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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS ANNA STELLA SILVA DE SOUZA SABERES GÍMNICOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA VITÓRIA 2015 1

SABERES GÍMNICOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...esportes e a capoeira, entre outras. 6. ... “Moqueca Batucada”, no VII Fórum Internacional de Ginástica Geral, em Campinas –

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS

ANNA STELLA SILVA DE SOUZA

SABERES GÍMNICOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

VITÓRIA

2015

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ANNA STELLA SILVA DE SOUZA

SABERES GÍMNICOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Centro de Educação Física e Desportos da

Universidade Federal do Espírito Santo, como

requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado

em Educação Física.

Orientadora: Prof. Drª. Paula Cristina da Costa Silva

VITÓRIA

2015

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ANNA STELLA SILVA DE SOUZA

SABERES GÍMNICOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Centro de Educação Física e Desportos da

Universidade Federal do Espírito Santo, como

requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado

em Educação Física.

Vitória, 26 de Junho de 2015.

COMISSÃO EXAMINADORA

____________________________

Profa. Dra. Paula C. da Costa Silva

CEFD/UFES - Orientadora

____________________________

Profa. Dra. Rosianny Campos Berto

CEFD/UFES

_________________________________

Prof. Dr. Maurício dos Santos de Oliveira

CEFD/UFES

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Resumo

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica na qual se teve como objetivo a análise da produção

científica recente sobre o tema "saberes ginásticos" na formação inicial em Educação Física.

Adotou-se como base o texto de Barbosa-Rinaldi e Souza (2008) para estabelecer os saberes

ginásticos a serem estudados e, a partir disso, foram levantadas 52 obras. Estas, por sua vez,

foram categorizadas de acordo com os 14 saberes que deveriam ser abordados na formação

inicial do curso de Licenciatura em Educação Física de acordo com as autoras. Como

resultado obteve-se uma disparidade entre o número de produções designadas a determinados

saberes havendo, como números mais significativos dessa constatação, 28 obras que tratam do

saber “Possibilidades Gímnicas para a educação física escolar: ginásticas competitivas, de

condicionamento físico, de conscientização corporal e a ginástica geral” e nenhuma obra que

tratasse do saber “Conhecimentos de métodos e técnicos de pesquisa (ciências humanas-

sociais e ciências biológicas) necessários para o campo da ginástica”.

Palavras chaves: Saberes Gímnicos; Formação Docente; Ginástica.

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Sumário

Apresentação e Introdução......................................................................................................6

Discussão..................................................................................................................................10

Conclusão.................................................................................................................................20

Referência................................................................................................................................22

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APRESENTAÇÃO E INTRODUÇÃO

Quando entramos na universidade, imaginamos o que ela pode nos oferecer...

Logo no primeiro período do curso de Educação Física, em 2012, ingressei em um

Projeto de Extensão chamado “Grupo Ginástico LABGIN”, do Programa de Extensão

Laboratório de Ginástica.

O projeto engloba a participação de alunos da Licenciatura e Bacharelado em

Educação Física. Os encontros abordam diversas manifestações gímnicas, sendo elas

Ginástica Artística (GA), Ginastica Rítmica (GR), Ginastica Acrobática (Ginacro), Ginástica

de Trampolim e Ginástica Geral (GG) ou Ginástica Para Todos (GPT). Para além das

diferentes modalidades de ginástica, o grupo proporciona vivências de outras manifestações

como danças diversas, capoeira, slackline, parkour, entre outras. Além disso, a participação no

grupo permite que se aprenda como realizar o treinamento técnico dessas atividades.

Fiquei interessada em tudo que aprendi naquele período, porém tive que me afastar do

projeto de extensão para começar a dar aula de Ginástica Artística em uma escola particular

de Vitória, não podendo estar presente em todos os encontros do LABGIN.

Na escola particular, trabalhei com a modalidade de Ginástica Artística, onde ministrei

aulas para meninas com idade entre 6 a 12 anos. Era desenvolvido o aprendizado técnico dos

movimentos ginásticos e, durante os quatro meses que lá permaneci, tive momentos

gratificantes para minha formação acadêmica. Mas, apesar de estar começando a ter

experiência em lecionar ginástica, sai do trabalho porque teria que me dedicar as inúmeras

disciplinas na universidade.

No segundo período, meu interesse pela ginástica aumentou e assim, eu escolhi fazer a

“Oficina de docência em Ginástica Geral/Ginástica Acrobática”1 ofertada no currículo de

Licenciatura em Educação Física. Nesta oficina aprendi muito sobre materiais alternativos,

vivenciamos movimentos gímnicos e como ensiná-los nas aulas de Educação Física escolar.

