13
JOSÉ TORRES PINHEIRO JOSÉ TORRES PINHEIRO JÚNIOR ADVOGADOS EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA MMª. VARA DO TRABALHO DE OSASCO-SP. Proc. ROGÉRIO BORTOLO, já qualificado nos autos da demanda que move em face de ATICA TRANSPORTES LTDA., através de seu advogado infra-assinado, vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência requerer o ADITAMENTO À INICIAL, para assim comporem o pólo passivo da demanda trabalhista: ÁTICA TRANSPORTES LTDA.EPP, na pessoa de seus sócios proprietários, PAULO HENRIQUE PEREIRA DE PAULA, brasileiro, solteiro, empresário, portador da cédula de identidade de RG n. 24.705.806-3 SSP/SP e do CPF/MF n. 266.388.028-01 e ANNA CALDAROLA, brasileira, separada, empresária, portadora da cédula de identidade de RG n. 8.159.196-2 SSP/SP e do CPF/MF n. 081.834.878-07, ambos em local incerto e não sabido, denominados Primeira-reclamada; e ARCH QUIMICA BRASIL LTDA., empresa com CNPJ/MF n. 43.677.178/0001-84, estabelecida a avenida Brasília, 1.500, Jardim D'icarai, Salto, SP, CEP n. 13327-100, doravante denominada Segunda-reclamada, pelos motivos adiante aduzidos: PRELIMINARMENTE As tentativas de notificação da pessoa jurídica da Primeira-reclamada na sede do estabelecimento, bem como dos seus sócios proprietários nas respectivas residências todas restaram negativas, mesmo sendo nos endereços fornecidos pelo convênio INFOSEG, através de diligências de oficial de justiça. ______________________________________________________________________ Rua Dr. Mariano J.M.Ferraz,765, 2º andar, Centro, Osasco, FONES: 3682- 0631 & 3698-5928, CEP: 06016-050 e-mail:[email protected] 1

Rogério x Atica 2

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Rogério x Atica 2

JOSÉ TORRES PINHEIROJOSÉ TORRES PINHEIRO JÚNIOR

ADVOGADOS

EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA MMª. VARA DO TRABALHO DE OSASCO-SP.

Proc.

ROGÉRIO BORTOLO, já qualificado nos autos da demanda que move em face de ATICA TRANSPORTES LTDA., através de seu advogado infra-assinado, vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência requerer o ADITAMENTO À INICIAL, para assim comporem o pólo passivo da demanda trabalhista: ÁTICA TRANSPORTES LTDA.EPP, na pessoa de seus sócios proprietários, PAULO HENRIQUE PEREIRA DE PAULA, brasileiro, solteiro, empresário, portador da cédula de identidade de RG n. 24.705.806-3 SSP/SP e do CPF/MF n. 266.388.028-01 e ANNA CALDAROLA, brasileira, separada, empresária, portadora da cédula de identidade de RG n. 8.159.196-2 SSP/SP e do CPF/MF n. 081.834.878-07, ambos em local incerto e não sabido, denominados Primeira-reclamada; e ARCH QUIMICA BRASIL LTDA., empresa com CNPJ/MF n. 43.677.178/0001-84, estabelecida a avenida Brasília, 1.500, Jardim D'icarai, Salto, SP, CEP n. 13327-100, doravante denominada Segunda-reclamada, pelos motivos adiante aduzidos:

PRELIMINARMENTE

As tentativas de notificação da pessoa jurídica da Primeira-reclamada na sede do estabelecimento, bem como dos seus sócios proprietários nas respectivas residências todas restaram negativas, mesmo sendo nos endereços fornecidos pelo convênio INFOSEG, através de diligências de oficial de justiça.

A Primeira-reclamada nas pessoas dos seus sócios buscam de todas as formas dificultarem o estabelecimento do liame processual, demonstrando pouco ou nenhum respeito por essa Justiça Especializada, ou seja, praticam ato atentatório a dignidade da Justiça.

O Reclamante apesar de haver sido empregado da Primeira-reclamada, sempre prestou serviços durante o período laboral para a Segunda-reclamada, impondo a aplicação do enunciado 331 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, conforme documentos inclusos.

Esta demanda trabalhista segue o rito ordinário, desta maneira, o Autor requer a Vossa Excelência, “data vênia”, seja determinada a expedição do competente edital para fins de notificação judicial endereçado aos sócios proprietários da Primeira-reclamada, conforme disposto no artigo 841, parágrafo 1 da Consolidação das Leis do Trabalho, pois somente assim, poderá o Reclamante dar prosseguimento a lide na busca de seus direitos trabalhistas.

