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RISCO QUÍMICO Fundamentos e Controle - RISCO QUÍMICO - Fundamentos e Controle Nereu Nunes Engº de Segurança do Trabalho e Higienista Ocupacional Email: [email protected]

Risco Químico

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RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

- RISCO QUÍMICO -

Fundamentos e Controle

Nereu Nunes Engº de Segurança do Trabalho e Higienista Ocupacional

Email: [email protected]

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Fundamentos e Controle

OBJETIVOS

Page 3: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Objetivos

Capacitar os profissionais da área de higiene

ocupacional a fim de que reconheçam os riscos

químicos relacionados ao trabalho, bem como as

metodologias de medição e cálculos pertinentes de

acordo com a legislação vigente.

Page 4: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

FUNDAMENTOS

Page 5: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Fundamentos

Consideram-se agentes químicos as substâncias,

compostos ou produtos que possam penetrar no

organismo pela via respiratória, nas formas de

poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou

vapores, ou que, pela natureza da atividade de

exposição, possam ter contato ou ser absorvido

pelo organismo através da pele ou por ingestão.

(Item 9.1.5.3 da NR-09)

Page 6: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Fundamentos

• Atualmente toda substância, composto ou produto

químico possui um número de registro CAS.

• O CAS é um número de registro único no banco de

dados do Chemical Abstracts Service, uma divisão da

Chemical American Society.

• Aproximadamente 70 milhões de compostos

receberam, até agora, um número CAS.

• Aproximadamente 400 novos números são

acrescentados a cada dia.

• Do ponto de vista ocupacional aproximadamente 700

sustâncias são reconhecidas como causadoras de

dano ao organismo.

Page 7: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Fundamentos

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Fundamentos

• Exposições aos agentes químicos:

– Exposição aguda – Refere-se a uma única

exposição ou múltiplas exposições em um período

de 24 horas ou menos a altas concentrações, e as

manifestações se desenvolvem rapidamente (ex.

monóxido de carbono)

– Exposições crônicas – Refere-se a exposições

repetidas ou contínuas durante longo período de

tempo, meses ou anos.

Page 9: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Fundamentos

• Interações entre os agentes químicos:

– Independentes – Ações e efeitos distintos.

– Efeito aditivo – Igual a soma dos dois efeitos .

– Efeito antagônico – Os efeitos se contrapõem.

– Efeito sinérgico - Efeito maior que a simples soma.

– Potencialização – Isoladamente não causa dano,

mas quando associados torna os efeitos mais

intensos.

Page 10: Risco Químico

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Fundamentos

• Via respiratória:

– Área de troca gasosa varia de 30 m2 na expiração

até 100 m2 na inspiração.

– Um adulto saudável , em cada inspiração, enche os

pulmões com 500 ml de ar (70% ar novo).

– Efeitos (danos) locais ou sistêmicos.

• Via dérmica:

– Área total em um adulto é de

aproximadamente 1,8 m2.

Page 11: Risco Químico

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Fundamentos

• Via digestiva:

– Pouco comum na área industrial (ingestão voluntária

ou não).

– A penetração por esta via pode ocorrer quando o

trabalhador fuma ou come no ambiente de trabalho.

Page 12: Risco Químico

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Fundamentos

• Unidades comumente utilizadas:

– mg/m3 - massa por volume.

– ppm – volume por volume.

– Fibras/cm3.

• Conversão de mg/m3 para ppm:

PM

mmgppm

3/45,24

45,24/ 3 PMppmmmg

Onde:

PM – Peso molecular da substância

em gramas.

Page 13: Risco Químico

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Fundamentos

• Vazão média (Qm):

• Volume Amostrado:

• Concentração:

• Concentração média ponderada:

aa TQmV Onde:

Va – Volume amostrado.

Q - Vazão média durante a amostragem.

Ta – Tempo de amostragem (min).

aV

mC

Onde:

C - Concentração (mg/m3)

m - Massa do contaminante em mg.

Va – Volume amostrado em m3.

TnTT

TnCnTCTC

Tn

TnCnCp

...21

)(...)22()11()(

Onde:

Cn - Concentração medida num dado intervalo de tempo.

Tn - Intervalo de tempo em que foi coletada a amostra.

2/)( QiQfQm Onde:

Qi – Vazão inicial.

Qf - Vazão final.

Page 14: Risco Químico

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Fundamentos

Exercícios:

1. Qual é a vazão média para os seguintes casos: a) Qi = 0,2 e Qf = 0,19

l/min; b) Qi = 1 e Qf = 1,05 l/min.

2. Qual é o volume, em litros e m3, amostrado para os seguintes casos:

a) Qi = 0,5 e Qf = 0,6 l/min e Ta = 120 min; b) Qi = 1,7 e Qf = 1,65 l/min

e Te = 480 min.

3. Qual é a concentração, em mg/m3 e ppm, do agente XXX (PM = 50)

para os casos: a) Qi = 1 e Qf = 0,9 l/min, Ta = 100 min e massa de 50

mg; b) Qi = 1,5 e Qf = 1,55 l/min, Te = 480 min e massa de 100 µg.

Page 15: Risco Químico

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Fundamentos

Exercício 4:

Foi coletada uma amostra, em área, de certo contaminante onde a

vazão média da bomba de amostragem foi de 1,7 l/min e o tempo

de coleta de 480 minutos. Após envio da amostra e análise do

laboratório foi detectado uma massa de contaminante de 1800 µg.

