24
SABERES COMPARTILHADOS Shared knowledge

SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

SABERESCOMPARTILHADOS

Shared knowledge

Page 2: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

A ABPNI através de seus acadêmicos dá as boas-vindas aos congressistas deste importante evento. Para tal tivemos o cuidado de agraciar os participantes com um livreto onde cada um dos membros convidados, dissertam sobre alguns assuntos relevantes a profissão. Serão apresentados temas como: Atividades aquáticas

para uma nova academia; A relação da família contemporânea na natação; Ações preventivas para uma prática profissional duradoura de natação; Utilização dos recursos tecnológicos na aprendizagem da natação infantil – prós e contras; Postura profissional, Além do ambiente de trabalho; O “corpo” e o “gesto” do professor em relação aos alunos; Expectativas x realidade de um coordenador de natação; Segurança aquática e as aulas de natação.A natação infantil é muito rica em informações e a cada dia que se passa os profissionais que atuam com crianças deveriam se aproximar da perfeição nas informações. Há muito tempo quando um bebe ou criança entrava em uma piscina, acreditava-se que não havia pedagogia ou estratégias para uma adaptação ao meio líquido. Com o passar dos tempos, viu-se que o

desenvolvimento maturacional do ser humano durante o crescimento poderia ser dividido em estágios e com isto, as ferramentas de

ensino específicos começaram a brotar no ambiente aquático. Para isso, o professor iniciou o caminho dos estudos,

relacionando o crescimento e desenvolvimento da criança para as aulas práticas da natação infantil. Saber o que se faz, comportar-se de forma adequada, ter a noção para onde quer chegar são prerrogativas para um bom professor.Somos uma “tribo” em total crescimento dentro do

mercado. A cada dia que se passa, a categoria dos médicos estimula desde o nascer que a atividade aquática

em idades pequenas podem auxiliar na respiração, estimular a parte sensorial, oferecer noção de lateralidade e equilíbrio, auxiliar o

sono e o apetite entre outros benefícios.A segurança aquática virou tema e objetivo de uma ação apoiada pela parte política. Nos dias atuais, o mês de novembro foi denominado como o mês da segurança contra o afogamento.Temos que nos especializar cada vez mais com as inovações. O celular virou uma fonte de trabalho. O avanço tecnológico se faz presente no esporte e consequentemente na natação. Avaliações, redes sociais, relatórios e etc. são hoje uma realidade. Somos o presente\futuro. Queremos ser valorizados. Queremos ser respeitados...Para isto temos que nos aprofundar em temas jamais abordados, iniciar um novo patamar dos estudos aquáticos. Ser um bom profissional tem que virar rotina. Só assim estaremos dando um passo à frente no que amamos.Aproveitem este livreto...Reflitam sobre cada texto...

Saudações aquáticas,

Alberto Klar

Estamos num momento histórico importante para o conceito de CORPO. Nunca ele foi tão valorizado biologicamente e negligenciado

em relação a sua própria saúde fisiológica e emocio-nal. O padrão de beleza de hoje são corpos magros, esculturais, brancos, bonitos. No entanto o conceito de beleza de nossa era é muito “deformado”. O belo não está nas formas, está na essência do ser humano.Os professores de natação, em especial, acabam sen-do modelos aos seus alunos, já que muitos deles pas-saram por trabalhos corporais especiais nos treinos re-alizados na Universidade. Mas isso não é unânime, há aqueles que pouco cuidaram dessa estética e nem por isso deixam de ser exemplos, de conduta, aos alunos.O que desejo expressar nesta modesta contribuição vai além disso... é sobre a relação de toque, no cor-po a corpo com os alunos, o GESTO, que é a expres-são mais genuína de cada um de nós.Nas aulas de natação em piscina, a proximidade corporal do professor, que dentro dela dá suas au-las, com os alunos, é bastante importante. Segundo nossa filosofia, toda aprendizagem deve se proces-sar com o professor na água, pois ele é a segurança que cada aluno precisa, a orientação da posição cor-po e de seus segmentos não pode ser melhor feita do que com o toque corporal, dentro d´água.Esse aspecto precisa ser extremamente responsa-bilizado, para evitarmos qualquer interpretação errônea desse toque, principalmente entre sexos e idades diferentes. O assédio, o abuso, o desrespeito e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento.A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro é que constrói conceitos de civilidade, relação e adaptação as diferenças individuais. Nossos sentidos motores, visuais, sonoros, táteis, a fala, a respiração, a pressão térmica, a circulação sanguínea oferece uma troca “humana” sem igual entre duas pessoas.

CACILDA GONÇALVES VELASCO

P R E F Á C I O

Para conhecer o currículo dos acadêmicos acesse http://abpni.inati.com.br/academicos/

Page 3: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

A ABPNI através de seus acadêmicos dá as boas-vindas aos congressistas deste importante evento. Para tal tivemos o cuidado de agraciar os participantes com um livreto onde cada um dos membros convidados, dissertam sobre alguns assuntos relevantes a profi ssão. Serão apresentados temas como: Atividades aquáticas

para uma nova academia; A relação da família contemporânea na natação; Ações preventivas para uma prática profi ssional duradoura de natação; Utilização dos recursos tecnológicos na aprendizagem da natação infantil – prós e contras; Postura profi ssional, Além do ambiente de trabalho; O “corpo” e o “gesto” do professor em relação aos alunos; Expectativas x realidade de um coordenador de natação; Segurança aquática e as aulas de natação.A natação infantil é muito rica em informações e a cada dia que se passa os profi ssionais que atuam com crianças deveriam se aproximar da perfeição nas informações. Há muito tempo quando um bebe ou criança entrava em uma piscina, acreditava-se que não havia pedagogia ou estratégias para uma adaptação ao meio líquido. Com o passar dos tempos, viu-se que o

desenvolvimento maturacional do ser humano durante o crescimento poderia ser dividido em estágios e com isto, as ferramentas de

ensino específi cos começaram a brotar no ambiente aquático. Para isso, o professor iniciou o caminho dos estudos,

relacionando o crescimento e desenvolvimento da criança para as aulas práticas da natação infantil. Saber o que se faz, comportar-se de forma adequada, ter a noção para onde quer chegar são prerrogativas para um bom professor.Somos uma “tribo” em total crescimento dentro do

mercado. A cada dia que se passa, a categoria dos médicos estimula desde o nascer que a atividade aquática

em idades pequenas podem auxiliar na respiração, estimular a parte sensorial, oferecer noção de lateralidade e equilíbrio, auxiliar o

sono e o apetite entre outros benefícios.A segurança aquática virou tema e objetivo de uma ação apoiada pela parte política. Nos dias atuais, o mês de novembro foi denominado como o mês da segurança contra o afogamento.Temos que nos especializar cada vez mais com as inovações. O celular virou uma fonte de trabalho. O avanço tecnológico se faz presente no esporte e consequentemente na natação. Avaliações, redes sociais, relatórios e etc. são hoje uma realidade. Somos o presente\futuro. Queremos ser valorizados. Queremos ser respeitados...Para isto temos que nos aprofundar em temas jamais abordados, iniciar um novo patamar dos estudos aquáticos. Ser um bom profi ssional tem que virar rotina. Só assim estaremos dando um passo à frente no que amamos.Aproveitem este livreto...Refl itam sobre cada texto...

Saudações aquáticas,

Alberto Klar

Estamos num momento histórico importante para o conceito de CORPO. Nunca ele foi tão valorizado biologicamente e negligenciado

em relação a sua própria saúde fi siológica e emocio-nal. O padrão de beleza de hoje são corpos magros, esculturais, brancos, bonitos. No entanto o conceito de beleza de nossa era é muito “deformado”. O belo não está nas formas, está na essência do ser humano.Os professores de natação, em especial, acabam sen-do modelos aos seus alunos, já que muitos deles pas-saram por trabalhos corporais especiais nos treinos re-alizados na Universidade. Mas isso não é unânime, há aqueles que pouco cuidaram dessa estética e nem por isso deixam de ser exemplos, de conduta, aos alunos.O que desejo expressar nesta modesta contribuição vai além disso... é sobre a relação de toque, no cor-po a corpo com os alunos, o GESTO, que é a expres-são mais genuína de cada um de nós.Nas aulas de natação em piscina, a proximidade corporal do professor, que dentro dela dá suas au-las, com os alunos, é bastante importante. Segundo nossa fi losofi a, toda aprendizagem deve se proces-sar com o professor na água, pois ele é a segurança que cada aluno precisa, a orientação da posição cor-po e de seus segmentos não pode ser melhor feita do que com o toque corporal, dentro d´água.Esse aspecto precisa ser extremamente responsa-bilizado, para evitarmos qualquer interpretação errônea desse toque, principalmente entre sexos e idades diferentes. O assédio, o abuso, o desrespeito e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento.A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro é que constrói conceitos de civilidade, relação e adaptação as diferenças individuais. Nossos sentidos motores, visuais, sonoros, táteis, a fala, a respiração, a pressão térmica, a circulação sanguínea oferece uma troca “humana” sem igual entre duas pessoas.

Precisamos da atenção a plasticidade do Gesto. O professor é um estimulador das etapas do desenvol-vimento motor de seu aluno. Sua prática propõe um resgate fi logenético na aprendizagem da natação, com exercícios como: rastejar, engatinhar, organizar braços como alavancas e sustentadores da cabeça, manipular diferentes objetos, caminhar, correr, sal-tar, arredondar e endireitar o eixo vertebral, susten-tar-se numa perna só e acocorar-se fora d´água e dentro dela uma enorme gama de adaptações disso tudo no meio líquido.Além do contexto em que surge – repleto de es-tímulos e motivações -, o movimento possui uma dinâmica própria, uma identidade que se encontra subjacente às nossas motivações. Desenha-se nele uma “inteligência” que manifesta suas proprie-dades independentemente do quadro de nossos impulsos emocionais. Essa é uma mecânica que se encontra na base de todo movimento humano, o movimento em si, denominado por Piret e Béziers “movimento fundamental”.Segundo Bertazzo (1998), na pele estão receptores nervosos que informam ao sistema sensorial como é o funcionamento e o cada parte de nosso corpo. Essa é uma das funções da pele, que quando esti-mulada ganha mais elasticidade e informa o múscu-lo. (BERTAZZO, 1998, p. 23)Portanto é necessário que os professores de natação se conscientizem da responsabilidade de seu corpo em relação ao de seu aluno, entendendo que todo gesto é carregado de emoções.

Referências:BÉZIERS; MADELEINE,M. A coordenação motora: aspecto mecânico da organização psicomotora do homem. São Pau-lo: Summus, 1992. BERTAZZO, I. Cidadão Corpo: Identidade autonomia do movimento. 2. ed. São Paulo: Summus, 1998.

CACILDA GONÇALVES VELASCO

O “corpo” e o “gesto” do professor em relação aos alunos

P R E F Á C I O

Para conhecer o currículo dos acadêmicos acesse http://abpni.inati.com.br/academicos/

Page 4: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

EXPECTATIVA – substantivo femininoSituação de quem espera a ocorrência de algo, ou sua probabilidade de ocorrência em determi-nado momento. Ato ou efeito de expectar = ESPERA . Ação ou atitude de esperar por algo ou alguém = ESPERANÇA.

REALIDADE – substantivo femininoQualidade ou características do que é real. O que realmente existe, fato real, verdade.Quando eu, coordenadora de natação há mais de 30 anos, me deparo com essas duas palavras, tenho que reconhecer a importância de ser flexí-vel e estar aberta a ideia de que cada ciclo é um ciclo e que devemos dentro de um denominador comum, fazer as alterações necessárias para um propósito final: ATENDER BEM.

