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ÁGUA? | Espuma espessa escorre pelo rio Lençóis: “não é poluição”, diz diretor do SAAE na Câmara Menor distribuição de renda e salários mais baixos ocorreram no período de 10 anos, quando começou gestão do PSDB no município; fatores ex- ternos também teriam colaborado com o empobrecimento da população lençoense na década de 2000; estudo faz parte do Plano de Educação JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE - WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR EDIÇÃO Nº 120 - ANO 4 - 13 DE JUNHO DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SABADAO DO POVO Quer receber o jornal SABADÃO em sua casa? Quer receber o jornal SABADÃO em sua casa? Ligue e faça sua reserva. Você paga a entrega e a garantia de ter o jornal todos os sábados, em sua residência! Você paga, em média, R$ 2,00 por entrega do exemplar durante o ano todo. O jornal continua sendo distribuido gratuitamente nos pontos, mas você pode ter a comodidade de receber o seu em sua casa! Ligue. 33,00 R$ PARA RECEBER 1 ANO 3x Reserve seu exemplar: 3263.1740 3263.1740 Diretor do SAAE diz na Câmara que espuma no rio Lençóis não é poluição Lençoense empobreceu entre 2000 e 2010 Prefeito de Borebi é agredido na Câmara durante discussão Macatuba comemora 115 anos hoje; desfile é amanhã Dados da Fundação SEADE (Sistema Estadual de Análise de Dados), mostram, na década compreendida entre os anos de 2000 a 2010, aumento no número de famílias com menor renda salarial em Lençóis Pau- lista, assim como diminuiu o número de famílias com maiores salários, no mesmo período. Os números também confirmam que aumentou no município a concentração de renda, entre os anos de 2000 e 2010, quando cerca de 74% da população sobrevivia com ganhos entre zero e três salários mínimos, enquanto 2,62% das famílias do município tinham ganhos acima de 10 salários. Estas e outras informa- ções constam do diagnóstico socioeconômico, do Plano Municipal de Educação, que vem sendo discutido, após envio do projeto do Execu- tivo à Câmara Municipal, esta semana. Os dados constantes no Plano são relativos a três períodos dis- tintos, os anos de 1991, 2000 e 2010, e apresentam percentuais das famílias que a cada período se enquadravam nas faixas de rendimentos entre aquelas sem rendimento algum até as que ganhavam acima de 10 salários, além de dados sobre ganho médio das famílias e renda per capita. Página 7 O prefeito de Borebi Ma- noel Frias Filho foi agredido verbalmente dentro da Câmara dos vereadores pelo presidente da Casa, João Lima de Souza (PSDB) que acusa o atual pre- feito por ser responsável pela falta de água que ocorreu no município esta semana. O prefeito havia convocado vereadores e servidores para esclarecer o problema. Após dis- cussão, Mané Frias fez contato com deputados que apoiam a ad- ministração e Luis Carlos Gon- dim (SSD), em audiência com governador Alckmin antecipou pedido emergencial de R$ 290 mil, que deve ter liberação con- firmada hoje, durante visita do governador à região. Página 11 Durante os questionamentos feitos pelos vereadores, na segunda-feira, dia 8, o diretor do SAAE, José Antonio Marise (PSDB), afirmou que a espu- ma presente na água que é devolvida ao rio Lençóis, após ser tratada na Estação de Tratamento de Esgoto é causada propositalmente durante seu trajeto entre as lagoas de tratamento e sua passagem pela escada de aeração, que promovem a turbulência da água, não representando nenhuma agressão ao rio. Em 2013, quando o jornal Sabadão do Povo mostrou a presença da espuma em grande quantidade, em matérias publicadas nos meses de março e julho, o diretor afirmou que o efeito era decorrente da turbulência, mas devido à presença de produtos de limpeza domésticos e, possivelmente, comerciais. Página 3 A Cooprelp (Cooperativa de Reci- cláveis de Lençóis Paulista) promove na próxima quinta-feira, dia 18, o primeiro encontro entre cooperativas, com a proposta de instalar na região um comitê de catadores de recicláveis, semelhante a outros que existem em diversas regiões do Estado. O objetivo é consolidar a organização das coopera- tivas, garantindo maiores ganhos para os cooperados, através do aumento do material recolhido e eliminação dos atravessadores na venda dos produtos, entre outros benefícios. Página 7 Cooperativa faz evento e busca oficializar comitê Neste domingo, a partir das 9h, estudantes das redes pública local e da região, bandas e fan- farras convidadas, voluntários e muitos outros participantes en- tram na Avenida Coronel Virgílio Rocha celebrando as Descobertas e Conquistas da Humanidade, em comemoração aos 115 anos de Macatuba. Já confirmaram participação no desfile deste ano as escolas munici- pais Odila Galli Lista, CAIC Cristo Rei, Waldomiro Fantini e Padre José Corsini, as escolas de ensino infan- til Santo Antonio, Desidério Mi- netto e Cristo Rei. Como nos anos anteriores, o desfile de aniversário de Macatuba conta também com as escolas estaduais Fernando Valezi, Dr. Osmar Francisco da Conceição e Professora Fanny Al- tafim Maciel, com a Banda Zillor e fanfarras da região. Leia entrevistas com o prefeito de Macatuba, Tarcísio Abel e com o presidente da Câmara, Marcos Goes na página 10 Fotos: Billy Mao FOGO | Bombeiros alertam para que cidadão evite provocar focos de incêndio devido à falta de chuvas neste período. Além de transtornos, saúde é prejudicada.

Sabadão do Povo - edição 120

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Jornal semanal com distribuição gratuita em Lençóis Paulista, Borebi e Macatuba

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Page 1: Sabadão do Povo - edição 120

ÁGUA? | Espuma espessa escorre pelo rio Lençóis: “não é poluição”, diz diretor do SAAE na Câmara

Menor distribuição de renda e salários mais baixos ocorreram no período de 10 anos, quando começou gestão do PSDB no município; fatores ex-ternos também teriam colaborado com o empobrecimento da população lençoense na década de 2000; estudo faz parte do Plano de Educação

JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE - WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR

EDIÇÃO Nº 120 - ANO 4 - 13 DE JUNHO DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

SABADAO DO POVO

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Diretor do SAAE diz na Câmara que espuma no rio Lençóis não é poluição

Lençoense empobreceu entre 2000 e 2010

Prefeito de Borebi é agredidona Câmara durante discussão

Macatuba comemora 115 anos hoje; desfile é amanhã

Dados da Fundação SEADE (Sistema Estadual de Análise de Dados), mostram, na década compreendida entre os anos de 2000 a 2010, aumento no número de famílias com menor renda salarial em Lençóis Pau-lista, assim como diminuiu o

número de famílias com maiores salários, no mesmo período. Os números também confirmam que aumentou no município a concentração de renda, entre os anos de 2000 e 2010, quando cerca de 74% da população sobrevivia com ganhos entre

zero e três salários mínimos, enquanto 2,62% das famílias do município tinham ganhos acima de 10 salários.

Estas e outras informa-ções constam do diagnóstico socioeconômico, do Plano Municipal de Educação, que

vem sendo discutido, após envio do projeto do Execu-tivo à Câmara Municipal, esta semana.

Os dados constantes no Plano são relativos a três períodos dis-tintos, os anos de 1991, 2000 e 2010, e apresentam percentuais

das famílias que a cada período se enquadravam nas faixas de rendimentos entre aquelas sem rendimento algum até as que ganhavam acima de 10 salários, além de dados sobre ganho médio das famílias e renda per capita. Página 7

O prefeito de Borebi Ma-noel Frias Filho foi agredido verbalmente dentro da Câmara dos vereadores pelo presidente da Casa, João Lima de Souza (PSDB) que acusa o atual pre-feito por ser responsável pela

falta de água que ocorreu no município esta semana.

O prefeito havia convocado vereadores e servidores para esclarecer o problema. Após dis-cussão, Mané Frias fez contato com deputados que apoiam a ad-

ministração e Luis Carlos Gon-dim (SSD), em audiência com governador Alckmin antecipou pedido emergencial de R$ 290 mil, que deve ter liberação con-firmada hoje, durante visita do governador à região. Página 11

Durante os questionamentos feitos pelos vereadores, na segunda-feira, dia 8, o diretor do SAAE, José Antonio Marise (PSDB), afirmou que a espu-ma presente na água que é devolvida ao rio Lençóis, após ser tratada na Estação de Tratamento de Esgoto é causada propositalmente durante seu trajeto entre as lagoas de tratamento e sua passagem pela escada de aeração, que promovem a turbulência da água, não representando nenhuma agressão ao rio. Em 2013, quando o jornal Sabadão do Povo mostrou a presença da espuma em grande quantidade, em matérias publicadas nos meses de março e julho, o diretor afirmou que o efeito era decorrente da turbulência, mas devido à presença de produtos de limpeza domésticos e, possivelmente, comerciais. Página 3

A Cooprelp (Cooperativa de Reci-cláveis de Lençóis Paulista) promove na próxima quinta-feira, dia 18, o primeiro encontro entre cooperativas, com a proposta de instalar na região um comitê de catadores de recicláveis, semelhante a outros que existem em diversas regiões do Estado. O objetivo é consolidar a organização das coopera-tivas, garantindo maiores ganhos para os cooperados, através do aumento do material recolhido e eliminação dos atravessadores na venda dos produtos, entre outros benefícios. Página 7

Cooperativa faz evento e busca oficializar comitê

Neste domingo, a partir das 9h, estudantes das redes pública local e da região, bandas e fan-farras convidadas, voluntários e muitos outros participantes en-tram na Avenida Coronel Virgílio Rocha celebrando as Descobertas e Conquistas da Humanidade, em comemoração aos 115 anos de Macatuba.

Já confirmaram participação no desfile deste ano as escolas munici-pais Odila Galli Lista, CAIC Cristo Rei, Waldomiro Fantini e Padre José

Corsini, as escolas de ensino infan-til Santo Antonio, Desidério Mi-netto e Cristo Rei. Como nos anos anteriores, o desfile de aniversário de Macatuba conta também com as escolas estaduais Fernando Valezi, Dr. Osmar Francisco da Conceição e Professora Fanny Al-tafim Maciel, com a Banda Zillor e fanfarras da região.

Leia entrevistas com o prefeito de Macatuba, Tarcísio Abel e com o presidente da Câmara, Marcos Goes na página 10

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FOGO | Bombeiros alertam para que cidadão evite provocar focos de incêndio devido à falta de chuvas neste período. Além de transtornos, saúde é prejudicada.

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2LENÇÓIS PAULISTA, 13 DE JUNHO DE 2015

OPINIÃO

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O amor entre namorados

O temor do senhorpr. antonio carlos cabral

GabriEl bocornY GUiDotti

railson roDriGUEs

O tamanho de nossas correntes

Todos somos escravos de algu-ma forma. Uns somos escravos do tempo, do dinheiro, de costumes, também podemos ser escravos das tradições ou da falta de reflexão.

Há muitas espécies de escravi-dão. Mudam o nome do escravo para servo, criado, mas a relação subsiste. Nos dias atuais, ao menos no ocidente, a escravidão é termi-nantemente proibida.

Mas, ainda que sejam ilegais as correntes de ferro, o nosso sistema nos propicia uma vida de correntes invisíveis. Uma parte delas pode ser rompida, mas outra parte será indis-pensável para a vida em sociedade.

Conversando com um grande amigo, há alguns dias, falei que não me sinto livre, e ele respondeu que enxerga a vida como se vivêssemos escravos, em nome de lapsos de liber-dade, onde possamos nos regozijar com o resultado de nosso martírio diário causado pelas correntes invi-síveis que escolhemos nos prender.

Discordo um tanto dessa visão, mas ela é totalmente correta. Só dis-cordo por conta de minha teimosia, que me faz vasculhar mais fundo esse

ponto de vista. Afinal, haveria liberdade den-tro da escravidão?

Sim. Podemos es-colher a chibata que nos surrará. Podemos escolher a senzala que nos abrigará. Podemos escolher pequenas li-berdades dentro de um mundo forjado para nos aprisionar.