Pergunta-se qual a concentração do contaminante em mg/m3 e

em ppm. (peso molecular do contaminante igual a 50 gramas)

Q = 1,7 l/min

Ta = 480 min

m = 1800 µg

PM = 50 g

Va = Q x Ta

Va = 1,7 x 480

Va = 816 litros

1000 litros ------- 1 m3

816 litros ------- Va m3

Va = 0,816 m3

C = m / Va 1 mg ------- 1000 µg

m mg ------- 1800 µg

m = 1,8 mg

C = 1,8 / 0,816

C = 2,20 mg/m3

C (ppm) = (24,45 x mg/m3) / PM

C (ppm) = (24,45 x 2,20)/50

C (ppm) = 1,07 ppm

Page 16: Risco Químico

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Fundamentos

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Fundamentos e Controle

CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES

QUÍMICOS

Page 18: Risco Químico

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Classificação

Page 19: Risco Químico

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Particulados ou Aerodispersóides

• E todo contaminante que encontra-se em suspensão no

ar sendo originalmente sólido ou líquido.

• Certas palavras na HO têm significado preciso

(poeira, névoa , etc) devendo ser compreendidas e

utilizadas corretamente (ex: critério de seleção de

filtros).

Classificação física

Page 20: Risco Químico

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Particulados ou Aerodispersóides

• Poeira:

– É uma suspensão de partículas no ar, gerada

mecanicamente, constituída por partículas sólidas

formadas por ruptura mecânica.

– Tamanhos variando de 0,1 µm à

25 µm.

– Partículas visíveis superiores à

50 µm.

Page 21: Risco Químico

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Particulados ou Aerodispersóides

• Névoas:

– Suspensão de partículas líquidas no ar formadas por

ruptura mecânica de um líquido.

Page 22: Risco Químico

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Aerodispersóides

• Fumos:

– São aerodispersóides gerados termicamente,

constituídos por particulados sólidos formadas por

condensação de vapores, geralmente após

volatilização de substância sólida fundida.

– O processo de geração dos fumos é

acompanhado de reação de oxidação

dos metais.

– Partículas inferiores a 1µ.

– A composição dos fumos

depende da liga a ser soldada,

do processo e do eletrodo.

Page 23: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Particulados ou Aerodispersóides

Page 24: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Aerodispersóides

• Neblina:

– É uma suspensão de partículas líquidas no ar

geradas por condensação do vapor de um líquido

volátil.

– Ocorrência rara na indústria.

• Fumaça:

– Mistura de partículas (carbono) suspensas no ar,

gases e vapores resultantes da combustão

incompleta.

• Radionuclídeos:

– Particulados com capacidade de emitir radiação

de forma espontânea.

Page 25: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Partículas Inaláveis

( <100µm )

Partículas Toráxicas

( <10µm )

Particulados - classificação

• Classificação quando aos efeitos sobre o

organismo:

Partículas

Respiráveis

( <4µm )

Partículas Totais

Partículas

Respiráveis

ACGIH NR-15

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Fundamentos e Controle

Particulados - classificação

•Inalável

•Toráxica

•Respirável

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Deposição de Particulados

Informativo Técnico da 3M – Volume 1, Edição 21, Jan/05

Page 28: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Classificação

Page 29: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Gases e Vapores

• Gás:

– Denominação dada às substâncias que, em

condições normais de pressão e temperatura (25 ºC

e 760 mmHg), estão em fase gasosa.

– Exemplos: Nitrogênio, oxigênio, dióxido de carbono,

etc...

– Os gases, ao contrário dos aerodispersóides, não

são sedimentáveis.

Page 30: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Gases e Vapores

• Vapor:

– É a fase gasosa de uma substância que, a 25ºC e

760 mmHg é líquida ou sólida.

– Exemplos: Tolueno, acetona, naftalina.

– Pressão de vapor:

– A principal diferença entre gases e vapores é a

concentração que pode existir no ambiente.

• Pressão

• Vapor do líquido ou sólido

• Líquido ou sólido

Page 31: Risco Químico

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Gases e Vapores

• Classificação química:

Orgânicos

Ácidos

Alcalinos

Inertes

• Aqueles que contém carbono na sua estrutura molecular.

• Existem milhares de compostos orgânicos.

• Exemplos: Hidrocarbonetos saturados (metano) e

insaturados (etileno) / Aromáticos (BTX);

Alcoóis, cetonas, éteres, aldeídos

• Quando dissolvido em H2O produz o ions H+ .

• PH de 0 a 7.

• Exemplos: Cloreto de hidrogênio; Dióxido de enxofre;

Cloro; Gás sulfídrico; Dióxido de carbono.

• Quando dissolvido em H2O produz o ions OH- .

• PH de 7 a 14.

• Os contaminantes gasosos mais tóxicos são álcalis muito

fracos.

• Exemplos: Amônia e aminas (moderadamente fraco);

Fosfina, arsina e a estibina (fracos)

• Não reagem quimicamente com outro agente.

• Em altas concentrações podem gerar ambientes com

deficiência de oxigênio.

