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RIP COMGÁS 1 Versão: 00 Data: 19 de julho de 2006

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Carta de introdução ao RIP Em 1872, a COMGÁS foi criada com a finalidade de distribuir gás canalizado para iluminar as vias públicas da cidade de São Paulo. Com o passar dos anos, aproveitando-se da existência e da ampliação da rede de gasodutos, novos usos foram encontrados para o gás canalizado, chegando às residências para o abastecimento principalmente de fogões. Cento e trinta e quatro anos após sua criação, agora com a responsabilidade perante o governo do Estado de São Paulo de distribuir o gás natural canalizado em sua área de concessão, a COMGÁS tem como desafio ligar a sua rede de distribuição milhares de novas residências a cada ano, trazendo a todos o conforto e a diversidade do uso que este novo energético possibilita. Trabalho com tamanha dimensão não é passível de ser realizado isoladamente. Consciente das dificuldades inerentes a esse grande desafio, a COMGÁS vem promovendo importantes parcerias para que resultem não apenas no alcance das metas estabelecidas, mas também na formação de uma infra-estrutura sólida, fundamental para o desenvolvimento e a consolidação do mercado do gás natural, por meio do aprimoramento de equipamentos, recursos humanos e normas técnicas. É com este princípio que desenvolvemos o Projeto RIP. O Projeto RIP contempla, em seu conjunto, uma série de atividades que visam explorar a criatividade e a participação de profissionais para o encontro de soluções voltadas a diversificar o uso do gás natural na matriz energética. As atividades do Projeto RIP vão desde a promoção de concursos públicos, em conjunto com entidades e universidades, até a elaboração de regulamentos técnicos que orientem o modo mais econômico e seguro na execução das instalações prediais de gás. Nesta primeira fase, desenvolvemos o Regulamento de Instalações Prediais – RIP, voltado a atender aos segmentos residencial e de pequeno comércio. O RIP tem papel fundamental ao oferecer regras construtivas que orientem como projetar e executar as instalações internas de modo integrado aos novos equipamentos a gás e às novas tecnologias construtivas disponibilizadas pelo mercado. O Regulamento de Instalações Prediais – RIP contém as várias normas e regulamentos editados pela COMGÁS ao longo dos últimos anos, contemplando todos os itens que compõem o conjunto da instalação de gás: ramais, abrigos, dimensionamento das tubulações, adequação de ambientes, entre outros. Acreditamos que um regulamento técnico que oriente a melhor prática para a execução das instalações de gás tem que ser construído por meio da união de conhecimentos e idéias dos profissionais que atuam em todos os setores que compõem o conjunto da construção civil, união esta consolidada por meio de discussões integradas e permanentes, obtendo soluções harmônicas e seguras que viabilizem a disseminação do uso do gás natural em um mercado que, constantemente, apresenta grande variedade de novos equipamentos e modernas práticas construtivas com alto grau de avanço tecnológico. As sugestões encaminhadas pelas várias entidades consultadas foram de extrema importância para o aprimoramento do Regulamento de Instalações Prediais – RIP, assim como as propostas de trabalhos conjuntos para uma parceria permanente. Pretendemos com este Regulamento de Instalações Prediais – RIP disponibilizar para a sociedade um documento de fácil utilização, orientando as melhores práticas construtivas para a execução das instalações de gás. Este é o primeiro dos vários trabalhos do Projeto RIP. Atenciosamente, Luis Domenech Presidente

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Índice

Carta de introdução ao RIP 2 1 – Institucional 10

1.1 – A empresa .............................................................................................................................................10 1.1.1 – COMGÁS: uma combinação de competências e princípios ..........................................................10 1.1.2 – COMGÁS: área de concessão .......................................................................................................10 1.1.3 – COMGÁS: responsabilidade social ................................................................................................11 1.1.4 – COMGÁS: PPD – Plano de Prevenção de Danos .........................................................................12

1.2 – O gás natural .........................................................................................................................................13 1.2.1 – Geração de energia ........................................................................................................................13 1.2.2 – A origem do gás natural..................................................................................................................13 1.2.3 – Gás associado e não-associado.....................................................................................................13 1.2.4 – Como funciona o sistema de suprimento de gás? .........................................................................14

1.2.4.1 – Exploração ...............................................................................................................................15 1.2.4.2 – Produção..................................................................................................................................15 1.2.4.3 – Processamento ........................................................................................................................15 1.2.4.4 – Transporte................................................................................................................................15 1.2.4.5 – Distribuição...............................................................................................................................15

1.2.5 – Vantagens da utilização do gás natural..........................................................................................15 1.2.6 – Segurança.......................................................................................................................................16

1.3 – O Projeto RIP ........................................................................................................................................16 1.3.1 – O que é o Projeto RIP?...................................................................................................................16 1.3.2 – O processo de atualização do RIP .................................................................................................17

2 – Generalidades 18 2.1 – Aplicação ...............................................................................................................................................18 2.2 – Mecanismos de transição......................................................................................................................18 2.3 – Características do gás natural...............................................................................................................18

2.3.1 – Poder calorífico superior (PCS) ......................................................................................................18 2.3.2 – Poder calorífico inferior (PCI) .........................................................................................................18 2.3.3 – Densidade relativa ..........................................................................................................................18

2.4 – Normas e/ou documentos complementares .........................................................................................18 2.4.1 – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ......................................................................18 2.4.2 – American National Standards Institute (ANSI/ASME) ....................................................................20 2.4.3 – Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE)......................................................................20

2.5 – Definições..............................................................................................................................................20 2.6 – Simbologia.............................................................................................................................................26 2.7 – Abreviaturas ..........................................................................................................................................28 2.8 – Unidades e condição de referência.......................................................................................................29

2.8.1 – Unidades.........................................................................................................................................29 2.8.1.1 – Unidades de comprimento, área e volume ..............................................................................29 2.8.1.2 – Unidades de vazão ..................................................................................................................29 2.8.1.3 – Unidades de pressão ...............................................................................................................29 2.8.1.4 – Unidades de energia e potência ..............................................................................................29

2.8.2 – Condições de referência.................................................................................................................30 2.9 – Conversão de unidades ........................................................................................................................30 2.10 – Conversão de energia .........................................................................................................................31 2.11 – Atribuições e responsabilidades..........................................................................................................31

3 – Projeto 33 3.1 – Tipologia típica das instalações prediais...............................................................................................33

3.1.1 – Introdução .......................................................................................................................................33 3.1.2 – Tipologia construtiva da instalação predial.....................................................................................33

3.1.2.1 – Tipologia TGN 1 .......................................................................................................................34 3.1.2.2 – Tipologia TGN 2 .......................................................................................................................35 3.1.2.3 – Tipologia TGN 3 .......................................................................................................................36

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3.1.2.4 – Tipologia TGN 4 .......................................................................................................................37 3.1.2.5 – Tipologia TGN 5 .......................................................................................................................38 3.1.2.6 – Tipologia TGN 6 .......................................................................................................................39 3.1.2.7 – Tipologia TGN 7 .......................................................................................................................40 3.1.2.8 – Tipologia TGN 8 .......................................................................................................................41 3.1.2.9 – Tipologia TGN 9 .......................................................................................................................42 3.1.2.10 – Tipologia TGN 10 ...................................................................................................................43 3.1.2.11 – Tipologia TGN 11 ...................................................................................................................44 3.1.2.12 – Tipologia TGN 12 ...................................................................................................................45 3.1.2.13 – Tipologia TGN 13 ...................................................................................................................46

3.1.3 – Escolha das pressões da rede interna e materiais das tubulações ...............................................47 3.2 – Dimensionamento das tubulações da instalação predial ......................................................................48

3.2.1 – Introdução .......................................................................................................................................48 3.2.2 – Considerações gerais .....................................................................................................................49 3.2.3 – Cálculo da vazão ............................................................................................................................49 3.2.4 – Parâmetros para o dimensionamento ............................................................................................50

3.2.4.1 – Parâmetros gerais....................................................................................................................50 3.2.4.2 – Perdas de carga localizadas....................................................................................................51 3.2.4.3 – Fator de simultaneidade...........................................................................................................51

3.2.4.3.1 – Cálculo da potência ou vazão adotada .............................................................................52 3.2.4.3.2 – Cálculo do fator de simultaneidade por meio de gráfico ...................................................52 3.2.4.3.3 – Cálculo do fator de simultaneidade por meio de fórmula..................................................53

3.2.4.4 – Fórmulas para cálculo..............................................................................................................54 3.2.4.4.1 – Cálculo da perda de carga ................................................................................................54 3.2.4.4.2 – Cálculo da velocidade .......................................................................................................54

3.2.5 – Procedimento para dimensionamento............................................................................................54 3.2.6 – Exemplos de dimensionamento......................................................................................................55

3.2.6.1 – Exemplo 1: dimensionamento de instalação para residência (TGN 8) ...................................56 3.2.6.2 – Exemplo 2: dimensionamento de instalação predial (TGN 7) .................................................59 3.2.6.3 – Exemplo 3: dimensionamento de instalação predial utilizando reguladores de pressão de 1º, 2º e 3º estágio – TGN 7 ..........................................................................................................................64

3.3 – Materiais, equipamentos e acessórios..................................................................................................70 3.3.1 – Sistema de aço ...............................................................................................................................70

3.3.1.1 – Tubos .......................................................................................................................................70 3.3.1.2 – Conexão...................................................................................................................................70

3.3.2 – Sistema de cobre rígido..................................................................................................................70 3.3.2.1 – Tubos .......................................................................................................................................70 3.3.2.2 – Conexão...................................................................................................................................71

3.3.3 – Sistema de cobre flexível................................................................................................................71 3.3.3.1 – Tubos .......................................................................................................................................71 3.3.3.2 – Conexão...................................................................................................................................71

3.3.4 – Sistema de polietileno.....................................................................................................................72 3.3.4.1 – Tubos de polietileno .................................................................................................................72 3.3.4.2 – Conexão...................................................................................................................................72

3.3.5 – Interligações entre o ponto de utilização e os aparelhos de utilização ..........................................72 3.3.6 – Reguladores de pressão.................................................................................................................72 3.3.7 – Válvulas de bloqueio automático....................................................................................................72 3.3.8 – Válvulas de bloqueio manual..........................................................................................................72 3.3.9 – Medidores e sistemas de medição remota.....................................................................................72 3.3.10 – Equipamentos elétricos e/ou eletrônicos em geral.......................................................................72 3.3.11 – Demais componentes da instalação.............................................................................................73 3.3.12 – Novos materiais, processos e procedimentos..............................................................................73 3.3.13 – Sistema de Medição Remota – SMR ...........................................................................................73 3.3.14 – Válvulas de bloqueio digital ..........................................................................................................74

3.4 – Locais para a instalação de tubulações e válvulas de gás ...................................................................74 3.4.1 – Tubulação .......................................................................................................................................74

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3.4.1.1 – Aparente ou aérea ...................................................................................................................75 3.4.1.2 – Enterrada..................................................................................................................................76 3.4.1.3 – Embutida ..................................................................................................................................76 3.4.1.4 – Canaleta ...................................................................................................................................76 3.4.1.5 – Tubo-luva .................................................................................................................................78

3.4.1.5.1 – Proteção mecânica............................................................................................................78 3.4.1.5.2 – Passagem de tubulação em elementos estruturais ..........................................................78 3.4.1.5.3 – Passagem de tubulação em ambientes impróprios ..........................................................78

3.4.2 – Válvulas ..........................................................................................................................................80 3.4.2.1 – Válvulas no ramal externo........................................................................................................80 3.4.2.2 – Válvulas no ramal interno e na rede de distribuição interna....................................................80 3.4.2.3 – Válvulas em equipamentos ......................................................................................................81 3.4.2.4 – Válvulas em aparelhos.............................................................................................................81

3.4.3 – Localização da interface com a COMGÁS .....................................................................................81 3.4.3.1 – Entrada do gás.........................................................................................................................81 3.4.3.2 – Interligação com aparelhos......................................................................................................82

3.5 – Locais para instalação dos equipamentos ............................................................................................83 3.5.1 – Introdução .......................................................................................................................................83 3.5.2 – Nomenclatura dos locais para instalação dos equipamentos ........................................................83 3.5.3 – Requisitos gerais para os locais de instalação dos equipamentos ................................................84 3.5.4 – Requisitos específicos para a instalação dos equipamentos.........................................................84

3.5.4.1 – Requisitos para a instalação dos equipamentos localizados no alinhamento do terreno .......84 3.5.4.2 – Requisitos específicos para locais de nomenclatura AREG....................................................85 3.5.4.3 – Requisitos específicos para locais de nomenclatura COL ......................................................85 3.5.4.4 – Requisitos específicos para locais de nomenclatura AND ......................................................87 3.5.4.5 – Requisitos específicos para locais de nomenclatura D................................................................88 3.5.4.6 – Requisitos específicos para locais de nomenclatura R................................................................90 3.5.4.7 – Requisitos específicos para locais de nomenclatura MRM .......................................................90 3.5.4.8 – Requisitos específicos para locais de nomenclatura MAC........................................................92 3.5.4.9 – Requisitos específicos para a instalação de equipamentos de uso comercial........................93 3.5.4.10 – Requisitos específicos para a instalação dos equipamentos na tipologia TGN 9 .................93

3.5.5 – Definição das figuras em função da tipologia construtiva ..............................................................94 3.5.5.1 – Tipologia TGN 1 – figuras ........................................................................................................94 3.5.5.2 – Tipologia TGN 2 – figuras ........................................................................................................95 3.5.5.3 – Tipologia TGN 3 – figuras ........................................................................................................96 3.5.5.4 – Tipologia TGN 4 – figuras ........................................................................................................97 3.5.5.5 – Tipologia TGN 5 – figuras ........................................................................................................98 3.5.5.6 – Tipologia TGN 6 – figuras ........................................................................................................99 3.5.5.7 – Tipologia TGN 7 – figuras ......................................................................................................100 3.5.5.8 – Tipologia TGN 8 – figuras ......................................................................................................101 3.5.5.9 – Tipologia TGN 9 – figuras ......................................................................................................102 3.5.5.10 – Tipologia TGN 10 – figuras ..................................................................................................103 3.5.5.11 – Tipologia TGN 11 – figuras ..................................................................................................104 3.5.5.12 – Tipologia TGN 12 – figuras ..................................................................................................105 3.5.5.13 – Tipologia TGN 13 – figuras ..................................................................................................106

3.5.6 – Figuras para os locais de instalação dos equipamentos..............................................................107 3.6 – Aparelhos a gás...................................................................................................................................156

3.6.1 – Introdução .....................................................................................................................................156 3.6.2 – O ambiente do aparelho a gás .....................................................................................................156

3.6.2.1 – Tipo do aparelho ....................................................................................................................157 3.6.2.2 – Requisitos do ambiente..........................................................................................................158 3.6.2.3 – Tiragem dos gases de combustão.........................................................................................158

3.7 – Localização dos aparelhos a gás........................................................................................................158 3.7.1 – Considerações gerais da localização de aparelhos .....................................................................158 3.7.2 – Exigência para os aparelhos ........................................................................................................158 3.7.3 – Localização de aparelhos a gás em dormitórios ..........................................................................159

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3.7.4 – Localização de aparelhos a gás em banheiros ............................................................................159 3.7.5 – Localização de aparelhos a gás em armários, cubículos e assemelhados .................................159 3.7.6 – Localização de aparelhos a gás em lofts, kits e flats ...................................................................160

3.7.6.1 – Aquecimento de ambiente e aquecedor de água ..................................................................160 3.7.6.2 – Cocção ...................................................................................................................................160

3.7.7 – Posicionamento dos pontos de utilização ....................................................................................160 3.8 – Adequação dos ambientes para o uso de aparelhos a gás................................................................165

3.8.1 – Introdução .....................................................................................................................................165 3.8.2 – Ventilação .....................................................................................................................................165

3.8.2.1 – Ventilação superior ................................................................................................................165 3.8.2.2 – Ventilação inferior ..................................................................................................................166

3.8.3 – Ventilação – aspectos específicos................................................................................................168 3.8.3.1 – Prismas de ventilação ............................................................................................................168 3.8.3.2 – Ambientes contíguos..............................................................................................................171

3.8.4 – Requisitos para a instalação de aparelhos de circuito aberto sem duto de exaustão .................171 3.8.5 – Requisitos para a instalação de aparelho de circuito aberto com duto de exaustão de tiragem natural 172 3.8.6 – Requisitos para a instalação de aparelho de circuito aberto com duto de exaustão de tiragem forçada 172 3.8.7 – Requisitos para a instalação de aparelhos de circuito aberto com duto de exaustão de tiragem natural e aparelhos de circuito aberto sem duto de exaustão instalados em um mesmo ambiente........172 3.8.8 – Requisitos para a instalação de aparelhos de circuito aberto com duto de exaustão de tiragem forçada e aparelhos de circuito aberto sem duto de exaustão instalados em um mesmo ambiente.......172 3.8.9 – Requisitos para a instalação de aparelhos de circuito fechado ...................................................173

3.9 – Exaustão dos produtos de combustão................................................................................................173 3.9.1 – Aspectos gerais para a exaustão dos produtos de combustão....................................................173 3.9.2 – Requisitos para chaminés individuais com tiragem natural .........................................................173 3.9.3 – Requisitos para chaminés individuais com tiragem forçada ........................................................175 3.9.4 – Requisitos para chaminés coletivas .............................................................................................175 3.9.5 – Requisitos para terminais de chaminés individuais......................................................................176 3.9.6 – Requisitos para terminais de chaminés coletivas.........................................................................176 3.9.7 – Requisitos para dutos de aparelhos de circuito fechado..............................................................176 3.9.8 – Dimensionamento de chaminés individuais com tiragem natural ................................................178 3.9.9 – Rotina para dimensionamento de chaminés coletivas com tiragem natural ................................178

4 – Construção e montagem 178 4.1 – Introdução............................................................................................................................................178 4.2 – Identificação ........................................................................................................................................178 4.3 – Proteção contra corrosão ....................................................................................................................179 4.4 – Acoplamentos......................................................................................................................................179

4.4.1 – Modalidades de acoplamento para tubulações ............................................................................179 4.4.2 – Exigências para acoplamentos roscados .....................................................................................179 4.4.3 – Exigências para acoplamentos soldados de tubos de aço ..........................................................179 4.4.4 – Exigências para acoplamentos de cobre......................................................................................180

4.4.4.1 – Processo de união por soldagem capilar...............................................................................180 4.4.4.2 – Processo de união por brasagem capilar ..............................................................................180 4.4.4.3 – Processo de união por compressão, flangeamento e anilha.................................................180

4.4.5 – Exigências para acoplamentos flangeados ..................................................................................180 4.4.6 – Exigências para acoplamentos mecânicos ..................................................................................180 4.4.7 – Dobramento em tubos flexíveis de cobre .....................................................................................181 4.4.8 – Execução de rede de PE ..............................................................................................................181

4.5 – Ensaio de estanqueidade....................................................................................................................181 4.5.1 – Generalidades...............................................................................................................................181 4.5.2 – Parâmetros para a execução do primeiro teste de estanqueidade..............................................181

4.6 – Comissionamento................................................................................................................................182 4.7 – Modelo de termo de responsabilidade ................................................................................................182

5 – Instalações existentes 183

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5.1 – Introdução............................................................................................................................................183 5.2 – Requisitos específicos sobre adequação dos ambientes para o uso de aparelhos a gás de instalações existentes .....................................................................................................................................................183 5.3 – Requisitos específicos sobre conversão de instalações de GLP para GN........................................183 5.4 – Recuperação de instalações condenadas em teste de estanqueidade..............................................183

5.4.1 – Metodologia de inserção de vedante............................................................................................183 5.4.2 – Metodologia de inserção de tubo de cobre flexível ......................................................................184

5.5 – Requisitos para abrigos em edificações existentes ............................................................................184 5.5.1 – Edificações térreas .......................................................................................................................184 5.5.2 – Edificações com mais de um pavimento, com abrigo coletivo no térreo......................................184 5.5.3 – Edificações com mais de um pavimento, com medidor localizado dentro da economia .............184 5.5.4 – Edificações com mais de um pavimento, com abrigo localizado nos andares, em área comum 184

5.5.4.1 – Abrigos em halls internos de edifícios – HALL TIPO 1..........................................................185 5.5.4.2 – Abrigos em halls internos de edifícios – HALL TIPO 2..........................................................187 5.5.4.3 – Abrigos em halls internos de edifícios – HALL TIPO 3..........................................................188

Nota de agradecimento 189 Índice de figuras Figura 1-1 – Área de concessão ............................................................................................................11 Figura 1-2 – Reservatório de gás ...........................................................................................................14 Figura 2-1 – Definição de ramal e rede de distribuição interna ..................................................................25 Figura 2-2 – Simbologia 1......................................................................................................................26 Figura 2-3 – Simbologia 2......................................................................................................................27 Figura 3-1 – Tipologia TGN 1.................................................................................................................34 Figura 3-2 – Tipologia TGN 2.................................................................................................................35 Figura 3-3 – Tipologia TGN 3.................................................................................................................36 Figura 3-4 – Tipologia TGN 4.................................................................................................................37 Figura 3-5 – Tipologia TGN 5.................................................................................................................38 Figura 3-6 – Tipologia TGN 6.................................................................................................................39 Figura 3-7 – Tipologia TGN 7.................................................................................................................40 Figura 3-8 – Tipologia TGN 8.................................................................................................................41 Figura 3-9 – Tipologia TGN 9.................................................................................................................42 Figura 3-10 – Tipologia TGN 10 .............................................................................................................43 Figura 3-11 – Tipologia TGN 11 .............................................................................................................44 Figura 3-12 – Tipologia TGN 12 .............................................................................................................45 Figura 3-13 – Tipologia TGN 13 .............................................................................................................46 Figura 3-14 – Curva do fator de simultaneidade – vazão ..........................................................................52 Figura 3-15 – Curva do fator de simultaneidade – potência.......................................................................53 Figura 3-16 – Residência simples ..........................................................................................................56 Figura 3-17 – Prédio de apartamentos em prumada coletiva para tipologia TGN 7 .....................................60 Figura 3-18 – Prédio de apartamentos em prumada coletiva para tipologia TGN 7 .....................................65 Figura 3-19 – Canaleta para tubulação subterrânea.................................................................................77 Figura 3-20 – Tubo-luva – passagem em elemento estrutural ...................................................................78 Figura 3-21 – Tubo-luva – perspectiva....................................................................................................79 Figura 3-22 – Tubo-luva – corte .............................................................................................................79 Figura 3-23 – Caixa de passagem..........................................................................................................82 Figura 3-24 – Medidores em seqüência até 7 ..........................................................................................86 Figura 3-25 – Medidores em seqüência acima de 7 .................................................................................86 Figura 3-26 – Ventilação de abrigos nos andares ....................................................................................88 Figura 3-27 – MRM – dimensões ...........................................................................................................92 Figura 3-28 – AREG com by-pass – entrada do gás à esquerda .............................................................107 Figura 3-29 – AREG com by-pass – entrada do gás à direita ..................................................................108 Figura 3-30 – AREG com regulador – entrada do gás à esquerda ...........................................................109

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Figura 3-31 – AREG com regulador – entrada do gás à direita................................................................110 Figura 3-32 – D 6, D 10 e D 25 – fora do alinhamento – entrada à esquerda ............................................111 Figura 3-33 – D 6, D 10 e D 25 – fora do alinhamento – entrada à direita.................................................112 Figura 3-34 – D 40 – fora do alinhamento – entrada à esquerda .............................................................113 Figura 3-35 – D 40 – fora do alinhamento – entrada à direita ..................................................................114 Figura 3-36 – D 6, D 10 e D 25 – média pressão – junto ao alinhamento – entrada à esquerda .................115 Figura 3-37 – D 6, D 10 e D 25 – média pressão – junto ao alinhamento – entrada à direita ......................116 Figura 3-38 – D 40 – média pressão – junto ao alinhamento – entrada à esquerda...................................117 Figura 3-39 – D 40 – média pressão – junto ao alinhamento – entrada à direita .......................................118 Figura 3-40 – D 6, D 10 e D 25 – baixa pressão – junto ao alinhamento – entrada à esquerda ..................119 Figura 3-41 – D 6, D 10 e D 25 – baixa pressão – junto ao alinhamento – entrada à direita .......................120 Figura 3-42 – D 40 – baixa pressão – junto ao alinhamento – entrada à esquerda....................................121 Figura 3-43 – D 40 – baixa pressão – junto ao alinhamento – entrada à direita.........................................122 Figura 3-44 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição vertical ...............................................................123 Figura 3-45 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição vertical ...............................................................124 Figura 3-46 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição vertical ...............................................................125 Figura 3-47 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição vertical ...............................................................126 Figura 3-48 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição vertical ...............................................................127 Figura 3-49 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição vertical ...............................................................128 Figura 3-50 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição horizontal............................................................129 Figura 3-51 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição horizontal............................................................130 Figura 3-52 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição horizontal............................................................131 Figura 3-53 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição horizontal............................................................132 Figura 3-54 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição horizontal............................................................133 Figura 3-55 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição horizontal............................................................134 Figura 3-56 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição vertical..............................................................135 Figura 3-57 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição vertical..............................................................136 Figura 3-58 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição vertical..............................................................137 Figura 3-59 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição vertical..............................................................138 Figura 3-60 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição horizontal ..........................................................139 Figura 3-61 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição horizontal ..........................................................140 Figura 3-62 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição horizontal ..........................................................141 Figura 3-63 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição horizontal ..........................................................142 Figura 3-64 – COL – medidores individuais – média pressão – COL 2,5 e COL 6 .....................................143 Figura 3-65 – COL – medidores individuais – baixa pressão – COL 2,5 e COL 6 ......................................144 Figura 3-66 – AND 2,5 e AND 6 – quatro medidores – vertical ................................................................145 Figura 3-67 – AND 2,5 e AND 6 – quatro medidores – horizontal ............................................................146 Figura 3-68 – AND 2,5 e AND 6 – dois medidores – vertical ...................................................................147 Figura 3-69 – AND 2,5 e AND 6 – dois medidores – horizontal ...............................................................148 Figura 3-70 – MAC 2,5 e MAC 6 – baixa pressão – entrada à esquerda ..................................................149 Figura 3-71 – MAC 2,5 e MAC 6 – baixa pressão – entrada à direita .......................................................150 Figura 3-72 – MAC 2,5 e MAC 6 – média pressão – entrada à esquerda .................................................151 Figura 3-73 – MAC 2,5 e MAC 6 – média pressão – entrada à direita ......................................................152 Figura 3-74 – Comercial 1 – perspectiva ...............................................................................................153 Figura 3-75 – Comercial 1 – planta.......................................................................................................153 Figura 3-76 – Comercial 2 – perspectiva ...............................................................................................154 Figura 3-77 – Comercial 2 – planta.......................................................................................................154 Figura 3-78 – Comercial 3 – perspectiva ...............................................................................................155 Figura 3-79 – Comercial 3 – planta.......................................................................................................155 Figura 3-80 – Posicionamento do ponto de instalação para fogão de piso................................................161 Figura 3-81 – Posicionamento do ponto de instalação para fogão embutido – perspectiva ........................162 Figura 3-82 – Posicionamento do ponto de instalação para fogão embutido – planta ................................163 Figura 3-83 – Posicionamento do aquecedor de passagem ....................................................................164

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Figura 3-84 – Posicionamento do ponto de instalação para aquecedor de passagem ...............................165 Figura 3-85 – Ventilação superior.........................................................................................................166 Figura 3-86 – Ventilação inferior indireta através de conduto ..................................................................167 Figura 3-87 – Ventilação inferior indireta – sem duto..............................................................................168 Figura 3-88 – Prisma de ventilação ......................................................................................................170 Figura 3-89 – Abertura entre ambientes................................................................................................171 Figura 3-90 – Instalação de dois aparelhos a gás ..................................................................................174 Figura 3-91 – Desvio oblíquo de chaminé coletiva .................................................................................175 Figura 3-92 – Localização de duto de exaustão de aquecedor de fluxo balanceado ..................................177 Figura 3-93 – Duto de exaustão de aquecedor de fluxo balanceado ........................................................177 Figura 5-1 – Abrigos em hall interno – configuração do HALL TIPO 1 ......................................................186 Figura 5-2 – Ventilação na porta do abrigo – configuração do HALL TIPO 1.............................................187 Figura 5-3 – Abrigos em hall interno – configuração do HALL TIPO 2 ......................................................187 Figura 5-4 – Abrigos em hall interno – configuração do HALL TIPO 3 ......................................................188 Índice de tabelas Tabela 1-1 – Composições típicas de gás natural ....................................................................................14 Tabela 2-1 – Conversão de unidades .....................................................................................................31 Tabela 2-2 – Conversão de energia........................................................................................................31 Tabela 3-1 – Pressões máximas admissíveis nos vários componentes da instalação interna.......................48 Tabela 3-2 – Potência nominal dos aparelhos comerciais de utilização......................................................49 Tabela 3-3 – Potência nominal dos aparelhos domésticos de utilização.....................................................50 Tabela 3-4 – Comprimentos equivalentes em metros – aço galvanizado....................................................51 Tabela 3-5 – Comprimentos equivalentes em metros – cobre ...................................................................51 Tabela 3-6 – Rotina para dimensionamento ............................................................................................55 Tabela 3-7 – Planilha sugerida para o dimensionamento de uma instalação de gás....................................55 Tabela 3-8 – Potências dos aparelhos utilizados .....................................................................................56 Tabela 3-9 – Dados de tubulação de cobre .............................................................................................57 Tabela 3-10 – Cálculo da potência de cada trecho...................................................................................57 Tabela 3-11 – Dimensionamento de instalações de gás – tentativa 1 ........................................................58 Tabela 3-12 – Dimensionamento de instalações de gás – tentativa 2 ........................................................58 Tabela 3-13 – Dimensionamento de instalações de gás – tentativa 3 ........................................................59 Tabela 3-14 – Diâmetros adotados – exemplo 1 ......................................................................................59 Tabela 3-15 – Potência nominal dos aparelhos utilizados .........................................................................61 Tabela 3-16 – Cálculo das potências para cada trecho ............................................................................61 Tabela 3-17 – Dimensionamento de instalações de gás – tentativa 1 ........................................................62 Tabela 3-18 – Dimensionamento de instalações de gás – exemplo 2 – tentativa 2......................................63 Tabela 3-19 – Diâmetros adotados – exemplo 2 ......................................................................................63 Tabela 3-20 – Potências dos aparelhos utilizados – exemplo 3 .................................................................64 Tabela 3-21 – Cálculo das vazões para cada trecho – exemplo 3 .............................................................66 Tabela 3-22 – Dimensionamento da instalação de gás – exemplo 3 – tentativa 1 .......................................67 Tabela 3-23 – Dimensionamento da instalação de gás – exemplo 3 – tentativa 2 .......................................68 Tabela 3-24 – Diâmetros adotados – exemplo 3 ......................................................................................69 Tabela 3-25 – Dimensões de tubo de aço – NBR 5580 – classe M............................................................70 Tabela 3-26 – Dimensões de tubos de cobre – NBR 13206 ......................................................................71 Tabela 3-27 – Dimensões de tubos de cobre – NBR 14745 ......................................................................71 Tabela 3-28 – Perda de carga máxima (pressão = 200 mmca)..................................................................74 Tabela 3-29 – Dimensões de canaleta....................................................................................................77 Tabela 3-30 – Nomenclatura dos locais para a instalação dos equipamentos.............................................84 Tabela 3-31 – Ventilação superior através de duto ................................................................................166 Tabela 4-1 – Dobramento em tubos de cobre flexíveis ...........................................................................181

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1– Institucional

1.1 – A empresa

A COMGÁS, maior distribuidora de gás natural canalizado do Brasil, é uma empresa de prestação de serviços públicos privatizada em abril de 1999 e, desde então, regulada pela Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE), órgão do governo estadual paulista. A companhia tem a missão de atender seus clientes com qualidade, disponibilizando o gás natural com confiabilidade e segurança, trabalhando sempre com responsabilidade social e respeito ao meio ambiente e garantindo práticas seguras baseadas em valores e princípios éticos. Possui mais de 4 mil quilômetros de rede, espalhados por 56 municípios, atendendo mais de 500 mil consumidores nos segmentos residencial, comercial, industrial e veicular, com um consumo diário médio de 2,8 milhões de metros cúbicos de gás. Abastecido pela Petrobras e pelo Grupo BG, o gás natural distribuído é proveniente de várias fontes: bacias de Campos (RJ), Santos (SP) e Bolívia.

