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Rumo ao topo da Serra Que Chora! Um trekking nervoso marcado por esforços e emoções diante de cenários paradisíacos Texto e fotos: Lucky de Oliveira (Zaraba) Ocaso no teto da Mantiqueira, Pedra da Mina O chamado ecoa das altas montanhas da Mantiqueira (a serra que chora, do tupi-guarani). Ele vem no sussuro do vento frio do inverno e chega aos corações aventureiros ávidos de emoções, um som hipnótico que só ouvidos treinados nas trilhas são capazes de captar. De lugares distantes, com suas mochilas abarrotadas do necessário, homens e mulheres se encontram na pequena cidade mineira de Passa Quatro para um “trekking” puxado de dois dias, de subida e descida, ao teto da cadeia montanhosa que abrange parte dos estados de Minas Gerais e São Paulo por algumas centenas de quilômetros. Pedra da Mina é seu nome, 2.978,8 metros de altitude, quarto ponto culmimante do Brasil, ultrapassado pelos picos da Bandeira(2.892), 31 de Março(2.972,7) e da Neblina(2.993,8). É um dos lugares mais concorridos para os adeptos do montanhismo. O grupo de montanhistas se reúne no sítio do Zé Ramos (cerca de 1.300mts), logo depois da comunidade do rural do Paiolinho, em franca decadência pela má gestão do

RUMO AO TOPO DA SERRA QUE CHORA

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Artigo sobre "trekking" na serra Mantiqueira, em Minas Gerais, na conquista da Pedra da Mna, seu ponto mais alto, 2.798 metros de atitude

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Rumo ao topo da Serra Que Chora!Um trekking nervoso marcado por esforços e emoções diante decenários paradisíacos

Texto e fotos: Lucky de Oliveira (Zaraba)

Ocaso no teto da Mantiqueira, Pedra da Mina

O chamado ecoa das altas montanhas da Mantiqueira (a serra que chora, dotupi-guarani). Ele vem no sussuro do vento frio do inverno e chega aos coraçõesaventureiros ávidos de emoções, um som hipnótico que só ouvidos treinados nas trilhassão capazes de captar. De lugares distantes, com suas mochilas abarrotadas do necessário,homens e mulheres se encontram na pequena cidade mineira de Passa Quatro para um“trekking” puxado de dois dias, de subida e descida, ao teto da cadeia montanhosa queabrange parte dos estados de Minas Gerais e São Paulo por algumas centenas dequilômetros. Pedra da Mina é seu nome, 2.978,8 metros de altitude, quarto pontoculmimante do Brasil, ultrapassado pelos picos da Bandeira(2.892), 31 de Março(2.972,7)e da Neblina(2.993,8). É um dos lugares mais concorridos para os adeptos domontanhismo.

O grupo de montanhistas se reúne no sítio do Zé Ramos (cerca de 1.300mts), logodepois da comunidade do rural do Paiolinho, em franca decadência pela má gestão do

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município. São quinze pessoas lideradas pelo guia Carlos Moura, da MantiqueiraExpedições (Mantiex) e seu parceiro local, o jovem, porém, experiente Natanael JuannaGreca, o Nata, sempre acompanhado do seu simpático cãozinho Johnny, que demonstramais ansiedade que os aventureiros. Johnny foi atropelado na cidade, recuperou-se evirou montanhista.

Como de praxe, um “briefing”sobre segurança, pois todo cuidado é pouco na trilhaque corta florestas, bambuzais, capinzais, lodaçais e muita pedra, cerca de meia dúzia decumes antes de atingir a meta. São oito quilômetros e a previsão é de vencê-los em setehoras, mesmo com as mochilas cargueiras pesadas, a mais leve com 20kgs.

