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Informativo Salette ROMARIA DE CORPUS CHRISTI Apesar da tensão criada devido à greve dos caminhoneiros, os romeiros partiram confiantes e retornaram renovados. (Pág. 4) NOVOS MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO Tanto o Santuário Salette quanto a Capela Santa Cruz contam com novos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão. (Pág. 7) ENCONTRO DE JOVENS CASADOS Seis casais fizeram um encontro inesquecível. (Pág. 7) CATEQUESE FAMILIAR O teatro de marionetes encantou as famílias que se preparam para a Eucaristia de seus filhos. (Pág. 7)

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Informativo SaletteSantuário Nossa Senhora da Salette - São Paulo - www.portalsalette.com.br - Junho de 2018 - Ano XXXI - Nº 313

ROMARIA DE CORPUS CHRISTI

Apesar da tensão criada devido à greve dos caminhoneiros, os romeiros partiram confiantes e retornaram renovados. (Pág. 4)

NOVOS MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO

Tanto o Santuário Salette quanto a Capela Santa Cruz contam com novos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão. (Pág. 7)

ENCONTRO DE JOVENS CASADOS

Seis casais fizeram um encontro inesquecível. (Pág. 7)

CATEQUESE FAMILIAR

O teatro de marionetes encantou as famílias que se preparam para a Eucaristia de seus filhos. (Pág. 7)

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Editorial

Palavra do Reitor

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA SALETTER. Dr. Zuquim, 1746 – Santana – S. Paulo – SPCEP 02035-022 – Fone: (11) 2281-9499 Fax: (11) 2950-5438Home page: www.portalsalette.com.bre.mail: [email protected]

Pároco e ReitorPe. Marcos Almeida, MSVigários Paroquiais e ReligiososPe. Affonso Nilto Gasparetto, MSPe. Alfredo Granzotto, MSPe. Ático Fassini, MSPe. Luciano Batista dos Santos, MSIr. José Benedito Antunes, MS

Expediente da SecretariaDe segunda-feira a sábado: das 08h às 17h

Horário de MissasSegunda-Feira: 07hDe terça a sexta-feira: 07h e 19h30Sábado: 07h e 17hDomingo: 07h, 09h, 11h e 18h30

Missas com outros horáriosDia 19 de cada mês:- se de segunda a sexta-feira: - 07h, 15h e 19h30- se sábado: - 07h e 17h- se Domingo: - 07h, 09h, 11h e 18h30Primeira terça-feira do mês: - Hospital San Paolo – 15hPrimeira quarta-feira do mês: - Missa dos Enfermos e do Grupo de Oração – 15hSábado: - Hospital Mandaqui – 15h30

CENTRO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOSSA SENHORA DA SALETTEFone: (11) 2959-0371Atendimento: de segunda a sexta-feira.: das 08h30 às 12h

CAPELA SANTA CRUZR. Voluntários da Pátria, 2678 – SantanaS.Paulo – SPCEP 02402-100 - Fone: (11) 2978-5011Horário de Missa:- De Terça-Feira a Sábado – 17h30- Domingo – 11hExpediente da Secretaria: de segunda a sexta-feira. das 13h às 17h

INFORMATIVO SALETTE - EXPEDIENTEDireção - Pe. Marcos Almeida, MSJornalista Resp. - Cintia Carmin - MTB nº 27.604

Redação - Mario AponeDiagramação - Valdir Medori JrFotografia - Dirce Trepichio e Antonio GrandiRevisão - Angela Maria Folloni de Souza

Distribuição - Moysés Gomes Cruz Altamiro Moreira LinoImpressãoGráfica-GráficaReproduz–(11) 2365-7847

Coordenação do CPP : José Carlos Avila Aira

Paróquia-Santuário Nossa Senhora da Salette, em S. Paulo – SP

Distribuição Gratuita - Tiragem: 2.000 exemplares.

Os artigos assinados são de total responsabilidade de quem os escreve.

Padre Marcos Almeida, MSPároco e Reitor

O Sínodo dos Bispos é uma reunião de responsáveis pastorais da Igre-

ja, que se coloca a serviço do Papa para refletir, rezar e orientar as restrutura-ções necessárias da Igreja. O tema esco-lhido para esse importante estudo é “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Os agentes das pastorais de nossa Paró-quia estão em período de estudo e refle-xão para esse grande passo.

Ao pensar no tema que fala sobre os jo-vens, sobre a fé e sobre o discernimento, vale refletir sobre as oportunidades que proporcionamos, como comunidade, aos novos fieis, principalmente, aos jo-vens e às crianças.

Quando se fala sobre discernimento vo-cacional, somos instigados a pensar no chamado de fé que recebemos para ser-vir a Deus. Cada um de nós o recebe de forma particular e nem sempre, o colo-camos a serviço do próximo, utilizando nossos talentos de forma parcial ou, até mesmo, de forma egoísta, em razão de

SÍNODO: O QUE SIGNIFICA PARA NÓS?

nossos excessos e humanidade.

Convido cada membro da Igreja e das Pastorais a refletirem sobre seu papel como discí-pulo de Jesus, como evangelizador e como cristão. Como você tem exercido sua fé, acolhido os jo-vens, novos membros e exercitado o seu chamado vocacional?

