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RUA NOSSA SENHORA DA AJUDA (EN105), 101, MOREIRA DE CÓNEGOS 4815-368 GUIMARÃES TLF: 253 521 315 | [email protected] NOVAS INSTALAÇÕES WWW.CASADASBATERIAS.COM Já somos 58.581. Junte-se a nós em facebook.com/maisguimaraes N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020 MAIS GUIMARÃES - O JORNAL · SEMANÁRIO · DIRETOR: ELISEU SAMPAIO Incidência de covid-19 no concelho em queda acentuada NOVO SURTO DA DOENÇA SURGE NO CENTRO SOCIAL DE BRITO, SITUADO EM PEVIDÉM P.07 Parque Camões vence prémio nacional de arquitetura P.03 OBRAS PÚBLICAS SOCIEDADE EM GUIMARÃES POLUIÇÃO ANTÓNIO LOUREIRO RENOVA ESTRELA MICHELIN P.07 19 ANOS DE PATRIMÓNIO DA UNESCO P.07 ALBERGUE DE S. CRISPIM PREPARA CEIA DE NATAL EM TAKE AWAY P.06 Marca Fashion Festival promoveu marcas e empresas P.07 Ribeira em Souto Santa Maria corre tingida de branco P.10 Lions Clube de Guimarães: meio século de atividades P.09 ZONA INDUSTRIAL DE CHÃO DA MATA DESESPERA POR OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO P.10 VITÓRIA ENTRA EM CAMPO NO ESTÁDIO DA LUZ À PROCURA DA 'FINAL 4' DA TAÇA DA LIGA P.14 MOREIRENSE SOFRE MAS VENCE COVA DA PIEDADE E ATINGE OS OITAVOS DE FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL P.15 DOMINGOS BRAGANÇA EM ENTREVISTA P.04 e 05 "ESTA CAMINHADA TEM-NOS DADO UMA EXPERIÊNCIA HUMANITÁRIA EXCECIONAL" © Direitos Reservados

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Já somos 58.581. Junte-se a nós em facebook.com/maisguimaraes N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020 MAIS GUIMARÃES - O JORNAL · SEMANÁRIO · DIRETOR: ELISEU SAMPAIO

Incidência de covid-19 no concelho em queda acentuadaNOVO SURTO DA DOENÇA SURGE NO CENTRO SOCIAL DE BRITO, SITUADO EM PEVIDÉM P.07

Parque Camões vence prémio nacional de arquitetura P.03OBRAS PÚBLICAS

SOCIEDADE

EM GUIMARÃES

POLUIÇÃO

ANTÓNIO LOUREIRO

RENOVA ESTRELA MICHELIN

P.07

19 ANOS DE PATRIMÓNIO DA UNESCO

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ALBERGUE DE S. CRISPIM PREPARA

CEIA DE NATAL EM TAKE AWAY P.06

Marca Fashion Festival promoveu marcas e empresas P.07

Ribeira em Souto Santa Maria corre tingida de branco P.10

Lions Clube de Guimarães: meio século de atividades P.09

ZONA INDUSTRIAL DE CHÃO DA MATA DESESPERA POR OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO P.10

VITÓRIA ENTRA EM CAMPO NO ESTÁDIO DA LUZ À PROCURA DA 'FINAL 4' DA TAÇA DA LIGA P.14

MOREIRENSE SOFRE MAS VENCE COVA DA PIEDADE E ATINGE OS OITAVOS DE FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL P.15

DOMINGOS BRAGANÇA EM ENTREVISTA

P.04 e 05

"ESTA CAMINHADA TEM-NOS DADO UMA EXPERIÊNCIA

HUMANITÁRIA EXCECIONAL"

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N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020

Estatuto editorial de “Mais Guimarães - O Jornal”“Mais Guimarães – O Jornal” é um jornal regional generalista, independente e pluralista, que priviligia as questões ligadas à área em que está inserido, o concelho de Guimarães. “Mais Guimarães – O Jornal” é um órgão de comunicação semanal e ter uma tiragem de 4.000 exemplares, impressos a cores, por edição. “Mais Guimarães – O Jornal” pode ser adquirido pelos leitores nos diversos quiosques do concelho de Guimarães. “Mais Guim-arães – O Jornal” pretende ser um jornal atraente, moderno e de fácil leitura, atualizado com os problemas e acontecimentos regionais, divulgando as atividades das institu-ições, coletividades e associações locais, bem como o património e tecido empresarial da região. “Mais Guimarães – O Jornal” é uma publicação independente, demarcada de qualquer partido ou ideologia política, distanciando-se de qualquer forma de censura ou pressão, tendo como objetivo único o de prestar serviço público, servido a democracia e os leitores. Eliseu Sampaio / Agosto de 2015

Mais Guimarães - O Jornal - SemanárioProprietário Eliseu Sampaio - Publicidade, Lda. NIPC 509 699 138Sede Rua de S. Pedro, No. 127 - Serzedelo 4765-525 Guimarães Telefone 917 953 912Sede da Redação Av. São Gonçalo 319, 1.º piso, salas C e D, 4810-525 – GuimarãesEmail [email protected] Diretor e Editor Eliseu de Jesus Neto SampaioRegistado na Entidade Reguladora Para a Comunicação Social, sob o no. 126 735Depóstio Legal No 399321/15 Design Gráfico e Paginação João Bastos / Luís FreitasRedação Rui Dias | Vítor Jorge OliveiraDepartamento Comercial Eliseu SampaioColunistas Permanentes Ana Amélia Guimarães | Ângela Oliveira | António Rocha e Costa Carlos Guimarães | César Machado | Esser Jorge Silva | José João Torrinha | José Rocha e Costa | Manuela Sofia Ferreira | Marcela Maia | Maria do Céu Martins | Paulo Novais | Rui Armindo Freitas | Tiago Laranjeiro | Torcato Ribeiro | Wladimir BritoFotografia Joaquim Lopes | Marco Jacobeu | João Bastos

Os espaços de opinião são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, incluindo no que concerne à utilização ou não do acordo ortográfico.

O plano de reestruturação da companhia aérea portuguesa, apresentado pelo Governo, é duro e prevê muitos anos de difi-culdades. Ao que as notícias indi-cam, contempla cerca de dois mil despedimentos, cortes de 25% nos salários acima de 900 euros e apoios que podem atingir 3,7 Mil milhões de euros até 2024. 3,7 MIL MILHÕES DE EUROS!TAP, querida TAP, gostamos mui-to de ti mas assim não dá! Não podes continuar nessa tua vida de luxos, até porque o paizinho tem outros filhos para manter. Tens que mudar de vida. Recuemos uns meses: Em maio deste ano era notícia que, com o retomar da atividade, a TAP passaria a ter 71 rotas a partir do aeroporto de Lisboa e três com partida do Porto. Entre abril e ju-nho, de acordo com a ANAC, no aeroporto Francisco Sá Carneiro, a TAP representou 3% dos mo-vimentos, quando representa-va 25% no mesmo período em 2019. Entre abril e junho, só uma em cada 20 pessoas no aeropor-

to do Porto viajou com a TAP. Querida TAP, creio que não precisamos, cá no norte, de te explicar que, na reabertura da economia, carecemos de trans-porte aéreo regular a partir do Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Que as nossas empresas, que projetam as exportações do teu país, de quem te mantém, pre-cisam de ligações aéreas para erguerem os seus negócios, e que precisamos de voos para a retoma do turismo. Querida TAP, pela voz do Caeta-no Veloso isto vai soar-te melhor, apesar de triste. Já to tínhamos dito vezes sem conta mas não quiseste saber. Vai Caetano, com o teu violão! “De hoje em diante, eu vou mo-dificar o meu modo de vida. Na-quele instante em que você par-tiu, destruiu nosso amor. Agora não vou mais chorar, can-sei de esperar, de esperar enfim… E pra começar, eu só vou gostar de quem gosta de mim.” Obrigado Caetano, que isto com música até parece menos mau.

Querida TAP, gostamos muito de ti mas assim não dá!

Este ano, a República do Cazaquis-tão celebra o 29º Aniversário da sua Independência. Num período tão historicamente curto, o país tem al-cançado resultados impressionan-tes em muitas áreas. Atualmente, o Cazaquistão é um líder económico reconhecido na Ásia Central, com uma política externa equilibrada que lhe permitiu estabelecer re-lações construtivas com todos os países do mundo, incluindo com as grandes potências. Estas conquis-tas são fruto do trabalho árduo e da perspetiva do Primeiro Presidente do Cazaquistão, o fundador do Es-tado Nursultan Nazarbayev. Neste momento, o seu sucessor, Kassym--Jomart Tokayev, continua a mesma política, tendo decidido em 2019 abrir a Embaixada do Cazaquistão em Portugal.Portugal e o Cazaquistão, apesar da distância geográfica dos dois países, são parceiros importantes. Assegurar uma atmosfera amigável e calorosa da nossa interação tem sido a realização de 28 anos de rela-ções diplomáticas. Atualmente, não existem questões por resolver entre os nossos Estados. Estamos inte-ressados em reforçar ainda mais o diálogo político, expansão do co-mércio e das relações económicas, aumento da cooperação na área do investimento.A abertura da Embaixada do Ca-zaquistão permitiu-nos intensificar o trabalho com vista a um maior desenvolvimento da cooperação bilateral, alcançar uma cooperação mais operacional com o Governo de Portugal, e proporcionar que as relações entre o Cazaquistão e Por-tugal atingissem um nível qualitati-vamente novo.Há realizações significativas na área política, incluindo acordos sobre vi-sitas a nível governamental e ins-titucional, entre Parlamentos, bem como na diplomacia multilateral. O vetor europeu de cooperação é também importante para nós, so-bretudo no contexto da próxima Presidência Portuguesa do Conse-lho da UE, na primeira metade de 2021. Não há dúvida de que Portu-gal dará uma contribuição signifi-cativa no sentido de fazer face aos atuais desafios enfrentados pela União Europeia e pela comunidade internacional, em primeiro lugar e acima de tudo a crise socioeconó-mica aguda provocada pela pande-mia do coronavírus. A cooperação entre o Cazaquistão e Portugal nos domínios: comercial, económico e de investimento tem todos os pré-requisitos para um desenvolvimento profundo. A nossa tarefa é aumentar o volume do co-mércio bilateral e encontrar novas formas de cooperação comercial e económica. Apesar das restrições sanitárias, em 2020 foram organi-

zadas várias missões dos empre-sários portugueses ao Cazaquistão, durante as quais foram realizadas negociações detalhadas sobre a criação de joint ventures e a imple-mentação de projetos de investi-mento.O Cazaquistão está aberto a negó-cios internacionais, proporcionando condições favoráveis ao investi-mento. Para além de um grande número de zonas económicas es-peciais, na capital Nur-Sultan situa--se o Centro Financeiro Internacio-nal de Astana, onde está em vigor o sistema jurídico inglês. Para além disso, o Cazaquistão constitui um trampolim fiável para os mercados da Ásia Central e da União Económi-ca Eurasiática. A fim de diversificar a economia nacional, estamos pron-tos a expandir ainda mais a coope-ração com empresas portuguesas que pretendam investir nos nossos setores secundário e terciário.Atualmente no Cazaquistão exis-tem 19 joint ventures com a partici-pação do capital português. No to-tal, nos últimos 15 anos, o influxo de investimento direto português na economia do Cazaquistão ascen-deu a 250 milhões de dólares EUA. Dada a considerável experiência portuguesa no campo das tecno-logias verdes, indústria ligeira, agri-cultura, turismo, temos um grande interesse em desenvolver a coope-ração nestas áreas.Damos particular importância ao desenvolvimento da interação en-tre regiões, e as regiões do norte e centro de Portugal podem desem-penhar um papel proeminente nes-ta direção. Tive a oportunidade de ver isto pessoalmente durante uma visita de trabalho de quatro dias ao Porto, Guimarães e Braga no final de setembro.Foram realizadas negociações fru-tuosas com os presidentes das câ-maras municipais destas cidades, na sequência das quais foram al-cançados acordos para estabelecer relações de geminação com algu-mas cidades do Cazaquistão. Em particular, estamos a falar em criar uma cooperação entre o Porto e o maior centro financeiro e económi-co do nosso país - Almaty. Serão também estabelecidas relações de parceria entre o “berço de Portugal” Guimarães e a antiga capital do Ca-zaquistão - Turquestão, que é atual-mente o centro da região mais dina-micamente desenvolvida do país.Foi alcançado um acordo preliminar para a abertura de um Consulado Honorário em Guimarães, o que nos irá permitir desenvolver a coopera-ção inter-regional de forma ainda mais eficiente em todas as direções.Na área comercial e económica, as empresas locais têm demonstrado um interesse considerável em ex-plorar oportunidades de entrar no

29 ANOS DE INDEPENDÊNCIA DO PAÍS DA GRANDE ESTEPE

Daulet Batrashev

mercado do Cazaquistão, o que fi-cou evidente nas minhas reuniões com as principais empresas do Nor-te, entidades comerciais regionais e industriais, incluindo associações da indústria têxtil, calçado, couro e mo-biliário. A fim de prestar assistência e apoio informativo às comunida-des empresariais dos dois países na realização de negócios, irá abrir um Centro de Negócio do Cazaquistão em Guimarães.Tenho a certeza que no período pós-covid irão decorrer várias visi-tas, tanto de dirigentes regionais e representantes de círculos empre-sariais do Cazaquistão a Portugal, como de empresários e dirigentes portugueses de cidades do Norte e Centro ao Cazaquistão, para condu-zir negociações e celebrar acordos específicos sobre projectos conjun-tos.É particularmente notável o desen-volvimento progressivo da coope-ração cultural e humanitária entre o Cazaquistão e Portugal. Neste con-texto, a assinatura nos próximos dias do Memorando de Cooperação entre a Universidade do Minho e a Universidade Internacional Khoja Ahmed Yasawi no Turquestão é re-veladora. Paralelamente, prosse-gue o trabalho de coordenação do Acordo de Cooperação no domínio do ensino superior e ciência entre o Cazaquistão e Portugal.Atualmente, decorrem as negocia-ções para abrir o Centro Abay da Cultura do Cazaquistão em Gui-marães ou Braga, onde os portu-gueses poderão conhecer não só as obras do célebre pensador e poeta, incluindo a sua célebre obra “O livro das palavras”, traduzida ao português, mas também obter in-formações sobre a história, cultura e tradições do povo cazaque. Vale ressaltar que em 2020 celebramos o 175º aniversário da Abai. Espero que a inauguração do Centro acon-teça no próximo ano.Gostaria de aproveitar esta oportu-nidade para enviar os votos de Feliz Natal aos portugueses e desejar a todos felicidades e bem-estar fami-liar, paz e prosperidade a Portugal - um país com uma grande história, presente estável e futuro brilhante. •

Embaixador do Cazaqueistão

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EM GUIMARÃESO JORNAL N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020 P.03

Parque de Camões premiado na edição de 2020n dos “Prémios Construir” O Parque de Estacionamento Camões foi premiado na categoria de Melhor Projeto Público na edição deste ano dos “Prémios Construi” – com distinção atribuída à Pitagoras Group que também venceu na categoria de Melhor Atelier.

Estes prémios foram criados com o objetivo de homenagear e celebrar o esforço e talento de empresas e profissionais dos diversos setores da construção. As nomeações assentam na aná-lise de critérios que passam pelo mérito, técnica, funcionalidade e inovação. Os outros projetos a concurso, nesta categoria eram: os Serviço de Medicina Intensiva do Hosp. Pedro Hispano (Ventura + Part-ners); o Parque de Exposições de Braga (Barbosa & Guimarães); Escola de Música ARTAVE (Aurora Arquitectos); e a EB + JI de Caselas (Site Specific Arquitectura + Patrí-cia Marques e Paulo Costa). Entre os gabinetes de arquitec-tura, o Pitágoras Group impôs-se a Samuel Torres de Carvalho, Barbosa & Guimarães, Aurora Arquitectos, Raulino Silva e Broa-dway Malyan. Estes Prémios existem há 13 anos e são da responsabilidade do Jornal Construir. Os vencedores resultam da votação dos leitores. •

© Direitos Reservados

Rua da Índia nº 462, 4835-061 Guimarães (No edifício verde junto à Rodovia de Covas) | Alameda Professor Abel Salazar nº 29, 4805-375 RonfeDe segunda a sábado, das 08h00 às 20h00

Em Creixomile Ronfe

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DESTAQUEP.04

"Nós temos uma boa matiz social, já a tínhamos mesmo antes da pandemia"Domingos Bragança, presidente da Câmara Munici-pal de Guimarães foi o convidado de Eliseu Sampaio, diretor do Mais Guimarães, no programa “Em casa, à conversa com…”, emitido no passado domingo, 13 de dezembro. • Eliseu Sampaio e Filipa Rocha

Começando esta conversa pela atualidade, qual é a perspetiva do presidente da Câmara de Gui-marães relativamente à Trans-portadora Aérea Portuguesa? É importante para Guimarães e para o norte do País manter a TAP mesmo sendo necessário injetar na transportadora o dinheiro que está previsto?