Os aventureiros se preparam para o ataque

O montanhismo, em ascensão no Brasil, é um dos esportes mais fascinantes.Entretanto, exige um bom preparo físico e psicológico e deve ser cultivado passo a passo,tipo “montanhismo para iniciantes”, antes de uma expedição mais longa ou de umaescalada em ritmo acelerado, já que há riscos em toda a parte, seja do próprio relevo ouaté de animais peçonhentos, cobras venenosas como a urutu (Bothrops alternus), acascavel(Crotalus terrificus) e a jararaca(Bothrops jararaca), as mais comuns nestaregião. E sempre em grupo, com guia de notória experiência, embora muitos prefiram aaventura solitária, naturalmente com rastreadores individuais, GPS para monitorar astrilhas e celulares via satélite, importantes para pedido de resgate, caso necessário.Qualquer acidente por estas bandas significa um sério problema, dado à dificuldade deacesso.

Carlos e Nata estão munidos de potentes rádios e sempre há um “plano B” em casode alguma quebra no meio da jornada e, dependendo da situação, acionamento dehelicóptero para o translado, único meio de pronto-atendimento. Calejado por oito anos

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de trampo na Mantiqueira e na Serra da Bocaina, Carlos sabe muito bem o que faz e écriterioso na formação dos grupos em diferentes formatos de trilhas pelos cumes maisaltos, travessias de quatro dias, dois dias ou num bate-e-volta. “Temos que ficar atento atudo ao nosso redor e à nossa frente, sempre saber onde pisa e como pisa, estar comroupas e calçados adequados e equipamentos inviduais”, diz. De fato, equipar-se étraduzido por investimento, algo em torno de dois a três mil dólares para as montanhasbrasileiras e bem mais para quem alça vôos mais altos, acima de cinco mil metros dealtitude.

O ataque à montanha começa às sete horas da manhã do dia 7 de maio, com o céucoberto de nuvens ameaçadoras, mas que não esmorecem o afã do grupo. Previstas duasparadas técnicas conhecidas pela maioria dos integrantes, sabedores do nível dedificuldades dos trechos, mesmo os profissionais, como a economista de formaçãoMicaela Lopez, 37 anos, atleta de corridas de aventura (ultramaratona) e alpinista,ostentando no currículo conquistas de quatro dos sete picos mais altos do mundo. Elasonha com o Everest...

À frente, o cãozinho Johnny e Nata puxando a fila, enquanto Luiz Zortéa e Carlosfecham a coluna. O primeiro trecho atravessa uma floresta secundária, cheia de broméliase orquídeas endêmicas da região. Pinhão com fartura nesta época do ano, fruto saborosoda araucária. Pássaros se insinuam e é possível identificar alguns, comotrinca-ferro(Saltator maximus), o tiê-sangue(Tachyphonus pectoralis) e o sempre presentetico-tico (Zonotrichia campensis), o mais versátil deles. Com sorte, pode-se teravistamento de uma revoada de jacu (Penelope obscura) com seu grasnar característico.A Mantiqueira é uma das regiões mais ricas em espécies de pássaros, propícia para osobservadores. São aproximadamente três quilômetros até passar um riacho de águascristalinas e, um pouco mais adiante, já num bambuzal, a última água. É ali que asmochilas vão pesar um pouco mais, de quatro a cinco litros de água para o resto dajornada e o retorno até este ponto.

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Johnny, o cãozinho montanhista do Nata, único que não sentiu cansaço

Tomando fôlego para a jornada

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Uma pausa para um cafezinho e reposição de energia: carboidratos, doces, frutasdesidratadas e uma conversa descontraída e de conhecimento mútuo. Uns dez minutos só,para não esfriar músculos e tendões. Advogado, engenheiros, assistente social,economista, analista de sistemas, turismólogo, enfim, formações profissionais diversas,mas em comum a paixão pelas montanhas. Os corpos suados, a respiração arfante seamenizando com o ar puro e um brilho nos olhos são visíveis. Descontração e alegria.Risos e brincadeiras. É...Agora, só mais uma parada até a base da montanha.

