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0 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL – BACHARELADO RITA DE CASSIA FARIA PROJETO DE PESQUISA A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO ÂMBITO FAMILIAR

Rita de Cassia Faria

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estudos sociais

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL – BACHARELADO

RITA DE CASSIA FARIA

PROJETO DE PESQUISA

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO ÂMBITO FAMILIAR

ITAPURANGA

2013

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RITA DE CASSIA FARIA

PROJETO DE PESQUISA

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO ÂMBITO FAMILIAR

Projeto apresentado ao Curso de Bacharelado em Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, 7ª Semestre como requisito parcial para aquisição de conceito as disciplinas: Estatística e Indicadores Sociais, Metodologia da Pesquisa Científica, Processo de Trabalho e SSOC Oficina de Formação – Tecnologia da Informação.

Professores: Heleanara Regina Sampaio, Rodrigo Trigueiro, Amanda Boza e Rodrigo Zambon.

ITAPURANGA

2013

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SUMÁRIO

I – INTRODUÇÃO .................................................................................................03

II – DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA………………................05

III – FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS......................07

OBJETIVO GERAL................................................................................................07

OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................07

IV – JUSTIFICATIVA ............................................................................................08

V – METODOLOGIA .............................................................................................09

VI – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..........................................................................10

VII – CRONOGRAMA...........................................................................................12

VIII – ORÇAMENTO..............................................................................................12

IX – RESULTADOS ESPERADOS.......................................................................13

X – REFERÊNCIAS...............................................................................................14

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I – INTRODUÇÃO

A violência contra a mulher é um tema que vem sendo abordado por

diversos estudiosos, sendo um dos eternos problemas da teoria social e da

prática político-relacional da humanidade.

Sabemos que, identidade, igualdade, diferença em matérias de sexos

atravessam todas as ciências sociais (Perrot, 2005). Por isto o colóquio reunido

em Paris (março de 1995) para preparar a conferência mundial de Pequim

(setembro de 1995) fez delas o eixo de reflexão.

A violência contra a mulher esta presente em todas as sociedades, pois

infelizmente desde os primórdios da humanidade os seres humanos sempre

foram machista, isso porque desde os tempos remotos da raça humano eles por

serem mais fortes fisicamente, acredita que são superiores e tem o direito de

dominar o grupo, como acontece em muitos grupos de animais.

Apoiando-se no conceito de violência como ato de coibir a liberdade de

outro ser humano ou de um grupo de pessoas, reprimindo e causando danos

físicos e morais, e sendo descrita de diversas maneiras, englobando vários tipos

(policial, institucional, social, econômico, político ou estatal, entre outros),

compreender-se-á a violência de gênero como uma prática consolidada ao longo

da história e reforçada por costumes, estereótipos difundidos pela mídia, frutos de

uma ideologia patriarcal a qual versava que o homem possui o poder de tolher, de

diversas formas, o livre arbítrio das mulheres.

A Conferência Mundial de Direitos Humanos, ocorrida em 1993, em

Viena, foi um marco importante no reconhecimento da violência domestica contra

as mulheres como uma violação aos direitos humanos, cabendo ao estado

garantir a segurança e proteção à vida das mulheres.

Todavia, nos dias de hoje o contexto a ideologia patriarcal ainda é o

prevalecente, porém as mulheres vêm obtendo êxito em campanhas de lutas de

igualdade de direitos, bem como, no reconhecimento de sua situação através de

ações afirmativas que garantam oportunidades e condições iguais.

Assim sendo, no Brasil, a criação da Secretaria Especial de Políticas

para as mulheres possibilitou a conquista do Plano Nacional de Políticas Públicas

para a Mulher, aprovado pelo Decreto Presidencial nº. 5.390, de 08 de março de

2005.

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Também foi sancionada pelo presidente Lula, a Lei (n°11.340/06)

denominada Maria da Penha (criada em homenagem à farmacêutica Maria da

Penha Maia Fernandes que sofreu duas tentativas de assassinato por seu marido,

ficando paraplégica), visando coibir a violência doméstica e familiar contra a

mulher.

