8
Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – IAp-UERJ Disciplina: Língua Portuguesa Coordenação: Helena Hawad Série: 5 ª - Turma: 51 Profª: Adriana Freitas Data: ___/___/2004 Estagiárias: Camila Lima e Ieda Regina Espécie: texto/teoria/exercício Nome: ________________________________________________________________ Fragmento do texto de Robin Hood – adaptação baseada na versão de Wal Leia com atenção : JOÃO DE MANSFIELD, O NOVO ALIADO Robin Hood é a Justiça. Morra o normando invasor. Rei dos bosques de Sherwood, Viva nosso salvador! Essa estrofe era cantada pelos oprimidos saxões, cujo único protetor chegava aos deserdados. Desde o momento em que os fora-da-lei se refugiaram no bosque, o xeri Hood a prêmio. Robin soube que no castelo do barão Isambart deBellame ac qual compareceriam o abade, o xerife de Nottinghan, Guy de Gisborne. Então, - Amigos, tenho meus planos com relação a essa reunião. Começaremos detalhes a situação do castelo. Confio plenamente em todos vocês. Logo souberam que o castelo situava-se em Worksop e que no interior pequeno povoado, onde várias centenas de pessoas descontentes cumpriam dono. O detalhe de que tinha duas portas, uma aberta na muralha do lado lhes uma possibilidade interessante. No dia marcado, celebrou-se uma demorada reunião no salão principal estavam presentes o xerife, Guy de Gisborne e o vigário Hugo de Reinaul Nottinghan, montado em seu cavalo e rodeado dos cavalheiros com os qua numerosos habitantes da fortaleza a ordem que acabavam de firmar: Por ordem do Ilustríssimo Senhor Isambart de Bellame, torna-se público que o cava de Locksley foi declarado rebelde. Todo aquele que o ajudar ou proteger também será rebelde, e quem o delatar será recompensado. Além disso... Não pôde concluir. Ouviu-se o assobio de uma flecha tão certeira que que foi parar cravado em uma porta. Tomados de grande susto, todos os p alto de uma das torres, onde um homem, com o arco nas mãos, soltava uma - Robin Hood! Robin Hood! – gritou a multidão. - Arqueiros, disparem! – gritou o xerife de Nottinghan, com raiva. - A ordem chegara tarde. O Rei do Bosque saltou sobre a muralha e foi palha, preparado por seus amigos. Imediatamente, fugiram por atalhos terminaram em seu refúgio. - Nunca me diverti tanto na vida – confessou o alegre Scarlet. ESPAÇO

Robin Hood

Embed Size (px)

Citation preview

Instituto de Aplicao Fernando Rodrigues da Silveira IAp-UERJ Disciplina: Lngua Portuguesa Coordenao: Helena Hawad Srie: 5 - Turma: 51 Prof: Adriana Freitas Data: ___/___/2004 Estagirias: Camila Lima e Ieda Regina Espcie: texto/teoria/exerccio Nome: ________________________________________________________________

Fragmento do texto de Robin Hood adaptao baseada na verso de Walter Scott Leia com ateno: JOO DE MANSFIELD, O NOVO ALIADO Robin Hood a Justia. Morra o normando invasor. Rei dos bosques de Sherwood, Viva nosso salvador! Essa estrofe era cantada pelos oprimidos saxes, cujo nico protetor era Robin Hood, pois seu socorro chegava aos deserdados. Desde o momento em que os fora-da-lei se refugiaram no bosque, o xerife colocara a cabea de Robin Hood a prmio. Robin soube que no castelo do baro Isambart deBellame aconteceria uma reunio qual compareceriam o abade, o xerife de Nottinghan, Guy de Gisborne. Ento, anunciou a seus companheiros: - Amigos, tenho meus planos com relao a essa reunio. Comearemos por investigar em todos os detalhes a situao do castelo. Confio plenamente em todos vocs. Logo souberam que o castelo situava-se em Worksop e que no interior de suas muralhas havia um pequeno povoado, onde vrias centenas de pessoas descontentes cumpriam, a contragosto, as ordens do dono. O detalhe de que tinha duas portas, uma aberta na muralha do lado norte e outra na do sul, pareceulhes uma possibilidade interessante. No dia marcado, celebrou-se uma demorada reunio no salo principal do castelo. Alm do baro, estavam presentes o xerife, Guy de Gisborne e o vigrio Hugo de Reinauld. Ao fim da reunio, o xerife de Nottinghan, montado em seu cavalo e rodeado dos cavalheiros com os quais havia pactuado, leu para os numerosos habitantes da fortaleza a ordem que acabavam de firmar: Por ordem do Ilustrssimo Senhor Isambart de Bellame, torna-se pblico que o cavalheiro Robin Hood de Locksley foi declarado rebelde. Todo aquele que o ajudar ou proteger tambm ser considerado rebelde, e quem o delatar ser recompensado. Alm disso... No pde concluir. Ouviu-se o assobio de uma flecha to certeira que levou pelos ares o pergaminho, que foi parar cravado em uma porta. Tomados de grande susto, todos os presentes dirigiram o olhar para o alto de uma das torres, onde um homem, com o arco nas mos, soltava uma gargalhada. - Robin Hood! Robin Hood! gritou a multido. - Arqueiros, disparem! gritou o xerife de Nottinghan, com raiva. - A ordem chegara tarde. O Rei do Bosque saltou sobre a muralha e foi cair sobre um carro cheio de palha, preparado por seus amigos. Imediatamente, fugiram por atalhos intricados e, sem deixar pistas, terminaram em seu refgio. - Nunca me diverti tanto na vida confessou o alegre Scarlet.