EXPECTATIVAS DO COORDENADOR:1- Profissionais capacitados2- Profissionais comprometidos3- Profissionais felizes com o que decidiram fazer4- Profissionais pró – ativos5- Profissionais bem remunerados6- Profissionais que pensem em coletivo 7- Profissionais com sede de aprendizado8- Profissionais com criatividade e sensibilidade

REALIDADE DO COORDENADOR:1- Faculdades que não proporcionam ao aluno

uma vivência na área, gerando profissionais despreparados

2- Profissionais que acreditam que chegar na hora e não faltar é comprometimento

3- Profissionais que escolhem a água como al-ternativa de inicio em Academias e degrau de possíveis mudanças para Fitness e/ou Personal.

4- Profissionais que precisam ser orientados dia-riamente na condução do trabalho.

5- Profissionais na maior parte das vezes mal re-munerados

6- Profissionais que esquecem do trabalho cole-tivo e do objetivo do aluno.

7- Profissionais que acham que sabem tudo e não tem mais nada a aprender.

8- Profissionais que usam pouco a criatividade

Mas eu acredito nas pessoas, no quanto a resiliên-cia transforma e por isso acredito no trabalho fei-to com amor, flexibilidade, troca e observação. A cada novo ciclo são necessárias revisões de expec-tativas, adequando a realidade que se apresenta. Cada equipe envolve seres humanos diferentes e diferenciados e faz com que a coordenação tenha um olhar além do momento e da técnica aquela frase: “No meu tempo...” já não funciona mais, agora são outros tempos, outras pessoas, mas o ALUNO deve continuar a ser o objetivo final e por conta disso o trabalho deve ter sensibilidade e prazer.

CLÁUDIA MELEM

Expectativas X Realidade de um Coordenador de Natação

A condição humana revela que o trabalho faz parte da vida. Partindo desse princípio, toda profissão possui atividades inerentes ao seu

fazer. Desse modo, no caso do professor de educa-ção física, a intenção deste texto visa delinear um modelo de postura profissional no trabalho e além do ambiente trabalhista, no contexto atual.Segue-se que a pergunta a ser feita é: que modelo é esse e como ajustá-lo aos dias atuais, cujos costumes se constroem e se desconstroem ao sabor das conveniên-cias momentâneas? Dificilmente vamos encontrar um padrão de comportamento que abranja completamen-te o papel de um profissional da educação física que pertence tanto à área da saúde quanto da educação.Nesse sentindo, estamos diante de dois campos que exigem condutas pertinentes a cada um deles, portan-to, não devem, numa sociedade comprometida com o ser humano, ser distintas, mas complementares e, por isso, o processo de fazer bem feito deve prevalecer a despeito de escolhas individuais. Logo, qualquer que seja a escolha “individualizada”, esta tende a compro-meter o resultado do trabalho a ser desempenhado.Sabe-se que hoje o profissional de educação física deve estar alinhado a várias situações de relações emprega-tícias. O mercado exige qualificação, mas, também, posturas, ou seja, saber como relacionar-se com o em-pregador e a empresa; com pais e alunos; com pro-fissionais de áreas afins, e o público de uma maneira geral. Considera-se que o professor de educação física pode atuar em qualquer disciplina, uma vez que sua formação técnica envolve segmentos diversificados. No caso dos professores de natação, estes devem não so-mente aprender a dar aulas, mas também envolver-se com o planejamento, avaliação, coordenação, super-visão e estudar o conteúdo das atividades aquáticas.O profissional de natação em específico, deve ter clareza quanto ao que deve ser ensinado. Ele deve conhecer, selecionar e aplicar metodologias e técnicas de ensino nas diversas faixas etárias e níveis de ensino.Contudo, quaisquer que sejam as práticas escolhidas

DENISE MARTINS DE ARAÚJO

Page 5: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

4- Profi ssionais que precisam ser orientados dia-riamente na condução do trabalho.

5- Profi ssionais na maior parte das vezes mal re-munerados

6- Profi ssionais que esquecem do trabalho cole-tivo e do objetivo do aluno.

7- Profi ssionais que acham que sabem tudo e não tem mais nada a aprender.

8- Profi ssionais que usam pouco a criatividade

Mas eu acredito nas pessoas, no quanto a resiliên-cia transforma e por isso acredito no trabalho fei-to com amor, fl exibilidade, troca e observação. A cada novo ciclo são necessárias revisões de expec-tativas, adequando a realidade que se apresenta. Cada equipe envolve seres humanos diferentes e diferenciados e faz com que a coordenação tenha um olhar além do momento e da técnica aquela frase: “No meu tempo...” já não funciona mais, agora são outros tempos, outras pessoas, mas o ALUNO deve continuar a ser o objetivo fi nal e por conta disso o trabalho deve ter sensibilidade e prazer.

Expectativas X Realidade de um Coordenador de Natação

A condição humana revela que o trabalho faz parte da vida. Partindo desse princípio, toda profi ssão possui atividades inerentes ao seu

fazer. Desse modo, no caso do professor de educa-ção física, a intenção deste texto visa delinear um modelo de postura profi ssional no trabalho e além do ambiente trabalhista, no contexto atual.Segue-se que a pergunta a ser feita é: que modelo é esse e como ajustá-lo aos dias atuais, cujos costumes se constroem e se desconstroem ao sabor das conveniên-cias momentâneas? Difi cilmente vamos encontrar um padrão de comportamento que abranja completamen-te o papel de um profi ssional da educação física que pertence tanto à área da saúde quanto da educação.Nesse sentindo, estamos diante de dois campos que exigem condutas pertinentes a cada um deles, portan-to, não devem, numa sociedade comprometida com o ser humano, ser distintas, mas complementares e, por isso, o processo de fazer bem feito deve prevalecer a despeito de escolhas individuais. Logo, qualquer que seja a escolha “individualizada”, esta tende a compro-meter o resultado do trabalho a ser desempenhado.Sabe-se que hoje o profi ssional de educação física deve estar alinhado a várias situações de relações emprega-tícias. O mercado exige qualifi cação, mas, também, posturas, ou seja, saber como relacionar-se com o em-pregador e a empresa; com pais e alunos; com pro-fi ssionais de áreas afi ns, e o público de uma maneira geral. Considera-se que o professor de educação física pode atuar em qualquer disciplina, uma vez que sua formação técnica envolve segmentos diversifi cados. No caso dos professores de natação, estes devem não so-mente aprender a dar aulas, mas também envolver-se com o planejamento, avaliação, coordenação, super-visão e estudar o conteúdo das atividades aquáticas.O profi ssional de natação em específi co, deve ter clareza quanto ao que deve ser ensinado. Ele deve conhecer, selecionar e aplicar metodologias e técnicas de ensino nas diversas faixas etárias e níveis de ensino.Contudo, quaisquer que sejam as práticas escolhidas

pelo professor, estas não podem se subtrair à ética profi ssional que é regida por um código, o qual nor-teia um comportamento normativo da categoria. Logo, o profi ssional da educação física deve não so-mente conhecer, mas cumprir, conforme explicita a resolução do CONFEF nº 307/2015: “na qualidade de interventor social devem assumir compromisso ético para com a sociedade, colocando-se a seu serviço, primordialmente, independente de qualquer outro interesse, sobretudo de natureza corporativista”.Há de se enfatizar, ainda, que valores, tradições e costumes não estão fora do contexto ético do profi s-sional da Educação Física. Conforme mencionamos, cada profi ssão possui seus princípios, e um profi ssio-nal ético, na visão de (SILVA, VALÉRIA) “é aquele que assume seu papel social e se compromete para além do plano das realizações individuais, preocupando-se também com a realização coletiva”¹ (p.41).Realização que deve ser considerada relevante, pois é mobilizadora de atitudes como o respeito nas re-lações, saber conduzir-se de maneira adequada nas esferas pública e privada, enfi m, interrelacionar-se obedecendo aos padrões éticos, apregoados pela categoria, e que devem ser preservados em nome da sobrevivência da própria classe, da sociedade, pois, caso estes sejam descartados, o trabalho empreendi-do perderá sua validade. Assim, no momento em que há um desvio ético, uma confusão de papéis, a função do professor tor-na-se desacreditada e a fi gura do profi ssional deixa de existir como referência no exercício da sua profi s-são, ou seja, no lugar em que ele atua. Conclui-se, por fi m, que o modelo do profi ssional da Educação Física deve obedecer a um trabalho contínuo de suas práticas, o que implica pensar, reexaminar-se e reali-nhar-se no contexto do mundo da pós-modernidade.

1VARGAS, Angelo (Org), Dimensionamento ético

da intervenção profi ssional em educação física,

p. 41,2017

DENISE MARTINS DE ARAÚJO

Postura profi ssional, além do ambiente de trabalho

Page 6: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

A relação entre a prática e a teoria na formação do profissional de Educação Física é uma questão bastante polêmica e vem sendo alvo de muitas

discussões e divergências entre os intelectuais e espe-cialistas da área (FREITAS, 2012). Sabemos que para a formação do profissional a existência da teoria é impres-cindível e inquestionável. O conhecimento tem grande relevância nessa formação e é o que vai dar competência e diferenciar o profissional (TSUKAMOTO, 2009). Porém a prática é a aplicação destes conhecimentos. Portanto existe uma correspondência direta entre a teoria e a prá-tica. Elas se complementam. As vivências práticas têm o intuito de enriquecer o repertório intelectual do profes-sor, de fornecer subsídios para melhor conduzir sua ação profissional e não significam conquistar a excelência na execução (GHILARDI, 1998). Nossa intenção aqui, não é sobrepujar a prática em relação à teoria. Pretendemos sim, mostrar a importância das vivências práticas para o professor de natação, além do conhecimento teórico.Quando nos propomos a ensinar as crianças a nadar sabemos que elas irão passar por um processo de de-senvolvimento e aprendizagem. Torna-se de essencial necessidade que o professor compreenda estes pro-cessos e nada mais eficiente do que ele experimentar e vivenciar todas estas etapas para melhor compreensão do que ocorre com a criança.Vários autores, dentre eles Whitehead (2013), defen-dem que a estimulação multissensorial na água por meio de uma abundância e diversificação de movimen-tos resultará em uma imagem corporal interna mais desenvolvida, pois a constante repetição de feedbacks dos proprioceptores cinestésicos e vestibulares ao cére-bro desenvolve interconexões nas sinapses dos neurô-nios, desenvolvendo a capacidade cerebral de aprender coisas mais complexas, não só no aspecto motor, mas também cognitivo. Se o professor também “vive” esta estimulação, da mesma forma enriquecerá seu repertó-rio gestual e intelectual e terá melhores subsídios para conduzir sua ação pedagógica.A demonstração é um recurso de grande valor para as crianças da faixa etária de 0 a 6 anos que ainda não

têm amadurecimento cognitivo para intelectualizar as explicações. Estando o professor familiarizado e adap-tado à água, seu corpo estará relaxado e descontraído e poderá oferecer toques, contatos, expressões corporais e demonstrações sem tensões, transmitindo assim se-gurança aos alunos. Além disso, se sente mais à vonta-de no meio líquido, se entrega às atividades, consegue brincar, estar alegre e sorridente, consegue perceber que atitude deve ter para cada momento, até mesmo em situações de risco.Se o professor vivencia as habilidades aquáticas funda-mentais e também os nados e as possibilidades de ati-vidades e exercícios associados à aprendizagem destes, adquire uma maior consciência e controle corporal e gestual, podendo também ser uma referência corporal de qualidade aos alunos.Conforme Perrenoud (2005), este repertório vivencial do professor facilita o entendimento do que está se pas-sando com seus alunos e o torna mais apto a construir estratégias criativas, motivadoras e significativas para a necessidade de cada aluno, diferentemente atendendo às suas individualidades.Então podemos concluir que o professor que tem um corpo “alfabetizado aquaticamente” possui uma grande vantagem para ensinar a natação. Podemos considerar que um bom profissional seria aquele bem fundamenta-do na teoria e que possui uma ampla experiência prática na modalidade em questão, além da prática docente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASGHILARD, R. Formação do profissional em Educação Física: A re-lação teoria e prática. Rio Claro, Motriz, v. 4, n. 1, p. 1-11, 1998.PERRENOUD, Philippe. Pedagogia Diferenciada - das intenções à ação. Porto Alegre: Artmed, 2005.REIS, R; SANTOS, Z.A. A natação e a visão de futuros professo-res em dois momentos distintos. Coleção Pesquisa em Educa-ção Física, v.8, n. 1, 2009. TSUKAMOTO, M.H.C. O debate sobre a teoria e a prática nos cursos de Educação Física. Anais XVI CONBRACE e III CONICE. Salvador, 2009.WHITEHEAD, L. Movimento: A chave para aprendizagem na primeira infância. São Paulo: Líder Ativa, 2013.

