Sabadão do Povo edição nº 171

Editorial_ Pág. 3 Política _ Pág. 2 Opinião_ Pág. 3

DO POVOJORNAL SABADAO

°°° Distribuição gratuita °°°

EDIÇÃO Nº 171 - ANO 5 - 25 DE JUNHO DE 2016 - LENÇÓIS PAULISTA

JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE E DA VERDADE

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PREVISÃO DO CLIMA PARA O MUNICíPIO DE LENÇÓIS PAULISTA

Convênio que garante cons-trução de casas está previs-to para ser assinado dia 29

Mané Frias assinará convênioe Borebi terá mais 158 casas

Esta prevista para a próxima quarta-feira, dia 29, a assinatura do convênio entre a Prefeitura de Borebi e o Governo do Estado de São Paulo que vai garantir a construção de 158 casas populares na cidade. O prefeito Manoel Frias Filho (PR) participa de ceri-mônia no Palácio dos Bandeirantes, onde outras 194 cidades devem assinar convênios.

A construção das casas foi um pedido feito pelo prefeito Mané Frias, durante visita do governador Geraldo Alckmin a Borebi. A área onde serão construídas as casas possui 77 mil metros quadrados e fica próxima ao Posto de Saúde. Para a obra, o perímetro urbano da cidade teve que ser ampliado. A ampliação conta com a extensão da Rua 7 de Setembro e abertura de outras ruas próximas e foi aprovada pela Câmara de Vereadores.

Para Mané Frias, apesar das dificuldades que o município passs, devido à queda de arrecadação, o momento é de comemorar. “Apesar de nossa cidade ser pequena, conseguimos um número grande de casas, porque o governo entendeu que nossa carência era realmente grande. Estamos, mais um vez, atendendo as necessidades do nosso povo”, disse o prefeito Mané Frias.

CMFP abre inscrições para mais de 20 cursos gratuitos

GARIMPO URBANO

Hoje tem a sensacional

doSto. Expedito

Feijoada

Câmara questiona manutenção de radarem Lençóis Paulista

Dona Maria “garimpa”recicláveis diariamente

A Câmara de Vereadores de Lençóis Paulista enviou ofício à Prefeitura e ao Ministério Público com pedido de infor-mações sobre a manutenção do sistema de funcionamento do radar, após o Tribunal de Contas do Estado julgar irregulares a contratação e todas as prorrogações contratuais feitas pela administração municipal com a empresa que presta o serviço há cerca de 10 anos. A contratação e os aditivos do contrato foram feitos pelo então prefeito José Antonio Marise (PSDB), que chegou a ser condenado ao pagamento de multa em função da irregularidade. Página 2

UPA de Agudos será inaugurada neste sábado

A Prefeitura de Agudos inau-gura neste sábado, dia 25, a UPA (Unidade de Pronto Atendimen-to). A unidade fica na Vila Chá-cara Avato e custou mais de R$ 3 milhões em recursos do Ministé-rio da Saúde (Governo Federal) e da própria Prefeitura. A unidade ampla e moderna irá atender ca-sos de urgência e emergência no município. Página 4

Maria de Fátima Maciel, de 58 anos, sobrevive da venda de mate-riais recicláveis que consegue, reti-rados do ecoponto que fica atrás do Senai. Faz desse “garimpo urbano”, sua fonte de renda para o sustento diário. Página 5

O Centro Municipal de Formação Profissional Prefeito Ideval Paccola abre entre os dias 11 e 15 de julho as inscri-ções para os cursos que serão oferecidos no segundo semestre de 2016. As vagas são limitadas e serão preenchidas por ordem de chegada dos candidatos. As inscrições serão realizadas das 7h30 às 16h30, na sede administrativa do CMFP, que fica na avenida Lázaro Brígido Du-tra, 101 (defronte ao recinto da Facilpa).

Para se inscrever é preciso apre-sentar RG, CPF, cartão cidadão e comprovante atualizado de endereço. A inscrição não será efetuada sem a apresentação dos documentos.

De acordo com o cronograma de inscrição, do dia 11 a 15 serão feitas as inscrições para os cursos de automotiva kids; eletricidade automotiva; eletrici-dade residencial; marcenaria; mecânica de autos e mecânica de bicicleta.

Entre os dias 12 e 15, as inscrições serão para os cursos de assistente ad-ministrativo; design gráfico; edição de vídeo; ilustração digital; informá-tica básica e informática kids.

De 13 a 15, serão feitas as Inscri-ções para os cursos de bordado; cro-chê; macramê; pintura em madeira e pintura em tecido, e nos dias 14 e 15, as inscrições para os cursos de artes em tecido, costura industrial, moda íntima e moda PET.

Fotos: Billy Mao

Divulgação

2LENÇÓIS PAULISTA, 25 DE JUNHO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

POLÍTICA

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Câmara questiona manutenção de radar, após condenação do TC

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Alternância no poder é a saída para o desenvolvimento

Apesar de condenações do ano passado, mesma empresa opera radar,completando 10 anos no serviço; Prefeitura defende que processo foi adequado

Na mira - Funcionário manipula radar para acertar velocidade em que será efetuado a multa ao condutor que cometer infração

A busca pela alternância no poder municipal em Lençóis Paulista está mais que escan-carada. É um intento natural depois de um longo período de hibernação de ideias e po-líticas públicas, muitas vezes, propostas apenas no papel a na conversa (fiada).

O lançamento na semana passada como pré-candidato do vereador e advogado, Ail-ton Tipó Laurindo, é uma mostra clara desse clamor de mudanças.

Besteira quem pense que o novo detentor da “caneta pública” ficará apenas na busca incessante de novas empresas, emprego e desenvolvimento. O

novo prefeito, seja ele quem for, terá não apenas que fomentar a chegada de novos empreen-dimentos, como também pro-mover a manutenção daqueles que já estão implantados na cidade. Atenção que hoje não ocorre. A visão empreendedora não pode ser voltada apenas para novas empresas, mas, com ainda mais propriedades, às que estão “segurando as pontas”. E não é cooperar financeiramen-te, pois isso seria ilegal. Mas cooperar com a infraestrutura, acompanhamento e disposição para o diálogo.

Aliás, neste quesito, pelo menos até agora, apenas a ala oposicionista ao atual governo

se demonstrou apta e disposta ao diálogo com a população, seja em qual nicho for.

O jornal Sabadão se posicio-na como imprensa livre e por esta questão não nega espaço para publicação de ideias. Esta semana o jornal entrou em contato com o pré-candidato José Antonio Marise para, caso quisesse, manifestar sua pré--candidatura aos leitores do periódico. Por e-mail pessoal e através de sua assessoria, foi enviado o convite, no entanto o vice-prefeito não se manifes-tou, subentendendo-se que o diálogo com ideias divergentes da sua, talvez não o agrade.

Nesta toada, o período elei-

toral vai se afunilando e vão ficando evidentes os rumos que a cidade poderá tomar com a próxima gestão. Caberá ao cidadão/eleitor ditar o rumo dessas mudanças, através da al-ternância ou manter tudo como está, sem perspectivas e dando continuidade à estagnação.

A saída para o desenvol-vimento de Lençóis Paulista é a mudança de lideranças à sua frente. O enraizamento de apenas um grupo, neste caso, os ligados diretamente ao PSDB, atravanca as possibilidades. Fosse diferente, tendo um go-verno tucano, Lençóis Paulista era para gozar de muito mais prestígio, o que não ocorre.

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Hoje tem a sensacional

do Expedito

Feijoada

Dobradinha - Conversa cor-rente nas rodas políticas é a real possibilidade do verea-dor e Presidente da Câmara de Lençóis Paulista, Anderson Prado de Lima, ser o candidato para disputar a eleição que se aproxima.

Pesado - Nessas rodas de conversas políticas está sendo apontado que o vereador e advogado Ailton Tipó Laurin-do poderá ser o vice em uma chapa pura oposicionista. Claro que a decisão oficial deverá ser tomada apenas nas conven-ções.

O disco vira - Caso seja mes-mo Anderson Prado a sair na cabeça de chapa, a história se repetirá ao contrário. Quando da primeira eleição de Mari-se, sua campanha foi baseada, principalmente nas falhas da

gestão de Pradinho. Até os bu-racos na rua o então vereador Marise contava para diminuir a gestão de Pradinho, que ti-nha um orçamento menor que R$100 milhões. Hoje, com um orçamento de mais de R$200 milhões corre o risco da cidade estar em pior situação do que naquela época.