A TAP é muito importante se cum-prir com o seu papel estratégico e diferenciador, complementar às outras companhias aéreas. É im-portante se atender às necessida-des de desenvolvimento da nossa região e tem que atender ao país inteiro. Se assim for, e uma vez que o país já investiu tanto dinheiro na TAP, o que interessa agora é viabi-lizar e reestruturar de modo a que cumpra o seu papel. Se assim for, nós compreenderemos o esforço financeiro do Estado, porque o Es-tado somos todos nós. Mas tem, de facto, de mudar de rumo, nestes últimos anos não atendeu às ne-cessidades da região norte. Tam-bém compreendo o esforço finan-ceiro que está a ser feito com a TAP tendo em conta as condições que a pandemia trouxe à aviação. Mas desta vez que se faça bem e que se resolva definitivamente os pro-blemas da companhia aérea, para que não seja apenas servidora dos dinheiros públicos.

Falando do impacto da pandemia, e fazendo um balanço do que foi feito pelo município, das respos-tas que foram colocadas em prá-tica, o que nos pode dizer-nos acerca deste percurso?

Desde o primeiro momento da pandemia estivemos no terreno com as instituições, com todas as entidades e com a comunidade vi-maranense, em cooperação. Nós definimos um conjunto de medi-das que foram trabalhadas dia--a-dia até hoje e que vão dando resposta, resolvendo as situações.

Foi uma resposta de comunidade, nunca houve ninguém a divergir. A câmara no seu topo a complemen-tar financeiramente no que era da nossa responsabilidade. Optamos sempre por trabalho discreto, mas eficaz. Não foi a Câmara que fez o trabalho. Foi a Câmara com todos estes apoios.

Compreende a oposição em Gui-marães, quando diz que em al-gumas alturas a Câmara esteve mais a reagir sobre os aconteci-mentos do que a agir sobre eles?

Eu oiço o que a oposição tem para dizer e estou disponível a adotar o que seja bom, entre as medidas e as propostas que fazem. Mas eu queria lembrar alguns casos que mostram que fomos percursores na nossa região. Criamos um ga-binete de crise e de transição eco-nómica que estruturou medidas de curto e médio prazo. No início da segunda vaga, eu alertei o país, e Guimarães foi citado por isso, que era necessário o uso da máscara em locais públicos. Era uma neces-sidade emergente e veio a ser ado-tada. Depois, ainda antes do pico da pandemia, no início de outubro, escrevi à Ministra da Saúde defen-dendo que era preciso criar equipas multidisciplinares. Estas cinco equi-pas que andam no terreno tinham que ser autorizadas legalmente e eu não as podia criar. Guimarães foi o único concelho da região nor-te a ter estas equipas multidiscipli-nares. Definimos também a testa-gem e fizemos protocolos. Além do teste receitado pelos médicos de saúde pública, fizemos um proto-colo com a Escola de Medicina da Universidade do Minho e lançamos os testes rápidos, e aqui já estáva-mos no pico da pandemia, para po-dermos atender ao corte dos con-tágios. Fomos ainda dos primeiros municípios a aderir ao programa “Salvar Portugal”. Neste momento, temos 10 técnicos superiores nes-tas equipas. Essa estrutura foi cria-

N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020

ENTREVISTA da ao nível do Ministério da Saúde, com a estrutura militar e com a aju-da dos municípios.

Apesar disso, das respostas colo-cadas no terreno pelo município e com a colaboração da população, como referiu nas suas interven-ções, como explica que Guima-rães tenha chegado ao topo dos concelhos com maior incidência?

Neste momento estamos a des-cer todos os dias. Nós somos um território que vive de presença fí-sica no trabalho. Estamos nesta mancha muito homogénea, entre Guimarães, Famalicão, Vizela, Fafe, Felgueiras, Paços de Ferreira, Lou-sada… É uma mancha industrial, manufatureira, e obviamente as pessoas têm que ir trabalhar. Eu não estou a dizer que é só no tra-balho que há contágios, é em todo o lado. A verdade é que estamos a descer. As medidas tomadas pelo Governo e as medidas de proteção que estamos a implementar estão a dar resultado, mas é um resulta-do que depende de todos nós. Isto ainda não passou, a vacina só vem no próximo ano.

Em setembro, um espetáculo de humor no Multiusos levou-o a decidir que esses momentos não voltariam a acontecer em Guima-rães. Entretanto, há já alguma re-toma de alguma atividade cultu-ral, assistimos ao Guimarães Jazz com algum público e um espetá-culo de humor com 1.500 espeta-dores no Multiusos foi transferido para o S. Mamede com 500 pes-soas divididas em três sessões. O não haver espetáculos no Multiu-sos de Guimarães é uma decisão política, ou uma decisão sanitá-ria?

É uma decisão de saúde pública, mas também uma decisão polí-tica. Ao nível da política há uma perceção criada tão importante como os factos. E se criarmos uma perceção de que tudo é possível, significa que estamos a relativizar. Quando pedimos, na nossa men-sagem política, que tivessem em conta o distanciamento social, o uso da máscara, a desinfeção, e depois aquilo que passa da Câma-ra e das suas autorizações é que podem haver aglomerações de mil pessoas, cujas fotografias levem a pensar que estão todas juntas, por muito que se expliquemos que cumpriram as questões sanitárias, a mensagem do presidente da Câ-mara perde valor. Por muito que se queira desconstruir não se conse-gue. Por isso nós temos de ter coe-rência e os grandes espetáculos não se devem fazer enquanto não tivermos esta questão sanitária re-solvida. A autoridade de saúde foi a primeira a dizer que não, e não aprovou espetáculos dessa gran-deza. Agora, devemos realizar pe-quenos e médios espetáculos, por-que a cultura tem uma importância

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primordial.

Está preocupado com o Natal e com a forma como os vimaranen-ses vão juntar-se com as suas fa-mílias?

Eu tenho a certeza que o Natal não pode ser conforme os anos anteriores. Tenho a certeza que os vimaranenses vão planear o seu Natal com todo o cuidado, sabendo que não podem juntarem-se todos. Vão saber cumprir as regras, vão ter sempre presente que continua-mos com a pandemia, continua-mos a ter que nos defender para não infetar ninguém.

Está preocupado com as conse-quências económicas desta pan-demia?

A pandemia não atingiu todos os setores por igual e há setores eco-nómicos e empresas que, neste contexto pandémico, até aumen-taram e muito os seus lucros. A maior parte perdeu. O setor indus-trial é o que tem resistido melhor. Não estou a dizer que não haja empresas com dificuldades, estou a falar de uma forma global. O setor de serviços, como a restauração, a hotelaria ou o turismo foram for-temente atingidos, até pelas res-trições a que têm sido obrigados. A estes setores temos que estar muito atentos e dar-lhes a melhor resposta. Não interessam medidas avulsas, importam sim medidas estruturadas.

Quando fala em medidas avul-sas posso colocar aqui a propos-ta apresentada pela coligação Juntos por Guimarães na última reunião de Câmara, em que pro-punha a distribuição de um mon-tante máximo de um milhão de euros pela restauração e hotela-ria, dependendo da faturação dos estabelecimentos, para reforço imediato da tesouraria. Isso, para si, seria uma medida avulsa?

Quanto às medidas de apoio à te-souraria das empresas de todos os setores, nomeadamente do se-tor comercial, da restauração e da hotelaria, esse esforço compete ao Governo. As medidas que têm que ser dadas como resposta, em

parceria com a Câmara Municipal, são relativas à utilização do espa-ço público, os deferimentos nos pagamentos, até de tudo o que tenha a ver com os impostos muni-cipais. Nós estamos a correspon-der e bem, porque tem havido bom senso. Até hoje não neguei nada, nem à Associação Vimaranense de Hotelaria nem à Associação de Co-mércio Tradicional de Guimarães, nem à Associação de Jovens Em-presários.

Relativamente ao Proximcity, a plataforma que foi lançada a semana passada, já tem algum feedback dos comerciantes e dos empresários da restauração?

Esta plataforma veio a tornar-se emergente. Há cerca de um ano, numa reunião que tive com em-presários na Plataforma das Artes, com cerca de 200 comerciantes, em que pretendíamos dinamizar o comércio, uma das medidas que propus foi a criação deste Quios-que Eletrónico de Guimarães. O comércio digital é o presente e é o futuro. A nossa loja de rua tem que ter o comércio presencial, mas tem que ter a loja digital. É uma plata-forma que gostaria que estivesse pronta logo em março, mas estas coisas demoram o seu tempo, na-turalmente.

Relativamente ao orçamento do município para 2021, há 115 mi-lhões de euros para gerir no pró-ximo ano. Quais são os seus eixos orientadores?

Eu elegia o primeiro eixo funda-mental deste Plano e Orçamento a coesão territorial. Cada território tem os seus recursos, mas o inves-timento tem que ser harmonioso e ter em conta os recursos ambien-tais e os recursos edificados. A par desta coesão territorial temos as marcas identitárias que o eixo de investimentos não pode deixar de ter. Uma marca identitária é o seu património cultural, mas a cultu-ra não é só manter o que temos. Um outro eixo fundamental deste orçamento é também o ambiente, o cuidado com a sustentabilidade ambiental do nosso território.

Relativamente a essas preocupa-

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DESTAQUEO JORNAL N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020 P.05

ções ambientes, Guimarães tem apenas um autocarro elétrico a circular no concelho. Está previsto um reforço da frota?

Nós abrimos um concurso público e, se tudo correr normalmente, em agosto haverá nova concessão e aí estão previstos cerca de 20 auto-carros elétricos. A nova concessão obriga a isso. Toda a mobilidade passará a ser elétrica, e daremos um salto enorme.

E temos de novo em cima da mesa a ligação a Braga, por metrobus ou por metro mais clássico, que está nos planos do Governo…

Temos já a concordância do Minis-tro do Ambiente e do Ministro do Planeamento que dotou as duas cidades com 200 milhões de euros, para resolverem os seus sistemas urbanos de mobilidade, num plano de descarbonização da União Eu-ropeia. Isto é uma excelente notí-cia e estamos já a fazer os estudos preliminares, as duas Câmaras, de Guimarães e Braga, com a Uni-versidade do Minho, para que os possamos apresentar em tempo útil ao Governo, e este os aceite, e então possamos avançar para os projetos. Isto tudo até 2024. Não podemos perder tempo, senão ar-riscamos perder esses 200 milhões de euros, que podem ir até 250, de acordo com a qualidade dos pro-jetos. O eixo fundamental será a ligação entre Moreira, Lordelo, a Cidade e as Taipas com uma linha dedicada ao longo das nacionais 101 e 105, por metrobus, um auto-carro rápido, e elétrico. O sistema urbano de Guimarães ligado ao sistema de mobilidade de Braga vai permitir-nos ficar a cerca de 15 minutos da alta velocidade, isto se considerarmos uma estação na zona do Parque de Ciência e Tecno-logia, depois passarmos por um tú-nel, já foi definido com o ministro, e ligarmos depois a Braga, e de Bra-ga à alta velocidade. Nós estamos inseridos na terceira área metropo-litana do país, depois de Lisboa e Porto, e em forte crescimento, com três concelhos dos mais exporta-dores do país, e com cerca de 600 mil pessoas. Temos aqui uma área metropolitana do Minho, que pode ser co-liderada por Guimarães.

Deduzo, pelas suas palavras, que Ricardo Costa, o seu vereador do Desenvolvimento Económico, que anunciou recentemente a ideia de se criar uma área metropolitana que envolvesse os concelhos de Guimarães, Braga, Vila Nova de Famalicão e Barcelos terá em si um apoiante dessa proposta? Faz sentido uma Área Metropolitana nesta região?

A CIM do Ave e a CIM do Cávado es-tão bem. Agora, interessa é trans-formar este território através do quadrilátero. Depois, se ao fim de 10 anos acharmos que aqui há uma

Área Metropolitana efetiva, em ter-mos de mobilidade, de economia, nós teremos criada a Área Metro-politana. Eu não falei ainda com o vereador Ricardo Costa sobre es-tas questões, sobre qual é exata-mente a ideia que ele tem. Ouvi-o, e já tenho ouvido falar disso, mas eu tenho em mente que a CIM do Ave funciona, a CIM do Cávado funciona, o quadrilátero funciona, o poder concelhio funciona ainda melhor em defesa do concelho, e cada presidente da Câmara em defesa do seu território. Quando nós tivermos esta mobilidade en-tre Braga e Guimarães, Famalicão, e Barcelos, com as articulações ao território, naturalmente alguém há de dizer “é preciso agora uma re-presentação política para esta área que criamos”, mas a realidade es-tará transformada.

Voltemos ao orçamento de mu-nicípio. Quais as principais obras que estarão concluídas durante o próximo ano e que resultam do investimento também previsto no Orçamento para 2021?

Elas são muitas, felizmente. Te-mos o Bairro C, que é o Campus de Couros, com a ligação à Caldei-roa e à Cruz de Pedra, e tem em conta a escola do Teatro Jordão e da Garagem Avenida, que ficarão concluídas em junho. Este é dos maiores investimentos no âmbito do plano estratégico do desenvol-vimento urbano, em que conse-guimos de 80% a 85% de fundos comunitários para um investimen-to de cerca de dez milhões e meio de euros. Além de fechar a requa-lificação desta zona de Couros, nós temos aqui um edifício que vai alocar a Escola de Artes Performa-tivas, a Escola de Música do nos-so Conservatório de Guimarães e a Escola de Artes Visuais, que completa o Campo de Couros, na vertente mais ligada às artes da Universidade do Minho e da nossa Sociedade Musical. Temos pronta a segunda fase da reabilitação da Freitas e Fernandes, onde está a Universidade das Nações Unidas e a Escola de Teatro. A Escola Hotel da Quinta do Costeado, cujo con-curso vai lançar-se em breve, e é um projeto que está muito bem conseguido, muito bonito. Nes-ta mancha estamos a reabilitar a cidade. Temos a obra da rua da Caldeiroa e da rua D. João I que, com as obras da urbanização que vão ligar a Afonso Henriques ao Colégio Militar, nos dá um grande crescimento da cidade, qualita-tivo e quantitativo.Depois temos outras obras, de escolas, como o Centro Escolar de Moreira de Có-negos, que terminará em 2021, a escola de Casais - Brito, um proje-to a fazer-se para a E.B. 2.3 de São Torcato e a começar também a in-tervenção na E.B. 2.3 de Pevidém. Temos um atraso nesta altura com a Torre da Alfândega, porque se encontraram algumas questões

que é preciso proteger e pode le-var à paragem da obra. Mas que-remos fazê-la bem. Na parte viária, a intervenção na principal entrada e saída de Guimarães, em Silvares. O desnivelamento estará pronto em meados de fevereiro e entrará de imediato em uso público. Será ali adicionada uma outra estrada, que vem da rotunda do Reboto à rotundo de Mouril, onde falta ape-nas colocar iluminação. Aprovei-to para dizer que neste tramo, de Mouril a Reboto, falta, e estamos a trabalhar no projeto, resolver um estrangulamento que há para quem vem para o Hospital Privado ou Cidade Desportiva, desde a ro-tunda do Reboto. Vamos fazer um tramo que passa pela parte de trás das casas. Depois temos a estrada entre a rotunda de Mouril, por trás da Igreja, ao Pinheiro Manso, tam-bém em Silvares. Fica tudo pronto entre dezembro e até fevereiro. Temos a grande rede viária que vai desde Selho a Pencelo, entre Fer-mentões, Pencelo, Selho São Lou-renço, Aldão e Atães. A de Fermen-tões - Selho São Lourenço está em curso, ficou em terra, aquilo é in-fraestrutural, não é só repavimen-tação. Assim também se vai fazer em Aldão. Também aquela obra entre São Torcato e Selho São Lou-renço para Aldão, aquela obra que tem muitas infraestruturas, tam-bém já está a ser feita. Teremos o início da requalificação da centra-lidade da Vila das Taipas, e ainda está ainda em curso a de Brito, Figueiredo e Leitões. Vamos iniciar as obras para a nova centralidade de Serzedelo, da centralidade de Pevidém e também a centralida-de de Ronfe. Depois temos outras obras que são muito importantes: Gondar vai ter toda a Rua da Li-berdade requalificada, da variante de Brito/Pevidém, até à ponte de Serves. Em São Cristóvão de Selho teremos uma intervenção na rua da Boavista. Mais atrasado um bo-cadinho a rua Paiva Brandão, que vai para Polvoreira. Temos a rotun-da de Ponte, na segunda fase da via do Ave Park, que liga ao Parque Industrial e que vai permitir depois o reperfilamento de toda a 101 na reta de Toriz. Espero a todo o mo-mento pelo estudo de impacto ambiental para avançarmos com a ligação ao Avepark, ao Parque de Ciência e Tecnologia. Por trás do Centro Comercial Vila, em Urgezes, é um espaço que vai ser fortemen-te requalificado. Espero também em 2021 lançar a concurso do tramo da ecovia da rotunda de Reboto ao parque de Selho, a Pe-vidém e a São Cristóvão de Selho, que irá ao longo do rio. Eu quero que o rio Ave seja o rio da ecovia do Ave, desde Donim até Ronfe/Serzedelo. Na área ambiental está também em desenvolvimento o trilho da biodiversidade da Penha, a extensão do Parque da Cidade até ao Santuário da Nossa Senho-ra da Penha.