1As oficinas são disciplinas optativas. Elas são de 30 horas de duração e tem por objetivo oportunizar aosestudantes uma experiência significativa capacitando-os para o exercício profissional na educação básica, pormeio de experiências teórico-práticas materializadas sobre a realidade concreta, desenvolvendo um aprendizadocrítico sobre o conteúdo abordado, por meio das experiências de movimento, como a dança, a ginástica, osesportes e a capoeira, entre outras.

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No quarto período tive um contato mais forte com as disciplinas relacionadas a

ginástica como a disciplina obrigatória “Conhecimento e metodologia do ensino da ginástica”.

Nela aprendi sobre a História da Ginástica, algumas das modalidades gímnicas da Federação

Internacional de Ginástica e como utilizar materiais alternativos para as aulas de ginástica na

educação física escolar. Ao final da disciplina a turma realizou uma coreografia de GPT com a

temática “Circo”. Foi muito interessante, pois, colocamos na coreografia todos os

movimentos aprendidos durante o semestre.

Nesta mesma época, participei de outra disciplina que era optativa denominada

“Oficina de docência em ginástica artística”, nela foi ensinado sobre a história da GA, quais

os aparelhos que são usados nesta modalidade, segurança na ginástica e tivemos vivências nos

diversos aparelhos presentes na sala de ginástica.

Depois de ter contato com essas duas disciplinas decidi retornar ao grupo Labgin,

durante o quinto e o sexto período da faculdade, e comecei a ensinar ginástica na “Escolinha

de iniciação a Ginástica do laboratório de Ginástica”.

A escolinha é parte de um Programa de Extensão que tem como objetivo aprimorar os

conhecimentos dos alunos da Licenciatura e Bacharelado do curso de Educação Física,

ampliando assim o conhecimento desses alunos para além das disciplinas ofertadas no curso.

O projeto proporciona as crianças da comunidade, com idades entre 4 e 12 anos, o contato e a

experiência com diversas modalidades gímnicas. As modalidades ensinadas na Escolinha de

Iniciação são Ginástica Acrobática, Ginástica de Trampolim, GA, GR e GPT. Porém de forma

lúdica, onde procuramos explorar o imaginário, principalmente as crianças de 4 a 6 anos. Com

as crianças de 7 a 12 anos realizamos um trabalho mais técnico, sem deixarmos de lado a

ludicidade.

Nesta mesma época, o grupo Labgin foi convidado para apresentar sua coreografia

“Moqueca Batucada”, no VII Fórum Internacional de Ginástica Geral, em Campinas – São

Paulo e, assim eu pude participar desse evento. Além da apresentação do grupo, participei

também dos cursos de Ginástica Rítmica dinamarquesa, fundamentos da ginástica,

contribuições da Ginástica Estética de grupo para a Ginástica Geral e workshops de roda

ginástica: possibilidades na Ginástica Geral, acrobacias coletivas na Ginástica Geral, air-track

na Ginástica Geral. Esses cursos e workshops ampliaram meus conhecimentos e minha

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vontade de estudar sobre ginástica. Participar desse evento foi uma das maiores experiências

da minha formação e de minha vida.

No sétimo período me afastei novamente do grupo Labgin para dar aulas de GA em

outra escola particular de Vitória. Tomei essa decisão, pois me senti mais preparada para

ensinar e colocar em prática tudo que aprendi sobre ginástica na universidade.

Mesmo não estando no grupo, estou participando novamente da “Oficina de docência

em de Ginástica Artística” e continuo participando como voluntária na Escolinha de Iniciação

à ginástica do Labgin. Pretendo permanecer pesquisando até depois da minha graduação, pois

tenho muito que aprender com todos que estão estudando a ginástica na contemporaneidade.

Assim, com todo esse envolvimento e atuando efetivamente com a Ginástica resolvi

fazer meu Trabalho de Conclusão de Curso voltado para essa área.

A partir dessas vivências notei que o aprendizado do seu conteúdo na formação inicial

é composto pelo que aprendemos nas disciplinas e também na participação em outros

âmbitos, como no meu caso, na extensão universitária. E com as matérias que tive em minha

formação, percebi a importância da Ginástica para o desenvolvimento dos alunos. Entretanto,

a ginástica ainda não é uma modalidade difundida na Educação Física escolar e esse fato me

faz levantar várias questões como: Por que os professores não ministram aulas sobre esse

tema? Será que a formação inicial em Educação Física é suficiente para se abordar a ginástica

na escola? A falta de espaço e materiais adequados é o grande empecilho para a abordagem

desse conhecimento?

Enfim, a partir desses questionamentos, juntamente com minha vivência na formação

inicial, essa pesquisa se desenvolveu e buscou apresentar uma revisão bibliográfica, em

artigos e livros, que buscassem apresentar as produções mais recentes sobre ginástica e que

pudessem se relacionar aos saberes necessários sobre o tema na formação inicial em Educação

Física.

