Rota Do Peixe - Capa e Apresentação

PLANO DE MOBILIZAÇÃO EPLANO DE MOBILIZAÇÃO E FOMENTO DA CADEIA PRODUTIVAFOMENTO DA CADEIA PRODUTIVA

DO PESCADO NO SUL DO MARANHÃODO PESCADO NO SUL DO MARANHÃO

PROJETO ROTA DO PEIXEPROJETO ROTA DO PEIXEPrograma de Mobilização e Fomento da Cadeia Produtiva do Pescado no Sul do Maranhão

Projeto Rota do PeixeMINUTA

Programa de Mobilização e Fomento da Cadeia Produtiva do Pescado no Sul do MaranhãoProjeto Rota do Peixe

MINUTA

Cooperativa de Piscicultores do Sul do Maranhão - COOPSULMA

Diretoria Celso ZamignamDiretor PresidenteMoacir PezziniDiretor Vice-PresidenteFrancisco de Assis SouzaDiretor ComercialSérgio BaúDiretor Administrativo FinanceiroElainer Bedin CâmeraSecretária

Conselho Fiscal Permanente 1º Conselheiro Fiscal: Antônio da Cruz Silva2º Conselheiro Fiscal: José Agostinho Casarin3º Conselheiro Fiscal: José Ribamar Abreu de Alencar

Suplentes para o Conselho Fiscal 1º Suplente: José da Carlos da Costa Rodrigues2º Suplente: Luís Carlos Vieira dos Santos3º Suplente: Aline Zanchi Gabriel

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE

Secretaria Estadual de Pesca e Aquicultura - SEPAq

Franklin DayvsonSecretário Estadual de Pesca e AquiculturaFábio Jorge Silva CorreaChefe de Assessoria de Planejamento e Ações EstratégicasJosé de Ribamar Rodrigues PereiraAssessor EspecialFernando BergmannSuperintendente de Desenvolvimento da AquiculturaMaria Luiza Furtado CoutinhoSuperintendente de Desenvolvimento da PescaCláudio Urbano Santos de CastroCoordenador de Apoio à AquiculturaRicardo Pereira BatistaCoordenador de Capacitação e Apoio à Assistência Técnica e Extensão PesqueiraIsabelaCoordenador de BulcãoCoordenador de MarianaCoordenador de RaysaCoordenador deoutros

AQUAX

Equipe de Elaboração


MINUTA


MINUTA

SUMÁRIO

ÍNDICE DE QUADROS, FIGURAS, E TABELAS.........................................................04

QUADROS...................................................................................................................... 04TABELAS ....................................................................................................................... 04FIGURAS........................................................................................................................ 04

APRESENTAÇÃO.......................................................................................................... 06

CAPÍTULO I – Descrição do processo metodológico de construção do Programa........................................................................................................................................ 09A coleta de informações – fase do diagnóstico e sensibilização/mobilização............... 09As oficinas – a participação, o prognóstico e a agenda................................................. 12

CAPÍTULO II – Descrição do processo de organização territorial (missão, visão defuturo da organização, valores e princípios, finalidades e composição).............. 14a) Trajetória de constituição do colegiado territorial ..................................................... 14b) Composição do Conselho ......................................................................................... 15Visão de Futuro.............................................................................................................. 17Missão do Conselho Territorial ...................................................................................... 17

CAPÍTULO III – Diagnóstico Territorial (caracterização do Território).................... 18a) Dimensão ambiental................................................................................................... 18b) Dimensão social, cultural e educacional.................................................................... 23c) Dimensão socioeconômica........................................................................................ 27d) Dimensão político-institucional................................................................................... 30

CAPÍTULO IV – Princípios formuladores do Programa............................................ 35a) Visão de Futuro.......................................................................................................... 35b) Análise de Ambiente Externo..................................................................................... 35c) Análise do Ambiente Interno....................................................................................... 37d) Propostas Estratégicas.............................................................................................. 39e) Agenda operacional.................................................................................................... 40f) Projetos Estratégicos.................................................................................................. 41


MINUTA

g) Forma de implementação e gestão do Programa..................................................... 42h) Forma de divulgação do Programa............................................................................ 43

Referenciais Bibliográficas......................................................................................... 44


MINUTA

ÍNDICE DE QUADROS, FIGURAS, E TABELAS

QUADROS

Quadro 1posição Conselho Territoriall........................................................... 16