EGLE RIBEIRO DA LUZ

A importância de o professor ter a prática e não somente a teoria

A família contemporânea sofreu transformações, bem como a representação que se tem de fa-mília. Segundo o Novo Código Civil, ela traduz-

se em unidades formadas por casamento, união estável ou comunidade de qualquer genitor e descendente. Percebe-se que o formato da família brasileira se diver-sificou, formando diferentes representações de família, assim delimitadas: família nuclear (pai, mãe e filhos), família reconstituída (formadas por casais que trazem filhos do primeiro casamento), famílias monoparentais (decorrentes de divórcio ou separações, onde um dos pais assume o cuidado dos filhos e o outro não é ativo na atuação, ou famílias onde um dos pais é viúvo ou solteiro), uniões consensuais (casais que moram juntos, sem união formal, ou casais que moram em casas sepa-radas), entre outras formas de famílias que não incluem crianças como projetos familiares (IPEA, 2008) e não fazem parte desta reflexão.Os fatores históricos que contribuíram para tais trans-formações relacionam-se com a Revolução Industrial, o Feminismo, as mudanças culturais que distinguiram a maternidade da maternagem, as mudanças no modo de educar e cuidar das crianças, etc (ENDIPE, 2012). As rela-ções entre adultos e crianças, de modo igual, mudaram: da hierarquia de poder e autoridade a relações mais pró-ximas e dialogadas. Porém, ainda que falemos de pon-tos positivos, tais mudanças levaram os pais a incertezas quanto à postura a adotar na formação dos filhos. Soma-se a falta de tempo para estarem com suas crianças, a alta valorização da liberdade e a incessante busca pelo prazer, aumentando a complexidade, pois pais querem com-pensar a ausência presenteando-os ou impedindo que sofram e enfrentem as adversidades por conta própria. Contudo, independente do formato, é na família que se vivem as emoções mais intensas e marcantes da experiên-cia humana, pela convivência e aprendizado nas relações e na busca do equilíbrio entre tais emoções, esta tarefa torna-se ainda mais complexa. Nas funções atribuídas

JOCIAN MACHADO BUENO

Page 7: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

têm amadurecimento cognitivo para intelectualizar as explicações. Estando o professor familiarizado e adap-tado à água, seu corpo estará relaxado e descontraído e poderá oferecer toques, contatos, expressões corporais e demonstrações sem tensões, transmitindo assim se-gurança aos alunos. Além disso, se sente mais à vonta-de no meio líquido, se entrega às atividades, consegue brincar, estar alegre e sorridente, consegue perceber que atitude deve ter para cada momento, até mesmo em situações de risco.Se o professor vivencia as habilidades aquáticas funda-mentais e também os nados e as possibilidades de ati-vidades e exercícios associados à aprendizagem destes, adquire uma maior consciência e controle corporal e gestual, podendo também ser uma referência corporal de qualidade aos alunos.Conforme Perrenoud (2005), este repertório vivencial do professor facilita o entendimento do que está se pas-sando com seus alunos e o torna mais apto a construir estratégias criativas, motivadoras e signifi cativas para a necessidade de cada aluno, diferentemente atendendo às suas individualidades.Então podemos concluir que o professor que tem um corpo “alfabetizado aquaticamente” possui uma grande vantagem para ensinar a natação. Podemos considerar que um bom profi ssional seria aquele bem fundamenta-do na teoria e que possui uma ampla experiência prática na modalidade em questão, além da prática docente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASGHILARD, R. Formação do profi ssional em Educação Física: A re-lação teoria e prática. Rio Claro, Motriz, v. 4, n. 1, p. 1-11, 1998.PERRENOUD, Philippe. Pedagogia Diferenciada - das intenções à ação. Porto Alegre: Artmed, 2005.REIS, R; SANTOS, Z.A. A natação e a visão de futuros professo-res em dois momentos distintos. Coleção Pesquisa em Educa-ção Física, v.8, n. 1, 2009. TSUKAMOTO, M.H.C. O debate sobre a teoria e a prática nos cursos de Educação Física. Anais XVI CONBRACE e III CONICE. Salvador, 2009.WHITEHEAD, L. Movimento: A chave para aprendizagem na primeira infância. São Paulo: Líder Ativa, 2013.

A importância de o professor ter a prática e não somente a teoria

A família contemporânea sofreu transformações, bem como a representação que se tem de fa-mília. Segundo o Novo Código Civil, ela traduz-

se em unidades formadas por casamento, união estável ou comunidade de qualquer genitor e descendente. Percebe-se que o formato da família brasileira se diver-sifi cou, formando diferentes representações de família, assim delimitadas: família nuclear (pai, mãe e fi lhos), família reconstituída (formadas por casais que trazem fi lhos do primeiro casamento), famílias monoparentais (decorrentes de divórcio ou separações, onde um dos pais assume o cuidado dos fi lhos e o outro não é ativo na atuação, ou famílias onde um dos pais é viúvo ou solteiro), uniões consensuais (casais que moram juntos, sem união formal, ou casais que moram em casas sepa-radas), entre outras formas de famílias que não incluem crianças como projetos familiares (IPEA, 2008) e não fazem parte desta refl exão.Os fatores históricos que contribuíram para tais trans-formações relacionam-se com a Revolução Industrial, o Feminismo, as mudanças culturais que distinguiram a maternidade da maternagem, as mudanças no modo de educar e cuidar das crianças, etc (ENDIPE, 2012). As rela-ções entre adultos e crianças, de modo igual, mudaram: da hierarquia de poder e autoridade a relações mais pró-ximas e dialogadas. Porém, ainda que falemos de pon-tos positivos, tais mudanças levaram os pais a incertezas quanto à postura a adotar na formação dos fi lhos. Soma-se a falta de tempo para estarem com suas crianças, a alta valorização da liberdade e a incessante busca pelo prazer, aumentando a complexidade, pois pais querem com-pensar a ausência presenteando-os ou impedindo que sofram e enfrentem as adversidades por conta própria. Contudo, independente do formato, é na família que se vivem as emoções mais intensas e marcantes da experiên-cia humana, pela convivência e aprendizado nas relações e na busca do equilíbrio entre tais emoções, esta tarefa torna-se ainda mais complexa. Nas funções atribuídas

à família, a mais importante envolve as questões emo-cionais e psicológicas, pois esta função sustenta os laços afetivos, estabelece as relações de vínculo e a formação do caráter. Para criar uma criança em desenvolvimento, é crucial o envolvimento em laços de amor, atenção e se-gurança, de modo que proporcione bem-estar e felicida-de. Não importa a estrutura familiar, a verdadeira família é aquela onde há esforços de todos para o alcance de um bem comum, em que o limite e as regras possuem função fundamental na formação do sujeito. Assim, a criança torna-se capaz de cindir com os vínculos primi-tivos parentais e “sair ao mundo”, apta a viver em uma sociedade com regras. Esta função organizadora deve ser colocada com coerência e consistência pelos pais e tam-bém pelos professores de natação.Assim, na prática da natação a relação entre família e professor é crucial. Os professores devem ter uma sensibi-lidade imensa, mantendo avaliação enriquecida do papel dos pais, e possuir habilidades para falar, ouvir e aprender com estes, pois ao respeitar a família se respeita o próprio aluno, o que ele é, seus gostos e valores, promovendo motivação e evolução para eles. O papel da escola de na-tação, como um complemento educacional, é promover situações de ensino-aprendizagem envolvendo as famílias nesse processo. É preciso estabelecer laços afetivos com a escola e professores, respeitando os limites de cada um. Neste envolvimento se criam condições de apren-dizagem, estimulando a experimentação e o respeito às regras, promovendo a socialização, estimulando a criativi-dade e o raciocínio, respeitando a realidade e a bagagem da criança, e estabelecendo as pontes e bases para uma boa relação da família contemporânea na natação.

REFERÊNCIAS:XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensi-no. Campinas: Unicamp, 2012, p. 1-12.IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (1993 a 2007). São Paulo, 2008.

JOCIAN MACHADO BUENO

A relação da família contemporânea na natação

Page 8: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

Este tema tem como objetivo alertar os pro-fessores e profissionais da área de Educa-ção Física.

Especificamente abordarei a Natação quanto aos hábitos saudáveis em relação ao seu comporta-mento físico, psicológico, intelectual e social.Promover a sua saúde e garantir a sua seguran-ça é fundamental para uma vida longa na prática profissional. Entende-se que o profissional de Educação Física, com certeza, tem uma postura correta. Não é ver-dade e o excesso da postura inadequada e a falta de percepção, poderá resultar, a curto ou longo prazo, em fortes dores e transtornos físicos, que por consequência poderá afetar seu emocional e social, transformando assim a sua qualidade de vida. Ele pode desenvolver desvios de coluna (ci-fose, escoliose, lordose), hérnia de disco, bico de papagaio, dores musculares, etcA má postura pode até desenvolver aquela “barri-guinha pochete”. Evite ficar muito tempo parado em pé, mova-se. Evite carregar muito peso, posi-cione-se corretamente para fazê-lo.Na piscina muito rasa, o professor trabalhando de cócoras com ou sem deslocamento, deve obser-var as suas articulações que já podem estar mais sensíveis por hereditariedade. Evite permanecer muito tempo agachado.Beba muita água, apesar de estar no meio líquido você deve se hidratar. Hidrate sua pele com um bom creme ao término das aulas. Seja responsável e evite micoses, doenças de pele e ginecológicas/ urológicas. Evite estar fora da água por muito tempo com maiô ou sunga molhadosUse seu uniforme de trabalho sempre higienizado e com boa aparência Caso tenha muita coceira no couro cabeludo, tra-te-o no caso de doença, a touca de silicone pode

abafar e esquentar, troque o material da touca.Saiba distribuir seus ensinamentos com carinho, equilíbrio de ações, (emocional, físico e social)Seu aluno não é um troféu. Respeite e enalteça os mais velhos Cuide da sua imagem pessoal, tenha bons hábitos de higiene, não é necessário um abdômen tanqui-nho mas cuide da gordura corporal. Faça atividade física, seu trabalho não vale como tal.Cuide da sua alimentação, descubra a melhor para seu organismo. Alimente seu sono dormindo 8 hs por dia. O professor é formador de opinião, deve cuidar do seu vocabulário, evitando muitas gírias e zero palavrões, cuidar do tom de voz. Não esquecer que o excesso na maioria das vezes é prejudicial. Sempre se atualizar e estudar. O mais importante é gostar e amar muito sua profissão. Sucesso!

