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/=- ,// - ----J//P IIII ;MArs lll r GEOGRAFIA As favelas e o espaço urbano. Pá9.60 r CRECHE Como lidar com o choro dos bebês. Pág.74 r LíNGUA PORTUGUESA Reescrita com um narrador diferente. Pág.76 r INCLUSÃO Deficiência intelectual. Pá9.92 L} Õ ü cJ ã\:*: o----------_\\ j -\- GEOGRAFIA ;MATEMÁTICA A tecnologia tr que ajuda,,a ensinar lnternet DVDs e até celulares fazem a turma avançar se estiverem a serviço dos conteúdos escolares. Saiba quando e como usar esses recursos em todas as disciplinas. 3JJIT

Rv - A Tecnologia Que Ajuda a Ensinar

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Discussão sobre as tecnologias e como elas podem ser usadas na escola

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Page 1: Rv - A Tecnologia Que Ajuda a Ensinar

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;MArs lllr GEOGRAFIA As favelas e o espaço urbano. Pá9.60 r CRECHE Como lidarcom o choro dos bebês. Pág.74 r LíNGUA PORTUGUESA Reescrita com umnarrador diferente. Pág.76 r INCLUSÃO Deficiência intelectual. Pá9.92

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GEOGRAFIA

;MATEMÁTICA

A tecnologia trque ajuda,,a ensinar

lnternet DVDs e até celulares fazem a turma avançarse estiverem a serviço dos conteúdos escolares.

Saiba quando e como usar esses recursos em todas as disciplinas.

3JJIT

Page 2: Rv - A Tecnologia Que Ajuda a Ensinar

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CONTEUDOSoo

OPORTUNIDADESDE ENSINO

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Page 3: Rv - A Tecnologia Que Ajuda a Ensinar

6ll" t,í,í,a,tie#

Um painel para todas as disciplinas mostquando - e como - as novas ferramentassão imprescindíveis para a turma avançarAMANDA POLATO [email protected]

EI lC(. tecnologia, da informaçáo e

! comunicaçào. Cada vez mais. pa-

I rece impossivel imasinar a üdasem essas letrinhas. Entre os professores)

a disseminação de computadores, inter-net. celulares, câmeras digitais, e-mails.mensagens instantáneas, bânda larga e

uma infinidade de engenlocas da mo-dernidade provoca reações variadas. Qualdestes sentimentos mais combina com oseu: expectatira pela chegada de novos

recursos? Empolgação com as possibili-dades que se abrem? Temor de que eles

tomem seu lugar? Desconfiança quanto

ao potencial prometido? Ou, quem sabe,

uma sensação de impotência por não sa-

ber utilizáJos ou por conhecêlos menosdo que os próprios alunos?

Se você se identificou com mais de

uma altemativa, não se preocupe. Porser relativamente nova, a relaçâo entrea tecnologia e a escola ainda é bastante

confusa e conflituosa. NOVA ESCOLAquer ajudar a pôr ordem na bagtnçabuscando respostas a duas questões cru-ciais. A primeira delas: quando usar a

tecnolo$a em sala de aula? A segunda:como utilizar esses novos recursos?

Dá para responder à pergunta inicialestabelecendo, de cara, um critério: só

vale levar a tecnologia para a classe se

ela estiver a serviço dos conteúdos. lsso

exclui, porexemplo, as apresentações emPower Point que apenas tornam as au-las mais divertidas (ou nãol), os jogos de

computador que só entretêm as cdanÇas

ou aqueles vídeos que simplesmente co-brem buracos de um planejamento mal-feito,"Do ponto de vista do aprendizado,essas ferramentas devem colaborar para

trabalhar conteúdos que muitas vezes

nem poderiam ser ensinados sem elas",

afirma Regina Scarpa, coordenadora pe-

dagógica de NOVA ESCOLA.

Da soma entre tecnologia e conteúdos.nascem oportunidades de ensino - essa

união caracteriza as ilustrações destareportatem. Mas é preciso avaliar se as

oportunidades são significativas. Isso

acontece, por exemplo, quando as TICscooperam para enfientar de.afios aruais.como encontrar informaçóes na inter-net e se localizar em um mapa virtuai.'A tecnologia tem um papel importanteno desenvolvimento de habilidades para

at ua r no mundo de hoje . afirma MarciaPadilha Lotito. coordenadom da área deinovação educativa da Organização dosEstâdos lbero-Americanos para a Edu-cação, a Ciência e a Cultura (OEI). Emoutros casos. porém, ela é dispensável.