Essa semana foi atípica para mim. Recebi o resultado de minha aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil. Não sei se co-nheci tamanha satisfação em minha vida. Uma aprovação em um exame tão conceituado e de nível elevado, antes mesmo de acabar a faculdade de Direito, foi uma honra e uma festa para mim e meus amigos e amigas que lograram esse êxito.

No dia seguinte ao resultado, fui com minha turma da faculdade tirar as fotos de formatura. E o clima de despedida pairava. Enquanto voltava de Bauru (local das fotos) para Len-çóis, refletia algumas escolhas que fiz dentro da minha liberdade possível.

Nove anos atrás to-mei uma das decisões mais difíceis de minha vida, e que me marcaria para sempre: Escolhi abandonar a Escola de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

As razões foram as mais diversas possíveis. Porém, tudo se iniciou

quando descobri que os soldados, cabos e sargentos comiam em um refeitório separado dos Oficiais. Aquela ideia me remeteu à Idade Média, a separação da sociedade por castas, com o clero e a nobreza usufruindo do que havia de melhor, enquanto os servos e camponeses carregavam a sociedade nas costas.

Minhas observações percorreram a sistemática da Academia Militar e da própria Polícia Militar, o que me fez concluir que ali não seria meu lugar. Ainda que eu fosse um Oficial em menos de quatro anos, e, porventura, viesse a ter direito a almoçar em um refeitório “superior”, jamais me sentiria bem corroborando

com esse sistema.Hoje, eu seria primeiro tenente,

porém uma escolha me colocou no lado que defende a desmilitariza-ção da PM, para que o “Praça” da corporação possa ter seus direitos ampliados, pois sabemos que sem os soldados na linha de frente, nada seriam os generais no comando. E a desmilitarização viria coroar uma série de benefícios para os soldados, cabos e sargentos, e para a própria so-ciedade, que ganharia em qualidade dos serviços prestados.

Refletindo essas questões, concluí, há alguns anos, que fiz a escolha certa, que estou lutando pelas causas adequadas e que, se estou em um mundo de correntes invisíveis, esco-lhi viver para aumentar o número de elos e argolas de minhas correntes, para que possa chegar aos demais acorrentados e ter uma corrente grande o suficiente para abraça-los e dizer: “Força nessa batalha, luta-remos juntos, ainda que a liberdade seja sempre um sonho distante”.

Railson Rodrigues é estudante de Direito

Sabadão online: issuu.com/billymao/docs/

Reflexão

Chargeonline.com.br - Charge do Newton Silva

O ‘santo’ quevirou lama “Há vitórias que

exaltam, outras que corrompem; derrotas que matam, outras

que despertam”Antoine de Saint-Exupéry

Quando Noé saiu da arca após o dilúvio, havia a esperança de que os seres humanos se tornas-sem mais “humanos” e uma nova geração sustentável asseguraria a durabilidade das coisas criadas com a finalidade de promover o bem estar da humanidade. Porém, não foi isso que ocorreu. O que somos, realizamos e valorizamos é insustentável, acaba se degene-rando e se perdendo por não haver interesse na sua preservação de acordo com os planos de Deus.

Em razão disso, o homem cor-rompe e se deixa corromper; jura e mente; promete e falha; ama e mata; protege e destroça; polui o ar e a água com sede de riquezas e poder; inverte valores éticos e esquece conceitos essenciais para sua própria existência,

submetendo outros seres hu-manos a condições miseráveis de subsistência, se auto corrompendo em prejuízo da saúde, educação, esporte, laser, meio ambiente, saneamento básico, alimentação, moradia, segurança, transporte e trabalho. Na lista desses concei-tos encabeça a falta do temor a

Deus. Sem o temor a Deus é impossível haver fraternidade, solidariedade, justiça, desenvolvimento, fé, esperança e paz.

A Bíblia conta a história de Nabuco-donosor, um pode-roso imperador na Babilônia, que apesar de ser assessorado por por pessoas que realmente temiam a Deus e o exaltavam com suas vidas, re-solveu exaltar seu próprio poder e glorificar-se a si mesmo com majestade divina. O julgamento lhe sobreveio imediatamente e como um animal foi expulso do palácio e passou a comer capim como os bois. Seu corpo passou a receber o orvalho da noite, os pe-los de seu corpo cresceram como penas de águia e suas unhas como garras até nova oportunidade para reconhecer que o único soberano é Deus (Daniel 4.28-37).

Fato semelhante aconteceu com seu neto Belsazar, que indiferente a tudo que é sagrado, ofereceu um banquete para mil pessoas

e em meio a muito vinho usou cálices de ouro e de prata que foram trazidos por seu avô do templo de Jerusalém, para se-rem usados nas orgias enquanto bebiam, louvando a deuses pagãos. De repente, uma mão começou a

escrever uma mensagem em uma das paredes que ninguém con-seguiu decifrar, além de Daniel, servo do Deus vivo. A mensagem em aramaico dizia: Mene, Mene, Tequel, Uparsim (O teu reino chegou ao fim). Naquela mesma noite Belsazar foi morto. O reino babilônico chegou ao fim e nunca mais se levantou (Daniel 5.1-30).

Sem o temor do Senhor todo poder um dia cai. Cai a pessoa, a casa, o palácio, a sociedade, o planeta. Cai o poderoso e o pobre; o forte e o faminto; o deputado e o vereador; o general e o soldado; o patrão e o empregado; o eleito e o eleitor; o líder religioso e o leigo; o manipulador e o manipulado; o juiz e o réu; o carrasco e a vítima.

A arca não pode mais navegar por causa do mar de lama no qual se encontra. A tripulação acomodada com a falta da verdade culpando a Deus e Satanás, achando que a vida é assim mesmo, desistindo do futuro, fugindo da batalha, abandonando filhos e netos à loucura do banquete de Belsazar, fechando os olhos diante de um fim iminente.

Não, não, não... é o alerta que a televisão leva ao ar, como que con-clamando o povo a uma atitude, fazendo eco aos constantes “nãos” de Deus. Palavra com apenas três letras, mas com grande poder de corrigir distorções, impedindo desde pequenos desconfortos a grandes tragédias. Diante disso, podemos clamar como o rei Davi: “Mostra-me Senhor os teus cami-nhos, ensina-me as tuas veredas; guia-me com a tua verdade e ensina-me, pois tu és Deus, meu Salvador e a minha esperança está em ti” (Sl. 25.4-5)

Antônio Carlos Cabral é Ba-charel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Grande ABC.

O brasileiro lembrará. Em 12 de junho de 2014, iniciava-se a Copa do Mundo em solo nacional. Aquele relacionamento começou com grandes expectativas. Pare-cia que daria certo. Vontade não faltou. Para a conquista do título, o namoro entre torcida e esquete canarinho levou a seleção mais lon-ge do que sua própria capacidade técnica permitia. Difícil foi arcar com a decepção. Mas basta de falar de futebol. Em 2015, chegou o Dia dos Namorados, agora sem o ingrediente do Mundial.

A data é propícia para casais renovarem seus votos, analisarem o compasso do relacionamento. Relembrarem memórias, os erros e os acertos, onde estão e para onde

vão. Há também muita pressão sobre aqueles que ainda não en-contraram sua cara-metade. Sem desespero. Basta paciência e fé. E procurar nos locais corretos. Di-zem que loucura é fazer sempre o mesmo esperando obter resultados diferentes. Recado dado. Lembre-se: nosso caráter é a previsão de nosso destino.

Olhando diretamente para o rosto de alguém você dirá: “eu te amo”. E ouvirá a resposta: “Eu te amo também”. Essa frase move montanhas, transforma tristeza em sorrisos, dá segurança para firmar o próximo passo. Viver com amor é o segredo do sucesso. O amor entre namorados, bruto por essência, é lapidado ao longo do

tempo. Trata-se do momento de conhecer aspectos da vida a dois e de descobrir mais a respeito da própria personalidade. Um cresci-mento conjunto, portanto.

O sentimento solidifica, cris-taliza, nos torna renegados da razão. Vira casamento. Um na-moro de sucesso garante frutos à descendência. Unidos pelo matrimônio, indivíduos se ex-pandem. Hoje, os conceitos de família se chocam, se agridem. Creio que o entendimento virá. Eis a ordem natural das coisas. O importante é preservar todas as formas de amor, inclusive entre pessoas do mesmo sexo.

Estar com alguém é sibilar alegria. Falar uma besteira de vez

em quando, brigar para crescer. Brigar muito para crescer. O sen-timento, entretanto, é errático, não segue um curso definido e nem tem roteiro. O relaciona-mento se constrói cada dia, em cada afago, em cada sacrifício que se faz para ver o outro feliz. Nesse sentido, o amor é demo-crático, não faz distinções. Há pessoas riquíssimas que vivem em extrema pobreza. Há indivíduos miseráveis dotados de grandes quantias de dinheiro. Um na-moro equilibrado ignora o que se tem e favorece o que se é.

Gabriel Bocorny Guidotti é ba-charel em Direito e estudante de Jornalismo (Porto Alegre – RS)

A responsabilidade do homem público deveria ir muito além do que os anos de mandato para os quais é eleito. Deveria, mas na maioria dos casos, não dura nem o tempo necessário para se identificar, apurar e punir tudo o que faz de errado.

Punição aliás, que a Lei de Responsa-bilidade Fiscal contribuiu para que fosse mais efetiva, porém, quando o desmando é tamanho, mesmo sob os olhos da lei, a população sempre paga primeiro o preço de escolher como seus governantes, indivíduos que se aproveitam do poder para enrique-cer à base de muita corrupção, falcatruas, superfaturamento, desvios de recursos, etc.

Em Borebi, a atual administração vem pagando um preço alto por ter sido escolhi-da democraticamente pela população para substituir um grupo que ficou tempo demais no poder. Preço que, na verdade, é pago pela própria população que demorou muito tem-po para reconhecer, realmente, a quem vinha dando carta branca para ser seu governante.

Estando um pouco além da metade deste mandato, já são muitos os prejuí-zos causados ao município, através de cobranças feitas à Prefeitura por órgãos públicos das esferas Federal e Estadual, e por aqueles que fiscalizam as administra-ções municipais, como Tribunal de Contas e Ministério Público. É a Justiça que vem sinalizando que muita coisa errada foi feita durante muito tempo na pequena cidade do interior de São Paulo.

Mas, muito ainda pode ser revelado até o final deste mandato, em Borebi, revelan-do à população da cidade as verdadeiras intenções dos políticos que a governaram durante 20 anos.

Com o alerta de que, alguns tipos de políticos sempre têm ao seu redor perso-nagens que não bastassem ser coniventes com tudo que fazem de errado, são capa-zes de condutas ainda mais nefastas. São estas pessoas que contribuem para que os maus políticos se eternizem no poder, contribuindo com que suas ações tirem de muitos o pouco que têm, destinando tudo para suas próprias mãos.

No momento, em Borebi, o problema é a falta de água que, após um incidente com a principal fonte de abastecimento da cidade, penaliza sua população, que via a cidade começar a se desenvolver, apesar de todos os prejuízos causados pelos administradores que antecederam seus atuais governantes.

A falta de água, ao que tudo indica, não foi causada por uma ação recente, mas pela absoluta falta de ações ao longo dos anos, que fez com que mais um equi-pamento fundamental para o cotidiano da cidade se deteriorasse, como ocorreu com carros, ônibus, maquinários e tantos outros bens públicos, como mostrou este jornal, algumas vezes.

A diferença era que a falta destes equipamentos impedia que muitas obras e serviços fossem realizados a contento, mas não afetavam efetivamente o dia a dia das pessoas. Agora, ao menos 70% da população percebeu o que a própria Prefeitura já identificou desde janeiro de 2013 – ao contrário do que politicamente era apregoado, nada foi feito por Borebi nestes anos todos.

Como diz o provérbio popular: o ‘santo’, em Borebi, era feito de barro, barro que derreteu e virou lama, lama que cobriu a bomba d’água e deixou o povo sem água. O ‘santo’ virou lama.

