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Rumo à Pascoa do Senhor Irmãos(as), com a Quaresma, iniciamos uma caminhada que tem como meta a Celebração da Páscoa do Senhor Jesus. Este percurso deve traduzir na nossa vida, de modo concreto, o proces- so de morrer para as faltas, vícios e pecados, nos fazendo renascer para uma vida mais próxima de Cristo e dos irmãos. O início do nosso itinerário se deu com as atitudes do jejum, da oração e da esmola. O jejum que nos fortalece espiritualmente para vencermos as tentações capazes de nos afastar do plano de Deus. A oração que nos concede a intimidade com o Pai e nos faz trans- figurar as realidades do dia a dia na presença do Senhor. A esmo- la (caridade, solidariedade, partilha) que nos leva ao desapego e a confiar plenamente em Deus. A partir da fé, a conversão é uma disposição necessária em toda a vida. Aprender com Jesus, com a comunidade, com o serviço nos ministérios, nas pastorais e movimentos eclesiais. Vencer cada obstáculo é fundamental para quem quer seguir adiante. Libertar-se do passado é inevitável para não virarmos museu. A misericórdia do Pai, apresentada em Lc 15,11-32, nos orienta de que ela nunca faltará. Sempre que nos arrependemos, e buscamos retornar à Casa Paterna, o Pai está de braços abertos e disposto a festejar conosco. O “não julgamento” também é indispensável na caminhada quaresmal. Este comportamento é fortemente assinalado em Jo 8,1-11, passagem na qual Jesus acolhe uma mulher, trazida pelos doutores da Lei e fariseus, sob a acusação de flagrante adultério. Diante do fato, Jesus argumenta: “quem dentre vós não tiver peca- do, atire a primeira pedra”. Todos foram embora, envergonhados! Julgar não é parte da condição humana, somos pecadores e so- mente a Deus cabe o julgamento. O Pai nos deu Seu Filho Único que, ao tomar a cruz por nossos pecados, nos concedeu, pela misericórdia, a Graça Redentora da condição humana. Fomos redimidos no Sangue do Cordeiro der- ramado no Madeiro. Atualizamos esta Graça Redentora em cada Sacrifício Eucarístico. Ao descer à sepultura, o Senhor per- maneceu lá por três dias. No entanto, o Plano de Deus não acaba no sepultamento, mas, rompendo a morte, irrompe também com a Vida Plena. A Ressurreição do Senhor é a nossa vitória, pois, com Ele, ressuscitaremos. Aleluia! Celebremos, com toda a força da fé, a Vida Nova em mais esta Páscoa do Senhor. A vida venceu a morte! Continuemos a buscar na Páscoa Semanal a nossa experiência de ressuscitados. Pe. Uildes Flávio Assis - Pároco - Tríduo Pascal Quinta-feira Santa - 18/04 18h - Missa Solene “In Coena Domini” na Comunidade Nossa Senhora de Fátima. 19h30 - Lava-pés na Igreja Nossa Senhora da Conceição. 20h - Missa Solene “In Coena Domini” na Matriz da Saúde. Sexta-feira Santa - 19/04 5h - Via Sacra - saída em frente à gruta na Vila Amélia rumo à Comunidade Nossa Senhora de Fátima. 5h - Via Sacra: saída da R. Dr. Altivo Drummond Andrade, na Vila São Joaquim/ encerramento no Santuário de São Geraldo 6h - Via Sacra no bairro Conceição. 7h - Via Sacra - início na Matriz N. Sra. da Saúde. Percurso: ruas Dom Prudêncio, Dr. José de Grisolia, Ipoema, Cassi- miro Andrade, Pça. Dr. Nelson Lima Guimarães, ruas Trajano Procópio e Padre Ângelo - com retorno à Matriz. 10h - Confissão comunitária com jovens na Matriz da Saúde. 15h - Solene Ação Litúrgica na Comunidade N. Sra. de Fátima. 15h - Adoração da Santa Cruz/ Igreja N. Sra. da Conceição 17h - Solene Ação Litúrgica da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, adoração do Cristo na Cruz e Comunhão Eucarística na Matriz Nossa Senhora da Saúde. Sábado Santo - 20/04 18h - Bênção do Fogo Novo e Caminhada da Luz, saída da Gruta N. Sra. de Fátima e, às 18h30, Solene Celebração da Ressurreição. 18h - Bênção do Fogo Novo e Missa na Igreja Nossa Senhora da Conceição 20h - Bênção do Fogo Novo e Missa na Matriz da Saúde. Domingo de Páscoa - 21/04 07h30, 10h e 19h30 - Missa da Páscoa do Senhor na Matriz Nossa Senhora da Saúde. 18h - Missa da Páscoa na Comunidade N. Senhora de Fátima. Outras informações sobre a Programação da Semana Santa estão disponíveis na Agenda (página 3).

