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Direito Administrativo IAP CURSOS – TRF AVANÇADO –14.02.2008 1 DIREITO ADMINISTRATIVO PROFESSOR: Leonardo Medeiros Júnior 01. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRE-SE/2007) A respeito da Administração Pública é INCORRETA a afirmação: a) Pode-se conceituar Administração Pública como o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas que, por lei, desempenham a função administrativa. b) A distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica, é característica própria da descentralização. c) As entidades da Administração Pública Indireta podem ter personalidade jurídica de direito público ou de direito privado, mas sempre devem ser criadas por lei. d) Quando a distribuição de competências ocorre dentro da mesma pessoa jurídica, pautada pela hierarquia, denomina-se desconcentração administrativa. e) Descentralização e desconcentração são formas semelhantes de distribuição de competências da Administração Pública indireta. 02. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 1ª/2001) A repartição de funções entre os vários órgãos (despersonalizados) de uma mesma Administração, sem quebra de hierarquia, em que a prestação de serviços é direta e imediata; e a atribuição de Poderes da Administração a outrem, distinta da do Estado, que age por outorga do serviço (mas sempre em nome próprio), referem-se, respectivamente, à: a) descentralização e desconcentração administrativa. b) desconcentração administrativa e descentralização. c) descentralização e delegação de serviço público. d) delegação de serviço público e execução direta. e) execução indireta e desconcentração administrativa. 03. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-ADM/TRE-SP/2006) Na organização do Estado e da Administração, os órgãos públicos: a) simples reúnem em sua estrutura outros órgãos menores, com função principal idêntica ou com funções auxiliares diversificadas. b) expressam a vontade da entidade a que pertencem, contudo não a vinculam por seus atos, que são imputados exclusivamente a seus agentes. c) não possuem capacidade processual, contudo representam juridicamente a pessoa jurídica que integram. d) são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, por meio de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem. e) são dotados de personalidade jurídica própria, já que integram a estrutura da administração pública direta. 04. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE-AP/2006) É correto afirmar que os órgãos públicos, a exemplo dos. Ministérios, Secretarias Estaduais e Municipais. a) se distinguem do Estado, por serem autônomas. b) são pessoas, sujeitos de direitos e obrigações c) não tem personalidade jurídica d) tem relação de representação com a vontade do agente público e) tem relação interorgânica e não interpessoal ou intersubjetiva. 05. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2007) Considerando-se a Administração Pública como o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Estado visando à satisfação das necessidades coletivas, são entes que a compõem, no âmbito Federal a) a Presidência da República; os Ministérios; as autarquias; as empresas públicas; as sociedades de economia mista e as fundações públicas. b) somente a Presidência da República, os Ministérios, os Territórios e o Distrito Federal. c) a Presidência da República; os Estados-membros e os consórcios públicos. d) os Estados; Municípios; Territórios; as empresas públicas e as sociedades de economia mista. e) os Ministérios; as autarquias; as empresas públicas; as ONGs e as OSCIPs 06. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 5ª/2003) De acordo com o ensinamento predominante na doutrina brasileira, pode-se identificar na organização administrativa pátria, como fruto da desconcentração, no plano federal, a) uma fundação pública. b) um ministério. c) uma autarquia qualificada como agência executiva. d) uma sociedade de economia mista. e) uma agência reguladora. 07. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE-MS/2007) Forma de descentralização da Administração Pública, criada por lei específica para prestar serviços públicos, com autonomia, personalidade de direito público e constituída com capital exclusivamente público, refere-se ao conceito de: a) entidade paraestatal. b) empresa pública. c) empresa concessionária d) sociedade de economia mista. e) autarquia. 08. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2001) É certa a afirmação de que o Estado a) tem personalidade jurídica especial, mas não é pessoa jurídica. b) tem dupla personalidade por atuar na área de direito público e privado. c) é pessoa jurídica de direito privado interno. d) é pessoa jurídica de direito público interno. e) não é pessoa jurídica pública ou privada, por ser entidade política. 09. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 5ª/2003) De acordo com o Direito brasileiro, é exemplo de pessoa jurídica de direito público externo: a) a União. b) o Distrito Federal. c) uma sociedade de economia mista com ações negociadas em mercados de ações estrangeiros. d) um Estado-membro, desde que assim reconhecido pelo Senado Federal. e) um Estado estrangeiro. 10. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRT 4ª/2006) Considere: I. Autarquias. II. Organizações Religiosas. III. Organizações Religiosas. IV. Partidos Políticos.