Nào faz sentido, por exemplo, ver o cres-

cimento de uma semente numa anima-

ção se podemos ter a experiência real.As dúvidas sobre o melhor jeito de

usar as tecnologias são respondidas naspróximas páginas. Existem recomenda-

ções gerais para utilizar os recursos emsala (ueja os quadros com dicas ao longo da

reportagent)- Mas os resultâdos são me-lhores quando é considerada a didáticaespecífica de cada área. Com o auxrlio de

17 especialistas, construímos um painelcom todas as disciplinas do Ensino Fun-damenta l. Juntos, teoria, cinco casos reai\e oito planos de aula (três na reüsta ecinco no site) aludam a mostrar quan-do - e como - computadores, internet,celulares e compan hia sào fundamentai:para aprender mai) e melhor. r

"- laltf"[email protected]";rii&r-|"

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* LeitoÍes que sugeriram a reportagem: ALÁNÂ CRtsTtNA LORDE,várzea da patma, túG, cR,AzlELA STE|N, Marabá, pA,lAeUELINE, aLvEs slLvA 5oARE5, Caetanópo i§, MC, KÁRLA CAPUCHq Vitória, Es, KETLY StLVA MONTETRO, São Gonçâto, Rl, LUoÂNo AlvEs DA stLvA,

São Lourênço da N4ara, PE, NAD|Â PERETRÂ MAReUES, Cristà ina, CO, eTHAIS 5twESTRÊ ROSA, Rio delaneirc, RJ

)

o rNícroSe você quer utilizar atecnologia em sala,aomece inveíigandoo potenciâl dasferramentâs digitais.Umâ boa eíràtégià éâpoiaÍ-5e nas experiênciasbem.5ucedidâs de colegas.

o cuRRícuLoNo planejamento anual,avalie quais conteúdos5âo mais bem abordado5comâtecnologiaequâisnovas aprcndizegentnecessárias âo mundodê hoje, podemser inseridas.

Page 4: Rv - A Tecnologia Que Ajuda a Ensinar

O FUNDAMENTAI.Familiarize-se (om obási(o do aomputadore da internet. Conhe<erpro(essadores de texto,correio eletrôni<o emecanismo de busca fazparte do caÍdápiomínimo.

TECNOLOGIASr PÍogrâmas educativosr Planilhas eletrônicasr Calculadora

TECNOLOGIAS! Ferramentas de publicaçãor Plocessadores de textor Sites de áudio e vídeo

CONTEÚDOsr EsPaço e formar TÍatamento da informaçãor Números e operações

CONTEÚDOsr Comuni(ação oralr Produção de textosr Análise e íeflexão sobrea língua

OPORTUNIDADESDE ENSINOr ExploraÍ propriedades defiguras sólidas e plânasr Construir gráficos nocomPutadorr Exploração e validaçãode élculos

OPORTUNIDADESDE ENSINOr Criar blogsr Produzir podcasts! Realizar e publicar vídeosr Revisar e editar textosno computadoÍ

mostram que dá, sim, para conjugar o

aprendizado de novos gêneros (no caso

dele, o podcast) com conteúdos tmdicio-nais (a comunicação oral).

Além de gerar novas demandas, as

ferramentas digitâis modificam proce-

dimentos consagrados na disciplina. Oexemplo mais significativo diz respeito

à edição e revisão de textos. Em pro-cessadores como o Word, a r'eriÍicaçào

ortográfica é muito facilitada. "O pro-fessor pode deixar o corretor ortográ-fico ligado para que os estudantes ten-

tem resolver. com autonomia, alguns

dor erros - o que não o isenta de seguir

ensinando orto8ral-ia". aponta CláudioBazzoni. assessor da prefeitura de Sào

Paulo e selecionador do Prêmio. Em

9

=,9

't f-J termos de organização textual, a vanta-

o iexto - aquela composição escrita ou gem é poder mudar de lugar, amplia!falada, que nasceu iuntamente com a cortar e eliminar frases e parágrafos,

invençâo da linguagem - segue sendo o experimentando novas soluções para a

mesmo. Nossa relação com ele, nâo. Em composiçâo sem precisar escrever tudo

suas pesquisas, o historiador da leitura de novo a cada nova versão.

Roger Chartier afirma que o suporte A informática também pode ajudar

mate al (papel, áudio, vídeo ou formato no tmbalho com gêneros textuais. Na

ditital) exerce influência na relação que Escola da Vila, na capital paulista, a

estabelecemos com o texto, Nesse senti- professora Andressa Mille Fernandes

do, blogs, fotologs e podcasts são novos propôs à turma do 4o ano a construção

gêneros, com características próprias. É de um informativo sobre o ciclo da água,

possível, por exemplo, relacionar links um conteúdo que iá havia sido tratadopara que o leitor tenha a liberdade de nas aulas de Ciências. Depois de planeiar

seguir diferentes caminhos-é o chama- o texto, decidir o destinatário, selecionar

do hipertexto. Cada vez mais, a turma as informaçôes e escrever. as crianças fo-

vai precisar conhecer esses aspectos. A mm para o computador fazer títulos e

boa notícia é que trabalhos recentes co- quadros e escolherfontes e cores. Assim.

mo o do professor Jorge Luiz Marques tanto a forma como o conteúdo da pro-

de Moraes, um dos ganhadores do Prê- duçâo se aproximaram ainda mais dos

mio Victor Civita - Educador Nota 10 exemplos de jornais, aprofundando a

em2008 (leía o reportagem na pá&ína 64), caracterização do gênero estudado.