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Rumo à Pascoa do SenhorIrmãos(as), com a Quaresma, iniciamos uma caminhada que tem como meta a Celebração da Páscoa do Senhor Jesus. Este percurso deve traduzir na nossa vida, de modo concreto, o proces-so de morrer para as faltas, vícios e pecados, nos fazendo renascer para uma vida mais próxima de Cristo e dos irmãos.O início do nosso itinerário se deu com as atitudes do jejum, da oração e da esmola. O jejum que nos fortalece espiritualmente para vencermos as tentações capazes de nos afastar do plano de Deus. A oração que nos concede a intimidade com o Pai e nos faz trans-figurar as realidades do dia a dia na presença do Senhor. A esmo-la (caridade, solidariedade, partilha) que nos leva ao desapego e a confiar plenamente em Deus.A partir da fé, a conversão é uma disposição necessária em toda a vida. Aprender com Jesus, com a comunidade, com o serviço nos ministérios, nas pastorais e movimentos eclesiais. Vencer cada obstáculo é fundamental para quem quer seguir adiante. Libertar-se do passado é inevitável para não virarmos museu. A misericórdia do Pai, apresentada em Lc 15,11-32, nos orienta de que ela nunca faltará. Sempre que nos arrependemos, e buscamos retornar à Casa Paterna, o Pai está de braços abertos e disposto a festejar conosco.O “não julgamento” também é indispensável na caminhada quaresmal. Este comportamento é fortemente assinalado em Jo 8,1-11, passagem na qual Jesus acolhe uma mulher, trazida pelos doutores da Lei e fariseus, sob a acusação de flagrante adultério. Diante do fato, Jesus argumenta: “quem dentre vós não tiver peca-do, atire a primeira pedra”. Todos foram embora, envergonhados! Julgar não é parte da condição humana, somos pecadores e so-mente a Deus cabe o julgamento.O Pai nos deu Seu Filho Único que, ao tomar a cruz por nossos pecados, nos concedeu, pela misericórdia, a Graça Redentora da condição humana. Fomos redimidos no Sangue do Cordeiro der-ramado no Madeiro. Atualizamos esta Graça Redentora em cada Sacrifício Eucarístico. Ao descer à sepultura, o Senhor per-maneceu lá por três dias. No entanto, o Plano de Deus não acaba no sepultamento, mas, rompendo a morte, irrompe também com a Vida Plena. A Ressurreição do Senhor é a nossa vitória, pois, com Ele, ressuscitaremos. Aleluia! Celebremos, com toda a força da fé, a Vida Nova em mais esta Páscoa do Senhor. A vida venceu a morte! Continuemos a buscar na Páscoa Semanal a nossa experiência de ressuscitados.

Pe. Uildes Flávio Assis - Pároco -

Tríduo Pascal Quinta-feira Santa - 18/0418h - Missa Solene “In Coena Domini” na Comunidade Nossa Senhora de Fátima. 19h30 - Lava-pés na Igreja Nossa Senhora da Conceição.20h - Missa Solene “In Coena Domini” na Matriz da Saúde.Sexta-feira Santa - 19/045h - Via Sacra - saída em frente à gruta na Vila Amélia rumo à Comunidade Nossa Senhora de Fátima.5h - Via Sacra: saída da R. Dr. Altivo Drummond Andrade, na Vila São Joaquim/ encerramento no Santuário de São Geraldo6h - Via Sacra no bairro Conceição.7h - Via Sacra - início na Matriz N. Sra. da Saúde. Percurso: ruas Dom Prudêncio, Dr. José de Grisolia, Ipoema, Cassi-miro Andrade, Pça. Dr. Nelson Lima Guimarães, ruas Trajano Procópio e Padre Ângelo - com retorno à Matriz.10h - Confissão comunitária com jovens na Matriz da Saúde. 15h - Solene Ação Litúrgica na Comunidade N. Sra. de Fátima.15h - Adoração da Santa Cruz/ Igreja N. Sra. da Conceição17h - Solene Ação Litúrgica da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, adoração do Cristo na Cruz e Comunhão Eucarística na Matriz Nossa Senhora da Saúde. Sábado Santo - 20/0418h - Bênção do Fogo Novo e Caminhada da Luz, saída da Gruta N. Sra. de Fátima e, às 18h30, Solene Celebração da Ressurreição.18h - Bênção do Fogo Novo e Missa na Igreja Nossa Senhora da Conceição20h - Bênção do Fogo Novo e Missa na Matriz da Saúde.

