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1 NOVEMBRO - 2019 TERESÓPOLIS ESPÍRITA Nº 288 – ANO 25 Adesa ao 13º CEU - CEERJ Rua Guareí, n. 71, Araras Teresópolis, RJ Dia dos mortos Desde o segundo século da era cristã, os fiéis rezavam e visitavam os túmulos dos mártires homenageando os que morreram. Mais tarde, por volta do século quinto, a Igreja Católica dedicou um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava ou deles se lembrava. Após se passarem outros séculos e Papas, então no século XVIII, o dia dois de novembro, que se seguia à festa de todo os santos, ficou sendo a data comemorativa dos mortos com as visitas tradicionais aos cemitérios. Mas esta relação e atenção para com os mortos não foi sempre restrita aos cristãos. Fazia parte, do calendário de outros povos como os Celtas que, a partir de trinta e um de outubro, no final da colheita para o inverno, quando entendiam, que na sua crença na imortalidade da alma, era o período de maior proximidade entre encarnados e desencarnados. Os Celtas preparavam então os seus lares para receber e conviver, por uma semana, com os mortos de seus entes amados. Além dos lares, iluminavam os caminhos com lanterna de bambus ou abóboras para que não se perdessem e pudessem matar a saudade. E para nós espíritas, que significado tem o dia dos mortos ou de finados? Sabemos que a Doutrina Espírita esvaziou os túmulos quando nos mostra a continuidade da vida e seu dinâmico progresso nos dois planos. Para nós, encarnados e desencarnados, são estados diferentes de uma mesma vida. Mas, e quando falamos de sentimentos, de saudade, de dor, de esperança? Tudo fica um pouco diferente. Não é tão simples, mesmo para nós espíritas. O Espírito Charles Nodier, na Revista Espírita de dezembro de 1860, nos traz uma reflexão bastante interessante: “(...) esta semana é um período de confraternização entre o céu e a terra, entre vivos e mortos. Deveis ocupar-vos de nós mais particularmente, e de vós também. Porque meditando sobre este pensamento, de que, brevemente, como para nós, os vivos orarão por vossa alma (...)”. Existem as leis da matéria, as do invisível, mas acima delas existe a lei de amor; a ponte verdadeira entre vivos e mortos, sendo a força que preside a movimentação e confraternização entre a terra e o céu. Então, se neste dia, movidos pelo amor que constrói laços eternos e quando muitos esperam por este encontro, sentirmos em nosso coração, vontade de homenagear os que partiram com nossas preces especiais, o façamos com alegria e amor que eles virão em festa nos encontrar e, se assim não for possível ainda para eles, onde quer que estejam, sentirão as benesses das vibrações amorosas da prece. Para nós, melhor seria dizer: dia dos vivos em nossos corações.

Rua Guareí, n. 71, Araras Teresópolis, RJdeolindoamorim.org.br/documents/Info_nov_2019.pdf · certos postulados e, por isso, A Doutrina E motivos de tamanha dor, angústia, medo,

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NOVEMBRO - 2019 TERESÓPOLIS ESPÍRITA Nº 288 – ANO 25

Adesa ao 13º CEU - CEERJ Rua Guareí, n. 71, Araras Teresópolis, RJ

Dia dos mortos

Desde o segundo século da era cristã, os fiéis rezavam e visitavam os túmulos dos mártires homenageando os que morreram. Mais tarde, por volta do século quinto, a Igreja Católica dedicou um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava ou deles se lembrava. Após se passarem outros séculos e Papas, então no século XVIII, o dia dois de novembro, que se seguia à festa de todo os santos, ficou sendo a data comemorativa dos mortos com as visitas tradicionais aos cemitérios. Mas esta relação e atenção para com os mortos não foi sempre restrita aos cristãos. Fazia parte, do calendário de outros povos como os Celtas que, a partir de trinta e um de outubro, no final da colheita para o inverno, quando entendiam, que na sua crença na imortalidade da alma, era o período de maior proximidade entre encarnados e desencarnados. Os Celtas preparavam então os seus lares para receber e conviver, por uma semana, com os mortos de seus entes amados. Além dos lares, iluminavam os caminhos com lanterna de bambus ou abóboras para que não se perdessem e pudessem matar a saudade. E para nós espíritas, que significado tem o dia dos mortos ou de finados? Sabemos que a Doutrina Espírita esvaziou os túmulos quando nos mostra a continuidade da vida e seu dinâmico progresso nos dois planos. Para nós, encarnados e desencarnados, são estados diferentes de uma mesma vida. Mas, e quando falamos de sentimentos, de saudade, de dor, de esperança? Tudo fica um pouco diferente. Não é tão simples, mesmo para nós espíritas. O Espírito Charles Nodier, na Revista Espírita de dezembro de 1860, nos traz uma reflexão bastante interessante: “(...) esta semana é um período de confraternização entre o céu e a terra, entre vivos e mortos. Deveis ocupar-vos de nós mais particularmente, e de vós também. Porque meditando sobre este pensamento, de que, brevemente, como para nós, os vivos orarão por vossa alma (...)”. Existem as leis da matéria, as do invisível, mas acima delas existe a lei de amor; a ponte verdadeira entre vivos e mortos, sendo a força que preside a movimentação e confraternização entre a terra e o céu. Então, se neste dia, movidos pelo amor que constrói laços eternos e quando muitos esperam por este encontro, sentirmos em nosso coração, vontade de homenagear os que partiram com nossas preces especiais, o façamos com alegria e amor que eles virão em festa nos encontrar e, se assim não for possível ainda para eles, onde quer que estejam, sentirão as benesses das vibrações amorosas da prece. Para nós, melhor seria dizer: dia dos vivos em nossos corações.