1.1.1 – COMGÁS: uma combinação de competências e princípios

A história da Companhia de Gás de São Paulo (COMGÁS) começou oficialmente em 28 de agosto de 1872, quando a companhia inglesa San Paulo Gas Company recebeu a autorização do Império por meio do Decreto 5.071. O documento permitiu o início do funcionamento da empresa, que tinha como objetivo explorar a concessão dos serviços públicos de iluminação de São Paulo. Em sua longa trajetória, a companhia usou os mais diversos tipos de combinação para produzir combustíveis, de azeite a gás de hidrogênio carbonado, carvão, nafta, uma mistura envolvendo água e hulha, até chegar ao gás natural, o combustível ecológico do século XXI. A implantação do gás natural, último ciclo de uma programação iniciada no final da década de 1980, foi considerada a fase mais importante de toda a história da COMGÁS, que esteve presente na vida de São Paulo desde a extinção dos lampiões a azeite de baleia. A primeira mudança no controle da empresa aconteceu em 1912, quando a canadense Light assumiu o controle acionário da San Paulo Gas Co. Ltda. Em 1959, a empresa foi nacionalizada, passando a se chamar Companhia Paulista de Serviços de Gás. Hoje, a COMGÁS conta com a experiência e a tecnologia de suas controladoras – o Grupo BG (antiga British Gas), que possui grande experiência internacional e na América do Sul, e a Shell, que possui reconhecida experiência no mercado industrial e está presente no Brasil e na América do Sul há mais de 90 anos, além da qualidade de seu próprio corpo técnico. Além disso, a certificação ISO 14001 atesta que a COMGÁS também contribui para reduzir a poluição com a disseminação de gás natural, adotando as melhores práticas de conservação ambiental em seu dia-a-dia.

1.1.2 – COMGÁS: área de concessão

A COMGÁS atua na Região Metropolitana de São Paulo, no Vale do Paraíba, na Baixada Santista e na região administrativa de Campinas.

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Figura 1-1 – Área de concessão

1.1.3 – COMGÁS: responsabilidade social

Responsabilidade social é um dos valores da COMGÁS: “Total respeito ao meio ambiente, obstinação pela segurança e integração com as necessidades das comunidades em que a companhia atua.” Buscando sedimentar e nortear a atuação social da COMGÁS, foi criada a Política de Investimento Social, diretriz para todas as ações e decisões corporativas relacionadas à temática social na empresa. Com base nesta política, surgiram os atuais segmentos de ação social da companhia. Programa Aprendiz COMGÁS Finalista, na categoria Educação, do Prêmio ECO, promovido pela Amcham, menção no Guia Exame da Boa Cidadania Corporativa e destaque no livro Histórias de Mobilização Juvenil, promovido pela ONG Aracati e Fundação Kellog. O Programa Aprendiz COMGÁS contribui para a formação de jovens visando a uma participação social ativa na melhoria da qualidade de vida da comunidade. Voltado para jovens de 14 a 18 anos, estudantes de escolas públicas (80%) e privadas (20%), prioriza o desenvolvimento de projetos de intervenção social nos Bairros do Brás, Mooca e Pinheiros, em São Paulo. No ano passado, foi iniciada a disseminação do programa, e hoje ele está presente em mais de dez cidades da área de conexão da COMGÁS.

Região Metropolitana

Vale do Paraíba

Baixada Santista

Campinas

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A metodologia utilizada prevê o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao exercício da cidadania e a implementação de projetos sociais com foco nos eixos de saúde e meio ambiente. No formato regular, são atendidos anualmente cerca de 200 jovens, que freqüentam o programa por seis meses. No formato Coletivo Jovem, participam 40 jovens empreendedores sociais interessados em aprofundar seus conhecimentos na área de gestão de projetos e mobilização social. São Paulo 450 Anos Luz Menção Honrosa no Prêmio Jabuti, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, na categoria Didático e Paradidático. Prêmio Aberje e menção no Guia Exame da Boa Cidadania Corporativa. Em parceria com as Secretarias Municipal e Estadual de Educação e Cultura, este projeto visa trabalhar a cidade de São Paulo, dentro e fora da sala de aula, como eixo transversal e multidisciplinar de aprendizado. Algumas escolas, chamadas de “Escolas-Luz”, vivenciam este processo. Cada uma delas tem acompanhamento técnico e profissional antes, durante e depois do projeto, para um efetivo desenvolvimento do trabalho. As dez Escolas-Luz trabalham com o tema de forma interdisciplinar, criando projetos concomitantes e paralelos ao conteúdo formal proposto pelo currículo educacional da instituição. Além disso, todas as escolas poderão dialogar diariamente por meio de um site. Ao redescobrir a vida de sua própria cidade e se identificar como participantes desta metrópole, crianças e adolescentes se conectam aos sonhos de ambição e grandeza que moldaram São Paulo durante séculos. Fazem parte do projeto o livro São Paulo 450 Anos Luz e o Guia do Professor. Projeto de Educação Ambiental Implementado em dezembro de 2003, o Projeto de Educação Ambiental objetiva estabelecer uma política de boa vizinhança e promover a aceitação do gás natural nas comunidades próximas às obras, ao mesmo tempo em que colabora para a formação de um pensamento de desenvolvimento sustentável. O projeto envolve alunos da 1ª à 4ª série de escolas públicas e privadas e consiste na realização de oficinas interativas que transferem de forma lúdica noções de meio ambiente, passando por temas como água, esgoto, lixo, reciclagem, preservação ambiental e gás natural.

1.1.4 – COMGÁS: PPD – Plano de Prevenção de Danos

O Plano de Prevenção de Danos (PPD) tem por objetivo prevenir danos às infra-estruturas urbanas durante as atividades de expansão e manutenção nas utilidades existentes no subsolo. As tubulações da COMGÁS compartilham o subsolo das cidades com as redes de outras companhias nos segmentos de água, esgoto, eletricidade, telefonia, TV a cabo, Internet e outros. Dentre as ameaças às quais as redes de gás estão sujeitas podem-se citar: falha nos materiais, movimentações de terra, erosões, corrosão, sendo as de maior relevância aquelas causadas pelas obras de terceiros. Por isso, a COMGÁS vem desenvolvendo esse programa desde 2003 e obtendo resultados importantes. Sendo assim, como prevenir danos às instalações e redes de gás? Quando for executar obra em calçamentos públicos ou em áreas próximas ao alinhamento do imóvel, deve-se consultar a COMGÁS pelo 08000 110 197 para orientação técnica, solicitação de cadastro ou acompanhamento técnico. Quando for executar obra em áreas comuns internas ao condomínio, como calçadas, pátios, garagens ou jardins, onde haja rede de gás, deve-se, antes de iniciar as obras: adquirir da construtora as plantas das instalações de gás, consultar os técnicos da construtora sobre as redes de gás e, caso necessário, solicitar um acompanhamento técnico.

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1.2 – O gás natural

1.2.1 – Geração de energia

O gás natural é a solução energética para este novo século e já faz parte da vida das pessoas em um grande número de países. As reservas nacionais de gás natural começam a ser expressivas em face das recentes descobertas das bacias de Santos (SP) e Urucu (Região Norte do Brasil). O gás natural é consumido na cidade de São Paulo desde a década de 80, proveniente da bacia de Campos – porém hoje se sabe que as reservas são bem maiores e inexploradas. No Brasil, o gás natural ocupa, aproximadamente, 9% da matriz energética, mas existe um plano do governo de elevar esse número para 12% até 2010, incrementando assim o consumo em vários segmentos: térmicas, indústrias, setores comercial, residencial e veicular.

1.2.2 – A origem do gás natural

O gás natural provém da decomposição de matéria orgânica, como pequenas plantas e animais marinhos que morreram há mais de 200 milhões de anos. Nesse processo, o material foi sendo coberto por mais e mais camadas de sedimentos, gradualmente comprimidos pelo peso das camadas superiores e mais recentes, transformando-se em rocha sedimentar. É nessas rochas sedimentares, arenitos, xistos e dolomita que estão normalmente localizados os depósitos de petróleo e gás natural. No mundo há grandes reservas de gás natural, o que vem fazendo com que a utilização deste combustível assuma importância cada vez maior na matriz energética dos países.

1.2.3 – Gás associado e não-associado

O gás natural é dividido em duas categorias: associado e não-associado. O gás associado é aquele que, no reservatório, está dissolvido no óleo ou sob a forma de capa de gás. Neste caso, a produção de gás é determinada diretamente pela produção do óleo. Caso não haja condições econômicas para a extração, o gás natural é reinjetado na jazida ou queimado, a fim de evitar o acúmulo de gases combustíveis próximo aos poços de petróleo. Gás não-associado é aquele que, no reservatório, está livre ou junto a pequenas quantidades de óleo. Neste caso, só se justifica comercialmente produzir o gás. As maiores ocorrências de gás natural no mundo são de gás não-associado. Ver a Figura 1-2, que exemplifica um reservatório de gás associado e não-associado e a Tabela 1-1, com exemplos de composição.

Gás associado (reservatório produtor de óleo)

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Gás não-associado (reservatório produtor de gás)

Fonte: http://www.gasenergia.com.br/portalge/port/gn/oquee.jsp

Figura 1-2 – Reservatório de gás

Elementos Associado1 Não-associado2 Processado3

Metano (CH4) 78,74 87,12 88,56

Etano (C2H6) 5,66 6,35 9,17

Propano (C3H8) 3,97 2,91 0,42

I-butano (i-C4H10) 1,44 0,52 -

N-butano (n-C4H10) 3,06 0,87 -

I-pentano (i-C5H12) 1,09 0,25 -

N-pentano (n-C5H12) 1,84 0,23 -

Hexano (C6) 1,80 0,18 -

Superiores (C7+) 1,70 0,20 -

Nitrogênio (N2) 0,28 1,13 1,20

Dióxido de carbono (CO2) 0,43 0,24 0,65

Total 100 100 100

Densidade 0,85 0,66 0,61

Riqueza (% mol C3+) 14,99 5,16 0,42

Poder cal. inf. (kcal/m³) 11.666 9.249 8.621

Poder cal. sup. (kcal/m³) 12.816 10.223 9.549 Fonte: http://www.conpet.gov.br

1 Gás do campo de Marlin, bacia de Campos (RJ). 2 Gás do campo de Merluza, bacia de Santos (SP). 3 Saída de UPGN, Candeias (BA).

Tabela 1-1 – Composições típicas de gás natural

1.2.4 – Como funciona o sistema de suprimento de gás?

Um sistema de suprimento de gás natural pode ser dividido nas seguintes etapas:

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1.2.4.1 – Exploração

A exploração é a etapa inicial do processo e consiste em duas fases: a pesquisa, quando são feitos o reconhecimento e o estudo das estruturas propícias ao acúmulo de petróleo e/ou gás natural, e a perfuração do poço, para comprovar a existência desses produtos comercialmente.

1.2.4.2 – Produção

Ao ser produzido, o gás deve passar inicialmente por vasos separadores, que são equipamentos projetados para retirar a água, os hidrocarbonetos que estiverem em estado líquido e as partículas sólidas (pó, produtos de corrosão, etc.). Caso esteja contaminado por compostos de enxofre, o gás é enviado para Unidades de Dessulfurização, onde esses contaminantes são retirados. Após essa etapa, uma parte do gás é utilizada no próprio sistema de produção, em processos conhecidos como reinjeção e gas lift, com a finalidade de aumentar a recuperação de petróleo do reservatório. O restante do gás é enviado para processamento, que é a separação de seus componentes em produtos especificados e prontos para utilização. A produção do gás natural pode ocorrer em regiões distantes dos centros de consumo e, muitas vezes, de difícil acesso – como, por exemplo, a Floresta Amazônica e a Plataforma Continental. Por esse motivo, tanto a produção como o transporte normalmente são atividades críticas do sistema.

1.2.4.3 – Processamento

Nesta etapa, o gás segue para unidades industriais, conhecidas como UPGNs (Unidades de Processamento de Gás Natural), onde será desidratado (isto é, será retirado o vapor d’água) e fracionado, gerando os seguintes produtos: metano e etano, que formam o gás processado ou residual; propano e butano, que formam o gás liquefeito de petróleo (GLP) ou gás de cozinha; e um produto na faixa da gasolina, denominado C5+ ou gasolina natural.

1.2.4.4 – Transporte

No estado gasoso, o transporte do gás natural é feito por meio de dutos ou da armazenagem em cilindros de alta pressão, como gás natural comprimido (GNC). No estado líquido, como gás natural liquefeito (GNL), pode ser transportado por navios, barcaças e caminhões criogênicos, a -160°C, e seu volume é reduzido em cerca de 600 vezes, facilitando o armazenamento. Nesse caso, para ser utilizado, o gás deve ser revaporizado em equipamentos apropriados.

1.2.4.5 – Distribuição

A distribuição é a etapa final do sistema, quando o gás chega ao consumidor, que pode ser residencial, comercial, industrial (como matéria-prima, combustível e redutor siderúrgico), automotivo, ou a termelétricas (geração de energia). Nessa fase, o gás já deve atender a padrões rígidos de especificação e estar praticamente isento de contaminantes, para não causar problemas aos equipamentos nos quais será utilizado como combustível ou matéria-prima. A COMGÁS vem utilizando também métodos de distribuição de gás por meio do gás natural comprimido (GNC) para o atendimento de cidades distantes da malha de gasodutos.

1.2.5 – Vantagens da utilização do gás natural

Comparativamente com os demais combustíveis, especialmente os derivados de petróleo, os benefícios do gás natural podem ser mais claramente evidenciados nas conseqüências da combustão com esse produto, em que há baixa emissão de materiais particulados, óxidos de enxofre e óxidos de nitrogênio, que são os grandes responsáveis pela chuva ácida e por doenças respiratórias nos seres humanos. Em virtude dessa particularidade, o gás natural confere competitividade externa aos produtos nos quais ele é utilizado em seu processo de fabricação (selo verde, ISO 14000), agregando valor à empresa. E por sua elevada eficiência e economia, há também a redução de custo na relação entre combustível e produto final.

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Quanto maior for sua participação na matriz energética nacional, mais ele poderá contribuir significativamente para a manutenção da qualidade do ar e da água, em especial quando usado em substituição a outras fontes de energia muito mais poluentes, como o carvão, o petróleo e seus derivados e a lenha. O gás natural também substitui o GLP e a energia nuclear. Outro ponto a ser destacado é o fato de que o estado físico do gás natural propicia um nível de controle nos processos de combustão que permite garantir elevada qualidade em produtos finais. Em vista disso, o gás natural tem-se apresentado como um instrumento classificável como um Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) ou Clean Development Mechanism (CDM), que viabiliza o desenvolvimento sustentável, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa. O gás natural tem uma série de vantagens em seu uso em indústrias, comércio e residências. Vários equipamentos que utilizam tradicionalmente energia elétrica podem ter o gás natural como fonte de energia, como aparelhos de ar condicionado, geladeiras, secadoras de roupas, aquecedores de piscina, fornos de padaria e muitos outros. Hoje em dia, em razão de os consumidores estarem mais sensíveis ao “valor relativo” do que a um valor líquido absoluto, os benefícios em termos de qualidade oferecidos pelo gás natural tornam-no a escolha econômica natural. Além de realizar processos de alta eficiência, desde a combustão até a aplicação, o gás natural é independente de equipamentos diversos de preparação e transporte da energia, o que reduz os custos de instalação e de operação dos sistemas de atendimento. O gás natural veicular (GNV), como combustível automotivo em substituição à gasolina e principalmente ao diesel, reduz consideravelmente a emissão de poluentes na atmosfera, pois a queima do gás natural é muito mais completa que a da gasolina, do álcool ou do diesel. Os veículos que utilizam o GNV têm menos poluentes, como óxidos nitrosos, dióxido de carbono (CO2) e principalmente monóxido de carbono (CO). No Brasil há aproximadamente 1 milhão de veículos já utilizando o GNV. Segundo dados técnicos do Banco Mundial, as emissões poluentes dos veículos de passeio particulares são uma real fonte de preocupação, porque, apesar de reduzidas em comparação com outras fontes de poluição, são especialmente danosas à saúde, além de ocorrerem em todos os pontos dentro das cidades, onde as pessoas vivem e trabalham. Chega-se a cogitar, em países como a Índia, a possibilidade da adoção obrigatória do GNV como combustível automotivo. Atentas ao desenvolvimento desse segmento e ao crescente incremento da rede de postos de GNV, o que facilita o abastecimento, as montadoras de veículos já estão começando a adaptar seus veículos ao novo combustível, oferecendo meios de conversão sem perda da garantia de fábrica.

1.2.6 – Segurança

A COMGÁS possui um cadastro confiável de sua rede de gasodutos, contando com o Sistema GIS (Geogas) para facilitar o acesso à informação de forma rápida e precisa. Por meio de um constante relacionamento com outras concessionárias de serviços públicos, disponibiliza treinamento e orientação sobre sua rede e trabalhos próximos a ela. A COMGÁS utiliza materiais de tecnologia de ponta, como o PE (polietileno), que proporciona menor risco de vazamento natural (por corrosão ou em juntas), e o aço, com revestimento de proteção e sistema de proteção elétrica contra corrosão (proteção catódica). A COMGÁS opera com tempo de atendimento às emergências dentro de padrões internacionais e investe em treinamento de segurança para todos os funcionários, terceiros e contratados.

1.3 – O Projeto RIP

1.3.1 – O que é o Projeto RIP?

O Projeto RIP consiste em uma série de atividades desenvolvidas em conjunto com as entidades representativas do setor para dinamizar e consolidar o uso do gás natural. Como parte do Projeto RIP, o Regulamento de Instalações Prediais, tratado apenas como RIP, foi desenvolvido pela COMGÁS em conjunto com as entidades representativas do mercado e procura unir em um único documento o conjunto das normas e procedimentos para orientar projetistas, construtores e todos

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aqueles profissionais envolvidos com instalações prediais, esclarecendo de forma simples todos os passos para realizar desde o projeto até a execução de uma instalação de gás. Além disso, o RIP tem o objetivo de contribuir para a consolidação de uma cultura voltada ao uso de gás natural, tanto no meio profissional quanto na formação de futuros profissionais do gás, como engenheiros, arquitetos e instaladores, trazendo benefícios ao empreendedor, que poderá ofertar a seu cliente opções no uso de energia, e ao usuário final, que poderá desfrutar a oportunidade de uma energia mais segura e econômica. Para o aprimoramento do RIP, a COMGÁS estará permanentemente discutindo com a sociedade envolvida no tema, objetivando obter um produto técnica e comercialmente completo, de fácil compreensão e acesso, de forma que possa ser utilizado também em escolas, prefeituras e instituições.

1.3.2 – O processo de atualização do RIP

Para que se mantenha sempre atualizado, o RIP deverá sofrer revisões periódicas para acompanhar as evoluções do mercado no que se refere a inovações tecnológicas, segurança, sugestões dos agentes externos e eventuais mudanças nas normas técnicas brasileiras e internacionais. É preocupação da COMGÁS que o processo de atualização do RIP seja acompanhado pelas entidades e por profissionais envolvidos com o tema instalação predial. Serão desenvolvidos mecanismos práticos para estimular a participação de todos. Suas dúvidas, sugestões e críticas podem ser enviadas a qualquer momento para a COMGÁS via e-mail: [email protected]

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2 – Generalidades

2.1 – Aplicação

Este documento fixa as condições mínimas exigíveis para o projeto e a execução de instalações prediais de gás natural em edificações dos segmentos residencial (condomínios, edifícios e casas) e comercial a serem construídas, em execução ou sujeitas a reforma.

2.2 – Mecanismos de transição

Este regulamento será válido a partir de 90 dias da data de sua publicação. Para as edificações existentes e aquelas em construção, serão respeitadas as determinações das normas que foram base para a legalização do imóvel.

2.3 – Características do gás natural

2.3.1 – Poder calorífico superior (PCS)

Poder calorífico superior a 20°C e 1 atm: 9.000 kcal/m³ a 10.200 kcal/m³. Com relação a este documento, deve ser assumido o valor de 9.430 kcal/m³ a 20°C.

2.3.2 – Poder calorífico inferior (PCI)

Poder calorífico inferior a 20°C e 1 atm: 8.364 kcal/m³ a 9.160 kcal/m³.

2.3.3 – Densidade relativa

A densidade relativa do gás natural é a relação existente entre seu peso específico e o peso específico do ar. A densidade relativa do gás natural varia entre 0,59 e 0,65 (20°C), dependendo de sua composição. Densidade relativa: 0,59 a 0,69 (20°C). Com relação a este documento, deve ser assumido o valor de 0,6.

2.4 – Normas e/ou documentos complementares

2.4.1 – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. NBR 5580 – Tubos de aço carbono para usos comuns na condução de fluidos. NBR 5590 – Tubo de aço carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersão a quente, para condução de fluidos. NBR 5883 – Solda branda.

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NBR 6493 – Emprego de cores para identificação de tubulações. NBR 6925 – Conexão de ferro fundido maleável classes 150 e 300 com rosca NPT para tubulação. NBR 6943 – Conexões de ferro fundido maleável, com rosca NBR NM-ISO7-1, para tubulações NBR 7541 – Tubo de cobre sem costura para refrigeração e ar-condicionado. NBR 8094 – Material metálico revestido e não revestido – corrosão por exposição a névoa salina. NBR 8130 – Aquecedor de água a gás tipo instantâneo. NBR 10542 – Aquecedores de água a gás tipo acumulação. NBR 11720 – Conexões para unir união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar. NBR 12727 – Medidor de gás tipo diafragma para instalações residenciais. NBR 12912 – Rosca NPT para tubos – dimensões. NBR 13103 – Instalação de aparelhos a gás para uso residencial – Requisitos dos ambientes. NBR 13127 – Medidor de gás tipo diafragma, para instalações residenciais. NBR 13206 – Tubos de cobre leve, médio e pesado, sem costura, para condução de fluidos. NBR 13723 -1 e NBR 13723-2 – Aparelho domestico de cocção a gás. NBR 13933 – Instalações internas de gás natural (GN) – projeto e execução. NBR 14177 – Tubo flexível metálico para instalações domésticas de gás combustível. NBR 14461 – Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas – tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – instalação em obra por método destrutivo (vala a céu aberto). NBR 14462 – Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas – tubos de polietileno PE 80 e PE 100 – requisitos. NBR 14463 – Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas – conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – requisitos. NBR 14570 – Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP – projeto e execução. NBR 14745 – Tubo de cobre sem costura flexível, para condução de fluidos – requisitos. NBR 15277 – Conexões com terminais de compressão para uso com tubos de cobre - requisitos. NBR 15345 - Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre - Procedimento NBR NM – ISO 7-1 – Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca – Parte 1: dimensões, tolerâncias e designação. NBR IEC 60529 – Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)

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2.4.2– American National Standards Institute (ANSI/ASME)

ANSI/ASME B16.5 – Pipe flanges & flanged fittings. ANSI/ASME B16.9 – Factory – Made wrought steel buttwelding fittings. ANSI/ASME/FCI.70.2 – American national standard for control valve seat leakage. EN 331 – Manually operated ball valves and closed bottom taper plug valves for gas installations for buildings.

2.4.3 – Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE)

Contrato de concessão CSPE/01/99 para exploração de serviços públicos de distribuição de gás canalizado que celebram entre si o Estado de São Paulo e a Companhia de Gás de São Paulo – COMGÁS. Portaria CSPE 160, de 20/12/2001.

2.5 – Definições

A

Abrigo: construção destinada à proteção de medidor, regulador e seus respectivos complementos. Abrigo coletivo: abrigo destinado à instalação de mais de um medidor individual. Alinhamento: linha de divisa entre o imóvel e o logradouro público, geralmente definido por muro ou gradil. Altura equivalente: altura da chaminé, consideradas todas as resistências de seus componentes. Aparelho a gás: aparelho que utiliza gás combustível. Aparelhos de circuito aberto: são aqueles que utilizam o ar necessário para efetuar a combustão completa, proveniente da atmosfera do ambiente, e que necessitam, portanto, de determinadas condições de ventilação no ambiente, ou seja, entrada de ar e saída dos produtos da combustão. Aparelhos de circuito fechado: são aqueles nos quais o circuito de combustão (entrada de ar e saída dos produtos de combustão) não tem qualquer comunicação com a atmosfera do ambiente.

C

Central de operações do Sistema de Medição Remota: trata-se do conjunto de componentes do Sistema de Medição Remota (SMR), tais como dispositivos indicadores remotos, botões de operação das válvulas de bloqueio digital, etc., localizados em área comum da edificação, que possibilitam seu monitoramento e operação. Chaminé: duto acoplado ao aparelho de gás que assegura o escoamento dos gases da combustão para o exterior da edificação. Chaminé coletiva: duto destinado a canalizar e conduzir os gases de combustão provenientes dos aparelhos a gás através das respectivas chaminés individuais para o exterior da edificação.

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Chaminé individual: duto destinado a canalizar e conduzir os gases de combustão provenientes dos aparelhos a gás para a chaminé coletiva ou para o exterior da edificação. Concessionária: entidade pública ou particular responsável pelo fornecimento, o abastecimento, a distribuição e a venda de gás canalizado (no caso deste regulamento, a COMGÁS). Consumidor: pessoa física ou jurídica que utiliza gás canalizado.

D

Densidade relativa: é a relação entre o peso específico do gás natural e o peso específico do ar.

E

Economia: propriedade destinada a qualquer finalidade ocupacional que caracteriza um ou mais consumidores de gás. Exaustão forçada: retirada de gases de combustão por meio de dispositivos eletromecânicos. Exaustão natural: saída dos gases de combustão sem dispositivos eletromecânicos, somente com a utilização de dutos horizontais ou ascendentes. Equipamentos: reguladores de pressão, filtros, válvulas e outros elementos da rede de distribuição.

F

Fator de simultaneidade (FS): coeficiente de minoração, expresso em porcentagem, aplicado à potência ou à vazão instalada para obtenção da potência ou vazão adotada.

G

Gás natural: hidrocarboneto gasoso, essencialmente metano, cuja ocorrência pode ser associada ou não à produção de petróleo.

L

Local para instalação de equipamentos: local destinado à instalação e alojamento de dispositivos de regulagem, filtro, medidor e outros elementos, devendo ser provido de conexões padronizadas e adequadas para tal. Nesses locais podem ou não ser construídos abrigos específicos, de acordo com as exigências deste regulamento. Logradouro público: todas as vias de uso público oficialmente reconhecidas pelas prefeituras.

M

Medição remota: sistema de automação e medição constituído por medidores providos de geradores de pulsos (instalados no interior das áreas privativas das economias ou em área comum da edificação no andar), meios físicos, sistema de comunicação e armazenamento de dados que possibilita a realização de leituras remotas dos medidores (instalado em área comum da edificação ou a distância). Medidor: equipamento destinado à medição do consumo de gás.

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Medidor coletivo: equipamento destinado à medição do consumo total de gás de um conjunto de economias. Medidor individual: equipamento destinado à medição do consumo total de gás de uma única economia.

P

Perda de carga: a perda da pressão do fluido (ar, gás ou água) decorrente do atrito em tubos e da restrição de passagem em válvulas, conexões, reguladores ou queimadores. Perda de carga localizada: perda de pressão do gás em decorrência de atritos nos acessórios da tubulação. Peso específico: é a relação entre a massa e o volume, normalmente expresso em kg/Nm³. Plug (bujão): elemento roscado de vedação de uma extremidade de tubulação. Poder calorífico: trata-se da quantidade de calor produzida durante a combustão, que pode ser expressa de duas maneiras:

poder calorífico superior (PCS) – quantidade de calor produzida durante a combustão completa de uma unidade de volume ou massa; poder calorífico inferior (PCI) – quantidade de calor produzida durante a combustão completa de uma unidade de volume ou massa sem que ocorra a condensação do vapor de água contido.

Ponto de utilização: extremidade da tubulação interna destinada a receber um aparelho de utilização. Ponto de instalação: extremidade da tubulação interna destinada a receber o medidor. Potência instalada (Pi): somatório das potências máximas dos aparelhos de utilização, expressas em kW (kcal/min), que potencialmente podem ser instalados a jusante de determinado trecho. Potência adotada (Pa): potência expressa em kW (kcal/min), utilizada para o dimensionamento do trecho em questão. Potência nominal (Pn): quantidade de calor contida no combustível consumido, na unidade de tempo, pelo aparelho de utilização, com todos os queimadores acesos e devidamente regulados, indicada pelo fabricante. Pressões da rede geral de gás: pressões do gás adotadas pela COMGÁS para a distribuição em sua rede de gasodutos. São adotadas as seguintes pressões:

baixa pressão: rede geral de gás de baixa pressão que opera na faixa de 1,67 kPa (170 mmca) a 2,45 kPa (250 mmca); média pressão “A” (MPA): rede geral de gás de média pressão “A” que opera na faixa de 5 kPa (0,7 psig) a 10 kPa (1,4 psig); média pressão “C” (MPC): rede geral de gás de média pressão “C” que opera na faixa de 50 kPa (7,5 psig) a 100 kPa (15 psig); média pressão 4 bar (LL4): rede geral de gás que opera na faixa de 200 kPa (29,87 psig) a 400 kPa (58,02 psig); pressão de rede integrada de calçada (RIC): rede geral de gás que opera na faixa de 200 mbar a 350 mbar.

