16
informativo Saca rolhas Congresso da OIV evidencia Brasil no mapa mundial do vinho Evento reuniu participantes de 33 nacionalidades e engajou autoridades brasileiras para pleitos do setor | Especial, páginas 3 a 6 Peça teatral apresenta a Terrauva ao público infantil | Contracapa Paixão pelo vinho é tema do Globo Repórter | Página 9 Vinícolas conquistam Simples Nacional | Página 7 Ano 7 | Nº 18 | Dezembro de 2016

Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

  • Upload
    hahanh

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

informativo

Saca rolhas

Congresso da OIV evidencia Brasil no mapa mundial do vinhoEvento reuniu participantes de 33 nacionalidades e engajou autoridades brasileiras para pleitos do setor| Especial, páginas 3 a 6

Peça teatral apresenta a Terrauva ao público infantil| Contracapa

Paixão pelo vinho étema do Globo Repórter| Página 9

Vinícolas conquistamSimples Nacional| Página 7

Ano 7 | Nº 18 | Dezembro de 2016

Page 2: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

2

O Brasil realizou com êxito o 39º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho. A evolução qualitativa que o setor vitivinícola brasileiro está vivenciando nas últimas décadas nos credenciou para chegarmos neste momento e nos orgulharmos de nossa produção de vinhos, espumantes, suco de uva e demais produtos vitivinícolas. O Congresso no Brasil já entra para a história, não só por ser o primeiro realizado na nossa casa, mas também por ter resultado na aprovação dos princípios para uma vitivinicultura sustentável e para a qualificação na formação de enólogos. Entre as 16 resoluções aprovadas, muitas de caráter técnico, destaco a permissão de práticas enológicas para redução em mais de 20% em seu teor de álcool, seguindo a tendência mundial de diminuição no índice alcoólico nas bebidas. Também merece citação o número de participantes, 576, de 33 nacionalidades, e a apresentação de 351 trabalhos nas áreas de viticultura, enologia, economia e direito e segurança e saúde.

Os últimos anos foram profícuos na organização do setor, eliminando divergências internas, nos permitindo maior desenvolvimento, não apenas produtivo e qualitativo, mas também no ordenamento jurídico setorial, com a atualização de leis, decretos e regulamentos que permitem maior clareza e segurança para os produtores e consumidores.

Estamos fazendo um esforço conjunto – produtores, pesquisadores, instituições e governos – na investigação e experimentação, na busca pelas melhores aptidões vitivinícolas do imenso e diverso território brasileiro, configurando dezenas de regiões vitivinícolas, com seus diferentes produtos e terroirs.

Temos um mercado consumidor que nos permite crescer, evoluir, qualificar, desenvolver, apresentar novos produtos, descobrir novas regiões, mas que ainda se apresenta como o principal desafio para o nosso futuro: elevar a atual condição de consumo de vinho, que hoje é de cerca de dois litros per capita/ano para quatro, cinco, quem

Carlos Raimundo Paviani

Diretor Técnico: Leocir Bottega

Conselho Deliberativo: Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Federação das Cooperativas Vinícolas do Estado do RS (Fecovinho), Associação Brasileira de Enologia (ABE), Comissão Interestadual da Uva, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do RS, Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (Sindivinho-RS), Sindicato Rural de Caxias do Sul (Sindrural-Caxias) e União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra)

Foto da capa: Idovino MerloTextos: Camila Ruzzarin, Cassiano Farina e Martha Caus Edição: MCom Comunicação e AçãoProjeto gráfico: Adriana Silva Comunicação & ConteúdoDiagramação: Dharma Estúdio Criativo

IBRAVINCNPJ: 02.728.155/0001-74 Alameda Fenavinho, 481. Edificação 29 Bento Gonçalves - RS Telefone e fax: + 55 54 3455.1800 E-mail: [email protected]

www.ibravin.org.br www.vinhosdobrasil.com.br

www.winesofbrasil.comwww.sucodeuvadobrasil.com.br

www.grapejuiceofbrazil.com

Esse impresso é financiado com recursos do Fundovitis

Apoio:

Ano 7 | Nº 18 | Dezembro de 2016

Presidente: Dirceu Scottá

Vice-presidente: Oscar Ló

Diretor de Relações Institucionais:

ExpedienteProtagonismo brasileiro

sabe até mais, nos próximos anos. Para isso, temos muitos desafios

a serem superados. Para sermos mais competitivos é necessário ampliar a cultura do vinho, mas principalmente desonerar nossa produção, que com altos impostos, consequência de uma estrutura tributária complexa e até perversa, onera nossa produção e penaliza os empresários e os consumidores. Somos também um país com dimensões continentais, que nos impõe custos logísticos que muitas vezes são difíceis de superar.

Entretanto, mesmo com dificuldades, que sempre se apresentaram como desafios, acreditamos no que fazemos e acreditamos num futuro pleno para a vitivinicultura brasileira, e no grande potencial de ampliação de nossa participação, tanto no mercado local como mundial, com produtos cada vez melhores e mais característicos de sua origem.

A realização do Congresso da OIV no Brasil foi possível em função da participação e engajamento de diversas instituições: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa Uva e Vinho, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação do Estado do Rio Grande do Sul, Prefeitura de Bento Gonçalves e Instituto Brasileiro do Vinho.

Dirceu ScottáPresidente do Ibravin

vinhosdobr | brazilianwines | sucodeuvadobrasil

@vinhosdobrasil | @winesofbrasil

sucodeuvadobrasil | winesofbrasilvinhosdobrasil

Foto

: Ido

vino

Mer

lo

Institucional

Page 3: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

3

OIV aprova normas para vitivinicultura sustentável

Especial

O Brasil encerrou um ciclo de grandes eventos internacionais. Depois de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o país recebeu, pela primeira vez, o principal encontro vitivinícola do mundo, o Congresso Mundial da Vinha e do Vinho. De 23 a 28 de outubro, Bento Gonçalves foi palco da 39ª conferência anual promovida pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), entidade que

O 39º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho foi aberto no dia 24 de outubro com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, e da presidente da OIV, Monika Christmann. Durante a solenidade, o ministro declarou apoio à inclusão das micro e pequenas vinícolas no Simples Nacional (leia mais na página

reúne 47 países membros. Os 576 participantes de 33

nacionalidades se reuniram para as sessões científicas no Centro de Convenções do Dall’Onder Grande Hotel. O tema Vitivinicultura: avanços tecnológicos frente aos desafios do mercado pautou as discussões transcorridas através dos 351 trabalhos apresentados nas áreas de viticultura, enologia, economia e direito e segurança e saúde.

Fórum encerrou as atividades técnicas do 39º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho, que ocorreu de 23 a 28 de outubro, na Serra Gaúcha. Evento reuniu participantes de 33 países

Foto

s: Id

ovin

o M

erlo

14ª Assembleia Geral da OIV aprovou por unanimidade 16 resoluções voltadas para a vitivinicultura mundial

Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, participou da abertura do Congresso

A conclusão da programação técnica se deu com a 14ª Assembleia Geral da OIV, na qual representantes dos países membros aprovaram por unanimidade 16 resoluções para o setor. Entre as proposições do fórum está uma sobre os cinco princípios da sustentabilidade aplicados à vitivinicultura, informando sobre as diretrizes sociais, econômicas e ambientais para isso.

Outra resolução destacada foi o estabelecimento de novos parâmetros mínimos para a formação de enólogo em diferentes níveis, divididos por carga horária. Foram incluídos no plano de estudo, além de conteúdos de viticultura e enologia, disciplinas de economia, administração, direito, marketing e comunicação.

Seguindo a tendência mundial de diminuição no índice alcóolico nas bebidas, a Assembleia também permitiu que, por meio de práticas enológicas autorizadas, os vinhos possam ser reduzidos em mais 20% em seu teor de álcool.

Abertura do Congresso engajou autoridades para pleitos do setor7), sancionado dia 27 de outubro. Também participaram do evento o vice-governador do Rio Grande do Sul, José Paulo Dornelles Cairoli, o secretário Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, a senadora Ana Amélia Lemos, os deputados Mauro Pereira, Afonso Hamm, Jerônimo Goergen e Luiz Carlos Heinzen e o prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin.

O presidente do Ibravin, Dirceu Scottá, foi o primeiro a pedir auxílio ao ministro. Scottá destacou a evolução da qualidade do vinho brasileiro nos últimos 20 anos. “Temos alguns desafios que precisamos superar para sermos mais competitivos. Entre eles está a ampliação da cultura do vinho para elevar o consumo, a desoneração e simplificação da tributação e ainda a superação de desafios logísticos do Brasil”, resumiu.

Dirigentes do Ibravin entregaram também duas cartas ao titular da pasta

com reivindicações do setor. O primeiro documento solicita apoio para que sejam criadas melhores condições quanto à Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). A carta pede a disponibilização de R$ 300 milhões para o financiamento de estocagem e comercialização, com recursos controlados e a permissão para uso de 30% dos limites de crédito do Financiamento para Garantia de Preço ao Produtor (FGPP), para que as empresas que produzem uva possam financiar sua própria produção, sem ampliar o limite individual de R$ 40 milhões. O documento também reivindica que os financiamentos possam ter como garantia os produtos elaborados – sucos, vinhos ou espumantes.

