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Rocha-Sumulas do STF e STJ anot.em questoes-3ed · lar atos administrativos eivados de vício de ilegali- ... Sobre vícios que afetam a validade de atos e de ... os fatos narrados

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PARTE I – SÚMULAS DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL

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CAPÍTULO I – DIREITO ADMINISTRATIVO 19STF

PARTE I – SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

CAPÍTULO I – DIREITO ADMINISTRATIVO

1. ATOS ADMINISTRATIVOS

Súmula nº 473. A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se ori-ginam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

01. (Cespe/TCU/Auditor/2010) O princípio da autotutela possibilita à administração

pública anular os próprios atos, quando possuí-rem vícios que os tornem ilegais, ou revogá-los por conveniência ou oportunidade, desde que sejam respeitados os direitos adquiridos e seja garantida a apreciação judicial.

02. (FCC/PGE/RJ/Técnico/2009) A respeito da invalidação e da convalidação do ato

administrativo, é correto afirmar que:a) o ato viciado que também configure crime é

passível de saneamento, a critério da Adminis-tração.

b) os efeitos de todos os atos administrativos tor-nam-se automaticamente perenes e imutáveis depois de transcorrido um ano de sua edição.

c) é possível haver interesse público na manuten-ção dos efeitos de atos administrativos vicia-dos, em nome de princípios jurídicos tais como a proporcionalidade e a boa-fé.

d) o regime jurídico correspondente é idêntico, tanto para os atos administrativos nulos, como para aqueles ditos anuláveis.

e) a matéria não pode ser objeto de apreciação pelo Poder Judiciário, por ser considerada exclusivamente de conveniência e oportuni-dade da Administração.

03. (FCC/MRE/Oficial/2009) Súmula 473: “A administração pode anular seus pró-

prios atos, quando eivados de vícios que os tor-nam ilegais, porque deles não se originam direi-tos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou

oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judi-cial”. É certo que a Administração Pública, dentre outras situações:a) está sujeita à fiscalização administrativa de seus

atos, sendo-lhe vedada a revogação de seus atos discricionários.

b) tem o dever de velar pela execução da lei, facultada a anulação dos atos ilegais que prati-car.

c) sujeita-se ao controle jurisdicional de sua atu-ação, mas não ao controle legislativo de seus atos.

d) não pode descumprir a lei a pretexto de sua inconstitucionalidade, mas pode atuar, em qualquer situação, “contra legem” ou “praeter legem”.

e) deve anular os atos ilegais que praticar e pode revogar seus atos discricionários inconvenien-tes ou inoportunos.

04. (FGV/OAB//2011-1) Em âmbito federal, o direito de a Administração Pública anu-

lar atos administrativos eivados de vício de ilegali-dade, dos quais decorram efeitos favoráveis para destinatários de boa-féa) não se submete a prazo prescricional.b) não se submete a prazo decadencial.c) prescreve em 10 (dez) anos, contados da data

em que praticado o ato.d) decai em 5 (cinco) anos, contados da data em

que praticado o ato.

05. (FGV/TJ/PA/Juiz/2009) Com base na Lei 9.784/99, analise as afirmativas a seguir.

I. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favo-ráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram pratica-dos, salvo comprovada má-fé.

II. O prazo de decadência, na hipótese de efeitos patrimoniais contínuos, será contado a partir da percepção do primeiro pagamento.

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STF20 SÚMULAS STF E STJ ANOTADAS EM QUESTÕES • ROBERVAL ROCHA

III. A convalidação é da competência privativa da própria Administração, logo, é incabível que o órgão jurisdicional pratique a convalidação de atos administrativos, a menos que se trate de seus próprios atos administrativos.

IV. Na revogação, a Administração Pública atua com discricionariedade, exercendo o poder de auto-tutela quanto a motivos de mérito, avaliando a conveniência e a oportunidade de suprimir o ato administrativo.

Assinale:a) se somente as afirmativas I e IV estiverem cor-

retas.b) se somente as afirmativas III e IV estiverem cor-

retas.c) se somente as afirmativas I, II e III estiverem

corretas.d) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem

corretas.e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

06. (Vunesp/MPE/SP/Analista/2010) Analise a Súmula 473 do STF a seguir e assinale a

alternativa que contém os vocábulos que comple-tam correta e respectivamente as suas lacunas: “A Administração pode (___) seus próprios atos, quando eivados de (___) que os tornam (___), por-que deles não se originam (___); ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respei-tados os (___), e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.a) anular – vícios – ilegais – direitos – direitos

adquiridos.b) revogar – defeitos – inválidos – efeitos – atos

jurídicos.c) revogar – máculas – defeituosos – competências

– servidores públicos.d) anular – defeitos – imprestáveis – decisões –

atos administrativos.e) invalidar – defeitos – viciados – direitos – direitos

alheios.

07. (Vunesp/Cesp/Advogado/2010) A respeito do ato administrativo, pode-se afirmar

que:a) a invalidação é o desfazimento do ato adminis-

trativo por razões de ilegalidade.b) o ato administrativo não admite a convalidação.c) o ato administrativo pode ser revogado pela

Administração, mas não pode ser anulado por esta.

d) os atos administrativos dotados de imperativi-dade têm presunção absoluta de legalidade.

e) a licença é ato administrativo discricionário.

08. (Vunesp/PGM/Mogi/Advogado/2009) Um ato administrativo

a) pode ser anulado pelo Poder Judiciário ou pela própria Administração.

b) discricionário pode ser revogado pelo Poder Judiciário.

c) vinculado somente pode ser invalidado por razões de conveniência e oportunidade.

d) discricionário, quando revogado, deve ser inva-lidado, em regra, com efeitos “ex tunc”.

e) vinculado, quando anulado, deve ser invali-dado, em regra, com efeitos “ex nunc”.

09. (Vunesp/SAAE/SãoCarlos/Procura-dor/2009) No que diz respeito à extinção

do ato administrativo por ilegalidade, é correto afirmar que:a) cabe ao Poder Judiciário invalidar o ato, e não à

Administração.b) sua invalidação terá, em regra, efeitos “ex

nunc”.c) não está sujeita à prescrição, tendo em vista o

interesse público a ser protegido.d) pode ocorrer por provocação de qualquer inte-

ressado.e) pode a Administração invalidar o ato, mas

deverá respeitar os direitos adquiridos decor-rentes do mesmo.

10. (Vunesp/Cesp/Advogado/2010) A respeito do ato administrativo, pode-se afirmar

que:a) a invalidação é o desfazimento do ato adminis-

trativo por razões de ilegalidade.b) o ato administrativo não admite a convalidação.c) o ato administrativo pode ser revogado pela

Administração, mas não pode ser anulado por esta.

d) os atos administrativos dotados de imperativi-dade têm presunção absoluta de legalidade.

e) a licença é ato administrativo discricionário.

11. (Vunesp/TJ/RJ/Juiz/2013) A Administração Pública

a) pode anular seus próprios atos, quando eiva-dos de vícios que os tornam ilegais, porque

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CAPÍTULO I – DIREITO ADMINISTRATIVO 21STF

PARTE I – SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

deles não se originam direitos, ressalvada a apreciação judicial.

b) pode anular seus próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

c) não pode declarar, em hipótese alguma, a nuli-dade dos seus próprios atos.

d) não pode anular seus atos; somente é autori-zada a revogação por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adqui-ridos, ressalvada a apreciação judicial.

12. (Vunesp/TJ/SP/Juiz/2013) A anulação “ex officio” da licitação, fundada na ilegali-

dade do procedimento licitatório, gera efeitos “ex tunc”:a) ainda assim sujeita a Administração a pagar

indenização às partes.b) são idênticos os efeitos produzidos na anulação

da licitação e na anulação do contrato.c) como a Administração tem o dever de velar

pela legalidade de seus atos, o decreto de anu-lação da licitação, fundada na ilegalidade do procedimento, prescinde, na esfera administra-tiva, do exercício do direito de defesa.

d) o terceiro de boa-fé atingido pela invalidação da licitação será indenizado pelos prejuízos decorrentes da anulação.

13. (Vunesp/TJ/SP/Juiz/2013) O princípio da autotutela administrativa, consagrado no

Enunciado n. 473 das Súmulas do STF (“473: A Admi-nistração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeita-dos os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”), fundamento invo-cado pela Administração para desfazer ato adminis-trativo que afete interesse do administrado, desfa-vorecendo sua posição jurídica,a) confunde-se com a chamada tutela administra-

tiva.b) prescinde da instauração de prévio procedi-

mento administrativo, pois tem como objetivo a restauração da ordem jurídica, em respeito ao princípio da legalidade que rege a Administra-ção Pública.

c) exige prévia instauração de processo adminis-trativo, para assegurar o devido processo legal.

d) pode ser invocado apenas em relação aos atos administrativos ilegais.

14. (Cespe/MC/Direito/2013) A anulação de ato administrativo só pode ser promo-

vida por ação judicial. A revogação, por sua vez, pode ocorrer por meio de processo administrativo.

15. (MPE/GO/MPE/GO/Promotor/2014) Sobre vícios que afetam a validade de atos e de

contratos administrativos, segundo a jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça, é incor-reto asseverar que:a) Apesar de a declaração de nulidade de con-

trato administrativo operar efeitos “ex tunc”, tal circunstância não exonera a Administração Pública de desembolsar valores concernentes a contrato de serviço já prestado, por parte da obra já executada ou pelos produtos já entre-gues, porque, do contrário, haveria enriqueci-mento sem causa.

b) Não há falar em ilegalidade do ato administra-tivo que erradica o "efeito repicão", tornando o sistema remuneratório do servidor público harmônico com os preceitos constitucionais.

c) Mesmo em se tratando de ato administrativo nulo, não há como afastar a prescrição quin-quenal para a propositura da ação em que se pretende a reintegração de policial militar.

d) A participação de integrante do Ministério Público em Conselho da Polícia Civil não é fato juridicamente relevante a ponto de, em si só, determinar a nulidade de procedimento admi-nistrativo instaurado para processar servidor público estadual por prática de ato infracional

16. (IBFC/PC/RJ/Papiloscopista/2014) Suponha que determinado Município do Estado do

Rio de Janeiro, após elaborar a sua lei orçamentá-ria, destine determinada verba para construção de uma praça pública. Para iniciar o projeto, o referido Município realiza licitação para a poda e limpeza de árvores e plantas no terreno público. Uma empresa sagra-se vencedora e o certame é homologado, sendo celebrado contrato administrativo com o Município. Após a empresa contratada terminar a limpeza e poda do terreno, enquanto ainda não havia sido efetuado o pagamento pelo serviço, sobrevém uma terrível enchente que desabriga parte dos munícipes. Em razão disso, o Município interrompe algumas obras que estavam em anda-mento, inclusive a construção da referida praça pública. Fundamentou o Administrador Público que

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STF22 SÚMULAS STF E STJ ANOTADAS EM QUESTÕES • ROBERVAL ROCHA

foi obrigado a interromper alguns gastos com a fina-lidade de construir novas moradias para a popula-ção desabrigada pela enchente. Levando em conta os fatos narrados e de acordo com o entendimento sumulado pelo Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa correta:

a) O Município deverá anular o referido contrato administrativo, pois a despesa se tornou ilegal, porém, deverá arcar com o serviço de poda e limpeza da praça, pois este já foi realizado e gerou direito adquirido para a empresa contra-tada.

b) O Município deverá anular o referido contrato administrativo, pois a despesa se tornou ilegal, não devendo arcar com o serviço de poda e limpeza da praça, pois não se originam direitos de um ato ilegal.

c) O Município deverá revogar o referido contrato administrativo, pois ele se tornou inconveniente e inoportuno, porém, deverá arcar com o ser-viço de poda e limpeza da praça, pois este já foi realizado e gerou direito adquirido para a empresa contratada.

d) O Município deverá revogar o referido contrato administrativo, pois ele se tornou inconveniente e inoportuno, não devendo arcar com o serviço de poda e limpeza da praça, pois a Adminis-tração Pública deve estabelecer prioridades e reserva de gastos.

e) O Município poderá convalidar o referido con-trato administrativo, com a finalidade de pre-servar o direito adquirido pela empresa pres-tadora do serviço de poda e limpeza da praça, uma vez que ela agiu de boa-fé.