Prisma de ventilação (ou poço de aeração): espaço situado no interior de edificações que permite a ventilação de compartimentos diretamente ligados a ele e instalação de chaminés de equipamentos a gás.

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Prumada: tubulação vertical principal, parte constituinte da rede de distribuição interna, que conduz o gás para um ou mais pavimentos. Prumada individual: prumada que abastece uma única economia. Prumada coletiva: prumada que abastece um grupo de economias. Prumada de reforço: tubulação vertical auxiliar que, uma vez conectada na prumada principal em um ou mais pontos, possibilita o aumento de sua vazão de gás. Purga: é a remoção do ar contido na tubulação para a introdução do gás combustível.

Q

Quadro de derivação: quadro de tubulação destinado a distribuir o gás para mais de um medidor.

R

Ramal externo: trecho da tubulação que interliga a rede geral ao local para a instalação dos equipamentos da COMGÁS situados no alinhamento da edificação (ver Figura 2-1). Ramal interno: trecho da tubulação que interliga o local para a instalação dos equipamentos da COMGÁS situados no alinhamento da edificação com quadro de derivação ou medidor ou a(s) prumada(s) coletiva(s) (ver Figura 2-1). Rede geral: tubulação existente nos logradouros públicos e da qual são derivados os ramais externos. Rede geral sob calçada: rede geral de gás posicionada sob as calçadas das vias públicas e destinada ao abastecimento de gás em áreas com predominância de edificações unifamiliares. Rede de distribuição interna: conjunto de tubulações e acessórios situados dentro do limite da propriedade dos consumidores que interligam o ramal interno (ou o ramal externo quando o ramal interno não existir) a todos os pontos de alimentação dos aparelhos de utilização. A rede de distribuição interna é constituída de prumadas verticais, trechos de rede interna em área comum e trechos de rede interna em área privativa (Figura 2-1). Regulador de pressão de estágio único: equipamento da COMGÁS, localizado a até três metros do alinhamento do imóvel, destinado a reduzir/regular a pressão de saída a um valor adequado ao funcionamento do aparelho de utilização (residencial: 1,96 kPa). Regulador de pressão de primeiro estágio: equipamento da COMGÁS, localizado a até três metros do alinhamento do imóvel, antecedendo o regulador de segundo estágio, destinado a reduzir/regular a pressão de saída para no máximo 96,5 kPa. Regulador de pressão de segundo estágio: equipamento da COMGÁS, localizado no interior da propriedade, destinado a regular/reduzir a pressão de saída a um valor adequado ao funcionamento do aparelho de utilização (residencial: 1,96 kPa; no máximo 5 kPa quando for utilizado regulador de terceiro estágio/estabilizador). Regulador de pressão de terceiro estágio: equipamento da COMGÁS, localizado no interior do imóvel, destinado a estabilizar a pressão do gás a um valor adequado ao funcionamento do aparelho de utilização (1,96 kPa).

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T

Terminal de chaminés: dispositivo instalado na extremidade da chaminé. Tubo-luva: tubo para a passagem de tubulação de gás com a função de:

• proteção mecânica da tubulação de gás em instalações enterradas; • passagem de tubulação de gás em elementos estruturais (lajes, vigas, colunas, paredes e muros com característica estrutural) para permitir liberdade de movimento à tubulação de gás; • instalar tubulação de gás em ambientes ou locais onde haja a possibilidade de acúmulo de gás em caso de vazamento.

Tubulação seca: tubulação destinada à passagem de fiação do sistema de medição remota, interligando os apartamentos à área comum do condomínio na qual será instalada a central de operações do Sistema de Medição Remota.

V

Válvula de bloqueio: válvula destinada a interromper o fornecimento de gás. Válvula de alívio: válvula projetada para reduzir rapidamente a pressão a montante dela quando tal valor exceder o máximo preestabelecido. Válvula de bloqueio automático: válvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gás sempre que sua pressão exceder o valor pré-ajustado. O desbloqueio deve ser feito manualmente. Válvula de bloqueio digital: válvula destinada a interromper o fornecimento de gás para uma economia acionada eletronicamente por via remota. Válvula de bloqueio manual: válvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gás mediante acionamento manual. Válvula geral de bloqueio: válvula destinada a interromper o fornecimento de gás para toda a edificação. Vazão nominal: é a vazão volumétrica máxima do gás que pode ser consumida por um aparelho de utilização, determinada na condição de 20°C e 1 atm de pressão. Volume bruto de um ambiente: é o volume delimitado pelas paredes, o piso e o teto. O volume da mobília ou utensílios que estejam contidos no ambiente não deve ser considerado no cálculo.

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Figura 2-1 – Definição de ramal e rede de distribuição interna

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2.6 – Simbologia

Figura 2-2 – Simbologia 1

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Figura 2-3 – Simbologia 2

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2.7 – Abreviaturas

AND 2,5: local para instalação de até quatro medidores com vazões individuais de até 2,5 m³/h, podendo ou não ser instalado um único regulador. AND 6: local para instalação de até quatro medidores com vazões individuais de até 6 m³/h, podendo ou não ser instalado um único regulador. ANSI: American National Standards Institute. AREG: local para instalação de reguladores. ASME: American Society of Mechanical Engineering. BSP: rosca conforme a NBR NM-ISO 7-1. COL 2,5: local para a instalação de vários medidores individuais com vazões de até 2,5 m³/h, podendo ou não ser instalado um único regulador. COL 6: local para a instalação de vários medidores individuais com vazões de até 6 m³/h, podendo ou não ser instalado um único regulador. CRC: local na calçada para a instalação de um regulador. D: local para instalação de um medidor do tipo diafragma, podendo ou não ser instalado um regulador (vazão máxima de m³/h caracterizada pelo número que segue a letra D):

• D 6 – vazão máxima de 6 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm); • D 10 – vazão máxima de 10 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm); • D 25 – vazão máxima de 25 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm); • D 40 – vazão máxima de 40 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm).

GIS: Geographic Information System. MAC 2,5: local para a instalação de um medidor residencial com vazão de até 2,5 m³/h. MAC 6: local para a instalação de um medidor residencial com vazão de até 6 m³/h. MRM 2,5: local para a instalação de um medidor com previsão de medição remota e vazão de até 2,5 m³/h. MRM 6: local para a instalação de um medidor com previsão de medição remota e vazão de até 6 m³/h. NPT: rosca conforme a NBR NM-ISO 7-1. PBE: Programa Brasileiro de Etiquetagem – INMETRO. PE: polietileno. QT: vazão total. R: local para a instalação de um medidor do tipo rotativo, podendo ou não ser instalado um regulador (vazão máxima de m³/h caracterizada pelo número que segue a letra R):

• R25 – vazão máxima de 25 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm); • R40 – vazão máxima de 40 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm).

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RIC: rede integrada de calçada. SMR: – Sistema de Medição Remota. TGN: tipologia construtiva. UDA: unidade domiciliar autônoma. UPS: fonte não interrompida (uninterruptible power supplies). VB: válvula de bloqueio. VGB: válvula geral de bloqueio.

2.8 – Unidades e condição de referência

2.8.1 – Unidades

2.8.1.1 – Unidades de comprimento, área e volume

Unidades de comprimento: metro (m), centímetro (cm), milímetro (mm) e polegada (”). Unidades de área: metro quadrado (m2) e centímetro quadrado (cm²). Unidades de volume: metro cúbico (m³).

2.8.1.2 – Unidades de vazão

Unidade de vazão mássica: quilograma/hora (kg/h). Unidade de vazão volumétrica: metro cúbico/hora (m³/h); litro/hora (l/h); litro/minuto (l/min).

2.8.1.3 – Unidades de pressão

Unidade de pressão: kPa, bar, kgf/cm² e milímetro de coluna d’água (mmca). Todas as referências a pressão neste documento são manométricas, salvo nota contrária.

2.8.1.4 – Unidades de energia e potência

Unidades de energia: quilocaloria (kcal), quilowatt/hora (kWh). Unidades de potência: quilowatts (kW), quilocaloria/hora (kcal/h) e quilocaloria/minuto (kcal/min).

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2.8.2 – Condições de referência

A energia em um dado volume de gás depende das condições de pressão e temperatura em que ele se encontra, pois se trata de um fluido compressível. Para indicar corretamente o volume e a vazão do gás, além da unidade empregada, devem-se informar as condições de temperatura e pressão. As condições de referência de pressão e temperatura mais comuns são:

• Condições-base Pressão absoluta (manométrica): 1 atm (1,0333 kgf/cm²). Temperatura absoluta: 293,15°K (20°C). Notação: m³/h.

• Condições normais Pressão absoluta (manométrica): 1 atm (1,0333 kgf/cm²). Temperatura absoluta: 273,15°K (0°C). Notação: Nm³/h.

• Condições standard Pressão absoluta: 1 atm (1,0333 kgf/cm²). Temperatura absoluta: 288,15°K (15°C). Notação: Sm³/h. Todas as referências a vazão neste documento são na condição-base (20°C e 1 atm), salvo nota contrária.

2.9 – Conversão de unidades

COMPRIMENTO metro (m) centímetro (cm) milímetro (mm) polegada (pol) metro (m) 1 100 1000 39,3700787 centímetro (cm) 0,01 1 10 0,3937008 milímetro (mm) 0,001 0,1 1 0,0393701 polegada (pol) 0,0254 2,54 25,4 1 ÁREA metro quadrado (m2) centímetro quadrado (cm²) metro quadrado (m2) 1 10.000 centímetro quadrado (cm²) 100E-6 1 VOLUME metro cúbico (m³) litro (l) metro cúbico (m³) 1 1.000 litro (l) 1E-3 1 VAZÃO MÁSSICA quilograma/hora (kg/h) quilograma/hora (kg/h) 1 VAZÃO VOLUMÉTRICA metro cúbico/hora (m³/h) metro cúbico/hora (m³/h) 1

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PRESSÃO kPa bar kgf/cm² mmca kPa 1 0,01 0,0101972 101,9741707 bar 100 1 1,0197162 10197,4170652 kgf/cm² 98,0665 0,9806650 1 10000,2500063 mmca 9,8064048E-3 98,0640483E-6 99,9975E-6 1 ENERGIA quilocaloria (kcal) quilowatt/hora (kWh) quilocaloria (kcal) 1 1,16222E-3 quilowatt/hora (kWh) 860,4206501 1 POTÊNCIA quilowatts (kW) quilocaloria/hora (kcal/h) quilocaloria/min (kcal/min) quilowatts (kW) 1 860,4206501 14,3403442 quilocaloria/hora (kcal/h) 1,1622E-3 1 0,016667 quilocaloria/min (kcal/min) 0,0697333 60 1

Tabela 2-1 – Conversão de unidades

2.10 – Conversão de energia

TIPO DE COMBUSTÍVEL QUANTIDADE EQUIVALÊNCIA EM kcal Gás natural 1 m³ 0,009 x 106 kcal Óleo diesel 1 m³ 9,3 x 106 kcal Querosene 1 m³ 8,9 x 106 kcal Carvão vegetal 1 tonelada 6,8 x 106 kcal Madeira (10% de umidade) 1 tonelada 2,7 x 106 kcal GLP (50% propano, 50% butano) 1 tonelada 11,1 x 106 kcal Eletricidade 1 MW/h 0,86 x 106 kcal

Nota: Para conversão de quantidade de energia deve-se considerar um rendimento em função do aparelho.

Tabela 2-2 – Conversão de energia

Exemplo: Quantos m³ de gás natural equivalem a 1 kg de GLP? 1 kg de GLP = 11,1 x 106 kcal / 1.000 = 11.100 kcal 1 m³ de GN = 9.000 kcal Portanto, 1 kg de GLP = 1,23 m³ de GN 13 kg de GLP = 16,03 m³ de GN

2.11 – Atribuições e responsabilidades

Os projetos da rede de distribuição interna devem ser elaborados por profissional responsável com registro no respectivo órgão de classe, acompanhado da devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). A execução da rede de distribuição interna deve ser realizada por empresa com responsável técnico com registro no respectivo órgão de classe, acompanhado da devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). A empresa responsável pela execução da rede de distribuição interna deve possuir procedimentos definidos e pessoais devidamente qualificados para a execução dos serviços, bem como registros e evidências que possam comprovar tal capacitação.

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Qualquer alteração no projeto da rede de distribuição interna somente deve ser executada após a aprovação por profissional responsável e deve ser devidamente registrada. Após a execução do teste de estanqueidade, deve ser emitido o laudo técnico correspondente pelo responsável registrado no respectivo órgão de classe, acompanhado da devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

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3 – Projeto

3.1 – Tipologia típica das instalações prediais

3.1.1 – Introdução

De acordo com as características arquitetônicas do projeto, devem-se definir: • a tipologia construtiva da instalação predial (item 3.1.2); • as pressões da rede interna e os materiais das tubulações (item 3.1.3).

3.1.2 – Tipologia construtiva da instalação predial

A escolha da tipologia construtiva deve ser feita em função da finalidade do imóvel e das características locais. Com relação à finalidade, temos: • edifícios: TGN 1, TGN 2, TGN 3, TGN 4, TGN 5, TGN 6 e TGN 7; • casas: TGN 8 e TGN 9; • comércios: TGN 10, TGN 11, TGN 12 e TGN 13. Para edifícios e casas construídos em condomínios, devem ser aplicadas as tipologias indicadas acima e as seguintes orientações devem ser consideradas: A rede de distribuição interna para os edifícios ou casas pertence ao empreendimento. • A rede de distribuição interna para os edifícios ou casas deve ser projetada e construída de acordo com os parâmetros utilizados para ramal interno. • Prever local para instalação de conjunto de regulagem e/ou medição, conforme orientação da COMGÁS.

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3.1.2.1 – Tipologia TGN 1

Aplica-se a: edifícios de apartamentos. Características do local:

• Local para instalação de regulador de estágio único no alinhamento do terreno, com distância de até 3 (três) metros (AREG). Em função da arquitetura do local e do tipo construtivo empregado, distâncias maiores poderão ser utilizadas, após consulta e aprovação da COMGÁS.

• Local para instalação de vários medidores individuais (COL 2,5 ou COL 6, de acordo com a vazão requerida para as economias), situados na área comum (ex.: térreo do edifício).

Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno, aquecedor de água, aquecedor de ambiente, lareira, secadora de roupa, refrigerador, sauna, piso radiante e outros.

Figura 3-1 – Tipologia TGN 1

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3.1.2.2 – Tipologia TGN 2

Aplica-se a: edifícios de apartamentos. Características do local:

• Local para instalação de regulador de 1º estágio no alinhamento do terreno, com distância de até 3 (três) metros (AREG). Em função da arquitetura do local e do tipo construtivo empregado, distâncias maiores poderão ser utilizadas, após consulta e aprovação da COMGÁS.

• Local para instalação de vários medidores individuais (COL 2,5 ou COL 6, de acordo com a vazão requerida para as economias) e regulador de 2º estágio, situados na área comum (ex.: térreo do edifício).

Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno, aquecedor de água, aquecedor de ambiente, lareira, secadora de roupa, refrigerador, sauna, piso radiante e outros.

Figura 3-2 – Tipologia TGN 2

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3.1.2.3 – Tipologia TGN 3

Aplica-se a: edifícios de apartamentos. Características do local:

• Local para instalação de regulador de estágio único no alinhamento do terreno, com distância de até 3 (três) metros (AREG). Em função da arquitetura do local e do tipo construtivo empregado, distâncias maiores poderão ser utilizadas, após consulta e aprovação da COMGÁS.

• Local para instalação de medidor tipo diafragma (D 6, D 10, D 25 ou D 40, conforme a vazão total requerida para a instalação).

• Local para previsão de instalação de medidor para medição remota (MRM 2,5 ou MRM 6, de acordo com a vazão requerida para a economia).

• A instalação de medidor no interior da economia está condicionada à aprovação da COMGÁS. Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno, aquecedor de água, aquecedor de ambiente, lareira, secadora de roupa, refrigerador, sauna, piso radiante e outros.

Figura 3-3 – Tipologia TGN 3

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3.1.2.4 – Tipologia TGN 4

Aplica-se a: edifícios de apartamentos. Características do local:

• Local para instalação de medidor tipo diafragma e/ou regulador de estágio único no alinhamento do terreno, com distância de até 3 (três) metros (D 6, D 10, D 25 ou D 40, conforme a vazão total requerida para a instalação). Em função da arquitetura do local e do tipo construtivo empregado, distâncias maiores poderão ser utilizadas, após consulta e aprovação da COMGÁS.

• Local para previsão de instalação de medidor para medição remota (MRM 2,5 ou MRM 6, de acordo com a vazão requerida para a economia).

• A instalação de medidor no interior da economia está condicionada à aprovação da COMGÁS. Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno, aquecedor de água, aquecedor de ambiente, lareira, secadora de roupa, refrigerador, sauna, piso radiante e outros.

Figura 3-4 – Tipologia TGN 4

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3.1.2.5 – Tipologia TGN 5

Aplica-se a: edifícios de apartamentos. Características do local:

• Local para instalação de regulador de 1º estágio no alinhamento do terreno, com distância de até 3 (três) metros (AREG). Em função da arquitetura do local e do tipo construtivo empregado, distâncias maiores poderão ser utilizadas, após consulta e aprovação da COMGÁS.

• Local para instalação de medidor do tipo diafragma (D 6, D 10, D 25 ou D 40, conforme a vazão total requerida para a instalação) e regulador de 2º estágio.

• Local para previsão de instalação de medidor para medição remota (MRM 2,5 ou MRM 6, de acordo com a vazão requerida para a economia).

• A instalação de medidor no interior da economia está condicionada à aprovação da COMGÁS. Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno, aquecedor de água, aquecedor de ambiente, lareira, secadora de roupa, refrigerador, sauna, piso radiante e outros.

Figura 3-5 – Tipologia TGN 5

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3.1.2.6 – Tipologia TGN 6

Aplica-se a: edifícios de apartamentos. Característica do local:

• Local para instalação de regulador de estágio único e vários medidores individuais (COL 2,5 ou COL 6, de acordo com a vazão requerida para as economias), situados no alinhamento do terreno, com distância de até 3 (três) metros. Em função da arquitetura do local e do tipo construtivo empregado, distâncias maiores poderão ser utilizadas, após consulta e aprovação da COMGÁS.

Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno, aquecedor de água, aquecedor de ambiente, lareira, secadora de roupa, refrigerador, sauna, piso radiante e outros.

Figura 3-6 – Tipologia TGN 6

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3.1.2.7 – Tipologia TGN 7

Aplica-se a: edifícios de apartamentos. Características do local:

• Local para instalação de regulador de estágio único, situado no alinhamento do terreno, com distância de até 3 (três) metros (AREG). Em função da arquitetura do local e do tipo construtivo empregado, distâncias maiores poderão ser utilizadas, após consulta e aprovação da COMGÁS.

• Local para instalação de medidores individuais, situados nas áreas comuns dos andares dos edifícios (AND 2,5 ou AND 6, conforme a vazão requerida para cada economia).

Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno, aquecedor de água, aquecedor de ambiente, lareira, secadora de roupa, refrigerador, sauna, piso radiante e outros. Para os locais AND 2,5 ou AND 6, a construção de abrigos é obrigatória e deve estar em conformidade com o item 3.5.

Figura 3-7 – Tipologia TGN 7

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3.1.2.8 – Tipologia TGN 8

Aplica-se a: casas. Característica do local:

• Local para instalação de regulador e/ou medidor individual, situado no alinhamento do terreno, com

distância de até 3 (três) metros (MAC 2,5 ou MAC 6, de acordo com a vazão requerida para a economia).

Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno, aquecedor de água, aquecedor de ambiente, lareira, secadora de roupa, refrigerador, sauna, piso radiante e outros.

Figura 3-8 – Tipologia TGN 8

Page 42: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

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3.1.2.9 – Tipologia TGN 9

Aplica-se a: casas. Características do local:

• Local para regulador de estágio único (CRC) sob a calçada. • Local para instalação de medidor individual, situado no alinhamento do terreno, com distância de até

3 (três) metros (MAC 2,5 ou MAC 6, de acordo com a vazão requerida para a economia). Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno, aquecedor de água, aquecedor de ambiente, lareira, secadora de roupa, refrigerador, sauna, piso radiante e outros.

Figura 3-9 – Tipologia TGN 9

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3.1.2.10 – Tipologia TGN 10

Aplica-se a: estabelecimentos comerciais. Características do local:

• Local para instalação de regulador de estágio único no alinhamento do terreno (AREG). • Local para instalação de medidor do tipo diafragma (D 6, D 10, D 25, D 40) ou medidor tipo rotativo

(R 25, R 40), conforme a vazão total requerida para a instalação e a modalidade do medidor. Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno (padaria/pizzaria), churrasqueira, fritadeira, chapa, frangueira, aquecedor de água, aquecedor de ambiente e outros. A COMGÁS deverá ser consultada acerca da escolha da modalidade do medidor (diafragma ou rotativo).

Figura 3-10 – Tipologia TGN 10

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3.1.2.11 – Tipologia TGN 11

Aplica-se a: estabelecimentos comerciais. Característica do local:

• Local para instalação de medidor tipo diafragma (D 6, D 10, D 25, D 40) ou medidor tipo rotativo (R 25, R 40), conforme a vazão total requerida para a instalação e a modalidade do medidor e regulador de estágio único, situado no alinhamento do terreno, com distância de até 3 (três) metros.

Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno (padaria/pizzaria), churrasqueira, fritadeira, chapa, frangueira, aquecedor de água, aquecedor de ambiente e outros. A COMGÁS deverá ser consultada acerca da escolha da modalidade do medidor (diafragma ou rotativo).

Figura 3-11 – Tipologia TGN 11

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3.1.2.12 – Tipologia TGN 12

Aplica-se a: estabelecimentos comerciais. Característica do local:

• Local para instalação de vários medidores individuais (COL 2,5 ou COL 6, de acordo com a vazão requerida para as economias), situados no alinhamento do terreno, com distância de até 3 (três) metros.

Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno (padaria/pizzaria), churrasqueira, fritadeira, chapa, frangueira, aquecedor de água, aquecedor de ambiente e outros.

Figura 3-12 – Tipologia TGN 12

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3.1.2.13 – Tipologia TGN 13

Aplica-se a: estabelecimentos comerciais. Características do local:

• Local para instalação de regulador de estágio único no alinhamento do terreno, com distância de até 3 (três) metros (AREG).

• Local para instalação de vários medidores individuais (COL 2,5 ou COL 6), situados na área comum. Aparelhos a serem considerados para a utilização do gás: fogão, forno (padaria/pizzaria), churrasqueira, fritadeira, chapa, frangueira, aquecedor de água, aquecedor de ambiente e outros.

Figura 3-13 – Tipologia TGN 13

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3.1.3 – Escolha das pressões da rede interna e materiais das tubulações

As pressões máximas admissíveis para os vários componentes da instalação interna de gás são as estabelecidas na Tabela 3-1, que levam em conta o porte da construção e o material utilizado para a tubulação:

COMPONENTE DA INSTALAÇÃO LOCALIZAÇÃO MATERIAL PRESSÃO

MÁXIMA DE OPERAÇÃO

Enterrado (vazão acima de 100 m³/h)

Área comum (locais fora da projeção da edificação): • arruamento pavimentado • jardim e calçadas de interligação do arruamento com a economia – tubulação protegida de impacto

Aço Polietileno

Cobre

1 bar (14 psig)

Enterrado

Área comum: • garagens • jardins • outros

Cobre Aço

0,35 bar (5 psig)

Embutido

Área comum: • paredes • muros • outros

Cobre Aço

0,35 bar (5 psig)

RAMAL INTERNO

Aparente

Área comum: • áreas abertas • áreas fechadas (subsolos, garagens, outros) – devem possuir ventilação

Cobre Aço

0,35 bar (5 psig)

COMPONENTE DA INSTALAÇÃO LOCALIZAÇÃO MATERIAL PRESSÃO

MÁXIMA DE OPERAÇÃO

REDE DE DISTRIBUIÇÃO

INTERNA (somente prumada

coletiva ou individual)

Aparente ou

embutido Área comum

Cobre Aço

2,45 kPa (250 mmca)

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COMPONENTE DA INSTALAÇÃO LOCALIZAÇÃO MATERIAL PRESSÃO

MÁXIMA DE OPERAÇÃO

Aparente

Área comum (residencial) e área privada (comercial): • áreas abertas • áreas fechadas (subsolos, garagens, outros) – devem possuir ventilação

Cobre Aço

Residencial 2,45 kPa

(250 mmca)

Comercial 0,35 bar (5 psig)

Enterrado

Área comum (residencial) e área privada (comercial): • garagens • jardins • outros

Cobre Aço

Residencial 2,45 kPa

(250 mmca)

Comercial 0,35 bar (5 psig)

Embutido

Área comum (residencial) e área privada (comercial): • paredes • muros • outros

Cobre Aço

Residencial 2,45 kPa

(250 mmca)

Comercial 0,35 bar (5 psig)

REDE DE DISTRIBUIÇÃO

INTERNA

Embutido Área privada (residencial) Cobre Aço

2,45 kPa (250 mmca)

Tabela 3-1 – Pressões máximas admissíveis nos vários componentes da instalação interna

Notas: • Para a utilização de pressões diferentes das estabelecidas na tabela acima, a COMGÁS deverá ser consultada antes da definição da tipologia que será aplicada. • Em casos específicos, em instalações residenciais existentes, a pressão da prumada poderá ser alterada para 7,36 kPa (750 mmca). Esta condição está sujeita a avaliação específica da instalação, testes específicos da tubulação e preparação da rede de distribuição interna para a instalação de equipamentos adicionais. • Para estabelecimentos comerciais, poderão ser adotadas pressões superiores à estabelecida na Tabela 3-1; nestes casos, recomenda-se consultar a COMGÁS.

3.2 – Dimensionamento das tubulações da instalação predial

3.2.1 – Introdução

O dimensionamento das tubulações da instalação predial segue o roteiro abaixo: • Pré-requisito: tipologia construtiva definida – item 3.1.2. • Pré-requisito: pressão de operação definida – item 3.1.3. • Calcular a vazão de cada economia ou comércio – item 3.2.3. • Definir os parâmetros para dimensionamento – item 3.2.4.

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• Calcular a vazão em cada trecho da rede. • Calcular os diâmetros.

3.2.2 – Considerações gerais

As tubulações de gás são dimensionadas por meio das metodologias clássicas (método dos comprimentos reais e equivalentes). O item 3.2.5 descreve de forma didática a rotina de dimensionamento e o item 3.2.6 ilustra três exemplos de dimensionamento. O ramal externo é dimensionado pela COMGÁS.

3.2.3 – Cálculo da vazão

O cálculo da vazão de cada economia, comercial ou residencial, deve ser feito considerando-se o consumo de cada aparelho; deve-se adotar o valor com base nos dados fornecidos pelo fabricante. Na falta desses dados, recomenda-se a utilização, para aparelhos comerciais, da Tabela 3-2 e, para aparelhos domésticos, da Tabela 3-3. Os valores expressos nas tabelas a seguir podem variar em função do fabricante.

POTÊNCIA NOMINAL VAZÃO APARELHOS COMERCIAIS kW kcal/h m³/h Banho-maria 4,42 3.800 0,40 Boca de fogão dupla 13,37 11.500 1,22 Boca de fogão gigante 8,89 7.650 0,81 Boca de fogão média 6,51 5.600 0,59 Boca de fogão pequena 4,53 3.900 0,41 Boca de fogão tripla 19,76 17.000 1,80 Chapa (por pente) 4,42 3.800 0,40 Forno (acoplado a fogão) 4,42 3.800 0,40 1 bico de Bunsen 1,51 1.300 0,14 1 Char Broiler com 7 queimadores 29,06 25.000 2,65 Chapeira com 3 queimadores 52,30 45.000 4,77 Frangueira com 6 queimadores 23,83 20.500 2,17 Fritadeira simples 25,10 21.600 2,29 Marmiteiro 20,92 18.000 1,91 Um panelão de 100 l 16,74 14.400 1,53 Churrasqueira (por infravermelho) 2,09 1.800 0,19 Queimador chinês (alta pressão) 17,78 15.300 1,62 Espetinho 4,08 3.510 0,37 Polenteira 13,39 11.520 1,22 Autoclave 43,93 37.800 4,01 Secadora de 50 kg 52,30 45.000 4,77 Secadora de 100 kg 104,60 90.000 9,54 Calandra 64,97 55.900 5,93 Estufa de clínica dentária 20,92 18.000 1,91 Estufa de hospital 31,38 27.000 2,86

Tabela 3-2 – Potência nominal dos aparelhos comerciais de utilização

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POTÊNCIA NOMINAL VAZÃO APARELHOS DOMÉSTICOS kW kcal/h m³/h

Fogão de 4 bocas com forno 10,81 9.300 0,99 Fogão de 4 bocas sem forno 7,32 6.300 0,67 Fogão de 5 bocas com forno 11,15 9.590 1,02 Fogão de 5 bocas sem forno 9,18 7.900 0,84 Fogão de 6 bocas com forno 12,76 10.970 1,16 Fogão de 6 bocas sem forno 11,04 9.500 1,01 Forno de embutir 3,37 2.900 0,31 Secadora de roupas 6,97 6.000 0,64 Aquecedor de ambiente 3,49 3.000 0,32 Lareira 6,39 5.500 0,58 Aquecedor de acumulação de 50 l 4,42 3.800 0,40 Aquecedor de acumulação de 75-100 l 6,97 6.000 0,64 Aquecedor de acumulação de 150-175 l 9,53 8.200 0,87 Aquecedor de acumulação de 200 l 12,20 10.500 1,11 Aquecedor de acumulação de 250 l 15,69 13.500 1,43 Aquecedor de acumulação de 300 l 17,43 15.000 1,59 Aquecedor de passagem de 6 l/min 10,46 9.000 0,95 Aquecedor de passagem de 8 l/min 13,95 12.000 1,27 Aquecedor de passagem de 10 l/min 17,43 15.000 1,59 Aquecedor de passagem de 12 l/min 20,92 18.000 1,91 Aquecedor de passagem de 15 l/min 26,15 22.500 2,39 Aquecedor de passagem de 18 l/min 31,38 27.000 2,86 Aquecedor de passagem de 20 l/min 34,87 30.000 3,18 Aquecedor de passagem de 25 l/min 43,58 37.500 3,98 Aquecedor de passagem de 30 l/min 52,30 45.000 4,77 Aquecedor de passagem de 32 l/min 55,79 48.000 5,09 Sauna (20 m³) 15,11 13.000 1,38 Refrigerador 0,58 500 0,05

Tabela 3-3 – Potência nominal dos aparelhos domésticos de utilização

3.2.4 – Parâmetros para o dimensionamento

3.2.4.1 – Parâmetros gerais

• Pressão de operação de 250 mmca A pressão de dimensionamento é de 200 mmca. A máxima perda de carga admissível é de 20 mmca. Para trechos verticais ascendentes, deve-se considerar um ganho de pressão de 0,0049 kPa (0,5 mmca) para cada metro do referido trecho. Para trechos verticais descendentes, deve-se considerar 0,0049 kPa (0,5 mmca) de perda de pressão para cada metro do referido trecho. • Pressão de operação superior a 250 mmca A máxima perda de carga admissível é de 30% da pressão máxima de operação. A pressão de dimensionamento é a mínima pressão de operação. A velocidade máxima admissível é de 15 m/s.