O Papa Francisco convida-nos a pro-porcionar aos jovens espaço de escuta e que as comunidades cristãs saibam ser acompanhantes, mestras e mães de todos e de cada um de seus jovens. Eduquem os jovens, evangelizem-nos e convertam-nos em discípulos missioná-rios. Essa é uma tarefa árdua, paciente, mas muito urgente e necessária.

Raquel Junqueira CaroneCPP

Queridos irmãos e irmãs,

Como foi bonito concluir o mês de maio, dedicado a Maria, com os

eventos alusivos à solenidade de Corpus Christi! Na verdade, esses dois aconte-cimentos não se opõem, mas se comple-mentam. Nada que é mariano se con-trapõe ao que é do seu Filho. Penso que nenhuma outra homenagem, entre todas que fizemos a Nossa Senhora, deixou seu coração mais contente que a procissão e missa solenes que realizamos pelas ruas de nosso bairro com o Cristo Sacramen-tado. Caminhamos na certeza de que am-bos estavam presentes, como nas Bodas de Caná.

Neste mês de junho, teremos muitas ou-tras festas litúrgicas e de confraterniza-ção. Embora os Santos Antônio (13), João (25), Pedro e Paulo (29) sejam os mais celebrados e lembrados, tanto na liturgia como nas rodas em torno da fogueira, ao sabor do milho e do amendoim, da canji-ca e do quentão, não podemos esquecer, sobretudo nós paulistas, de São José de Anchieta, celebrado dia 09, conheci-do como santo do Brasil, embora tenha nascido na Espanha. Imaginava ser im-

possível tornar-se sacerdote devido à sua frágil saúde. Ainda estudante, foi encaminhado, por recomendação médica, à “Terra de Santa Cruz”, por ter um clima favorável à melhora de sua tuberculose óssea. O clima saudável colaborou para a sua cura e, aqui, foi ordenado sacerdote em Salva-dor (BA), em 1565. Exímio catequista dos índios, em pouco tempo, falava fluente-mente a língua tupi e escreveu a primeira gramática da língua; incansável na luta contra a escravização dos índios, é um dos fundadores da cidade de São Paulo.

Roguemos a Deus que possamos, entre festas e celebrações, recordar o testemu-nho desses homens que, pela fé, se tor-naram colunas da Igreja e a edificaram através da vida missionária. Boas festas juninas! Contamos com sua presença nos finais de semana de 09 e 10 e de 16 e 17 na Festa Junina do Centro Social.

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Palavra do Pastor

Fones: 3228-0802 3228-0345Fax: 3227-2731

[email protected]

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Estamos percorrendo o ca-minho sinodal, caminho de

comunhão e de renovação da Arquidiocese e da Paróquia. No caminho de comunhão, preci-samos denunciar, junto com o Papa Francisco, as várias formas de espiritualidade do bem-es-tar sem comunidade, por uma teologia da prosperidade sem compromisso fraterno, sem criar vínculos profundos e estáveis com uma comunidade de fé.

Não deixemos que nos roubem a comunidade! “A verdadeira fé no Filho de Deus feito carne é in-separável do dom de si mesmo, da pertença à comunidade, do serviço, da reconciliação com a carne dos ou-tros” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 88).

O dízimo está profundamente relacionado à vivência da fé e à pertença a uma comunidade eclesial. “A Paróquia e as Comu-nidades eclesiais são espaço para a vivência da unidade e da diversi-dade em que os cristãos leigos atu-am como sujeitos e têm cidadania plena” (CNBB. Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade, n. 139).

O DIZIMISTA NO CAMINHO DE COMUNHÃO E RENOVAÇÃO DA PARÓQUIA

Quando bem compreendida, a fé leva o fiel a tomar parte nos vários aspectos da vida da comu-nidade, experiên-cia profunda de comunhão que se exprime na ima-gem do corpo: “Vós todos sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros des-se corpo” (1Cor 12,27); o próprio Cristo “é a Cabeça do corpo, que é a Igreja” (Cl 1,18) (CNBB. O dí-zimo na Comunidade de fé, 30).

O dízimo tem uma dimensão eclesial. Com o dízimo, o fiel vivencia sua consciência de ser membro da Igreja. Os dizimistas são chamados a viver como co-munidade que seja sal da terra e luz do mundo (Mt. 5, 13-16). São chamados a testemunhar, de forma sempre nova, uma per-tença evangelizadora.

Vamos renovar a Paróquia, to-dos somos corresponsáveis pela Igreja e chamados a contribuir generosamente com o dízimo,

para que a co-munidade dispo-nha do necessá-rio para realizar o culto divino e para desenvolver sua missão; todos somos chama-dos a participar das atividades de evangelização, das Assembleias, dos Conselhos, dos Serviços e das ações em vis-

ta do Sínodo Arquidiocesano.

Sejamos ousados, vamos dizer não à onda do individualismo consumista, vamos nos compro-meter ainda mais em acelerar o processo de animação e de for-talecimento das Comunidades, porque a “Comunidade que guar-da os pequenos detalhes do amor e na qual os membros cuidam uns dos outros e formam um espaço aberto e evangelizador é lugar da presen-ça do Ressuscitado que a vai santi-ficando, segundo o projeto do Pai” (Papa Francisco, Exortação ale-grai-vos e exultai, 145).

