14

Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador

  • Upload
    others

  • View
    31

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador
Page 2: Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador

2019© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer for-mas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra,bem como às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.

Editora Sanar Ltda.Rua Alceu Amoroso Lima, 172Caminho das Árvores,Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar.CEP: 41820-770, Salvador - BA.Telefone: 71.3052-4831www.editorasanar.com.bratendimento@editorasanar.com.br

Título |Editoras |

Diagramação |Capa |

Copidesque |Conselho Editorial |

EBSERH Enfermagem Volume 2 Karen Nina Nolasco e Thalita Galeão Airton OliveiraFabricio SawczenPedro MuxfeldtCaio Vinicius Menezes Nunes Paulo Costa LimaSandra de Quadros UzêdaSilvio José Albergaria da Silva

DDaaddooss IInntteerrnnaacciioonnaaiiss ddee CCaattaallooggaaççããoo nnaa PPuubblliiccaaççããoo ((CCIIPP))Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)

_______________________________________________________________________________________________________________

PP228888ee PPaassssiinnhhoo, Renata Soares

EBSERH Enfermagem: volume 2 / Renata Soares Passinho. – 1. ed. - Salvador: Editora Sanar, 2019. 426 p.; 16x23 cm.

IISSBBNN 978-85-5462-195-7

1. Cardiologia 2. Centro Cirúrgico 3. Emergência 4. Epidemiologia 5. Gestão 6. Hemodinâmica 7. Idoso8. Nefrologia 9. Saúde da Família 10. Terapia Intensiva 11. Urgência 12. Vigilância

CCDDDD 661100..7733 CCDDUU 661166..88

_______________________________________________________________________________________________________________

ÍÍNNDDIICCEE PPAARRAA CCAATTÁÁLLOOGGOO SSIISSTTEEMMÁÁTTIICCOO

11.. Enfermagem.

22.. Enfermagem.

__________________________________________________________________________________________________

Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes CRB-8 8846

RREEFFEERRÊÊNNCCIIAA BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAA

PPAASSSSIINNHHOO, Renata Soares. EEBBSSEERRHH EEnnffeerrmmaaggeemm:: vvoolluummee 22. 1. ed. Salvador: Editora Sanar, 2019.

Page 3: Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador

Sumário

1. Cardiologia............................................................................................................................... 171. Cardiologia Intensiva e Emergências Cardiovasculares ......................................................................................... 172. Anatomia e Fisiologia Cardiovascular .................................................................................................................. 213. Síndromes Coronarianas Agudas ......................................................................................................................... 264. Atendimento à Parada Cardiorrespiratória (PCR) ................................................................................................. 305. Cardiologia Intervencionista .............................................................................................................................. 336. Rede de Atenção às Urgências ............................................................................................................................ 447. Eletrocardiografia ............................................................................................................................................. 458. Insuficiência Cardíaca ........................................................................................................................................ 51

▍RESUMO PRÁTICO ....................................................................................................................................................... 531. Principais Conteúdos para Prova de Enfermeiro – Cardiologia ............................................................................... 532. Anatomia e Fisiologia Cardíaca ........................................................................................................................... 533. Sistema de Condução ......................................................................................................................................... 544. Fisiologia do Potencial de Ação Cardíaco.............................................................................................................. 545. Exame Físico Cardíaco ........................................................................................................................................ 546. Síndromes Coronarianas Agudas (SCA) ................................................................................................................ 557. Exames Diagnósticos para SCA ............................................................................................................................ 568. Tratamento para a SCA ...................................................................................................................................... 569. Intervenção Coronária Percutânea no Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do ST ....................... 56

10. Cuidados de Enfermagem durante Intervenção da SCA ......................................................................................... 5611. Algoritmo de Atendimento à PCR ....................................................................................................................... 57

Referências ........................................................................................................................................................ 60

2. Centro Cirúrgico e Transplantes................................................................................................. 651. Questões sobre Centro Cirúrgico/RPA/CME ........................................................................................................... 652. Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos ......................................................................................................... 1063. Exames Complementares/Testes Gráficos para Diagnóstico de ME ....................................................................... 111

▍RESUMO PRÁTICO .....................................................................................................................................................1441. Centro de Material e Esterilização (CME) ............................................................................................................ 144

1.1 Definição....................................................................................................................................................................................144 1.2 Finalidades do CME ....................................................................................................................................................................144 1.3 Recursos Humanos no CME ........................................................................................................................................................144 1.4 Fluxograma dos Produtos Processados no CME ..........................................................................................................................146 1.5 Resolução da Diretoria Colegiada 15, de 15 de Março de 2012 ....................................................................................................146 1.6 Artigos de Uso Único ..................................................................................................................................................................156 1.7 Controle do Processo de Esterilização .........................................................................................................................................157

2. Centro Cirúrgico .............................................................................................................................................. 159 2.1 Definição....................................................................................................................................................................................159 2.2 Finalidades do Centro Cirúrgico ..................................................................................................................................................159 2.3 Recursos Humanos no Centro Cirúrgico ......................................................................................................................................159 2.4 Períodos Operatórios ..................................................................................................................................................................160

Page 4: Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador

2.5 Classificações das Cirurgias .........................................................................................................................................................160 2.6 Conceitos de Assepsia e Antissepsia ...........................................................................................................................................162 2.7 Posicionamento Cirúrgico ...........................................................................................................................................................162 2.8 Principais Tipos de Anestesia ......................................................................................................................................................163 2.9 Tempos Cirúrgicos ......................................................................................................................................................................164 2.10 Fios Cirúrgicos ..........................................................................................................................................................................165 2.11 Cirurgia Segura ........................................................................................................................................................................166 2.12 Sistematização de Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) ......................................................................................167

3. Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) ou Recuperação Pós-Anestésica (RPA) ............................................... 168 3.1 Definição....................................................................................................................................................................................168 3.2 Recursos Humanos na RPA .........................................................................................................................................................168 3.3 Principais Cuidados da Enfermagem na RPA ...............................................................................................................................169 3.4 Índice e Escalas de Avaliação no Paciente na RPA .......................................................................................................................169 3.5 Principais Complicações Pós-Operatórias Na RPA .......................................................................................................................170

Referências ..................................................................................................................................................... 171

3. Gerenciamento em Saúde........................................................................................................ 1731. Segurança do Paciente..................................................................................................................................... 1732. Liderança em Enfermagem .............................................................................................................................. 1773. Gestão da Qualidade, Gerenciamento em Enfermagem e Gestão em Homecare .................................................... 178

▍RESUMO PRÁTICO .....................................................................................................................................................167Segurança do Paciente .................................................................................................................................... 198

1. Legislações ..................................................................................................................................................... 198 1.1 RDC Nº 63, de 25 de Novembro de 2011, que Dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de

Saúde ..............................................................................................................................................................................................198 1.2 Portaria Nº 529, de 1º de Abril de 2013, que Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) ............................198 1.3 RDC Nº 36, de 25 de Julho de 2013; que Institui Ações para a Segurança do Paciente em Serviços de Saúde e Dá Outras Providên-

cias ..................................................................................................................................................................................................1992. Conceitos ........................................................................................................................................................ 1993. Protocolos em Segurança do Paciente Estabelecidos pela Anvisa/MS ................................................................... 199

3.1 Protocolo de Identificação ..........................................................................................................................................................199 3.2 Higiene de Mãos ........................................................................................................................................................................200 3.3 Protocolo de Prevenção de Quedas .............................................................................................................................................200 3.4 Protocolo de Prevenção de Úlceras por Pressão ..........................................................................................................................201 3.5 Protocolo de Cirurgia Segura ......................................................................................................................................................202 3.6 Protocolo de Segurança de Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos ...........................................................................203

