12
BOLETIM s. G. P. INFORMA TIVO !O[JEDADE 6EOlÓ6ICA DE PORTU6AL N.O 5 ABRIL - JUNHO 1981 II Encontro Nacional de Geólogos ou a Geologia na década de 80 Tal como noticiámos no número anterior, te- ve lugar em Aveiro, nos dias 27 e 28 de Março passado, o II ENOONTRO NACIONAL DE GEÓLOGOS, que reuniu anais de uma centena de profissionais das Geociências. Além de qUes- tões socio-lPr0'fissionais, 0'S geól0'gos presentes rubor.daram assuntos importantes relaci0'nados com as Oiêncilas Geológkas, IpelO' qlle entende- mos pertinente dar aos leitores pequen0' resrum0' do que de relevante se passou naquele Enc0'n- troo O II Encontro Nacinoal de Geólogos, 0'rgani- zad0' pel'a Associação Portuguesa de Geól0'gos, c0'nt0'u com a participaçã0' de divers:as insti- tuições, a saber: Uni,versidade de Aveiro (espe- cialmente o de Geociências), Direcção-Geral de Turismo e Comissão de Tu- ri0'r, cont0'u com a presença das seguintes indi- vidualidadeis : Presidente da CO'missão N aci0'- nal de Geol0'gia, Director-Geral de Ge0'logia e Minas e Presidente da Associaçã0' Naci0'nal dO's IndU!striais das Águas Miner0'medidnais e de Mesa. De saHentar, nesta sess'ão, o dis'curso proferido pelo Di:!·ect0'r-Geral de GeO'l0'gia e Mi- nas (em do Secretário de Estad0' da tutela), que, na circunstância, esb0'ç0'u as Hnhas básicas de progr;amação da respe-ctiva Direcção-Geral - em que as Geociências ocu- 'Pam lugar primordial! -, recomeceu 0' papel importante que a0's geólog0's, calbe no domínio da indústria extractiva do paí's e apelou à for- mação, urgente de profissionais das Geociên- cilas. (Continua na pág. n. o 5) rislmo de Aveiro, Associação dos Industriais da;s Águas Mi.nerOn.1Edicinais e de Mesa e Em- p'resa de Sondagens e Fundações A, Cavac0'. Na sessã0' de abertura, pres'idida pel0' Prof. Doutor Renato Araúj0', em representação da Universidade de ANeir0', destacou-se a interven- ção da Comissã0' DirectÍlva cessante da A.P.G., na pessoa de um d0's seus element0's, 0' Dr. T. Martins Carvalho, que na oportunidade resu- miu as atribuições da A . .F.G. e se referiu a as- pect0's da situaçã0', a nível nacional, d0's geól0'- gos portugueses. Do programa ipropriamente dito destacaram-se as intervenções relaciona- das -com o Ensin0' da Geologia e com a inserção do Geól0'go na Indústria, as quais pr0'porciona- rêlim vivos debates entre os presentes. A sessão de encerr8Jmento, presidida pel0' Reitor da Universidade de .AJveiro, em represen- tação do Secretário de Estado dO' Ensin0' Supe- Boletim da S. G. P. * Volull1e de h0'menagem ao Prof. Doutor Carl0's Teixeira. Grupos de Especialidade União Europeia de Geociências * I Reuniã0' II Encontro Nacional de Geociên- cias Pesquisas Mineiras Novo Dinossauro do Jurássico Português

s. G. P. BOLETIM INFORMATIVO - socgeol.org · LOPES, J.C. - EX!cursão geológica no . triân~ grulo Lisboa-Sintra-Cascais. LOUREIRO, F. - Aspectos económicos das ro chas

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: s. G. P. BOLETIM INFORMATIVO - socgeol.org · LOPES, J.C. - EX!cursão geológica no . triân~ grulo Lisboa-Sintra-Cascais. LOUREIRO, F. - Aspectos económicos das ro  chas

BOLETIMs. G. P. INFORMATIVO !O[JEDADE 6EOlÓ6ICA DE PORTU6AL N.O 5 ABRIL - JUNHO 1981

II Encontro Nacional de Geólogos ou a Geologia na década de 80

Tal como noticiámos no número anterior, te­ve lugar em Aveiro, nos dias 27 e 28 de Março passado, o II ENOONTRO NACIONAL DE GEÓLOGOS, que reuniu anais de uma centena de profissionais das Geociências. Além de qUes­tões socio-lPr0'fissionais, 0'S geól0'gos presentes rubor.daram assuntos importantes relaci0'nados com as Oiêncilas Geológkas, IpelO' qlle entende­mos pertinente dar aos leitores pequen0' resrum0' do que de relevante se passou naquele Enc0'n­troo

O II Encontro Nacinoal de Geólogos, 0'rgani­zad0' pel'a Associação Portuguesa de Geól0'gos, c0'nt0'u com a participaçã0' de divers:as insti­tuições, a saber: Uni,versidade de Aveiro (espe­cialmente o D~artamento de Geociências), Direcção-Geral de Turismo e Comissão de Tu­

ri0'r, cont0'u com a presença das seguintes indi­vidualidadeis : Presidente da CO'missão N aci0'­nal de Geol0'gia, Director-Geral de Ge0'logia e Minas e Presidente da Associaçã0' Naci0'nal dO's IndU!striais das Águas Miner0'medidnais e de Mesa. De saHentar, nesta sess'ão, o dis'curso proferido pelo Di:!·ect0'r-Geral de GeO'l0'gia e Mi­nas (em r~resentaçã0' do Secretário de Estad0' da tutela), que, na circunstância, esb0'ç0'u as Hnhas básicas de progr;amação da respe-ctiva Direcção-Geral - em que as Geociências ocu­'Pam lugar primordial! -, recomeceu 0' papel importante que a0's geólog0's, calbe no domínio da indústria extractiva do paí's e apelou à for­mação, urgente de profissionais das Geociên­cilas.

(Continua na pág. n.o 5) rislmo de Aveiro, Associação dos Industriais da;s Águas Mi.nerOn.1Edicinais e de Mesa e Em­p'resa de Sondagens e Fundações A, Cavac0'.

Na sessã0' de abertura, pres'idida pel0' Prof. Doutor Renato Araúj0', em representação da Universidade de ANeir0', destacou-se a interven­ção da Comissã0' DirectÍlva cessante da A.P.G., na pessoa de um d0's seus element0's, 0' Dr. T. Martins Carvalho, que na oportunidade resu­miu as atribuições da A . .F.G. e se referiu a as­pect0's da situaçã0', a nível nacional, d0's geól0'­gos portugueses. Do programa ipropriamente dito destacaram-se as intervenções relaciona­das -com o Ensin0' da Geologia e com a inserção do Geól0'go na Indústria, as quais pr0'porciona­rêlim vivos debates entre os presentes.

A sessão de encerr8Jmento, presidida pel0' Reitor da Universidade de .AJveiro, em represen­tação do Secretário de Estado dO' Ensin0' Supe-

Boletim da S. G. P. * Volull1e de h0'menagem ao Prof. Doutor

Carl0's Teixeira.

Grupos de Especialidade

União Europeia de Geociências * I Reuniã0'

II Encontro Nacional de Geociên­cias

Pesquisas Mineiras

Novo Dinossauro do Jurássico Português

Page 2: s. G. P. BOLETIM INFORMATIVO - socgeol.org · LOPES, J.C. - EX!cursão geológica no . triân~ grulo Lisboa-Sintra-Cascais. LOUREIRO, F. - Aspectos económicos das ro  chas

Vida da Sociedade D05 Sócios

- João da Cruz Mm'celino "A/arques) nomeado, por resolução do Conselho de Ministros de 5 de Maio passado, para o cargo de delegado do governo junto da Union Texas (Portu­gal) mc., SARL.