Mochilas às costas, Nata retoma a fila e meia hora o primeiro cume se avizinha,pedreira abrupta. Todos dá uma paradinha no seu topo para olhar o horizonte, mas acerração não permite enxergar muita coisa, algumas fotos e rumo ao topo. Nessemomento há pressa. Uma fina garoa caiu por alguns minutos deixando uma certaapreensáo no ar. Desde primeiro cume, os que vão atrás podem ver seus colegasascendendo outros cumes, sempre pedras entremeadas de uma erva da família dosbambus, toceira mais baixa que até auxilia a escalada. E nesta batida, o grupo chega aolocal da segunda parada, bem no alto de outra elevação. Àgua e mais água, lanches, épreciso bastante energia para o segundo ataque.

Eudes e Débora

O casal Eudes e Débora, de BH - ele pela quarta vez na Pedra da Mina e ela pelasegunda - a despeito do esforço, é de uma animação a toda prova, assim como a assistentesocial de São José dos Campos(SP), Lenice Medina, em sua primeira incursão. Segundoeles, toda vez que caem na trilha são desafios e provas de autosuperação, sempre seexigindo mais. Para |Micaela, condicionada a jornadas mais puxadas, a escalada não

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passa de um bom treino. Mas cada expedição reserva suas surpresas, tudo é diferente,embora o caminho seja o mesmo de sempre.Há diversas motivações, como de MarceloGuielien Rodrigues, turismólogo, 46 anos. “Meu prazer maior é a contemplação destanatureza maravilhosa”, revela.

Chega de conversa, pois ainda resta cerca de três horas e a ansiedade de chegaraumenta o ritmo, os cumes são mais altos e há trechos de niveis três na escala dedificuldade, o que exige mais atenção. “Nada de pressa, vamos com calma e paciência”,adverte Moura. Não há temor de animais selvagens perigosos, como as onças pintadas epardas já vistas por estes pairagens. Na trilha, um mamífero deixou sua marca, fezes,talvez de um cachorro-vinagre (Speothos venaticus Lund) ou mesmo um gato-mourisco(Felis Herpailurus yaguarondi Lac.) ou a charmosa jaguatirica(Pantera [Jaguarius]pardalis).Tais animais apresentam população reduzida devido a invasão dos humanos emseu habitat, desmatamentos para pecuária e plantio de batatas,com uso indiscriminado deagrotóxicos sabidamente cancerígenos. Só os java-porcos, cruzamento de javalis fujõesde cativeiros com o queixada (Tayassu pecari(Link)) é que aumentaram de tal forma queo Ibama liberou sua caça. Nada deles, nem rastro!Ainda bem,pois o encontro com umavara desse mamífero agressivo é de um perigo mortal!

Força que a subida é tora! Este jornalista, 60 anos, no pique das montanhas

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Capim-elefante e lodaçal no meio do caminho

A escalada se torna mais forte e os integrantes desaparecem num vale coberto decapim-elefante, parente do capim-navalha, como o próprio nome indica, perigoso para asmãos descobertas. Que o diga o advogado Milton Scarpa, de Itanhandu, que quase teve otampo do dedo médio arrancado. Além disso, um lodaçal que deve ser evitado. Não ésalutar encharcar as botas porque ainda faltam uns dois quilômetros. No penúltimo cumeantes da base, já é possível antever o visual do teto. As nuvens cobrem os vales e oselevados das montanhas se estendem pelo horizonte em tons multicores. Passa das duashoras da tarde e os primeiros da fila estimam mais uma hora e meia a duas horas até abase. A esta altura, o quebra-vento(anoraque) é exigido, um agasalho leve para seproteger da umidade. E à frente, o desafio é maior, mais pedreira e aclive acentuado. Hápedras soltas e outras escorregadias. Atenção redobrada e distância prudente um dosoutros. Nada de sol. Cadê a Pedra da Mina?

