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PLANO DE ENSINO – AULAS PRÁTICAS Disc: PROCESSOS DE UNISAGEM DOS MATERIAIS Prof. Antonio Fernando Godoy I- MANUAL DE ORIENTAÇÕES GERAIS 1. Objetivos da disciplina. - Fazer com que os alunos conheçam as máquinas, ferramentas, equipamentos e aparelhos utilizados na fabricação e controle de peças; - Desenvolver a capacidade dos alunos em avaliar os parâmetros utilizados nos processos de fabricação; - Desenvolver o espírito crítico dos alunos para a interpretação e avaliação dos resultados experimentais; - Desenvolver nos alunos a habilidade para a execução de trabalhos manuais e para a elaboração de relatórios técnicos a partir de resultados obtidos em aulas práticas; - Contribuir para o desenvolvimento da criatividade, da iniciativa e da capacidade para o trabalho em grupo dos alunos. 2. Orientações gerais. Para a realização das aulas práticas, os alunos serão divididos em grupos de acordo com o número de discentes matriculados na disciplina e também de acordo com a capacidade do laboratório, tais como: quantidade de equipamentos, espaço físico e número de técnicos. Também será levado em consideração as questões relacionadas a segurança. Processos de Usinagem dos Materiais EEP 2s 2011 Página 1 de 41

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PLANO DE ENSINO – AULAS PRÁTICAS

Disc: PROCESSOS DE UNISAGEM DOS MATERIAISProf. Antonio Fernando Godoy

I- MANUAL DE ORIENTAÇÕES GERAIS

1. Objetivos da disciplina.

- Fazer com que os alunos conheçam as máquinas, ferramentas, equipamentos e aparelhos utilizados na fabricação e controle de peças;

- Desenvolver a capacidade dos alunos em avaliar os parâmetros utilizados nos processos de fabricação;

- Desenvolver o espírito crítico dos alunos para a interpretação e avaliação dos resultados experimentais;

- Desenvolver nos alunos a habilidade para a execução de trabalhos manuais e para a elaboração de relatórios técnicos a partir de resultados obtidos em aulas práticas;

- Contribuir para o desenvolvimento da criatividade, da iniciativa e da capacidade para o trabalho em grupo dos alunos.

2. Orientações gerais.

Para a realização das aulas práticas, os alunos serão divididos em grupos de acordo com o número de discentes matriculados na disciplina e também de acordo com a capacidade do laboratório, tais como: quantidade de equipamentos, espaço físico e número de técnicos. Também será levado em consideração as questões relacionadas a segurança.

Para assistir as aulas, todos os discentes deverão portar-se com todos os equipamentos individuais de segurança, ou seja, quarda pó, óculos e sapatos fechados. Sem esses equipamentos, os alunos não poderão assistir às aulas, e estas serão computadas como faltas.

As aulas serão realizadas na forma de rodízio, ou seja, será definido um conjunto de práticas e cada grupo de alunos assiste a uma prática por semana. Após algumas semanas, todos os grupos assistiram a todo o conjunto de práticas.

As práticas exigem invariavelmente instrumentos, máquinas, equipamentos e materiais de custo elevado, logo, qualquer dano traz sérios transtornos a Faculdade e

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principalmente ao aluno. Em caso de dúvidas sobre a utilização de qualquer equipamento, consulte o Instrutor responsável ou o professor.

Atentar para as instruções de segurança, limpeza e ordem durante a realização das aulas práticas.

Para a elaboração dos relatórios consultar a bibliografia recomendada e, em caso de dúvida consultar o professor da disciplina. Todas as instruções, orientações e procedimentos ocorridos durante a prática deverão constar no relatório.

Os relatórios somente serão aceitos dentro do prazo estipulado pelo professor.

Se a prática não atingiu seu objetivo, explique por que. Toda sugestão e crítica relevante será bem vinda.

3. Avaliação.

A avaliação será feita através dos relatórios elaborados pelos grupos durante o semestre. Os relatórios deverão ser entregues até a segunda semana (15 dias) após a realização da respectiva prática, com exceção do último que deverá ser entregue na semana seguinte.