______________________________________________________________________Rua Dr. Mariano J.M.Ferraz,765, 2º andar, Centro, Osasco, FONES: 3682-0631 & 3698-5928, CEP: 06016-050 e-mail:[email protected] 1

Page 2: Rogério x Atica 2

JOSÉ TORRES PINHEIROJOSÉ TORRES PINHEIRO JÚNIOR

ADVOGADOS

DO CONTRATO

1- Foi o Reclamante admitido aos serviços da Primeira-reclamada na data de 09/12/06, prestando serviços no cargo e as funções de ajudante geral nas entregas dos produtos comercializados pela Segunda-reclamada.

2- A Segunda-reclamada, empresa do ramo de produtos químicos realizava as vendas de seus produtos, sendo que as entregas eram efetuadas pela Primeira-reclamada, ou seja, uma era tomadora e a outra prestadora de serviços, o Reclamante empregado da Primeira-reclamada prestava serviços de ajudante geral de carga e descarga, única e exclusivamente para fazer entregas dos produtos da Segunda-reclamada.

3- Ocorre que, inobstante estivessem presentes os requisitos do artigo 3º da CLT, tais como habitualidade, exclusividade, pagamento de salário, subordinação, fiscalização de jornada, a Primeira-reclamada não obedeceu à legislação federal, deixando de proceder de imediato à anotação na ctps do Autor, somente o fazendo em 02/05/07, a Segunda-reclamada que na qualidade de tomadora dos serviços deveria ter o zelo na fiscalização das normas trabalhistas por parte das empresas prestadoras de serviços como a Primeira-reclamada, quedou-se inerte.

4- Em 13/01/2009, a Primeira-reclamada com a conivência da Segunda-reclamada, numa simulação de justa causa, dispensou-o, efetuando o pagamento de suas verbas rescisórias de forma singela, o Reclamante tinha como último salário, o valor de R$ 653,82. Não restou alternativa ao Reclamante, senão buscar amparo nesta Justiça Especializada.

5- Desta maneira, requer o Reclamante o reconhecimento do vinculo empregatício para com a Primeira-reclamada referente ao período sem registro de 09/12/06 à 02/05/07, com a anotação de sua ctps, cancelamento da justa causa, condenando-se a Ex-empregadora ao pagamento das seguintes verbas: aviso prévio; horas-extras e reflexos; intervalo de refeição e seus reflexos; férias 12/12 mais 1/3; férias proporcionais 2/12 mais 1/3; 13º salário 2/12; FGTS de todo o período, com a entrega das guias TRCT do FGTS 8%; multa de 40% do FGTS; entrega das guias do seguro-desemprego ou indenização equivalente a quatro vezes o seu último salário; pagamento de indenização por danos morais, juros e correção monetária.

Requer também o reconhecimento da responsabilidade subsidiária/solidaria da Segunda-reclamada vez que era a tomadora dos serviços prestados pelo Reclamante, nos termos do enunciado 331 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.

AVISO PRÉVIO

1- O Reclamante, tendo seu contrato de trabalho por prazo indeterminado lhe assiste o direito em receber o valor do aviso prévio.

2- A Primeira-reclamada deu causa a ruptura do contrato de trabalho, não cumprindo as obrigações patronais, infringindo o artigo 483, letra “d” da

CLT, vez que desconsiderou o período sem registro, não remunerava as horas-extras e intervalo de refeição, nem comprovou ter efetuados os depósitos fundiários corretamente,

______________________________________________________________________Rua Dr. Mariano J.M.Ferraz,765, 2º andar, Centro, Osasco, FONES: 3682-0631 & 3698-5928, CEP: 06016-050 e-mail:[email protected] 2

Page 3: Rogério x Atica 2

JOSÉ TORRES PINHEIROJOSÉ TORRES PINHEIRO JÚNIOR

ADVOGADOS

além disso, a justa causa foi um artifício utilizado pela Ex-empregadora para dispensar o Ex-obreiro, infringindo a Reclamada o artigo 9º da CLT.

3- Enquanto a Segunda-reclamada, lhe competia fiscalizar o cumprimento das obrigações patronais da Primeira-reclamada para com seus empregados, simplesmente quedou-se inerte, ficando o Reclamante como os demais funcionários da Primeira-reclamada sem nenhum amparo.