4. Tipos de Liderança ........................................................................................................................................... 2045. Qualidade ....................................................................................................................................................... 2056. Ciclo PDCA ...................................................................................................................................................... 2057. Programa “Zero Defeito” .................................................................................................................................. 2068. Trilogia de Donabedian .................................................................................................................................... 2069. Planejamento Estratégico Situacional - PES....................................................................................................... 207

10. Assistência Domiciliar ...................................................................................................................................... 208Referências das Questões ................................................................................................................................. 209Referências do Resumo .................................................................................................................................... 211

4. Nefrologia.............................................................................................................................. 2131. Insuficiência Renal .......................................................................................................................................... 2132. A Prática da Hemodiálise ................................................................................................................................. 2203. Acesso para Hemodiálise .................................................................................................................................. 2274. Solução, Linhas e Dialisadores de Hemodiálise................................................................................................... 2315. Avaliação da Eficiência da Hemodiálise ............................................................................................................. 2326. Água para Hemodiálise .................................................................................................................................... 233

Page 5: Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador

7. Anticoagulação para Hemodiálise ..................................................................................................................... 2348. Complicações Durante a Hemodiálise ................................................................................................................ 2369. Infecções no Paciente em Hemodiálise .............................................................................................................. 238

10. Exames Laboratoriais para Pacientes em Hemodiálise ........................................................................................ 23911. Diálise Peritoneal ............................................................................................................................................ 23912. Transplante Renal ........................................................................................................................................... 24113. Legislação....................................................................................................................................................... 243

▍RESUMO PRÁTICO ......................................................................................................................................................248Enfermagem em Nefrologia ............................................................................................................................. 248Lesão Renal Aguda .......................................................................................................................................... 248Doença Renal Crônica ...................................................................................................................................... 248Hemodiálise .................................................................................................................................................... 249Diálise Peritoneal ............................................................................................................................................ 250Transplante Renal ........................................................................................................................................... 251Referências da Questões .................................................................................................................................. 251Referências do Resumo .................................................................................................................................... 257

5. Saúde do Idoso.........................................................................................................................2591. Saúde do Idoso ................................................................................................................................................ 259

▍RESUMO PRÁTICO .....................................................................................................................................................273Fatores de Risco para Quedas em Idosos ............................................................................................................ 273Senescência .................................................................................................................................................... 273Diabetes Mellitus ............................................................................................................................................ 273Hipertensão Arterial ........................................................................................................................................ 273Referências ..................................................................................................................................................... 274

6. Terapia Intensiva.................................................................................................................... 2771. Medicamentos: Cálculo de Dose, Mecanismo de Ação, Classificação e Intoxicação ................................................. 277B. Legislação/Normas .......................................................................................................................................... 282B.1 Anvisa ........................................................................................................................................................... 282B.2 Lei Federal e Resolução Cofen ......................................................................................................................... 284C. Gerenciamento: Modalidade de Licitação ........................................................................................................... 285D. Cuidados de Enfermagem ................................................................................................................................. 286D.1 Na Execução de Procedimentos ....................................................................................................................... 286D2. Monitorização Hemodinâmica: Invasiva e Não Invasiva .................................................................................... 289D3. Na Precaução e Vigilância Frente aos Agravos de Saúde .................................................................................... 294D4. Na Lesão por Pressão: Avaliação de Risco e Tratamento ..................................................................................... 295E. Teoria e Processo de Enfermagem ..................................................................................................................... 296F. Oxigenoterapia ................................................................................................................................................ 296G. Eventos Cardiovasculares ................................................................................................................................. 297H. Escalas de Avaliação do Nível de Consciência: Com e sem Sedação ........................................................................ 301I. Mnemônico da Assistência Intensiva .................................................................................................................. 304J. Trauma ............................................................................................................................................................ 305K. Alterações Fisiológicas: Normais e Patológicas ................................................................................................... 306L. Doenças: Agente Etiológico e Apresentações Clínicas .......................................................................................... 308

▍RESUMO PRÁTICO ......................................................................................................................................................309Terapia Intensiva ............................................................................................................................................ 309

1. Medicação ...................................................................................................................................................... 3112. SAE ................................................................................................................................................................ 3113. Legislação/Normas .......................................................................................................................................... 3124. Patologias ...................................................................................................................................................... 313

Page 6: Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador

5. Cuidados de Enfermagem ................................................................................................................................ 314 5.1 Cuidados com Dispositivos .........................................................................................................................................................314 5.2 Medidas de Precaução e Isolamento ...........................................................................................................................................314 5.3 Posições para Procedimentos .....................................................................................................................................................315 5.4 Cuidados com Úlceras de Pressão e Principais Curativos ..............................................................................................................316 5.5 ECG ............................................................................................................................................................................................317 5.6 Suplementação de O

2 .................................................................................................................................................................317

6. Protocolos ...................................................................................................................................................... 318 6.1 PCR e RCP ..................................................................................................................................................................................319 6.2 Terapia Trombolítica ...................................................................................................................................................................322 6.3 Trauma .......................................................................................................................................................................................323

7. Escala de Aferições .......................................................................................................................................... 323Referências das Questões ................................................................................................................................. 324

Referências do Resumo .................................................................................................................................... 327

7. Urgência e Emergência............................................................................................................ 3291. Acolhimento com Classificação de Risco ............................................................................................................. 3292. Política Nacional de Atenção às Urgências ......................................................................................................... 330 3. Suporte Básico e Avançado de Vida ao Doente Traumatizado e Incidente Com Múltiplas Vítimas ............................ 3334. Suporte Básico e Avançado de Vida em Cardiologia ............................................................................................ 3585. Condutas na Sala de Emergência ...................................................................................................................... 3706. Intoxicações Exógenas ..................................................................................................................................... 3717. Emergências Neurológicas ............................................................................................................................... 3738. Queimaduras .................................................................................................................................................. 3749. Choque ........................................................................................................................................................... 376

10. Síndrome da Abstinência Alcoólica.................................................................................................................... 38111. Ventilação Mecânica ........................................................................................................................................ 38312. Atuação Ética do Enfermeiro em Situação de Emergência ................................................................................... 383

▍RESUMO PRÁTICO .....................................................................................................................................................4051. Você Sabe Quais São os Pacientes Críticos ou Potencialmente Críticos que Merecem a Classificação Vermelha? ....... 3842. Atendimento Inicial ao Doente Politraumatizado .............................................................................................. 384

2.1 Biomecânica do Trauma .............................................................................................................................................................3843. Suporte Avançado de Vida em Cardiologia ......................................................................................................... 386

3.1 Taquiarritmias e Bradarritmias ...................................................................................................................................................386 3.2 Edema Agudo de Pulmão ...........................................................................................................................................................387 3.3 Síndrome Coronariana Aguda .....................................................................................................................................................388 3.4 Parada Cardiorrespiratória ..........................................................................................................................................................389 3.5 Hemorragia Digestiva ................................................................................................................................................................392

Referências ...................................................................................................................................................... 393

8. Vigilância Epidemiológica........................................................................................................ 3951. Legislação em Vigilância Epidemiológica e seus Objetivos .................................................................................. 3952. Notificação em Epidemiologia .......................................................................................................................... 3973. Indicadores de Saúde, Coleta de Dados e Informações ........................................................................................ 4014. Definição de Caso em Vigilância Epidemiológica ................................................................................................ 4105. Epidemias, Endemias, Pandemias e Surtos ........................................................................................................ 4116. História da Vigilância Epidemiológica e Transição Epidemiológica no Brasil ......................................................... 4177. Sistemas de Informação em Saúde.................................................................................................................... 4198. Temais Gerais em Vigilância ............................................................................................................................. 423