Em campanha - Marise te-ria se reunido com moradores para anunciar que deverão ser instaladas guias e sarjetas no bairro São Judas Tadeu. Na busca incansável de per-manecer no poder, o atual vice-prefeito estaria se ante-cipando ao período eleitoral para “prometer” tudo aquilo que não foi feito em 16 anos de mandato tucano.

Antecipado - O problema nesta questão é o quanto de

dinheiro público e manutenção teria que ser gasto no bairro. Sem declive suficiente para o escoamento das águas pluviais, uma imensa rede de galerias deveria ser feita primeiro para evitar problemas futuros aos moradores.

Garganta - A pergunta é: se bairros da cidade ainda hoje sofrem com a falta de galerias, como Alfredo Guedes e Jardim América, o vice vai cumprir com a promessa aos moradores das chácaras São Judas Tadeu?

Crachá - Para um interlocu-tor na Prefeitura Municipal, o vice está fazendo campanha antecipada e para isso, usando a máquina pública como garan-tia das promessas.

De novo - E por falar em pro-

messas, todas as feitas aos ser-

vidores públicos foram jogadas por terra. Agora, segundo um interlocutor no Paço Munici-pal, o prêmio por mérito no trabalho que era dado anual-mente, deverá se cortado para evitar gastos desnecessários.

De fora - Mais uma vez o funcionalismo público sendo execrado pela má gestão e seu desdém.

Com eles - Na semana passa-da a prefeita Izabel Cristina (PS-DB) divulgou que aguardava a Câmara de Vereadores decidir de que forma seria distribuído o valor de R$ 56.283,00, resul-tante do ingresso solidário, co-brado durante os shows pagos da Facilpa, entre as vítimas da enchente de janeiro deste ano.

Na fila - Esta semana, depois de deliberar com os vereado-

res, o presidente Anderson Prado de Lima, decidiu que cabe à diretoria de Assistência Promoção Social definir como o dinheiro será destinado. Se-gundo Prado, ofícios foram en-viados à Prefeitura, Assistência e Associação Rural informando a decisão.

Cumpriu - O ingresso solidá-rio foi um pedido da Câmara Municipal acatado pela dire-toria da Associação Rural, que promove a feira. Nos shows pa-gos em 2016, na Facilpa, a ca-da meia entrada foi destinado R$ 1 e para o ingresso inteiro o valor destinado foi de R$ 2. Na sexta-feira, 24, a Prefeitura informou que uma reunião no dia 27 vai definir seu destino.

Escova - Teria sido gasto mais de R$250 mil para a aquisição da máquina de varrição. Linda

e com motorista, a máquina foi apresentada como uma revolu-ção na limpeza e agilidade.

Desperdício - Hoje os mais de R$250 mil investidos es-tão no pátio do almoxarifado jogados às moscas. Quando alguém se lembra ou cobra, colocam a máquina para fun-cionar por meio período e de-pois esquecem.

Click - Postagem de todos os tipos apareceram para exaltar a merenda escolar nesta sema-na. A Cozinha Piloto é exemplo de repartição municipal que funciona de verdade. Isso é fa-to. Mas não foi o que informou alguns alunos da rede estadual quando receberam a merenda durante esta semana. Depois de uma postagem no Facebook parece que até a merenda me-lhorou o sabor. Que beleza!

Tânia MorbiA Câmara de Vereadores de

Lençóis Paulista enviou ofício à Prefeitura e ao Ministério Público com pedido de infor-mações sobre a manutenção do sistema de funcionamento do radar, após o Tribunal de Contas do Estado julgar irre-gulares a contratação e todas as prorrogações contratuais feitas pela administração municipal com a empresa que presta o serviço há cerca de 10 anos. A contratação e os aditivos do contrato foram feitos pelo então prefeito José Antônio Marise (PSDB), que chegou a ser condenado ao pagamento de multa em função da irregularidade, mas conseguiu reverter a decisão. O processo tramitou com trânsito em julgado, quando não cabe mais recursos.

A empresa vencedora da última licitação realizada pela Prefeitura, em 2013, é a mesma contratada em 2005, para a disponibilidade e operação do equipamen-to móvel, que f iscal iza a velocidade do trânsito na c idade. Em setembro do ano passado, o processo que condenou Marise, tramitou com trânsito em julgado, após o ex-prefeito recorrer da decisão e ter o pedido ne-gado pela Segunda Câmara do TC. Segundo o Tribunal, houve f rac ionamento da licitação, não comprovação de compatibilidade entre o valor orçado com os prati-cados, falta de comparação de preços para contratação e falta de justificativa , au-torização e publicidade em

vários aditivos.As irregularidades na con-

tratação e nos aditivos do contrato com a empresa fo-ram identificadas durante ao exame das contas do ex-pre-feito do ano de 2007. Ape-sar de várias irregularidades identificadas (planejamento e execução física; dívida ativa; aplicação no ensino - Fun-deb; despesas com saúde; transferência de recursos; licitações/contratos; pessoal; atendimento a LRF; trans-parência da gestão pública; atendimento à lei orgânica, etc), as contas de Marise fo-ram aprovadas.

O pedido de informações encaminhado pela Câmara,

esta semana, questiona sobre o que foi feito para garantir a legalidade da contratação e do funcionamento do equi-pamento. Segundo apurou o Sabadão do Povo, uma das irregularidades apontadas na contratação do serviço foram as várias prorrogações feitas pela Prefeitura, após a contratação realizada através da modalidade carta convite. As prorrogações teriam ultra-passado o limite de valor da modalidade, de R$ 150 mil, chegando a cerca de R$ 700 mil, após oito aditivos, que estenderam o contrato por dois anos e quatro meses.

Segundo a Prefeitura, após o apontamento das irregu-

laridades, foram realizadas mais duas licitações, desta vez, através da modalidade tomada de preços, em 2008 e 2013. Nos dois casos, a em-presa vencedora foi a mesma contratada inicialmente.

Após a licitação de 2013 e da condenação determinada pelo Tribunal, há cerca de nove meses, nenhuma outra medida foi tomada, já que, na avaliação da Prefeitura, as irregularidades apontadas foram sanadas, com a adequa-ção na licitação que definiu a contratação da responsável pelo serviço. O contrato em vigor, ainda de acordo com a Prefeitura, pode legalmente ser mantido até 2018.

Billy Mao

Esta semana uma aluna da rede pública de ensino, de uma escola esta-dual do período noturno, me enviou uma fotografia da merenda que havia recebido. No prato, uma pequena porção de arroz (risoto) e salada de almeirão - era para ter linguiça cala-bresa também, mas não tinha.

Quem enviou a foto reclamava que constantemente a merenda escolar estava chegando em peque-nas porções e que muitos alunos iam para a escola sem comer nada em casa devido uma série de cir-cunstâncias.

Na rede social Facebook, onde as discussões acontecem calorosamen-te, vimos alunos reclamando do que lhes é servido e vimos uma ala de internautas defendendo com unhas e dentes que tudo é maravilhoso. Sem desmerecer o trabalho das cozinheiras que preparam a alimen-tação, fico com o apelo dos alunos. Em sua maioria, quem defende está de uma forma ou de outra ligada

à Prefeitura, então fica parecendo defesa em causa própria. Claro que não são todos os que se manifesta-ram, mas... Alunos também defenderam a merenda e, em alguns momentos, até usando de agressão gratuita para defender suas opiniões.

Depois do escândalo da merenda em todo o Estado, tudo que se diga sobre isso, mesmo quando é evidente que mudanças são necessárias, a blindagem parece aumentar.

Como disse, acredito sim que a alimentação produzida pelas cozi-nheiras da Cozinha Piloto seja de ótima qualidade. Mas, será que ela chega da mesma forma nos pratos de todos os alunos? Existem di-ferenças entre os alunos da rede municipal de ensino e da rede estadual ou são todos tratados da mesma forma? Neste ponto, penso que não.

Das postagens feitas por de-

fensores da administração, todas as fotos são posteriores à enviada pela aluna com o risoto. Penso

que seja ótimo que alunos se disponham a defen-der suas escolas. Penso também que deveriam se posicionar em relação a outros problemas que essas mesmas escolas en-frentam neste momento.