17. (Fundep/IFSP/Professor/2014) Considere o teor da Súmula n. 473 do Supremo Tri-

bunal Federal: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tor-nam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou opor-tunidade, respeitados os direitos adquiridos, e res-salvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” Assinale a alternativa que apresenta o princípio do direito administrativo aplicado por essa súmula.

a) Autotutela

b) Supremacia do interesse público sobre o pri-vado.

c) Legalidade.

d) Precaução

GAB

01 02 03 04 05 06 07 08 09C C E D E A A A E10 11 12 13 14 15 16 17

–A A D C E D C A

Súmula nº 346. A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

01. (Cesgranrio/Petrobras/Advogado/2008) "A Administração Pública pode declarar

a nulidade de seus próprios atos." (Súmula 346 do Supremo Tribunal Federal) Que princípio da Admi-nistração Pública reflete a súmula acima transcrita?a) supremacia do interesse públicob) autoexecutoriedadec) impessoalidaded) razoabilidadee) autotutela

02. (Cespe/TCU/Auditor/2010) O princípio da autotutela possibilita à administração

pública anular os próprios atos, quando possuí-rem vícios que os tornem ilegais, ou revogá-los por conveniência ou oportunidade, desde que sejam respeitados os direitos adquiridos e seja garantida a apreciação judicial.

03. (Cespe/PGM/Natal/Procurador/2008) Con-siderando a doutrina e a jurisprudência

majoritárias acerca da invalidação dos atos admi-nistrativos, assinale a opção correta.a) Com base em seu poder de autotutela, a admi-

nistração pública pode invalidar atos admi-nistrativos insanáveis, sendo imprescindível a observância do devido processo legal em todos os casos.

b) Com base em seu poder de autotutela, a admi-nistração pública pode invalidar atos adminis-trativos insanáveis. Nesse caso, quando houver repercussão na esfera dos direitos individuais, deverá ser observado o devido processo legal.

c) O poder de autotutela da administração pública, que lhe permite invalidar atos administrativos, só pode ser exercido quando o desfazimento do ato não repercuta no âmbito dos direitos individuais dos administrados. Nesse caso, a administração pública deve recorrer ao Poder Judiciário, pleiteando o desfazimento do ato em juízo.

d) O poder de autotutela da administração pública, que lhe permite invalidar atos administrativos, não atinge os beneficiários do ato que estejam de boa-fé.

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CAPÍTULO I – DIREITO ADMINISTRATIVO 23STF

PARTE I – SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

04. (FGV/Besc/Advogado/2004) Quanto à pos-sibilidade de revogação ou anulação de

atos, é correto afirmar que a Autoridade Pública pode:a) revogar seus próprios atos, mas não pode anu-

lá-los, uma vez que a anulação é de competên-cia exclusiva do Poder Judiciário.

b) revogar e anular seus próprios atos, desde que devidamente autorizada pelo Poder Judiciário.

c) a qualquer tempo, anular ou revogar seus pró-prios atos.

d) anular seus próprios atos, desde que devida-mente autorizada pelo Poder Legislativo.

e) revogar seus próprios atos, desde que devida-mente autorizada pelo chefe do Poder Execu-tivo.

05. (TJ/DFT/Juiz/2012) Sobre os atos adminis-trativos, é correto afirmar:

a) De acordo com a lei federal de processo admi-nistrativo, os atos administrativos eivados de defeitos sanáveis podem ser convalidados pela própria Administração, desde que não acarre-tem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.

b) O poder discricionário fundamenta o instituto da anulação.

c) Nos processos perante o Tribunal de Contas da União, em que se discuta a legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, são assegurados o contraditório e a ampla defesa.

d) No regime da Lei n. 11.417/06, a reclamação cabível em face do ato administrativo que con-traria enunciado de súmula vinculante pres-cinde do esgotamento das vias administrativas.

06. (Vunesp/PGM/Mogi/Advogado/2009) Um ato administrativo

a) pode ser anulado pelo Poder Judiciário ou pela própria Administração.

b) discricionário pode ser revogado pelo Poder Judiciário.

c) vinculado somente pode ser invalidado por razões de conveniência e oportunidade.

d) discricionário, quando revogado, deve ser inva-lidado, em regra, com efeitos “ex tunc”.

e) vinculado, quando anulado, deve ser invali-dado, em regra, com efeitos “ex nunc”.

07. (Vunesp/TJ/SP/Advogado/2013) A anulação do ato administrativo

a) opera efeitos “ex nunc”.

b) somente poderá ser declarada pelo Poder Judi-ciário.

c) impede que o ato seja novamente editado.

d) poderá ser ordenada pela Administração Pública.

e) pressupõe o descumprimento de obrigação fixada no ato.

08. (Cespe/CPRM/Advogado/2013) A adminis-tração pública não pode revogar os atos

administrativos inconvenientes ou inoportunos, uni-lateralmente, só podendo fazê-lo com o aval do Poder Judiciário.

09. (FCC/TJ/AP/Técnico/2014) O Supremo Tri-bunal Federal editou o enunciado sumu-

lar segundo o qual a Administração pública pode declarar a nulidade de seus próprios atos. Referido enunciado sumular diz respeito ao princípio ou poder de autotutela. Quanto a esse princípio, é correto afirmar que a Administração pública pode:

a) declarar a nulidade de seus próprios atos, no entanto, somente o judiciário pode revogar os atos administrativos, em razão do princípio da inafastabilidade da jurisdição.

b) revogar os atos eivados de vícios insanáveis e anular os atos inoportunos e inconvenientes, desde que, nesse último caso, não sejam atingi-dos terceiros de boa-fé.

c) anular ou declarar a nulidade dos atos ilegais e revogar os atos inoportunos e inconvenientes, mesmo quando atingidos terceiros de boa-fé, isso em razão do princípio da eficiência.

d) anular ou declarar a nulidade dos atos ilegais e revogar os atos inoportunos e inconvenientes, de forma motivada e respeitados os limites à anulação e à revogação.

e) anular ou declarar a nulidade dos atos ilegais e revogar os atos inoportunos e inconvenientes contudo, no primeiro caso, somente pode agir por provocação, tendo em vista o princípio da inércia.

GAB01 02 03 04 05 06 07 08 09

E C B C A A D E D

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STF24 SÚMULAS STF E STJ ANOTADAS EM QUESTÕES • ROBERVAL ROCHA

2. BENS PÚBLICOS

Súmula nº 650. Os incisos I e XI do art. 20 da Constituição Federal não alcançam terras de aldeamentos extintos, ainda que ocupadas por indígenas em passado remoto.

01. (Cespe/MP/AM/Promotor/2007) Os habi-tantes das Américas foram chamados de

índios pelos europeus que aqui chegaram. Uma denominação genérica, provocada pela primeira impressão que eles tiveram de haverem chegado às Índias. Mesmo depois de descobrir que não esta-vam na Ásia, e sim em um continente até então desconhecido, os europeus continuaram a chamá--los assim, ignorando propositalmente as diferenças linguístico-culturais. Era mais fácil tornar os nativos todos iguais, tratá-los de forma homogênea, já que o objetivo era um só: o domínio político, econômico e religioso. É necessário reconhecer e valorizar a identidade étnica específica de cada uma das socie-dades indígenas em particular, compreender suas línguas e suas formas tradicionais de organização social, de ocupação da terra e de uso dos recursos naturais. Isso significa respeito pelos direitos coleti-vos especiais de cada uma delas e a busca do con-vívio pacífico, por meio de um intercâmbio cultural, com as diferentes etnias. Internet: <www.funai.gov.br> (com adaptações). Tendo o texto acima como referência inicial e por base os ditames da ordem social constitucional, assinale a opção incorreta.a) A CF reconhece a organização social, os costu-

mes, as línguas, crenças e tradições das comu-nidades indígenas, de modo que assume a exis-tência de minorias nacionais, instituindo normas de proteção de sua singularidade étnica.

b) Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o MP em todos os atos do processo.

c) As normas constitucionais sobre a relação dos indígenas com suas terras e o reconhecimento de seus direitos originários sobre elas consoli-dam e consagram o indigenato, o qual, por sua vez, não se confunde com a ocupação ou mera posse. O indigenato, portanto, não se rege sim-plesmente por normas de direito civil.

d) A mineração em terras indígenas só pode ser efetivada com autorização do Congresso Nacio-nal, após ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resul-tados da lavra.

e) As terras de aldeamentos extintos, mas ocupa-dos por indígenas em passado remoto, perten-cem à União, razão pela qual deve esta figurar como parte em ação de usucapião de imóvel compreendido no perímetro do antigo aldea-mento indígena.

GAB01

E

Súmula nº 480. Pertencem ao domínio e admi-nistração da União, nos termos dos artigos 4º, IV, e 186, da Constituição Federal de 1967, as terras ocupadas por silvícolas.

01. (Cespe/DPF/Agente/2009) A Constituição Federal de 1988 (CF) não reconhece aos

índios a propriedade sobre as terras por eles tradi-cionalmente ocupadas.

02. (Cespe/PGE/PB/Procurador/2008) As ter-ras tradicionalmente ocupadas pelos

índios em caráter permanente, utilizadas para suas atividades produtivas e imprescindíveis à preser-vação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e às necessidades de sua reprodução física e cultural são consideradas bens:a) públicos de uso especial, pertencentes à União.b) públicos de uso especial, pertencentes ao

estado em que se localizem.c) públicos de uso especial, pertencentes ao muni-

cípio em que se localizem.d) públicos dominicais, pertencentes à União.e) particulares, pertencentes à comunidade indí-

gena respectiva.

03. (TJ/DFT/Juiz/2012) Marque a opção errada, levando em conta o disposto na Consti-

tuição Federal.a) São terras tradicionalmente ocupadas pelos

índios as por eles habitadas em caráter perma-nente, as utilizadas para suas atividades pro-dutivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-es-tar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradi-ções.

b) As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

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CAPÍTULO I – DIREITO ADMINISTRATIVO 25STF

PARTE I – SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

c) O aproveitamento dos recursos hídricos, exclu-ídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

d) É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, “ad referendum” do Con-gresso Nacional, em caso de catástrofe ou epi-demia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deli-beração do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

GAB01 02 03

C A C

Súmula nº 479. As margens dos rios nave-gáveis são domínio público, insuscetíveis de expropriação e, por isso mesmo, excluídas de indenização.

01. (Esaf/PFN/Procurador/2007-2) Com rela-ção aos bens públicos analise os itens a

seguir:I. as margens dos rios navegáveis são de domínio

público, insuscetíveis de expropriação e, por isso mesmo, excluídas de indenização.

II. servidão de trânsito não titulada, mas tornada permanente, sobretudo pela natureza das obras realizadas, considera-se não aparente, não conferindo direito à proteção possessória.

III. uma das características das servidões públicas é a perpetuidade, entretanto, a coisa domi-nante também se extingue caso seja desafe-tada, não podendo extinguir-se pela afetação.

IV. em regra não cabe direito à indenização quando a servidão decorre diretamente da lei.

V. o tombamento pode atingir bens de qualquer natureza: móveis ou imóveis, materiais ou ima-teriais, públicos ou privados.

Assinale a opção correta.a) Apenas os itens II e III estão incorretos.b) Apenas os itens I e II estão corretos.c) Apenas o item III está incorreto.d) Apenas o item I está correto.e) Todos os itens estão incorretos.

02. (MPE/SC/Promotor/2010) Analise os enun-ciados da questão abaixo e assinale a

alternativa correta:I. Extingue-se em 5 (cinco) anos o direito de pro-

por ação de desapropriação indireta.II. Na desapropriação, direta ou indireta, a taxa

dos juros compensatórios é de 12% (doze por cento) ao ano.

III. Na desapropriação para instituir servidão admi-nistrativa são devidos os juros compensatórios pela limitação de uso da propriedade.

IV. As margens dos rios navegáveis devem ser incluídas no valor da indenização por desapro-priação.

V. Na indenização por desapropriação não se incluem os honorários do advogado do expro-priado.

De acordo com a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, estão corretas:

a) Todas as assertivas.b) Apenas as assertivas I, IV e V.c) Apenas as assertivas II, IV e V.d) Apenas as assertivas III, IV e V.e) Apenas as assertivas II e III.

GAB01 02

A E

Súmula nº 477. As concessões de terras devo-lutas situadas na faixa de fronteira, feitas pelos Estados, autorizam, apenas, o uso, permane-cendo o domínio com a União, ainda que se mantenha inerte ou tolerante, em relação aos possuidores.

01. (Esaf/PGDF/Procurador/2007-2) Analise os itens abaixo:

I. A desapropriação-confisco, disciplinada no art. 243 da Constituição Federal de 1988, tem por objetivo a expropriação de glebas em que sejam localizadas culturas ilegais de plantas psi-cotrópicas, as quais passam a ser destinadas ao assentamento de colonos para cultivo de pro-dutos alimentícios e medicamentosos, gerando ao Poder Público o dever de indenizar o pro-prietário, face o princípio do enriquecimento sem causa Estatal, sem prejuízo das sanções previstas em lei.