▍RESUMO PRÁTICO .....................................................................................................................................................4241. Legislação em Vigilância Epidemiológica e seus Objetivos .................................................................................. 4242. Notificação em Epidemiologia .......................................................................................................................... 425

Page 7: Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador

3. Indicadores de Saúde, Coleta e Análise de Dados e Informações, Avaliação em Saúde ........................................... 426Conceitos Básicos em Epidemiologia ................................................................................................................. 426

4. Definição de Casos em Vigilância Epidemiológica ............................................................................................... 427 5. Epidemias, Endemias, Pandemias e Surtos ........................................................................................................ 4276. História da Vigilância Epidemiológica e Transição Epidemiológica no Brasil ......................................................... 4287. Sistemas de Informação em Saúde.................................................................................................................... 428

Referências ...................................................................................................................................................... 429

Page 8: Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador

Cardiologia 1Alice de Andrade Santos, Emanuela Santos Oliveira e

Moara Souza Coelho

1Alice de Andrade Santos, Emanuela Santos Oliveira e

Moara Souza Coelho

Cardiologia

CARDIOLOGIA INTENSIVA E EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES

01 (INSTITUTO AOCP - EBSERH: HUSM-UFSM - 2014) Roberto, 40 anos, internado na Unidade de

Terapia Intensiva cardiológica, apresenta a seguin-te prescrição de medicamentos: Dobutamina, No-radrenalina, Digoxina, Amiodarona. Esses medica-mentos são, respectivamente,

Ⓐ cronotrópico, inotrópico, anti-hipertensivo, di-gitálico.

Ⓑ inotrópico, cronotrópico, digitálico, antiarrítmico. Ⓒ inotrópico, cronotrópico, digitálico, anti-hiper-

tensivo. Ⓓ antiarrítmico, anti-hipertensivo, inotrópico e

cronotrópico. Ⓔ diurético, vasodilatador, digitálico, antiarrítmico.

GRAU DE DIFICULDADE

▶ DICA DO AUTOR: Essas drogas interferem na dinâ-mica cardiovascular e proporcionam ganhos he-modinâmicos a pacientes portadores de insuficiên-cia cardíaca com baixa fração de ejeção, críticos em choque não responsivos a reposição volêmica e portadores de arritmias cardíacas, garantindo ganhos ao débito cardíaco, pós-carga, controle da pressão arterial média, frequência e ritmo cardíaco. A dobutamina é uma catecolamina sintética que atua nos receptores beta-adrenérgicos. Sua atua-ção no miocárdio promove aumento principal-mente no inotropismo e cronotropismo positivo (aumento da frequência cardíaca e força de contra-ção, respectivamente). Também promove aumento da perfusão periférica e fluxo renal em pacientes normovolêmicos, portanto, o termo “lavar lactato” está diretamente relacionado aos ganhos com a perfusão periférica e maior oxigenação proporcio-nada por essa droga vasoativa. A noradrenalina é

um potente vasopressor que atua aumentando a resistência vascular periférica, pressão de perfusão coronariana e pressão arterial média atuando dire-tamente nos receptores alfa-adrenérgicos. É a prin-cipal droga de escolha no choque séptico refratário e útil no choque cardiogênico por aumentar a pres-são no seio coronário garantindo melhor perfusão. Os digitálicos são drogas importantes no controle da frequência cardíaca são benéficos a pacientes que não toleram o uso de betabloqueadores, tais como sedentários, idosos ou com problemas de mobilidade física. A amiodarona é um antiarrítmi-co de classe IIa antagonista do cálcio e bloqueador dos canais de sódio, além de prolongar o período refratário atrial1,2.Resolução: A dobutamina é considerada droga ino-trópica, a noradrenalina é considerada droga cro-notrópica, digoxina se enquadra no grupo dos digitálicos e a amiodarona faz parte do grupo dos antiarrítmicos1.

▍Resposta: Ⓑ

02 (INSTITUTO AOCP - USM-UFSM - 2014) Pedro, 55 anos, 70 kg, foi admitido na Unidade de Tera-

pia Intensiva por Insuficiência Cardíaca Congestiva, sendo prescrito dobutamina endovenosa contínua. É preconizada dose de 2,5 a 10mcg/kg/minuto, optando-se pela dose máxima. Tem-se disponível ampola de 20 ml com 250 mg, sendo preparadas 2 ampolas de dobutamina em 210 ml de solução glicosada a 5%. Neste sentido, qual é a vazão da medicação?

Ⓐ 21 ml/h. Ⓑ 5, 25 ml/h. Ⓒ 2 ml/h. Ⓓ 12 ml/h. Ⓔ 120 ml/h.

Page 9: Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador

18 ▕ Cardiologia30 ▕ Cardiologia

GRAU DE DIFICULDADE

Resolução: • Considerando a dose máxima: 10mcg/kg/min• Concentração da droga, utilizando 2 ampolas:

250 mg x 2 = 500 mg• Vazão: X• Constante: 1000 • Volume total: Solução glicosada 210 ml soma-

do aos 40 ml das duas ampolas de dobutamina: 250 ml

• Peso: 70 kg

Considerando a Fórmula:

⋅ ⋅

⋅ ⋅

Dose = concentração da droga Vazão Constante (1000)

Volume total

Peso

60

10 = 500 X 100

250

70

60

Resultado: x = 21 ml/h

▍Resposta: Ⓐ

03 (INSTITUTO AOCP - CH-UFPA - 2016) No plantão, oenfermeiro notou na prescrição de enferma-

gem que os seguintes cuidados devem ser obser-vados com maior atenção: manter restrição hídrica de 400 ml/dia; pesar diariamente; fazer controle de diurese a cada 12h; fazer balanço hídrico a cada 12h; observar o turgor cutâneo; observar o ingur-gitamento das veias do pescoço e fazer controle hemodinâmico não invasivo a cada 6h. Tais cuida-dos, muito provavelmente, estão relacionados à presença de

Ⓐ insuficiência renal. Ⓑ alterações eletrolíticas e desnutrição proteico-

-calórica. Ⓒ risco para infecção. Ⓓ hipoalbuminemia. Ⓓ hiponatremia aguda.

GRAU DE DIFICULDADE

▶ DICA DO AUTOR: A insuficiência renal aguda podeser caracterizada como perda da função renal de

maneira súbita, com alteração de metabólitos e acúmulo de excretas nitrogenados (ureia e creati-nina) e diminuição da filtração renal e consequente baixo débito urinário. Cuidados de enfermagem são direcionados à patologia de base e a avaliação dos resultados são de grande importância3. Resolução: Alternativa A: Correta. A hipervolemia pode trazer malefícios ao paciente com IRA. A taxa de filtração glomerular reduzida provoca a diminuição do débito urinário. Por isso, há necessidade de con-trole de balanço hídrico rigoroso e débito urinário objetivando melhor conduta clínica. Em associa-ção, há maior acúmulo de líquido nos vasos pro-porcionando aumento da pré-carga, volemia no leito venoso e maior pressão hidrostática, eviden-ciado pela turgência de jugular. Medidas de peso diário são importantes para quantificar volume de líquido acumulado diariamente e orienta a neces-sidade de restrição hídrica. As alterações metabó-licas, eletrolíticas e volêmicas ocasionadas pela IRA necessitam de vigilância e controle hemodinâmico em intervalos regulares pela equipe3.