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Direito Administrativo

IAP CURSOS – TRF AVANÇADO –14.02.2008 1

DIREITO ADMINISTRATIVO

PROFESSOR: Leonardo Medeiros Júnior

01. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRE-SE/2007) A respeito da Administração Pública é INCORRETA a afirmação: a) Pode-se conceituar Administração Pública como o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas que, por lei, desempenham a função administrativa. b) A distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica, é característica própria da descentralização. c) As entidades da Administração Pública Indireta podem ter personalidade jurídica de direito público ou de direito privado, mas sempre devem ser criadas por lei. d) Quando a distribuição de competências ocorre dentro da mesma pessoa jurídica, pautada pela hierarquia, denomina-se desconcentração administrativa. e) Descentralização e desconcentração são formas semelhantes de distribuição de competências da Administração Pública indireta. 02. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 1ª/2001) A repartição de funções entre os vários órgãos (despersonalizados) de uma mesma Administração, sem quebra de hierarquia, em que a prestação de serviços é direta e imediata; e a atribuição de Poderes da Administração a outrem, distinta da do Estado, que age por outorga do serviço (mas sempre em nome próprio), referem-se, respectivamente, à: a) descentralização e desconcentração administrativa. b) desconcentração administrativa e descentralização. c) descentralização e delegação de serviço público. d) delegação de serviço público e execução direta. e) execução indireta e desconcentração administrativa. 03. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-ADM/TRE-SP/2006) Na organização do Estado e da Administração, os órgãos públicos: a) simples reúnem em sua estrutura outros órgãos menores, com função principal idêntica ou com funções auxiliares diversificadas. b) expressam a vontade da entidade a que pertencem, contudo não a vinculam por seus atos, que são imputados exclusivamente a seus agentes. c) não possuem capacidade processual, contudo representam juridicamente a pessoa jurídica que integram. d) são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, por meio de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem. e) são dotados de personalidade jurídica própria, já que integram a estrutura da administração pública direta. 04. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE-AP/2006) É correto afirmar que os órgãos públicos, a exemplo dos. Ministérios, Secretarias Estaduais e Municipais. a) se distinguem do Estado, por serem autônomas. b) são pessoas, sujeitos de direitos e obrigações

c) não tem personalidade jurídica d) tem relação de representação com a vontade do agente público e) tem relação interorgânica e não interpessoal ou intersubjetiva. 05. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2007) Considerando-se a Administração Pública como o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Estado visando à satisfação das necessidades coletivas, são entes que a compõem, no âmbito Federal a) a Presidência da República; os Ministérios; as autarquias; as empresas públicas; as sociedades de economia mista e as fundações públicas. b) somente a Presidência da República, os Ministérios, os Territórios e o Distrito Federal. c) a Presidência da República; os Estados-membros e os consórcios públicos. d) os Estados; Municípios; Territórios; as empresas públicas e as sociedades de economia mista. e) os Ministérios; as autarquias; as empresas públicas; as ONGs e as OSCIPs 06. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 5ª/2003) De acordo com o ensinamento predominante na doutrina brasileira, pode-se identificar na organização administrativa pátria, como fruto da desconcentração, no plano federal, a) uma fundação pública. b) um ministério. c) uma autarquia qualificada como agência executiva. d) uma sociedade de economia mista. e) uma agência reguladora. 07. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE-MS/2007) Forma de descentralização da Administração Pública, criada por lei específica para prestar serviços públicos, com autonomia, personalidade de direito público e constituída com capital exclusivamente público, refere-se ao conceito de: a) entidade paraestatal. b) empresa pública. c) empresa concessionária d) sociedade de economia mista. e) autarquia. 08. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2001) É certa a afirmação de que o Estado a) tem personalidade jurídica especial, mas não é pessoa jurídica. b) tem dupla personalidade por atuar na área de direito público e privado. c) é pessoa jurídica de direito privado interno. d) é pessoa jurídica de direito público interno. e) não é pessoa jurídica pública ou privada, por ser entidade política. 09. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 5ª/2003) De acordo com o Direito brasileiro, é exemplo de pessoa jurídica de direito público externo: a) a União. b) o Distrito Federal. c) uma sociedade de economia mista com ações negociadas em mercados de ações estrangeiros. d) um Estado-membro, desde que assim reconhecido pelo Senado Federal. e) um Estado estrangeiro. 10. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRT 4ª/2006) Considere: I. Autarquias. II. Organizações Religiosas. III. Organizações Religiosas. IV. Partidos Políticos.

