Roteiro 04 Conselho de Classe Participativo

8/20/2019 Roteiro 04 Conselho de Classe Participativo

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

Grupo de Estudos 2010Comund!de Es"o#!r $ SEED$ NRE

ROTEIRO %

TE&TO PARA ESTUDO' Segue abaixo, texto "Conselho de Classe Participativo; uma perspectiva democrática do processo de avaliação", após o texto seguem as indicações paranortear o trabalho, as discussões e as proposições estão apresentadas ao longo do texto

!bs #s indicações devem ser sistemati$adas de modo a realimentar%reestruturar o Pro&etoPol'tico Pedagógico, bem como servir de base ( organi$ação do trabalho pedagógico na escola ena sala de aula

CONSEL(O DE CLASSE PARTICIPATI)O' U*A PERSPECTI)A DE*OCR+TICA

DO PROCESSO DE A)ALIAÇÃO1

“A palavra avaliação nos remete a olhos austeros, que há anos fiscalizaram um a um dos

nossos passos no processo de ensino-aprendizagem. Só nós, alunos, ramos avaliados,

massacrados, !arcados no mundo " nossa volta,pela quantidade de pontos queo#t$nhamos%&'()*+)A, +.(.., //01.

)studar o Conselho de Classe a partir de uma perspectiva democrática signi*ica assumir

a possibilidade de romper, no +mbito escolar, e mais propriamente da escola pblica, com uma

estrutura colegiada autoritária, burocrática e excludente, a -ual tem servido mais para legitimar

o *racasso escolar do -ue para reorgani$ar o trabalho pedagógico escolar e, mais

especi*icamente, a ação pedagógica em sala de aula

Signi*ica, tamb.m, compreender -ue o processo de democrati$ação somente se viabili$a

por meio da ampliação dos espaços de discussão e tomada de decisões a respeito das *ormas de

se organi$ar o trabalho pedagógico escolar, de modo a atender (s necessidades expressas no

pro&eto de escola de uma coletividade

/este sentido, . preciso conhecer um pouco da história pela -ual esta importante

inst+ncia avaliativa *oi introdu$ida nas escolas a partir da d.cada de 0123, na 4rança, no per'odo

pós 56 7rande 7uerra 8 0129:0191, com o ob&etivo de incrementar a re*orma do seu Sistema de

)nsino nicialmente *oi reali$ado de *orma experimental e depois incorporado ao sistema em

treire ?onata @al$er, pedagogas, atualmenteexercendo a *unção na Coordenação de 7estão )scolar S))?%?PP)C7)


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no +mbito da escola e o Conselho de Classe ?epartamental de !rientação em es*era mais

ampla ! ob&etivo da re*orma visava ( organi$ação de um sistema escolar -ue se propunha a

uma observação cont'nua e sistemática dos alunos, de modo a o*erecer a cada um o ensino de

acordo com seus gostos e aptidõesA B?#@)/, 5332, p 55D

Cumpre:nos esclarecer -ue o ob&etivo principal do sistema *rancMrthes de ucca Nen$elE >ani*esto dos Pioneiros da )ducação /ova 8 01E5

2 mplementação de re*ormas educacionais de acordo com diretri$es de*inidas pela #g


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Classe como um espaço asseguradamente coletivo, -ue não pode se redu$ir a uma discussãomeritocrática, comportamentalista e -uantitativa ?eve ser concebido como um momento dediscussão coletiva e de articulação de ações e encaminhamentos visando rever, não somente aaprendi$agem do aluno, como tamb.m toda a prática pedagógica BP#J#/O, S))?%C7),5303D