Dom Sergio de Deus BorgesBispo Auxiliar de São Paulo

Vigário Episcopal – Região Sant`Ana

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Vinte e sete anos se passaram desde a primeira Romaria de

Corpus Christi a Marcelino Ra-mos (RS), onde ficam o Seminário e o Santuário Nossa Senhora da Salette. A Romaria é organizada pelos Leigos Saletinos já há alguns anos.

Neste ano, o grupo foi composto por 51 romeiros, não só aqui de nossa Paróquia, mas também, de algumas paróquias próximas. Fi-zeram parte dos romeiros a coroinha Clara Medori Manfredo, a leiguinha Aline San Felix Baptista, também co-roinha, e os seminaristas aqui de São Paulo: Luan Sousa de Freitas e Emanuel de Araújo Sampaio. E, claro, o Irmão Be-nedito também acompanhou os romei-ros como seu líder espiritual. O Irmão Benedito é responsável pela oração e pela reflexão do terço matinal, realizado dentro do complexo de edificações do Seminário Salette.

A Romaria iniciou em clima tenso em razão da falta de combustível. Tínha-mos o suficiente apenas para chegar. O pessoal de Marcelino Ramos já havia se preparado para arranjar o combustível da volta. No fim, isso não foi necessário, já que a greve dos caminhoneiros havia cessado.

Os romeiros participaram da celebração de Corpus Christi na Paróquia São João Batista, presidida pelo Padre Nelci Mi-randa, MS, pároco local. Foi concelebra-da pelo Padre Adilson Schio, MS, recém--chegado de Roma, Itália, onde cumpriu seu mandato de seis anos como Vigário Geral dos Missionários Saletinos. Padre Adilson, nascido em Marcelino Ramos, aproveita o momento, convivendo com seus familiares. Ainda neste mês segui-rá para o novo destino que está sendo definido pelo Conselho Provincial.

Na sexta-feira, os romeiros, após o terço matinal, visitaram o 5º. Rancho, onde

Estou envelhecendo. Por conta disso, velhos hábitos adquiri,

e é difícil jogá-los fora. Por exem-plo, acompanhar o noticiário, principalmente, o nacional. Por estes dias, o hábito tornou-se áci-do, terrivelmente ácido.

Vivi minha juventude nos anos 60. A ditadura militar golpeara forte-mente nosso país. Igual fenôme-no se passava em toda a América Latina. Vivia-se o ufanismo mili-tarista. Vivia-se tempos de forte fervor patriótico. Foi o tempo do “milagre brasileiro”. Diziam que o país ia bem, economicamente falando… e não se podia duvidar.

Para ajudar, a Seleção Brasileira de Futebol tornou-se tricampeã mundial em 1970. Criaram-se músicas e slogans ufanistas. Um deles, dizia: “Brasil, ame-o ou deixe--o”. Nem pensaram em disfarçar a cópia do americano: “America love it or leave it”.

Deixar de amar o Brasil não con-sigo fazê-lo, esse é outro de meus hábitos. Penso que está na hora de deixá-lo, tamanha a vergonha que sinto de nossos governantes.

Mario Apone

VELHOS HÁBITOSROMARIA DE CORPUS CRHISTI

almoçaram e usufruíram da estrutura existente: piscinas de águas quentes, pedalinhos e bela vista rural. A tempe-ratura e o tempo não ajudaram muito, já que fez frio e choveu. Após a missa no final do dia e o jantar, os romeiros foram divididos em três grupos e participaram da gincana preparada pelos noviços sa-letinos. Foi um momento de descontra-ção e de alegria.

No sábado, visita ao centro da cidade, onde os romeiros fizeram “suas compri-nhas”; terminaram o passeio no Seminá-rio Salette, com mais produtos coloniais – queijos, salames, vinho, doces, pães e a tradicional cuca – que estavam à ven-da. Após a missa e o jantar, a despedi-da. Os romeiros iniciaram seu retorno a São Paulo. Amanheceram, no domingo, em Curitiba (PR), sede da Província da Imaculada Conceição, sede dos Missio-nários Saletinos, aqui, no Brasil. Após o café da manhã, celebraram a missa, pre-sidida pelo Padre Ildefonso Salvadego, MS, Superior Provincial. Depois disso, visitaram o Centro Cívico de Curitiba (PR), onde ficam o Palácio do Governo, a Assembleia Legislativa, e o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Lá está uma imagem de Nossa Senhora da Sa-lette, em torno da qual os romeiros fi-zeram sua oração e, de certa forma, pu-deram abraçar a imagem. Após um per-curso lento em função de obras na pista, os romeiros chegaram a São Paulo, por volta das 19h30.

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Chapel NewsPágina quase independente; diferente, que é da gente. Leia e passe para frente!

Em 1846, o mundo é ainda pre-dominantemente agrícola. As

estruturas do mundo industrial não tinham assumido, ainda, toda sua importância. Além disso, a Virgem aparece em região distante, nos Al-pes, habitada por uma população agarrada à terra. Ali fala de colhei-tas e de fome, de batatinhas e de tri-go, de nozes e de uvas.

À primeira vista, isso pode nos surpreender ou chocar. Talvez seja esse mesmo o objetivo da Virgem. Lembremo-nos da queixa que faz: “... e vós não

QUE MUNDO DEIXAREMOS

Que mundo deixaremos para os nos-sos netos? Que netos deixaremos para o mundo?

