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GOVERNO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA INSTRUÇÕES GERAIS PARA AS AULAS PRÁTICAS DE ANATOMIA. PROFESSOR: RANYERI DÁVILA A. COELHO MESTRE EM CIÊNCIAS DA SAÚDE NORMAS DE SEGURANÇA: 1) USO OBRIGATÓRIO DO JALECO DURANTE A AULA NO LABORATÓRIO; 2) USO DE LUVAS DE PROCEDIMENTO TRABALHOS EM QUE HAJA CONTATO CASUAL OU PREVISTO COM SANGUE OU QUALQUER OUTRO MATERIAL QUE OFEREÇA RISCO DE CONTAMINAÇÃO; 3) É TERMINANTEMENTE PROIBIDO NO LABORATÓRIO: FUMAR, COMER, BEBER USAR SAPATOS ABERTOS E ROUPAS INADEQUADOS AO LABORATÓRIO

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INSTRUÇÕES GERAIS PARA AS AULAS PRÁTICAS

DE ANATOMIA.

PROFESSOR:

RANYERI DÁVILA A. COELHO MESTRE EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

NORMAS DE SEGURANÇA:

1) USO OBRIGATÓRIO DO JALECO DURANTE A AULA NO LABORATÓRIO;

2) USO DE LUVAS DE PROCEDIMENTO TRABALHOS EM QUE HAJA CONTATO CASUAL OU PREVISTO COM SANGUE OU QUALQUER OUTRO MATERIAL QUE OFEREÇA RISCO DE CONTAMINAÇÃO;

3) É TERMINANTEMENTE PROIBIDO NO LABORATÓRIO: FUMAR, COMER, BEBER USAR SAPATOS ABERTOS E ROUPAS INADEQUADOS AO LABORATÓRIO COMO CHINELO DE DEDO, SANDÁLIA ABERTA, BERMUDAS E SAIAS. CONCOMITANTEMENTE O USO DE CELULARES SEM PRÉVIO AVISO;

4) O USO DE EQUIPAMENTOS: APÓS O USO DEVE SER DEVOLVIDO IMEDIATAMENTE A SECRETARIA DO CURSO;

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5) OS FERIMENTOS DECORRENTES DA AULA (PERFURAÇÕES, CORTES, ETC): POR MAIS SIMPLES QUE PAREÇAM DEVEM SER TRATADOS IMEDIATAMENTE;

6) LAVAR AS MÃOS ANTES E APÓS QUALQUER PROCEDIMENTO DESENVOLVIDO NO LABORATÓRIO;

7) AS PEÇAS DE TRABALHO DEVERÃO SER LIMPAS E ORGANIZADAS ANTES E APÓS O TÉRMINO DO TRABALHO PELOS MONITORES;

8) ELABORAR E LER OS ROTEIROS DE TRABALHO ANTES DE COMEÇAR A PRÁTICA;

9) QUEBRA DE MATERIAL: NOTIFICAR IMEDIATAMENTE O LABORATORISTA OU O PROFESSOR;

10) A LIMPEZA, A ORGANIZAÇÃO, O RIGOR CIENTÍFICO E O MÁXIMO GRAU DE OBSERVAÇÃO NOS FENÔMENOS QUE OCORREM SÃO INDISPENSÁVEIS EM TODOS OS TRABALHOS DE LABORATÓRIO;

11) EVITAR SAÍDAS DESNECESSÁRIAS, MONITOR E ALUNO, DO LABORATÓRIO, PODENDO ACARRETAR EM FALTA PARA O ALUNO,TODOS

TEM O DIREITO DE IR E VIR, PORTANTO ARCAMOS COM AS CONSEQUÊNCIAS;

12) RESPEITAR O HORÁRIO DAS AULAS;

13) ATUALIZAR O CARTÃO DE VACINAÇÃO.