Desse episódio é pos-sível tirar uma boa lição: uma imagem enviada por alguém que não concorda com a acomodação, causou um envolvimento com-pleto de uma parcela de jovens estudantes. Essa lição deve ser tomada como positiva do ponto de vista da atenção e da busca por melhorias para onde se está. Pelo que foi relatado por alunos, no outro dia, sequente ao dia do risoto, a merenda parecia ainda mais viva, quente e saborosa.

Não me incomoda a visão torta

que alguns têm do meu trabalho como“jornalista”. Não me impor-to com o preconceito embutido naqueles que são contrários aos meus posicionamentos. Princi-palmente políticos. Independente do que escreveram a meu respei-to, primo pela minoria que em dados momentos, tem que aceitar calada a imposição da maioria.

No caso da merenda não é diferente. A publicidade do fato fará com que outros alunos fi-quem atentos com a qualidade daquilo que lhes é servido. E quando isso acontecer - alunos olharem com outra visão ao redor - meu trabalho estará completo, independente de gostarem ou não do que sou. O que espero é que a alimentação seja mantida e oferecida da mesma forma que apareceram nas fotos posteriores.

Billy Mao é jornalista - repór-ter fotográfico

OPINIÃO 3LENÇÓIS PAULISTA,25 DE JUNHO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

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Registrado no Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas de Lençóis Paulista sob

número 008 - Folha 15 - Livro B1

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Lençóis Paulista - Borebi Macatuba

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Redenção da cidadepr. Antônio CArlos CAbrAl

Sabadão online: issuu.com/billymao/docs/

Reflexão

CHARGE ONLINE - NEWTON SILVA

EDITORIAL

billY MAo

Em meados do século XX, o alemão Bertolt Brech proferiu: “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimen-tos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão bur-ro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe, o imbecil, que da sua igno-rância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o polí-tico vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais”.

E eu, no auge de meus seis anos de idade, sem conhecer Bertolt Brecht ou grandes pensadores da história da humanidade, fui me apaixonar pela tal política. Era 1994, eleições para Presidente da República, e eu ficava vidrado na frente da televisão assistindo o horário eleitoral.

E não era algo muito racional, eu ficava limitado ao que passava

na tela. Por exemplo, o que tenho fixo em minha memória é que eu torcia para que Francisco Rossi fosse eleito governador, pois na propaganda elei-toral ele era o que tinha mais a mostrar. Era mera predileção de uma criança que ainda não via jornais, nem lia livros de sociolo-gia, ciência política ou o que fosse.

Dois anos depois tivemos elei-ções municipais em Lençóis Pau-lista, era 1996, tínhamos quatro candidatos a prefeito, não conse-gui escolher por nenhum, mas em toda roda de adultos eu chegava e perguntava para quem iria o voto!

Tornei-me um “mini Pedro Bial em noite de votação de Big Brother”. Almoço em família, eu perguntava em quem cada um votaria e por que. Se chegasse algum conhecido eu perguntava em quem votaria para prefeito e por que.

Lembro-me da aprovação da Emenda Constitucional que pos-sibilitava a reeleição, e não gostei muito, parece que tirava o brilho

do pleito. No alto dos meus nove anos de idade, pensei: “Mas essa coisa de reeleição vai estragar

tudo, porque pode fazer com que uma pessoa só fique no comando por muito tempo, e isso não é legal”.

Ao longo dos anos isso guiou boa parte de mi-nhas leituras e pesquisas. Quem me conhece sabe

que demorei muito para definir a faculdade que faria e a profissão que seguiria, isso por um simples motivo: Minha vocação sempre foi a política. Mas não estou falan-do de politicagem, estou falando da essência da palavra, pois “polí-tica” vem do grego, que significa “relacionado à Polis”, ou melhor dizendo, relacionado à cidade, à comunidade, na tradução pura seria algo como “cidadão ativo na gestão pública”.

Todos deveríamos ser políticos, apesar de muitos torcerem o nariz por associar política à politicagem. A politicagem é a política de in-teresses pessoais, com trocas de favores, individualista, e é disso

que devemos fugir.Há malefícios ao povo que

estão além da percepção, um desses malefícios é a demagogia da politicagem, outro malefício é a perpetuação do poder nas mãos de um grupo apenas, e essas duas coisas se unem quando temos um mesmo político, pertencente ao grupo que governa por vários anos, querendo permanecer no controle. Assim temos a perpetuação do poder e temos a individualidade, o ego acima do interesse público e da renovação.

Certa vez a Prefeita Bel, pessoal-mente, me disse: “A renovação é saudável”. Na época não concordei muito, mas hoje entendo e assino embaixo, a renovação é saudável e Lençóis Paulista precisa se rein-ventar. E citando um outro pen-sador estrangeiro, Eça de Queiroz, concluo dizendo que “políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo”, reflita esse motivo.

Railson Rodrigues é Advogado, pós-graduando em Direito Muni-cipal, Assessor Legislativo.

rAilson roDriGUEs

Nas fraldas

Aquilo que não me mata, me fortalece

Quem soma com quem, e como

Falar de grandes cidades hoje é lembrar de problemas, frustrações e calamidades onde a desumanização e a violência adquirem um colorido perverso nas metrópoles modernas. Altos índices de criminalidade, po-breza degradante, tráfico de drogas e armas, conflitos sociais, são alguns dos exemplos da violência urbana. Na Bíblia, o tema da cidade se impõe. Depois que Caim, filho de Adão e Eva, matou seu irmão Abel, passou a viver errante pela terra até fundar uma cidade para viver com sua esposa (possivelmente uma de suas irmãs), até que o sétimo descen-dente, depois de Adão pela linha-gem de Caim, tornou-se o primeiro bígamo da história da humanidade. Caim fundou uma cidade baseado na sua autossuficiência, arrogância e independência humana, ampliando a ruptura com Deus, com a terra e com o próximo (Gên. 4.1-24).

No mesmo livro no capítulo 11, os homens querem construir uma

cidade para invadir o céu, no mesmo espírito de Caim, agora se apro-fundando na arrogância de Caim, dizendo: “Vamos construir uma cidade com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da ter-ra” (Gên. 11.4). A expressão “cidade com uma torre”, quer dizer: “cidade que cresce para o alto”. A ideia era invadir o céu, a morada celestial. Agora os homens sem a cidade e sem o céu, ficaram também sem a comunicação e se espalharam pelo mundo. Assim os homens se espalharam pela terra, criando suas cidades com seus arranha céus e a procura da segurança que eles pró-prios impediram quando criaram os conflitos sociais e um vocabulário próprio. Apesar disso tudo, Deus surge no cenário da história para salvar o enredo humano, dando início à redenção da cidade por sua

própria iniciativa, agindo a partir da mais soberba rebeldia humana,

escolhendo um rei (Davi) e uma cidade (Jerusalém). Assim, os símbolos da au-tossuficiência e indepen-dência humanas, tornam-se símbolos da redenção divi-na. Todavia, a história não termina aqui. Ela reaparece

no Apocalipse, quando seu desfecho traz de novo a figura da cidade: “Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado e o mar já não existia. Então vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada com noiva adornada para seu marido” (Ap. 21.1-2).

A Nova Jerusalém é o Éden ur-banizado. Até parece que o antigo jardim passou por um projeto de “arquitetura celestial”. O Éden da redenção é melhor que o da criação. A cidade que marcou o início do

pecado é agora a marca máxima da redenção. A cidade humana sobe do chão, a cidade da redenção desce dos céus. A cidade humana é efêmera, a cidade de Deus é eterna. A cidade humana traz fragmentação e dor, a cidade de Deus traz união e cura. É realmente surpreendente: Deus traz a redenção humana a partir da desgraça, independente do grau de comprometimento do cidadão na sua cidade, pois é nesse contexto que a sua graça se manifesta poderosa-mente. Diante de tanta esperança, olhe de novo a cidade e veja como o sol esta mais brilhante, o céu esta mais azul, tudo parece muito mais lindo e podemos contemplar as pessoas com um sentimento dife-rente de interdependência e amor e sinta a paz da cidade de Deus em seu coração.

Antônio C. Cabral é Bacharel em Teologia pela Faculdade Teo-lógica Batista Grande ABC.

“Quem quiser ser líder deve ser primeiro servo. Se você quiser liderar, deve servir”

Jesus Cristo

Com a proximidade das convenções eleitorais que vão definir os próximos candidatos a prefeito e vereadores, nomes começam a surgir como pré-opções. Mas, tão importante quanto, são as alianças que começam a ser formar, a aproximação de lideranças setoriais ou representativas, pois elas ajudam a definir o perfil dos grupos que irão dispu-tar as eleições e a validar, ou não, as propostas que devem apresentar dentro do prazo determinado.