Na outra carta, foi feita a solicitação para que o ministério viabilizasse o Cadastro Vitivinícola Nacional. O pedido foi atentido ainda durante o evento (leia mais na pág. 8).

Page 4: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

4

registrado desempenhos importantes, como China e Coréia do Sul. Também na América do Sul o consumo está em alta.

E como está o perfil de consumo nos países tradicionais?

Aurand: Está diminuindo nos países produtores tradicionais, como os europeus. Antes, na geração dos nossos pais, o vinho era parte da alimentação, consumido todos os dias junto com as refeições. Agora, para os jovens, está mais associado ao lazer, festividades, ao consumo ocasional. Em contrapartida, o valor e a qualidade do produto está maior.

Em sua quarta incursão ao Brasil, o diretor-geral da Organização Mundial da Vinha e do Vinho, o francês Jean-Marie Aurand, descreve na entrevista a seguir a conjuntura mundial de mercado do segmento. Os dados foram apresentados na palestra de abertura do 39º Congresso Mundial da entidade, promovido em outubro.

No mercado mundial do vinho, como está a relação entre produção x consumo?

Jean-Marie Aurand: Há um equilíbrio mundial. Enquanto a produção de vinhos está em torno de 275 milhões de hectolitros, o consumo se situa entre 240 e 245 milhões de hectolitros. A diferença entre um e outro é destinada para uso industrial, na elaboração de produtos como brandies, vinagres e vermutes, por exemplo.

Então, não há excedente de produção?

Aurand: Globalmente, não. Quando há uma colheita ruim, caso de 2016 em boa parte do mundo, há estoques que equalizam o mercado. Há cada vez mais países produtores e novos consumidores. E o consumo cresce mais em países do novo mundo. Os Estados Unidos é o primeiro em consumo interno e há mercados que têm

Especial

Consumo de vinho no mundo aumenta entre os jovensDurante passagem pelo Brasil, diretor-geral da Organização Mundial da Vinha e do Vinho, Jean-Marie Aurand, apresentou um panorama global sobre consumo e produção da vitivinicultura

Durante o 39º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho, Aurand mostrou a conjuntura do setorFo

to: I

dovi

no M

erlo

Como o Brasil é visto no mercado global?

Aurand: O Brasil é tanto produtor como um importante mercado consumidor. E me alegro muito em ver que o governo e as instituições se organizaram para sediar o Congresso (Mundial da Vinha e do Vinho) porque traduz o interesse e a ambição do setor em apresentar o seu potencial. Por outro lado, a OIV mostra um reconhecimento do Brasil como produtor importante no cenário mundial. O país tem bons resultados na produção vinícola, principalmente nos espumantes. E acredito que o consumo interno irá se desenvolver como se observa em outras partes do mundo.

Onde se observam os melhores desempenhos comerciais?

Aurand: Os novos consumidores buscam vinhos de maior qualidade. E o mesmo se observa no Brasil. As taxas de consumo de espumantes estão crescendo, puxadas principalmente pelos jovens. Outra porta de entrada são os vinhos rosés, porque são festivos, frescos e de mais fácil consumo.

Há outras tendências mundiais de consumo?

Aurand: As tendências de produtos variam conforme o perfil do consumidor e do mercado. Mas os vinhos orgânicos estão aumentando ano a ano. Não temos dados detalhados sobre a produção, por ser um fenômeno muito novo, mas ela representa de 8% a 12% do mercado. O consumidor está mais educado, busca produtos de qualidade, quer diversidade e autenticidade. Não há espaço para vinhos mal elaborados. Por isso, as Indicações Geográficas (IGs) têm crescido no mundo. Quase todos os países produtores estão identificando suas áreas de produção. Antes, apenas os países tradicionais faziam isso.

Os maiores produtoresmundiais de vinhos*:

1º Itália 48,8

2º França 41,9

3º Espanha 37,8

4º Estados Unidos 22,5

5º Austrália 12,5

6º China 11,5

7º Chile 10,1

8º África do Sul 9,1

9º Argentina 8,8

10º Alemanha 8,4

21º Brasil 1,4

* em milhões de hectolitros

De cada cinco garrafas comercializadas, duas são de vinhos elaborados fora do país onde está sendo

consumida

Page 5: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

5

Especial

Wine Festival promoveu integração cultural com a comunidade

Brasil, França, Espanha, Itália, Chile, Alemanha, Canadá, África do Sul e representantes de outras 25 nacionalidades circularam por Bento Gonçalves, de 23 a 28 de outubro, em função do 39º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho. A singularidade de cada etnia e a miscigenação dos

Cerca de 700 pessoas participaram do Wine Festival e puderam apreciar rótulos de vinícolas gaúchas

Foto

: Ido

vino

Mer

lo

povos era perceptível na noite de 26 de outubro, durante o Wine Festival. Aberto ao público, o evento cultural ocorreu na Rua Coberta, no bairro Planalto, e reuniu mais de 700 participantes.

O espaço abrigou estandes de sete vinícolas gaúchas – Cainelli, Casa Perini, Courmayeur, Don Guerino,

Lovara, Maison Forestier e Salton –, que comercializaram 461 garrafas de vinhos e espumantes, além de sucos de uva. Os foodtrucks Coxinha Sobre Rodas, Food Trailer Maremoto, Lov Brigaderia Gourmet, Mister Pankekas e Valle Rústico também venderam suas iguarias gastronômicas.

“O evento superou todas as expectativas. Além dos congressistas, reunimos pessoas da região, deixando a integração ainda mais especial. O público se divertiu muito e os estrangeiros puderam conhecer um pouco mais da cultura brasileira”, analisa o gerente de Promoção do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Diego Bertolini.

A seleção musical foi embalada pelos acordes do The Beatles no Acordeon e pelos enredos do Grupo Show da Escola de Samba do Estado Maior da Restinga, de Porto Alegre.

O que fazer para apresentar competitividade nesse mercado tão disputado?

Aurand: Um dos paradoxos do setor é a globalização. De cada cinco garrafas consumidas, duas são importadas. Isso mostra a internacionalização do vinho. As importações entre países representam 43% do consumo. Temos um mercado globalizado, com grande variedade de vinhos e também muito competitivo. É preciso ter vinho sem defeitos, ter variedade, apresentar valor agregado.

As IGs são uma maneira de fazer isso. Também é preciso haver uma boa gestão nas empresas, a utilização das inovações, limitando os custos de produção e um marco fiscal e de regulamentação. As taxas aplicadas no vinho são importantes para dar competitividade.

No Brasil há uma dificuldade de se manter o produtor de uva no meio rural. Isso, por consequência, afeta a continuidade na produção de vinho. Como está a questão de sucessão no mundo?

Aurand: Se com a produção de vinho se ganha dinheiro, não há problemas de sucessão. Porém, em regiões com dificuldades de organização na base produtiva e problemas de competitividade no vinho, isso acontece. É preciso se reestruturar em nível comunitário, em marcos

Dados gerais da OIV

- Possui 47 países membros, em cinco continentes- Engloba 80% da produção mundial- Entre suas atribuições constam a definição de produtos vitivinícolas e suas especificações, práticas enológicas, métodos de análises e regras de rotulagem

O mundo possui 7,5 milhões de hectares de videiras

- Cinco países respondem por 50% da plantação mundial de uvas: Espanha, China, França, Itália e Turquia

Desde 2000:- Área de videiras está reduzindo na Europa, Turquia e Irã- China está ampliando a área plantada significativamente, registrando a segunda maior extensão no mundo- Estabilização nos Estados Unidos e países do hemisfério sul

A produção global de uvas em 2015 foi de 75,7 milhões de toneladas- 40% das uvas são produzidas na Europa- 31% na Ásia- 20% nas Américas

Em 2016, a produção mundial de vinhos foi estimada em 259 milhões de hectolitros, representando queda de 5,5% sobre 2015, sendo a menor produção dos últimos 20 anos.

de política setorial, na reconversão de vinhedos para variedades mais adaptadas e na modernização das vinícolas. Na França, anos atrás, quando eu trabalhava na área de agricultura do país, vimos isso em algumas regiões. Muitos deixaram de produzir, mas novos entraram, se modernizaram e levaram adiante. Esses fenômenos se verificam em todos os países, e cada um tem que encontrar seu equilíbrio.

Qual a sua avaliação sobre esta edição do Congresso?

Aurand: Bento Gonçalves é tida como a Capital Brasileira do Vinho, certo? Essa semana, a cidade se tornou a Capital Mundial do Vinho. O Congresso foi um sucesso. Há três fatores que mostram isso: O primeiro é o número e o nível dos trabalhos científicos apresentados. Foram 351 nas diferentes disciplinas de 23 nacionalidades. Isso é muito difícil de conseguir em um evento de caráter técnico e científico. O segundo é o número de participantes. Foram mais de 500, e de muito bom nível. E o terceiro é a qualidade da organização, que foi perfeita. Gostaria de agradecer a todos que trabalharam para isso: o Ministério da Agricultura, as autoridades do estado do RS e do município e, em especial, às equipes da Embrapa e do Ibravin. Isso sem contar a hospitalidade do povo brasileiro, que tem nos recebido muito bem.