• Exemplos: Nitrogênio; Metano (LSE;LIE)

Page 32: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Gases e Vapores

• Classificação fisiológica:

Irritantes

Anestésicos

Asfixiantes

Primários

Secundários

(H2S)

Ação nas vias aéreas superiores - (HCl, NaOH)

Ação sobre os brônquios – (Cl2)

Ação sobre os pulmões – (O3, NOx)

Atípicos – Aldeído acrílico

Primários – (Formol)

De efeitos sobre as vísceras – (Percloroetileno)

Ação sobre o sistema formador do sangue – (BTX)

Ação sobre o sistema nervoso central – (Álcool etílico)

Simples – (Metano, N2)

Químicos – (CO, Anilina)

Page 33: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

LIMITES DE EXPOSIÇÃO

Page 34: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Limites de exposição

• Segundo NR-15:

– Concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada

com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não

causará dano à saúde do trabalhador, durante sua vida laboral.

– Jornada de 48 horas/semana. (44 horas/semana)

– Quantitativo - Anexo 11 , 12 (asbesto, manganês e SiO2), 13-A

(Benzeno - “VRT”).

– Qualitativo – Anexo 13.

• Segundo alínea b do item 9.3.6.2 da NR-09:

– Nível de ação a partir da metade do LE.

Page 35: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Limite de exposição

• Analise dos limites da NR-15 (Anexo 11):

– Substâncias de ação generalizada sobre o

organismo

Limites válidos somente para absorção por via

respiratória

Page 36: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Limite de exposição

Exemplo:

1. Ao se avaliar a concentração de dióxido de carbono gasoso,

encontrou-se ou seguintes valores: 4000, 4000, 4000, 3800, 3800,

3700, 3900, 4000, 4100 e 4000 ppm. O limite de tolerância foi

ultrapassado?

Page 37: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limites de exposição

• Os limites correspondem à média ponderada em função do

tempo (8 horas).

• Portanto existem valores acima e abaixo do limite de

exposição.

• Os valores superiores ao L.E. devem ser inferiores ao valor

máximo. (item 7 do anexo 14)

• Valores superiores ao valor máximo caracterizam a

exposição como risco grave e iminente.

Page 38: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Limite de exposição

• Exemplo: Ao se avaliar a concentração de ácido acético numa

usina de tratamento de minério, encontrou-se os seguintes valores:

7,8 – 16,5 – 4,8 –5,3 - 9,3 - 4,0 – 8,9 – 19,3 – 6,4 – 2,6 ppm.

Conclua sobre a exposição.

Page 39: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Limite de exposição

– Substâncias de ação generalizada sobre o

organismo, podendo ser absorvido também pela via

cutânea

Exigindo na sua manipulação o uso da luvas adequadas, além

do EPI necessário à proteção de outras partes do corpo

Page 40: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limite de exposição

– Substâncias de efeito rápido

Considerar-se-á excedido o limite de tolerância, quando

qualquer uma das concentrações obtidas nas amostragens

ultrapassar os L.E. (VM = LE)

Page 41: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Limite de exposição

• Exemplo: Em certa exposição a fomaldeído foram encontrados

as seguintes concentrações em mg/m3: 1 – 1 – 1 – 1,5 – 1 – 1 – 5 –

1 – 1,5 – 1. A exposição oferece risco a saúde dos colaboradores

expostos.

Page 42: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Limite de exposição

– Substâncias de efeito rápido e que podem ser

absorvidas pela via cutânea

Page 43: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Limite de exposição

– Asfixiantes simples

A concentração mínima de oxigênio deverá ser 18% em volume.

As situações nas quais a concentração de oxigênio estiver

abaixo deste valor serão consideradas de risco grave e iminente.

Page 44: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Limite de exposição

– Poeiras:

• Anexo nº 12 da NR-15

– Asbestos;

– Manganês;

– Sílica Livre Cristalizada

Page 45: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Limites de exposição

– ... na ausência destes, os valores de exposição

adotados pela ACGIH..... (alínea c do item 9.3.5.1 da NR-09)

– Segundo a ACGIH:

• Limite de Exposição – Média Ponderada pelo

tempo (TLV-TWA)

– Concentração média ponderada no tempo, para uma

jornada de 8 horas diárias e 40 horas semanais, à qual,

acredita-se, que a maioria dos trabalhadores possa

estar repetidamente exposta, dia após dia, durante toda

sua vida de trabalho, sem sofrer efeitos adversos à

saúde.

Page 46: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limite de exposição

Page 47: Risco Químico

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Fundamentos e Controle

Limite de exposição

• Correção dos limites de exposição para jornadas

diferentes:

– Feita pela escala Brief e Scala (modelo matemático)

– Foi utilizada no ano 1978 para conversão dos

valores para NR-15.

– Reduz o limite de exposição das jornadas de 40

horas semanais, multiplicando um fator de correção

que leva em conta o aumento do tempo de

exposição e a redução correspondente ao tempo

em que o organismo procura se recuperar.