Ao consócio deseja RI. felicidades no desem­penho do cargo.

- José dos Santo8 Diniz, faleceu em 10 de Maio prussado, no Porto, com 34 anos de ida­de.

-Francisco ,sousa 00 Vale, :t1aJ.eceu em 17 de Maio passado, em Oeiras, com 65 anos de idade.

Às famílias enlutadas dos nossos antigos consócios apresenta o RI. dia. S.G.P. os seus sen­tidos pêsames.

Ao Consócio Rogério E. Bordalo Rocha, Vice-Presidente da Direcção da Sociedade, ex­pressa, também, o B.I. o seu pro!furndo pesar pelo falecimento de seu pai, em 7 de Maio pas­sado.

Admissões Ê de 21 o número de sócios admitidos duran­

te o corrente ano (até o final de Maio), um dos quais colectivo, pelo que o número total de membros da Sociedade ultrapassava, naquela data, as quatro centen8JS. A meta do meio mi­lhar está, pois, à vista...

Boletim Informativo Um ano de vida

Com este número, o B.I. da S.G.P. inicia o segundo ano de existência. Habituados que c~s­

tamos, nestas coisas, a ver morrer O' que pouco antes nasceu ou o que, nascendo torto, nunca mais se endireita. seria caso para estranhar­mos o ano de fôlego deste periódico informativo da Sociedade. Tal não acontece, ,pelas seguintes razões: primeiro, porque os responsáveis direc· tos pela edição do RI. (coordenador e colabo­radores) sempre receberam, do executivo da Sociedade, o incentivo e apoios indispensáveis; d€{pois, porque de alguns consócÍos tem o RI. recebido, também, colaboração generosa e esti~

mulante; finalmente, n prôpdo querer dos res­tantes membros da Sociedade, que nele (bole­tim) vêem um veículo importante de comunica­ção entre eles e in~irumento de d1vulgação c ,progresso de tudo o que se relruciona com as Ciências Geológicas (!Ill PbT!tugal.

Tem o B.I. da S.G.P. ra2lão e força próprias para continuar? Julgamos que sim, se olh!lr­mos para ° seu primeiro ano de vida. Desde que da direcção da Sociedade receba ele o estímulo e o rupoio até agora :não regatemos, dos sócios :t

colaboração nooessá-ria, dos meios ligados às Geociências - pessoas e institui.ções - a coo­peração indispens4vel.

Este segundo atnQ será, portanto, o da confir­mação. 'lUdo o mais - orientação geral, valor das opiniões, rIqueza de irufoI"Inla.ção, qualida­de gráfica, etc.' -- é passível de correcção, de outros critérios, de melihores ~ões. Oxalá daqui a um ano possamos, pois, continuar a fa~ lar do nosso boletim wormativo. Sinal de que vive!

Boletim da s. G. P.° próximo número do Boletim da Sociedade constituirá, como já foi informado aos sócios, o volume de homenagem ao Prof.. Doutor Car­los Teixeira. !!} a seguinte a lista dos trabalhos a publicar: '

ABRANCHES, M. C. R e CANILHO, M. H. ­- Estudos de geocronologi,a e geologia iso­tópica, pelo In.étodo do Rb-Sr, dos três maci­ços portugues'~: Sintra, Sines e Monchique.

AFONSO, R.S. -- Contribuição para o estudo do troço Balama-Montepuez (Moçambique) do cinturáo orogénico do Lúrio (LúrÍo Belt).

AIRES-BARROS, L. - Um código deontológico para os vulcanologistas? Casos paradigmá­ticos da vulcanologia.

AMEDRO, F., BERTHOU, P. Y. e LAUVERT­JAT, J. -- NO'J.velles preuves de l'rupparí­tion au Cénomanien SUlpérieur des premiers Va8coceras àans la série t)71pe de la basse valée du Rio Mondego (Beira Litoral, Por­tugal).

ANDRADE, A.A.S. - Sobre os três complexos gabro-dioríticos de Beja.

ARAÚJO, J.R. e BARRADAS, J ..M. - ° Lúrio Belt e o problema da evolução da crosta continental de África no Précâmbrico.

.AZEVEDO, M.T. e DAVEAU, S .. - Aspectos e evolução do relevo da extremidrude sm.-oci­dental da Arrábida (Portugal)

BARREDO, F.B. e CASTRO, C.M. - El grani­toide de nodulos deI area Puente deI Con­gosto-Barco de Ãvila-Candelario (Espana). Su geologia, geoquímica y petrogenesis.

2

Page 3: s. G. P. BOLETIM INFORMATIVO - socgeol.org · LOPES, J.C. - EX!cursão geológica no . triân~ grulo Lisboa-Sintra-Cascais. LOUREIRO, F. - Aspectos económicos das ro  chas

BARROCOSO, A.F. - Aplicação' da fotografia aérea à hidrogeologia.

BARROS, R.F. - ClassÍf,tcação dos pegmatitos da Zambézia (Moçambique).

BAYNAT, V.S. - Sobre la edad geológ~ca de las c3isiterit!ls de Extremadura, Espana.

BERTHOIS, L. - PbliCe et inter~t de la sédi­mentologie dans l'oceanograJl)illle.

BOUREAU, E. - Sur les ori:gine~ :pol~phyleti­ques de la vie cellulaire au PrecambIen.

CARNEIRO, F.S. - Com ~m. apertado abraço ao Professor Oarlos T€IlXeIra.

CARVALHO, H. - Breves considera?ões de na­tureza geológica e de cronologIa ab~oluta

, . t ·tbuídas ao, soco antigo dê sobre as rocuas a ri . .'

1 (rogenia LImpopo-LiberIana).Aillgo a o S b d' rito ol'bicu-

CARVALHOS A, A.B. - o re(~ , ~o '0) lar de Montemor-o-Novo .en eJ •.

J Nuevas ideas~obre la evo u-CHACON, '.'- d I :Ni," Iberico.

1

cion tectolllca deI SW e aClZO DIAS, J. ALVEIRINHO; G:ASPAR, L.G·t:>~

MONTEIRO, J.C.H. - Sedllnentos receIn t:"

da"plaWürmacon1.1inentrul piortUlgu:sa a Nor­te do canhão submarino da Namre.

FIGUEROLA, L.C.G. - Los afloramie~to~ de calizas caml)ric3is deI SE de la iprOVlll:1a de Salama"nca Y SW de la de Avila (Espana).

FRANCO, P. - Las rocas básicas y ultr3ibási­cas localizad'is aI N de la depresion deI Cor­neja (ANila, Espana)

FUENTES, }tJ.J. e QUIROGA, J.L. - Yacimi.:n­tos de Graptolitos deI Silúrico de la provlfi­da de Zamora.

GOMES, C.S.F. e SERRANO, L. - As a~~ilas do jazigo seàimentar de Aguooa de Cmla. Aspectos mlr.E:ralógicos.

GOMEZ-RODULFO, A. C. - Granitos anatexi­ticos de la 70na de Lumbl'ales (Salamanca).

GRADE, J. e MOURA, A.C. - Le hassin sedi­mentaire d'Aguada de Cima (Centre du Por­tugal).

JONET, S. - Présence d'un DeLphinidé dans l'Helvétien supérieur de Costa da Caparic~l.

KEDVES, M., e DINIZ, F. - Contribution à la connaissance des ponens d'Angiospe~rnes du Crétacé Superieur du Portugal.