Page 6: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

6

Especial

Painel apresentou complexidade da vitivinicultura brasileira Evolução do setor possibilita a elaboração de produtos de alta qualidade e reconhecimento junto aos consumidores

Uma das alternativas que vem sendo buscada para melhorar a gestão e competitividade na produção de vinhos finos é a organização de Indicações Geográficas em polos consolidados

A produção vitivinícola brasileira é segmentada, envolvendo a elaboração de vinhos de mesa, vinhos finos, suco de uva e uvas de mesa. Um grande diferencial é que o Brasil é o único país no mundo que produz vinhos de mesa, elaborados com cultivares americanas e híbridas, que são mais resistentes, bem adaptadas e tolerantes a doenças fúngicas, como o míldio. “Esse segmento já chegou a representar 99% da produção brasileira e hoje se traduz em 80% do vinho produzido no país, que sofre a concorrência direta de produtos substitutos, como as sangrias ou mesmo os vinhos finos importados de baixa qualidade”, comenta o pesquisador da

“A participação do Brasil nas discussões técnico-científicas ajuda a legitimar a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) como o órgão de referência no mundo”. A constatação é da secretária científica da Subcomissão de Métodos e de Análise da OIV, Regina Vanderlinde. Para ela, o 39º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho mostrou ao mundo a capacidade do país na área da pesquisa e o redimensionou como importante produtor de vinhos, espumantes e suco de uva.

Regina, que é gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Ibravin, participa da OIV desde 2001 e ocupa o cargo nesta entidade há quatro anos. A pesquisadora afirma que tem sido cada vez mais forte a atuação do Brasil nos fóruns da OIV, com avanços que vão desde a adoção de métodos de análise internacionais até

Embrapa Uva e Vinho José Fernando Protas, que apresentou a conjuntura brasileira no Congresso da OIV.

Segundo Protas, historicamente, o mercado de vinho de mesa produzido no Rio Grande do Sul teve como foco principal a venda de vinhos a granel, registrando um percentual superior a 60% da produção destinada ao engarrafamento em outros estados. “Isso mudou a partir de 2012, quando mais da metade começou a ser engarrafado na origem, aumentando o seu valor agregado, com uso de tecnologia de elaboração e apresentação semelhante ao dos vinhos finos”, conta. Outra mudança importante apontada é

Foto

: Silv

ia To

non

a adequação dos vinhedos de uva americana para a elaboração de suco de uva 100%.

Em 1993, foram comercializados 36 milhões de litros de vinho fino branco e 12 milhões de litros de vinho fino tinto, totalizando 48 milhões de litros. “Essa é uma data emblemática, pois hoje em dia estamos lutando para conseguir fechar 20 milhões de litros”, pontua Protas.

Uma das alternativas que vem sendo buscada para melhorar a gestão e competitividade no segmento de produção de vinhos finos é a organização de Indicações Geográficas nos principais polos produtores. “As regiões certificadas estão conseguindo se consolidar como áreas de qualidade, que inspiram confiabilidade e respeito junto aos consumidores, mas ainda é preciso avançar”, avalia.

O espumante brasileiro, na visão do pesquisador, desfruta de uma situação privilegiada. “As condições climáticas e tecnológicas possibilitaram a elaboração de um produto de altíssima qualidade. Diferentemente da atitude diante dos vinhos tranquilos, o brasileiro consome os nossos espumantes convicto de ser esta a melhor opção relativa à qualidade/preço”.

Congresso no Brasil mostra qualidade na pesquisa enológicao protagonismo em pesquisa. “Muitas metodologias aplicadas atualmente no Laren (Laboratório de Referência Enólogica) são oriundas da participação na OIV. Além disso, nós propusemos novos métodos, em especial para o suco de uva, coordenando o Grupo Eletrônico de Trabalho sobre o tema, que tem a participação de países como Alemanha, Áustria, Espanha, França e Argentina”, elenca.

Outro ponto importante citado pela pesquisadora é a participação brasileira nos estudos para validação dos métodos propostos pela organização. “Para a OIV é fundamental a presença do maior número possível de países. Isso faz com que resoluções sejam adotadas pelos diversos países produtores e traduza a diversidade do vinho no mundo”, acredita.

Regina destacou a relevância dos trabalhos apresentados por pesquisadores brasileiros de universidades federais e particulares, além de outras instituições de referência, como o Laren e a Embrapa Uva e Vinho. “O Brasil apresentou novos métodos de análise para garantir a qualidade de produtos que são carros-chefe do nosso setor, como o espumante e o suco de uva.”

Desde a entrada da representante brasileira na entidade, há 15 anos, o país vem ganhando notoriedade na proposição de medidas e regulamentações. Entre os destaques está o compêndio para a padronização e metodologias para o suco de uva integral, reconstituído e néctares. Outra discussão que ganhou espaço na OIV é a tendência de diminuição da graduação alcoólica dos vinhos, o que abre espaço para os produtos brasileiros.

Page 7: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

7

Foto

: Mar

cos C

orre

a, P

RInstitucional

Vinícolas são incluídas no sistema do Simples NacionalPresidente Michel Temer sancionou o Projeto de Lei 25/07, que inclui o setor no regime simplificado de tributação em 27 de outubro. Medida entra em vigor em 2018 e favorece formalização de empresas

O sonho de milhares de produtores brasileiros de vinhos virou realidade. A manhã do dia 27 de outubro entrou para a história como o dia em que o setor vitivinícola conquistou a inclusão no Simples Nacional. Em ato realizado no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), o presidente Michel Temer sancionou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 25/07 e confirmou as expectativas de dirigentes, viticultores, vinicultores, enólogos e de toda a cadeia produtiva que pleiteava a opção pelo regime simplificado de tributação desde que foi implementado. Além das micro e pequenas vinícolas, o projeto também inclui as microcervejarias e os produtores de cachaça artesanal. A medida entra em vigor em 2018.

Aprovado por unanimidade pela Câmara no início de outubro, o PLP 25/07 amplia o limite de faturamento de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões e cria as Empresas Simples de Crédito para facilitar o acesso aos financiamentos para as micro e pequenas empresas

Estiveram presentes na sanção do Projeto de Lei 25/07 representantes do Ibravin, Carlos Paviani e Diego Bertolini, o presidente do Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (Sindivinho - RS), Gilberto Pedrucci; os representantes da Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos de Altitude (Acavitis), Guilherme Grando e Maurício Grando; da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CICs) Farroupilha e Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos, Espumantes, Sucos e Derivados (Afavin), Cristhian Ferrari Ambrosi; da Associação de Vinicultores de Garibaldi (Aviga), Roberto Battistello; do Centro de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Bento Gonçalves, Vitor Agostini e Laudir Miguel Piccoli; da Associação Brasileira de Enologia (ABE), André Gasperin; da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Leocir Luvison; do Centro Empresarial de Flores da Cunha, Tiago Paviani; da Associação de Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), Márcio Brandelli; e da CICs Serra, Edson Morelo.

(MPEs). O limite de faturamento para os microempreendedores individuais (MEIs) passa de R$ 60 mil para R$ 81 mil. O texto também cria o Mutirão da Renegociação, que amplia o prazo de parcelamento de 60 para 120 meses, com redução de multas e juros e mantém as empresas devedoras no Simples.

O presidente Michel Temer destacou o diálogo entre os poderes executivo e legislativo que, segundo ele, foi fundamental para atualização da Lei do Simples. O presidente reforçou a preocupação do governo com a geração e manutenção de emprego aliada à responsabilidade fiscal. “A unanimidade da aprovação da matéria na Câmara mostra o empenho de todos com essa agenda de inclusão de mais empresas. Não se trata de renúncia fiscal, mas sim, um ato gerador de empregos”, disse.

Uma comitiva de cerca de 20 dirigentes de entidades empresariais e vitivinícolas da Serra Gaúcha prestigiou o ato de sanção. O diretor de Relações

Institucionais do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani, comemorou a conquista. “É uma vitória para toda a cadeia produtiva da uva e do vinho. A inclusão das vinícolas no Simples é um reconhecimento ao setor. As empresas poderão optar pelo regime simplificado, o que certamente incentivará a formalização de centenas de vinícolas só na região Sul”, projeta.

O presidente do Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (Sindivinho-RS), Gilberto Pedrucci, comenta que, a partir de agora, as vinícolas serão reconhecidas como empresas brasileiras e não serão mais discriminadas por elaborarem um tipo de bebida. “A partir deste momento teremos melhores condições de competitividade e poderemos focar o trabalho na busca crescente pela qualidade “, acredita.

O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, elencou 10 dos principais itens que foram sancionados, entre eles, a redução de 20 para seis faixas de enquadramento e o alongamento do parcelamento dos impostos atrasados. “Era muito injusto o tratamento tributário dado às micro e pequenas empresas que elaboram vinhos, cerveja e cachaça artesanal”, declara.

O Ibravin elaborou um estudo que comprova a importância da medida para o setor. Entre os itens destacados, está a possibilidade de formalização de centenas de produtores, em 10 estados, e o baixo impacto na arrecadação pelo governo. Isso porque o faturamento das micro e pequenas vinícolas corresponde a apenas 12% do total das empresas do ramo no Brasil. Outros benefícios que a medida pode gerar ao vinho brasileiro e aos consumidores são a maior oferta de produtos no mercado, a consolidação de regiões produtoras e a fixação de viticultores no campo com melhores condições de vida.