Page 3: Sabadão do Povo - edição 120

POLÍTICA 3LENÇÓIS PAULISTA, 13 DE JUNHO DE 2015

Espuma que se mantém nas águas e margens do rio Lençóis, há dois anos, foi inicialmente ligada ao uso de produtos de limpeza e agora à ação proposital para oxigenação da água que vai para o rio

Espuma no rio: diretor alegaturbulência, mas não citaprodutos químicos, como em 2013

No braço - Quem assistiu a sessão da Câmara do dia 8 viu uma cena inusitada. Tipó e Marise debatendo meio ambiente. Para alguns foi um placar de 10X1. Para apaciência.

De leve - Polídos, os dois expoentes da política lençoense man-tiveram um bom nível de discurso. De um lado Tipó escorregou algumas vezes. Do outro, Marise tentou se esquivar, respondendo o que lhe convinha.

Pinóquio - O diretor do SAAE só perdeu o sorriso - que man-teve as quatro horas - quando Tipó perguntou sobre processos que correm no Tribunal de Contas, que questiona formas de contratação temporária feitas sem concurso público, durante seus governos.

Seco - O problema da quebra de uma bomba em Borebi, que alimentava o reservatório principal da cidade, fomentou grande discussão. Principalmente nas redes sociais.

Rascunho - Um ex-vereador, parecido com um personagem do Maurício de Souza, chegou ao ponto de baixar o nível da discussão bem próximo da sua altura e daquilo que está acos-tumado a ver.

Segura - Corre na boca dos borebienses que depois que o tal personagem teria apanhado de cinta em praça pública de um ex-prefeito, teria ficado um tanto lezado ao ponto de confundir as coisas e agredir, gratuitamente, as pessoas. O hospital Dia em Lençóis atende de segunda até sexta-feira.

Correria - A seriedade do problema com a bomba de captura em Borebi deu margem para que o prefeito Mané Frias mostrasse que está dando a devida atenção ao caso.

A mulher do boi - A falta de água durante alguns dias em Bo-rebi gerou uma outra crise, além da hídrica, a do bom senso, especialmente entre um grupo de servidores que parecia torcer contra o Tarzan e a favor do Jacaré, parodiando um jornalista de outros tempos, para explicar que tem sempre aqueles que acham que quanto pior, melhor.

Cipó - Mas, se a torcida de uns era para que tudo piorasse - desejo não declarado é claro, mas exposto de forma dissimulada, devido à covardia - outros se empenharam com seriedade e respeito pela população e trabalharam arduamente para que tudo fosse resolvido. Felizmente, mais uma vez, venceu o Tarzan!

Aplauso - A torcida leal, aquela que quer semrpe ver triunfar o que é melhor para todos, ou ao menos para a maioria, é de que o município consiga recursos junto ao governo Estadual para arcar com as despesas geradas pelo problema todo.

Fotos: Billy MaoTânia MorbiDurante os questionamen-

tos feitos pelos vereadores, na segunda-feira, dia 8, o diretor do SAAE, José Antonio Ma-rise (PSDB), afirmou que a espuma presente na água que é devolvida ao rio Lençóis, após ser tratada na Estação de Tratamento de Esgoto é cau-sada propositalmente durante seu trajeto entre as lagoas de tratamento e sua passagem pela escada de aeração, que promovem a turbulência da água, não representando ne-nhuma agressão ao rio.

Em 2013, quando o jornal Sabadão do Povo mostrou a presença da espuma em gran-de quantidade, em matérias publicadas nos meses de mar-ço e julho, o diretor afirmou que o efeito era decorrente da turbulência, mas devido à pre-sença de produtos de limpeza utilizados pela população, e não descartou a possibilidade de que oficinas que fazem a la-vagem de veículos estivessem fazendo o despejo clandestino dos produtos usados.

Marise foi à Câmara na última semana atendendo ao convite do presidente Ander-son Prado (PV) e permaneceu à disposição dos vereadores durante cerca de quatro horas. Ailton Tipó foi quem requereu ao presidente que convidasse o diretor para que prestasse informações sobre o rio e o tra-tamento de esgoto da cidade.

A presença da espuma no rio após o tratamento de

esgoto, na época, repercutiu na mídia regional, devido à quantidade e o efeito visual que deu ao Lençóis a mesma imagem de rios poluídos de grandes cidades.

Assim como há dois anos, quando mostrou fotos feitas por ele, durante sobrevoo, Tipó apresentou vídeos feitos na semana passada, que mos-tram a quantidade de espuma, assim como a cor escura apre-sentada pela água.

Em 2013, Marise afirmou que a usina de tratamento do esgoto, então recentemente ativada, precisava de ao menos 12 meses de funcionamento para que o tratamento fosse completo. Na época, disse que havia repassado aos órgãos de fiscalização a possibilidade de despejos clandestinos de substâncias no esgoto e nas

aguas do rio.Na última segunda-feira, ao

responder os questionamentos de Tipó, Marise se limitou a reafirmar que a espuma era causada pela turbulência pro-vocada no trajeto que faz até o rio, e que tem o objetivo de oxigenar a água já tratada.

EspecialistaHá dois anos, o consul-

tor em gestão ambiental e sustentabilidade empresa-rial, o advogado Kláudio Cóffani Nunes, de 49 anos, fez um alerta para o risco de o fenômeno estar sendo provocado por contamina-ção de resíduos industriais, e reforçou a importância da conscientização da sociedade para evitar danos a ETE. A espuma, em sua avaliação, seria um indicador da pre-

sença de poluentes. Kláudio, é geógrafo, mestre em enge-nharia de produção (gestão ambiental), um dos funda-dores do Instituto Ambiental Vidágua, foi conselheiro do Conama (Conselho Nacio-nal do Meio Ambiente) e do Conselho Nacional dos Recursos Hídricos).

Segundo Kláudio, devido à espuma, desde 2013, era ne-cessário monitorar a qualidade da água do rio abaixo da ETE, o comportamento da fauna e da flora, dentro e fora do rio.

Apesar de o diretor discur-sar e afirmar sobre a qualidade da água e apontar que vários estudos teriam sido realizados, durante a sessão foi entregue apenas um breve release con-tendo informações superficiais datados na época de inaugu-ração da estação.

Ver o diretor do SAAE na Câmara Municipal falando so-bre a ETE com um semblante sereno e um leve sorriso (aquele de garotos marotos que sabem o que fizeram), parece, de longe, um avanço democrático. Avan-ço pelo simples fato da disponi-bilidade, da cordialidade.

Já, ouvir o que foi dizer o diretor, na mesma Câmara, para quem prestou atenção, remete as mesmas estratégias utilizadas em outros momentos da nossa curta história política democrá-tica. Quando o ex-prefeito e di-retor do SAAE saiu do PMDB, por exemplo, do então também ex-prefeito, Ideval Paccola, foi usada a mesma ladainha. Já na-quele momento o diretor arti-culava bem as palavras e vendia bem seu peixe. Mesmo que já

estivesse passado do prazo de validade. Tanto é fato essa sua virtude, que passou a rasteira na velha política de Ideval e se elegeu prefeito sobre os supos-tos erros cometidos pelo então prefeito José Prado de Lima, o Pradinho. Puro mérito. Há de se concordar.

Ouvindo atentamente a ex-planação do diretor sobre pro-blemas que afetam diretamente a ETE e a vida do cidadão, quem consegue distinguir água de galeria e água de esgoto, per-cebeu como o aprimoramento da arte de dissimular pode ter sido aplicada na sessão que convidou o diretor.

O diretor foi tratado como ‘lord’ pela Câmara Municipal. A nobreza do tratamento ficou evidente nas quase quatro

horas em que permaneceu na Casa. Mesmo Ailton Tipó Laurindo, que é o mais ferre-nho apontador dos supostos desmandos ocorridos na gestão do ex-prefeito e, ainda, o que mais se posiciona dentro da prerrogativa legislativa que é questionar, apontar e fiscalizar, se manteve equilibrado, o que deu margem e espaço para o diretor expressar sobre o que, como ele mesmo disse enten-der bem, o esgoto.

Na quase interminável pro-lixia, o diretor afirmou que uma tubulação que sai de dentro da estação elevatória, que foi mostrada em 2011, por este semanário, despejan-do a captação de esgoto no rio Lençóis, hoje despeja água de uma mina (uma pequena nas-

cente!) que teria sido desviada para a tubulação. Displicente-mente, o diretor afirmou que um duto que serve de “ladrão” na caixa de recebimento de esgotos do emissário, foi dire-cionado para “receber” e jogar água limpa no rio. Com qual argumento o cidadão comum, que não entende de esgoto, poderá questionar?

O diretor continua afir-mando que a grande quanti-dade de espuma que escorre pelas tubulações, escada e águas do rio Lençóis, nada mais é que oxigênio. Afirma que o que vai para o rio é água limpa, embora tenha alegado em outra ocasião que a espuma era proveniente de sabonáceos despejados pela população. Cordial e polido,

Não há nada de errado? Pegue sua bóia e tente descer o rio Lençóis, abaixo da ETEo diretor aponta que não há nada de errado.

É salutar e profícuo o de-bate em torno da qualidade de vida do cidadão. Mas, as-sunto tão serio quanto o pro-jeto do próprio SAAE, que prevê multa para quem jogar água da chuva no esgoto, que ainda teve veto do Executivo sobre emendas e a derrubada do veto pela Câmara, ficou na discussão apenas atra-vés do pronunciamento do vereador Humberto Pita. Assunto esse que poderia ter sido abordado com mais ên-fase e amplamente discutido.

Do ponto de vista de escla-recimento, usando da prerro-gativa de quê tudo que é oficial entende-se como verdade, nossa cidade estaria nos níveis do

primeiro mundo sobre o trata-mento de esgoto. Porém, quan-do um grupo de jovens tenta se aventurar pelas águas do rio a realidade desse tratamento é questionada, privando-os do desfrute. Se a esplanação do diretor estivesse, a partir desse ponto de vista, totalmente de acordo com a realidade encon-trada no rio e as explicações contidas no material preparado por sua assessoria (aliás, assunto se quer tocado por qualquer vereador) estivesse condizente com a qualidade da água que escorre até o rio Tietê, qualquer cidadão poderia se aventurar pelas águas do rio Lençóis e deixaria de ser necessário uma caravana para locais como Águas de Santa Bárbara ou Brotas para desfrutar de rios.

ANÁLISE BILLY MAO

Um dos motivos do convi-te feito ao diretor do SAAE, José Antonio Marise, para que prestasse esclarecimentos aos vereadores, na Câmara, na segunda-feira, dia 8, foi a possibilidade de que despejos clandestinos estivessem sendo feitos no rio Lençóis. O as-sunto gerou polêmica, depois que duas empresas do muni-cípio foram citadas, durante a exibição de vídeos, feita pelo vereador Ailton Tipó (PV), de tubulações que deságuam no rio, próximo ao Jardim Primavera, e das colocações do diretor da autarquia. O Ministério Público acompanha o caso dos supostos despejos.

Na quinta-feira, dia, 11, o presidente da Lutepel Edenil-

son Grecca e o vice-presidente da Frigol Luciano Pascon concederam entrevista coletiva à imprensa para esclarecer a polêmica criada em torno do tratamento de água das em-presas, que possuem efluentes que deságuam no rio, no local apontado, e reafirmar os in-vestimentos que ambas têm feito no tratamento da água usada em ambos os processos de produção.

Edenilson pontuou todas as autorizações, certificações, fiscalizações e licenças que am-bas as empresas possuem e têm que atender para garantir que seus produtos sejam comer-cializados, tanto no mercado nacional quanto no exterior. “Nós preocupa este envol-

vimento do nome das duas empresas com esta questão política. Queremos deixar cla-ro que trabalhamos de forma correta, nossa documentação está à disposição de qualquer órgão fiscalizador que quiser averiguar”, disse.

Segundo Edenilson, recen-temente a Lutepel investiu cer-ca de R$ 4 milhões no sistema de tratamento de água, e deve investir outros R$ 2 milhões no próximo semestre.