JULIANA C JANSSEN BARBOSA

Ações preventivas para uma prática profissional duradoura de natação

A tecnologia tem sido um tema recorrente nas pautas de debates no ambiente educa-cional nos últimos tempos. Nunca se falou,

pesquisou e estudou um tema como este de forma tão intensa, como na atualidade e percebemos que é muito importante dialogar sobre os seus benefí-cios, excessos, para além do ambiente da sala de aula formal e assumir que isso está cada vez mais presente na vida das pessoas e na área da Educação Física, inclusive na natação infantil. E esse texto tem como objetivo trazer uma reflexão para nós, pro-fissionais da natação infantil, sobre um tema que não podemos fechar os olhos e principalmente nos proporcionar um suporte para um diálogo com pais e alunos.Segundo especialistas, o excesso do uso da tecno-logia pode causar problemas no desenvolvimento infantil como: afetar a concentração e foco; falta de motivação; distúrbio no sono e cansaço, obe-sidade; isolamento social; alteração de humor; má postura e outras doenças por LER (Lesões de Esfor-ço Repetitivo). Essas consequências são tão graves que a Organização Mundial de Saúde (OMS) deve reconhecer o vício em vídeo games como distúrbio mental na próxima edição da Classificação Estatís-tica Internacional de Doenças e Problemas Relacio-nados à Saúde (CID), em maio de 2018, como uma desordem relacionada ao comportamento viciante. Podemos ampliar nosso olhar para as aulas de na-tação e pensar como isto afeta a continuidade e evasão das crianças nas aulas, falta de habilidades motoras fundamentais e a grande dificuldade de noção de corpo, lateralidade, coordenação entre outros comprometimentos de concentração, moti-vação e desordens psicomotoras que afetam a qua-lidade da relação do corpo, do ambiente aquático e da aprendizagem. Por outro lado, é comprovado que a tecnologia

RENATA RODRIGUES

Page 9: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

abafar e esquentar, troque o material da touca.Saiba distribuir seus ensinamentos com carinho, equilíbrio de ações, (emocional, físico e social)Seu aluno não é um troféu. Respeite e enalteça os mais velhos Cuide da sua imagem pessoal, tenha bons hábitos de higiene, não é necessário um abdômen tanqui-nho mas cuide da gordura corporal. Faça atividade física, seu trabalho não vale como tal.Cuide da sua alimentação, descubra a melhor para seu organismo. Alimente seu sono dormindo 8 hs por dia. O professor é formador de opinião, deve cuidar do seu vocabulário, evitando muitas gírias e zero palavrões, cuidar do tom de voz. Não esquecer que o excesso na maioria das vezes é prejudicial. Sempre se atualizar e estudar. O mais importante é gostar e amar muito sua profi ssão. Sucesso!

Ações preventivas para uma prática profi ssional duradoura de natação

A tecnologia tem sido um tema recorrente nas pautas de debates no ambiente educa-cional nos últimos tempos. Nunca se falou,

pesquisou e estudou um tema como este de forma tão intensa, como na atualidade e percebemos que é muito importante dialogar sobre os seus benefí-cios, excessos, para além do ambiente da sala de aula formal e assumir que isso está cada vez mais presente na vida das pessoas e na área da Educação Física, inclusive na natação infantil. E esse texto tem como objetivo trazer uma refl exão para nós, pro-fi ssionais da natação infantil, sobre um tema que não podemos fechar os olhos e principalmente nos proporcionar um suporte para um diálogo com pais e alunos.Segundo especialistas, o excesso do uso da tecno-logia pode causar problemas no desenvolvimento infantil como: afetar a concentração e foco; falta de motivação; distúrbio no sono e cansaço, obe-sidade; isolamento social; alteração de humor; má postura e outras doenças por LER (Lesões de Esfor-ço Repetitivo). Essas consequências são tão graves que a Organização Mundial de Saúde (OMS) deve reconhecer o vício em vídeo games como distúrbio mental na próxima edição da Classifi cação Estatís-tica Internacional de Doenças e Problemas Relacio-nados à Saúde (CID), em maio de 2018, como uma desordem relacionada ao comportamento viciante. Podemos ampliar nosso olhar para as aulas de na-tação e pensar como isto afeta a continuidade e evasão das crianças nas aulas, falta de habilidades motoras fundamentais e a grande difi culdade de noção de corpo, lateralidade, coordenação entre outros comprometimentos de concentração, moti-vação e desordens psicomotoras que afetam a qua-lidade da relação do corpo, do ambiente aquático e da aprendizagem. Por outro lado, é comprovado que a tecnologia

está verdadeiramente incorporada à vida contem-porânea como facilitadora da comunicação, co-nectividade e possíveis de recursos que colaboram efetivamente para boas práticas pedagógicas, pos-sibilitando novas formas de ensinar e aprender. A neurociência tem contribuído para que os educa-dores compreendam a importância de ter a tecno-logia como aliada nos processos de funcionamen-to do cérebro, na aprendizagem e estudos para a formação de uma neuroplasticidade, muito impor-tante no processo de aprendizagem. É importan-te compreender que a ação comportamental dos alunos e as habilidades natatórias, são frutos de uma atividade cerebral dinâmica, na qual os recur-sos tecnológicos tem grande infl uência, A própria FINA (Federação Internacional de Natação), CBDA (Confederação de Desportos Aquáticos), a FAP (Fe-deração Aquática Paulista), já tem seus aplicativos disponíveis e com vários recursos e até Michael Phelps já criou o seu aplicativo. O mercado já pos-sui brinquedos e jogos eletrônicos, sem falar em caixas de som , microfones e celulares que podem ser utilizados dentro da água. O professor de natação infantil tem nas mãos novas ferramentas para tornar as aulas mais atrativas e possibilitar novas formas de aprender.Podemos concluir que o professor /educador pode utilizar da tecnologia como ferramenta e assim quebrar um paradigma no processo pedagógico, contribuindo para uma nova construção na forma de ensinar, fi cando alerta aos excessos do mundo digital e as consequências que afetam o desenvolvi-mento das crianças, assumindo a responsabilidade de estabelecer uma verdadeira prática de natação infantil onde o ambiente aquático, o corpo e as ex-periências de aprendizagem contemplem a relação, o contato e o movimento como protagonistas.

RENATA RODRIGUES

Utilização dos recursos tecnológicos na apren-dizagem da natação infantil – prós e contras

Page 10: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

O afogamento é uma pandemia global que mostra diariamente seu caráter “demo-crático”, pois atinge sem distinção pes-

soas de todas as condições sociais, gêneros, raças, etnias, religiões e idades. Para combatê-lo a me-lhor ferramenta que nós, professores de natação, temos é promover a conscientização de nossos alunos para adotar comportamentos preventivos que aumentam a probabilidade de atitude ade-quada para que não ocorra um acidente aquático e, caso aconteça, que a reação seja a mais ade-quada para livrá-los da situação. É fundamental que mostremos que não há seguran-ça absoluta para ninguém quando se está no am-biente aquático. Devemos trabalhar para diminuir os riscos, mas não há como eliminá-los, por isso, é essencial que nossas aulas contenham sempre informações e atividades para conscientizar sobre segurança aquática.E o que é Segurança Aquática? Segundo a Royal Society for the prevention of accidents “É o con-junto de procedimentos, precauções e políticas as-sociadas à segurança, dentro, sobre e ao redor dos espelhos d´água”. Portanto, saber nadar é parte de um amplo grupo de ações para mitigar riscos de afogamentos.Muitas pessoas imaginam que sabendo nadar o risco de afogamento deixa de existir. Saber nadar é essencial, isso não se discute, mas quem sabe nadar em uma piscina está apto para nadar em um rio, lago, mar, ou em uma piscina com on-das? Uma criança que é capaz de nadar em uma piscina aquecida de traje de banho será capaz de nadar em uma piscina fria com roupa de uso diá-rio? Normalmente não, pois são necessárias com-petências aquáticas diferentes.Para que possamos utilizar o slogan “Aulas de Nata-ção Salvam Vidas” criado pelo evento de conscien-

tização para prevenção de afogamento “A Maior Aula de Natação do Mundo” temos que desenvol-ver aulas que agreguem competências complemen-tares às necessárias para ser um bom nadador de piscina e, além disto, informar sobre comportamen-tos corretos em diferentes ambientes aquáticos para alunos de todas as idades e suas famílias.Em 2017, foi publicado o documento Prevenindo afogamento: um guia de implementação, da Orga-nização Mundial de Saúde, onde são sugeridas 6 intervenções para prevenir afogamentos:

1ª- Fornecer lugares seguros longe da água para crianças pré-escolares;

2ª- Instalar barreiras para controlar o acesso a água;

3ª- Ensinar para crianças em idade escolar natação e habilidades de segurança aquática;

4ª- Aumentar a resiliência e gerenciar riscos de inundação e outros perigos;

5ª- Treinar as pessoas para resgate seguro e reani-mação;

6ª- Definir e aplicar regulamentos seguros de nave-gação para barcos e balsas.

Destas intervenções temos como atuar diretamente na terceira, pois é a essência do nosso trabalho, po-rém para atingirmos o proposto pela OMS, temos que incrementar atividades de segurança aquática nas aulas. Mesmo com mais ênfase em segurança nas aulas, é importante frisar, por mais que a criança tenha habilidade aquática e “consciência do peri-go”, que a responsabilidade de sua segurança é sempre de um adulto, por isso nenhuma criança pode ficar sozinha proxima ou dentro da água sem supervisão atenta e constante.Enfim, disseminar segurança aquática é a contribui-ção que nós, professores de natação, podemos e devemos oferecer para a sociedade.

SANDRA ROSSI MADORMO

Segurança aquática e as aulas de natação

Aperfeiçoamento, segundo o dicionário Au-rélio, significa “a ação de se especializar, de obter um nível escolar ou acadêmico mais

elevado; especialização”.No campo da ciência do movimento humano, o de-safio na determinação de um parâmetro que permita identificar o nível de desenvolvimento bio-psico-sócio-comportamental individual necessário para o adequa-do ajuste entre a demanda ocasionada pelo estresse do exercício físico e a capacidade e habilidade de responsi-vidade, representa um contínuo esforço internacional.Existe consenso na literatura de que a idade cronológica não necessariamente representa um excelente marcador matura-cional, de modo que pessoas na mesma idade podem estar localizadas em diferentes níveis de desenvolvimento inde-pendente do período de vida (infância e adolescência, ma-turidade e velhice). Isso sinaliza a variabilidade da capacidade de tolerância de pessoas em distintas fases maturacionais, mas na mesma idade cronológica (BOUCHARD et al., 1997).Dependendo das habilidades aquáticas exigidas nos programas realizados pelas escolas de natação os alu-nos alcançarão o nível de aperfeiçoamento aproxima-damente aos seis anos.

WILLIAM URIZZI DE LIMA

Idades Piaget Gallahue e Ozmun Habilidades Aquáticas

06-07 Pré-operacional / Fase motora fundamental – Sobrevivência Aquática-início do concretas Estágio maduro e início da desenvolvimento da técnica dos nados crawl Fase motora especializada e costas, aprendizagem dos nados peito e borboleta

08-09 Operações Fase motora especializada – Sobrevivência aquática – técnica dos nados concretas Estágio transitório crawl e costas- início do desenvolvimento da técnica dos nados peito e borboleta- Aprendizagem das saídas e viradas

10-11 Operações Fase motora especializada – Sobrevivência Aquática- Técnica dos nados concretas / Estágio de aplicação crawl, costas, peito e borboleta, formais aperfeiçoamento das saídas e viradas

12-14 Operações Fase motora especializada – Sobrevivência Aquática- Aprofundamento da formais Estágio de aplicação/ Técnica dos nados crawl, costas, peito permanente e borboleta, saídas e viradas.

Relação entre as idades, estudiosos e habilidades aquáticas

Page 11: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

tização para prevenção de afogamento “A Maior Aula de Natação do Mundo” temos que desenvol-ver aulas que agreguem competências complemen-tares às necessárias para ser um bom nadador de piscina e, além disto, informar sobre comportamen-tos corretos em diferentes ambientes aquáticos para alunos de todas as idades e suas famílias.Em 2017, foi publicado o documento Prevenindo afogamento: um guia de implementação, da Orga-nização Mundial de Saúde, onde são sugeridas 6 intervenções para prevenir afogamentos:

1ª- Fornecer lugares seguros longe da água para crianças pré-escolares;

2ª- Instalar barreiras para controlar o acesso a água;

3ª- Ensinar para crianças em idade escolar natação e habilidades de segurança aquática;

4ª- Aumentar a resiliência e gerenciar riscos de inundação e outros perigos;

5ª- Treinar as pessoas para resgate seguro e reani-mação;

6ª- Defi nir e aplicar regulamentos seguros de nave-gação para barcos e balsas.