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STF26 SÚMULAS STF E STJ ANOTADAS EM QUESTÕES • ROBERVAL ROCHA

II. Requisição é o instituto que autoriza o Poder Público a usar propriedade imóvel privada para permitir a execução de obra e serviços de inte-resse coletivo.

III. As terras devolutas não compreendidas entre as da União pertencem aos Municípios.

IV. É ilícito à Administração Pública exigir retribui-ção pecuniária para a utilização de bem público comum do povo.

V. As concessões de terras devolutas situadas na faixa de fronteira, feitas pelos Estados, autori-zam apenas o uso, permanecendo o domínio com a União.

A quantidade de itens corretos é igual a:a) 4.b) 2.c) 3.d) 1.e) 5.

GAB01

D

3. CONCURSO PÚBLICO

Súmula Vinculante nº 44. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

01. (Fumarc/NovaLima/Procurador/2011) Segundo o entendimento do STF sobre

o acesso a cargos, empregos e funções públicas, é correto afirmar que:a) É inconstitucional toda modalidade de provi-

mento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público, des-tinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente inves-tido.

b) Não é admissível, por ato administrativo, res-tringir, em razão da idade, inscrição em con-curso para cargo público, salvo se o limite de idade para a inscrição em concurso público for justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

c) A exigência de experiência profissional prevista apenas em edital não importa em ofensa cons-titucional. Contudo, a habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigida no momento da posse.

d) É legal o edital de concurso que prevê, para cumprir determinação administrativa, a obri-gatoriedade de sujeição de candidato a exame psicotécnico como requisito de habilitação para que seja empossado em cargo público, sendo inconstitucional o veto não motivado à partici-pação de candidato a concurso público.

02. (OAB/GO/2006) O Excelso Supremo Tribunal Federal, em matéria de servidor público,

tem o seguinte entendimento sumulado:a) O estágio probatório não protege o funcionário

contra a extinção do cargo.b) É constitucional a vinculação do reajuste de ven-

cimento de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.

c) Por decreto pode-se sujeitar a exame psicotéc-nico a habilitação de candidato a cargo público.

d) A vitaliciedade do servidor público impede a extinção do cargo ocupado.

03. (FCC/TJ/SC/Juiz/2015) Considere as seguin-tes afirmações:

I. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

II. É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou muni-cipais a índices federais de correção monetária.

III. É inconstitucional toda modalidade de provi-mento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público desti-nado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente inves-tido.

Conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, está correto o que se afirma em

a) I e III, apenas.b) III, apenas.c) I, II e III.d) I e II, apenas.e) II e III, apenas.

GAB01 02 03

A A C

Súmula Vinculante nº 43. É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provi-mento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.

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CAPÍTULO I – DIREITO ADMINISTRATIVO 27STF

PARTE I – SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

01. (FGV/OAB/2010-2) Determinada Adminis-tração Pública realiza concurso para pre-

enchimento de cargos de detetive, categoria I. Ao final do certame, procede à nomeação e posse de 400 (quatrocentos) aprovados. Os vinte primeiros classificados são desviados de suas funções e pas-sam a exercer as atividades de delegado. Com o transcurso de 4 (quatro) anos, estes vinte agentes postulam a efetivação no cargo. A partir do frag-mento acima, assinale a alternativa correta.

a) Os referidos agentes têm razão, pois investidos irregularmente, estão exercendo as suas ativi-dades há mais de 4 (quatro) anos, a consolidar a situação.

b) É inconstitucional toda modalidade de provi-mento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público desti-nado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente foi investido.

c) Não têm ainda o direito, pois dependem do transcurso do prazo de 15 (quinze) anos para que possam ser tidos como delegados, por usu-capião.

d) É inconstitucional esta modalidade de provi-mento do cargo, pois afronta o princípio do con-curso público, porém não podem ter alterado os ganhos vencimentais, sedimentado pelos anos, pelo princípio da irredutibilidade.

02. (MPT/Procurador/2009) No que diz res-peito à jurisprudência sumulada do

Supremo Tribunal Federal:

I. É cabível a reclamação mesmo que já transitado em julgado o ato judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal.

II. Compete à Justiça do Trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumpri-mento de normas trabalhistas relativas à segu-rança, higiene e saúde dos trabalhadores.

III. É inconstitucional toda modalidade de provi-mento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.

IV. A fixação de vencimentos dos servidores públi-cos não pode ser objeto de convenção coletiva.

De acordo com as assertivas acima, pode-se afirmar que:

a) todas as alternativas estão corretas.

b) apenas a alternativa IV está errada.

c) apenas as alternativas II e III estão corretas.

d) apenas as alternativas II, III e IV estão corretas.

e) não respondida.

03. (FCC/TJ/SC/Juiz/2015) Considere as seguin-tes afirmações:

I. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

II. É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou muni-cipais a índices federais de correção monetá-ria.

III. É inconstitucional toda modalidade de provi-mento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público desti-nado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente inves-tido.

Conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, está correto o que se afirma em

a) I e III, apenas.

b) III, apenas.

c) I, II e III.

d) I e II, apenas.

e) II e III, apenas.

GAB01 02 03

B D C

Súmula nº 684. É inconstitucional o veto não motivado à participação de candidato a con-curso público.

01. (Cespe/Abin/OficialInteligência/2008) Acerca dos atos administrativos relacio-

nados a concursos públicos, assinale a opção cor-reta.a) O candidato aprovado em concurso público

não tem direito garantido à nomeação, ainda que dentro do prazo de validade do certame, quando o cargo for preenchido sem observân-cia da classificação.

b) A nomeação de candidato aprovado em con-curso público não implica direito à posse no cargo a ser preenchido.

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PARTE II – SÚMULAS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

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CAPÍTULO I – DIREITO ADMINISTRATIVO 297STF

PARTE II – SÚMULAS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

CAPÍTULO I – DIREITO ADMINISTRATIVO

1. BENS PÚBLICOS

Súmula nº 238. A avaliação da indenização devida ao proprietário do solo, em razão de alvará de pesquisa mineral, é processada no juízo estadual da situação do imóvel.

Súmula anotada em Direito processual civil – com-petência – justiça estadual

Súmula nº 103. Incluem-se entre os imóveis funcionais que podem ser vendidos os adminis-trados pelas Forças Armadas e ocupados pelos servidores civis.

2. CONCURSO PÚBLICO

Súmula nº 552. O portador de surdez unilate-ral não se qualifica como pessoa com deficiên-cia para o fim de disputar as vagas reservadas em concursos públicos.

Súmula nº 377. O portador de visão mono-cular tem direito de concorrer, em concurso público, às vagas reservadas aos deficientes.

01. (MPE/GO/Promotor/2014) Em relação à proteção e garantias das pessoas com

deficiência, assinale a alternativa correta:

a) Os parques de diversões, públicos e privados, devem adaptar, no mínimo, 10% (dez por cento) de cada brinquedo e equipamento e identificá--lo para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, tanto quanto tecnicamente possível.

b) A deficiência física, na forma do Decreto n. 5.296 de 2004, consiste na alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, incluindo as deformidades estéti-cas.

c) O candidato portador de deficiência, em razão da necessária igualdade de condições, con-correrá a todas as vagas de concurso público, sendo reservado no mínimo o percentual de cinco por cento em face da classificação obtida, inclusive nos casos de provimento de cargo em comissão

d) De acordo com súmula do Superior Tribunal de Justiça, o portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às vagas reservadas aos deficientes.

GAB01

D

Súmula nº 266. O diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido na posse e não na inscrição para o concurso público.

01. (Esaf/PGDF/Procurador/2007-2) Analise os itens abaixo:

I. O Supremo Tribunal Federal, recentemente, julgou constitucional lei que autoriza a venda individual de área pública ocupada em localiza-ção de área de proteção ambiental, que sofreu processo de parcelamento reconhecido pela autoridade pública, dispensando os procedi-mentos da Lei 8.666/93, uma vez que, com fulcro na Constituição Federal de 1988, a União teria criado verdadeira hipótese de inexigibilidade de licitação.

II. O diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido na inscrição definitiva para o concurso público, consoante jurispru-dência do Superior Tribunal de Justiça.

III. O Supremo Tribunal Federal, recentemente, reconheceu a responsabilidade civil do Estado do Ceará, condenando-o a indenizar família de policial de fato, morto em horário em que prestava serviço, não importando os motivos do crime.

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STJ298 SÚMULAS STF E STJ ANOTADAS EM QUESTÕES • ROBERVAL ROCHA

IV. O advogado somente poderá ser preso em fla-grante, por motivo de exercício da profissão, em caso de crime inafiançável.

V. Verdade sabida, acolhida no ordenamento jurí-dico pátrio, é o conhecimento pessoal e direto pela autoridade competente para aplicar a pena.

A quantidade de itens corretos é igual a:

a) 3.

b) 2.

c) 1.

d) 4.

e) 5.

02. (Funcab/Detran/PE/Analista/2010) Sobre as regras que tratam dos servidores

públicos, é correto afirmar que:

a) somente por sentença judicial transitada em jul-gado poderá o servidor público estável perder o cargo.

b) são estáveis após um ano de efetivo exercício, os servidores nomeados para cargo de provi-mento efetivo.

c) a avaliação especial de desempenho é faculta-tiva para a aquisição da estabilidade.

d) a fixação de vencimentos dos servidores públi-cos pode ser objeto de convenção coletiva.

e) o diploma de habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido na posse, e não na inscrição para o concurso público.

GAB01 02

A E

3. CONSELHOS PROFISSIONAIS

Súmula nº 561. Os Conselhos Regionais de Farmácia possuem atribuição para fiscalizar e autuar as farmácias e drogarias quanto ao cumprimento da exigência de manter profis-sional legalmente habilitado (farmacêutico) durante todo o período de funcionamento dos respectivos estabelecimentos.

Súmula nº 413. O farmacêutico pode acumular a responsabilidade técnica por uma farmácia e uma drogaria ou por duas drogarias.

Súmula nº 275. O auxiliar de farmácia não pode ser responsável técnico por farmácia ou drogaria.

Súmula nº 120. O oficial de farmácia, inscrito no conselho regional de farmácia, pode ser responsável técnico por drogaria.

4. DESAPROPRIAÇÃO

4.1. Juros

Súmula nº 408. Nas ações de desapropria-ção, os juros compensatórios incidentes após a Medida Provisória n. 1.577, de 11.6.1997, devem ser fixados em 6% ao ano até 13.9.2001, e, a partir de então, em 12% ao ano, na forma da Súmula n. 618 do Supremo Tribunal Federal.

01. (Cespe/DPU/Defensor/2007) Conforme jurisprudência do STJ, os juros compen-

satórios, na desapropriação direta, são devidos a partir da imissão provisória na posse pela con-cessionária do serviço público, no percentual de 12% ao ano, já que o STF suspendeu, por meio de medida cautelar em ADIN, a MP que o fixava em 6% ao ano, independentemente da data em que ocor-resse essa imissão na posse.

02. (Cespe/TRF/5R/Juiz/2013) A respeito do direito de propriedade e de sua função

social e de desapropriação, assinale a opção cor-reta.a) A caracterização de esbulho possessório no

imóvel desapropriando não se mostra capaz de suspender o processo expropriatório para fins de reforma agrária.

b) Em ação de desapropriação, direta ou indireta, a taxa dos juros compensatórios incidentes é, atualmente, de 12% ao ano.

c) Visando a criação de reservas, o Estado pode negar o pagamento de indenização ao particu-lar dono de imóvel cuja exploração econômica tenha sido afetada pela finalidade florestal.

d) Restrições administrativas preexistentes à aqui-sição do terreno justificam, em favor do pro-prietário, o direito à indenização em face da fazenda pública.

e) Na desapropriação para fins de reforma agrá-ria, é proibido indenizar computando-se o valor

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CAPÍTULO I – DIREITO ADMINISTRATIVO 299STJ

PARTE II – SÚMULAS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

da cobertura vegetal, já que tal bem não é pas-sível de exploração econômica.

03. (Ejef/TJ/MG/Juiz/2008) Quando se trata de desapropriação indireta, os juros com-

pensatórios:a) não são devidos.b) devem ser fixados em 0,5% ao mês.c) devem ser fixados em 12% ao ano.d) não podem ser fixados no mesmo percentual

da desapropriação direta.