LADEIRA, F.L. -Relação das fracturas dos mármores alentejanos com outras estrutu­raso

LOPES, J.C. - EX!cursão geológica no triân~

grulo Lisboa-Sintra-Cascais. LOUREIRO, F. - Aspectos económicos das ro­

chas fosfáti.;as de ortgem ígnea. MACHADO, F. - Actividade subvulcânica nos

riftes médios oceânicos.

3

MARQUES, M.M., FURTAlDO, A.F.A.S. e CARDOSO, J. - Testemunhos de couraças ferruginosas quaternárias no Sudoeste. de Portugal (nota preliminar).

MOUTERDE, R. e ROCHA, R.B. - Le Lias de la région ue Rio de Couros (Nord de To­mar).

MOUGENOT, D. - Une phase de compression au Crétacé terminal à l'Ouest du Portuga'[: quelques arguments.

NASCIMENTO, P1.. - Notes SUl' la géologie et la paléontologie du Miocene de Lisbonne. :XXIII - Loxoooncha tagana (Ostracoda), nouvelle espece du Miocene inférieur de Lis·

bonne.>' OLIVEIRA J.M.S. e PEREIRA E. - Geoche­

' ,mical ailld m€talogenic specialisation of so­me heI"cynian granitoidS within Northern Portugal.

OLIVEIRA, J.T. - ° Precâmbdco vulcano-se­dimentar da região de Chipindo, Angola. Considerações sobre a estratigr3ifia e tectó­nica.

OLIVEIRA, V.M.J. '- Nota prévia sobre a ocorrência de Precâmbrico na região de Ser­[la (Baixo Alentejo).

PAIS, J. e REYRE, Y. - Problemes posés par la popul,ation sporo~pollinique d'un niveau à

la série de Buarcos (Portugal). PAIXÃO, G. - A protecção do litoral e a ex­

tracção de a.reias. PINTO, M.S. -- Geochronology of a gneIsslc

quartz~iorite from Sever do Vouga (Avei­ro, Northern Portugal).

PISSARRA, J.B. - ° ipa[Jel da litologia na car­tografia dos solos de PortugaL

REAL, F. - Jazigos de ferro do Honde (Mo­çambique).

REmELO, J.A. - Sobre o prolong3iIDento para leste do jazigo de ferro de Moncorvo.

REIS, B. e MONFORTE, A. - Nota preliminar sobre o maçico quimberlítLco ocidental de Camútue (Lunda-Angoo3i).

RIBEIRO, O. - ° homem na evolução geoló­gica.

RICARDO, R.P., MARQUES, M.M. e RAMOS, M.F. - Nota sobre o proces'SlSo de formação dos solos fcnalíticos da região do Hoque (Província da HuHa-Angola).

ROCHA, A.T. - Foraminíferos planctónicos da mancha de Cabeça da Baleia (Bacia sedi­mentar ce Benguela, Angola).

ROCK, N. - Comparative ge00hemistry of ne· .Iphelline syenites, tinguanes, phonolites and fenites from Southern Portugal and East Mrica.

Page 4: s. G. P. BOLETIM INFORMATIVO - socgeol.org · LOPES, J.C. - EX!cursão geológica no . triân~ grulo Lisboa-Sintra-Cascais. LOUREIRO, F. - Aspectos económicos das ro  chas

ROESER, H., LETERRIER, J. e MOINE, B.­- Zur petrogenese arohaischer gneise unà mligmiatite aus dem b3JSement des Quadrilá­tero Ferrífero, Minas Gerais Brasilien.

SILVA, A. l? P. SIMõES, M. C. - Geologia da região de Caluquem:be (Angola).

SILVA, J.A. Horta e FRAGA, R. -Sedimen­tos .pUo-plistocénicos da área de Sines; ca­racterização geológico-geotécniica e implica­ções práticas no domínio das geociências aplicadas.

SIMõES, M.. C. e MOREIRA, A. - Ocorrência de grailldto orbicuiar em COuto do Osso (Ser­ra da Peneda).

smORCH, D. - Nachweis monoleter Sporen ooi

zwei Sphenophyllum-Arten aua dem West­fal D. Bõhmens..

TERMJER, H. e TERM1lER, G. -Spongiar­cheates.

TlNTANT., H. - Un cas de paral1élisme évolu­tif syncihrone chez les Nautiles à côtes du Jurassique. .

UBALDO, M.L. - Análise biostrat~gráfLca de uma sondagem do Canal de Moçambique, baseada no estudo dos foramiIDíferos plane­tónicos.

UGIDOS, J.M. - Dis0usion sobre la genesis de los granitos calcoaldwlinos deI· Macizo Hes­p;érico.

VEGAS,R. - Nuevos elementos de correlacion deI Precambritco superior deI Centro y Su­roeste de Espaiía y sus equivalentes en Por­tugal.

THADEU, D. -....:. Um modelo genético para os jazigos de t l lllgsténio de filiação granítka.

ZBYSZEWSKI, G. e GONÇALVES, F. - Nota preliminai." sobre a geologia da região de Sardoal-Penhascoso.

Grupos de Especialidade Grupo do Quaternário

Terminada a fase de organização, o GTPEQ propõe-se tomar várias iniciativas de natureza científica dentro do seu âmbito.

Assim, na última reunião plenária, realizada em 23.04.81, ficou decidido que em cada um dos plenários do grupo passará a ser alpr:esentada uma comunicação seguida de debate sobre o tema tratado. Por outro lado, está em projecto a organização de intercâmbio de visitas, que englobam a vinda a Portugal de alguns especia­listas estrangeiros bem como a deslocação de membros do GTPEQ ao estllangeiro.

Das diligências feitas para a adesão de Por­tugal ao INQUA foi já obtido o patrocínio do INIC, estando o processamento do pedido de admissão a se!" efectuado por intermédio da Comissão Nacional de Geologia.

Num dos seus últimos p~enários, o Grupo decidiu participar na defesa do património na­tural e cultural ruproveitando as informações obtida:s no decorrer das actividades profissio­nais dos seus membros.

Grupo de Mineralogia No âmbito do plano de trabaLhos do Grupo

para 1981, realizaram-se as seguintesconferên­das:

- Em 30 rle Abril: «Mg-Fe order-disorder in ferromagnesian siltcates and its geological si­gnificance», proferid!!. pelo Prof. S, Ghose da Universidade de Seattle, no Laboratório de Mi­neralogia e Petrologia do I.S.T., em colabora­ção com o Centro de Geo'químiJca.

- Em 5 de Ma io: «Effects of high pressure and high tempe!'ature on the crystal structures of rockforming silicates», proferida pelo mes­mo conferencis-ca, no Departamento de Geociên­das da Univ~t'i!idade de Aveiro e com a cola­boração deste. .

O Plenário do Grupo terá lugar em Outubro próximo, dura'1te a realimção do II Encontro de Geodências, na Universidade de Coimbra..

Prevê-se, ainda, a partidpação do G.M. na 3. n

Reunião do «Group of Euroipean 1fineralogists (G.E.M,) », a realizar em Karlsrruhe, na R.F.A ..

Grupo de Geoquímica Realizou-se, no dia 22 de Maio de 1981, no

Departrumento de Geociências da Universidade de Aveiro, a primeira reunião do Grupo de Geo­química, como Gru:po de especialidade da Socie­dade GeOlógica de Portugal, após a sua recente criação.

A Assembleia aprovou o Regulamento Inte.:-­no do GIUipO e elegeu os seus órgãos de admi­nistração (Coordenador e Secretários).

Foi decidi:do tentar a adesão do Grupo em associações científicas internadonais, como !l

Association of Ex,ploration Geochelmists e a Geochemical ';;;ociety.