Caso o aluno falte de alguma aula prática, este ficará sem a nota de relatório respectiva a aula. Portanto, para o aluno recuperar esta nota, terá que repor a prática após acerto com o professor e com a disponibilidade do laboratório. Neste caso, o aluno terá que elaborar o relatório individual de acordo com a aula reposta.

4. Relatório.

4.1. Apresentação do relatório.

Os relatórios deverão ser estruturados segundo a seqüência abaixo:

I - Capa (no alto da página: nome da escola, no centro: título do relatório e identificação do grupo, embaixo: nome da disciplina e a data);

II - Página de rosto (no alto da página: título do relatório, no centro: identificação dos integrantes do grupo e do professor da disciplina, embaixo à direita: objetivo e natureza do trabalho e instituição; exemplo: ‘Relatório da aula prática de furação da disciplina Processos de Fabricação I;

III - Sumário (detalhar as divisões do trabalho: partes, capítulos, etc, indicando as páginas em que cada divisão inicia);

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IV - Lista de tabelas e figuras (caso constem no relatório devem ser elaboradas listas com a respectiva paginação logo após o sumário);

V - Corpo do relatório contendo:

1- Objetivo da prática;

2- Introdução

O assunto a ser abordado na introdução teórica vem descriminado nos roteiros das aulas

práticas, que poderá ser sobre os seguintes temas: tipos de máquinas, equipamentos e ferramentas utilizadas

na realização da aula prática. O aluno deverá utilizar-se da bibliografia recomendada para a sua pesquisa sobre

o tema solicitado no roteiro. Essa bibliografia deve ser citada conforme as normas apresentadas neste Manual.

A introdução deverá ter no máximo 06 páginas e no máximo de 03 figuras (gráficos, fotos, desenhos, tabelas,

etc)

3- Descrição da prática;

4- Apresentação dos resultados;

5- Análise dos resultados;

6- Respostas às questões do roteiro da aula prática;

7- Conclusão (analisar se a prática atingiu os objetivos propostos - críticas e

sugestões).

VI- Referências bibliográficas (Relacionar somente as referências efetivamente utilizadas);

VII- Anexos (se houver);

VIII - Capa final.

Obs. Preferencialmente, os relatórios deverão ser digitados.

4.2. Orientações gerais para pesquisa bibliográfica.

Para a confecção da introdução (item V.2) deverão ser consultadas pelo menos três referências bibliográficas. O aluno deverá procurar escrever o texto com suas próprias palavras e sempre que for necessária a transcrição literal de uma parte do texto, a referência deverá ser explicitada (o mesmo deverá ocorrer na reprodução de gráficos e figuras). Isto poderá ser feito colocando-se o texto transcrito literalmente entre parênteses e em seguida a referência ou o número da referência.

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A pesquisa bibliográfica não deverá ficar restrita à bibliografia recomendada para cada prática, devendo ser utilizada a mais atualizada possível podendo ser feito através de novas publicações (livros ou revistas técnicas). A pesquisa poderá ser feita utilizando-se de palavras chaves tanto em bibliotecas como pela Internet. Pela Internet o trabalho poderá ser facilitado utilizando-se de máquinas de busca (Search Engines) que são computadores que indexam milhões de páginas da rede mundial. A utilização destes recursos de busca é facilitado pois normalmente os servidores de acesso a Internet colocam Links para facilitar a procura (tanto servidores comerciais como de instituições públicas).