Portanto, esperamos -ue, a partir dos *undamentos apresentados neste texto, constru'dos

a partir das práticas observadas nos estabelecimentos de ensino, as comunidades escolares

possam debater a -uestão, no sentido de buscar respostas -ue se&am coerentes com os princ'pios

assumidos no seu Pro&eto Pol'tico:Pedagógico, expressos na Proposta Pedagógica Curricular e

no Plano de rabalho ?ocente, bem como nos demais documentos escolares, como o

Jegimento )scolar, o Plano de #ção da )scola, entre outros

/osso trabalho ao longo do texto tamb.m será o de instigar os su&eitos, dos di*erentes

segmentos -ue compõem a comunidade escolar F, a rever a organi$ação do Conselho de Classe,de modo a iniciar um processo de trans*ormação das relações -ue permita a todos conhecer e

compreender cada elemento a ser considerado no processo avaliativo no interior da escola

)ntre eles destacamos os principaisG e nd"!mos ,uest-es p!r! sus"t!r ! re.#e/o e o de!te

uma ve$ -ue as respostas aos anseios e necessidades de uma coletividade estão no *ruto do

trabalho por ela desenvolvido, tendo os textos como base -ue sustenta seus planos e suas ações

*uturas

• Con"ep3o 4 .und!mentos te5r"os 4 m6todo' ou se&a, o -ue sustenta o PPP destaescolaI

=Je*iro:me ao ,u!se 78"o -ue se apoderou de mim e a -ue &amais renunciei o de pens!r !pr9t"!: no começo, possivelmente eu não soubesse claramente por-ue *a$ia isso BD -uantomais pensava a prática a -ue me entregava tanto mais e melhor compreendia o -ue estava*a$endo e me preparava para *a$er melhor *oi assim -ue aprendi a procurar sempre e sempre oaux'lio da teoria com a -ual pudesse ter melhor prática amanhã" BPaulo 4reire, 5339D

• Le;s#!3o 4 !utonom! p!ut!d! no est!do de dreto "omo pressuposto d! ;esto

demo"r9t"!' em -ue medida todos t


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#rtigo EQ: ncisos R e , #rtigo 05 : ncisos , R, R e R, #rtigo 0E : ncisos , , , R,#rtigo 52 8 nciso R;?eliberação 33G% 11 8 #valiação )scolar #rtigo GQ, ndicação 330%0111Parecer 39%011GParecer 05%011G)statuto da Criança e do #dolescente, #rtigo 9E BP#J#/O, S))?%C7), 533TD

• Or;!n.orm!s?@ re.erese B or;!n

tr!!#=o ped!;5;"o d! es"o#! e m!s espe"."!mente d! s!#! de !u#!' o

plane&amento coletivo *a$ parte da cultura escolarI # Proposta Pedagógica Curricular e

os Planos de rabalho ?ocente são de conhecimento dos paisI ) dos alunosI Como a

e-uipe pedagógica medeia estas relaçõesI

KL a relação pedagógica pressupõe a integração entre pro*essores e e-uipe pedagógica emtorno de um ob&etivo -ue deve ser comum a promoção da aprendi$agem e a constante melhoriada -ualidade da educação BP#J#/O, S))?%C7), 533TD

KL Por outro lado, . na relação pro*essor:aluno -ue se concreti$a o processo de transmissão:assimilação do conhecimento, ou se&a, ao pro*essor cabe o dom'nio do conhecimentologicamente articulado e espec'*ico da sua área, convertendo o saber escolar em sabersistemati$ado, ade-uado de di*erentes *ormas, -ue permitam ao educando assimilar e incorporarde modo irrevers'vel os conhecimentos necessários ( -ualidade das lutas -ue empreenderá noseio da sociedade BS#R#/, 01T2 n P#J#/O, S))?%C7), 533TD

• P!rt"p!3o 8 p!pe# dos suetos n! or;!n


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tamb.m de seus pais ou responsáveisD aos propósitos educativos a -ue ela deve visar, e -ue essaadesão precisa redundar em ações e*etivas -ue contribuam para o bom desempenho doestudante BP#J!,0111D