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De acordo com o Código Civil brasileiro, são pessoas jurídicas de direito público interno, as indicadas APENAS em: a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, III e IV. d) I e III. e) III e IV. 11. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRT 9ª/2004) Após autorização legislativa, o Prefeito de Campo Verde criou pessoa jurídica de direito privado, destinada à prestação de serviço de limpeza pública com recursos exclusivos do Município, na forma de sociedade anônima. A entidade em questão caracteriza-se como a) sociedade de economia mista, já que tem a forma de Sociedade Anônima. b)empresa pública, pois, independentemente da forma, tem capital integralmente público. c) autarquia municipal, pois desenvolve atividade privativa do Estado. d) fundação pública, uma vez que presta serviços públicos. e) agência reguladora, pois tem capital integralmente público. 12. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 5ª/2003) Uma empresa que exerça atividade econômica, com 70% de seu capital votante nas mãos da União, sendo o restante de seu capital de propriedade de um Estado, a) enquadra-se na definição legal de empresa pública, tendo personalidade jurídica de direito público. b) enquadra-se na definição legal de sociedade de economia mista, tendo personalidade jurídica de direito público. c) enquadra-se na definição legal de empresa pública, tendo personalidade jurídica de direito privado. d) enquadra-se na definição legal de sociedade de economia mista, tendo personalidade jurídica de direito privado. e) não se enquadra em nenhuma definição legal quanto às entidades da Administração indireta. 13. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 4ª/2006) Com relação às entidades da Administração indireta, é certo que as: a) autarquias possuem capacidade de auto-administração e são constituídas por capital público e privado. b) fundações são pessoas jurídicas de direito privado, destinadas à exploração de atividade econômica. c) empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei específica e, quando prestadoras de serviços públicos, se submetem ao regime celetista. d) sociedades de economia mista são estruturadas sob a forma de sociedade anônima. e) fundações públicas ou as empresas públicas poderão receber a qualificação de agência executiva, desde que celebrem contrato de gestão com o órgão da Administração direta. 14. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-EMAN/TRT 1ª/2006) São características comuns das empresas públicas e das sociedades de economia mista, dentre outras, a a) estruturação sob a forma de sociedade anônima e capital misto. b) exploração de atividade econômica e capital social integralmente público. c) personalidade jurídica de direito público. d) criação e extinção por meio de lei específica e o capital social público e privado. e) personalidade jurídica de direito público e a derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito público.

15. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE-CE/2002) A organização da Administração Pública federal distingue a Administração direta da indireta. São exemplos de integrantes da Administração direta e da indireta, respectivamente, a) a Presidência da República e um Ministério. b) um Ministério e uma empresa pública. c) uma autarquia e uma sociedade de economia mista. d) uma autarquia e uma empresa privada concessionária de serviço público. e) uma fundação pública e uma fundação privada. 16. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-ADM/TRE-SP/2006) Com relação aos poderes administrativos, é INCORRETO afirmar que o poder a) disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. b) regulamentar é inerente ao chefe do Executivo para, mediante decreto, expedir atos normativos compatíveis com a lei e visando desenvolvê-la. c) discricionário vincula o administrador público à competência, forma e objeto do ato, deixando livre a opção quanto ao juízo de mérito. d) hierárquico tem por objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito da Administração Pública. e) Legislativo, no exercício do poder de polícia que compete ao Estado, cria, por lei, as chamadas limitações administrativas ao exercício das liberdades públicas. 17.(FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 2ª/2007) Quanto ao poderes conferidos ao Administrador Público, é INCORRETO afirmar que a) ocorre excesso de poder, quando o agente público, embora competente para a prática do ato administrativo, age além dos limites a ele conferidos. b) o poder normativo confere ao chefe do executivo a possibilidade de editar normas complementares à lei para o fim de explicitá-la ou de prover a sua execução. c) no poder disciplinar, também conhecido por poder punitivo do Estado, não há espaço para a discricionariedade na aplicação da sanção. d) são atributos do poder de polícia a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade. e) a edição de atos normativos, para ordenar a atuação dos órgãos subordinados, é um dos poderes decorrentes da hierarquia. 18. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE-CE/2002) É exemplo de exercício do poder hierárquico da Administração a a) aplicação de uma multa de trânsito. b) aplicação de uma sanção contratual pela Administração em um contrato Administrativo. c) revogação de um ato administrativo pela autoridade superior ao agente administrativo que o praticou. d) anulação de um ato administrativo pelo Poder Judiciário. e) anulação de um ato administrativo pelo próprio agente que o praticou. 19. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRE-SE/2007) O Administrador Público que determina a interdição de um estabelecimento comercial, por desrespeito a licença concedida, o faz exercendo o poder: a) regulamentar b) de polícia c) disciplinar d) hierárquico e) de governo

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20. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2007) Dentre os atributos do ato administrativo, é correto indicar: a) disponibilidade; exigibilidade; impessoalidade e autoexecutoriedade. b) indisponibilidade; capacidade do agente; imperatividade e discricionariedade c) presunção de legitimidade; imperatividade; exigibilidade e auto-executoriedade. d) objetividade; discricionariedade; presunção de legitimidade e inexigibilidade. e) irrevogabilidade; presunção de legitimidade; formalidade e publicidade 21. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2000) A imediata execução ou operatividade dos atos administrativos, mesmo que argüidos de vícios ou defeitos que os levem à invalidade, diz respeito ao atributo da a) imperatividade. b) auto-executoriedade. c) presunção de legitimidade. d) impessoalidade. e) indisponibilidade. 22. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 3ª/2007) A vedação ao Poder Judiciário de decretar a nulidade de ato administrativo ex officio resulta de um dos atributos do ato administrativo. Esse atributo é a a) presunção de legitimidade. b) discricionariedade. c) formalidade d) imperatividade. e) auto-executoriedade. 23. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2007) Quanto à presunção de legitimidade do ato administrativo, afirma-se que é a) relativa. b) absoluta. c) totalitária. d) permanente. e) incontestável. 24. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 1ª/2006) O atributo que autoriza o Poder Público a editar atos administrativos obrigacionais que interferem na esfera jurídica dos administrados, independentemente da respectiva aquiescência, denomina-se a) Imperatividade. b) Auto-executoriedade. c) Corcebilidade. d) Exigibilidade. e) Presunção de veracidade. 25. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF 1ª/2001) O atributo do ato administrativo, consistente na prerrogativa da Administração Pública de impor unilateralmente as suas determinações, válidas, desde que dentro da legalidade, é conhecido por; a) exigibilidade. b) imperatividade. c) auto-executoriedade. d) tipicidade. e) presunção de legitimidade 26. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ-PE/2007) Dentre os atributos do ato administrativo, a imperatividade a) garante ao Poder Público a execução de determinado ato administrativo, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. b) autoriza a Administração Pública a executar os atos que não respeitaram os requisitos necessários para sua formação válida, enquanto não decretada sua nulidade pelo Judiciário.