Está o município, diria de uma forma muito genérica, transfor-mado num estaleiro, e isto leva a oposição a dizer que estas obras são “eleitoralistas”. Que lhe pare-ce este comentário?

Muitas das obras eu gostava que já estivessem prontas. Do ponto de vista eleitoral, uma obra do es-paço público é até perturbadora, incomoda, e o bom é estar pron-ta. Não há aqui fazer de propósi-to. Dou-lhe duas obras, até três, excecionais, que foram feitas logo no segundo ano de mandato. O Parque de Camões, uma obra de impacto enorme, a E.B. 2.3 das Taipas, inaugurada no ano passa-do, e é a melhor E.B. 2-3 do país, custou nove milhões de euros ou o Adarve da Muralha, que é outra obra importante. Nós planeamos a obra, candidatamo-nos a fundos europeus, fazemos os projetos, pedimos a validação, lançamos a concurso e realizamos. Eu não tenho nada. Podia ter, e assumia aqui. Obviamente eu quero realizar o máximo nos quatro anos, que foi o que me comprometi no progra-ma eleitoral. O que importa é que os vimaranenses sintam que nós estamos a dar o nosso melhor, a fazer tudo para o desenvolvimento de Guimarães.

No que diz respeito aos impostos para 2021, havia alguma forma de aligeirar um pouco mais a car-ga fiscal sobre os vimaranenses?

No imposto mais importante, em que há maior receita municipal, o IMI, no âmbito do quadrilátero ur-bano, Guimarães, Braga, Barcelos e Famalicão, Guimarães ficou com a taxa mais baixa, com 0,33%, Braga com 0,34, Barcelos e Fama-licão com 0,35. Temos a taxa mais baixa mas não é essa a perceção dos vimaranenses. Damos ainda isenções no Centro Histórico, isen-ções às empresas com planos de investimento e ainda damos isen-ções às famílias mais vulneráveis.

Baixar impostos retiraria capaci-dade de intervenção do município no próximo ano?

Quando baixamos a taxa estamos a prescindir de receitas. Nas contas que me são dadas, se tivéssemos a taxa máxima de IMI, teríamos de receita mais sete milhões de euros. Há municípios que têm dado uma cedência no IRS, mas entende-mos que o IRS é gradual nos ren-dimentos. Ainda não fomos por aí porque é bom que tenhamos em conta o esforço de investimento que estamos a fazer, nomeada-mente na rede viária, que apesar de resultarem também de fundos comunitários, levou-nos a contrair um empréstimo de 12 milhões de euros. E, apesar das críticas que possam surgir, temos de continuar a investir no desenvolvimento de Guimarães.

Uma das críticas que é apontada também pela oposição é não ter sido reforçada a verba para as freguesias. Estamos a falar de 3,6 milhões de euros que serão cana-lizados do orçamento do municí-pio. Que motivo leva a que as fre-guesias não tenham um reforço na verba que lhes é atribuída?

Nós temos no orçamento 3,6 mi-lhões de euros com o aparte dos apoios para cuidados dos parques de lazer, das áreas naturais, dos jardins, e das escolas também. Ao todo serão cerca de 4,5 milhões de euros. Mas isto vai sempre para os cerca de sete milhões. Nós fazemos uma distribuição de verbas pela população que tem cada freguesia e pela área de terri-tório que ocupa e, para além dessa verba, atribuímos ainda uma verba que tem em conta as necessidades de cada freguesia relativamente a equipamentos que umas já têm e outras não. E há algo que gostaria de dizer aqui, e digo na Assembleia Municipal, eu não discrimino ne-nhuma freguesia ou presidente da junta pela sua cor politica.

Relativamente a este orçamen-to para 2021 há margem para o caso de ser necessário tomar alguma medida excecional para resolver problemas que surgirem relacionados com a pandemia?

Naquilo que a pandemia ainda trouxer o apoio será total, farei as revisões orçamentais que forem necessárias. O Plano e Orçamento é assim, mas vivemos num grau de incerteza. No caso de haver neces-sidade de reforço das verbas para apoio social e económico, resul-tante da pandemia, será tudo re-forçado nem que tenhamos até de contrair algum empréstimo, que espero não seja necessário, que tudo vá melhorando, entretanto.

Na passada semana referia que é intenção do município reforçar os apoios às famílias que estejam a viver com maior dificuldade neste período de Natal. Já está no terre-no esse reforço?

O município, obviamente, atenderá a todo o esforço que for necessário para dar esse apoio. Nós sabemos as famílias que estão sinalizadas, que temos de atender com um cabaz de natal e com apoios aos medicamentos, ou à água. Na água apoiamos já cerca de 10 mil famílias e nos medicamentos, co-meçamos com cerca de 100 uten-tes e temos já mil famílias. Pedi aos Presidentes de Junta que sinalizas-sem as famílias que entraram em carência durante a pandemia. Nós levaremos a casa dessas pessoas o apoio, e eu gostava que nenhu-ma criança tenha falta do seu brin-quedo neste natal. Nós temos uma boa matiz social, já a tínhamos mesmo antes da pandemia.

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EM GUIMARÃESP.06 N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020

Serviço de Oncologia do Hospital de Guimarães recebe tablets

Albergue de S. Crispim prepara Ceia de Natal em Take Away

Investigadora da UMinho recebe bolsa milionária

Alunos do curso de geriatria instalaram árvore de natal

No próximo dia 24 de dezembro, cumprindo-se a tradição, haverá Ceia de Natal da Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano. A tra-dição remonta a 1315, altura em que, no Albergue de S. Crispim, foi servida a primeira ceia de Natal aos desfavorecidos da cidade. Em ano de pandemia, por prevenção e devido às restrições, a ceia será servida, entre as 18h00 e as 20h00 em modo take away. Numa iniciativa com mais de 700 anos, da Irmandade de S. Crispim e de S. Crispiniano, os prepara-tivos para a Ceia de Natal estão em marcha para que, no próximo dia 24 de dezembro, se instale a azáfama na pequena cozinha do albergue. A Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano estima que irá receber, como tem sido habitual nos últimos anos, cerca

Ana João Rodrigues, investigado-ra do ICVS da Escola de Medicina da Universidade do Minho, con-quistou uma bolsa atribuída pelo Conselho Europeu de Investiga-ção (ERC) que garante dois mi-lhões de euros para desenvolver o seu projeto de investigação em neurociências. A proposta da equipa liderada pela neurocientista procura perceber de que forma o cérebro perceciona e codifica o prazer e a aversão. “Tentámos perceber como é que os neurónios no nosso cérebro conseguem perce-ber se o estímulo é positivo ou é negativo”, explica a investigadora. Ana João Rodrigues destaca que este “é o culminar de muitos anos de esforço e do papel da equipa e da instituição neste caminho”. “Só conseguimos chegar aqui porque tivemos a sorte de estar numa

Os estudantes do curso técnico--profissional de geriatria da escola Secundária Francisco de Holanda instalaram na quinta-feira, 10 de dezembro, uma árvore de natal no Hospital de Guimarães. A árvore foi feita através de teci-dos de catálogos que iam para o lixo, com o simples objetivo de os alunos “ficarem sensíveis para a reutilização dos materiais”. “É a forma deles aprenderem através da escola, através dos professores a reciclagem a reu-tilização dos materiais”, afirma

Augusta Rodrigues, professora de Artes visuais. Por outro lado, este projeto tem também como finalidade a “com-ponente humana”. Sendo alunos do curso de geriatria, esta é tam-bém a humanização dos cuidados que eles podem ter, e a realização de uma atividade que podem de-senvolver enquanto profissionais na geriatria, ocupando os idosos com este tipo de intervenções”, revela a diretora do curso de Ge-riatria e professora de Educação de Física, Natália Castro Mendes. •

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Na Jodão Cooling Systems, sedia-da em Ponte, todos os anos há uma comissão de trabalhadores desenvolve ações, nesta altura do Natal, para angariar fundos para diversos fins. Este ano, o fruto da iniciativa solidária dos trabalhadores, reverterá para o serviço de oncologia do Hospital, para o Centro Social de Campe-los e também para a delegação de Guimarães da Cruz Vermelha. Nos últimos anos têm sido ajudadas algumas famílias mais carenciadas mas, este ano, os trabalhadores decidiram ajudar várias instituições de Guimarães e aquele serviço. “Esta é uma forma de incentivar o bom am-biente dentro da empresa e, ao mesmo tempo, também angariar alguns fundos para podermos

ajudar instituições como esta”, esclarece um dos membros da comissão de trabalhadores da Jordão Cooling Systems. Este “é um serviço que realmente mere-ce ser ajudado e é importante dar um conforto a quem cá passa", acrescenta. Inicialmente, a comissão da em-presa pretendia oferecer tintas para pintar as paredes daquele serviço do Hospital mas “Ao contactar-mos um dos nossos fornecedores, a Garcia e Garcia, eles prontificaram-se para as oferecer ao Hospital, e tivemos, felizmente, que pensar numa alternativa.” Também a Patentree, sediada no Porto, participou nesta ação solidária. A empresa, cuja ativi-dade está ligada à propriedade

Os tablets terão informação diversa sobre a doença, sobre os apoios e serviços existentes, de modo a que os doentes daquele serviço participem mais ativamente nos processos. Também terão conteúdos mais lúdicos, como visitas virtuais a museus, para aligeirar a permanência dos doentes oncológicos naquele espaço e ajudá-los a passarem melhor o tempo.

industrial e intelectual e que, re-gularmente, tem contactos com a Universidade do Minho, costu-ma colaborar com aquele serviço nesta altura do Natal. “Esta empresa foi fundada em 2013 e, desde sempre, procuramos aju-dar entidades como esta”, disse Teresa Martins. “Abraçamos esta iniciativa com todo o gosto.” Acrescentou Francisca Casinhas, também da Patentree.

Hélder Trigo destacou apoio extraordinário da comunidade ao hospitalPara Hélder Trigo, diretor clínico do hospital vimaranense, “esta pandemia deu a conhecer a ge-nerosidade da população de Gui-marães, que se tem manifestado de uma maneira que não estáva-mos à espera. Na oncologia isto tem uma particularidade, porque as pessoas estão mais sensíveis porque esta é uma doença muito particular, e ficam todas extre-mamente agradecidas.” “O hospital vai sair enriquecido desta crise. Felizmente, o mal transformou-se em bem e, com o contributo da comunidade, aca-bamos por melhorar os nossos serviços”, concluiu. O diretor Clínico do hospital faz ainda o apelo que é necessário substituir o mamógrafo do ser-viço, um a vez que o que existe “está ultrajadíssimo”. •

instituição que acredita no nosso trabalho e que nos dá liberdade para desenvolver projetos ambi-ciosos e um pouco ‘fora da caixa’”. As bolsas científicas ERC são as mais prestigiadas e competitivas da Europa. Premeiam projetos individuais cuja seleção é funda-mentada no currículo do investi-gador e na excelência do projeto a executar. •

de uma centena de pessoas. “Este ano até pode ser que surjam mais, mas estaremos pre-parados, quer pelo modo como serão servidas as refeições, com maior reserva, que lhes permite levar a ceia para casa, quer tam-bém pelas dificuldades que algu-mas famílias estão a atravessar devido à pandemia”, explica Dario Silva, membro da irmandade. José Teixeira Pereira, juiz da irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano está preocupado por neste dia “tão importante para aquelas pessoas, estamos limi-tados no convívio e no conforto que habitualmente lhes damos. É de convívio familiar que aquelas pessoas precisam, e encontram isso naquela noite de natal. Este ano é o que temos, mas espera-mos que para o ano melhore e volte a ser o que era.” Acrescenta. Esta é uma tradição que envolve também os que ali comparecem para ajudar. O responsável subli-nhou que a grande maioria ape-nas volta para as suas famílias mais tarde, mas que o sentimen-to quando se chega a casa não tem preço. “Venho embora feliz, a gente fica mais leve”, garante. “No futuro até era bom que não fosse necessária esta Ceia. Era sinal que tinham as suas famílias e podiam passar um Natal mais feliz”, considera. Para já, no en-tanto, o trabalho da Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano vai fazendo com que muitas dezenas de pessoas passem uma noite um pouco mais alegre. •

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EM GUIMARÃESO JORNAL N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020 P.07

Covid-19: Incidência a baixar em Guimarães

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Guimarães registou nas últimas semanas uma redução da incidência das infeções por covid-19. A variação percentual de casos da penúltima para a última semana foi de menos 24%. No total da ARS Norte a variação, no mesmo período, foi de menos 13%.

(+6%), Guimarães 544,9/100 mil hab. (-24%), Braga 466,4/100 mil hab. (-4%) e Felgueiras 404,1/100 mil hab. (-1%).

36 casos confirmados no Centro Social de BritoForam detetados, nos últimos dias, 36 casos positivos de Covid-19 no polo do Paraíso do Centro Social de Brito. Ao que o Mais Guimarães apu-rou, são 25 os utentes infetados e 11 colaboradores da instituição. Aquele centro, localizado no Lugar do Paraíso, em Pevidém, alberga três valências opera-cionais: Lar de Idosos, Lar Resi-dencial e Centro de Atividades Ocupacionais. Contactado pelo Mais Guimarães, José de Castro Dias, presidente do Centro Social de Brito, confirma a existência, atualmente, de 11 casos positivos entre os utentes e 5 funcionários. Segundo aquele responsável, o surto começou há cerca de um mês com 6 pessoas infetadas e, “apesar de todos os cuidados e de todas as medidas de prevenção adotadas na ins-tituição, ainda não foi possível pará-lo.” José de Castro Dias garante que “os serviços estão a ser ga-rantidos, com tranquilidade aos utentes, com calma. Há gente a recuperar todos os dias, e espe-ramos que as coisas regressem à normalidade em breve.” Ainda segundo o atual presidente do Centro Social de Brito, a utilização dos testes rápidos, cerca de 40 por semana, têm sido fundamen-tais para conter o surto naquela instituição.” •

A incidência de casos nos últimos 14 dias por 100 mil habitantes – indicador que serve de referência para a aplicação de medidas res-tritivas aos concelhos -, está em 1263,9. Contudo a incidência por 100 mil habitantes, na penúltima semana, foi 718,9 e, na última semana, 611,15. A 2 de Dezembro, a incidência por 100 mil habitan-tes nos 14 dias anteriores, em Guimarães, estava em 1814. Os valores destas últimas duas semanas estão já abaixo da ca-tegoria de “risco extremamente elevado” (acima de 960/100 mil habitantes), mas ficam ainda, claramente, dentro da categoria de “risco muito elevado”, ( entre

480 e 960 casos/100 mil habi-tantes). As medidas a aplicadas a ambas a estas duas categorias de risco, as duas mais elevadas, são iguais, pelo que, Guimarães terá que manter a tendência de descida para ver levantadas as medidas restritivas. Guimarães continua a ocupar o 12º lugar entre os 30 conce-lhos com maior incidência da doença. Entre os concelhos da região do Minho, Guimarães a quarta posição, tendo em conta a incidência na última semana: Vila Nova de Famalicão 650/100 mil hab. (- 7%), Vieira do Minho 633,3/100 mil hab. (-3%), Póvoa de Lanhoso 618,6/100 mil hab.

