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MINISTÉRIO DA SAÚDE Pág:1/2 HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 25/05/2010. ROTINA M 1 1.Cateter vascular central Sem rotina estabelecida, retirar em caso de hiperemia local, secreção no sítio de inserção do cateter, febre sem foco definido ou exteriorização. 2. Cateter vascular periférico Trocar a cada 96 horas, ou antes, se apresentar sinais de flebite ou infiltração. Pediatria e Neonatal não há rotina de troca pré-estabelecida. Acompanhar a punção diariamente e trocar na presença de sinais flogisticos. A mesma recomendação poderá ser aplicada a um paciente adulto com difícil acesso vascular periférico (ex: idoso, longo tempo de internação). 3. Cateter umbilical venoso Remover em no máximo 14 dias ou em prazo inferior a este em caso de complicação mecânica. Não reposicionar o cateter em caso de remoção acidental. Não utilizar o mesmo sítio para inserção de um novo cateter. 4. Cateter umbilical arterial Remover em no máximo 5 dias ou em prazo inferior a este em caso de complicação mecânica. Não reposicionar o cateter em caso de remoção acidental. Não utilizar o mesmo sítio para inserção de um novo cateter. 5. Cateter arterial periférico Não existe período de troca pré-estabelecido. 6. Cateter de Swan Ganz Não existe período de troca pré-estabelecido. 7. Cateter Balão Intra-aórtico Não existe período de troca pré-estabelecido. 8. Circuito de Monitorização Hemodinâmica Trocar a cada 96 horas 9. Equipo de Infusão Venosa Trocar a cada 96 horas 10. Equipo de microgotas - Bureta Trocar a cada 24 horas 11. Equipo de Infusão de NPT Trocar a cada etapa da infusão 12. Equipo para Transfusão de Hemoderivados Trocar a cada etapa. O tempo de infusão não poderá exceder 4 horas 13. Manyfold (Discofix®) Trocar a cada 96 horas 14. Tree way (Torneirinha) Trocar a cada 96 horas 15. Perfusor Trocar a cada infusão. Na inviabilidade, trocar a cada 24 horas mantendo o sistema fechado. 15. Curativo de Acesso Vascular Profundo Micropore e gaze: a cada 24 horas ou em caso de apresentar sujidade, má aderência ou estiver úmido. Filme transparente: Trocar a cada 5 ou 7 dias, de acordo com a orientação do fabricante ou em caso de apresentar sujidade, má aderência ou sangramento. Em pediatria e neonatal, considerar apenas sujidade, má aderência ou sangramento.Colocar a data de realização do curativo e o nome do responsável. 16. Equipo e soro para diluição de medicamentos Trocar a cada 06 horas. 17. Polifix Trocar a cada 96 horas, ou sempre que apresentar sujidade visível. 18. Cateter de Tenkoff Sem rotina de troca estabelecida. Trocar em caso de sinais de peritonite, obstrução ou mal funcionamento. 19. Cateter de Gastrostomia Não há rotina de troca estabelecida. Avaliar troca em caso de vazamento ou obstrução. 20. Cateter Nasogástrico/ Nasoentérico Sem rotina de troca estabelecida. Trocar em caso de obstrução ou deslocamento distal, e avaliar o aspecto da sonda. RECOMENDAÇÕES DE PERIODICIDADE DE TROCA DE ARTIGOS E SOLUÇÕES DE USO HOSPITALAR

ROTINA M1 - Troca Artigos Hospital Ares

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MINISTÉRIO DA SAÚDE Pág:1/2

HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 25/05/2010. ROTINA M 1

1.Cateter vascular centralSem rotina estabelecida, retirar em caso de hiperemia local, secreção no sítio de inserção do cateter, febre sem foco

definido ou exteriorização.

2. Cateter vascular periférico

Trocar a cada 96 horas, ou antes, se apresentar sinais de flebite ou infiltração.

Pediatria e Neonatal não há rotina de troca pré-estabelecida. Acompanhar a punção diariamente e trocar na presença de

sinais flogisticos. A mesma

recomendação poderá ser aplicada a um paciente adulto com difícil acesso vascular periférico (ex: idoso, longo tempo de

internação).

3. Cateter umbilical venosoRemover em no máximo 14 dias ou em prazo inferior a este em caso de complicação mecânica.

Não reposicionar o cateter em caso de remoção acidental.

Não utilizar o mesmo sítio para inserção de um novo cateter.

4. Cateter umbilical arterialRemover em no máximo 5 dias ou em prazo inferior a este em caso de complicação mecânica.

Não reposicionar o cateter em caso de remoção acidental.

Não utilizar o mesmo sítio para inserção de um novo cateter.

5. Cateter arterial periférico Não existe período de troca pré-estabelecido.

6. Cateter de Swan Ganz Não existe período de troca pré-estabelecido.

7. Cateter Balão Intra-aórtico Não existe período de troca pré-estabelecido.

8. Circuito de Monitorização Hemodinâmica Trocar a cada 96 horas

9. Equipo de Infusão Venosa Trocar a cada 96 horas

10. Equipo de microgotas - Bureta Trocar a cada 24 horas

11. Equipo de Infusão de NPT Trocar a cada etapa da infusão

12. Equipo para Transfusão de Hemoderivados Trocar a cada etapa. O tempo de infusão não poderá exceder 4 horas

13. Manyfold (Discofix®) Trocar a cada 96 horas

14. Tree way (Torneirinha) Trocar a cada 96 horas

15. Perfusor Trocar a cada infusão. Na inviabilidade, trocar a cada 24 horas mantendo o sistema fechado.

15. Curativo de Acesso Vascular Profundo

Micropore e gaze: a cada 24 horas ou em caso de apresentar sujidade, má aderência ou estiver úmido.