• LEcorrigido = LE(40 horas) x FC

Page 48: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limite de exposição

• Fator de Correção Diário (FCd)

– Exemplo para jornada de 12 horas/dia com

exposição a Amônia (LE = 25 ppm)

LEcorrigido = LE(40 horas) x FCd

LEcorrigido = 25 x 0,5

LEcorrigido = 12,5 ppm

16

248 hdx

hdFCd

Onde:

hd - Horas trabalhadas por dia

5,016

1224

12

8

xFCd

Page 49: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limite de exposição

• Fator de Correção Semanal (FCs)

– Exemplo para jornada de 44 horas/semana com

exposição a Amônia (LE = 25 ppm)

LEcorrigido = LE(40 horas) x FCd

LEcorrigido = 25 x 0,88

LEcorrigido = 22 ppm

128

16840 hsx

hsFCs

Onde:

hs - Horas trabalhadas por semana

88,0128

44168

44

40

xFCs

Page 50: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limite de exposição

• Exercício: Corrigir os LEO da ACGIH abaixo para jornada de 44

horas adotada no Brasil

Agente L.E.O. ACGIH L.E.O. Brasil

Sílica 0,025 mg/m3 (R) 0,022 mg/m3 (R)

Cimento Portland 1 mg/m3 (E, R) 0,88 mg/m3 (E, R)

Ferro (FeO2) 5 mg/m3 (R) 4,4 mg/m3 (R)

Manganês 0,2 mg/m3 0,176 mg/m3

Negro Fumo 3,5 mg/m3 3,08 mg/m3

Page 51: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limite de exposição

• O modelo Brief e Scala é indicado para adequação

dos LE para jornadas superiores a 8 horas/dia ou 40

horas/semanais.

• O modelo não deve ser utilizado para justificar

concentrações mais elevadas que as permitidas

quando as exposições são curtas.

• Como os limites ajustados não têm o benefício do uso

histórico e da observação de longo prazo, recomenda-

se uma supervisão médica durante o uso inicial do TLV

ajustado.

Page 52: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limites de exposição

• Limites NR-15 Vs. TLV ACGIH:

Item NR-15 ACGIH

Ultima revisão 1978 2012

Nº de substâncias (Limite) 200 700

Diferenças dos limites

Cloreto de vinila 156 ppm 1 (0,88) ppm

Oxido de ferro (Fe2O3)R - 5 mg/m3

Page 53: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limites de exposição

• Os LE´s referem-se a concentrações medidas na zona

respiratória (via respiratória).

• Os efeitos considerados são crônicos.

• Os LE´s pretendem proteger 90% dos trabalhadores

expostos.

• Os TLV´s não tem peso legal e sim técnico.

• Substância com potencial de serem absorvidas pela

pele podem contribuir significativamente na exposição

(LE inválido).

Page 54: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limites de exposição

• Exercício: Concluir sobre a exposição a amônia segundo NR-15.

1. Amostras instantâneas (ppm):

2. Amostra Contínua (bomba gravimétrica + TSG):

A1 A2 A3 A4 A5

18,0 20,0 60,0 80,0 100,0

Qi Qf Ta m

0,2 l/min 0,22 l/min 140 min 1,88 mg

Page 55: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

SÍLICA LIVRE CRISTALIZADA

- PARTICULARIDADES -

Page 56: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Sílica livre cristalizada – SiO2

• É encontrada na natureza em abundância (crosta

terrestre).

• Pode aparecer na forma de:

– Cristobalita.

– Tridimita.

– Quartzo.

– Amorfa.

• A sílica é causadora da silicose.

– Quanto maior for o % de SiO2.

– Quando menor for diâmetro das partículas.

Page 57: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Sílica livre cristalizada – SiO2

• Limites de exposição:

– Segundo anexo nº 12 da NR-15:

• Poeira Total

• Poeira Respirável

– Segundo a ACGIH:

• LERespirável = 0,025 mg/m3

3

2

/3%

24mmg

SiOLEPT

3

2

/2%

8mmg

SiOLEPR

Page 58: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Sílica livre cristalizada – SiO2

• Exercício 1:

Foram realizadas amostragens de poeira total e sílica livre

cristalina num determinado ambiente de trabalho, obtendo-se os

seguintes resultados:

– Massa de poeira total = 7,134 mg

– % SiO2 = 2

– Volume amostrado = 200 L

Page 59: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Sílica livre cristalizada – SiO2

• Exercício 2:

Determinada medição de poeira e sílica livre cristalizada

apresentou os seguintes resultados. Conclua sobre a exposição

(NR-15)

Poeira

Respirável

Poeira Total

Massa da amostra (m) 1,4 mg 25,2 mg

Vazão inicial (Qi) 1,71 l/min 1,66 l/min

Vazão final (Qf) 1,70 l/min 1,60 l/min

Tempo de amostragem (Ta) 7 h e 52 min 4 h

% de SiO2 4,3% 4,3%

LE (NR-15) 1,27 mg/m3 3,29 mg/m3

Concentração total 1,74 mg/m3 64,42 mg/m3

Concentração de SiO2 0,0748 mg/m3

Page 60: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Sílica livre cristalizada – SiO2

• Exercício 3:

Determina exposição a poeira respirável e sílica livre cristalizada

apresentou os seguintes resultados:

–Massa de poeira respirável = 0,595 mg

– % SiO2 = 3

– Vazão inicial de amostragem = 1,70

– Vazão final de amostragem = 1,78

– Tempo de amostragem = 100 min

Page 61: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

POEIRA E FUMOS METÁLICOS

Page 62: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Poeira e fumos metálicos

• Os efeitos da exposição a fumos e poeiras metálicas

estão condicionados ao tipo de substância presente e

ao processo:

– Fundições.