ESPAO

Espao Fsico o lugar onde acontecem os fatos narrados, por onde circulam os personagens e onde se desenvolve a ao. Em algumas narrativas o espao no mencionado, pois no tem importncia fundamental. Em outros casos, o espao muito importante e o escritor dedica a ele extensos trechos da obra. Espao Social Refere-se ao ambiente social pelo qual circulam os personagens. Informaes gerais sobre o livro Robin Hood Tempo A histria se passa no final do sculo XII. Narrador Terceira pessoa. Espao A histria passada na Inglaterra e outros lugares dentro do pas so mencionados: bosque de Sherwood, a Abadia de Santa Maria, os castelos. Personagens Robin Hood (protagonista), xerife de Nottinghan (antagonista), o baro Isambart de Bellame, camponeses, prisioneiros, guardas e outros. EXERCCIOS Com base no fragmento de Robin Hood, leia com ateno as questes e responda-as: 1) Quais os espaos fsicos referidos no fragmento lido? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2) Que lugar servia de esconderijo para os fora-da-lei? -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------3) Voc concorda com o hino quando diz Morra o normando invasor? Justifique. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------4) Devido s atitudes de Robin Hood descritas no texto, pode-se classific-lo como heri? Por qu? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------5) Como Robin age em relao ao castelo do baro Isambart, cujo espao Robin no conhecia? -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------6) Voc j leu algum livro ou assistiu a um filme cujo espao fsico fosse igual ao do texto lido? Qual? -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Numere a segunda coluna de acordo com a primeira (cada parntese s pode ter uma opo): 1 Espao fsico 2 Espao social ( ) Os fora-da-lei montaram em seus cavalos e partiram. ( ) O hino era cantado pelos oprimidos saxes. ( ) O castelo tinha duas portas, uma aberta para o norte e outra para o sul.

Texto II: AS AVENTURAS DO BARO DE MNCHHAUSEN.

O heri destas aventuras existiu realmente. Trata-se de Jernimo Carlos Frederico de Mnchhausen nascido em 1720, na Alemanha. Em 1738 ele foi a So Petersburgo (atual Leningrado) e, em 1740-1, participou, como exrcito russo, da guerra russo-turca. Passou o resto de seus dias relatando aos amigos as incrveis aventuras, das quais ele afirmava ter sido protagonista. Suas fanfarronadas inspiraram o professor alemo Rudolf Rasp, que em 1785 publicou na Inglaterra o livro dedicado s Aventuras do Baro de Mnchhausen. Nos longos seres de inverno, o Baro de Mnchhausen divertia-se em contar aos amigos as prodigiosas aventuras de sua vida. Quando ainda era mocinho, ele fora ao Ceilo com um parente. Durante a viagem, aportaram a uma ilha, onde os surpreendeu um furaco. Muitas rvores foram arrancadas do solo: sobre uma delas, o Baro viu um casal de camponeses. Chegado do Ceilo, o mocinho foi atacado por um leo e por um crocodilo. Ele desmaiou de medo e, quando voltou a si, viu que o leo, ao soltar, errara a direo e cara nas fauces do crocodilo. Alguns anos depois o Baro foi Rssia. A viagem era longa e os campos estavam cobertos de neve; uma noite, tendo amarrado o cavalo a um poste, adormeceu. Durante a noite, a neve derreteu e, na manh seguinte, ele percebeu que atara o cavalo seta de um campanrio. Certa vez, o navio em que embarcara chocou-se com uma baleia. O baque foi to forte que a cabea lhe penetrou no estmago! Um dia, quando estava tomando banho de sol nas praias do Mediterrneo, foi tragado por um enorme peixe. Felizmente o monstro foi capturado e o Baro conseguiu salvar-se. Alistando-se no exrcito russo, o Baro foi guerra contra os turcos. Prisioneiro dos turcos, o Baro foi condenado a levar ao pasto as abelhas que forneciam o mel. Um dia, para defender uma abelha, lanou uma machadinha. Esta Chegou lua e o Baro foi busc-la. Para poder voltar Terra, amarrou uma corda na extremidade da foice lunar e deixou-se escorregar por ela. Uma vez encontrou um lenhador capaz de arrancar do cho florestas inteiras, com apenas a fora dos seus braos. De fato, num s arranco, ele conseguiu desbastar um bosque. Um dia, foi Siclia, para visitar o Etna. Para no parar, como todos os turistas, na orla da cratera, lanou um salto no abismo. Casualmente foi cair justamente no meio da forja de Vulcano, onde os Ciclopes estavam brigando. Vulcano recebeu-o bem e curou-lhe os ferimentos e as queimaduras provocadas pelo terrvel salto.