Estar próximo deste ou daquele grupo político, para um representante de categoria ou classe profissional, ou de setores da sociedade pode representar uma segurança de que ideais comuns sejam respeitados nos programas de governo, mas, ainda mais, facilitar que sua implantação seja efetiva, após as eleições, com uma fiscalização mais rígida e uma cobrança mais justa.

Por isso, não só optar pelo candidato que se coloca como opção, é importante estender a visão para os arredores da candidatura e ver quem está junto deste candidato, quem o apoia e de que forma. Quais os verdadeiros interesses que podem estar atrelados a este apoio.

Novas regras na legislação eleitoral que já valem para este ano, especialmente as que dizem respei-to ao financiamento de campanhas, vão ajudar a evitar que candidatos se atrelem, por exemplo, a grupos econômicos, que podem passar a ditar como deve ser a política pós-voto, independente-mente dos interesses da população.

Mas, o apoio de classes empresariais não é sempre algo ruim, pelo contrário. O interesse do cidadão/trabalhador também passa por uma série de ações que o poder público deve adotar para estimular o desenvolvimento do empresariado de forma geral. Não existe desenvolvimento nas cidades, especialmente as de pequeno porte, senão houver crescimento de vagas de emprego e geração de renda.

O que determina qual será a conduta do poder público, neste momento da história política do país, tem mais haver com o histórico do próprio candidato. Se sua postura, ao longo de sua vida política foi de simples e mera subserviência isso não deve mudar de um mandato para outro.

Conhecer a vida política, e porque não, pessoal dos candidatos é lição básica desde que inventa-ram a primeira urna de madeira ou desde que o voto popular foi instituído no país. Mas, neste momento, quando tantos descalabros com o di-nheiro público são revelados à luz da Justiça, não se preocupar em saber como o cada candidato passou seus últimos anos – onde trabalhou, o que realizou, qual sua profissão, o quanto contribuiu para a sociedade com seu trabalho e o quanto demonstra ser livre em sociedade para tomar as decisões certas, que atendam o interesse da maioria – é quase um pecado capital.

Neste ponto, o candidato com menos experiên-cia política pode ser o mais adequado, de acordo com a forma como o eleitor espera que ele se comporte, após passar a ser seu representante.

Mas, se a opção somar experiência política, com uma nova forma de fazer política, com propostas que demonstrem formas diferentes de resolver os mesmos velhos problemas, ela pode ser ainda mais segura. E, ainda, se conseguir reunir representan-tes legítimos de setores e classes profissionais ou sociais, que historicamente defenderam o interes-se de seus representados, então, talvez, a opção seja a única possível.

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Foto enviada por estudante de escola estadual mostra prato com pouquíssima merenda: risoto de arroz e salada

‘Casinhas’ protegem animais de rua durante inverno em Lençóis

4LENÇÓIS PAULISTA, 25 DE JUNHO DE 2016 - SABADÃO DO POVOGERAL

Que fome - Foto que gerou a reclamação e polêmica

Esquenta - Ação social voluntária coopera com o bem estar de animais que vivem na rua em Lençóis Paulista; Prefeitura não sabe contingente de animais

Merenda escolar em rede estadual causapolêmica no Facebook; contrarios e favoráveis

Uma postagem feita na rede social Facebook causou polê-mica por mostrar uma suposta falta de alimentação em uma escola pública da rede Estadual em Lençóis Paulista. Uma aluna enviou uma foto para a repor-tagem informando que naquele dia, além da quantidade de merenda ser mínima, ainda estava incompleta. O cardá-pio do dia era risoto de arroz com legumes, salada e linguiça calabresa. Na foto enviada e, segundo o relato de que enviou, havia apenas risoto frio e salada.

A reportagem do jornal Sa-badão entrou em contato com a Secretaria de Educação do Estado e foi informada que a responsabilidade pela merenda escolar, de sua produção até a entrega nas escolas é do muni-cípio. Segundo a informação da assessoria, o governo estadual mantém um convênio com os municípios para que esses forneçam a merenda.

A polêmica na rede se inten-sificou quando pessoas ligadas, direta ou indiretamente, com a atual administração afirmavam a qualidade da merenda, não somente na rede estadual, mas em outras escolas. No entanto,

alunos também opinaram con-trariamente dizendo que já teria acontecido da merenda ser pior da que a mostrada na foto.

No mês passado, uma equipe de fiscais do Tribunal de Contas esteve em várias cidades para atestar a qualidade da alimen-tação servida nas escolas. Pela avaliação do TC, Lençóis Pau-lista não apresentou problemas estruturais na produção dos alimentos, no armazenamento ou distribuição. Diferente de outros municípios que tiveram apontamentos contundentes em relação ao assunto. Em Macatuba, foi encontrado no estoque alimento vencido.

Ainda em relação a polêmi-ca, alunos com os quais a repor-tagem teve acesso, disseram que o cardápio estava normal no dia da foto e que não teriam notado diferença. Outros alunos, no entanto, informaram que além de estar tudo frio, a quantidade era bem menor.

A reportagem foi informada por uma fonte ligada à Co-zinha Piloto que o cardápio organizado por uma nutricio-nista poderia não estar sendo cumprido. A fonte informou que a alimentação dos alunos

do ensino municipal e do período diurno das escolas estaduais, sofreria uma grande diferença. Segundo a fonte, os alunos do período noturno não estariam recebendo, por exemplo, as frutas mostradas nas propagandas oficiais e, em alguns casos, a mistura que acompanha a alimentação também estaria escassa.

A informação choca-se com a nota da assessoria de imprensa da Prefeitura que aponta que todos os procedimentos são padronizados e que todas as escolas recebem igualmente as

merendas em todos os períodos.

RepercussãoAlunos postaram fotos de ali-

mentos bem preparados e quen-tes na noite de quarta-feira para salientar a oferta nas escolas, no entanto, alunos que se sentem prejudicados quando acontece o que houve no dia do risoto, disseram que a diferença de um dia para outro foi gritante e que nem parecia a mesma merenda que vinha sendo servida.

Apesar da polêmica, um grupo de alunos disse que a postagem cooperou para que

a escola fosse vista e atendida como as demais são no perío-do diurno e a diferença, para melhor, foi notada por todos. “Por isso saíram postando fo-tos da merenda, todos viram a diferença”, disseram.

Em algumas postagens es-tudantes relataram a falta de material escolar como problema maior que o da merenda. Em outro momento, em off com o jornal, foi relatado a falta de papel higiênico e produtos usados na administração, fato que ocorre em várias escolas do Estado.

Em nota, a Diretoria de Edu-cação informou que a Cozinha Piloto “não tem conhecimento da falta de alimentação em qualquer escola, já que busca um trabalho interligado com as unidades para que não falte alimentação ou haja desperdí-cio”. Na nota, a nutricionista responsável pela cozinha explica também que quando há solici-tação das escolas para que seja alterada a quantidade para mais ou para menos “são tomadas todas as providências para isso”, e ainda que “não há diferença nos cardápios oferecidos para a rede municipal ou estadual.”

Com a chegada do pe-ríodo mais frio do ano, e com as temperaturas bem abaixo de anos anteriores, os corações quentes de pessoas apaixonadas por animais se comoveram e a ‘construção’ e distribuição de abrigos em pontos da cidade tem garan-tido o mínimo de segurança para cães e gatos que vivem abandonados nas ruas de Lençóis Paulista.

O grupo Anjos da Rua, por exemplo, tem construído abrigos com caixas de papelão e sacos de lixo que deverão ser deixados em locais onde os animais frequentam.

Segundo Ivani Carvalho, que faz parte do grupo, as ‘casinhas’ são simples, mas ajudam os animais a se abri-garem, por isso, doações de materiais como fita adesiva, sacos de lixo, panos e outros

que possam ser usados para fazer os abrigos ou torná-los mais quentinhos são bem aceitas. “Por enquanto re-

cebemos apenas as caixas de papelão, mas depois de prontas, vou postar e pedir para a população informar

onde f icam animais , por exemplo, em praças, uma ou outra rua de bairros e vamos levar”, afirmou.