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3.2.4.2 – Perdas de carga localizadas

O projetista pode adotar valores fornecidos pelos fabricantes das conexões. Na falta desses dados, poderá ser utilizada a Tabela 3-4 e a Tabela 3-5.

DIÂMETRO NOMINAL

polegadas mm

COTOVELO 90°

COTOVELO 45°

TÊ 90°FLUXO RETO

TÊ 90° FLUXO EM ÂNGULO

TÊ 90° FLUXO DUPLO

VÁLVULA ESFERA

3/8 10 0,35 0,16 0,06 0,51 0,62 0,1 1/2 15 0,47 0,22 0,08 0,69 0,83 0,1 3/4 20 0,70 0,32 0,12 1,03 1,25 0,2 1 25 0,94 0,43 0,17 1,37 1,66 0,3

1 1/4 32 1,17 0,54 0,21 1,71 2,08 0,4 1 1/2 40 1,41 0,65 0,25 2,06 2,50 0,7

2 50 1,88 0,86 0,33 2,74 3,33 0,8 2 1/2 65 2,35 1,08 0,41 3,43 4,16 0,8

3 80 2,82 1,30 0,50 4,11 4,99 0,9 4 100 3,76 1,73 0,66 5,49 6,65 1,0 6 150 5,64 2,59 0,99 8,23 9,98 1,2

Tabela 3-4 – Comprimentos equivalentes em metros – aço galvanizado

DIÂMETRO NOMINAL

polegadas mm

COTOVELO 90°

COTOVELO 45° TÊ 90° VÁLVULA

ESFERA

3/8 10 1,1 0,4 2,3 0,1 1/2 15 1,1 0,4 2,3 0,1 3/4 22 1,2 0,5 2,4 0,2 1 28 1,5 0,7 3,1 0,3

1 1/4 35 2,0 1,0 4,6 0,4 1 1/2 42 3,2 1,0 7,3 0,7

2 54 3,4 1,3 7,6 0,8 2 1/2 66 3,7 1,7 7,8 0,8

3 79 3,9 1,8 8,0 0,9 4 104 4,3 1,9 8,3 1,0

Tabela 3-5 – Comprimentos equivalentes em metros – cobre

A perda de carga no medidor pode variar em função do fabricante; como orientação, pode-se adotar o valor de 20 mmca.

3.2.4.3– Fator de simultaneidade

Para a utilização do fator de simultaneidade para a determinação da vazão ou da potência a ser considerada no dimensionamento das tubulações, as seguintes condições devem ser observadas: • O fator de simultaneidade aplica-se às unidades residenciais. • O fator de simultaneidade aplica-se a duas ou mais UDAs. • O fator de simultaneidade não se aplica para aparelhos de grande consumo instalados em residências; estes devem ser tratados isoladamente, considerando-se a vazão máxima de cada aparelho para o dimensionamento da instalação (exemplos: caldeiras, geradoras de água quente, geradoras de vapor, aquecedores de passagem de grande vazão (superior a 30 l/min) e outros.

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• O fator de simultaneidade não se aplica a edificações comerciais. Para estes casos, utiliza-se a vazão máxima de cada aparelho para o dimensionamento da instalação.

3.2.4.3.1 – Cálculo da potência ou vazão adotada O fator de simultaneidade relaciona a potência ou a vazão instalada com a potência ou a vazão adotada por meio da seguinte fórmula:

100FCA ×=

Onde: A = potência adotada (kcal/h ou kW) ou vazão adotada (m³/h). C = potência instalada (kcal/h ou kW) ou vazão instalada (m³/h). F = fator de simultaneidade (%). O fator de simultaneidade pode ser obtido por meio de gráfico ou de fórmula matemática.

3.2.4.3.2 – Cálculo do fator de simultaneidade por meio de gráfico A Figura 3-14 e a Figura 3-15 mostram o fator de simultaneidade na forma gráfica.

Figura 3-14 – Curva do fator de simultaneidade – vazão

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Figura 3-15 – Curva do fator de simultaneidade – potência

3.2.4.3.3 – Cálculo do fator de simultaneidade por meio de fórmula

A fórmula abaixo permite calcular o fator de simultaneidade com maior exatidão por meio da potência em kcal/h ou em kW: • Cálculo do fator de simultaneidade por meio de fórmula com potência instalada expressa em kcal/h

C ≤ 23.343 F= 1 C > 23.343 e ≤ 5.609.943 F= 68,334 x C-0,42 C > 5.609.943 F= 0,10 • Cálculo do fator de simultaneidade por meio de fórmula com potência instalada expressa em kW

C ≤ 27,13 F= 1 C > 27,13 e ≤ 6520 F= 4,00 x C-0,42 C > 6521 F= 0,10 • Cálculo do fator de simultaneidade por meio de fórmula com vazão instalada expressa em m³/h

C ≤ 2,48 F= 1 C > 2,48 e ≤ 595 F= 1,463 x C-0,42 C > 595 F= 0,10 Onde: F = fator de simultaneidade (adimensional). C = potência instalada (kcal/h ou kW) ou vazão instalada (m³/h).

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3.2.4.4 – Fórmulas para cálculo

3.2.4.4.1 – Cálculo da perda de carga Para redes de até 96,5 kPa (14 psig), recomenda-se o uso da equação de Renouard:

4,82

1,8222

DQLS410642PB(abs)PA(abs) ××=−

Para redes em baixas pressões de até (250 mmca), recomenda-se o uso da equação de Lacey:

4,8

0,81,8

DLSQ206580H ×××

=

Onde: Q = vazão do gás a 20°C e 1 atm (m³/h). D = diâmetro interno do tubo (mm). H = máxima perda de carga admitida (mmca). L = comprimento do trecho da tubulação (m). S = densidade relativa do gás em relação ao ar (adimensional) = 0,6. PA (abs) = pressão absoluta de entrada de cada trecho (kPa). PB (abs) = pressão absoluta de saída de cada trecho (kPa).

3.2.4.4.2 – Cálculo da velocidade V = 354 x Q x P-1 x D-2 Onde: V = velocidade do gás (m/s). Q = vazão (m³/h). P = pressão absoluta no final do trecho (bar). D = diâmetro interno da tubulação (mm).

3.2.5 – Procedimento para dimensionamento

A Tabela 3-6 ilustra os vários passos para o dimensionamento de uma rede interna de distribuição de gás natural.

PASSO ATIVIDADE 1º Uma vez escolhido o posicionamento dos aparelhos na economia e os locais para a instalação de

equipamentos, preparar o esquema isométrico da rede e numerar seqüencialmente cada nó ou ponto de utilização, partindo do ponto imediatamente a jusante do regulador.

2º Introduzir a identificação de cada trecho da rede na planilha.

3º Inserir a potência em kcal/h para cada trecho, utilizando informações dos fabricantes ou a Tabela 3-2 ou a Tabela 3-3.

4º Calcular o fator de simultaneidade para cada trecho, utilizando o gráfico da Figura 3-14 ou da Figura 3-15 ou as fórmulas do item 3.2.4.3.3, caso a instalação seja residencial.

5º Calcular a potência adotada em kcal/h para cada trecho.

6º Calcular a vazão adotada em m³/h para cada trecho, dividindo a potência adotada de cada trecho por

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PASSO ATIVIDADE 9.430 (valor relativo ao PCS do gás natural em kcal/h na condição de 20°C e 1 atm).

7º Preencher com o comprimento real do tubo que compõe cada trecho considerado.

8º Determinar o comprimento equivalente por meio de valores fornecidos pelos fabricantes das conexões ou utilizar a Tabela 3-4 ou a Tabela 3-5.

9º Calcular o comprimento total da tubulação para cada trecho, somando o comprimento real e o comprimento equivalente.

10º Adotar diâmetros iniciais, objetivando verificar o atendimento da instalação às condições dispostas no item 3.2.4.1.

11º Determinar a pressão inicial de cada trecho (não será considerada a perda de carga dos medidores).

12º Calcular a perda de carga em cada trecho, utilizando as fórmulas do item 3.2.4.4, e somar para trechos verticais ascendentes um ganho de pressão de 0,0049 kPa (0,5 mmca) para cada metro; e para trechos verticais descendentes, subtrair 0,0049 kPa (0,5 mmca) de perda de pressão para cada metro.

13º Calcular a pressão final, levando em conta as perdas de cargas calculadas.

14º Se a perda de carga total do trecho ou a velocidade for superior ao descrito no item 3.2.4.1, repetir os passos 10º ao 14º, selecionando um diâmetro interno maior para a tubulação em cada trecho.

Tabela 3-6 – Rotina para dimensionamento

A Tabela 3-7 representa uma planilha para a execução do dimensionamento de uma rede de distribuição interna de gás cujas colunas são referidas na Tabela 3-6. O item 3.2.6 apresenta três exemplos resolvidos de dimensionamento de uma rede de distribuição interna de gás natural com a utilização dessa planilha.

Trec

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DP/

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de

kcal/h % kcal/h m³/h m m m mm mm mmca mmca mmca mmca mmca/m m/s

Nota: A unidade de pressão poderá ser utilizada de acordo com a pressão de operação da rede, observando-se as conversões de unidade envolvidas para a correta utilização das fórmulas propostas.

Tabela 3-7 – Planilha sugerida para o dimensionamento de uma instalação de gás

3.2.6 – Exemplos de dimensionamento

Este item ilustra três exemplos de dimensionamento da rede de distribuição interna residencial: Exemplo 1: dimensionamento de uma instalação para uma residência térrea – projeto de acordo com a configuração TGN 8. • Exemplo 2: dimensionamento de instalação predial projetado de acordo com a configuração TGN 7. • Exemplo 3: dimensionamento de instalação predial utilizando reguladores de pressão de 1º, 2º e 3º estágio – tipologia TGN 7.

Page 56: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

56

3.2.6.1 – Exemplo 1: dimensionamento de instalação para residência (TGN 8)

• Dados da instalação Isométrico e dimensões: conforme a Figura 3-16. Pressão de operação: 250 mmca – conforme a Tabela 3-1. Material da tubulação a ser utilizado: cobre classe E ou A, com espessura maior ou igual a 0,8 mm. Aparelhos a gás utilizados na residência:

fogão de 6 bocas com forno; aquecedor de água de passagem de capacidade de 10 l/min; secadora de roupa.

Figura 3-16 – Residência simples

• Dados dos aparelhos Potência nominal dos aparelhos utilizados (Tabela 3-8), obtidos da Tabela 3-3.

POTÊNCIA APARELHOS kcal/h

Fogão de 6 bocas com forno 10.970 Aquecedor de passagem de 10 l/min 15.000 Secadora de roupas 6.000

Tabela 3-8 – Potências dos aparelhos utilizados

• Dados da tubulação Será utilizada tubulação de cobre rígida, de acordo com 3.3.2.1, considerando que os diâmetros a serem utilizados estejam entre 15 mm e 42 mm; caso haja necessidade de diâmetros maiores, a norma citada será consultada.

Page 57: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

57

DIÂMETRO NOMINAL

(mm) DIÂMETRO INTERNO

(mm) CLASSE

15 13,4 A

22 20,2 A

28 26,2 A

35 32,8 A

42 40,4 E

Tabela 3-9 – Dados de tubulação de cobre

• Potências por trechos da tubulação

Conforme o item 3.2, a instalação foi dividida nos trechos AB, BB’, BC, CC’ e CD, conforme a Figura 3-16. As potências foram calculadas conforme ilustrado na tabela a seguir:

TRECHO APARELHO A JUSANTE POTÊNCIA (kcal/h)

AB Fogão 6B + Aquecedor 10 l + secadora 31.970 BB' Fogão 6B 10.970 BC Aquecedor + secadora 21.000 CC' Aquecedor 15.000 CD Secadora 6.000

Tabela 3-10 – Cálculo da potência de cada trecho

• Dimensionamento

As tabelas abaixo ilustram as várias etapas do dimensionamento por meio de tentativas, de acordo com a metodologia explicitada no item 3.2.5. Considerações: Não utilizar o fator de simultaneidade para os trechos BB’, CC’ e CD, pois estes fornecem gás para um único equipamento. A potência adotada é a potência instalada. • Comprimento equivalente do trecho AB: 3 cotovelos + 1 tê. • Comprimento equivalente do trecho BB’: 3 cotovelos + 1 tê + 1 válvula. • Comprimento equivalente do trecho BC: 1 tê. • Comprimento equivalente do trecho CC’: 2 cotovelos + 1 válvula. Comprimento equivalente do trecho CD’: 4 cotovelos + 1 válvula.

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58

Tentativa 1

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Pres

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DP/

com

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ento

tota

l

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de

kcal/h % kcal/h m³/h m m m mm mm mmca mmca mmca mmca mmca/m m/s

AB 31.970 0,88 28.134 2,98 6,00 5,60 11,60 10 7,92 0,00 200,00 103,26 98,45

BB' 10.970 1,00 10.970 1,16 0,72 5,70 6,42 10 7,92 0,36

BC 21.000 1,00 21.000 2,23 2,00 2,30 4,30 10 7,92 0,00

CC' 15.000 1,00 15.000 1,59 4,10 2,30 6,40 10 7,92 0,55

CD 6.000 1,00 6.000 0,64 4,40 4,50 8,90 10 7,92 0,20

*Para os trechos verticais ascendentes, foi considerado um ganho de pressão de 0,5 mmca para cada metro.

Tabela 3-11 – Dimensionamento de instalações de gás – tentativa 1

Conclusões da tentativa 1: Os diâmetros escolhidos não atendem às exigências do item 3.2.4, uma vez que a perda de carga máxima admitida para cada trecho é de 20 mmca. Tentativa 2

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kcal/h % kcal/h m³/h m m m mm mm mmca mmca mmca mmca mmca/m m/s

AB 31.970 0,88 2.8133,60 2,98 6,00 5,60 11,60 15 13,40 0,00 200,00 161,91 38,09 3,28 5,71

BB' 10.970 1,00 10.970,00 1,16 0,72 5,70 6,42 15 13,40 0,36 161,91 158,48 3,43 0,53 2,22

BC 21.000 1,00 21.000,00 2,23 2,00 2,30 4,30 15 13,40 0,00 161,91 153,56 8,35 1,94 4,28

CC' 15.000 1,00 15.000,00 1,59 4,10 2,30 6,40 15 13,40 0,55 153,56 147,39 6,17 0,96 3,05

CD 6.000 1,00 6.000,00 0,64 4,40 4,50 8,90 15 13,40 0,20 153,56 151,98 1,58 0,18 1,23

Tabela 3-12 – Dimensionamento de instalações de gás – tentativa 2

• O diâmetro escolhido não atende às exigências do item 3.2.4, uma vez que a perda de carga máxima admitida para cada trecho (20 mmca) é superada, conforme descrito abaixo:

trecho AB’ – 41,52 mmca (38,09 + 3,43); trecho AC’ – 52,61 mmca (38,09 + 8,35 + 6,17); trecho AD – 48,02 mmca (38,09 + 8,35 +1,58).

• O diâmetro escolhido atende às exigências do item 3.2.4 com relação à velocidade máxima.

Page 59: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

59

Avaliando-se a coluna referente à perda de carga por comprimento, verificamos que o AB é o trecho de maior perda de pressão; portanto, deve-se adotar um diâmetro maior para este trecho da tubulação e assim sucessivamente. Tentativa 3

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Potê

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Vazã

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otad

a

Com

prim

ento

tubo

s

Com

prim

ento

eq

uiva

lent

e

Com

prim

ento

tota

l

DN

Diâ

met

ro in

tern

o

Des

cend

ente

(-) o

u as

cend

ente

(+)

Pres

são

inic

ial

Pres

são

final

DP

DP/

com

prim

ento

tota

l

Velo

cida

de

kcal/h % kcal/h m³/h m m m mm mm mmca mmca mmca mmca mmca/m m/s

AB 31.970 0,88 2.8133,6 2,98 6 5,6 11,6 22 20,2 0 200,00 194,74 5,26 0,45 2,5

BB' 10.970 1 10.970 1,16 0,72 5,7 6,42 15 13,4 0,36 194,74 191,32 3,42 0,53 2,22

BC 21.000 1 21.000 2,23 2 2,3 4,3 15 13,4 0 194,74 186,42 8,32 1,94 4,26

CC' 15.000 1 15.000 1,59 4,1 2,3 6,4 15 13,4 0,55 186,42 180,27 6,15 0,96 3,04

CD 6.000 1 6.000 0,64 4,4 4,5 8,9 15 13,4 0,2 186,42 184,84 1,58 0,18 1,22

*Para os trechos verticais ascendentes, foi considerado um ganho de pressão de 0,5 mmca para cada metro.

Tabela 3-13 – Dimensionamento de instalações de gás – tentativa 3

Conclusão da tentativa 3: o diâmetro escolhido atende às exigências do item 3.2.4. • Diâmetros adotados

A tabela a seguir apresenta os diâmetros adotados para cada trecho:

Trecho DN AB 22

BB' 15

BC 15

CC' 15

CD 15

Tabela 3-14 – Diâmetros adotados – exemplo 1

3.2.6.2 – Exemplo 2: dimensionamento de instalação predial (TGN 7)

• Dados da instalação:

Isométrico e dimensões – Figura 3-17. 4 UDAs por andar. Pressão de operação: 250 mmca – conforme a Tabela 3-1. Material da tubulação: aço galvanizado NBR 5580 – classe M. Aparelhos a gás utilizados na residência:

fogão de 4 bocas com forno; aquecedor de água de passagem de capacidade de 6 l/min.

Page 60: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

60

Figura 3-17 – Prédio de apartamentos em prumada coletiva para tipologia TGN 7

Page 61: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

61

• Dados dos aparelhos Aparelhos utilizados por economia (potências obtidas da Tabela 3-3):

POTÊNCIA APARELHOS kcal/h

Fogão de 4 bocas com forno 9.300 Aquecedor de passagem de 6 l/min 9.000

Tabela 3-15 – Potência nominal dos aparelhos utilizados

• Potências por trechos da tubulação A instalação foi dividida em:

prumada coletiva: trechos AB, BC, CD, DE, EF, FG, GH, HI, IJ, JK e KX; instalação interna da UDA: trechos XY, YZ e YY’.

Foram calculadas as respectivas potências, conforme ilustrado na Tabela 3-16.

POTÊNCIA TRECHO APARELHOS A JUSANTE

kcal/h

AB Fogão 4B + aquecedor – 40 economias 732.000

BC Fogão 4B + aquecedor – 36 economias 658.800

CD Fogão 4B + aquecedor – 32 economias 585.600

DE Fogão 4B + aquecedor – 28 economias 512.400

EF Fogão 4B + aquecedor – 24 economias 439.200

FG Fogão 4B + aquecedor – 20 economias 366.000

GH Fogão 4B + aquecedor – 16 economias 292.800

HI Fogão 4B + aquecedor – 12 economias 219.600

IJ Fogão 4B + aquecedor – 8 economias 146.400

JK Fogão 4B + aquecedor – 4 economias 73.200

KX Fogão 4B + aquecedor – 4 economias 73.200

XY Fogão 4B + aquecedor 18.300

YZ Fogão 4B 9.300

YY’ Aquecedor 9.000

Tabela 3-16 – Cálculo das potências para cada trecho

• Dimensionamento

As tabelas abaixo ilustram as várias etapas do dimensionamento por meio de tentativas, de acordo com a metodologia explicitada no item 3.2.5. Considerações:

Não utilizar o fator de simultaneidade para os trechos YZ e YY’, pois estes fornecem gás para um único equipamento. A potência adotada é a potência instalada. Comprimento equivalente do trecho AB: 2 cotovelos + 1 válvula.

Page 62: RIP Comgas 2006

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62

Comprimento equivalente do trecho BC; CD; DE; EF; FG; GH; HI; IJ: 1 tê. Comprimento equivalente do trecho JK: 3 tês + 2 cotovelos. Comprimento equivalente do trecho XY: 2 cotovelos. Comprimento equivalente do trecho YZ; YY’: 1 tê + 2 cotovelos. Pressão do ponto K = pressão do ponto X.

Tentativa 1

Trec

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ial

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DP

DP/

com

prim

ento

tota

l

Velo

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de

kcal/h % kcal/h m³/h m m m pol mm mmca mmca mmca mmca mmca/m m/s AB 732.000 0,24 175.680 18,6 19 5,73 24,73 1" 27 4 200 113,56 86,44 3,58 8,83 BC 658.800 0,25 164.700 17,5 3 0,17 3,17 1" 27 3 113,56 104,96 8,6 3,19 8,29 CD 585.600 0,26 152.256 16,2 3 0,17 3,17 1" 27 3 104,96 97,69 7,27 2,77 7,67 DE 512.400 0,27 138.348 14,7 3 0,17 3,17 1" 27 3 97,69 91,82 5,87 2,32 6,97 EF 439.200 0,29 127.368 13,5 3 0,17 3,17 1" 27 3 91,82 86,96 4,86 2,01 6,42 FG 366.000 0,31 113.460 12 3 0,17 3,17 1" 27 3 86,96 83,3 3,66 1,63 5,72 GH 292.800 0,35 102.480 10,9 3 0,17 3,17 1" 27 3 83,3 80,5 2,8 1,36 5,17 HI 219.600 0,39 85.644 9,08 3 0,17 3,17 1" 27 3 80,5 78,89 1,61 0,98 4,32 IJ 146.400 0,46 67.344 7,14 3 0,17 3,17 1" 27 3 78,89 78,37 0,52 0,64 3,4 JK 73.200 0,62 45.384 4,81 4,50 0,17 4,67 1" 27,00 3,00 78,37 78,41 -0,04 0,31 2,29 KX 73.200 0,62 45.384 4,81 1,50 1,54 3,04 1" 27,00 0,00 78,41 77,46 0,95 0,31 2,29 XY 18.300 1,00 18.300 1,94 6,50 0,08 6,58 1/2" 16,00 0,00 77,46 72,52 4,94 0,75 2,63 YZ 9.300 1,00 9.300 0,99 3,70 0,44 4,14 1/2" 16,00 0,70 72,52 71,94 0,58 0,22 1,34 YY' 9.000 1,00 9.000 0,95 1,00 0,30 1,30 1/2" 16,00 1,00 71,94 72,17 -0,23 0,21 1,29

*Para os trechos verticais ascendentes, foi considerado um ganho de pressão de 0,5 mmca para cada metro.

Tabela 3-17 – Dimensionamento de instalações de gás – tentativa 1

Conclusões da tentativa 1:

O diâmetro escolhido não atende às exigências do item 3.2.4, uma vez que a perda de carga máxima admitida para cada trecho (20 mmca) é superada. O diâmetro escolhido atende às exigências do item 3.2.4 com relação à velocidade máxima.

Avaliando-se a coluna referente à perda de carga por comprimento, verificamos que o AB é o trecho de maior perda de pressão; portanto, deve-se adotar um diâmetro maior para este trecho da tubulação e assim sucessivamente.

Page 63: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

63

Tentativa 2

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DP

DP/

com

prim

ento

tota

l

Velo

cida

de

kcal/h % kcal/h m³/h m m m pol mm mmca mmca mmca mmca mmca/m m/s AB 732.000 0,24 175680 18,6 19 5,73 24,73 2" 53,3 2 200 198,62 1,38 0,14 2,25 BC 658.800 0,25 164.700 17,5 3 0,17 3,17 1 1/4" 36,2 1,5 198,62 197,65 0,97 0,78 4,57 CD 585.600 0,26 152.256 16,2 3 0,17 3,17 1 1/4" 36,2 1,5 197,65 197 0,65 0,68 4,23 DE 512.400 0,27 138.348 14,7 3 0,17 3,17 1 1/4" 36,2 1,5 197 196,7 0,3 0,57 3,84 EF 439.200 0,29 127.368 13,5 3 0,17 3,17 1 1/4" 36,2 1,5 196,7 196,64 0,06 0,49 3,54 FG 366.000 0,31 113.460 12 3 0,17 3,17 1 1/4" 36,2 1,5 196,64 196,88 -0,24 0,4 3,15 GH 292.800 0,35 102.480 10,9 3 0,17 3,17 1 1/4" 36,2 1,5 196,88 197,33 -0,45 0,33 2,84 HI 219.600 0,39 85.644 9,08 3 0,17 3,17 1 1/4" 36,2 1,5 197,33 198,07 -0,74 0,24 2,38 IJ 146.400 0,46 67.344 7,14 3,00 0,17 3,17 1 1/4" 36,20 1,50 198,07 199,08 -1,01 0,15 1,87 JK 73.200 0,62 45.384 4,81 4,50 0,17 4,67 1 1/4" 36,20 1,50 199,08 200,22 -1,14 0,08 1,26 KX 73.200 0,62 45.384 4,81 1,50 1,54 3,04 1/2" 16,00 0,00 200,22 188,51 11,71 3,85 6,45 XY 18.300 1,00 18.300 1,94 6,50 0,08 6,58 1/2" 16,00 0,00 188,51 183,57 4,94 0,75 2,6 YZ 9.300 1,00 9.300 0,99 3,70 0,44 4,14 1/2" 16,00 0,35 183,57 182,99 0,58 0,22 1,33 YY' 9.000 1,00 9.000 0,95 1,00 0,30 1,30 1/2" 16,00 0,50 182,99 183,22 -0,23 0,21 1,27

*Para os trechos verticais ascendentes, foi considerado um ganho de pressão de 0,5 mmca para cada metro.

Tabela 3-18 – Dimensionamento de instalações de gás – exemplo 2 – tentativa 2

Conclusão da tentativa 2: o diâmetro escolhido atende às exigências do item 3.2.4, uma vez que a perda de carga total (20 mmca) é respeitada. • Diâmetros adotados

Trecho DN AB 2"

BC 1 1/4"

CD 1 1/4"

DE 1 1/4"

EF 1 1/4"

FG 1 1/4"

GH 1 1/4"

HI 1 1/4"

IJ 1 1/4"

JK 1 1/4"

XY 1/2"

YZ 1/2"

YY' 1/2"

Tabela 3-19 – Diâmetros adotados – exemplo 2

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3.2.6.3 – Exemplo 3: dimensionamento de instalação predial utilizando reguladores de pressão de 1º, 2º e 3º estágio – TGN 7

• Dados da instalação

Isométrico e dimensões conforme a Figura 3-18. 4 UDAs por andar. Aparelhos a gás utilizados na residência:

fogão de 6 bocas com forno; aquecedor de água de passagem de capacidade de 30 l/min.

Trecho entre o regulador de 1º estágio e o regulador de 2º estágio:

pressão de operação: 0,35 bar – conforme a Tabela 3-1; material da tubulação: cobre classe A.

Trecho entre o regulador de 2º estágio e o regulador de 3º estágio:

pressão de operação: 0,075 bar – conforme a Tabela 3-1; material da tubulação: cobre classe A.

Trecho entre o regulador de 3º estágio e os aparelhos:

pressão de operação: 0,025 bar – conforme a Tabela 3-1; material da tubulação: cobre classe E, A ou I com espessura maior ou igual a 0,8 mm.

Aparelhos utilizados por economia (potências extraídas da Tabela 3-3):

POTÊNCIA APARELHOS kcal/h

Fogão de 6 bocas com forno 10.970 Aquecedor de passagem de 30 l/min 45.000

Tabela 3-20 – Potências dos aparelhos utilizados – exemplo 3

• Delineamento dos trechos e potências Conforme o item 3.2.4, a instalação foi dividida nos trechos AB (a jusante do regulador de 1º estágio), BC, CD, DE, EF, FG, GH, HI, IJ, JK, KL e LM (a jusante do regulador de 2º estágio) e XY, YZ, YY’ (a jusante do regulador de 3º estágio), ilustrados na Figura 3-18. Foram calculadas as respectivas potências, conforme ilustrado na Tabela 3-16.

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Figura 3-18 – Prédio de apartamentos em prumada coletiva para tipologia TGN 7

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POTÊNCIA

TRECHO APARELHOS A JUSANTE kcal/h

AB Fogão 6B + aquecedor passag. 30 l/min – 40 economias 2.238.800 BC Fogão 6B + aquecedor passag. 30 l/min – 40 economias 2.238.800 CD Fogão 6B + aquecedor passag. 30 l/min – 36 economias 2.014.920 DE Fogão 6B + aquecedor passag. 30 l/min – 32 economias 1.791.040 EF Fogão 6B + aquecedor passag. 30 l/min – 28 economias 1.567.160 FG Fogão 6B + aquecedor passag. 30 l/min – 24 economias 1.343.280 GH Fogão 6B + aquecedor passag. 30 l/min – 20 economias 1.119.400 HI Fogão 6B + aquecedor passag. 30 l/min – 16 economias 895.520 IJ Fogão 6B + aquecedor passag. 30 l/min – 12 economias 671.640 JK Fogão 6B + aquecedor passag. 30 l/min – 8 economias 447.760 KL Fogão 6B + aquecedor passag. 30 l/min – 4 economias 223.880 LM Fogão 6B + aquecedor passag. 30 l/min – 4 economias 223.880

XY Fogão 6B + aquecedor passag. 30 l/min 55.970

YZ Fogão 6B 10.970

YY’ Aquecedor passag. 30 l/min 45.000

Tabela 3-21 – Cálculo das vazões para cada trecho – exemplo 3

Considerações: Não utilizar o fator de simultaneidade para os trechos YZ e YY’, pois estes fornecem gás para um único equipamento. A potência adotada é a potência calculada. • Comprimento equivalente do trecho AB: 3 cotovelos + 2 válvulas. • Comprimento equivalente do trecho BC: 3 cotovelos + 1 válvula + 1 tê. • Comprimento equivalente do trecho CD; DE; EF; FG; GH; HI, IJ, JK e; KL: 1 tê. • Comprimento equivalente do trecho LM: 1 cotovelo. • Comprimento equivalente do trecho (C a K e L)M: 1 cotovelo + 1 válvula. • Comprimento equivalente do trecho XY: 1 tê + 1 cotovelo. • Comprimento equivalente do trecho YY’: 1 cotovelo + 1 válvula. • Comprimento equivalente do trecho YZ: 2 cotovelos + 1 válvula. As tabelas Tabela 3-22 a Tabela 3-24 ilustram as várias etapas do dimensionamento de acordo com a metodologia explicitada no item 3.2.5.