Destas intervenções temos como atuar diretamente na terceira, pois é a essência do nosso trabalho, po-rém para atingirmos o proposto pela OMS, temos que incrementar atividades de segurança aquática nas aulas. Mesmo com mais ênfase em segurança nas aulas, é importante frisar, por mais que a criança tenha habilidade aquática e “consciência do peri-go”, que a responsabilidade de sua segurança é sempre de um adulto, por isso nenhuma criança pode fi car sozinha proxima ou dentro da água sem supervisão atenta e constante.Enfi m, disseminar segurança aquática é a contribui-ção que nós, professores de natação, podemos e devemos oferecer para a sociedade.

Segurança aquática e as aulas de natação

Aperfeiçoamento, segundo o dicionário Au-rélio, signifi ca “a ação de se especializar, de obter um nível escolar ou acadêmico mais

elevado; especialização”.No campo da ciência do movimento humano, o de-safi o na determinação de um parâmetro que permita identifi car o nível de desenvolvimento bio-psico-sócio-comportamental individual necessário para o adequa-do ajuste entre a demanda ocasionada pelo estresse do exercício físico e a capacidade e habilidade de responsi-vidade, representa um contínuo esforço internacional.Existe consenso na literatura de que a idade cronológica não necessariamente representa um excelente marcador matura-cional, de modo que pessoas na mesma idade podem estar localizadas em diferentes níveis de desenvolvimento inde-pendente do período de vida (infância e adolescência, ma-turidade e velhice). Isso sinaliza a variabilidade da capacidade de tolerância de pessoas em distintas fases maturacionais, mas na mesma idade cronológica (BOUCHARD et al., 1997).Dependendo das habilidades aquáticas exigidas nos programas realizados pelas escolas de natação os alu-nos alcançarão o nível de aperfeiçoamento aproxima-damente aos seis anos.

“Dicas” efi cientes para o professor de Aperfeiçoamento:

1. Estudar a idade do aluno. Lembre-se que a manu-tenção das estratégias utilizadas nas aulas de adapta-ção ou iniciação nem sempre darão bons resultados;2. Cuidado com os volumes (metros) realizados nas aulas. O aumento signifi cativo é uma das causas das desistências;3. Caso a estrutura da escola tiver mais de uma pis-cina, cuidado nas primeiras aulas – transição de um nível para o outro – com as alterações de piscinas me-nores para maiores;4. O fato de o aluno estar no aperfeiçoamento não o impedirá de acompanha-lo dentro da piscina, de-monstrando os exercícios;6. Criar expectativas futuras de pertencer a equipes ou de continuar nadando para melhorar a capacida-de física, saúde ou para outras modalidades.

Referências:LIMA,WU De, Borges G, RASO V: Idade cronológica de acor-do com o nível de aprendizagem em natação. R. bras. Ci e Mov. 2008; 16(2): 67-73. LIMA, W. U. Ensinando natação. 4ª. ed. São Paulo: Phorte, 2012.

WILLIAM URIZZI DE LIMA

Aperfeiçoamento - Nível Pedagógico da Natação Formativa

Idades Piaget Gallahue e Ozmun Habilidades Aquáticas

06-07 Pré-operacional / Fase motora fundamental – Sobrevivência Aquática-início do concretas Estágio maduro e início da desenvolvimento da técnica dos nados crawl Fase motora especializada e costas, aprendizagem dos nados peito e borboleta

08-09 Operações Fase motora especializada – Sobrevivência aquática – técnica dos nados concretas Estágio transitório crawl e costas- início do desenvolvimento da técnica dos nados peito e borboleta- Aprendizagem das saídas e viradas

10-11 Operações Fase motora especializada – Sobrevivência Aquática- Técnica dos nados concretas / Estágio de aplicação crawl, costas, peito e borboleta, formais aperfeiçoamento das saídas e viradas

12-14 Operações Fase motora especializada – Sobrevivência Aquática- Aprofundamento da formais Estágio de aplicação/ Técnica dos nados crawl, costas, peito permanente e borboleta, saídas e viradas.

Relação entre as idades, estudiosos e habilidades aquáticas

Page 12: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

The counselors of ABPNI (Academia Brasileira de Profissionais de Natação, in free translation: Brazilian Academy of Swimming Professionals) welcomes all participants to this important event. For this, we took care to grant the participants with a booklet that each of the invited members discuss about some relevant matters regarding the profession:

• Water activities for a new concept of gym; • The relationship between contemporary family and swimming practice; • Preventive actions for a long-term professional swimming practice; • The use of technological resources in the infant swimming learning process –

pros and cons (2nd Version); • Professional attitude beyond the workplace; • Teacher’s ‘body’ and ‘gesture’ towards students; • Expectations x Reality of a swimming program coordinator;• Water safety and swimming classes.

Early childhood swimming is rich in information and every day that goes by professionals who work with children must get one step closer to

perfection when it comes to information. A long time ago, when an infant or a child started to have swimming classes, it was

believed that, there was neither pedagogy nor strategies to adapt them into the water environment. As time passed

by, it was seen that, the human maturational growth could be divided in stages. And then, the tools to specific kinds of teaching began to be develop in the water environment. As well as teachers had started their studies related to the growth and development

of the child to practical swimming classes. The keys to become a good teacher are: to know what has to be done,

to behave properly, and to have a main goal. We are a ‘tribe’ in full growth within the market. More and more

each day, the doctors encourage water activities since the birth which can aid infants in breathing, sensorial aspects, sense of laterality and balance. Among other benefits as better sleep and appetite.Water safety has become the main focus of an action supported by politicians. Nowadays, November is known as the month of safety against drowning. We need to be even more specialized in innovations. The technological advance is present in the sport and consequently in swimming. For instance, cellphones are now a source of work for evaluations, social media, reports etc.We are the present and the future. We want to be valued and respected...For this matter, we have to deepen ourselves in a new level of aquatic studies and subjects never approached before. To be a good professional has to become a routine. Only like this, we will be advancing in what we love. Enjoy the booklet...Consider every text...

Greetings from underwater,

Alberto Klar

W e are at an important historical mo-ment concerning the concept of BODY. It has never been so biologically

valued and neglected regarding its own physi-ological and emotional health. The concept of beauty in our era is very twisted and to have a thin, sculptured and perfect body is today’s pat-tern. However, beauty is not in the shape, but it is in the human essence. Many swimming teachers have been through specialized body training at University, but this is not unanimous. There are those who took less care of aesthetics and yet, they do not cease to be role models to their students.What I am trying to express in this small con-tribution goes beyond that... it is the relation between physical contact with students and GESTURE, which is the most genuine expression among us. In swimming classes, the teacher’s corporal prox-imity is of extreme importance. According to our philosophy, every learning process must be done with the teacher inside the water because they are considered a safe haven to their students. The position of the body and segments cannot be better done without the physical contact in-side the water.This aspect must be extremely responsible, in or-der to avoid any misinterpretation of this touch, mainly between different ages and gender. Ha-rassment, abuse, disrespect and sensuality prevails in our society, hence the concern I present here.In order to have a connection with each other, we need to build concepts of civility, relation-ship and adaptation to individual differences. Our motor, visual, sound, tactile, speech sens-es together with breathing, thermal pressure, blood circulation offers a unique human ex-

CACILDA GONÇALVES VELASCO

P R E F A C E

Page 13: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

The counselors of ABPNI (Academia Brasileira de Profi ssionais de Natação, in free translation: Brazilian Academy of Swimming Professionals) welcomes all participants to this important event. For this, we took care to grant the participants with a booklet that each of the invited members discuss about some relevant matters regarding the profession:

• Water activities for a new concept of gym; • The relationship between contemporary family and swimming practice; • Preventive actions for a long-term professional swimming practice; • The use of technological resources in the infant swimming learning process –

pros and cons (2nd Version); • Professional attitude beyond the workplace; • Teacher’s ‘body’ and ‘gesture’ towards students; • Expectations x Reality of a swimming program coordinator;• Water safety and swimming classes.

Early childhood swimming is rich in information and every day that goes by professionals who work with children must get one step closer to

perfection when it comes to information. A long time ago, when an infant or a child started to have swimming classes, it was

believed that, there was neither pedagogy nor strategies to adapt them into the water environment. As time passed

by, it was seen that, the human maturational growth could be divided in stages. And then, the tools to specifi c kinds of teaching began to be develop in the water environment. As well as teachers had started their studies related to the growth and development

of the child to practical swimming classes. The keys to become a good teacher are: to know what has to be done,

to behave properly, and to have a main goal. We are a ‘tribe’ in full growth within the market. More and more

each day, the doctors encourage water activities since the birth which can aid infants in breathing, sensorial aspects, sense of laterality and balance. Among other benefi ts as better sleep and appetite.Water safety has become the main focus of an action supported by politicians. Nowadays, November is known as the month of safety against drowning. We need to be even more specialized in innovations. The technological advance is present in the sport and consequently in swimming. For instance, cellphones are now a source of work for evaluations, social media, reports etc.We are the present and the future. We want to be valued and respected...For this matter, we have to deepen ourselves in a new level of aquatic studies and subjects never approached before. To be a good professional has to become a routine. Only like this, we will be advancing in what we love. Enjoy the booklet...Consider every text...

Greetings from underwater,

Alberto Klar

W e are at an important historical mo-ment concerning the concept of BODY. It has never been so biologically

valued and neglected regarding its own physi-ological and emotional health. The concept of beauty in our era is very twisted and to have a thin, sculptured and perfect body is today’s pat-tern. However, beauty is not in the shape, but it is in the human essence. Many swimming teachers have been through specialized body training at University, but this is not unanimous. There are those who took less care of aesthetics and yet, they do not cease to be role models to their students.What I am trying to express in this small con-tribution goes beyond that... it is the relation between physical contact with students and GESTURE, which is the most genuine expression among us. In swimming classes, the teacher’s corporal prox-imity is of extreme importance. According to our philosophy, every learning process must be done with the teacher inside the water because they are considered a safe haven to their students. The position of the body and segments cannot be better done without the physical contact in-side the water.This aspect must be extremely responsible, in or-der to avoid any misinterpretation of this touch, mainly between different ages and gender. Ha-rassment, abuse, disrespect and sensuality prevails in our society, hence the concern I present here.In order to have a connection with each other, we need to build concepts of civility, relation-ship and adaptation to individual differences. Our motor, visual, sound, tactile, speech sens-es together with breathing, thermal pressure, blood circulation offers a unique human ex-

change between two people.We need to draw attention to the concept of GESTURE. The teacher stimulates the motor de-velopment stages of their students. Their practice proposes a phylogenetic rescue in the learning of swimming, with exercises such as: crawling, ar-ranging arms as levers and supporting the head, manipulating different objects, walking, running, jumping, rounding and straightening the vertebral axis, supporting themselves in a leg and squatting in and out of the water and including a huge range of adaptations in the water environment.As determined by Piret and Béziers, the ‘funda-mental movement’ is a mechanism that lies at the base of every human movement. Beyond context – full of stimulus and motivations –, the movement has its own dynamics and its own identity. It traces a kind of “intelligence” which reveals their properties independently of our emotional impulses status. According to Bertazzo (1998, p. 23), the skin has nervous receptors which informs how the senso-ry system and each part of the body functions. When stimulated, gains more elasticity and com-municates the muscle. For this reason, it is nec-essary that swimming teachers raise awareness about the responsibility of their body in relation to the student and to understand that every ges-ture is fi lled with emotions.

References:BÉZIERS; MADELEINE,M. Motor coordination: mechanical aspects of man’s psychomotor organization. (A coordenação motora: aspecto mecânico da organização psicomotora do homem). São Paulo: Summus, 1992. BERTAZZO, I. The body of the citizen: the identity and auto-nomy of movements. (Cidadão Corpo: Identidade e autonomia do movimento). 2. ed. São Paulo: Summus, 1998.

