A Rosa-dos-ventos: tecnologia do passado no presente

Fevereiro é, em 2015, na B.E, o mês das tecnologias e das emoções. Por isso, esta magnífica exposição, feita pelas turmas do 7.º ano, no âmbito da disciplina de

Geografia, sob a coordenação da professora Cristina Mendes, encaixa na perfeição no nosso plano de atividades e a recebemos com tanta alegria!

Temos o orgulho de partilhar e divulgar os trabalhos de construção de rosas-dos-

ventos, instrumentos tecnológicos do passado que permanecem úteis no presente e constituem objeto de admiração e emoção, pelo simbolismo de aventura e

coragem que contêm (a imagem de capa deste ebook contém uma foto da rosa-dos-ventos que se encontra em frente ao Padrão dos Descobrimentos, em Belém,

Lisboa).

São trabalhos excelentes, como nos têm já habituado estes alunos e esta professora, feitos com materiais diversificados e rigorosos na informação que

devem transmitir. Vale a pena visitar a exposição patente na B.E. durante a primeira semana deste mês e votar na melhor rosa-dos-ventos: o vencedor

receberá um prémio, oferecido pela B.E.

Biblioteca Escolar de Vila Boim + Grupo disciplinar de Geografia

EXPLICAÇÃO E ORIGEM DA ROSA-DOS-VENTOS

A Rosa dos Ventos é um instrumento antigo utilizado para auxiliar na localização relativa, isto é,

como um ponto posiciona-se em relação a outro. Ela também serve de referência para

localização absoluta em mapas e cartas. Ela é composta pelo que chamamos de pontos cardeais,

que são as diferentes orientações para onde apontam as diferentes direções.

A Rosa dos ventos é formada por 4 pontos cardeais: Norte (N), Sul (S), Este (E) ou Oriente e

Oeste (O) ou Ocidente. Há também 4 pontos colaterais: Nordeste (NE), Sudeste (SE), Noroeste

(NO) e Sudoeste (SO). Os 8 pontos subcolaterais são: Nor-nordeste, Lés-nordeste, Lés-Sudeste,

Sul-Sudeste, Sul-Sudoeste, Oés-Sudoeste, Oés-Noroeste e Nor-Noroeste.

A rosa-dos-ventos apareceu nas cartas e mapas a partir do século XIV, quando fez a sua primeira

aparição nas cartas portulanos. O termo "rosa" vem da semelhança dos pontos cardeais da

bússola com as pétalas desta flor. Originalmente, a bússola era usada para indicar as direções dos

ventos, mas os trinta e dois pontos da bússola são originários das direções dos oito ventos

principais, dos oito ventos secundários e dos dezasseis ventos complementares.

Na Idade Média, os ventos tinham nomes geralmente iguais aos dos países mediterrânicos

onde passavam, como tramontana (N), greco (NE), levante (E),

siroco (SE), ostro (S), libeccio (SW), ponente (W) e maestro (NW). Nas cartas portulanos pode-se ver as

iniciais destes ventos na ponta das "pétalas" como T, G, L, S, O, L, P, e M.

Os trinta e dois pontos são as divisões das direções dos quatro ventos (os chineses dividiram a bússola

em doze direções principais baseadas nos signos do Zodíaco). Uma das primeiras coisas que os

aprendizes de marinheiro ocidentais tinham de fazer era dizer todos os nomes dos pontos cardeais.

Não há um padrão único para a construção de uma rosa-dos-ventos, e cada escola de cartógrafos

parece ter desenvolvido o seu próprio. Nas primeiras cartas, o norte era marcado por uma ponta de

seta acima da letra T (de tramontana). O símbolo evoluiu para uma flor-de-lis, na época de Colombo,

que foi vista primeiramente nos mapas portugueses. Também no século XIV, o L (de levante), na parte

leste da rosa, foi substituído por uma cruz, indicando a direção do Paraíso (que se pensava estar

localizado no Oriente), ou também onde Cristo havia nascido (no Levante).

Texto adaptado. Fontes:

http://www.gisnet.com/notebook/comprose.htm

http://www.escolakids.com/rosa-dos-ventos.htm

OS TRABALHOS EXPOSTOS A CONCURSO

REGISTO FOTOGRÁFICO DO PROJETO

Apresentamos um pequeno portfólio fotográfico referente a todas as fases deste projeto, para que se fique com uma ideia mais concreta da complexidade e da dedicação que foi exigida – e amplamente cumprida – de todos para o bom sucesso do mesmo.

A EXPOSIÇÃO NA BIBLIOTECA ESCOLAR

A VOTAÇÃO

A CONTAGEM DOS VOTOS

A DESMONTAGEM DA EXPOSIÇÃO

A DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

OS DIPLOMAS AOS VENCEDORES

A ENTREGA DOS PRÉMIOS

ANO LETIVO DE 2014/2015

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N.º 3 DE ELVAS

ESCOLA BÁSICA DE VILA BOIM

Projeto elaborado em articulação entre o Grupo disciplinar de Geografia (professora Cristina Mendes), as turmas de 7.º ano e a biblioteca escolar de Vila Boim