c) exige que os atos administrativos correspondam a figuras definidas previamente na lei como aptas a produzir determinados resultados. d) permite que determinado ato obrigacional expedido pela Administração Pública se imponha a terceiros, independentemente de sua concordância. e) é o resultado que a Administração quer alcançar com a prática de atos que conferem direitos solicitados pelos administrados. 27. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRT 22ª/2004) As constantes ausências imotivadas de Manoel Tadeu ao serviço, analista judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 22a Região, levaram o seu superior imediato a aplicar-lhe a pena de suspensão de 15 (quinze) dias. Publicada no Diário Oficial a penalidade, Manoel recusou-se a cumprir aquela sanção, sob a argumentação de que a maioria das ausências foi motivada por problemas de saúde de sua mãe, fatos esses que sequer foram alegados e nem mesmo provados no decorrer do processo administrativo instaurado para apurar aquelas faltas. Conseqüentemente, não concordando em cumprir a penalidade aplicada, estarão sendo INOBSERVADOS os seguintes atributos do correspondente ato administrativo: a) coercibilidade e finalidade. b) motivo e auto-executoriedade. c) imperatividade e presunção de legitimidade. d) veracidade e motivo. e) tipicidade e vinculação. 28. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRT 11ª/2005) A possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial, decorre do: a) atributo da auto-executoriedade. b) requisito da presunção de legitimidade. c) atributo da finalidade. d) requisito da imperatividade. e) atributo da competência. 29. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT 20ª/2002) A possibilidade de a Administração pôr em execução seus próprios atos, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário a) não é compatível com o Direito Administrativo brasileiro, configurando exercício arbitrário das próprias razões. b) não é compatível com o Direito Administrativo brasileiro, configurando violação do princípio da separação de Poderes. c) é compatível com o Direito Administrativo brasileiro, correspondendo ao atributo dos atos administrativos que a doutrina usa chamar imperatividade. d) é compatível com o Direito Administrativo brasileiro, correspondendo ao atributo dos atos administrativos que a doutrina usa chamar auto-executoriedade. e) é compatível com o Direito Administrativo brasileiro, correspondendo ao atributo dos atos administrativos que a doutrina usa chamar auto-tutela. 30. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT 19ª/2003) A Administração Pública executar seus próprios atos, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário, é a) compatível com o regime constitucional brasileiro e corresponde ao atributo dos atos administrativos dito auto-executoriedade. b) compatível com o regime constitucional brasileiro e corresponde ao atributo dos atos administrativos dito presunção de veracidade. c) incompatível com o regime constitucional brasileiro, por violar a garantia de acesso ao Judiciário. d) incompatível com o regime constitucional brasileiro, por violar o princípio da igualdade.

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e) compatível com o regime constitucional brasileiro e corresponde ao atributo dos atos administrativos dito imperatividade. 31. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT 21ª/2003) Considere os seguintes atributos do ato administrativo: I. Determinados atos administrativos que se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância. II. O ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Esses atributos dizem respeito, respectivamente, à a) imperatividade e à tipicidade. b) auto-executoriedade e à legalidade. c) exigibilidade e à legalidade. d) legalidade e à presunção de legitimidade. e) tipicidade e à imperatividade 32. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT 8ª/2001) O exame do ato administrativo revela a existência de requisitos necessários à sua formação. Segundo Hely Lopes Meirelles, existem cinco desses requisitos básicos, que são: a) competência, finalidade, forma, motivo, objeto. b) competência, finalidade, motivo, publicidade, forma. c) competência, capacidade, motivo, publicidade, objeto. d) capacidade, finalidade, publicidade, motivo, forma. e) publicidade, capacidade, competência, objeto, motivo. 33. (FCC./TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2000) Em matéria de atos administrativos, a criação, modificação ou comprovação de situações jurídicas concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público, correspondem ao requisito denominado a) finalidade. b) motivo. c) tipicidade. d) razoabilidade. e) objeto 34. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT 20ª/2002) Os pressupostos de fato e de direito que servem de fundamento ao ato administrativo correspondem ao seu requisito dito a) agente. b) forma. c) objeto. d) motivo. e) finalidade. 35. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO- ADM/TRE-SP/2006) Com o objetivo de punir determinado servidor público, o superior hierárquico, ao invés de instaurar regular processo disciplinar, já que possuía competência para tanto, valeu-se do instituto legal da remoção ex officio que, contudo, somente poderia ser utilizado para atender a necessidade do serviço público. Em virtude deste fato, a remoção, que culminou com a transferência do servidor para outra unidade de federação, será nula em virtude da inobservância do requisito do ato administrativo denominado a) objeto b) forma c) imperatividade d) auto-executoriedade e) finalidade 36. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 5ª/2003) Se um agente público praticar um ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência, tal ato estará maculado pelo vício de: a) incompetência do agente.