– Processos de solda.

– Processos de pinturas.

– Galvanoplastias – deposição eletrolítica.

Page 63: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Poeira e fumos metálicos

• Metais comumente encontrado vs. danos:

Metal

LE Dano

NR-15 ACGIH

Mn Anexo 12,

Item 2 0,2 mg/m3 Manganismo; Compr. do SNC

Pb 0,1 mg/m3 0,05 mg/m3 Saturnismo; Compr. Do SNC e

SNP; Efe. Hematológicos

Fe - 5 mg/m3 Pneumoconioses

Cu - 0,2 (f) e 1 (p)

mg/m3

Irritação; GI; Febre dos fumos

metálicos

Cr (VI) Anexo 13

(Qualitativo) 0,01 Câncer de pulmão

Al - 1mg/m3 Peneumoconiose; Irr. TRS

Page 64: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Poeira e fumos metálicos

• Exercício:

Determinado soldador apresenta exposição aos fumos metálicos

de Ferro (Fe), Manganês (Mn), Cobre (Cu) e Zinco (Zn) por 4

horas/dia. Considerando um jornada padrão de oito horas e os

dados do monitoramente ambiental abaixo, conclua sobre a

exposição.

L.E.O. da ACGIH® (2010): Fe = 5 mg/m3 (R) ; Mn = 0,2 mg/m3 ;

0,2 mg/m3; Zn = 2 mg/m3 (R)

Fe Mn Cu Zn

Vazão média (l/min) 1,7 (R) 1,5 1,5 1,7 (R)

Tempo de amostragem (min) 150 150 150 150

Massa (mg) 1,4 0,268 0,013 0,004

Page 65: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

PARTÍCULAS NÃO

ESPECIFICADAS DE OUTRA

MANEIRA - PNOS

Page 66: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

PNOS

• São aplicadas a substâncias que possuem poucos

dados disponíveis.

• Aplicam-se a partículas que:

– Não tem um LE aplicável.

– Sejam insolúveis ou fracamente solúveis em água.

– Tenham baixa toxidade.

– %SiO2 < 1% e não seja asbesto.

• Acredita-se que as partículas insolúveis ou fracamente

solúveis podem causar danos a saúde:

– LErespirável - 3mg/m3.

– LEInaláveis – 10 mg/m3.

Page 67: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

EFEITO ADITIVO OU

COMBINADO

Page 68: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Efeito aditivo ou combinado

• Os limite de exposição existentes consideram somente

os efeitos isolados.

• O efeito aditivo deve ser considerado quando duas ou

mais substâncias tiverem efeitos toxicológicos

similares sobre o mesmo sistema orgânico ou

órgão.

• O efeito aditivo deverá ser prioritário (efeitos

individuais).

• Calculo do efeito aditivo ou combinado:

1Tn

CnEc

Page 69: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Efeito aditivo ou combinado

• Exemplo: Em determinada amostra de ar foi encontrado acetona,

acetato de sec-butila e metil etil centona nas concentrações de 400

ppm, 150 ppm e 100 ppm respectivamente. Pergunta-se se o limite

de exposição foi ultrapassado.

Substância TWA STEL Notação

Peso

Mol. Base TLV

Acetona 500 ppm 750 ppm A4; BEI 58,05 Irr. Olhos e TRS; Compr.

SNC; Efe. Hematológico

Acetato de sec-butila 200 ppm - - 116,1

6

Irr. Olhos e TRS

Metil etil cetona 200 ppm 300 ppm BEI 72,10 Irr. TRS; Compr. SNC e SNP

33,2176

100

176

150

440

400

Tn

CnEc

Page 70: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

RECONHECIMENTO

Page 71: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Reconhecimento

• A HO se apóia em quatro princípios: Antecipação, reconhecimento,

avaliação e controle.

• Reconhecimento

– Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico

(FISPQ):

• É um formulário emitido pelo fabricante ou importador;

• Contém informações sobre:

– Natureza do produto;

– Danos a saúde e medidas de controle;

– Transporte e manipulação do produto.

• Obrigatoriedade da emissão:

– Decreto 2657/98 de 28/01/2002;

– Artigos 17 e 39 do Código de Defesa do Consumidor;

– Estrutura padronizada pela NBR 14725 da ABNT.

Page 72: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Reconhecimento

• Processo de fabricação de espumas:

Page 73: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Reconhecimento

Page 74: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Reconhecimento

Page 75: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Reconhecimento

Page 76: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Reconhecimento

Page 77: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Reconhecimento

Page 78: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Reconhecimento

Page 79: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Reconhecimento

Page 80: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Reconhecimento

Page 81: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Page 82: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

Page 83: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Avaliação da exposição

• A avaliação envolve o exame e o julgamento da

magnitude, grau e extensão dos achados com a

finalidade de formular as recomendações.

• Antes de coletar a primeira amostra:

– Planejamento

– Estratégia de amostragem.

• Quantos e quais trabalhadores.

• Qual metodologia, dispositivos de coleta e sua

instalação.

• Quantas amostra e o tempo de coleta.