CACILDA GONÇALVES VELASCO

Teacher’s ‘body’ and ‘gesture’ towards students

P R E F A C E

Page 14: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

EXPECTATION – nounSituation in which a person awaits for some-thing to occur or the probability of occurrence on a given moment. Act or effect of expect = WAIT. Action or attitude of waiting for some-thing or someone = HOPE

REALITY = nounQuality or characteristics of what is real. What really exists, real fact, truth.I have been a swimming program coordinator for more than 30 years and when I face those two words I have to recognize the importance of being flexible and being open to the idea that, each cycle is a new one and we should do the necessary changes for one main purpose: SERVING WELL.

COORDINATOR’S EXPECTATIONS:1- Qualified professionals;

2- Dedicated professionals;

3- Happy professionals;

4- Proactive professionals;

5- Well-paid professionals;

6- Professionals who have sense of teamwork;

7- Professionals eager to learn;

8- Professionals with creativity and sensibility.

COORDINATOR’S REALITY:1- Unprepared professionals due to lack of ex-

perience that universities do not provide;

2- Professionals who believe that, commitment is arriving on time and not being absent;

3- Professionals who underestimate the water environment and use it as a step to possible career changes to fitness and/or personal trainers;

4- Professionals who need to be guided daily in the working place;

5- Professionals who are, most of the time, un-derpaid;

6- Professionals who forget the sense of team-work and the student’s goal;

7- Professionals who think they know every-thing and have nothing else to learn;

8- Professionals who use little creativity.

But I believe in people, on how much resilience transforms. For that reason, I believe in a work made with love, flexibility, exchange and obser-vation. To every new cycle, it is necessary to re-cycle expectations, adapting to the reality that is presented in the moment. Each team contains different human beings and makes the coor-dination to see beyond the moment and from the known sentence: ‘When I was younger.....’ which does not work anymore. Nowadays, it is another time, different people, but the STU-DENT must continue to be the main goal and for that reason, the work must have pleasure and sensibility.

CLÁUDIA MELEM

Expectation x Reality of a swimming program coordinator

W orking is part of the human condition and life. Based on these principles, every pro-fession has got its own daily activities to

be done. Thereby, in the case of Physical Education teachers, the intention of this text is to outline a pro-fessional attitude model at the workplace and in the modern context.The questions to be answered are: which model is it and how to adjust it to today’s reality? Whose cus-toms are constructed and deconstructed accordingly to momentary conveniences? Hardly we are going to find a pattern of behavior which comprehends the professional’s role which is in the health area as much as in the educational area.In this regard, we are facing two areas which demand relevant demeanor to each one of them. Therefore, they should not be different in a society committed to the human being, but complementary. The profes-sional must do a neat work besides individual choic-es. Consequently, any individualized choice tends to compromise the outcome of the performed work. It is known that professionals of Physical Education must be aligned to several situations of employment relations. The market demands a good qualification and a remarkable professional attitude. In other words, they should know how to relate with the employer and the company, with parents and stu-dents, with professionals of different areas, and with the public in general. Since their technical formation consists of diversified segments, a teacher of Physical Education can perform in any discipline. In the case of swimming teachers, they must not only learn how to teach, but also engage themselves with the plan-ning, evaluation, coordination, supervision and study the educational content of water activities. In particular, swimming professionals must compre-hend what is being taught. They must know, select and apply methodologies and teaching techniques to several ages and levels of education. Nevertheless, any practice chosen by the teacher

DENISE MARTINS DE ARAÚJO

Page 15: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

4- Professionals who need to be guided daily in the working place;

5- Professionals who are, most of the time, un-derpaid;

6- Professionals who forget the sense of team-work and the student’s goal;

7- Professionals who think they know every-thing and have nothing else to learn;

8- Professionals who use little creativity.

But I believe in people, on how much resilience transforms. For that reason, I believe in a work made with love, fl exibility, exchange and obser-vation. To every new cycle, it is necessary to re-cycle expectations, adapting to the reality that is presented in the moment. Each team contains different human beings and makes the coor-dination to see beyond the moment and from the known sentence: ‘When I was younger.....’ which does not work anymore. Nowadays, it is another time, different people, but the STU-DENT must continue to be the main goal and for that reason, the work must have pleasure and sensibility.

Expectation x Reality of a swimming program coordinator

W orking is part of the human condition and life. Based on these principles, every pro-fession has got its own daily activities to

be done. Thereby, in the case of Physical Education teachers, the intention of this text is to outline a pro-fessional attitude model at the workplace and in the modern context.The questions to be answered are: which model is it and how to adjust it to today’s reality? Whose cus-toms are constructed and deconstructed accordingly to momentary conveniences? Hardly we are going to fi nd a pattern of behavior which comprehends the professional’s role which is in the health area as much as in the educational area.In this regard, we are facing two areas which demand relevant demeanor to each one of them. Therefore, they should not be different in a society committed to the human being, but complementary. The profes-sional must do a neat work besides individual choic-es. Consequently, any individualized choice tends to compromise the outcome of the performed work. It is known that professionals of Physical Education must be aligned to several situations of employment relations. The market demands a good qualifi cation and a remarkable professional attitude. In other words, they should know how to relate with the employer and the company, with parents and stu-dents, with professionals of different areas, and with the public in general. Since their technical formation consists of diversifi ed segments, a teacher of Physical Education can perform in any discipline. In the case of swimming teachers, they must not only learn how to teach, but also engage themselves with the plan-ning, evaluation, coordination, supervision and study the educational content of water activities. In particular, swimming professionals must compre-hend what is being taught. They must know, select and apply methodologies and teaching techniques to several ages and levels of education. Nevertheless, any practice chosen by the teacher

cannot subtract itself to the professional ethics. This is ruled by a code which indicates a normative be-havior. Therefore, the Physical Education profession-al must not only know, but fulfi ll, as explicitly stated in CONFEF (Conselho Federal de Educação Física, in free translation: Federal Council of Physical Educa-tion) resolution 307/2015: ‘In their capacity as social mediator, they must make an ethical commitment to society, placing themselves at their service, primarily, independent of any other interest, especially of cor-poratist nature.’It must be emphasized that values, traditions and customs are not out of ethical context for the Physi-cal Education professional. As mentioned, each pro-fession has its own principles, and an ethical profes-sional (SILVA, VALÉRIA) ‘is the one who takes on their social role and compromise themselves beyond indi-vidual realizations, and also worrying about collective achievement’¹ (p.41). This achievement should be considered relevant, as it encourages attitudes such as respect in relation-ships, and how to conduct themselves properly in public and private ambiances. Also, to interrelate ac-cording to the ethical standards proclaimed by the professional category which must be preserved for social rank and society sakes; if they are discarded, the work undertaken will lose its value.Thus, at the moment when there is an ethical diver-gence, the role of the teacher becomes discreditable and the fi gure of the ‘perfect’ professional ceases to exist as a reference to their profession. In conclusion, the role model of the Physical Education professional must work ethically and continuously, which implies thinking, re-examining and realigning themselves in the context of the postmodern world.

1VARGAS, Angelo (Org), Ethical Dimensioning of Professional

Intervention in Physycal Education

(Dimensionamento ético da intervenção

profi ssional em educação física), p. 41,2017

DENISE MARTINS DE ARAÚJO

Professional attitude beyond the workplace

Page 16: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

T he relation between practice and theory during the formation of the Physical Education profes-sional is a very polemic issue and it has been a tar-

get of many discussions and divergences between intellec-tuals and experts (FREITAS, 2012). We know that for the formation of the professional, the existence of a theory is vital and unquestionable. Knowledge has big relevance to their formation and it is what will give them competence and distinguish the well-prepared professional from the unprepared one (TSUKAMOTO, 2009). Consequently, practice is the application of this knowledge.Therefore, there is a direct correspondence between the-ory and practice as they complement each other. Practi-cal experiences have the purpose of enriching the intel-lectual repertoire of the teacher and providing subsidies to better conduct of their professional action. It does not mean conquering excellence in the execution (GHILARDI, 1998). Our intention here is not to surpass practice in relation to theory. We intend to show the importance of practical experiences for the swimming teacher, going beyond the theoretical knowledge.When we focus on teaching children how to swim we know that they will go through a process of develop-ment and learning. It becomes essential that the teacher understands these processes. Nothing is more efficient than experiencing all these steps themselves for better understanding of how it happens to the child.Several authors, among them Whitehead (2013), ar-gue that multisensory stimulation in water through an abundance and diversification of movements will result in a more developed internal body image. The constant repetition of kinesthetic and vestibular proprioceptors feedbacks in the brain develops interconnections in the synapses of the neurons, developing the brain’s ability to learn more complex things, not only in the motor aspect, but also cognitive. If the teachers ‘experience’ this stimu-lation too, they will enrich their gestural and intellectual repertoire and will have better subsidies to conduct their pedagogical action.Demonstration is a valuable resource for children from 0 to 6 years old who do not have cognitive maturity to in-

tellectualize the explanations yet. If the teacher is familiar and adapted to the water, they will be relaxed, offering a secure physical contact, corporal expression and demon-strating exercises without worry, passing on safety to their students. In addition, the student feels more comfortable in the water environment doing activities playfully and cheerfully. The teacher can discern which decision they should take in every moment, even in risky situations. If the teacher experiences the basic aquatic abilities as well as the four swimming styles, they can vary activities and exercises associated to the students’ learning pro-cess. They acquire greater awareness and corporal and gestural control, in that case, becoming a body reference to their students.According to Perrenoud (2005), this experiential repertoire of the teacher simplifies the understanding of what is happening with the students. Making them more apt to construct creative, motivational and significant strategies for the students’ needs, attending to their individualities.In conclusion, the teacher who has aquatic knowledge has a great advantage to teach how to swim. We can consider that a good professional would be the one well-founded in theory and who has a wide practical experience in the modality in question, besides teaching practice.

REFERENCES:GHILARD, R. The professional of Physical Education formation: the relation between theory and practice. (Formação do profissional em Educação Física: A relação teoria e prática). Rio Claro, Motriz, v. 4, n. 1, p. 1-11, 1998. PERRENOUD, Philippe. Different Pedagogy – from intentions to ac-tions. (Pedagogia Diferenciada - das intenções à ação – Translated from French) Porto Alegre: Artmed, 2005.REIS, R; SANTOS, Z.A. The swimming and vision of future teachers in two different moments. (A natação e a visão de futuros profes-sores em dois momentos distintos). Collection of Physical Education Research (Coleção Pesquisa em Educação Física), v.8, n. 1, 2009. TSUKAMOTO, M.H.C. Debate about theory and practice in Physical Education courses. (O debate sobre a teoria e a prática nos cursos de Educação Física). Anais XVI CONBRACE e III CONICE. Salvador, 2009.WHITEHEAD, L. Movement: The key to early learning. (Movimento: A chave para aprendizagem na primeira infância). São Paulo: Líder Ativa, 2013.

EGLE RIBEIRO DA LUZ

The importance for a teacher to know practice and not only theory

T he contemporary family suffered transfor-mations as well as the representation of fam-ily. According to the new Brazilian civil code

it translates itself in unities composed by marriage, common-law marriage or community of any parent and descendant. It is remarkable that the shape of the Brazilian family has been diversified and represents dif-ferent kinds of families: nuclear family (father, mother and children), reconstituted family (couples who have children from the first marriage), monoparental fami-lies (resulting from a divorce/break-ups where one of the parents takes care of the children and the other is not present or families where one of the parents is widowed/single), consensual unions (couples who live together without formal union or couples who live in separate houses), among other arrangements of fam-ilies that does not include children as a family project (IPEA - Institute of Applied Economic Research, 2008), in such manner, they have not been taken into account.Historical facts that contributed to this transformation are related to the Industrial Revolution, Feminism and cultural changes that distinguished maternity from mothering, the changes in educating and taking care of children etc (ENDIPE, in free translation: National En-counter of Educational and Teaching Practices, 2012). The relation between adults and children likewise changed: from the hierarchy of power and authority to closer and dialogued relations. Even though it has many positive aspects, such changes led parents to an uncertainty about which posture to opt in the children’s formation, combined with the lack of time to be with their children, the high importance of freedom and the incessant search for pleasure. Parents want to compen-sate the absence by giving them gifts or preventing them from suffering and facing adversities on their own.However, regardless of the shape, it is in the family that lies the most intense emotions and most remarkable hu-man experiences. By the interaction and learning about the relationships and the search for balance between these emotions, this task becomes even more complex. In the assigned functions to the family, the most im-

JOCIAN MACHADO BUENO

Page 17: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

tellectualize the explanations yet. If the teacher is familiar and adapted to the water, they will be relaxed, offering a secure physical contact, corporal expression and demon-strating exercises without worry, passing on safety to their students. In addition, the student feels more comfortable in the water environment doing activities playfully and cheerfully. The teacher can discern which decision they should take in every moment, even in risky situations. If the teacher experiences the basic aquatic abilities as well as the four swimming styles, they can vary activities and exercises associated to the students’ learning pro-cess. They acquire greater awareness and corporal and gestural control, in that case, becoming a body reference to their students.According to Perrenoud (2005), this experiential repertoire of the teacher simplifi es the understanding of what is happening with the students. Making them more apt to construct creative, motivational and signifi cant strategies for the students’ needs, attending to their individualities.In conclusion, the teacher who has aquatic knowledge has a great advantage to teach how to swim. We can consider that a good professional would be the one well-founded in theory and who has a wide practical experience in the modality in question, besides teaching practice.

