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Informativo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ANO XXI - n. 32 - 7 a 13 de dezembro de 2014 SEMANAL RURAL Perfil: Lucilia de Paula Professora se aposenta pela UFRRJ e inicia nova etapa na carreira P.3 1ª Semana de SI apresenta as opções do mercado de trabalho P.6 Inovação Autogestão e muito amor Espaço Erva Doce faz 20 anos e comemora com muita energia, saúde e companheirismo P.5

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Informativo da Universidade Federal Rural do Rio de JaneiroANO XXI - n. 32 - 7 a 13 de dezembro de 2014

SEMANALRURAL

Perfil: Lucilia de PaulaProfessora se aposenta pela UFRRJ e inicia nova etapa na carreira P.3

1ª Semana de SI apresenta as opções do mercado de trabalho P.6

Inovação

Autogestão e muito amorEspaço Erva Doce faz 20 anos e comemora com

muita energia, saúde e companheirismo P.5

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Os 50 anos da destituição do presidente da Re-pública João Goulart foram lembrados neste 2014 por um variado conjunto de atividades,

eventos, matérias preparadas pela mídia televisiva e pelos jornais; debates, mostras, publicações di-versas, incontáveis artigos e vários livros sobre o regime de 1964 e sua repressão. A ditadura cassou mandatos de parlamentares, governadores e pre-feitos, suspendendo os direitos políticos de muitos deles e de lideranças político-partidárias, demitiu funcionários públicos, jubilou estudantes com base no decreto 477, e fechou o Congresso Nacional. A ditadura prendeu, provocou um grande número de exilados, torturou presos e desapareceu com oposi-tores de diferentes filiações partidárias, ideologias e crenças religiosas.

Ao se encerrar 2014, vem em boa hora o lança-mento, no final de outubro passado, na reunião anual da Anpocs (Associação Nacional de Pós-Gra-duação em Ciências Sociais), da coletânea chamada 1964 – As armas da política e a ilusão armada, sob o selo da Fundação Astrojildo Pereira, de Brasília. O livro, de 505 páginas, tem como foco principal a natureza política da resistência à ditadura e o seu objetivo de recuperar as liberdades democráticas. Muitos dos seus textos versam sobre os anos do go-verno de João Goulart e, depois de 1964, sobre o caráter do regime ditatorial; e discutem a eficácia da estratégia de luta contra a ditadura por meio da po-lítica e o equívoco da luta armada daquele tempo.

Essa ida ao passado, em 2014, revela que refle-xões sobre os anos de João Goulart, e particular-mente sobre a resistência política à ditadura, têm muita relevância para pensarmos o presente mo-mento. Essa ida ao passado traz até nós as histórias políticas – hoje esmaecidas – de cada uma dessas épocas. A do tempo democrático e reformista de João Goulart chama a atenção para o cenário de conspiração golpista, de radicalização das esquer-das e dos impasses com que se deparou o presi-dente. O seu isolamento político precipitou sua destituição em março de 1964. A história política do período ditatorial traz até nossos dias as adver-sidades da luta contra a ditadura, suas experiências e seus ensinamentos. E relembra a repressão dura e violenta daqueles anos autoritários, para que não volte nunca mais.

As mais numerosas e diversas atividades desen-volvidas neste ano de 2014 são oportunas no mo-mento atual. O Brasil vive, sob o Estado democrático de direito pleno, amplas liberdades e tem institui-ções democráticas. Mas ainda falta consolidar entre nós uma cultura política democrática, cujas raízes estão nos 21 anos da resistência política ao regime de 1964.

OpiniãoOS 50 ANOS DO GOLPE DE 1964

Estamos chegando ao final do segundo semestre letivo e do ano de 2014. Uma parte expressiva de nossa comunidade acadêmica entrará em me-recidas férias, no repouso e lazer necessários, após um ano em que três

semestres letivos se desenvolveram. Para alguns, um semestre letivo extra-ordinário se descortina, na perspectiva de, nos meses de janeiro e fevereiro, adiantarem disciplinas de seus currículos acadêmicos ou complementarem o pouco que falta para alcançarem os créditos que lhes permitirão cumprir as exigências para a sua formatura. Será um esforço cooperativo dos docentes que se disponibilizaram a oferecer um conjunto de disciplinas e dos estudan-tes que ansiavam por essa oportunidade para dinamizar os seus currículos.