Alguns endereços de interesse:

Biblioteca Virtual de Engenharia – http://www.cnen.gov.br/prossiga.Ciência Hoje – http://www.ciencia.org.br

Produtos e Serviços – http://www.banas.com.br

Antares – http://www.ibict.br/antares

Sistema Integrado de Bibliotecas da USP – http://www.usp.br/sibiCNPq – http://www.cnpq.br

FAPESP – http://www.fapesp.brINMETRO – http://www.inmetro.gov.br

SENAI – http://www.senai.br

REBAE - Rede de Bib. de Eng.– http://www.eesc.sc.usp.br/biblcent/rebae.html

ABNT – http://www.abnt.org.brEditora Saraiva – http://www.livrariasaraiva.com.br

CIMM – Centro de Informação Metal Mecânico – http://cinfus.uol.com.br

WWW Virtual Library – http://www.uark.edu/world/epubsMechanical Engineering Publications – http://www.imeche.org.uk

Mechanical Engineering – http://www.memagazine.orgPopular Mechanics – http://www.popularmechanics.com

ANSI – http://www.ansi.org

ASME – http://www.asme.org

ISO – http://www.iso.chNASA – http://www.nasa.gov

SME – Society of Manufacturing Engineers – http://www.sem.org

4.3. Como relacionar referências bibliográficas.

a) Livros e folhetos.AUTOR. Título : subtítulo. Edição. Cidade de publicação : Editora, ano de publicação.

Número de páginas. Número de volumes. (Nome e n. da série).

b) Congressos, conferências e encontros científicos.NOME DO CONGRESSO, número do congresso, ano, cidade de realização. Título...

subtítulo da publicação. Cidade de publicação : Editora, ano de publicação. Número de páginas. Número de volumes.

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c) Dissertações e teses.AUTOR. Título : subtítulo. Cidade : Instituição, ano de apresentação. Número de páginas

ou volumes. (Categoria, grau e área de concentração).

d) Trabalhos apresentados em congresso.AUTOR. Título : subtítulo. In: NOME DO CONGRESSO, número do congresso, ano,

cidade de realização. Título da publicação... subtítulo. Cidade de publicação : Editora, data. Páginas inicial-final do trabalho.

e) Artigo de publicações periódicas.AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, cidade de publicação, número do volume,

número do fascículo, páginas inicial-final, mês e ano.

f) Artigo de jornal.AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, cidade, data. Número ou título do caderno,

seção ou suplemento, páginas inicial-final.

g) Fascículos, suplementos, números especiais, etc. de publicações periódicas.TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo ou suplemento se houver. Cidade :

Editora, volume, número, data. Número de páginas.

Observações:

a) O nome do autor deve ser iniciado pelo seu último sobrenome (exceto para sobrenomes compostos como por ex.: LIMA SOBRINHO e CASTELO BRANCO) em letras maiúsculas, seguido dos prenomes, exatamente como na publicação.

b) Para publicação elaborada por até três autores: mencionam-se os nomes de todos os autores na mesma ordem da publicação separados por vírgula.

c) Para publicação elaborada por mais de três autores pode-se optar pela indicação de um, dois ou três autores seguidos da expressão latina et al..

d) O título pode ser em itálico, negrito, sublinhado ou entre aspas.

e) Abreviações: p para página(s), v para volume(s), ed para edição.

f) Após um ponto usar dois espaços (exceção: após o ponto usado para abreviação do nome do autor não usar espaço).

4.3.1. Referências bibliográficas

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1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas. Rio de Janeiro, 1989. 19p. (NBR 6023).

2. AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica. 2ª ed. Piracicaba : Unimep, 1993. 159p.

3. FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 2ª ed. Belo Horizonte : UFMG, 1992. 196p.

5. Bibliografia recomendada.Observação: não estão indicados o número da edição e o número de páginas; consultar sempre a

edição mais recente.

AGOSTINHO, O.L, LIRANI, J., RODRIGUES, A.C.S. Princípios de engenharia de fabricação mecânica : tolerâncias, ajustes, desvios e análise de dimensões. São Paulo : E. Blücher, 1980.

ANTUNES, I., DIONÍSIO, G.A. Torno mecânico universal. São Paulo : Érica, 1996.

BRITO, O. Estampos de corte. São Paulo : Hemus, 1981.

CAMPBEL, J.S. Principles of manufacturing : materials & processes. New York : McGraw-Hill, 1981.

CASILLAS, A.L. Tecnologia da medição. São Paulo : Mestre Jou, 1977.

CHIAVERINI, V. Tecnologia mecânica. São Paulo : McGraw-Hill, 1986. 3 v.