Sabemos que é perceptível que a violência domestica contra a mulher,

antes pouco evidenciada, está tendo uma maior visibilidade a partir da nova

constituição de 1988, devido os valores constituídos no art. 5º dos direitos e

garantias fundamentais:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição.

Todavia, os primeiros documentos históricos sobre os direitos do

homem e do cidadão datam de 1789 e são oriundos da revolução francesa, tendo

como marco histórico a morte de Olimpe de Gouges, que foi guilhotinada em 1793

por fomentar o desejo de igualdade ente homens e mulheres.

Porém, no Brasil o primeiro documento foi a Constituição de 1934, que

instituiu o voto como dever cívico para a mulher que exercesse função pública

remunerada, mas somente em 1967 a assembléia Geral da ONU publicou uma

“Declaração sobre o banimento da discriminação contra a mulher”.

Assim após essas análise é perceptível que a mulher sempre foi

discriminada tanto no âmbito social, quando familiar, pois infelizmente as

sociedades são machistas, umas mais e outras menos, mas em sua essência

todas as nações dão mais valor ao gênero masculino, mesmo tendo mudado nos

últimos anos ainda existem preconceito com as mulheres.

A violência contra a mulher no âmbito familiar é uma constância que

tem que ser combatida em nossa sociedade pois em uma sociedade democrática

como o Brasil isso é inaceitável.

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II – DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

A violência contra a mulher definição da Convenção de Belém do Pará

(Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a

Mulher, adotada pela OEA em 1994). A definição de violência contra mulher é:

“qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou

sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na

esfera privada”. Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres,

Resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas, dezembro de 1993, declara

que:

A violência contra as mulheres é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres que conduziram à dominação e à discriminação contra as mulheres pelos homens e impedem o pleno avanço das mulheres...

A Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos (Viena,

1993) reconheceu formalmente a violência contra as mulheres como uma violação

aos direitos humanos. Desde então, os governos dos países-membros da ONU e

as organizações da sociedade civil têm trabalhado para a eliminação desse tipo

de violência, que já é reconhecido também como um grave problema de saúde

pública.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), “as conseqüências

do abuso são profundas, indo além da saúde e da felicidade individual e afetando

o bem-estar de comunidades inteiras.”

Assim, a violência contra a mulher em âmbito doméstico tem sido

identificada como um fenômeno de ordem mundial, e a violência contra a mulher

em sociedades não ocidentais como a pena de estupro coletivo ocorrida em 2002

de uma jovem paquistanesa Mai (2008) com o objetivo de punir o suposto crime

do seu irmão de casta inferior reflete a situação milenar de violência em que se

encontra a mulher ainda nos tempos atuais. A violência contra a mulher em

ambiente doméstico nestes países é um costume rotineiro e legitimado pela

sociedade tribal conforme depoimento de Mai (2008).

O paradigma que a mulher é um ser inferior, e que seus direitos e

deveres estavam sempre voltados à criação dos filhos e aos cuidados do lar,

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portanto, à vida privada, foi consolidado durante séculos através principalmente

das religiões, que tornaram o masculino como vital para a preservação das

culturas e das sociedades.

Segundo Dra. Izabel Alice Jesus de Pinho, diretora do Departamento

de Crimes contra a Vida (DCCV), a vergonha de expor a intimidade, a falta de

credibilidade nos órgãos públicos e a solidificação de que o papel da mulher na

sociedade é de educadora e mantenedora da família são fatores que fazem com

que as mulheres não denunciem os abusos cometidos por seus conjugues no

ambiente doméstico.

Esta declaração reforça o questionamento: essa problemática vivida na

sociedade é devida uma melhor conscientização que este silêncio é uma causa

do aumento contínuo da violência doméstica, e um dos princípios fundamentais

da Constituição de 1988 é a dignidade humana?