A hora é agora, não dá para esperar mais! “Quem sabe faz a hora não espera acontecer! (Geraldo Vandré)

Podemos e devemos almejar e deixar um mundo novo para os nossos descenden-tes.

Tal qual Jesus nos ensinou – vide o Novo

Testamento – Ele não esqueceu e nem modificou o Antigo Tes-tamento, mas deu novo entendimento às Escrituras. Foi muito mais maduro. Quando éramos crianças, pensávamos como crianças...

Agora é a nossa vez, “é nóis mano”!João Bosco, leigo saletino

A pedido da comunidade da Capela Santa Cruz, o texto é impresso em fonte (tamanho

das letras) maior, para facilitar a leitura.

FALAREI A SEU CORAÇÃOfazeis caso! ” A Virgem em Salette é excelente educadora da fé de seu povo. Não lhe impõe ensinamen-tos pré-fabricados. Fala de Deus na linguagem que o povo entende. Paul Claudel bem o compreendeu quando escrevia a respeito da Sa-lette: “Uma teologia rebuscada tem di-ficuldade em justificar tudo isso, mas o coração o compreende de imediato”. A Virgem, em Salette, quer provocar o povo para que busque a Deus nas lides do dia a dia.

Padre Marcel Schlewer, ms Revista Meditações Saletinas, 1982

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Comunidade em Revista

Dia 05 de maio Dias 19 e 20 de maio

De 25 e 27 de maio

Dia 21 de maio

Dia 13 de maio

MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA EUCARISTIA

Nosso Santuário acolheu os Ministros Extraordinários da Sa-grada Eucaristia dos Setores Mandaqui, Santana e Tucuru-

vi, para a 9ª Formação Regional, sob responsabilidade da Região Episcopal Sant’Ana. Estiveram presentes cerca de 800 pessoas. A formação começou às 9h e terminou por voltas das 12h30. O condutor da formação foi o Padre Roberto.

LEIGOS SALETINOS – FORMAÇÃO LOCAL

Iniciando esse processo de

formação, quin-ze pessoas aten-deram ao con-vite dos leigos saletinos para p a r t i c i p a r e m do processo de formação local, com base no livro Salette – Opção de Vida, de autoria do Padre Marcel Schlawer, MS. Essa formação local capacita os participantes para a Formação Regional, en-volvendo, no nosso caso – Re-gião Sudeste do Brasil – pesso-as aqui do Santuário Salette de São Paulo, da Paróquia Nossa

Senhora do Carmo, também de São Paulo, do Santuário Salette do Rio de Janeiro, da Paróquia São José Operário, da cidade de Pompéu (MG) e de Belo Horizonte, oriundos de várias paróquias. A forma-ção local foi feita no Auditório Dom Pedro Sbalchiero Neto, no período das 10h às 12h.

DIA DAS MÃES

A Igreja cele-brou, nesse

dia, a Ascensão do Senhor. Foi o se-gundo domingo de maio, no qual se celebrou, também, o Dia das Mães. Em todas as missas do-minicais, as equipes de litur-gia prepararam uma celebra-ção especial. Na Missa das 9h, as crianças que se pre-

param para a Eucaristia e os Leiguinhos Saletinos entoa-ram três canções homenage-ando as mães, Na Missa das 11h, a Pastoral Familiar pre-

parou a árvore com pedidos e agradecimentos pelas mães. Nas missas das 7h e das 18h30 tam-bém ocorreram homenagens às mães.

PREPARAÇÃO DOS NOIVOS

Seis casais participaram do curso de preparação

para o matrimônio, no Salão de Festas do Santuário, rea-lizado pela Pastoral Fami-liar. O encerramento deu-se durante a missa das 11h do domingo, dia 20. Aos noi-vos, que constituirão novas famílias em breve, nossa co-munidade deseja-lhes mui-tas felicidades.

TERÇO PELAS FAMÍLIAS

Um friozinho gelava as pessoas na noite

da segunda-feira. Com a presença de integrantes de várias pastorais, a Pastoral Familiar promoveu o Terço pelas Famílias. Foi um mo-mento especial de oração, com muita introspecção e reflexão. Ao final do encon-tro, todos estavam aqueci-dos pelo Espírito Santo.

FORMAÇÃO REGIONAL

A primeira etapa de formação para no-

vos leigos saletinos ocor-reu na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, com início na sexta-feira, com a missa presidida pelo Padre Josival Barbosa e concelebrada pelos Pa-dres Verginio Dall’Ag-nol e Cleber. Ao final da missa, a leiga saletina Andréa de Araújo Castro, representan-do Nossa Senhora da Salette e os leiguinhos Aline e Pedri-nho, representando Melânia e Maximino, encenaram a Apa-rição de Nossa Senhora da Sa-lette. No sábado e no domin-go, aconteceram as palestras versando sobre os temas: “De um fato nasce um movimento”,

conduzida pelo Irmão Flavio Jardim Silva, MS; e “O Profetis-mo”, palestra conduzida pelo leigo saletino Mario Apone. O grupo de leigos saletinos da Paróquia Nossa Senhora do Carmo preparou e conduziu toda a infraestrutura necessá-ria ao encontro de formação. A segunda etapa acontecerá du-rante o mês de outubro, aqui, no Santuário Salette.

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Dia 27 de maio Dia 28 de maio

Dia 31 de maio

VEM AÍ!