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O imponente cume Pedra da Mina

A vegetação é mais esparsa e os jardins rupestres estão por toda a parte, florzinhasbrancas e amarelas se destacam, pausa para um close. As forças do corpo diante de talmaravilha ganham novo impulso, o cheiro da montanha fica na memória, assim como amelodia do vento cortando os cumes. Falta pouco para os derradeiros da fila. Nata,Micaela, Lenice, Eudes já baixaram suas mochilas. Palavras de incentivo correm o grupopara vencer a última elevação, depois uma breve descida em rocha pura. E nada da Pedrada Mina aparecer. As nuvens não deixam! Por volta das quatro da tarde, enfim, todosestão na área do acampamento e, então, o imponentte cume dá o ar de sua graça porfrações, não inteiramente, o Oeste e depois o Leste. Neste momento, a impressão é que 20qilogramas se transformam em cem, duzentos, tal o cansaço.

Hora de armar as barracas e se preparar para o ataque final, a escalada do teto daMantiqueira. Todos se apressam e nos rostos dos montanhistas uma expressão defelicidade e de ansiedade, principalmente daqueles que pela primeira assinariam o livrode ponto. Uns quinze minutos de escalada pela parte mais íngreme e, antes, para surpresade todos, finalmente a Pedra da Mina aparece por inteiro e os raios do sol a ilumina. Porvolta das 17h00, o grupo está no topo para apreciar um dos mais fantásticos visuais doBrasil. Não há muita conversa, a não ser breves exclamações de deslumbramento.Palavras alí são folhas jogadas ao vento. O ocaso solar pinta os céus com incontáveismatizes num panorama de 360 graus. O montanhista se torna o ponto de convergência domundo que se espraia ao seu redor até o infinito. Oh, Deus! Quão fantástica é a suacriação!

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O ataque final ao topo

Preparando para o desfecho do trekking no aprazível e protegido acampamento

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A sensação do mundo sob os pés é indescritível. Dali se vê outros cumes daMantiqueira, como o maciço Itaguaré-Marins, Agulhas Negras, Prateleiras etc., e semnúmero de elevações sobre um imenso tapete branco de nuvens, um lugar de onde Ìcaro,decerto, adoraria se aventurar num vôo mágico. Mesmo aqueles que estiveram ali emoutras vezes não tem como se livrar da emoção. Abraços e sorrisos coroam a conquista.Poses para mais fotos, registros de quadros estonteantes que se desdobram diante dosúltimos raios do Astro Rei.

O grupo desce antes de escurecer. Todos extasiados, porém famintos. Primeiro umcafé coado, nada de solúvel, em água aquecida no fogareiro a gás. Montanhista que sepreza não faz fogueira de galhos secos pelo risco de um grande incêndio. Depois, umasurpresa de Nata, Micaela e Scarpa: rodada de pizza de queijos, salaminho e até de doce,claro, regada a um bom vinho seco servido pelo próprio Moura, sempre bem humorado,enquanto os demais conversam sobre variados temas. A temperatura baixa, cerca de 4graus, não assusta. Depois dessa, se se perguntar a alguém do grupo o que foi fazer naPedra da Mina, poderá ter uma resposta irônica: “fui para curtir uma pizzaria, que abre efecha na mesma noite na montanha”. Quer perder as gorduras indesejáveis acumuladaspor alimentação desregrada, refrigerantes cancerígenos? Pega a mochila e vem para asmontanhas!

