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Para orientar os produtores rurais sobre o uso sustentável da água e comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, Souza Cruz lança o Programa Gestor de Recursos Hídricos, em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) ...e muito mais! Resultados demonstram grande sucesso da revista O Produtor Integrado de Tabaco PESQUISA Conheça as vantagens de usar a estufa LL para secar grãos durante a safrinha TECNOLOGIA riqueza Uma grande Leonir Antônio Albertão, produtor integrado em Gramado Xavier (RS): rigor no manejo sustentável da água Julho/Agosto/Setembro de 2014 – N o 162 – www.produtorsouzacruz.com.br

riqueza Uma grande - Produtor Souza Cruz...manejo sustentável da água Julho/Agosto/Setembro de 2014 – No 162 – 2 o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco O PRODUTOR INTEGRADO DE TABACO

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  • Para orientar os produtores rurais sobre o uso

    sustentável da água e comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, Souza

    Cruz lança o Programa Gestor de Recursos

    Hídricos, em parceria com a Universidade Federal de

    Pelotas (UFPel)

    ...e muito mais!

    Resultados demonstramgrande sucesso da revista O Produtor

    Integrado de Tabaco

    PESQUISA

    Conheça as vantagensde usar a estufa LL

    para secar grãosdurante a safrinha

    TECNOLOGIA

    riquezaUma grande

    Leonir Antônio Albertão, produtor integrado em Gramado Xavier (RS): rigor no manejo sustentável da água

    Julho/Agosto/Setembro de 2014 – No 162 – www.produtorsouzacruz.com.br

  • o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco2

    O PRODUTOR INTEGRADO DE TABACOé uma publicação da Souza Cruz S/A, destinada aos produtores integrados de tabaco da companhia.

    As opiniões manifestadas por terceiros não refletem necessariamente o posicionamento da empresa.

    comitê editorialDimar FrozzaFernando PinheiroMaria Alice TavaresCarlos PalmaHélio MouraJuliana BarretoLeonora BardiniFernanda VianaClaudimir RodriguesFernando WerglesJoana BentoSérgio RicardoSandra Muller Maitê FerreiraJornalista responsável:Juliana Barreto (MTB JP 26974 RJ)[email protected]

    Projeto Gráfico e produção editorialVia Corporativa Comunicaçãowww.viacorporativa.com.brFoto da capa:Júnio Nunes

    editorial

    Amigosprodutores

    ostaria, primeiramente, de destacar que ficamos muito orgulhosos com os resulta-dos da pesquisa que encaminhamos a vocês, junto com a última edição da revista O Produtor Integrado de Tabaco. entre os produtores integrados que responderam

    ao questionário, 98% disseram estar satisfeitos com a revista. Além disso, saber que a publi-cação é lida por toda a família nos alegrou bastante. Também foi gratificante constatar a expressiva participação de vocês na pesquisa. É uma prova de comprometimento com a nossa parceria, que soma longas décadas e se mantém com grande sucesso, garantindo importantes conquistas para todos nós. Aproveito a oportunidade para parabenizar os ven-cedores da promoção, nossos parceiros produtores integrados ivo coan, de braço do Norte (Sc), Marcelo Krels, de pelotas (rS), José Marcelo Fraut, de ipiranga (pr).

    da nossa parte, posso assegurar que manteremos, sempre, o grande empenho para tornar a revista O Produtor Integrado de Tabaco cada vez mais interessante e útil para vocês e seus familiares. Aproveito para lembrá-los do quanto é importante a constante participação de todos, enviando críticas e sugestões para a revista. essa contribuição é muito valiosa para que possamos aprimorá-la de forma a atender plenamente às ex-pectativas de vocês.

    Por fim, queria destacar o lançamento do Programa Gestor de Recursos Hídricos, que aconteceu, com grande sucesso, no parque Ambiental da nossa Unidade, em San-ta cruz do Sul (rS), no dia Mundial do Meio Ambiente. como vocês sabem, a preser-vação da natureza sempre pautou nossas ações, inclusive no que diz respeito à nossa parceria, e, para nós, foi extremamente gratificante poder lançar uma nova iniciativa nesse sentido em uma data tão significativa e, ainda, contar com a presença de muitos de vocês e de lideranças envolvidas com o tema. esperamos que o documento, que elaboramos em parceria com a Universidade Federal de pelotas, passe a ser uma fonte de consulta permanente para a correta gestão dos recursos hídricos na propriedade.

    Agradeço a todos pela prova de confiança em nosso trabalho e pelo empenho per-manente para o sucesso da nossa parceria.

    Forte abraço.

    g

    Espaço do Leitor

    EMPRESA ATENTA AOS PRODUTORES“Sou produtor integrado Souza cruz há 24 anos. o tabaco é nossa principal

    fonte de renda, mas também sou produtor de soja e milho. A chave do nosso sucesso é a orientação que recebo do ivo, o que envolve, por exemplo, o uso de tecnologias, como o camalhão alto de base larga e o plantio na palha. Hoje, tenho duas estufas LL e planto 80 mil pés de tabaco, com boa produtividade. Quero agradecer a Souza cruz pela assistência que oferece, pelas importantes in-formações da revista opit e, também, pela grande novidade que disponibilizou, o portal do produtor.”

    CARLOS GONÇALVES FERREIRAMallet (PR)

    dIMAR FROzzADiretor de Tabaco da Souza Cruz

    o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco2

    Envie suas dúvidas, opiniões, sugestões ou críticas para o e-mail: [email protected]

    ou entregue sua carta ao orientador agrícola.

    O produtor Carlos Gonçalves Ferreira com a esposa, Filomena, os filhos, Juliano e Cristiane, e o orientador agrícola, Ivo Stanski (à esq.)

  • o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco 3

    conteúdo desta edição

    4 MATÉRIA DE CAPA Souza cruz lança programa gestor de Recursos Hídricos e comemora dia Mundial do Meio Ambiente

    6 HISTóRIA DE SUCESSO A trajetória de conquistas do casal que tem uma das mais belas propriedades da região de treze de Maio (Sc)

    INFORMAÇÕES IMPORTANTES“eu e minha família consideramos a opit de extrema importância para o negócio. As

    informações da revista contribuem, sobremaneira, para nos aproximar das tecnologias e das práticas sustentáveis e, ao mesmo tempo, permite a nós, produtores, compartilhar experi-ências e aprendizados. gostaria de sugerir uma matéria sobre a sustentabilidade do tabaco burley, uma preocupação que temos. planto tabaco há 24 anos e me esforço para tornar a propriedade um verdadeiro empreendimento rural, com organização e planejamento. Meu pai, Romeu Rauber, começou no sistema integrado e, na atual safra, meu filho, que tem 18 anos, firmou o primeiro contrato, tornando-se mais um produtor integrado e garantindo, assim, a sucessão na nossa propriedade.”