52 ;u^norurrorms www.novaescola.org.br

Nenhuma das inovaçôes tecnológicassubstitui o tmbalho clássico na discipli-na, centrado na resolução de problemas.

Estmtégias como cálculo mental, contas

com algoritmos e criação de gráficos e

de figuras geométricas com lápis, borra-cha, papel, régua, esquadro e compasso

seguem sendo essencias para o desenvol-

vimento do raciocínio matemático.Entretanto, saber usar calculadoras e

.onhecer os princípios bisicos de plani-

lhas eletrônicas do tipo txcel sào hoiedemandas 5ociai). Você deve,ntroduziresaes recursos nas aulas - mas com o

cuidado de pontuar que eles não fazemmágica alguma. Ao contrário, sua utili-dade se aplica apenas a situaçoes especí-

ficas. "O professor deve mostrar que eles

são importantes para poupar tempo de

operações demoradas, como cálculos e

construções de gráficos, quando o que

Page 5: Rv - A Tecnologia Que Ajuda a Ensinar

.i:::"{:-.t:l:-

o EsPECíFtCOAntes de iniciar ãatividade em sala,certifiquê5ê de que vo<ê(ompreende ãs funçõeaelementarcs dos aparelhosê aplicãtivos que pretendeusaÍ na aula.

importa é levantaras ideias mais relevan-

tes sobre como resolver a questão", de-fende lvone Domingues, coordenadorapedagógica da Escola da Vila.

Enquanto as propostas com calcula-dora parecem estar mais disseminadas (é

comum em várias escolas, por exemplo,utilizá-las para conhecer propriedades dosistemade numemçãoou validarcontas),o traba lho com pla n ilhas elerrônicas ain-da ensaia os primeircs passos. Vale a pe-

na considerar o uso desses aplicativos, já

queeles permitem aliar vários conteúdos:

coleta de dados, inserção de fórmulas algébricas para cálculos, elaboraçâo de ta-belas e tratamento da informação íleic csequêncía dídátícd no quadro ao ladol.

É importante que as atividades inclu-am desafios que questionem e ampliem oconhecimento da turma; o que acontece

comos resultados da tabela se modificar-mos um dos dados da formula? E como gráÍico. caso troquemos os valores da

tabela? Para mostrar dados cuja somachega a 100%, qual otipo mais adequado

de gráfico: o de colunas, o de linhas ouo de pizza? "Nessas exploraçôes, o alunoaprende a controlar melhor as alternati-vas de resoluçáo que a ferramenta ofere-ce", argumenta lvone.

Por fim, na área de Espaço e Forma, a

mesma economia de tempo - dessa vez,na construçâo de Íiguras-é possibilitadaporprogramas como o Geocebla (dispo-

nível gratuitamente em www.geogebra.

org) e o Cabri cêomêtre rpagol. que dei-xam a garotada analisar as propriedades

de sólidos e planos, movimentando-os,marcando pontos ou traçando linhassem a necessidade de redesenhar +

objetivor Produzir, analisar e comparargráficos em computador.

aonteúdg,. Coleta e organização de dados.. RecuÍsos visuais (gráficos etabelas) parã sintetizar informações.

Tempo estimado Cinco aulas.

Material ne(es5ãrio Fita métrica ecomputador com o programa Excel.

De5envolvimentcr'là etapâPeça que a classe selecioneum tema para uma pesquisa dedados. Uma sugestão é investigardados do desenvolvimento físico,como a altura dos estudantes.Organize a medição e anoteos resultados no quadro.

r 2u etapaProponha que a turma pesquiseexemplos de gÍáficos em jornais,revi5ta5 e sites para decidiÍ omelhor jeito de apÍesentaÍ os dadoscoletados: discriminaÍ a altuÍa dealuno poÍ aluno ou agrupando-as?Nesse último caso, seria possÍvel,poÍ exemplo, posicionar os dadosem quatro faixas: i,40 metro oumenos, de i,41 a

.],50 metro,

de 1,51 a 1,60 metro, l,6l metroou mais. Peça que a turma decidaas faixas mai5 adequadas aos dados.

! 3'etapaDivida a classe em grupos,colocando-os em frente aos

üráficos no ExcelcomPutadores. No Excel, peçaque abram uma planilha e 5ugiraque criem uma tabela com duasvariáveis: ãs faixas de altuÍadefinidas e o número de estudantes,Selecionando a tabela e clicandono botâo "assistente 9ráfico", peçaque gerem um gráfico de colunas.Convide-os a explorar 05 recuÍsosdo a5sistente introduzindo um título,retirando e acrescentando rótulosde dados e nos eixos X e Y linhasde grade etc. Discuta: em qual dasopçõe5 a infoÍmação Ílca mais clara?

r 4a etapaCom o auxílio do assistente) peçaque a cla55e geÍe gÍáficos de baÍras,colunas, pizza e linhas. Qualo melhoÍ tipo parã mostrar 05 dadoscoletados? A classe deve perceberque os gráflcos de barras e decoluna5 são os mais adequados paracomparar os valores de diferentescategoÍias, os de linhas para mostÍaro sobe-e-desce de uma determinadavariável ao longo do tempo e os depizza para mostrar a proporção dascategorias no univeÍso pesquisado.