EXERCCIO:

Aps ter lido o texto As aventuras do Baro de Mnchhausen, responda s perguntas: 1) Com base na primeira aventura do Baro de Mnchhausen narrada no texto, responda: a Em que espao fsico acontece essa aventura? -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------b Que tipo de espao social est presente? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

2) Escreva os espaos fsicos do texto do Baro em que voc encontrou semelhana com o de Robin Hood. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------3) As aventuras do Baro de Mnchhausen tm alguma semelhana com as de Robin Hood? Se sua resposta for afirmativa, justifique-a. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------4) Cite alguns lugares por onde o Baro viajou: -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------5) Cite duas impossibilidades relativas ao espao fsico, descritas na narrativa: -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------6) Pode-se dizer que o Baro de Mnchhausen um heri? Por qu? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Texto de aprofundamento: ROBINSON CRUSO.

O autor deste clebre romance o escritor ingls Daniel Defoe (1660-1731). O ttulo original deste romance Vida e estranhas e surpreendentes aventuras de Robinson Cruso de York, marinheiro. Com toda probabilidade, a aventura inspira-se num episdio realmente ocorrido aos tempos de Defoe, ou seja, a aventura de um marinheiro que, abandonado numa ilha deserta, teria sido encontrado em estado semiselvagem. Em setembro de 1759, Robinson Cruso, um marinheiro ingls, ia para a Amrica do Sul para trabalhar. Seu barco, preso em uma violenta tempestade, jogado nas rochas ao longo das costas do Chile. Quando Robinson recobrou a conscincia, ele estava deitado, o rosto na areia. (...) Ele rola de costas. As gaivotas negras e brancas davam voltas no cu, que voltou a ser azul aps a tempestade. Robinson sentou com esforo e sentiu uma viva dor no ombro esquerdo. A praia estava coberta de peixes mortos, de conchas quebradas e de algas pretas rejeitadas pelas ondas. oeste, uma falsia rochosa se avanava sobre o mar e se prolongava por uma cadeia de recifes. Era l que se erguia a silhueta de La Virginie com suas velas arrancadas e suas cordas balanando ao vento. Robinson levantou-se e deu alguns passos. Ele no estava machucado, mas seu ombro contundido continuava a doer. Como o sol comeava a queimar, ele fez um tipo de bon enrolando grandes folhas que cresciam na borda do rio. Depois ele colheu um galho para fazer uma bengala e penetrar na floresta. (...) Aps vrias horas de marcha laboriosa, Robinson chega ao p de um macio de rochedos empilhados em desordem. Ele descobre e entra numa gruta protegida do sol por um cedro gigante; mas ele no fez nada, porque ela era por demais profunda para ser explorada naquele dia. Ele prefere escalar as rochas, a fim de abarcar uma vasta extenso com o olhar. Dessa forma, em p no alto da mais alta rocha, ele constata que o mar cercava todos os lados da terra e nenhum trao de habitao era visvel: ele estava ento numa ilha deserta. EXERCCIO Responda as questes referentes ao texto lido: 1) Identifique os espaos fsicos que aparecem no texto. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2) Aps recobrar a conscincia, como Robinson interage com o lugar desconhecido? -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------3) Retire do texto um fragmento que mostre a adaptao de Robinson ilha. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------4) Que tipo de personagem Robinson : protagonista, antagonista ou secundrio? Justifique sua resposta. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------5) Numa narrativa, o espao pode ser apenas funcional servir de pano de fundo para a histria. Podese dizer que o espao funcional no texto lido? Por qu? --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1- Observe a figura seguinte

Agora responda: a) Por que este espao fsico muito importante para ns brasileiros?

b) Que espao social esteve presente neste dia?

2-Observe com muita ateno esses dois espaos sociais mostrados nas figuras abaixo. No Rio de Janeiro tambm temos iguais espaos, no verdade?