Segundo Severino (2007, p. 133) a pesquisa bibliográfica , “[...]deverá dar conta dos

elementos necessários para o desenvolvimento do raciocínio demonstrativo, recorrendo assim

a um número de fontes suficientespara cumprir essa tarefa [...]”

Nesse sentido, foi realizado um levantamento bibliográfico primeiramente no Google

Acadêmico, para mapear as obras relativas ao tema. Posteriormente, a pesquisa foi

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desenvolvida em periódicos de Educação Física, nos Anais dos Fóruns Internacionais de

Ginástica Geral e na biblioteca setorial do Centro de Educação Física e Desportos da UFES.

As palavras–chaves para a pesquisa foram: Ginástica; História da Ginástica e Formação

Inicial.

O objetivo central proposto foi de analisar a produção científica em torno da Ginástica

e relacioná-la aos saberes necessários sobre o tema na formação inicial em Educação Física.

Sendo que, o objetivo específico foi o de realizar a busca de produções relacionadas a

formação inicial e a ginástica, avaliar as produções encontradas e relacioná-las com os saberes

necessários a intervenção profissional do professor de Educação Física na escola tendo como

base o texto de Barbosa-Rinaldi; Souza (2008).

Por sua vez, essas autoras discutem a importância dos saberes e competências

necessárias ao professor de Educação Física para atuar com a ginástica em seu campo de

intervenção.

Na busca em compreender como poderia ocorrer esse tipo de formação Barbosa-

Rinaldi; Souza (2008) investigaram, através do método Delphi, quais saberes ginásticos são

necessários na formação inicial. As respostas foram fornecidas por treze professores doutores

que atuam no ensino superior, responsáveis por disciplinas do campo gímnico, e que tem uma

produção científica relevante sobre o tema. Após a análise estatística das respostas foram

elencados 41 conhecimentos gímnicos necessários para a atuação do professor/profissional da

área. Em seguida, as autoras criaram quinze categorias e construíram um quadro no qual

constam os conhecimentos apontados pelos pesquisados e a recorrência que apareceram nos

questionários. Optamos em apresentar somente a listagem dos conhecimentos que são:

1. Ginásticas em academias e segmento não formal (de condicionamento físico,

competitivas, de conscientização corporal e ginástica geral)

2. Possibilidades gímnicas para a educação física escolar: ginásticas competitivas, de

condicionamento físico, de conscientização corporal e a ginástica geral

3. Conhecimentos técnicos (normas de segurança, especificidade dos movimentos,

processos pedagógicos) das manifestações gímnicas

4. Estilos de ensino, metodologias emergentes e intervenções pedagógicas

5. Conhecimentos históricos, culturais e sociais das ginásticas

6. Conhecimento sobre os aspectos que as composições coreográficas abrangem:

formação, direção, trajetória, harmonia etc.

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7. Conhecimentos de fundamentos rítmicos

8. A construção de materiais adaptados à prática da ginástica

9. Técnicas de estímulo à criatividade corporal ginástica

10. Especificidades da organização de eventos na ginástica

11. O entendimento da ginástica no contexto da epistemologia da educação e educação

física. A transdisciplinaridade

12. Conhecimentos das áreas de desenvolvimento motor e aprendizagem motora nas

manifestações gímnicas

13. A ginástica pela óptica da corporeidade

14. Conhecimentos que fundamentem a atuação profissional e a filosofia de trabalho, de

maneira que possibilitem autonomia, formando seres críticos, sensíveis e com

preocupações sociais para atuar na sociedade

15. Conhecimentos de métodos e técnicas de pesquisa (ciências humanas-sociais e

ciências biológicas) necessárias para o campo da ginástica2

Com base nessa lista apresentada posso questionar se, atualmente, as produções

científicas da área vem abordando esses temas. Ao longo desse estudo me debrucei sobre essa

questão e a seguir apresento o que pude apreender do que li e relacionei a 14 dos 15 dos

saberes apresentados.

DISCUSSÃO

A partir da revisão bibliográfica e do texto base que escolhemos para essa pesquisa,

foram encontradas 52 obras.

A tabela abaixo apresenta os autores encontrados durante a revisão bibliográfica e que

se relacionam com os saberes apresentados.

Saberes Gímnicos apresentados AutoresGinásticas em academias e segmento não formal (decondicionamento físico, competitivas, deconscientização corporal e ginástica geral)

Não foram pesquisados autores que tratam sobre esseâmbito.