    AdÃO EdGAR RAUBER, Água Fria – Toropi (RS)

    8 CAMPEÕES DE PRODUTIVIDADE com atenção aos detalhes, produtor gaúcho alcança alta performance na lavoura

    10 SUCESSÃO dedicação e união garantem o sucesso da família ribeiro, no campo há três gerações

    12 DIVERSIFICAÇÃO produtor aposta em diversas culturas para garantir a sustentabilidade do seu negócio

    14 MUNDO DIGITAL de ensino a distância a serviços bancários, internet leva mais facilidades para o produtor

    Fotos: Arquivo Pessoal

    o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco 3

    15 PESQUISA/PROMOÇÃO resultado de enquete com produtores evidencia sucesso da revista O Produtor Integrado de Tabaco

    16 TECNOLOGIA conheça as vantagens de utilizar estufas LL para secar grãos, na safrinha

    18 RECEITA com ingredientes simples, pudim de leite é saboroso e fácil de preparar

    19 ESPAÇO DA MULHER produtora ensina como fazer um lindo caminho de mesa

    20 PARCERIAS DE VALOR conheça produtores e orientadores que se destacam no campo

    Pág. 4

    Pág. 14

    Pág. 18

    O produtor Adão Edgar Rauber (centro) com a esposa, Evoni, o filho, Fabiano, e o orientador agrícola, Rodrigo Köhler (à dir.)

  • Matéria de Capa

    para se desenvolver

    Preservar

    Hélio Moura, gerente Nacional de Produção Agrícola da Souza Cruz, e Idel Milani, professora da UFPel,

    plantam muda de árvore para celebrar lançamento do Programa e Dia Mundial do Meio Ambiente

    c om o objetivo de orientar os pro-dutores rurais sobre o uso sus-tentável da água nas propriedades, a Souza cruz lançou, no dia 5 de junho, em solenidade, no parque Ambiental da Unidade, em Santa cruz do Sul (rS), o Programa Gestor de Recursos Hídricos, documento elaborado por meio de par-ceria com a Universidade Federal de pe-lotas (UFpel). o evento contou com a presença de produtores integrados, re-presentantes de entidades ligadas à agri-cultura e ao meio ambiente, pesquisa-dores e autoridades da região. “o docu-mento vai levar para os mais de 30 mil produtores integrados da Souza cruz informações, conhecimento e práticas sobre o manejo sustentável da água no meio rural e vai contribuir para a quali-dade de vida no campo”, diz carlos pal-ma, gerente de Assuntos corporativos da Souza cruz.

    presente à solenidade, o secretário de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade do município de Santa cruz do Sul, João Miguel Wen-zel, destacou que a iniciativa da Souza cruz está em consonância com as me-tas da prefeitura, de conciliar desen-volvimento com qualidade ambiental: “o consumo sustentável de toda a água utilizada na rotina da proprieda-de rural trará grandes benefícios ao produtor e à natureza e, em consequên-cia, todos nós seremos beneficiados”, afirmou Wenzel.

    o gerente de Sustentabilidade da Souza cruz, claudimir rodrigues, lem-brou que cuidados com o meio am-biente sempre nortearam as ações da Souza cruz. “A preocupação com a preservação da natureza faz parte da história da empresa. o que pretende-mos agora é uma abordagem mais es-pecífica para que os produtores pas-sem a pensar em todas as questões re-lacionadas à água utilizada em sua propriedade”, esclarece.

    esses cuidados são adotados, com rigor, por Leonir Antonio Albertão, pro-dutor integrado Souza cruz há 27 anos, e sua esposa, Fátima dell osbel Alber-tão, na propriedade, localizada em Li-nha palmeira, gramado Xavier (rS).

    “Água é vida e tentamos preservá-

    Souza Cruz comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente lançando Programa Gestor de Recursos Hídricos

    Foto

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    Produtores integrados, representantes de entidades, pesquisadores e autoridades estiveram presentes no lançamento do Programa

    Leonir e Fátima: cuidado constante com a preservação dos recursos naturais na propriedade

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    unes

    esse guia, os produtores terão uma fonte permanente de consulta”, comemora Leonir.

    O programao documento reúne in-

    formações sobre legislação, práticas para a conservação

    da água no solo, eventos que podem causar cheias ou estiagens, efeitos do uso de agrotóxicos, sistemas de arma-zenamento de água na propriedade rural e sistemas e manejo da irrigação, entre outras. Segundo o coordenador de pesquisa Agrícola da Souza cruz, Alex Villa, o principal desafio da equi-pe que elaborou o documento foi apresentar, de forma clara e objetiva, como as pequenas propriedades po-dem contribuir, na prática, para a pre-servação dos Recursos Hídricos. “O conhecimento é muito mais valioso quando se transforma em ação. As-sim, acreditamos que cumpriremos o nosso objetivo, que é levar aos produ-tores integrados da Souza cruz o co-

    o programa chega ao público- -alvo em três versões: um livro, com uma abordagem mais científica, destinado a pesquisadores; um livreto que resume os tópicos principais, voltado a orientadores agrícolas, técnicos e lideranças do meio rural; e um fôlder que resume as informações mais relevantes para as propriedades rurais, que será distribuído a todos os produtores integrados da Souza cruz, por meio da equipe de orientadores agrícolas.

    em todas as versões, os leitores vão encontrar:

    • Técnicas de conservação da água e do solo;

    • Sistemas de captação e armazenamento de água em propriedade rural;

    • Técnicas para manter a qualidade da água;

    • Métodos de irrigação;

    • Legislação para o uso da água.

    nhecimento prático e aplicável sobre Recursos Hídricos”, ressalta.

    Já a professora e coordenadora do curso de graduação em Engenharia Hí-drica da UFpel, idel bigliardi Milani, destacou a importância da parceria da Souza cruz com a instituição no desen-volvimento do programa. “É uma for-ma de estreitar relações entre o conhe-cimento científico e o meio empresa-rial, fazendo com que haja crescimento mútuo, que propicie o avanço tecnoló-gico e a preservação do meio ambien-te”, frisa idel, lembrando, ainda, que o documento é uma importante ferra-menta para o planejamento estratégi-co das atividades rurais.

    MATERIAL DIDáTICO

    “A preocupação com a preservação da natureza faz parte da história da Empresa.”

    Claudimir Rodrigues, gerente de

    Sustentabilidade da Souza Cruz

    -la da melhor maneira possível. tam-bém fazemos plantio direto, rotação de área e de cultura para a conserva-ção do solo e, em qualquer uma das culturas que temos aqui, como taba-co, moranguinho, milho, feijão, bata-ta, aipim, amendoim, verduras e fru-tas, utilizamos o mínimo possível de agrotóxico, sempre respeitando as re-comendações de uso”, destaca Leonir. o casal também planta eucalipto para reflorestamento, em 1,2 hectares, e mantém 4,8 hectares de Área de pre-servação permanente (App).