A Frigol, de acordo com Luciano, investiu nos últi-mos dois anos cerca de R$ 5 milhões em sua Estação de Tratamento de Efluentes, e mantém sua linha de aprovei-tamento dos resíduos gerados do abate, tanto bovino quanto

suíno. “Temos o efluente da linha verde e vermelha, que é o sangue e a parte de resíduos gástricos. Para nós, quanto me-nos disso é lançado, é melhor porque todos os resíduos são vantajosos. Temos um processo dentro da fábrica de melhorias operacionais, que é controle de resíduos, energia, de desperdí-cio de água, é um trabalho de conscientização que vêm ge-rando cada vez menos pressão nas unidades de tratamento (de água)”, afirmou Luciano.

Luciano também pontuou que a empresa cumpre com uma série de exigências para co-mercializar seus produtos. “As barreiras comerciais estão pas-sando a ser o meio ambiente e segurança alimentar”, concluiu.

Empresas esclarecem polêmica em torno do rio Lençóis

DIRETOR | José Antônio Marise, durante debate na Câmara

LIMPO | Luciano e Grecca, durante entrevista

Page 4: Sabadão do Povo - edição 120

4LENÇÓIS PAULISTA, 13 DE JUNHO DE 2015

Inauguração teve cerimônia oficial nesta desta sexta-feira; obra atrasou por demora em repasses, segundo Prefeitura

UBS Ubirama é inaugurada e começafuncionar na próxima segunda-feira

REGIÃO

Foi aberta na manhã da quarta-feira, dia 10, na Casa da Cultura Maria Bove Co-neglian, a exposição “Len-çóis Paul ista pelos meus o lhos” , com fotos fe i tas pelos alunos dos quintos anos da emef Luiz Zi l lo (Núcleo), durante o projeto que ganhou o mesmo nome da mostra. A exposição pode ser vista pelo público até o dia 30 deste mês.

O projeto foi desenvolvido na escola por iniciativa da estagiária Zuleide Souza, que cursa o sétimo semestre de pedagogia na Facol. Segundo ela, as ações possibilitaram aos alunos um olhar crítico, sensível e construtivo por meio da fotografia em um dos eixos das artes, a visual. Foram apresentadas aos alu-nos as fotos antigas da cidade

A UBS Dr. José Antônio Garrido, no Jardim Ubirama, inaugurada nesta sexta-feira, dia12, começa a atender a po-pulação da região na próxima segunda-feira, dia 15. A ceri-mônia de inauguração contou com a participação da fanfarra da escola Lina Bosi Canova.

A reforma e ampliação do prédio foi feita com recursos do governo do Estado (R$ 215 mil) e governo federal (R$ 89 mil), oriundos de programas voltados à melhoria da Aten-ção Básica, e contou com recursos da Prefeitura (R$ 50 mil). Outros R$ 32 mil, de emendas dos deputados Men-des Thame e Aloysio Nunes Ferreira foram utilizadas para compra de equipamentos.

A obra foi iniciada em março de 2014, com pre-visão de conclusão em oito

meses, porém atrasos no re-passe dos recursos, segundo a Prefeitura, fez com que a obra ficasse paralisada, atra-sando a conclusão.

A área atendida pela UBS Dr. José Antonio Garrido compreende os bairros Jardim Ubirama, Marimbondo, San-ta Cecília, Morumbi, Village, Parque Antártica, Bela Vista e Itamaraty.

Foram construídas sala de espera, salas para acolhimen-to de enfermagem e outros procedimentos, expurgo, um consultório médico e um ba-nheiro no consultório de gi-necologia; ampliada a farmá-cia e os banheiros utilizados pelos pacientes. Também foi construída uma sala para os agentes do grupo Estratégia de Agentes Comunitários de Saú-de, que antes se reuniam uma

O Projeto Formação de Líderes realizará a 7ª edição da Profituro (Feira de Pro-fissões de Lençóis Paulista), nos próximos dias 16 e 17 de junho. O evento é volta-do especialmente para quem está no 2º e 3º anos ou já concluiu o ensino médio das escolas públicas e particula-res, e ao público interessado, que busca informações sobre profissões, mercado de traba-lho e o futuro profissional. A Profituro acontece no Salão do Santuário da Igreja Ma-triz, das 19h às 22h30, com entrada gratuita.

A programação contará com palestra sobre “Orienta-ção para o futuro profissio-nal”, oficinas das profissões que abordarão assuntos rela-cionados às áreas de atuação, grade curricular, mercado de trabalho, piso salarial, entre outros, ministradas por professores universitários e voluntários e stands das fa-culdades de Lençóis Paulista e região. Os participantes do evento concorrerão a brindes como um tablet, bolsas de es-tudos de idiomas e profissio-nalizantes, além de outros.

Para a coordenadora de Projetos Sociais do Grupo

Projeto Líderes promove 7ª Feira de Profissões de Lençóis

Lwart, Danieli Roza, a Profi-turo visa orientar e incentivar jovens a continuarem seus estudos, possibilitando que ti-rem dúvidas e conheçam mais sobre a atuação profissional em diferentes áreas.

O Grupo Lwart, em suas

ações voltadas para a comu-nidade, tem como intuito, incentivar os jovens na con-tinuação de seus estudos mostrando caminhos e pos-sibilidades para a formação prof i s s ional , bem como, estimular e apoiar seus co-

PREFEITURA MUNICIPAL DE BOREBI/SP

HOMOLOGAÇÃO DE LICITAÇÃOHomologação: Fica homologado o resultado do Pregão nº

024/2015, que classificou em 1º lugar a Associação dos Assentados Loiva Lurdes e Pequenos Produtores Rurais e Pequenos de Borebi e Região Noiva da Colina, no valor total de R$ 87.188,40, para for-necimento de hortifrutis para o Programa Cesta do Bem, com todas as demais condições conforme Edital. Borebi, 09 de junho de 2015.

Manoel Frias Filho - Prefeito Municipal.

EXTRATO DE CONTRATOExtrato de Contrato: Contrato nº 024/2015, Pregão nº 024/2015.

Contratante: O Município de Borebi. Contratada: Associação dos Assentados Loiva Lurdes e Pequenos Produtores Rurais e Peque-nos de Borebi e Região Noiva da Colina. Objeto: Fornecimento de hortifrutis para o Programa Cesta do Bem. Vigência: 12 meses. Valor total: R$ 87.188,40. Data: 09/06/2015.

DECRETO EXECUTIVO Nº 81 / 2.015MANOEL FRIAS FILHO, Prefeito do Município de Borebi, Estado de São

Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei.D E C R E T A:-ARTIGO 1º - Fica CONVOCADA a 1º Conferência Municipal de Saúde

Borebi, que será realizada no Anfiteatro da Prefeitura Municipal, localizado na Rua Doze de Outubro, Nº. 429, no dia 26 de junho de 2015, sexta-feira, das 13:00 as 18:00 horas, a qual desenvolverá seus trabalhos de acordo com o tema:

SAÚDE PÚBLICA DE QUALIDADE PARA CUIDAR BEM DAS PESSOAS: DIREITO DO POVO BRASILEIRO

ARTIGO 2º - A coordenação e organização da Conferência Municipal ficará sob a responsabilidade do Conselho Municipal de Saúde, que desig-nará uma Comissão Organizadora encarregada de executar os trabalhos e demais encargos do evento.

ARTIGO 3º - A Conferência Municipal de Saúde possuirá Regimento Interno próprio, o qual será elaborado e aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde.

ARTIGO 4º - A Presidente do Conselho Municipal de Saúde será a res-ponsável pela escolha e nomeação da Comissão Organizadora designada, e fiscalizará os trabalhos para a realização da 1º Conferência Municipal de Saúde de Borebi.

ARTIGO 5º Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicidade, retroagindo as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Borebi, 27 de Maio de 2015.

MANOEL FRIAS FILHOPrefeito Municipal

Publicado nos Serviços da Administração em 27 de Maio de 2015.

CARLOS ROBERTO DE PAULA LIMADiretor Municipal de Planejamento, Administração e Finanças

LEI MUNICIPAL Nº. 508/2015DEFINE A CARGA HORÁRIA DO EMPREGO PÚBLICO DE INSTRUTOR

DE DANÇA E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS.MANOEL FRIAS FILHO, Prefeito do Município de Borebi, Estado de

São Paulo, no uso das atribuições que me são conferidas por Lei, FAÇO SABER que, a Câmara Municipal de Borebi, APROVOU, e eu SANCIONO e PROMULGO a seguinte Lei Municipal:

Art. 1º - O Emprego Público Permanente de Instrutor de Dança, criado pela Lei Municipal de Nº. 428/2012, passará a ter os seguintes predicados:

Emprego Quant. Carga Horária Referência Instrutor de Dança 1 40h semanal ID

Art. 2º - O Padrão de Referência para a Função Passa a ser o Padrão “ID”, com as seguintes especificações:

Faixa Nível ValorID 01 R$ 1.682,90ID 02 R$ 1.851,19ID 03 R$ 2.036,31

Art. 3º - Os servidores efetivados no Emprego Público de Instrutor de Dança, cuja a Carga Horária e Padrão de Referência Salarial não cor-respondem aos definidos na presente Lei Municipal, terão preservadas as atribuições e especificações definidas no edital com concurso do qual originou sua contratação.

Parágrafo Único – Os servidores efetivados no Emprego Público de Ins-trutor de Dança cuja a Carga Horária e Padrão de Referencia Salarial não correspondem aos definidos na presente Lei Municipal, se assim desejarem, poderão optar pela alteração a Carga Horária e Padrão de Referência.

I – A Alteração deverá ser feita por escrito e endereçada ao Chefe do Departamento Pessoal do Município o qual convocará o servidor em até 30 (trinta) dias a fim de tomar a termo sua solicitação.

II – Após tomada a termo a manifestação de vontade do servidor, o De-partamento Pessoal providenciará as alterações que se fizerem necessárias no registro do funcionário.

Art. 4º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

MANOEL FRIAS FILHOPrefeito Municipal

Publicada na Diretoria dos Serviços Administrativos em 10 de junho de 2015.

CARLOS ROBERTO DE PAULA LIMADiretor Municipal de Planejamento, Administração e Finanças

laboradores a participarem de atividades comunitárias e voluntárias para o desenvol-vimento da cidadania.

Serviço: Informações pelo telefone 3264-8888 ou www.projetolideres.com.br

Exposição “Lençóis Paulista pelos meus Olhos” segue até o final de junho

e por meio do trabalho eles também puderam comparar o antes e o depois.

A aluna de 10 anos, Karen Cristina Rocha, do 5º ano A, assina embaixo. “Na linha do

trem, eu nunca tinha reparado, mas quando a gente tira foto fica super legal, principalmente se a gente coloca um efeito”, diz. Ela conta que, por meio das ações do projeto, passou a conhecer mais a cidade onde vive. “A gente deu voltas na cidade para tirar fotos. Vi os detalhes na Concha Acústica, no Parque do Povo, no Paradão, na Matriz, em muitos lugares. Agora quero continuar foto-grafando”.

A diretora da escola, Cristia-ne de Fátima Ribeiro, abraçou a iniciativa desde o princípio e foi atrás das parcerias com as Di-retorias de Educação e Cultura para que a ideia se concretizasse.

A coordenadora da emef, Rosalina Souza Ferreira, apon-ta que todos os envolvidos no trabalho saíram ganhando ao final dele.

sala localizada nos fundos do Ambulatório de Saúde Mental.

A solenidade de inaugura-ção contou com com a prefeita Izabel Cristina Campanari Lorenzetti, o corpo de dire-tores da prefeitura, políticos e vereadores de Lençóis Pau-lista, além das funcionárias da área da Saúde que atenderão na Unidade.

O diretor de Saúde Márcio Santaren, a prefeita Izabel e Anderson Prado de Lima, pre-sidente da Câmara, discursa-ram para uma platéia formada por funcionários do Executivo e imprensa. Familiares do ho-menageado, Dr. José Antonio Garrido, também discursa-ram durante a inauguração.

A Unidade começará aten-der a população a partir desta segunda-feira, às 7 horas.