Nesse momento, em que mais um ano se encerra, é fundamental refletir-mos sobre a trajetória percorrida, as vitórias alcançadas, os desafios supe-rados, bem como sobre os tropeços, os embates, as dificuldades enfrenta-das durante esse período. Essa reflexão permitirá que possamos verificar o quanto aprendemos com quaisquer que sejam as experiências vivenciadas e o quanto esse aprendizado pode contribuir para nos fazer melhores como pessoas, como profissionais e como cidadãos. É tempo de rever prioridades, renovar propósitos, construir novas metas. E é tempo de partilha, de comu-nhão, de união.

Que a mensagem de fraternidade que o nascimento do Cristo traduz se faça presente em cada dia do ano que vem chegando, seja no cotidiano de nossos espaços institucionais, seja em nossa vida familiar e social. E que pos-samos não só sonhar por um mundo melhor e uma sociedade mais justa e fraterna, mas que, principalmente, tenhamos uma ação efetiva para que esse sonho seja a realidade que ajudaremos a construir a cada novo dia.

Um Feliz Natal e um Novo Ano repleto de realizações, harmonia e paz!

Palavra da Reitora

•Raimundo Santos, professor da UFRRJ

Calendário Acadêmico

2014

9 a 15 de dezembro – Provas optativas.

10 a 19 de dezembro – Prazo para lançamento das notas finais no Sistema Acadêmico pelos professores responsáveis por disciplinas.

18 de dezembro – Prazo final de inscrições para o processo seletivo de transferência interna, externa e reingresso. Consulte http://www.ufrrj.br/concursos

2015

2 de março – Início do primeiro período letivo de 2015.

26 de março – Término do prazo para renovação do trancamento de matrí-cula na UFRRJ através do Quiosque Alunos (Art. 4º, § 2º - Deliberação 136/CEPE/2008).

30 de março – Dia para realização Atividades Coletivas e Interdisciplinares.

31 de março – Prazo final para cancelar a matrícula em uma ou mais disci-plinas. Data final para solicitação de movimentação interna [mudança de câmpus, mudança de turno, mudança de modalidade (presencial ou a dis-tância) no mesmo curso de graduação].

3 de abril – Feriado nacional (Sexta-feira Santa).

21 de abril – Feriado nacional (Tiradentes).

23 de abril – Feriado estadual (Dia de São Jorge).

30 de abril – Prazo final para solicitação de reingresso interno para nova

modalidade/habilitação no mesmo curso de graduação.

Para divulgar algum evento acadêmico ou informação oficial no Rural Semanal, entre em contanto conosco através do e-mail [email protected]. Ou venha conversar pessoalmente, na Coordenadoria de Comu-nicação Social (CCS), terceiro andar do P1, na Sala 131-1 do corredor das assessorias.

Comunique-se

Ana Maria Dantas Soares

Confira mais em http://goo.gl/NZn5A

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RURAL SEMANAL 03

Perfil

ATÉ LOGO, PROFESSORACom 35 anos de docência, Lucilia Lino de Paula se aposenta pela UFRRJ,

onde atuou por quase duas décadas, e encara novo desafio na carreira

CCS/

UFR

RJ

Professora desde os 18, Lucilia Augusta Lino de Paula já contabiliza mais de 35 anos de magis-tério: 19 na Educação Básica e 17 na UFRRJ. Por

conta do tempo de trabalho, ela vai se aposentar pe la Rural. Mas, aos 55 anos de idade, esbanjando vitalidade intelectual e ainda longe da “expulsó-ria” (isto é, da aposentadoria compulsória aos 70 anos), ela vai encarar um novo desafio. Lucilia fez concurso para a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), foi aprovada em primeiro lugar e vai começar uma nova carreira docente na área de Educação, onde já acumula vasta experiência. A despedida, no entanto, está mais para “até logo”.

— Estou me despedindo oficialmente da UFRRJ, mas mantendo o vínculo com a pesquisa e a exten-são — disse ela. — Seguirei como professora cola-boradora do Programa de Pós-Graduação em Edu-cação Agrícola (PPGEA) e coordenadora adjunta da Formação Continuada de Conselhos Escolares. Além disso, vou continuar filiada à Associação dos Docen-tes da Rural (Adur), agora como aposentada. Ou seja: esta Universidade vai ser minha casa para o resto da vida. Tenho muitos amigos aqui.

Em quase duas décadas na instituição, Lucilia conquistou, com simpatia e comprometimento, a amizade de professores e servidores técnico-admi-nistrativos, além dos muitos alunos com os quais conviveu. Uma “não-ruralina” (pois não se formou aqui) que mergulhou de corpo e alma na memória e no cotidiano da Universidade, tornando-se uma de suas mais ativas representantes.