Possibilidades gímnicas para a educação física

Ayoub (2003, 2001), Marcassa (2004), Perez-Gallardo (1995), Barbosa-Rinaldi; Cesário (2005),Nunomura; Tukamoto (2009), Santos; Lourenço;Gaio (2007, 2010), Martins (2004), Silva (2010),Barbosa (1999), Maroun (2014), PIRES et al.,(2014),

2 Adaptado do quadro de Barbosa-Rinaldi; Souza (2003, p. 232)

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escolar: ginásticas competitivas, de condicionamentofísico, de conscientização corporal e a ginástica geral

Lima; Figueiredo (2014), Merida (2009), CHAVESet al. (2013), Paoliello (1997), Pontin; Soares (2014),Koren; Nista-Piccolo (2001), Taveira (2010),Nunomura (2009), Toledo (2007), Toledo;Tsukamoto; Golveia (2009), Toledo (2004), Silva (2011, 2013), Oliveira; Lourdes (2004) e Ricci,Barbosa-Rinaldi; Souza (2008).

Conhecimentos técnicos (normas de segurança,especificidade dos movimentos, processospedagógicos) das manifestações gímnicas

Nunomura; Tsukamoto (2009); Nunomura; Nista-Piccolo (2008), Mattos (2009), Araújo (2012), Silva(2011, 2013) , Hostal (1982). Nunomura (2008,2009), Paoliello (1997), Martins (2004), Merida(2009), Gaio (2007), Toledo; Tsukamoto; Golveia(2009), Paoliello (2007), Santos; Lourenço; Gaio(2010), Hostal (1982), Toledo (2009), Souza (1997),Brochado; Brochado (2009), Silva et al (2014),Ferrara; Silva (2009), Nunomura et al (2009), Araujo(2012), Jacob (2011) e Marcassa (2004).

Estilos de ensino, metodologias emergentes eintervenções pedagógicas

Hostal (1982); Toledo (2004, 2009); Bortoleto(2008); NUNOMURA et al., (2009), Maron (2014),Jacob (2011), Marcassa (2004), Oliveira (2001),Paoliello (1997), Nunomura (2009), Ricci; Barbosa-Rinaldi; Souza (2004) e Barbosa-Rinaldi; Cesário(2005).

Conhecimentos históricos, culturais e sociais dasginásticas

Soares (1994, 1998), Silva (2011, 2013), Silva(2010), Jacob (2011), Nunomura; Tsukamoto (2009);Figueiredo; Hunger (2010), Ayoub (2003),Brochado; Brochado (2009), Silva (2011), Silva(2010), Barbosa (1999), Ferrara; Silva (2009),Paoliello (1997), Oliveira; Lourdes (2004),Nunomura (2009), Merida (2009), Barbosa- Rinaldi;Cesário (2005), Araujo (2012), Toledo; Tsukamoto;Golveia (2009), Toledo (2009), Gaio (2007), Hostal(1982), Nunomura et al. (2009), Mattos (2009),Lima; Figueiredo (2014), Pires et al (2014), Souza(1997), Santos; Lourenço; Gaio (2010), Nunomura(2009) e Silva et al (2014).

Conhecimento sobre os aspectos que as composiçõescoreográficas abrangem: formação, direção,trajetória, harmonia etc.

Silva (2011, 2013), Santos; Lourenço; Gaio (2010),Santos (2009), Sborquia (2008), Toleto; Tsukamoto;Gouveia (2009), Silva (2010), Paoliello et al., (2008),Reis; Martins (2001), e Sanioto (2001).

Conhecimentos de fundamentos rítmicosToledo (2009), GAIO (2007), Santos; Lourenço;Gaio (2010), Silva (2011), Tagata (2007), Paoliello etal. (2008), Silva (2011, 2013) e Murayama; Ugoya(2010).

A construção de materiais adaptados à prática daginástica

Silva (2011, 2013); Schiavon (2008), Nunomura etal. (2009), Brito; Oliveira; Moreira (2014) eSebastião; Freire (2009).

Técnicas de estímulo à criatividade corporal ginástica Gaio (2007), Paoliello et al., (2008) e Silva (2011,2013).

Especificidades da organização de eventos naginástica

Santos (2009).

O entendimento da ginástica no contexto daepistemologia da educação e educação física. Atransdisciplinaridade

Soares (1994, 1998).

Conhecimentos das áreas de desenvolvimento motore aprendizagem motora nas manifestações gímnicas.

Soares (1998); Hostal (1982); Araújo (2012), Nunomura; Tsukamoto (2009), Martins (2004), Nunomura (2008), Nunomura et al, (2009), Koren; Ninsta-Piccolo (2001) e Toledo (2009).

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A ginástica pela óptica da corporeidade Bonfim (2005), Soares (1998), Hostal (1982) e Gaio(2007).

Conhecimentos que fundamentem a atuaçãoprofissional e a filosofia de trabalho, de maneira quepossibilitem autonomia, formando seres críticos,sensíveis e com preocupações sociais para atuar nasociedade

Toledo; Tsukamoto; Gouveia (2009) e Figueiredo;Hunger (2010).

Conhecimentos de métodos e técnicas de pesquisa(ciências humanas-sociais e ciências biológicas)necessárias para o campo da ginástica

Não foram encontradas obras que se relacionassemcom esse saber.