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ROTEIRO DAS AULAS PRÁTICAS: CONCEITOS BÁSICOS DE

ANATOMIA HUMANA

PLANOS E EIXOS

1. Identificação dos planos de delimitação:

VentralDorsalLateraisCranialPodálicoMedial

2. Identificação dos planos de secção:

SagitalFrontalTransversal

3. Identificação dos eixos do corpo:

Ântero-posteriorLátero-MedialCrânio-podálico

4. Identificação dos termos de posição:

Estrutura medianaEstrutura medialEstrutura lateral

5. Estrutura intermédia- média- proximal e distal

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Sistema esquelético

Observe, perceba e estude seguindo o seguinte roteiro:

1.        Examine e identifique o esqueleto axial, o esqueleto apendicular e as cinturas, bem como os seus componentes.

2.       Observe as peças de sua mesa e identifique:

2.1.              Os tipos dos ossos (longo, laminar, curto, irregular);

2.2.             As epífises e a diáfise dos ossos longos;

2.3.             Os seguintes ossos do crânio: mandíbula (corpo e ramo), frontal, nasal, zigomático, maxilar, mandíbula, parietal, temporal, esfenóide e occipital;

2.4.             O canal medular e as substâncias ósseas compacta e esponjosa, nos ossos cortados;

2.5.             As diferentes vértebras: cervicais, torácicas, lombares, o sacro e o cóccix. Reconheça o corpo vertebral, o arco vertebral, os processos articulares, espinhoso e transversos, os pedículos e as lâminas e o forame vertebral;

3.       Ainda:

3.1.             O esterno e as costelas.

3.2.             Identifique a escápula e a clavícula. Elas constituem a cintura torácica (ou escapular), que une o esqueleto apendicular do membro superior ao esqueleto axial.

3.3.             Identifique o osso do quadril. Ele forma a cintura pélvica, que une o esqueleto apendicular do membro inferior ao esqueleto axial. Observe que, ao contrário das cinturas escapulares que não se unem, as cinturas pélvicas são unidas pela sínfise púbica, formando, junto com o sacro, a pelve óssea.

3.4.             Identifique os ossos por sua classificação: Longos, curtos, irregulares, etc.

3.5.             Identifique no membro superior: úmero, rádio, ulna, ossos do carpo, metacárpicos e falanges.

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3.6.             Identifique no membro inferior: fêmur (epífise proximal com cabeça e colo, diáfise ou corpo e eoífise distal com os condilos femorais), patela, tíbia, fíbula, ossos do tarso, metatársicos e falanges.

4.       A superfície dos ossos apresenta depressões, aberturas e saliências (processos) articulares e não articulares. Muitos termos são usados para nomeá-los.

4.1.              Depressões: incisura (entalhe na margem de um osso. Ex: incisura da mandíbula); sulco (ranhura rasa na superfície óssea que normalmente marca o trajeto de um vaso ou de um nervo. Ex: sulco do nervo radial), fossa (depressão profunda que pode ser parte de uma articulação ou local para inserção de músculos. Ex: fossa trocantérica do fêmur).

4.2.             Aberturas: forame (abertura ou perfuração curta através da qual passam vasos sangüíneos, nervos ou ligamentos. Ex: forame magno, forame vertebral); canal (abertura longa e estreita em forma de tubo. Ex: canal vertebral); meato (tipo de canal ósseo. Ex: meato acústico externo); fissura (fenda estreita. Ex: fissura orbital superior); óstio (pequena abertura localizada geralmente na entrada de um órgão cavitário ou de um canal. Ex: óstio faríngeo da tuba auditiva); seio paranasal (cavidade cheia de ar dentro de um osso conectado à cavidade nasal. Ex: seio frontal).

4.3.             Processos que participam de articulações: côndilo (proeminência grande e arredondada. Ex: côndilo medial do fêmur); cabeça (projeção arredondada que se projeta a partir de uma região estreitada que é o colo. Ex: cabeça do fêmur); face (superfície lisa e plana. Ex: face articular superior de uma vértebra).

4.4.             Processos aos quais se fixam tendões, ligamentos e outros tecidos conjuntivos: tuberosidade (ou túber é um processo grande, arredondado, usualmente áspero. Ex: tuberosidade isquiática); tubérculo (pequena projeção arredondada. Ex: tubérculo púbico); processo espinhoso (ou espinha é uma projeção aguda e fina. Ex: espinha do esfenóide, processo espinhoso das vértebras); trocanter (projeção grande e romba encontrada somente no fêmur. Ex: trocanter maior); crista (margem ou aresta de uma superfície óssea. Ex: crista ilíaca do quadril).

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DIVISÃO DAS ESTRUTURAS ÓSSEAS PELOS SEGMENTOS CORPORAIS

I. ESQUELETO AXIAL

1. OSSOS DO CRÂNIO

PARIETAL

FRONTAL:- Face externa:

- Processo zigomático;- Face interna:

- Crista frontal;- Seio frontal.