Reforço da estratégia de promoção territorial através das marcas e empresas

António Loureiro renova estrela Michelin

A primeira edição do Guimarães Marca Fashion Festival, com o desfile de Jovens Criadores PFN e ainda um preview do Fashion Film Festival, “superou as expe-tativas, envolvendo mais de duas dezenas de empresas e marcas vimaranenses”. O grande objetivo desta ação foi a produção de con-teúdo digital para promoção do Guimarães Marca e das empresas aderentes, em diversas ações que agora adaptaram o seu formato físico e virtual. O Vereador do Município de Guimarães, Ricardo Costa, apon-tou a “estratégia de marketing territorial no intuito de promover a internacionalização das empre-sas e do território, assim como a estreita ligação aos centros de conhecimento com frutos colhi-dos na sequência de parcerias de âmbito empresarial com centros de conhecimento para estágios profissionais e até a realização de cursos em contexto de trabalho”, pode ler-se em nota enviada às redações. A curadora do evento, Katty Xio-mara, apontou o “grande desafio” pelo envolvimento empresas e

marcas de Guimarães, num even-to que decorreu na Fábrica ASA e com um Desfile de Novos Talentos e Concurso de Jovens Criadores Portuguese Fashion News (PFN), que regsitou propostas criativas de 21 alunos de várias escolas de moda, a concorrer em duas cate-gorias distintas. Iryna Benzelyuk (Escola de Moda do Porto) foi a vencedora na Categoria I, seguin-do-se Daniela Antunes (Escola de Moda do Porto), Maria Ghira (Lis-bon School Design Lisboa) e Sílvia Azevedo (Lisbon School Design Porto). Na Categoria II, os prémios foram atribuídos a Maria João Cunha (Fab. Tecidos Vilarinho), Gabriel Daros (FAUL – João Pereira Guimarães), Helena Mendes (ESAD – João & Feliciano) e Catarina San-tos (Modatex – Lemar). “Estas iniciativas visam o envol-vimento, através de programação específica, não só do tecido empresarial vimaranense com os centros de conhecimento, escolas profissionais, secundárias, uni-versidades e politécnicos, da área do concelho, dedicados à moda, design, têxteis, multimédia e áudio visuais”. •

O chef vimaranense António Lou-reiro, do restaurante “A Cozinha”, situado no centro histórico de Guimarães (largo do Serralho), viu ser renovado, na noite de 14 de dezembro, o mais desejado galardão do mundo da cozinha: uma estrela Michelin. É o terceiro ano consecutivo em que o chef e o seu espaço, aberto desde 2016, alcançam esta distin-ção. A cerimónia decorreu em Madrid. Portugal passou a ter 35 estrelas Michelin, sendo que os restau-rantes lisboetas ‘100 Maneiras’, de Ljubomir Stanisic, e ‘Eneko Lisboa’ são estreantes, com uma estrela, enquanto o ‘São Gabriel’

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(Almancil) perdeu a que detinha, por ter fechado no final de 2019. No Guia Michelin 2021 há também um espaço que surge destacado na categoria Bib Gourmand, o restaurante Le Babachris, do chef maiorquino Christian Rullan. O restaurante Histórico by Papa boa deixa esta lista. Na categoria “O Prato Michelin”, estão contemplados os restau-rantes Hool e o São Gião. •

Centro Histórico: 19 anos como Património MundialGuimarães assinalou no domingo, 13 de dezembro, as comemora-ções do 19.ºaniversário da classi-ficação do Centro Histórico como Património Mundial da UNESCO, através de um programa restrito devido a atual situação de pande-mia. O Presidente da Câmara, Do-mingos Bragança, destaca a “valorização do património como uma missão contínua” no intuito

de aumentar novas camadas ao património edificado da Cidade Berço, reforçando o trabalho desenvolvido para a extensão da Zona de Couros à classificação de Património Mundial. “Guimarães cuida do seu patrimó-nio e no seu uso material e ima-terial, emerge autenticamente a cultura, a ciência e a comunidade, numa estratégia de construção do futuro da cidade “, salientou

Domingos Bragança. Para assinalar esta efeméride, num ato simbólico foi exposto o símbolo do Património Mundial na Alameda de S. Dâmaso (junto à Capela de Nossa Senhora da Guia) e decorre a intervenção urbana “As paragens onde o tempo ha-bita”, que ficará patente até 31 de março, sob o tema “Bairro C “com trabalhos da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho. •

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EM GUIMARÃESP.08

Bruno Fernandes fala em “política desnorteada deste executivo socialista”O líder social democrata defende que a atual ligação Mouril – Reboto, é uma uma meia solução.

N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020

No programa do Mais Guima-rães “Em casa, à conversa com Domingos Bragança”, emitido no passado domingo, dia 13, o presidente da Câmara anunciou a intenção de realizar uma nova obra para resolver o problema do acesso à Cidade Desportiva a partir da rotunda do Reboto em Candoso Santiago. Em comunicado, Bruno Fernan-des, vereador e presidente da concelhia do PSD de Guimarães refere hoje que “Inexplicavel-mente a nova ligação entre a rotunda de Mouril e o Reboto só resolve metade do problema, adiando mais uma vez a solução definitiva.” Congratulando-se por este anúncio, de que a ligação entre a rotunda de Mouril e o Reboto terá continuidade por trás das casas de Santiago Candoso e ligará à zona da Cidade Desportiva, o PSD reforça que tal “corresponde à proposta que a Coligação Jun-tos por Guimarães fez, em 2017.” Bruno Fernandes refere ainda que, “de facto, era absurdo que se apresentasse este troço, que liga a rotunda de Mouril ao

Reboto, como uma ‘melhoria no acesso à Cidade Desportiva’ – como se pode ler na página de internet da Câmara –, quando, na realidade, o trânsito se con-tinuará a fazer por ruas muito estreitas, no interior da locali-dade de Santiago Candoso. A promessa da construção de um novo tramo, entre o Reboto e a Cidade Desportiva, bordejando a Veiga de Creixomil, é uma boa notícia, porque resolve um problema de trânsito premente, contudo, é também uma prova da política desnorteada deste executivo socialista”, acrescenta o líder social democrata. Bruno Fernandes diz que “tives-se havido o mínimo de planifica-ção e esta via nunca poderia ter sido equacionada sem o troço que evita a passagem no meio das casas de Santiago Candoso. Domingos Bragança vem agora dizer que a obra será feita em duas fases porque, de outra forma demoraria mais tempo. A verdade é que o executivo socia-lista nunca tinha defendido esta solução antes e foi pela imprensa que tomamos conhecimento da

Empresas de Guimarães dinamizam Santo Tirso

As instalações da antiga Arco Têxteis, no centro de Santo Tirso, estão a ser reconvertidos, pela Rota Própria, uma empresa com capitais vimaranenses. A Arco Têxteis situava-se no coração da cidade e Santo Tirso. Fundada em 1923, chegou a em-pregar cerca de 1.500 pessoas. A empresa foi declarada insolvente, em 2005, com dívidas que ascen-diam a 32 milhões de euros. Na altura lançou para o desemprego quase 300 pessoas.

É no espaço que esta empresa ocupava, que está a nascer uma nova centralidade para a cidade de Santo Tirso. A Rota Própria, empresa que reúne capitais vi-maranenses – empresas como a Garcia e Garcia e a Alfredo & Car-los – adquiriu os 100 mil metros quadrados, por 4,5 milhões de euros e lançou-se na reconversão do espaço. Nos 50 mil metros quadrados de área coberta estão a nascer áreas dedicadas ao comércio, serviços

e também para habitação. Esti-ma-se que o investimento dos diversos agentes privados que ali se virão a fixar ronde os 40 milhões de euros e que resultará na criação de mais de 500 postos de trabalho. A 25 de junho, foi inaugurado um supermercado retalhista, da ca-deia espanhola Mercadona, que criou 60 postos de trabalho. A 15 de outubro abriu um restaurante da cadeia McDonald’s, criando 50 novos postos de trabalho. • RD

intenção de construir a ligação, já depois de alguns jornais evi-denciarem as limitações da obra como ela foi feita.” O PSD lembra que, da solução proposta para as acessibilidades nesta zona, pela Coligação, cons-tava uma ligação direta à Ave-nida dos Desportos e também uma ligação viária a Pevidém,

acompanhando o rio Selho (que contemplaria uma ecovia). A proposta apresentada em 2017 “resolvia definitivamente o problema da ligação à Cidade Desportiva, evitando os cons-trangimentos existentes e que se manterão com a intervenção realizada recentemente, bem como permitiria uma inter-li-

gação desejável da cidade a Pevidém.” No comunicado, Bruno Fer-nandes termina dizendo que o Presidente da Câmara “ao reco-nhecer agora que o projeto ficou incompleto, reconhece também que tínhamos razão e que não faz sentido estarmos a realizar meios projetos.” •

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Lions encerram comemorações dos 50 anos em GuimarãesO Lions Clube de Guimarães realizou no sábado, dia 12, uma Assembleia em que se celebrou o 51º aniversário da sua presença na cidade. Um ano em que se comemorou meio século de atividade.

Guimarães começou por ser o ponto de encontro dos pais, mas acabou por se tornar a terra da família. A mãe era professora, de Famalicão, o pai bancário, de Fel-gueiras. O local de trabalho de ambos e a enorme paixão da mãe pela cidade terão determinado a morada da família. Desde que tem memória, sem-pre pediu um irmão. “Não queria ser filha única e eles acabaram por me fazer a vontade”. O irmão veio quando Vânia tinha seis anos. “Sentia-me mãezinha do meu ir-mão, ainda hoje sinto”, risos. A morte da mãe apanhou-a a meio da adolescência, a uns dias de fazer 15 anos. O irmão tinha nove, nessa altura. Teve de se fa-zer adulta e responsável rapida-mente. O pai nunca ligou muito à administração da vida doméstica e a falta da esposa não mudou muito a sua atitude. Vânia foi, a partir dessa altura, a mulher da casa. Valeu-lhe uma “tia emprestada” que morava no andar por baixo da casa dos pais, “uma grande amiga da mãe”, que nessa altura a apoiou muito. “Foi um período difícil, mas não perdi a juventude. Vivi tudo o que tinha de viver”, re-vela. Sempre boa aluna, a matemática e a química eram as únicas disci-plinas que a faziam cair do registo. Quando, no 10º ano, essas discipli-nas ficaram para trás os registos eram exemplares. Nas provas de aferição teve a melhor nota do distrito a filosofia. Boa aluna, mas sempre com um pé na rua. “O meu pai achava que se eu era res-ponsável para gerir a casa tam-bém devia ser responsável para ter liberdade para sair”, recorda. Reconhece que tinha mais liber-dade que a maioria das raparigas da sua idade, mas que fez um uso responsável dessa abertura. “Não bebia, não gostava, ainda hoje não gosto”. Em pequena fez ballet e depois dança jazz. Na juventude, ain-da em Guimarães, fez uma curta tentativa no teatro. “Não resultou, aquilo não era para mim. Puse-ram-me a fazer caretas para um espelho para descontrair e eu não

precisava daquele tipo de des-contração. Fui a duas aulas, nun-ca mais lá voltei, aquilo era muito moderno para mim, sou uma pes-soa conservadora.” A escolha do curso de Direito não representou nenhuma angústia, “sabia que queria ser advogada, desde os seis anos”. A ida para Coimbra acabou por resultar de uma negociação com a amiga Ce-cília Meireles (a deputada do CDS). Cecília queria ir para Lisboa, Vânia queria ir para o Porto, fizeram um acordo a meio caminho e foram ambas para Coimbra. Guarda boas memórias dos tem-pos de Coimbra, “embora não seja dada a saudosismos, não vivo agarrada ao curso que tirei, nem nunca mais pus os pés numa queima”. Um ano antes da parti-da para Coimbra, o pai foi des-locado para o Algarve, de forma que a ida para a universidade não teve aquele deslumbramento de ir viver sozinha pela primeira vez. “Aproveitei tudo o que tinha que aproveitar”, afirma convicta. Em Coimbra começou a militân-cia política, primeiro na juventu-de popular e depois no CDS. As referências que vinham do berço eram distintas. “A minha mãe era de esquerda e dava-me coisas de esquerda para ler, o meu pai é de direita”. Como muitos jovens naqueles anos, fascinava-a o jor-nalismo do Independente, onde brilhavam Paulo Portas e Miguel Esteves Cardoso, com uma prosa afiada como nunca se tinha visto em Portugal. Voltou a Guimarães para estagiar no gabinete de Pita da Costa. Ali conheceu o companheiro, com quem casou, em 2006, e com quem tem um filho de sete anos.Foi assessora de Manuel Salga-do Pimentel na Câmara do Porto, no segundo mandato de Rui Rio. No governo de Passos Coelho, foi Subsecretária de Estado Adjunta do Ministro de Estado e dos Negó-cios Estrangeiros. Guarda dessa experiência "o sabor de conseguir retirar Potugal da falência". Preocupa-a o facto de os jovens darem a democracia como um adquirida e lamenta a falta de grandes líderes no Ocidente. •

Vânia Dias da Silvapor Rui Dias

Retratode Perfil

ENome

Vânia Carvalho Dias da SilvaAntas de Barros

Data de Nascimento12 de Julho de 1977

Natural deGuimarãesProfissão

Jurista/Professora

SOCIEDADEO JORNAL N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020 P.09

No mundo os Lions têm 103 anos, foram a primeira Organização sem Fins Lucrativos (ONG) a ter assento nas Nações Unidas. São cerca de um milhão e 400 mil espalhados pelo mundo. Os Lions de Guimarães, que agora encerram o seu 50º ano, são dos mais antigos de Portugal. César Teixeira, presidente desde julho, sucedendo a João Vicente Salga-do, destaca o reconhecimento pelo Município, através da atribui-ção da medalha de mérito social. Para o presidente dos Lions, “este galardão representa precisamente o reconhecimento de Guimarães e de todos os vimaranenses relati-vamente ao percurso deste movi-mento associativo e da prestação de serviço à comunidade”. César Teixeira destaca, no ano que agora começa, o envolvimen-to com a comunidade escolar, através de uma campanha de recolha de livros infantis e juvenis que serão distribuídos por jovens e crianças das habitações sociais do concelho de Guimarães. Uma forma de assinalar o Dia Mundial da Língua Portuguesa, segundo César Teixeira. Este será também um ano para refletir sobre o papel da Inteligência Artificial, no mer-cado de trabalho e na economia, revelou o presidente dos Lions. César Teixeira sublinhou, em en-trevista à revista Mais Guimarães, a campanha de inclusão digital que o Clube levará a cabo ao longo deste ano. Na sua intervenção na Assem-bleia, a decorrer por plataforma digital, Domingos Bragança afirmou que se sente muito iden-tificado com o código de ética dos Lions. O presidente lembrou que

tal já acontecia, mesmo antes de ser reconhecido com a comenda Melvin Jones, o que aconteceu no inicio deste ano. “Aquilo que mais contribui para o conflito é não haver igualdade. Temos que atender às carências económicas. Mas, muitas das ve-zes, a principal diferença é a falta de respeito. Muitas vezes, aquilo que as pessoas precisam é que lhes demos ouvidos”, afirmou o presidente da Câmara. Domingos Bragança enalteceu a capacidade de dar resposta às carências, “especialmente neste tempo de pandemia”. Para o pre-sidente “nestas alturas revela-se o nosso melhor e, às vezes, o pior, por isso o destaque para o sentido ético”. “É preciso exercer o voluntariado de uma forma organizada. AS pessoas querem ajudar, mas às vezes não sabem como. São movimentos como os Lions que fazem convergir esforços para um bom resultado”, acrescentou o presidente da Câmara.