Tabela 1 – Classificação de obras encontradas para cada saber investigado.

Passaremos a apresentá-las de acordo com os saberes que tem uma relação com a

formação inicial em Licenciatura.

Dentre essas obras foram encontrada 11 obras em periódicos e 12 em anais, sendo

estas em formato de artigo. E foram encontrados 22 livros que falam sobre a temática

abordada e 7 monografias.

O primeiro saber “Ginásticas em academias e segmento não formal” não foi

explorado, pois essa pesquisa está restrita a formação de professores para o ambiente escolar

por isso, foi decidido não tratar desse saber.

Já o segundo saber estudado foi “Possibilidades Gímnicas para a educação física

escolar: ginásticas competitivas, de condicionamento físico, de conscientização corporal e a

ginástica geral.” Foram encontradas 28 obras que podem ser relacionadas a esse saber, dentre

elas de Ayoub (2003), Marcassa (2004), Perez-Gallardo (1995), Barbosa-Rinaldi; Cesário

(2005), Nunomura; Tukamoto (2009), Santos; Lourenço; Gaio (2007, 2010) e Martins

(2004).

A partir dos estudos destes autores, se consegue perceber a importância da ginástica na

Educação Física escolar.

Segundo Maroun (2014, p. 320)

[...] a GG se caracteriza como uma prática corporal múltipla e diversificada. Ela é

múltipla por que pode ser desenvolvida em campos de atuação diferenciados, tais

como: academias, clubes, associações, projetos sociais, esportivos e escolas. E é

diversificada porque engloba uma ampla gama de alternativas pedagógicas, isto é a

GG incita o desenvolvimento de novas metodologias de trabalho a todo tempo, sem

que sua especificidade seja comprometida.

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A GG ou GPT é uma das principais modalidades que podem ser trabalhadas nas

escolas, pois não necessita de aparelhos oficiais, e pode ser trabalhada com materiais

alternativos e materiais “ não tradicionais”, por exemplo, os “espaguetes” da natação. A GPT

na escola pode influenciar diversos alunos a procurarem um aprofundamento em outras

modalidades da ginástica que lhes parecer mais interessantes.

Além da ginástica GPT podem ser realizadas nas escolas as ginásticas de âmbito

competitivo, por exemplo, a Ginástica Rítmica (GR) ou também a Ginástica Artística (GA).

Nunomura e Tsukamoto (2009, p. 144) afirmam que as ginásticas de competição podem

contribuir “[...] para o desenvolvimento de diferentes habilidades motoras e capacidades

físicas [...]”. Elas normalmente são vistas por terem a necessidade de diversos materiais de

alto custo e de um saber específico sobre o conteúdo o que muitas vezes faz com que seja

deixada de lado na escola. Porém, estas atividades ampliam consideravelmente o repertório

motor dos alunos, e podem ser ensinadas com materiais alternativos como será abordado no

oitavo saber. Os movimentos ensinados nas aulas podem ser os mais básicos das ginásticas,

como, por exemplo, rolamentos e estrela.

O terceiro saber apontado fala sobre “Conhecimentos técnicos (normas de segurança,

especificidade dos movimentos, processos pedagógicos) das manifestações gímnicas.”, ou

seja, o professor deve prevenir acidentes em suas aulas. Sobre este saber, encontramos 26

obras, e ressaltamos dentre elas as obras de: Nunomura; Tsukamoto (2009); Nunomura; Nista-

Piccolo (2008), Araújo (2012); Silva (2011) e Hostal (1982).

Realizando certas normas de segurança o professor estará dificultando qualquer tipo

de acidente que poderia ocorrer durante a aula. E, é claro, que o aluno não pode pular etapas

no processo de ensino aprendizagem de qualquer disciplina, inclusive na Educação Física.

Com a realização de educativos para as atividades, o professor facilita a aprendizagem da

criança e também reduz a chance de acidentes que venham a ocorrer.

Nunomura; Nista-Piccolo (2008, p. 59) trazem em seu livro o tópico de Segurança na

Ginástica Artística, onde Nunomura afirma que:

Os profissionais que não desenvolvem a Ginástica Artística por julgarem ser umaatividade perigosa e de alto risco deveriam atentar para o fato que o risco de lesões eacidentes existe tanto na atividade física como no Esporte, e até mesmo no dia-a-dia.

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Essas autoras afirmam ainda que “A única proteção contra tais eventualidades seria

prever os possíveis risco de acidentes e estabelecer procedimentos para preveni-los.”

(NUNOMURA; NISTA-PICOLLO, 2008, p.59). Um exemplo, que se poderia citar é se o

banco sueco da escola está bambo, não se pode deixar o aluno livre para correr ou saltar em

cima dele.