COUTINHO, C.B. Materiais metálicos para engenharia. Belo Horizonte : Fundação Christiano Ottoni - Escola Federal de Engenharia de Minas Gerais, 1992.

DEGARMO, E.P., BLACK, J., KOHSER, R.A. Materials and processes in manufacturing. New York : MacMillan Publishing Company, 1988.

DIETER, G.E. Metalurgia mecânica. Rio de Janeiro : Editora Guanabara Dois, 1981.

DOYLE, L.E. et al. Processos de fabricação e materiais para engenheiros. São Paulo : E. Blücher., 1978.

FERRARESI, D. et al. Usinagem dos metais. São Paulo : Associação Brasileira de Metais.

FERRARESI, D. Fundamentos da usinagem dos metais. São Paulo : E. Blücher, 1981.

FREIRE, J.M. Instrumentos e ferramentas manuais. Rio de Janeiro : Interciência, 1989.

FREIRE, J.M. Tecnologia mecânica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1978.

GONÇALVES, A.C. Guia prático para o recebimento de tornos convencionais e a comando numérico. São Paulo : E. Blücher, 1991.

GRANT, H.E. Dispositivos em usinagem. São Paulo : Ciência e Tecnologia, 1982.

MICHELETTI, G.F. Tecnologia mecânica : mecanizado por arranque de viruta. Barcelona : Blume, 1980.

MICHELETTI, G.F. Tecnologia mecanica 2 : le machine utencili. Barcelona : Blume.

NOVASKI, O. Introdução à engenharia de fabricação mecânica. São Paulo : E. Blücher, 1994.

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NUSSBAUM, G.C. Rebolos e abrasivos : tecnologia básica. São Paulo : Ícone, 1988.

ROSSI, M. Máquinas-ferramentas modernas. Madrid : Dossat, 1981.

YOSHIDA, A. Ferramenteiro. São Paulo : L. Oren Editora e Distribuidora de Livros, 1979.

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Aula prática nº 01

Introdução ao Processo de Torneamento (Torno I)

1. ObjetivoIntrodução ao aprendizado do funcionamento de um torno e do processo de torneamento através

da visualização e do manuseio de um torno universal.

2. Equipamentos- Torno- Ferramenta para torneamento externo.- Ferramenta para torneamento interno.- Ferramenta para corte.- Ferramenta para furar.- Instrumentos de medição

3. MaterialBarra de aço ABNT 1020, conforme desenho anexo.

4. Procedimento4.1. Apresentação do torno universal pelo técnico.- movimentos fundamentais- fixação e centragem da peça- fixação da ferramenta- ajuste das condições de usinagem (avanço, rotação e profundidade de corte) e posicionamento da ferramenta (funcionamento dos diais micrométricos)- função do cabeçote, caixa de roscas, avental, contra-ponto, carro porta-ferramenta, etc.4.2. Execução de uma peça pelo pelo técnico. Os alunos devem anotar as ferramentas e as condições de usinagem usadas. A operação deve ser cronometrada, pois o tempo de confecção da peça será comparado com o tempo calculado.4.3. Descrever o processo de fabricação (planejamento técnico) da peça, fornecendo:- seqüência das operações necessárias;- esquema de cada operação, indicando dimensões e tolerâncias operacionais (cotas de usinagem), sistema de referência e fixação da peça;- ferramentas utilizadas (esquemas);- condições de usinagem;

5. Questões5.1 Descreva a operação de sangramento axial. Fazer desenho (croqui).5.2 Por que um torno precisa ter várias rotações e avanços?5.3 Quando são usadas as placas de 3 e 4 castanhas?5.4 Para que serve o contra-ponto?

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6. RelatórioA introdução teórica do relatório deverá ser sobre “transmissões e variadores de velocidade

utilizados em máquinas-ferramentas” e o relatório deverá ser elaborado conforme o Manual de Orientações Gerais da disciplina Processos de Usinagem dos Materiais.