Page 8: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

8

Coordenador do Mapa anuncia Cadastro Nacional para 2017

Institucional

Antigo pleito do setor, a implantação nacional dos cadastros ajudará no monitoramento da produção e no embasamento de políticas públicas para a uva e o vinho. No Rio Grande do Sul os dados são coletados desde 1968

A implantação nacional dos cadastros vitícola e vinícola, ferramentas de monitoramento da produção de uvas e de comercialização de vinhos em todos os estados brasileiros onde há registro da atividade, será efetivada em 2017. No dia 26 de outubro, durante a realização do 39º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho, em Bento Gonçalves, representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio

O preço mínimo do quilo para uva industrial será de R$ 0,92 para a safra 2016/2017. A definição foi publicada em 14 de dezembro, no Diário Oficial da União, por meio da Portaria 264, do Mapa. O valor a ser pago pela uva Isabel a 15 graus (variedade de referência) foi definido após reuniões de dirigentes das entidades que representam produtores de uva, cooperativas e indústria vinícola. A proposta de consenso foi apresentada em 25 de outubro, em encontro com

Foto

: Silv

ia To

non

O sistema do Cadastro Nacional funcionará nos moldes do que hoje está em vigor no Rio Grande do Sul

Grande do Sul (Seapi-RS), da Embrapa Uva e Vinho e do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) se reuniram para discutir sobre o Termo de Cooperação Técnica que efetivará a operação do sistema no Brasil. Importante pleito do setor junto ao Governo Federal, os cadastros possibilitarão saber com maior precisão o tamanho da cadeia produtiva para além das fronteiras do Rio Grande do Sul.

Segundo o coordenador geral de Vinhos e Bebidas do Departamento

de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Mapa, Helder Moreira Borges, os sistemas para o cadastro vitícola e vinícola estarão prontos para funcionamento no primeiro semestre de 2017. “Precisamos dessas informações não apenas para controle e fiscalização, mas para termos relatórios que permitam a construção de políticas agrícolas nacionais para o setor como, por exemplo, de preço mínimo da uva e de regulação de estoques”, observou.

Ele explica que o sistema funcionará nos moldes do que hoje está em vigor no Rio Grande do Sul. No estado, o levantamento de dados que alimentam o cadastro tem sido realizado desde 1968. A partir de 2000, foram efetivados termos de cooperação entre o Mapa, Seapi-RS, Embrapa Uva e Vinho e Ibravin para informatização e operação conjunta. “Não vamos começar do zero pois vamos somar aos registros históricos já existentes e trabalharemos com apoio da Embrapa, da Seapi-RS e do Ibravin”, complementou o coordenador do Dipov. Durante o Congresso da OIV, 29 auditores fiscais federais agropecuários de oito estados com produção vitivinícola receberam informações sobre o funcionamento do sistema gaúcho. A apresentação foi feita pela pesquisadora da Embrapa Uva e Vinho e coordenadora técnica do Cadastro Vitícola, Loiva Ribeiro de Mello.

Governo confirma preço mínimo de R$ 0,92 para uva industrialo coordenador geral da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, João Salomão, e com a analista de mercado da uva da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Flávia Starling Soares.

O valor a ser pago a partir de janeiro representa um aumento de 18% em relação à safra 2015/2016, quando o preço mínimo praticado foi de R$ 0,78.

O presidente do Ibravin, Dirceu Scottá, valoriza o fato do preço mínimo ser resultado de consenso entre os

elos da cadeia produtiva. “Ter chegado a um acordo é um grande avanço e demonstra a maturidade que o setor vem alcançando nos últimos anos. Tanto os produtores como a indústria cederam e isso foi muito importante para a confirmação deste valor pelo governo”, avalia. Scottá acredita que nos próximos anos também deverá ocorrer acordo que garanta um pagamento justo pela matéria-prima e que seja viável para a indústria.

Page 9: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

9

Programa especial que foi ao ar na noite de 18 de novembro foi gravado no segundo semestre de 2016

(MTur) e o secretário de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul, Vitor Hugo, presentes no Seminário, confirmaram a participação de suas pastas no comitê. A primeira reunião ocorreu no dia 30 de novembro, na sede do Ibravin, em Bento Gonçalves. Nesse fórum serão estudadas as necessidades de investimentos em infraestrutura, capacitação de pessoal, organização territorial e diferenciação de atrativos entre outros aspectos que potencializem a atividade.

“O objetivo é planejar e executar ações integradas com atores públicos e privados, que sejam fortalecedoras da socioeconomia e da cultura das regiões onde o enoturismo pode ser desenvolvido” , informou Paviani.

Além do Rio Grande do Sul, integram o comitê representantes dos estados de Santa Catarina, São Paulo e do polo vitivinícola do Vale do São Francisco, no nordeste brasileiro.

Globo Repórter exibe programa inédito sobre vinhos brasileiros

Institucional

Em menos de dois anos essa foi a terceira vez que o telejornalístico abordou o setor vitivinícola do país. O episódio apresentou a diversidade de terroirs no Brasil, tendo a paixão pelo produto como pano de fundo

Comitê de Enoturismo é anunciado no 28º Festuris Gramado

No dia 18 de novembro foi ao ar mais um Globo Repórter especial sobre os vinhos brasileiros. Essa foi a terceira vez que a vitivinicultura nacional pautou o programa da Rede Globo em menos de dois anos. Gravado pela equipe do Rio de Janeiro no início do segundo semestre deste ano, a produção mostrou as diferentes formas de paixão pelo vinho e a diversidade dos terroirs verde-amarelos.

Produzido em distintas regiões do Vale do São Francisco, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Serra Gaúcha, o episódio abordou alguns temas do segmento, como a produção de vinhos orgânicos

Cultura, história, paisagem, gastronomia, saúde, bem-estar, arquitetura, lazer. Esses são alguns dos diferenciais do turismo impulsionado pelo vinho apresentados por empreendedores, especialistas e autoridades durante o

Palestrantes mostraram cases empresariais e de gestão pública ancorados no enoturismo

Foto

: Rep

rodu

ção

Foto

: Mar

tha

Caus

e biodinâmicos e os aspectos históricos, mostrando, inclusive, as primeiras vinhas viníferas do Rio Grande do Sul, localizadas no município de Flores da Cunha. O enfoque telejornalístico, a abordagem, as vinícolas e os locais de gravação foram selecionados pela produção do Globo Repórter e as informações e estatísticas sobre o setor foram fornecidas pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e pela Embrapa Uva e Vinho, que também acompanharam as gravações no estado do Rio Grande do Sul.

“Não houve qualquer tipo de investimento financeiro para a Rede Globo. Este episódio, assim como os

demais já produzidos, foram realizados espontaneamente pela emissora. O trabalho do setor vem sendo reconhecido ano após ano no Brasil e no Exterior e isto, sem dúvida, é reconhecimento de uma união de esforços”, avalia o gerente de Promoção do Ibravin, Diego Bertolini. “Recebemos diversas ligações de lojas especializadas e de grandes redes de supermercados falando que, além do destaque institucional que os vinhos brasileiros obtiveram, as vendas cresceram muito no sábado e domingo após o programa. Muitos deles ficaram até sem produtos nos estoques”, completa.

Em 2015, o Globo Repórter produziu e colocou no ar dois programas especiais sobre o segmento vitivinícola. O primeiro foi exibido em maio e abordou os benefícios do suco de uva e os demais derivados da fruta. Em dezembro, o programa apontou a importância da imigração italiana na cultura do vinho no Rio Grande do Sul.

No ar desde 1973, o programa é líder em audiência em seu horário e já conquistou mais de 20 prêmios nacionais e internacionais de jornalismo e telejornalismo.

seminário Enoturismo no Brasil: Potencial e Oportunidades de Desenvolvimento, realizado no dia 4 de novembro, no 28º Festuris Gramado – Feira Internacional do Turismo. Mostrando cases de sucesso ou estratégias de gestão pública que têm o turismo do vinho entre os principais ganchos de atratividade, os convidados ressaltaram a riqueza, a diversidade e a importância desse segmento que vem se consolidando na região da Serra Gaúcha, mas que também já possui representatividade em outras regiões do Brasil.

No encontro, o diretor de Relações Institucionais do Ibravin, Carlos Paviani, anunciou a formação do Comitê de Enoturismo, constituído por empresários ligados à atividade, representantes de entidades do setor e do governo. Rodrigo Marques, coordenador-geral de Atração de Investimento do Ministério do Turismo

Page 10: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

10

Ibravin divulga desempenho de vendas de janeiro a outubroDados mostram estabilidade na comercialização de vinhos finos e queda no suco de uva, vinhos de mesa e espumantes. Exportações cresceram 33,6% no período

do valor final de um vinho e que o aumento de alíquotas incidentes nos produtos ocorreu em um período econômico bastante desfavorável. Ele ainda cita o desempenho de outros setores, como o metalmecânico e o moveleiro, que também apresentaram queda no acumulado do ano, de -25% e -15%, respectivamente. “Assim como os demais segmentos, o vitivinícola também sente os efeitos da crise, a diminuição do poder de compra e o desemprego. Dois aspectos que podemos destacar é que não perdemos mercado nos vinhos finos e que a perspectiva para a próxima safra é de um bom volume, o que ajuda a equalizar os preços dos produtos”, avalia.