▍Resposta: Ⓐ

04 (IADES - HUOL - 2014) A respeito da pressãovenosa central (PVC), assinale a alternativa

correta.

Ⓐ A PVC é importante na avaliação da volemia efunção cardíaca em pacientes críticos, sendo a for-ma mais comum de inferir pós-carga.

Ⓑ Na presença de pressões baixas, encontra-seuma situação de hipervolemia relativa, ao passoque a presença de pressões elevadas pode ser re-sultante tanto de hipovolemia quanto de altera-ções na complacência cardiocirculatória.

Ⓒ Seu número absoluto é pouco relacionado com o estado volêmico, porém a análise de sua varia-ção, após reposição volêmica, pode ser de grandeajuda, ou seja, a sua variação é mais importante do que seu número absoluto.

Ⓓ A medida da PVC apresenta poucas possibilida-des de erros por motivos mecânicos ou de instalação.

Ⓔ Na PVC utiliza-se um cateter de um ou mais lu-mens que é introduzido através de uma veia peri-férica ou da punção de uma veia central, até que aponta atinja a aorta ascendente.

GRAU DE DIFICULDADE

▶ DICA DO AUTOR: A pressão venosa central (PVC) é a medida da pressão sanguínea nas grandes veias de

31▏Alice de Andrade Santos, Emanuela Santos Oliveira e Moara Souza Coelho

retorno ao átrio direito ou a pressão de enchimento do ventrículo, dispositivo relevante na interpreta-ção de sua função4. Resolução: Alternativa A: INCORRETA. A PVC é a verifica-ção da pressão exercida em veia cava superior e inferior durante o retorno venoso e deve ser men-surada para avaliação do estado volêmico4.Alternativa B: INCORRETA. Durante a medição da PVC, valores abaixo de zero indicam hipovolemia relati-va e acima de zero, hipervolemia relativa4.Alternativa C: CORRETA. A PVC como indicador de vo-lemia deve ser efetivada por meio da resposta de infusão liquida, de modo seriado. Após a oferta de volume com ausência de acréscimos na PVC de até 3 mmHg, reflete o bom desempenho cardíaco e de espaço para reposição volêmica5.Alternativa D: INCORRETA. A medição da PVC é comple-xa e está vinculada à realização detalhada da técni-ca de montagem. Caso as etapas de instalação não sejam seguidas, podem acontecer erros na leitura dos resultados4.Alternativa E: INCORRETA. A PVC utiliza-se da instalação de cateter central através de punção ou dissecção das veias jugulares internas, subclávias e femorais até que sua extremidade alcance 1/3 da veia cava superior6.

▍Resposta: Ⓒ

05 (CESPE - EBSERH - 2018) Acerca de monitorização cardíaca julgue o item subsequente.

1. A pressão venosa central (PVC) é uma aferiçãoda pressão na veia cava ou no átrio esquerdo.

( ) CORRETA ( ) INCORRETA

Resolução: A Pressão Venosa Central (PVC) é a variá-vel mais utilizada para estimar o estado volêmico e a função cardíaca. É mensurada através do átrio di-reito ou da veia cava e consiste na mais importante de todas as pressões venosas, uma vez que fornece informações de três parâmetros: volume sanguíneo, eficácia do coração como bomba e tônus vascular4.Resposta: INCORRETA.

06 (IADES - HUOL - 2014) Paciente masculino, 49anos, retorna ao hospital em “choque hipo-

volêmico” após alta de uma intervenção coronária percutânea (ICP). NÃO faz parte da assistência ini-cial e básica da enfermagem no pronto-socorro

Ⓐ deitar a vítima com as pernas para cima (eleva-das aproximadamente 30 cm da superfície em queestiver deitada).

Ⓑ manter as vias aéreas (nariz, boca e garganta)livres e desobstruídas.

Ⓒ infundir droga vasoativa (Dopamina, Dobuta-mina ou Noradrenalina).

Ⓓ manter a vítima aquecida com medidas físicas. Ⓔ obter acessos venosos calibrosos, se possível

dois antecubitais.

GRAU DE DIFICULDADE

▶ DICA DO AUTOR: Atentar para o cuidado de enfer-magem à pessoa em situação de choque hipovo-lêmico, enfatizando a importância de abordagemprimária7.Resolução: Alternativa A: INCORRETA. O posicionamentodos membros inferiores para cima prioriza a perfu-são tissular ineficaz caracterizada por, entre outros, a diminuição da oxigenação dos órgãos e tecidos7.Alternativa B: INCORRETA. Durante a abordagem inicial, a permeabilidade da via aérea deve ser avaliada em primeiro lugar7.Alternativa C: CORRETA. A administração de medica-mentos ocorre através da prescrição médica, ouseja, não é permitida infusão droga vasoativa (do-pamina, dobutamina ou noradrenalina), durante aassistência inicial e básica da enfermagem7.Alternativa D: INCORRETA. Manter a vítima aquecidacorrelaciona-se com risco para alteração de tempe-ratura corporal relacionado ao choque7.Alternativa E: INCORRETA. Reposição volêmica comsoluções cristaloides deve ser realizada através dapunção de dois acessos venosos calibrosos na re-gião antecubitais7.

▍Resposta: Ⓒ

07 (INSTITUTO AOCP - UG - 2015) Em relação à fibri-lação ventricular (FV), assinale a alternativa

correta.

Ⓐ Desfibrilação precoce é o tratamento de esco-lha para vítimas em FV de longa duração, comovítimas que apresentaram colapso súbito em am-biente intra-hospitalar.

Ⓑ Nos primeiros 13 a 15 minutos de uma PCR emFV, a FV é grosseira, estando “propícia” ao choque.

Ⓒ Após 15 minutos, por depleção do substratoenergético miocárdico, a amplitude da FV aumenta.

Ⓓ O tempo ideal para a aplicação do primeirochoque é nos primeiros 13 a 15 minutos da PCR.

GRAU DE DIFICULDADE

Page 10: Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador

19▏Alice de Andrade Santos, Emanuela Santos Oliveira e Moara Souza Coelho30 ▕ Cardiologia

GRAU DE DIFICULDADE

Resolução: • Considerando a dose máxima: 10mcg/kg/min• Concentração da droga, utilizando 2 ampolas:

250 mg x 2 = 500 mg• Vazão: X• Constante: 1000 • Volume total: Solução glicosada 210 ml soma-

do aos 40 ml das duas ampolas de dobutamina: 250 ml

• Peso: 70 kg

Considerando a Fórmula:

⋅ ⋅

⋅ ⋅

Dose = concentração da droga Vazão Constante (1000)

Volume total

Peso

60

10 = 500 X 100

250

70

60

Resultado: x = 21 ml/h

▍Resposta: Ⓐ

03 (INSTITUTO AOCP - CH-UFPA - 2016) No plantão, oenfermeiro notou na prescrição de enferma-

gem que os seguintes cuidados devem ser obser-vados com maior atenção: manter restrição hídrica de 400 ml/dia; pesar diariamente; fazer controle de diurese a cada 12h; fazer balanço hídrico a cada 12h; observar o turgor cutâneo; observar o ingur-gitamento das veias do pescoço e fazer controle hemodinâmico não invasivo a cada 6h. Tais cuida-dos, muito provavelmente, estão relacionados à presença de

Ⓐ insuficiência renal. Ⓑ alterações eletrolíticas e desnutrição proteico-

-calórica. Ⓒ risco para infecção. Ⓓ hipoalbuminemia. Ⓓ hiponatremia aguda.