Assim, com as mudança da percepção da sociedade sobre o papel da

mulher, evidenciando-se que a violência doméstica também é crime, é um

processo bastante difícil que requer um conjunto de ações coordenadas por parte

dos diversos órgãos públicos relacionados ao tema e, também, da visão da

sociedade sobre este fato, e isto tem sido um agravante, pois a mulher muita das

vezes é vista como objeto sexual, e com essa visão machista, a violência

doméstica se torna parte desta “cultura” onde os homens são muitas das vezes

violento devido a falta de punição pelas autoridades.

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III – FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS

OBJETIVO GERAL

Identificar as estatísticas que compõem o quadro de mulheres vítimas

de violência doméstica e desenvolver uma análise contextual das causas e

consequências dessa realidade, bem como discutir acerca dos efeitos emocionais

provocados pela violência doméstica nas mulheres.

OBJETIVO ESPECÍFICOS

Compreender o que é violência doméstica;

Identificar os tipos de violências domésticas sofridas pelas mulheres;

Identificar os órgãos de apoio ao combate da violência contra a mulher e como

os mesmos funcionam;

Compreender os aspectos legais e emocionais que circundam a questão da

violência doméstica contra as mulheres e seus efeitos emocionais;

Entender quais os aspectos psicológicos e sociais, e quais as razões que

levam as mulheres vítima da violência doméstica a permanecerem no mesmo

relacionamento.

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IV – JUSTIFICATIVA

A violência, de modo geral, se faz cada vez mais presente na

sociedade atual. A violência da mulher, embora historicamente consolidada (e

quase sempre silenciada), faz-se um tema carente de discussões mais amplas e

através da compreensão das suas causa, a busca de sua erradicação.

O presente projeto tem por finalidade identificar as principais formas de

violência contra a mulher atualmente, bem como suas causas e consequências,

no contexto atual, a fim de que, a partir de uma melhor compreensão acerca do

tema, haja uma maior conscientização dos futuros profissionais da área social e

consequentemente, uma atuação mais eficaz.

A pesquisa se justifica em razão de conhecer os efeitos emocionais da

violência doméstica praticada contra a mulher.

A vida da mulher é constituída dentro de padrões de comportamentos

específicos cobrados pela sociedade em que vivem, o que somente varia de

acordo com a situação econômica e sociocultural. Assim, em maior ou menor

escala, trata-se de uma vida difícil.

Todavia, as dificuldades para mudar as situações são muitas, mas

também são variadas as formas com que as mulheres falam sobre seu problema,

procuram ajuda e por vezes conseguem transformar a situação. Até hoje, a

violência doméstica contra as mulheres, pode ser percebida pelos homens e até

por algumas mulheres como um acontecimento dentro do usual, banal, que não

demandaria nenhuma providência, exceto, talvez, em casos de grande gravidade

e risco de vida.

Portanto, a agressão por parceiro íntimo é sempre percebida, por quem

a sofre, como situação indesejável, que não deveria ocorrer. Entretanto, diversas

razões dificultam a saída da situação e o pedido de apoio, algumas relacionadas

à dinâmica própria do ciclo da violência, outras relacionadas ao estigma

associado à condição de vítima de violências, além da importância do casamento

e do cuidado para com os filhos como projeto de vida para as mulheres.

Neste contexto o mesmo se justifica devido ao grande trauma causado

pela violência em seu âmbito doméstico, e o mesmo buscará uma possível

solução para essa situação, na qual muitas mulheres passam.

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V – METODOLOGIA

A metodologia o qual utilizará terá como base informações para um

maior conhecimento do que é violência doméstica, em livros e sites tendo como

base os direitos humanos de Bobbio (2004) e Perrot (2005) que nos mostra os

papéis durante o século IX, para compreendermos com este modelo rompido a

partir dos anos 60 do século XX contribuiu para situar as mulheres em um novo

patamar de igualdade na sociedade com relação aos homens.