Dessa maneira, torna-se válido o pedido de pagamento da verba do aviso prévio, devendo a Primeira-reclamada ser condenada e compelida ao pagamento, com os acréscimos dos reflexos das horas-extras, requer ainda o Autor, seja reconhecida a responsabilidade subsidiária/solidaria da Segunda-reclamada, nos termos do enunciado 331 do C. Tribunal Superior do Trabalho.

JORNADA LABORAL

1- O Reclamante em sua admissão em 09/12/06 fora contratado para laborar na jornada das 08h00minh às 17h00min horas de segunda à sexta-feira, sendo que na realidade sua jornada era outra.

2- O Reclamante ingressava ao labor na Primeira-reclamada, às 07:00 horas indo até as 22:00 horas, de segunda a sexta-feira, também não usufruía do intervalo de refeição, tinha apenas quinze minutos para consumir sua refeição.

3- Conforme o explanado acima, o Reclamante extrapolava a carga de 44h00min horas semanais, porém a Primeira-reclamada procedia ao pagamento de horas-extras de forma singela, sem considerar a totalidade que era de 120:00 horas-extras mês. 4- A Segunda-reclamada, cerrava os olhos para essa arbitrariedade, sendo que em decorrência da “culpa in eligendo” e “in vigilando”, deverá ser reconhecida sua responsabilidade subsidiária/solidaria nos termos do enunciado 331 do Colendo TST.

Agora, deverá a Primeira-reclamada ser condenada e compelida a efetuar o pagamento da “média” mensal de 120:00 horas-extras com o acréscimo de 50%, compensando com as efetivamente pagas nos comprovantes de pagamentos, que desde já requer a juntada, devidas da admissão até a injusta dispensa, aplicando-se os reflexos sobre as verbas salariais (13. Salários, D.s.r.s, férias com 1/3) e rescisórias (aviso prévio, férias 12/12 e proporcionais 2/12 ambas com 1/3, 13º. 2/12) e fundiárias (FGTS 8% e multa de 40%), deverá ser reconhecida sua responsabilidade subsidiária/solidaria da Segunda-reclamada nos termos do enunciado 331 do Colendo TST.

INTERVALO DE REFEIÇÃO

1- O Reclamante durante todo o período em que laborou para a Primeira-reclamada, jamais pode usufruir do intervalo de refeição, dispondo de apenas e tão somente quinze minutos para consumir seu alimento.

Agora, deverá a Primeira-reclamada ser condenada e compelida a efetuar o pagamento do intervalo de refeição, no importe de 01h00min hora diária com o

acréscimo de 50%, desde a admissão até a dispensa injustificada, sendo aplicados os reflexos nas verbas salariais (13. Salário, D.s.r.s, férias com 1/3), rescisórias (aviso prévio,

______________________________________________________________________Rua Dr. Mariano J.M.Ferraz,765, 2º andar, Centro, Osasco, FONES: 3682-0631 & 3698-5928, CEP: 06016-050 e-mail:[email protected] 3

Page 4: Rogério x Atica 2

JOSÉ TORRES PINHEIROJOSÉ TORRES PINHEIRO JÚNIOR

ADVOGADOS

férias 12/12 e proporcionais 2/12 ambas com 1/3, 13º salário 2/12) e fundiárias (FGTS 8% e multa de 40%), deverá ser reconhecida a responsabilidade subsidiária/solidaria nos termos do enunciado 331 do Colendo TST da Segunda-reclamada.

DAS FÉRIAS

Em razão do reconhecimento do vínculo empregatício do período sem anotação, bem como por ocasião da anulação da justa causa, deverá a Primeira-reclamada ser condenada e compelida a efetuar o pagamento das férias integrais 12/12 mais 1/3 e as proporcionais 2/12 mais 1/3, com os acréscimos dos reflexos das horas-extras e intervalo de refeição, nos termos dos artigos 134 e 146, ambos da CLT, devendo ser reconhecida a responsabilidade subsidiária/solidaria nos termos do enunciado 331 do Colendo TST da Segunda-reclamada.

13º SALÁRIO 2/12

Também, em decorrência do reconhecimento do vinculo do período sem anotação, deverá a Primeira-reclamada ser condenada e compelida a efetuar o pagamento do 13º salário proporcional 2/12, acrescidos dos reflexos das horas-extras e do intervalo de refeição, deverá ser reconhecida a responsabilidade subsidiária/solidaria nos termos do enunciado 331 do Colendo TST da Segunda-reclamada.