— Embora não tenha estudado na Rural, ela ‘ves-tiu a camisa’ desde que entrou, como docente, em 1997 — conta a professora e amiga Lia Teixeira, do Instituto de Educação (IE). — É uma profissional sé-ria e ética, que trabalha de forma aguerrida e mili-tante. Lucilia passou por aqui não só para fazer a própria história, mas para ajudar a fazer a história da UFRRJ.

E ela ajudou muito em projetos que marcaram os capítulos mais recentes da trajetória centenária da

Universidade, entre eles: a criação do Instituto Multidisciplinar (IM), em Nova Iguaçu; as comemorações do Centenário de Origem, em 2010; e a revitalização do Centro de Memória.

Pioneirismo e dedicaçãoEm 2005, o então reitor, professor Ricardo Miranda, convidou Lucilia para par-

ticipar do processo de criação do IM, ao lado dos professores Aloisio Monteiro (IE) e Edmundo Rodrigues (Instituto de Tecnologia). Ela foi indicada como primei-ra diretora e designada para fazer o projeto político-pedagógico inicial.

Com todas as dificuldades do pioneirismo, Lucilia começou a organizar o IM, administrativa e pedagogicamente. Sem infraestrutura consolidada, o câmpus Nova Iguaçu deu os primeiros passos ainda em Seropédica, no Departamento de Teoria e Planejamento de Ensino (DTPE), no IE, setor em que ela sempre atuou.

— O IM nasceu na nossa sala. Uma loucura total. Lucilia trabalhava quase 24 horas por dia e a gente entrava naquela pilha toda – relembra a atual chefe do DTPE, além de amiga de longa data, professora Amparo Villa Cupollino. — Se ela fizer em sua nova universidade a metade do que fez aqui, a Uerj vai ganhar muito.

Assim como o IM, Lucilia é cria da Baixada Fluminense. Ela nasceu em Mesqui-ta, filha de imigrantes portugueses, e estudou sempre em colégios públicos, tan-to no município natal quanto em Nova Iguaçu. Fez o “Curso Normal” (Formação de Professores) e começou cedo a dar aulas. Formada em Letras (UFRJ) e Filosofia (Uerj), fez mestrado e doutorado em Educação. No último, investigou histórias e memórias dos ex-alunos da Rural, produzindo a tese “O Movimento Estudantil na UFRuralRJ: memórias e exemplaridade” (publicada pela Edur em 2012).

Sua disposição para o trabalho e o interesse pela história da Universidade renderam-lhe mais um convite do reitor Ricardo Miranda, que a chamou para coordenar a Assessoria Especial do Centenário, encarregada de organizar as co-memorações dos cem anos de origem da Rural, celebrados em 2010. Como já estava no embalo da história ruralina, seu nome também foi indicado para a coordenação acadêmica do Centro de Memória, espaço criado oficialmente em 2004 para preservar o passado da instituição.

— Com o centenário, o Centro de Memória teve uma visibilidade maior. Apro-veitamos, então, para ampliar e reformular o local, que agora está vinculado a uma coordenação de Arte e Cultura da Pró-Reitoria de Extensão (Proext) – explicou Lucilia.

Disposta a desafios, a professora encarou o que ela chama de seu “último grande aprendizado na Rural”: assumir, em 2011, a vice-presidência, da Funda-ção de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica da UFRRJ (Fapur), onde teve a oportunidade de trabalhar ao lado do professor Laerte Grisi, que presidiu a Fundação e nos deixou neste ano.

De olho no passado da UFRRJ, ativa no presente ou trilhando novos rumos para seu futuro, Lucilia Lino de Paula já entrou para a história ruralina, deixando e levando saudades.

Com a Rural no coração. “Esta Universidade vai ser minha casa para o resto da vida. Tenho muitos amigos aqui”

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Evento

I FEIRA DE PROFISSÕES DA UFRRJO objetivo é despertar interesse de alunos do Ensino Médio pelo Ensino Superior na Rural

ARural abrange um território imenso em Se-ropédica. Há, portanto, a necessidade de in-tegração entre a comunidade universitária e

seus arredores. Com esse objetivo, um grupo de doze alunos do Programa de Educação Tutorial (PET) de Inclusão, orientado pelo professor José Claudio Souza, do curso de Ciências Sociais, criou a I Feira de Profissões da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Uma tentativa de melhorar a comunica-ção e integrar ainda mais as realidades acadêmica e local, incentivando alunos da região a terem acesso ao ensino superior em uma faculdade pública aces-sível e próxima de casa.