Page 84: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Avaliação da exposição

Tipos de amostras para uma jornada

Page 85: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Avaliação da exposição

• Exemplo – Amostra Tipo A e B:

Foram coletadas de forma consecutiva quatro amostras de poeira de talco

(sem amianto) com durações 2; 1,5; 2 e 1 horas. Os resultados das análises

da amostras foram 1,8 mg/m3; 0,5 mg/m3; 1,0 mg/m3; e 2,5 mg/m3, ,

respectivamente. Conclua sobre a exposição.

Page 86: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Avaliação da exposição

• Exemplo – Amostra Tipo C e D:

Foram coletadas de forma consecutiva quatro amostras de poeira de talco

(sem amianto) com durações 2; 1,5; 2 e 1 horas. Os resultados das análises

da amostras foram 1,8 mg/m3; 1,5 mg/m3; 1,3 mg/m3; e 1,2 mg/m3, ,

respectivamente. Considerando que a exposição diária é de 7,5 horas, e que

durante as horas não amostradas as condições de trabalho são similares as

amostradas. Conclua sobre a exposição.

Page 87: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Avaliação da exposição

• Exemplo 2 – Amostra Tipo C e D:

Determinada exposição a n-hexano, o reparo de calçados, foi monitorada

conforme tabela abaixo. Conclua sobre a exposição.

Tarefa Duração diária de

exposição

Duração da

amostra Concentração

Reparo com solvente (oficina)

Reparo sem solvente (oficina)

Atividades auxiliares (oficina)

Outras tarefas fora da oficina

Page 88: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Avaliação da exposição

• Equipamentos de medição:

Princípio ativo

Leitura direta

(poucos minutos)

Princípio

passivo

Amostradores

(T > 30 min)

Monitores passivos

Tubos colorimétricos e bombas

de amostragem

Multi-gás

Bomba gravimétrica

Cassetes

Tubos de carvão ativado, sílica

gel e redutores de vazão

Impinger

Balão de tedlar

Elutriador vertical

Ciclone ou separador de

partículas

Page 89: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Avaliação ambiental

Page 90: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Avaliações ambientais

• NIOSH Manual of Analytical Methods (NMAM)

– Coleção de métodos para amostragem e análise de

contaminantes contidos no ar do ambiente de

trabalho.

– http://www.cdc.gov/niosh/nmam/

Page 92: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Avaliação ambiental

• Através dos métodos da NIOSH é possível determinar:

– Qual equipamentos utilizar.

– Vazão a ser aferida na bomba.

– O tempo mínimo e máximo de amostragem para

aquele amostrador.

– Estabilidade e condicionamento da amostra.

Page 93: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Avaliação ambiental

• Utilizar avaliações instantâneas (leitura direta).

– Não existe para todas as substâncias.

• Trabalhar no limite de detecção do método NIOSH

AGENTE QUÍMICO

(Nº CAS)

Vazão

L/min.

máxima

Volume

L Tempo de Coleta LQ

µg mín. máx.

(HDI) 1,6-hexametileno diisocianato

(822-06-0) 1 15 240 TWA 8 h 0,2

(MDI) 4,4’ metileno difenil isocianato

(101-68-8) 1 15 240 TWA 8 h 0,02

(2,6-TDI) 2,6-tolueno isocianato (91-

08-7) 1 15 240

TWA 8 h; STEL 15

min. 0,4

(2,4-TDI) 2,4-tolueno diisocianato

(584-84-9) 1 15 240

TWA 8 h; STEL 15

min. 0,4

(1) (IPDI) Diisocianato de Isoforona

(S) (4098-71-9) 1 15 240 TWA 8 h -

Metileno-bis (4-ciclohexilisocianato)

(HMDI) (1) (5124-30-1) 1 15 240 TWA 8 h 0,04

Page 94: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

PROCEDIMENTOS DE

AVALIAÇÃO

Page 95: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Procedimentos de avaliação

• Consultar o laboratório que realizará a análise:

– Os métodos analíticos utilizados, prazo de validade dos filtros,

acondicionamento e transporte das amostras, entre outros.

• Calibrar a bomba de amostragem;

• Montar o sistema de coleta.

• Instalar o sistema de coleta no trabalhador.

• Ligar a bomba de amostragem e verificar se a entrada de ar do

dispositivo de coleta esta livre;

• Anotar: data, horário do início da coleta, código do filtro, número da

bomba de amostragem e demais dados,

• Acompanhar e observar o processo e as atividades de trabalho,

assim como as ocorrências que podem interferir nos resultados

durante o período de coleta;

Page 96: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Procedimentos de avaliação

• Desligar a bomba de amostragem após concluído o período de

coleta e anotar o horário;

• Desconectar, cuidadosamente, a mangueira da bomba de

amostragem e, posteriormente, do dispositivo de coleta;

• Acondicionar o dispositivo de coleta segundo instruções do

laboratório.

• Transportar a bomba de amostragem para local adequado e

verificar a variação da vazão, considerando para análise somente

as amostras coletadas com bombas que apresentaram variação de

vazão (DQ) inferior a 5%, conforme descrito na NHO-07.

Page 97: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

MEDIDAS DE CONTROLE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Page 98: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

EPR

Purificadores de ar

(Dep. ATM ambiente)

Não

motorizados

Motorizados

Com filtro químico

Com filtro combinado

Com filtro mecânico

Adução de ar

(Ind. ATM ambiente

Fluxo contínuo

De demanda

De demanda com

pressão positiva

Resp. de linha de

ar compr.