DA JUSTA CAUSA

1- A Segunda-reclamada fabricava produtos químicos que eram transportados e armazenados pela Primeira-reclamada, produtos estes nocivos a saúde, tais como acido tricloroisocianúrico seco, hidróxido de potássio, hipoclorito de cálcio.

2- O Reclamante tinha como atribuição, carregar e descarregar tais produtos nos caminhões de entrega da Primeira-reclamada, tendo dessa maneira contato permanente com tais produtos, que lhe causaram transtornos em sua saúde.

3- Por causa disso, o Reclamante teve várias vezes que faltar ao serviço, sempre apresentou atestados médicos, inclusive, durante o tempo de labor para a Primeira-reclamada, veio a contrair asma, rinite e depois pneumonia, conforme documentos inclusos.

4- Os prepostos da Primeira-reclamada e Segunda-reclamada tinham pleno conhecimento do potencial nocivo a saúde dos produtos transportados e dos problemas de saúde pelos quais passava o Autor, assim tendo as Empresas interesse em dispensar o Reclamante, para fugir a obrigação do período sem anotação da ctps, bem como o pagamento dos demais direitos sonegados (horas-extras, intervalo de refeição e seus respectivos reflexos), trataram de simular uma justa causa.

5- O Reclamante quando corria de faltar ao serviço, por causa dos problemas de saúde que tinha, sempre apresentava o atestado médico, que era retido pela Primeira-reclamada, para ilustrar a sua narrativa, o Reclamante apresentava alguns documentos comprobatórios dos fatos alegados.

Dessa forma, a Primeira-reclamada dispensou, com a conveniência da Segunda-reclamada, o Reclamante em 13/01/09, por justa causa, alegando faltas ao

______________________________________________________________________Rua Dr. Mariano J.M.Ferraz,765, 2º andar, Centro, Osasco, FONES: 3682-0631 & 3698-5928, CEP: 06016-050 e-mail:[email protected] 4

Page 5: Rogério x Atica 2

JOSÉ TORRES PINHEIROJOSÉ TORRES PINHEIRO JÚNIOR

ADVOGADOS

serviço, quando na verdade foram apresentados os respectivos atestados médicos, numa afronta ao disposto no artigo 9º da CLT, devendo por isso a justa causa ser anulada, sendo a Reclamada condenada e compelida a efetuar o pagamento das verbas rescisórias nos termos da dispensa injusta, deverá ser reconhecida a responsabilidade subsidiária/solidaria nos termos do enunciado 331 do Colendo TST da Segunda-reclamada.

DOS DANOS MORAIS

1- O Reclamante, antes de apresentar os problemas de saúde, sempre esteve em alta consideração pelos prepostos de ambas Reclamadas, justamente por ser uma pessoa esforçada no desempenho de suas funções, mas o comportamento da chefia mudou radicalmente quando o Ex-obreiro ficou doente e faltou algumas vezes ao serviço.

2- Por causa disto, o Reclamante passou a ser alvo por parte dos prepostos das Reclamadas de chacotas no ambiente de trabalho, chamando-o de “preguiçoso”, “corpo-mole”, que “só quer ficar em casa assistindo televisão”, etc.

3- Além dos problemas de saúde referidos, o Reclamante ainda teve que suportar tais vexames, que em muito lhe deprimiram, pois sua imagem perante os demais empregados da Reclamada foi abalada.

4- Verifica-se que a conduta dos prepostos de ambas Reclamadas em humilharem o Reclamante, tinha somente o condão de que o mesmo, face os constrangimentos, viesse a pedir demissão, como não o fez, acabaram demitindo por justa causa.