Com exceção de Scarpa com um ligeiro corte no dedo, e Fabiano Leite, com umaintensa cãimbra, resolvida numa massagem de acupressura, todos estavam inteiros eprontos para sonhar sob um céu, naquela hora, estrelado em todo o seu esplendor. Outromomento mágico era ansiosamente esperado: o nascer do sol! Às cinco e trinta da gélidamanhã, Moura visita cada barraca num convite para o grande espetáculo. Algunspreferem o calor do saco de dormir, a maioria segue o líder. Às 06h20, um pouco àesquerda das Agulhas Negras, o astro irrompe banhando as montanhas com sua luzdourada e esfuziante. Não há como descrever a beleza majestosa de tal evento. O visualenche os olhos, inunda o cérebro, extasia a alma. A energia do Cosmos regenera o corpo.Não há cansaço. É sentar e ficar ali absorto, contemplativo, impregnado pela magia daNatureza, nossa Grande Mãe. Não por acaso, dia especial, 8 de maio, Dia das Mães!

No acampamento, um café reforçado do incansável Nata, arrumação de mochilas euma vistoria completa na área para nada deixar a nâo ser as pegadas. Nem mesmo asfezes, já que a Mantiex colocou em prática o “shittube”, um galão com plástico ondetodos do grupo fizeram suas necessidades, agora mais um “equipamento” essencial emtoda escalada e um exemplo para todos. Mesmo porque ao redor do acampamento, haviamuito papel higiênico deixado por outros visitantes não tão conscientes quanto àpreservação de tão importante monumento natural. Respeito: é a única coisa que amontanha exige de seu visitante, uma insignificância diante do que ela oferece aos olhosde todos.

Às 09h00 começou a descida, agora sob sol. Com menos peso, o retorno é atenuado,mas a exigência de cuidado é o mesmo da escalada. Além disso, os olhos estão voltadospara a vastidão abaixo, muitas paradinhas para contemplar a paisagem e atentar a outrosdetalhes desapercebidos no dia anterior. Naturalmente, ao bel prazer, um banho nas águasgeladas e límpidas do riacho que desemboca no rio Verde. Por volta das 14h30, o grupoestava no ponto de partida. Hora das despedidas dos novos amigos, mais emoções, e umacerteza: um dia retornar ao topo da Mantiqueira. Inesquecível!

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Agulhas Negras ao fundo

O deslubrante nascer do astro-rei visto da Pedra da Mina

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Micaela Lopez

Olha eu aqui, no topo da Mantiqueira!

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Ana Carla, num dos cumes antes da Pedra da Mina

Vai uma ajuda? Carlos Moura à frente

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Retorno após missão cumprida

O GRUPO - A aventura foi compartilhada por 15 pessoas, numa média de idade em tornode 35 anos, exceto este jornalista, de 60 anos, sob guia e liderança de Carlos Moura eLuiz Zortéa, da Mantiex, e seu parceiro de Passa Quatro, Natanael Juanna Greca: AnaCarla Ferreira dos Santos(RJ), Eudes Cândido e Débora Oldak(BH), Fabiano LeiteMicaela Lopez (SP), Lenice Medina (SP), Marcelo Guilien Rodrigues, Daltro Rotta,Vanderlan da Silva,Wesley.Mendes, Milton Scarpa (Itanhandu, MG) , e estejornalista(Passa Quatro,MG).

OS DEZ PICOS MAIS ALTOS DO BRASIL1 - Pico da Neblina, 2,993,8 mts, Amazonas com Venezuela;2 - Pico 31 de Março, 2972, mts, idem;3 - Pico da Bandeira, na Serra do Caparaó, em Minas Gerais, divisa com Espírito Santo;4 - Pico Pedra da Mina, 2.798,4 mts, na Mantiqueira, trípçice divisa entre os municípiospaulistas de Queluz e Lavrinhas e Passa Quatro (MG);5 - Pico das Agulhas Negras, 2,791,5 mts (RJ);6 - Pico do Cristal, 2.769,8 mts, na Serra do Caparaó(MG);7 - Monte Roraima, 2.739,3 mts (RR)8 - Morro do Couto, 2.680mts(RJ);9 - Pico da Pedra do Sino do Itatiaia, 2.670 mts (MG);10 - Pico dos Três Estados, 2.665mts, tríplice divisa entre MG,SP e RJ.