Desenho da Peça da Aula Prática nº 01

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Aula prática nº 02

Processo de Aplainamento

1. Objetivo- Visualizar o funcionamento da plaina limadora;- Aprender o processo de aplainamento;- Verificação dos tipos de movimentos e das operações.

2. Equipamentos- Plaina;- Ferramenta;- Paquímetro.

3. MaterialPara a realização do processo de aplainamento, será utilizada uma peça de aço 1020, conforme

desenho anexo.

4. ProcedimentoOs alunos terão noções sobre o processo de aplainamento através da abertura de um canal

conforme o desenho da peça. Terão informações sobre os tipos de operações que esta máquina ferramenta pode realizar, os cuidados a serem observados para o seu funcionamento, os movimentos fundamentais, a fixação da peça e da ferramenta.

A análise do processo de fabricação da peça, a escolha das condições de usinagem e a confecção e inspeção da peça, completam as atividades desta prática.

Para finalizar, será apresentada aos alunos, a importância deste equipamento para a usinagem convencional e as razões de ser um processo “ultrapassado”.

5. Questões

5.1 Nesse tipo de máquina o retorno da ferramenta é mais rápido. Explicar como isso acontece e calcular os tempos proporcionais de ida e retorno da ferramenta em uma operação da prática.5.2 Qual(is) a(s) diferença(s) entre a ferramenta usada na plaina e a usada no torno? 5.3 Explicar o procedimento para execução de superfícies inclinadas (por exemplo um chanfro em uma chapa grossa) na plaina.5.4 É possível a fabricação da peça esquematizada abaixo na máquina da prática? Se possível, explicar o procedimento.

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6. RelatórioA introdução do relatório deverá ser sobre “Plainas”, e o relatório deverá ser elaborado

conforme o Manual de Orientações Gerais da disciplina.

Desenho da Peça da Aula Prática nº 02

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Aula prática n 03

Processo de Furação, Escareamento e Alargamento

1. Objetivo- Aprender o funcionamento da furadeira e os processos de furação, alargamento, escareamento e rosqueamento através da confecção de uma peça conforme desenho fornecido.- Conhecer as ferramentas utilizadas nesta prática, assim como a sequência de operações destacando o processo de confecção da rosca.

2. Equipamentos- Furadeira de bancada- Ferramentas- Material

3. Material- Barra de aço 1020, conforme desenho anexo.

4. ProcedimentoO aluno terá noções sobre o funcionamento de uma furadeira destacando as operações de

furação, alargamento, rebaixamento, escareamento e rosqueamento interno. Terá noções também sobre as ferramentas como as brocas, alargadores, machos e cossinetes.

Serão apresentados aos alunos os movimentos fundamentais da furadeira, da fixação da peça e das ferramentas, as condições de usinagem como ajuste e velocidade de corte. Por fim, a peça será executada conforme desenho, destacando o sobremetal para as operações de alargamento e rosqueamento..

5. Questões.5.1 Quando é usada a furação com pré-furação?5.2 Quais os métodos de lubrificação na furação?5.3 Explicar os processos de escarear, alargar e rebaixar.5.4 Quando são usadas as brocas canhão e as brocas ocas de trepanação?

6. Relatório da prática.A introdução teórica do relatório deverá ser sobre “Furadeiras e brocas” e o relatório deverá

ser elaborado conforme Manual de Orientações Gerais da disciplina.

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Desenho da Peça da aula Prática n 03

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Aula prática número 04

Torneamento Interno e Roscamento (Torno II)

1. Objetivo.

Aprender o processo de torneamento através da usinagem de uma peça no torno universal.

2. Equipamento.

Torno universal.Ferramentas.Aparelho de medição.Material a ser usinado.

3. Procedimento.

Revisão sobre o processo de torneamento.Cuidados a serem observados para operação da máquina.Elaboração do processo de fabricação da peça pelo grupo.Confecção da peça pelo grupo.Inspeção da peça.

4. Questões.

4.1 Detalhar o processo de fabricação da peça indicando as condições de usinagem e as ferramentas empregadas.

4.2 Explicar o que é operação de faceamento.4.3 Quais os métodos de obtenção de peças cônicas no torneamento?4.4 Qual o procedimento para execução de roscas no torno convencional?