Scottá também acredita numa recuperação nas vendas de espumantes nos últimos meses do ano. Até outubro foi registrada queda de 11,6%, com a comercialização de 11,4 milhões de litros. Como quase metade do volume de vendas da bebida ocorre nos últimos meses, a expectativa do setor é de que

O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) divulgou no final de novembro os números de comercialização dos produtos vitivinícolas até outubro deste ano. O vinho fino apresentou um pequeno aumento, de 1%, com a venda de 16,5 milhões de litros. O mesmo desempenho não foi seguido pelos vinhos de mesa, elaborados com uvas americanas e híbridas, com queda de 16,9%. Outro produto que acabou apresentando queda significativa em função da quebra de safra foi o suco de uva, com -19,5% em relação ao ano passado. No total, a queda das comercializações do setor foi de 15,9%.

O presidente do Ibravin, Dirceu Scottá, credita a retração nas comercializações ao aumento de tributos, como o IPI – que passou de um valor fixo de R$ 0,73 para até 10% do valor do produto –, à quebra de safra e ao momento de instabilidade econômica e política vivida no país. Scottá informa que, no Brasil, os impostos podem representar até 60%

até dezembro sejam vendidos 17,3 milhões de litros, o que representaria uma queda de 8% em relação a 2015. “O espumante é um dos principais itens das comemorações de final de ano e também é um produto que apresenta boas vendas no verão”, explica.

O vice-presidente do Ibravin e presidente da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho/RS), Oscar Ló, explica que a retração na comercialização de vinho de mesa e de suco de uva tem relação direta com o aumento dos custos de produção após a quebra de 57% na última safra. Ló informa que, para as cooperativas, a realidade foi um pouco distinta das demais empresas do setor por ainda possuir estoques da safra de 2015. “Apesar das dificuldades, as cooperativas estão tendo um ano bom em vendas. Como elas recebem toda a produção dos cooperados e a safra anterior foi excelente em volume, conseguimos equilibrar a questão de oferta e preço dos produtos”, explana.

Exportação de vinhos e espumantes brasileiros cresce 33,6%

Uma notícia positiva para o setor é o aumento nas exportações de vinhos e espumantes brasileiros. Até outubro foram comercializados 1,8 milhão de litros, um aumento de 33,6%. Entre os principais destinos estão os Estados Unidos, Paraguai e Reino Unido. No total, as vendas no Exterior englobaram 34 países. Nas importações também se observou um incremento no resultado, com a entrada de 76 milhões de litros e um aumento de 12,8%. Chile e Argentina continuam sendo os maiores exportadores para o mercado brasileiro.

* Dados provenientes do Cadastro Vinícola, mantido por meio de parceria entre Ibravin, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação do RS (SEAPI). Os dados são referentes às vinícolas do Rio Grande do Sul.

** Fonte: AliceWeb/MDIC

Comercialização mercado interno - Janeiro a outubro 2016*

2015 2016 2015/2016

Vinhos de mesa 169.594.845 140.895.132 -16,92%

Viníferas 16.404.961 16.582.561 1,08%

Espumantes 12.951.505 11.441.950 -11,66%

Total vinhos finose espumantes 29.356.466 28.024.511 -4,54%

Total vinhos tranquilos 186.000.004 157.477.693 -15,33%

Total sucos prontos para consumo 94.756.257 76.254.602 -19,53%

Total global 337.766.263 283.891.867 -15,95%

Exportações - Janeiro a outubro**

2015 2016 2015/2016

Espumantes 112.260 153.390 36,64%

Vinhos 1.276.050 1.701.493 33,34%

Total 1.388.310 1.854.883 33,61%

Importações - Janeiro a outubro**

2015 2016 2015/2016

Espumantes 3.358.355 2.566.710 -23,57%

Vinhos 64.141.891 73.574.210 14,71%

Total 1.388.310 76.140.920 12,80%

Vinhos do Brasil

Page 11: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

11

Embaixada Vinhos do Brasil recebe tour com vinícolas do RSEventos de degustação e venda de vinhos, espumantes e sucos de uva reuniu, em setembro e novembro, mais de 500 pessoas na Casa Destemperados, em Porto Alegre

Os vinhos, espumantes e sucos de uva brasileiros foram os protagonistas de três eventos de promoção e degustação realizados no último trimestre em Caxias do Sul. As iniciativas, que contaram o apoio do Ibravin, buscavam evidenciar a qualidade e o potencial dos rótulos nacionais. “Temos como objetivo aproximar cada vez mais o consumidor dos vinhos e sucos de uva brasileiros e dar a oportunidade para que ele conheça mais sobre a cultura e diversidade das bebidas. Além do mais, também queremos mostrar a ele os novos rótulos de diferentes terroirs que estão no mercado”, afirma o gerente de Promoção do Ibravin, Diego Bertolini.

Ibravin apoia eventos de promoção em Caxias do Sul

Vinhos do Brasil

As peculiaridades dos terroirs de oito microrregiões produtoras do país foram evidenciadas no 1º GranVin Festival Vinhos do Brasil, que ocorreu no dia 8 de outubro, na GranVin Casa de Vinhos. O evento gratuito oportunizou a degustações de mais de 30 rótulos de vinhos e espumantes elaborados em Altos Montes, Campos de Cima da Serra, Campanha Gaúcha, Pinto Bandeira, Serra do Sudeste, Serra Gaúcha, São Joaquim e Vale dos Vinhedos. Proprietários, enólogos, sommeliers e representantes das vinícolas participantes estiveram no encontro apresentando os diferenciais das bebidas nacionais.

GranVin Festival Vinhos do Brasil

Foto

: Mat

eus V

iapi

ana

No dia 28 de outubro, a Boccati promoveu em sua adega subterrânea o Circuito Enogastronômico América. O evento propiciou aos participantes por adesão a degustação de mais de 60 rótulos de vinhos e espumantes dos principais países produtores do continente: Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos e Uruguai. As bebidas verde-amarelas foram a maioria. Do total, 29 produtos eram elaboradas por 16 vinícolas da região Sul do país. Os rótulos foram apresentados por 10 especialistas e harmonizados com pratos típicos do continente americano.

Circuito Enogastronômico América

Foto

: Mic

ael O

livei

ra

O Shopping San Pelegrino foi palco do 1º Festival de Espumantes, Vinhos e Sucos de Uva, promovido pela revista especializada Bon Vivant. A iniciativa gratuita, que ocorreu entre os dias 1º e 4 de dezembro, reuniu 21 vinícolas da Serra Gaúcha, além de enólogos e especialistas convidados que fizeram degustações orientadas e discorreram sobre harmonização. O evento também teve na sua programação uma palestra sobre os derivados da uva e seus benefícios para a saúde com a biomédica, mestre e doutora em Biotecnologia e pós-doutora pela Georgetown University Medical Center, Caroline Dani.

Festival de Espumantes Vinhos e Sucos de Uva

Foto

: Rev

ista

Bon

Viv

ant

Foto

: Mau

rício

Rol

off

Nos eventos, 12 vinícolas expuseram seus produtos

As primeiras duas edições do Tour Vinhos do Brasil promovidas pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), nos sábados de 10 de setembro e 19 novembro, na Casa Destemperados – a Embaixada Vinhos do Brasil – em Porto Alegre, superaram todas expectativas. Os eventos reuniram o número máximo de participantes permitidos no espaço, sendo prestigiados por mais de 500 pessoas nas duas datas. Os valores dos ingressos eram de R$ 30.

Com o objetivo de difundir e consolidar ainda mais a imagem dos rótulos verde-amarelos, o Tour Vinhos do Brasil

promoveu a degustação e venda de vinhos, espumantes e sucos de uva de 12 vinícolas nacionais. Adolfo Lona, Aracuri, Aurora, Casa Perini, Casa Valduga, Dal Pizzol, Don Giovanni, Maison Forestier, Peterlongo, Villa Bari, Vinícola Garibaldi e Vinícola Weber elencaram o portfólio. Os participantes puderam provar os rótulos acompanhados de petiscos preparados pela chef da Casa Destemperados, Marília Gabriela Félix.

Em 2017, o Ibravin irá manter a ação e levará novas empresas ao conhecimento do público. A expectativa é que a primeira delas ocorra ainda no verão.

Page 12: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

12

Ibravin e Sebrae comemoram resultados de convênio Mais de dois mil profissionais de atendimento, mil empreendimentos e 235 produtores de uva e vinho foram capacitados em diferentes ações do Projeto de Valorização dos Vinhos Brasileiros, iniciado em 2014

Depois de mais de dois anos desenvolvendo diferentes ações com o Projeto de Valorização dos Vinhos Brasileiros, o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) concluem o convênio com sucesso, superando metas de participações nas atividades. A iniciativa, firmada em março de 2014 entre as duas entidades, já capacitou mais de dois mil profissionais de atendimento, ultrapassou a qualificação de mil empreendimentos e triplicou a certificação de Boas Práticas, atingindo mais de 230 produtores de uva e de vinho.

Os resultados conquistados nesse período foram apresentados no dia 15 de dezembro, pelo diretor de Relações Institucionais do Ibravin, Carlos Paviani, em evento na sede do Sebrae Nacional, em Brasília (DF). O projeto visava qualificar e sensibilizar produtores, vinícolas, profissionais de bares, restaurantes e lojas especializadas a fim de estimular a venda dos vinhos, espumantes e sucos de uva brasileiros no mercado interno.