Deu-se també::n seguimento a uma pretensão da Direcção da Sociedade Geológica de Porta­gal no sentido do Grupo de Geoquímica parti­cilpar, com outros Grupos de especialidade, nu­ma reunião conjunta para estabelecer um plano de actividades coordenadas dentro dos respe.::­tivos programas de actuação.

.AJpós a criação efectiva do Grupo de Geoquí­

4

Page 5: s. G. P. BOLETIM INFORMATIVO - socgeol.org · LOPES, J.C. - EX!cursão geológica no . triân~ grulo Lisboa-Sintra-Cascais. LOUREIRO, F. - Aspectos económicos das ro  chas

mica, poderão requerrer a sua adesão, como ele· Dr. J. M. Santos Oliveira mentos do Grupo, os sócios da S.G.,P, que mani­ Coordenador do Grupo de Geoquímica festam VÍnoulos à Geoquímica nos seus múlti­ Laiboratório da D,G.G.M. plos aspectos. Rua da Amieir!a

Os pedidos de inscrição e quaisquer outr.as 4465 S. MAMEDE DE INFESTA informações podem ser solidtadas a: Telef. 951915 ;::::::::::::::::::::::::::::::::::"..:"::::.7:::::::::::::::::::::.............::::.::::....................:::::::::::::::::".:::::"::.::"::::::::::.__:::::::::::::.:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::7.:::::·,=--:::::::::::::::::::::::::::::::::::.::::::::::".:".:"::.:-:::::::::::::::::::::::::::::::::::=:::::::::::::::::::.::::::::::::::::

II Encontro Nacional de Geólogos (Continuação da I.a página)

Conclusões do Encontro d) Reoonhece-se que o equtpaJIllento em ma­terial didãcüco das escolas é manifesta­

Julgamos não exagerar se dissermos que, de mente insufioiente ou mesmo nulo na

todas as classes profissionruis, é a dos geólogos maior parte dela;s. Reoomenda-se o res­a que mais vive e sente os problemas reLaciona­ pectivo apetrechamento de acordo com as dos OOIlll a;s GeociêncÍas. Não admira, pois, que modernas técnicas pedagógicas para o nas ,conclusões do II Encontro Nacional de Geó­ ensino da Geologia.

logos se tenha dado especial relevo a (momeJl­ e) Urge promover reforma geral do ensino, de modo que as Geociências sejam minis­tosas) questões relacionadas 00Illl a formação trada;s ao longo dos aJIlOS de escolaridadedos profissionais das Ciências Geológicas e as do Ensino Médio.

suas relações com o aparelho p,rodutivo do país. f) Deverão ser !reializados, regu~armelIlte,

Aibdicando de levar ao corrillecimeneo dos lei­cursos de actualização de !professores no

tores o que, naquelas conclusões, se refere a âmbito. das Geociências. aspectos socio~profissionais da classe, não dei­

g) No que se refere à orgamização de cursos xaremos, no entanto, de transcrever, na íntegr~, de 8ictuallzação de professores e à refol'­algumas das passagens mais iIll[lortantes das mulação dos IH'ogiI'amas do EnSlÍno, a Asso­mesmas. ciação Portugruesa de Geólogos coloca-se

à disposição do Ministério da EdUlcação e A Geologia no Ensino Básico e Ciência para toda a !possível cola!boraçã0.

Secundário o Ensino Superior das CiênciasDo dehate era relação à situação no Ensino

Bási,co e Secundário retiraraJIll-se a;s seguintes Geológicas conclusões: a) A A.P.G. considera que, perante a má

a) A maior parte dos alunos que aJCtualmen­ preparação com que osc8indidatolS actual­te conJC1uem o Ensino Secundário, inde­ mente ingressam no Ensino SUiperior, não pendentemente do ramO' !p["ofissional que se recomenda a redução dos cursos de vierem a escolher, lIlão !pQssuem forma­ Geologia de 5 para 4 anos. Tal medida ção básica em Geologia. teria efeitos catastróficos na qualificação

profissional dos geólogos portugueses.b) Os programas de Geologia dos 11.0 e 12.0

anos do Ensino médio são inadequados e b) As veI1bas até aqUJi atrihuídas ao Emsino desajustados às realidades e necessidades Superior e à Investigação no âmbito das do País. Geociências, são muito baixas em relação

c) Recomenda-se a constituição de uma co­ aos níveis europeus. missão, incluindo professores, de Geologia A necessidade de aumentar o número qualificados e experientes, reivindicando de geólogos para fazer fa;ce às necessida­a Associação Portuguesa de Geólogos o des reais do País, justifiJca plenamente ,1

ip8lplel ooillsultivo que legitimam€lllte lhe elevação do nível de investimentos, neste ca:be nesta matéria. sector.

Esta comissão deverá ter em conta a c) A ráJpida evolução de cOlIlhecimentos, Ccl­necessidade de ser promovido um ensino racterística das Ciência;s Geológro8.lS, im­da GeO'logia virado para a observação do põe o lançamento de 8iCções periódicas de terreno e das rupHcações ICOillJcretas dos es­ Educação Permanente dos Profissionais tudos ligados às Ciências da Terra. de Geologia.

5

Page 6: s. G. P. BOLETIM INFORMATIVO - socgeol.org · LOPES, J.C. - EX!cursão geológica no . triân~ grulo Lisboa-Sintra-Cascais. LOUREIRO, F. - Aspectos económicos das ro  chas

II Encontro Nacional de Geólogos

o Geólogo e a Indústria ° cenário dos anos 80, incluindo a crise de

energia, a adesão à CEE, o esperado crescimen­to económi,co do Baís, impõe que sejam toma­dos em 'consideração os a~ectos seguintes:

a) Incremento da ligação entre a UnLversi­dade e a Indústria. Esta acção poderia ser realizada mediante adequada motiva~ ção dos estUJdantes em contooto directo com as realidades das a.pUcações prátiüas da Geologia nos vários ramos da Indús­tria. Concluíu-se também que a formação dos profissionais de Geologi'a não pode abdicar da realização obrtgatóda de está­gios em Organismos e Empresas ligados

. às Geociências.

b) A cartografia geológica constitui o ins­trumento indispenlSáNel paxa o ordena­mento e desenvolvimento do te~ritório. Dada a situação actu:al, recomenda-se in­sistentemente a urgente cobertura total do País com a Carto.grafia Geológka de base.

c) A nível dos Recursos Naturais recomen­da-se um esfo!rço da qptimização do con­trLbuto da Geologia e dos Geólogos na invenJtariação, camcterização e valoriza­ção dos recursos do. subsblo.. Continua ainda a reconhecer-se que em vários ca­sos a legislação existente é inadequada.

Tendo como meta restringir e eliminar a importação. de m3ltérias primas, reco.­menda-se o lançamento dos programas que conduzam à descoberta de novos re­cursos e à ,implementação. das tecnologias tendentes à sua transformação no País.

Publicacões, Estrangeiras Sobre Geologia de Portugal - «Au PortugaJ, à la recherche de micro-'cris­

taux:» , po·.~ A. FOUCART, in Mineraux et

F08siles, 1981, n.O 72 (J1anvier), p.rp. 41--14,

1 fig., Nice.

- «llierian pyrites - a shift in emrphasis» , por IAN WATSON, in Industrial Minerals, Sep­tember 1980, p.p. 41-49, 3 figs. 4 quadros,

Londre's.

- «The industrial mineraIs of Portugal - po­

tiential depends on politkal pro.gress», por IAN WATSON, in Industrial Minerals, Octo­bel" 1980, !).p. 19-43, 2 figs" 8 quadros, Lon­dres.