OCCIPITAL:- Forame magno- Côndilo occipital- Protuberância occipital externa:- Protuberância occipital interna:

ESFENÓIDE:- Sela turca:- Seio esfenoidal- Asa menor:- Asa maior:

TEMPORAL:- Processo mastóide;- Processo estilóide.- Poro acústico externo.- Processo zigomático.- Fossa mandibular

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ETMÓIDE:- Lâmina cribriforme- Crista etmoidal- Lâmina perpendicular- Células etmoidais

OSSO LACRIMAL

OSSO NASAL

OSSO VÔMER

MAXILA:- Seio maxilar- Processo zigomático- Processo palatino- Processo alveolar

PALATINO

ZIGOMÁTICO:- Processo temporal- Processo frontal- Processo Maxilar

MANDÍBULA:- Corpo da mandíbula:

- Protuberância mentual;- Forame mentual;- Parte alveolar

- Ângulo da mandíbula:- Forame da mandíbula.

- Ramo da mandíbula- Processo condilar:

- Cabeça da mandíbula;

HIÓIDE

2. COLUNA VERTEBRALVÉRTEBRAS:- Corpo vertebral- Arco vertebral:- Forame intervertebral- Forame vertebral- Processo espinhoso

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- Processo transverso- Processo articular superior:- Processo articular inferior:

VÉRTEBRAS CERVICAIS:- Processo espinhoso - Forame transversário

Atlas:- Massa lateral do Atlas:- Arco anterior do Atlas:- Arco posterior do Atlas:

Áxis:- Dente do áxis:

VÉRTEBRAS TORÁCICAS:- Fóvea costal superior- Fóvea costal inferior- Fóvea costal do processo transverso

VÉRTEBRAS LOMBARES:- Processo espinhoso - Processo costiforme

SACRO:- Base do sacro:

- Promontório;- Processo articular superior.

- Parte lateral:- Face auricular;- Tuberosidade sacral.

- Crista sacral mediana;

3. ESQUELETO DO TÓRAXCOSTELAS:- Costelas verdadeiras (I – VII)- Costelas falsas (VIII – X)- Costelas flutuantes (XI – XII)- Cartilagem costal- Cabeça da costela:- Colo da costela- Corpo da costela:- Tubérculo da costela:ESTERNO:- Manúbrio do esterno:

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- Corpo do esterno- Processo xifóide

II. ESQUELETO APENDICULAR

MEMBROS SUPERIORES

CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR

ESCÁPULA:- Face costal:

- Fossa subescapular.- Face posterior:

- Espinha da escápula;- Fossa supra-espinal;- Fossa infra-espinal.

- Acrômio;- Margem: medial, lateral e superior- Ângulo: inferior, lateral e superior- Incisura da escápula- Cavidade glenoidal- Processo coracóide

CLAVÍCULA:- Extremidade esternal:- Corpo da clavícula:- Extremidade acromial:

PARTE LIVRE DO MEMBRO SUPERIOR

ÚMERO:- Cabeça do úmero- Colo anatômico- Tubérculo maior- Tubérculo menor- Sulco intertubercular:- Corpo do úmero:- Capítulo do úmero;- Tróclea do úmero;- Fossa do olecrano;- Fossa coronóidea;- Fossa radial.- Epicôndilo medial:- Epicôndilo lateral

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RÁDIO:- Cabeça do rádio:

- Fóvea articular;- Circunferência articular.

- Colo do rádio- Corpo do rádio:

- Tuberosidade do rádio;- Processo estilóide do rádio- Tubérculo dorsal do rádio

ULNA:- Olécrano- Processo Coronóide:- Tuberosidade da ulna;- Incisura radial.- Incisura troclear- Corpo da ulna:- Cabeça da ulna:- Processo estilóide da ulna.

OSSOS CARPAIS:- Escafóide:- Semilunar- Piramidal- Pisiforme- Trapézio:- Trapezóide- Capitato- Hamato:

OSSOS METACARPAIS:- Base do metacarpal- Corpo do metacarpal- Cabeça do metacarpal

FALANGES:- Falange proximal- Falange média- Falange distal:- Base da falange- Corpo da falange- Cabeça da falange

MEMBROS INFERIORES

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CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR

OSSO DO QUADRIL:- Acetábulo:

Fossa do acetábulo;Incisura do acetábulo; Face semilunar

- Forame obturado

Ílio:- Crista ilíaca:

- Espinha ilíaca ântero-superior;- Espinha ilíaca ântero-inferior;- Espinha ilíaca póstero-superior;- Espinha ilíaca póstero-inferior;- Fossa ilíaca.