04. (FCC/TJ/PE/Juiz/2011) A Medida Provisória n. 2.183-56/01 introduziu o seguinte artigo

no Decreto-Lei n. 3.365/41: “Art. 15-A. No caso de imissão prévia na posse, na desapropriação por necessidade ou utilidade pública e interesse social, inclusive para fins de reforma agrária, havendo divergência entre o preço ofertado em juízo e o valor do bem, fixado na sentença, expressos em termos reais, incidirão juros compensatórios de até seis por cento ao ano sobre o valor da dife-rença eventualmente apurada, a contar da imissão na posse, vedado o cálculo de juros compostos”. Analisando a constitucionalidade do dispositivo, o Supremo Tribunal Federal decidiu cautelarmente suspender a eficácia da expressão:a) “vedado o cálculo de juros compostos”, vez que

nada na Constituição Federal veda esse cálculo.b) “inclusive para fins de reforma agrária”, vez

que não há pagamento de juros compensató-rios nessa hipótese.

c) “no caso de imissão prévia na posse”, vez que é instituto incompatível com a ideia de indeni-zação “justa e prévia”.

d) “ou utilidade pública”, vez que não cabe imis-são prévia na posse no caso de desapropriação por mera utilidade pública.

e) “de até seis por cento ao ano”, vez que o entendimento jurisprudencial prevalecente é no sentido de serem devidos juros compensa-tórios à taxa de doze por cento ao ano.

05. (TRF/4R/Juiz/2010) Assinale a alternativa incorreta em matéria de desapropriação.

a) Os juros compensatórios, na desapropriação indireta, incidem a partir da ocupação, calcu-lados sobre o valor da indenização, corrigido monetariamente.

b) Os juros compensatórios, na desapropriação direta, incidem a partir da imissão na posse,

calculados sobre o valor da indenização, corri-gido monetariamente.

c) Nas ações de desapropriação, os juros compen-satórios são sempre fixados em 12% (doze por cento) ao ano a partir da ocupação.

d) A base de cálculo de honorários de advogado em desapropriação é a diferença entre a oferta e a indenização, corrigidas ambas monetaria-mente.

e) Nas ações de desapropriação, incluem-se no cálculo da verba advocatícia as parcelas rela-tivas aos juros compensatórios e moratórios, devidamente corrigidas.

06. (FCC/TJ/PE/Juiz/2013) Ao julgar a medida cautelar na Ação Direta de Inconstitucio-

nalidade n. 2.332, o Supremo Tribunal Federal sus-pendeu liminarmente a eficácia da expressão “de até seis por cento ao ano”, contida no art. 15-A do Decreto-lei n. 3.365/41. Após essa decisão, a taxa de juros compensatórios, na desapropriaçãoa) voltou a ser de 12% ao ano, por expressa dispo-

sição constitucional.b) passou a ser variável, dependendo de deci-

são judicial no caso concreto, a qual deverá levar em conta a política de juros definida pelos órgãos governamentais competentes.

c) manteve-se em 6% ao ano, agora com funda-mento em dispositivo do Código Civil.

d) voltou a ser de 12% ao ano, conforme jurispru-dência sumulada do próprio Tribunal.

e) manteve-se em 6% ao ano, por expressa dispo-sição constitucional.

GAB01 02 03 04 05 06

E B C E C D

Súmula nº 131. Nas ações de desapropriação incluem-se no cálculo da verba advocatícia as parcelas relativas aos juros compensatórios e moratórios, devidamente corrigidas.

Súmula anotada em Direito administrativo – desa-propriação – honorários advocatícios.

Súmula nº 114. Os juros compensatórios, na desapropriação indireta, incidem a partir da ocupação, calculados sobre o valor da indeni-zação, corrigido monetariamente.

01. (FCC/NossaCaixaDesenvolvimento/Advo-gado/2011) A desapropriação indireta:

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STJ300 SÚMULAS STF E STJ ANOTADAS EM QUESTÕES • ROBERVAL ROCHA

a) pode ser obstada por meio de ação possessó-ria.

b) não impede a reivindicação do bem, ainda que já incorporado ao patrimônio público.

c) incide diretamente sobre um bem, impondo-lhe limitações que impedem total ou parcialmente o exercício dos poderes inerentes ao domínio.

d) gera direito à indenização; todavia, não há direito à percepção de juros compensatórios.

e) processa-se com observância do procedimento legal, ou seja, observa os requisitos da declara-ção – de utilidade pública ou interesse social –, e da indenização prévia.

02. (TRF/4R/Juiz/2010) Assinale a alternativa incorreta em matéria de desapropriação.

a) Os juros compensatórios, na desapropriação indireta, incidem a partir da ocupação, calcu-lados sobre o valor da indenização, corrigido monetariamente.

b) Os juros compensatórios, na desapropriação direta, incidem a partir da imissão na posse, calculados sobre o valor da indenização, corri-gido monetariamente.

c) Nas ações de desapropriação, os juros compen-satórios são sempre fixados em 12% (doze por cento) ao ano a partir da ocupação.

d) A base de cálculo de honorários de advogado em desapropriação é a diferença entre a oferta e a indenização, corrigidas ambas monetaria-mente.

e) Nas ações de desapropriação, incluem-se no cálculo da verba advocatícia as parcelas rela-tivas aos juros compensatórios e moratórios, devidamente corrigidas.

03. (Cespe/TJ/RR/Cartórios/2013) Conside-rando o disposto no ordenamento jurí-

dico, na doutrina e na jurisprudência, assinale a opção correta a respeito do regime das desapro-priações.a) O imóvel gravado com hipoteca não poderá ser

desapropriado antes da quitação da dívida com o credor hipotecário.

b) No caso de desapropriação indireta, os juros compensatórios contam-se a partir do trânsito em julgado da sentença.

c) O poder público protegerá o patrimônio cultural brasileiro por meio de inventários, registros, vigilância e tombamento, sendo vedada a desa-propriação para esse fim.

d) O município pode desapropriar bens de pro-priedade de empresa pública federal, desde que autorizado por decreto do presidente da República.

e) O prazo prescricional da ação de desapropria-ção indireta é de cinco anos.

GAB01 02 03

A C D

Súmula nº 113. Os juros compensatórios, na desapropriação direta, incidem a partir da imissão na posse, calculados sobre o valor da indenização, corrigido monetariamente.

01. (Cespe/AGU/Procurador/2010) Os juros compensatórios, na desapropriação para

fins de reforma agrária, fluem desde a imissão na posse.

02. (Cespe/TRF/1R/Juiz/2009) No que concerne às desapropriações, assinale a opção

correta.a) Ao imóvel desapropriado para implantação

de parcelamento popular destinado às classes de menor renda não se dará outra utilização, embora seja legalmente cabível a retrocessão.

b) No processo de desapropriação, cabe ao Poder Judiciário decidir se os casos de utilidade pública se verificam ou não.

c) Se a coisa expropriada por necessidade ou uti-lidade pública ou por interesse social não tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao expropriado direito de preferência, pelo preço da coisa na época da expropriação.

d) No caso de imissão prévia na posse, na desa-propriação por utilidade pública, não serão devidos juros compensatórios quando o imóvel possuir graus de utilização da terra e de eficiên-cia na exploração iguais a zero.

e) De acordo com expressa disposição legal, no processo judicial de desapropriação por utili-dade pública, a contestação somente poderá versar sobre vício processual ou impugnação do preço; qualquer outra questão deverá ser decidida por ação direta.

03. (TRF/4R/Juiz/2010) Assinale a alternativa incorreta em matéria de desapropriação.

a) Os juros compensatórios, na desapropria-ção indireta, incidem a partir da ocupação,

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CAPÍTULO I – DIREITO ADMINISTRATIVO 301STJ

PARTE II – SÚMULAS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

calculados sobre o valor da indenização, corri-gido monetariamente.

b) Os juros compensatórios, na desapropriação direta, incidem a partir da imissão na posse, calculados sobre o valor da indenização, corri-gido monetariamente.

c) Nas ações de desapropriação, os juros compen-satórios são sempre fixados em 12% (doze por cento) ao ano a partir da ocupação.

d) A base de cálculo de honorários de advogado em desapropriação é a diferença entre a oferta e a indenização, corrigidas ambas monetaria-mente.

e) Nas ações de desapropriação, incluem-se no cálculo da verba advocatícia as parcelas rela-tivas aos juros compensatórios e moratórios, devidamente corrigidas.

GAB01 02 03

C E C

Súmula nº 102. A incidência dos juros morató-rios sobre os compensatórios, nas ações expro-priatórias, não constitui anatocismo vedado em lei.

01. (TRF/3R/Juiz/2000) Assinale a alternativa correta:

a) os juros compensatórios, na desapropriação indireta, incidem a partir da ocupação, calcu-lados sobre o valor da indenização, corrigido monetariamente.

b) os juros moratórios, na desapropriação direta ou indireta, contam-se, sempre, desde a sen-tença de primeira instância.

c) a incidência dos juros moratórios sobre os com-pensatórios, nas ações expropriatórias, consti-tui anatocismo vedado em lei.

d) os juros compensatórios, na desapropriação direta, incidem a partir do trânsito em julgado da sentença, calculados sobre o valor da inde-nização, corrigido monetariamente.

GAB01

A

Súmula nº 70. Os juros moratórios, na desa-propriação direta ou indireta, contam-se desde o trânsito em julgado da sentença.

01. (Cespe/MP/RO/Promotor/2008) Acerca do pagamento do valor do preço da desa-

propriação para fins de reforma agrária, bem como da incidência de juros, assinale a opção correta de acordo com a legislação em vigor.a) os juros compensatórios somente incidirão se o

laudo pericial demonstrar que a propriedade é produtiva, pois eles têm como função ressarcir os possíveis lucros que o desapropriado deixou de auferir com a utilização econômica do bem expropriado.

b) os juros moratórios, por se destinarem a recom-por a perda decorrente do atraso no efetivo pagamento da indenização fixada na decisão final de mérito, contam-se, na desapropriação direta ou indireta, desde o trânsito em julgado da sentença que fixar a indenização.

c) Integram o preço do imóvel as florestas natu-rais, matas nativas e qualquer outro tipo de vegetação natural, pelo que seu valor será pago do mesmo modo que a terra nua, não podendo o preço apurado superar, em qual-quer hipótese, o preço de mercado do imóvel.

d) as áreas protegidas por legislação relativa à conservação dos recursos naturais e à preser-vação do meio ambiente não são consideradas aproveitáveis, pelo que seu preço não integrará o valor da indenização.

e) ocorrendo acordo quanto ao preço, serão necessariamente pagas as benfeitorias em dinheiro e a terra nua em títulos da dívida agrá-ria, que serão escalonados em parcelas anuais, iguais e sucessivas, a partir do segundo ano de sua emissão.

02. (TJ/PR/Juiz/2010) Em relação ao regime jurídico dos bens públicos e a possibili-

dade de intervenção na propriedade privada, assi-nale a alternativa correta:

a) Desapropriação se define como procedimento através do qual o Poder Público compulsoria-mente e mediante indenização adquire pro-priedade privada. As glebas e terras em geral onde se cultivam plantas psicotrópicas também são objeto de desapropriação.

b) São efeitos da declaração de utilidade pública a afetação do bem, submetendo-o à força expropriatória do Estado, e a possibilidade de o Poder Público penetrar no bem a fim de fazer verificações, transferindo a propriedade do futuro expropriado ao Estado.

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STJ302 SÚMULAS STF E STJ ANOTADAS EM QUESTÕES • ROBERVAL ROCHA

c) Bens públicos dominicais são bens próprios do Estado não aplicados nem ao uso comum nem ao uso especial, não afetados a qualquer des-tino público.

d) Na desapropriação, em relação à indenização, os juros moratórios contam-se a partir do trân-sito em julgado da sentença condenatória, na forma estabelecida pela Súmula 70 do STJ.

GAB01 02

C C

Súmula nº 69. Na desapropriação direta, os juros compensatórios são devidos desde a antecipada imissão na posse e, na desapro-priação indireta, a partir da efetiva ocupação do imóvel.

01. (Movens/Manaus/Analista/2010) Sobre o instituto da desapropriação, assinale a

opção correta.a) Nas ações de desapropriação, não se incluem

no cálculo da verba advocatícia as parcelas relativas aos juros compensatórios e morató-rios.

b) Na desapropriação para instituir servidão admi-nistrativa, é devida indenização por parte do poder público, sem incidência, no entanto, de juros compensatórios pela limitação de uso da propriedade.

c) Em ações indenizatórias decorrentes de desa-propriação, não são cumuláveis juros compen-satórios e moratórios.

d) Na desapropriação direta, os juros compensa-tórios são devidos desde a antecipada imissão na posse e, na desapropriação indireta, a partir da efetiva ocupação do imóvel.