- Partial skeleton of Dracopelta Zbyszews7di

n. gen. and n.sp. - an ankylossaurien di­nosaur fram the- Upper Jurassic of Portu­gal», por PETER M. GAL'DON, in Geobios, 1980, n.O 13, fasc. 3, pp. 451-457, 1 fig., 1 es­tampa, Lyon.

- «The lberian segment of the European Her­cynian foldbelt», por M. JULIVERT, F.J. MARTINEZ e A. RIBEffiO, in Mémoire au BRGM, 1980, n.O 108 (Géologli.re de L'Europe du Préoombrien aux bassins sédimentaires post-Herciniells), pp. 132-158, 6 f4gs., Paris.

- «TectonilC Pattern of the Azo.res spreading center and triple junctioll», por ROGER SEARLE, iu Earth and Planetary Science Letters, 1980, v. 51, Pipo 415-434, 12 f,igs., Amsterdam.

- «A Geotraverse through the Variscan Fold Belt in Portugal», por A. RIBEIRO, in Geo­logie en Mijnbouw, 1981, v. 60, n.O 1, pp. 41­-44, Den Haag.

- «A Cross-se(,tion througih the Northern Part of the 1!berian Massif» , por M. JULIVERT, in Geologie 6n Mijnboww, 1981, v. 60, n.O 1, pp. 107-128, 10 figs., Den Haag.

Portuguesas Vocabulário de Termos Oeológlcos

Letra E (140 p., 675 vo.cábulo.s) Coo.rdenado por Oarlos Teixeira

 semelhança dos anteriores, o fascículo ora

publicado contém o.s vocábulos de uso m3l1s co.r­

rente e respectivas definições, bem como os teImos e/ou expressões equivalentes em fran­cês, inglês e alemão.

Pedidos a:

J. C. Miranda

Museu Mtneralógico e Geológi'co Faculdade de Ciências de Lisboa 1294 Lisboa Codex

Preço: 200$00 (não incLui porte de correio) 50 % de desconto a estudantes

6

Page 7: s. G. P. BOLETIM INFORMATIVO - socgeol.org · LOPES, J.C. - EX!cursão geológica no . triân~ grulo Lisboa-Sintra-Cascais. LOUREIRO, F. - Aspectos económicos das ro  chas

Notas Bibliográficas OBSERVAÇÃO: As notas que se seguem, referem-se a

publicações oferecidas à Sociedade Geológica de Portugal.

LIVRE Â LA MÊMOIRE DE ALBERT F. DE

LAPPAREN7r CONSACRÊ AUX RECHERCHES

GÉOLOGIQUES DANS LES CHAtNES ALPI­

NES DE L'ASIE DU SUD-OUEST - Mémoire

hors-série de la Société Géologique de France,

n.O 8, 1977.

Les amis et éleves d' Albert François de Lap­

parent, professeur de Géologie à l'Instttut de Géologie Albert de Lapparent (IGAL), ont ras­

semblé dans ce mémoire lNle série de contrihu­

tions à l'étud'e de ces chames aLpines du SW de

l'Asie qui fut 1e theme privilégié de rooherche

de leur maítre pendant ses demieres années. .Alpres une suggestive biogTaphie et la liste de

ses 277 publications, on trouvera dans ce volu­me une note inédite du défunt sur le Cambrien

de l' Mghanistan et une série d'études régiona­

les ré<Ugées par I::es amis et portant sur rOman, l'Iran, l'Afg'hanistan, le PakisiJan, le PamiT ei

le Népal.

Des études biostratigr3[)hiques sur la Pévo­

nien, le Cavbonifere et le Pemlien d' Afghanis­tan, ainsi que la descri:ption de quelques pois­sons et Dinosaures co~letent l'ouvrage qui s'acheve sur une vue d'ensemble de 1'0rganisa­tion structurale de l'Asie oocidentale. 35 au­teurs ont participé à la rooadion des 23 arti­

eles qui composent le volume.

R. lfIOUTERDE

C. ARAMBOURG -- Vertébrés ViHafranchiens

du Nord (Artiodactyles, OarniiVoir€S. Primates,

Reptiles, Oiseaux) Édition de la Fondatio'n Sin­o

ger-Polignac, Paris, 1979.

Quando, (.L.l Outubro de 1969, encontrei o

Prof. C. Arambourg no gabinete que foi seu, no Muséum de Paris, longe estava de supôr que uma gripe o haveria de prostrar para sempre,

pouco depois, eílll 19 de Novembro.

Não que a data do seu nascimento não fosse, então, acontecimento já distante. Mas não é lí:ci­to falar de velhi'ce (apesar dos 84 anos) de quem mantinha a cortesia de sempre, a mais .no­

tável frescura qe e~pírito - servido por inte­ligência vigorosa e por uma eXlperiência inigua­

lável - e até de aptidão física que lhe permi­tiria, ainda n::> mesmo ano, participar activa­mente em mais uma missão às notá"veis jazidas de Orno, na Etiópia..

Preparava, nesse Outono de 1969, algumas m'emórias que sintetizav:am o l,abor de dooénios

consagrado aos verte'brarlos neogénicos, inau­

gurado, a bem dizer, com estuldo do material que o acaso da Grande Gue:rra, ao atirar o ca­pitão Arambourg· pam a frente de batalha rle Salónica, lhe fizera descohrir em 1916. AgoTa, porém, era a África Setentrional e Oriental, que

tão bem conhecia, que estava em causa. Tema de trabalho predilecto, haveria de o desenvol­ver intensamente na década de 30, com resulta­dos publicados, que nem por fragmentários, deixaram de representar contributo de maior interesse. Poré:n, outra interrupção brutal re­sultaria da gusrra de 1939-45; novamente mohi­liZiado, o colapso do Exército de França e, em particular, da unidade onde servia, resultaram no seu aprisionamento e no ,prolongado cativei­ro na Alemanha.

Assim, só em :1.947 foi concluída a obra monu­

mental sobre os vertebrlados de Omo. Seguir-se­-ia nomeadamente a que trata dos restos de

Hominídeos - LUlanthropus - de Ternifine,

Argélia (1963), que continha, a par de introdu­ção histórica e estratigráÍÍica, o estudo de al­guns grupos je mamÍlferos Vilafranquianos da Mrica do Norte,

A segunda memória sobre a mesma temática, contudo, havia também sido redigida. O manus­

·crito tinha, em anexo, o projecto de estampas.

Graças à competência e empenho do Dr, L. Gins­

burg foi ipossive!, enfim, iiIIl!Primi-la, com o apoio

da Fundação Singer-Polignac, Podemos assim,

dispor de IiumeroSQS elementos concernentes ao

resto da fauna que, nos alvores dos tempos qua­ternár~os, habitava a Mrica do Norte; mais

ainda, dispomos da almejada síntese que só a

visí:o global de Amm:bourg podia ter alcançado, magistralmente condensada nas conclusões lia

memória que vem, como I3;firtrna Ginsburg no !p:efácio, "coroar uma obra excepcional consa­grada ao continente africano".

jWIGUEL TELLES ANTUNES

7

Page 8: s. G. P. BOLETIM INFORMATIVO - socgeol.org · LOPES, J.C. - EX!cursão geológica no . triân~ grulo Lisboa-Sintra-Cascais. LOUREIRO, F. - Aspectos económicos das ro  chas

União Europeia de' Geociências (E.U1G.) Reunião

De 13 a 16 de Abril realizou-se em Estras­burgo (França) a I Reunião da União Euro­

peia de Geociências (E.U.G.).