GRAU DE DIFICULDADE

▶ DICA DO AUTOR: A insuficiência renal aguda podeser caracterizada como perda da função renal de

maneira súbita, com alteração de metabólitos e acúmulo de excretas nitrogenados (ureia e creati-nina) e diminuição da filtração renal e consequente baixo débito urinário. Cuidados de enfermagem são direcionados à patologia de base e a avaliação dos resultados são de grande importância3. Resolução: Alternativa A: Correta. A hipervolemia pode trazer malefícios ao paciente com IRA. A taxa de filtração glomerular reduzida provoca a diminuição do débito urinário. Por isso, há necessidade de con-trole de balanço hídrico rigoroso e débito urinário objetivando melhor conduta clínica. Em associa-ção, há maior acúmulo de líquido nos vasos pro-porcionando aumento da pré-carga, volemia no leito venoso e maior pressão hidrostática, eviden-ciado pela turgência de jugular. Medidas de peso diário são importantes para quantificar volume de líquido acumulado diariamente e orienta a neces-sidade de restrição hídrica. As alterações metabó-licas, eletrolíticas e volêmicas ocasionadas pela IRA necessitam de vigilância e controle hemodinâmico em intervalos regulares pela equipe3.

▍Resposta: Ⓐ

04 (IADES - HUOL - 2014) A respeito da pressãovenosa central (PVC), assinale a alternativa

correta.

Ⓐ A PVC é importante na avaliação da volemia efunção cardíaca em pacientes críticos, sendo a for-ma mais comum de inferir pós-carga.

Ⓑ Na presença de pressões baixas, encontra-seuma situação de hipervolemia relativa, ao passoque a presença de pressões elevadas pode ser re-sultante tanto de hipovolemia quanto de altera-ções na complacência cardiocirculatória.

Ⓒ Seu número absoluto é pouco relacionado com o estado volêmico, porém a análise de sua varia-ção, após reposição volêmica, pode ser de grandeajuda, ou seja, a sua variação é mais importante do que seu número absoluto.

Ⓓ A medida da PVC apresenta poucas possibilida-des de erros por motivos mecânicos ou de instalação.

Ⓔ Na PVC utiliza-se um cateter de um ou mais lu-mens que é introduzido através de uma veia peri-férica ou da punção de uma veia central, até que aponta atinja a aorta ascendente.

GRAU DE DIFICULDADE

▶ DICA DO AUTOR: A pressão venosa central (PVC) é a medida da pressão sanguínea nas grandes veias de

31▏Alice de Andrade Santos, Emanuela Santos Oliveira e Moara Souza Coelho

retorno ao átrio direito ou a pressão de enchimento do ventrículo, dispositivo relevante na interpreta-ção de sua função4. Resolução: Alternativa A: INCORRETA. A PVC é a verifica-ção da pressão exercida em veia cava superior e inferior durante o retorno venoso e deve ser men-surada para avaliação do estado volêmico4.Alternativa B: INCORRETA. Durante a medição da PVC, valores abaixo de zero indicam hipovolemia relati-va e acima de zero, hipervolemia relativa4.Alternativa C: CORRETA. A PVC como indicador de vo-lemia deve ser efetivada por meio da resposta de infusão liquida, de modo seriado. Após a oferta de volume com ausência de acréscimos na PVC de até 3 mmHg, reflete o bom desempenho cardíaco e de espaço para reposição volêmica5.Alternativa D: INCORRETA. A medição da PVC é comple-xa e está vinculada à realização detalhada da técni-ca de montagem. Caso as etapas de instalação não sejam seguidas, podem acontecer erros na leitura dos resultados4.Alternativa E: INCORRETA. A PVC utiliza-se da instalação de cateter central através de punção ou dissecção das veias jugulares internas, subclávias e femorais até que sua extremidade alcance 1/3 da veia cava superior6.

▍Resposta: Ⓒ

05 (CESPE - EBSERH - 2018) Acerca de monitorização cardíaca julgue o item subsequente.

1. A pressão venosa central (PVC) é uma aferiçãoda pressão na veia cava ou no átrio esquerdo.

( ) CORRETA ( ) INCORRETA

Resolução: A Pressão Venosa Central (PVC) é a variá-vel mais utilizada para estimar o estado volêmico e a função cardíaca. É mensurada através do átrio di-reito ou da veia cava e consiste na mais importante de todas as pressões venosas, uma vez que fornece informações de três parâmetros: volume sanguíneo, eficácia do coração como bomba e tônus vascular4.Resposta: INCORRETA.

06 (IADES - HUOL - 2014) Paciente masculino, 49anos, retorna ao hospital em “choque hipo-

volêmico” após alta de uma intervenção coronária percutânea (ICP). NÃO faz parte da assistência ini-cial e básica da enfermagem no pronto-socorro

Ⓐ deitar a vítima com as pernas para cima (eleva-das aproximadamente 30 cm da superfície em queestiver deitada).

Ⓑ manter as vias aéreas (nariz, boca e garganta)livres e desobstruídas.

Ⓒ infundir droga vasoativa (Dopamina, Dobuta-mina ou Noradrenalina).

Ⓓ manter a vítima aquecida com medidas físicas. Ⓔ obter acessos venosos calibrosos, se possível

dois antecubitais.

GRAU DE DIFICULDADE

▶ DICA DO AUTOR: Atentar para o cuidado de enfer-magem à pessoa em situação de choque hipovo-lêmico, enfatizando a importância de abordagemprimária7.Resolução: Alternativa A: INCORRETA. O posicionamentodos membros inferiores para cima prioriza a perfu-são tissular ineficaz caracterizada por, entre outros, a diminuição da oxigenação dos órgãos e tecidos7.Alternativa B: INCORRETA. Durante a abordagem inicial, a permeabilidade da via aérea deve ser avaliada em primeiro lugar7.Alternativa C: CORRETA. A administração de medica-mentos ocorre através da prescrição médica, ouseja, não é permitida infusão droga vasoativa (do-pamina, dobutamina ou noradrenalina), durante aassistência inicial e básica da enfermagem7.Alternativa D: INCORRETA. Manter a vítima aquecidacorrelaciona-se com risco para alteração de tempe-ratura corporal relacionado ao choque7.Alternativa E: INCORRETA. Reposição volêmica comsoluções cristaloides deve ser realizada através dapunção de dois acessos venosos calibrosos na re-gião antecubitais7.

▍Resposta: Ⓒ

07 (INSTITUTO AOCP - UG - 2015) Em relação à fibri-lação ventricular (FV), assinale a alternativa

correta.

Ⓐ Desfibrilação precoce é o tratamento de esco-lha para vítimas em FV de longa duração, comovítimas que apresentaram colapso súbito em am-biente intra-hospitalar.

Ⓑ Nos primeiros 13 a 15 minutos de uma PCR emFV, a FV é grosseira, estando “propícia” ao choque.

Ⓒ Após 15 minutos, por depleção do substratoenergético miocárdico, a amplitude da FV aumenta.

Ⓓ O tempo ideal para a aplicação do primeirochoque é nos primeiros 13 a 15 minutos da PCR.

GRAU DE DIFICULDADE

Page 11: Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador

53▏Alice de Andrade Santos, Emanuela Santos Oliveira e Moara Souza Coelho64 ▕ Cardiologia

Ⓔ Adotar as precauções para transmissão de ae-rossóis com a finalidade de evitar a disseminação do M. tuberculosis.