NOVO | A prefeita Izabel e o presidente Prado, durante inauguração

OPORTUNIDADE | Evento reúne palestras e informações aos jovens

OLHAR | Alunos que participaram do projeto

Billy Mao

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Page 5: Sabadão do Povo - edição 120

5LENÇÓIS PAULISTA, 13 DE JUNHO DE 2015 ACILPA

Page 6: Sabadão do Povo - edição 120

6LENÇÓIS PAULISTA, 13 DE JUNHO DE 2015REGIÃO

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MODO DE PREPAROMOLHO LAMBÃO: ÁGUA, VINAGRE, UM FIO DE AZEITE, SAL, PIMENTA MALAGUETA SOCADA, TOMATE, CEBOLA E PIMENTÃO BEM PICADINHOS, misture todos os ingredientes e reserve para servir.Modo de Preparo:1. Limpe bem o rabo bovino, corte em pedaços e deixe de molho em um pouco de água quente com o suco de limão. . Escorra bem e tempere-o com sal, cominho, vinagre e pimenta do reino. Leve-o para refogar no óleo, fritando bem. Junte os demais temperos e deixe refogar um pouco.2. Acrescente água quente suficiente para cobrir e deixe cozinhar, tomando cuidado para que a água não seque pois esse caldo servirá para fazer o pirão.3. Na hora de servir, retire os pedaços da carne. Coe o caldo e engrosse-o com a farinha de mandioca colocada bem devagar e mexendo sempre para não embolar. O pirão deverá ter uma consistência leve. Sirva a carne sobre uma cama de pirão acompanhado do molho lambão. A rabada tradicionalmente, é acompanhada de arroz, polenta, angu ou batatas cozidas com agrião. Bom apetite.

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3263.17403263.1740PREFEITURA MUNICIPAL DE BOREBI/SP

EXTRATO DE CONTRATOExtrato de Aditamento de Contrato : Contrato Primitivo nº 031/2014,

Pregão nº 010/2014. Contratante: O Município de Borebi. Contratada: Sueli Camargo Batista Garcia ME. Objeto: Aditamento de prazo, para mais 120 (cento e vinte) dias para a entrega das mercadorias. Data: 20/08/2014.

Manoel Frias Filho - Prefeito Municipal.

Já pensou medir a probabi-lidade de se ter determinada doença com base no mês em que cada pessoa nasceu? Isso é possível, e não tem relação alguma com a astrologia! Al-guns estudiosos do Centro Médico da Universidade de Columbia acreditam que o mês de nascimento pode realmente influenciar na saúde e fizeram um estudo baseado nisso.

Usando a base de dados da

Cinco exercícios físicos que ajudam a prevenir suas dores crônicas

Atualmente enfrentamos a dor usando uma estratégia de combate. Esperamos que ela apareça para tentarmos resolvê-la, com remédios, fisioterapia, cirurgias, repouso?

E se mudássemos a forma de encarar o problema? E se trabalhássemos desenvolvendo proteção e diminuindo os fa-tores de risco para evitar que a dor apareça? Ninguém conhece o próprio corpo melhor do que cada um de nós, portanto quem melhor para cuidar dele do que nós mesmos?

Mudanças de hábito peque-nas, dia após dia, podem gerar grandes impactos positivos a longo prazo. Na base dessas mudanças está o exercício físi-co.”Mudanças de hábito peque-nas, dia após dia, podem gerar grandes impactos positivos a longo prazo. Na base dessas mu-danças está o exercício físico.”

Existem alguns fatores de risco conhecidos para o de-senvolvimento da dor crônica: uma postura ruim, músculos tensos e contraídos, articulações muito rígidas ou muito móveis, músculos fracos e um condicio-namento aeróbico ruim.

Assim, sessões regulares de exercício, de 30 minutos diários pelo menos, podem prevenir e reduzir as dores e a fadiga, pois aumentam a força, a resistência e o equilíbrio. Confira, abaixo, 5 tipos de exercício que devem ser praticados de forma regular:

1 - ALONGAMENTOSPelo menos 10 minutos, duas

vezes ao dia. Podem ser feitos no quarto, na sala, no escritório ou mesmo em uma fila de espera. O segredo é atingir a amplitude máxima de movimento em to-das as articulações, especialmen-te aquelas que sofrem com dor.

2 - CONDICIONAMEN-TO AERÓBICO

Por 20 minutos na maioria dos dias. Esse tipo de exercício inclui caminhada, corrida, ciclis-mo, natação, esteira ou bicicleta ergométrica. Para evitar lesões, é mais seguro praticar atividades aeróbicas de baixo impacto, dando voltas no quarteirão,

passeando com o cachorro ou caminhando e conversando com um amigo ou parente, por exemplo.

3 - FORTALECIMENTO Por 10 minutos, todos os

dias. Exercícios sem carga ou com cargas leves aumentadas de modo lento e progressivo com muito cuidado são muito úteis, especialmente para quem sofre com dores musculares e articulares.

4 - EXERCÍCIOS POS-TURAIS

Ao longo do dia, todos os dias. Esses exercícios são cruciais

para a redução de lesões por esforço repetitivo e de tensões musculares. O objetivo é alcan-çar uma postura equilibrada e relaxada ao longo do dia. As orientações devem ser persona-lizadas para cada um, de acordo com o tipo de atividade, queixas e estrutura corporal.

5 - RELAXAMENTO Por 5 minutos, pelo menos

2 vezes ao dia. As técnicas mais comuns envolvem respiração profunda e consciente, liberação de tensões musculares e conscien-tização de sintomas, sensações e áreas de tensão do corpo.

Estudo mapeia relação entre doenças e mês de nascimento

própria universidade, com da-dos de 1.749.400 pessoas desde o ano 2000 até 2014, os pes-quisadores verificaram 1.688 condições e perceberam que a prevalência de 55 delas estavam de alguma forma ligadas ao mês de nascimento. Entre elas, 20 eram relações já mostradas em outros estudos menores, e 16 foram doenças totalmente no-vas. Entre as doenças mapeadas, haviam quadros como hiper-

tensão, miocardiopatia, asma, otite média e a até TDAH (transtorno de déficit de aten-ção e hiperatividade).

Os especialistas acreditam que essa relação está prin-cipalmente relacionada às estações do ano, principal-mente durante a gravidez, já que fatores como quantidade de vitamina D, exposição ao vírus da gripe e infecções respiratórias, entre outros.

Como as estações variam de acordo com o hemisfério, é pro-vável que esse estudo ainda não se aplique ao Brasil. No entanto, agora os pesquisadores da Univer-sidade de Columbia vão se unir a 40 outros institutos ao redor do mundo para criar uma padroni-zação internacional, levando tam-bém em conta fatores ambientais, como exposição à poluição e até mesmo ao fumo passivo. (minha-vida.com.br/saude)

ESTICA | Sugestão é alongar todas as articulações, especialmente as que apresentam dor

Divulgação

Page 7: Sabadão do Povo - edição 120

GERAL 7LENÇÓIS PAULISTA, 13 DE JUNHO DE 2015

Tania MorbiA Cooprelp (Cooperati-

va de Recicláveis de Lençóis Paulista) promove na próxima quinta-feira, dia 18, o primeiro encontro entre cooperativas, com a proposta de instalar na região um comitê de catadores de recicláveis, semelhante a outros que existem em diversas regiões do Estado. O objetivo é consolidar a organização das cooperativas, garantindo maio-res ganhos para os cooperados, através do aumento do ma-terial recolhido e eliminação dos atravessadores na venda dos produtos, entre outros benefícios. Confirmaram par-ticipação no evento, que será realizado na Câmara dos Ve-readores, as cidades de Matão, Dois Córregos, Bauru, Botu-catu, Barra Bonita, Ourinhos, Cândido Mota, São Manuel e Areiópolis. O evento é aberto a todos os interessados.

A iniciativa, segundo a pre-sidente Marilza Rodrigues de Oliveira, conta com o apoio de importantes órgãos repre-sentativos como o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Secretaria Estadual das Mulheres Catado-ras de Materiais Recicláveis e Instituto Vista, de Bauru.

“Percebemos que, como a Cooprelp, as cooperativas de ci-dades vizinhas não têm vínculo com outros órgãos e nem entre si. São isoladas. E em outros lugares elas são mais agrupadas e trocam experiências através dos comitês. A ideia é adquirir experiência e montar o comitê

na nossa região para que em grupo possamos ter mais ren-dimento com nosso trabalho, ter acesso a projetos que bene-ficiam os catadores e a garantia de direitos”, explicou Marilza. O comitê deve ser formado por um representante de cada cooperativa de todas as cidades participantes.

De acordo com a organiza-ção proposta pelo Movimento Nacional, depois de criados, os comitês se organizam em redes, ampliando ainda mais suas possibilidades de negociação e acesso a iniciativas que benefi-ciam os trabalhadores.

“O que vimos na nossa re-

gião é que todas as cooperativas têm problemas, todas estão sozinhas e nenhuma está cres-cendo, pelo contrário. A ideia é que os representantes dos cooperados percebam que com-pensa o trabalho de criação do comitê porque todos ganham”, disse a presidente.

Um dos palestrantes será a vice-prefeita de Novo Horizon-te Bete Baleiro.

“Tem cooperativas bem pró-ximas de nós com situação muito pior que a nossa. Então é importante que todos os interessados participem do evento e possam fazer parte do comitê para melhorar a vida dos cooperados”, comentou Catarina de Fátima Vaz, gerente de produção da Cooprelp.

Contrato precárioA Cooperativa de Recicla-

gem de Lençóis é responsável pela coleta e comercialização do material reciclável coletado no município, mas também pela separação do que pode ser aproveitado do montante do lixo doméstico gerado em toda a cidade.

O trabalho, que teve início com o projeto Cidade Limpa e Solidária, se mantém há 13 anos sem aumentar a coleta de materiais recicláveis, segun-do Marilza, devido à falta de incentivo para que a popula-ção faça a separação, inclusive

por parte do poder público. Para ela, é possível aumentar expressivamente a coleta se-letiva, com a participação de setores da Prefeitura, como Saúde e Educação, em projetos em parceria com a cooperativa. Segundo dados da própria Pre-feitura, citados por Marilza, o município separa apenas 10% do material que pode ser rea-proveitado.

“Infelizmente a gente des-conhece que qualquer trabalho que incentive a separação do lixo seja feito de forma cons-tante no município. Se é feito, o resultado é muito pequeno. Nem mesmo o material reci-clável de escolas chega separado para a gente”, lamentou.

Além de aumentar a coleta reciclável, a cooperativa espera, a partir do segundo semestre, adequar o convênio que têm com a Prefeitura, através da celebração de um contrato oficial, uma vez que o serviço vem sendo prestado através de um documento precário, que não dá possibilidade para que a entidade reivindique recursos e participe de editais de projetos públicos de investimento.

Mensalmente, as cooperadas separam, entre lixo doméstico e o material reciclado, cerca de 240 toneladas, mas deste total apenas 70 toneladas são de material que pode ser vendido para reaproveitamento.

Estrutura deterioradaNa semana passada, a Prefei-

tura informou que daria início à uma reforma das instalações da usina de compostagem. Construída há cerca de 20 anos, o local, até esta semana, tinha telhas envelhecidas e com muitos furos; iluminação precária, com falta de lâmpadas, e sistema elétrico envelhecido, inclusive com uma caixa de energia enferrujada, que se mantém fechada amarrada por um arame, além de equipamen-tos constantemente quebrados, como uma prensa, usada com garrafas pet, que há quase dois meses está parada, sem uso, à espera de conserto. A usina de compostagem está sob respon-sabilidade da diretoria de Meio Ambiente.

Para participar é preciso apenas confirmar a presença pelo telefone (14) 3263-1242.

Cooperativa fará evento para oficializar comitê regional

Na última segunda feira, dia 8, os vereadores Anderson Prado e Ailton Tipó (ambos do PV), e Humberto Pita (PR) apresentaram requerimento solicitando uma explicação do Executivo para o corte e redução de itens da cesta básica dos servidores públicos muni-cipais, que teria sido percebido na última cesta básica entregue aos servidores.