5. Relatório.

A introdução teórica do relatório deverá ser sobre tornos.

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Desenho da Peça da Aula Prática nº 04

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Aula prática nº 05

Processo de Fresamento

1. ObjetivoMostrar aos alunos o funcionamento da fresadora e suas ferramentas (fresas) através da

usinagem de um sextavado usando o cabeçote divisor e de um canal (rasgo de chaveta).

2. Equipamentos- Fresadora- Fresas- Cabeçote divisor- Instrumentos de medida

3. MaterialO material utilizado nesta prática é uma peça cilíndrica de aço 1020, conforme desenho anexo.

4. ProcedimentoOs alunos terão noções sobre o funcionamento de uma fresadora, assim como as possíveis

operações que esta máquina pode realizar. O técnico fará uma explicação da utilização do cabeçote divisor e como prepara-lo para usinagem de um sextavado.

A importância dos cuidados a serem observados ao operar a máquina e a necessidade da refrigeração complementam as informações desta atividade prática.

5. Questões5.1 Descreva os movimentos da fresadora universal. Faça esquemas (croquis).5.2 Explicar o fresamento frontal e tangencial concordante e discordante.5.3 O fresamento de engrenagens utilizando fresadora universal para lotes médios e grandes é recomendado? Por quê?5.4 O que é uma fresa detalonada e qual a sua finalidade?6. Relatório

A introdução teórica do relatório deverá ser sobre “Fresadoras e Fresas”, e o relatório deverá ser elaborado conforme o Manual de Orientações Gerais da disciplina.

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Desenho da Peça da Aula Prática nº 05

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Aula prática nº 06

Afiação de Ferramentas

1. Objetivo.- Visualizar o funcionamento de uma Afiadora de Ferramentas;- Aprender o processo de afiação de ferramentas;- Aprender sobre a necessidade deste processo;- Verificação dos ângulos de cunha, de folga e de saída, e as arestas cortantes principal e secundária;- Verificação do tipo de ferramenta usada para a afiação.

2. Equipamentos- Máquina afiadora universal- Dispositivo para afiação de feramentas- Ferramentas

3. MaterialSerá usado uma ferramenta construída em aço 1020.

4. Procedimento.As ferramentas de usinagem possuem ângulos e arestas de corte. Com o processo de usinagem,

estas ferramentas desgastam e necessitam ser afiadas para garantir o seu bom funcionamento e o mínimo de acabamento necessário as peças usinadas. Neste sentido, os alunos terão noções sobre o processo de afiação e os cuidados a serem observados ao operar a máquina. A realização da montagem para afiação da ferramenta, a execução da afiação e a inspeção dos ângulos obtidos, completam as ativadades desta aula prática.

5. Questões.5.1 Fazer esquema da ferramenta mostrando os ângulos obtidos.5.2 Como seria a montagem para afiação de brocas helicoidais? Quais os equipamentos necessários? Fazer esquemas (croqui).5.3 Quais os componentes principais das ferramentas de aço rápido e de carbonetos (metal duro)?5.4 Como são fabricadas as ferramentas de metal duro?

6. Relatório.A introdução deverá ser sobre “Afiadoras de ferramentas” e o relatório deverá ser elaborado

conforme o Manual de Orientações Gerais da disciplina.

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Desenho da Peça da Aula Prática nº 06

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Aula prática nº 07

Usinagem de rosca externa

1. ObjetivoMostrar ao aluno o funcionamento de um torno utilizando o fuso que permite a usinagem de de

roscas. Mostrar ainda a usinagem de perfil através da usinagem de raio com ferramentas apropriadas.

2. EquipamentosTorno.Ferramentas.Aparelho de verificação de roscas (gabarito).

3. MaterialBarra de aço 1020.

4. ProcedimentoO aluno terá, através do instrutor, explicações sobre o funcionamento do torno e do fuso.O instrutor deverá também informar sobre os cuidados a serem observados nas operações, do

acabamento final da peça e da escolha das condições de usinagem.- Usinagem de uma rosca.