Tsukamoto; Nista-Piccolo (2009) partilham do mesmo pensamento afirmando que “Os

acidentes podem ocorrer em qualquer situação, seja no dia-a-dia, nas atividades física ou

desportivas.” (p.208)

O processo pedagógico utilizado para o aprendizado do aluno, deve ser trabalhado de

forma minuciosa pelo professor. Tsukamoto; Nista-Piccolo (2009) dizem “Desde o início a

aula deve despertar e estimular os sentidos”, se a aula não está interessante para seus alunos,

ou está muito difícil o aprendizado, o processo de ensino-aprendizagem que está sendo

desenvolvido deve ser revisto. Não se pode colocar um aluno, por exemplo, para fazer uma

reversão sem ele ter feito as progressões corretas. Além de poder se machucar, o aluno sairá

frustrado por não realizar o movimento com destreza. “As progressões pedagógicas têm por

objetivo proporcionar a vivência dos movimentos característicos da Ginástica Artística por

etapas.” (TSUKAMOTO et al., 2009, p.214) e são de fundamental importância para o ensino

das ginásticas no ambiente escolar ou extra-escolar. As autoras lembram que “É importante

considerar que o sucesso no ensino é fator de motivação e influencia o interesse e o grau de

envolvimento dos aprendizes.” (TSUKAMOTO et al., 2009, p.214)

O quarto saber apresentado é o de “Estilos de ensino, metodologias emergentes e

intervenções pedagógicas.”

Encontramos dentre os artigos e livros pesquisados 13 obras relacionadas a este saber.

dentre elas a de Hostal (1982); Toledo (2004); Bortoleto (2008); NUNOMURA et al., (2009)

e Maron (2014).

Segundo Jacob (2011, p.33), “O processo de aprendizagem da ginástica é gradual e

necessita de tratos pedagógicos que o facilitem.” Ou seja, o modo no qual o professor se

organiza para a realização da aula e como ele irá repassar o conteúdo, influencia diretamente

na aprendizagem e no desempenho dos alunos. A autora segue dizendo que

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Todo conteúdo ensinado nas aulas de educação física deve ser sobre um tratamentopedagógico para atender ao grupo de alunos a que se destina, visto que cada alunoapresenta maneiras individuais de compreensão do que está sendo ensinado. (p.17)

Dentre os textos encontrados destacamos o que trata do método utilizado pelo Grupo

Ginástico da UNICAMP (GGU) que segundo Bortoleto (2008), tem um conceito de cunho

pedagógico que faz a valorização da cultura corporal e do conteúdo apreendido que é

demostrado por meio de coreografias.

O “Conhecimentos históricos, culturais e sociais das ginásticas” é o quinto saber do

texto base. Foram encontrados 32 obras dentre elas estão as de Soares (1994, 1998), Silva

(2013), Silva (2010), Jacob (2011), Nunomura; Tsukamoto (2009); Figueiredo; Hunger (2010)

e Ayoub (2003) .

Figueiredo; Hunger (2014, p. 192) falam que “[...] o valor do conhecimento histórico

que as Ginásticas geram deve ser instituído nos cursos de graduação como fator de referência

para a conservação da memória de manifestações corporais [...]”

O estudo sobre a História da Ginástica, nos remete desde a criação dos métodos

ginásticos europeus até as diferentes modalidades gímnicas da modernidade. Esse estudo

apresenta a relação estreita entre a Ginástica e a criação da Educação Física. É muito

importante esta valorização da história, pois ela nos faz pensar nas ações que tomaremos no

futuro .

O “conhecimento sobre composições coreográficas” é o sexto saber apresentado e é de

total importância para a formação de professores que vão atuar o na Educação Física escolar.

Sobre ele foram encontradas 10 obras, dentre elas se destacam Silva (2013), Santos;

Lourenço; Gaio (2010), Santos (2009), Sborquia (2008) e Toleto; Tsukamoto; Gouveia

(2009).

Para além da ginástica, o professor de Educação Física, na maioria das vezes, é

responsável pelas coreografias de festa junina, dias das mães, apresentação de fim de ano e

qualquer outra data comemorativa que tenha uma apresentação coreográfica. Nesse caso,

embora a responsabilidade seja do professor de Educação Física, com os conhecimentos

relativos às composições coreográficas de GPT é possível compartilhar essa responsabilidade

com os alunos e mesmo com demais professores da escola.

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Santos (2009), por exemplo, apresenta em sua obra os passos necessários para se

montar uma coreografia e explica cada passo para sua montagem.

“Conhecimento dos fundamentos rítmicos” é o sétimo saber descrito pelas autoras.

Sobre ele foram encontradas 9 obras, por exemplos Toledo (2009), GAIO (2007), Santos;

Lourenço; Gaio (2010) e Silva (2011).

A partir do entendimento deste saber, pode ser realizada diversas atividades da cultura

corporal relacionadas à ginástica. E ele pode servir de base para a prática da GG, GR e

diversas atividades que influenciam na aprendizagem de outros saberes gímnicos.