Outras informações serão pautadas através de visitas a locais que

forneçam suporte a mulheres vitimadas, como DEAM (Delegacia Especial de

Atendimento à Mulher) e a coleta dos dados estatísticos será retirada dos bancos

de dados do CEDEP (Centro de Documentação e Estatística Policial).

Assim, no que se refere aos procedimentos metodológicos, quanto aos

fins este projeto classifica-se como uma pesquisa descritiva, e de campo onde

busca se descrever os efeitos emocionais provocados pela violência doméstica

nas mulheres, o mesmo também buscará através da revisão da literatura sobre o

tema, a compreensão dos efeitos emocionais relacionados à violência doméstica.

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VI – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A revisão bibliográfica será realizada com base em autores que em

outros momentos escreveu sobre o assunto em destaque. Assim sendo o mesmo

apresentará pesquisadores como Bobbio (2004) que mostra o processo evolutivo

dos direitos humanos desde a revolução francesa até os momentos atuais dos

direitos humanos e também Perrot (2005) que mostra como uma sociedade em

que o silêncio era a conduta mais adequada para mulher, cabendo aos homens o

ato de falar e comandar os meios políticos, produtivos e sociais.

Também vale destacar no mesmo a declaração da OMS (Organização

Mundial de Saúde), que define a violência como:

o uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação de liberdade.

Todavia, em uma sociedade onde a desigualdade entre os sexos esta

longe de ser superada, as SPM, destaca que:

enfrentar a violência contra as mulheres requer não só uma percepção multidimensional do fenômeno, como também a convicção de que para superá-lo é preciso investir no desenvolvimento de políticas que acelerem a redução das desigualdades entre homens e mulheres.

O Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres

consolida a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres; e

aprofunda a implementação da Lei Maria da Penha; dentre outras medidas.

A Lei Maria da Penha (lei n°11.340/06), sancionada em 2006, pelo ex-

presidente Lula em homenagem à farmacêutica Maria da Penha, que sofreu duas

tentativas de homicídio por parte do seu companheiro, ficando paraplégica, e tem

por finalidade, coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.

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Assim podemos dizer que a violência não é doença, no entanto

propicia e perpetuam doenças emocionais, tais como estresse, baixa auto-estima,

depressão, ansiedades, disfunções sexuais, distúrbios alimentares e desordens

de personalidade, que colocam a vida efetivamente em risco. Trata-se, pois de

um problema de saúde coletiva e também da assistência à saúde das mulheres.

Mas, infelizmente ainda não é vista correntemente como tal.

Portanto, várias mulheres vítimas de violência doméstica, adaptam-se

às mais diversas violências, passando a não se valorizar mais, não acreditam em

seu potencial e não buscam ajuda. Muita das vezes a violência chega ao ponto de

afetar o discernimento a respeito do caráter destrutivo destas relações a ponto de

se permitirem cair na sedução, apesar de muitas vezes saberem que podem se

machucar, porém sonham, idealiza e nega-se a ver a realidade.

No contexto dos atendimentos em saúde, por exemplo, como bem

esclarecem Schraiber et al. (2005):

é muito difícil que a violência doméstica apareça com clareza durante os atendimentos, e mais ainda que esse problema seja abordado pelo profissional, ou que seja registrado em prontuário e transformado em objeto de alguma conduta ou encaminhamento.

Todavia, quando mulheres que estão sofrendo violência procuram os

serviços de saúde, muitas vezes não revelam espontaneamente essa situação.

Isso ocorre tanto porque é bastante difícil falar sobre a violência, quanto porque

não tem sido experiência das mulheres o crédito e o acolhimento diante dessa

revelação nesses espaços.

Desta forma, seja por dificuldades das mulheres, seja porque ainda não

podem confiar nos atendimentos em delegacia ou nos serviços de saúde, as

mulheres geralmente não contam que vivem em situação de violência.

Assim, é importante ter em mente que cuidar da mulher e do grupo

familiar a que ela pertence inclui necessariamente lidar com a violência

doméstica, que é um contexto instaurador de sofrimento e doenças emocionais.