• Re;stros d!s propos3-es e !3-es re!#

são conhecidos e decididos por todosI

u!s so os resu#t!dos d! es"o#!!s resultados da escola são divulgados periodicamente esão originados a partir das avaliações institucionais -ue podem ser /acionais, )staduais ou do próprio estabelecimentoA7!#!3o dos pro.essores e .un"on9rosRoc< sabia -ue existe uma avaliação dos pro*essores, pedagogos e direção das escolas pblicasestaduaisI# avaliação ocorre duas ve$es por ano, ou se&a, semestralmente e seus crit.rios sãoPJ!?HR?#?) considera a -ualidade e o rendimento do trabalho desses pro*issionaisP#JCP#XY! em eventos e atividades internas e externas da escolaP!/H#?#?) se o pro*issional cumpre seu horário de trabalho#SS?H?#?) veri*ica as *altas ao trabalhoBP#J#/O, S))?%SH)?%?PP)%C7), 5331DT

)ntendemos -ue estes elementos a-ui apresentados permitem -ue tenhamos consciaterial de mobili$ação do segmento dos pais%responsáveis =)u acompanho a avaliação do meu *ilhoA, produ$ido pela S))?%?PP)%C7)%CP#, 5331


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sustentar em crit.rios -ualitativos e -uantitativos, sem -ue o segundo se sobreponha ao

primeiro >elhor di$endo, -uando nos re*erimos a crit.rios -uantitativos o *a$emos no sentido

de -ue a -uantidade se&a a expressão de uma melhor -ualidade de aprendi$agem uma ve$ -ue =o

ato de avaliar trabalha com a -ualidade atribu'da por sobre um desempenho -ue se mani*esta

com caracter'sticas -uantitativas, ou se&a, sobre um determinado montante de aprendi$agem

atribui:se uma -ualidadeA BHCZ)S, 533ED

A p!rtr destes pressupostos te5r"opr9t"os oser7e ! "=!r;e de S"=u#


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pretende avaliar e por -ue se avaliar #s dvidas de SallM ainda tra$em ( tona uma -uestão

delicada do processo educativo as responsabilidades dos su&eitos em relação ao processo

educativo e mais propriamente ao resultado da avaliação B#J7#S, 5331D

U importante aos leitores re*letir sobre, a absoluta necessidade, de tornar claro aos

envolvidos no processo sob -uais crit.rios os alunos *oram avaliados e -uais serão levados em

conta na reorgani$ação do trabalho pedagógico em sala de aula /este aspecto importa saber

Bpara se poder acompanhar e entender a *unçãoD -uais são os encaminhamentos poss'veis

replane&amento das atividades de ensino, retomada do contedo, elaboração de novos

instrumentos de avaliação, di*erentes da-ueles &á utili$ados03, nova composição da nota do

aluno, considerando a totalidade da nota ao longo do processo, atuali$ação dos registros 00, sem

desconsiderar os lançamentos anteriores, os -uais precisam evidenciar no con&unto, o percurso

trilhado por alunos e pro*essores # transpar

educação as -uais *oram divulgadas em trabalhos de pes-uisa recentes e -ue demonstram

experi


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O ,ue 6 "onse#=o de "#!sse e ,u!# 6 ! su! .un3o@enito : 0E anos U uma reunião onde os pro*essores se renem para conversar sobre as notas eo comportamento dos alunos bagunceiros e sói**anM : 02 anos U -uando os pro*essores estudam sobre as notas e o desempenho dos alunosCarlos : 0E anos' U uma reunião para *alar sobre os assuntos de classe como comportamento enotas4ernando : 05 anos )u gostaria muito de participar do Conselho de Classe ?i$em -ue lá, os pro*essores *alam mal dos alunos e assim a gente poderia escutar e opinar ?ar algumas id.ias@ianca : 1 anos U uma reunião para os pro*essores *alarem sobre nossa bagunça4uncionário0 /ão sei o -ue . Conselho de Classe, pois ele . *eito dentro de uma sala *echada#cho -ue a gente deveria participar4uncionário5 U o momento onde os pro*essores se renem para debater sobre notas ecomportamento dos alunos4uncionárioEU a reunião onde os pro*essores se &untam para conversar sobre os alunos no -uese re*ere a notas e comportamento de um modo geral BJelatos de um Col.gio de Curitiba,533GD