REFERENCES:GHILARD, R. The professional of Physical Education formation: the relation between theory and practice. (Formação do profi ssional em Educação Física: A relação teoria e prática). Rio Claro, Motriz, v. 4, n. 1, p. 1-11, 1998. PERRENOUD, Philippe. Different Pedagogy – from intentions to ac-tions. (Pedagogia Diferenciada - das intenções à ação – Translated from French) Porto Alegre: Artmed, 2005.REIS, R; SANTOS, Z.A. The swimming and vision of future teachers in two different moments. (A natação e a visão de futuros profes-sores em dois momentos distintos). Collection of Physical Education Research (Coleção Pesquisa em Educação Física), v.8, n. 1, 2009. TSUKAMOTO, M.H.C. Debate about theory and practice in Physical Education courses. (O debate sobre a teoria e a prática nos cursos de Educação Física). Anais XVI CONBRACE e III CONICE. Salvador, 2009.WHITEHEAD, L. Movement: The key to early learning. (Movimento: A chave para aprendizagem na primeira infância). São Paulo: Líder Ativa, 2013.

The importance for a teacher to know practice and not only theory

T he contemporary family suffered transfor-mations as well as the representation of fam-ily. According to the new Brazilian civil code

it translates itself in unities composed by marriage, common-law marriage or community of any parent and descendant. It is remarkable that the shape of the Brazilian family has been diversifi ed and represents dif-ferent kinds of families: nuclear family (father, mother and children), reconstituted family (couples who have children from the fi rst marriage), monoparental fami-lies (resulting from a divorce/break-ups where one of the parents takes care of the children and the other is not present or families where one of the parents is widowed/single), consensual unions (couples who live together without formal union or couples who live in separate houses), among other arrangements of fam-ilies that does not include children as a family project (IPEA - Institute of Applied Economic Research, 2008), in such manner, they have not been taken into account.Historical facts that contributed to this transformation are related to the Industrial Revolution, Feminism and cultural changes that distinguished maternity from mothering, the changes in educating and taking care of children etc (ENDIPE, in free translation: National En-counter of Educational and Teaching Practices, 2012). The relation between adults and children likewise changed: from the hierarchy of power and authority to closer and dialogued relations. Even though it has many positive aspects, such changes led parents to an uncertainty about which posture to opt in the children’s formation, combined with the lack of time to be with their children, the high importance of freedom and the incessant search for pleasure. Parents want to compen-sate the absence by giving them gifts or preventing them from suffering and facing adversities on their own.However, regardless of the shape, it is in the family that lies the most intense emotions and most remarkable hu-man experiences. By the interaction and learning about the relationships and the search for balance between these emotions, this task becomes even more complex. In the assigned functions to the family, the most im-

portant of them is the one which involves emotional and psychological questions, because this function sus-tains the affective bonds, stablishes the relationship and forms the character. To raise a child in development is crucial to surround them with love, attention and safe-ty so that contributes to their welfare and happiness. It does not matter the family structure; the true family is composed by everyone’s efforts to reach a common good which limits and rules have a main function in the individual’s formation. Thereby, the child is capable of dividing the primitive parental bonds from “going out in the world” and being fi t to live in a society with rules. This organized function must be put in coherence and consistency by the parents and the swimming teachers.In conclusion, in swimming practice, the relationship between family and teacher is essential. The teachers must have total sensibility, keep an enriched connection with parents and have the ability to speak, listen and learn with them, because when respecting the family, they respect the student; who they are and their prefer-ences, promoting motivation and growth to them. The role of the swimming school is considered as an educa-tional complement and promotes situations of teach-ing-learning involving the families in the process. It is needed to stablish affective bonds with the school and teachers, respecting each other’s limits. From this learn-ing conditions are created, stimulating experimentation and respect for rules, socialization, creativity and logic, respecting the reality and what comes from the child’s baggage. Also, stablishing connections and bases for a good relationship between the cotemporary family and swimming.

REFERENCES:XVI ENDIPE – XVI National Encounter of Educational and Teaching Practices (Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino). Campinas: Unicamp, 2012, p. 1-12.IPEA. Institute of Applied Economic Research (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). National research by House Samples. (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) (1993 a 2007). São Paulo, 2008.

JOCIAN MACHADO BUENO

The relationship between the contem-porary family and swimming practice

Page 18: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

T he goal of this lecture is to warn teachers and professionals of the Physical Education area.

Specifically, I will address swimming as a healthy habit in relation to physical, psychological, intel-lectual and social behavior. To promote your health and ensure your safety is essential for a long life in the professional practice.It is understood that the Physical Education profes-sional has a correct posture, which it is not always true. The excess of the inadequate posture and the lack of perception can result, for a short or a long period of time, in strong pain and physical disor-ders. As consequence, it can affect the emotional and social aspects, resulting in the change of their life quality. Teachers can develop vertebral column deviations (kyphosis, scoliosis, lordosis), spinal disc herniation, bone spurs, muscle pain etc.Bad posture can even develop the extra belly fat. Avoid spending too much time standing up, try to move around. Avoid carrying a lot of weight, if you do it, place yourself correctly.In the very shallow part of the pool, the teacher stays in squat with or without moving. They must pay attention to their articulations which can be already more sensible because of movement repe-tition. Avoid spending a lot of time crouched.Despite spending a long time in a water environ-ment, you should drink a lot of water, hydrate yourself. In the end of the classes, treat your skin with a good body lotion. Be responsible and avoid mycosis, skin and gynecological/urological diseas-es. Avoid being outside the water for too long with your wet bathing suit. Teachers must always use clean and good-looking uniforms.In case of itchy scalp disease, it must be treated. The silicone swim cap can heat the head up, so

it is recommended to change its material.Learn how to share your teaching with care and balance your actions (emotional, physical and social).Your student is not a trophy. Respect and praise the elderly people.Take care of your personal image, have good hygiene habits; it is not necessary to have a six pack abs but pay attention to your body fat. Practice physical activities, your work does not count as one.Take care of your diet, find out what is best for your organism. Sleep 8 hours per day. The teacher is an opinion leader, must take into consideration the vocabulary, avoiding a lot of slangs and defi-nitely no swear words. Pay attention to the tone of your voice. Do not forget that, sometimes, any overflow is harmful. Always be updated and study. The most important thing is to be passion-ate about your job.Success!

JULIANA C JANSSEN BARBOSA

Preventive actions for a long-term professional swimming practice

A tIn the past few years, technolo-gy has been a recurring subject in debates regarding the educational

environment. We have never spoken, re-searched and studied a subject so inten-sively like today. We realize it is very im-portant to talk about its benefits, excesses beyond the formal classroom environment and to assume that this is more and more present in people’s lives and in the Phys-ical Education area, including swimming for children. In addition, this article’s main objective is to present to us, swimming professionals, a reflection that we cannot turn a blind eye to it, because it provides us support for a dialogue with parents and students.According to experts, the overuse of tech-nology can cause problems in the child’s development such as: reduction of con-centration and focus, lack of motivation, disturbance in sleep and tiredness, obesity, social isolation, mood swings, poor posture and bone spurs by RSI (Repetitive Strain In-juries). These consequences are so serious that the World Health Organization (WHO) recognized the addiction to video games as a disorder related to addictive behavior and it will be discussed further on the next edition of the International Statistical Clas-sification of Diseases and Related Health Problems (ICD) in May of 2018. On the contrary, it is proven that technolo-gy is truly incorporated into the contempo-rary life as a facilitator of communication, connectivity and possible resources that, effectively, collaborate for good pedagog-ical practices enabling new ways of teach-

RENATA RODRIGUES

Page 19: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

it is recommended to change its material.Learn how to share your teaching with care and balance your actions (emotional, physical and social).Your student is not a trophy. Respect and praise the elderly people.Take care of your personal image, have good hygiene habits; it is not necessary to have a six pack abs but pay attention to your body fat. Practice physical activities, your work does not count as one.Take care of your diet, fi nd out what is best for your organism. Sleep 8 hours per day. The teacher is an opinion leader, must take into consideration the vocabulary, avoiding a lot of slangs and defi -nitely no swear words. Pay attention to the tone of your voice. Do not forget that, sometimes, any overfl ow is harmful. Always be updated and study. The most important thing is to be passion-ate about your job.Success!

Preventive actions for a long-term professional swimming practice

A tIn the past few years, technolo-gy has been a recurring subject in debates regarding the educational

environment. We have never spoken, re-searched and studied a subject so inten-sively like today. We realize it is very im-portant to talk about its benefi ts, excesses beyond the formal classroom environment and to assume that this is more and more present in people’s lives and in the Phys-ical Education area, including swimming for children. In addition, this article’s main objective is to present to us, swimming professionals, a refl ection that we cannot turn a blind eye to it, because it provides us support for a dialogue with parents and students.According to experts, the overuse of tech-nology can cause problems in the child’s development such as: reduction of con-centration and focus, lack of motivation, disturbance in sleep and tiredness, obesity, social isolation, mood swings, poor posture and bone spurs by RSI (Repetitive Strain In-juries). These consequences are so serious that the World Health Organization (WHO) recognized the addiction to video games as a disorder related to addictive behavior and it will be discussed further on the next edition of the International Statistical Clas-sifi cation of Diseases and Related Health Problems (ICD) in May of 2018. On the contrary, it is proven that technolo-gy is truly incorporated into the contempo-rary life as a facilitator of communication, connectivity and possible resources that, effectively, collaborate for good pedagog-ical practices enabling new ways of teach-

ing-learning. Educators have understood, through Neuroscience, the importance of technology as an ally in the processes of brain functioning and learning for the for-mation of neuroplasticity. It is important to understand that students’ behavior to-gether with swimming skills are the result of dynamic brain activity, in which tech-nological resources have been a greater infl uence. FINA (International Swimming Federation), CBDA (Brazilian Confedera-tion of Water Sports) and FAP (São Paulo Aquatic Federation) already have their own apps available with several resources. Even Michael Phelps has created his own app. The market already has toys and games, not to mention speakers, microphones and cellphones that can be used underwater.The swimming teacher has in hands new tools to turn the classes even more attrac-tive enabling new ways of learning.In conclusion, each teacher can use tech-nology as a tool. They break the paradigm in the pedagogical process, contribute for a new teaching structure, stay alert to the overuse of the digital world and, the con-sequences that may affect the children’s development. Taking the responsibility of stablishing a true swimming practice for children in which the water environment, body and learning experiences can con-template the relation between contact and movement.