    “A Souza cruz sempre nos orientou no sentido de fazermos as melhores práticas culturais, visando à preserva-ção do meio ambiente e, agora, com

  • o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco6

    Com determinação, casal de produtores construiu uma trajetória de conquistas e,

    hoje, desfruta de uma bonita e confortável propriedade

    História de Sucesso

    U

    estímulo para

    res, que pertencia ao seu pai, o produ-tor João Leopoldo correa, com o com-promisso de comprá-la, no futuro. “o que tínhamos de nosso era uma pe-quena moto e um roupeiro. Mas, tam-bém tínhamos muita vontade de pro-

    progredir

    ma bela propriedade, de 14,5 hectares, chama a atenção de

    quem passa pela estrada geral de Monte Alegre, no município de treze de Maio (Sc). Um amplo gramado, muito bem cuidado, lagos, uma fonte, um chafariz e uma estátua do cristo redentor compõem o cenário, que encanta qualquer visitante. essa é apenas uma das conquistas dos pro-dutores Leopoldo dandolini correa, 51 anos, e sua esposa, Wanda perdoná correa, 43. casados há 25 anos, eles percorreram uma trajetória marcada por muito empenho e dedicação, para conquistar o que têm hoje.

    “É gratificante olhar para trás e perceber que, com nosso trabalho, conseguimos conquistar tudo o que temos hoje e, principalmente, saber que pudemos dar conforto e estudo de qualidade para a nossa filha Julia-na, que está com 20 anos e faz facul-dade de Administração”, comemora Leopoldo.

    Netos e filhos de produtores de ta-baco, quando casaram, Leopoldo e Wanda também passaram a cultivar como produtores integrados da Souza cruz. ele conta que, naquela época, foram morar numa área de 7,5 hecta-

    Da esq. para a dir., Wanda, a filha, Juliana, Leopoldo e o orientador agrícola Edson

  • o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco 7

    gredir”, enfatiza o produtor. Naquele ano, fizeram a primeira lavoura de 35 mil pés de tabaco, numa área de 2,5 hectares. “de imediato, usamos a me-tade do lucro para começar a pagar a propriedade e reservamos o restante para nossos gastos e para algumas me-lhorias necessárias”, conta Wanda. Se-gundo ela, já na segunda safra foi pos-sível quitar a compra da propriedade. Nos anos seguintes, foram adquirindo, gradativamente, mais terras, até che-garem à área atual.

    durante esses 25 anos, muitas ou-tras conquistas foram alcançadas pe-la família correa. A primeira estufa convencional deu lugar a duas estu-fas LL, uma casa muito confortável foi construída, um trator e vários imple-mentos foram comprados para dar conta das variadas culturas, e a anti-ga moto foi trocada por um carro usado, até chegar, com o passar dos anos, ao atual, zero quilômetro. Além disso, há cinco anos, eles compraram um terreno na cidade para presentear a filha Juliana.

    Hoje, o casal tem uma produção bem diversificada. Além do tabaco, sua principal fonte de renda, que ocu-pa uma área de cinco hectares, pro-duz feijão para venda e cria vaca para, com o leite, preparar e comercializar queijo. Já para consumo próprio, cria galinha e peixe, planta milho, aipim, batata-doce, abóbora e amendoim e cultiva uma horta bem variada. eles também mantêm área de refloresta-mento – são autossuficientes. “Nós compramos muito pouco no super-mercado. Um ou outro produto que não produzimos aqui como a farinha

    Foto

    s: G

    elso

    n Pe

    reira

    Leopoldo divide seu tempo entre a produção de tabaco e a jardinagem: beleza da propriedade chama a atenção de todos

    Wanda alimenta os peixes criados para consumo da família; ao lado, Edson e Leopoldo conferem a qualidade do tabaco

    de trigo e o arroz, por exemplo, e tam-bém produtos de higiene e limpeza”, afirma Wanda.

    Dobrando a produçãode acordo com Leopoldo, as con-

    quistas foram possíveis, também, por-que, com o passar dos anos, puderam aumentar a lavoura de tabaco de 2,5 para 5 hectares. “No início não existia tanta tecnologia e era mais difícil dar conta de uma lavoura maior, mas a Souza cruz sempre está pesquisando e trazendo para nós, produtores, novida-des que facilitam muito nosso trabalho. por isso, chegamos aos 70 mil pés, com bem menos mão de obra e com muito mais produtividade. graças a isso, au-mentamos nossos lucros e, em conse-quência, a vida melhorou muito nos últimos anos”, destaca. o orientador

    agrícola edson baesso atesta que o ca-sal é muito focado e está sempre atento às novidades. “A dedicação deles se re-flete nas lavouras, e isso é garantia de lucro e prosperidade”, constata baesso.

    Produtor polivalentecriativo e dedicado, Leopoldo foi o

    responsável por criar o bonito cenário no entorno da casa. ele cuidou, minu-ciosamente, de cada detalhe do jar-dim. Usando a criatividade e utilizan-do materiais recicláveis, o produtor aproveita as horas vagas para fazer suas obras. “Além de agricultor, ele é jardineiro, carpinteiro, pedreiro e um artesão de mão cheia”, conta Wanda, que acrescenta: “É um prazer para ele fazer essas coisas. construiu sozinho o quiosque, a fonte, o avião e tudo mais que enfeita nosso jardim”.

  • o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco8

    eguir sempre as boas práticas indicadas no pacote tecnológi-

    co da Souza cruz é, sem dúvida, o me-lhor caminho para se alcançar qualida-de e boa produtividade.” Quem afirma é Arnildo Muller, 41 anos, produtor in-tegrado da Souza cruz desde 2000,

    aos detalhesRespeito

    S

    caMpeões de produtividade

    Foto

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    que vem se destacando por conquistar excelentes resultados na produção de tabaco, em sua propriedade de 28 hec-tares, localizada em Quevedos, no mu-nicípio de São Lourenço do Sul (rS).

    Na última safra, Arnildo e a esposa, a produtora integrada Márcia Muller,

    35 anos, alcançaram produtividade muito acima da média da região, atin-gindo a marca de 3.327 kg/hectare. os números expressivos têm sido constantes, ano a ano. em 2011, eles produziram 3.212 kg/hectare e, em 2012, 3.421 kg/hectare. Arnildo atri-bui os bons resultados à atenção per-manente em desenvolver as práticas corretas, no tempo indicado, em cada etapa da produção. ele destaca ainda o apoio da Souza cruz: “o salto maior da minha produtividade aconteceu em 2009, quando, aconselhado pelo orientador agrícola, passei a adotar o camalhão alto de base larga, com plantio na palhada”. Segundo ele, os benefícios dessa prática são muito grandes: “A mão de obra diminuiu, porque, além de o tabaco se desenvol-ver melhor, a incidência de ervas dani-nhas e, até mesmo, de sujeira, dimi-nuem”. Arnildo espera aumentar ain-da mais a produtividade nos próximos anos, já que pretende estar com a irri-gação por gotejamento já instalada para a safra de 2015.