D. Jorge Ortiga, arcebispo primaz de Braga, lembrou que os tempos que correm são de responsa-bilidade e exigência. “Estamos todos no mesmo barco”, afirmou, citando o papa Francisco. “Temos de caminhar juntos para nos sal-varmos e salvarmos os outros”, disse, relacionando com os tem-pos de pandemia que vivemos. Há muito individualismo, “pes-soas que pensam só em si e nos seus”, afirmou o arcebispo, lançando um apelo aos Lions, “caríssimos amigos, olhemos para o mundo… há, hoje, muita exclusão social, muita pobreza, muita pobreza escondida e en-vergonhada.” César Teixeira rematou lembran-do que quem preside ao Clube não deve moldá-lo à sua visão, deve conciliar a sua visão e aquilo que é a estrutura da instituição. O presidente em exercício mani-festou vontade de fortalecer os Lions para que possam continuar a servir a comunidade vimara-nense. • Rui Dias

Saxofonista Luís Ribeiro premiadoO saxofonista e professor da Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, Luís Ribeiro, foi distinguido com o galardão “Silver Star” na plata-forma internacional “Music and Stars Awards”. Entre milhares de candidaturas a nível mundial, Luís Ribeiro conse-guiu esta distinção na categoria “Best Instrumentalist CD” com “Quasi um Fantasia”, lançado em 2019.O trabalho de Luís Ribeiro foi avaliado por um júri composto por 104 elementos, de países como Portugal, Espanha, França, Grécia, Singapura, Tailândia, seis destes especialistas são da área

do saxofone. O concurso “ Music and Stars Awards” é aberto a músicos de todo o mundo, tendo o apoio de

referências como Lake, Interna-tional Music Festival, MIMAS Mu-sic Festival ou Academia Musicale Europea”. •

© Direitos Reservados

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CONCELHOP.10 N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020

Zona Industrial de Chão da Mata desespera por obras de requalificaçãoEmpresários da Zona Industrial de Chão da Mata, em Selho São Lourenço, Penselo queixam-se das vias degradadas. É uma situação que se arrasta há anos e que causa danos a quem ali tem sediadas as suas empresas e aos operários que usam aquelas vias todos os dias para chegar aos seus locais de trabalho.

© Rui DiasA quantidade de buracos no pavimento é tão grande que, em alguns locais, dois carros não se conseguem cruzar sem se meterem a roda numa cratera cheia de água. “Há anos que isto é assim, dizem que vão arranjar, mas depois não acontece nada. De vez em quando vêm por aí botar um bocado de alcatrão para tapar os olhos”, queixa-se um funcionário, enquanto come a bucha, durante a pausa da manhã. É segunda-feira, dia 14, de facto anda por ali um camião da Câ-mara Municipal a deitar alcatrão diretamente nos buracos. Onde isso ainda é possível, a situação fica disfarçada por algum tempo, em certos lugares, o pavimento já está tão carcomido que só uma repavimentação poderia resolver o assunto.

Um empresário que não se quis identificar afirma que a situação “é velha e do conhecimento da Câmara”. Os danos, segundo este empresário, são para as viaturas das empresas e dos funcionários, “mas sobretudo para a reputação das empresas e de Guimarães. Vêm aqui pes-soas de fora para fazer negócios e é este o nosso cartão de visita”. Em outubro 2018, o presidente da Câmara, apresentou aos em-presários daquela Zona Indus-trial um plano de intervenção. A objetivo, segund Domingos Bragança, naquela altura, seria dotar a Zona Industrial, “com as condições necessárias, e dentro do possível, para a transforma-ção de um Parque Industrial a fim de permitir a expansão das empresas que aí já estão imple-mentadas e até proporcionar o

seu crescimento”.A informação foi transmitida aos empresários, numa reunião pro-movida pelo próprio Município. O projeto apresentado nessa altura previa reorganização do espaço ao nível da circulação, criação de bolsas de estacio-namento, implementação de passeios, garantia de faixa de rodagem, zonas de cargas e des-cargas e alguns apontamentos verdes. Além destas melhorias, estava também contemplado o melhoramento dos acessos para veículos pesados de mercado-rias. O projeto previa também a instalação de fibra ótica, água, saneamento, passeios coloridos e iluminação LED. Domingos Bragança apontou a abertura do concurso do projeto para a obra, no primeiro semes-tre do ano de 2019.

Souto Santa Maria: Ribeira corre tingida de brancoAo longo dos últimos dias a ribeira de Ribeiral, em Souto Santa Maria, corre branca, como se fosse leite. A situação aconteceu na sexta-feira, dia 11, repetiu-se no domingo, dia 13, e a ribeira continuava com uma cor turva, na segunda-feira, dia 14.Segundo Sofia, proprietária de um café no centro da freguesia, junto à igreja, mesmo ao lado do leito da ribeira, “é sempre assim quando está mau tempo, aproveitam a chuva para fazer as descargas”. Ainda de acordo com esta mora-dora da freguesia, “acontece mais ao fim de semana”. Sofia afirma que onde a situação é mais óbvia “é na zona dos moinhos, onde se formam umas poças e a água fica mais parada”. Esta moradora da freguesia tirou fotografias e já apresentou a si-tuação à Junta de Freguesia.O presidente da Junta, Manuel Fernando Cardoso, afirma-se familiarizado com a situação. De acordo com o seu testemunho, o problema é antigo e já foi repor-tado às autoridades em várias ocasiões. O presidente da Junta não tem dúvidas sobre a origem da poluição da ribeira. “Ali para cima só há uma pedreira, não há

mais nenhuma. Isto é poluição da pedreira, disso não há nenhuma dúvida”, afirma perentório.Manuel Cardoso diz mesmo que noutra ocasião, em que a ribeira se apresentava nas mesmas condições, seguiu o leito, de ju-sante para montante, até chegar à origem da poluição e não tem dúvidas sobre onde está o ponto de origem.O autarca queixa-se da inope-rância das autoridades, “que já foram avisadas várias vezes, por telefone”. Na falta de resposta por parte da GNR e com situação a manter-se o presidente afirma ter feito uma queixa por escrito ao SEPNA, do Destacamento da GNR de São Torcato. “Desta última vez queixamo-nos também à Câmara, porque isto está a durar muitos dias seguidos”.Manuel Cardoso mostra-se deses-perado, uma vez que chegou a ter contatos com a administração da empresa, mas nada foi resolvido e, agora, a situação tende a agra-var-se.A GNR confirma que esteve no local na sexta-feira e que tem uma suspeita sobre a origem da água poluída, mas afirma que é

prematuro dizer que é uma des-carga, “pode ser uma escorrência”. Sobre o histórico de queixas e relativamente a autos que pos-sam ter sido levantados a GNR

não conseguiu, em tempo útil, dar informação sobre o assunto.A Câmara Municipal reconhece que está a par do assunto e informa que está a trabalhar em

articulação com o SEPNA da GNR.A administração da única pedreira que existe a montante do local, a Britaminho, não prestou declara-ções sobre o sucedido. • Rui Dias

©Rui Dias

Contatada pelo Mais Guimarães sobre o estado em que está este projeto e os prazos para a sua

execução, a Câmara Municipal não se pronunciou até ao fecho desta edição. • Rui Dias

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Grupo José Pimenta Marques doa 150 quilos de roupa, móveis e brinquedos a quem mais precisa

Braga

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© Direitos Reservados

© Direitos Reservados

O Grupo José Pimenta Marques, sediado em Celeirós, concelho de Braga anunciou a doação de 150 quilos de roupa, brinquedos, mó-veis e pequenos eletrodomésti-cos a várias famílias cadenciadas da União de Freguesias de Celei-rós, Aveleda e Vimieiro. A empresa explica que este foi um “contributo dos colabora-dores do Grupo José Pimenta Marques para uma iniciativa do grupo empresarial, inserida na Semana Europeia da Prevenção de Resíduos”, pode ler-se no O Minho. A empresa explica que este foi

um “contributo dos colabora-dores do Grupo José Pimenta Marques para uma iniciativa do grupo empresarial, inserida na Semana Europeia da Prevenção de Resíduos”, pode ler-se no O Minho. Esta ação com fins solidários ti-nha também como objetivo “dar uma nova vida a objetos usados e em bom estado, alertando para a importância de Reutilizar para a sustentabilidade do planeta.Manuel Gomes de Oliveira, pre-sidente da união de freguesias, sublinha que “este tipo de inicia-tivas é de louvar. •

Famalicão

Arcos de Valdevez

Associação Portuguesa de Museologia distingue Museus

Município dá apoios a jovens agricultores

A Rede de Museus de Vila Nova de Famalicão foi distinguida pela As-sociação Portuguesa de Museo-logia (APOM), com dois prémios e uma menção honrosa, no âmbito da 25.ª edição da Cerimónia dos Prémios APOM, que se realizou na semana passada, em formato on-line. A Fundação Cupertino de Mi-randa foi contemplada com dois prémios nas categorias de Prémio Incorporação com o conjunto de 47 obras de Isabel Meyrelles e na

categoria de Prémio Catálogo com a publicação do catálogo “Cruzei-ro Seixas – Ao longo do longo ca-minho”. O Roteiro “Famalicão Tu-rismo Industrial”, que agrega três unidades museológicas da Rede de Museus de Vila Nova de Fama-licão - Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave; Museu do Automó-vel e Museu Nacional Ferroviário – Núcleo de Lousado - recebeu uma Menção Honrosa na categoria In-formação Turística. •

A Câmara de Arcos de Valdevez informou que estão a decorrer até 20 de janeiro de 2021 as can-didaturas a apoios à instalação de jovens agricultores em territórios de baixa densidade, com uma do-tação de 10 milhões de euros. O programa destina-se a jovens agricultores, com idades entre os 18 e os 40 anos. •

ZONA NORTEO JORNAL N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020 P.11

CRIMES DE NATAL

Opinião deJosé Rocha e Costa

O Natal deste ano promete ser diferente dos Natais a que estamos habituados. Ainda não é certo quais as restrições que irão vigorar durante a época fes-tiva, mas é de esperar que haja algumas limitações, nomeada-mente no número de pessoas que se poderão reunir em cada casa. Mas enquanto esperamos pela deliberação do Governo em relação ao que vai ou não ser permitido, vamos fazendo os preparativos, tal como faríamos noutro ano qualquer. Aproveita-mos os sábados de manhã para atulhar os supermercados e os centros comerciais de pessoas até as portas automáticas já não conseguirem fechar, tudo isto na frenética busca de presentes para oferecer aos nossos esti-mados familiares. Compramos o vinho e o bacalhau essenciais para a ceia de Natal… E por falar em bacalhau: parece que na segunda-feira foi assaltada uma peixaria em Serzedelo, tendo sido roubados 100 quilos de bacalhau seco. Não sei se é a pandemia que está a deixar os larápios desesperados, uma vez que com muitos estabelecimen-tos a fechar, há cada vez menos coisas para assaltar, ou se é o bacalhau que se está a tornar num bem precioso. Se bem se lembram, há alguns anos atrás, Mário Jardel, o antigo jogador de futebol e, na altura deputado estadual do Rio Gran-de do Sul, regressava ao Brasil após uma viagem a Portugal, quando lhe foram apreendidos dez quilos de bacalhau que Jar-del transportava numa mala. Já na altura a polícia brasileira teve “faro” para a coisa, não tivesse Jardel um passado ligado a

substâncias ilícitas, que de resto o próprio já havia confessado, e não foi no engodo, considerando o tráfico de bacalhau como uma potencial actividade criminosa. No caso de Jardel, a empreitada não foi muito bem planeada, pois qualquer cão farejador con-seguiria detectar a presença do bacalhau, qual Quim Barreiros a cheirar o bacalhau da Maria. Aliás, o talento para o crime, ao contrário da veia goleadora, não é uma das características que definem Jardel, já que pouco tempo depois este foi apanhado num vídeo a receber dinheiro indevido, no exercício das suas funções de deputado. Mas no caso dos ladrões de Serzedelo, a jogada não foi mal planeada, uma vez que na altura do Natal o que não falta é baca-lhau por aí espalhado, tornando assim mais fácil infiltrar o produ-to roubado na comunidade sem o risco de se ser apanhado. Há quem diga que nos momentos de crise surgem novas ideias de negócio e oportunidades para serem aproveitadas pelas mentes mais engenhosas. Este grupo de assaltantes pode incluir-se certamente nessa ca-tegoria de empreendedores que, certamente habituados a roubar outro tipo de mercadorias, se adaptaram aos tempos em que vivemos e decidiram diversificar. Ao resto da população, resta aguardar pacientemente para saber se podemos estar com a família reunida, pelo menos uma vez neste ano tão solitário e ir sonhando com um 2021 mais normal, com a vacina que está a caminho e, se possível, sem tráfico de bacalhau, que o diga o dono da peixaria de Serzedelo. •

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OPINIÃOP.12 N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020

PELA CIDADE

2021: O ANO DA ESPERANÇA!

2021 é um ano marcado sobre a égide da esperança. Mas será um ano problemático. Um ano em que teremos de promover a reconstrução económica e social. Decorrente de uma tão inespe-rada situação de pandemia. Que marca a nossa vivência. Se expôs fragilidades, também

expôs a capacidade de supera-ção da humanidade. A importân-cia da ciência e dos cientistas. Por vezes, dedicamos muito do nosso tempo a edificar altares a efémeros astros de ocasião. Mas não valorizamos suficientemente aqueles que conseguem a chave que poderá resolver o problema

Opinião deWladimir Brito

Opinião deCésar Teixeira

1. A pandemia parece ter tido como efeito secundário adormecer a política local e os seus actores, em especial a Câmara Municipal através da transferência da atenção dos mídia e dos cidadãos para a política nacional. Os jornais, televisões só se lembram do poder local quando o covid ata-ca instituições locais ou quando sobem os números de casos e de mortos numa dada autarquia. É então que entrevistam os Presidentes das Câmaras que, sem dificuldades, descartam as suas responsabilidades políticas que, por regra, não têm nesse domínio, para, com muita tran-quilidade, anunciarem apoios e remeterem para o Governo a responsabilidade de resolver a situação. As Câmaras Municipais e os seus Presidentes podem assim dormir tranquilamente, emba-lados pelos efeitos secundários do covid na política nacional e local. Contudo, não podemos deixar de combater esse efeito, sob pena de nos demitirmos da participação na política local. O remedio contra esse efeito é a participação crítica e a dosagem pode ser uma intervenção crítica por dia. Agite antes de tomar. 2. Começaremos pelos casos André Coelho de Lima.

Um, com as Nicolinas e outro com a justificação da aliança do PSD Açores com o Chega. Temos de reconhecer que, no primeiro caso, pese embora tenha participado no nicolínico ajuntamento, Coelho de Lima acabou por reconhecer o erro da sua conduta, o que é de louvar. No que se refere à aquela alian-ça, embora seja uma questão nacional, envolve uma persona-lidade local, pelo que justifica-se o seu tratamento. A acção de Coelho de Lima foi não só desas-trosa como reveladora de quem para chegar ao poder aceita tais meios com a naturalidade de quem também aceita os efeitos da acção política da extrema di-reita e não está preocupado em combate--la. É isto que revela o seu apoio a essa aliança mesmo a nível nacional, desde que dela resulte a tomada do poder pelo PSD. 3. Ainda a nível local, temos de assinalar os efeitos colaterais do parque de esta-cionamento da Caldeiroa. Pondo de lado, o seu primeiro efeito colateral, a aberração do novo sentido de trânsito na Rua de Camões e na Rua D. João, esse Parque produziu já outro efeito colateral, as obras de requali-ficação do pavimento das ruas da Caldeiroa e de D. João. Se, em

boa verdade, são necessárias, também necessárias são nou-tras ruas, como a de Gil Vicente. Mas estas têm o azar de não serem vias de acesso directo a esse parque. A obra na Rua de D. João, na par-te desta que “desagua” na Av. Conde de Margaride e confina com o Hotel Ibis, a passagem para os peões é uma vergonha e revela o desrespeito pelos cidadãos que a pagam com os seus impostos. O empreiteiro não se dá ao trabalho de colocar um passadiço em madeira ou metal para evitar que o cidadão que por aí passa tenha de se enlamear. A Câmara não lhes impõe esse dever, o que revela o nível da fiscalização da obra. 4. Ainda a propósito desse parque, atenta a polémica que gerou e a justificação da sua ex-trema necessidade, para a Cida-de, já é tempo de a Câmara nos informar qual a percentagem da sua ocupação diária, com e sem aquela baseada no arrendamen-to de espaços de estacionamen-to. A transparência assim o exige e, por isso, ficamos à espera para breve essa informação. Já agora podia informar-nos, para efeitos de comparação, sobre a percentagem de ocupação dos parques das Hortas e do CIAJG. Haja saúde e crítica! •