02. (IBFC/PC/RJ/Papiloscopista/2014) Segundo o entendimento sumulado pelo Superior

Tribunal de Justiça, os juros compensatórios na desapropriação indireta incidem:a) a partir da imissão na posse.b) a partir da ocupação.c) a partir da citação válida.d) após a sentença de primeiro grau.e) desde o trânsito em julgado da sentença.

GAB01 02

D B

Súmula nº 56. Na desapropriação para ins-tituir servidão administrativa são devidos os juros compensatórios pela limitação de uso da propriedade.

01. (MPE/SC/Promotor/2010) Analise os enun-ciados da questão abaixo e assinale a

alternativa correta:I. Extingue-se em 5 (cinco) anos o direito de pro-

por ação de desapropriação indireta.II. Na desapropriação, direta ou indireta, a taxa

dos juros compensatórios é de 12% (doze por cento) ao ano.

III. Na desapropriação para instituir servidão admi-nistrativa são devidos os juros compensatórios pela limitação de uso da propriedade.

IV. As margens dos rios navegáveis devem ser incluídas no valor da indenização por desapro-priação.

V. Na indenização por desapropriação não se incluem os honorários do advogado do expro-priado.

De acordo com a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, estão corretas:

a) Todas as assertivas.b) Apenas as assertivas I, IV e V.c) Apenas as assertivas II, IV e V.d) Apenas as assertivas III, IV e V.e) Apenas as assertivas II e III.

02. (TJ/DFT/Juiz/2007) Em tema de desapro-priação, é correto afirmar:

a) Na desapropriação para instituir servidão admi-nistrativa são devidos juros compensatórios pela limitação de uso da propriedade.

b) A desapropriação poderá abranger a área con-tígua necessária ao desenvolvimento da obra a que se destina, e as zonas que se valorizarem extraordinariamente, em consequência da rea-lização do serviço, independentemente de a declaração de utilidade pública compreendê--las e da discriminação entre as indispensáveis à continuação da obra e as que se destinam à revenda.

c) As glebas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas serão imediatamente expropria-das, sem qualquer indenização ao proprietá-rio, e reverterão em benefício de instituições e pessoal especializados no tratamento e

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CAPÍTULO I – DIREITO ADMINISTRATIVO 303STJ

PARTE II – SÚMULAS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

recuperação de viciados e no aparelhamento e custeio de atividades de fiscalização, controle, prevenção e repressão do crime de tráfico de drogas.

d) Na desapropriação por interesse social, o expropriante tem o prazo de 5 (cinco) anos, a partir da decretação da desapropriação, para iniciar as providências de aproveitamento do bem expropriado.

03. (FGV/OAB/Exame_X/2013) A fim de permitir o escoamento da produção até uma refi-

naria, uma empresa pública federal, que explora a prospecção de petróleo em um campo terres-tre, inicia a construção de um oleoduto. O único caminho possível para essa construção atravessa a propriedade rural de Josenildo que, em razão do oleoduto, teve que diminuir o espaço de plantio de mamão e, com isso, viu sua renda mensal cair pela metade. Assinale a afirmativa que indica a instrução correta que um advogado deve passar a Josenildo.

a) Não há óbice à constituição da servidão admi-nistrativa no caso, mas cabe indenização pelos danos decorrentes dessa forma de intervenção na propriedade.

b) A servidão administrativa é ilegal e Josenildo pode desconstituí-la, pois o instituto só tem aplicação em relação aos bens públicos.

c) A servidão administrativa é ilegal, pois o nosso ordenamento veda a intervenção do Estado sobre propriedades produtivas.

d) Não há óbice à constituição da servidão admi-nistrativa e não há de se falar em qualquer indenização.

GAB01 02 03

E A A

Súmula nº 12. Em desapropriação, são cumu-láveis juros compensatórios e moratórios.

01. (Cespe/Ipojuca/Procurador/2009) Em desapropriação não são cumuláveis juros

compensatórios e moratórios, sendo certo que os honorários de advogado, em desapropriação direta, são calculados sobre a diferença entre a indenização e a oferta, corrigidas monetariamente.

GAB01

E

4.2. Honorários advocatícios

Súmula nº 141. Os honorários de advogado em desapropriação direta são calculados sobre a diferença entre a indenização e a oferta, corri-gidas monetariamente.

01. (Cespe/Ipojuca/Procurador/2009) Em desapropriação não são cumuláveis juros

compensatórios e moratórios, sendo certo que os honorários de advogado, em desapropriação direta, são calculados sobre a diferença entre a indenização e a oferta, corrigidas monetariamente.

02. (Cespe/DPE/PI/Defensor/2009) Acerca da desapropriação por utilidade pública,

assinale a opção correta.a) Podem executar a desapropriação as concessio-

nárias e permissionárias de serviços públicos, assim como autarquias, fundações instituídas e mantidas pelo poder público, empresas públi-cas e sociedades de economia mista, mediante autorização expressa, constante de lei ou con-trato.

b) O termo inicial para o prazo de caducidade da declaração emitida pelo poder público é de dois anos, contados da data de expedição do respectivo decreto.

c) Segundo o STF, a imissão provisória na posse dos bens, mesmo que precedido do depósito do valor correspondente ao valor cadastral do imóvel e independentemente da citação do réu, contraria o princípio da justa e prévia indeniza-ção em dinheiro estipulado na CF.

d) Segundo o STF, a base de cálculo dos honorários advocatícios na desapropriação é o valor da condenação.

e) O Poder Judiciário poderá decidir, no processo de desapropriação, se ocorrem ou não os casos de utilidade pública.

03. (FCC/TCE/GO/Analista/2009) Considerando a disciplina atualmente vigente quanto

às desapropriações por necessidade ou utilidade pública, incluindo decisões do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar:a) não é possível a imissão provisória na posse do

imóvel desapropriando.b) a imissão provisória na posse do imóvel desa-

propriando é condicionada ao prévio paga-mento integral da indenização.

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STJ304 SÚMULAS STF E STJ ANOTADAS EM QUESTÕES • ROBERVAL ROCHA

c) não fluem juros moratórios nem compensató-rios nas ações de desapropriação indireta ou desapossamento administrativo.

d) os juros compensatórios são calculados à taxa máxima de 6% ao ano.

e) os juros compensatórios incidirão sobre a dife-rença entre o valor da indenização, de um lado, e o levantado pelo proprietário, por ocasião da imissão provisória na posse, de outro.

04. (TJ/DFT/Juiz/2012) Julgue as três proposi-ções que se seguem e assinale a única

alternativa correta.I. Em ação de desapropriação por utilidade

pública, alegada a urgência pelo expropriante, e desde que efetivado o depósito da quantia arbitrada, pode o juiz deferir a imissão provi-sória na posse do bem, independentemente de citação. Tal procedimento não ofende a Consti-tuição.

II. Os honorários advocatícios em ação de desa-propriação por utilidade pública devem ser fixados em 5% sobre a diferença entre os valo-res da oferta e da indenização ao final defini-dos, ambos corrigidos monetariamente.

III. O proprietário pode valer-se da ação reivindica-tória para recuperar a faculdade de usar livre-mente de seu imóvel, faculdade essa perdida por ato clandestino do réu.

a) Somente a proposição III está correta.b) Somente a proposição I está correta.c) Nenhuma das proposições está correta.d) Somente as proposições I e II estão corretas.

05. (TRF/4R/Juiz/2010) Assinale a alternativa incorreta em matéria de desapropriação.

a) Os juros compensatórios, na desapropriação indireta, incidem a partir da ocupação, calcu-lados sobre o valor da indenização, corrigido monetariamente.

b) Os juros compensatórios, na desapropriação direta, incidem a partir da imissão na posse, calculados sobre o valor da indenização, corri-gido monetariamente.

c) Nas ações de desapropriação, os juros compen-satórios são sempre fixados em 12% (doze por cento) ao ano a partir da ocupação.

d) A base de cálculo de honorários de advogado em desapropriação é a diferença entre a oferta e a indenização, corrigidas ambas monetaria-mente.

e) Nas ações de desapropriação, incluem-se no cálculo da verba advocatícia as parcelas rela-tivas aos juros compensatórios e moratórios, devidamente corrigidas.

06. (Vunesp/DPE/MS/Defensor/2014) Em rela-ção à desapropriação, tendo em vista a

jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar quea) a invasão do imóvel é causa de extinção do

processo expropriatório para fins de reforma agrária.

b) na desapropriação direta ou indireta, a taxa dos juros compensatórios é de 6% (seis por cento) ao ano.

c) os honorários de advogado em desapropriação direta são calculados sobre a diferença entre a indenização e a oferta, corrigidas monetaria-mente.

d) a previsão do Decreto-lei n 3.365/41, que per-mite que a imissão provisória seja feita inde-pendente da citação do réu, mediante depó-sito, é inconstitucional.

GAB01 02 03 04 05 06

E A E B C C

Súmula nº 131. Nas ações de desapropriação incluem-se no cálculo da verba advocatícia as parcelas relativas aos juros compensatórios e moratórios, devidamente corrigidas.

01. (TRF/4R/Juiz/2010) Assinale a alternativa incorreta em matéria de desapropriação.

a) Os juros compensatórios, na desapropriação indireta, incidem a partir da ocupação, calcu-lados sobre o valor da indenização, corrigido monetariamente.

b) Os juros compensatórios, na desapropriação direta, incidem a partir da imissão na posse, calculados sobre o valor da indenização, corri-gido monetariamente.

c) Nas ações de desapropriação, os juros compen-satórios são sempre fixados em 12% (doze por cento) ao ano a partir da ocupação.

d) A base de cálculo de honorários de advogado em desapropriação é a diferença entre a oferta e a indenização, corrigidas ambas monetaria-mente.

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CAPÍTULO I – DIREITO ADMINISTRATIVO 305STJ

PARTE II – SÚMULAS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

e) Nas ações de desapropriação, incluem-se no cálculo da verba advocatícia as parcelas rela-tivas aos juros compensatórios e moratórios, devidamente corrigidas.

GAB01

C

4.3. Outros

Súmula nº 354. A invasão do imóvel é causa de suspensão do processo expropriatório para fins de reforma agrária.

01. (FGV/TJ/PA/Juiz/2009) De acordo com a jurisprudência consolidada pelo Superior

Tribunal de Justiça, a invasão de um imóvel rural submetido a processo expropriatório para fins de reforma agrária é causa de:a) mero reconhecimento do fato, irrelevante ao

procedimento.b) julgamento do litígio conforme o estado do pro-

cesso.c) nulidade absoluta da desapropriação.d) suspensão do processo expropriatório.e) revisão do valor da indenização devida ao pro-

prietário.

02. (MPE/GO/Promotor/2012) Assinale a alter-nativa incorreta.

a) A invasão do imóvel é causa de suspensão do processo expropriatório para fins de reforma agrária.

b) O imóvel rural de domínio público ou particu-lar objeto de esbulho possessório ou invasão motivada por conflito agrário ou fundiário de caráter coletivo não será vistoriado, avaliado ou desapropriado nos dois anos seguintes à sua desocupação, ou no dobro desse prazo, em caso de reincidência.

c) As ações concernentes à desapropriação de imóvel rural, por interesse social, para fins de reforma agrária, têm caráter preferencial e pre-judicial em relação a outras ações referentes ao imóvel expropriando, e independem do paga-mento de preparo ou de emolumentos.

d) A competência para as ações expropriatórias para fins de reforma agrária, proposta por órgão federal executor da reforma agrária no Estado de Goiás, será dos juízes de entrân-cia especial, com competência exclusiva para

questões agrárias, designados pelo Tribunal de Justiça de Goiás.

03. (Vunesp/DPE/MS/Defensor/2014) Em rela-ção à desapropriação, tendo em vista a

jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que

a) a invasão do imóvel é causa de extinção do processo expropriatório para fins de reforma agrária.

b) na desapropriação direta ou indireta, a taxa dos juros compensatórios é de 6% (seis por cento) ao ano.

c) os honorários de advogado em desapropriação direta são calculados sobre a diferença entre a indenização e a oferta, corrigidas monetaria-mente.

d) a previsão do Decreto-lei n 3.365/41, que per-mite que a imissão provisória seja feita inde-pendente da citação do réu, mediante depó-sito, é inconstitucional.

GAB01 02 03

D D C

Súmula nº 67. Na desapropriação, cabe a atu-alização monetária, ainda que por mais de uma vez, independente do decurso de prazo superior a um ano entre o cálculo e o efetivo pagamento da indenização.