O objectivo da E.U.G. é desenvolver a coo­peração entre cientistas nos diferentes ram(;s

das Ciências da Terra e dos Planetas, tais como a Geologia, Geofísica, Geoquímica, Planetolo­

gia, Oceanografia, etc.

Trata-se de um grupo de estudo da Assem­bleia Parlamentar do conselho da Europa. A

filiação é estritamente individual e nenhum dos membros representa qualquer organização, ins­

tituição ou laboratório. A E.U.G. cobre os 21

países membros do Conselho da Europa e qual­

quer pessoa pode ser membro da E.U.G." mas só os cidadãos dos países mBmbros podem ser

fUlncionários da E.U.G.

A decisão de criar a E.U.G. e de conservar

o estatuto meramente indirvidual de cada mem­bro durante os próximos 6 anos foi ratificada

em Reunião Plenária dos partidpantes da I Reunião da E.U.G. por ilIDanimidade, sob pro­

posta do Presidente do Conselho FUlndador da E.U.G., Prof. C. J. Allegre (Univ; de Paris).

De 2em 2 anos realizar-gei-á uma Reunião ela E.U.,G., em Estrasburgo, (pela Páscoa; nos anos

em que não há reuniões da E.U.G. os países

membros promoverão as suas reuniões nado­nais. Em qualquer altura a E.U.G. patrocinará Encontros sobre temas restritos, de preferên­

cia com carácter interdisciplinar.

Na sessão inaugural o Presidente do Conse­lho Fundador da E.U.G., Prof. C. J. Allegre, ex­

pôs as razõe.3 que levaram à criação da; Uniãa

sob a sua forma I!:l,ctual. Sinteticamente são a,s

seguintes:

. 1. A formuhção da teoria da Tectónica de

Placa;s (dos anos sessenta à actualidade) e o início ,1a exploração esrpacial obrigaram

a uma reU11ificação das diferentes especiali­dades em Planetologia e Geociênci,8JS, cuja

segmentação se v~a acentuando, nos anos

ap6s-guerra. PaTa além da diversidade dos métodos de cada ramo, a unidrude do objec­ito de estudo (Terra e outros Planetas)

obriga a um diá;logo constante entre os di­ferentes especialistas, donde o carwcter in­

terdisciplinar ca E.U.G.

2. A existência de um espaço cultural diver­

sificado, mas inserido numa matriz homo­

geneizada pela prática científica e pela

história, com um sUipOrte legal ratificado pelos países membros, aconselha a alargar

os limites espaciais da presente iniciativa

à escala de um continente, a Europa, e

aconselha, também, o seu a;padrinhamento

através da mais lata das instituições áté agora existentes, o Conselho da Europa.

3. Darlo que a E. U.G. afimna o seu carácter

criativo e dinâmico, IPromoverndo o diálogo

interdisciplinar, desde os jovens doutoll'an­

dos até aos investigadores seniores, torna­

..se necessário prese:rvar a ejS[>iecificidade individual e nacional de cada membro e

mstitucionalizar passo a (passo a E.U.G.

ni\lma b8JSe pragmática, donde a filiação in­

di,vidual que só será revista num prazo de 6 anos.

A E.U.G. editará ,uma publicação periódica,

TERRA OOGNITA, trimestral, que incluirá ar­

tigos de revisão sobre tópicos de interesse ac­

tual, «Researcih letteTs», Resumos de Comuni­

cações a(presenta::las a conferências internacio­nais, Resumos detalhados de Encontros espe­

cializados, Reuniões e Informação sobre Geo­ciêneias.

A próxima reunião da E.U.G. será em 1983,

em Estrasburgo, cabendo a organização do en­contro a GeodenUstas alemães.

ANTÔNIO RIBEIRO

8

Page 9: s. G. P. BOLETIM INFORMATIVO - socgeol.org · LOPES, J.C. - EX!cursão geológica no . triân~ grulo Lisboa-Sintra-Cascais. LOUREIRO, F. - Aspectos económicos das ro  chas

Reuniões Científicas . Simbo.lo.gia e abreviaturas: >I< Reuniões anun­

ciadas pela primeira vez; • Reuniões anuncia­

das em número.s anterio.res; co.ng (co.ngresso.);

co.l (co.lóqUlÍo); sem (s",minário.); ci (curso. in­

tensivo.); com (co.nferência); simp (simpósio.);

enc (enco.ntro.); int (internacio.nal); exp (ex­

po.sição.); exc (excursão.).

1981

>I< SET (1-4) - COASTAL UPWELLING: ITS

SEDlMENT RECORD, Vdhlmo.ura, Al­

garve, Po.rtugal. (J6rn T1hiede, Dept. o.f

Geo.lo.gy, University o.f Oslo., Box 1047,

Blindern, Oslo. 3, N o.rway o.U Erwin

Suess, S('ho.o.l of Oceano.graphy, Oregon

State University, Co.rvaLlis, OR 97331,

U.S.A.)

• sm' (1-6) - 2nd. INTERNATIONAL CON­

FERENCE, GRAPTOLITE vVORKING

GROUP OF THE INTERNATIONAL PALEONTOLOG]CAJL ASSOCIAT]jQN,

c/ exc, Cambrh1ge, Reino. Unido'. (P.R

Crowther, Dept. of Geo.logy, Uni'versity

of Cambridge, Sedgewick Museum, Do.w­

ning Sib.'eet, Cambridge CB2 3EQ, U.K).

>I< SET (6-12) - VII REUNION SOBRE T...A

GEOLOGIA DEL OESTE PENINSU­

LAR, c/ exc, Madrid, Espanha (Comité

Org'lanizado.r da reunião., Dept. de Petro.­

logia, Facultad de Ciencias Geologicas,

Ciudad UnÍ'versitaria, Madrid 3, Espa­

fia) .

>I< SET (7-11) - SIMPóSIO INTERNACIONAL

SOBRE GESTÃO DOS RECURSOS HÍ­

DRICOS EM ÁREAS INDUSTRIAIS, o.r­

g,anizado. pela APRH (Assoc. Portuguesa

do.s Recurso.s HídrLco.s) co.m co.laboração.

da IWRA_ (Int. Water Reso.urces Asso.­

ciat.) e patro.cinado. pelas Nações Uni­

das. (Comissão. executiva do. SIGRHAI,

APRH - a/c LNEC, Av.. do. Brasil, 101,

1799 Lisboa Co.dex, Po.rtugal).

>I< SET (6-14) - CONTROLS OF CARBONATE

PLATFORM CONFERENCE, (GSA Pen-

ro.se Co.nference), c/ exc, Capri, Itália.

(J.L. Wilso.n, Dept. of Geo.logical Scien­

ces, University o.í Michigan, 1006 C.C.

Little' Building, Ann Arbo.r, Michigan

48109, U.S.A.).

• SET (7-12) - 7th INfI'ERNATIONAL CLAY

CONFERENCE,c/ exc, Bolo.nha e Pavia,

Itália. (F. Venilale, Instituto. de Mineralo.­

gia e Petro.grafia, Universita de Pavia,

Via Bassi 4, 27100 Pavia, Itália).

• SET (21-23) - EXTRACTION MElT'ALLUR­

GY 81, simp, Londres, Reino. Unido.. (Mi­

chael J o.nes, The Institution o.f Mining and

MetaI.lurgy, 44 Portland Place, Londo.n

W1N 4BR, U.K.).

• SET (21-25) - MODERN AND ANCIENT

FLUVIAL SYSTEMS; SEDI!\.1ENTOLO­

GY AND PROCESS, ,co.m int, Universida­

de de· Keele, Reino. Unido. (Trevo.r Ellio.t, .