b) forma. c) ilegalidade do objeto. d) inexistência de motivos. e) desvio de finalidade. 37. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO /TRT 5ª/2003) Ocorre desvio de finalidade na prática do ato administrativo, quando a) o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou. b) o ato for omisso em relação a formalidades indispensáveis à sua existência. c) a matéria de fato que fundamenta o ato é juridicamente inadequada ao resultado obtido. d) o agente pratica o ato visando a objetivo diverso do estabelecido na regra de competência. e) o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo. 38. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 4ª/2006) A Administração Pública, para justificar a expedição de um ato administrativo discricionário, alegou determinada matéria de fato que, posteriormente, verificou-se materialmente inexistente. Em razão disso, o referido ato pode, em tese, ser declarado nulo por: a) irregularidade de forma. b) desvio de finalidade. c) vício quanto aos motivos. d) ilegalidade do objeto. e) vício de imperatividade. 39. (FCC./TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF 1ª/2001) Quando a lei deixa certa margem para atividade pessoal do administrador na escolha da oportunidade ou da conveniência do ato, a exemplo da determinação de mão única ou mão dupla de trânsito numa via pública, está presente o ato administrativo a) de gestão. b) arbitrário. c) vinculado. d) discricionário. e) atípico. 40. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO /TRT 5ª/2003) Quando a Administração pode escolher entre duas ou mais opções, no caso concreto, segundo critérios de oportunidade e conveniência, pratica ato a) discricionário. b) vinculado. c) arbitrário. d) jurisdicional. e) imperativo. 41. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 1ª/2006) Segundo disposto na Constituição Federal, compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições, referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República. Neste caso, a manifestação de vontade de ambos os órgãos, ao se fundir para formar um ato único, resulta no ato administrativo: a) coligado, sendo que o referendo é pressuposto necessário para legitimar a vontade do Chefe do Executivo Federal. b) complexo, em que se verifica identidade de conteúdo e fins. c) coletivo, posto que se praticam dois atos, um principal e outro acessório. d) colegiado, já que o referendo complementa a manifestação de vontade principal. e) composto, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o principal.