GRAU DE DIFICULDADE

▶ DICA DO AUTOR: Transmissão de micro-organismos por via aérea ou respiratória é dividida em trans-missão por gotículas ou aerossóis. Atentar para diferenças da transmissão por gotículas, aerossol e exposição a sangue e outros fluidos81.Resolução: Alternativa A: INCORRETA. A transmissão por gotículas se dá pela eliminação das gotículas pela fala, tosse, espirros e aspiração de secreções, porém não envolve a transmissão de tuberculose pulmo-nar (TP) 81.Alternativa B: INCORRETA. Colocar o paciente com sus-peita de TP em quarto coletivo aumenta o risco de contaminação coletiva e contradiz todas as medi-das de precauções para vias aéreas81.Alternativa C: INCORRETA. Essa conduta não correspon-de às medidas de precaução para vias aéreas como no caso da TP, e sim por medidas de transmissão por exposição a sangue e outros fluidos corporais81.Alternativa D: INCORRETA. Jamais colocar o paciente em quarto coletivo, pois a TP é uma doença infec-tocontagiosa e oferece risco de transmissão de mi-cro-organismos para outros pacientes e profissio-nais de saúde81.Alternativa E: CORRETA. Deve-se realizar isolamento respiratório frente a um caso de suspeita de tuber-culose pulmonar. A doença é infectocontagiosa e transmitida pela eliminação de partículas durante a respiração, fala, tosse ou espirro. Quando resseca-dos, permanecem em suspensão no ar81.

▍Resposta: Ⓔ

64 (INSTITUTO AOCP - CH-UFPA - 2016) Mulher de 52 anos, portadora de miocardiopatia em Clas-

se Funcional III (New York Heart Association) por doença de Chagas, está sendo acompanhada em ambulatório multidisciplinar de insuficiência car-díaca. Qual das orientações a seguir é a mais reco-mendada para essa paciente?

Ⓐ Dieta hipossódica e hipoproteica. Ⓑ Dieta para diabetes e restrição calórica. Ⓒ Restrição hídrica e dieta hipossódica. Ⓓ Restrição caloricoproteica e abolir movimenta-

ção. Ⓔ Intensificar exercícios e dieta hipoproteica.

GRAU DE DIFICULDADE

▶ DICA DO AUTOR: O manejo não farmacológico em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) vem evi-denciando alguns benéficos, como a melhora na qualidade de vida. Essas estratégias são baseadas na educação em saúde que envolvem restrição hí-drica, dieta hipossódica, verificação do peso e reco-nhecimento das manifestações clínicas nos casos de descompensação1. Resolução: Alternativa A: INCORRETA. A educação em saúde para pacientes com IC prevê a orientação da importância da dieta hipossódica, no entanto, não há contraindicação para dieta hipopotreica82,83.Alternativa B: INCORRETA. Sobre a dieta dos pacientes com IC, a II Diretriz da Sociedade Brasileira de Car-diologia para o Diagnóstico e Tratamento da Insu-ficiência Cardíaca recomenda que todos os pacien-tes necessitam de aconselhamento dietético em relação à manutenção do peso ideal para correção da obesidade, caquexia e hiperlipidemia, não citan-do casos de diabetes82,83.Alternativa C: CORRETA. Nos casos de IC classe lll, aconselha-se a restrição hídrica para que a con-centração de sódio plasmático não caia a menos de 130 mEq/l82,83.Alternativa D: INCORRETA. A prescrição de exercícios físicos deve ser particularizada, de acordo com o grau da IC e a idade do paciente, em nível que não produza sintomas. Portanto, atentar para su-pervisão médica, particularmente nas classes III e IV82,83.Alternativa E: INCORRETA. O acréscimo da atividade física é crítico no tratamento adjuvante de pacien-tes com IC, dependendo naturalmente da inten-sidade dessa redução da gravidade dessa morbi-dade82,83.

▍Resposta: Ⓒ

65▏Alice de Andrade Santos, Emanuela Santos Oliveira e Moara Souza Coelho

PRINCIPAIS CONTEÚDOS PARA PROVA DE ENFERMEIRO – CARDIOLOGIA:

• Anatomia e Fisiologia Cardíaca • Exame físico Cardíaco • Síndromes coronarianas agudas (SCA)• Insuficiência Cardíaca Congestiva• Quadros hipertensivos;• Atendimento à Parada Cardiorrespiratória.

ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA

O coração fica sobre o diafragma, nas proximi-dades da linha média da cavidade torácica, no me-diastino, que se estende do esterno à coluna verte-bral e entre as pleuras. A extremidade do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base13,14.

As camadas da parede cardíacas são divididas em quatro partes13,14:

PericárdioMembrana que reveste e protege o co-ração e consiste em duas partes princi-pais: pericárdio fibroso e seroso

Epicárdio A camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso

MiocárdioCamada média e mais espessa do cora-ção. É composto de músculo estriado cardíaco

Endocárdio

Camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecidos de epitélio pavi-mentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo.

A região interna do coração apresenta qua-tro câmaras13,14:• Os dois átrios (as câmaras superiores) recebem

sangue.• Os dois ventrículos (câmaras inferiores) bom-

beiam o sangue para fora do coração.

Átrio direito (AD)

O sangue passa do AD para ventrículo direito através da válvula tricúspide

Átrio esquerdo

(AE)

O sangue oxigenado passa do AE para o ventrículo esquerdo, através da valva Bicúspide (mitral) .

Ventrículo direito (VD)

No óstio atrioventricular direito, existe a válvula tricúspide, que serve para im-pedir que o sangue retorne do ventrícu-lo para AD

Ventrículo esquerdo

(VE)

O sangue passa do AE para VE atra-vés do óstio atrioventricular esquerdo onde localiza-se a valva bicúspide (mi-tral). Do VE, o sangue sai para a artéria aorta, a maior do corpo

Figura 1 - Circulação pulmonar

CIRCULAÇÃO PULMONAR

AD – VD – artéria pulmonar – pulmões – hematose – veias pulmonares AE – VE –

artéria aorta

Fonte: Netter FH. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Figura 2 - Rede vascular coronariana

Fonte: Netter FH. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

RESUMO PRÁTICO

Page 12: Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador

54 ▕ Cardiologia66 ▕ Cardiologia

SISTEMA DE CONDUÇÃO

Figura 3 - Eletrofisiologia cardíaca

Tens

ão (m

V)

Tempo (s)

Átrios Ventrículos

1- Despolarização AD2- Despolarização AE3- Despolarização VE4- Repolarização VE

Fonte: Netter FH. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

FISIOLOGIA DO POTENCIAL DE AÇÃO CARDÍACO13

A bomba de sódio-potássio ATPase (Na/K ATPase) leva três íons sódio (Na+) para o exte-

rior da célula em troca de dois íons potássio (K) para o meio intracelular. Dando origem:

• Maior concentração de íons de Na+ no meio extracelular do que no meio intracelular e a tendência do Na+ é entrar na célula.

• Maior concentração dos íons K+ no meio intracelular do que no meio extracelular. É criado gradiente químico do K+ e sua ten-dência é sair da célula. De fato, o K+ sai da célula através de canais de K+ controlados por voltagem, mecanismo que estudaremos a seguir.A membrana plasmática fica em estado po-

larizado. Quando a célula está em repouso, sua membrana está polarizada. Carga positiva (íons sódio e cálcio) pode ser adicionada à célula. Se carga positiva for adicionada no lado interno da célula, irá se tornar menos polarizada ou despo-larizada. Se carga positiva for retirada da célu-la, irá se tornar hiperpolarizada. O potencial de ação é um evento que abrange despolarização e repolarização das células cardíacas. Nas cé-lulas cardíacas, seu objetivo final é a contração do miocárdio (sístole e diástole), responsável pelo bombeamento de sangue13.