Segundo o pedido dos ve-readores, muitos funcionários públicos procuraram a Câmara Municipal para apresentar queixas relacionadas à di-minuição da quantidade de feijão e retirada de itens como farinha de mandioca, biscoitos e salsicha enlatada.

O teor do requerimento apresentado pelos edis ques-tiona o valor que a retirada dos itens totaliza no preço da cesta e pede as alterações contratuais com a empresa fornecedora, questionando os critérios utilizados para a escolha dos alimentos que seriam retirados.

A administração pública municipal de Lençóis Paulista possui servidores contratados pelos regimes celetista e es-tatutário. Segundo apurou a reportagem, decisões judiciais anteriores reconhecem que o direito adquirido prevalece, em virtude do disposto na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), que não reco-nhece alterações no contrato de trabalho que possam causar

Câmara pede informações à Prefeitura sobre cortes na cesta básica do servidor

danos ao empregado. A cesta básica faz parte do contrato, não podendo sofrer alteração por parte do empregador. A regra vale também para a ad-ministração pública.

A prefeitura tem prazo de 15 dias para prestar as informa-ções solicitadas pela Câmara e informar as causas para a reti-rada dos itens da cesta básica, assim como o embasamento legal para justificar a medida.

AcréscimoSegundo a Prefeitura, a cesta

básica entregue aos servidores tem três tipos “A”, “B” e “C”, que se sucedem a cada mês, por isso a diferença entre um e ou-tro mês. A Prefeitura informou ainda que desde o ano passado foram incluídos itens na cesta. “As cestas possuem itens perma-nente e itens rotativos ou seja alguns produtos estão presentes nos três tipos A,B,C (arroz, fei-jão, açúcar, óleo, café. etc.), ou-tros produtos se revezam (fubá, farinha de mandioca, farinha de milho, charque, linguiça calabresa, macarrão parafuso, macarrão espaguete, etc.). A partir de agosto de 2.014 foram incluídos os produtos farinha de milho, biscoito salgado, bis-coito maisena e maionese que passaram também a entrar no rodízio dos produtos. Portanto não houve redução de produtos, mas sim acréscimo”, informou por e-mail a assessoria, citando informações da diretoria de Recursos Humanos.

Tânia MorbiDados da Fundação SEADE

(Sistema Estadual de Análise de Dados), mostram, na década compreendida entre os anos de 2000 a 2010, aumento no número de famílias com me-nor renda salarial em Lençóis Paulista, assim como diminuiu o número de famílias com maiores salários, no mesmo período. Os números também confirmam que aumentou no município a concentração de renda, entre os anos de 2000 e 2010, quando cerca de 74% da população sobrevivia com ganhos entre zero e três salários mínimos, enquanto 2,62% das famílias do município tinham ganhos acima de 10 salários. Estas e outras informações constam do diagnóstico socioe-conômico, do Plano Municipal de Educação, que vem sendo discutido, após envio do pro-jeto do Executivo à Câmara Municipal, esta semana.

Os dados constantes no Plano são relativos a três períodos dis-tintos, os anos de 1991, 2000 e 2010, e apresentam percentuais das famílias que a cada período se enquadravam nas faixas de rendimentos entre aquelas sem

Lençóis registrou aumento de famílias pobres e concentração de renda durante governo tucanoDados do SEADE apontam que, entre 2000 e 2010, houve aumento das famílias que ganhavam menos, ao mesmo tempo em que renda per capita e rendi-mentos médios dobraram de valor; dados constam do Plano Municipal de Educação, que vem sendo discutido no município, atendendo lei federal

rendimento algum até as que ga-nhavam acima de 10 salários, além de dados sobre ganho médio das famílias e renda per capita.

Na comparação entre os anos de 1991 e 2000, os números mostram que em algumas fai-xas houve redução significativa entre as famílias que ganhavam menos, enquanto entre 2.000 e 2010 este número aumentou. Como, por exemplo, aquelas

famílias com renda de até meio salário mínimo, que passaram de 4,51% (1991) para 0,24% (2.000), subindo para 1,35% no ano de 2010.

Outra faixa com menor rendimento, as famílias que ganhavam de 1 a 2 salários mí-nimos passaram de 20,30%, em 1991, para 13,74%, em 2000, aumentando para 29,67% da população na década de 2010.

O mesmo movimento é registrado entre os grupos fa-miliares que se mantinham com renda de 2 a 3 salários mínimos. Em 1991, eram 18,39% das famílias lençoenses, caindo para 15,47%, em 2000, aumentan-do para 18,86%, em 2010.

Queda da rendaNo sentido inverso, nos 10

primeiros anos, era significa-

tivamente maior o número de famílias com maiores salários. Por exemplo, na faixa com ga-nhos de três a cinco salários, en-quanto em 1991 eram 22,58%, passando para 24,61%, em 2000, em 2010 este total caiu para 15,34%.

Mesma redução na faixa entre aquelas que ganhavam entre cinco e 10 salários, que passaram de 19,87% em 2000, para 7,97% em 2010.

Também entre aqueles com maiores rendimentos, acima de 10 salários, o número dimi-nuiu, passando de 9,71%, em 2.000 para 2,62%, em 2010.

Os dados podem indicar que, enquanto mais famílias passaram a ganhar menos, houve intensificação na con-centração de renda, uma vez que a renda per capita do mu-nicípio passou de R$ 348,81, em 2.000, para R$ 708,66, em 2010, mais que o dobro do valor, ao mesmo tempo que o rendimento médio das famí-lias lençoenses passou de R$ 838,24 para R$ 1.588,26, no mesmo período.

A acentuação da má distri-buição de renda é afirmada no próprio Plano Municipal, que

acentua como particularidade do município o fato de ser sig-nificativamente maior o núme-ro de responsáveis pelas famílias com menores rendimentos. “Por todo o exposto, ainda se percebe, no município de Lençóis Paulista, o fenômeno da concentração de renda, não refletindo os dados uma distri-buição de renda homogênea”, afirma o texto.

Do Plano Municipal tam-bém consta, ainda segundo o SEADE, que embora tenha aumentado a renda média do lençoense, o valor local de R$ 1.588,26 se mantinha, em 2010, abaixo das médias esta-dual e regional, que eram de R$ 1.870,49 e R$ 1.916,72, respectivamente.

O estudo do município inse-rido no projeto tem objetivo de “retratar e dimensionar de for-ma panorâmica seus principais indicadores socioeconômicos, envolvendo os aspectos relati-vos à população, à produção, ao trabalho, ao emprego e à renda, de forma a contribuir para o processo de elaboração do PMN, sobretudo na fixação de diretrizes, metas e objetivos”, diz o texto.

POBRE | Em 10 anos, aumentou número de famílias com menor renda

LIDER | Marilza busca fortalecer cooperativas

JUNTO | Presidente tem apoio de cooperadas

Fotos: Billy Mao

Page 8: Sabadão do Povo - edição 120

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Page 9: Sabadão do Povo - edição 120

Parabéns MacatubaParabéns MacatubaNeste domingo, a partir das 9h, estudantes das redes pública local e

da região, bandas e fanfarras convidadas, voluntários e muitos outros participantes entram na Avenida Coronel Virgílio Rocha celebrando as Descobertas e Conquistas da Humanidade, em comemoração aos 115 anos de Macatuba.

Já confirmaram participação no desfile deste ano as escolas munici-pais Odila Galli Lista, CAIC Cristo Rei, Waldomiro Fantini e Padre José Corsini, as escolas de ensino infantil Santo Antonio, Desidério Minetto e Cristo Rei. Como nos anos anteriores, o desfile de aniversário de Maca-tuba conta também com as escolas estaduais Fernando Valezi, Dr. Osmar Francisco da Conceição e Professora Fanny Altafim Maciel, com a Banda Zillor e fanfarras da região.

Os organizadores anunciam que o desfile sob o tema Descober-tas e Conquistas da Humanidade vai surpreender a população que comparecer à avenida para prestigiar este momento especial no calendário festivo do município.

Neste sábado, dia 13, Macatuba completa 115 anos. A pro-gramação de atividades em comemoração à esta data especial para toda a população começou no dia 2 de junho e segue até o final do mês. Hoje, às 19h30 tem início a Missa Solene em Ação de Graças, celebração que será presidida pelo arcebispo arquidioc-esano Dom Maurício Grotto de Camargo na Igreja Matriz de Santo Antonio. Logo mais, às 21h30, tem show ao vivo da Banda OT na praça da igreja.

Desfile amanhã celebra 115 anos de Macatuba

CICLO DE PALESTRAS MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADEDe 2 a 24 de junho, nas escolas municipais, entidades filantrópicas e projetos sociais de Macatuba

2ª COPA DE FUTEBOL SOCIETY DE MACATUBAInício dia 6 de junho, às 15h, no campo society do Centro de Lazer do Trabalhador

OFICINA DE CINEMA PROJETO RE-CENA (PONTO MIS)Dia 9 de junho, às 14h, no Centro Cultural Orlando Bozan

INAUGURAÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DO CAMPO SOCIETY DO CENTRO DE LAZER DO TRABALHADORDia 12 de junho, às 11h, no Centro de Lazer do Trabalhador

MISSA SOLENE EM AÇÃO DE GRAÇAS PELOS 115 ANOS DE MACATUBA, PRESIDIDA PELO ARCEBISPO ARQUIDIOCESANO DE BOTUCATU, DOM MAURÍCIO GROTTO DE CAMARGODia 13 de junho, às 19h30Na Igreja Matriz de Santo Antonio

SHOW DE MÚSICA NA PRAÇA SANTO ANTONIOAnimação da Banda OTDia 13 de junho, às 21h30

DESFILE CÍVICO PELOS 115 ANOS DE MACATUBADia 14 de junho, às 9h, na avenida Coronel Virgílio RochaTema: Descobertas e Conquistas da Humanidade

EXPOSIÇÃO CULTURAL E HISTÓRICA RÁDIOS DO BRASILAbertura dia 16 de junho, às 14h, no Saguão do Teatro Municipal

FORMATURA DOS ALUNOS DOS PROJETOS SOCIAISEscola da Moda, Padaria Artesanal, ConfeitariaDia 17, às 20h30, no Salão Nobre da Prefeitura Municipal

1ª FEIRA DE EXPOSIÇÕES DO CEMP/SENAI E DOS MICRO E PEQUENOS EMPREENDEDORES DE MACATUBADias 17, 18 e 19 de junho, rua Julio Pintucci, 1-27

CULTURA E CIDADANIAEvento artístico-cultural nas imediações do Posto de Saúde do Jardim Planalto (rua Pedro Soares de Almeida, 2-85)Dia 21 de junho, a partir das 9h

REVITALIZAÇÃO DA PISTA DE SKATEDia 27 de junho, às 15h, Praça das Palmeiras (avenida Cel Virgílio Rocha)

REVITALIZAÇÃO DO CENTRO CULTURAL ORLANDO BOZANDia 30 de junho, às 16h, avenida Cel. Vergílio Rocha, 5-25

CULTO EVANGÉLICO EM AÇÃO DE GRAÇAS PELOS 115 ANOS DE MACATUBA, COM PARTICIPAÇÃO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS LOCAISDia 19 de junho, às 19h, na Praça Mário Galassi (avenida Brasil, Jardim Santa Rita)

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACATUBARUA NOVE DE JULHO, 15-20 • CENTRO • CEP 17.290-000 - MACATUBA • SP

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Programação

Page 10: Sabadão do Povo - edição 120

Tarcísio Abel: “Macatuba está avançando, apesar da crise”

Entrevistas

Como tem sido para você ser um prefeito jovem, em primeiro mandato, à frente de uma cidade tão tradicional e, até certo ponto, conservadora, como Macatuba?

Sou filho de Macatuba e amo a minha cidade com todas as suas características. Para mim, ser prefeito da cidade em que nasci e onde vive minha família é motivo de grande orgulho. Há desafios? Sim, há enormes desafios que enfrentamos dia-riamente com toda a coragem e determinação do mundo e com o coração repleto de bons pro-pósitos para realizar o melhor em benefício da população que represento enquanto prefeito de Macatuba. Todo dia, agradeço a Deus a oportunidade que tenho de ser mais um servidor de Macatuba.