Âvaiia(ãoVerifique se a qarotadacompreende a necessidadede estabelecer categorias e seconseguiu criar gÍáficos e percebera utilidade específica de cada tipo.Se necessário, repita a atividadecom a coleta de outros dados,como peso, idade etc.

Consultoriê PRISCILA MONTEtRO,coordenadora dã foÍmaçào emNIatemáticâ da prefeitura de 5ãoCaetano do Sul,5B e formadorado proleto MaLematica E D+

www.novaescola.org.br luNnorurHo:oos 53

Page 6: Rv - A Tecnologia Que Ajuda a Ensinar

TECNOLOGlASr lnteÍnetrÁudiorVídeo

CONTEÚDOSr História geÍal e do BÍasil(pesquisa)r História local(pesquisa e produção)

OPORTUNIDADESDE ENSINOr Pesquisar conteúdos edocumentos históricosr Produzir relatos pessoâisno computâdor

AAMPLhçÂoPara avançâr no usopedagógi.o das Tlcs,cuas(É como 05oferecidos pêlo Proinfo(progÉma de inclusãodigital do MEc) 5ãoboa3 opçõet

MAIS NO SITFPÍano sobredepoimentosem áudio.14l,!w.ne.oÍg.br/nrstorià

MAIS NO SITEPraneo dse apreciaçâo

otimpico em vídêôwf,!/w. ne,oíq. br/

A internet apresenta Ieitura quase ines-

gotável de fontes de pesquisa. Pâra que

se faça bom proveito de tanta riqueza, a

classe precisa ter claros os objetivos da

investigação. Em seguida, é importan-te discutir onde encontrar informaçàoconfiável. Nesse ponto, seu trabalho é

ensinar que, diferentemente do que a

garotada costuma acreditar. fatos his-

tódcos não são contados de maneiraneutra. Qualquer relato traz embutidocerta dose de opiniào do dutor (se isso iá

e verdade mesmo para os verbetes enci-

clopédicos, imagine o risco de um alunoconfiar cegamente, ao pesquisar sobre a

Segunda Guerra Mundial, por exemplo,

em um site que defende o revisionismo

do Holocausto, argumentando que o ex-

termínio de iudeus não ocorreu).As tecnologias também permitem que

os estudantes produzam e compartilhemcom facilidade registrcs da história loca1.

Um exemplo é a parceria do Museu da

Pessoa (www.museudapessoa.net), umainstituição que mantém um site sobre

histórias de vida, com escolas mu-

nicipais de São Paulo. Professores,

estudantes e funcionáriôs contamrelatos pessoais em vídeo, áudio e

texto e os colocam em uma comu-

nidade virtual. Narrando suas ex-

periências e contemplando outras,

os alunosaprendem que os testemunhos

são um importante ponto de partidapara conhecer melhor uma realidade

ou determinada cultura. 'A história de

cada um importa , explica Marcia Elias

Trezza, coordenadora do projeto.

JJJJJ

O grande recurso tecnológico para as

aulas da disciplina é mesmo o vídeo, na

forma de DVDS ou na internet. Com ele,

é possivel trabalha r as prática< corporaispor meio da apreciaçâo. "Háesportes que

são impraticáveis na escola, como cano-

agem e paraglider, mas

que podem ser estuda-

dos por causa das tec-

nologias", diz MarcosGarcia Neim, proGssor

de metodologia do en-

sino de Educação Físi-

ca na Universidade de Sâo Paulo (USP).

Preparar uma atividade em vídeo sobre

o iudô, por exemplo, pode servir para

explicar as regras que não ficam claras

nas transmissões dos Jogos Olímpicos na

TV. É também uma oponunidade para

desmistificar preconceitos causados pe-

lo desconhecimento cultural: "o futebolamericano é um caso clássico. A primei-ra impressão que se tem é a de um caos

violento. Há brutalidade, mas, exami-nando as partidastrccho a trecho, é pos-

sível analisar os sofisticados esquemas

táticos que regem o iogo', explica Neira.A aprcciação, entretanto, não é a únicaalternativa em relação aos üdeos. Pedirque os alunos registrem nesse meio umaapresentação de dança ou umâ partidade basquete na escola mostra a eles comoavaliar a própria prática.

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TECNOLOGIASr I nternet

CONTEÚDOsr Esportes,jogot lutas eqinásticas (apreciação)

OPORTUNIDADESDE ENSINOr Entender regrâs de jogosr ConheceÍ práticas corporaisr Refletir sobre â prática

OAUTODIDATISMOA internettambém ajúda naaquisição de conhe<imentostéanicos. Procure os tutoriai§,têxtos que expliaam passo apasso o funcionamênto deprogÍãmas e re(ursos,

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rtr{,J"-:;J]"Ef}.