O oitavo saber é “A construção de materiais adaptados à prática da ginástica”.

Encontrei 6 obras que falavam sobre este saber, algumas delas são Silva (2013); Schiavon

(2008) e Nunomura et al. (2009).

Schiavon (2008) destaca que o custo elevado dos materiais necessários para realizar

uma aula de ginástica na escola, é muito superior ao de comprar uma bola ou outros materiais.

Com isso, o conhecimento da construção de materiais adaptados para as aulas de ginástica é

fundamental. Mesmo sem os materiais na escola o professor pode providenciar diversos meios

para trabalhar o conteúdo para seus alunos. Entendo que este saber, além de citar a construção

de materiais adaptados, ele também se engloba a criação de exercícios adaptados, já que na

escola, não temos a intenção de formar atletas. Schiavon (2008) diz que “[...] a falta de

conhecimento sobre o conteúdo específico de cada modalidade esportiva impede o professor

de criar exercícios alternativos para facilitar a aprendizagem de seus alunos em determinados

movimentos.”

No aprendizado da ginástica utilizamos diversos materiais auxiliares e adaptados.

Segundo Nunomura; Tsukamoto (2009) a utilização desses materiais é realizado para a

aprendizagem e ensino dos fundamentos da ginástica. Esses aparelhos (mini-tramp, trampolim

acrobático, plinto, banco suéco, espaldar, etc.) não são utilizados em competições oficiais,

com exceção do trampolim de molas. As autoras em sua obra trazem uma lista das funções e

de como eles podem ser usados.

O nono saber apresentado é sobre “Técnicas de estímulo à criatividade corporal

ginástica.” sobre esse tema foram encontradas 4 obras sendo a de maior destaque a obra de

Gaio (2007).

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Tanto nas ginásticas competitivas quanto as não competitivas, é necessário que o

aluno entenda e perceba seu corpo. Na Ginástica Rítmica (GR), por exemplo, usa-se aparelhos

que devem ser manipulados enquanto as ginastas estão realizando diversos movimentos

gímnicos. Santos; Gaio (2010) citam em seu texto como é bom “[...] sentir nos olhos das

ginastas, a magia de ousar nas diferentes formas de se brincar com os aparelhos, pois a beleza

realizada pela maestria dos aparelhos proporciona harmonias coreográficas [...]” (p. 79-80).

Além disso, as autoras explicam que “[...] a Federação Internacional de Ginástica (FIG) nos

permite a criação de novos elementos, de tentativas de novos voos, nos faz tentar a

transcendência para a elaboração ou criação do novo.”(p.82), com isso a FIG faz o estímulo

para que os técnicos, professores e ginastas criem e repensem novas formas de se utilizar dos

aparelhos.

O décimo saber é o de “Especificidade na organização de eventos na ginástica.”foi

encontrado somente uma obra destinada a esta temática, a de Santos (2009).

Nela há o capítulo de “Organização de Festivais de Ginástica Para Todos”, onde o

autor escreve detalhadamente os processos para a realização da organização de eventos.

“Entendimento da ginástica no contexto da epistemologia da educação e da educação

física. A transdisciplinariedade” é o décimo primeiro saber desenvolvido pelas autoras.

Encontrei 2 obras relacionadas com esse assunto. Sendo a principal a obra de Soares (1998).

Nela a autora diz que “Ciência e técnica parecem ter sempre comparecido para afirmar

a ginástica como instrumento de aquisição de saúde, de formação estética e de treinamento do

soldado.”(p.21) Antigamente, os estudos eram realizados apenas pensando no corpo como

objeto, onde se deveria ter “O corpo reto e o porte rígido [...]” (Soares, 1998, p. 18)

Sobre o saber que trata dos “Conhecimentos das áreas de desenvolvimento motor e

aprendizagem motora nas manifestações gímnicas.” foram encontradas 9 obras. Dentre elas,

Soares (1998); Hostal (1982); Araújo (2012), Nunomura; Tsukamoto (2009) e Martins (2004).

No texto de Tsukamoto; Nunomura (2009) as autoras afirmam que “[...] o papel dos

educadores é o de proporcionar a maior gama de experiências motoras possíveis para que

cada um atinja seu potencial máximo de desenvolvimento.”(p.202). Além disso, elas explicam

que “É durante a infância que a criança desenvolve o aspecto motor, físico, afetivo, social e

cognitivo.”(p.15).

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As autoras defendem a ginástica como conteúdo que contempla o desenvolvimeto

motor e a aprendizagem motora das crianças quando dizem que o objetivo principal da

ginástica é o de “[...] promover a consciência corporal e a eficiência no controle e domínio do

corpo.”(p.15). Confirmando isso Nunomura e Tsukamoto, (2009) explicam que a GA favorece

o processo de desenvolvimento do praticante, isso por que a prática da GA depende de

diversas habilidades motoras que normalmente não são realizadas em outras atividades.