A organização da Feira demandou seis meses, tempo necessário para que os organizadores conhe-cessem seu público-alvo: os alunos das escolas de Ensino Médio de Seropédica. O grupo visitou diver-sas escolas da cidade e descobriu certas limitações como, por exemplo, a de transporte para a vinda à Universidade. Apesar disso, as respostas ao convite foram muito positivas. E assim começou os prepara-tivos dentro da própria Rural: a convocação dos cur-sos, os pedidos de apoio às pró-reitorias, a mobiliza-ção do espaço, além da preparação do cronograma geral e dos materiais entregues para os visitantes da Feira.

A apresentação dos cursos foi responsabilidade de alunos e professores que, voluntariamente, se candidataram para mostrar aos estudantes de Se-ropédica um pouco do que aprendem e produzem durante a graduação.

Como é comum em época de vestibular, muitos dos visitantes ainda não fizeram a escolha de suas

áreas de interesse, que resultará em uma profissão no futuro. Para esses alunos, a Feira representa, além de uma oportunidade de conhecer o espaço da Rural, um momento propício para a descoberta e a decisão a respeito de sua vida acadêmica e profissional.

Tamires Teodoro Silva, 16 anos, é aluna do terceiro ano do Colégio Es-tadual Presidente Dutra, localizado em frente ao Instituto de Ciências Hu-manas e Sociais (ICHS). Ela está em dúvida entre os cursos de Veterinária e Educação Física, já que tem interesse por esses dois campos. Apesar do contato com a Rural e de frequentar seu espaço, a Feira possibilitou que a estudante se informasse melhor sobre os cursos.

Segundo o professor José Claudio Souza, o saldo foi positivo, já que essa primeira experiência possibilita a discussão sobre melhorias para as próxi-mas feiras e, talvez, possa estreitar o diálogo com a Prefeitura de Seropédi-ca, melhorando o acesso dos estudantes locais à Universidade. Além disso, trouxe novas ideias de projetos de extensão em que a Rural pode investir.

— A ideia é avaliar, dimensionar e ver de que forma podemos interagir com a Universidade como um todo, para que isso se torne uma prática roti-neira e se amplie, trazendo mais frutos.

Ana Beatriz Guimarães, aluna de Veterinária e uma das bolsistas do PET Inclusão que organizou o evento, destaca a importância do aprendizado para uma próxima Feira e deseja que o projeto se desenvolva:

— Esperamos que o evento entre para o calendário anual da Universida-de, que ela o abrace, não só como um projeto de um grupo isolado, mas da instituição.◘

Apresentação. Alunos do Ensino Médio têm a oportunidade de conhecer atividades práticas de cursos na Rural

CCS/

UFR

RJ

•TarsilaDöhler,NatáliaLoyolaeLuisHenrickTeixeira

“ Esperamos que o evento entre para o calendário anual da Universidade.

Ana Beatriz Guimarães, aluna de Veterinária e bolsista do PET Inclusão

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Capa

RURAL SEMANAL 05

NAT

ÁLI

A L

OYO

LA

O espaço Erva Doce, construído por alunos da Univer-sidade Rural, completou 20 anos no mês de novem-bro. E para comemorar duas décadas de promoção de

saúde, união e paz de espírito, eles realizaram um evento com várias atividades.

O Erva foi criado a fim de oferecer à comunidade universitá-ria uma alimentação alternativa, além daquela já oferecida pela universidade, com a participação direta dos alunos para que eles pudessem discutir agroecologia, alimentação saudável, au-togestão e coletividade.

— Essa associação é uma ação coletiva para que os estudan-tes saibam como é trabalhar em conjunto. Então, o Erva está há 20 anos falando de ação coletiva e participativa, mas hoje ele representa isso. O Erva Doce, durante esses anos, teve o desafio e a experiência de tentar seguir um ideal como estrela guia: ob-ter alimentos orgânicos e ecológicos dos agricultores — explica Frank Uchôa, do curso de Ciências Agrícolas e membro do Erva Doce.

O espaço, que já foi até padaria, hoje conta com um restau-rante vegetariano. No início, os alunos cumpriam com todas as obrigações. Eles cortavam, preparavam, cozinhavam e serviam o alimento. Mas a demanda começou a crescer e foi preciso con-tratar alguém. Vanessa Pimentel, atual “dona” do delicioso tem-pero, pertence à terceira geração de cozinheiras do Erva Doce.

O dinheiro do caixa é usado para pagar o salário de Vanessa e tudo aquilo que for preciso para que o restaurante mantenha-se aberto, pois o grupo não visa ao lucro. Há um esforço grande para conseguir produtos orgânicos produzidos na agricultura familiar. Seropédica abrigava a sede de uma rede de alimentos ecológicos, da qual o grupo participava, mas ela se desfez e isso trouxe algumas dificuldades para o Erva Doce. As hortaliças or-gânicas são compradas no Colégio Técnico da Universidade Ru-ral (Ctur). Mas quando não é possível, o grupo compra produtos convencionais para suprir a alimentação.