" é provavelmente a palavra

mais adequada para descrever o impac-to das novas invençóes sobre o espaço,

o principal objeto de estudo da discipli-

na. Com mapas vinuais. praticamente

todos os lugares do mundo estão acessí-

vei) aos olhare5 curio)os da turmà r lpid

a sequêncía didtítíca aôdtxo). Sites como oGoogle Maps e protmmas como o Goo-gle Earth possibilitam a visualização de

partes do globo em versão cartográfica,

imagens de satélite, fotos aéreas e até em3D - altuma5 vezes. com uma resoluçâo

que permite perceber características das

construções, quantidade de árvores e até

de carros em uma paisagem.

"Mapas e atlas impressos continuamtendo utilidade. Porém aprender a utili-zar a cartografia digital permite conver-

ter o aluno em su,eito ativo do processo

de construção da informação geográfi-

ca", avalia Levon Boligian, autor de livros

didáticos e professor de Metodologia de

Ensino de Geografia da UniversidadeEstadual do Norte do paraná (Uenp). Omaior diferencial dos mapas virtuais é

a interatividade. Além de livre escolha

de local, escala e tema (vegetação, fton-teiras políticas ou malha de tran§porte,por exemplo), o usuário ainda tem mo-bilidade de observação - pode ir paracima e para baixo, paÍa a direita e paraa esquerda e até rotacionar as imagens.

No Google Earth, há também uma ferra-menta que permite ver a transformacáona ocupaçâo de um local ao longo dotempo. Para os anos iniciais do EnsinoFundamental, é mais indicado trabalharcom a identificação de elementos geográ-

licos próximo<, como rud5 e ba irros da ci-dade, ou a comparaçâo dessas áreas comas de cidades de outros paises. Já turmasdo 60 ano em diante podem avançar nosmapas temáticos ou internacionais. 4í

OPORTUNIDADESDE ENSINOr Ler mapas virtuaisr Orientar-se usando serviçose sites de localização online

TECNOLOGIASr lnternetr Sites e programas devisualização de mapas

CONTEÚDOSr Representação da paisagemr Cartogrâfia

{:!t iei:i\/cs!i Desenvolver a noção espaciale a representação cartográflca.r- Comparar diferentes tiposde representação da superfícieterÍestÍe: mapasr fotos de satélite eimagens aéreas e tridimensionais.

aarrt4ud d!r. Cartografia.+ Localização espacial.

A$i.i 60 ao 9o.

Ie[nIc êstiniado Oito aulas.

&1aleríai iie(essáiio papel, régua,lápis, computador com acesso àinternet e o programa Coogle Earth(disponível para download emearth.google,com/intl/pt,

i-_.le5enr{o f v ilne iiiôtr I'etapaOriente 05 alunos a observar otrajeto desde a casa até a escola,identificando pontos paraa localização. Peça que transformema observação num croqui, cuidandopara Íepresenür as referências.

r-ocailzaÇãc cüm C3úüie [a rthr 2" etapãDiante do computador, dividaa turma em grupos e solicite queexplorem o site www.guiageo-mapas.com. Explique que

o desafl'o é encontra6 entre os mapasdisponívels, um que mostrea localizaçâo da escola. Oriente.osa compaaar os croquis com osmapas: os pontos de referência sâoos mesmos? Como são identificados?Explique que os desenhosdi5poníveis são representaçôesbidimensionais de espaçostridimensionais, com símbolos,Iegendas e escala eJpecíflcos.

! 3â etapaHora de visualizar a localizaçãoem imagem real. Abra o progÍamaGoogle Earth e convide a turma a

buscar uma imagem da escola. Sigao seguinte procedimento: clique nobotão"Mostrar a baÍÍa lateral', e em"Voar para". Digite "Brasil", espere a

imagem "voai'até o paí5. lntroduzao nome da cidade e orienteosestudantes a aproximar a imagematé o objetivo. Pergunte aos alunoso que estão vendo. É a mesma visão

que temos ao caminhar pelas ruas?Leve-os a perceber que imagens aérease de sàtélite são a real visualjzaçãoda 5uperfície no plano vertical.

* 4a etapaPeça que comparem a imagemdo Coogle Earth com o croqui quehaviam elaborado e observem o quequerem acrescentar ou modificar.

Âvã liôcàcVeriÍique 5e os alunos compreendemas diferentes forma5 de Íepresentaçãoda superfície terrestre e se 5abemse local;zar em um mapa virtual.Para reforça r o entendimento,repita a sequência de atividadescom outros pontos significativos,possibilitando que exploÍemos recursos de aproximaçâo edistanciamento da visão no GoogleEarth para desenvolver a noçãode pertencimento e5pacial desdeo nível do bairro até o planeta.