Setembro está chegan-do e o CPAE – Con-

selho Paroquial de As-suntos Administrativos e Econômicos já realizou sua primeira reunião com os responsáveis pelas barracas, bingo e demais atividades. Novas reu-niões acontecerão neste e nos próximos meses, visando armar toda a lo-gística para a grande fes-ta. Da mesma forma que Nossa Senhora da Salet-te convidou as crianças: “Vinde, meus filhos, não tenhais medo”! O Conse-lho faz o convite: “Vinde paroquianos, não tenhais medo, participem e cola-borem com este grande evento! ”

ENCONTRO DE JOVENS CASADOS

Foi um dia abençoado

para os onze casais que par-ticiparam do Encontro e que, agora, iniciam uma caminha-da comunitária. O encontro foi realizado no Colégio Nossa Senhora das Dores, ali, na Casa Verde, bairro importante de nossa Capital. Padre Marcos Al-meida compareceu ao even-to. Aproveitando o encerra-mento, a Pastoral Familiar

fez o convite a toda comu-nidade para consagrar, nes-te mês de junho, todas as famílias ao Sagrado Cora-ção de Jesus que revelou à bem-aventurada Margarida Maria o desejo de reinar so-bre todas as famílias.

CELEBRAÇÃO DE CORPUS CHRISTI

A p r o c i s s ã o saiu por volta

das 14h30 da Ca-pela Santa Cruz, caminhou pela Vo-luntários da Pátria, pela Arthur Gui-marães e, no iní-cio da descida da Zuquim, adentrou o pátio de estacio-namento do San-tuário. Começou, então, a celebração da festa de Corpus Christi, sob a pre-sidência do Padre Marcos Almeida, nosso reitor e pároco. Con-celebraram com ele os Pa-dres Ático, Nilto e Luciano. Durante a celebração, fo-ram apresentados os novos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão – cerca de 15 paroquianos –

cuja mandatação ocorrerá no mês de setembro próxi-mo. O mandato desses no-vos ministros será de dois anos. Na missa do dia 02 de junho, sábado, às 17h, esses novos Ministros Extraordi-nários da Sagrada Comu-nhão foram investidos.

CORPUS CHRISTI

A Catequese Familiar pro-moveu um encontro com

as famílias que se preparam para a Eucaristia de seus fi-lhos. Os catequistas montaram um painel com marionetes e encenaram uma cena familiar,

com os participantes indo à igreja, para participar de um encontro cujo tema foi a cele-bração de Corpus Christi. A cerimônia foi encerrada com a bênção do Santíssimo para to-das as crianças.

FESTA JUNINA

O Centro Social Nossa Senhora

da Salette promo-ve, neste mês, a sua tradicional Festa Ju-nina, nos finais de semana de 09 e 10 e 16 e 17 de junho, a partir das 18h, no pátio de estaciona-mento do Santuário. Barra-cas com comidas e bebidas

típicas, brinquedos e bingo. Agende e participe.

FESTA DA PADROEIRA

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A única e Melhor de São Paulo Serviço de Van - só para Zona Norte

Lingua Portuguesa

Livro do Mês

Sete anos de pastor Jacó serviaLabão, pai de Raquel, serrana e bela.Mas não servia ao pai, servia a ela,

E a ela só por prêmio pretendia.

Os dias, na esperança de um só dia,Passava, contentando-se com vê-la.

Porém o pai, usando de cautela,Em lugar de Raquel lhe dava Lia.

Vendo o triste pastor que com enganos

Lhe fora assim negada a sua pastora,Como se não a tivera merecida,

Começa de servir outros sete anos,Dizendo – “Mais servira, se não fora

Para tão longo amor tão curta a vida”!

(*) Dedicado aos alunos de Teologia, que estão estudando o Pentateuco

Retomando a pro-posta da edição

passada, apresenta-mos, para este mês, o livro Como Ler o Livro do Êxodo – O Cami-nho para a Liberdade, editado pela Editora Paulus, de autoria de Euclides Balancin e Ivo Storniolo.

A obra exige do lei-tor uma tomada de posição. Isso se deve ao fato de ele tratar de um confli-to de interesses: um grupo humano quer sua liberdade – os hebreus, mas, a estrutura social em que vive – no Egito, não lhe permite

outra alternativa. Isso se explica pelo fato de tal estrutura ser criada e mantida por outro grupo – do faraó, que detém o controle à custa da exploração e da opressão do povo hebreu.

Diante disso, como encontrar o caminho para a liberdade? Como começar? De que lado Deus está? Sabemos que o povo hebreu encontrou esse caminho, às duras pe-nas. Vale reler a his-tória, sob uma nova

perspectiva. À venda na Loja La Sa-lette. Reserve o seu.

Nossa Língua, culta e bela, na expressão do poeta, traz algumas expressões que são ditas e escritas,

sem que atentemos a sua origem. Por exemplo, a ex-pressão Amigo-da-onça, que significa amigo falso.

Buscando nos alfarrábios de curiosidades, encontramos a pequena história que explica a origem dessa expres-são. Conta-se que, certa vez, dois amigos conversavam, quando um deles perguntou ao outro:

- Se você encontrasse uma onça, o que faria?- Eu pegaria minha espingarda e lhe daria um tiro, bem no peito – respondeu o outro.- E se a espingarda falhasse?- Eu correria!- E se ela fosse atrás de você?- Eu subiria à primeira árvore que encontrasse!- Mas, ela subiria também na árvore.- Eu pularia para a outra árvore!- E, se ela pulasse atrás?