O cardápio é feito pela cozinheira e pelos estudantes, procu-rando oferecer o prato mais colorido possível — o que significa mais variedade e mais nutrição. E como cada prática dentro do espaço representa um ideal do grupo, eles desenvolveram uma forma pedagógica de refletirmos sobre a quantidade de alimen-tos que ingerimos. Por isso, são oferecidas diferentes quantida-des de comida no prato, cada uma correspondente a um valor. A porção inteira custa R$ 7. A casa também oferece suco fresco e natural.

PURA SAÚDE E ENERGIAEspaço Erva Doce comemora duas décadas de autogestão, trabalho coletivo e sorrisos

Para fazer parte da família Erva Doce, basta querer ajudar e aprender. Não há seleção, o espaço é aberto para a comunidade universitária e é ela que o constrói. O mínimo de dedicação que se pede é de 6 horas de trabalho, mas os horários são flexíveis, e a cada duas horas trabalhadas, a pessoa tem o direito a uma refeição. Existe uma divisão de tarefas, e como um dos princípios básicos é trabalhar coletivamente, o espaço é aberto a mudanças.

— Eu estou sempre aqui. Passo por aqui e, se estão precisando de alguma coisa, eu vou e faço. O Erva tem essa característica de ser construído por pessoas que o amam. É um espaço de amor, de união, de aprender com o outro, com coletividade e respeito ao pró-ximo — comenta Fernando Moura, formado em Biologia pela UFRRJ, membro do Erva Doce em 2010 e 2011 e atual “erveiro” de coração.

O Erva Doce também tem uma vertente cultural, e promove fes-tas para movimentar a energia do lugar alegre. O evento que come-morou os 20 anos do espaço contou com oficinas, bazar e a tradicio-nal “pizzada” vegetariana.

Receitas

Algumas receitas são tradicionais no Erva Doce e a torta de ba-nana é uma delas. Um das oficinas ensinou a fazer essa sobremesa que já virou a “cara” do Erva Doce. É feita com banana d’água, linha-ça (substitui o ovo em algumas receitas), óleo de girassol, açúcar mascavo, farinha integral e farinha branca (para não permitir que o alimento fique pesado e endureça).

— Eu conheci o Erva Doce e não saí mais daqui desde que che-guei na Rural. Conheci a famosa torta de banana, achei muito gos-tosa e falei: ‘cara, vou matar uma aula porque vou aprender a fazer essa torta’. Quero levar para minha vida — comenta com satisfação Janaina Dias, aluna do curso de Engenharia Florestal.

O conhecimento transferido e compartilhado é também uma das qualidades do espaço.

— Isso aqui é uma coisa contínua. Uma pessoa passa para a outra como que faz. A Lurdinha, a primeira cozinheira, é uma pessoa que deve ser lembrada, ensinou todo mundo a fazer o que virou ‘a cara’ do Erva — diz Frank Uchôa.

Para quem quiser experimentar a saborosa comida, saber mais sobre alimentação vegetariana e saudável, passar algumas horinhas num ambiente cheio de positividade com sorrisos e música agradá-vel, o espaço Erva Doce fica embaixo do alojamento masculino. É só chegar e se apaixonar.

•NatáliaLoyola

“Erveiros”. Alunos da Rural trabalham, aprenderm e se divertem no Erva Doce

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HLE

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O curso de Sistemas de Informação (SI) realizou, no início de novembro, sua primeira Semana Acadê-mica com o tema “Plantando inovação, colhendo

sucesso”.

O evento apresentou aos participantes várias áreas do conhecimento ligadas diretamente ao curso. Foram abordados assuntos como “Inovações”; “Empreende-dorismo”; “Redes de sensores sem fio”; “Vídeos e ani-mações com softwares livres”; “Nanoredes”; “Sistemas integrados de gestão de varejo”; “Planejamento estra-tégico em TI”; “Ferramentas computacionais utilizadas em acústica submarina”; “Coleta, tratamento e análise de dados sociais”; e “Sistemas multiagentes”.

Para o coordenador do curso de Sistemas de Informa-ção, Rafael Bernardo Teixeira, a Semana Acadêmica é um divisor de águas para o curso.