5- A atual Carta Magna levou ao nível constitucional o direito a indenização por danos morais, tendo esta Justiça Especializada reconhecido o direito a indenização por danos morais ao trabalhador, que for ofendido, durante a vigência do pacto laboral. A jurisprudência nos ensina:

“INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - CARACTERIZAÇÃO - A imputação de falta grave a empregada, que não ficou devidamente caracterizada em Juízo, dá ensejo à indenização por dano moral, na forma do art. 5º, X, da CF. Essa espécie de dano diz respeito ao âmago subjetivo do trabalhador, e não depende de terem sido os fatos alegados objeto de repercussão dentro ou fora do estabelecimento empresarial. O que é relevante para configurar o dano moral é o sentimento ocasionado ao empregado, revelando sua angústia, seu constrangimento e sua dor pela ofensa recebida, pois trata-se de atributo fundamental da sua personalidade. (TRT 15ª R - Proc. 41284/00 - Ac. 11155/01 - 3ª T - Rel. Juiz Carlos Eduardo Oliveira Dias - DOESP 02.04.2001)” (extraído da obra “DATADEZ”, da Editora Notadez Ltda., cd-rom n.9)

6- Deverá ser condenada a Primeira-reclamada a indenizar o Reclamante, no montante correspondente ao valor do seu último salário multiplicado pelo número de meses (vinte e seis) laborados para a Ex-empregadora, deverá ser reconhecida a responsabilidade subsidiária/solidaria nos termos do enunciado 331 do Colendo TST da Segunda-reclamada.

DO FGTS

1- Desde o início do labor efetuado junto a Primeira-reclamada, não

houve por parte da mesma, a efetivação dos depósitos fundiários.

______________________________________________________________________Rua Dr. Mariano J.M.Ferraz,765, 2º andar, Centro, Osasco, FONES: 3682-0631 & 3698-5928, CEP: 06016-050 e-mail:[email protected] 5

Page 6: Rogério x Atica 2

JOSÉ TORRES PINHEIROJOSÉ TORRES PINHEIRO JÚNIOR

ADVOGADOS

2- O Reclamante laborou para a Primeira-reclamada, somando o período do aviso prévio, um total de 26 (vinte e seis) meses, se multiplicado pelo último salário do Autor, de R$ 653,82, deveria haver um saldo fundiário de no mínimo R$ 1.359,94 (hum mil, trezentos e cinqüenta e nove reais e noventa e quatro centavos), que se somando a multa de 40%, totalizando de R$ 1.903,92 (hum mil, novecentos e três reais e noventa e dois centavos), no entanto, até a presenta data o Reclamante não consegue localizar sua conta fundiária na CEF, levando a crer, inexistir qualquer saldo fundiário em seu favor.

3- Frisa-se que os valores acima, são tomados como base somente o salário do Reclamante, não se levando em conta os reflexos das horas-extras e do intervalo de refeição.

Deverá a Primeira-reclamada, ser condenada e compelida a proceder na efetivação da totalidade dos depósitos fundiários, com a conseqüente entrega das guias TRCT, no cód.01, com a multa de 40% inclusa, ou proceder à indenização equivalente, acrescidas dos reflexos das horas-extras e intervalo de refeição, mais juros e correção monetária, deverá ser reconhecida a responsabilidade subsidiária/solidaria nos termos do enunciado 331 do Colendo TST da Segunda-reclamada.

DO SEGURO-DESEMPREGO

A Primeira-reclamada por medida de direito, terá que ser condenada e compelida na entrega das guias do seguro-desemprego, sendo que na impossibilidade de recebimento deste benefício, a Ex-empregadora será condenada e compelida a efetuar o pagamento de indenização equivalente a quatro vezes o último salário do Ex-obreiro, deverá ser reconhecida a responsabilidade subsidiária/solidaria nos termos do enunciado 331 do Colendo TST da Segunda-reclamada.

PEDIDO

Isto posto, requer o Reclamante seja reconhecido o período sem registro (09/12/06 à 02/05/07) para com a Primeira-reclamada, com a devida anotação na ctps do Autor, mais os pagamentos das seguintes verbas rescisórias: aviso prévio; “média” de 120:00 horas-extras mensais com 50%, desde admissão até a injusta dispensa, compensando com as efetivamente pagas; reflexos das horas-extras sobre as verbas salariais, rescisórias e fundiárias; intervalo de refeição no importe de 01h00min hora diária com o acréscimo de 50% desde admissão até a injusta dispensa; aplicação dos reflexos do intervalo refeição sobre as verbas salariais, rescisórias e fundiárias; férias 12/12 mais 1/3; férias proporcionais 2/12 mais 1/3; 13º salário 2/12; FGTS de todo o período, com a entrega das guias TRCT, no cód. 01 ou indenização equivalente; multa de 40% do FGTS; entrega das guias do seguro-desemprego ou indenização equivalente a quatro vezes o salário do Autor; danos morais vinte e seis vezes o último salário do Autor; requer o reconhecimento da responsabilidade subsidiária/solidária da Segunda-reclamada nos pagamentos das verbas deferidas nesta demanda; seja anulada a justa causa; tudo com juros e correção conforme abaixo:a) aviso-prévio.........................................................................................................R$ 653,82

b)a “média” de 120:00 horas-extras mensais com 50%, desde a admissão até a injusta dispensa.................................................................................................................R$ 13.908,53

c)reflexos das horas-extras sobre as verbas salariais, rescisórias e fundiárias...............................................................................................................R$ 3.477,13