RENATA RODRIGUES

The use of technological resources in the infant swimming learning process – pros and cons

Page 20: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

D rowning is a pandemic issue that does not distinguish social condi-tions, gender, ethnicity, religion or

age. And we, swimming teachers, are the best tools to avoid it. We need to induce our students to adopt preventive behavior raising the probability of adequate attitude and not causing any aquatic incident. If it happens, how to react in a more suitable way. It is essential that we demonstrate there is no absolute security for anyone when in the wa-ter environment. We must work to reduce the risks, but there is no way to eliminate them, for this matter, it is crucial that our classes al-ways contain information and activities to raise awareness about water safety.And what is water safety? According to the Royal Society for the prevention of accidents, “it is a collection of procedures, precautions and policies associated to safety, inside, above and around any kind of water environment (pools, lakes, sea and ocean)”. Therefore, knowing how to swim is one part of a wide group of actions that reduces the risks of drowning.Many people imagine that knowing how to swim reduces the risks of drowning. Being capable of swimming is essential and cannot be discussed. However, who swims in a swim-ming pool is capable of doing it in a river, lake, sea or in a swimming pool with waves? Who is able to swim in a heated swimming pool in bathing suit is also capable of swimming in a cold swimming pool with daily clothes? Normally, no, because it is needed different water skills, especially children. In order for us to use the slogan ‘Swimming Classes Save Lives’ created by the ‘World’s Largest Swimming Lesson’, a drowning

awareness event, we have to develop classes that add complementary skills to swimmers, in addition, to inform about proper behavior in different water environments for students of all ages and their families.In 2017, the article ‘Preventing drowning: an implementation guide’, published by the World Health Organization (WHO), 6 interven-tions were suggested to prevent drowning:

1st - Provide safe places away from water for preschool children;

2nd - Install barriers controlling access to water;

3rd - Teach school-age children swimming and water safety skills;

4th - Build resilience and manage flood risks and other hazards;

5th - Train bystanders in safe rescue and re-suscitation;

6th - Set and enforce safe boating, ship-ping and ferry regulations.

Of these interventions mentioned above, we have to act directly on the third one, because it is the essence of our work. But to achieve what is proposed by WHO, we have to in-crease water safety activities in class. Even with more emphasis on safety in class, it is important to highlight, even if the child has aquatic ability and ‘awareness of danger’, the responsibility for their safety always comes from adults. For this reason, no child can be alone nearby or inside the water without at-tentive and constant supervision.At last, disseminating water safety is the con-tribution that we, swimming teachers, can and should offer to society.

SANDRA ROSSI MADORMO

Water safety and swimming classes

According to Merriam-Webster, being an ex-pert means having, involving, or displaying special skills or knowledge derived from train-

ing or experience.In kinesiology, the continuous international challenge is to determine a parameter that allows the identification of the biopsychological development level of the individ-ual behavior necessary for the adequate adjustment be-tween the demand caused by the stress of the physical exercise and the capacity and ability of responsiveness.There is a consensus in literature that chronologi-cal age does not necessarily represents an excellent maturational level. Meaning that people at the same age may be located at different levels of independent development in their lifetime (childhood and ado-lescence, adulthood and old age). This indicates the variability of the tolerance capacity of people in differ-ent maturational phases, but in the same chronolog-ical age (BOUCHARD et al., 1997).Depending on the aquatic abilities demanded by the swimming schools’ programs, students will reach the level of specialization approximately when they reach the age of six years old.

WILLIAM URIZZI DE LIMA

Age Piaget Gallahue and Ozmun Aquatic Abilities

06-07 Properational Fundamental movement Early development of crawl/freestyle and Stage phase - Mature stage and backstroke technique; learning breaststroke Concrete Stage beginning of specialized and butterfly stroke movement phase

08-09 Concrete Specialized movement phase Crawl/freestyle and backstroke technique; Operational Stage Transitional stage development of breaststroke and butterfly stroke technique; learning starts and flip turns

10-11 Concrete Stage Specialized movement phase Crawl/freestyle, backstroke, breaststroke Formal Stage Application stage and butterfly stroke techniques; improvement of starts and flip turns

12-14 Formal Specialized movement phase Deepening in crawl/freestyle, backstroke, Operational Stage Application / permanent breaststroke and butterfly stroke stage techniques; starts and flip turns

Chart relating ages, scholars and aquatic abilities

Page 21: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

awareness event, we have to develop classes that add complementary skills to swimmers, in addition, to inform about proper behavior in different water environments for students of all ages and their families.In 2017, the article ‘Preventing drowning: an implementation guide’, published by the World Health Organization (WHO), 6 interven-tions were suggested to prevent drowning:

1st - Provide safe places away from water for preschool children;

2nd - Install barriers controlling access to water;

3rd - Teach school-age children swimming and water safety skills;

4th - Build resilience and manage fl ood risks and other hazards;

5th - Train bystanders in safe rescue and re-suscitation;

6th - Set and enforce safe boating, ship-ping and ferry regulations.

Of these interventions mentioned above, we have to act directly on the third one, because it is the essence of our work. But to achieve what is proposed by WHO, we have to in-crease water safety activities in class. Even with more emphasis on safety in class, it is important to highlight, even if the child has aquatic ability and ‘awareness of danger’, the responsibility for their safety always comes from adults. For this reason, no child can be alone nearby or inside the water without at-tentive and constant supervision.At last, disseminating water safety is the con-tribution that we, swimming teachers, can and should offer to society.

Water safety and swimming classes

According to Merriam-Webster, being an ex-pert means having, involving, or displaying special skills or knowledge derived from train-

ing or experience.In kinesiology, the continuous international challenge is to determine a parameter that allows the identifi cation of the biopsychological development level of the individ-ual behavior necessary for the adequate adjustment be-tween the demand caused by the stress of the physical exercise and the capacity and ability of responsiveness.There is a consensus in literature that chronologi-cal age does not necessarily represents an excellent maturational level. Meaning that people at the same age may be located at different levels of independent development in their lifetime (childhood and ado-lescence, adulthood and old age). This indicates the variability of the tolerance capacity of people in differ-ent maturational phases, but in the same chronolog-ical age (BOUCHARD et al., 1997).Depending on the aquatic abilities demanded by the swimming schools’ programs, students will reach the level of specialization approximately when they reach the age of six years old.

Effi cient tips to swimming teachers:1. Study the student’s age according to the chart above. Remember that maintaining the strategies used in the adaptation/initiation classes will not al-ways give good results; 2. Be careful with the quantity of exercises (meters) done in class. A signifi cant increase is one of the causes of dropouts;3. If the school structure has more than one swim-ming pool, be careful in the fi rst classes when tran-sitioning from one level to another (from smaller to larger swimming pools);4. The fact that the student is becoming an expert, should not prevent the teacher from accompanying them inside the swimming pool and demonstrating exercises;5. Hope the students keep swimming in a profes-sional level or continue swimming, as a hobby, to improve physical fi tness, health or other modalities. References:LIMA,WU De, Borges G, RASO V: Chronological age according to the swim-ming learning. (Idade cronológica de acordo com o nível de aprendizagem em natação). R. bras. Ci e Mov. 2008; 16(2): 67-73. LIMA, W. U. Teaching how to swim (Ensinando natação). 4th. ed. São Paulo: Phorte, 2012.

WILLIAM URIZZI DE LIMA

Becoming an expert – Pedagogical level of formative progress in swimming

Age Piaget Gallahue and Ozmun Aquatic Abilities

06-07 Properational Fundamental movement Early development of crawl/freestyle and Stage phase - Mature stage and backstroke technique; learning breaststroke Concrete Stage beginning of specialized and butterfl y stroke movement phase

08-09 Concrete Specialized movement phase Crawl/freestyle and backstroke technique; Operational Stage Transitional stage development of breaststroke and butterfl y stroke technique; learning starts and fl ip turns

10-11 Concrete Stage Specialized movement phase Crawl/freestyle, backstroke, breaststroke Formal Stage Application stage and butterfl y stroke techniques; improvement of starts and fl ip turns

12-14 Formal Specialized movement phase Deepening in crawl/freestyle, backstroke, Operational Stage Application / permanent breaststroke and butterfl y stroke stage techniques; starts and fl ip turns

Chart relating ages, scholars and aquatic abilities

Page 22: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

Alberto Klar

Juliana J. Barbosa

Ações do

Evento internacional trazido para o Brasil em 2011, pelo INATI, que tem como objetivo chamar atenção para o problema de afogamento e que aulas de natação salvam vidas.

Evento criado em 2008 para contribuir com o compartilhamento de ideias, propostas e metodologias do Brasil e do exterior, intensifi car a rede de relacionamentos e a evolução dos profi ssionais da área.

Bebês e CriançasCom este livro a ABPNI oferece

mais uma contribuição para disseminar informação de qualidade a todos aqueles que desejam conhecer, en-

tender, e praticar esta atividade e, consequentemente, maximizar o desenvolvimento das crianças nas aulas.

Constituída por profi ssionais (Acadêmicos) que tenham se notabilizado por relevante contribuição a NATAÇÃO INFANTIL, através de notório desempenho profi ssional e reconhecimento pela comunidade da natação infantil brasileira.

Novembro: Mês Nacional de Segurança Aquática: Evento criado pelo INATI em 2012 para difundir os conceitos de segurança aquática para a população de forma concentrada, no período que antecede o verão, época de maior incidência de afogamentos.

Livro Movimento: O INATI traduziu para o português o livro da americana Lana Whitehead, leitura obrigatória para os profi ssion-ais que lidam com crianças no seu dia a dia.

Como o Cérebro aprende melhor:O INATI também traduziu para o português o livreto da americana Lana Whitehead, que apresenta informações e dicas importantes sobre o funcio-namento do cérebro das crianças para potencializar a atuação dos professores durante as aulas.

Pesquisa Natação na Primeira Infância:O INATI foi um dos patrocinadores auxiliares desse projeto da Griffi th University da Austrália. É o maior estudo já feito sobre benefícios da participação de crianças menores

de cinco anos em aulas de natação. Pesqui-sa foi traduzida e está disponível para download gratuito no site.

Livro Movimento: O INATI traduziu para o português o livro da americana Lana Whitehead, leitura obrigatória para os profi ssion-

Pesquisa Natação na Primeira Infância:O INATI foi um dos patrocinadores auxiliares desse projeto da Griffi th University da Austrália. É o maior estudo já feito sobre benefícios da

NOVEMBRO MÊS NACIONAL DE

Como o Cérebro aprende melhor:O INATI também traduziu para o português o livreto da americana Lana Whitehead, que apresenta informações e dicas importantes sobre o funcio-

Bebês e CriançasCom este livro a ABPNI oferece

mais uma contribuição para

tender, e praticar esta atividade

Page 23: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro

Alberto Klar

Célio Amaral Claudia Melem

Denise M. de Araújo

Egle Ribeiro da Luz

Ernani Xavier Filho

Fabrício Madureira

JocianM. Bueno

José Maria Fontanelli

Juliana J. Barbosa Leonardo Damasceno

Paulo A. Poli de Figueiredo Renata Rodrigues

Sandra Rossi Madormo William Urizzi de Lima

Cacilda G. VelascoEvento internacional trazido para o Brasil em 2011, pelo INATI, que tem como objetivo chamar atenção para o problema de afogamento e que aulas de natação salvam vidas.

Evento criado em 2008 para contribuir com o compartilhamento de ideias, propostas e metodologias do Brasil e do exterior, intensifi car a rede de relacionamentos e a evolução dos profi ssionais da área.

Bebês e CriançasCom este livro a ABPNI oferece

mais uma contribuição para disseminar informação de qualidade a todos aqueles que desejam conhecer, en-

tender, e praticar esta atividade e, consequentemente, maximizar o desenvolvimento das crianças nas aulas.

Pesquisa Natação na Primeira Infância:O INATI foi um dos patrocinadores auxiliares desse projeto da Griffi th University da Austrália. É o maior estudo já feito sobre benefícios da participação de crianças menores

de cinco anos em aulas de natação. Pesqui-sa foi traduzida e está disponível para download gratuito no site.

Page 24: SABERES COMPARTILHADOS · 2020. 3. 7. · e a sensualidade impera em nossa sociedade, daí essa preocupação que aqui apresento. A disponibilidade que devemos ter para com o ou-tro