- Face sacropélvica:- Face auricular;- Tuberosidade ilíaca

Ísquio:- Corpo do ísquio- Ramo do ísquio:

- Tuber isquiático.- Espinha isquiática- Incisura isquiática maior- Incisura isquiática menor

Púbis:- Corpo do púbis:

- Face sinfisial;- Tubérculo púbico

PARTE LIVRE DO MEMBRO INFERIOR

FÊMUR:- Cabeça do fêmur:

- Fóvea da cabeça do fêmur.- Colo do fêmur- Trocanter maior;- Trocanter menor- Crista intertrocantérica- Corpo do fêmur:

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- Face poplítea;- Côndilo medial:

- Epicôndilo medial;- Côndilo lateral:

- Epicôndilo lateral.- Fossa intercondilar

PATELA:- Base da patela- Ápice da patela

TÍBIA:- Face articular superior- Côndilo medial- Côndilo lateral:- Eminência intercondilar:- Corpo da tíbia:

- Tuberosidade da tíbia;- Maléolo medial- Incisura fibular

FÍBULA:- Cabeça da fíbula:- Colo da fíbula- Corpo da fíbula:- Maléolo lateral

OSSOS TARSAIS:- Tálus:- Calcâneo:- Navicular:- Cuneiforme medial- Cuneiforme intermédio- Cuneiforme lateral- Cubóide

OSSOS METATARSAIS:- Base do metatarsal- Corpo do metatarsal- Cabeça do metatarsal

FALANGES:- Falange proximal- Falange média- Falange distal:- Base da falange

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- Corpo da falange- Cabeça da falange

SISTEMA ARTICULAR

Observe as peças anatômicas e as estude seguindo o seguinte roteiro:

1.        Identifique as suturas entre os ossos do crânio. Também identifique as gonfoses, entre os dentes e os alvéolos dentários da maxila e da mandíbula.

2.       Observe na pelve óssea a sínfise púbica, entre os ossos do quadril;

3.       Na mão e no pé articulados observe ossos vizinhos e note como suas superfícies ósseas em contato são planas (articulações sinoviais planas). 3.1 Menbrana Interóssea entre Rádio e Ulna e entre Tíbia e Fíbula;3.2 Discos Epifisários - Sincondroses

4.       No esqueleto articulado observe:

4.1.              Os discos intervertebrais, entre os corpos das vértebras. Os discos intervertebrais são articulações cartilaginosas do tipo sínfise. 4.2.             Como úmero e ulna se unem para formar a articulação do cotovelo, que é um gínglimo. 4.3.             Como tíbia, fíbula e o tálus se unem para formar a articulação do tornozelo, que também é um gínglimo. 4.4.             Como rádio e ulna se unem para formar as articulações rádio-ulnares proximal e distal, que são trocóides (ou cilindróides). 4.5.             Como, na mão do esqueleto articulado (ou na mão articulada do grupo), o metacárpico do polegar se une ao correspondente osso do carpo para formar a articulação carpo-metacárpica do polegar, que é uma articulação selar. 4.6.             Como a cabeça do úmero se articula com a cavidade glenóide da escápula para formar a articulação escápulo-umeral (do ombro), esferóide. 4.7.             Como a cabeça do fêmur se articula com o acetábulo do osso do quadril para formar a articulação coxo-femoral, também esferóide.

5.       Na articulação do joelho observe: (a) cápsula articular; (b) cartilagem articular; (c) meniscos lateral e medial; (d) ligamentos cruzados anterior e posterior.

6.       Na articulação do ombro observe: (a) cápsula articular; (b) cartilagem articular; (c) lábio glenoidal.

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SISTEMA MUSCULAR

Observe as peças anatômicas e as estude seguindo o seguinte roteiro:

1.        Nos vários músculos das peças anatômicas identifique: 1.1.               Músculos de fibras paralelas ao eixo maior: longos e largos. 1.2.              Músculos de fibras oblíquas maior: unipenados e bipenados. Existe algum músculo que possa ser classificado como multipenado? 1.3.              Ventre e tendões. Todos os músculos vistos possuem ventre e tendões típicos? 1.4.              Cada músculo é envolvido por sua fáscia muscular. Nas peças previamente dissecadas é possível encontrar músculos ainda com fáscia. Nos membros, além das fáscias individuais de cada músculo, existe a fáscia do membro, que envolve todos os músculos e os divide em grupos funcionais. Observe a fáscia do membro inferior e reconheça sua parte mais ampla e forte, a fáscia lata (da coxa). 2.       Nas peças das mesas neutras observe que no abdome e no dorso muitos músculos se fixam de forma diferente da dos músculos dos membros. Eles são laminares e seus tendões também o são e recebem o nome de aponeurose. Identifique pelo menos uma aponeurose. Ainda no abdome, observe como o m. reto do abdome possui vários ventres. È um músculo poligástrico.

3.       Realize em você mesmo (ou peça a um colega para realizar) os movimentos de flexão e extensão; abdução e adução; rotação lateral e medial; flexão plantar e flexão dorsal; eversão e inversão; pronação e supinação; elevação e depressão; protração e retração. Este é o momento para consolidar estes conceitos e resolver as dúvidas.

I- Músculos da Mímica/Expressão Facial O aluno deverá identificar os seguintes músculos: Occipitofrontal (epicraniano) Orbicular do Olho Orbicular da Boca Levantador comum do lábio superior e da asa do nariz Levantador do lábio superior Zigomático Maior Zigomático Menor Depressor do ângulo da boca Depressor do lábio inferior Mentoniano Bucinador Platisma

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II- Músculos da Mastigação O aluno deverá identificar os seguintes músculos: Masséter Temporal Pterigóide medial Pterigóide lateral

III- Músculos do Pescoço O aluno deverá identificar os seguintes músculos: Músculos Superficiais e Laterais: esternocleidomastóide, platisma e trapézio. Músculos Para-vertebrais: escaleno anterior, escaleno médio e escaleno posterior.

IV – Músculos Tóraco-apendiculares O aluno deverá identificar os seguintes músculos: Que agem no Ombro: Trapézio (descrito anteriormente) Rombóide maior Rombóide menor Levantador da escápula Serrátil anterior Peitoral menor Subclávio

Que agem no Braço: Peitoral Maior Deltóide Córacobraquial Latíssimo do Dorso Redondo maior e menor Supra-espinal e Infra-espinal Subescapular

Identificar os músculos formadores do manguito rotador;

V- Músculos que agem no Antebraço: Bíceps braquial Braquial Tríceps braquial Ancôneo Braquiorradial

VI – Músculos que agem nas mãos e dedos:

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Compartimento anterior (8) Superficiais (5)

Flexor radial do carpo Flexor ulnar do carpo Palmar longo Flexor superficial dos dedos Pronador redondo

Profundos (3)

Flexor profundo dos dedos Flexor longo do polegar Pronador quadrado

Compartimento posterior (12) Superficiais (7) Braquiorradial Extensor radial curto do carpo Extensor radial longo do carpo Extensor ulnar do carpo Extensor comum dos dedos Extensor do dedo mínimo Ancôneo

Profundos (5) Extensor do indicador Extensor longo do polegar Extensor curto do polegar Abdutor longo do polegar Supinador 2

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VII- Músculos que agem na articulação Coxo-femoral: Flexores Íliopsoas Tensor da Fáscia-lata Sartório Reto Femoral Pectíneo Extensores Glúteo Máximo Semitendinoso Semimembranoso Bíceps da Coxa Adutor Magno: porção extensora Adutores Pectíneo Adutor Longo Adutor Curto Adutor Magno Grácil

Abdutores Glúteo Médio Glúteo Mínimo

Rotação Medial Glúteo Médio Glúteo Mínimo

Rotação Lateral Glúteo Máximo Piriforme Quadrado da Coxa Gêmeo Superior Gêmeo Inferior Obturatório Interno Obturatório Externo

VIII- Músculos que agem na articulação do Joelho: Flexores Semitendinoso Semimembranoso Bíceps da Coxa Sartório Grácil

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Extensores

Quadríceps da Coxa

Músculo mais volumoso e potente do corpo, constituindo a maior parte da massa muscular da região anterior e medial da coxa. Sua inserção é no tendão patelar, possuindo quatro cabeças na sua origem cada qual com um nome. São elas: Reto da Coxa, Vasto lateral, Vasto Medial e Vasto Intermédio. IX- Músculos que agem na articulação do Tornozelo: Dorsiflexão