2. EXAME FÍSICO CARDÍACO

Os principais sinais e sintomas a serem investi-gados durante o exame físico cardiológico:

DISPNEIA

ASMA CARDÍACA

FADIGA

TOSSE

HEMOPTISE

EDEMA

CIANOSE

PALPITAÇÃO

SÍNCOPES

DOR (TIPOS)

Quadro 1 - Exame físico cardíaco

INSPEÇÃO

INSPEÇÃO DO TÓRAX EM GERAL

INSPEÇÃO DO PRE-CÓRDIO E PESCOÇO

INSPEÇÃO DO PULSO VENOSO (JUGULAR EXTERNA)

Abaulamentos, Retrações, Cicatriz e/ou Manchas - Observar forma do tórax (Tonel?), volume e vascularização (circulação colateral?) 16.Ictus/cordis (hipercinético ou propulsivo?) Turgência de jugular patológica? Sinal de Kussmaul16.

Onda A/ Seio descendente X/ onda V/ seio descendente Y16.

67▏Alice de Andrade Santos, Emanuela Santos Oliveira e Moara Souza Coelho

PALPAÇÃO

PULSOS ARTERIAIS

ICTUS CORDIS

FRÊMITOSATRITOS

Simetria, amplitude, frequência cardíaca, ritmoManobra de AllenPulsos patológicos16.Palpar, localizar (N 5º EIC E/ LHC) Delimitar extensão (N até 2 polpas = 2,5cm) Ver mobilidade (N decúbito lateral esquerdo, desvia ≤ 2 cm) 16.Sensação tátil de sopros de alta intensidade16.Sensação tátil do atrito entre as membranas pericárdicas e pleuras (V e P) in-flamadas Pericardite/ derrame pleural16.

PERCUSSÃO ICTUS CORDIS E ÁREA CARDÍACA Localiza o ictus cordis e delimitar área cardíaca-macicez16.

AUSCULTA

FC RITMO CARDÍACO BULHAS

SOPROS

ATRITOS

SOPROS EM ARTÉRIAS/ PESCOÇO/ AXILA

Regular? Arritimias?Aórtico (2º EICD) Pulmonar (2º EICE) Aórtico acessório (3º EICE) tricúspide (apêndice xifoide) mitral (5º EICE/ictus)16

Patológicos? Fisiológico? sistólicos? Diastólicos? Em que foco? Irradia? ?+/ 6+.Sons oriundos do atrito do pericárdio16. TimbreIrradiaçãoModificações com manobras Intensidade Tipos: sistólicos/ diastólico16.

Fonte: Autoras (2019).

SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS (SCA)

A síndrome coronariana aguda (SCA) é definida pela American Heart Association (AHA) como “grupo de sintomas clínicos compatíveis com isquemia miocárdica aguda”. A clínica desse quadro abrange: angina instável e infarto agudo do miocárdio (IAM) com ou sem elevação do segmento ST19.

Figura 4 - Síndrome Coronariana Aguda

ANGINAESTÁVEL

ANGINAINSTÁVEL

IAMSSST

IAMCSSST

Obstrução parcial da artéria coronária. Sintomas somente aos esforços. ECG sem alteração isquêmica.

Obstrução ainda parcial da artéria coronária. Sintomas em repouso. ECG sem alteração isquêmica.

Obstrução ainda parcial da artéria coronária. Sintomas compatíveis com obstrução completa, mas ECG com infradesnivelamento do segmento ST.

Obstrução total da artéria coro-nária. Sintomas em repouso. ECG com infradesnivelamento do segmento ST. Supradesnivela-mento do segmento ST em duas ou mais derivações.

Fonte: Autoras (2019)

Page 13: Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador

55▏Alice de Andrade Santos, Emanuela Santos Oliveira e Moara Souza Coelho66 ▕ Cardiologia

SISTEMA DE CONDUÇÃO

Figura 3 - Eletrofisiologia cardíaca

Tens

ão (m

V)

Tempo (s)

Átrios Ventrículos

1- Despolarização AD2- Despolarização AE3- Despolarização VE4- Repolarização VE

Fonte: Netter FH. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

FISIOLOGIA DO POTENCIAL DE AÇÃO CARDÍACO13

A bomba de sódio-potássio ATPase (Na/K ATPase) leva três íons sódio (Na+) para o exte-

rior da célula em troca de dois íons potássio (K) para o meio intracelular. Dando origem:

• Maior concentração de íons de Na+ no meio extracelular do que no meio intracelular e a tendência do Na+ é entrar na célula.

• Maior concentração dos íons K+ no meio intracelular do que no meio extracelular. É criado gradiente químico do K+ e sua ten-dência é sair da célula. De fato, o K+ sai da célula através de canais de K+ controlados por voltagem, mecanismo que estudaremos a seguir.A membrana plasmática fica em estado po-

larizado. Quando a célula está em repouso, sua membrana está polarizada. Carga positiva (íons sódio e cálcio) pode ser adicionada à célula. Se carga positiva for adicionada no lado interno da célula, irá se tornar menos polarizada ou despo-larizada. Se carga positiva for retirada da célu-la, irá se tornar hiperpolarizada. O potencial de ação é um evento que abrange despolarização e repolarização das células cardíacas. Nas cé-lulas cardíacas, seu objetivo final é a contração do miocárdio (sístole e diástole), responsável pelo bombeamento de sangue13.

2. EXAME FÍSICO CARDÍACO

Os principais sinais e sintomas a serem investi-gados durante o exame físico cardiológico:

DISPNEIA

ASMA CARDÍACA

FADIGA

TOSSE

HEMOPTISE

EDEMA

CIANOSE

PALPITAÇÃO

SÍNCOPES

DOR (TIPOS)

Quadro 1 - Exame físico cardíaco

INSPEÇÃO

INSPEÇÃO DO TÓRAX EM GERAL

INSPEÇÃO DO PRE-CÓRDIO E PESCOÇO

INSPEÇÃO DO PULSO VENOSO (JUGULAR EXTERNA)

Abaulamentos, Retrações, Cicatriz e/ou Manchas - Observar forma do tórax (Tonel?), volume e vascularização (circulação colateral?) 16.Ictus/cordis (hipercinético ou propulsivo?) Turgência de jugular patológica? Sinal de Kussmaul16.

Onda A/ Seio descendente X/ onda V/ seio descendente Y16.

67▏Alice de Andrade Santos, Emanuela Santos Oliveira e Moara Souza Coelho

PALPAÇÃO

PULSOS ARTERIAIS

ICTUS CORDIS

FRÊMITOSATRITOS

Simetria, amplitude, frequência cardíaca, ritmoManobra de AllenPulsos patológicos16.Palpar, localizar (N 5º EIC E/ LHC) Delimitar extensão (N até 2 polpas = 2,5cm) Ver mobilidade (N decúbito lateral esquerdo, desvia ≤ 2 cm) 16.Sensação tátil de sopros de alta intensidade16.Sensação tátil do atrito entre as membranas pericárdicas e pleuras (V e P) in-flamadas Pericardite/ derrame pleural16.

PERCUSSÃO ICTUS CORDIS E ÁREA CARDÍACA Localiza o ictus cordis e delimitar área cardíaca-macicez16.