que atormenta a humanidade. Foi possível verificar que o ho-mem é um ser social. Todos são fundamentais em cada uma das atividades que desempenha. O que seria do doente sem o médico, os enfermeiros ou os auxiliares? O que seria dos pro-fissionais de saúde sem os fun-cionários dos supermercados? O que seria da saúde pública sem os empresários que viraram o aparelho produtivo para a saúde? Ou dos respetivos funcionários que, sob focos de infeção, deram corpo ao manifesto habilitando a generalidade da população com máscaras e outros equipamen-tos?A pandemia expôs as nossas limitações biológicas. Evidenciou que a saúde tem de estar no topo das preocupações dos Go-vernos. O debate sobre a saúde tem-se caracterizado por dois tópicos essenciais. De um lado, as reivindicações corporativas. Promovidas por sindicatos e ordens profissionais. Que, hoje, continuam arreigados a inte-resses que vivem e sobrevivem cultivando o antagonismo. De outro lado, a discussão sobre a natureza pública ou privada da prestação dos cuidados de saúde. Como se fosse mais importante saber quem presta o serviço do que a qualidade da prestação. A saúde tem de estar centrada nas pessoas. Na qualidade do serviço prestado. Uma política de saúde

que não esteja corrompida por debates estéreis e meras cedên-cias a grupos de interesse. Sejam profissionais ou empresariais. Se houve fator que esta pan-demia evidenciou foi a interde-pendência social. Todos somos agentes de saúde pública. Esta feliz expressão evidencia a nossa interdependência enquanto se-res sociais. Evidencia que somos seres sociais. Que eu dependo do próximo. Que ter cuidado com o outro é tão fundamental para o equilíbrio social como cuidar dos nossos.Como refere o Papa Francisco na sua mais recente Encíclica, “Desejo ardentemente que, neste tempo que nos cabe viver, reconhecendo a dignidade de cada pessoa humana, possamos fazer renascer, entre todos e para 2021 um anseio mundial de fraternidade.” A doutrina da Igreja, independentemente de questões de natureza espiritual, compreende em si aqueles que são os princípios e os alicerces estruturais do relacionamento social. Ama ao próximo como a ti mesmo. Em poucas palavras a síntese que harmoniza a relação entre o eu e o outro. Infelizmente, comportamentos individuais, egoístas e irrespon-sáveis colocam em causa os ou-tros. Comportamentos de quem pensando apenas em si e no seu bem-estar não cuida do outro. Não podemos expiar as nossas

culpas individuais responsabili-zando apenas os Governos. Se há culpas e responsabilidades, em ações e omissões, dos respon-sáveis políticos, deverá também cada um de nós perguntar se fez tudo o que poderia para ter evitado, diminuído ou limitado o alastrar desta mortífera segunda vaga.Que fique claro: sozinhos não conseguiremos ultrapassar este, ou outro, problema. Foi e será em comunidade que o consegui-remos. Ultrapassada que venha a ser a crise de saúde publica ficarão as feridas económicas e sociais dela decorrentes para cicatrizar. E para isso, mais do que nunca, será precisa a solida-riedade. Que se manifesta num serviço que pode assumir múltiplas variantes e características. Ser-viço que não pode ser apenas deixado aos titulares de cargos políticos. Cabe-nos a nós, pes-soalmente e às nossas famílias enquanto estruturas nucleares na organização da sociedade cui-dar e fortalecer os laços sociais. Porque quanto mais fortes forem os laços sociais, mais forte fica o nosso eu. É esta interdepen-dência que sustenta a sociedade e a sociedade sustenta cada um de nós. O individualismo e o coletivismo radicais corrompem a harmonia das relações societá-rias. Um Santo Natal para todos. •

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CLASSIFICADOSO JORNAL N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020 P.13

URGEZES

Maria Isabel de Almeida Direito

No dia 19-dez-2020 (sábado), às 9:00 horas, na Igreja de Urgezes, será celebrada missa de 30.º dia pela sua alma.

LORDELO

Pedro Pedrosa Machado

No dia 19-dez-2020 (sábado), às 11:00 horas, na Igreja de Lordelo, será celebrada missa de 30.º dia pela sua alma.

ATÃES

Constantino Carneiro

No dia 20-dez-2020 (domingo), às 9:30 horas, na Igreja de Atães, será celebrada missa de 30.º dia pela sua alma.

SÃO PAIO

António José da Fonseca Dias

No dia 20-dez-2020 (domingo), às 10:00 horas, na Igreja de São Domingos, será celebrada missa de 30.º dia pela sua alma.

PONTE

Luísa de Lima Baptista No dia 20-dez-2020 (domingo), às 8h00 horas, na Igreja de Creixomil, e às 11h15, na Igreja de São João de Ponte, serão celebrada missa de 30.º dia pela sua alma.

FERMENTÕES

António Martins Fernandes

No dia 20-dez-2020 (domingo), às 10:00 horas, na Igreja de Fermentões, será celebrada missa de 30.º dia pela sua alma.

SANDE (SÃO CLEMENTE)

Armando de Oliveira Ferreira

No dia 22-dez-2020 (terça-feira), às 18h30, na Igreja de São Clemente de Sande, será celebrada missa de 7.º dia pela sua alma.

OObbiittuuáárriioo……

GONÇA

Armando Araújo Gonçalves

No dia 19-dez-2020 (sábado), às 9:00 horas, na Igreja de Gonça, será celebrada missa de 30.º dia pela sua alma.

CREIXOMIL

Armando Oliveira Antunes

No dia 19-dez-2020 (sábado), às 10:00 horas, na Igreja de Creixomil, será celebrada missa de 30.º dia pela sua alma.

SÃO TORCATO

Virgílio Fernandes de Sousa

No dia 18-dez-2020 (sexta-feira), às 19:00 horas, na Basílica de São Torcato, será celebrada missa de 7.º dia pela sua alma.

ATÃES

José Carlos da Silva Peixoto

No dia 18-dez-2020 (sexta-feira), às 19:30 horas, na Igreja de Atães, será celebrada missa de 7.º dia pela sua alma.

CORVITE

Norberto Augusto Medeiros

No dia 19-dez-2020 (sábado), às 8:30 horas, na Igreja de Corvite, será celebrada missa de 7.º dia pela sua alma.

SÃO TORCATO

Francisco Aurélio Bastos Martinez

No dia 20-dez-2020 (domingo), às 10:30 horas, na Basílica de São Torcato, será celebrada missa de 30.º dia pela sua alma.

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Jornal Mais Guimarães n.272 16 dezembro 2020

CONVOCATÓRIA

Paula Alexandra de Castro Magalhães dos Santos, Notária, certifica para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada a folhas 38 e seguintes do livro de notas para escrituras diversas 191-E, do Cartório Notarial a seu cargo, António Lopes, e mulher Ana da Costa

Pereira, casados sob o regime de comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Infias, e ela da freguesia de Infantas, ambas do concelho

de Guimarães, onde residem na Rua São Simão, n.º 7, união das freguesias de Tabuadelo e São Faustino, portadores, respectivamente,

dos B.I.s n.ºs 5735322, vitalício, emitido em 14/02/2002, e 1796900, vitalício, emitido em 19/05/2003, ambos pelos SIC em Lisboa, NIF 147

463 777 e NIF 143 630 946, declararam: Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel: Prédio urbano, composto de casa de rés-do-chão e andar,

com a área coberta de cento e vinte e nove metros quadrados e logradouro com a área de mil e sessenta metros quadrados, sito na Travessa das Flores, número 380, a confrontar de norte com António

Lopes e caminho, de sul com Auto-Estrada, de nascente e poente com António Lopes, união das freguesias de Tabuadelo e São Faustino, concelho de Guimarães, inscrito na respectiva matriz sob o artigo

586, com o valor patrimonial tributário de 65.601,15€, e atribuído de sessenta e cinco mil e quinhentos euros. Que, o prédio não se encontra descrito na Conservatória do

Registo Predial de Guimarães, encontrando-se inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido, e desconhece o artigo rústico

em que o prédio foi implantado. Que o referido prédio ficou a pertencer aos primeiros

outorgantes por compra verbal que fizeram a Manuel Lopes e mulher Emília Pereira Vaz, casados sob o regime de comunhão geral, residentes que foram no lugar das Veigas, freguesia de São Faustino, concelho de Guimarães, no ano de mil novecentos e setenta, sem que nunca tivessem reduzido a mesma compra e venda a escritura pública,

uma vez que aqueles vendedores também não detinham qualquer título que legitimasse o seu direito. Que não são, assim, detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do referido imóvel. Que, não obstante isso, tem os mesmos justificantes

usufruído do dito prédio, desde aquele ano de mil novecentos e setenta, pagando os respectivos impostos, ocupando a habitação, fazendo a sua manutenção, e de um modo geral gozando todas as

utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente,

ignorando lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com conhecimento de toda a

gente e sem oposição de ninguém, e tudo isto por um lapso de tempo superior a vinte anos. Que dadas as enunciadas características de tal posse,

os primeiros outorgantes adquiriram o identificado prédio por usucapião, título este que, pela sua natureza, não é susceptível de ser

comprovado pelos meios normais. Que, para suprir tal título, os primeiros outorgantes

recorrem à presente justificação para fins de primeira inscrição de registo predial. Assim, e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em juízo durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos

do disposto no artigo 101.º, do Código do Notariado. Está conforme o original. Cartório Notarial sito na Avenida D. João IV, Edifício Vila

Verde, número 612 E, freguesia de Urgezes, concelho de Guimarães, em catorze de Dezembro de dois mil e vinte. A Notária,

Foi emitida Factura/Recibo.Conta registada sob o n.º FAC 2/2020001/2036.

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VITÓRIA SCP.14 N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020

Vitória procura garantir na Luz a presença na final-four da Taça da LigaCom ambições na competição, João Henriques prometeu uma equipa ambiciosa e desejosa de repetir a pre-sença na final-four da Taça da Liga. André André não recuperou e é baixa.

Afastado da Taça de Portugal, o Vitória procura, nesta noite de quarta-feira, no estádio da Luz, diante o Benfica, o triunfo que lhe permita voltar a estar presente na Final-Four da Taça da Liga. João Henriques foi objetivo na antevisão à partida. “O jogo é uma final para se atingir a final four, onde queremos estar. Com todo o respeito pelo nosso adversário, vamos apresentar a melhor equipa para vencer um adversário difícil. Queremos conjugar uma boa exibição com um resultado melhor, que nos dê a possibilidade de chegar à final four”, assumiu.Depois da semana atribulada antes do jogo com o Santa Clara e que terminou com derrota e respetiva eliminação da Taça de Portugal, o responsável técnico dá voz à ambição do coletivo. “No último jogo estivemos praticamente atrás de um resultado, mas sem resultados práticos. Isto numa semana difícil, com várias situações. O André André com gastroenterite, casos de covid-19 e o Jorge Fernandes com uma amigdalite e 40 graus de

febre. Tivemos de alterar à última hora algumas situações. Não foi por acaso que convocámos 24 jogadores. Havia muita incerteza”, lembrou. “Para o jogo com o Benfica vamos com os melhores e com o mesmo espírito, num palco que já por si é difícil. Vamos lá para ganhar e para seguir em frente na eliminatória. Queremos estar novamente na final-four da Taça da Liga. Tenho toda a confiança no grupo de trabalho e vamos dar uma boa resposta, contra um Benfica que também vem de uma série de jogos consecutivos. Estamos todos em pé de igualdade em termos de sobrecarga de jogos. Queremos apresentar uma boa qualidade e que sejamos mais felizes do que no último jogo”, perspetivou.

“Provocar o erro”E para garantir o objetivo, João Henriques pretende provocar o erro na defensiva encarnada. “Sabemos que o Benfica tem feito golos na maioria dos jogos e que pela forma como se expõe no processo ofensivo

O sonho do Jamor desvaneceu, após derrota caseira, por 1-0, na receção ao Santa Clara. Os açorianos chegaram cedo ao golo, com um belíssimo remate de Júlio Romão. A resposta vitoriana foi célere, mas nem Miguel Luís, nem Bruno Duarte, conseguiram revelar eficácia nos minutos seguintes ao golo dos açorianos. Mérito do guarda-redes André Ferreira. No segundo tempo, o Vitória sentiu dificuldades para ultrapassar a

organizada formação do Santa Clara, embora tenha criado lances para chegar à igualdade. Quaresma esteve muito ativo pelo corredor direito, mas os cruzamentos do internacional português não foram aproveitados pelos avançados. João Henriques ainda arriscou com as substituições, mas sem o sucesso desejado. Pepelu, nos últimos segundos, viu o guarda-redes André Ferreira negar um golo que parecia certo. •

Vitória B e Berço empataram a dois golos, em jogo antecipado da nona jornada da série B do Campeonato de Portugal. Num belíssimo jogo de futebol, o empate acabou por ser o resultado mais ajustado.Com uma excelente entrada na partida, o Vitória justificou a vantagem no marcador, num grande momento de Tomás Handel. O Berço sentiu dificuldades nos primeiros 45 minutos, mas chegou ao empate no período de compensação, por intermédio de Joyce. No segundo tempo inverteram-se os papéis. A equipa de Manuel Machado entrou mais dominadora e André Martins procedeu à reviravolta no marcador. Contudo, a jovem equipa orientada por Bino Maçães não acusou o golo sofrido e voltou a crescer no desafio. O golo de Afonso Freitas, num belo movimento de cabeça, foi um justo prémio ao desempenho coletivo. •

O Vitória conquistou a primeira edição do “Prémio Comunicação e Marketing”, recentemente criado pela Liga Portugal e pela Marketeer, após o júri ter reconhecido o vídeo de apresentação de Ricardo Quaresma como o melhor conteúdo produzido ao longo dos últimos meses. Um vídeo que somou milhões de visualizações e mereceu amplo destaque a nível internacional. •

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Dérbi terminou com um empate

Apresentação deQuaresma valeuconquista inédita

Adeus precoce na Taça

Antes do início da partida en-tre Vitória e Santa Clara, cum-priu-se um minuto de silêncio pelo falecimento do fisiolo-gista Rui Viana, membro inte-grante da equipa principal. •

O Vitória volta a reencontrar o Santa Clara, mas agora para o campeonato. A visita aos Açores, referente à 10.ª jor-nada da Liga, está agendada para a próxima segunda-fei-ra, com início às 21h00. •

Sem grandes hipóteses na equipa principal, o sul-corea-no Jung- Min Kim e o alemão Elias Abouchabaka conti-nuam ao serviço da equipa secundária. Ambos foram ti-tulares diante o Berço. •

Os sub-23 vitorianos, lide-rados pelo austríaco Domi-nik Glawogger, regressam à competição já no próximo sá-bado, com uma visita à casa do eterno rival Sp. Braga. O dérbi está agendado para as 11h00. •

Minuto desilêncio pelofalecimentodo fisiologistaRui Viana

Regresso à Ligacom visita aoSanta Clara nopróximo dia 21

Duo continuaa evoluir naequipa B

Dérbi dossub-23 nacasa do rivalagendado parao próximo sábado

tem sofrido alguns golos. Mas isso também acontece porque é uma equipa em construção. Temos de provocar o erro ao Benfica, tentando condicionar o adversário em algumas zonas

do campo e ser pressionantes. Se o conseguimos fazer, a probabilidade de fazermos golos aumenta”, lembrou. O treinador confirmou a ausência de André André. •

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FUTEBOLO JORNAL N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020 P.15©

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O Pevidém só regressa à compe-tição em 2021, mas terminará o ano de forma tranquila e classifi-cado nas posições mais apetecí-veis. Com oito jogos disputados, a formação liderada por João Pedro Coelho está num tranquilo quar-to lugar, com 14 pontos, mais um que a jovem equipa B do Vitória. A esse fator, o Pevidém continua a ser o segundo melhor ataque da competição, com 15 golos. Um re-gisto só superado pelo líder Berço que já revelou eficácia em 16 oca-siões.

Mas, nem só nos resultados o conjunto vimaranense tem sido notícia pela positiva. Na presente temporada, a aposta em jovens jo-gadores tem sido uma constante. Utilizando os recursos da equipa B, liderada por Bernardino Névoa, o responsável técnico pela equipa principal tem revelado audácia na aposta em jovens talentos. Depois do lateral Cunha e do médio Ca-simiro terem sido opções, o dérbi com o vizinho Brito permitiu ao médio Leandro Marques também estrear-se pela equipa principal. •

Brito recebe o Tirsensea pensar na tranquilidade

Pevidém termina o ano em grande

Centrais abriram o caminho para osoitavos-de-final da Taça de PortugalRosic e Steven Vitória assumiram o papel de goleadores e abriram caminho para a vitória tangencial no reduto do Cova da Piedade. André Luís vestiu a capa de herói.