Percebe:se -ue, inicialmente, a escola preocupou:se em envolver alunos e *uncionários

na discussão e na participação do Conselho de Classe amb.m . vis'vel -ue, tanto um

segmento -uanto o outro concebe a *unção do colegiado de modo di*uso, sincr.tico, de acordo

com a-uilo -ue eles vivenciam, uma ve$ -ue dele não participam

?esta *ase preliminar a escola &á avançou inclusive no sentido da participação direta

destes su&eitos, bem como na participação indireta dos pais%responsáveis \uanto ( participação

direta ou indireta, muitos estabelecimentos &á adotam a segunda opção, con*orme relato de uma

ação implementada em uma escola estadual no munic'pio de Jol+ndia:PJ

)stas mudanças indicaram algumas práticas como a reali$ação de um pr.:conselho com asturmas, com o ob&etivo de re*letir com os alunos as atividades -ue contribuem para o processode ensino e aprendi$agem e as -ue não contribuem Posteriormente *oram levadas aosConselhos de Classe por alunos representantes das turmas !utras mudanças sugeridas eaplicadas *oram a de maior tempo para a reali$ação do Conselho de Classe e a reali$ação dereuniões pós:conselho para discussão e elaboração de pro&etos de intervenção aos problemasapresentados B7!?/[! e C])J/S], 533TD

?a mesma *orma ocorre, envolvendo a participação dos pais%responsáveis, segundo

pes-uisa desenvolvida em outro )stado no @rasil

Sendo assim, o Conselho de Classe Participativo da escola -ue pes-uisamos acontece nas s.ries*inais do )nsino 4undamental da seguinte maneira Primeiramente, os pro*essores, pais, alunose *uncionários são acolhidos pela )-uipe ?iretiva Bdiretora, vice:diretora, coordenadora pedagógica e orientadora educacionalD U lida uma mensagem, logo após *ala:se sobre aimport+ncia da participação de todos no Conselho de Classe Participativo, pois este se constituinum importante momento de re*lexão, avaliação pedagógica e institucional # seguir, a ?iretorae Rice:diretora estimulam a participação dos pais e alunos no sentido de apontar pontos positivos da nstituição como um todo, ou se&a, o -ue existe de bom na escola e os aspectos -ue

precisam ser melhorados, pois a nstituição )scolar, assim como as pessoas, são dotadas de-ualidades e car


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são registradas para posterior análise e poss'vel implementação #pós as colocações dos pais ealunos, o pro*essor Conselheiro da turma *a$ a leitura do per*il da mesma, sugerindo melhoriase ressaltando seus aspectos positivos # partir da', os boletins começam a ser entreguesB!J)/]!/, J de , 533F, p FD

/este relato percebe:se -ue, na verdade, os pais não t


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real tamb.m se materiali$am condições concretas para -ue tomem consci


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C rit.rios gerais *undamentos BPro&eto Pol'tico:PedagógicoD;

Crit.rios espec'*icos de cada disciplina BProposta Pedagógica CurricularD;

Crit.rios espec'*icos dos contedos BPlano de rabalho ?ocenteD;

Crit.rios para elaboração dos instrumentos de avaliação BPlano de rabalho

?ocente e mediação da )-uipe PedagógicaD;

Crit.rios para organi$ação do espaço%tempo escolar B7estão e !rgani$ação do

rabalho PedagógicoD;

Crit.rios para organi$ar e orientar as decisões do Conselho de Classe ?evem levar

em conta toda a produção e rendimento dos alunos ao longo do ano

• ! respons!#d!de dos suetos 6 !ssumd! em re#!3o !o pro"esso de ensno

!prend

pro*essores 8 elaboração da PPC e do P?, dos nstrumentos de avaliação, reorgani$ação dos

encaminhamentos em sala de aula, retomada de contedos, o*erta de recuperação na medida

necessária para -ue o aluno aprenda, registros claros de avaliação, *re-u


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me#=or !propr!ndose do "on=e"mento1F de .orm! rre7ers87e# e torn!ndose suetos

"!p!

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