Percebendo que o amigo não estava com nenhuma vontade de que ele se salvasse, perguntou-lhe: Afinal, você é meu amigo ou é amigo da onça?

SONETO A JACÓDe Luís de Camões

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Santos do Mês Gizela

Dia 04

Dia 16

Dia 06

Julita era cristã e pertencia à alta aristocracia. Vivia na

cidade de Icônio, atualmente Turquia. Logo após ficar vi-úva, deu à luz a um menino, que foi batizado com o nome de Ciro. Ele tinha três anos de idade quando Diocleciano co-meçou a perseguir os cristãos. Julita fugiu para a Selêucia e, em seguida, para Tarso, levan-do o filhinho Ciro e algumas criadas. Acabou sendo presa pelo governador local, o cruel romano Alexandre. Ele colo-cou o menino sentado sobre seus joelhos, enquanto subme-tia Julita ao flagelo, para que

SANTA CLOTILDE

Clotilde, filha do rei Ariano,

nasceu em Lion, França, no ano de 474, por ocasião da queda do Império Romano. Perdeu os pais muito cedo e foi criada pela tia, que a educou na fé cristã. No ano 492, casou-se com Cló-vis, rei dos Francos. Clóvis era pagão, ambicioso e guerreiro. Tiveram cinco fi-lhos que herdaram o gênio do pai. Como rainha, Clotilde foi paciente, caridosa e simples. Como mãe e esposa, por amor a Deus, investiu tudo na con-versão de sua família. Clóvis prometeu se converter, caso vencesse os alemães, que avan-çavam sobre a França. Conse-guido esse feito, cumpriu sua palavra. Tocado por Jesus e motivado pela esposa, foi ba-

SÃO NORBERTO

Norberto, filho mais novo

de uma família da nobreza, nas-ceu por volta de 1080, na Alema-nha. Vivia uma vida de prazeres e de luxo, dedican-do-se às caçadas e à vida da corte. Certo dia, quando cavalgava no bosque, foi atin-gido por um raio e desmaiou. Quando despertou, ouviu uma voz que dizia para ele abandonar a vida munda-na. A partir daquele instan-te, abandonou a família, os amigos e a vida de prazeres. Descalço e com roupas de penitente, percorreu sozinho os caminhos da Alemanha, Bélgica e França. No mosteiro de Siegburgo, completou os estudos teológicos e foi orde-

SANTA JULITA E SÃO CIRO

tizado e começou uma nova vida. Morreu na graça. Após a morte de seu marido, Clotil-de colocou seu fi-lho no monastério, em Versailles, e foi para Saint Martin de Tours. Passou o resto de sua vida cuidando dos po-bres e dos doentes.

Construiu igrejas, capelas e mosteiros. E, para os pobres, construiu hospitais. Morreu no dia 3 de junho de 545, na pre-sença de dois de seus filhos. Na hora de sua morte, uma luz brilhante e um forte perfume de incenso encheram o quarto. Santa Clotilde foi matriarca de uma família de santos: é bisa-vó de Santa Bertha e avó de São Clodoaldo. É padroeira dos filhos adotivos e protetora contra maridos infiéis.

nado sacerdote. Empreendedor da luta por refor-mas na Igreja, vi-sava acabar com os privilégios dos nobres no inte-rior do Cristia-nismo. Foi mui-to contestado, principalmente, pelo próprio cle-

ro, mas conseguiu o apoio do Papa e seu trabalho pros-perou. Com as reformas im-plantadas, retirou-se para a solidão e fundou a Ordem dos Cônegos Regulares Pre-monstratenses, também co-nhecida como “Ordem dos Monges Brancos”. A princi-pal regra da nova Ordem era fazer com que os sacerdotes vivessem uma vida apostóli-ca com a disciplina e a dedi-cação dos monges. Norberto desejava ser pregador fora do mosteiro e reiniciou sua obra de evangelização itinerante como um simples sacerdote mendicante. Em 1126 foi no-meado Arcebispo de Magde-burgo e lutou contra o cisma que ameaçava dividir a Igreja. O rei Lotário III, da Alema-nha, nomeou-o seu conselhei-ro espiritual e chanceler junto ao Papa. Morreu no dia 6 de junho de 1134, na sua sede episcopal, onde foi sepultado. Em 1582, foi canonizado pelo Papa Gregório XIII. Em 1627, devido à Reforma Protestan-te, suas relíquias foram leva-das para a Abadia de Strahov, na cidade de Praga, e lá estão guardadas até hoje.

ela renegasse a fé em Cristo. Ela não obedeceu e os cas-tigos aumentaram. Ciro saltou dos joe-lhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: “Também sou cristão! Também sou cristão”! Irado, o go-vernador chutou Ciro com tan-ta violência que ele rolou pelos degraus do tribunal e teve seu crânio esmagado. Julita não reclamou, nem chorou, apenas rezou. Ela continuou sendo espancada e depois foi deca-

pitada. Isso acon-teceu no ano 304. Seus corpos foram recolhidos por uma de suas fieis criadas e sepultados num túmulo que foi man-tido oculto. Quan-do as perseguições acabaram, Teodoro, Bispo de Icônio, re-

construiu a dramática história de Julita e Ciro, com a ajuda de testemunhas e de documentos legítimos. Ciro é o mais jovem mártir do cristianismo e o pa-droeiro das crianças que so-frem maus tratos.