    Aprimorando conhecimentoso orientador agrícola que atende à

    propriedade, Venício perleberg, desta-ca que o constante interesse demons-trado pelo casal faz a diferença para as conquistas alcançadas: “eles são um exemplo de bons produtores. Adotam as orientações da empresa e estão sempre atentos às novidades, inclusi-ve questionam e cobram quando sur-ge algo que não conhecem na revista O Produtor Integrado de Tabaco”. Vení-cio destaca que o comprometimento do produtor é fundamental para o su-cesso da safra. “Mesmo a Souza cruz investindo cada vez mais em alternati-vas para garantir maior produtividade, como as variedades de tabaco, por exemplo, os produtores precisam fa-zer a sua parte para a parceria render bons frutos”, diz.

    bastante atuante na propriedade, Márcia ressalta que, para garantir o

    o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco8

    Trabalho conjunto com o orientador agrícola e atenção à cada etapa da produção garantem à família Muller alta produtividade na lavoura de tabaco

    Arnildo com a esposa, Márcia, e o filho, Wellington: atenção a cada detalhe

    Arnildo (à dir.) recebe os ensinamentos do orientador agrícola Venício Perleberg: atenção às novas técnicas aumenta a produtividade a cada safra

  • sucesso, tão importante quanto to-mar todos os cuidados necessários com a lavoura, é saber administrar a propriedade. “o programa SoL ru-ral, desenvolvido pela Souza cruz, do qual tivemos a oportunidade de par-ticipar, já na primeira turma que teve aqui na região, nos ajudou muito nessa questão. desde então, passa-mos a ter a propriedade mais organi-

    zada, mantendo as coisas em seu de-vido lugar. Além disso, o programa também nos mostrou o quanto é im-portante o bom planejamento da sa-fra, bem como o de toda a proprieda-de”, frisa.

    compartilhando da mesma opi-nião da esposa, Arnildo acrescenta que um bom produtor precisa buscar constantemente novas informações.

    Atualmente, na propriedade dos Muller, três hectares são destinados a reflorestamento. eles planejam, nos próximos dois anos, ampliar a plantação de eucalipto para cinco hectares. “Além de economizarmos, por não precisarmos comprar lenha para abastecer nossas duas estufas, com o reflorestamento contribuímos para preservar o meio ambiente. Assim, fazemos a nossa parte”, afirma Arnildo.

    “Além de receber em casa as orienta-ções do Venício, procuro sempre par-ticipar das reuniões que a Souza cruz promove com os produtores e tam-bém de outras ações, como o Seminá-rio de Solos, no qual tivemos a opor-tunidade de conhecer melhor novas práticas de manejo de solo o que, sem dúvida, foi muito importante para o nosso negócio”, destaca.

    dever de todos

    Orgulho em ser agricultor: uma opção de vida.

    Cristiano Dupont, produtor integrado da Souza Cruz. Rio Pardo/RS.

    Uma homenagem da Souza Cruz a todos que constroem de maneira sustentável a agropecuária brasileira.

    Souza Cruz, presente na Expointer 2014.

    www.produtorsouzacruz.com.br

    Produtores e produtoras rurais exercem esta opção fazendo as melhores escolhas para a construção de seus projetos de vida. Tudo isso feito com responsabilidade social, respeito ao meio ambiente e visão de futuro. Por isso, a Souza Cruz procura estabelecer uma verdadeira parceria de valor com seus produtores integrados.

    Vista de parte da propriedade: área de reflorestamento contribui para preservação do meio ambiente

  • ilho de agricultores que cultiva-vam milho e feijão, em Mato

    branco de baixo, no município de imbi-tuva (pr), o produtor integrado João pedroso ribeiro, 63 anos, quando jo-vem, não pensava em assumir a pro-priedade da família. Ao contrário, aos 20 anos, decidiu deixar o trabalho no campo e buscar uma nova atividade. “tinha a ilusão de que conseguiria ga-nhar mais e passei, então, a trabalhar em uma empresa de madeira”, conta. depois de permanecer por 14 anos na empresa, no entanto, ele percebeu que seu futuro estava mesmo no campo. “Nossa vida não ia para frente. e eu já vinha observando o quanto nossos vizi-nhos, produtores de tabaco, estavam

    Três gerações da família Ribeiro trabalham unidas na propriedade e garantem a continuidade da bem-sucedida produção rural

    F

    suCessão

    de valor Terras

    O orientador agrícola Pedro Miguel Leuch (à esq.) com a família Ribeiro: João Pedroso e doralice, Sirineu, Fernanda, Silvia Letícia com o marido,

    Robson, e a filha, Ana Júlia, Sandro e Anderson

    melhorando de vida. Foi por isso, e aproveitando que morávamos nas ter-ras do meu pai, que resolvi voltar a tra-balhar na propriedade e a apostar na cultura, mas sem esquecer a importân-cia de diversificar a produção”, relem-bra. Na ocasião, contou com o incenti-vo da esposa, doralice galvão ribeiro, 64 anos, com quem está casado há 44 anos. “Quando era solteira, trabalhei com a cultura do tabaco e sabia o quan-to era rentável. Além disso, pude trans-mitir toda a minha experiência para ele”, diz doralice. com o retorno às ati-vidades rurais, por meio da cultura do tabaco, em 1985, João conta que logo pôde começar a expandir a área da pro-priedade. “Foi, sem dúvida, a melhor

    escolha. Sem a cultura não teria conse-guido dar à minha família a qualidade de vida que temos hoje”, destaca.

    De pai para filhoO filho do casal, Sirineu Pedroso Ri-

    beiro, 42 anos, seguiu os passos dos pais e, há 23 anos, é produtor integra-do Souza cruz. Assim como João, ele também tentou exercer outra ativida-de, mas por pouco tempo. “Não de-morou muito para eu me dar conta de que os ganhos com a produção rural eram bem melhores”, conta Sirineu, que é casado com Fernanda cristina camargo ribeiro, 39 anos, que tam-bém trabalha na propriedade. o casal tem dois filhos, ambos produtores in-

  • o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco 11

    Sirineu (à esq.), com o pai, João, o orientador agrícola, Pedro, e o filho, Sandro: propriedade compartilhada pela família conta com oito estufas e área de reflorestamento

    “É preciso estimular a permanência dos jovens no campo. Eles precisam sentir a importância que o trabalho

    deles representa e se dar conta de que podem ter um excelente futuro aqui”

    Fernanda Cristina Camargo Ribeiro, nora do produtor integrado João Pedroso Ribeiro

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    tegrados Souza cruz: Silvia Letícia pe-droso ribeiro e Sandro Müller pedroso ribeiro, 23 e 20 anos, respectivamen-te. Silvia cursa direito e trabalha como produtora rural junto com o marido, robson penteado, 25 anos. Sandro es-tá cursando a faculdade de engenharia civil à noite e durante o dia toca, junto com os pais, a produção. “Faltam qua-se três anos para eu me formar. Não sei o que vai acontecer no futuro, mas, se for possível, gostaria de trabalhar co-mo engenheiro, sem deixar de ser pro-dutor de tabaco”, afirma Sandro. O casal ainda é pai do estudante do ensi-no Médio, Anderson ray pedroso ri-beiro, de 16 anos.