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Tentativa 1

Trec

ho p

arci

al

Potê

ncia

inst

alad

a

Fato

r sim

ulta

neid

ade

Potê

ncia

ado

tada

Vazã

o ad

otad

a

Com

prim

ento

tubo

s

Com

prim

ento

eq

uiva

lent

e

Com

prim

ento

tota

l

DN

Diâ

met

ro in

tern

o

Des

cend

ente

(-) o

u as

cend

ente

(+)

Pres

são

inic

ial

Pres

são

final

DP

DP/

com

prim

ento

tota

l

Velo

cida

de

kcal/h % kcal/h m³/h m m m mm mm mmca mmca mmca mmca mmca/m m/s AB 2.238.800 0,15 335.820 35,61 19 5,1 24,1 28 26,2 2 3500,00 3281,30 218,70 9,07 13,76

BC 2.238.800 0,15 335.820 35,61 4 11 15 35 32,8 1,5 750,00 692,77 57,23 3,82 10,84 CD 2.014.920 0,15 302.238 32,05 3 4,6 7,6 35 32,8 1,5 692,77 668,75 24,02 3,16 9,78 DE 1.791.040 0,16 286.566 30,39 3 4,6 7,6 35 32,8 1,5 668,75 646,90 21,85 2,88 9,29 EF 1.567.160 0,17 266.417 28,25 3 4,6 7,6 35 32,8 1,5 646,90 627,73 19,17 2,52 8,65 FG 1.343.280 0,18 241.790 25,64 3 3,1 6,1 28 26,2 1,5 627,73 589,54 38,19 6,26 12,35 GH 1.119.400 0,2 223.880 23,74 3 3,1 6,1 28 26,2 1,5 589,54 556,23 33,31 5,46 11,47 HI 895.520 0,22 197.014 20,89 3 3,1 6,1 28 26,2 1,5 556,23 529,77 26,46 4,34 10,12 IJ 671.640 0,24 161.194 17,09 3 3,1 6,1 28 26,2 1,5 529,77 511,37 18,40 3,02 8,29 JK 447.760 0,29 129.850 13,77 3 3,1 6,1 28 26,2 1,5 511,37 498,93 12,44 2,04 6,69 KL 223.880 0,39 87.313,2 9,26 3 1,5 4,5 28 26,2 1,5 498,93 494,47 4,46 0,99 4,5 LM 223.880 0,39 87.313,2 9,26 3 1,5 4,5 28 26,2 1,5 494,47 490,01 4,46 0,99 4,5

XY 55.970 0,69 38.619,3 4,1 6,5 3,6 10,1 22 20,2 0 200,00 190,47 9,53 0,94 3,45 YZ 10.970 1 10.970 1,16 3,7 2,6 6,3 22 20,2 0,35 190,47 190,21 0,26 0,1 0,98

Tabela 3-22 – Dimensionamento da instalação de gás – exemplo 3 – tentativa 1

Conclusão da tentativa 1: • Trecho a jusante do regulador de 1º estágio:

o diâmetro escolhido não atende às exigências do item 3.2.4; a perda de carga está dentro do estabelecido, menor que 30%; a velocidade está fora do estabelecido, maior que 20 m/s.

• Trecho a jusante do regulador de 2º estágio:

o diâmetro escolhido não atende às exigências do item 3.2.4; a perda de carga está fora do estabelecido, maior que 30%; a velocidade está fora do estabelecido, maior que 20 m/s.

• Trecho a jusante do regulador de 3º estágio:

o diâmetro escolhido atende às exigências do item 3.2.4.

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Tentativa 2

Trec

ho p

arci

al

Potê

ncia

inst

alad

a

Fato

r sim

ulta

neid

ade

Potê

ncia

ado

tada

Vazã

o ad

otad

a

Com

prim

ento

tubo

s

Com

prim

ento

eq

uiva

lent

e

Com

prim

ento

tota

l

DN

Diâ

met

ro in

tern

o

Des

cend

ente

(-) o

u as

cend

ente

(+)

Pres

são

inic

ial

Pres

são

final

DP

DP/

com

prim

ento

tota

l

Velo

cida

de

kcal/h % kcal/h m³/h m m m mm mm mmca mmca mmca mmca mmca/m m/s AB 2.336.000 0,14 327.040 34,7 19 5,1 24,1 28 26,2 2 3500,00 3291,66 208,341 8,64 13,39

BC 2.102.400 0,15 315.360 33,4 4 11 15 35 32,8 1,5 750,00 698,98 51,0236 3,4 10,17 CD 1.868.800 0,16 299.008 31,7 3 4,6 7,6 35 32,8 1,5 698,98 675,43 23,549 3,1 9,67 DE 1.635.200 0,17 277.984 29,5 3 4,6 7,6 35 32,8 1,5 675,43 654,76 20,6637 2,72 9 EF 1.401.600 0,18 252.288 26,8 3 4,6 7,6 35 32,8 1,5 654,76 637,42 17,344 2,28 8,18 FG 1.168.000 0,19 221.920 23,5 3 3,1 6,1 28 26,2 1,5 637,42 604,79 32,627 5,35 11,32 GH 934.400 0,21 196.224 20,8 3 3,1 6,1 28 26,2 1,5 604,79 578,63 26,1606 4,29 10,03 HI 700.800 0,24 168.192 17,8 3 3,1 6,1 28 26,2 1,5 578,63 558,82 19,8082 3,25 8,62 IJ 467.200 0,28 130.816 13,9 3 3,1 6,1 28 26,2 1,5 558,82 546,28 12,5468 2,06 6,71 JK 233.600 0,38 88.768 9,41 3 3,1 6,1 28 26,2 1,5 546,28 540,08 6,19812 1,02 4,55 KL 233.600 0,38 88.768 9,41 3 1,5 4,5 28 26,2 1,5 540,08 535,50 4,57465 1,02 4,55 LM 233.600 0,38 88.768 9,41 1,5 1,8 3,3 28 26,2 1,5 535,50 532,15 3,35597 1,02 4,56

XY 58.400 0,68 39.712 4,21 6,5 3,6 10,1 22 20,2 0 200,00 190,00 10 0,99 3,54 YZ 13.400 1 13.400 1,42 3,7 2,6 6,3 22 20,2 0,35 190,00 189,47 0,53 0,14 1,19 YY' 45.000 1 45.000 4,77 1 1,4 2,4 22 20,2 0,5 189,47 187,00 2,47 1,24 4,01

Tabela 3-23 – Dimensionamento da instalação de gás – exemplo 3 – tentativa 2

Conclusão da tentativa 2: Trecho a jusante do regulador de 1º estágio:

o diâmetro escolhido não atende às exigências do item 3.2.4; a perda de carga está dentro do estabelecido, menor que 30%; a velocidade está dentro do estabelecido, maior que 20 m/s.

Trecho a jusante do regulador de 2º estágio:

o diâmetro escolhido não atende às exigências do item 3.2.4; a perda de carga está dentro do estabelecido, maior que 30%; a velocidade está dentro do estabelecido, maior que 20 m/s.

Trecho a jusante do regulador de 3º estágio:

o diâmetro escolhido não atende às exigências do item 3.2.4; a perda de carga está dentro do estabelecido, maior que 10%; a velocidade está dentro do estabelecido, maior que 20 m/s.

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Diâmetros adotados

Trecho DN mm

AB 28

BC 35 CD 35 DE 35 EF 35 FG 28 GH 28 HI 28 IJ 28 JK 28 KX 28

XY 22 YZ 22 YY' 22

Tabela 3-24 – Diâmetros adotados – exemplo 3

Nota: Os diâmetros adotados na tabela acima são fruto de cálculo matemático. É possível que se realize uma avaliação comercial, pois os diâmetros adotados são mínimos. No exemplo acima, poderíamos utilizar os trechos AB, FG, GH, HI, IJ, JK e KX em 35 mm, em função de padronização dos diâmetros.

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3.3 – Materiais, equipamentos e acessórios

3.3.1 – Sistema de aço

3.3.1.1 – Tubos

Com ou sem costura, pretos ou galvanizados, no mínimo classe média, que atendam às especificações da NBR 5580. Com ou sem costura, pretos ou galvanizados, no mínimo classe normal, que atendam às especificações da NBR 5590.

DIÂMETRO EXTERNO ESPESSURA DA PAREDE

Nominal mm (pol)

Real (mm)

(mm)

10 (3/8”) 17,2 2,25

15 (1/2”) 21,3 2,65

20 (3/4”) 26,9 2,65

25 (1”) 33,7 3,35

32 (1 1/4”) 42,9 3,35

40 (1 1/2”) 48,8 3,35

50 (2”) 60,8 3,75

65 (2 1/2”) 76,6 3,75

80 (3”) 79,40 4,05

90 (3 1/2”) 89,5 4,25

100 (4”) 115,0 4,50

150 (6”) 166,5 5,30

Tabela 3-25 – Dimensões de tubo de aço – NBR 5580 – classe M

3.3.1.2 – Conexão

• Conexões de ferro maleável preto ou galvanizado que atendam às especificações da NBR 6943, a serem utilizadas com tubos conforme a NBR 5580. • Conexões de ferro fundido maleável que atendam às especificações da NBR 6925, a serem utilizadas com tubos conforme a NBR 5590. • Conexões de aço forjado que atendam às especificações da ANSI/ASME B.16.9, e estas devem ser soldadas em tubos especificados pela NBR 5590.

3.3.2 – Sistema de cobre rígido

3.3.2.1 – Tubos

Rígidos, sem costura, que atendam às especificações da NBR 13206: • para pressão menor que 250 mmca – espessura mínima de 0,8 mm; • para pressão menor ou igual a 1 bar – classe A ou I.

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DIÂMETRO EXTERNO ESPESSURA DA PAREDE

mm

Nominal mm(pol)

Real mm

LEVE classe E

MÉDIO classe A

PESADO classe I

10 (3/8”) 9,52 - 0,80 1,00

15 (1/2”) 15,00 - 0,80 1,00

22 (3/4”) 22,00 - 0,90 1,10

28 (1”) 28,00 - 0,90 1,20

35 (1 1/4”) 35,00 - 1,10 1,40

42 (1 1/2”) 42,00 0,80 1,10 1,40

54 (2”) 54,00 0,90 1,20 1,50

66 (2 1/2”) 66,70 1,00 1,20 1,50

79 (3”) 79,40 1,20 1,50 1,90

104 (4”) 104,80 1,20 1,50 2,00

Tabela 3-26 – Dimensões de tubos de cobre – NBR 13206

3.3.2.2 – Conexão

Conexões de cobre ou ligas de cobre que atendam às especificações NBR 11720, para acoplamento dos tubos de cobre rígido conforme a NBR 13206.

3.3.3 – Sistema de cobre flexível

3.3.3.1 – Tubos

Flexíveis, sem costura flexível, com espessura mínima de 0,8 mm, que atendam às especificações da NBR 14745.

DIÂMETRO EXTERNO DIÂMETRO EXTERNO REALmm

ESPESSURA DA PAREDE mm

Nominal mm(pol) Mínimo Máximo Classe 1 Classe 2 Classe 3

10 (3/8”) 9,47 9,55 0,60 0,8 1,0 15 (1/2”) 14,95 15,05 0,70 1,0 1,2 22 (3/4”) 21,95 22,05 0,80 1,1 1,3 28 (1”) 27,95 28,05 0,90 1,2 1,3

Tabela 3-27 – Dimensões de tubos de cobre – NBR 14745

3.3.3.2 – Conexão

Conexões de cobre ou ligas de cobre que atendam às especificações da NBR 15277, para acoplamento dos tubos de cobre flexível conforme a NBR 14745.

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3.3.4 – Sistema de polietileno

3.3.4.1 – Tubos de polietileno

PE 80, SDR 11, que atendam às especificações da NBR 14462.

3.3.4.2 – Conexão

Conexões de PE 80 que atendam às especificações da NBR 14463.

3.3.5 – Interligações entre o ponto de utilização e os aparelhos de utilização

Para a execução das interligações da rede de distribuição interna com os aparelhos de utilização, podem ser utilizados: • tubos de cobre recozidos “Dryseal”, sem costura, conforme a Norma NBR 7541, com espessura mínima de 0,79 mm; • tubos de cobre flexível, sem costura, com espessura mínima de 0,8 mm, que atendam às especificações da NBR 14745; • tubos metálicos flexíveis que atendam às especificações da NBR 14177.

3.3.6 – Reguladores de pressão

As reduções de pressão devem ser efetuadas por meio de um regulador de pressão do tipo auto-operado, dimensionado para a condição de operação prevista. O regulador de pressão deve possuir dispositivo de segurança contra sobrepressão. A critério da COMGÁS, poderá ser utilizado o regulador de pressão sem dispositivo de segurança.

3.3.7 – Válvulas de bloqueio automático

A válvula de bloqueio automático para fechamento rápido por sobrepressão deve ser previamente aprovada pela COMGÁS e possuir mecanismo de disparo com engate mecânico ou por fluxo magnético. Este dispositivo de segurança pode ser instalado como complemento do regulador ou integrado a ele.

3.3.8 – Válvulas de bloqueio manual

A válvula de bloqueio manual para fechamento deve ser previamente aprovada pela COMGÁS e estar de acordo com as exigências da EN 331.

3.3.9 – Medidores e sistemas de medição remota

Devem obedecer à NBR 12727 e à NBR 13127. Devem possuir aprovação de modelo do INMETRO.

3.3.10 – Equipamentos elétricos e/ou eletrônicos em geral

Os equipamentos elétricos e/ou eletrônicos de uma maneira geral, quando em contato com o gás (exemplo: geradores de pulsos de medidores, válvulas de bloqueio digital, etc.), devem ser concebidos de maneira a não ocasionarem arcos, centelhas ou aquecimento.

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3.3.11 – Demais componentes da instalação

Para outros componentes da instalação, como válvulas de bloqueio manual, filtros, tubos flexíveis, etc., aplicam-se as seguintes considerações: • seu uso deve ser submetido à apreciação da COMGÁS; • devem estar de acordo com as normas brasileiras e, na falta destas, com normas estrangeiras de

comprovada aceitação.

3.3.12 – Novos materiais, processos e procedimentos

Com relação ao uso de novos materiais e à aplicação de novos processos e procedimentos não citados neste regulamento, são necessárias a consulta prévia e a aprovação da COMGÁS.

3.3.13 – Sistema de Medição Remota – SMR

Os sistemas de medição remota, ainda que de propriedade e operação dos condomínios dos edifícios, devem obedecer aos requisitos abaixo delineados com o objetivo de atender às questões legais e de segurança. Devem ter características construtivas intrínsecas que os facultem a serem utilizados para medições de transferência de custódia, devendo, portanto, atender às exigências do INMETRO, quando estas existirem. Devem obrigatoriamente ser providos de válvulas de bloqueio digital de acionamento remoto na área comum do edifício (ver item 3.3.14), sempre que os medidores forem instalados no interior das economias, caso das tipologias TGN 3, TGN 4 e TGN 5, sendo uma válvula para cada medidor instalado. Os sistemas de medição remota devem ser concebidos de maneira que não seja possível a abertura das válvulas de bloqueio digital por via remota. Para a operação de abertura da válvula, deve ser obrigatória a presença e a intervenção do operador no interior do apartamento. Devem ser providos de sistemas de alarme relativos à violação dos selos metrológicos de origem magnética no transdutor de medição (ímã) e o de corte da fiação. Devem ser devidamente protegidos contra surtos, descargas atmosféricas, campos magnéticos e serem concebidos de maneira a não ocasionarem qualquer tipo de interferência em sistemas e/ou aparelhos típicos de uso urbano existentes nos edifícios. Devem possuir central de operações localizada em área comum no térreo do edifício, de acesso fácil e que possibilite a leitura visual dos consumos totalizados dos medidores instalados no interior das economias e a operação das válvulas de bloqueio digital. Além dessas funções, a central deve possibilitar a visualização dos números dos apartamentos, números dos medidores e códigos dos consumidores. Devem ser equipados com uma fonte não interrompida – UPS (Uninterruptible Power Supplies) para salvaguardar as funções metrológicas vitais (integração dos pulsos dos medidores) durante uma falha da fonte de alimentação principal, por um período compatível com os índices de duração e freqüência de interrupções do serviço de distribuição de energia elétrica (mínimo de 18 horas). Essa fonte de emergência deverá assegurar que o SMR não perca a contagem de pulsos dos medidores. Os componentes do sistema de medição remota instalados em área aberta devem ser protegidos contra a ação dos agentes atmosféricos e a corrosão. Os invólucros que venham a ser utilizados em área aberta devem proteger contra as intempéries (como exemplo, pode ser utilizada a classificação IP 65 – invólucro com grau de proteção adequado à exposição a poeiras e jatos de água em todas as direções, em conformidade com a NBR IEC 60529).

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3.3.14 – Válvulas de bloqueio digital

As válvulas de bloqueio digital não devem ter perdas de carga superiores às indicadas na Tabela 3-28.

VAZÃO (m³/h) PERDA DE CARGA MÁXIMA NA VÁLVULA (mmca)

4,1 12 3,1 7 2,1 3 1,4 1

Tabela 3-28 – Perda de carga máxima (pressão = 200 mmca)

A válvula de bloqueio digital deve ser concebida de forma a poder operar quando instalada em qualquer posição. A válvula de bloqueio digital deverá ser identificada com número de série de fabricação. A tensão de alimentação para o acionamento da válvula de bloqueio digital deve ser de 12 Vcc ou 24 Vcc. A válvula de bloqueio digital não deverá permanecer energizada, tanto na posição aberta como na posição fechada. A energização deve ocorrer somente por ocasião de seu acionamento, por meio de pulso. A válvula de bloqueio digital deve ser projetada de modo a não provocar arcos, centelhas ou aquecimento. Todos os materiais que compõem a válvula e que estejam em contato com o gás deverão ser resistentes à ação do gás natural. O eixo da válvula de bloqueio deve ser dimensionado de maneira a não propiciar a ocorrência das incrustações ao longo do tempo que venham a prejudicar seu acionamento.

3.4 – Locais para a instalação de tubulações e válvulas de gás

Devem ser consideradas as seguintes condições de localização: • Localização de tubulação

tubulação aparente ou aérea; tubulação enterrada; tubulação embutida; tubulação em canaleta.

• Localização de válvulas válvulas no ramal interno; válvulas na rede de distribuição; válvulas nos equipamentos; válvulas nos aparelhos.

• Localização da interface com a COMGÁS entrada do gás; na interligação com os aparelhos.

3.4.1 – Tubulação

A tubulação do ramal interno e da rede de distribuição interna pode ser instalada das seguintes formas: • aparentes (imobilizadas com elementos de fixação adequados); • embutidas em paredes ou muros (sem vazios); • enterradas; • canaletas; • tubo-luva.

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A tubulação do ramal interno e da rede de distribuição interna, com relação ao sistema de proteção de descargas atmosféricas, deve: • ser interligada ao sistema de acordo com a NBR 5419; • é proibida a utilização de tubulações de gás como aterramento elétrico. A tubulação do ramal interno e da rede de distribuição interna não pode passar em: • dutos de ventilação de ar condicionado (aquecimento e resfriamento); • dutos de compartimentos de lixo ou de produtos residuais em atividade; • dutos de exaustão de produtos da combustão ou chaminés; • cisternas e reservatórios de águas; • compartimentos de equipamento elétrico (casa de máquinas, subestação); • locais que contenham recipientes ou depósitos de combustíveis líquidos; • nem ser consolidada a elementos estruturais (lajes, pilares, vigas). A tubulação do ramal interno e da rede de distribuição interna pode atravessar elementos estruturais (lajes, vigas, colunas, paredes e muros com característica estrutural) desde que em tubo-luva (ver 3.4.1.5), para permitir a movimentação da tubulação de gás.

3.4.1.1 – Aparente ou aérea

As tubulações aparentes não podem passar por espaços confinados que possibilitem o acúmulo de gás em caso de vazamento, tais como: • dormitórios; • espaço, ambiente ou compartimento que propiciem o acúmulo de gás vazado ou dificultem a inspeção e a manutenção por pessoas; • forro falso; • caixão perdido; • escadas enclausuradas, inclusive nos dutos de ventilação de antecâmara; • poço ou vazio de elevador. Nos casos em que esta condição for inevitável, as tubulações devem estar envolvidas por tubos-luva (ver 3.4.1.5). As tubulações aparentes devem: • ter um afastamento mínimo de 0,30 m de condutores de eletricidade protegidos por eletrodutos e de

0,50 m nos casos contrários; • ter um afastamento suficiente das demais tubulações para que permita sua manutenção; • ter material isolante elétrico quando o cruzamento de tubulações de gás com condutores elétricos for

inevitável – recomenda-se para tal o uso de isolantes fenolite, placa de celeron, fita de isolamento de alta fusão (Toro fita, Scothrat);

• em caso de superposição de tubulações, ficar acima das demais; • nos locais em que possam ocorrer choques mecânicos, possuir proteção contra eles. As tubulações aparentes devem ser suportadas, e os seguintes aspectos com relação aos suportes devem ser considerados: • devem ser preferencialmente locados nos trechos retos da tubulação, fora das curvas, reduções e

derivações; • devem ser preferencialmente locados próximos às cargas concentradas, como válvulas, medidores, etc.;

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• de modo a evitar seu contato direto com a tubulação, para minimizar uma possível corrosão localizada, recomenda-se o uso de isolantes – nylon, borracha, PVC, etc.;

• para tubulações de cobre, seguir as diretrizes da NBR 15345.

3.4.1.2 – Enterrada

A tubulação enterrada deve manter um afastamento de outras utilidades, tubulações e estruturas suficiente para permitir sua manutenção. A profundidade das tubulações enterradas que derivam da rede geral até o medidor do consumidor deve ser no mínimo: • 0,30 m a partir da geratriz superior do tubo em locais não sujeitos a tráfego de veículos, em zonas ajardinadas ou sujeitas a escavações; • 0,60 m a partir da geratriz superior do tubo em locais sujeitos a tráfego de veículos. Caso não seja possível atender às profundidades determinadas, deve-se estabelecer um mecanismo de proteção adequado – laje de concreto ao longo do trecho, tubo em jaqueta de concreto, tubo-luva (ver 3.4.1.5) ou outro. Quando os tubos forem assentados diretamente no solo, o fundo da vala deve ser plano e o reaterro deve ser feito de modo a não prejudicar o revestimento da tubulação.

3.4.1.3 – Embutida

As tubulações embutidas devem ser instaladas sem vazios, sendo envoltas com revestimento maciço. A tubulação embutida deve manter um afastamento mínimo, em paralelo ou cruzamento, de: • tubulação de água quente; • sistema de potência com eletrodutos; • sistema de potência sem eletrodutos; • tubulação de vapor; • chaminés; • pisos e fachadas; • tubulação de gás.

E que garanta as seguintes condições para a tubulação de gás: • espaço suficiente para permitir a manutenção; • espaço suficiente para que não haja propagação de calor; • espaço suficiente para garantir que não haja contato, evitando-se a transmissão de energia elétrica para o tubo de gás.

3.4.1.4 – Canaleta

A canaleta utilizada para a instalação de tubulações de gás deve ser de uso exclusivo para esse fim. A canaleta deve: • ter ventilação apropriada para evitar um possível acúmulo de gás em seu interior; • ter caimento longitudinal e transversal mínimo de 0,5% para o escoamento; • possuir dreno para a retirada da água acumulada; • ser dimensionada para permitir o acesso à tubulação para a realização de manutenção; • ser dimensionada para suportar o tráfego local (paredes e tampo). A Figura 3-19 apresenta sugestão de dimensões para as canaletas.

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Nota: Dimensões de acordo com a Tabela 3-29.

Figura 3-19 – Canaleta para tubulação subterrânea

CANALETA DE CONCRETO

DIMENSÕES (cm) DIÂMETRO NOMINAL

TUBULAÇÃO (pol)

A B C D E F

2 6,05 9,00 19,00 2,00 2,50 14,00

3 8,90 12,00 22,00 2,00 2,50 20,00

4 11,50 14,50 24,50 2,50 3,00 25,00

6 16,85 20,00 30,00 3,00 3,50 36,00

8 22,00 25,00 35,00 4,00 5,00 48,00

10 27,30 31,00 42,00 5,00 7,00 59,00

Tabela 3-29 – Dimensões de canaleta

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3.4.1.5 – Tubo-luva

O tubo-luva pode ser utilizado em três situações: • Proteção mecânica • Passagem de tubulação em elementos estruturais; • Passagem de tubulação em ambientes impróprios.

3.4.1.5.1 – Proteção mecânica Proteção mecânica da tubulação de gás em instalações enterradas.

3.4.1.5.2 – Passagem de tubulação em elementos estruturais Passagem de tubulação de gás em elementos estruturais (lajes, vigas, colunas, paredes e muros com característica estrutural) para permitir liberdade de movimento à tubulação de gás, evitando-se as tensões inerentes à estrutura da edificação sobre a tubulação (ver Figura 3-20).

Figura 3-20 – Tubo-luva – passagem em elemento estrutural

3.4.1.5.3 – Passagem de tubulação em ambientes impróprios

A instalação de tubulação de gás em ambientes ou locais onde haja a possibilidade de acúmulo de gás em caso de vazamento pode ser realizada desde que se utilizem tubos-luva (ver Figura 3-21 e Figura 3-22), e estes devem: • ter no mínimo duas aberturas situadas nas extremidades para ambientes ventilados; • apresentar distanciamento adequado entre a parede interna do tubo-luva e a parede externa da tubulação de gás; • ter resistência mecânica adequada a possíveis esforços decorrentes das condições de uso; • estar convenientemente protegidos contra corrosão; • estar livres de vazamentos em toda a sua extensão; • ser executados em material incombustível e resistente a água. Recomenda-se o uso mínimo de conexões nas tubulações situadas no interior do tubo-luva.

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Figura 3-21 – Tubo-luva – perspectiva

Figura 3-22 – Tubo-luva – corte

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3.4.2 – Válvulas

Todas as válvulas devem ser posicionadas de modo a permanecerem protegidas contra danos físicos e permitirem fácil acesso para sua conservação e substituição a qualquer tempo.

3.4.2.1 – Válvulas no ramal externo

A válvula de bloqueio manual instalada no ramal externo pertence ao sistema de distribuição, sendo de responsabilidade da COMGÁS. Tem a finalidade de interromper o fornecimento de gás para toda a edificação. A acessibilidade a esta válvula é sempre realizada a partir de ponto fora do limite da propriedade. Sua localização depende das características da propriedade, podendo ser instalada: • enterrada na via pública; • enterrada na calçada; • no interior de um abrigo de regulagem, sendo este embutido no muro da propriedade, com acesso pelo lado externo.

3.4.2.2 – Válvulas no ramal interno e na rede de distribuição interna

• Geral

Deve(m) ser instalada(s) válvula(s) de bloqueio manual na tubulação de alimentação de edifícios nos seguintes casos:

quando mais de um edifício é alimentado a partir da mesma tubulação, uma válvula para cada edifício; cada derivação da tubulação de alimentação de outros pontos (caldeira, salão de festas, copa,

piscina, etc.).

• Prumada coletiva

Quando a distribuição do gás se fizer por meio de prumada coletiva atendendo a mais de uma economia, deve ser instalada uma válvula de bloqueio manual na prumada, possibilitando o bloqueio de fornecimento de gás nela. No caso de distribuição em que haja mais de uma prumada, deve haver uma válvula em cada prumada. Deve estar em local de fácil acesso. Quando a distribuição do gás se fizer por meio de prumada coletiva atendendo a mais de uma economia, deve ser instalada uma válvula de bloqueio manual na entrada de cada economia. Deve estar em local de fácil acesso. Nos casos em que o fornecimento de gás seja feito por meio da colocação de medidores no andar, a válvula do medidor poderá exercer esta função. Deve ser instalada uma válvula de bloqueio manual na rede de distribuição interna da economia, possibilitando o bloqueio de fornecimento de gás para toda a economia. O local de sua instalação deve ser de fácil acesso. Nos casos em que a economia possua um único aparelho a gás, a válvula do aparelho poderá exercer esta função, desde que ela esteja em local que permita o bloqueio do gás em qualquer situação. Nos casos em que a economia possua local previsto para a instalação de medidor individual (SMR – item 3.3.13), a válvula instalada neste trecho de tubulação poderá exercer esta função, desde que esteja em local que permita o bloqueio do gás em qualquer situação.

• Prumada individual

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Quando a distribuição do gás se fizer por meio de prumadas individuais atendendo a uma única unidade por prumada, deve ser instalada uma válvula de bloqueio manual na rede de distribuição interna da economia, possibilitando o bloqueio de fornecimento de gás para toda a economia. O local de sua instalação deve ser de fácil acesso. Nos casos em que a economia possua um único aparelho a gás, a válvula do aparelho poderá exercer esta função, desde que esteja em local que permita o bloqueio do gás em qualquer situação.

• Individual (casas)

Deve ser instalada uma válvula de bloqueio manual na rede de distribuição interna da economia, possibilitando o bloqueio de fornecimento de gás para toda a economia. O local de sua instalação deve ser de fácil acesso. Nos casos em que a economia possua um único aparelho a gás, a válvula do aparelho poderá exercer esta função, desde que esteja em local que permita o bloqueio do gás em qualquer situação.

3.4.2.3 – Válvulas em equipamentos

• Válvula de regulador em cada regulador de pressão instalado deve ser instalada uma válvula a sua montante.

• Válvula do medidor

deve ser lacrável; deve ser localizada imediatamente a montante da entrada do medidor.

3.4.2.4 – Válvulas em aparelhos

Na entrada de cada aparelho deve ser instalada uma válvula de bloqueio manual, cumprindo o seguinte: • o mais próximo do aparelho possível; • em local livre, sem obstrução; • em local de fácil acesso; • de conhecimento de todos os usuários da economia; • a instalação desta válvula poderá ocorrer somente quando da colocação do aparelho nos casos em que exista uma válvula na rede interna para interromper o fluxo de gás na economia.

3.4.3 – Localização da interface com a COMGÁS

3.4.3.1 – Entrada do gás

Para possibilitar a execução do ramal externo pela COMGÁS, recomenda-se que o consumidor execute e mantenha no local dois espaços junto ao alinhamento do terreno, sendo um no interior do AREG e outro na calçada, distando 30 cm do alinhamento do terreno. As dimensões recomendadas dos espaços localizados no interior do AREG e na calçada são de 40 x 40 x 40 cm (medidas aproximadas). Deve ser deixada uma ligação entre os dois espaços. Em função da distância e de características do local, esta ligação poderá ser executada de uma das seguintes formas: • por meio de espaço equivalente ao tubo de PVC; • por meio da colocação de duto de PVC de diâmetro de 75 mm ou 100 mm, cuidando para que o duto não seja obstruído. Não é obrigatório que este espaço seja executado em alvenaria. Este espaço somente deverá ser realizado em alvenaria conforme a Figura 3-23, quando a calçada, que é executada pelo consumidor, for construída antes da implantação do ramal, que é executado pela COMGÁS.