Consultoria SILMAM MARTA CRUZPAIVA, professora de Ceoqrâfa, eMARLY NAVAS SORlANO, professora delnformátrca Educativa, êmbas da ÊÀ4EFCledmenes Campos, em São paulo, Sp

www.novaêscola.org-bryuNHo/ur-Ho:oos 55

Page 8: Rv - A Tecnologia Que Ajuda a Ensinar

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À6_____.---______ãÀPor meio das novâs tecnolotias. amplia-

se a experimentação e a observação, pro-

cedimentos indispensáveis ao métodocientífico. Comecemo5 pela realizacào

de experimentos, Porrazôes de seguran-

ça, não étodotipo de experiência que dá

para fazer no ambiente escolar. Simula-

dores online permitem aos alunostestarhipóreses e reproduzir resultados de in-vestigaçôes complexas, como os fatoresque causam a erupçào de um vulcào(http://dsc.discovery.com/convergence/

pompeii/interactive/interactive.html), qual o melhor lubrificante pa-

ra fazer uma roda girar (http:/fuelourfuturenow.com/middle-school.cfm) ou

turma (httpl//planetasustentavel.abril.

com.br/simuladores). Oponto fraco é que

vários recursos estão em inglês- como os

dois primeiros exemplos da nossa lista.As iniciativas em ponuguês l'ocam maisconteúdos do Ensino Médio - uma bus-

ca por "laboratórios vinuais" no Googlemostra os resultados. Também é possí-

vel superar limitações de infraestrutura."Diversos sites de universidades e mu-seus oferecem imagens e vídeos de

microscópios potentes, recursos antesinacessíveis às escolas. É possível ver e

entender melhor as caracterÍsticas de

micro-organismos, como as bactérias",afirma Luciana Hubner. bióloga, co-

ordenadora de Pesquisa e Desenvolvi-mento da Sangari Brasil e selecionado-

ra do Prêmio Victor Civita - EducadorNota 10. Em hnp://virtual.itg.uiuc.edu/downloads. a garotada do 8o e do 9o anopode aindatomar contato com uma ver-

são virtual do aparelho (em inglês).

.Já a obseruaçâo tenr seu ponto alto nos

sites de Astronomia. O Stellarium (wwwstellarium.org/pt/) transforma a tela docomputador em um planetário. Outraoportunidade ainda mais ousada é pôra turma para manipular remotamenteum telescópio usado por cientistas. O

projeto Telescópios na Escola, mantidopor órgãos governamentais de apoio a

pesquisas, permite que a escola agende

um horário e controle um telescópio via

intemet. Na EE Patdarca da lndependên-

cia. em Vinhedo. a 75 qu ilômetros de 5ão

Paulo, as observaçôes do Sistema Solar

Além das propostas mais comuns - pes-

quisa na intemet, c ação de blogs, trocade e-mails ou mensagens instantânease revisão no computador nos mesmos

moldes da Língua Portuguesa -, as no-vas tecnologias também vêm promo-vendo uma espécie de redescoberta da

comunicação oral nas aulas.

O maior estímulo está na possibili-dade de realizar videoconferências pela

re.de mundial (leia a sequêncía dídáticano págína seguínte). No mercado de tra-balho, os contatos entre enpregados de

diferentes países de uma multinacional,antes restritos a viagense conversastele-

fônicas, são hoje muito mais rotineiroscom as imagens transmitidas por pro-gramas como Skype e Google Talk. "Nocaso das escolas, nâo é necessário que os

o número de árvores neces- - - são feitas, principalmente co-

sárias Dara compensar as MÁls No SITE mo atividaàes ertraclasr., rnu,

emissões de dióxüo de car- tãt"TXtê?:#r*TL também são aproveitadas nas

bono de cada aluno de sua f,tiil[T;;;p;l aulas de ciências.ciencias

õ

=zsü

g

A RESPONSÂBILIDADEÂjudeâturmaareíetiͧobre o conteúdo de blogse Íotologs. Debata qualo nível de exposiçãoadequado, lembrandoque (âda um é responsávelpor aquiloqu€ publi6.

TECNOLOGIASr lnternetr Simuladores onliner Telescópios e micÍoscópioseletrônicos

CONTEÚDOSr Físicar Biologia

OPORTUNI DADESDE ENSINOr SimulaÍ expeÍimentoscomplexosr ExploÍar remotamente a Terraê o Sistema Solar

TECNOLOGIASr E-mailr Videoconferênciar celulares e câmeras

CONTEÚDOsr Produção oralr Leiturar Produção de textos

OPORTUNIDADESDE ENSINOr Trocar e.mâilsrCriar blogsr Comunicar-se oralmentevia webr Revisâr no computadoÍ

,/://,-/.//

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Page 9: Rv - A Tecnologia Que Ajuda a Ensinar

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Cbieilro"

Í Êinitilft

destinatários das videoconferências ouvideochats .ejam falantes nativo.. Mui-tas vezes, vale mais contatar estudantes

da Romênia que também estejam apren-

dendo os mesmos conteúdos, como es-

truturas de apresentação", explica An-drea Vieira Miranda Zinni, formadorade professores e selecionadora do PrêmioVictor Civita - Educador Nota 10.