University College of Swansea, U.K.-, Sin­

gleton Park, Swansea, SA 8PP, U.K.).

>I< OUT (23-24)-10th GEOCHAUTAUQUA ON

COMPUTER APPLICATIONS IN THE

EARTH SCIENCES, Ottawa, Canada. (F

P. Agter:berg, Geolo.gical SurV'ey of Cana­

da, 601 Booth Street, Ottawa, Canada

K1A OE8).

1982

>I< MAl (3-7) -12th. MINING AND METAL­

LURGICAL CONGRESS, c/ exc, Jo.han­

nesburg, So.uth Africa (Congress Mana­

ger, ,P.O. Bo.x 809, Johannesburg, South

Mrica, 2000)._ I

>I< MAl (12-:1.4)-9th. IN)TtERNACIONAL GEO­

CHEMICAL. EXPLORATION SYMPO­

SIUM, Saskatoon, Canada. (V.J. Sopuck,

Organizi!lg Co.mmittee, 9th. LG.E.S., P.O.

Bo.x 432, P.O. n.O 6, Saskato.o.n, Saskat­

chewan, Canada, S7N OWO).

>I< JUN (1-3) - 8th. AND FINAL INTERNA­

TIONAL CONFERENCE OF MID-CRE­

TACEOUS EVENTS, Munique, Rep. Fe­

deral da. Alemanha. (Institut fur palão.n­

9

Page 10: s. G. P. BOLETIM INFORMATIVO - socgeol.org · LOPES, J.C. - EX!cursão geológica no . triân~ grulo Lisboa-Sintra-Cascais. LOUREIRO, F. - Aspectos económicos das ro  chas

· tologie l1nd historische Geologie, Kreide

S:ymposium 1982, R~chard';W,agne~...Str..

10/11, D-8000 München, F.R.G.).

+ JUN (1-5) - INTERNATIONAL TUNGSrrEN

SYMPOSIUM, San Fmncisco, California.

(M.R.P. Maby, Peat, Marwick, Mitohell

& Co., 7 Ludgate Broadway, London,

EC4V 6DX, United Kiingdom).

+ AGO (1-9) - XI INQUA (Int. Union for

Quaternary Research) CONGRESS, Mos­

covo, l;.R.S.S., c/ exc., (Ismail P. Karta­

Shov, Secl'ctary of the XI INQUA Con­

gress, Geclogical InSltitute, Academy of

Sciences, Fyzhevsky 7, Moslcow 1090.17,

U.R.S.S).

+ AGO (20-23) - IV INrl'ERNATIONAL SYM­

POSIUM ON THE ORDOVICIAN SYS­

TEM, c/ exc, Oslo, Noruega. (D.L. Bru­

ton, Paleontologlisk Museum, Sarsgate 1,

Oslo 5, Norway).

+ AGO (22-28) - XI INTERNATIONAL CON­

GRESS ON SEDIMENTOLOGY of the

fut Aswcia110n of Sedi!mentologists, c/

exc, HamiLton, Ontario, Canada. (IAS

Congress 1982, Department of Geology,

McMaster Uni;versity, Hamilton, Ontário

L85 4Mi, Canada).

+ SET (6-12) - 6th. SYMPOSIUM OF IAGOD

(International Association on the Gene­

sis of Ore Deposits), (Alexander Tval­

chrelidze, Scientific SecretJary of the 'VI

IAGOD SymposiUil11, Caucasian Institute

of Mineral Resourees, 85 Paliashvili St.,

380030 Tbilisi, u.R.S,S.).

+ OUT (17-22) - V GONGRlESSO ,LATINO

AMERICANO DE GEOLOGIA, Buenos

Aires, Argentina. (O.J. Ruiz Huidolero,

Director, ServilCÍo Geologico Naüional,

Secretaria de Estado de Mineria, Ministé­

rio de Economia, Buenos Aires, Argen­

tina) .

+ DEZ (1-6) -,4th. INT,ERNATIONAL CON­

GR~S OF THE INTERNATlONAL

ASSOCIATION OF ENGINEERING

GEOLOGY, c/ eX!c, Nova Dehli, fudia. (G.

Pant, Associate Secretary, Geological Sur­

vey of India, 47-48, Pragati Bhawan,

Nehru Piace, New Dehli 110019, India). :~- .. ·~0~~·~/}!i~ r

1983

+ SET (12-17) - X CONGRESSO INTERNA­

CIONAL DE ESTRATIGRAFIA Y GEO.

LOGIA DEL OARBONIFERO, Madrid, Espanha, Cooperação dos SeIlViços Geo­

lógkos de Portugal e Universidade do Por­

to. Ptrevistas duas eXiC em Portuglal. (Co­

mité Organizador deI X Congr. Int. deI

Carbonífero, Instituto Geológko y Minero

de Espana, Ríos Rosas, 23, Madrid (3),

Espana).

Correio dos Sócios Mapa Geológico de Cascais

Do consócio Prof. Doutor Carlos Teixeira re­cebemos, com pedido de publicação, o seguinte

texto, reSlpeitante à reedição do mapa geológico

de Cascais (folha n.o 34-C da Carta Geológica

de Portugal, escala de 1 :50.000)

o seu a seu dono Noticiou o B.I. da Sociedade Geológica ie

Portugal N.,o 4 a reedição da folha n.O 34-C

(Caslcais), do mapa geológico de Portugal na

escala de 1/50.000. Aponta-se, na noUcia ref2­

rida, que o mapa foi completado com a contri­

buição de diversos geólogos e colectores.

Esqueceu-se, porém de mencionar que parte

desses levantamentos, os referentes à região dp

Cascais-Guincho, foram realizados por inicia­

tiva e sob a égide do Centro de Estudos de Geo­

logia da Faculdade de Ciências de Lisboa, uti­

lizando como base topográJfica os m8.ipas na es­

-cala de 1/10.000 do I.G.C. Os referidos levan­

tamentos foram, posteriormente, depositados

nos S.G.P, Esqueceu-se, ainda, que nesta reedi­

ção foi utilizado o mapa na escala de 1/25.000,

do Maciço eruptivo de Sintra, leiVado a cabo

pelo mesmo Centro de Estudos (conforme pe­

dido formulado pelo Doutor Magalihães Rama., lho ao Director do Centro, que prontamente

10

Page 11: s. G. P. BOLETIM INFORMATIVO - socgeol.org · LOPES, J.C. - EX!cursão geológica no . triân~ grulo Lisboa-Sintra-Cascais. LOUREIRO, F. - Aspectos económicos das ro  chas

aCedeu à solicitação). Neste malpa colaborou o

colector Joaquim César Lopes, então ao serviço

do Centro. Infelizmoote, o original do mapa iê­

ferido foi destruído pelo incêndio da Faculdade

de Ciências de Lisboa, o que impediu a publi­

cação,conforrne. h8Jvia sido empreendido, pois

o fundo do mesmo estava já concluído e pago

no I.G.C.

Para maior desgosto, as próprias minutas de

campo entregues por aquele colector a um dos

então colJa:bora,dores do Centro, levaram desca­

minho, o que é deveras lamentável.

Carlos Teixei."a

NOTA DA REDACÇÃO: OS autores mencio­

nados na notícia inserta no BJ. n.o 4 são, nem mais nem menos, os ;,ndicados no referido ma;pa. Se esqueejmentos houve, há que enCO!l­

trá-los algures, que não no B.I. da S.G.P..