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Figura 3-23 – Caixa de passagem

3.4.3.2 – Interligação com aparelhos

O ponto de utilização da tubulação interna destinado à ligação dos aparelhos deve possibilitar a instalação de válvula e de outras conexões necessárias à ligação. Por ocasião da construção, recomenda-se que todos os pontos de instalação que não se encontrem em serviço sejam fechados com plugues metálicos.

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3.5 – Locais para instalação dos equipamentos

3.5.1 – Introdução

Consideram-se como equipamentos: reguladores de pressão, medidores e válvulas da rede de distribuição. A escolha do local para a instalação dos equipamentos deve considerar: • a tipologia construtiva da instalação predial para o local (determinada de acordo com o item 3.1); • a informação da pressão da rede geral (consultar a COMGÁS); • a vazão total e as vazões individuais calculadas de acordo com o item 3.2; • o projeto arquitetônico. De posse das informações acima, para a determinação do local, com relação às condições de instalação e as dimensões necessárias, deve-se: • definir as figuras com as dimensões dos locais para a instalação dos equipamentos, conforme a tipologia construtiva (3.5.5); • verificar a figura que se aplica (3.5.6); • avaliar as condições gerais e específicas para cada local (3.5.3 e 3.5.4).

3.5.2 – Nomenclatura dos locais para instalação dos equipamentos

A Tabela 3-30 apresenta as várias possibilidades de local para a instalação de equipamentos, com suas respectivas nomenclaturas, descrição, localização e aplicação.

NOMENCLATURA DESCRIÇÃO LOCALIZAÇÃO APLICAÇÃO

AREG Local para a instalação de reguladores de pressão

Alinhamento do terreno com distância de até 3 m

D

Local para a instalação de um medidor do tipo diafragma, podendo ou não ser instalado um regulador (vazão máxima em m³/h caracterizada pelo número que segue a letra D: D 6, D 10, D 25, D 40)

Divisa do terreno ou área comum

Residências

Prédios de apartamentos

Comércio

COL 2,5

Local para a instalação de vários medidores individuais com vazões de até 2,5 m³/h, podendo ou não ser instalado um único regulador

COL 6

Local para a instalação de vários medidores individuais com vazões de até 6 m³/h, podendo ou não ser instalado um único regulador

Áreas comuns de edifícios

AND 2,5

Local para instalação de até 4 medidores com vazões individuais de até 2,5 m³/h, podendo ou não ser instalado um único regulador

AND 6

Local para instalação de até 4 medidores com vazões individuais de até 6 m³/h, podendo ou não ser instalado um único regulador

Halls de edifícios nos andares

MRM 2,5 Local para instalação de 1 medidor com vazão de até 2,5 m³/h

Áreas de serviço dos apartamentos

Prédios de apartamentos

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MRM 6 Local para a instalação de 1 medidor com vazão de até 6 m³/h

R

Local para a instalação de 1 medidor do tipo rotativo, podendo ou não ser instalado um regulador (vazão máxima em m³/h caracterizada pelo número que segue a letra R: R 25, R 40)

Divisa do terreno ou área comum (térreo) Comércio

CRC Local para a instalação de um regulador Caixa enterrada na calçada

Conjunto de residências

Prédios ou comércio

MAC 2,5 Local para a instalação de 1 medidor residencial com vazão de até 2,5 m³/h Entrada das casas Residências unifamiliares

MAC 6 Local para a instalação de 1 medidor residencial com vazão de até 6 m³/h Entrada das casas Residências unifamiliares

Tabela 3-30 – Nomenclatura dos locais para a instalação dos equipamentos

3.5.3 – Requisitos gerais para os locais de instalação dos equipamentos

Os requisitos gerais abaixo devem ser seguidos para todas as modalidades de local para a instalação de equipamentos: • Estar em condições de fácil acesso. • Assegurar a completa proteção dos equipamentos nele instalados. • Estar protegido contra choques mecânicos. Em locais sujeitos à possibilidade de colisão, deve ser garantida uma distância mínima de 0,8 m, por meio de proteção (muretas, grades, tubulações, etc.), sem que haja impedimento a seu acesso. Essa proteção, caso seja vazada, não pode ter altura superior a 1 m. • Não ser utilizado para qualquer outro fim a não ser aquele a que se destina. • Estar protegido contra a ação de substâncias corrosivas, fontes produtoras de calor ou chama, faíscas ou fontes de ignição elétrica e outros agentes externos de efeitos danosos previsíveis. • Caso exista abrigo provido de porta, esta não poderá prejudicar a instalação e a manutenção dos equipamentos nele contidos e deverá ser permanentemente ventilada através de furos de arejamento ou venezianas posicionadas nas partes superior e inferior, e a ventilação deverá ter área mínima igual a 10% da área de sua planta baixa. • Para abrigos do tipo AND 2,5 e AND 6, as condições de ventilação são específicas e devem seguir o estabelecido no item 3.5.4.4. • As instalações (tubulações e conexões) que forem montadas e que receberão equipamentos instalados pela COMGÁS devem ser deixadas com rosca do tipo macho (salvo indicação contrária), BSP, protegidas de impactos mecânicos e protegidas contra a entrada de objetos estranhos.

3.5.4 – Requisitos específicos para a instalação dos equipamentos

3.5.4.1 – Requisitos para a instalação dos equipamentos localizados no alinhamento do terreno

• Estarem em local pertencente à própria economia. • Estarem situados no alinhamento ou com a distância de até 3 m dele. • Devem ser posicionados de tal forma que o ramal externo que os interligue ao geral não passe sob a projeção da edificação.

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• Poderão ficar acima do abrigo de água, desde que o ponto de instalação de gás esteja, no máximo, a 1,5 m acima do piso. Em casos específicos, pode ocorrer a necessidade de o regulador ficar fora dos limites de propriedade da economia, localizado em caixa na calçada (CRC). A decisão sobre a instalação desta configuração cabe à COMGÁS.

3.5.4.2 – Requisitos específicos para locais de nomenclatura AREG

Os locais AREG para instalação de equipamentos são destinados ao alojamento dos reguladores de pressão, que reduzem a pressão do gás a valores compatíveis com as normas de segurança. Tendo em vista a contínua expansão e a melhoria das condições operacionais da rede de distribuição da COMGÁS, vários trechos de rede estão sendo submetidos a aumento de pressão. Por essa razão, deve ser prevista a construção de locais AREG mesmo nas redes atualmente servidas por baixa pressão, para garantir o abastecimento futuro de gás natural na edificação. Para esses locais, devem ser construídos by-passes, que possibilitarão a instalação futura de reguladores. Outro aspecto a se considerar na construção dos locais AREG é seu posicionamento em relação ao ramal externo que define o posicionamento da caixa enterrada (ver item 3.4.3.1). Existem diversas configurações possíveis para a construção dos locais AREG: • Com by-pass

entrada do gás à esquerda – Figura 3-28; entrada do gás à direita – Figura 3-29.

• Com regulador entrada do gás à esquerda – Figura 3-30; entrada do gás à direita – Figura 3-31.

As configurações acima devem ser consideradas para as condições a seguir; para qualquer outra necessidade, a COMGÁS deve ser consultada. • Vazão de até 100 m³/h (20°C e 1 atm). • Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²) o abrigo deve possuir duto de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • As roscas devem ser BSP e em conformidade com o item 4.4.2.

3.5.4.3 – Requisitos específicos para locais de nomenclatura COL

Os locais COL são para instalação de medidores individuais em um único local. A escolha entre as designações dos abrigos COL 2,5 e COL 6 dá-se em função da vazão de cada unidade habitacional (consumo máximo possível): • COL 2,5 – vazão máxima de 2,5 m³/h; • COL 6 – vazão máxima de 6 m³/h. A nomenclatura COL 2,5 somente poderá ser utilizada mediante consulta à COMGÁS. Existem diversas configurações possíveis para a construção dos locais COL: • COL 2,5 e MAC 6 - média pressão – Figura 3-64; • COL 2,5 e MAC 6 - baixa pressão – Figura 3-65.

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Os quadros de derivação devem ser providos de válvula de bloqueio na tubulação de entrada no abrigo (válvula de pé de abrigo), no caso de: • existir mais de um quadro de derivação sendo alimentado a partir da mesma tubulação; • o volume hidráulico da tubulação entre o local AREG e a entrada do quadro (“pé” do quadro) ser superior a 50 l. Para locais com medidores em seqüência, sendo abastecidos a partir da mesma tubulação, o dimensionamento da tubulação do quadro de derivação deve ser realizado levando-se em conta a verificação da perda de carga para que a pressão do consumidor conectado ao último medidor não seja inferior ao mínimo requerido. Como recomendação, caso não seja possível o dimensionamento do quadro de derivação novo ou a avaliação de um quadro de derivação existente, pode-se considerar o seguinte: • Para locais com até sete medidores em seqüência, sendo abastecidos a partir da mesma tubulação, a alimentação desta tubulação pode ser diretamente do ramal (Figura 3-24). • Para locais com mais de sete medidores em seqüência, a fim de melhor distribuir a perda de carga, deve-se proceder à alimentação da tubulação em ambas as extremidades, interligando-as de modo a formar um circuito fechado (Figura 3-25).

Figura 3-24 – Medidores em seqüência até 7

Figura 3-25 – Medidores em seqüência acima de 7

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3.5.4.4– Requisitos específicos para locais de nomenclatura AND

Os locais para instalação de equipamentos AND são destinados ao alojamento de medidores. A escolha entre os tipos de local AND 2,5 e AND 6 dá-se em função da vazão de cada unidade habitacional (consumo máximo possível): • AND 2,5 – vazão máxima de 2,5 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm); • AND 6 – vazão máxima de 6 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm). Localizam-se em áreas comuns, preferencialmente nos halls internos dos edifícios, e devem ser construídos de modo a assegurar a completa proteção dos equipamentos neles contidos. Existem diversas configurações possíveis para a construção dos locais AND: • AND 2,5 e AND 6

Local para 4 medidores o Medidores na vertical – Figura 3-66; o Medidores na horizontal – Figura 3-67.

Local para 2 medidores o Medidores na vertical – Figura 3-68; o Medidores na horizontal – Figura 3-69.

Para instalações com previsão de mais de 4 medidores em um único local, as dimensões a serem consideradas devem ser múltiplas das dimensões dos locais indicados nas figuras. Para instalações que prevêem medição remota, ver item 3.3.13. Devem ser providos de abrigos ventilados permanentemente para o exterior (Figura 3-26), sendo as portas providas com ventilação inferior. As extremidades de saída dos dutos de ventilação para o exterior dos abrigos devem ser protegidas por tela metálica ou outro dispositivo, permanecendo inalterada a área útil de ventilação.

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Figura 3-26 – Ventilação de abrigos nos andares

3.5.4.5 – Requisitos específicos para locais de nomenclatura D

As dimensões dos locais para medidores do tipo D foram projetadas para o uso de medidores do tipo diafragma. Os locais para instalação de equipamentos das séries D são dimensionados em função da vazão total requerida para a instalação. Esses locais foram projetados para instalação de um medidor e podem ou não ser providos de reguladores de pressão, em função da tipologia construtiva adotada (ver 3.1.2). A escolha entre os tipos D dá-se em função da vazão: • D 6 – vazão máxima de 6 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm);

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• D 10 – vazão máxima de 10 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm); • D 25 – vazão máxima de 25 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm); • D 40 – vazão máxima de 40 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm). Para vazões superiores a 40 m³/h e até 160 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm), são instalados mais de um medidor tipo D no local. A composição de abrigos para utilização de mais de um medidor deve ser localizada nas áreas comuns da edificação. Caso seja construído abrigo no local, ele deve ser como segue: • D 6, D 10 e D 25

fora do alinhamento do terreno, entrada do gás à esquerda – Figura 3-32; fora do alinhamento do terreno, entrada do gás à direita – Figura 3-33; no alinhamento do terreno, média pressão, entrada do gás à esquerda – Figura 3-36; no alinhamento do terreno, média pressão, entrada do gás à direita – Figura 3-37; no alinhamento do terreno, baixa pressão, entrada do gás à esquerda – Figura 3-40; no alinhamento do terreno, baixa pressão, entrada do gás à direita – Figura 3-41.

• D 40

fora do alinhamento do terreno, entrada do gás à esquerda – Figura 3-34; fora do alinhamento do terreno, entrada do gás à direita – Figura 3-35; no alinhamento do terreno, média pressão, entrada do gás à esquerda – Figura 3-38; no alinhamento do terreno, média pressão, entrada do gás à direita – Figura 3-39; no alinhamento do terreno, baixa pressão, entrada do gás à esquerda – Figura 3-42; no alinhamento do terreno, baixa pressão, entrada do gás à direita – Figura 3-43.

• De 40 m³/h a 80 m³/h

Composição VERTICAL o Média pressão

- no alinhamento do terreno, entrada do gás à esquerda – Figura 3-44; - no alinhamento do terreno, entrada do gás à direita – Figura 3-45.

o Baixa pressão - no alinhamento do terreno, entrada do gás à esquerda – Figura 3-46; - no alinhamento do terreno, entrada do gás à direita – Figura 3-47; - fora do alinhamento do terreno, entrada do gás à esquerda – Figura 3-48; - fora do alinhamento do terreno, entrada do gás à direita – Figura 3-49.

Composição HORIZONTAL

o Média pressão - no alinhamento do terreno, entrada do gás à esquerda – Figura 3-50; - no alinhamento do terreno, entrada do gás à direita – Figura 3-51.

o Baixa pressão - no alinhamento do terreno, entrada do gás à esquerda – Figura 3-52; - no alinhamento do terreno, entrada do gás à direita – Figura 3-53; - fora do alinhamento do terreno, entrada do gás à esquerda – Figura 3-54; - fora do alinhamento do terreno, entrada do gás à direita – Figura 3-55.

• De 80 m³/h a 160 m³/h

Composição VERTICAL o Média pressão

- no alinhamento do terreno, entrada do gás à esquerda – Figura 3-56; - no alinhamento do terreno, entrada do gás à direita – Figura 3-57.

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o Baixa pressão - no alinhamento do terreno, entrada do gás à esquerda – Figura 3-58; - no alinhamento do terreno, entrada do gás à direita – Figura 3-59.

Composição HORIZONTAL

o Média pressão - no alinhamento do terreno, entrada do gás à esquerda – Figura 3-60; - no alinhamento do terreno, entrada do gás à direita – Figura 3-61.

o Baixa pressão - no alinhamento do terreno, entrada do gás à esquerda – Figura 3-62; - no alinhamento do terreno, entrada do gás à direita – Figura 3-63.

• Para vazões acima de 160 m³/h e outros casos excepcionais, a COMGÁS deverá ser consultada.

3.5.4.6 – Requisitos específicos para locais de nomenclatura R

Os locais para a instalação de equipamentos das séries R são dimensionados em função da vazão total requerida para a instalação. Não é permitida a instalação de equipamentos da série R em edificações residenciais. As dimensões dos locais para medidores do tipo R são projetadas para o uso de medidores do tipo rotativo. Os locais para instalação de equipamentos das séries R são dimensionados em função da vazão total requerida para a instalação e a COMGÁS deve ser consultada para a definição. Esses locais são projetados para a instalação de um medidor e podem ou não ser providos de reguladores de pressão, em função da tipologia construtiva adotada. A escolha entre os tipos R dá-se em função da vazão: • R 25 – vazão máxima de 25 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm); • R 40 – vazão máxima de 40 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm).

3.5.4.7 – Requisitos específicos para locais de nomenclatura MRM

Estes locais se aplicam às – Tipologia TGN 3, – Tipologia TGN 4 e – Tipologia TGN 5. Trata-se de locais para a instalação, atual ou futura, dos medidores no interior das economias, cujas leituras são realizadas por meio de sistemas de medição remota, sendo que os requisitos abaixo devem ser cumpridos, independentemente de o medidor e o sistema de medição remota serem fornecidos ou não pela empresa construtora na ocasião da entrega do imóvel. A escolha entre os locais do tipo MRM 2,5 e MRM 6 dá-se em função da vazão máxima de cada UDA: • MRM 2,5 – vazão máxima de 2,5 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm); • MRM 6 – vazão máxima de 6 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm). O medidor deverá ser instalado respeitando-se as seguintes condições: • próximo ao ponto de entrada da tubulação na economia; • em área ventilada; • o medidor não deve ser instalado em:

banheiros; lavabos; dormitórios.

Page 91: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

91

O medidor deve ser instalado respeitando-se os seguintes afastamentos mínimos: • fogão – 0,40 m; • forno – 0,40 m; • aquecedores – 0,20 m; • duto de exaustão de produtos da combustão (chaminé) – 0,40 m; • interruptores de energia elétrica – 0,20 m; • tomadas elétricas – 0,20 m. Tanto o medidor como todas as conexões elétricas devem ser lacrados de maneira a garantir a selagem do sistema. O medidor deve ser posicionado de maneira a ficar protegido contra choques acidentais e operações de limpeza domiciliares típicas. Os seguintes pontos de instalação devem ser deixados nos locais MRM: • Pontos de instalação para o gás

dispostos horizontalmente e espaçados em 0,13 m, conforme ilustrado na Figura 3-27; os diâmetros dos pontos de instalação deverão ser de 1/2” para os locais MRM 2,5 e de

1” para os locais MRM 6. • Pontos de instalação para a conexão ao sistema de medição remota nas imediações do medidor

providenciar uma caixa embutida de dimensões de 4” X 2” X 2”, localizada a uma distância máxima de 0,40 m do medidor e interligada aos demais locais MRMs e à central de medição remota por meio de eletrodutos devidamente dimensionados, de acordo com o projeto do Sistema de Medição Remota.

• Demais eletrodutos, caixas de passagem e central de coleta de dados do edifício deverão ser de acordo com o projeto do Sistema de Medição Remota.

• Tubulação para fios a tubulação seca deverá ser dimensionada de forma a possibilitar a passagem de fios, sendo o

dimensionamento condicionado à quantidade de fios que passarão por ela. • Caso o SMR apresente componentes que necessitem de energia elétrica para sua operação, deve ser previsto ponto de energia elétrica (tomada) próximo ao medidor, obedecendo ao afastamento de 20 cm.

Page 92: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

92

Notas da figura: Desenho sem escala. Medidas em centímetros. (*) Máximo = 180 cm; mínimo = 50 cm.

Figura 3-27 – MRM – dimensões

3.5.4.8 – Requisitos específicos para locais de nomenclatura MAC

Os locais MAC para a instalação de equipamentos são destinados ao alojamento dos reguladores de pressão e/ou medidores de vazão para o fornecimento de gás a consumidores residenciais individuais, tais como: casas térreas, sobrados e outros. A escolha entre os tipos de local MAC 2,5 e MAC 6 dá-se em função da vazão de cada unidade habitacional (consumo máximo possível): • MAC 2,5 – vazão máxima de 2,5 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm); • MAC 6 – vazão máxima de 6 m³/h (na condição de 20°C e 1 atm). Localizam-se em áreas privadas, preferencialmente no alinhamento do imóvel; quando esta condição não for possível, no máximo até 3 m do alinhamento do imóvel. Existem diversas configurações possíveis para a construção dos locais MAC: MAC 2,5 e MAC 6: • baixa pressão, entrada do gás à esquerda – Figura 3-70; • baixa pressão, entrada do gás à direita – Figura 3-71; • média pressão, entrada do gás à esquerda – Figura 3-72; • média pressão, entrada do gás à direita – Figura 3-73.

Page 93: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

93

3.5.4.9 – Requisitos específicos para a instalação de equipamentos de uso comercial

As dimensões dos locais deverão obedecer às figuras da série D ou da série R. Os locais D 6, D 10, D 25 e D 40 foram projetados para o uso de medidores do tipo diafragma. Os locais R 25 e R 40 foram projetados para o uso de medidores do tipo rotativo. A COMGÁS deverá ser consultada acerca do tipo de medidor a ser utilizado.

3.5.4.10 – Requisitos específicos para a instalação dos equipamentos na tipologia TGN 9

Trata-se de locais para a instalação dos reguladores de pressão em abrigos localizados sob a calçada e que atendam a um conjunto de edificações residenciais. A responsabilidade pela escolha, o preparo, a construção e a instalação do CRC é da COMGÁS.

Page 94: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

94

3.5.5 – Definição das figuras em função da tipologia construtiva

3.5.5.1 – Tipologia TGN 1 – figuras

COM BY-PASS, ENTRADA DO GÁS A ESQUERDA

COM BY-PASS, ENTRADA DO GÁS A DIREITA

COM REGULADOR, ENTRADA DO GÁS A ESQUERDA

COM REGULADOR, ENTRADA DO GÁS A DIREITA

FIGURA - 3.28

FIGURA - 3.29

FIGURA - 3.30

FIGURA - 3.31

AREG - até 100m³/h

COL

MEDIDORES INDIVIDUAIS 2,5 m³/h MEDIDORES INDIVIDUAIS 6 m³/h

COL 6

FIGURA 3.65

COL 2,5

FIGURA 3.65

Page 95: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

95

3.5.5.2 – Tipologia TGN 2 – figuras

COM REGULADOR, ENTRADA DO GÁS A ESQUERDA

COM REGULADOR, ENTRADA DO GÁS A DIREITA

FIGURA 3.30

FIGURA 3.31

COL 2,5 ou COL 6

MÉDIA PRESSÃOFIGURA 3.64

AREG - até 100m³/h

Page 96: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

96

3.5.5.3 – Tipologia TGN 3 – figuras

D6

ENTRADA A ESQUERDA

ENTRADA A DIREITA

AREG - até 100m³/h

D

D10 D25

ENTRADA A ESQUERDA - VERTICAL

D40

ENTRADA A ESQUERDA

ENTRADA A DIREITA

MRM

MRM 2,5 ou MRM 6

FIGURA 3.32

FIGURA 3.33

FIGURA 3.48

FIGURA 3.34

FIGURA 3.35

FIGURA 3.27

COM REGULADOR, ENTRADA DO GÁS A ESQUERDA

COM REGULADOR, ENTRADA DO GÁS A DIREITA

FIGURA 3.30

FIGURA 3.31

40 a 80 m³/h 80 a 160 m³/h

ENTRADA A DIREITA - VERTICALFIGURA 3.49

ENTRADA A ESQUERDA - HORIZONTALFIGURA 3.54

ENTRADA A DIREITA- HORIZONTALFIGURA 3.55

ENTRADA A ESQUERDA - VERTICALFIGURA 3.56

ENTRADA A DIREITA - VERTICALFIGURA 3.57

ENTRADA A ESQUERDA - HORIZONTALFIGURA 3.60

ENTRADA A DIREITA- HORIZONTALFIGURA 3.61

Page 97: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

97

3.5.5.4 – Tipologia TGN 4 – figuras

D6

ENTRADA A ESQUERDABAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

D

D10 D25 D40

MRM

MRM 2,5 ou MRM 6

FIGURA 3.40 - FIGURA 3.36

FIGURA 3.27

40 a 80 m³/h 80 a 160 m³/h

ENTRADA A DIREITABAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.41 - FIGURA 3.37

ENTRADA A ESQUERDABAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.42 - FIGURA 3.38

ENTRADA A DIREITABAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.43 - FIGURA 3.39

ENTRADA A ESQUERDA - VERTICALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.46 - FIGURA 3.44

ENTRADA A DIREITA - VERTICALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.47 - FIGURA 3.45

ENTRADA A ESQUERDA - HORIZONTALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.52 - FIGURA 3.50

ENTRADA A DIREITA - HORIZONTALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.53 - FIGURA 3.51

ENTRADA A ESQUERDA - VERTICALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.56 - FIGURA 3.59

ENTRADA A DIREITA - VERTICALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.57 - FIGURA 3.58

ENTRADA A ESQUERDA - HORIZONTALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.60 - FIGURA 3.62

ENTRADA A DIREITA - HORIZONTALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.61 - FIGURA 3.63

Page 98: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

98

3.5.5.5 – Tipologia TGN 5 – figuras

D

MRM

MRM 2,5 ou MRM 6FIGURA 3.27

AREG - até 100m³/h

COM REGULADOR, ENTRADA DO GÁS A ESQUERDA

COM REGULADOR, ENTRADA DO GÁS A DIREITA

FIGURA 3.30

FIGURA 3.31

D6

ENTRADA A ESQUERDA

D10 D25 D40

FIGURA 3.36

40 a 80 m³/h 80 a 160 m³/h

ENTRADA A DIREITAFIGURA 3.37

ENTRADA A ESQUERDAFIGURA 3.38

ENTRADA A DIREITAFIGURA 3.39

ENTRADA A ESQUERDA - VERTICALFIGURA 3.44

ENTRADA A DIREITA - VERTICALFIGURA 3.45

ENTRADA A ESQUERDA - HORIZONTALFIGURA 3.50

ENTRADA A DIREITA - HORIZONTALFIGURA 3.51

ENTRADA A ESQUERDA - VERTICALFIGURA 3.59

ENTRADA A DIREITA - VERTICALFIGURA 3.58

ENTRADA A ESQUERDA - HORIZONTALFIGURA 3.62

ENTRADA A DIREITA - HORIZONTALFIGURA 3.63

Page 99: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

99

3.5.5.6 – Tipologia TGN 6 – figuras

COL

REGULADOR DE PRESSÃOE

MEDIDORES INDIVIDUAIS 2,5 m³/h

REGULADOR DE PRESSÃOE

MEDIDORES INDIVIDUAIS 6 m³/h

COL 6

FIGURA 3.64

COL 2,5

FIGURA 3.64

Page 100: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

100

3.5.5.7 – Tipologia TGN 7 – figuras

AND

AND 2,5

FIGURA 3.66

FIGURA 3.67

AND 6

MEDIDORES INDIVIDUAIS 2,5 m³/h4 MEDIDORES EM POSIÇÃO

VERTICAL (COM OU SEMREGULADOR DE PRESSÃO)

MEDIDORES INDIVIDUAIS 2,5 m³/h4 MEDIDORES EM POSIÇÃOHORIZONTAL (COM OU SEMREGULADOR DE PRESSÃO)

FIGURA 3.68

MEDIDORES INDIVIDUAIS 2,5 m³/h2 MEDIDORES EM POSIÇÃO

VERTICAL (COM OU SEMREGULADOR DE PRESSÃO)

FIGURA 3.69

MEDIDORES INDIVIDUAIS 2,5 m³/h2 MEDIDORES EM POSIÇÃOHORIZONTAL (COM OU SEMREGULADOR DE PRESSÃO)

FIGURA 3.66

FIGURA 3.67

MEDIDORES INDIVIDUAIS 6 m³/h4 MEDIDORES EM POSIÇÃO

VERTICAL (COM OU SEMREGULADOR DE PRESSÃO)

MEDIDORES INDIVIDUAIS 6 m³/h4 MEDIDORES EM POSIÇÃOHORIZONTAL (COM OU SEMREGULADOR DE PRESSÃO)

FIGURA 3.68

MEDIDORES INDIVIDUAIS 6 m³/h2 MEDIDORES EM POSIÇÃO

VERTICAL (COM OU SEMREGULADOR DE PRESSÃO)

FIGURA 3.69

MEDIDORES INDIVIDUAIS 6 m³/h2 MEDIDORES EM POSIÇÃOHORIZONTAL (COM OU SEMREGULADOR DE PRESSÃO)

COM REGULADOR, ENTRADA DO GÁS A ESQUERDA

COM REGULADOR, ENTRADA DO GÁS A DIREITA

FIGURA 3.30

FIGURA 3.31

AREG - até 100m³/h

Page 101: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

101

3.5.5.8 – Tipologia TGN 8 – figuras

MAC

MAC 6MAC 2,5

FIGURA 3.70

BAIXA PRESSÃOENTRADA A ESQUERDA

FIGURA 3.71

BAIXA PRESSÃOENTRADA A DIREITA

FIGURA 3.72

MÉDIA PRESSÃOENTRADA A ESQUERDA

FIGURA 3.73

MÉDIA PRESSÃOENTRADA A DIREITA

FIGURA 3.70

BAIXA PRESSÃOENTRADA A ESQUERDA

FIGURA 3.71

BAIXA PRESSÃOENTRADA A DIREITA

FIGURA 3.72

MÉDIA PRESSÃOENTRADA A ESQUERDA

FIGURA 3.73

MÉDIA PRESSÃOENTRADA A DIREITA

Page 102: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

102

3.5.5.9 – Tipologia TGN 9 – figuras

CRC Equipamento definido e instalado pelaCOMGAS

MAC

MAC 6MAC 2,5

FIGURA 3.70

BAIXA PRESSÃOENTRADA A ESQUERDA

FIGURA 3.71

BAIXA PRESSÃOENTRADA A DIREITA

FIGURA 3.72

MÉDIA PRESSÃOENTRADA A ESQUERDA

FIGURA 3.73

MÉDIA PRESSÃOENTRADA A DIREITA

FIGURA 3.70

BAIXA PRESSÃOENTRADA A ESQUERDA

FIGURA 3.71

BAIXA PRESSÃOENTRADA A DIREITA

FIGURA 3.72

MÉDIA PRESSÃOENTRADA A ESQUERDA

FIGURA 3.73

MÉDIA PRESSÃOENTRADA A DIREITA

Page 103: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

103

3.5.5.10 – Tipologia TGN 10 – figuras

D ou R

COM BY-PASS, ENTRADA DO GÁS A ESQUERDA

COM BY-PASS, ENTRADA DO GÁS A DIREITA

COM REGULADOR, ENTRADA DO GÁS A ESQUERDA

COM REGULADOR, ENTRADA DO GÁS A DIREITA

FIGURA - 3.28

FIGURA - 3.29

FIGURA - 3.30

FIGURA - 3.31

AREG - até 100m³/h

D 6

ENTRADA A ESQUERDA

ENTRADA A DIREITA

D 10 D 25

ENTRADA A ESQUERDA - VERTICAL

D 40

ENTRADA A ESQUERDA

ENTRADA A DIREITA

FIGURA 3.32

FIGURA 3.33

FIGURA 3.48

FIGURA 3.34

FIGURA 3.35

40 a 80 m³/h 80 a 160 m³/h

ENTRADA A DIREITA - VERTICALFIGURA 3.49

ENTRADA A ESQUERDA - HORIZONTALFIGURA 3.54

ENTRADA A DIREITA- HORIZONTALFIGURA 3.55

ENTRADA A ESQUERDA - VERTICALFIGURA 3.56

ENTRADA A DIREITA - VERTICALFIGURA 3.57

ENTRADA A ESQUERDA - HORIZONTALFIGURA 3.60

ENTRADA A DIREITA- HORIZONTALFIGURA 3.61

Para medidores do tipo R (rotativo) aCOMGÁS deve ser consultada com

relação as dimensões do local

Page 104: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

104

3.5.5.11 – Tipologia TGN 11 – figuras

D ou R

D6

ENTRADA A ESQUERDABAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

D10 D25 D40

FIGURA 3.40 - FIGURA 3.36

40 a 80 m³/h 80 a 160 m³/h

ENTRADA A DIREITABAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.41 - FIGURA 3.37