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OS ESPÍRITOS FALAM... Quem pode alcançar o ponto desencadeante da dor que mortifica os Espíritos e os torna desistentes e cansados da vida? Muito difícil responder. Diria mesmo que, entre vocês, ninguém pode. E não adianta, muitas vezes, falar da realidade do futuro, porque esses Espíritos, em sua maioria, não são descrentes e não são desprovidos do sonho de felicidade. Mas porque eles mesmos não encontram em seus escaninhos da consciência desperta os motivos de tamanha dor, angústia, medo, desencanto, solidão, desolação, desamor, desesperança, entram na escuridão dos dramas sem solução; sem porta de saída; sem caminhos que apascentem a tempestade. Difícil luta que não é solitária. O irmão desistente arrasta consigo os corações afetos e espalha em torno de si a devastação do seu campo de ação da vida dentro e fora dele. O que fazer? Ainda digo: difícil responder além de rogar ao alto socorro e amparo. Mas há pequenas doses de amor que, se não resolvem ou curam efetivamente a dor, podem reter o mais possível esses espíritos no carro da vida, através da presença atenta e carregadas sempre de alegria, de paciência, de momentos de afeto sincero e convite ao trabalho por outrem. É tarefa difícil, mas se alcançarem empenho e constância, vocês reunirão forças e ampliarão os efeitos aglutinadores da vida. Difícil tarefa...

(Mensagem Mediúnica na CCEDA – 20/09/2019)

FALA DEOLINDO "O Espiritismo é, para nós, uma filosofia de vida, não é simplesmente uma crença. Como filosofia, tem suas afirmações fundamentais, aceita certos postulados e, por isso, estabelece diretrizes de orientação para as diversas circunstâncias com que nos defrontamos (...)

A Doutrina Espírita não pode relegar, em hipótese alguma, o melhoramento do homem pela reforma moral (...) é um dos objetivos intrínsecos do Espiritismo, pois a sua noção de tempo, neste ponto, não se limita à existência presente, uma vez que, segundo a sua filosofia, a vida se configura em termos de continuidade."

Livro O Espiritismo e os Problemas Humanos.

Aniversariantes Associados SIDNEY PAREDES 01 CECIL MAIGRE 05 MARCELO REDIVO 06 MARIA DE FATIMA SOUZA 07

A CCEDA disponibiliza um grupo de auxílio para orientação de implantação do Evangelho no Lar. Os interessados deverão contatar os dirigentes das reuniões públicas ou falar diretamente com Malu ou Moema fornecendo um número de telefone, endereço e nome para o agendamento.

MARILIA MIELER 12 RICARDO LACERDA 16 MARILENA VITOLA 23

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“A ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao céu. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual, que visam o aperfeiçoamento da Humanidade.”

“Emmanuel - O Consolador”, de Chico Xavier”

JESUS CONTIGO “Dedica uma das sete noites da semana ao Culto Evangélico no Lar, a fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa. Prepara a mesa, coloca água pura, abre o Evangelho, distende a mensagem da fé, enlaça a família e ora. Jesus virá em visita. Quando a família ora, Jesus se demora em casa. Quando os corações se unem nos liames da Fé, o equilíbrio oferta bênçãos de consolo e a saúde derrama vinho de paz para todos. Jesus no Lar é vida para o Lar. Quando uma família ora em casa, reunida nas blandícias do Evangelho, toda a rua recebe o benefício da comunhão com o Alto....”