Campeonato de Portugal Campeonato de Portugal

O Moreirense garantiu um lugar nos oitavos-de-final da Taça de Portugal, após triunfo no reduto do Cova da Piedade, por 3-2, em jogo que apenas ficou decidido no prolongamento. Com um início de jogo frenético, a equipa da casa entrou melhor e teve uma boa ocasião para marcar. Contudo, seria o Moreirense a inaugurar o marcador, logo aos seis minutos, com Rosic a dar o melhor segui-mento a um pontapé de canto. A equipa de Almada não baixou os braços e criou dificuldades ao conjunto vimaranense. Apesar dos alertas de César Peixoto, os locais cresceram e, com natura-lidade, chegaram ao golo do em-pate, que se manteve até ao des-canso. Os cónegos surgiram no segundo tempo com maior do-mínio, mas muitas vezes sem as soluções necessárias para impor o seu jogo. Os treinadores socor-reram-se das segundas opções, mas sem o sucesso perspertiva-do, embora Filipe Soares e Yan tenham causado muito perigo perto dos 90 minutos.Nos 30 minutos suplementares e dispostos a garantir a qualifica-ção, o Moreirense voltou a entrar dominador e com várias ocasiões

para passar novamente para a frente do marcador. Contudo, perante a falta de eficácia dos avançados, voltou a ser um cen-tral a dar uma alegria ao coletivo, desta vez por intermédio de Ste-ven Vitória. Sem nunca baixar os braços, o Cova da Piedade voltou a chegar ao empate, num lance que motivou muitos protestos dos responsáveis vimaranenses. Um golo que acabaria por não criar mossas. Mentalmente foca-dos em evitar as grandes penali-dades e trazer o passaporte para a próxima eliminatória, André Luís decidiu assumir o papel de herói. De bola parada, o avança-do brasileiro desviou com suces-so para o fundo da baliza.

“O resultado é justo”No final do encontro, César Pei-xoto reconheceu valor ao Cova da Piedade, mas assumiu que a vitória da sua equipa foi mereci-da. “Dar os parabéns ao adver-sário, que nos dificultou o jogo e teve mérito. O resultado é justo. Fomos a melhor equipa e a mais proactiva. Faltou-nos algum dis-cernimento, mas a equipa já es-teve mais perto do que quero”,

assumiu. “Sabemos que estes jogos da Taça normalmente são assim. Sabíamos que íamos en-contrar aqui muitas dificuldades, mas há que dar os parabéns aos jogadores, que foram guerrei-ros e nunca abdicaram de jogar”, acrescentou.César Peixoto enalteceu ainda o crescimento do coletivo. “Vejo um espírito de grupo que está a crescer a olhos vistos. Os jogado-res estão muito empenhados. E as bolas paradas foram trabalho de casa também. Vi uma equipa mais interligada, mais associa-ções. Vê-se a equipa mais com-pacta e os jogadores a começa-rem a saber o que têm de fazer. Já se nota alguma diferença. Tive-mos estabilidade para trabalhar esta semana e a equipa cresceu bastante. Creio que vai continuar a crescer daqui para a frente”, re-conheceu.

Conté regressouO internacional sub-21 português cumpriu, no reduto do Cova da Piedade, os primeiros minutos com a camisola do Moreiren-se. O lateral esquerdo, lesiona-do desde o início da temporada,

apresentou-se em bom plano e contribuiu para a passagem do clube à próxima eliminatória da Taça de Portugal. Uma boa notí-cia para César Peixoto, dado que Pedro Amador não joga mais na presente temporada e o lado es-querdo estava carente de uma alternativa a Afonso Figueiredo.

Pedro Nuno foi submetido a uma cirurgia ao joelho direito. O poli-valente jogador sofreu uma ro-tura de ligamentos no passado dia 22 de novembro e enfrentará uma paragem nunca inferior a seis meses. Ou seja, Pedro Nuno não jogará mais na presente temporada. •

O Brito recebe, no próximo do-mingo, a formação do Tirsense, em jogo referente à nona jorna-da da série B do Campeonato de Portugal. Com seis pontos conquistados, o triunfo diante o conjunto de Santo Tirso permiti-rá à formação liderada por Filipe Gonça ultrapassar o seu opo-nente na classificação. O Brito, recorde-se, ainda tem um jogo em atraso com o Camacha para ser disputado, embora ainda não haja uma data oficial para a realização do encontro. Para o jogo com o Tirsense, o médio João Nogueira já não será opção. O experiente jogador era opção regular, mas rescindiu amigavelmente o contrato que o ligava ao clube até final da tem-porada. Embora não seja uma prioridade nesta altura, não está descartada a possibilidade do plantel receber reforços já em janeiro. No entanto, o clube só avançará para esse cenário se aparecerem mais-valias. •

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FUTEBOLP.16 N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020

Resultados e golosdas equipas vimaranensesnas provas distritaisRonfe estreou-se a ganhar no Pró-Nacional e o Ponte somou a segunda vitória em dois jogos. Torcatense e Urgeses realizaram o segundo jogo da época e conquistaram os primeiros pontos. Campelos mantém invencibilidade e Polvoreira, no primeiro jogo da época, empatou com o Gonça. Ases e Prazins/Corvite permanecem invictos.

Porto D´Ave – Ronfe 0-3

St. Eulália – Taipas 1-2

Torcatense – Arões 1-1

Urgeses – Pica 1-1

Campelos - S. Paio Vizela 1-1

Longos – Tabuadelo 0-2

St. Estevão – Souto 1-2

Ases – S. Cristovão 7-1

Gonça – Polvoreira 0-0

Ponte – Vieira 2-1

Ribeirão – Sandinenses 3-2

Serzedelo – Joane 1-1

O Desportivo de Ronfe, lidera-do por Adriano Araújo, venceu em Porto D´Ave por um escla-recedor 3-0 e com uma linha avançada constituída por três jogadores ainda com idade de júnior (Tiago, Luís Alves e João Sampaio). Golos de Diogo Ri-beiro, Nandinho e Chico. •

O Clube Caçadores das Taipas, liderado por Rui Castro, conse-guiu uma importante vitória no reduto do Santa Eulália, por 2-1. Um triunfo construído com go-los de Zé Pedro e André Bicudo. Os taipenses somam agora seis pontos no campeonato. •

Amigos de Urgeses e Pica em-pataram a um golo, em jogo em atraso da primeira jornada da Di-visão de Honra. Pupa deu vanta-gem para a equipa vimaranense, liderada por Armando Jorge, mas o conjunto fafense reagiu e che-gou à igualdade. •

O Tabuadelo venceu no reduto do Longos, por 2-0, em jogo relativo à 17ª jornada, após os dois clubes terem acertado a inversão da ordem do encon-tro. O triunfo da formação lide-rada por André Fernandes foi alcançado com golos de Joa-quim e Ruizinho. •

No segundo jogo disputado na presente temporada, o Torcaten-se conquistou o primeiro ponto no campeonato, após empate a um golo na receção ao Arões. O ponta de lança Pedro Rui foi o autor do golo do conjunto lidera-do por Ivo Roque. •

A equipa de Zé Faria, ao segundo jogo disputado na elite da Asso-ciação de Futebol de Braga, so-mou novo triunfo. Na receção ao Vieira, o Ponte venceu pela mar-gem mínima (2-1), beneficiando de um autogolo adversário e da eficácia de Mota. •

Gonça e Polvoreira empataram a zero, num dérbi vimaranense disputado em Travassós, casa emprestada à equipa liderada por Nuno Gonçalves. O Polvo-reira, de Ricardo Macedo, cum-priu o primeiro jogo oficial da temporada. •

O dérbi entre os vizinhos San-to Estevão e Souto e Gondo-mar sorriu para a equipa visi-tante, por 1-2. Jonas marcou o golo do conjunto liderado por Bruno Macedo. César e Miguel Lopes foram os autores dos golos do Souto e Gondomar, liderado por Miguel Gomes. •

A formação liderada por Pedro Adão não foi feliz na visita ao Ri-beirão, perdendo por 3-2. Apesar do empenho registado na parti-da, os golos de Eduardo e Tiago Martins, este último de grande penalidade, não foram suficien-tes para evitar o desaire. •

O Serzedelo, sob o comando técnico de Fernando Fontão, não foi além de um empate a um golo na receção aos fa-malicenses do Joane. Ricardo Sousa foi o autor do golo do conjunto vimaranense, que soma uma vitória, um empate e uma derrota. •

O Campelos permanece invic-to na série C. Após três vitó-rias nos três primeiros jogos, a equipa de Rui Nogueira em-patou contra ao S.Paio, a um golo. O central Vilas foi o autor do golo vimaranense. •

Um triunfo volumoso, com des-taque para Hélder e Coelho, ambos com dois golos. Dany Cunha, Zé Oliveira e Paulo Cé-sar também revelaram eficácia. Cirilo, de grande penalidade, marcou para o S.Cristovão. •

Equipasbês comresultadosdistintos

S. Cristovãosolidáriona quadranatalícia

1ª divisão

1.ª Divisão

Quatro jogos, quatro vitórias. É o saldo do Prazins/Corvite, após triunfo no reduto do Sandinenses B, por 5-3. Faria, com um hat--trick, destacou-se pela forma-ção da casa. Do lado do Prazins/Corvite, Jeiras também fez um hat-trick. Os restantes golos do conjunto liderado por Leandro Pi-nheiro foram apontados por João Carlos e Leandro Macedo. O Taipas B, de Miguel Silva, per-deu no reduto do S. Tiago de Pi-nheiro. Já a formação ao Ronfe B foi goleada, por 10-0, na casa da AD Oliveirense. O Brito B - Delães foi adiado, devido a casos de co-vid-19 no conjunto famalicense.O Pevidém B empatou a dois go-los com o Celoricense, com golos de Tomás e Casimiro. •

A direção do Grupo Desportivo São Cristóvão vai oferecer 1600 máscaras e quatro bidões de ál-cool gel a duas instituições da freguesia. O presidente Rui Machado, em declarações ao Mais Guimarães, justificou as razões da iniciati-va. “Queríamos fazer a diferença nesta quadra natalícia e, com a ajuda de alguns patrocinadores, conseguimos angariar verbas para oferecer 1600 máscaras e quadro bidões de álcool gel ao Lar de São Cristovão e à Creche. Queremos estar mais próximos da comunidade”, explicou o jo-vem dirigente. O clube, recorde--se, optou na presente tempora-da por inscrever-se nas provas da Associação de Futebol de Braga •

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Pró-Nacional

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Divisão de Honra

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Triunfo em casa e derrota fora de portas

Um travão na série negativa de resultados

BasquetebolVoleibol

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Após um excelente triunfo diante o Maia BC; por um esclarecedor 88-74, a equipa liderada por Car-los Fechas não foi capaz de dar se-quência aos quatro triunfos conse-cutivos no campeonato, perdendo por um pesado 85-66 na visita ao CAB Madeira. Apesar do encontro ter começado equilibrado, o jogo exterior dos madeirenses foi ful-cral para o resultado final. Aliás, o CAB Madeira já vencia ao intervalo por 17 pontos de diferença. Tranquila no jogo e com uma van-tagem dilatada, os locais soube-ram gerir as incidências da partida e mantiveram sempre uma van-tagem confortável no marcador. O jogo exterior permaneceu com elevada eficácia, impedindo os vi-torianos de minimizar o resultado. Mesmo com atitude e postura até ao apito final, a equipa de Carlos Fechas perdeu por 19 pontos de diferença. No próximo fim-de-semana, há jogo em casa com o Imortal. •

A equipa sénior feminina de volei-bol do Vitória colocou um travão na série de resultados negativos no principal escalão, derrotando o Belenenses, por 3-0, com os par-ciais de 25-20, 25-22 e 25-18. Apesar do equilíbrio registado nos primeiros instantes do encontro, as vitorianas assumiram o jogo e fecharam o primeiro parcial com uma vantagem de cinco pontos. A formação lisboeta reagiu no se-gundo set e a igualdade a 21 pon-tos deixava antever um jogo re-solvido no pormenor. Prevaleceu a melhor qualidade vimaranense que, nos momentos decisivos, não vacilou. Com dois jogos de vantagem, o Vitória soube controlar o jogo no terceiro set. Embora o equilíbrio tenha sido nota dominante no início, o desenrolar da partida per-mitiu fechar o jogo com um parcial de 25-18. Nesta quarta-feira, há jogo no re-duto do Castelo da Maia. •

A equipa sénior feminina de bas-quetebol do Vitória continua com uma excelente campanha no principal escalão da modalidade, somando a sexta vitória em casa em igual número de jogos. A mais recente vítima foi a formação do Guifões que, apesar da excelen-te réplica, não conseguiu travar o excelente jogo das conquista-doras, que acabaram por vencer por sete pontos de diferença (71-64). Com uma excelente entrada no primeiro período (26-11), toa-da que se manteve nos minutos iniciais do segundo, chegando a dispor de 20 pontos de van-tagem, alguns erros cometidos permitiram ao Guifões reduzir e chegar ao intervalo apenas com uma desvantagem de 11 pontos (41-30).Com o resultado incerto, o tercei-ro período foi de enorme qualida-de e de bastante equilíbrio, ape-sar das vitorianas terem chegado no final com uma vantagem de 16 pontos. Contudo, perante um

Guimarães é o ponto de partida na prova Real Lendário, prova de resistência que se realizará em maio do próximo ano e que visa percorrer Portugal de norte a sul e cumprir 1001 quilómetros no total, com uma média de 70 quilómetros diários. Uma competição que contará com o vitoriano Vítor Rodrigues que, recentemente, obteve o recorde de maior distância corrida em pis-ta durante 24 horas. associando a prova realizada na Pista Gémeos Castro à causa da saúde mental. “É importante alertar para o problema das pessoas que sofrem mental-mente, porque muitas vezes não têm força para exteriorizar aquilo que sentem”, salientou o ultrama-ratonista vimaranense. “É um pri-vilégio para Guimarães fazer parte de um evento marcante e ao mes-mo tempo estimulante do ponto de vista desportivo”, enumerou Ricar-do Costa, Vereador do Desporto do Município de Guimarães. •

Os karatecas Leandro Cunha e Gonçalo Freitas, da Associação Juvenil de Karaté Portugal (AJKP), representaram Guimarães na pri-meira Liga Olímpica da modalida-de, no Altice Arena, no Parques das Nações, em Lisboa. Numa competição que reuniu 101 karatecas apenas do escalão sé-nior, devido ao estado de emer-gência em que o país se encon-tra, os dois atletas vimaranenses passaram a fase de grupos, mas perderam no combate dos quar-tos de final. Depois de mais de um ano sem combater e sem ritmo competiti-vo, o resultado acabou por agra-dar aos responsáveis da Associa-ção Juvenil de Karaté Portugal. Recorde-se que, apesar da prova ser destinada inicialmente tam-bém para os escalões de cadetes e juniores, o adiamento das com-petições para os respetivos esca-lões ficou a dever-se à atual si-tuação epidemiológica do país. •

CR Candoso e Sanjoanense em-pataram a cinco golos, em jogo referente à 14.ª jornada da Liga Placard. Num jogo bastante equi-librado, o conjunto vimaranense esteve por duas vezes em van-tagem no primeiro tempo, mas a reação adversária ditou um em-pate a dois golos ao intervalo. A Sanjoanense adiantou-se no se-gundo tempo, mas a reviravolta no marcador procedeu-se com golos de Pirica e um bis de Thales. Contudo, nos últimos minutos, o conjunto de São João da Madeira chegou à igualdade por intermé-dio de um bis de Careca. •

Equipa femininacontinua a dar cartasna Liga principal

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Brito passa a sero único clube doconcelho na Taça

Real Lendário tem partida em Guimarães

AJKP levoudois karatecas à Liga Olímpica

CR Candosoempatouem casa

Futebol feminino

Atletismo Karaté Futsal

A equipa sénior feminina do Brito garantiu um lugar na próxima eliminatória da Taça de Portugal, após triunfo no reduto do Marco, por 4-0. Os golos da formação liderada por Francisco Sousa foram apontados por Mila, Lopes, Cardosa e Rafa. Já o Tabuadelo, diante o Vilaverdense, um dos candidatos à subida ao escalão máximo, o resultado foi bastante desfavorável (1-5). Apesar do desfecho negativo, o conjunto liderado por Bruno Silva bateu-se bem e criou dificuldades à formação de Vila Verde. Marta Isabel foi a autora do golo.Já a equipa do Vitória saiu derrotada pelo Rio Ave, por 2-1.