Como tem enfrentado as difi-

culdades financeiras e como isso refletiu no dia a dia da cidade?

A realidade é que a queda drástica de receita orçamentária atinge Macatuba com muito mais voracidade do que os ou-tros municípios da nossa região. Isso é um problema? Sim, claro que é! É porque precisamos de dinheiro para realizar os proje-tos que desejamos para nossa cidade e que nossa população merece! Mas, Macatuba é uma cidade que se inspira no traba-lho sério, honesto e responsável. Estamos enfrentando a crise financeira com a sobriedade de quem sabe que é preciso ajustar contas e eliminar toda forma de desperdício na administração

pública. A missão é otimizar a aplicação dos poucos recursos que dispomos e obter resulta-dos através de parcerias que podemos realizar. Com tra-balho e criatividade, estamos mantendo a cidade dentro dos melhores níveis no Estado de São Paulo. Veja, por exemplo, que Macatuba conquistou o selo Município Empreen-dedor, selo Município Verde-Azul, recebeu menção hon-rosa no Prêmio Mário Covas, está entre os melhores índices do IDEB, tem IDH alto... Os instrumentos que aferem o desenvolvimento humano e social, a qualidade de vida e o respeito ao meio ambiente, o avanço na educação e o de-senvolvimento econômico, os cuidados com a saúde pública e com as pessoas atestam que Macatuba segue no caminho certo. Apesar da forte crise, estamos avançando e mais, estamos servindo de modelo para outros municípios. Isso é resultado da eficiência na administração, fruto de um trabalho coletivo, pois nin-guém administra sozinho. Graças a Deus, estamos tendo a colaboração de todos, espe-cialmente dos servidores.

Considerando inclusive as

dificuldades? O que Macatuba tem para comemorar neste ani-versário, e o que terá que esperar mais um pouco?

Todo município almeja e trabalha pelo desenvolvimen-to. Podemos afirmar categori-

camente que estamos avançando. Todos queremos um avanço em ritmo acelerado, mas também temos que entender que os pro-jetos precisam de maturação até apresentarem resultados men-suráveis. Como já disse antes, os instrumentos independentes que medem o desenvolvimento humano e social, a qualidade de vida das pessoas, o respeito ao meio ambiente, o avanço na educação e o desenvolvimento econômico, os cuidados com a saúde pública e com as pessoas atestam que Macatuba segue no caminho certo. Vemos nos noticiários que as prefeituras em crise demitem, cortam serviços ao cidadão... Macatuba usa da criatividade em meio à crise e avança determinada, olhando para o futuro. Nenhum serviço público foi cortado por causa

Marcos Goes, presidente da Câmara: “Acesso direto ao povo”

Embora esteja em seu pri-meiro mandato como vereador, conquistou a presidência da Casa. Como foi isso para você e o que acredita que o posto possa contribuir diretamente para o município ?

Conquistar a Presidência da Câmara Municipal é motivo de honra, uma vitória. Mas sem dúvida é uma grande responsabilidade, representar o Poder Legislativo no biênio 2015/2016. Nessa oportunida-de vi em meus nobres colegas, ser patenteada a confiança a mim creditada nas urnas, na última eleição.

Como vereador escolhido pelo voto popular, acredito que temos o dever de viabilizar a melhoria de vida de nossos cidadãos macatubenses.

Acredito na independên-cia do Poder Legislativo, mas dentro das limitações impostas por Lei, pretende-mos transformar a Câmara Municipal de Macatuba no centro de grandes decisões em prol do cidadão. Em resumo, atuo e defendo os direitos do povo, dentro ou

fora da Casa Legislativa.

O que acredita que Maca-tuba tem a comemorar e o que não é motivo de festa?

Como vereador atuante estou sempre com o povo, acredito que Macatuba passa por um período de crise, como todo o resto do país, por isso, de forma geral, os anseios populares não estão sendo atendidos.

Mesmo com as dificulda-des, acredito que devemos administrar com o que te-mos, com muito ou com pouco, não há desculpas de crise, o país continua. Estado e município devem procurar atender os anseios populares.

Mesmo sabendo que a fun-ção do vereador é fiscalizar e propor, dentro dos limites legais, mesmo sabedor de que a administração está nas mãos do Executivo, nesse primeiro biênio, como vereador, fiz di-versas indicações e leis, dentre elas o Aluno Nota 10.

Está tramitando na Câ-mara Municipal mais duas leis de minha autoria, sendo

Tarcísio Abel defende que sobriedade é maneira de superar crise e aponta alguns dos motivos que a cidade tem para comemorar neste aniversários de 115 anos, como o gasoduto e a possibilidade de construção de novas casas populares

Marcos Rogério Soares de Goes, PP, é o atual presidente do Legislativo macatubense. Se elegeu vereador em seu primeiro mandato com 135 votos e conseguiu ser eleito presidente para o biênio 2014/2016 .

da queda da arrecadação. Pelo contrário, fizemos novos inves-timentos em pavimentação no Jardim Planalto e recapeamento das ruas em todas as regiões da cidade, investimentos em in-fraestrutura na rede de esgotos e solucionamos problemas que há mais de vinte anos atormen-tavam a vida da população, através de parcerias com os governos federal e estadual... A reconstrução da Rodoviária está caminhando bem e temos gran-des expectativas para ainda este ano. Após décadas e décadas sem construir casas populares, a Prefeitura está investindo nesta área social e temos total con-fiança que Macatuba terá mais 162 casas de ótima qualidade para entregar à sua população... No aspecto econômico, recebe-mos uma empresa que recen-

temente se instalou no prédio da antiga Savane e estamos para anunciar a vinda de outra empresa para nossa cidade. O gasoduto está chegando e essa conquista sonhada há muitos anos coloca Macatuba em um novo patamar no quesito “atração de investimentos”... Veja que essas e muitas outras conquistas, mesmo em tempo de crise forte, mostram que Macatuba olha para frente e avança corajosamente. Não ficamos chorando ou lamen-tando a perda de receita, não ficamos de braços cruzados... Nós arregaçamos as mangas e trabalhamos fortemente para reverter a situação. Enquanto alguns nada fizeram para im-pedir que Macatuba perdesse tanto da sua arrecadação de ICMS, mesmo sabendo com antecedência dos efeitos terrí-veis que isso traria para nossa população, esta administração se esforça para investir muito bem o pouco que sobrou e para reverter, no futuro próximo, a perda de recursos macatubenses para outros municípios. Vamos sair deste momento de vacas magras com todas as lições de casa bem feitas, com a Prefeitura enxuta, dinâmica e eficiente, porque a cidade não parou de crescer mesmo tendo per-dido mais de R$ 10 milhões até agora.

O que diria que o próximo

governante de Macatuba preci-sará fazer pela cidade, seja para complementar, concluir, dar continuidade seu trabalho?

Por enquanto, isso não deve ser nossa preocupação. Estamos focados na gestão municipal, na agenda de trabalho – que é extensa e carece de constante atenção. O que posso afirmar é que desta administração a população de Macatuba pode

ter toda certeza do mundo que o respeito ao cidadão e ao di-nheiro público dão a tônica na gestão municipal. Todo santo dia, o prefeito, os secretários e os servidores municipais arrega-çam as mangas e se colocam a trabalho para prestar um bom serviço público à população, seja na saúde, na educação, na cultura, nos esportes, na assistência social, seja onde for que haja atuação da Prefeitura. Aliás, quero aproveitar para agradecer ao funcionalismo municipal que entende nosso momento difícil e trabalha com amor para ajudar nossa cidade a passar pela crise sem tirar nada dos serviços à população. Muito obrigado a cada servidor municipal pela dedicação e o amor que coloca em seu traba-lho todo dia. Isso é amor pela nossa cidade, pela nossa gente.

O que o cidadão macatu-

bense pode esperar desta gestão Marcos Goes e de Tarcísio Abel?

Como disse antes, todo dia venho para o trabalho com o coração repleto de bons propósitos, com a alegria de quem sabe que o serviço a Prefeitura realiza é um serviço para nossa população. Cada macatubenses pode e deve esperar da nossa gestão todo o empenho do mundo em fazer o nosso melhor pela boa administração de Macatuba, trabalho sério e honesto, cria-tividade e amor pela cidade para fazer com que Macatuba siga avançando rumo ao de-senvolvimento tão desejado. A cada dia damos um passo a mais nesta direção: uma Prefeitura que responde aos anseios da comunidade e que se planeja para estimular o desenvolvimento da cidade em todas as suas áreas: edu-cação, economia, saúde, aten-ção social, cultura, lazer, etc.

uma referente ao dia da Mar-cha para Jesus, para come-moração de todas religiões ao nosso grande Mestre.

Pensando nos idosos, nessa parte tão esquecida pelo poder público em geral, para dar efe-tividade a dignidade prevista no Estatuto do Idoso, dei entrada ao projeto de lei que prevê a possibilidade do idoso do agen-damento médico por telefone, desde que esteja previamente cadastrado no município, dando

desta forma, mais comodidade e tranquilidade para garantir o acesso à Saúde.

Outra proposta levada ao Executivo é da usina para transformar lixo em energia, um projeto estudado e levado ao conhecimento do Executivo que pode gerar renda e empre-go para o município.

Com as eleições do ano que vem, o que acredita que o pró-ximo prefeito deva fazer pela

cidade, ou algo que tenha que fazer, caso o atual não consiga? Alguma obra maior ou ação mais complexa?

Em relação as próximas eleições, acredito que o novo prefeito deva ter olhar crítico ao município, levar aos nossos munícipes mais Saúde de qua-lidade; mais ações voltadas à Educação, Esporte e Lazer para as comunidades locais; garan-tia de acesso e atendimento às pessoas carentes; adoção de políticas públicas com foco no aperfeiçoamento, capacitação e valorização de nossos jovens;

Como urgência, vejo a ne-cessidade de um novo distrito industrial, a principal ação governamental deve ser na geração de emprego e renda aos nossos trabalhadores cam-panhenses, precisamos de mais indústria, de um comércio forte, enfim, de maior fluxo de renda no município.

Acredito que um prefeito não possa esperar tão somente os repasses do governo Federal, cada município tem que lutar para garantir a população Saú-de, Lazer, Emprego, Moradia, enfim uma vida digna.

Devemos acreditar mais em Macatuba, procurar seus pontos fortes e analisar pre-cisamente seus pontos fracos, para se formar uma estratégia de desenvolvimento.

À frente da Câmara como presidente, o que espera ou alme-

ja, junto com outros, para que a cidade se desenvolva ainda mais?

À frente da Câmara Muni-cipal, juntamente com meus nobres colegas, espero ter um acesso direto com a população. Esse sempre foi meu anseio, estar próximo da população e de seus problemas, ouvindo diretamente o clamor popular.

Acredito que somente per-to da população é que o vereador possa ter contato com os problemas, críticas e necessidades populares.

Devo citar ainda que ideali-zei o projeto da Radio Câmara de Macatuba, onde a popula-ção tenha um canal para ciên-cia do trabalho do Legislativo, onde todos os nobres colegas vereadores possam mostrar seu trabalho, o trabalho da Câmara Municipal.

O que o cidadão pode esperar da Câmara neste biênio em que você preside?

O cidadão pode espe -rar da Câmara Municipal trabalho, muito trabalho, afinco, um canal aberto para reclamações, necessidades e anseios populares.

Posso garantir ao cidadão que meu trabalho como ve-reador está sendo feito com amor e afinco, da mesma maneira, toda Câmara Mu-nicipal trabalha com deter-minação para uma Macatuba melhor para nossos filhos, para nossos netos.