O grupo Anjos da Rua pos-sui uma fanpage e uma perfil no Facebook onde mantém contatos e presta contas das ações realizadas com as doa-ções que recebe. Uma delas é a campanha permanente “R$ 1,00 mensal salva um animal e qualquer troquinho salva um animalzinho”, que distribui cofrinhos pelo co-mércio da cidade. O dinheiro arrecadado ajuda a custear o atendimento veterinário, compra de ração e outros procedimentos feitos aos animais de rua.

Outra forma de ajudar o grupo é através da doação de latas de alumínio,que são vendidas e o dinheiro desti-nado para os animais de rua.

O morador do Núcleo Renato Goes também decidiu virar “construtor de abrigos” para animais e construiu uma

casinha de madeira, que foi colocada em uma praça em frente à sua residência.

Segundo ele, o abrigo ser-viu de teste, devido ao receio de que fosse lavado do local, como ocorreu recentemente com uma casinha de plástico que foi deixada pelos Anjos da Rua, no mesmo bairro. Além do abrigo, Renato man-tém água e ração disponível, o que tem atraído os animais.

A Prefeitura disse não saber o número exato de animais de rua em Lençóis, mas a Asso-ciação Protetora Amigos dos Animais, afirmou que são 17 mil animais nesta situação.

A Associação disse ainda que há dois anos disponibiliza casinhas de madeira, compra-das ou construídas, em bairros da cidade, como no Jardim Maria Luiza IV, onde recente-mente foram colocadas.

O Desafio Faça Acontecer tem como proposta motivar os jovens a mostrarem sua visão do mundo e, atuarem de forma positiva na comu-nidade e escola com ações transformadoras, mobilizan-do outros jovens e fazendo a diferença na comunidade. Está em sua segunda edição e, neste ano, estão participando 30 equipes, totalizando 245 jovens de escolas públicas e particulares de Lençóis Pau-lista e região, somando 14 escolas participantes.

O concurso desafia jovens do Ensino Fundamental II ao Ensino Médio a desenvolverem

Desafio Faça Acontecer mobiliza 245 jovens de escolas públicas e particulares

ações que mostrem sua visão do mundo para que, através de projetos de mobilização, possam realizar ações que transformem a realidade da sua comunidade de forma positiva.

O Desafio Faça Aconte-cer é promovido pelo Pro-jeto Formação de Líderes como forma de multiplicar o estímulo à mobilização do Congresso Juvenil e tem o patrocínio do Grupo Lwart.

Para a coordenadora de Projetos Sociais do Grupo Lwart, Danieli Roza, o obje-tivo é envolver os jovens, para que busquem soluções para os problemas que afetam as

escolas ou a comunidade e, assim, alterem sua visão de mundo e se percebam como agentes transformadores.

A partir da inscrição e temáticas escolhidas (Meio Ambiente, Cidadania, Edu-cação, Mercado de Trabalho, Redes Sociais, Violência, Drogas, Sexualidade e Saú-de) as equipes trabalham no desenvolvimento dos projetos e recebem o apoio da escola e da organização do evento. A etapa final do concurso é a realização de um vídeo apresentando a temática de-senvolvida pelo grupo, que será disponibilizado no site

do Desafio para votação do público e também avaliado por uma banca de jurados.

Os melhores vídeos, repre-sentados pelos alunos, esco-las e facilitadores envolvidos serão premiados no dia 9 de novembro. Além do prêmio principal “Faça Acontecer”, terão destaque as categorias: Mobilização, Inovação e Visão de Mundo, que também rece-berão prêmios.

Conheça as equipes, es-colas participantes e acom-panhe os projetos que serão realizados na comunidade em 2016, acesse: www.desafiofa-caacontecer.com.br

A greve dos servidores do Detran (Departamento Esta-dual de Trânsito) de São Paulo deve continuar depois de uma semana de paralisação, após serem rejeitadas as propostas apresentadas pelo departamen-to, em votação realizada pelo Sindicato que representa a ca-tegoria, na quarta-feira, dia 22. Com isso, a unidade de Lençóis Paulista mantém o atendimen-to em 30% da demanda.

Segundo divulgou o Sindi-caesp, a proposta de criação de um grupo de trabalho misto, entre representantes do Sindica-to e do Detran, que suspenderia a greve por 30 dias, foi rejeitada por 83% dos servidores em assembléia na quarta-feira.

O grupo trataria da nego-ciação e encaminhamento das propostas apresentadas pelos servidores, que são recompo-sição das perdas salariais dos últimos três anos, proposto o

Servidores rejeitam grupo de trabalho e mantémgreve no Detran

índice de 28%; revisão do índice da bonificação por resultados, de 8,34% para 20%; criação de plano de carreira contingencial para os oficiais administrativos; insegurança nas unidades, e ne-gociação dos dias de paralisação.

Porém, de acordo com o Sindicato, a maioria dos servi-dores votou pela manutenção da greve, o que deve levar, a partir da próxima segunda-fei-ra, dia 27, à uma nova rodada de negociação entre as partes.

O Detran.SP é uma au-tarquia do governo estadual, vinculada à Secretaria de Pla-nejamento e Gestão. Segundo o Sindcaesp , sindicato que representa a categoria, e a Asso-ciação dos Empregos Públicos do Detran, a decisão pela greve foi tomada em assembleia, no dia 11, realizada na Assembleia Legislativa, considerando que as reivindicações vem sendo feitas há mais de três anos.

A diretoria de Educação for-neceu o cardápio do mês. Por ele, o aluno pode seguir o que terá na merenda e como ela é oferecida. Qualquer reclamação pode ser feita direto na diretoria de Educação do município.

Foto do Leitor

Fotos Divulgação

GERAL 5LENÇÓIS PAULISTA, 25 DE JUNHO DE 2016 - SABADÃO DO POVO

Catadora de recicláveis sem emprego sobrevivede materiais “garimpados” em EcopontoO “garimpo urbano” é uma forma de subsistência conseguido a partir da coleta de materiais recicláveis nas ruas

Brasileira - Dona Maria posa para foto em seu ponto de coleta no ecoponto situado no jardim das Nações: busca diária por recicláveis

[email protected]

TRABALHOS ACADÊMICOSMestranda em Educação, Pedagoga, Especialista em Docência do Ensino Superior, Alfabetização e Letramento, Educação Especial e NeuropsicopedagogiaOferece: - Suporte em montagem de Resenhas, Artigos Científicos, Projetos e Assessoria em Trabalhos de Conclusão de Cursos Superiores.

(14) 9-8173-3615

Você é contra os zoológicos e aquários? Acha que os bichos es-tão sofrendo lá ap r i s i onados e que deveriam ser soltos e viver li-vremente na natu-reza? Neste artigo vou tentar fazer vocês entenderem que esta opinião está quase que to-talmente equivocada. Mas também vou explicar, como nós somos uma das causas principais dos fins que esses animais tiveram.

Muito está repercutindo na mídia atualmente sobre os incidentes que acabaram virando acidentes em al-guns zoológicos no mundo. Primeiro com um homem, já adulto, porém sem ma-turidade alguma, que fez questão não somente de desrespeitar as normas do zoológico ultrapassando os limites seguros entre ele e o Leão (Panthera leo), como subiu na jaula do animal, tirou toda sua roupa, cortou as grades e se jogou dentro do recinto. O segundo mais repercutido e mais atual é o de um menino que caiu acidentalmente dentro do recinto de gorilas-das-pla-nícies-ocidentais (Gorilla beringei beringei), no qual, assim como em um caso mais antigo do menino que perdeu o braço pela mordida de um tigre no zoológico de Cascavel-PR, o ocorrido se deve pela falta de respon-sabilidade (e com certeza muitos neurônios) por par-te dos pais ou responsá-veis por essas crianças, que não só deixaram seus filhos ultrapassarem os limites seguros da jaula, como fize-ram questão de eles mesmo colocarem os meninos em locais inapropriados para se aproximarem dos bichos. O fim disso? Os animais foram mortos!

Nesses casos, todos os zoológicos e aquários pos-suem esta regra, quando algum ser humano estiver em alguma situação de pe-rigo por algum incidente, imediatamente os animais devem ser abatidos para a segurança das pessoas. Mas por que não dopam os ani-mais, aplicando algum seda-tivo para os fazerem dormir? Bom, esses medicamentos, apesar de serem eficientes, fazendo efeito em poucos minutos (entre 5 e 10), cau-sam uma dor repentina em sua aplicação, o que levará o animal ao stress extremo, e falando de leões, tigres e gorilas, 5 minutos é mais do que suficiente para animais desse porte, estressados, ma-tarem uma pessoa. Então, a única forma encontrada é o abatimento dos animais.