Afinal, sem esta abordagem, o tratamento torna-se paliativo e reiterado, porque

novas queixas surgem, ou as antigas não desaparecem.

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VII – CRONOGRAMA

O levantamento dos dados situacionais estarão focadas no cronograma

de atividades, a meta será obter maior quantidade de informações possíveis para

que se possa desenvolver as ações programadas.

MÊS DE ABRIL/SEMANAS 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª

ET

AP

AS

Levantamento dos dados bibliográficos

x x x

Elaboração do plano de estudo e pesquisas

x x x

Revisão de literatura x X X X

Coleta de dados extras X X X

Elaboração do projeto X X X X

Conclusão e Redação X X

Correção X

Entrega X

VIII – ORÇAMENTO

DE

SC

RIÇ

ÃO

DA

S D

ES

PE

SA

S Serviços Variados 26,57 VA

LO

RE

S E

M R

EA

IS (R

$)

Alimentação 33,47

Material permanente 13,20

Materiais de consumo 21,19

Transporte 34,83

Impressões de banner 13,66

Outros 35,40

TOTAL 178,41

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IX – RESULTADOS ESPERADOS

A mulher agredida precisa reagir e entender que permanecer no

contexto da violência doméstica é uma escolha destrutiva que a machuca, que a

faz sentir no fundo do poço, mas que também pode ensinar a crescer, desde que

esteja pronta a reconhecer os erros e agir.

Assim, quando a mulher chega a esse processo, ela passa a

questionar sua situação como pessoa, procura conhecer seus direitos, reúne

forças recolhe os pedaços, cuida dos ferimentos e muitas delas recomeçam a

viver.

Neste sentido é importante que as mulheres vítimas de seus parceiros

que as agride busquem junto aos órgãos responsáveis orientações de como

proceder para que esse problema não se perpetue.

Pois só através de informações e de busca junto aos órgãos

competentes como delegacia da mulher, assistente social, psicólogos essa

situação poderá ser resolvida.

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X – REFERÊNCIAS

BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. 4 ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.

Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

CARVALHO, José Antonio de. Salvador: Cidade Repartida. Salvador: Câmara

Municipal de Salvador, 2001.

DUDH. Declaração Universal dos direitos Humanos, Assembléia Geral das

Nações Unidas, 1948.

MAI, Mukhtar. Desonrada. 5 ed. Rio de janeiro: BestSeller, 2008.

OCKRENT, Christine. O Livro Negro da Condição das Mulheres. 1 ed. Lisboa:

Temas e Debates, 2007.

PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. São Paulo: EDUSC,

2005.

PERROT, Michelle. Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros. 4

ed. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1992.

CONASS. Violência: uma epidemia silenciosa. Conselho Nacional de Secretários

de Saúde – CONASS. Brasília: CONASS, 2007.

GOMES, R.; MINAYO, M. C.; SILVA, C. F. R da, Violência contra a mulher: uma

questão transnacional e transcultural das relações de gênero. In: MINISTÉRIO DA

SAÚDE. Impacto da violência na saúde dos Brasileiros. Brasília: Ministério da

Saúde, 2005.

GUEIROS, Dalva Azevedo. Família e proteção social: questões atuais e limites da

solidariedade familiar. In: Serviço Social e Sociedade, 2002.

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OMS. Relatório mundial sobre violência e saúde. Genebra: OMS, 2002.

RAMOS, J. G. Belchior. A representação social da mulher no contexto da

violência conjugal na cidade de Manaus. Recife: Bagaço, 2003.

SCHRAIBER, Lula Blima et aI. Violência dói e não é direito: a violência contra a

mulher, a saúde e os direitos humanos. São Paulo: UNESP, 2005.

SOUZA, Luiz Antônio de; KÜMPEL, Vitor Frederico. Violência doméstica e familiar

contra a mulher: Lei 11.340/2006. São Paulo: Método, 2007.