5. Questões.5.1 Explique o funcionamento do fuso.5.2 Como se determinam o avanço, a profundidade de corte e a rotação para a usinagem de uma rosca?5.3 Que tipo de ferramenta é utilizada para usinar uma rosca? Fazer croqui (desenho).5.4 É possível a utilização do mesmo padrão para peças com diâmetros diferentes? Caso seja possível descreva o procedimento.

6- Relatório da prática.A introdução teórica do relatório deverá ser sobre “Tipos de roscas” e o relatório deverá ser

elaborado conforme Manual de Orientações Gerais da disciplina.

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Desenho da Peça da Aula Prática n 07

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Aula prática número 08

Torneamento Externo e Recartilhamento (Torno III)

1. Objetivo.

Aprender o processo de torneamento através da usinagem de uma peça no torno universal.

2. Equipamento.

Torno universal.Ferramentas.Aparelho de medição.Material a ser usinado.

3. Procedimento.

Revisão sobre o processo de torneamento.Cuidados a serem observados para operação da máquina.Elaboração do processo de fabricação da peça pelo grupo.Confecção da peça pelo grupo.Inspeção da peça.

4. Questões.

4.1. Quando são utilizados a placa de arraste e o cabeçote móvel?4.2. Quais os tipos e como são feitos os revestimentos em ferramentas de usinagem?4.3. Quais as condições de usinagem e ferramentas empregadas.4.4. Explique o procedimento para o torneamento cônico interno.4.5. Qual o procedimento para obtenção de um furo esférico?

5. Relatório.

A introdução teórica do relatório deverá ser sobre Brochamento e Mandrilamento.

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Desenho da Peça da Aula Prática nº 08

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Aula prática n 09

Processo de Retificação

1.ObjetivoVisualizar o funcionamento de uma retificadora através do processo de retificação de peças.Os alunos deverão observar todo o processo de preparação das máquinas assim como as

ferramentas utilizadas.É importante observar também as questões relacionadas a segurança.

2. Equipamentos

- Retificadora- Rebolos- Instrumentos de medição

3. Material- Peça de aço 1020, conforme desenho anexo.

4. Procedimento- Apresentação da máquina pelo técnico (nomenclatura, características, funcionamento e cuidados/segurança);- Análise do processo proposto;- Escolha das condições de usinagem;- Confecção da peça.

5. Questões5.1. Que condições devem ser levadas em conta na escolha do rebolo?5.2. Quais os tipos de abrasivos, e suas aplicações, usados na retificação e no acabamento superficial de maneira geral? 5.3. Por que é necessária a lubrificação/refrigeração na retificação?5.4. Como se ‘afia’ um rebolo?5.5. Quais as formas de rebolos mais comuns?

6. RelatórioA introdução teórica deverá ser sobre “Retificadoras”, e o relatório deverá ser elaborado

conforme o Manual de Orientações Gerais da disciplina.

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Desenho da Peça da Aula Prática n 09

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Aula prática n 10

Introdução ao Torno CNC

1. Objetivo- Visualizar o funcionamento de um torno CNC e ter uma noção de todas as operações que esta máquina pode realizar;- Acompanhar a usinagem de uma peça de aço conforme a programação feita com base no desenho;- Os alunos deverão observar todo o processo de preparação da máquina;- Conhecer as ferramentas utilizadas nesta prática, assim como a seqüência de operações destacando o processo de usinagem;- Ter noção também dos cuidados e da segurança em trabalhar com este equipamento;

2. Equipamentos- Torno CNC- Ferramentas- Material- Instrumentos de Medição

3. Material- barra de aço 1020;

4. ProcedimentoO técnico fará uma apresentação do torno CNC, destacando a concepção de construção deste

equipamento. O aluno terá noções sobre o funcionamento desta máquina através da execução de várias operações de usinagem.

O sistema de programação direta no torno será abordado, como também será explicado o sistema de programação via microcomputador.