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42. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE-MS/2007) Dentre os critérios de classificação dos atos administrativos, considere os seguintes conceitos: aqueles contêm um comando geral visando a correta aplicação da lei; os que certificam, atestam ou declaram um fato; os que decorrem da vontade de um só órgão, mas a sua exeqüibilidade depende da confirmação de outro órgão superior; aqueles que decorrem da vontade de mais de um órgão. Esses conceitos referem-se, respectivamente, aos atos: a) ordinatórios, normativos, complexos e compostos. b) enunciativos, normativos, compostos e complexos. c) normativos, enunciativos, complexos e compostos. d) ordinatórios, enunciativos, compostos e complexos. e) normativos, enunciativos, compostos e complexos. 43. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRT 11ª/2005) A anulação e a revogação dos atos administrativos produzem, respectivamente, efeitos: a) retroativos e ex tunc. b) ex nunc e para o futuro. c) retroativos e ex nunc. d) para o futuro e ex nunc. e) ex tunc e retroativos. 44. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 4ª/2007) É certo que, estando o ato administrativo eivado de nulidade porque contrário à lei, ele: a) não pode ser invalidado. b) só pode ser invalidado pelo Poder Judiciário. c) só pode ser invalidado por lei. d) só pode ser invalidado pelo Poder Judiciário ou pelo Poder Legislativo. e) pode ser invalidado pela própria Administração. 45. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO- ADM/TRE-SE/2007) No que se refere aos efeitos e invalidação dos atos administrativos, considere as afirmativas abaixo: I. Um ato administrativo não pode ser invalidado pela Administração Pública quanto houver vício de legalidade. II. A revogação do ato administrativo legal e eficaz incumbe exclusivamente à Administração Pública e produzirá efeito ex-nunc. III. A existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato administrativo. IV. O ato administrativo perfeito nunca pode ser extinto por motivo de oportunidade e conveniência. É correto o que se afirma APENAS em a) I. b) II. c) IV. d) II e III. e) III e IV. 46.(FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO- JUD/TRF 2ª/2007) Em relação ao controle do ato administrativo, é correto afirmar que a) a revogação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à Administração Pública e produzirá efeito ex-nunc. b) a anulação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à Administração Pública e produzirá efeito ex-tunc. c) a revogação pode ser declarada tanto pela Administração Pública quanto pelo Poder Judiciário, quando provocado. d) a existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato administrativo. e) não pode ser anulado o ato administrativo com vício de legalidade, caso já tenha o mesmo produzido efeito.

47. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF 1ª/2006) Com relação à anulação de atos administrativos, é correto afirmar que: a) opera efeitos ex nunc e não alcança os atos que geram direitos adquiridos e os que exauriram seus efeitos. b) apenas os atos vinculados emitidos em desacordo com os preceitos legais serão invalidados pela própria Administração, com efeitos ex nunc. c) o Poder Judiciário deverá anular os atos discricionários por motivo de oportunidade e conveniência. d) o Poder Judiciário não poderá declarar a nulidade dos atos administrativos discricionários eivados de vícios quanto ao sujeito. e) o desfazimento do ato que apresente vício quanto aos motivos produz efeitos retroativos à data em que foi emitido. 48. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO-JUD/TRF 5ª/2003) Segundo ensinamento doutrinário, no Brasil, a revogação, pelo Poder Judiciário, de um ato administrativo discricionário praticado por autoridade do Poder Executivo: a) é amplamente possível. b) é possível desde que o Judiciário venha a se manifestar por provocação da própria administração. c) é possível desde que se trate de ato motivado. d) não é possível. e) é possível desde que não se trate de ato praticado no exercício de competência exclusiva. 49. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT 8ª/2001) Em relação à invalidação dos atos administrativos, é certo que o Poder Judiciário a) pode anular e revogar os atos administrativos da Administração Pública. b) não pode anular nem pode revogar os atos administrativos da Administração Pública. c) pode anular, mas não revogar os atos administrativos da Administração Pública. d) pode revogar, mas não anular os atos da Administração Pública. e) pode julgar os critérios de mérito e conveniência administrativos para fins de decretação da nulidade. 50. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT 19ª/2003) A apreciação, pelo Poder Judiciário, da legalidade de um ato administrativo a) é possível se se tratar de ato discricionário, mas não se se tratar de ato vinculado. b) é possível, tanto para ato vinculado, como para ato discricionário, desde que provocada pela própria Administração. c) não é possível, nem para ato vinculado, nem para ato discricionário. d) é possível, tanto para ato vinculado, como para ato discricionário. e) é possível se se tratar de ato vinculado, mas não se se tratar de ato discricionário. 51. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF 5ª/2003) A anulação de um ato administrativo vinculado a) depende de ato da autoridade superior àquela que o editou. b) depende de manifestação do Poder Judiciário. c) pode ser efetuada por motivos de conveniência e oportunidade. d) é dever da Administração. e) não é possível. Visite www.direitoadministrativo.vai.la