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A demanda por trabalho e a produtividade marginal do trabalho Keynes rejeitou o arcabouço de oferta e demanda para entender o desemprego como um todo. Exceto para pleno emprego. Keynes não gostava muito de um mercado agregado de trabalho em que as curvas independentes de oferta e demanda são mediadas pelos salários reais e obrigatoriamente levavam ao pleno emprego dado a variação dos salários reais. Dicotomia na teoria clássica: 1) Valor e a teoria da distribuição 2) Teoria do dinheiro e preço O problema seria se a produto varia. Se a produto varia então é fácil presumir que alterações monetárias influenciariam as variáveis reais da economia. Porém, não podemos afirmar que em nível agregado não podemos saber o efeito de mudanças no salário monetário no emprego agregado até sabermos como essas mudanças afetam a distribuição e a forma de gastar da economia. Se a economia clássica não consegue expandir sua teoria de uma economia de apenas uma firma para a produção industrial inteira ela se torna incapaz de responder a questão do que forma uma mudança nos salários monetários afetariam o emprego. Assim Keynes rejeitou a teoria de um mercado de trabalho agregado por acreditar que uma curva de demanda agregada para o trabalho estava baseada em uma suposição restritiva de que a produto em níveis agregados seriam constantes.

Rotheim Roy J., Keynes and the Marginalist Theory of Distribution

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A demanda por trabalho e a produtividade marginal do trabalho

Keynes rejeitou o arcabouo de oferta e demanda para entender o desemprego como um todo. Exceto para pleno emprego.Keynes no gostava muito de um mercado agregado de trabalho em que as curvas independentes de oferta e demanda so mediadas pelos salrios reais e obrigatoriamente levavam ao pleno emprego dado a variao dos salrios reais.

Dicotomia na teoria clssica:1) Valor e a teoria da distribuio2) Teoria do dinheiro e preo

O problema seria se a produto varia. Se a produto varia ento fcil presumir que alteraes monetrias influenciariam as variveis reais da economia.Porm, no podemos afirmar que em nvel agregado no podemos saber o efeito de mudanas no salrio monetrio no emprego agregado at sabermos como essas mudanas afetam a distribuio e a forma de gastar da economia.

Se a economia clssica no consegue expandir sua teoria de uma economia de apenas uma firma para a produo industrial inteira ela se torna incapaz de responder a questo do que forma uma mudana nos salrios monetrios afetariam o emprego.Assim Keynes rejeitou a teoria de um mercado de trabalho agregado por acreditar que uma curva de demanda agregada para o trabalho estava baseada em uma suposio restritiva de que a produto em nveis agregados seriam constantes.Levando isso com considerao pode-se dizer que a moeda neutra, que a economia regida pela teoria ortodoxa de distribuio e que o que equilibra o mercado de trabalho o salrio real. => Keynes chama esses 3 pontos de a abordagem tradicional.Keynes infere trabalhar em uma economia monetria. Assim ele rejeita a neutralidade da moeda e tambm que o mercado de trabalho equilibrado pelo salrio real, o que levaria ao pleno emprego.

O ponto essencial de sua teoria da demanda efetiva foi de oferecer um arcabouo pelo qual os efeitos de decises individuais se exauriram e redefiniram as condies pelas quais essas relaes individuais poderiam ser modificadas a cada mudana nas condies.

A produo marginal de capital e a agenda de investimento demanda

Para Keynes a TFE est errada porque falhou em isolar corretamente as variveis independentes do sistema. S e I so os determinados do sistema e no os determinantes. E como ele viu os dois sendo determinados pela propenso a consumir, a taxa de juros e a eficincia marginal do capital no poderia existir uma taxa de juros em que os dois seriam diferentes.

A questo da eficincia marginal decrescente do capital se ajustando para a taxa de juros corrente sendo determinada por expectativas psicolgicas levando em caminho a preferncia pela liquidez e a quantidade de moeda.

O fenmeno de LP separa a noo de Keynes da eficincia marginal do capital da concepo ortodoxa de distribuio se igualando a produtividade marginal do capital. Quando Keynes diz que o rendimento em perspectiva vai cair enquanto a oferta daquele tipo de capital vai subir, ele quer dizer que o aumento da oferta de capital est criando um aumento de produo de comodites que, se vendidas, precisam ser vendidas a preos menores, dessa forma reduzindo a renda em perspectiva nos futuros bens de capital. Ou seja, capital est se tornando abundante. Isso uma confirmao de que Keynes acredita que o capital recebe um retorno porque ele escasso em vez de porque produtivo.