Joanna de Ângelis – do livro: Messe de Amor

Na manhã do dia 19/10/19 a nossa evangelização recebeu a visita da escritora Andrea Viviana Taubman, autora do livro NÃO ME TOCA SEU BOBOCA. Andrea contou a história da coelhinha Ritoca para todos os presentes e as crianças participaram alegremente desse momento. Ela estava emocionada pois depois de tantas viagens pelo Brasil levando Ritoca e sua turma a tantos lugares foi a primeira vez que ela falou em uma Casa Espírita e não por acaso foi nessa Casa que seus filhos foram evangelizados. Andrea também conversou com os pais sobre o tema central da história que é o assédio infantil. Tema delicado e tratado por ela com seriedade e leveza. “Falar desse tema é uma tarefa bastante difícil para pais, mães, familiares e demais profissionais da área de educação, saúde e assistência

social.” (Fundação ABRINQ). Em seguida as crianças tiveram seus livros autografados e tiraram fotos com a escritora e com a coelhinha Ritoca. Quem quiser saber mais sobre o seu trabalho, é só visitar o site andreavivianataubman.com.br

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14h às 16h

Reunião de Estudos e Passes - além de almoço, palestra e

evangelização infantil, enxoval de bebê, bazar e costura. Responsáveis:

Alvarina e Andréa.

17h às

18h30min

Círculo de Estudos Deolindo Amorim – Responsáveis: Cleide

Quaglio

09h Núcleo Assistencial Escolinha do Pimentel – Resp:Christiane

15h às 16h Visita à Mansão dos Velhinhos – Resp.: Marcelo e Neusa.

18h30Tratamento Espiritual de Doenças Físicas - inscrições aos sábados - Inês

e Malu.20h Fluidoterapia - Inscrição prévia - Responsável: Inês.

17h às 19hEALCI - Estudo Aprofundado do Livro O Céu e o Inferno- Resp. Tania

Corrêa

20h Reunião Pública.

09h às

10h30minEstudo do livro A Gênese - Resp. Luiz Albano

16h Reunião Pública.

08h às 9h Encontro com a Vida/Vibração pelos Suicidas.9h às 10h Círculo de Leitura André Luiz.

20h Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita – EADE Resp. Marisa Priolli

20h Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita – ESDE – Resp. Edison Wilson

10h Evangelização Infantil e de Pais – Resp.: Tânia Corrêa

18h30min Evangelização da Mocidade - Resp.: Peth Breves

19h Reunião Pública.

09h Núcleo Assistencial Escolinha do Pimentel - Resp.: Líria e Valter.

6as

feiras

Sábados

Domingos

ATIVIDADES DA CCEDA

2as

feiras

3as

feiras

4as

feiras

5as

feiras

Dia 4as

feiras - 20h Expositor

6 L E. questões 234 a 236: Mundos Transitórios Edison Wilson

13 SEMANA ESPÍRITA

20L E. questões 237 a 247: Percepções, Sensações e

Sofrimentos nos EspíritosFilipe Albani

27E S E Cap. 28 itens 11 a 14: Prece aos Anjos Guardiões

e aos Espíritos ProtetoresMarisa Priolli

Dia 5as

feiras 16h Expositor

7 LE questão 222 Doris Gandres

14 ESE-XVI-1 a 5 Ralf Campos

21 LM-VI-100- 12 a 20 Tania Correa

28 ESE-XVI-6 a 88 Rosane Correa

Dia Sábados - 19h Expositor

2 TEMA LIVRE Mauricio Mancini

9 TEMA LIVRE Helena Monteiro

16 SEMANA ESPÍRITA

23 TEMA LIVRE Ralf Campos

30 TEMA LIVRE Leda Carvalho

Dia

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Dia

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Dia

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Módulo III – Deus

Rot. 1 – Igualdade natural e desigualdade de aptidões

Rot. 2 – Desigualdades sociais. Igualdade de direitos do homem e da mulher

ESDE - T 9

Módulo XIV – Lei de Igualdade

REUNIÕES PÚBLICAS

PROGRAMAÇÃO

Rot. 3 – Moisés e o Decálogo

Rot. 4 – Jesus e o Evangelho

6as

feiras 20h

ESDE - T 8

Tema

Rot. 1 : Movimento Espírita: conceito e objetivo

F E R I A D O - SEMANA ESPÍRITA

Rot. 5 – A revelação espírita / Rot. 6 – Espiritismo: o Consolador prometido

por Jesus

Módulo IX – Movimento Espírita e Unificação

Tema

Rot. 3 – Desigualdades das riquezas: as provas da riqueza e da pobreza

F E R I A D O - SEMANA ESPÍRITA

Rot. 3 – Atributos da divindade

Obras básicas

F E R I A D O - SEMANA ESPÍRITA

Rot. 2 – Provas da existência de Deus

ESDE - T 10

Rot. 1 – Casamento e celibato

Rot. 1 – Existência de Deus