Resp. de linha de

ar compr. Com

cilindro aux.

Máscaras

autônomas

Respiradores

de ar natural

Circuito aberto De demanda

Circuito

fechado

De demanda

com pressão

positiva

Sem ventoinha

Com ventoinha

manual

Com ventoinha

motorizada Adaptado da NBR 12543

Page 99: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

• Fator de Proteção Atribuído (FPA):

O uso correto do respirador adequado pode reduzir a

concentração do contaminante inalado, mas não consegue

fazer com que, durante todo o período de uso, a

concentração seja nula.

Page 100: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

• Respiradores purificadores de ar:

– Só podem ser utilizados em locais em que o %O2

seja maior de 18% (19,5%).

– Não podem se utilizados contra contaminantes:

• Com baixas propriedades de alerta (Odor, sabor

ou irritação).

• Cujo filtro tenha vida útil muito curta.

• Altamente tóxicas.

Page 101: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

• EPR Purificadores de ar não motorizados:

– Peça semi facial filtrante – PFF1, 2 ou 3:

• Eficaz contra particulados, gases e vapores em

baixas concentrações.

• Não possui manutenção.

• Restrição de uso a no máximo uma jornada.

• Eficaz contra agente biológico (bacilo da

tuberculose)

Page 102: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

– EPR tipo peça quarto facial e semifacial:

• Não podem ser utilizados com filtro químico classe 2 ou 3.

• Não podem se utilizar contra agentes que provocam

irritação (olhos).

Medidas de controle - EPR

Page 103: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

– EPR tipo facial inteira:

– Utilizados contra agentes que provocam irritação

(olhos).

Page 105: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

– Filtros para particulados (aerodispersóides):

• Os filtros mecânicos deveram ser substituídos quando a

resistência à respiração incomodar o usuário.

Classes Tipo de particulado

P1 (PFF1) Sólido (S)

P2 (PFF2) Sólido (S) ou Líquido (L)

P3 (PFF3) Sólido (S) ou Líquido (L)

Page 106: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

– Filtro para gases e vapores (químicos):

• Remoção dos contaminantes por adsorção.

Page 107: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

Page 108: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

• Respiradores de adução de ar:

– O ar que se inala não é o que está presente no local

em que se encontra o usuário.

Page 109: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

• Seleção dos respiradores e filtros:

– A IN nº 1 de 11/04/1994 do MTE estabelece o regulamento

técnico sobre o uso de equipamentos para proteção

respiratória.

– Pelo inciso 2º do art. 1º da referida IN que o empregador

deverá seguir, além do disposto nas Normas

Regulamentadores de Segurança e Saúde no Trabalho, no que

couber, as recomendações da FUNDACENTRO contidas em

sua publicação intitulada PROGRAMA DE PROTEÇÃO

RESPIRATÓRIA – Recomendações, seleção e uso de

respiradores.

Page 110: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

• Exemplo 1: Selecionar o respirador para amônia, sabendo que a

concentração média ponderada é de 300 ppm. O teor de oxigênio

é normal e não existe outro contaminante.

• Exemplo 2: Selecionar um respirador que deve ser utilizado

durante a colocação de refratários dentre de um forno, onde a

exposição média ponderada de poeira respirável é de 20 mg/m3

sendo que a concentração de sílica cristalizada na poeira é de

25%.

Page 111: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

• Vedação dos Respiradores:

– Procedimentos para verificar se há adaptação

aceitável do respirador com vedação facial no rosto

do usuário.

– EPR não motorizados (pressão positiva):

• Penetração de contaminantes:

– Pela conexão dos filtros

– Através das válvulas de exalação.

– Vedação ao rosto do usuário.

– A adaptação facial é feita em duas etapas:

• Verificação da vedação

• Ensaio de vedação

Page 112: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

– Verificação da vedação:

• É um teste realizado pelo próprio usuário, com

finalidade de comprovar se o respirador está

instalado corretamente.

• Teste de pressão positiva e/ou negativa

Page 113: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

– Ensaio de vedação:

• Deve ser feitos com respiradores novos.

• Não deve ser realizado o procedimento com

usuários que apresentam pelos na face.

• Os ensaios podem ser qualitativos ou

quantitativos:

– Quantitativo - quaisquer respiradores

– Qualitativo – Não pode ser empregado para

EPR com vedação facial inteira

Page 114: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

• Em ambos os testes o objetivo e identificar vazamentos

na área de selagem dos respiradores:

– Respirar normalmente.

– Respirar profundamente.

– Mover a cabeça de um lado para outro.

– Mover a cabeça para cima e para baixo.

– Falar, ler um texto, ou contar de um a cem.

– Fazer careta, franzir a testa ou sorrir.

– Andar no lugar ou curvar-se até tocar os pés com as

mãos.

– Respirar normalmente.

Page 115: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

– Ensaio de vedação quantitativos:

Page 116: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

– Ensaio de vedação qualitativo:

• São subjetivos: cheiro (óleo de banana); Sabor

(sacarina ou bitrex), fumos irritante.

• Etapas do teste:

– Sensibilidade olfativa.

– Escolha do respirador.

– Realização dos testes com o respirador.

• Critério de parada do teste é fim do procedimento

ou quando o usuário percebe o cheiro ou gosto

do material utilizado.