    A decisão da família, de dar conti-nuidade ao que João começou, há 30 anos, é motivo de grande orgulho para o produtor: “É gratificante ter a minha

    família perto de mim. pude ver meus netos crescerem e tomarem gosto pelo meu trabalho e, para ficar ainda me-lhor, agora já convivo com minha bis-neta”. A nora, Fernanda, destaca que a sucessão nas propriedades é funda-mental para o futuro da produção ru-ral: “É preciso estimular a permanência dos jovens no campo. eles precisam sentir a importância que o trabalho de-les representa e se dar conta de que podem ter um excelente futuro aqui”. pedro Miguel Leuch, orientador agríco-la da Souza cruz, que há 17 anos acompanha os ribeiro, concorda com Fernanda e aponta as novas tecnolo-gias como aliadas nesse processo: “Há alguns anos, as técnicas eram mais ru-dimentares, mas hoje muito se tem fei-to em termos de pesquisas, e os produ-tores estão percebendo, na prática, co-

    mo o manejo da cultura do tabaco está cada vez mais fácil”.

    Terra compartilhadaAs três gerações dos ribeiro vivem e

    trabalham na propriedade de 53 hecta-res. Juntos plantam milho, feijão e soja. Já os 21 hectares com tabaco, principal fonte de renda da família, são divididos em duas lavouras. Seis hectares são de João e os demais 15 hectares são culti-vados por Sirineu e seus filhos. A dedi-cação que todos dispensam para a cul-tura rende bons frutos: juntas, as la-vouras produzem em média 65 tonela-das de tabaco por ano, ou seja, uma produtividade de 3.000 kg/hectare. A propriedade ainda conta com uma área de 20 hectares de reflorestamen-to. A lenha produzida é utilizada para a cura do tabaco.

  • 12 o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco

    Atento à sustentabilidade do seu negócio, produtor integrado de Santa Catarina aposta na diversificação da propriedade e colhe resultados melhores a cada ano

    A

    receitaproveitar toda a área disponível para desenvolver diferentes

    culturas foi um princípio sempre se-guido pelos produtores integrados paulo bossi, 56 anos, e sua esposa, Maria politelo bossi, 52 anos, na pro-priedade de 23 hectares, localizada na colônia ruths, no município de Santa terezinha (Sc). o casal iniciou as ativi-dades rurais plantando tabaco e fei-jão. este último, com o passar dos anos, foi substituído pelo milho, mas o foco sempre foi a diversificação das atividades. “Além destas duas cultu-ras, nossas principais fontes de renda, sempre procuramos manter uma hor-ta bem variada, além de criar algumas cabeças de gado para garantir nossa carne e leite”, conta paulo.

    por considerar que, na proprieda-de, onde também cultiva cinco hecta-res de eucalipto, ainda havia espaço para outras culturas, há três anos, eles decidiram buscar informações para in-vestir, com segurança, na melhor op-ção. para isso, ingressaram no curso “Negócio certo rural”, promovido pelo Sebrae. “No curso, o primeiro passo foi realizar um diagnóstico deta-lhado das atividades desenvolvidas na nossa propriedade e, em seguida, ela-borar um plano de negócio, apontan-do novas alternativas de produção”, conta. o diagnóstico, segundo ele, foi embasado também em pesquisa de mercado e nas peculiaridades da re-gião. “A partir desse estudo, resolve-mos introduzir um pomar em nossa propriedade”, diz paulo.

    Hoje, o pomar da família Bossi tem cerca de três hectares, onde são plan-tados 1,2 mil pés de frutas cítricas, en-

    tre laranjeiras e bergamoteiras, 180 pés de pêssego e 30 pés de caqui. “A julgar pelo desenvolvimento das plan-tas, acreditamos que no próximo ano já estaremos comercializando uma

    boa quantidade de frutas”, destaca Maria. com o pomar todo plantado de acordo com as orientações técnicas, respeitando o espaçamento entre plan-tas, paulo percebeu que, entre elas,

    Paulo Bossi cultiva cerca de 1,2 mil pés de frutas cítricas no seu pomar

    valiosa

    diversifiCação

  • o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco 13o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco 13

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    O cultivo de abóboras é feito no espaçamento entre as árvores do pomar

    Os produtores Paulo e Maria Bossi com o filho Anderson e o orientador agrícola Seonir

    ainda havia lugar para outra cultura. com o objetivo de ocupar todos os es-paços disponíveis, resolveu plantar, de forma consorciada, abóbora cabotiá, nessa área. “É uma cultura manual e não interfere na cultura do tabaco”, ex-plica. Há dois anos, a produção de abó-bora vem gerando renda extra para a família. “comercializamos a produção no ceasa de Florianópolis (Sc). Não é uma renda muito alta, mas sempre aju-da, e a terra não fica parada enquanto o pomar não começa a produzir”, acrescenta Maria.

    Trabalho em famíliapaulo é um produtor experiente.

    Aprendeu cedo, com os pais, também produtores rurais, a valorizar as boas práticas da cultura para obter sucesso na safra. o aprendizado resultou em importantes conquistas. Sua lavoura de 4 hectares de tabaco vem atingin-do uma excelente média, em torno de 3.200 kg/ha. o orientador agrícola da Souza cruz Seonir da rocha, que há 12 anos acompanha a família, não tem dúvidas de que esse resultado se deve ao fato de todos na propriedade se-rem comprometidos com as orienta-ções indicadas para cada etapa da pro- dução. “esse tipo de atitude é funda-

    mental em qualquer cultura. dessa forma, o negócio tem tudo para dar certo”, conclui Seonir.

    para dar conta da produção, o casal conta com a ajuda do filho, Anderson ricardo bossi, que há um ano também se tornou produtor integrado Souza cruz. “Meu desejo é continuar o que meus pais começaram aqui. Já aprendi bastante com eles e ainda tenho mui-to a aprender, mas acredito que tam-bém posso trazer mais conhecimento para a produção”, diz o jovem, que acaba de adquirir um computador por meio do projeto Saber da Souza cruz. paulo tem planos de, no futuro, deixar o filho à frente do negócio: “Aos pou-cos quero passar toda a produção do tabaco e das outras culturas para ele, até chegar o momento de me aposen-tar. Na verdade penso em, depois dis-so, continuar trabalhando apenas com o pomar”.