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DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES EM JUNHO

01 Antonio Casagrande Maria Tereza M. Simoes04 Luiz Antonio Matheus Paulo Henrique Garcia Bissoli Ignês Therezinha Ferini05 Elza Mara Fernandes Amadio Rosa Benedicta Diniz Ferreira06 Deolinda M. Zeni08 Maria Aparecida Nunes Losinfeldt09 Maria Zilda de Jesus10 Antonio Joaquim Gonçalves Idalina Toldo da Silva11 Rafael Rodrigues Ramos Luciene Maria de Macêdo Silva BrunoCoralRicetti12 Maria Gabriela de O. Alves Akira Aoki Antonio Bertequini Neto13 Romildo Loureiro15 Wilza P. Dias Terrazas16 Marta Garcia Leal Verne Everton Melo Monteiro17 SérgioMottaMarques Maria Vitoria B. Santos19 Wilma Grecco20 Jumar de Souza Rissi Ir. Jose Benedito Antunes Solange da Costa Pereira22 Erivaldo Nunes De Andrade Maria do Socorro França Fernando Pinho dos Santos25 Jose Sinkevisque26 Antonio Marcos de Andrade Marilia dos Santos Leal28 Maria Irece Souza Lima Goda28 Kleber Vieira dos Santos29 Rosely Kakuta

Da Capela04 Nelia Laurino08 Helena Alcântara12 Paulo De Araújo Malta17 Silvia Maria Novelli18 Martha DubieuxMariaClaraBittencourt25MariaCeliaFronterotta27 Victor Henrique Silveira28 Rosangela Aparecida Telles

O dízimo é uma doação regular

que todo batizado deve assumir. É uma forma concreta que o cristão tem para ma-nifestar a sua fé em Deus e o seu amor ao próximo, pois, é por meio dele que a Igre-ja se mantém em ati-vidade, sustenta seus trabalhos de evangelização e realiza muitas obras de carida-de e de assistência aos menos favorecidos. Pelo dízimo, pode-mos viver as três virtudes mais importantes para todo cristão: a fé, a esperança e o amor-cari-dade, que nos levam mais perto de Deus.

Muitos dizimistas dão o seu testemunho afirmando que, de-pois que passaram a contribuir com a Igreja e a comunidade dessa maneira, sentiram-se es-pecialmente abençoados: Deus não desampara os que Nele confiam. Mas isso não quer di-zer que devemos dar o dízimo esperando “ganhar em dobro”, nem receber algo em troca, como se pudéssemos barga-nhar com Deus.

Jesus Cristo diz que há mais bem-aventurança em dar do que em receber (At 20, 35). Dar

O DÍZIMO NA IGREJA

pensando no que se receberá de volta, não é dar é negociar, é trocar, é barganhar. Só é pos-sível dar, no sentido cristão, quando não se espera nada em troca.

É bom encontrar as igrejas lim-pas, bem equipadas, com tudo funcionando bem. Mas, infeliz-mente, muitos se esquecem de que, para isso, todos precisam colaborar. Somos a família do Senhor, e cada templo da Igre-ja é uma casa de todos nós. A Igreja conta com o seu desejo de viver em Cristo, de assumir de fato o papel e a missão de ser, junto com seus irmãos de fé, membro de um mesmo Corpo: aceite o chamado de nosso Pai Eterno e diga “sim” ao compro-misso de levar adiante os traba-lhos evangelizadores de nossa paróquia.

Diocese de Cornélio Procópio (PR), 26.02.2016

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ANDORRA

A Bíblia diz que Deus criou o ho-mem e a mulher (Gn 1, 27). O

primeiro homem – Adão – é chama-do “filho de Deus” (Lc 3, 38). O que Deus tinha em mente quando criou a humanidade? Deus queria que os seres humanos, criados a sua ima-gem e semelhança, tivessem uma vida feliz e produtiva, aqui, na Ter-ra e desenvolvessem uma amizade com Ele.

Por isso, Deus nos fez com um in-teresse em coisas espirituais. Todos nós temos um desejo natural de querer conhecer Deus, de decifrar seus mistérios. Assim, diz a Bíblia: “Felizes os que têm consciência de sua necessidade espiritual” (Mt 5, 3). Ou então: “Felizes os que ouvem a Pa-

OS LEIGUINHOS E NOSSA SENHORA DA SALETTEMEU ANO SALETINO

No meu primeiro ano dos leigos saletinos

mirins, conheci novas pessoas, novos amigos, novas lembranças, novas emoções. Das atividades a de que mais gostei foi a dos Masters-Chefinhos, porque gosto de fazer co-mida, é a que mais gosto de fazer, porque não é difícil de fazer, precisa de poucos ingredientes, e a comida que fizemos foi entregue aos moradores de rua. Toda vez que fazia aquela co-

mida eu me sentia feliz.