AUSCULTA

FC RITMO CARDÍACO BULHAS

SOPROS

ATRITOS

SOPROS EM ARTÉRIAS/ PESCOÇO/ AXILA

Regular? Arritimias?Aórtico (2º EICD) Pulmonar (2º EICE) Aórtico acessório (3º EICE) tricúspide (apêndice xifoide) mitral (5º EICE/ictus)16

Patológicos? Fisiológico? sistólicos? Diastólicos? Em que foco? Irradia? ?+/ 6+.Sons oriundos do atrito do pericárdio16. TimbreIrradiaçãoModificações com manobras Intensidade Tipos: sistólicos/ diastólico16.

Fonte: Autoras (2019).

SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS (SCA)

A síndrome coronariana aguda (SCA) é definida pela American Heart Association (AHA) como “grupo de sintomas clínicos compatíveis com isquemia miocárdica aguda”. A clínica desse quadro abrange: angina instável e infarto agudo do miocárdio (IAM) com ou sem elevação do segmento ST19.

Figura 4 - Síndrome Coronariana Aguda

ANGINAESTÁVEL

ANGINAINSTÁVEL

IAMSSST

IAMCSSST

Obstrução parcial da artéria coronária. Sintomas somente aos esforços. ECG sem alteração isquêmica.

Obstrução ainda parcial da artéria coronária. Sintomas em repouso. ECG sem alteração isquêmica.

Obstrução ainda parcial da artéria coronária. Sintomas compatíveis com obstrução completa, mas ECG com infradesnivelamento do segmento ST.

Obstrução total da artéria coro-nária. Sintomas em repouso. ECG com infradesnivelamento do segmento ST. Supradesnivela-mento do segmento ST em duas ou mais derivações.

Fonte: Autoras (2019)

Page 14: Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das ... - s3.sanar.online · Rua Alceu Amoroso Lima, 172 Caminho das Árvores, Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar. CEP: 41820-770, Salvador

56 ▕ Cardiologia68 ▕ Cardiologia

EXAMES DIAGNÓSTICOS PARA SCAIAM com Supradesnível de ST (IAMCSST):

• Alterações definitivas de eletrocardiograma(ECG) indicando IAMST: elevação persistentede ST (≥ 0,2 mV em duas derivações precordiaiscontíguas, ou ≥ 0,1 mV em pelo menos duas de-rivações de membro);

• Novo bloqueio de ramo esquerdo ou alteraçõesde ECG indicando infarto do miocárdio poste-rior verdadeiro;

• Elevação dos marcadores bioquímicos de necro-se19.IAM sem Supradesnível de ST (IAMSSST):

• Alterações características no ECG compatíveiscom isquemia: depressão ST ≥ 1 mm em pelomenos duas derivações adjacentes; inversão deonda T > 3 mm, ou qualquer alteração dinâmica no segmento ST, ou elevação transitória de ST);elevação dos marcadores bioquímicos de necro-se19.Angina Instável (AI):

• Alterações características no ECG compatíveiscom isquemia: depressão ST ≥ 1 mm em pelomenos duas derivações adjacentes; inversão deonda T > 3 mm, ou qualquer alteração dinâmica no segmento ST, ou elevação transitória de ST;ausência de elevação dos marcadores bioquími-cos de necrose19.

TRATAMENTO PARA A SCA

Para o manejo da SCA, vários tipos de interven-ções têm se mostrado favoráveis, incluindo uso de medicamentos como antiagregantes plaquetários,

betabloqueadores, heparinas, inibidores da gli-coproteína IIb/IIIa e utilização de procedimentos como trombolíticos, cateterismo como angioplas-tia coronariana e revascularização19.

INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COM SUPRADESNIVELAMENTO DO ST

A conduta terapêutica da ICP em pacientes aco-metidos IAMCST compreende processo interven-cionista para revascularização do miocárdio, seja de forma primária, como o único método de repercus-são coronária ou secundária, após a administração de fibrinolíticos. As estratégias de submissão da ICP após a administração de fibrinolíticos recebem de-nominações conforme o momento da efetivação: de resgate (após a constatação do insucesso clínico e eletrocardiográfico do fibrinolítico intravenoso) ou eletiva (em pacientes estáveis após administra-ção do fibrinolítico)19.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM DURANTE INTERVENÇÃO DA SCA

O enfermeiro inserido no processo de cuidados aos pacientes com SCA participa na elaboração de planos de intervenções e cuidados de enferma-gem, tendo como objetivando suas ações junto aos pacientes. Para isso, o enfermeiro deve avaliar evo-lução dos sinais/sintomas sobre a isquemia; preve-nir e identificar possíveis complicações; prevenir le-sões miocárdicas; envolver a família no tratamento; estabelecer tratamento terapêutico e promover o autocuidado dentre outros19.

Quadro 2 - Cuidados de enfermagem a pessoa com SCA

MORBIDADE URGÊNCIA PRIMÁRIA URGÊNCIA SECUNDÁRIA

IAMCSST

Medicar paciente conforme protocolo MONA-BCH. Solicitar ECG de urgência (em até 10 min) e comunicar laboratório para coleta de exames. Instalar oxigênio para conforto

Encaminhar para centro de hemodinâmica para realizar angioplastia caso o local não disponha de hemodinâmica. Acionar equipe para trombó-lise conforme solicitação médica. Atentar para cuidados pós-procedimento angioplastia19

IAMSSST

Monitorar paciente. Realizar punção venosa e administrar antiagregante plaquetário, inibido-res do sistema renina, betabloqueadores, estati-nas, diuréticos e inotrópicos. Acionar laboratório

Encaminhar para centro de hemodinâmica para realizar terapêutica invasiva e avaliação da fun-ção ventricular esquerdo19

ANGINA INSTÁVEL

Administrar oxigênio suplementar, nitroglice-rina, morfina, AAS, betabloqueador, Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), anticoagulante e terapia trombolítica

Encaminhar para centro de hemodinâmica para angioplastia coronária transluminal percutânea e revascularização da artéria coronária19

Fonte: Autoras (2019)

69▏Alice de Andrade Santos, Emanuela Santos Oliveira e Moara Souza Coelho

ALGORITMO DE ATENDIMENTO À PCR

Figura 5 - Atendimento à PCR.

SE FV/TVSPCHOQUE

CUIDADOS PÓS PCR

INICIAR RCP

• Fornecer oxigênio• Checar ritmo:

Monitor e Desfibrilador

2 minutos

• Acesso EV/IO• Epnefrina a cada 3 a 5 minutos• Amiodarona ou Lidocaína para

FV/TVSP refratária• Considere via aérea avançada

com capnogra�a• Trate causas reversíveis8.

RCP

RCP

VERIFIQUERITMO

Fonte: Elaborado pelas autoras a partir de AHA (2015).

Quadro 3 - Avaliação e condutas na RCPQUALIDADE DA RCPComprimir o tórax com frequência de 100 a 120/minuto e profundidade entre 5 e 6 centímetros.Alterne as pessoas que realizam a compressão a cada dois minutos para evitar fadiga.Sem via aérea avançada 30x2 compressão e ventilação8.

VIA AÉREA AVANÇADAIOT ou via aérea supraglóticaCapnografiaCom via aérea avançada aplique 1 ventilação a cada 6 se-gundos totalizado de 8 a 10 IPM8.

CARGA DO CHOQUE PARA DESFIBRILAÇÃOBifásica: 120 a 200JMonofásico: 360 J8.

RETORNO DA CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA Pulso e pressão artériaAumento abrupto prolongado PetCO2 > 40 mmHg8.