5. PRESCRIÇÃO

Súmula nº 85. Nas relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura da ação.

01. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) Nos casos em que a fazenda pública lesionar o

direito de particular, a pretensão à tutela desse mesmo direito poderá ficar impossibilitada em vir-tude da inércia do seu titular por longos períodos. Em regra, é de cinco anos o prazo prescricional para ajuizamento de ações contra a fazenda pública, sendo que, nas relações de trato sucessivo, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atingirá apenas as prestações vencidas

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STJ306 SÚMULAS STF E STJ ANOTADAS EM QUESTÕES • ROBERVAL ROCHA

antes do quinquênio anterior à propositura da ação.

02. (Cespe/TRF/2R/Juiz/2013) Com relação a bens, negócios jurídicos e obrigações,

e às regras de prescrição em favor da fazenda pública, assinale a opção correta à luz do Código Civil e da jurisprudência do STJ.a) Nas relações de trato sucessivo em que a

fazenda pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito recla-mado, a prescrição atingirá apenas as presta-ções vencidas antes do quinquênio anterior à propositura da ação. Segundo o STJ, todavia, esse entendimento não é aplicável na hipótese de lei de efeitos concretos cuja vigência acar-rete lesão ou modificação do status do suposto titular do direito, haja vista que, nesse caso, o prazo prescricional é contado da data da publi-cação da lei.

b) Há negócios jurídicos que se exteriorizam de maneira obscura e ambígua, sendo necessário interpretá-los a fim de se precisar a intenção neles consubstanciada. Nesse sentido, o Código Civil não proscreve a interpretação extensiva dos negócios jurídicos benéficos e da renúncia.

c) É anulável o negócio concluído pelo represen-tante em conflito de interesses com o repre-sentado, se tal fato era ou devia ser do conhe-cimento de quem com aquele tratou. O prazo decadencial para se pleitear a anulação desse negócio é de um ano, contado de sua conclusão ou da cessação da incapacidade.

d) A fiança prestada sem autorização de um dos cônjuges implica a ineficácia parcial da garantia com relação ao cônjuge que a ela não anuiu.

e) Será considerada uma universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, perti-nentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária, não sendo possível, todavia, que os bens formadores dessa universalidade possam ser objeto de relações jurídicas próprias.

03. (Esaf/PGDF/Procurador/2007-1) Com per-tinência à prescrição de ações contra a

Fazenda Pública, assinale a opção incorreta.a) O art. 3º do Decreto-lei n. 4.597/42 estabelece

que, ocorrendo a interrupção da prescrição quinquenal das ações contra a Fazenda Pública, o prazo recomeça a correr pela metade.

b) Determina o enunciado da Súmula 85, do Supe-rior Tribunal de Justiça, que, nas relações de

trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não houver sido dene-gado o próprio direito pleiteado, a prescrição atingirá apenas as prestações vencidas antes do quinquênio anterior à propositura da ação.

c) A interrupção da prescrição das ações contra a Fazenda Pública não pode ocorrer mais de uma vez, nos termos do Decreto-lei n. 4.957/42.

d) Parte da doutrina vem defendendo a aplicação da prescrição de três anos do art. 206, § 3º, V, do Código Civil/2002, em caso de reparação civil contra a Fazenda Pública.

e) Segundo a doutrina majoritária, a regra da prescrição quinquenal do Decreto n. 20.910/32 não se aplica exclusivamente a pretensões pro-tetivas de direitos pessoais em face da Fazenda Pública.

GAB01 02 03

C A E

6. PROCESSO ADMINISTRATIVO

Súmula nº 467. Prescreve em cinco anos, con-tados do término do processo administrativo, a pretensão da Administração Pública de promover a execução da multa por infração ambiental.

01. (Cespe/TRF/5R/Juiz/2013) No que concerne a bens públicos, atos administrativos,

processo administrativo e controle da administra-ção, assinale a opção correta com base na doutrina majoritária e na jurisprudência dos tribunais supe-riores.a) Segundo entendimento doutrinário no que se

refere aos efeitos atípicos do ato administra-tivo, são considerados efeitos prodrômicos os que atingem terceiros não objetivados pelo ato administrativo.

b) De acordo com a doutrina, são considerados elementos do ato administrativo apenas o con-teúdo e a forma – os elementos internos forma-dores do todo –, devendo os demais ser desig-nados como requisitos extrínsecos ou pressu-postos, os quais se classificam em pressupostos de existência e de validade.

c) Segundo a jurisprudência do STF, cargos com atribuições eminentemente técnicas podem ser preenchidos por funcionários públicos não

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CAPÍTULO I – DIREITO ADMINISTRATIVO 307STJ

PARTE II – SÚMULAS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

concursados, ocupantes de cargos em comissão de livre nomeação e exoneração.

d) Os registros de propriedade particular de imó-veis situados em terrenos de marinha são opo-níveis à União.

e) Se determinada empresa madeireira tiver sido autuada em 4.1.2005 pela prática de infração ambiental, a prescrição da pretensão da admi-nistração pública de promover a execução da multa por essa infração terá ocorrido em 3.1.2010.

02. (Fumarc/NovaLima/Procurador/2011) Leia as afirmativas abaixo:

I. A pretensão da Administração Pública de promover a execução da multa por infração ambiental prescreve em cinco anos, contados do término do processo administrativo.

II. Cumpridas integralmente as obrigações assu-midas pelo infrator em termo de compromisso aprovado pela autoridade ambiental compe-tente, a multa será reduzida em noventa por cento do valor atualizado monetariamente.

III. A área de reserva legal deve ser averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel, no registro de imóveis competente, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, de desmembra-mento ou de retificação da área, com as exce-ções previstas em lei.

IV. Nos loteamentos de propriedades rurais, a área destinada a completar o limite percen-tual de reserva legal previsto em lei poderá ser agrupada numa só porção em condomínio entre os adquirentes.

Marque a alternativa correta:a) apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.b) apenas a afirmativa II é falsa.c) apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.d) apenas a afirmativa IV é falsa.

GAB01 02

B B

Súmula nº 373. É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo.

01. (Vunesp/TJ/SP/Cartórios/2009) Em pro-cesso administrativo:

a) é vedada a impulsão de ofício, respeitando-se o princípio de instância.

b) é legítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo, em razão do princípio de presunção de legalidade.

c) é assegurado o princípio de reserva legal na prescrição de sanções, não na previsão de infrações nem na criação de condicionamentos aos direitos dos particulares.

d) é necessária a indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinam a decisão, em respeito ao princípio de motivação.

GAB01

D

7. SERVIDOR PÚBLICO

Súmula nº 378. Reconhecido o desvio de fun-ção, o servidor faz jus às diferenças salariais decorrentes.

01. (Ieses/TJ/CE/Cartórios/2011) Assinale a alternativa correta:

a) Conforme entendimento sumulado, reconhe-cido o desvio de função, faz jus o servidor público às diferenças salariais decorrentes.

b) Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por concessão ou permis-são do Poder Público.

c) Conforme estatuído na Constituição Federal, o prazo de validade do concurso público será de até três anos, prorrogável uma vez, por igual período.

d) Conforme disciplinado na Constituição Federal, os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, sendo vedado seu acesso aos estrangeiros, exceto aos nas-cidos em qualquer dos países integrantes da América Latina, isto com o intuito de facilitar a criação de uma comunidade latino-americana de nações.

GAB01

A

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STJ308 SÚMULAS STF E STJ ANOTADAS EM QUESTÕES • ROBERVAL ROCHA

Súmula nº 218. Compete à justiça dos estados processar e julgar ação de servidor estadual decorrente de direitos e vantagens estatutárias no exercício de cargo em comissão.

01. (Esaf/PGDF/Procurador/2007-2) Assinale a opção incorreta:

a) O Superior Tribunal de Justiça entende que a intimação do Ministério Público se opera com a entrega dos autos à secretaria administrativa do órgão e não por meio do recebimento pes-soal do processo pelo membro do parquet.

b) A segunda parte da sentença, a fundamentação, composta pelos motivos de fato e de direito, bem como pela verdade dos fatos estabele-cida como premissa para o julgamento, não é atingida pela coisa julgada material, ainda que determinante e imprescindível para se demons-trar o conteúdo da parte dispositiva da sen-tença.

c) O Superior Tribunal de Justiça assentou o enten-dimento de que, se a autoridade apontada como coatora no mandado de segurança, em suas informações, não se limita a arguir sua ilegitimidade passiva, defendendo o ato impug-nado, aplica-se a teoria da encampação e a autoridade indicada passa a ter legitimidade para a causa.

d) Passada em julgado a sentença de mérito, repu-tar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alega-ções e defesas, que a parte poderia opor assim ao acolhimento como à rejeição do pedido. A este fenômeno dá-se o nome de coisa julgada soberana.

e) Compete à Justiça dos Estados processar e jul-gar ação de servidor estadual decorrente de direitos e vantagens estatutárias no exercício de cargo em comissão.

GAB01

D

Súmula nº 173. Compete à justiça federal pro-cessar e julgar o pedido de reintegração em cargo público federal, ainda que o servidor tenha sido dispensado antes da instituição do Regime Jurídico Único.

01. (Esaf/ANA/Analista/2009) Um servidor público federal estável foi demitido após

processo administrativo disciplinar. Inconformado

com a decisão, ajuizou uma ação em que reque-reu a anulação da decisão administrativa. Ao final de seu processamento, o servidor obteve decisão transitada em julgado favorável a seu pedido. Nos termos da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, a fim de que o servidor retorne a seu cargo de ori-gem, ainda existente, a decisão judicial deverá ter determinado suaa) readaptação.b) reversão.c) reintegração.d) recondução.e) disponibilidade.

02. (FCC/TRE/AP/Analista/2011) Eugênio, servi-dor público estável, perdeu o cargo por

sentença judicial transitada em julgado, cuja vaga foi ocupada por Roberval que também é servidor público estável. Porém, Eugênio obteve novas pro-vas e ingressou com ação apropriada que foi jul-gada procedente, sendo invalidadas a sentença judicial e a sua demissão. Segundo a Constituição Federal, Eugênioa) será reintegrado e, por consequência, o Rober-

val será promovido ao cargo de chefia.b) não será reintegrado porque sua vaga já está

ocupada por Roberval. Eugênio será obrigato-riamente posto em disponibilidade com remu-neração proporcional ao tempo de serviço, sem direito a indenização.

c) não será reintegrado porque sua vaga já está ocupada por Roberval e, nesse caso, Eugênio será obrigatoriamente aproveitado em outro cargo, sem direito a indenização.

d) será reintegrado e o Roberval será mantido no mesmo cargo, sendo vedada sua recondução.

e) será reintegrado e o Roberval, ocupante da vaga, por ser estável, será reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em dis-ponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

03. (Vunesp/TJ/SP/AgenteFiscalJudiciário/2010) Um funcionário foi demitido do serviço

público, mas sua demissão foi posteriormente anu-lada por meio de decisão judicial transitada em julgado, a qual negou o fato que deu origem à sua demissão. Nesse caso, portanto, esse funcionário público

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CAPÍTULO I – DIREITO ADMINISTRATIVO 309STJ

PARTE II – SÚMULAS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

a) não terá direito a retornar ao seu cargo, mas terá direito à indenização do Estado.

b) não terá direito a retornar ao seu cargo e nem terá direito à indenização, a não ser que o juiz tenha determinado, de ofício, o pagamento de algum valor ao servidor.

c) terá direito de ser reintegrado ao cargo que ocupava, com todos os direitos e vantagens devidas.

d) deverá, posteriormente, ingressar com uma ação cível, postulando a reintegração ao seu cargo público.

e) terá direito a requerer aposentadoria no mesmo cargo que ocupava, mas não terá direito às vantagens que recebia antes da demissão.

GAB01 02 03

C E C

Súmula nº 170. Compete ao juízo onde pri-meiro for intentada a ação envolvendo acu-mulação de pedidos, trabalhista e estatutário, decidi-la nos limites da sua jurisdição, sem prejuízo do ajuizamento de nova causa, com o pedido remanescente, no juízo próprio.

01. (MPF/Procurador/1999) Assinale a alter-nativa correta:

a) o conflito de competência entre o Tribunal de Justiça e o Tribunal de Alçada do mesmo Estado é decidido pelo Superior Tribunal de Justiça.

b) compete ao juízo onde primeiro for intentada a ação envolvendo acumulação de pedidos, trabalhista e estatutário, decidi-la nos limites da sua jurisdição, sem prejuízo do ajuizamento de nova causa, com o pedido remanescente, no juízo próprio.

c) não são admissíveis embargos infringentes em processo falimentar.

d) quando a União Federal requer o ingresso como assistente do réu em ação processada perante

a Justiça Estadual, o juiz da causa pode indefe-rir o pedido se não vislumbrar a presença do necessário interesse jurídico.