  • o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco14

    Internet ganha número crescente de usuários,

    atraídos pelas facilidades que a ferramenta

    proporciona no cotidiano

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    em dia com a

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    eja para efetuar compras, fazer cursos, conhecer pessoas, en-

    contrar amigos, ter acesso às últimas notícias do país e do mundo ou obter informações úteis para a gestão do ne-

    gócio, entre outras utilidades, a inter-net vem se tornando, cada vez mais, uma ferramenta indispensável no dia a dia do campo. A professora de educação especial da Apae de ba-rão do triunfo (rS), Simone carva-lho pacheco, 25 anos, esposa do

    produtor integrado Júlio cézar da Silva pacheco, é uma das usuárias constan-tes da rede. Foi por meio dela que con-seguiu realizar o sonho de cursar fa-culdade de Licenciatura em Geografia, o que se tornou possível em janeiro de 2012, quando a família adquiriu o pri-meiro computador, por meio do proje-to Saber, da Souza cruz.

    “graças à internet, pude optar pelo sistema de ensino a distância. Além de ser mais acessível financeiramente, não preciso me deslocar diariamente. A cidade mais próxima daqui fica a cer-ca de 85 km”, destaca Simone, que vai se formar em dezembro deste ano e já planeja fazer pós-graduação on-line. ela também utiliza a internet para ou-tros fins: “Faço contato com amigos pelas redes sociais, realizo pesquisas, busco receitas e acompanho as notí-cias”. Já o marido, aproveita a rede pa-ra se atualizar sobre o mercado agríco-la e o clima. “A internet chegou para nos auxiliar no dia a dia. Com ela, fica-mos por dentro de tudo”, enfatiza Jú-lio, que consulta frequentemente o portal do produtor, da Souza cruz.

    Jeferson Amauri Zasnieski, 31 anos, que também adquiriu o computador pelo projeto Saber,

    é outro produtor integrado que tem a internet como grande aliada. “como também produzo cebola, beterraba, so-ja, trigo, feijão, melancia, cenoura, mi-lho e abóbora cabotiá, tenho que ven-der estes produtos em outros locais por falta de mercado direto na minha cida-de, e com a internet, posso me atualizar sobre os preços de mercado. também faço transações bancárias e já busquei informações de lazer, como hóteis fa-zenda para as férias da família”, exem-plifica o produtor integrado de tabaco em São pascoal, no município de irineó-polis (Sc). gilmar Schwetler, orienta-dor agrícola na região, atesta que “a internet vem contribuindo para a ges-tão das propriedades e permitindo aos produtores acompanhar novidades e conhecer novas tecnologias”.

    A equipe de informática da Souza cruz alerta, no entanto, que, para o uso seguro da ferramenta, são necessários alguns cuidados: “Nunca digite seu cpF ou outros dados pessoais em sites em que não confie ou que pareçam suspei-tos, cuide também ao acessar propa-gandas, algumas costumam conter ví-rus ou programas que podem compro-meter o desempenho do computador”.

    Simone com o marido, Júlio (sentado), e o orientador agrícola, Daniel Salatti: por meio da internet, ela realizou o sonho de cursar uma faculdade

    Jeferson e o orientador agrícola

    Gilmar Schwetler: informações

    atualizadas sobre o mercado

    rede

    Mundo digital

    • www2.ufpel.edu.br/uab• www.unisinos.br/ead• www.ead.unisc.br/portalead/novo• www.grupouniasselvi.com.br• www.unoparead.com.br• www.uniritter.edu.br/ead

    • www.ead.pucrs.br• www.ulbra.br/ead• www.uninter.com• www.ead.ufsc.br• www.ifsc.edu.br• www.utfpr.edu.br• www.uepg.br • portal.nead.uem.br• www.uel.br

    Confira algumas faculdades que disponibilizam cursos a distância:

  • o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco 15

    Resultado da pesquisa

    d os 2.372 produtores integrados que responderam à pesquisa de opinião sobre O Produtor Integrado de Tabaco (opit), veiculada na edição

    no 159, 96% disseram que leem a re-vista e 98% declararam estar total-mente satisfeitos ou satisfeitos com a publicação. do total de participantes, 86% afirmaram já ter utilizado, na pro-priedade, técnicas e conhecimentos divulgados na opit. Quando pergun-tados, de zero a 10, qual a importân-cia da revista para o seu negócio, 85,5% dos participantes marcaram entre 8 e 10. entre as seções preferi-das, eles assinalaram: História de Su-cesso, em 1o lugar, campeões de pro-

    Pesquisa revela alto grau de satisfação dos produtores integrados com a revista O Produtor Integrado de Tabaco

    dutividade, em 2o lugar, e parceria de Valor, em 3o lugar.

    conheça os vencedores do concur-so cultural Souza Cruz & Você, realiza-do junto com a pesquisa de opinião. Foram selecionadas as três melhores respostas à pergunta: Qual a informa-ção mais valiosa que você já recebeu por meio da revista e implementou com sucesso em sua propriedade? e por quê?

    os vencedores serão premiados com um notebook.

    Ivo Coan – Braço do Norte (SC) Orientador: Silvio VolpatoResposta: “Uma informação que nos ajudou muito e, sem dúvida, nos trouxe mais qualidade de vida foi sobre a vestimenta adequada para colher tabaco úmido. tudo mudou para melhor depois que passamos a utilizar as vestimentas certas. Agora, nos sentimos mais seguros, com mais qualidade de vida e disposição para trabalhar.”

    Marcelo Krels – Pelotas (RS) Orientador: Clóvis Reneu Holz Resposta: “tive como referência os camalhões e a curva de nível, pois previnem a erosão e, ao mesmo tempo, permitem a drenagem da lavoura, evitando o ‘afogamento’ das plantas. Agora, tenho um tabaco de excelente rendimento e qualidade, e agradeço a dica da revista. também achei muito importante o apoio à diversificação. Já estou há cinco anos plantando morangos, verduras, milho e mantendo uma pequena leitaria. tenho resultados, como proteção ao solo, sustentabilidade e lucros.”