“Desejamos que em 2017 o Projeto seja ampliado e que possamos continuar qualificando a vitivinicultura nacional, desde a ponta inicial da cadeia produtiva do vinho até os profissionais que comercializam nossos produtos”, almeja

Foto

: Mat

eus V

iapi

ana

Iniciativa qualificou e sensibilizou produtores, vinícolas, profissionais de bares, restaurantes e lojas especializadas

o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá.Nesses quase três anos de convênio,

a inciativa teve como foco a promoção de quatro ações: participação de vinícolas em feiras, realização do Circuito Brasileiro de Degustação, capacitações de profissionais de serviço do vinho pelo Qualidade na Taça e o Programa Alimento Seguro (PAS) – Uva para Processamento. A primeira delas foi a participação de vinícolas em duas edições da Feira Expovinis, em São Paulo (SP). Em 2014, 19 empresas integraram o estande coletivo do Ibravin no evento e em 2015 foram 20 empreendimentos. Os rótulos verde-amarelos também foram promovidos em 12 etapas do Circuito Brasileiro de Degustação, que ocorreram de 2014 a 2016, em seis estados (Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina).

Na última semana de novembro, o Qualidade na Taça – realizado em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) –

concluiu suas atividades. Com foco nos pequenos negócios de alimentação fora do lar, a iniciativa objetivou aprimorar o atendimento de gestores, sommeliers, garçons e vendedores. Desde setembro de 2014, 85 turmas, 2,6 mil profissionais de 1,3 mil estabelecimentos de 16 cidades, situadas em 14 estados brasileiros, foram instruídos sobre os diferenciais dos produtos nacionais.

Nesta etapa também houve a participação e divulgação do Qualidade na Taça nos eventos Feira de Vinhos do Rio Wine and Food Festival 2015, em seis edições do Mesa ao Vivo e no 27º Congresso da Abrasel e Vinum Brasilis, os quais propiciaram encontro entre os produtores e o público – alvo da iniciativa.

Durante o convênio entre o Ibravin e o Sebrae foi consolidado, ainda, o Programa Alimento Seguro (PAS) - Uva para Processamento. Em parceria com a Embrapa Uva e Vinho, com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS), a iniciativa implantou os módulos de Boas Práticas Agrícolas (BPA) e Boas Práticas Enológicas (BPE) na Serra Gaúcha. Entre 2014 e 2016, 235 produtores participaram do BPA e outros 200 estão em processo de conclusão. No ciclo 2015-2016, o programa BPE foi aplicado em 30 vinícolas, sendo que outras 35 devem receber a certificação no primeiro semestre de 2017.

“Estamos satisfeitos com os resultados obtidos com o convênio. Atingimos nossas expectativas e superamos as metas de participação nas atividades. No PAS, por exemplo, até triplicamos os números de integrantes”, comemora Scottá.

Meta de participação Número final de participantes

Qualidade na Taça

2.100 profissionais 2.600 profissionais

1.255 empreendimentos 1.300 empreendimentos

PAS - Uva para Processamento

70 produtores no módulo BPA 235 produtores já concluíram o módulo BPA e outros 200 estão em fase de implantação

30 vinícolas no módulo BPE 30 vinícolas já concluíram o módulo BPE e outras 35 estão em andamento

Vinhos do Brasil

Page 13: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

13

Wines of Brasil

Profissionais estrangeiros elogiam qualidade do vinho brasileiro

Vinícolas brasileiras superam metas em feira na ChinaAurora, Miolo, Peterlongo e Salton devem alcançar US$ 410 mil em comercializações nos próximos 12 meses após negócios na ProWine China. Evento ocorreu em novembro, em Shangai

A participação inédita de vinícolas brasileiras na ProWine China, que ocorreu entre os dias 7 e 9 de novembro, em Shangai, deve resultar em US$ 410 mil em vendas. Durante os três dias de feira, representantes da Aurora, Miolo, Peterlongo e Salton fizeram 63 contatos e, para os próximos 12 meses, esperam efetivar 20 contratações com importadores e distribuidores do país oriental. A ação integrou o projeto setorial Wines of Brasil, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do

Foto

: Môn

ica

Dor

nelle

sFo

to: G

ilmar

Gom

es

Vinhos e espumantes com uva moscato e suco de uva 100% se destacaram entre as opções verde-amarelos

Vinho (Ibravin) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), órgão vinculado ao Ministério das Relações Exteriores para divulgação dos vinhos no mercado externo.

As quatro empresas participantes avaliaram a ProWine China como uma importante estratégia de posicionamento e prospecção no mercado e uma ótima oportunidade para que os chineses pudessem conhecer um pouco mais sobre

os vinhos brasileiros. Grande parte dos visitantes do estante eram nacionais e ficaram impressionados com a qualidade das bebidas verde-amarelas. Devido à preferência dos chineses por produtos mais adocicados, os vinhos e espumantes com uva moscato e o suco de uva 100% se destacaram entre as opções.

As quatro vinícolas brasileiras já confirmaram presença na ProWine 2017. Para o próximo ano, o projeto Wines of Brasil espera reunir seis empresas no local.

A jornalista também considerou o estilo dos vinhos tranquilos adequados para cartas de vinhos de restaurantes, devido ao baixo teor de álcool e maior acidez. “Eles são vinhos gastronômicos. Os sommeliers dos Estados Unidos estão sempre à procura de novos vinhos para apresentar aos seus clientes, e estes vinhos são no estilo que muitos deles apreciam”, avalia Rebeca.

O presidente do Ibravin, Dirceu Scottá, salienta que a visita de profissionais de outros países é imprescindível para o posicionamento e o fortalecimento da imagem dos rótulos verde-amarelos no Exterior. “Entre todos os projetos de formação que realizamos, sejam eles nacionais ou internacioniais, este é um dos que mais traz retorno, inclusive comercial. Só proporcionando a visitação e o convívio direto é que os formadores de opinião podem ter a real noção da vitivinicultura brasileira”, sintetiza Scottá.

“É emocionante ver um país evoluindo e trabalhando para melhorar a qualidade dos seus vinhos”. A afirmação da jornalista norte-americana Rebecca Murphy reflete a impressão da profissional que esteve na Serra Gaúcha, em setembro, para visitar vinícolas, participar da Avaliação Nacional de Vinhos (ANV) e aprofundar seus conhecimentos sobre produtos brasileiros. O jornalista britânico Juan Carlos Rincon e a enóloga grega Stavroula Liapi também estiveram na região a convite da Associação Brasileira

Os jornalistas Juan Carlos Rincon e Rebecca Murphy e a enóloga grega Stavroula Liapi visitaram vinícolas

de Enologia (ABE) e do Wines of Brasil. Durante quatro dias, os profissionais

visitaram sete vinícolas (Pizzato, Salton, Casa Perini, Lidio Carraro, Miolo, Aurora e Casa Valduga), localizadas em Bento Gonçalves e Farroupilha, e participaram como comentaristas da ANV Safra 2016, que ocorreu em 24 de setembro. Eles degustaram os produtos brasileiros e observaram as peculiaridades e os diferenciais da elaboração da bebida no país.

Para Rebeca Murphy, a viagem ao Brasil foi enriquecedora e mostrou o grande potencial da vitivinicultura local. “O futuro para os vinhos brasileiros é muito bom. Nos Estados Unidos, os espumantes, especialmente Prosecco, e os vinhos tranquilos de variedades como o Moscato são muito populares. Os vinhos brasileiros que degustei nestas categorias podem competir muito bem no mercado norte-americano, se devidamente precificados”, acredita.

SAIBA MAIS:A China é um dos países que registra o maior crescimento no consumo de vinhos no mundo. Segundo dados da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o país consumiu 1,6 bilhão de litros em 2015, sendo o 5º maior mercado da bebida no mundo. Com relação à exportação de vinhos brasileiros, as vendas para o país asiático cresceram 7,5% em 2015 em comparação ao ano anterior. Em 2016, até o mês de outubro, foi registrada a comercialização de mais 125 mil litros de vinhos e espumantes brasileiros para a China.

Page 14: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

14

Wines of Brasil

Wines of Brasil articula ampliação e ingresso em novos mercados

Ibravin e AGDI promovem workshops de qualificação Divididas em três módulos, atividades têm como foco a exportação de vinhos e sucos de uva 100%

O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), por meio do projeto Wines of Brasil, em parceria com a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), promoveu para as vinícolas brasileiras workshops gratuitos sobre conhecimentos na área da exportação. Cerca de 55 profissionais, entre eles proprietários, gestores e equipes comerciais, participaram dos dois primeiros módulos, que ocorreram entre setembro e novembro de 2016,

Foto

: Môn

ica

Dor

nelle

s

Dois primeiros módulos reuniram 55 profissionais, entre eles proprietários, gestores e equipes comerciais

em Bento Gonçalves. O Wines of Brasil é o projeto setorial desenvolvido pelo instituto em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

O primeiro de três módulos foi realizado no dia 23 de setembro, no CIC. Intitulada Oportunidades no Mundo do Vinho, a etapa apontou os caminhos para construir imagem e posicionamento no Exterior, o que, além de agregar valor aos produtos, contribui para a

colocação das vinícolas no mercado interno. Foram apresentados trabalhos já desenvolvidos por empresas do setor e de outros segmentos fora do país.

No dia 21 de outubro, o auditório do Ibravin sediou a segunda capacitação, Vinho – Um negócio global. O objetivo deste encontro foi nivelar o conhecimento das vinícolas do Wines of Brasil que estão iniciando o processo de exportação com as que já exportam.