Mas já que os zoológicos possuem todo esse risco e mantém aqueles animais presos “sofrendo” dentro daquelas jaulas, por que eles existem? Os zoológicos têm um papel fundamental na pesquisa, educação ambien-tal e conservação de espécies de animais silvestres.

A grande maioria dos zoológicos são de responsa-bilidade municipais, ou seja, o órgão que menos possui recursos para manter um local desses. Os animais que

são encontrados nos zoológicos não são retirados da natureza e co-locados lá para o entretenimen-to do públ ico, isso é um crime ambiental e uma ideia muito mal difundida pelas

pessoas. Esses animais pro-vavelmente sofreram algum tipo de perturbação direta na natureza, sendo objetos de caça, comércio ilegal para manter em gaiolas, participar de competições de canto (no caso das aves), venda da pele, ou mesmo indireta, pelas queimadas, destruição de seus habitats naturais entre outros.

Os zoológicos fornecem locais adequados, na me-dida do possível – sendo este “possível” dependente de dinheiro público – com pessoas capacitadas para receber, tratar e tentar re-introduzir os animais na natureza. Infelizmente, na maioria dos casos isto não acontece pela incapacidade do animal de retomar sua vida normal. Como você vai colocar um macaco de volta na floresta se ele perdeu os braços devido à um atrope-lamento? Como vai colocar uma onça-parda no seu ambiente natural se ela não possui mais as presas, que lhes foram retiradas para não ferir os “adestradores” de um circo, sendo que elas são predadoras?

Alguns casos, como o do mico-leão-dourado (Leon-topithecus rosalia) que es-tava extinto na natureza devido à perda de habitat natural pelo crescimento urbano desordenado e ex-ploração ilegal dos recursos naturais no estado do Rio de Janeiro, foram bem-su-cedidos. Alguns indivíduos ainda eram encontrados em alguns zoológicos na Europa, e em parceria com outros brasileiros, foi feito um programa de reabilita-ção desses animais em meio natural e conseguiram rein-troduzi-los em uma unidade de conservação no estado. Apesar de ainda estarem extremamente ameaçadas de extinção, atualmente a espécie possui populações saudáveis nessa reserva, vi-vendo bem sozinhas.

Os maiores culpados por todo esse sofrimento que vemos dentro de um zoo-lógico, somos nós mes-mos, com nossa ganância e poder de destruição. Se você, ainda assim, julga os zoológicos pelos recintos se-rem pequenos etc., dê a sua contribuição para que isto mude, visite um zoológico regularmente, aprenda com as informações nele contido sobre os animais, respeite os limites de segurança, e mostre para seus filhos e pa-rentes a importância desses animais para a natureza e o porquê deles estarem ali, não utilize os momentos nesses lugares para julgar ou somente se entreter, aquelas vidas valem mais muito do que somente isto.

Leonardo Henrique da Sil-

va, graduando em Ciências Biológicas e Pesquisador Am-biental.

lEonArDo HEnriqUE DA silvA

A importância dos Zoológicos para a conservação de espécies

Billy MaoQuem vê aquela mulher

franzina, empurrando seu carrinho de recicláveis pelas ruas dos jardins Nova Lençóis e Nações pode chegar a sentir pena. No entanto, Maria de Fátima Maciel, de 58 anos, sobrevive da venda de mate-riais recicláveis que consegue, retirados do ecoponto que fica atrás do Senai. Faz desse “garimpo urbano”, sua fonte de renda para o sustento diário.

Dona Maria, como é co-nhecida no local, é muitas vezes vista também como uma verdadeira guerreira. Diante de tantas adversidades e dificulda-des, a mulher não desanima e segue em frente com sua vida. Trabalha de segunda à segun-da-feira, faça chuva, frio ou sol. Ato muito semelhante aos garimpos de ouro, aonde não há feriado, domingos ou folga. Afinal, como ela mesma diz, é dali que retira sua subsistência com as vendas dos recicláveis.

Apesar de estar no ecoponto há mais de quatro anos, Maria não concorda com a presença de outros catadores. Segundo ela, o que é retirado do ponto é pouco, dá apenas para suprir seu orçamento.

Maria aproveita a reporta-gem para pedir que as pessoas que levam descartes que podem ser reciclados para o local, que deixem diretamente com ela, que fica na calçada em frente. “As pessoas que me conhecem e sabem que estou aqui dia-riamente, já trazem separado de casa os recicláveis. Uma mulher me trouxe esta caixa com latinhas de alumínio, já separou em casa e deixou aqui. Outro homem deixou esses fios de cobre também separados na carga de entulho e me avisou para pegar. Isso facilita meu garimpo”, diz sorrindo.

A preocupação com o ponto

de coleta de recicláveis é expli-cado por dona Maria de forma simples. Ela diz que com sua idade, apesar de disposta para encarar o trabalho diariamente, não consegue um emprego. Então, na reciclagem encon-trou uma forma de ganhar seu dinheiro de forma honesta. “Alguns podem pensar que é mesquinharia minha, mas não é. Trabalho aqui há tanto tempo e as pessoas vêm buscar ma-deira para queimar em fogões de lenha; vêm buscar roupas, sapatos. Tudo jogado aqui. Mas o que é reciclável eu pego para formar meu orçamento. Não tenho outra renda se não a que consigo aqui”, diz a mulher.

A preocupação de dona Maria é devido à grande quanti-

dade de pessoas desempregadas que buscam na reciclagem uma forma de conseguir dinheiro. “Essas pessoas que procuram por reciclados apenas quando a situação aperta, não respeitam se você está no local há anos ou não, chegam e querem fazer a limpeza. Eu não concordo, chego aqui antes das oito horas da manhã e só saio depois das cinco da tarde. Isso aqui é meu local de trabalho”, contou.

Maria já sofreu também com furtos de seus recicláveis, mas diz que hoje não acontece mais. Disse também que os catadores avulsos, que buscam recicláveis pelas ruas, respeitam seu espaço e não mexem no material que ela deixa separado. “São apenas umas pessoas que não estão

acostumadas a essa vida que não têm consciência e aca-bam invadindo a área aonde a gente trabalha. No mais, os catadores que dependem da reciclagem respeitam o espaço do outro”, afirmou.

Dona Maria trabalha na mesma região há mais de quatro anos , desde quando o entulho produzido na cidade era despe-jado em uma erosão atrás do Senai, em uma área pública que depois foi “trocada” por outra, em função da construção da rodoviária. Depois, a mulher foi para o despejo no Distrito Empresarial. Com a “criação” do ecoponto no Jardim das Nações, a busca pelos recicláveis ficou mais perto de sua residência e é onde ela continua até hoje.

Se você precisa de empregada doméstica com referência, ligue no Sindicato das domésticas,

baba, cozinheira, faxineira, cuidadora, etc.

Atenção patroas

Tel. 3263-1923, das 14h às 17h30. O Sindicato

fica na Travessa Inconfidência, 85. Vila Capoani

Para atender as redes municipais de ensino, tendo em vista o processo de municipalização do ensino público, em especial o ensino fundamental, que em grande parte, o ciclo I já é de responsabilidade dos municípios bem como o ciclo II em algumas localidades. A Apeoesp em seu XXIII Con-gresso Estadual em 2010 , criou a Secretaria de Assuntos Municipais, com o objetivo de organizar e oferecer o suporte necessário a categoria, contribuindo e acompanhando as discussões que permeiam a carreira do Magistério, bem como debatendo Campanha salarial, cobrando a implantação das metas contidas no Plano Nacional de Educação, com ênfase na meta 17, que trata da equiparação do salário dos professores com os demais trabalhadores de outros setores que exige a formação universitária.

Assim, a Apeoesp promove o Primeiro Encontro de Pro-fessores Municipais, no dia 02 de julho de 2016 no horário das 8h às 13hs. Este será realizado na Rua Antonio Alves 7-61 – Centro – Sindicato dos Ferroviários da Zona Paulista.

Pedimos aos professores interessados confirmar presença na subsede até 30/06 pelo telefone 3223-5171.