    José Marcelo Fraut – Ipiranga (PR) Orientador: Delmir Brunner Resposta: “Administração e planejamento. para atingir um ótimo resultado, as decisões devem ser tomadas em família, e tudo deve ser controlado para evitar prejuízos, pois, com uma lavoura planejada e uma propriedade bem administrada e organizada, lucramos mais. com a revista O Produtor Integrado de Tabaco, temos mais informações para conseguir os melhores resultados.”

    parceria de sucessoPesquisa indicou que 96% dos produtores

    integrados leem a revista

  • om a diversificação de culturas cada vez mais presente nas

    propriedades rurais, muitos produto-res já utilizam as estufas LL para a se-cagem de grãos, como milho e feijão, plantados na safrinha, após a colheita de tabaco. dessa forma, reduzem gas-tos, já que não precisam utilizar seca-dores terceirizados, e garantem a qua-lidade do produto, conforme constatou o produtor integrado Joel Junkher, 42 anos: “o período do mi-lho safrinha na lavoura é mais curto e o produto é colhido úmido. com a secagem na estufa LL, não precisamos gastar com secador de grãos e a qua-lidade do produto é melhor, porque o milho não corre o risco de ficar com resíduo de fumaça”, destaca o produ-tor. o engenheiro agrônomo e assis-tente técnico regional em Armazena-gem de grãos da emater/rS, ricardo ramos Martins, explica que, de fato, o processo de secagem, nas estufas LL, é feito por meio do sistema de tro-ca de calor e não com fumaça, o que contribui para manter a qualidade dos grãos. “com as estufas LL, não há risco de os grãos absorverem fumaça, o que poderia comprometer sua qua-lidade final”, frisa o especialista.

    Versatilidade compr ovadac

    teCnologia

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    Na propriedade, localizada em São José da reserva, no município de Santa cruz do Sul (rS), Joel utili-za suas duas estufas LL para a seca-gem dos grãos. “produzimos de 500 a 600 sacas de milho a cada safrinha e, com o uso das estufas, rapida-mente ele fica pronto para a estoca-gem, pois consigo secar até 150 sa-cas por estufada, usando apenas uma camada de grade. Além disso, seco o produto aqui mesmo, não preciso transportá-lo. o equipamen-to não fica ocioso”, ressalta.

    Mais qualidade por até um anoQuem também já descobriu as van-

    tagens de utilizar a estufa LL para a se-cagem de grãos é o produtor integra-do ivo Voigt bierhals, 31 anos, que cultiva quatro hectares de milho em sua propriedade, localizada em Fre-guesia, distrito do município de cama-quã (rS). “percebo que o milho que seco na estufa se conserva melhor, com mais qualidade, e posso armaze-ná-lo, com tranquilidade, por até um ano”, diz. ele explica que, se o milho está muito úmido, é preciso deixá-lo, de 20 a 24 horas, dentro da estufa, a uma temperatura de 130 °F, mas, se não estiver tão úmido, em apenas 15 horas estará seco. “para saber se o mi-

    lho está no ponto certo, dou uma mor-didinha no grão. Se está macio ainda não está bom. ele precisa estar durinho”, ensina o experien-te produtor.

    o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco16

    Além da cura do tabaco, as estufas LL também podem ser

    utilizadas para a secagem de grãos; confira as vantagens!

    Ivo (centro) com sua esposa, Elaine, e o

    orientador agrícola, Cleiton Bariviera e,

    ao lado, conferindo a secagem: grãos secos são conservados por

    até um ano

  • o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco 17

    compr ovada>> MÚLTIPLOS bENEFíCIOS o gerente de pesquisa Agrícola da Souza cruz, Vando braz de oliveira, destaca algumas vantagens da utilização de estufas LL para secar grãos, na safrinha:

    • o produtor deixa de ter a necessidade de usar secadores terceirizados, reduzindo custos;

    • por não precisar transportar o produto para secagem, ganha tempo e evita perdas;

    • os grãos ganham maior qualidade, porque ficam devidamente secos e não têm contato com fumaça;

    • com a maior qualidade, os produtos também ficam conservados por mais tempo, permitindo ao produtor escolher o momento ideal para a venda;

    • o milho estocado poderá ser utilizado também como insumo, para a criação de suínos e aves;

    • A estufa passa a ser utilizada por mais tempo durante o ano, diluindo os custos.

    >> PEQUENOS CUIdAdOSVando explica que, para garantir a integridade das estufas LL, bem como dos produtos que nela forem secados, é preciso alguns cuidados básicos:

    • devem ser usadas, para secagem dos grãos, no período da entressafra, para que se evite a mistura de um produto com outro;

    • Antes de utilizar a estufa para a secagem de grãos ou para a cura do tabaco, ela deve ser totalmente limpa;

    • É preciso ainda verificar se existem furos nos canos e amarrar adequadamente seus encaixes, nas junções, com arame, para evitar o vazamento de fumaça para dentro da estufa.

    dICAS• Você pode usar tanto uma como as duas camadas de grades da

    estufa para secar os grãos. Para tanto, basta cobrir as grades com tela de sombrite, pano de algodão ou qualquer outro material que impeça os grãos de cair.

    • Também deve ter cuidado com a temperatura da unidade. Enquanto as folhas de fumo exigem regulagem entre 90 ºF e 165 ºF, dependendo da etapa da cura, o milho requer em torno de 130 ºF.

    Para mais esclarecimentos, consulte seu orientador agrícola.

  • o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco18

    o lga giacomelli, 43 anos, é casada com celso giacomelli, 55 anos, pro-dutor integrado Souza cruz há 29 anos. Juntos, cuidam da lavoura de tabaco burley, principal fonte de renda da família, e da produção de leite, que atualmente é de 4 mil litros por mês. também mantêm uma variada horta para consumo próprio.

    Moradores do distrito de cambuinzal, no município de Xanxerê (Sc), o casal sempre dedicou parte do seu tempo a atividades junto à comunidade. por diversas vezes, participaram do conselho administrativo da pastoral de cam-buinzal, e olga também já foi catequista. este ano, assumiram mais uma fun-ção, a de organizadores das festas da comunidade. “Acho muito importante participar ativamente da comunidade onde se vive. Além de nos sentirmos úteis, as amizades se fortalecem”, diz a produtora.

    Olga, que é mãe de quatro filhos homens, que, hoje, trabalham e moram na cidade, conta que, quando casou, praticamente não sabia cozinhar. para cumprir a tarefa diária, precisou recorrer aos ensinamentos da sogra, Antônia. “Depois que tu tens uma noção, fica mais fácil. Hoje, até crio receitas, apesar de não ser minha atividade favorita”, confessa. Ao contrário da mãe, o filho mais novo, Juliano, 18 anos, mostrou cedo interesse pela culinária. “ele está no segundo ano do curso de gastronomia, em chapecó (Sc), e tem me ensinado muita coisa, tanto em termos de receitas como de manuseio e conservação de alimentos”. Para ela, o gosto do filho deve ser herança de Antônia, avó de Juliano. e é dela a receita que olga vai ensinar para os leitores da revista. A sobremesa é a favorita da família.