— Essa troca de informação de várias áreas do conhe-cimento durante a Semana Acadêmica foi maravilhosa. Os palestrantes e os temas foram de áreas bastante diver-sificadas, mas com aplicação direta, que necessitam dos conhecimentos do profissional de Sistema de Informação — analisou ele.

Temas Ramon Lameira, aluno do 8º período do curso de SI e

membro da equipe organizadora do evento, contou que a comissão buscou dividir os assuntos de palestras e mini-cursos entre temas que os alunos veem em sala de aula e temas que não são tão cotidianos na universidade, mas que são bastante inerentes ao mercado; buscando, assim, apresentar aos alunos as possibilidades para o mercado de trabalho.

Sobre a escolha do tema do evento, Ramon explica que foi uma referência à tradição rural da UFRRJ, e ao fato de o curso de SI abrir um leque de possibilidades para toda a Universidade com seus conhecimentos nas áreas de tecnologia da informação e sistemas integrados.

— Fazer parte do curso de Sistemas de Informação, um curso novo em uma universidade com tradição em ciên-cias agrárias, é um pouco difícil. Então tentamos conciliar

o que nós fazemos de melhor, que é a inovação, junto com que podemos trazer de melhorias para toda a comunidade universitária. E foi daí que surgiu o tema “Plantan-do inovação, colhendo sucesso”.

O público do evento é basicamente de alunos do curso de Sistema de Informação, mas também estavam presentes estudantes de outros cursos, como Jéssica do Nasci-mento das Neves, do 9º período do curso de licenciatura em Matemática.

— Alguns temas me chamaram atenção, pois também faço parte do Programa de Educação Tutorial (PET) em Matemática, e muitos dos assuntos abordados na semana acadêmica são comuns aos trabalhos no PET. Como, por exemplo, a palestra sobre fer-ramentas computacionais utilizadas em acústica submarina, que tem tudo a ver com o trabalho que estamos desenvolvendo usando o processo de dessalinização — contou a estudante.

Jeferson da Silva Leonardo, aluno do 8º período de Sistemas de Informação, desta-cou que a Semana Acadêmica apresenta, para quem está ingressando na graduação, a realidade do mercado e os benefícios que o curso pode trazer.

PLANTAR INOVAÇÃO PARA COLHER SUCESSOI Semana Acadêmica do curso de Sistemas de Informação oferece amplo

leque de conhecimento aos participantes

•LaizCarvalho

Inovação. Alunos do curso de Sistema da Informação organizaram a I Semana Acadêmica com foco nas oportunidades do mercado

Graduação

TRABALHO DE ALUNOS É PREMIADO EM EVENTO REGIONAL DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Tecnologia e agricultura podem, sim, caminhar lado a lado. Foi o que mos-trou o projeto conduzido por uma equipe de professores do curso de Sistemas de Informação. O trabalho, sobre detecção de requeima em to-mateiros apoiada por técnicas de agricultura de precisão, foi classificado como o melhor trabalho na 1ª Escola Regional de Sistemas de Informação, e faz parte de um projeto de pesquisa aprovado pela FAPERJ, que já apre-senta alguns resultados.

O principal objetivo do projeto é ajudar o pequeno agricultor familiar por meio de novos softwares. Através de uma plataforma web e mobile, o agri-cultor consegue tratar as informações sobre os tomateiros de forma efi-ciente, aperfeiçoando seu trabalho.

O evento aconteceu na Universidade Federal Fluminense (UFF), e o cur-so de Sistema da Informação da UFRRJ apresentou mais dois trabalhos. O primeiro, sobre fatores que causam a evasão dos discentes de SI; e o segundo, sobre métodos utilizados no PET-SI que permitem formação di-ferenciada para os discentes do curso.

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Informes Gerais

•AlineAvellar

SEMINÁRIO DO CPDA DEBATE RELAÇÕES ENTRE SOCIEDADE E NATUREZA

Q uase duas centenas de pesquisadores, professo-res e estudantes brasileiros e de outras partes do mundo, como Argentina, Chile, México, Colômbia

e Espanha, estiveram reunidos entre os dias 12 e 14 de novembro, no Seminário de Ecologia Política na Améri-ca Latina: desafios teóricos e práticos, no Rio de Janeiro (RJ). Organizador do evento e professor do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA/UFRRJ), Hector Alimonda, explica que a ecologia política é uma disciplina híbrida, que vincula diferentes campos do conhecimento.