ENTRADA A ESQUERDABAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.42 - FIGURA 3.38

ENTRADA A DIREITABAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.43 - FIGURA 3.39

ENTRADA A ESQUERDA - VERTICALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.46 - FIGURA 3.44

ENTRADA A DIREITA - VERTICALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.47 - FIGURA 3.45

ENTRADA A ESQUERDA - HORIZONTALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.52 - FIGURA 3.50

ENTRADA A DIREITA - HORIZONTALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.53 - FIGURA 3.51

ENTRADA A ESQUERDA - VERTICALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.56 - FIGURA 3.59

ENTRADA A DIREITA - VERTICALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.57 - FIGURA 3.58

ENTRADA A ESQUERDA - HORIZONTALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.60 - FIGURA 3.62

ENTRADA A DIREITA - HORIZONTALBAIXA PRESSÃO - MÉDIA PRESSÃO

FIGURA 3.61 - FIGURA 3.63

Para medidores do tipo R (rotativo) aCOMGÁS deve ser consultada com

relação as dimensões do local

Page 105: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

105

3.5.5.12 – Tipologia TGN 12 – figuras

COL

REGULADOR DE PRESSÃOE

MEDIDORES INDIVIDUAIS 2,5 m³/h

REGULADOR DE PRESSÃOE

MEDIDORES INDIVIDUAIS 6 m³/h

COL 6

FIGURA 3.64

COL 2,5

FIGURA 3.64

Page 106: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

106

3.5.5.13 – Tipologia TGN 13 – figuras

COM BY-PASS, ENTRADA DO GÁS A ESQUERDA

COM BY-PASS, ENTRADA DO GÁS A DIREITA

COM REGULADOR, ENTRADA DO GÁS A ESQUERDA

COM REGULADOR, ENTRADA DO GÁS A DIREITA

FIGURA - 3.28

FIGURA - 3.29

FIGURA - 3.30

FIGURA - 3.31

AREG - até 100m³/h

COL

MEDIDORES INDIVIDUAIS 2,5 m³/h MEDIDORES INDIVIDUAIS 6 m³/h

COL 6

FIGURA 3.65

COL 2,5

FIGURA 3.65

Page 107: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

107

3.5.6 – Figuras para os locais de instalação dos equipamentos

• Vazão de até 100 m³/h (20°C e 1 atm). • Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-28 – AREG com by-pass – entrada do gás à esquerda

Page 108: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

108

• Vazão de até 100 m³/h (20°C e 1 atm). • Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-29 – AREG com by-pass – entrada do gás à direita

Page 109: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

109

• Vazão de até 100 m³/h (20°C e 1 atm). • Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-30 – AREG com regulador – entrada do gás à esquerda

Page 110: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

110

• Vazão de até 100 m³/h (20°C e 1 atm). • Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-31 – AREG com regulador – entrada do gás à direita

Page 111: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

111

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-32 – D 6, D 10 e D 25 – fora do alinhamento – entrada à esquerda

Page 112: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

112

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-33 – D 6, D 10 e D 25 – fora do alinhamento – entrada à direita

Page 113: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

113

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-34 – D 40 – fora do alinhamento – entrada à esquerda

Page 114: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

114

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-35 – D 40 – fora do alinhamento – entrada à direita

Page 115: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

115

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-36 – D 6, D 10 e D 25 – média pressão – junto ao alinhamento – entrada à esquerda

Page 116: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

116

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-37 – D 6, D 10 e D 25 – média pressão – junto ao alinhamento – entrada à direita

Page 117: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

117

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-38 – D 40 – média pressão – junto ao alinhamento – entrada à esquerda

Page 118: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

118

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-39 – D 40 – média pressão – junto ao alinhamento – entrada à direita

Page 119: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

119

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-40 – D 6, D 10 e D 25 – baixa pressão – junto ao alinhamento – entrada à esquerda

Page 120: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

120

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-41 – D 6, D 10 e D 25 – baixa pressão – junto ao alinhamento – entrada à direita

Page 121: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

121

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-42 – D 40 – baixa pressão – junto ao alinhamento – entrada à esquerda

Page 122: RIP Comgas 2006

RIP COMGÁS

122

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-43 – D 40 – baixa pressão – junto ao alinhamento – entrada à direita

Page 123: RIP Comgas 2006

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123

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-44 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição vertical

Média pressão – no alinhamento – entrada à esquerda

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124

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-45 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição vertical

Média pressão – no alinhamento – entrada à direita

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125

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-46 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição vertical

Baixa pressão – no alinhamento – entrada à esquerda

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RIP COMGÁS

126

• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-47 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição vertical

Baixa pressão – no alinhamento – entrada à direita

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Figura 3-48 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição vertical

Baixa pressão – fora do alinhamento – entrada à esquerda

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-49 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição vertical

Baixa pressão – fora do alinhamento – entrada à direita

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-50 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição horizontal

Média pressão – no alinhamento – entrada à esquerda

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-51 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição horizontal

Média pressão – no alinhamento – entrada à direita

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-52 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição horizontal

Baixa pressão – no alinhamento – entrada à esquerda

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-53 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição horizontal

Baixa pressão – no alinhamento – entrada à direita

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-54 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição horizontal

Baixa pressão – fora do alinhamento – entrada à esquerda

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-55 – Vazão entre 40 e 80 m³/h – composição horizontal

Baixa pressão – fora do alinhamento – entrada à direita

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-56 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição vertical

Baixa pressão – entrada à esquerda

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-57 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição vertical

Baixa pressão – entrada à direita

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-58 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição vertical

Média pressão – entrada à direita

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-59 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição vertical

Média pressão – entrada à esquerda

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-60 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição horizontal

Baixa pressão – entrada à esquerda

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-61 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição horizontal

Baixa pressão – entrada à direita

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-62 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição horizontal

Média pressão – entrada à esquerda

Page 142: RIP Comgas 2006

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• Locado em área comum externa – a porta do abrigo deve ser ventilada. • Locado em área comum interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto

de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa. • A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-63 – Vazão entre 80 e 160 m³/h – composição horizontal

Média pressão – entrada à direita

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• Locado em área comum – a porta do abrigo pode ou não ser instalada (com base em avaliação de necessidade de: proteção mecânica, proteção ambiental e proteção de vandalismo. Caso a porta seja instalada, ela deverá ser ventilada.

• Para COL 2,5, os pontos tê de saída (entrada do medidor) e o ponto de espera (entrada da rede de distribuição) devem ser de 1/2”.

• Para COL 6, os pontos tê de saída (entrada do medidor) e o ponto de espera (entrada da rede de distribuição) devem ser de 1”.

• As cotas de construção do abrigo e das tubulações são as mesmas da Figura 3-65. • O abrigo do regulador (AREG) poderá ser incorporado ao abrigo dos medidores. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-64 – COL – medidores individuais – média pressão – COL 2,5 e COL 6

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• Locado em área comum – a porta do abrigo pode ou não ser instalada (com base em avaliação de necessidade de: proteção mecânica, proteção ambiental e proteção de vandalismo. Caso a porta seja instalada, ela deverá ser ventilada.

• Para COL 2,5, os pontos tê de saída (entrada do medidor) e o ponto de espera (entrada da rede de distribuição) devem ser de 1/2”.

• Para COL 6, os pontos tê de saída (entrada do medidor) e o ponto de espera (entrada da rede de distribuição) devem ser de 1”.

• Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-65 – COL – medidores individuais – baixa pressão – COL 2,5 e COL 6

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• Para AND 2,5, os pontos tê de saída (entrada do medidor) e o ponto de espera (entrada da rede de distribuição) devem ser de 1/2”.

• Para AND 6, os pontos tê de saída (entrada do medidor) e o ponto de espera (entrada da rede de distribuição) devem ser de 1”.

• Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-66 – AND 2,5 e AND 6 – quatro medidores – vertical

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• Para AND 2,5, os pontos tê de saída (entrada do medidor) e o ponto de espera (entrada da rede de distribuição) devem ser de 1/2”.

• Para AND 6, os pontos tê de saída (entrada do medidor) e o ponto de espera (entrada da rede de distribuição) devem ser de 1”.

• Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-67 – AND 2,5 e AND 6 – quatro medidores – horizontal

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• Para AND 2,5, os pontos tê de saída (entrada do medidor) e o ponto de espera (entrada da rede de distribuição) devem ser de 1/2”.

• Para AND 6, os pontos tê de saída (entrada do medidor) e o ponto de espera (entrada da rede de distribuição) devem ser de 1”.

• Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-68 – AND 2,5 e AND 6 – dois medidores – vertical

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• Para AND 2,5, os pontos tê de saída (entrada do medidor) e o ponto de espera (entrada da rede de distribuição) devem ser de 1/2”.

• Para AND 6, os pontos tê de saída (entrada do medidor) e o ponto de espera (entrada da rede de distribuição) devem ser de 1”.

• Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-69 – AND 2,5 e AND 6 – dois medidores – horizontal

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• Locado em área externa – a porta do abrigo pode ou não ser instalada (com base em avaliação de necessidade de: proteção mecânica, proteção ambiental e proteção de vandalismo. Caso a porta seja instalada, ela deverá ser ventilada.

• Locado em área interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa.

• Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-70 – MAC 2,5 e MAC 6 – baixa pressão – entrada à esquerda

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• Locado em área externa – a porta do abrigo pode ou não ser instalada (com base em avaliação de necessidade de: proteção mecânica, proteção ambiental e proteção de vandalismo. Caso a porta seja instalada, ela deverá ser ventilada.

• Locado em área interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa.

• Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-71 – MAC 2,5 e MAC 6 – baixa pressão – entrada à direita

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• Locado em área externa – a porta do abrigo pode ou não ser instalada (com base em avaliação de necessidade de: proteção mecânica, proteção ambiental e proteção de vandalismo. Caso a porta seja instalada, ela deverá ser ventilada.

• Locado em área interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa.

• A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-72 – MAC 2,5 e MAC 6 – média pressão – entrada à esquerda

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• Locado em área externa – a porta do abrigo pode ou não ser instalada (com base em avaliação de necessidade de: proteção mecânica, proteção ambiental e proteção de vandalismo. Caso a porta seja instalada, ela deverá ser ventilada.

• Locado em área interna – a porta do abrigo deve ser ventilada na parte inferior (100 cm²); o abrigo deve possuir duto de ventilação de 50 mm (2”) para a área externa.

• A entrada da tubulação no abrigo deve estar em conformidade com o item 3.4.3.1. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-73 – MAC 2,5 e MAC 6 – média pressão – entrada à direita

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Figura 3-74 – Comercial 1 – perspectiva

• Local para a instalação de equipamentos da COMGÁS fora da projeção do balcão. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-75 – Comercial 1 – planta

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Figura 3-76 – Comercial 2 – perspectiva

• Local para a instalação de equipamentos da COMGÁS na projeção do balcão interno. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-77 – Comercial 2 – planta

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Figura 3-78 – Comercial 3 – perspectiva

• Local para a instalação de equipamentos da COMGÁS na projeção do balcão externo. • Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-79 – Comercial 3 – planta

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3.6 – Aparelhos a gás

3.6.1 – Introdução

A utilização de aparelhos a gás em ambientes residenciais é a razão de se executar uma rede de distribuição predial. Faz parte do projeto da rede a adequação desses locais onde os aparelhos são instalados, garantindo a segurança e o conforto do consumidor e a melhor eficiência no uso do aparelho. A adequação do ambiente deve ser realizada de acordo com a NBR 13103, que especifica os requisitos mínimos exigíveis para projeto, construção, ampliação, reforma e vistoria dos locais nos quais se são instalados aparelhos que utilizam gás combustível. O texto se aplica à instalação de aparelhos em ambientes residenciais, entendendo-se ambiente como local interno. Aplica-se a aparelhos em que, quando instalados em um mesmo ambiente, o somatório da potência nominal está limitado a: 60 kW (859,84 kcal/min), quando todos os aparelhos forem de circuito aberto com exaustão natural; 80 kW (1146,67 kcal/min), quando pelo menos um dos aparelhos utilizados no mesmo ambiente for de circuito aberto com exaustão forçada incorporada. Quando forem utilizados aparelhos de circuito fechado, sua potência não deve ser incorporada às potências dos demais equipamentos de circuito aberto do mesmo ambiente. Para qualquer outra condição, a COMGÁS deverá ser consultada.

3.6.2 – O ambiente do aparelho a gás

O ambiente no qual será instalado um ou mais aparelhos a gás deve ser estudado em função de três parâmetros, que estão interligados entre si. São eles: tipo do aparelho, requisitos do ambiente e a tiragem dos gases de exaustão. Cada um desses parâmetros varia como o fluxograma a seguir.

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INSTALAÇÃO DE APARELHOS A GÁSPARA USO RESIDENCIAL

TIPO DO APARELHO REQUISITOS DOAMBIENTE

TIRAGEM DOS GASESDE COMBUSTÃO

Chaminé Individual

Chaminé Coletiva

Sem Chaminé

Ventilação

VolumeCircuito Abertosem duto de exautão

Circuito Abertocom duto de exautão

Circuito Fechado

Na avaliação do ambiente onde será instalado o aparelho a gás, deve-se considerar: • Ambiente a ser projetado

Escolher o tipo e a capacidade (potência) do aparelho em função de sua aplicação (exemplo: número de pontos a serem supridos com água quente). Projeto das características do ambiente, de forma a que esteja em conformidade com as

exigências da NBR 13103. • Ambientes existentes

Não há aparelho instalado ou a instalar no ambiente – avaliação do ambiente para determinar os tipos de aparelho possíveis de ser instalados naquele local e, se necessário, determinar as modificações necessárias para que o local esteja em conformidade com as exigências da NBR 13103. Há aparelho no ambiente – avaliação do ambiente para determinar as modificações necessárias

para que o local esteja em conformidade com as exigências da NBR 13103. Há aparelho a ser instalado no ambiente – avaliação do ambiente para determinar as

modificações necessárias para que o local esteja em conformidade com as exigências da NBR 13103.

3.6.2.1 – Tipo do aparelho

A escolha do tipo do aparelho é realizada em função de: • aplicação; • capacidade (potência); • necessidade de chaminé; • local onde será instalado.

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Os aparelhos a gás são classificados em função das características do sistema de combustão, podendo ser de circuito aberto ou circuito fechado. • Circuito aberto

Circuito aberto sem duto de exaustão: o fogão (conforme NBR 13723-1 e 2), limitado a 360 kcal/min; o fogão com forno (conforme NBR 13723-1 e 2), limitado a 360 kcal/min; o fogão de mesa (conforme NBR 13723-1 e 2), limitado a 360 kcal/min; o forno, limitado a 360 kcal/min; o churrasqueira, limitada a 360 kcal/min; o máquina de lavar roupa, limitada a 4.000 kcal/h; o máquina de secar roupa, limitada a 4.000 kcal/h; o máquina de lavar louça, limitada a 4.000 kcal/h; o refrigerador, limitado a 4.000 kcal/h; o aquecedor de água a gás ou de ambiente para uso no interior de residências:

- sem sensor de O2 – limitado a 4.000 kcal/h; - com sensor de O2 – limitado a 10.000 kcal/h; interromper o fornecimento de

gás quando o nível de O2 no ambiente estiver abaixo de 18% ou quando houver avaria no sensor.

Circuito aberto com duto de exaustão (de tiragem natural ou tiragem forçada): o aquecedores de água (conforme NBR 8130 ou NBR 10542); o aquecedores de ambiente (que utilizam diretamente o calor gerado), até 6.000

kcal/h; o calefação de ambiente (que utiliza diretamente o calor gerado), até 4.000 kcal/h; o calefação de ambiente (que utiliza diretamente o calor gerado), de 4.000 kcal/h até

6.000 kcal/h; o fogões com capacidade superior a 360 kcal/min (considera-se o duto de exaustão a

instalação complementada com coifa ou exaustor para condução dos produtos de combustão para o ar livre ou prisma de ventilação.

• Circuito fechado: aquecedores de água; aquecedores de ambiente.

3.6.2.2 – Requisitos do ambiente

Com relação aos requisitos do ambiente, deve-se atender ao item 3.8.

3.6.2.3 – Tiragem dos gases de combustão

Com relação à tiragem dos gases de combustão, deve-se atender ao item 3.9.

3.7 – Localização dos aparelhos a gás

3.7.1 – Considerações gerais da localização de aparelhos

A instalação de aparelhos que utilizam gás no interior das economias deverá ser executada somente em locais que obedeçam às diretrizes da norma NBR 13103.

3.7.2 – Exigência para os aparelhos

Os aparelhos a gás destinados ao aquecimento de água do tipo instantâneo devem obedecer aos requisitos da NBR 8130 e PBE (Programa Brasileiro de Etiquetagem – INMETRO).

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Os aparelhos a gás destinados ao aquecimento de água do tipo acumulação devem obedecer aos requisitos da NBR 10542 e PBE (Programa Brasileiro de Etiquetagem – INMETRO). Os aparelhos domésticos a gás destinados a cocção devem obedecer aos requisitos das normas NBR 13723-1 e NBR 13723-2 e PBE (Programa Brasileiro de Etiquetagem – INMETRO). Outros aparelhos: devem obedecer aos requisitos de normas nacionais, regionais ou internacionais referenciadas pelos fabricantes.

3.7.3 – Localização de aparelhos a gás em dormitórios

Dormitórios somente podem receber aparelhos a gás em seu interior quando estes forem de circuito fechado.

3.7.4 – Localização de aparelhos a gás em banheiros

Banheiros somente podem receber aparelhos a gás em seu interior quando estes forem de: • circuito fechado; • circuito aberto, com as seguintes exigências:

potência inferior ou igual a 100 kcal/min; não haja possibilidade de instalação em outro ambiente (área de serviço, cozinha, outro); a instalação deve ser aprovada pela COMGÁS; analisar as condições climáticas da região de forma a garantir a impossibilidade de fechamento

ou bloqueio de áreas de ventilação pelos usuários; volume do banheiro seja superior a 6 m³; o aparelho deve possuir sensor contra diminuição de O2 no ambiente que acione válvula de

fechamento do gás quando a concentração de O2 no ambiente for inferior a 19,5%; o aparelho deve possuir chaminé segundo requisitos da NBR 13103; as ventilações superior e inferior deve possuir área total de 800 cm²; a ventilação superior deve possuir área livre e permanente de 600 cm²; a ventilação inferior deve possuir área livre e permanente de 200 cm²; o aparelho deve obedecer aos requisitos da NBR 8130 e PBE (Programa Brasileiro de

Etiquetagem – INMETRO); o ambiente, após a instalação do aparelho, deve estar em conformidade com as exigências das

características higiênicas de funcionamento, com relação aos níveis de emissão de monóxido de carbono – o teste e os parâmetros de aceitação encontram-se no anexo L da NBR 13103; não ser instalado no interior de box.

3.7.5 – Localização de aparelhos a gás em armários, cubículos e assemelhados

O compartimento em questão deve ser projetado exclusivamente para a instalação de aparelhos a gás, não podendo ter nenhuma outra função. O compartimento deve ser projetado de maneira a não permitir a permanência de pessoas. A ventilação do compartimento (entrada e saída) deve ser sempre realizada para o exterior da edificação, garantindo o perfeito funcionamento do aparelho em condições de segurança. A porta de acesso deve assegurar o isolamento e a hermeticidade do compartimento em relação a outros locais.

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3.7.6 – Localização de aparelhos a gás em lofts, kits e flats

3.7.6.1 – Aquecimento de ambiente e aquecedor de água

Nos ambientes onde o local da instalação do aparelho a gás esteja isolado do dormitório ou do banheiro, poderá ser instalado aparelho de circuito aberto, seguindo as orientações para adequação do ambiente (ventilação e volume do ambiente) e exaustão dos produtos da combustão conforme a NBR 13103. Nos ambientes onde o local da instalação do aparelho a gás não seja isolado do dormitório e/ou do banheiro, podem ser utilizados: • aquecimento por meio de sistema central; • aparelhos de circuito fechado.

3.7.6.2 – Cocção

Nos ambientes onde o local da instalação do aparelho de cocção a gás esteja isolado do dormitório ou do banheiro, poderá ser instalado de acordo com os requisitos do item 3.8. Nos ambientes onde o local da instalação do aparelho de cocção a gás não seja isolado do dormitório e/ou do banheiro, as seguintes condições devem ser cumpridas: • O volume bruto do ambiente deve ter no mínimo 16 m³. • A ventilação do ambiente deve atender aos seguintes requisitos:

a área total de ventilação deve ter no mínimo 200 cm²; a ventilação superior deve ter uma área de no mínimo 100 cm² e estar distante do aparelho no

máximo 3 m; a ventilação inferior deve ter uma área de no mínimo 100 cm²; a ventilação deve cumprir o descrito em 3.8.

• Em ambientes climatizados, deve ser garantida a condição de renovação do ar, através de aberturas para o exterior para que ocorra a renovação do ar no ambiente. Esta renovação deve ser realizada pelo aparelho climatizador, sendo a taxa mínima de 35 m³/hora/pessoa. • Em ambientes climatizados, deve utilizar coifa de tiragem natural. • Os aparelhos devem ser instalados em locais em que os queimadores não estejam submetidos a correntes de vento. • As paredes próximas aos aparelhos devem ser de material incombustível. • O piso do local em que o aparelho estiver instalado deve ser de material incombustível. Caso o aparelho de cocção tenha uma potência entre 90 kcal/min (6,3 kW) e 185 kcal/min (12,9 kW), para a instalação, além dos itens anteriores, a área de ventilação deverá ser obtida da seguinte fórmula: Área total de ventilação mínima = 200 cm² + 1,5 x (potência – 90 kcal/min), sendo a área de ventilação inferior mínima = 100 cm². Caso o aparelho de cocção tenha uma potência superior a 185 kcal/min, não poderá ser instalado em flats, kits e lofts.

3.7.7 – Posicionamento dos pontos de utilização

Para efeito de orientação, os pontos de instalação dos aparelhos mais utilizados devem ser posicionados como segue: • fogão de piso – Figura 3-80; • fogão de embutir – Figura 3-82; • aquecedor de passagem – Figura 3-83;

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• outros aparelhos – devem ser seguidas as orientações do manual de instruções do fabricante.

Notas da figura: • A válvula de bloqueio manual do aparelho deve ser instalada: em local de fácil acesso, o mais próximo do aparelho possível, em local livre, sem obstrução, protegida contra danos. • A instalação desta válvula poderá ocorrer somente quando da colocação do aparelho nos casos em que exista uma válvula na rede interna para interromper o fluxo de gás na economia. • A cota do ponto de interligação do fogão com a rede de distribuição está indicada na figura. • (*) O afastamento do fogão da parede lateral deve ser obtido do manual de instrução do fabricante; na ausência deste, pode-se assumir o valor de no mínimo 10 cm. • O afastamento do fogão da parede traseira deve ser obtido do manual de instrução do fabricante; na ausência deste, pode-se assumir o valor de no mínimo 10 cm. • (*) O afastamento do fogão do ponto de interligação deve ser obtido do manual de instrução do fabricante; na ausência deste, pode-se assumir o valor de no mínimo 10 cm.

Figura 3-80 – Posicionamento do ponto de instalação para fogão de piso

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Figura 3-81 – Posicionamento do ponto de instalação para fogão embutido – perspectiva

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Notas da figura: • A válvula de bloqueio manual do aparelho deve ser instalada: em local de fácil acesso, mais próximo do aparelho possível, em local livre, sem obstrução, protegida contra danos. • A cota do ponto de interligação do fogão com a rede de distribuição está indicada na figura. • O afastamento do fogão da parede lateral deve ser obtido do manual de instrução do fabricante; na ausência deste, pode-se assumir o valor de no mínimo 10 cm. • O afastamento do fogão da parede traseira deve ser obtido do manual de instrução do fabricante; na ausência deste, pode-se assumir o valor de no mínimo 10 cm. • O afastamento do fogão do ponto de interligação deve ser obtido do manual de instrução do fabricante; na ausência deste, pode-se assumir o valor de no mínimo 10 cm.

Figura 3-82 – Posicionamento do ponto de instalação para fogão embutido – planta

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Notas da figura: • Para novas construções, as válvulas de bloqueio manual do gás, da água fria e da água quente devem estar locadas preferencialmente na área hachurada. • (*) A cota da área de instalação das válvulas com relação à parede é de, no mínimo, 10 cm. • (*) A cota da área de instalação das válvulas com relação à chaminé é determinada em função do modelo do aparelho que será utilizado e da exigência de altura de chaminé (item 3.9). • A distribuição dos pontos de água quente (AQ), gás (G) e água fria (AF) deve seguir as recomendações constantes no manual de instrução do aparelho; na falta deste, pode ser utilizada uma das duas configurações da Figura 3-84.

Figura 3-83 – Posicionamento do aquecedor de passagem

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• Desenho sem escala. • Medidas em centímetros.

Figura 3-84 – Posicionamento do ponto de instalação para aquecedor de passagem

3.8 – Adequação dos ambientes para o uso de aparelhos a gás

3.8.1 – Introdução

A adequação de ambiente contempla os aspectos de: • ventilação; • volume do ambiente; • critérios de como o ambiente deve ser considerado com relação à ventilação; • exigências de ventilação e de volume em função do tipo de aparelho que será instalado ou está instalado no ambiente. A adequação de ambiente deve estar em conformidade com os requisitos da NBR 13103.

3.8.2 – Ventilação

A ventilação do ambiente está relacionada ao tipo do(s) aparelho(s) instalado(s) ou que será(ão) instalado(s) em um determinado ambiente; pode haver exigências específicas com relação à ventilação do ambiente, como segue: • sem ventilação permanente; • ventilação inferior permanente; • ventilações inferior e superior permanentes. As exigências específicas com relação às ventilações superior e inferior estão descritas no itens 3.8.2.1e 3.8.2.2, respectivamente.

3.8.2.1 – Ventilação superior

Esta é utilizada para a saída do ar ambiente, propiciando sua renovação, e deve atender aos seguintes requisitos: • ser localizada a uma altura mínima de 1,50 m do piso acabado; • a área especificada deve corresponder no mínimo à área livre de passagem de saída do ar;

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• deve comunicar-se com o exterior da edificação ou prisma de ventilação ou local considerado como área externa, diretamente por meio de uma parede ou indiretamente por meio de um duto exclusivo; • a saída da ventilação deve estar localizada a:

uma distância mínima de 0,40 m de qualquer abertura de entrada de ar; uma distância mínima de 0,40 m de quaisquer portas, janelas ou vitral de local que não seja o

ambiente do motivo da ventilação; a saída de ventilação, caso seja realizada por meio de duto, deve estar conforme a Tabela 3-31.

Comprimento do duto (m) Área de ventilação do duto

Até 3 1 x área mínima de abertura De 3 a 10 1,5 x área mínima de abertura

Tabela 3-31 – Ventilação superior através de duto

Figura 3-85 – Ventilação superior

3.8.2.2 – Ventilação inferior

Esta é utilizada para fornecer ar para o ambiente, propiciando sua renovação, e deve atender aos seguintes requisitos: • estar localizada a uma altura máxima de 0,80 m do piso acabado; • a área especificada deve corresponder no mínimo à área livre de passagem de entrada de ar; • no caso de ventilação direta, deve ser realizada através de passagem pela parede (ar do exterior) e a entrada da ventilação deve estar sempre localizada a:

uma distância mínima de 0,40 m de qualquer abertura; uma distância mínima de 0,40 m de quaisquer portas, janelas ou vitral de local que não seja o

ambiente do motivo da ventilação; • no caso de ventilação indireta, deve ser realizada através de uma das alternativas:

duto individual (ver Figura 3-86); duto coletivo (shunt invertido);

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entrada de ar vinda de outros ambientes, exceto de dormitórios, que propicie renovação do ar; é necessário que estes ambientes também possuam ventilação permanente sempre que tiverem volume inferior a 30 m³ (ver Figura 3-87).

Figura 3-86 – Ventilação inferior indireta através de conduto

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Figura 3-87 – Ventilação inferior indireta – sem duto

3.8.3 – Ventilação – aspectos específicos

3.8.3.1 – Prismas de ventilação

Os prismas de ventilação são os espaços situados no interior do volume da edificação, em comunicação direta com o exterior, utilizados para promover a ventilação nos locais onde existam aparelhos a gás instalados, e devem atender aos requisitos estabelecidos no Código de Obras do Município. Na ausência do Código de Obras do Município ou projeto específico de ventilação para a edificação, o poço de aeração (prisma de ventilação) deve atender às exigências:

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possuir área de projeção de piso (Ap) mínima, obtida pela fórmula Ap = 4 + 0,40 (Hp – 9), onde Hp é a altura total das paredes que contornam o poço, não sendo admitida variação da área em função da altura; • não possuir área Ap inferior a 4 m2; • sua área interna deve ter relação entre os lados de 1:1 a 1:1,5 e permitir a inscrição de um círculo de 2 m de diâmetro; • sua seção deve ser uniforme em toda a sua extensão. Nos casos em que o prisma de ventilação possuir cobertura, ele deve possuir uma superfície lateral superior, aberta, mínima e livre para comunicação com o exterior de 25% de sua Ap. Quando forem conduzidos produtos de combustão para o prisma de ventilação (através de chaminés de aparelhos a gás), este deve possuir conexão na parte inferior com a área externa, garantindo a renovação do ar em seu interior.

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Figura 3-88 – Prisma de ventilação

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3.8.3.2 – Ambientes contíguos

Dois ambientes contíguos podem ser considerados como um ambiente único para efeito de instalação de aparelho a gás quando a abertura entre os ambientes for permanente e possuir superfície livre mínima de 3 m2.

Figura 3-89 – Abertura entre ambientes

3.8.4 – Requisitos para a instalação de aparelhos de circuito aberto sem duto de exaustão

As dependências do local de instalação devem ter um volume bruto mínimo de 6 m³. Com relação à exigência de ventilação, deve-se considerá-la em função do tipo de aparelho: • Os ambientes nos quais estejam instalados aparelhos de circuito aberto sem duto de exaustão de qualquer potência devem possuir uma área total útil de ventilação permanente na proporção mínima de 1,5 cm² por kcal/min, constituída por duas aberturas, que devem ser executadas conforme a descrição a seguir, e não inferior a 600 cm²:

a abertura superior deve possuir no mínimo 400 cm²; a abertura inferior deve possuir área de no mínimo 33% da área total adotada; as ventilações de entrada e saída devem estar de acordo com 3.8.2.