“A ginástica pela óptica da corporeidade.”, é o décimo terceiro saber citado. Sobre este

saber encontrei 4 obras relacionadas, são elas Bonfim (2005), Soares (1998), Hostal (1982) e

Gaio (2007).

Para Bonfim (2005), a “[...] capacidade de cada pessoa sentir e apossar-se do seu

próprio corpo como meio de manifestação e interação com o mundo chamamos de

corporeidade.” (p. 02). Segundo a autora, somente atráves da relação do corpo com o meio,

por meio de vivências, por exemplo, podemos entender melhor seu funcionamento.

Hostal (1982) diz “[...] a ginástica põe a criança em relação com seu próprio corpo,

permite-lhe descobrir diversos segmentos, [...] sentir e realizar melhor vários movimentos

[...]” (p. 10)

O décimo quarto saber é sobre “Conhecimentos que fundamentem a atuação

profissional e a filosofia de trabalho, de maneira que possibilitem autonomia, formando seres

críticos, sensíveis e com preocupações sociais para atuar na sociedade.” A partir das

pesquisas, foram relatadas 2 obras relacionadas a este saber. Sendo que a mais relacionada a

este saber é a obra de Toledo; Tsukamoto; Gouveia (2009).

Quanto a esta formação as autoras Nunomura; Tsukamoto (2009) tratam da

importância da ginástica para estas questões dizendo:

A atividade ginástica pode envolver a ajuda mútua na realização da habilidade e naelaboração da composição coreográfica, a cooperação para deslocar e organizar osequipamentos, o compartilhamento de materiais, a autoavaliação e a avaliação dosoutros, a demonstração de capacidades e habilidades, a expressão de sentimentos eemoções e o exercício da criatividade. Assim, os participantes desenvolvemreponsabilidade, respeito, cidadania, autoestima, autoconfiança, senso critico,altruísmo, paciência, disciplina, entre outros aspectos essenciais para a formação dapersonalidade saudável e do ser humando em geral. (p.15)

“Conhecimentos de método e técnicos de pesquisa (ciências humanas-sociais e

ciências biológicas) necessários para o campo da ginástica”. Foi realizada uma busca, como

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nos outros saberes, para encontrar publicações que tivessem uma relação com este último,

porém não conseguimos encontrar nenhuma obra que estivesse destinada ou apenas

mencionasse esta categoria.

CONCLUSÃO

Após a leitura das 52 obras relacionadas aos saberes, percebemos que houve um

aumento no número de obras publicadas sobre ginástica nos últimos anos. Mesmo com este

aumento, houve a dificuldade de encontrar certos saberes, como por exemplo,

“Conhecimentos que fundamentem a atuação profissional e a filosofia de trabalho, de maneira

que possibilitem autonomia, formando seres críticos, sensíveis e com preocupações sociais

para atuar na sociedade”. Diversos textos falam sobre a importância da formação do sujeito

crítico-reflexivo, porém poucos falam sobre os conhecimentos necessários para o professor

formar este aluno.

Dentre todos os saberes, não foram encontradas publicações que mencionassem o

saber “Conhecimentos de método e técnicos de pesquisa (ciências humanas-sociais e ciências

biológicas) necessários para o campo da ginástica”.

Dentre os saberes que foram estudados, “Especificidade da organização de eventos na

ginástica” teve somente a obra de Santos (2009) como referência, mesmo sendo a única

encontrada ele abordou detalhadamente o que julgamos ser necessário para tratar do referido

saber.

Entretanto, mesmo com estas dificuldades, alguns saberes foram facilmente

encontrados em diversas publicações. Um exemplo que pode ser dado é o “Conhecimentos

históricos, culturais e sociais das ginásticas.”, a maioria dos textos lidos, iniciavam explicando

ou mencionando esses temas.

Outro saber que foi bastante citado, “Possibilidades Gímnicas para a educação física

escolar: ginásticas competitivas, de condicionamento físico, de conscientização corporal e a

ginástica geral.”, diversas obras, principalmente, relatos de experiências, foram encontrados

explicando e afirmando a presença da ginástica como prática possível de ser realizada na

escola.

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Ao término deste estudo, percebi também que, alguns dos saberes conseguem dialogar

entre si, mostrando assim, que o aprendizado dos saberes, não podem ser feitos totalmente

separados. Por exemplo, é impossível falar dos “Conhecimentos sobre os aspectos que as

composições coreográficas abragem” sem mencionar o “Conhecimento de fundamentos

rítmicos”.

A partir desse levantamento de obras que tratam da ginástica e dos saberes necessário

para a formação docente, espero contribuir com pesquisas futuras que estejam relacionadas ao

conteúdo apresentado.

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