Ainda mais completo, o trabalho comgêneros textuais com a a.iuda da tecnolo-gia pode envolver fala, leitura e escrita.

No Colégiô Miró, em Salvadoq o professor Cláudio Muzzio propôs que a turmada 5" série produzisse um programa deculinária em espanhol para ser apre-

sentado para toda a escola. O trabalho,que começou com a pesquisa de receitasfáceis de fazer, incluiu a escrita de umroteiro passo a passo (até com propagan-das para os intervalos), a gravaçâo doprograma em câmera digital e celularese a edição no Movie Makeç um progra-

ma presente nas versões mais atuais doWindows. "Trabalh.rmos o vocabulárioreferente à comida. o uso de verbos noimperativo e a entonação, iá que o ieitode ensinar uma reçeita é bem diferenteda maneira de promover um produtonos comerciais", conta Cláudio. 4r'

; Participar de umavideoconferência, ou videochat,utilizando uma conversa informal.

1 Compreensão e produção oral.* Wh-questions e Yes-no questions.; Descrição de espaços.s ExpÍessão de 9o5to5.

lrrí,\ 60 e 7o.

1,,,rlrriír .t:1,-.1: ü c l2 aUlaS.

.itriiriai,rc{,::sârrr)Computador com inteÍnet eproqrama de videoconferência,como o Skype (faça o download econfira as configuraçôes mínima5em s§pe.com/i ntl/pt/donwload/skype/windows).

i)c5enr,:Ci., irÍr i lt i(rs PreparacàoÉ essencial combinar com outropÍofessor de Língua Estrangeiraas datas para a realização davideoconferência - a atividade deveenvolver escolas ou turmas distintâ§-

r-1" etapaPara apresentar o gênero conver5a,elaboÍe com os alunos uma listã deiníormaçôes pe55oai5 que gostariamde saber quando conhecem alguém.Debata a difeÍença de informaçãoprivada e pública, pontuando sobreo que pode ser compartilhado numcontato inicial com desconhecido5.

r 2' etapaDiscuta com a turma as diversasferramentas da internet paràconhecer pessoas, Íefletindo sobre

i/i,ie0{:hãt e i'}'} ifiqiê5as precauçôes necessárias nessescontatos. Apresente a propostade uma videoconfeÍênciá eminglês com os alunos de outraescola ou tuÍma, enfatizandoque a missão da garotada seráde5crever o perfil do5 participantes.

r lr etapaPaÍa orientar a atividade, elabore umfoÍmulário com os pontos que deverãofazer parte da conversa: name,natíono I ity, bi rth dote,school's no me,school's ad d ress, e-mo i l, gro de, read í ngge n res, m usi co I ge n res, e ntefta i n ment,hobbies.CoÍn base no formulário, osestudantes devem criar perguntas dolipo wh-quertíons (Whot's yon nome?,when is your bírthdoy?,whot do youdo in yourfree time? etc.). Debataas possíveis respostas antes darcalização da videoconferência.

r -.iu etapêOrganize a videoconferência,procurando certificar-se deque todos tenham a po55ibilidadede se comunicar. Cadaaluno deverá reg istrar, noformulário, as informaçoe5sobre seu interlocutor

\!,iii.iriicDuÍante a5 videoconferências,observe problemas depronúncia e de compreen5âo,abordando as principaisdificuldades em futuras aula5.

Consultoria ANDREA VIEIRAMIRANDA ZlNNl, formadorade píofessor-"s e selecionadorado Prêmio Victor Civita - EducadorNOIA ]0, E HELENAANDRADEMENDONç4, psicopedaqoqa ecoordenadora de informática na escolâStance DLral, em Sào Paulo, SP

A SEGURANçÂDistutir precauçôes nouso da imernet é essenaial,§obretudo na comurioçãoonline. Levê paía a dassetêxtos que orientemà turmã para umanavegação seguÉ,

Page 10: Rv - A Tecnologia Que Ajuda a Ensinar

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AndÍea ViêiÍâ Ziníi, [email protected]áudio Eazzoni, [email protected],cE PÍêsidente Kennedy,R. Santa Catarina, 1 51 3, 86600{00,Rolándia, PR,tel. (43) 325âl{42Colégio Mir4 R. Cândido Portinãri, 5E,4O1 zlG{4O, 5a lvador, BA, tel.171) 3247-3022EE PàtriâÍca de tndêpendêÍciâ,R. Rui Barbosa, 55, 1328G000,Vinhedo, Se tel. (19) 3876ó790EE Profe$or Edsson HeráalytoCeÍezer, R. Barào do ltâq u i, 548, 96400{00,Bagé, RS,tel. (53) 3242 5561