TABELAS

Tabela 1Porcentagem

22

FIGURAS

Figura 1Mapa ndo as sub-bacias.............. 19


MINUTA

APRESENTAÇÃO

O Processo de desenvolvimento da piscicultura na região do Cerrado Sul do Maranhão, foi marcado por vários acontecimentos Políticos e Administrativos ao longo dos últimos anos. Em termo de compromissos formalizados podemos citar, com destaque, o Projeto de Arranjo Produtivo Local da Piscicultura no Cerrado Sul, hoje Agronegócios do Cerrado Sul, conduzido e administrado pelo SEBRAE, onde foram incluídas ações voltadas para capacitação produtiva, gerencial e comercial da atividade, com a identificação de potencialidades nos municípios envolvidos no processo de desenvolvimento regional sustentável.

O Projeto Agronegócio do Cerrado Sul, desenvolvido pela Unidade Regional do SEBRAE em Balsas, instituiu um comitê gestor para integrar ações desenvolvidas pelas instituições envolvidas nas atividades, o que culminou com a criação da Cooperativa de Piscicultores do Sul do Maranhão – COOPSULMA e a elaboração de um diagnóstico situacional dos cooperados (Perfil dos Piscicultores da COOPSULMA), pela empresa de consultoria terceirizada do SEBRAE, AquaX – Gestão de Recursos Hídricos.

O Perfil dos Piscicultores da COOPSULMA foi executado em três etapas. A primeira contou com a realização de atividades relacionadas à sensibilização e mobilização junto às prefeituras, e outras entidades representativas e, levantamento de dados preliminares (mapas, cartas topográficas, aerofotografias e plantas) para a realização do geoprocessamento1 dos equipamentos urbanos voltados para a aquicultura (estradas, fábricas, energia, hidrografia, etc.). A segunda etapa, contou com visitações aos cooperados e em suas propriedades para a realização do georreferenciamento2 dos tanques e aplicação de questionários, o que alimentou um SIG (Sistema de Informação Geográfica), que se transformou em um fiel aliado do Gestor no processo de tomada de decisão (terceira etapa).

Este Perfil apontou, dentre outros aspectos, uma enorme potencialidade da região para a piscicultura. Potencialidade esta subutilizada e quando em uso, desorganizada. Ainda, como sugestão, aponta-se como estratégia macro de desenvolvimento o fomento à Rota do Peixe.

Este documento tem como objetivos apontar caminhos que possam contribuir para o fomento da cadeia produtiva do pescado e desencadear a elaboração da Rota do Peixe. Mas, esta está longe de ser uma tarefa fácil. Aliás, propor soluções, sugerir mudanças, opinar, tudo isso é, sim, relativamente simples. Difícil é propor soluções realmente transformadoras da realidade. Por exemplo, se o problema é do tipo "falta de investimentos em...", a solução natural seria propor "investir em...". Isso seria o óbvio, mas geraria outro problema: "investir com que recursos?" "Soluções para problemas" e "recursos financeiros" são quase sempre fatores indissociáveis. Contudo, no mundo real os recursos financeiros costumam ser bastante escassos.

1 O geoprocessamento é o processamento informatizado de dados georreferenciados. Utiliza programas de computador que permitem o uso de informações cartográficas (mapas, cartas topográficas e plantas) e informações a que se possa associar coordenadas desses mapas, cartas ou plantas. Pode ser utilizado para diversas aplicações. É um conjunto de conceitos, métodos e técnicas erigido em torno do processamento eletrônico de dados que opera sobre registros de ocorrência georreferenciados, analisando suas características e relações geotopológicas para produzir informação ambiental.

2 Georreferenciamento ou georreferenciação de uma imagem ou um mapa ou qualquer outra forma de informação geográfica é tornar suas coordenadas conhecidas num dado sistema de referência. Este processo inicia-se com a obtenção das coordenadas (pertencentes ao sistema no qual se pretende georreferenciar) de pontos da imagem ou do mapa a serem georreferenciados, conhecidos como pontos de controle. Os pontos de controle são locais que oferecem uma feição física perfeitamente identificável.


MINUTA

Por isso, nas recomendações sobre os caminhos a se seguir é dada prioridade às ações que visem otimizar a aplicação dos recursos, valorizando, sempre que possível, aquelas de caráter administrativo e gerencial. Por fim, as ações principais sugeridas são aquelas de caráter público, que cabem ao Estado, em detrimento das ações que caberiam apenas à iniciativa privada. Também se evita a sugestão de ações que possam ter caráter paternalista, por entender que tais atitudes não são função do Estado.