Diversas II Encontro Nacional de Geociências

Como já m..tormámos em número anterior,

terá lugar em Coimbra, de 26 a 30 de Outubro

próximo, o II Encontro Nacional de Ge-ociên­das, cuja organização está a cargo do Museu E.

Laboratório Mineralógico e Geológico da Uni­versidade de Coimbra. Do progI'ama constarão:

- Excursões (di'as 26 e 30)

- Ap!t1~ientação e discussão de comunica­

ções científicas; mes'as redondas sobre o Ensino Secundário e 11.0 e 12.0 anos ie Escolarid9.de (dirus 27 a 29)

Na sequência do programa de excursões,

realizar-se-á, de 9 a 13 de Novembro, visi­ta de estudo à Ilha de Porto Srunto.

O. tema princ1pal do Encontro será o da «Geologia Regional», que incluirá comunica­

ções nos seguintes dOitllÍnios: Estratigrafia, Pa­

leontologia e Sedimentologii8J; Mineralogia, Pe­

trologia e Geoquímica; Análise Estrutural e Geotectónica; ProSlpecção, Geologia Mineira e

Hidrogoologia; Geologia Aplicada à Constru­ção; Geologia do Ambiente.

Para demais informações, contactar:

Museu e Laboratório Mineralógico e Geoló­gico da Universidade de Coimbra 3049 COIMBRA Codex Telei. 23022 (Coimbra)

Pesquisas Mineiras

Ascende a cc.rca de 130.000 contos o total dos investimentos minimos a efectuar, nos próxi­

mos dois anos, por cinco empresas concessioná­

rias de direitos de pesquisa de minerais de pri­

meira classe, com exclusã0' de quartzo, felds­

pato e substâncias radia.ctivas. As áreas a pes­

quisar (mais de 1400 km2) sitwam-se no Baixo

Alentejo. Os respectivos programas de traba­

lhos incluem, além de cartograri'ia geológica,

campanhas de prospecçã0' geoquímica e geofí­

sica e, onde se justifique, sondagens.

São as seguintes as empresas que nos quatro

primeiros meses do corrente ano assinaram con­

tratos com 0' Estado português:

UTAH - Explorações Mineiras (Portugal) Inc.

RIO HOLDINGS NORWAY AIS SELECTION 'I'RUST LIMITED

BILLITON PORTUGUESA - Desenvolvimen­to Mineiro, Lda.

E.M.M.A. - Empresa Mineira e Metalúrgica do Alentej0', E.P.

DRAGOPELTA.. ZBYSZEWSKIl) Galton

Novo Dinossauro do Jurássico Superior Português

Foi ipUiblicado recentemente um trabalho do Prof. P. Galton, da universidade de Bridgeport, E.U.A. (ln Geobios, vol. 13, fasc. 3, p. 451 a 457, 1980) sobre novo género de dinossauro anquilossaurídio encontrado nas formações do KiJmeridgiano de F.ibam8JT (Ericeira). O holó­

tipo encontI'la,-se eXiposto no museu dos Serviços Geológicos de Portugal. A espécie foi dedicada ao. Dr. Ge0'rge3 Zbyszewskli: como homenagem

aos seus trabalhoa sobre vertehrrudos fósseis portugueses.

11

Page 12: s. G. P. BOLETIM INFORMATIVO - socgeol.org · LOPES, J.C. - EX!cursão geológica no . triân~ grulo Lisboa-Sintra-Cascais. LOUREIRO, F. - Aspectos económicos das ro  chas

111.a Reunião do Grupo de Ossa Morena

Com aIpartlcipação de geólogos portugueses e esprunhois, cclebrar-se-á de 28 de Setembro a 2 de Ourtubro, a ln." reunião do grupo de traba­lho dOOOlIDina'lo de Ossa Morena. O tema propos­to para este ano é ~íSlita aos maciços de Ar8JCella e Évora, 'com eX'cursões tanto do lado espanhol como portugués.

Para outras ínfmmações, contact8!r: A. Garrote Ciudad Uni.venlitaria Ledona (Vis<,aya) Apartado 644 Bilbao (Espana)

ou

F. Gonçalves Faculdade de Ciências de Lisboa 1294 Lisboa Codex

Siror-81

Constituiu um êxito o SIROR-81-1.o SALÃO INTERNACIONAL DE ROCHAS ORNAMEM­TAIS-, certame 'integado na 22.a Feira Interna­cional de Lisboa, o qual decorreu de 8 a 17 de Mwio passado.

Na 3,/ltura da exposição, a Direcção-geral de Geologãla e Minas editou um catálogo ilustrado a cores das rochas mnamentais portuguesas, on­de se dá uma visão globaJ. dos nossos re'Oursos neste sector. Contém mrupa com a di,stribuição dos diferentes tipos de rolClhas ornamentais. Cada

S. G. P. - Boletim Informativo Publicação trimestral

Distribuição gr.tult. aos s6clos

COORDENADOR: J. SANTOS PIMENTEL

COLAB. PERMANENTES: Alveirinho Dias,

Ana Bela Amorim, Fátima Beato, Francisco

Gonçalves, Pompeu Cramez e Rogério Ro­

cha.

COLABORARAM AINDA NESTE NÚMERO: António Ribeiro, Carlos Teixeira, Décio Thadeu,

Magalhães Ramalho, Martins Carvalho, Montei­

ro Marques, Orlando Gaspar, Santos Oliveira.

variedade é figurada por fotografia colorida acompanhada, no verso, pela ficha respectiva, onde se menciona o tilpo petrográJfico, descrição macroscópioa e lcralização, Foi feita tiragem reduzilda·, no entan10, o c8!tálogo Ipode ser con­sultado nas bitJliotecas da especialidade.

CYAGOR 81 De 28 de Maio a 17 de Junho de 1981 reiaJlizou­

-se a camrpanh;:j. cceanográJfi!ca CYAGOR 81, na sequência da oampanha 77. O objeCJtJi,vo consis­tiu no estudo geológico do Banco de Gorringe, utHizando o submersível CYANA, a bordo do na­vio oceanográfico .Le Suroit, do CNEXO (Centre National pour fexploration des Océans, Fnança). A campanha fora plane8!da pelo COB (Centre Océanographique de Bretagne, CNEXO) e contou com o 3.lpoio do Instituto H~drográfico de Lisboa ·e dos Serviços GeoJógli1cos de Portugal. Foram realizados doze mergulhos e colhidas, in situ, cer­ca de setenta amostras; foli possí,vel estudar a parte superiot' da crosta oceânica, eXipO'sta no Banco OrmO'llde e o contwcto com O' manJl:o supe­

,dor, eX!POstO' no Banco deGettysburgh. assim co­mo 8!specrtos da Nwte'CtóIlJÍlCa do Banco, em cuja face SIUl. se localizl'l.m os €ipkentros dos sismos de 1/11/1755 e de 28/2/69 quea;fectaram o sul de Portu~al. Na missão partLcipaIiaJIn nOIVe geólogos de qU8!tro 'P'aíses (França, Imig1aterra, Alemanha, e Portugal), entre üs quwi,s o geólog1O português Prof. Doutor António R~bei.ro.

Os resultados da campanha serão pu,hHlcados após o tratamento dos dados no COB (em Brest, França).

IMPORTANTE: O S. G. P. - Boletim Informativo está aberto à colaboração dos sócios. Os elementos informativos a inserir no próximo número deverão ser remetidos durante ° mês seguinte à data de publi­cação do presente, para:

Sociedade Geológica de Portugal Boletim Informativo

Faculdade de Ciências de Lisboa 1294 Lisboa Codex

O's artigos assinados são da exclusiva responsabi-

Iidade dos autores.

12