______________________________________________________________________Rua Dr. Mariano J.M.Ferraz,765, 2º andar, Centro, Osasco, FONES: 3682-0631 & 3698-5928, CEP: 06016-050 e-mail:[email protected] 6

Page 7: Rogério x Atica 2

JOSÉ TORRES PINHEIROJOSÉ TORRES PINHEIRO JÚNIOR

ADVOGADOS

d)intervalo de refeição de 01:00 hora diária com o acréscimo de 50% referente ao intervalo refeição, desde admissão até a injusta dispensa...................................................................................................................R$ 2.314,00

e)reflexos do intervalo de refeição sobre as verbas salariais, rescisórias e fundiárias................................................................................................................R$ 578,50

f)13. Salário 2/12...................................................................................................R$ 108,97

g) férias 12/12 mais 1/3...........................................................................................R$ 870,41

h)férias 2/12 mais 1/3.............................................................................................R$ 145,06

i)efetivação dos depósitos fundiários diretamente na conta fundiária do Autor, com a conseqüente entrega das guias do FGTS 8% ou sua indenização equivalente ...............................................................................................................................R$ 1.359,94

j)Multa 40% FGTS..............................................................................................R$ 543,97

k)entrega das guias do seguro-desemprego ou na impossibilidade de recebimento desse benefício seja a Reclamada condenada a indenizar no montante equivalente a quatro vezes o último salário do Ex-obreiro.......................................................................................................R$ 2.611,32

l) Danos morais, vinte e seis vezes o último salário.............................................R$ 16.973,58

m) Reconhecimento da responsabilidade subsidiária/solidaria da Segunda-reclamada nas verbas deferidas nesta demanda.......................................................................................a apurar

n) Anulação da justa causa....................................................................................a apurar

Total......................................R$ 43.545,23

Requer, seja expedido edital com finalidade de notificação judicial para a Primeira-reclamada nas pessoas de seus sócios proprietários, conforme preconiza o artigo 841, § 1º da CLT, bem como a expedição da notificação judicial para o representante legal da Segunda-reclamada, para que acompanhem a demanda até a final sentença que a julgue procedente em sua totalidade, vindo a condenar a Primeira-reclamada a efetuar o pagamento das verbas descritas acima, acrescidas de juros, correção monetária, mais custas, reconhecendo ainda, a responsabilidade subsidiária/solidaria nos termos do enunciado 331 do Colendo TST da Segunda-reclamada.

Requer, também, o Autor, que as Reclamadas procedam as juntadas dos contratos sociais, nos termos do art.355 e 359 do CPC, comprovantes de pagamentos, de depósitos fundiários se houver e ficha de registro de empregado.

Requer o Reclamante, finalmente, os benefícios da Justiça Gratuita, vez que é pessoa pobre na acepção jurídica do termo, não podendo arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do próprio sustento.

Protesta o Autor provar todos os fatos alegados, através das provas em direito admitidas, sem nenhuma exceção.

______________________________________________________________________Rua Dr. Mariano J.M.Ferraz,765, 2º andar, Centro, Osasco, FONES: 3682-0631 & 3698-5928, CEP: 06016-050 e-mail:[email protected] 7

Page 8: Rogério x Atica 2

JOSÉ TORRES PINHEIROJOSÉ TORRES PINHEIRO JÚNIOR

ADVOGADOS

Dá-se a presente demanda, o valor de R$ 43.545,23 (quarenta e três mil reais e quinhentos e quarenta e cinco reais e vinte e três centavos) para fins exclusivamente fiscais.

Nestes Termos Pede DeferimentoOsasco, 13 de julho de 2.011José Torres Pinheiro Junior

OAB/SP 116274

______________________________________________________________________Rua Dr. Mariano J.M.Ferraz,765, 2º andar, Centro, Osasco, FONES: 3682-0631 & 3698-5928, CEP: 06016-050 e-mail:[email protected] 8