Tibial Anterior

Flexão Plantar

Tríceps Sural

Músculo volumoso da parte posterior da perna. Formado por três cabeças em sua origem (Gastrocnêmios e Sóleo) se inserindo no tendão do calcâneo. Tibial Posterior

Eversão

Fibular Longo Fibular Curto

Inversão

Tibial Anterior Tibial Posterior

X- MÚSCULOS QUE ATUAM NA COLUNA VERTEBRAL RETO DO ABDOME: Bainha do reto: formada pelas aponeuroses dos três músculos da parede abdominal. Linha alba: formada pelo entrelace das aponeuroses dos três músculos anterolaterais do abdome de cada lado formando uma costura (rafe) na região mediana. Linha arqueada: linha abaixo do umbigo, lateralmente, marcando o encontro dos três músculos anterolaterais. Linha semilunar: região onde ocorre o encontro das aponeuroses dos músculos anterolaterais na margem lateral do reto do abdome. Intersecção tendínea: áreas de união dos ventres do reto do abdome que é um músculo poligástrico.

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OBLIQUO EXTERNO OBLIQUO INTERNO TRANSVERSO DO ABDOME

SISTEMA CIRCULATÒRIO

1.        Reconheça os sulcos interventricular anterior e posterior e o sulco atrioventricular (ou coronário), a base e o ápice do coração. Identifique os átrios direito e esquerdo, as aurículas direita e esquerda e os ventrículos direito e esquerdo.

2.       Identifique os vasos da base do coração: (a) tronco pulmonar que se bifurca nas artérias pulmonares direita e esquerda; (b) aorta, maior artéria do corpo, que inicialmente se dirige para cima e depois para trás, formando o arco aórtico; (c) veias cavas superior e inferior; (d) veias pulmonares.

3.       Examine o coração aberto e veja os septos interatrial e interventricular (identifique as partes membranosa e muscular), os óstios atrioventriculares, guarnecidos pelas valvas tricúspide (à direita) e mitral (à esquerda). Nos orifícios de saída da aorta e do tronco pulmonar identifique, respectivamente, as valvas aórtica e pulmonar, formadas, cada uma, por três válvulas semilunares.

4.       Examine a superfície interna do coração e note:

4.1.              O átrio direito tem sua parte lateral lisa (seio das veias cavas), enquanto a parte medial é marcada pelos músculos pectíneos. O limite interno entre estas partes é a crista terminal, a quem corresponde, na superfície do coração, o sulco terminal.4.2.             Observe no seio venoso os óstios das veias cavas superior e inferior4.3.             A parede septal do átrio direito é lisa, sem músculos pectíneos e apresenta uma ligeira depressão, a fossa oval, que resulta do fechamento do forame oval do coração do embrião. Ocasionalmente este fechamento não é completo. Pesquise se isto ocorreu no coração com o qual está a trabalhar (é a chamada permeabilidade do forame oval). Chame o professor se necessário.4.4.             O átrio esquerdo apresenta uma porção posterior lisa e que recebe as veias pulmonares e uma porção anterior, contínua com a aurícula esquerda e com músculos pectíneos (mais na aurícula).4.5.             A superfície interna de ambos os ventrículos é marcada por projeções de feixes musculares (cristas, pontes e pilares). Destas projeções as mais evidentes são os músculos papilares (três no ventrículo direito e dois

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no ventrículo esquerdo). Deles partem as cordas tendíneas, que se prendem nas cúspides das valvas tricúspide e mitral. Identifique o septo interventricular e suas partes membranácea e muscular.4.6.             Compare a espessura da parede do ventrículo esquerdo e compare-a com a do ventrículo direito. Qual é, na sua opinião, a explicação para esta diferença?

5.       Volte à superfície externa do coração e identifique:

5.1.              As artérias coronárias direita e esquerda, responsáveis pela irrigação do coração e que se originam da aorta logo acima de sua emergência do ventrículo esquerdo.5.2.             Tente identificar os ramos interventricular anterior e ramo circunflexo da artéria coronária esquerda5.3.             Na artéria coronária direita tente identificar o ramo marginal direito e os ramos anteriores e posteriores para o ventrículo direito.5.4.             Reconheça o seio coronário, principal estrutura de drenagem do coração. É um tronco curto e calibroso, situado no sulco coronário e que desemboca no átrio direito. Tente identificar seus principais afluentes: veia cardíaca magna, veia cardíaca média e veia cardíaca pequena.