Page 117: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Medidas de controle - EPR

Page 118: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

FIM DO MÓDULO!!!!

Page 119: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Sistema Respiratório

Page 120: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Sistema Respiratório

• Qual órgão ou sistema será afetado quando um agente químico

acessa o organismo via sistema respiratório?

• A atividade física (leve ou pesada) é relevante do ponto de vista de

exposição a agente químico?

• O tamanho das partículas ou a solubilidade dos agentes químicos

são relevante para a higiene? Porquê?

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Page 121: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limite de exposição – TLV- TWA

Conc. Méd

Page 122: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limite de exposição – TLV- TWA

Conc. Méd

Page 123: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limite de exposição – TLV- TWA

Conc. Méd

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Page 124: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limite de exposição – TLV-STEL

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Page 125: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limite de exposição

• Limite de exposição de curta duração (TLV-STEL):

– É um limite de exposição média ponderada em 15 minutos, que

não deve ser ultrapassado em qualquer momento da jornada

de trabalho.

– O TLV-STEL é a concentração a qual acredita-se, que os

trabalhadores possam estar expostos continuamente por um

período curto sem sofrer: Irritação; Lesão tissular crônica ou

irreversível; Efeitos tóxicos dose-resposta e Narcose.

– Digressões superiores ao TLV-TWA e inferiores ao TLV-STEL,

devem ter duração inferior a 15 minutos e devem ocorrer no

máximo 4 vezes ao dia, existindo um intervalo mínimo de 60

minutos entre as exposições.

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Page 126: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limite de exposição

• Limite de exposição – Valor teto (TLV-C):

– É a concentração que não deve ser excedida durante nenhum

momento da exposição no trabalho.

– Se medições instantâneas não estiverem disponíveis, a

amostragem deverá ser realizada pelo período mínimo de

tempo suficiente para detectar a exposição.

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Page 127: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Limite de exposição

• As digressões nos níveis de exposição do trabalhador

podem exceder três vezes o TLV-TWA, por um período

total máximo de 30 minutos, durante toda a jornada de

trabalho diária.

• Em hipótese alguma podem exceder cinco vezes o

TLV-TWA.

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Page 128: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Partículas e fumos metálicos

• Os principais usos:

– O cromo é utilizado para produzir aço inoxidável,

ligas de aço e ligas não-ferrosas.

– O Cr(VI) é utilizado na indústria química em

pigmentos, revestimento metálico e sínteses de

substâncias químicas como ingredientes e

catalisadores.

– Existem 30 principais indústrias e processos onde o

Cr(VI) é usado, incluindo produtores de cromatos e

substâncias correlatas da cromita, eletrodeposição,

soldagem, pintura, produção e uso de pigmentos de

cromato, moagem de aço, fundições de aço e ferro.

Page 129: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Partículas e fumos metálicos

• Os compostos de Cr(VI) têm uma aparência amarelo-

esverdeada, alaranjada ou vermelho escuro e se

apresentam tipicamente na forma cristalina, granular ou

em pó.

• Suas características de coloração e propriedades

químicas os tornam apropriados para uso como

pigmentos de alta qualidade para indústrias têxteis, de

tintas e plásticos.

• Os fumos gerados nos processos de soldagem de aço

inoxidável podem conter compostos de cromo trivalente

e cromo hexavalente (eletrodo (50%) e soldas

MIG(4%).

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Page 130: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Tubos colorimétricos e bomba

• Métodos químicos.

• São práticos, mas podem levar a erro de até 25 %.

• Uso limitado aos casos em que a concentração está

muito acima ou abaixo do LE.

– Valor máximo ou valor teto.

• Amostragem instantânea - 10 amostras – intervalo

entre amostras de 20 minutos.

Page 131: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Tubos colorimétricos e bomba

Fabricante..: MSA

Tipo............: Pistão

Fabricante..: Drager

Tipo............: Fole

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Page 132: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Multi-gás

SIMULADOR

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Page 133: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Bombas gravimétricas

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Page 134: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Cassete

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Page 135: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Tubos de carvão ativado

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Page 136: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Impinger

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Page 137: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Balão de tedlar

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Page 138: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Elutriador vertical

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Page 139: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Ciclone ou separador de partículas

• Dispositivo de coleta utilizado para separar partículas

dentro de uma faixa de tamanho pré-determinado. (NHO-

08)

• Tanto a concentração como o %SiO2, para aplicação

do LE, devem ser determinados a partir da porção que

passa por um seletor com as características a seguir: (item 3 anexo 12 da NR-15)

Page 140: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Ciclone ou separador de partículas

Page 141: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Ciclone ou separador de partículas

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Page 142: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Monitores passivos

• Utilizando o princípio da difusão dos gases e vapores.

– Difusão é a passagem de moléculas através de uma barreira

semi permeável, isto ocorre porque moléculas tendem se

mover da área de alta concentração para área de baixa

concentração.

• Possuem a grande vantagem de não necessitarem de

bombas, além de serem leves e pequenos, podendo

ser facilmente portável pelo trabalhador.

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Page 143: Risco Químico

RISCO QUÍMICO

Fundamentos e Controle

Calibração da bomba

NHO 07 – Calibração de bombas de amostragem pelo

método de bolha sabão Voltar