Escola da Vila, R. Barroso Netq91,05585{10, Sâo Pâulo, SB tel.(11) 372Ç3578lvon€ Dominguê5, [email protected] Boligian, [email protected] Hubner, lhubner@âjâtocom.brMarcia Padilhâ Lotito,marciapadi [email protected] carcia NeiÍa, [email protected]ú da Pessoâ, R. Nâtingui,I I00,05441002, Sào Paulo, SB le|.01) 21447150Paulo Nin FeÍreira,[email protected]Íis(ilâ MonteiÍo, pri.mon@teÍra.com.brRosa !avelberg, [email protected] Maria cruz Paiva,pã[email protected],ia

MAIS NO SITEsequênciâ sobrerntervençôesorg,tai5 em imaqen§-www,ne.orq.brlaÍe

ÍEIXEIRÁ, ÊSPE€IÂLI''A DÊEOUCÂCÀO E ÍECNOLOCTÂOÂUFR65,MARIÀDELOSOOLORES]IMENEZ PENÂ,

ÍECNOLT)CrÁ5 ÁPL|CÁOÀS

UNIVÊRSIDADÊ MÂ'I(ENZII,

IJUUU

ÀÀ ó óCâmeras digitais e celulares populariza-

ram a fotografia. Sabertratar e modificarimagens em softwares de edição é umacompetência cada vez mais valorizada. E

programas de desenhos no computadorampliam as formas de criação. Mas

atençáo: não se pode in-corporar tantas novidades

de maleira apressada, sem

uma boa discussão. 'Antes,o professor precisa mostrar

à turma de que forma essas fe[amentastêm sido usadas não só pelos anistas,

mas pela sociedade", diz Rosa lavelberg,

diretora do Centro Universitário Maria

Antonia, na capital paulistâ.

Com essa perspectiva em mente, a

professora Ana Cláudia de Oliveira So-

ares Cattani, da EE Professor Edsson

Hericlyto Cerezer. em Bage. a 384 qui-

Iômetros de Porto Alegre, começou a

usar o Paint, programa de desenho que

vem com o Windows, para expandir a

produção de ateliê da 7" série. "Tomei o

cuidado de mostrar como artistas con-temporâneos utilizâm ferramentas si-

milares, o que trouxe bons exemplos de

como os alunos poderiam aproveitar ocomputador para acrescentar interven-

ções às criações com lápis", conta ela. O

diálogo entre o ateliê "real" e o compu-

tadot aliás, é essencial para fazer a pro-

dução da turma avançar. "O trabalho de

fazer e refazer uma imagem desenvolve a

objetividade na composiçâo da obra, no

uso do espaço e no domínio dos instru-mento5 artí)tico(, seiam eles tradicjonais

ou vinuais", defende Paulo Nin Ferreira,

coordenador da área de Arte do ColégioI. L. Peretz, na capital paulista.

No que diz respeito à fotografia, otrabalho também precisa incluir a in-dispensável etapa de familiarização comos diferentes gêneros. No CE Presidente

Kennedy, em Rolândia, a 393 quilôme-tros de Curitiba. a professora Denise

Maria Ramos Lugli iniciou um projetocom as turmas de 8" série por uma con-

versa sobre fotos como registro pessoal.

Em seguida, explorou características

de outras modalidades - fotografia de

moda, publicidade, fotojornalismo e

artística. Só depois chegou a hora de

produzir - nessa etapa. a cabeça cheia

de referências fez a diferença. "O olhardos alunos mudou com a ampliação de

repertório", conta ela. O conhecimentodos tipos de fotografia aiudou ainda na

edição das imagens. Usando programas

específicos, como o Photoshop, a garo-tada pôde mudar a luz, refinar cores e

fazer cortes - técnicas muito usadas emrevistas de moda, por exemplo. El

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Educação Hoie: "Novâs" Tecnologias,Pressôês ê Oportunidâdet Pedro Demo,1 44 pá95-, Ed. Átlas, tel. 08ix}1 7',1 -944, 38 reâ isTecnologias paÉ TÍaníormara Edu(açâo,ruânâ Mâríâ Sanchoe rernando HeÍnández,200 páqs.,Ed. Artmed, tel. 080G70132144, r14 reâis

Ém wtlrw-safernet.org.br/rite/pÍeveíção/cariilhã/saÍeÍ-dicâs, 9u iâ sobÍê uso seguroda internetEm r/rww.Íived.mec.gov.ba, conteúdosdigitais pâra todas as disciplinâs

TECNOLOGIASr lnteÍnetr Editores de imagensr ProgÍamas de desenhos

CONTEÚDOSr Desenho, pintura,escultura e colagem(produção e apreciação)

OPORTUNIDADESDE ENSINOr Editar imagens virtuaisr Trabalhar digitalmentetécnicâs de ateliê

A PARCERIAEm (asodê dúvidassobrê a têcnologia, valerecorrêr âos pÍópriosalunorÀ parceria nãoé sinal de fiaqueza:dominândo o saber emsue áÍeã, vo(ê aêguitárespeitado pelâ turma.