Atenciosamente,

Comissão Executiva

Aos Professores das Redes Municipais deEnsino de Bauru e Região O prêmio Prefeito Ami-

go da Criança da Fundação Abrinq, que tem objetivo mobilizar e apoiar gestores municipais para que priori-zem a qualificação de políticas públicas em favor de crianças e adolescentes, foi entregue esta semana a 113 prefeitos de todo Brasil, entre eles, a prefeita Izabel Lorenzetti (PSDB), e o prefeito de Ma-catuba Tarcísio Abel (PP). Lençóis foi premiada na ca-tegoria Boas Práticas (que premia iniciativas pontuais) e Macatuba com o prêmio de Reconhecimento Pleno, havendo ainda a premiação por Destaque Nacional.

A premiação foi entregue na quarta-feira, dia 22. Participa-ram 1.542 prefeitos. Lençóis recebeu o prêmio pelo projeto Espaço Vem Ser, inaugurado em novembro de 2014, que oferece em um mesmo prédio atendimentos complementares

Lençóis Paulista ganha prêmio da Abrinq

aos alunos da rede municipal, com o apoio de uma equipe multidisciplinar formada por psicólogas, fonoaudiólogas, terapeuta ocupacional e profis-sionais ligados às áreas cultural, esportiva e profissionalizante.

Segundo a assessoria da di-retoria de Educação, o foco principal são crianças em sofri-mento mental, que apresentam atrasos neuropsicomotores ou que estão em condição de vul-nerabilidade social,. São aten-didos crianças e adolescentes com idade até 16 anos nas áreas de psicologia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.

O espaço também oferece atividades complementares com alunos que frequentam as aulas de dança, tênis de mesa, cabelo e pele. Essas são oferecidas para as crianças e adolescentes que são atendidos pelos profissionais de saúde e também para outros alu-nos da rede municipal e demais escolas da cidade.

Fotos: Billy Mao

6LENÇÓIS PAULISTA, 25 DE JUNHO DE 2016 - SABADÃO DO POVOGERAL

UPA de Agudos será inaugurada neste sábadoUnidade avaliada em mais R$ 3 milhões será o novo pronto atendimento; estrutura é referência regional

A C A S A C A I UCOLUNA POLICIAL

Árvores forçam fios e derrubam energia em Alfredo Guedes

A equipe de serviços de roti-na da Polícia Militar, em patru-lhamento na noite de quinta-feira, dia 22, recebeu denúncia de que um indivíduo residente na Vila da Prata, conhecido como “Gargamel”, estaria fa-zendo tráfico de entorpecente em frente à dua residência.

De acordo com o Sargento Lucas, durante a abordagem, foi localizado com ele quatro pinos de cocaína, mas pergun-tado a respeito, a princípio o rapaz negou que tivesse mais drogas em sua residência, e que aquela quantidade era apenas para uso próprio.

Porém, o Sargento afirmou

Preso por tráfico na Vila da Prataquem, com a autorização da mãe do rapaz, os policiais encontraram em seu quarto, mais 13 pinos de cocaína, idênticos aos apreendido com ele, e sacos plásticos que o rapaz mesmo confirmou que seria usado parta embalar maconha, além de uma quan-tidade em dinheiro.

“Gargamel” já era conheci-do dos meios policiais, segun-do o Sargento, por denúncias de tráfico, crime pelo qual já esteve preso durante um ano e 11 meses. O rapaz foi preso em flagrante por tráfico e apresentado na Delegacia de Polícia.

No Jardim Primavera, em Lençóis Paulista, policiais da Força Tática prenderam um homem acusado de tráfico de drogas na noite de segun-da-feira, dia 20. Com ele e na casa onde mora foram apreendidos 86 pedras de crack, 46 porções de maco-nha, nove pinos de cocaína e R$ 367 em dinheiro.

Durante patrulhamento, os policiais avistaram um suspeito em uma viela no final da rua Palmiro Diegoli, que, ao notar a presença da equipe, mudou seu comportamento,

demonstrando nervosismo. Ao receber ordem de parada, ele fugiu e foi acompanhado e chegou até uma casa, onde foi detido.

D.H.S., de 23 anos, já cumpriu pena de 1 ano e 8 meses por tráfico, mas durante a prisão, de acordo com o registro dos poli-ciais, ofereceu resistência, sendo necessário uso de força moderada e algemas para contê-lo. Na Delega-cia de Polícia, D.H.S. foi autuado em flagrante por tráfico de drogas.

Força Tática de Lençóis prendeacusado de tráfico

Aqui e lá - Galhos entrelaçados na fiação elétrica em Alfredo Guedes e árvore cortada no centro de Lençóis, sem fiação, para visibilidade de obra

Rodo - Dinheiro, pinos e embalagens

Receitaspara você!Chef Paulo Campanholi

Baião de dois a Moda MineiRa

inGRedienTesFeijão fradinho 300 Gr.Bacon 100 GrCebola em cubos 01 médiaAlho picadinho 03 dentesArroz cozido 300 gr.Vinagre de vinho 03 col. SopaCebolinha 02 talosSalsa ¼ de maço

Modo de FaZeR:

1- Deixe o feijão de molho2- Cozinhe o feijão e reserve.3- Frite o bacon em cubinhos até ficar crocante e reserve.4 - Frite o alho e a cebola na gordura do bacon.5- Acrescente o feijão já cozido juntamente com o arroz6- Tempere com o vinagre.7- Ajuste o tempero se precisar ( sal somente no final se for necessário)

e decore com cebolinha , a salsa e o bacon por cima.Bom apetite.

Moradores de Alfredo Gue-des falaram com a reportagem do Sabadão do Povo sobre as constantes quedas de energia no bairro e suas supostas causas.

A reportagem recebeu fotos que comprovam a proximidade dos galhos com a rede elétrica. Um morador disse que em dias de chuva, com o balanço dos galhos, são provocados curto circuitos que desarmam o transformador, causando o corte no fornecimento. Segun-do informações dos moradores, já foi procurado pela diretoria de Meio Ambiente para que tome providências, mas até o momento, dizem, está proibido o corte das árvores.

O questionamento dos mo-radores é que além da zona rural ter mais árvores que a cidade, em qualquer terreno do bairro poderia ser feito um refloresta-mento para compensar o corte, até mesmo a recém inaugurada praça do bairro poderia receber novas mudas de árvores.

O comparativo, apontam, foi a derrubada instantânea de árvores da mesma espécie no centro de Lençóis Paulista

Foi realizada, na quarta-feira, dia 22, a Operação Matricial de Choque, que consiste na rea-lização de patrulhamento pre-ventivo e treinamento das Forças Táticas da Polícia Militar. A ação ocorreu em Bauru, Lençóis Paulista, Agudos e Pederneiras.

Em Lençóis, os policiais cumpriram mandatos nos bair-ros Jardim Primavera, Maestro Júlio Ferrari e Jardim Ibaté. Ninguém foi preso

Em Bauru, foram realizadas três prisões em flagrante por tráfico de drogas. Uma delas ocorre na rua Daniel Pacífico, onde um jovem de 20 anos (as identidades de todos os envolvi-dos não foram divulgadas), que já tinha antecedentes por rou-bo, foi preso com R$70,00, 28 pinos de cocaína, 40 pedras de crack e 20 porções de maconha

A Prefeitura de Agudos inau-gura neste sábado, dia 25, a UPA (Unidade de Pronto Atendi-mento). A unidade fica na Vila Chácara Avato e custou mais de R$ 3 milhões em recursos do Ministério da Saúde (Governo

Federal) e da própria Prefeitura. A unidade ampla e moderna irá atender casos de urgência e emergência no município.

Segundo a Prefeitura, a es-trutura modelo da UPA de Agudos é completamente di-

ferente das unidades da região. Mais amplo, o prédio dispõe de alas separadas e ambulatórios diferenciados para mulheres, homens e crianças.

A obra teve a segunda etapa iniciada no ano passado. O local conta com ambulató-rios maiores que oferecerão mais conforto e segurança ao paciente, bem como ala pediátrica, e espaço adequado para casos de observação e internações, de até 24 horas.