GAB01

B

Súmula nº 137. Compete à justiça comum estadual processar e julgar ação de servidor público municipal, pleiteando direitos relati-vos ao vínculo estatutário.

01. (MPF/Procurador/2008) 7. Sobre o tema da competência, tenha em mente as

seguintes afirmações:I. Proposta a execução fiscal, a posterior mudança

de domicílio do executado não desloca a com-petência fixada.

II. Compete à justiça comum estadual processar e julgar ação de servidor público municipal, plei-teando direitos relativos ao vínculo estatutário.

III. A presença da União ou de qualquer de seus entes, na ação de usucapião especial, não afasta a competência do foro da situação do imóvel.

Diante dessas afirmações, é correto dizer que:a) A proposição I está correta, enquanto a III está

incorreta.b) A proposição II está correta, mas a I está incor-

reta.c) A proposição III está correta, mas a II está incor-

reta.d) Todas as proposições estão corretas.

GAB01

D

Súmula nº 97. Compete à justiça do trabalho processar e julgar reclamação de servidor público relativamente a vantagens trabalhistas anteriores à instituição do Regime Jurídico Único.

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CAPÍTULO II – DIREITO CIVIL 311STJ

PARTE II – SÚMULAS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

CAPÍTULO II – DIREITO CIVIL

1. DAS PESSOAS

Súmula nº 525. A Câmara de vereadores não possui personalidade jurídica, apenas perso-nalidade judiciária, somente podendo deman-dar em juízo para defender os seus direitos institucionais.

2. DOS FATOS JURÍDICOS

2.1. Do Negócio Jurídico

Súmula nº 195. Em embargos de terceiro não se anula ato jurídico, por fraude contra cre-dores.

Súmula anotada em Direito processual civil – exe-

cução – embargos.

2.2. Da Prescrição

Súmula nº 547. Nas ações em que se pleiteia o ressarcimento dos valores pagos a título de participação financeira do consumidor no cus-teio de construção de rede elétrica, o prazo prescricional é de vinte anos na vigência do Código Civil de 1916. Na vigência do Código Civil de 2002, o prazo é de cinco anos se hou-ver previsão contratual de ressarcimento e de três anos na ausência de cláusula nesse sen-tido, observada a regra de transição discipli-nada em seu art. 2.028.

Súmula nº 412. A ação de repetição de indébito de tarifas de água e esgoto sujeita-se ao prazo prescricional estabelecido no Código Civil.

Súmula anotada em Direito do consumidor – servi-

ços públicos.

Súmula nº 278. O termo inicial do prazo pres-cricional, na ação de indenização, é a data em que o segurado teve ciência inequívoca da incapacidade laboral.

01. (Cespe/MPE/RO/Promotor/2010) Com relação aos institutos do direito de famí-

lia; do conflito de normas jurídicas no espaço; dos títulos de crédito e da responsabilidade civil; da posse e da prescrição e das várias espécies de contrato, assinale a opção correta.a) A ação de indenização do segurado em grupo

contra a seguradora prescreve em um ano, e a contagem do prazo deve ter início a partir da data em que o segurado tome conhecimento da própria incapacidade laboral, permanecendo suspenso entre a comunicação do sinistro e a recusa do pagamento da indenização.

b) Em ação de investigação de paternidade cumu-lada com anulação de registro de nascimento, ajuizada no Brasil por cidadã portuguesa em face de cidadão português, com a concepção, o nascimento e o registro ocorridos na República de Portugal, é o ordenamento português que deve ser considerado pelo juiz na solução da lide, ainda que a autora seja domiciliada no Brasil.

c) Para que o protesto de títulos emitidos sem a existência do débito gere direito a indenização por danos morais, é necessária a comprovação dos prejuízos suportados.

d) A constituição de hipoteca sobre imóvel de ter-ceiro caracteriza ato inequívoco de turbação da posse.

e) É revogável o reconhecimento voluntário da maternidade, mesmo que ele esteja isento de vícios na manifestação da vontade e que exista ligação socioafetiva entre mãe e filho, pois tal reconhecimento não pode prevalecer sobre a verdade biológica.

02. (MPT/Procurador/2015) Leia e analise as seguintes assertivas:

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STJ312 SÚMULAS STF E STJ ANOTADAS EM QUESTÕES • ROBERVAL ROCHA

I. As ações referentes à prestação por acidente de trabalho prescrevem em 2 (dois) anos, com termo inicial a partir da data do acidente, quando dele resultar morte ou a incapacidade temporária, verificada esta em perícia médica a cargo da Previdência Social.

II. Segundo jurisprudência sumulada do STJ, o termo inicial do prazo prescricional na ação de indenização decorrente de acidente de traba-lho é a data em que o segurado teve ciência inequívoca da incapacidade laboral.

III. O INSS detém legitimidade ativa para propor ação regressiva objetivando o ressarcimento dos valores referentes aos benefícios que desembolsou em caso de acidente de traba-lho causado por negligência do empregador, uma vez que o pagamento destas prestações pela Previdência Social não exclui a responsabi-lidade civil do causador do infortúnio.

Marque a alternativa correta:a) as assertivas I e II estão corretas.b) as assertivas II e III estão corretas.c) as assertivas I e III estão corretas.d) apenas a assertiva II está correta.e) Não respondida.

GAB01 02

A B

Súmula nº 229. O pedido do pagamento de indenização à seguradora suspende o prazo de prescrição até que o segurado tenha ciência da decisão.

01. (FCC/DPE/MT/Defensor/2009) A ação moni-tória

a) não é cabível a quem possua contrato de aber-tura de crédito em conta corrente, que já confi-gura título executivo.

b) pode ser proposta, ainda que o documento a instruí-la tenha emanado exclusivamente do credor.

c) é indicada apenas para as ações que visem ao pagamento de soma em dinheiro.

d) é admissível quando alicerçada em cheque prescrito.

e) não admite a defesa por meio de reconvenção.

GAB01

D

Súmula nº 193. O direito de uso de linha telefô-nica pode ser adquirido por usucapião.

01. (MPF/Procurador/2005) Assinale a alter-nativa correta:

a) o perecimento total ou parcial da coisa implica na perda da propriedade.

b) o direito de uso de linha telefônica pode ser adquirido por usucapião.

c) ao Poder Público, na herança, é reconhecido o direito de “saisine”.

d) o endosso-mandato transfere a propriedade do título cambial.

02. (FCC/TJ/PE/Cartórios/Ingresso/2013) Em face do entendimento sumulado:

a) o direito de uso de linha telefônica não pode ser usucapido.

b) em embargos de terceiro não se anula ato jurí-dico por fraude contra credores.

c) o direito a adjudicação compulsória condicio-na-se ao registro do compromisso de compra e venda no Cartório Imobiliário.

d) a ausência de registro de transferência implica a responsabilidade do antigo proprietário por dano resultante de acidente que envolva o veí-culo alienado.

e) é admissível o interdito proibitório para a pro-teção do direito autoral.

GAB01 02

B B

Súmula nº 106. Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na cita-ção, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não justifica o acolhimento da argui-ção de prescrição ou decadência.

Súmula anotada em Direito processual civil – cita-ção.

Súmula nº 101. A ação de indenização do segurado em grupo contra a seguradora pres-creve em um ano.

01. (Cespe/DPE/ES/Defensor/2012) Nas ações contra empresa seguradora, caso o segu-

rado vise ao pagamento de indenização de seguro de vida em grupo, será aplicada a prescrição con-forme o CDC.

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PARTE III – CONSTITUIÇÃO,

LEI E TEORIA

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CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS 569STJ

PARTE III – CONSTITUIÇÃO, LEI E TEORIA

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

1. EXCERTOS DA CONSTITUIÇÃO FEDE-

RAL

PREVISÃO CONSTITUCIONAL {ART. 103-A}

Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucio-nal, aprovar súmula que, a partir de sua publi-cação na imprensa oficial, terá efeito vincu-lante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e muni-cipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas deter-minadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.

§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitu-cionalidade.

§ 3º Do ato administrativo ou decisão judi-cial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e deter-minará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

[...]

01. (MPE/BA/Promotor/2015) A respeito da sistemática das súmulas vinculantes

esposada na Constituição Federal de 1988, analise os itens a seguir:I. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício

ou por provocação, mediante decisão de 2/3 (dois terços) dos seus membros, após reite-radas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciá-rio e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

II. Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstituciona-lidade.

III. Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevida-mente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a deci-são judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

Pode-se afirmar:a) Todos os itens são corretos.b) Somente os itens I e II são verdadeiros.c) Somente os itens I e III são verdadeiros.d) Somente os itens II e III são verdadeiros.e) Somente o item I é verdadeiro.

02. (FGV/TJ/BA/Analista/2015) De acordo com o Art. 103-A, da Constituição da Repú-

blica de 1988, do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula vinculante aplicável ao caso concreto ou que indevidamente a aplicar, caberá, diretamente ao Supremo Tribunal Federal:a) recurso extraordinário.b) recurso especial.c) representação.

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CF, LEIS E TEORIA570 SÚMULAS STF E STJ ANOTADAS EM QUESTÕES • ROBERVAL ROCHA

d) reclamação.e) correição parcial.

03. (Consulplan/TER/MG/Técnico/2015) No âmbito da competência do Supremo Tri-

bunal Federal, órgão de cúpula do Poder Judiciá-rio, está a aprovação das denominadas súmulas vinculantes que têm, inclusive, efeito em relação à administração pública direta e indireta, em todas as esferas. Consoante às normas constitucionais, a revisão da súmula vinculante emitida poderá ser provocada pelo:a) Comitê Especial.b) Conselho de Ministros.c) Presidente da República.d) Pleno do Congresso Nacional.

04. (Cespe/CGE/PI/Auditor/2015) O Supremo Tribunal Federal poderá, após reitera-

das decisões sobre matéria constitucional, apro-var súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à adminis-tração pública direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal.

05. (PUCPR/PGE/PR/Procurador/2015) Acerca das medidas de urgência contra a

Fazenda Pública, assinale a alternativa correta.a) Cláusulas restritivas nos preceitos legais discipli-

nadores da tutela antecipatória em processos contra a Fazenda Pública são inconstitucionais, pois vulneram a plenitude da jurisdição e a cláusula de proteção judicial efetiva.

b) O remédio constitucional da reclamação pode ser utilizado pela Fazenda Pública como um atalho processual destinado a permitir a sub-missão imediata do litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal.

c) Liminar concedida em mandado de segu-rança que causa grave lesão à ordem pública não pode ser atacada simultaneamente pela Fazenda Pública através da via recursal e da suspensão de segurança.

d) É cabível medida liminar contra a Fazenda Pública, mesmo que ela esgote, no todo, o objeto da ação.

e) Da decisão judicial que contrariar enunciado de súmula vinculante caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impug-nação.

06. (Cespe/Anatel/Analista/2014) Em decor-rência do princípio da separação dos

poderes, súmulas vinculantes editadas pelo Supremo Tribunal Federal têm sua eficácia restrita a atos e decisões na esfera do Poder Judiciário.

07. (Vunesp/IPT/SP/Advogado/2014) Assinale a alternativa que, correta e respectiva-

mente, completa as lacunas do texto a seguir: “O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de (___) dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria (___) aprovar súmula que, a partir de sua publica-ção na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e (___), nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancela-mento, na forma estabelecida em lei”:a) maioria absoluta … relevante … do Poder Execu-

tivob) dois terços … constitucional … da administração

pública direta e indiretac) maioria absoluta … constitucional … da adminis-

tração pública direta e indiretad) maioria simples … de interesse público … da

Administração Públicae) dois terços … constitucional … do Poder Legisla-

tivo

08. (FGV/TJ/GO/Analista/2014) A súmula vincu-lante foi introduzida no ordenamento jurí-

dico pela chamada reforma do Judiciário (Emenda Constitucional n. 45/2004) e tem objetivo de garantir celeridade nos julgamentos e efetividade na apli-cação das leis, buscando aplicação uniforme da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Nesse contexto, a Constituição da República estabelece que a súmula vinculante:a) será editada pelo Conselho Nacional de Justiça,

de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reitera-das decisões do STF sobre matéria constitucio-nal.

b) terá efeito vinculante somente em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário, a partir da sua publicação na imprensa oficial.

c) sua aprovação, revisão ou cancelamento poderá ser provocada por qualquer cidadão no pleno gozo dos direitos políticos.

d) aplicável que for contrariada ou indevidamente aplicada por ato administrativo ou decisão

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CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS 571CF, LEIS E TEORIA

PARTE III – CONSTITUIÇÃO, LEI E TEORIA

judicial ensejará o ajuizamento de reclamação diretamente no Supremo Tribunal Federal.

e) terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas relacionadas ao conflito de competência, quando houver controvérsia entre órgãos judiciários.