— Tem por objeto o estudo das relações entre sociedade e natureza do ponto de vista do poder social e político. A América Latina tem uma tradição própria de ecologia política, muito dinâmica e produtiva. São estudados os conflitos por motivos ambientais, a questão do impacto social da ciência e da tecnologia, os efeitos ambientais de diferentes políticas públicas, o metabolismo social, ou seja, as trocas de materiais entre a sociedade e a nature-za, mas também a história das idéias, como o trabalho do professor José Augusto Pádua sobre a questão ambiental no pensamento social brasileiro nos séculos XVIII e XIX.

Segundo o professor, o seminário surgiu da identifica-ção da necessidade de ir além dos estudos de caso de con flitos, e refletir sobre questões epistemológicas e conceituais.

— Reunimos pesquisadores e pesquisadoras e alguns re-presentantes de movimentos sociais. Foi pensado assim,

justamente, como uma reunião de especialistas, mas aber-ta para o público interessado. Foi uma surpresa para nós a afluência de inscrições. Tivemos que fechar, por proble-mas de espaço, nos 175 inscritos, vindos das formações profissionais as mais diversas. Isto é, o tema das dimen-sões políticas da ecologia está muito presente na opinião pública do Rio de Janeiro, e as pessoas estão procuran-do se informar, para além das “fronteiras” profissionais. Tivemos uma tarde inteira, com dois painéis, dedicados a reflexões sobre agroecologia, onde participaram duas professoras do CPDA/UFRRJ. Falou-se sobre populações indígenas e quilombolas, sobre economia verde, sobre os projetos de reformulação territorial do Rio de Janeiro, e outros temas relevantes — disse Alimonda.

O evento foi organizado pelo CPDA/UFRRJ em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universida-de Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA). O financiamento veio da Fun-dação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), Fundação Heinrich Böll, Brasil, e Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (Clacso). Além disso, teve apoio do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, que cedeu o espaço físico para realização do evento: o Colégio Brasileiro de altos Estudos, no Bairro Flamengo, no Rio de Janeiro (RJ).

Mais informações no site do evento: ecopolat2014.wix.com/ecopolat2014◘

Ecopolat. Pesquisadores de vários países se reúnem em evento sobre Ecologia Política organizado pelo CPDA/UFRRJ

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RURAL SEMANALInformativo da UFRRJANO XXI - n. 32 - 7 a 13 de dezembro de 2014

Reitora: Ana Maria Dantas Soares | Vice-Reitor: Eduardo Mendes Callado | Pró-Reitor de Assuntos Administrativos: Pedro Paulo de Oliveira Silva | Pró-Reitora de Assuntos Financeiros: Nidia Majerowicz | Pró-Reitor de Assuntos Estudantis: Cesar Augusto da Ros | Pró-Reitora de Ensino de Graduação: Ligia Machado | Pró-Reitora de Extensão: Katherina Coumendouros | Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-graduação: Roberto Carlos Costa Lelis | Pró-Reitor de Planejamento, Avaliação e Desenvolvimento Institucional: Valdomiro Neves Lima || COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | Coordenadora de Comunicação Social: Cristiane Venancio | Editor Colaborador: Valdomiro Neves Lima | Jornalistas: Aline Avellar, Fernanda Barbosa e João Henrique Oliveira | Secretário: Daniel Dias | Estagiários: Luis Henrick Teixeira, Natália Loyola, Tarsila Döhler e Laiz Carvalho | Arte de capa: Laiz Carvalho e Natália Loyola| Diagramação: Fernanda Barbosa e João Henrique Oliveira | Projeto Gráfico: Raomi Pani || Redação: BR 465, Km 47. UFRRJ, Pavilhão Central, sala 131. Seropédica, RJ. | CEP: 23890-000 | Tel: (21) 2682-2915 | E-mail: [email protected] | Portal: www.ufrrj.br | Impressão: Imprensa Universitária | Tiragem desta edição: 800 exemplares

Expediente /universidadefederalrural/universidadefederalrural @ufrrjbr

Informes Gerais

O tema da última semana foi “Família Rural”. A foto foi tira da por Lu Mendonça @lumv9 Já que o tema do #ruralnafoto da semana é família Rural... Minha família na Rural! @cetajrconsultoria

#ruralnafoto

O Mercadinho no hall dos alojamentos masculinos foi reaberto para a venda de itens de papelaria, produtos de higiene pessoal e domés-tica, gêneros alimentícios, bebidas não alcoólicas, entre outros pro-dutos. Funcionamento: de segunda a sexta, de 8h às 22h, e domingo, de 12h às 22h.