Filme transparente: Trocar a cada 5 ou 7 dias, de acordo com a orientação do fabricante ou em caso de apresentar

sujidade, má aderência ou sangramento.

Em pediatria e neonatal, considerar apenas sujidade, má aderência ou sangramento.Colocar a data de realização do

curativo e o nome do responsável.

16. Equipo e soro para diluição de medicamentos Trocar a cada 06 horas.

17. Polifix Trocar a cada 96 horas, ou sempre que apresentar sujidade visível.

18. Cateter de Tenkoff Sem rotina de troca estabelecida. Trocar em caso de sinais de peritonite, obstrução ou mal funcionamento.

19. Cateter de Gastrostomia Não há rotina de troca estabelecida. Avaliar troca em caso de vazamento ou obstrução.

20. Cateter Nasogástrico/ Nasoentérico Sem rotina de troca estabelecida. Trocar em caso de obstrução ou deslocamento distal, e avaliar o aspecto da sonda.

RECOMENDAÇÕES DE PERIODICIDADE DE TROCA DE ARTIGOS E SOLUÇÕES DE USO HOSPITALAR

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21. Equipo de Nutrição Enteral Trocar a cada 24 horas ou antes em caso de obstrução. Pág:2/2

22. Tubo Endotraqueal Sem rotina de troca estabelecida.

23. Cânula de Traqueostomia Sem rotina de troca estabelecida.

24. Fixação de TOT ou TQT Trocar em caso de sujidade visível ou má aderência.

25. Cânula de Guedel Trocar em caso de sujidade e proceder a limpeza e desinfecção entre um paciente e outro.

26. Cânula Nasofaríngea Trocar em caso de sujidade e proceder a limpeza e desinfecção entre um paciente e outro.

27. Circuito de Ventilação Mecânica Não existe período de troca pré-estabelecido. Trocar em caso de sujidade no circuito ou mau funcionamento do mesmo.

28. Sistema Fechado de Aspiração (Trach-care) Trocar a cada 96 horas. Trocar em caso de sujidade no circuito ou mau funcionamento do mesmo.

29. Frasco de AspiraçãoUso individual, esvaziar e lavar há cada 12 horas ou quando atingir 2/3 de sua capacidade, durante o uso no mesmo

paciente. Realizar desinfecção de alto nível ou esterilização entre um paciente e outro.

30. Borracha de Aspiração Trocar a cada 24 horas ou em periodo inferior caso haja presença de sujidade grosseira

31. AmbúUso individual, enviar para a CME para termodesinfecção entre um paciente e outro, e no mesmo paciente em caso de

sujidade.

32. Aerocâmara Não existe período de troca pré-estabelecido. Trocar em caso de sujidade no circuito ou mau funcionamento do mesmo.

33. Mascara de Hudson/ VenturiUso individual, trocar na presença de sujidade visível ou em mau funcionamento. Enviar para a CME para

termodesinfecção entre um paciente e outro.34. Macronebulizador Trocar na presença de sujidade ou mal funcionamento do mesmo.

35. MicronebulizadorTrocar o nebulizador a cada 24 horas mantendo o chicote de oxigênio.Secar o nebulizador e aplicar álcool a 70% após cada

nebulização, acondicionando o dispositivo em recipiente plástico fechado. Incluir nesta rotina conexões como peça “T” ou

“Y”.

36. Dreno de Tórax Não existe período de troca pré-estabelecido

37. Frasco de drenagem torácica Trocar o selo d’água a cada 12 horas ou em período inferior caso atinja 2/3 de sua capacidade ou haja outra indicação.

38. Cateter vesical de demoraSem rotina de troca estabelecida . Trocar em caso de dano no circuito de drenagem, obstrução da sonda ou em casos de

tratamento de infecção do trato urinário.

39. Sistema de drenagem urinária Trocar juntamente com o cateter vesical de demora.

40. Curativo de Incisão Cirúrgica

Manter a incisão cirúrgica sem cobertura após 24 horas caso não haja presença de drenos e secreções. Aplicar anti-séptico

diariamente sobre a ferida.

Cirurgia cardíaca: em feridas com boa evolução, trocar a cobetura a cada 24 horas e em período inferior a este caso a

cobertura não esteja bem aderida, esteja molhada ou suja. Manter a cobertura por 96 horas não molhando a incisão

cirúrgica.

41. Bolsa de Colostomia (Karaia) Trocar em caso de má aderência ou ruptura da bolsa.

42.Capote de Isolamento Trocar a cada 12 horas, ou antes, caso esteja sujo ou molhado.Identificar com a data e o plantão que o trocou.

43. AlmotoliaRealizar desinfecção e trocar solução a cada 7 dias.Identificar a almotolia com o nome da solução, a data do envase e a

data da troca.

44. Frasco anti-séptico (1 litro) Rotular o frasco com a data de abertura.Validade de 30 dias após aberto.

45. Frasco de insulina Datar na abertura do frasco. Validade de 30 dias após a abertura.

46. Colírios e pomadas oftálmicas para tratamento de infecção.

Uso individual. Não realizar diluições para outros frascos ou manipulações. Datar por ocasião da abertura.

47. Pomada de curativoPreferencialmente uso individual. Datar por ocasião da abertura.

Caso uso coletivo: não contaminar a pomada entre um paciente e outro. Datar por ocasião da abertura

48. Xylocaina gelCateterismo vesical: Utilizar sempre um tubo de xylocaina novo.Cateterismo nasogástrico/ nasoentérico: poderá ser

utilizada uma xylocaina já aberta.

49. Filtro umidificador Troca a cada 96 horas ou em caso de saturação / sujidade visível