10LENÇÓIS PAULISTA, 13 DE JUNHO DE 2015115 ANOS - MACATUBA

Divulgação

Divulgação

Page 11: Sabadão do Povo - edição 120

Sobrecarregada e, supostamente, soterrada, bomba queimou e deixou população sem água na manhã de terça-feira; caminhões pipa de Borebi, Agudos e do SAAE de Lençóis Paulista repuseram reservatório para minimizar problema

Bomba de poço queima e falta deágua atinge população de Borebi

Depois que o presidente da Câmara de Macatuba, Marcos Goes, esteve, no mês passado, em São Paulo para uma visita à empresa INNOVA Energias Re-nováveis, em busca de implantar na cidade uma opção para fina-lizar parte do lixo urbano que vai para o aterro municipal, os prefeitos Tarcísio Abel, de Macatuba, e Rodrigo Agosti-nho, de Bauru, se juntaram em uma caravana com o presidente da Câmara Macatubense e o vereador Wilson Barbirato para buscar parceria com a empresa que transforma lixo em energia.

Em São Paulo, a comitiva foi recebida por técnicos mem-bros da INNOVA que fizeram a demonstração de todo o processo, além de apresentar, na prática, o que pode ser feito em Macatuba. Segundo informou o presidente Mar-cos Goes, os trâmites para a implantação do sistema ainda são burocráticos e demandam muitos documentos e registros e, por esse motivo, a parceria poderá demorar mais do que se esperava para acontecer.

Ainda segundo informa-

ções do vereador, os prefeitos Tarcísio e Rodrigo Agostinho ficaram satisfeitos com os re-sultados oferecidos pela tecno-logia implantada pela empresa e teriam ficado interessados, principalmente, na tecnologia empregada.

A preparação Marcos Goes contou que

estava apreensivo quanto a re-ceptividade do Executivo com

a possibilidade de implantar o sistema em Macatuba, porém, depois que falou com o colega vereador, de Bauru, e houve a possibilidade da adesão do prefeito bauruense, voltou a procurar Tarcisio para que o prefeito conhecesse o projeto in loco, da INNOVA.

Na semana passada, o presi-dente do Legislativo participou de uma reunião com o Executi-vo, onde ficou agendado uma

visita à capital na quarta-feira.“A visita foi muito positiva

e ainda neste momento em que comemoramos a sema-na do Meio Ambiente. Fico feliz que o prefeito tenha se disponibilizado a conhecer de perto o projeto, porém, ainda faltam detalhes e mais reuniões até que a implan-tação do sistema possa se transformar em realidade”, contou Goes.

Goes, Tarcísio e Agostinho vão para SP em busca de informações e parceria para o lixo

Após Borebi enfrentar quase uma semana problemas no abas-tecimento de água, nesta sexta-feira, dia 12, a bomba que fazia a captação de água do Aquífero Bauru foi retirada e uma nova adquirida pela Prefeitura seria instalada na tarde de ontem, com a previsão de que o abaste-cimento voltasse ao normal até a noite de ontem. A Prefeitura decretou situação de emergên-cia, devido à dificuldade em solucionar o problema e para requisitar recursos junto ao go-verno do Estado para a abertura de um novo poço, com recursos da Defesa Civil do Estado.

Os problemas de abasteci-mento começaram na terça-fei-ra, dia 9, quando foi detectada a queima da bomba que capta água do único poço profundo construído na cidade, desde sua emancipação, há mais de 20 anos. A queima, segundo a Prefeitura, foi causada por uma sobrecarga de energia.

Para funcionários públicos municipais o que pode ter ocorrido foi o rompimento do barranco onde estaria a peça, que aparentemente esta-ria sem a proteção necessária para sua proteção, chamada de “camisa”, que faz parte da tubulação, fazendo com que a terra soterrasse a bomba.

Segundo informações colhi-das no local, a grande quantida-de de terra que estaria acumu-lada no fundo do reservatório, cerca de duas toneladas, evi-denciaria a situação em que a bomba estava trabalhando.

Após constatar o problema, a Prefeitura tentou fazer o reparo, mas a maior dificuldade foi

retirar o equipamento do local, devido a quantidade de lama. Até conseguir um equipamen-to adequado, para minimizar o problema da falta de água, o prefeito Manoel Frias Filho decretou que os funcionários da área de manutenção se dis-ponibilizasse a trabalhar fora do horário normal. Também, pediu apoio das Prefeituras de Lençóis Paulista, Agudos e Ma-catuba, que que prontamente enviaram caminhões pipa para cooperar no abastecimento da população. Mesmo com o apoio da região foi necessário que a Prefeitura locasse dois caminhões pipa.

AquíferoApesar de o reservatório

ter sido construído em 1993, segundo informações dos fun-cionários, apenas serviu para guardar e distribuir a água que era captada de uma represa abaixo do bairro Auta Aguirra. Somente em 2007 teria sido perfurado o poço e inutilizada a captação de uma represa da

cidade. Na primeira tentativa de perfurar o poço a empresa encarregada teria encontrado água a pelo menos 100 metros no subsolo, porém, devido à pouca profundidade, a água não era boa e era barrenta.

A perfuração teria continua-do até encontrar o Aquífero Bauru a uma profundidade de pelo menos 200 metros onde a água encontrada é de boa qua-lidade para o consumo.

EmergênciaDe acordo com a Prefeitura,

mesmo com o fornecimento restabelecido, um novo poço deverá ser perfurado e entrar em funcionamento assim que a bomba que apresentou pro-blema for restaurada.

Mesmo assim, o prefeito Manoel Frias decretou situação de emergência no município, e deve entregar toda a documen-tação necessária ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que estará hoje em Jaú, para reivin-dicar recursos para garantir que o problema não volte a ocorrer.

“Foi uma semana difícil. Nin-guém esperava que uma bomba fosse dar problema assim. É um problema que pode acontecer a qualquer momento, todos estão sujeitos”, disse o prefeito. “Tenho que agradecer o empe-nho dos funcionários públicos que não mediram esforços para socorrer a população. Agradeço também o SAAE de Lençóis Paulista, as prefeituras de Ma-catuba e Agudos por terem nos atendido prontamente. A ajuda das empresas e, principalmente a população que entendeu que é um problema que pode ocor-rer, mas que fizemos o que foi possível para resolver o mais rápido possível”.

FuturoManoel Frias, sua equipe

e o vereador José Roberto, entraram em contato com de-putados que mantém base em Borebi para pedir cooperação no encaminhamento do pedi-do feito ao governador. Luiz Carlos Gondin (SSD) e An-dré Prado (PR), e o deputado federal Milton Monti (PR) se comprometeram em cooperar.

A equipe informou que além de pensar na alternativa de outro poço profundo, mais investimento na área ambiental deverá ocorrer. “Vamos buscar recursos para manter nossas nascentes e preservá-las. Esse problema, ocorrido esta sema-na, pode ser apenas um aviso sobre o futuro e precisamos nos atentar aos cuidados ao am-biente para que futuras gerações borebienses possam viver com qualidade de vida e seguros de que terão água pura”.

MACATUBAGasoduto

A Câmara de Vereadores apro-vou por unanimidade, na segunda-feira, dia 8, o projeto de implanta-ção do gasoduto em Macatuba. A proposta do prefeito Tarcísio Abel (PP), recebeu apenas uma emenda supressiva, corrigindo o texto do projeto, mas sem que fosse alterada a forma como a rede de combustí-vel alternativo foi prevista para ser implantada no município.

No projeto, a Prefeitura permite servidão de passagem ou concessão de área à empresa GasBrasiliano Distribuidora S/A para a implan-tação da rede de gás natural, com objetivo de estruturar e fomentar a atividade industrial, permitindo a “construção e ou ampliação de rede primária de distribuição de gás natural”, com reflexos positivos para atividade econômica do município e de empresas locais, de acordo com a administração municipal.

Porém, a distância entre a rede e a maioria das empresas da cidade que podem ser beneficiadas, cerca de três quilômetros, gerou dúvidas e questionamentos, especialmente na Comissão de Política Urbana e Social, Saúde, Obras e Meio Ambiente, presidida pelo vereador Wilson Barbirato (PPS). O verea-dor pretendia que fosse incluído no projeto a garantia de que a empresa se responsabilizaria pela implanta-ção da rede secundária, que chegaria até as empresas.

Ao jornal Sabadão do Povo, a empresa GasBrasiliano, responsá-vel pelo gasoduto informou que a implantação da rede de distribuição de gás natural em Macatuba prevê, inicialmente, a instalação da rede primária (média pressão). A partir dela será possível a criação da chama-da “rede secundária”, que é específica para distribuição do gás natural den-

tro do município. “Quando houver interesse das indústrias locais pelo gás natural, a rede secundária será expandida até cada um dos clientes, inclusive para aqueles situados no Distrito Industrial”.

No dia 1º de junho, antes da sessão da Câmara, vereadores, o pre-feito Tarcísio e Francisco José Araújo, assessor da diretoria, que representou a GasBrasiliano, se reuniram para esclarecer os pontos do projeto.

Durante o encontro, os verea-dores tiveram a garantia de que os custos de implantação da rede secun-dária serão totalmente cobertos pela GasBrasiliano. Na sessão em que foi aprovado o projeto, Barbirato leu o e-mail recebido por ele, de diretores da empresa, que confirmaram nova-mente o compromisso.

“A Câmara nunca questionou a vinda do gasoduto, só que havendo dúvidas, quisemos ter certeza de que os custos da implantação da rede que vai atender as empresas serão totalmente cobertos pela concessionária, deixando toda a responsabilidade para a GasBrasi-liano. Tivemos este compromisso e o prefeito Tarcísio se mostrou comprometido com isso. Tanto que já convidou os vereadores e se com-prometeu a convidar os empresários para que participem da assinatura do contrato com a GasBrasiliano”, concluiu Barbirato.

A emenda feita ao projeto é de autoria da vereadora Silvia Pedroso (PSDB), relatora da Comissão de Justiça e Redação e suprime o artigo 2º da lei por avaliar que o referido artigo se enquadra na justificativa do projeto, por apontar benefícios que o gasoduto trará para o município. A comissão é presidida pelo vereador Júlio Saes (PP) e tem como membro Carlos Vanni (PV).

Câmara aprova passagem de gasoduto em Macatuba

GRUPO | O grupo, de Macatuba e Bauru, conheceu a nova tecnologia

Uma reunião na Câmara Municipal de Borebi na manhã de ontem para discutir a falta de água no município por muito pouco não acabou na delegacia.

O presidente da Câmara de Borebi, João Lima (PSDB), acusou o prefeito pela situação e pela quebra do equipamento que estava soterrado na lala. “Se já faz três anos que você está no poder, por que não fez a manutenção. É muito fácil querer passar a responsabilidade da sua incompetência”, acusou.

Mané Frias explicou ao pre-sidente que o poço estava com-prometido e que os gastos esta-vam ocorrendo em regime de urgência. “Veja João, vem uma máquina, não tira a bomba. Vem outra, não tira. Uma terceira não consegue fazer o serviço. Eu não tenho culpa, ninguém tem

culpa, do jeito que está poderia acontecer a qualquer momento. Agora, não podem ficar falando besteira por ai sem se quer ajudar para que a população não sofra com isso”, falou o prefeito.

Depois da discussão calorosa Manoel Frias Filhos disse que a oposição na Câmara não fez um movimento para ajudar a população e ainda tenta difa-má-lo na cidade. “Enquanto eu estava correndo para conseguir apoio, caminhões e socorrer a população, esses vereadores e, principalmente o presidente da Câmara, estava me difamando nos bares da cidade. Depois ainda querem vender para a população que estão trabalhan-do para o bem comum. Como isso? Meu esforço não é para mim, é para o povo que depen-de dessa água”, desabafou.

Mané Frias é agredido na Câmara Municipal

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FUNDO | Caminhão de perfuração retira bombaLIMPO | Prefeito reuniu vereadores e servidores para esclarecer problema e encerrar boatos sobre falta de ação no município

GERAL 11LENÇÓIS PAULISTA, 13 DE JUNHO DE 2015

Fotos: Billy Mao

Divulgação

Page 12: Sabadão do Povo - edição 120

A FORÇA DA NOSSA REGIÃO

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115 ANOS - MACATUBA8LENÇÓIS PAULISTA, 13 DE JUNHO DE 2015