REABERTURA DO MERCADINHO

Revistas da Editora da Universidade Rural (Edur) estão com cha-madas abertas para textos científicos. A revista ‘Ciências da Vida’ (v. 34, n° 1 e v. 34, n° 2/2015) recebe artigos até 15 de fevereiro de 2015. Para o periódico ‘Ciências Exatas’ (v. 34, n° 1 e v. 34, n° 2/2015), os autores podem enviar os textos até o dia 10 de março. Esta mesma data é o prazo final de envio para a publicação ‘Ciências Humanas e Sociais em Revista’ (v. 37, n° 1/2015), que vai abordar temas relacionados ao ensino, aceitando artigos e re-senhas que tenham como temática central a educação. Os artigos para as três revistas podem ser submetidos pelo Sistema Eletrôni-co de Editoração de Revistas (SEER) ou pelo site da editora (http://institucional.ufrrj.br/editora).

REVISTAS DA EDUR RECEBEM ARTIGOS ACADÊMICOS

A UFRRJ participará, até 15 de dezembro, da pesquisa sobre o Perfil Socioeconômico dos Estudantes das Universidades Fede-rais. O objetivo é coletar dados que servirão de subsídio para polí-ticas públicas de assistência estudantil e trarão um diagnóstico de como está constituído o corpo discente das universidades, quatro anos após última pesquisa e vigência da Lei de Cotas. O questio-nário poderá ser acessado em http://www.perfil.ufu.br/perfil_prd/

PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS ESTUDANTESO 1º lugar na categoria “Ciências no Ensino Fundamental II - 8° e 9º ano”, da VIII Feira de Ciências, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro, foi conquistado por alunos do CAIC Paulo Dacorso Filho. O projeto intitulado “Barco de isopor a controle remoto” foi de-senvolvido no CAIC para a construção do protótipo de um barco movido a motor elétrico reutilizando-se materiais descartados. Participaram os estudantes da turma 801 Brendo Machado dos Santos, Emerson Ro-drigues Mendes e Renato Cardoso da Silva; os professores de Ciências Paula Cristina Ferreira Nunes e Wilson Luiz Tatagiba de Carvalho; e a co-ordenadora pedagógica Luciana de Araújo Figueira.

ALUNOS DO CAIC TIRAM 1º LUGAR EM FEIRA DE CIÊNCIAS

A Divisão de Saúde informa que, a partir da data desta publica-ção, a concessão de declaração de amparo legal será precedi-da de consulta com o Serviço Social da unidade, previamente agendada pelo e-mail [email protected]; pessoalmente, na recepção da Divisão; ou pelo telefone 2682-1840.

CONCESSÃO DE DECLARAÇÃO DE AMPARO LEGAL

Deixei a Prefeitura Universitária (PU) em 19 de novembro, retornan-do à engenharia na Coordenadoria de Projetos de Engenharia e Ar-quitetura/Propladi (antes Divisão de Obras/PU). Agradeço a todos os servidores da PU; todos que, pelo apoio e dedicação, se manti-veram disponíveis na realização de suas tarefas durante o período de minha gestão do órgão. Agradeço e elogio aqueles que têm a consciência do dever cumprido, os que estiveram presentes e exer-ceram suas atividades com empenho e responsabilidade. Gérlia Maria de Carvalho Machado

AGRADECIMENTO

O grupo Pet/Conexões de Saberes: dialogando e interagindo com as múltiplas realidades e saberes da Baixada Fluminense/RJ, do Instituto Multidisciplinar, foi homenageado no 13º Prêmio Baixa-da. O grupo foi reconhecido por sua atuação e promoção de ativi-dades de valorização da cultura e da história da região.

HOMENAGEM AO GRUPO PET CONEXÕES IM-BAIXADA

Rosangela Lima Neves Rodrigues, egressa do Programa de Pós-Gra-duação em Educação Agrícola da UFRRJ (PPGEA/UFRRJ), publicou o livro “Criado na Roça – Trajetória e construção identitária do Ins-tituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano - Campus Santa Inês”. A obra é resultado de sua dissertação de mestrado, de-fendida em 2012, sob orientação do professor Gabriel de Araújo Santos, e pode ser adquirida através do link http://goo.gl/XojEdA .

EX-ALUNA DO PPGEA PUBLICA LIVRO

A Comunidade Evangélica dos Servidores da UFRRJ (Cesur) convida toda a comunidade acadêmica para agradecer pelo ano de 2014 e também para a comemoração do seu 27° aniversário. A celebração será no Auditório Gustavão, dia 11 de dezembro, das 12h às 13h.

CELEBRAÇÃO EM AÇÃO DE GRAÇAS

O Rural Semanal não vai circular durante o recesso acadêmico. Estaremos de vol-ta em março, no início do primeiro período de 2015. Continue acompanhando as notícias da Universidade no portal e em nossas redes sociais.