Ainda neste módulo houve o workshop Mercados-alvo prioritários do PS Wines of Brasil, que ocorreu no dia 30 de novembro, no auditório da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra). A atividade mostrou cases de sucesso de algumas das vinícolas participantes do Wines of Brasil nos Estados Unidos, Reino Unido e China. No encontro também foi abordada a legislação de exportação de vinhos e espumantes para esses países.

A terceira e última etapa será promovida em 2017. O módulo tratará assuntos como projetos Imagem e Comprador, mídias sociais e feiras internacionais.

de importadoras russas, Svetlana Selivanova e Mikhail Bodukhin, a jornalista russa especializada em vinhos, Tatiana Zlodorena, e o gerente de Alimentos e Bebidas da rede Fogo de Chão no Oriente Médio, o brasileiro Daniel Miranda.

Para Miranda, a vinda à região possibilitará a inserção dos rótulos verde-amarelos nas cartas de vinhos das 13 novas unidades da rede de restaurante americana que serão abertas nos próximos quatro anos no Oriente Médio, no norte da África e na Oceania.

Para o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá, a Rússia e o Oriente Médio são mercados muito promissores. “Com a vinda destes profissionais, temos a expectativa de aumentar a comercialização e, através destes contatos, termos auxílio na promoção dos produtos nesses mercados”, pontua o dirigente.

A ampliação de vendas nos Estados Unidos por meio de novos canais e o ingresso em mercados ainda pouco explorados como Rússia e Oriente Médio foram trabalhados com a vinda de compradores à região da Serra Gaúcha através do projeto Wines of Brasil.

Nos dias 14 e 15 de outubro, um grupo de 35 pessoas formado por 20 franqueados e diretores da primeira rede de churrascarias brasileiras na terra do Tio Sam, a Rodizio Grill, esteve na região visitando e degustando rótulos de seis vinícolas. Os empresários se preparam para o lançamento da categoria Brasil na carta de bebidas do restaurante, onde estrearão 13 rótulos entre espumantes, vinhos brancos, rosés e tintos. A comercialização para a Rodizio Grill pode elevar entre 24% a 30% as vendas para os Estados Unidos.

A articulação para a viabilização do negócio foi iniciada no ano passado, com

a vinda do proprietário da rede à região, por meio de um Projeto Comprador realizado pelo escritório de Miami da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Os Estados Unidos são o segundo maior mercado importador de vinhos brasileiros, tendo apresentado crescimento de 53,8% em valor nas importações realizadas nos primeiros oito meses deste ano frente ao mesmo período de 2015.

Em novembro, foi a vez de sete profissionais que representam empresas na Rússia e no Oriente Médio visitarem nove vinícolas, participando também do Projeto Comprador, realizado pelo Wines of Brasil, em parceria com os escritórios da Apex-Brasil em Moscou, na Rússia, e em Miami, nos Estados Unidos. A comitiva incluiu integrantes do escritório da Apex-Brasil na Rússia, o brasileiro Almir Ribeiro Americo e a russa Milena Babayan, representantes

Page 15: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

15

Destaques da ImprensaImpressoDecanter Magazine

A produção brasileira de vinhos foi pauta de uma longa e elogiosa reportagem da edição do mês de outubro da Decanter Magazine. A publicação britânica, uma das mais prestigiadas do segmento vinícola mundial, discorreu por quatro páginas sobre o tema, abordando entre os assuntos o desempenho dos rótulos verde-amarelos no Decanter World WineAward (DWWA) de 2016, no qual as vinícolas brasileiras arremataram três ouros, de um total de 25 condecorações. “Estou surpreso e embevecido pelo crescimento e magnitude do sucesso brasileiro no DWWA deste ano”, declara Paul Medder, o autor da reportagem. “Enquanto esse vasto e populoso país ainda procura por seus melhores terroirs e um estilo de vinho brasileiro particular, o progresso e o reconhecimento estão vindo consistentes e rapidamente”, complementa.

ImpressoA Tarde

A diversidade da safra 2016 foi destaque no jornal A Tarde, de Salvador. O jornalista Ronaldo Jacobina, que viajou a Bento Gonçalves a convite do Ibravin e da ABE, escreveu sobre a 24ª Avaliação Nacional de Vinhos. Ele elogiou a excelência e variedade da produção brasileira. Na matéria, o repórter também menciona algumas vinícolas para se visitar na região.

SALVADOR QUINTA-FEIRA 6/10/20164 2

MESA POSTACerveja de UvaiaA Cervejaria Colorado lançaagora uma linha com frutasbrasileiras, inspirada na diver-sidade nacional. A uvaia, umafruta pouco conhecida, delica-da e com aroma intenso foi aescolhida para a receita do pri-meiro rótulo. Batizada de Eu-gênia(foto),nomecientificodafruta, a cerveja foi inspirada napolivalência das mulheres.

Encontro com o chefQue tal encontrar, em únicolugar, ingredientes para umjantar ou um happy hour, eainda assistir uma aula showgratuitacomchefsdecozinha?É isso que a Paneville propõecom o evento Menu do Chef,que acontece a partir de hoje,

às 17h e traz mais duas edi-ções. A primeira participaçãoserá do chef Charles Silva.

Chocolate brasileiroO livro Floresta, Cacau e Cho-colate, dos baianos Luiza Oli-vetto e Diego Badaró, respon-sáveis pela loja de chocolatesorgânicos AMMA Chocolate,será lançadohoje emSãoPau-lo. A obra conta a saga dosautores no Sul da Bahia, nasplantações de cacau ena cons-trução de um chocolate bra-sileiro que ganhou o respeitonacional e internacional.

Frescor da estaçãoLuana Lages criou uma combi-nação especial para a MondoGelato Artesanal. O sorbet dehibisco com amora preta har-monizaosabormarcantedochácom a doçura de frutas frescasselecionadas.

Aulas de menu saudávelA chef de culinária funcional niteroiense Mila Cozzi vai ministrar os workshops Menu Fit I e MenuFit II no sábado e no domingo, respectivamente, na Perini da Pituba. Todas as receitas são semglúten e sem lactose. As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail [email protected].

Marcus Vinícius Andrade / Divulgação

GASTRONOMIA Enólogos reuniram-se emevento realizado em Bento Gonçalves

Safra 2016consagra adiversidade dovinho brasileiroRONALDO JACOBINA (*)Bento Gonçalves, RG

As vinícolas brasileiras, ao con-trário do que muitos pensam,estãoproduzindovinhosdeex-celência. Enólogos brasileiros,edediversaspartesdomundo,participaram na semana pas-sada, em Bento Gonçalves, noRio Grande do Sul, da 24ª Ava-liação Nacional de Vinhos.O encontro anual, promo-

vido pela Associação BrasileiradeEnologia (ABE), reuniumaisde 850 degustadores e enó-logos de países produtores co-mo Grécia, Chile, Estados Uni-dos, França, Guiana, ReinoUnido, Uruguai e Brasil.Na “carta de vinhos do dia”,

eles ficaram encarregados deapreciar 16 amostras selecio-nadas entre as 75 (30%) maisrepresentativas da Safra 2016,classificadas emumcenário de241, produzidas em 46 viní-colas de mais de 10 micror-regiões produtoras. A avalia-ção prévia técnica foi feita por90enólogosno LaboratóriodeAnálise Sensorial da EmbrapaUva e Vinho, parceira técnicado evento, que analisaram, nomês de agosto, vinhos de 11variedades diferentes.A maior diversidade ficou

com as tintas que, além dashabituais Cabernet Sauvignon,Cabernet Franc e Merlot, tam-

bém estrelaram com a Marse-lan, Tannat, Tempranillo e Ali-cante Bouschet. Entre as bran-cas, destaque para a Chardon-nay, SauvignonBlanc,MoscatoGiallo e Riesling Itálico.

VariedadesO enólogo Juliano Perin, pre-sidente da ABE, ressaltou queo grande valor da Avaliação

está na representatividade ena promoção dos vinhos bra-sileiros. “Com diferentes solose condições climáticas, o Brasiltem potencial para cultivarmuitas variedades de uva eproduzir vinhos diversos. Issoapareceu na multiplicidade deamostras inscritas e se com-prova no resultado que apre-sentamosaopúblico, pois foi o

ano em que a Avaliação clas-sificou a maior diversidade devariedades”.Embora amostras de diver-

sasregiõesbrasileiras, inclusivedo Vale do São Francisco (BA ePE), tenham sido coletadas pe-los enólogos, todas as 16 se-lecionadas foramdaSerraGaú-cha. Vinícolas grandes comoSalton, Miolo e Casa Valduga

estavamentre elas,mas é bomressaltar que os produtores devinho que trabalham com me-nor escala, como a Dal Pizzol,também foram eleitas entre osmelhores rótulos.Em24safras,aAvaliaçãoNa-

cional de Vinhos já apreciou5.522 amostras, sendo 241nesta edição, e o público reu-nido totaliza15.467pessoas.O

evento é reconhecido por suaproximidade com a cadeia pro-dutiva da uva e do vinho, demodo que contribui para que aprodução do vinho brasileiroevolua em qualidade, tecnolo-gia e reconhecimento. Portan-to,umdoslegadosdaAvaliaçãoé nortear produtores e enólo-gos na a escolha de variedadesdeuvas, técnicasdeelaboraçãoelançamentodeprodutos.Des-taque para os espumantes bra-sileiros como o Chardonnay daCasa Venturini; da Domno e daVinícola Geisse.A Avaliação Nacional do Vi-

nho movimenta toda a cadeiaprodutiva do setor. O dia doevento atrai para a pequena,porém rica, cidade de BentoGonçalves, estudantes de eno-logia, sommeliers, enólogos,produtores, chefs de cozinha,donos de restaurantes e atéapreciadores de vinho.