Dos leigos, a história de que eu mais gostei foi a de Nossa Senhora da Sa-lette. Conta a história de duas crianças chamadas Maximino e Melânia, que não se conheciam. Maxi-mino tinha um pai que o fez trabalhar para cuidar das ovelhas. Melânia ti-nha um pai e muitos ir-mãos, então, para ter uma boca a menos na família,

ela foi trabalhar na casa de outras pes-soas e lá ela comia. Os pais deles fize-

ram eles levar as ovelhas até o topo da montanha. Lá havia uma senhora que emitia uma luz forte, mas ela estava chorando, porque as pessoas machu-caram seu filho, era Nossa Senhora, e ela disse: “Venham, meus filhos, não tenham medo”. E disse palavras que eles nunca esqueceram e divul-garam. Eu espero que as crianças da catequese deste ano venham para os leiguinhos e espero que cada ano que passe os leiguinhos fiquem melhores e que nunca falte paz, alegria, amor e felicidade.

Pedro Henrique de Queiroz

QUAL O SENTIDO DA VIDA?

lavra de Deus e as põem em prática (Lc 11, 28).

A Bíblia, não só nos en-sina sobre Deus, mas também nos ajuda a ter uma vida mais feliz e nos dá esperança para o futuro. Ao mergulhar-mo-nos em suas pági-nas, nós aprendemos coisas incríveis. Quando lemos um livro, conseguimos ter uma ideia do que passou pela men-te de seu autor. Da mesma forma, quando lemos a Bíblia, aprendemos os pensamentos e os sentimentos de Deus. Imagine você conhecer os sentimentos de seu Criador

Além disso, a Bíblia nos ensina:

- Quem é e como é Deus, suas qualidades, seus atributos;

- Por que Deus os criou a sua imagem e semelhan-ça;

- Como podemos ser amigos de Deus.

A leitura e a reflexão sobre a Bíblia ajudam-nos a nos aproximarmos, cada vez mais, de Deus, seu verda-deiro autor.

Mary Tapioca de Freitas

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Texto: Nelson Teixeira – leigo saletinoCompilado: Jorge Marquesi – leigo saletino

O cristão, sujeito na Igreja e no mundo, vence a indiferença à luz do Evangelho, do Reino de Deus e da Doutrina So-

cial da Igreja. Jesus nos envia como “sal da terra e luz do mun-do” mas também nos ensina que somos “ramos da verdadeira videira”, sem a qual ninguém dá fruto.

A renovação da Igreja, promovida pelo Concilio Vaticano II, compreendeu o cristão leigo como membro efetivo da Igreja, e não como um fiel de pertença menor ou inferior, a quem fal-tasse algo da dignidade cristã. A CELAM “Conferência Epis-copal Latino-Americana e do Caribe, Medellín (1968), afirmou que “os leigos cumprirão mais cabalmente sua missão de fazer com que a Igreja aconteça no mundo, na tarefa humana e na história”. Puebla (1979) nos diz que “os cristãos leigos e leigas são homens e mulheres da Igreja no coração do mundo e homens e mulheres do mundo no coração da Igreja”.

Na Exortação Apostólica CHRISTIFIDELES LAICI (1988), o Papa João Paulo II reafirma o significado positivo dos fiéis lei-gos como membros do povo de Deus: “sujeitos ativos na Igreja e no mundo, membros da Igreja e cidadãos da sociedade”. Em Santo Domingo (1992), chama os cristãos leigos e leigas de “protago-nistas da transformação da sociedade”.

A Conferencia de Aparecida (2007) pede “maior abertura de mentalidade para entender e acolher o ‘ser’ e o ‘fazer’ do leigo na Igreja, que, por seu Batismo e sua Confirmação, é discípulo e missio-nário de Jesus Cristo”.

O Papa Francisco lançou um vigoroso chamado para que todo o povo de Deus saia para evangelizar. Toda a Igreja é con-

vidada a sair agora para o en-contro com Cristo vivo e com os irmãos em um mundo que clama por melhores condições de vida. Durante sua homilia, na missa celebrada na Basílica de Aparecida (SP), em 26 de ju-lho de 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco, uma vez mais, pediu que os jovens sejam agentes de transformação do mundo: “En-corajemos a generosidade que ca-racteriza os jovens, acompanhan-do-os no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo melhor”.

GOTAS DE ESPIRITUALIDADE SALETINAOS CRISTÃOS LEIGOS NA IGREJA E NA SOCIEDADE

ORAÇÃO PARA O ANO NACIONAL DO LAICATO

Ó Trindade Santa, amor pleno e eterno, que esta-belecestes a Igreja como vossa ‘imagem terrena’, nós vos agradecemos pelos dons, pelos carismas, pelas vocações, pelos ministérios e pelos serviços que todos os membros do vosso povo realizam como “Igreja em saída”, para o bem comum, a missão evangelizadora e a transformação social, no caminho do vosso Reino.

Nós vos louvamos pela presença e organização dos cristãos leigos no Brasil, sujeitos eclesiais, testemunhas de fé, de santidade e de ação trans-formadora. Nós vos pedimos que os batizados atuem como sal da terra e luz do mundo: na fa-mília, no trabalho, na política e na economia, nas ciências e nas artes, na educação, na cultura e nos meios de comunicação; na cidade, no campo e em todo o planeta, nossa “casa comum”.

Nós vos rogamos que todos contribuam para que os cristãos leigos e leigas compreendam sua vocação e identidade, espiritualidade e missão e atuem de forma organizada na Igreja e na socie-dade à luz da evangélica opção preferencial pe-los pobres. Isso vos suplicamos, pela intercessão da Sagrada Família, Jesus, Maria e José, modelos para o cristão. Amém!