Embora tenha dominado os primeiros 45 minutos, a equipa de Daniel Pacheco não foi feliz no ataque, desperdiçando algumas ocasiões.O descanso trouxe um Rio Ave mais audaz e a chegar cedo ao golo. E, quando as vitorianas procuravam chegar ao empate, voltaram a ser surpreendidas. Mesmo com dois golos de desvantagem, ninguém baixou os braços e a eficácia de Marina permitiu ao Vitória reentrar no jogo. Porém, apesar do caudal ofensivo registado nos últimos 20 minutos, as vilacondenses foram eficazes nas missões defensivas. •

+ DESPORTOO JORNAL N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020 P.17

Vitorianas somam sete vitórias e três derrotas no campeonato, mas em Guima-rães a prestação tem sido pautada pela excelência, com seis triunfos em igual número de jogos.

adversário valioso, conseguindo rapidamente um parcial de 16-2, as vitorianas tiveram de suar muito no derradeiro período. A reação à adversidade foi célere e muito eficaz, permitindo ao Vi-tória um triunfo justo. “O registo de 7-3 nesta fase da época é ex-tremamente positivo, mas sinto

que ainda não somos consisten-tes o suficiente no nosso foco mental e controlo emocional. Se queremos aspirar a mais, temos urgentemente de reduzir os altos e baixos ao longo dos 40 minu-tos de jogo”, revelou o treinador Rui Costa, aos meios oficiais do clube. •

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ARTES E ESPETÁCULOSP.18 N272 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020

11.ª edição do festival acontece de 4 a 13 de fevereiro de 2021, em Guimarães, apresentando 10 obras, a maioria em estreia, com a dupla Sofia Dias & Vítor Roriz como coreógrafos em destaque.

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© Direitos Reservados

Corpo, encontro, expansão, limites, potência são matéria combustível rumo ao GUIdance

Obra Dispersa: 60 anos de ConvívioA exposição assenta no património que Associação Convívio construiu ao longo dos seus 60 anos. O cura-dor da exposição é Rui Maurício, Professor da ESBAP.A exposição é visitável entre 12 e 27 de dezembro, aos sábados e domingos, das 10h30 às 12h30, e nos restantes dias das 17h30 às

19h30. Durante dezenas de anos, desde 1961, o Convívio explorou as várias áreas culturais e funcionou igualmente como “galeria”, das raras, onde era possível realizar exposições de Artes Plásticas em Guimarães. Daqui, resultou a constituição de um acervo valiosíssimo, com obras

oferecidas à Associação por artis-tas que ali expuseram os seus tra-balhos na fase inicial da suas car-reiras, como Graça Morais, José de Guimarães entre tantos outros. A diversidade de artistas, de lingua-gens, formas e épocas cria uma diversidade que esta exposição procurará tornar patente. •

A 11ª edição do GUIdance – Fes-tival Internacional de Dança Contemporânea já tem datas marcadas e parte de uma per-gunta formulada pelo filósofo Gilles Deleuze em torno da obra de Espinosa, para tentar renovar a respiração de um festival que transporta consigo um percurso de 10 anos. O que pode o corpo? Uma questão em si mais relevan-te do que nunca olhando para o contexto particular em que vi-vemos. E também pelo trabalho de retornar ao corpo e repensar a relação com ele, matéria com que este festival nos ocupou nos últimos anos. Dando continuida-de a esse trajeto com um novo eixo, esta edição assenta em dois pontos: experimentação e potên-cia. O primeiro pela necessidade

de descoberta de novas formas de envolvimento (interior e exte-rior) na relação com o corpo e o segundo pelo modo como ele é afetado. O programa apresenta um con-junto de propostas cuja configu-ração nos remete para uma ideia de viagem entre o figurativo e o abstrato, tendo na dupla Sofia Dias & Vítor Roriz o seu desta-que máximo. E nesta jornada, para além de podermos sentir a potência e sermos afetados por obras de assinatura incontorná-veis (Maguy Marin, Peeping Tom) também o seremos por outros exercícios de experimentação que se mostram de dentro para fora (Flora Détraz, Anne-Mareike Hess), aos quais se juntam obje-tos que começam a formar um

corpo de trabalho a ter em aten-ção (Dançando com a Diferença, João dos Santos Martins e Joana von Mayer Trindade & Hugo Ca-lhim Cristóvão). As peças desta edição, onde o corpo digital do festival se desen-volverá em maior complementa-ridade com a sua dimensão físi-ca, apresentam-se entre o Centro Cultural Vila Flor e o Centro Inter-nacional das Artes José de Gui-marães e os respetivos bilhetes e assinaturas já se encontram dis-poníveis nos websites d’A Oficina, bem acompanhados pela infor-mação de cada uma das propos-tas artísticas desta edição. Sofia Dias & Vítor Roriz abrem esta 11ª edição do GUIdance com a estreia absoluta de Escala no Grande Auditório do CCVF, a 4 de

fevereiro, às 19h30. Escala é uma peça que encerra o projeto Infil-tração de Sofia Dias e Vítor Roriz no Teatro do Bairro Alto, copro-dutor desta criação juntamente com A Oficina. Um novo dia (5 fevereiro) surge no festival e abrimo-nos para conhecer a Coreografia de João dos Santos Martins e interrogar-mo-nos sobre como seria se uma dança falasse expressivamente para que se fizesse entender. Co-reografia mostra-se às 19h30 no CCVF. O GUIdance entra no fim de se-mana com um dia de dupla apre-sentação. Às 16h00 de sábado (6 fevereiro), Flora Détraz visita a Black Box do CIAJG para trazer até nós um espetáculo que acon-tece no interior de uma glote ou no fim perdido de uma gruta, em tempos ancestrais, na pré-histó-ria ou em tempos futuros, depois da história. No mesmo dia, às 19h00, a co-reógrafa Maguy Marin faz-nos re-gressar ao palco maior do CCVF para nos apresentar aquela que é já considerada uma obra-pri-ma da história da dança contem-porânea. Criada em 1981, a peça May B é baseada em textos e personagens de Samuel Beckett, que anseiam por quietude, mas não conseguem deixar de se mo-ver. A primeira semana do festival fe-cha com tripla apresentação (a 7 de fevereiro às 16h00 e no dia 8 às 10h30 e às 15h00) pelas mãos dos mesmos protagonistas que a abriram, desta feita com um es-petáculo especialmente dirigido às famílias com crianças maiores de três anos de idade. Após recuperado o fôlego, a mesma dupla de criadores assu-me o salto para a segunda sema-na do festival com Um gesto que não passa de uma ameaça, aqui apresentado numa remontagem do premiado e viajado espetá-culo que em 2012 se apresentou em Guimarães, em plena Capital Europeia da Cultura. Esta última

aparição de Sofia Dias & Vítor Roriz nesta edição do GUIdance acontece na Black Box do CIAJG a 10 de fevereiro (19h30). O dia 11 é marcado pela estreia absoluta da nova criação da co-reógrafa Vera Mantero com a Cia. Dançando com a Diferença, que em 2021 celebra 20 anos de existência. Com uma carrei-ra pontuada pela ousadia, pela inovação, pelo questionamento de padrões e convenções sociais vigentes, Vera Mantero é assim a coreógrafa convidada para este momento de celebração, que aju-dará a companhia a prosseguir o seu caminho com esta coprodu-ção com marca d’A Oficina apre-sentada às 19h30 no CCVF. Hugo Calhim Cristovão & Joana von Mayer Trindade é a dupla res-ponsável pela estreia absoluta de Fecundação e Alívio neste Chão Irredutível onde com Gozo me In-surjo a 12 de fevereiro (19h30) no CCVF. A 11ª edição do GUIdance encer-ra com duas estreias nacionais de criadores internacionais no mesmo dia. Falamos de sábado, dia 13, data em que somos con-frontados às 16h00 pela peça Warrior, de Anne-Mareike Hess, coreógrafa e performer sediada no Luxemburgo e em Berlim. O derradeiro espetáculo do festi-val oferece-nos um reencontro e um desfecho protagonizado pela consagrada companhia belga Peeping Tom. Reencontro, pela nova visita desta companhia que nutre já uma grande afinidade por este palco que várias vezes pisou perante plateias esgota-das. Desfecho, lembrando que depois de Vader (Pai) e Moeder (Mãe) – espetáculos que também subiram ao palco do CCVF –, Kind (filho) é a terceira parte da trilogia familiar desta internacionalmen-te aplaudida companhia. Nesta criação, apresentada às 19h00, Gabriela Carrizo e Franck Char-tier exploram diferentes fontes de psicose do ponto de vista da criança. •

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PASSATEMPOS E INFORMAÇÕES ÚTEISO JORNAL N273 QUARTA-FEIRA 16 DEZEMBRO 2020 P.19©

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Portugal à mesa com

O Natal está à porta. Seguramen-te o mais impessoal e mais “frio” de sempre. A “virtualidade” do momento não lhe presta a confe-rir os afetos, a confraternização, a partilha, a alegria do reboliço inquieto e aceso das crianças que o torna em momento único e lhe dá o brilho inagualável, de outros tempos. Vivemos um tempo dificil, muito curto e apertado, para estarmos com quem amamamos de forma descontraida, aberta, prontos a dar e receber, neste ciclo de vida cada vez mais condicionado, mas sempre de enorme protesto e in-satisfação. Num tempo que nos faz lembrar a paz, cada vez mais necessária num mundo em que a desaven-

ça de uns arrasta tantos outros, as forças do império esmagam o que de mais rico há na huma-nidade. Vivemos a credibilidade perdida, acentuam-se os tiques de violência, o egoísmo, a luta por interesses instalados na defesa da sua condição em detrimento dos esquecidos de sempre. Nesta ação de troca, os tempe-ros desta época são o melhor re-médio, os sabores e aromas que nos deleitam para os sentidos num arrebatamento para o cor-po e para a sua razão, fazem-nos lembrar tempos de infância. Um dos segredos para desfrutar do momento é planificar de forma descontraida as compras evitan-do agitanção, nervosismo, stress, ajuntamentos inesperados.

Colocar um tacho ao lume com 1,5dl de água com 250gr de açú-car até ficar ponto bola. Retirar e deixar arrefecer. Adicionar 18 gemas de ovos desfeitas e me-xer na calda de açúcar. Levar de novo ao lume sem daixar de me-xer até que a masse se descole do tacho. Trsnsferir este creme para uma travessa e deixar de um dia para o outro para que en-dureça. Efetuar bolinhas com a ajuda de farinha, espetar delicadamente num espeto para passar as cas-tanhas em gema de ovo. Depois de efetuar esta operação, com as costas de um grafo primir um pouco. Alourar cada uma numa chapa ou se tiver um maçari-co, cororar um pouco, ou então levar ao forno em tabuleiro até tostar. Colocar em forminhas de papel, polvilhar com açúcar em pó e servir.

Untar uma forma de ir ao forno com manteiga e farinha qb. Jun-tar 250gr de amêndoas gros-seiramente trituradas com 10 gemas batidas, 500gr de chila, envolver bem. Bater 5 claras em castelo com uma colher de sopa de açúcar e envolver na prepa-ração anterior. Verter na forma e leve ao forno a uma temperatura de 180º durante 30 minutos.

Envie as suas sujestões para:[email protected]

Mário Moreira

Bom apetite!Um abraço gastronómico.

BOAS FESTAS …Viver o Natal

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BV Guimarães 253 515 444BV Taipas 253 576 114SOS 112CM Guimarães 253 421 200

“Doce de chila com amêndoa no forno”

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Deixo duas sugestões diferentes:

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Quarta-feira 16 dezembro

Farmácia Lobo Avenida Londres - Tlf: 253 412 124

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Sábado 19 dezembro

Farmácia do ParqueR. Dr. Carlos Saraiva 46 - Tlf: 253 516 046

Domingo 20 dezembro

Farmácia PereiraAlameda S. Dâmaso - Tlf: 253 412 950

Segunda-feira 21 dezembro

Farmácia da PraçaRua Paio Galvão - Tlf: 253 523 167

Terça-feira 22 dezembro

Farmácia NobelRua de Santo António - Tlf: 253 516 599

*Em regime de disponibilidade

Mais Sal Salgado Almeida

Jornal Mais Guimarães n.272 16 dezembro 2020

CONVOCATÓRIA

Paula Alexandra de Castro Magalhães dos Santos, Notária, certifica para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada a folhas 85 e seguintes do livro de notas

para escrituras diversas 190-E, do Cartório Notarial a seu cargo, João Avelino Vaz e mulher Maria Zulmira Morais Pereira Coelho, casados sob o regime de comunhão geral,

naturais, ele da freguesia de Abreiro, concelho de Mirandela, e ela da freguesia de Torrados, concelho de Felgueiras, residentes na Rua Paulo VI, número 520, terceiro C, freguesia de Urgezes, concelho de Guimarães, portadores, respectivamente, do B.I. n.º 7287804, vitalício, emitido em 31/05/2005, pelos SIC em Lisboa, e do B.I. n.º 1790750, vitalício, emitido em 25/01/2002, pelos SIC em Lisboa, NIF 132 714 450 e NIF 132 714

442, declararam: Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel: Fracção autónoma “D”, zona A, loja na cave, lado direito, com acesso pela

escada do edifício, com o valor patrimonial tributário de 69.440,00€, e igual valor atribuído; Que faz parte do prédio urbano sito na Rua Ferreira de Castro, número 677, freguesia de Azurém, concelho de Guimarães, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1063, descrito na Conservatória do Registo Predial de Guimarães sob o número trinta e três, e afecto ao regime de propriedade horizontal nos termos da inscrição da

apresentação seis, de dezasseis de Fevereiro de mil novecentos e setenta e seis.

E que o referido artigo urbano 1063 está inscrito na matriz a favor do justificante marido João Avelino Vaz. Encontra-se, porém, como ficou dito, registado na dita Conservatória em nome de Abílio de Freitas, casado com Maria Aurora Soares sob o regime de comunhão

geral, e de Gaspar Augusto Martins Pacheco, casado com Joaquina de Sousa Fernandes sob o regime de comunhão de adquiridos. Sendo que, por escritura outorgada a doze de Maio de mil novecentos e oitenta e um, no Segundo Cartório Notarial de Guimarães, perante o Notário Luís Filipe

Aviz de Brito, lavrada de folhas 50 a folhas 51 verso do livro de notas para escrituras diversas 79-D, os referidos Gaspar Augusto Martins Pacheco e mulher Joaquina de

Sousa Fernandes venderam a referida fracção ao identificado João Avelino Vaz, casado com Maria Zulmira Morais Pereira Coelho sob o regime de comunhão geral. E que aqueles Gaspar Augusto Martins Pacheco e mulher Joaquina de

Sousa Fernandes já haviam anteriormente adquirido a propriedade total do referido prédio, pela compra da restante metade indivisa a Abílio de Freitas e mulher Maria

Aurora Soares. Não tendo, contudo, sido possível localizar e obter esse título intermédio.

Certo é, no entanto, que desde aquela data de doze de Maio de mil novecentos e oitenta e um, ficaram os referidos João Avelino Vaz e mulher Maria

Zulmira Morais Pereira Coelho, na posse e com a propriedade plena do imóvel, nela se mantendo até hoje, ininterruptamente. Posse que vêm exercendo sem lesar direito alheio, à vista e com

conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo assim tal posse uma posse pública, pacífica, ininterrupta e de boa fé, praticando em relação à fracção todos os actos de ocupação, conservação e beneficiação, pagando todos os seus encargos, actos esses próprios de verdadeiros

donos. Assim, os justificantes, estão impossibilitados de fazer inscrever no registo

predial o seu direito de propriedade sobre o dito imóvel, pelos meios normais, apesar de o mesmo estar titulado pela referida escritura, uma vez que não foi possível

encontrar o referido título intermédio em falta de modo a estabelecer o trato sucessivo.

Consequentemente, querendo agora, registar na conservatória, a aquisição do prédio atrás identificado, os primeiros outorgantes pretendem proceder

à justificação do mesmo, para reatamento do trato sucessivo, relativamente à transmissão em relação à qual não conseguem encontrar o título, tudo nos termos

legais. Assim, e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em juízo durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no artigo 101.º, do Código do Notariado. Está conforme o original. Cartório Notarial sito na Avenida D. João IV, Edifício Vila Verde, número 612

E, freguesia de Urgezes, concelho de Guimarães, em três de Dezembro de dois mil e vinte. A Notária, Foi emitida Factura/Recibo.

Conta registada sob o n.º FAC 2/2020001/1982.

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