Domingo de Páscoa - 21/0407h30, 10h e 19h30 - Missa da Páscoa do Senhor na Matriz Nossa Senhora da Saúde.18h - Missa da Páscoa na Comunidade N. Senhora de Fátima.

Outras informações sobre a Programação da Semana Santa estão disponíveis na Agenda (página 3).

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Expediente - Evangelizador

Realização: Paróquia Nossa Senhora da SaúdeDireção: Padre Flávio AssisProdução: PascomJornalista responsável: MG5760JPImpressão: Gráfica DiocesanaCirculação/Tiragem: mensal - 700 exemplares

Distribuição gratuitaRua Dom Prudêncio, 128 - CentroItabira/MG - Tel.: (31) 3831-3142

spaço Litúrgico

Na Igreja Católica, a prática de cobrir as imagens e crucifixos é um costume antigo. A partir do 5º Domingo da Quaresma, também chamado de 1º Domingo da Paixão (Domingo de Ramos), cobrem-se com panos as cruzes, quadros e imagens sacras.

Ao cobrir as imagens até a Vigília Pascal e a cruz até a Sexta-feira Santa, antecipamos o luto pelo sofrimento de Jesus.

Contemplando os objetos sagrados cobertos de roxo, cor sím-bolo da tristeza, dor e penitência, os fiéis são levados a uma reflexão mais profunda.

No entanto, mais do que a preocupação em cobrir ou velar as imagens, este tempo de silêncio e sobriedade deve intensifi-car nossa vida de penitência, nos conduzindo a meditar sobre o amor de Jesus Cristo, manifesto na cruz, por cada um de nós: “tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1).

Apesar do que alguns imaginam, esta não é mais uma prática obrigatória, como previa o Missal Romano de 1962. As ru-bricas (‘normas’) do Missal de Paulo VI a tornaram facultativa. Desde então, são as Conferências Episcopais que decidem sobre a manutenção ou não deste costume.

- Pastoral -

Por que cobrir as imagens com panos roxos durante a Quaresma?

A partir desta edição do Evangelizador, falaremos um pouco sobre o que são as Pastorais, Movimentos e Serviços.

A primeira coisa que precisamos ter em mente é que cada pastoral, movimento ou serviço não é uma atividade eclesial separada. Embora diferentes, estas atividades têm um mesmo fundamento: criar a comunhão dentro da Igreja.

Neste primeiro tópico trataremos do que são as Pastorais. Vamos lá?

Segundo o Concílio Vaticano II, na constituição pas-toral ‘Gaudium et Spes’, “pastoral consiste em se de-bruçar sobre as aspirações e as angústias dos homens para lhes propor, a partir delas, a mensagem cristã. Pastoral não se limita a ação dos pastores, mas a ação de toda a comunidade, de toda a Igreja”.

Num sentido amplo, Pastoral é toda a ação da Igreja e sua missão neste mundo. A Igreja não existe para si mesma, mas em função da sua missão de anunciar Jesus Cristo e fazer acontecer o Reino de Deus.

Pastoral vem de Pastor. Por isso, é importante desta-car que “fazer” pastoral é fazer o que Jesus fez.

É por meio das pastorais, e do conjunto de suas atividades, que a Igreja realiza a sua tríplice missão: profética, sacerdotal e testemunhal. Podemos tam-bém definir pastoral como “os braços” do pastor. Não seria possível a cada sacerdote realizar todas as atividades necessárias para que a Igreja cumprisse a sua tríplice missão. Por isso, ela utiliza-se dos serviços dos leigos para que, como “braços” dos pastores, pos-sam auxiliá-la no anúncio do Reino.

Aplicando este conceito de pastoral às várias di-mensões ou setores da comunidade eclesial, que representam um serviço aos irmãos e à comunidade, tem-se as pastorais ou “ações pastorais”: Pastoral da Juventude, Familiar, da Comunicação, da Criança, Vocacional e muitas outras. Em algumas, a presença dos leigos é fundamental e em outras a presença dos padres e religiosos é mais significativa, como na Pastoral Indigenista e Pastoral da terra.