    SaborCom ingredientes simples, uma sobremesa fácil de fazer e que é a preferida da família Giacomelli

    irresistível>> pudim de leite

    Fotos: Carolina Feuerborn

    Olga exibe a sobremesa preferida da família: receita é herança da sogra

    Ingredientes:• 6 ovos• 6 colheres de sopa de açúcar cristal• 3 colheres de sopa de farinha de trigo• 3 colheres de chá de açúcar de baunilha• 1 colher de chá de raspas de limão• ½ litro de leite quente• ½ kg de açúcar cristal para caramelizar

    a forma

    Modo de fazer:caramelize a forma de pudim com ½ kg de açúcar e reserve. bata muito bem no liquidificador os cinco primeiros ingredientes. Acrescente o leite e bata mais um pouco. coloque a mistura na forma caramelizada, tampe e cozinhe, em banho-maria, por 45 minutos. desenforme depois de frio.

    Receita

  • o prodUtor iNtegrAdo de tAbAco 19

    Produtora e artesã, Laura Paulino desempenha com competência e dedicação muitas atividades

    habilidades

    artesanato é um dom e também uma terapia”. É des-sa maneira que a produtora Laura paulino, 56 anos,

    define uma de suas maiores paixões. Entre os trabalhos ar-tesanais que executa, estão o crochê, o biscuit e os arranjos com flores de EVA. “Vendo praticamente tudo o que faço. Algumas peças já foram, inclusive, para a espanha, estados Unidos e Japão”, diz, com orgulho.

    o aprendizado, ela revela, vem da observação e da força de vontade. descobriu o crochê ainda menina, quando a mãe en-comendou uma colcha para a irmã. como queria muito uma também, e a mãe não tinha condições de comprar para as duas irmãs, Laura buscou uma forma de fazer a sua própria colcha: “Vendi, na cidade, a mamona que tínhamos na roça. com o dinheiro que ganhei, consegui comprar linha e agulha. Fiz os meus primeiros pontos sozinha, sem professora”, conta.

    Habilidosa que é, também se dedica, com muito sucesso, à culinária. Laura já é conhecida dos leitores de O Produtor Integrado de Tabaco. Há três anos, ela esteve nas páginas da revista ensinando cocada de mandioca e doce de mamão.

    produtora integrada há oito anos, Laura planta tabaco em parceria com o filho, Elvis, 36 anos, e o marido, Joaquim proença, em sua propriedade em bairro dos costas, no mu-nicípio de Marilândia do Sul (pr), onde também cultiva trigo, milho e soja. “comecei a plantar tabaco sem saber nada a respeito da cultura, mas com dedicação e força de vontade consegui ter bons resultados e melhorar a qualidade de vida da minha família”, frisa. Às leitoras da revista, ela ensina a fazer um belo caminho de mesa.

    Como fazer: Fotos:

    Jana

    ína

    Zili

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    Laura Paulino exibe o belo caminho de mesa que produziu

    1 Inicie o trabalho fazendo uma correntinha com 10 pontos. Junte-a formando um círculo;

    2 Siga o restante do trabalho conforme o gráfico acima, formando tantos motivos quantos forem necessários para chegar ao comprimento desejado (o da foto tem 122 motivos);

    3 Para fazer os pingentes, corte 20 pedaços de linha com aproximadamente 20 cm de comprimento. Dobre ao meio, passe pelo buraquinho da ponta da peça e arremate conforme as imagens ao lado.

    3

    2

    1

    Múltiplas

    Espaço da Mulher

    Legenda:corrente

    ponto alto

    ponto baixo

    início do trabalho

    CAMINHO DE MESA

    Você vai precisar de:• 3 cones de fio de seda;

    • 1 agulha para crochê.

  • parcerias de valor

    produtores integrados e orientadores agrícolas: parabéns aos responsáveis pelo grande sucesso

    do Sistema integrado de produção

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    “Esses 12 anos de parceria com a Souza Cruz nos garantiram ter nossa própria área de 13 hectares, trator, carro novo e uma casa bem confortável. A Empresa sempre investe em novas tecnologias, como o plantio direto, que nos garantiu uma pro-dutividade de 3.000 kg/hectare nas últi-mas cinco safras.”

    O produtor Josemar da Lavalle com a esposa, Elena, os filhos, Elder e Brenda, e o orientador agrícola Marcos Fleck (à esq.). LINHA QUINzE dE NOVEMBRO – ERVAL SECO (SC)

    A partir da esq., o orientador agrícola Ezer Lima, Vicente e Amélia Gusson (pais de Marcelo), o produtor Marcelo Aparecido Gusson e a esposa, Elisangela, e os irmãos de Marcelo, Márcio e Suzane. IGUATU (PR)

    A partir da esq., o orientador agrícola Jacó Heinz, Gilmar Gross e Edilse Gross (pais de Jéssica), a produtora

    integrada Jéssica Gross e seu esposo, Lenon de Souza, com o filho Joaquim no colo, e o sogro Wilson Kukul de

    Souza. CANHAdA FUNdA – MANGUEIRINHA (PR)

    O orientador agrícola Maurício (centro) com os produtores integrados, diego Leopold

    (à esq.) e Fabiano Leopold. LINHA CAPÃO – VERA CRUz (RS)

    “Iniciei a produção de tabaco em 2011 e, ano após ano, fui ampliando a produção. Isso foi possível gra-ças aos investimentos em infraestrutura e às melho-rias no manejo e no preparo do solo, alcançados com o apoio da Souza Cruz, e aos conselhos do nosso orientador agrícola Jacó Heinz.”

    “Há 20 anos tenho uma sólida parceria com a Souza Cruz. Hoje, meu sobrinho de 23 anos, Diego, também atua no cultivo do tabaco. Contando com o apoio do nosso orientador agrícola Maurício Pozzebon, buscamos sem-pre fazer uso das melhores práticas. Para isso, participamos de treinamentos e cursos, que ajudam a aumentar a nossa produtividade.”

    “Nossa família é parceira da Souza Cruz há mais de 27 anos. Começou com meus pais, e, hoje, eu e meu irmão, Márcio, plantamos 10 hectares de Burley e Comum. Tivemos grandes conquistas: aquisição de 14 hectares, casa, carro, moto e, por último, de uma colhedora de tabaco galpão.”

    “A parceria de cinco anos com a Souza Cruz abriu novos horizon-tes para nossa família. Consegui-mos comprar um trator novo, es-truturar a propriedade e até concretizar o sonho de ter um carro e uma moto zero km. Tudo seguindo as recomendações da Empresa, por meio da nossa orientadora agrícola Simone.”

    O produtor Teófilo Prusack com a esposa, Maria Antônia, a filha, Flávia, e a orientadora agrícola, Simone Liebl (à dir.). BITUVA – MAFRA (SC)