• Os ambientes nos quais esteja instalado aparelho de cocção (mesa de cocção + forno) com potência superior à potência de 10.980 kcal/h devem possuir uma área total útil de ventilação permanente na proporção mínima de 1,5 cm² por kcal/min, constituída por duas aberturas, que devem ser executadas conforme a descrição a seguir, e não inferior a 600 cm²:

a abertura superior deve possuir no mínimo 400 cm²; a abertura inferior deve possuir área de no mínimo 33% da área total adotada; as ventilações de entrada e saída devem estar de acordo com 3.8.2.

• Os ambientes nos quais esteja instalado somente um equipamento de cocção (mesa de cocção + forno) limitado à potência de 10.980 kcal/h devem possuir uma área total de ventilação permanente de no mínimo 200 cm², constituída de duas aberturas com os seguintes requisitos:

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as ventilações de entrada e saída devem estar de acordo com 3.8.2; a abertura superior deve possuir no mínimo 100 cm²; a abertura inferior deve possuir uma área de no mínimo 25% da área total das aberturas; nos casos em que não seja possível o atendimento à realização das duas aberturas, a ventilação

pode ser realizada através de uma abertura para o exterior ou para o prisma de ventilação de no mínimo 200 cm², com borda inferior no máximo a 1,2 m do piso; nos casos em que não seja possível o atendimento à realização das duas aberturas, o aparelho

pode ser instalado em ambiente sem ventilação, desde que este se comunique com outro ambiente através de área mínima de 1,2 m² – este ambiente deve ser ventilado para o exterior de forma permanente por meio de uma abertura de no mínimo 200 cm².

3.8.5 – Requisitos para a instalação de aparelho de circuito aberto com duto de exaustão de tiragem natural

As dependências do local de instalação devem ter um volume bruto mínimo de 6 m³. Os ambientes devem possuir uma área total útil de ventilação permanente na proporção mínima de 1,5 cm² por kcal/min, constituída por duas aberturas com os seguintes requisitos, e não inferior a 600 cm²: • a abertura superior deve possuir no mínimo 400 cm²; • a abertura inferior deve possuir área de no mínimo 33% da área total adotada. As ventilações de entrada e saída devem estar de acordo com 3.8.2.

3.8.6 – Requisitos para a instalação de aparelho de circuito aberto com duto de exaustão de tiragem forçada

As dependências do local de instalação deve ter um volume bruto de 6 m³. Os ambientes devem possuir uma ventilação inferior permanente de área útil no mínimo igual à área do diâmetro da chaminé. As ventilações devem estar de acordo com 3.8.2.

3.8.7 – Requisitos para a instalação de aparelhos de circuito aberto com duto de exaustão de tiragem natural e aparelhos de circuito aberto sem duto de exaustão instalados em um mesmo ambiente

As dependências do local de instalação devem ter um volume bruto de 6 m³. Os ambientes devem possuir uma área total útil de ventilação permanente na proporção mínima de 1,5 cm² por kcal/min, constituída por duas aberturas, que devem atender aos seguintes requisitos, e não inferior a 600 cm²: • a abertura superior deve possuir no mínimo 400 cm²; • a abertura inferior deve possuir área mínima de 33% da área total adotada. As ventilações de entrada e saída devem estar de acordo com 3.8.2.

3.8.8 – Requisitos para a instalação de aparelhos de circuito aberto com duto de exaustão de tiragem forçada e aparelhos de circuito aberto sem duto de exaustão instalados em um mesmo ambiente

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As dependências do local de instalação devem ter um volume bruto de 6 m³. Os ambientes devem possuir uma área total útil de ventilação permanente considerando-se o somatório da área necessária para o aparelho de circuito aberto sem duto de exaustão e a área necessária do aparelho de circuito aberto com duto de exaustão de tiragem forçada. As ventilações de entrada e saída devem estar de acordo com 3.8.2.

3.8.9 – Requisitos para a instalação de aparelhos de circuito fechado

Não há limitação de volume do ambiente. Não há obrigatoriedade de aberturas permanentes de ventilação para esses aparelhos.

3.9 – Exaustão dos produtos de combustão

3.9.1 – Aspectos gerais para a exaustão dos produtos de combustão

Os produtos da combustão poderão ser conduzidos para o exterior através de: • chaminé individual com tiragem natural; • chaminé individual com tiragem forçada; • chaminé individual para aparelhos de circuito fechado; • chaminé individual ligada a chaminés coletivas.

3.9.2 – Requisitos para chaminés individuais com tiragem natural

As chaminés individuais deverão cumprir os seguintes requisitos técnicos: • serem fabricadas com materiais incombustíveis; • serem termoestáveis a temperaturas de até 200°C; • serem resistentes a corrosão (conforme NBR 8094); • não possuírem perdas por vazamento superiores a 0,04 m³/m de tubulação por segundo; • serem montadas a uma distância mínima de 0,02 m que as separe de materiais de construção inflamáveis ou serem envoltas por uma bainha de proteção adequada; • terem instalados terminais em suas extremidades sempre que a descarga se fizer para o ar livre de ventilação; • serem construídas de modo a conduzir a totalidade dos gases de combustão para o exterior ou para uma chaminé coletiva, respeitando no mínimo o diâmetro de saída do defletor do aparelho; • terem o menor trajeto possível, evitando-se curvas; • utilizarem conexões apropriadas para emendas no duto da chaminé; • serem convenientemente fixadas aos aparelhos de utilização e aos terminais, para evitar vazamentos dos produtos da combustão; • É proibida a instalação de duas ou mais chaminés individuais de tiragem natural com uma única terminação de chaminé, devendo-se para tal instalação adotar os critérios dispostos na Figura 3-90.

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Figura 3-90 – Instalação de dois aparelhos a gás

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3.9.3 – Requisitos para chaminés individuais com tiragem forçada

O exaustor instalado na chaminé deve ser construído com material incombustível e resistente a calor e corrosão. O exaustor deve ter uma capacidade mínima de vazão e pressão para conduzir os produtos da combustão e o excesso de ar para o exterior. Deve ser instalado dispositivo que corte o abastecimento de gás durante os períodos em que estiver interrompida a exaustão dos gases de combustão.

3.9.4 – Requisitos para chaminés coletivas

A chaminé coletiva com tiragem natural deve ser executada com materiais incombustíveis, termoestáveis, resistentes a corrosão. As chaminés coletivas devem ser construídas com juntas estanques e uniformemente arrematadas. A seção da chaminé coletiva não pode ser menor que a seção da maior chaminé individual que a ela se ligue. Na extremidade inferior da chaminé coletiva deve existir uma abertura de no mínimo 100 cm². As chaminés coletivas devem ser distanciadas verticalmente com, no mínimo, um valor igual ao do diâmetro da maior chaminé individual do mesmo pavimento. A parte inferior da chaminé coletiva deve ser provida de uma abertura para limpeza e de uma saída, com ligação para o esgoto, da água de condensação, feita através de tubo resistente a corrosão. A chaminé individual a ser conectada à chaminé coletiva deve ter uma altura mínima de 2 m, podendo haver, no máximo, duas chaminés individuais por pavimento. Cada chaminé coletiva deve servir, no máximo, a nove pavimentos, e a distância do defletor do último aparelho ligado na chaminé até o terminal da chaminé coletiva deve ser de no mínimo 5 m. A ligação da chaminé individual à chaminé coletiva deve ter um ângulo igual ou superior a 30° (ver Figura 3-91).

Figura 3-91 – Desvio oblíquo de chaminé coletiva

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3.9.5 – Requisitos para terminais de chaminés individuais

Os terminais deverão ser confeccionados com materiais incombustíveis, resistentes a calor e corrosão e deverão estar convenientemente fixados de forma a evitar deslocamentos em função de esforços externos (ventos, etc.). Nas extremidades das chaminés individuais devem ser instalados terminais externos sempre que a descarga dos produtos da combustão se fizer para o ar livre. No caso de exaustão forçada, pode-se substituir o terminal por grelha. Na face da edificação, poderão ser utilizados terminais do tipo T, terminais do tipo chapéu chinês ou modelos que sejam previamente aprovados pela autoridade competente (ver norma NBR 13103). A localização dos terminais na face das edificações deve obedecer aos requisitos: • 0,40 m abaixo de beirais de telhados, balcões ou sacadas; • 0,40 m de qualquer tubulação, outras paredes do prédio ou obstáculos que dificultem a circulação do ar; • 0,60 m da projeção vertical das tomadas de ar-condicionado; • 0,40 m de janelas de ambientes de permanência prolongada (quartos e salas); • para terminal do tipo chapéu chinês – 0,10 m da face; • para terminal do tipo T – 0,10 m da face.

3.9.6 – Requisitos para terminais de chaminés coletivas

Os terminais deverão ser confeccionados com materiais incombustíveis, resistentes a calor e corrosão e deverão estar convenientemente fixados de forma a evitar deslocamentos em função de esforços externos (ventos, etc.). As chaminés coletivas poderão utilizar os tipos de terminais de acordo com as características contidas na norma NBR 13103.

3.9.7 – Requisitos para dutos de aparelhos de circuito fechado

A conexão com o ambiente exterior deve ser realizada através de dutos de exaustão/admissão (independentes ou concêntricos), devidamente projetados para essa finalidade, conforme orientações do fabricante. Os dutos não podem ter desvios que impliquem o uso de curvas ou que impeçam o funcionamento adequado do aparelho. O acoplamento do terminal do duto de saída dos gases deve ser estanque, com material selante resistente a calor. Os terminais devem ser instalados convenientemente nas condições a seguir: • 0,40 m abaixo de beirais de telhados, balcões ou sacadas; • 0,40 m de qualquer tubulação, outras paredes do prédio ou obstáculos que dificultem a circulação do ar; • 0,60 m da projeção vertical das tomadas de ar-condicionado; • 0,40 m de janelas de ambientes de permanência prolongada (quartos e salas). Ver Figura 3-92 e Figura 3-93.

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Figura 3-92 – Localização de duto de exaustão de aquecedor de fluxo balanceado

Figura 3-93 – Duto de exaustão de aquecedor de fluxo balanceado

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3.9.8 – Dimensionamento de chaminés individuais com tiragem natural

O dimensionamento de chaminés individuais com tiragem natural poderá ser executado por meio dos dois métodos propostos na NBR 13103. O método 1 calcula a altura mínima da chaminé, possibilitando a compensação por meio da utilização de terminal do tipo T. O método 2 calcula a altura mínima da chaminé, possibilitando a compensação por meio da utilização de diâmetros maiores até um limite, em função do comprimento.

3.9.9 – Rotina para dimensionamento de chaminés coletivas com tiragem natural

O dimensionamento de chaminés coletivas poderá ser executado por meio do método proposto na NBR 13103.

4 – Construção e montagem

4.1 – Introdução

Durante a construção das instalações internas de gás, a correta montagem das tubulações requer cuidados com os acoplamentos utilizados, identificação e testes.

4.2 – Identificação

A rede de gás deve ser identificada como segue: • Tubulação aérea – pintada na cor amarela (padrão Munsell 5y8/12), com as seguintes ressalvas:

fachadas de prédios – em função da necessidade de harmonia arquitetônica, a tubulação poderá ser pintada na cor da fachada e, neste caso, deverá ser identificada com a palavra GÁS na tubulação a cada 10 m ou em cada trecho aparente, o que primeiro ocorrer (identificação = adesivo ou pintura); interior de residências – em função da necessidade de harmonia arquitetônica, a tubulação

poderá ser pintada na cor adequada e, neste caso, deverá ser identificada com a palavra GÁS na tubulação a cada 20 m ou em cada trecho aparente, o que primeiro ocorrer (identificação = adesivo ou pintura); garagens e áreas comuns de prédios – a tubulação deverá ser pintada na cor amarela (padrão

Munsell 5y8/12) e deve ser identificada com a palavra GÁS na tubulação a cada 10 m ou em cada trecho aparente, o que primeiro ocorrer (identificação = adesivo ou pintura).

• Tubulação enterrada em área não pavimentada (jardins, outros) – fita de sinalização enterrada, colocada

acima da tubulação, ou placas de concreto com identificação. • Tubulação enterrada em área pavimentada (calçadas, pátios, outros) – fita de sinalização enterrada,

colocada acima da tubulação, ou placas de concreto com identificação. • Tubulação enterrada em arruamento (ruas definidas, onde trafegam veículos) – fita de sinalização

enterrada, colocada acima da tubulação, e identificação de superfície (tachão, placa de sinalização, outros).

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4.3 – Proteção contra corrosão

Deve ser executada de acordo com as instruções do fabricante do material. No caso de se utilizarem tubulações revestidas, o revestimento deve ser avaliado quando da instalação e os pontos comprometidos devem ser corrigidos. As tubulações que afloram do piso ou parede no local de instalação de equipamentos devem receber a proteção anticorrosiva no mínimo até 0,05 m além do ponto de afloramento. Para minimizar os efeitos da corrosão, deve-se considerar: • Tubulação enterrada em solo ou em áreas molhadas da edificação – revesti-la adequadamente com um material que garanta sua integridade, como revestimento asfáltico, revestimento plástico, fita, pintura epóxi, ou realizar um sistema de proteção catódica na rede. • Tubulação aparente ou em canaleta – devem-se analisar as condições atmosféricas e ambientais locais para se definir a proteção necessária, definindo-se a pintura a ser aplicada.

4.4 – Acoplamentos

4.4.1 – Modalidades de acoplamento para tubulações

Para a execução dos acoplamentos que compõem as tubulações das instalações internas, podem ser utilizados: • acoplamento por meio de roscas; • acoplamento por meio de soldagem ou brasagem capilar; • acoplamento por meio de flanges; • conexão mecânica.

4.4.2 – Exigências para acoplamentos roscados

As roscas devem ser: • cônicas (NPT); • macho cônica e fêmea paralela (BSP). Deve ser aplicado um vedante líquido ou pastoso com características compatíveis com o uso do gás natural, como fita de pentatetrafluoretileno ou ainda outros tipos, sendo proibida a utilização de qualquer tipo de tinta ou fibras vegetais na função de vedante. Os acoplamentos com rosca NPT devem ser utilizados em tubos especificados pela NBR 5590. Os acoplamentos com rosca BSP devem ser utilizados em tubos especificados pela NBR 5580. As roscas devem ser executadas conforme a NBR NM – ISO 7-1.

4.4.3 – Exigências para acoplamentos soldados de tubos de aço

Devem ser executados por um dos seguintes processos de soldagem: • arco elétrico com eletrodo revestido; • processos que utilizam gás inerte como atmosfera de proteção; • solda oxiacetilênica.

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As conexões de aço forjado conforme ANSI/ASME B.16.9 devem ser soldadas em tubos especificados pela NBR 5590.

4.4.4 – Exigências para acoplamentos de cobre

Para o acoplamento de sistema de tubulação de cobre, as seguintes metodologias podem ser utilizadas, em função do tipo de tubo: • Sistemas utilizando tubos rígidos

soldagem; compressão.

• Sistemas utilizando tubos flexíveis

flangeamento e conexão por compressão metal-metal; vedação por anilhas e compressão.

4.4.4.1 – Processo de união por soldagem capilar

O processo de soldagem capilar pode ser usado: • para acoplamento de tubulações embutidas em alvenarias com recobrimento mínimo de 0,05 m; • pressão máxima de 4,9 kPa (500 mmca). O metal de enchimento será SnPb 50 x 50, conforme NBR 5883, ou solda com ponto de fusão acima de 200°C, como SnCu 97 x 3.

4.4.4.2 – Processo de união por brasagem capilar

O processo de brasagem capilar pode ser usado: • para acoplamento de tubulações aparentes; • para acoplamento de tubulações embutidas. O metal de enchimento deve ter ponto de fusão mínimo de 450°C.

4.4.4.3 – Processo de união por compressão, flangeamento e anilha

De acordo com a NBR 15345 – Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre – Procedimento.

4.4.5 – Exigências para acoplamentos flangeados

Para os acoplamentos flangeados, aplicam-se as seguintes exigências: • Deve ser usada junta espiral, núcleo formado de espiras de fita metálica em inox 304, com enchimento

de grafite flexível e com anel-guia de centralização bicromatizado. • As dimensões das flanges devem obedecer à norma ANSI/ASME B 16.5. • Espessura do anel de 1/8” e da junta de 3/16” e padrão API 601.

4.4.6 – Exigências para acoplamentos mecânicos

O processo de acoplamento por meio de conexões pode ser utilizado em: • sistema de aço; • sistema de cobre; • sistema de polietileno. O tipo de conexão a ser utilizado deve ser aprovado pela COMGÁS.

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4.4.7 – Dobramento em tubos flexíveis de cobre

Devem ser seguidos os requisitos abaixo para dobramento em tubos flexíveis de cobre: • Somente poderá ser realizado o dobramento em tubos flexíveis de cobre que atendam à NBR 14745. • O dobramento poderá ser feito em campo, desde que seja utilizada ferramenta apropriada e adequada ao diâmetro que está sendo curvado, conforme a tabela a seguir. DIÂMETRO EXTERNO

(mm) RAIO MÍNIMO DE CURVATURA

(mm) MÉTODO DE DOBRAMENTO

RECOMENDADO Menor ou igual a 10 3 vezes o diâmetro externo do tubo Ferramenta de dobramento ou mola externa

Maior que 10 e menor ou igual a 22

3 vezes o diâmetro externo do tubo Ferramenta de dobramento ou mola externa

Maior que 22 3 vezes o diâmetro externo do tubo Ferramenta de dobramento

Tabela 4-1 – Dobramento em tubos de cobre flexíveis

4.4.8 – Execução de rede de PE

Deverá ser executada de acordo com a NBR 14461.

4.5 – Ensaio de estanqueidade

4.5.1 – Generalidades

Toda tubulação, antes de ser abastecida com gás combustível, deve ser obrigatoriamente submetida ao teste de estanqueidade. Devem ser realizados dois ensaios: • o primeiro na montagem com a rede aparente e em toda a sua extensão; • o segundo na liberação para abastecimento com gás natural, sendo este de responsabilidade da COMGÁS ou de seu preposto. Para as tubulações embutidas e subterrâneas, os testes de estanqueidade devem ser feitos antes do revestimento da parede ou do aterramento da vala. Para a execução do teste de estanqueidade, as válvulas instaladas devem estar abertas; com relação às instaladas nos pontos extremos, suas extremidades devem estar plugadas. Após a constatação da estanqueidade, as extremidades livres devem permanecer com os bujões metálicos ou flanges cegas, que só podem ser retiradas quando de sua interligação aos aparelhos de consumo ou a conjuntos de regulagem e medição. Quando o projeto da instalação apresentar reguladores de pressão, válvulas de alívio e válvulas de bloqueio automático, estes devem ser instalados após o teste de estanqueidade. O manômetro a ser utilizado deve possuir sensibilidade adequada para registrar qualquer variação de pressão (ex.: coluna de água).

4.5.2 – Parâmetros para a execução do primeiro teste de estanqueidade

Pressão mínima de teste: quatro vezes a pressão de trabalho. Fluido: ar ou gás inerte, sendo proibido o emprego de água ou qualquer outro líquido.

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Tempo mínimo de manutenção da tubulação na pressão: 60 minutos depois de estabilizada a pressão de teste. A fonte de pressão deve ser destacada da tubulação logo após a pressão na tubulação atingir o valor de teste. Se existirem vazamentos, após repará-los deve ser realizado um novo teste, de acordo com as premissas anteriormente descritas.

4.6 – Comissionamento

O comissionamento da instalação é de responsabilidade da COMGÁS ou de seu preposto. Para que seja iniciado o processo, a executora da instalação deve, no ato de sua conclusão, encaminhar à COMGÁS termo de responsabilidade (ver item 4.7), que deverá obrigatoriamente ser acompanhado do atestado de teste de estanqueidade. A COMGÁS coloca-se à disposição para acompanhamento de projeto e execução pelo telefone 08000 110 197.

4.7 – Modelo de termo de responsabilidade

Eu, ____________________________________________________, portador(a) da cédula de identidade (RG) nº _________________, CPF nº _________________ e CREA nº ________________, atesto que as instalações de gás do imóvel localizado na (rua/avenida) _____________________________________, nº ________, apto. _______, bloco _________, bairro __________________________________________, cidade de __________________________________________, atendem aos requisitos do Regulamento de Instalações Prediais da COMGÁS, NBR 13103 – Instalação de aparelhos a gás para uso residencial – Requisitos dos ambientes e NBR 14570 – Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP – Projeto e execução. Descrição do serviço executado: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________. Material utilizado: _______________, classe(s) __________, diâmetro(s) _______________. São Paulo, _____ de __________________ de 20____.

___________________________________________ Assinatura (responsável técnico)

Empresa que executou o serviço: nome _____________________________________ CNPJ _____________________________________ Edificação: Residencial Comercial (ex.: bar, lanchonete, lavanderia, hotel, etc.) _________________________ Anexar relatório de ensaio de estanqueidade com assinatura e identificação do responsável.

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5 – Instalações existentes

5.1 – Introdução

A implantação de GN em construções com instalações existentes deve ser considerada para as seguintes situações: • economias que possuem a instalação, não estando esta em uso; • economias que possuem a instalação em uso, utilizando gás GLP.

Em ambos os casos, as instalações deverão ser avaliadas com relação aos seguintes aspectos: • verificação teórica, por meio de cálculo, da possibilidade de utilização da instalação (conforme item de dimensionamento deste documento); • verificação do estado de conservação das tubulações existentes e correção quando necessário; • verificação dos dispositivos da instalação existente e correção quando necessário; • teste de estanqueidade da rede atendendo aos procedimentos estabelecidos neste documento, sendo possível a recuperação da instalação, conforme item 5.4; • verificação se os ambientes que possuem aparelhos a gás estão adequados ao estabelecido neste documento.

5.2 – Requisitos específicos sobre adequação dos ambientes para o uso de aparelhos a gás de instalações existentes

• Devem ser seguidos os requisitos do item 3.8; no caso de instalação de aquecedores de água e de ambiente, realizar medição do nível de CO do ambiente, conforme procedimento da NBR 13103.

5.3 – Requisitos específicos sobre conversão de instalações de GLP para GN

Devem ser seguidos os aspectos abaixo: • verificação teórica do diâmetro da tubulação, por meio de cálculo, da possibilidade de conversão em função da diferença das vazões requeridas para GN e GLP; • ensaio da rede existente; • verificação das condições de adequação do(s) ambiente(s) no(s) qual(is) se encontram os aparelhos a gas e correção dele(s), se necessário; • verificação dos aparelhos de regulagem de pressão e troca, se necessário; • conversão e regulagem dos aparelhos a gás; • substituição dos aparelhos que não admitem conversão para utilização de GN.

5.4 – Recuperação de instalações condenadas em teste de estanqueidade

Instalações internas de aço galvanizado, condenadas em testes de estanqueidade, poderão vir a ser recuperadas por meio das seguintes metodologias: • inserção de vedantes (aplicação de resina ou aplicação de “fog”); • inserção de tubo de cobre flexível, utilizando-se a tubulação existente.

5.4.1 – Metodologia de inserção de vedante

Para a utilização da metodologia de inserção de vedantes, devem ser seguidas as condições:

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• que seja mensurada a magnitude do somatório dos vazamentos existentes na instalação, e que esta não exceda o montante de 5 l/h; • que a instalação seja submetida a teste de resistência que comprove sua integridade – submetê-la à pressão de 7 kg/cm², utilizando como fluido nitrogênio ou ar por um período mínimo de 15 minutos, sem que ocorram danos aparentes ou quedas bruscas de pressão; • que seja efetuada uma purga com ar na tubulação para propiciar sua limpeza; • que a pressão de operação das tubulações que foram submetidas à recuperação por este método não exceda 2,45 kPa (250 mmca); • que a aplicação deste método seja limitada a tubulações internas e embutidas; • que seja comprovada a adequação de uso do vedante ao gás natural por meio de ensaios realizados em laboratórios de credibilidade reconhecida – a composição química do vedante deverá ser conhecida; • que exista procedimento detalhado da aplicação do produto.

5.4.2 – Metodologia de inserção de tubo de cobre flexível

Para a utilização da metodologia de inserção de tubo de cobre flexível, considerar: • a tubulação utilizada para a inserção deve ser mantida com as extremidades abertas; • nas derivações, devem ser abertas as tubulações existentes com dimensões suficientes para garantir a movimentação (dilatação) da tubulação de cobre.

5.5 – Requisitos para abrigos em edificações existentes

5.5.1 – Edificações térreas

Verificar se existem abrigos e se eles são adequados em termos dimensionais e de ventilação a sua utilização com GN (item 3.5).

5.5.2 – Edificações com mais de um pavimento, com abrigo coletivo no térreo

Verificar se o abrigo é adequado em termos dimensionais e ventilação a sua utilização com GN (item 3.5).

5.5.3 – Edificações com mais de um pavimento, com medidor localizado dentro da economia

Avaliar a necessidade de continuidade da existência do medidor dentro da economia, verificando a possibilidade de instalar medição coletiva ou medidor individual em local de servidão comum. Verificar se o local é adequado em termos dimensionais e de ventilação a sua utilização com GN, considerando a alteração de modelo do medidor e troca ou instalação de regulador e válvula. Caso a medição existente seja com leitura a distância (medição remota), avaliar a compatibilidade do sistema existente com o sistema COMGÁS.

5.5.4 – Edificações com mais de um pavimento, com abrigo localizado nos andares, em área comum

Deve-se preferencialmente adotar a mesma solução indicada no item 3.5.4.4 para instalação de abrigos nos andares e eles devem ser avaliados com relação às seguintes condições: • o material utilizado na fabricação do abrigo deve estar em condições adequadas de utilização;

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• o material com o qual o abrigo foi construído deve ser adequado para a instalação de equipamentos a gás em seu interior. Caso não haja possibilidade de cumprir as exigências do item 3.5.4.4, em função da arquitetura do local, há alternativas possíveis de serem aplicadas, mantendo-se as condições adequadas de segurança do local. Arquiteturas de hall: • Hall tipo 1 – situação caracterizada por:

abrigo existente no hall sem duto de ventilação para o exterior da edificação; hall com janela; porta corta-fogo.

• Hall tipo 2 – situação caracterizada por:

abrigo existente no hall sem dutos de ventilação para o exterior da edificação; abrigo contíguo à parede da escada; hall sem janelas; porta corta-fogo.

• Hall tipo 3 – situação caracterizada por:

abrigo existente no hall sem dutos de ventilação para o exterior da edificação; abrigo contiguo à parede da escada; hall sem janelas; escada conectada diretamente ao hall, sem portas corta-fogo; escada com janela.

Se a arquitetura existente não se enquadrar em nenhuma das três alternativas indicadas, a COMGÁS deverá ser consultada para estudar uma solução específica para o caso. Simbologias para as figuras a seguir: PCF = porta corta-fogo; VP = ventilação permanente.

5.5.4.1 – Abrigos em halls internos de edifícios – HALL TIPO 1

Planta característica da condição HALL TIPO 1 com indicação de ventilações permanentes (VP) na Figura 5-1.

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Figura 5-1 – Abrigos em hall interno – configuração do HALL TIPO 1

Adaptações e verificações: A abertura poderá ser feita através da(s) janela(s) existente(s) no hall. As janelas deverão possuir área mínima de abertura para ventilação de 2% da área da superfície horizontal do hall. Manter a(s) janela(s) sempre aberta(s) na posição mínima indicada, a fim de garantir a permanência do parâmetro de ventilação requisitado. Na porta do abrigo deverão ser feitas duas aberturas, uma na parte inferior e outra na parte superior, cada uma com 100 cm², a fim de garantir sua ventilação interna. As aberturas de ventilação devem ser protegidas por tela metálica ou outro dispositivo, permanecendo inalterada a área útil de ventilação (Figura 5-2).

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Figura 5-2 – Ventilação na porta do abrigo – configuração do HALL TIPO 1

5.5.4.2 – Abrigos em halls internos de edifícios – HALL TIPO 2

Planta característica da condição HALL TIPO 2 com indicação de ventilações permanentes (VP) na Figura 5-3.

Figura 5-3 – Abrigos em hall interno – configuração do HALL TIPO 2

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Adaptações e verificações: Construção de uma abertura de ventilação na parte superior do abrigo, interligando-o ao exterior da edificação, com área mínima correspondente a 10 cm² por medidor, mas não inferior a 20 cm², conforme a Figura 3-26. O duto de ventilação deve ser protegido por tela metálica ou outro dispositivo, permanecendo inalterada a área útil de ventilação. Deve ter uma inclinação mínima de 45° em relação à horizontal. O duto de ventilação deverá ter sua extremidade de saída (única) posicionada no exterior da edificação, devendo ela ser protegida por tela metálica ou outro dispositivo. O duto deve ser desprovido de aberturas ao longo de sua extensão, sendo desta forma possível sua locação em forros falsos, shafts, poços de aeração e ventilação, poços de controle de fumaça, etc. Na porta do abrigo deverá ser feita uma abertura na parte inferior com 100 cm², para garantir sua ventilação interna. A abertura de ventilação do abrigo deve ser protegida por tela metálica ou outro dispositivo, permanecendo inalterada a área útil de ventilação.

5.5.4.3 – Abrigos em halls internos de edifícios – HALL TIPO 3

Planta característica da condição HALL TIPO 3 com indicação de ventilações permanentes (VP) na Figura 5-4.

Figura 5-4 – Abrigos em hall interno – configuração do HALL TIPO 3

Adaptações e verificações:

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A caixa de escadas associada aos halls internos, considerando toda a extensão do edifício, deverá possuir ventilações superior e inferior, localizadas nas partes mais alta e mais baixa, respectivamente (podem ser usadas as janelas existentes desde que travadas de forma a propiciar a ventilação permanente). A área de cada uma dessas aberturas deverá ser superior a 2% do somatório das áreas horizontais de todos os halls internos e das projeções horizontais das caixas de escadas do edifício. O cliente deve ser orientado a manter a(s) janela(s) sempre aberta(s) na posição mínima indicada, a fim de garantir a permanência do parâmetro de ventilação requisitado. Na porta do abrigo deverão ser feitas duas aberturas, uma na parte inferior e outra na parte superior, cada uma com 100 cm², para garantir a ventilação interna. As aberturas de ventilação devem ser protegidas por tela metálica ou outro dispositivo, permanecendo inalterada a área útil de ventilação (Figura 5-2).

Nota de agradecimento A COMGÁS agradece a colaboração das entidades que contribuíram com sugestões para o aprimoramento deste Regulamento de Instalações Prediais – RIP: Associação Brasileira de Aquecimento a Gás – ABAGAS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado – ABEGAS Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais – ABRASIP Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal – ABITAM Centro Tecnológico do Gás – CTGAS Comissão de Serviços Públicos de Energia do Estado de São Paulo – CSPE Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis da ABNT – CB09/ABNT Departamento de Controle do Uso de Imóveis – PMSP/SEHAB/CONTRU Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – POLI/USP Instituto Brasileiro do Cobre – PROCOBRE Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP – IEE Instituto de Engenharia – IE Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional de São Paulo – SENAI/SP Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo – SECOVI SP Sindicato da Indústria da Instalação de São Paulo – SINDINSTALAÇÃO