O Terço das Mulheres é realizado em duas comunidades da Paróquia Nossa Senhora da Saúde. Participe!- Matriz Nossa Senhora da Saúde: segunda-feira, às 18h- Igreja Nossa Senhora de Fátima: quarta-feira, às 6h30

O que é “viático”?*É a Eucaristia recebida por aqueles que estão para deixar esta vida terrena e se preparam para passar à vida eterna.

A palavra viático vem do latim ‘viaticum’ (de via, caminho), com o significado de provisão para o caminho.

Recebida no momento da passagem deste mundo ao Pai, a Comunhão do Corpo e Sangue de Cristo, morto e ressuscitado, é semente de vida eterna e de ressurreição.

São João Paulo II recebeu o “Santo Viático” na noite da quin-ta-feira, 31/03, vindo a falecer no dia 02 de abril de 2005.

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DIA ATIVIDADE

09 - Noite de Louvor com catequizandos na Matriz da Saúde/ às 19h.10 - Confissão comunitária na Matriz N. Sra. da Saúde/ às 18h3013 - Formação Regional das EPAP’s Salão Paroquial da Saúde/ das 9h às 16h30

- Semana Santa -13 - Bênção dos Ramos e Santa Missa na Igreja Nossa Senhora da Conceição/ 17h30

14 - Domingo de Ramos07h30, 10h - Missa na Matriz Nossa Senhora da Saúde 17h30 - Bênção dos Ramos com procissão saindo da GrutaNossa Senhora de Fátima. Logo após, Celebração Eucarísti-ca na Comunidade N. Sra. de Fátima19h - Bênção dos Ramos na Praça Dr. Nelson Lima Guimarães (bairro Pará) seguida de procissão e Missa na Matriz Nossa Senhora da Saúde

15 - Segunda-feira Santa15h - Missa e Unção dos Enfermos na Matriz da Saúde19h - Confissão comunitária, Missa e Novena Perpétua na Matriz Nossa Senhora da Saúde

16 - Terça-feira Santa 19h - Missa na Matriz Nossa Senhora da Saúde, seguida de procissão com a imagem de Nossa Senhora das Dores para a Comunidade Nossa Senhora de Fátima, na Vila Amélia

17 - Quarta-feira Santa – Procissão do Encontro19 h – Missa na Comunidade Nossa Senhora de Fátima20 h - Saída da procissão com a imagem de Nossa das Dores

17 - Páscoa com o encarcerado Presídio Municipal/ das 9h às 12h

19 - Encenação da Paixão e Morte de Jesus Cristo Grupo “Quadro Vivo”- às 20h30 Local: adro da Igreja Nossa Senhora de Fátima - Vila Amélia.

20 - Celebração dos Sacramentos da IVCA Local: Matriz Nossa Senhora da Saúde/ 20h

ABRIL

acesse nossos canais de comunicação facebook.com/pnssitabira www.paroquiadasaude.com.br

Unção dos Enfermos“Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os pres-bíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor” (Tg 5,14).

“Pela santa unção dos enfermos e a oração dos sacerdotes, toda a Igreja encomenda os doentes ao Senhor, que sofreu e foi glorificado, para que ele os alivie e salve, e exorta-os a unirem-se à paixão e morte de Cristo e a contribuírem, assim, para o bem do povo de Deus” (LG, nº 11).

Neste sacramento, o doente se une intimamente a Cristo. É um rito cristão que consiste em ungir os enfermos com um óleo sagrado. O ritual é também denominado “San-ta Unção” ou “Último sacramento”. A unção dos enfermos tem o objetivo de confortar o doente, perdoar os seus peca-dos e transmitir um sentimento de alívio espiritual e físico.

No Novo Testamento, eram os enfermos que procuravam a proximidade de Jesus, tentando “tocá-Lo, pois d’Ele saía uma força que a todos curava” (Lc 6,19). A compaixão de Jesus Cristo pelos doentes e as numerosas curas de enfer-mos são um claro sinal de que, com Ele, chegou o Reino de Deus e a vitória sobre o pecado, o sofrimento e a morte. Com a Paixão e Morte, o Senhor dá um novo sentido ao sofrimento, o qual, se for unido ao d’Ele, pode ser meio de purificação e salvação para nós e para os outros.

Orientações para a Unção dos Enfermos em nossa Diocese

•Que haja, nas comunidades, uma revalorização do sacramento da Unção dos Enfermos e uma devida cate-quese para que o povo entenda que esse “não é um sacra-mento só daqueles que se encontram às portas da morte” (CIC, 1514), pois o sacramento administrado por ocasião de morte iminente é o Viático*.