Escreva uma pequena histria em que um desses espaos esteja presente e, d uma possvel soluo para o problema. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------A INCRVEL AVENTURA

Aqueles sete prisioneiros foram o grande trunfo do miservel Gisborne. Sabia que Robin Hood tentaria por todos os meios libert-los, e isso lhe daria a chance de peg-lo. Sob poderosa escolta, foram conduzidos ao castelo de Bellame... Ao chegarem casa de torturas, Gisborne advertiu: - Ainda h tempo de se salvarem. A morte os espera, a menos que revelem a localizao exata do acampamento e a posio dos vigias. Como se negaram, vrias chicotadas caram-lhe sobre as costas nuas... Mas outro, no limite de suas foras, concordou em falar se garantissem a sua vida e a de seus companheiros... Enquanto isso, alguns dos homens a servio de Bellame tiveram de sair da fortaleza para cumprir uma misso, em busca de vveres e de mais homens. Precisamente um dos amigos de Robert foi enviado casa do ferreiro. Ali, com grande satisfao, encontrou o seu velho conhecido. Este soube por ele que apenas cinco prisioneiros ainda estavam com vida. Mas, para azar do grupo, o soldado ignorava a delao. Desse modo, Robin Hood ficou a par do que acontecia com os seus companheiros... Os cavaleiros no pararam at chegar divisa do bosque, onde Robin explicou-lhes seus planos e deu-lhes suas ltimas ordens. Depois, repartiram-se em vrios grupos... No castelo de Bellame, os soldados j esperavam por eles, dispostos a tudo. Logo, o sentinela foi avisar a seu dono e a Gisborne que o soldado Robert, aquele que havia cado em poder de Robin Hood, encontrava-se na fortaleza. Junto dele achava-se um grupo de fora-da-lei que havia conseguido capturar e agora estava merc dos soldados do castelo. Robert, com demonstrao de alegria, colocou-se diante de seus senhores, manifestando estar disposto a tudo para vingar-se dos fora-da-lei. Gisborne, receoso, perguntou-lhe: - E os seus companheiros? - Caram na luta que sustentamos contra os do bosque. - Pretende me convencer de que deixaram voc escapar? - Eu fazia parte de um grupo de homens que acabaram acreditando que eu tenho confidentes na fortaleza que ajudaro Robin Hood a libertar seus companheiros. To certo o que eu digo que para provar minha boa-f no fao objeo a que seja mandado s masmorras at que esta situao seja esclarecida. O xerife meditava. Tudo aquilo podia ser verdade. E, para comear, ordenou que fossem presos os homens do bosque que to ingenuamente se haviam metido na boca do lobo. Assim que saram pela porta mais prxima, viram os proscritos rodeados e encurralados. Vrios deles, com dio nos olhos, gritaram a Robert: - Traidor! Verme! Os dos bosques acabaram nas masmorras. Apesar do ocorrido, o xerife continuava desconfiado e fez com que Robert tambm ficasse preso. E foi assim que todos ficaram juntos. O tempo passava e a tenso aumentava. Um dos carcereiros, ao fazer a ronda, reconheceu Robert: -Vejam, o traidor! exclamou. Deseja algo, Vossa Reverncia? Estou s suas ordens... - Se puder trazer-nos gua... que no esteja envenenada... Pouco depois, a porta do calabouo se abriu. - Sou incapaz de negar gua aos condenados disse com desdm o carcereiro, deixando uma jarra no cho. A porta se fechou de novo. No fundo da jarra algo brilhava: um molho de chaves! - Estamos salvos! Agora, escutem... Em voz baixa, o antigo soldado da fortaleza comunicou seus planos aos outros. Enquanto isso, Robin Hood encaminhou-se at a torre, meio destruda, que o soldado lhe indicara. Depois de retirar as pesadas pedras, penetrou por uma escada nas entranhas da terra. Na mesma hora, a ponte elevadia do outro lado da muralha caa sobre o fosso para permitir a passagem do ferreiro, acompanhado por alguns operrios. Quando a ponte ia levantar-se, uns vinte cavaleiros a galope, num abrir e fechar de olhos, atropelaram os homens encarregados de acion-la.

Isambart e o xerife compreenderam que os assaltantes estavam de comum acordo com os prisioneiros e apareceram no lugar da batalha como furaco... Bellame comeou a gritar chamando seu pessoal, mas compreendeu que quem ocupava agora as masmorras eram esses mesmos homens... Pelo lado da galeria subterrnea, a atividade tambm tinha sido enorme. Os fora-da-lei comearam por amarrar e amordaar o ferreiro e seus ajudantes. O mesmo fizeram com o resto dos sentinelas. Algum tempo depois, os homens do corpo de guarda e o xerife foram libertados. Como a nica sada era a da torre, tomaram aquele caminho, mas perderam tempo em superar obstculos.