O atual Pronto Socorro, será transferido para a nova unidade e passará a atender pela UPA, e não mais anexado ao hospital. Todo o atendimento emergen-cial será direcionado à nova unidade, porém, o hospital de referência continua sendo o de Agudos. A empresa vencedora da licitação e que ficará res-ponsável pela administração do

Para os moradores, algumas árvores plantada na entrada do bairro seriam as causadoras das quedas de energia em dias de ventania e tempestades.

para a construção do Ginásio particular da Alba - Associação Lençoense de Basquete. Os moradores apontam que estão tendo prejuízo com a falta de poda ou derrubada das árvores em Alfredo Guedes devido à falta de energia. “Aqui já somos esquecidos, só se lembram

de Alfredo Guedes quanto é tempo de eleição, ai aparece resolução para todos os proble-mas”, disse uma moradora que também já sofreu prejuízo com as quedas de energia.

Mas, o maior problema com as árvores envolvidas nos fios é quando chove e os troncos

ficam eletrificados. Segundo Gabriel, um dos mais novos dos moradores do bairro, já foi informado à diretoria am-biental, no entanto, segundo Gabriel, a informação é que não podem cortar e nem autorizar o corte. “Não sabemos mais o que fazer”, disse.

PM realiza operação preventiva e detreinamento

na rua Daniel Pacífico.Em outra ocorrência, mais

um jovem com passagem por roubo, este com 21 anos, foi detido pela PM na favela São Manoel. Ele estava com 50 pedras de crack e três tijolos pequenos de maconha.

A terceira prisão ocorreu na quadra 1 da rua Francisco Alves, onde o acusado, que tem 23 anos e com antecedente por estupro, foi detido com 111 pinos de cocaína.

Ainda dentro da operação, além do patrulhamento, na parte da tarde, foram minis-trados, pela sede do CPI -4, treinamentos de identificação e vistoria em veículos, utilização de equipamentos de menor po-tencial ofensivo e policiamento de choque (controle de distúr-bios civis). (Com JCNET)

Pronta - Fachada da UPA de Agudos, que será inaugurada hoje

Interno - Prédio dispõe de alas separadas

novo equipamento de saúde é a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pacaembu.

O prefeito Everton Octa-viani comemorou a conclusão da unidade de saúde, desta vez, com ampla infraestrutura. “Nossa cidade há anos sonha com esta UPA. Ela oferecerá

mais dignidade e conforto aos nossos munícipes, justamente por ser mais moderna, ampla e equipada. Estamos contentes com a obra, que tornou-se referência em saúde. Não me lembro de ter visto uma obra como essa na região”, disse.

Embora a UPA seja inaugu-

rada neste sábado, em cerimô-nia aberta ao público a partir das 9h30, os atendimentos mé-dicos serão direcionados para a unidade, apenas na sexta-feira, dia 1º de julho. A UPA fica na rua Rubens Venturini, 140, na Vila Chácara Avato, próximo ao ginásio municipal de esportes.

Divulgação/Prefeitura Agudos

Tania Morbi

7SAÚDELENÇÓIS PAULISTA, 25 DE JUNHO DE 2016 - SABADÃO DO

Farto - Ivete Ramos mostra o resultado da colheita no final da tarde de quarta-feira,no assentamento Loiva Lourdes, em Borebi; alimentação saudável diariamente

8LENÇÓIS PAULISTA, 25 DE JUNHO DE 2016 - SABADÃO DO POVOSUA IMAGEM

Nós somos a energia para o futuro.

Honramos as conquistas do passado,trabalhamos para criar o presentee inovamos para o futuro.

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Ao final do curso, os participantes irão realizar a montagem de um espetáculo, que será apresentado para toda a comunidade.

PArtiCiPAção e MAteriAL PedAGóGiCo GrAtuitos






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Período de insCrições: de 15 de junho a 4 de julho turmas tarde e noiteCurso de AGosto A dezeMbro 16 encontros, 30 Alunos/turma







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VenhA APrender MAis sobre o uniVerso do teAtro eM uM Curso PrátiCo

Curso de formação teatral em Lençóis Paulista

Pré-requisitos:• ter entre 13 e 18 anos • estar regularmente matriculado no ensino fundamental ou médio• ter muita vontade de aprender

O Arraia Tudo Por Um Sorriso aconteceu no dia 19/06 no Núcleo H. L. Zillo. A organização foi do Renato Gois e contou com a ajuda de doações da população e empresários da cidade. O Papa, com a ajuda de voluntários, promoveu a festa junina para as crianças do bairro, cooperando com a tradição junina . Cerca de 250 pessoas passaram pela festinha no domingo. Parabéns a todos!

Billy MaoA borboleta é admirada por

muita gente por sua beleza, mas, quando é ainda uma la-

transforma em um belo inseto voador.

Pensando nesta transforma-ção e pensando em valorizar e aumentar a autoestima de algumas mulheres, as cabelei-reiras Joceleine Piacenza, do Salão de Beleza Butterfly e Márcia Vaz, do Salão Black/White resolveram criar o Pro-jeto “Transformação”.

Com as ideias fervendo e a vontade de realizar, faltava a parceria com uma linha de produtos e a escolha das mulheres que passariam pela transformação. Bingo! O con-vite foi feito para as catadoras da Cooprelp. Em princípio, seria feito um sorteio e apenas cinco sortudas receberiam o tratamento vip, mas em con-versação com o representante Daniel Miller, da linha de produtos Levi line Cosmé-ticos, conseguiram acertar a transformação de 38 catadoras da cooperativa.

“Fiquei emocionada quan-do recebi a notícia que pode-ríamos fazer o trabalho com todas as mulheres. E elas ficaram ainda mais felizes, pois não haveria sorteio”, disse Jocileine.

As duas amigas se orga-nizaram para enfrentar uma maratona de mais de 12 horas de trabalho contínuo. “Como estou de mudança, realizamos tudo no salão da Márcia. Co-meçamos arrumar tudo as 8 horas e paramos às 22 horas.

“Mas contamos com a ajuda de duas voluntárias, a Jaqueline Piacensa e Vanessa Morais, que nos ajudaram com os banhos e unhas , além da simpatia da Rita que nos forneceu o café quentinho”, contou.

Mulheres da Cooprelp passam por “dia de diva” em projeto de transformação

Jocileine contou que a re-ceptividade da empresa que forneceu os produtos, a Levi line, foi tão positiva que poderá nascer uma parceria dessa experiência. Disse que outras cabeleireiras também estiveram no domingo acom-panhando a produção.

Borboleta“Quando as mulheres se

olhavam no espelho, depois da transformação, era pos-sível ver o brilho nos olhos delas. E no nosso também. É magnifico poder proporcio-nar um momento de alegria para essas mulheres. É traba-lhoso, tem responsabilidades, mas no final a satisfação dos sorrisos compensa tudo”, contou a cabeleireira.

Os produtos da Levi line foram doados pela empresa para o projeto das duas cabe-leireiras e serviu também para o workshop que explicitou a versatilidade dos produtos e a facilidade em encontrá-los no mercado.

A reportagem falou com uma das mulheres que par-ticipou do projeto, Tatiane Borges da Silva Santos, e soube que a mudança no vi-sual causou o maior furor na Cooperativa. A felicidade por ter participado ficou evidente segundo Tatiane.

“Nossa, na segunda-feira as meninas estavam muito alegres, brincando e falando da participação”, contou.

Tatiane reconheceu o tra-balho profissional da dupla Jocileine e Márcia e contou que as cabeleireiras além de atenciosas, fizeram tudo com muita dedicação e simpatia.

“Todas nós da Cooperativa

garta chega causar repugnân-cia em algumas pessoas. Com o tempo, no casulo, ocorre a metamorfose e a lagarta feia se

sabemos que esses tratamen-tos são de alto custo e para quem ganha tão pouco como a gente, esse projeto nos dá a possibilidade de fazer algo di-ferente. É muito bom”, disse.

A catadora ainda ressaltou a importância para autoestima das mulheres, disse que o as-sunto tomou conta da semana toda e dá para perceber a feli-cidade de quem já participou.

“Quem ainda não foi está na expectativa de participar na próxima etapa. Foi muito bacana e está sendo para quem

ainda não passou pela trans-formação”, finalizou Tatiane.

O projeto continua em horários e datas alternados para não conflitar com o dia de descanso das catadoras, que é no domingo. Foram atendidas oito mulheres e o projeto continuará até aten-der todo grupo de mulheres da Cooprelp.

Para saber mais sobre a Levi line acesse: http://levili-necosmeticos.blogspot.com.br/2014/02/catalogo-de-pro-dutos-levi-line.html.

Arquivo Pessoal/Renato Gois

Fotos: Divulgação

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Sabadão do Povo edição nº 171