Foram dadas sugestões sobre formas de se enfrentar aqueles que foram considerados os 12 (doze) mais importantes problemas que afetam a aqüicultura:

1. Falta de políticas públicas para o desenvolvimento e consolidação da atividade. 2. Falta de treinamento e qualificação técnica ao longo de toda a cadeia produtiva. 3. Dificuldade de acesso ao crédito para investimento e custeio. 4. Aumento da competitividade da aqüicultura em pequena e média escala. 5. Viabilização, em escala industrial, do processamento dos produtos derivados da

aqüicultura. 6. Criação de um sistema de controle da sanidade aqüícola. 7. Conquista de novos mercados e consumidores. 8. Rapidez na regularização ambiental, em especial em águas de domínio da

União. 9. Levantamento e divulgação de informações setoriais básicas. 10. Fomento ao associativismo e ao cooperativismo. 11. Desenvolvimento, validação e replicação de modelos produtivos adaptados às

diferentes espécies.12. Melhoramento genético das espécies cultivadas e cultiváveis. O Plano de Mobilização e Fomento da Cadeia Produtiva do Pescado no Sul do

Maranhão - Projeto Rota do Peixe, deverá ser uma Política Estadual que esteje ensejada nas diretrizes do Plano Mais Pesca e Aquicultura que preside a atuação do Governo Federal, através do Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA, na promoção dos setores aquícola e pesqueiro nacional.

A Política Territorial do MPA visa a “superação da pobreza e das desigualdades sociais junto às comunidades aquícola e pesqueira pelo aprimoramento das capacidades de autogestão dos interesses coletivos, favorecendo a inserção competitiva do segmento nas cadeias produtivas do setor e gestão sustentável dos recursos aquícolas e pesqueiros” (MPA, 2009).

Através desta política o MPA inverte o processo de implementação das políticas públicas, pois ele inicia-se com a discussão das prioridades do setor por seus próprios atores e culmina na definição dos investimentos e projetos a serem executados.

A implementação do Projeto Rota do Peixe será orientado pelo chamamento aos diferentes atores que atuam com a pesca e aquicultura na de abrangência do Projeto Rota do Peixe.

Para tanto, o Governo do Estado através da Secretaria de Pesca e Aquicultura – SEPAq, responsável pela mobilização e articulação política das ações deste Plano, estará realizando uma oficina, para a qual serão convidadas as instituições e organizações com atuação de abrangência estadual e municipal (sejam elas governamentais nas esferas municipal, estadual e federal ou não-governamentais de representação do setor).


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Na oportunidade deverá ser discutida a Política Territorial de Pesca e Aquicultura proposta pelo MPA e definidos os encaminhamentos para a sua implantação na área de abrangência do Projeto Rota do Peixe. Ainda, serão realizadas diversas atividades ao longo do terceiro quadrimestre de 2013, dentre as quais: jornadas de campo, visitas, reuniões, oficinas, etc.

As atividades das oficinas darão unidade e ritmo ao processo de articulação. Pensasse na realização de pelo menos três oficinas territoriais, cada qual com uma finalidade específica e com um encadeamento da articulação. Serão discutidos os conceitos da Política Territorial, realização de um diagnóstico do setor pesqueiro e aquícola e uma proposição de uma instância colegiada para coordenar o desenvolvimento (Grupo Gestor da Rota do Peixe).

O leitor encontrará neste documento o capítulo I, em que consta a descrição do processo metodológico que orientará a construção das informações e sua organização na forma de proposições.

O capítulo II registra a apresentação do processo de construção da instância colegiada que coordenará a implantação do Programa através dos projetos territoriais e também tratará das discussões coletivas sobre o setor da pesca e aquicultura na região de abrangência do Projeto Rota do peixe.

No capítulo III encontra-se a sistematização do diagnóstico territorial (Perfil dos Piscicultores Cooperados), no qual são descritos os gargalos e as potencialidades ao desenvolvimento nas dimensões ambiental, social, econômica e institucional.

O capítulo IV sistematiza os princípios formuladores do Programa: a visão de futuro, a análise de ambiente com a identificação de pontos fracos e pontos fortes, oportunidades e ameaças, seguidas das propostas estratégicas para a ação coletiva.

Esta versão preliminar (ou minuta) destina-se ao debate e consolidação do Projeto Rota do Peixe. A idéia é de que este documento seja um elemento dinâmico (a ser constantemente revisto e atualizado) e catalisador das ações para o desenvolvimento sustentável do setor.


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