Finalizando, a execução de uma peça, conforme o desenho, será realizada mostrando a velocidade de processamento do torno.

O aluno deverá observar o procedimento adotado para a usinagem neste equipamento e fazer uma comparação com o torno convencional, uma vez que trata-se praticamente da mesma peça.

5. Questões.5.1 Explicar o sistema de fixação das peças e das ferramentas neste equipamento.5.2 Como a máquina é referenciada?5.3 Compare o sistema de variação contínua de rotação do torno CNC com o torno convencional.

6- Relatório da prática.A introdução teórica do relatório deverá ser sobre “um histórico do CNC” e o relatório deverá

ser elaborado conforme Manual de Orientações Gerais da disciplina.

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Aula prática n 11

Tipos de Cavacos

1. Objetivo.Mostrar ao aluno as diferentes formas e tipos de cavacos e o acabamento superficial da peça que se obtém variando-se a geometria da ferramenta e as condições de usinagem. Mostrar os diferentes tipos de cavacos formados em função do material usinado. Mostrar a formação e o desaparecimento da aresta postiça de corte, relacionando-a com as condições de usinagem e o acabamento superficial da peça usinada.

2. Equipamentos e materiais utilizados.Torno Materiais diversos (aço, fofo, alumínio, bronze e latão).Ferramentas diversas.

3. Procedimento.1. Usinagem de uma peça de aço com diferentes avanços e velocidade de corte constante, de acordo com a capacidade da máquina, sem uso de refrigerante de corte. Verificação do acabamento superficial da peça usinada relacionando-o com o tipo e forma de cavaco obtido, anotando-se as condições de usinagem utilizadas.2. Usinagem de uma peça de aço carbono utilizando ferramentas com diferentes geometrias. Verificação do acabamento superficial da peça usinada relacionando-o com o tipo e forma de cavaco obtido para cada geometria utilizada.3. Repetição dos itens 1 e 2 para os materiais: fofo, alumínio, latão e bronze.

4. Questões4.1. O uso de refrigeração/lubrificação da ferramenta pode influenciar no tipo de cavaco formado?4.2. Em relação aos parâmetros de usinagem empregados, quais os que mais influenciam a usinagem, seja em relação ao tipo de cavaco ou ao desgaste da ferramenta?4.3. Qual a melhor condição de usinagem a ser empregada em cada uma das situações da prática, considerando-se o tipo de cavaco formado?4.4. O que é o quebra-cavaco? E o quebra-cavaco postiço?

5. Relatório.Introdução sobre fluidos de corte.

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Aula prática nº 12

Verificação de Acabamento Superficial

1. ObjetivoMostrar ao aluno a influência dos parâmetros de usinagem e da geometria da ferramenta no

acabamento superficial da peça. A observação se dará olho nu (variação da coloração superficial da peça) e no contato com a peça. Caso seja possível, se utilizará também de rugosimetro. 2. Equipamentos

Torno.Ferramentas.

3. MaterialBarras de aço

4. ProcedimentoO aluno terá, através do instrutor, explicações sobre como será realizada a usinagem, os

parâmetros utilizados e a variação da geometria da ferramenta de corte. A partir do experimento, será elaborada uma tabela correlacionando os parâmetros de usinagem e a geometria da ferramenta com o nível de rugosidade obtido.

5. Questões.5.1 Explique sobre os vários tipos de verificação de rugosidade. Da mesma forma, explique a rugosidade Ra, Rz e Rmáx.5.2 Comente sobre os parâmetros de usinagem e a geometria da ferramenta no acabamento superficial.5.3 Quais os tipos de ferramentas mais adequadas para as operações de usinagem inicial (desbaste e faceamento), intermediária (geração do perfil) e de acabamento?5.4 Faça uma análise da influência da deformação elástica e plástica na rugosidade de uma peça usinada.5.5 É possível obter rugosidade zero através de operações de usinagem.?

6- Relatório da prática.A introdução teórica do relatório deverá ser sobre “Máquinas de Medir por Coordenadas” e

o relatório deverá ser elaborado conforme Manual de Orientações Gerais da disciplina.

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