ReconhecimentoPara o enólogo da Dal Pizzol epresidente do Instituto Brasi-leiro doVinho (Ibravin), DirceuScottá, a qualidade do vinhobrasileiro tem sido reconheci-da por especialistas domundointeiro. A luta agora, diz ele, éreduziratributaçãoparaqueosvinhosbrasileirospossamcom-petir comos importados. “Esseainda é umgrande entrave pa-ra o crescimento da produçãonacional”, diz.Durante a passagempela ci-

dade, aproveitam para visitarvinícolas que abrem as portaspara visitantes fomentando oenoturismo na região. A rotados vinhos, que inclui vinícolaspequenas e centenárias comoas chamorsíssimas Dal Pizzol eDon Giovani, e outras queatuam em grande escala, co-mo é o caso da Salton eMiolo.Em todas elas, o visitantepodeacompanhar o processo deprodução de vinhos que come-ça numa visita guiada aos vi-nhedos, passando pela produ-ção e fechando o ciclo com al-moço e, claro, a degustaçãodeseus rótulos.

(*) O REPÓRTER VIAJOU A CONVITE DO

INSTITUTO BRASILEIRO DO VINHO

Gilmar Gomes / Divulgação

Um total de 16 amostras de vinho foi selecionado entre 75 representativas da safra de 2016

O encontro daAssociaçãoBrasileira deEnologia (ABE)reuniu mais de850 degustadores

As amostrasvieram de diversasregiões, mas as 16selecionadasforam todas daSerra Gaúcha

Divulgação

INVESTIR EMQUALIDADE, CONFORTO EPRATICIDADE É UMÓTIMONEGÓCIO.Unidades hoteleiras e opções de apartamentos

independentes com infraestrutura de padrão internacional.

Produto: Unidades hoteleiras em sistema de pool eunidades residenciais totalmente independentes.Unidades residenciais: 72Unidades pool hoteleiro: 154Estilo arquitetônico: ContemporâneoConstrução: Fator TowersIncorporação: Fator Realty e PDG RealtyÁrea do terreno: 2.070,62m²Número de torres: 1Número de pavimentos: 17Número de unidades por andar : Varia de 5 a 13 unidades

residenciais e 17 unidades no hotelÁrea privativa: Varia de 25m² a 81m²

ESTRUTURA DO HOTEL:Lobby/Restaurante e barSalas de reuniões/Business CenterFitness Center/Piscina no Mezanino

ESTRUTURA DO RESIDENCIALEntrada independente/Recepção exclusivaÁrea de lazer exclusiva com piscina na cobertura

2 quartos com suíte, cozinhaamericana e varanda.

1 suíte com cozinhaamericana e varanda.

1 suíte com varanda ecozinha americana.

1 quarto, uma suíte, cozinhaamericana e varanda.

AQUARIUS RESIDENCE

Aquarius empreendimento imobiliário S/AVendas: Antonio Gonçalves - 71 9.9982-1451 // Luís Eduardo - 71 9.9152-7197

TVRBS TV

InternetGazeta do Povo/Portal Bom Gourmet

RádioSão Francisco

TVBand

A RBS TV Rio Grande do Sul reproduziu para todo o Estado uma reportagem do jornalista Jean Prado sobre a abertura do 39º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho, que ocorreu em 24 de outubro, pela primeira vez no Brasil. Durante o programa Bom dia, Rio Grande, o profissional mostrou a importância do evento para a vitivinicultura mundial.

Durante passagem pela Serra Gaúcha, também a convite do Ibravin e da ABE, a jornalista Flávia Schiochet, do jornal Gazeta do Povo e do Portal Bom Gourmet, entrevistou o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá. Na matéria, o dirigente discorreu sobre vitivinicultura brasileira, abordando temas como quebra de safra, imposto e desenvolvimento do setor.

A inclusão das vinícolas no Simples Nacional foi matéria em diferentes veículos de comunicação do Brasil. Em outubro, o Terra Viva, da Band, en-trevistou o diretor de Relações Institu-cionais do Ibravin, Carlos Paviani, bem como representantes de cervejarias e cacharias para avaliar os benefícios que a conquista trará ao segmento.

A rádio São Francisco, integrante da Rede Sul de Rádios, deu visibilidade às negociações do preço mínimo da uva. Na reportagem, a emissora declarou a satisfação do setor com o aumento em relação à última safra.

Suco de UvaImprensa

Page 16: Saca informativo rolhas - Ibravin | Instituto Brasileiro do Vinho · 2017-04-06 · de sediar a Copa do Mundo, a Jornada da Juventude, ... divididos por carga horária. Foram incluídos

Suco de Uva

Mais de 1,8 mil alunos da rede pública de ensino das duas maiores cidades do estado do Rio Grande do Sul conheceram o fantástico e saudável mundo da uva. O projeto cultural Teatro Viajante saiu do papel e chegou aos palcos de Porto Alegre e Caxias do Sul, nos dia 25 e 29 de novembro. Foram seis apresentações, com entrada gratuita, para crianças de três a 10 anos, com o objetivo de difundir os benefícios de uma alimentação saudável e do consumo regular da bebida, especialmente na infância. No espetáculo, o suco de uva é o mote de um estilo de vida saudável e um aliado para a melhora da aprendizagem e prevenção de doenças degenerativas como o câncer, além de reforçar os ganhos para a saúde cardiovascular. Outra mensagem é a preocupação com o meio ambiente, com grande parte do cenário elaborado com materiais reciclados.

O vice-presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Oscar Ló, afirma que a peça teatral somou-se a outras iniciativas do projeto 100% Suco de Uva do Brasil, como o apoio a pesquisas científicas, eventos esportivos e médicos e atuação com foco no mercado, em feiras e projetos em pontos

de venda. “Esta foi a primeira grande ação direcionada ao público infantil e nosso propósito foi levar informação de uma forma lúdica, simples, e com a interação das crianças e professores das escolas envolvidas”, disse. O teatro também valorizou o modelo de produção familiar, em pequenas propriedades, responsáveis por cerca de 90% da produção da uva que é processada para a elaboração de sucos.

Para a professora Cristiane Fogaça Fonseca, da escola infantil Meu Nenê, conveniada ao município de Porto Alegre, a peça passou uma mensagem positiva sobre alimentação saudável. “Uniu saúde e cultura numa tarde muito agradável para todos alunos e professores. Certamente vai nos dar motivação ainda maior para cuidarmos da horta que temos na escola e para inserir o suco de uva nas nossas refeições”, garantiu.

Após o espetáculo, os alunos degustaram os produtos das empresas associadas ao projeto 100% Suco de Uva do Brasil. Foram entregues materiais informativos sobre as diferentes categorias da bebida para os pais e kits com suco de uva 100% para as crianças.

A ação contou com o apoio

institucional do Ibravin, por meio do projeto 100% Suco de Uva do Brasil, com recursos da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), do Ministério da Cultura. O patrocínio é das empresas Verallia e Tetra Pak e a curadoria é do grupo teatral Luz e Cena. A produção é da empresa DWR Projetos Culturais.

Foto

: Leo

nard

o An

ders

on/D

WR

Proj

etos

Cul

tura

is

“Teatro Viajante” teve seis sessões gratuitas nos dois municípios para crianças de três a 10 anos

Suco de uva é a estrela de peça teatral produzida para criançasApresentações ocorreram nos dias 25 e 29 de novembro, em Porto Alegre e Caxias do Sul, e foram voltadas aos alunos da rede pública das duas maiores cidades do estado do Rio Grande do Sul

Confira os depoimento de dirigentes das empresas patrocinadoras sobre o projeto

“Não é de hoje que a Verallia vem associando seu nome à divulgação dos benefícios da uva e do vinho. A empresa é conhecida por apoiar ações ligadas ao consumo do suco de uva e ao consumo responsável e saudável do vinho, não só no Sul, onde possui uma fábrica na região da Grande Porto Alegre, mas por todo o Brasil, onde tem mais três fábricas. Acreditamos que é desde cedo, da mais tenra idade, que se conquistam bons hábitos, incluindo aí o consumo de alimentos saudáveis e a prática de atividades físicas. O patrocínio ao Teatro Viajante reforça a preocupação da empresa em apoiar iniciativas que têm como propósito divulgar os benefícios da uva e de um estilo de vida saudável para o público infantil. Formar jovens saudáveis é investir no futuro do nosso negócio e do nosso país”.

Alexandre Mendes de Oliveira, gerente Comercial de Embalagens da Verallia

“O apoio ao projeto cultural Teatro Viajante é fundamental, especialmente, para levar conhecimento a estudantes e crianças. Tudo o que é ensinado será levado para a vida toda. Nosso objetivo é contribuir para a formação de cidadãos responsáveis com o meio ambiente e que consigam enxergar as questões ambientais como um ponto substancial para o desenvolvimento de uma sociedade”.

Valéria Michel, diretora de Meio Ambiente da Tetra Pak