•Nunca se deve administrar o sacramento apenas por devoção.

•Não se administra esse sacramento quando há certe-za da morte. Nesse caso, o sacerdote deverá fazer a en-comendação do corpo, mas não pode administrar o sacra-mento, que é para os doentes e não para os mortos.

•Que na celebração da Unção dos Enfermos, nas visitas particulares ou nas celebrações comunitárias, haja uma valorização da Celebração da Palavra de Deus, com uma breve homilia, trazendo o sentido da esperança.

Fontes: CIC, Canção Nova, Livro da Caminhada/ Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano.

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Dízimo é partilha!

Aconteceu Abertura da Campanha da Fraternidade“Mestre, repreende teus discípulos”. Ele, porém, respondeu: “Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão” (Lc 19,39s).10/03 - A abertura oficial da Campanha da Fraternidade, na Região Pastoral I da Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano, arrastou centenas de fiéis por uma das principais avenidas de Itabira. Nem o sol, que veio castigando, afugentou. Com sombrinhas, garrafinhas de água e muita disposição… esta porção do novo Israel seguiu.A concentração aconteceu no estacionamento do Hospital Nossa Senhora das Dores. De lá, o público seguiu em caminhada pela Av. Carlos Drummond de Andrade até a Praça Dr. Acrísio de Alvarenga.Ao longo do percurso foram realizadas quatro paradas re-flexivas com os temas: “Saúde pública: direito de todos, de-ver do Estado”; “Não à violência, vida em primeiro lugar”; “Não há direitos sem participação popular. Não há democra-cia sem direitos”; “Os bens da criação se vão, ficam a miséria e destruição. E agora José?”O tema da Campanha nos chama a um debate e reflexão mais profundos. Como disse padre Chiquinho (Francisco Cruz), da Paróquia Nossa Senhora da Piedade: “Só existe de-mocracia quando os direitos são respeitados. Estamos aqui, chamados pela Igreja, pela nossa fé, impulsionados pelo Evangelho e pelo Espírito Santo (...) para que nossos direitos não apenas sejam preservados, mas para que milhões de irmãos nossos, que estão na linha da pobreza, da miséria, da fome, tenham acesso a esses direitos; tenham direito à assistência social plena, porque o poder econômico, o sistema financeiro não podem abocanhar aquilo que é do povo. Essas políticas públicas são bancadas pelos impostos que nós pagamos”.O Vigário Episcopal da Região Pastoral I, Padre Flávio Assis, também foi incisivo: “as políticas públicas no Brasil nem sempre são direcionadas para as necessidades das populações mais carentes. Este ano, nós queremos voltar o nosso olhar a essas realidades de desigualdades e injustiças, para que, juntos aos poderes constituídos, possamos construir políticas que sejam justas, solidárias e que promo-vam a vida para todos. Ao elegermos os representantes dos poderes constituídos, nós, enquanto sociedade, devemos nos mobilizar para cobrar das autoridades, dos eleitos que nos representam, que eles de fato proponham políticas que atendam às necessidades da população e não aos interesses de alguns, como na maioria das vezes acontece”.O encerramento aconteceu na Praça Acrísio com a cele-bração da Santa Missa, que foi presidida pelo padre Flávio Assis e concelebrada pelos padres que participaram da aber-tura da campanha.

Formação Litúrgica23/03 - Cerca de 60 pessoas participaram da Formação Litúrgica promovida pela Paróquia Nossa Senhora da Saúde. O encontro aconteceu no Salão Paroquial, das 8h às 12h, e foi coordenado pelo padre Jorge Teixeira, de João Monlevade. O tema, que sempre sus-cita dúvidas, foi abordado com bom humor. A argumentação, con-duzida de maneira dinâmica, incentivou a participação do público.

Formação de Acólitos e Coroinhas23/02 - A Pastoral de Acólitos e Coroinhas promoveu um encon-tro formativo para acólitos e coroinhas da Região Pastoral I. A formação aconteceu na Paróquia Santo Antônio, em Itabira. Par-ticiparam aproximadamente 100 crianças e adolescentes, coor-denadores paroquiais e comunitários, seminaristas e o diácono permanente Maurílio Serafim. O encontro foi assessorado pelo diácono Ludugério Almeida.

A Conversão nos aproxima de Deus na mesma me-dida em que nos aproxima dos irmãos. O dízimo é expressão de amor e conversão.

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