09. (Vunesp/DPE/MS/Defensor/2014) É legiti-mado para propor a edição, a revisão ou

o cancelamento de súmula vinculante:a) o Presidente do Senado Federal.b) a mesa do Congresso Nacional.c) o Defensor Público do Estado.d) o Defensor Público-Geral da União.

10. (FMP/PGE/AC/Procurador/2014) O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofí-

cio ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, na esfera federal. Em relação à tal afirma-ção, assinale a assertiva correta.a) A afirmativa está correta.b) A afirmativa está incorreta, pois o quórum para

aprovação de súmula vinculante é de maioria absoluta.

c) A afirmativa está incorreta, pois o efeito vincu-lante diz respeito apenas aos órgãos do Poder Judiciário.

d) Nenhuma das alternativas é verdadeira.

11. (Vunesp/TJ/PA/Juiz/2014) A inobservância da súmula vinculante em sentença profe-

rida por juiz singular pode ser corrigida mediante:a) Arguição de Descumprimento de Preceito Fun-

damental.b) Recurso Extraordinário independentemente de

Apelação, conforme previsto pelo texto consti-tucional.

c) Correição Parcial dirigida diretamente ao Supremo Tribunal Federal

d) Reclamação ao Supremo Tribunal Federal.e) Agravo Especial instituído pela Lei que regula-

mentou a súmula vinculante.

12. (Vunesp/TJ/SP/Juiz/2014) A respeito das súmulas vinculantes, é correta a seguinte

afirmação:

a) Uma vez editada a súmula vinculante, a sua revisão pode ser requerida por qualquer inte-ressado.

b) A súmula vinculante deve ser aprovada por dois terços dos Ministros do Supremo Tribunal Fede-ral, mas seu efeito vinculante, que se opera em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública, só se fará presente a partir de sua publicação na imprensa oficial.

c) Julgada procedente a reclamação proposta con-tra decisão judicial que contrariar súmula vincu-lante, o Supremo Tribunal Federal deverá refor-mar a decisão judicial reclamada, aplicando o direito à espécie.

d) Cabe reclamação contra decisão judicial que contrariar a súmula vinculante, mas não cabe se a decisão judicial aplicá-la indevidamente.

13. (FJG/CM/Rio_de_Janeiro/Analista/2014) Conforme o disposto na Constituição da

República Federativa do Brasil sobre as súmulas vinculantes, é possível afirmar que:

a) o Supremo Tribunal Federal poderá, de ofí-cio ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reitera-das decisões sobre a matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciá-rio e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento na forma estabelecida em Lei

b) os Tribunais Superiores poderão, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre a matéria constitucional, apro-var súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciá-rio e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento na forma estabelecida em Lei

c) o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tri-bunal de Justiça poderão, por provocação, mediante decisão de um terço dos seus mem-bros, conjuntamente, após reiteradas decisões sobre a matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial terá efeito vinculante em relação aos

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CF, LEIS E TEORIA572 SÚMULAS STF E STJ ANOTADAS EM QUESTÕES • ROBERVAL ROCHA

demais órgãos do Poder Judiciário, cabendo proceder à sua revisão ou cancelamento na forma estabelecida em Lei

d) o Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão da maio-ria absoluta dos seus membros, após reitera-das decisões sobre a matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário, não sendo oponível à administração pública estadual e municipal, em razão do princípio da autonomia entre os Entes Federativos

14. (Fundatec/Sefaz/RS/AuditorFiscal/2014) De acordo com o que dispõe a Constitui-

ção Federal, em se tratando de controle de consti-tucionalidade, analise as seguintes assertivas.I. Para aprovação de Súmula do Supremo Tri-

bunal Federal, é necessário que essa aprova-ção somente ocorra após provocação judicial, mediante decisão de dois terços de seus mem-bros e após reiteradas decisões sobre matéria constitucional.

II. As súmulas do Supremo Tribunal Federal somente terão efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à admi-nistração pública direta e indireta nas esferas federal, estadual e municipal, a partir da sua publicação na imprensa oficial.

III. Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevida-mente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a deci-são judicial reclamada, e proferirá decisão que, de imediato, reestabeleça a inteireza e corre-ção na aplicação da Constituição Federal.

Quais estão corretas?a) Apenas I.b) Apenas II.c) Apenas III.d) Apenas II e IIIe) I, II e III.

15. (MPE/SC/Promotor/2014) O Supremo Tri-bunal Federal poderá, de ofício ou por

provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indi-reta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

GAB

01 02 03 04 05 06 07 08

A D C C E E B D

09 10 11 12 13 14 15–

D A D B A B C

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CAPÍTULO II – LEI DA SÚMULA VINCULANTE 573CF, LEIS E TEORIA

PARTE III – CONSTITUIÇÃO, LEI E TEORIA

CAPÍTULO II – LEI DA SÚMULA VINCULANTE

1. LEI DA SÚMULA VINCULANTE (LEI 11.417/06)

Regulamenta o art. 103-A da Constituição Federal e altera a Lei n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999, disciplinando a edição, a revisão e o cancelamento de enunciado de súmula vin-culante pelo Supremo Tribunal Federal, e dá outras providências.

O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

OBJETO DA LEI {ART. 1º}

Art. 1º Esta Lei disciplina a edição, a revisão e o cancelamento de enunciado de súmula vin-culante pelo Supremo Tribunal Federal e dá outras providências.

01. (FGV/OAB/2012) Não pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade

a) decreto que promulga tratado.b) decreto legislativo que aprova tratado.c) resolução.d) súmula vinculante.

02. (FGV/PC/AP/Delegado/2010) Relativamente ao controle de constitucionalidade, assi-

nale a afirmativa correta.a) As decisões definitivas de mérito, proferidas

pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações dire-tas de inconstitucionalidade e nas ações decla-ratórias de constitucionalidade produzirão efi-cácia contra todos e efeito vinculante, relativa-mente aos demais órgãos do Poder Judiciário, mas não à administração pública direta e indi-reta, nas esferas federal, estadual e municipal.

b) Podem propor a ação direta de inconstitucio-nalidade e a ação declaratória de constitucio-nalidade, dentre outros, Governador de Estado, o Procurador-Geral da República, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil,

dois terços dos membros do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados.

c) A súmula vinculante terá por objetivo a vali-dade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvér-sia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.

d) A matéria constante de proposta de súmula vinculante rejeitada ou havida por prejudi-cada não pode ser objeto de nova proposta enquanto não for modificada a composição do Supremo Tribunal Federal.

e) Compete ao Supremo Tribunal Federal proces-sar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal em face da Cons-tituição Federal ou das Constituições Estaduais.

03. (MSConcursos/TRE/SC/Juiz/2009) Consi-dere as seguintes proposições:

I. As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações dire-tas de inconstitucionalidade, nas ações decla-ratórias de constitucionalidade e em sede de recurso extraordinário produzirão eficácia con-tra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à admi-nistração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

II. Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitu-cional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de omissão legislativa federal, ao Congresso Nacional, para apreciação de pro-jeto de lei em trinta dias.

III. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, apro-var súmula que, a partir de sua publicação

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ÍNDICE ALFABÉTICO REMISSIVO

A

Abandono da causa STJ 240.

Abono salarial STF 241, 234.

Abuso de autoridade STJ 172.

Ação acidentária STJ 89, 110, 178.

Ação cautelar STJ 212.

Ação civil pública STF 643. STJ 329, 470, 489.

Ação coletiva STJ 345.

Ação de cobrança STJ 210, 291, 363.

Ação de despejo STJ 268.

Ação de exibição de documentos STJ 372, 389.

Ação de indenização STJ 313, 326.

Ação de pequeno valor STJ 452.

Ação de prestação de contas STJ 259.

Ação de revisão de contrato STJ 380.

Ação declaratória STF 258. STJ 181, 242.

Ação direta de inconstitucionalidade STF 360, 614, 642.

Ação monitória STJ 247, 282, 292, 299, 339, 384, 503, 504

Ação penal STF 524, 554, 608, 609. STJ 330.

Ação popular STF 365.

Ação previdenciária STF 689. STJ 77, 110, 111, 175, 178, 204, 242.

Ação principal STJ 482.

Ação regressiva STF 187, 188, 257.

Ação rescisória STF 249, 252, 264, 295, 343, 514, 515. STJ 75, 401.

Ação revisional STF 357.

Acesso à justiça STF 667.

Acidente de trânsito STJ 6, 132, 145.

Acidente de trabalho STF 198, 234, 314, 35, Vinc. 22. STJ 226, 351.

Acordo coletivo STJ 463.

ADCT STF 676, 287.

Adiantamento de câmbio STJ 36, 307.

Adicional de periculosidade STF 212.

Adjudicação compulsória STJ 239.

Adolescente STJ 108, 265, 338, 342, 383, 492, 500.

Advogado STJ 115, 226, 306.

Agravante penal STJ 241.

Agravo STF 289, 425, 699, 700, 727. STJ 182.

Agravo de instrumento STF 639. STJ 86, 118, 223, 255, 315.

Agravo regimental STJ 116, 316.

Algemas STF Vinc. 11.

Alienação fiduciária STJ 28, 72, 92, 245, 384.

Alimentos STF 226, 379. STJ 1, 144, 277, 309, 336, 358.

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636 SÚMULAS STF E STJ ANOTADAS EM QUESTÕES • ROBERVAL ROCHA

Alvará de pesquisa mineral STJ 238.

Ampla defesa STF Vinc. 3.

Anatocismo STJ 102.

Anbid/Cetip STJ 176.

Antecipação de pagamento [STJ] 555

Anterioridade tributária STF 669.

Anuênio STF 678.

Anulação de ato jurídico STJ 195.

Apelação STF 320, 428, 597, 705, 708, 713. STJ 331, 347, 553.

Aplicação da lei penal STF 711.

Aplicação financeira STJ 262.

Aposentadoria STF 6, 220, 567, Vinc. 3. STJ 272, 291, 416, 427, 456, 556, 557.

Aposentadoria por invalidez [STJ] 557

Arbitramento STJ 362.

Arrendamento mercantil STJ 138, 293, 369.

Assistência médica STJ 274.

Atenuante penal STJ 231.

Atividade laboral [STJ] 557.

Atividade rural STF 196. STJ 149.

Ativo financeiro [STJ] 560

Ato administrativo STF 346, 473.

Ato ilícito STF 562. STJ 43, 251.

Ato infracional STJ 108, 492.

Ato jurídico STF Vinc. 1. STJ 195.

Audiência STJ 273.

Autarquia STJ 24, 107, 150, 324, 497.

Auxiliar de farmácia STJ 275.

Auxílio-alimentação STF 680.

Auxílio-creche STJ 310.

Auxílio-doença STJ 456, 557.

Auxílio-reclusão STJ 456.

Aval STF 189. STJ 26, 475.

Aviso de cobrança STJ 199.

B

Banco STJ 19, 79, 271, 287, 477, 479.

Banco Central do Brasil STJ 23, 294, 296, 328.

Bem de família STJ 205, 364, 449, 486.

Bem público STF 340, 477, 479, 480, 650. STJ 103, 238.

Benefício fiscal STJ 494.

Benefício previdenciário STF 687. STJ 44, 146, 148, 149, 204, 336, 456.

Bingo STF Vinc. 2.

BNH STJ 327.

Boa-fé STF 159.

BTN STF 725. STJ 252.

Busca e apreensão STJ 72.

C

Cabimento de mandado de segurança STF 266, 267, 268, 270, 429.

Cadastro de consumidor STJ 323, 359, 385.

Cadastro de eleitor STJ 368.

Caderneta de poupança STJ 454.

Cambial STJ 60.

Carta precatória STF 155. STJ 46, 273.

Cartão de crédito STJ 237, 283.

Caução fidejussória STJ 313.

CDA STJ 392.

CDC STJ 285, 297, 321, 469, 477.

Cebas STJ 352.

Cédula de crédito STJ 93.

CEF STJ 77, 327, 249, 462.

Cheque STF 28, 246, 521, 554, 600.