SAMPAIO CORRÊA

Sampaiowww.sampaiocorreafc.com.br

ANO II - EDIÇÃO Nº 3 OUTUBRO DE 2012

revista

O CÉU É O LIMITE!

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www.sociotorcedortricolor.com.br

Inscrições

INDICE EDITORIAL

Dois mil e doze foi m e s m o

um ano ines-quecível para o Sampaio Corrêa Futebol Clube. Com muito tra-balho e investi-mento, o Trico-lor voltou a ter uma posição de

destaque e se tornar um clube forte, com o respeito merecido e construído pela sua história de 89 anos. Diver-sos nomes, dentro e fora de campo, foram fundamentais para isso. Desde que a atual gestão do presidente Sér-gio Frota assumiu o clube, o Sampaio voltou a ser temido. Como reflexo da boa administração, que rendeu fru-tos dentro e fora do campo, o Tricolor voltou a mostrar sua força no futebol maranhense e brasileiro.

Nesta publicação, mostramos o quanto o Sampaio Corrêa evoluiu nos últimos cinco anos da gestão do pre-sidente Sérgio Frota - de um clube abandonado e sem grandes participa-ções nas competições nacionais para tricampeão maranhense e com acesso garantido para a Série C com grandes investimentos em estrutura, excelen-tes profissionais e equipe de ponta. Fruto de um trabalho sério e de longo prazo, o campeão voltou, como canta a torcida do Tubarão nos estádios.

E é desse crescimento, da so-berania estadual do Sampaio e do retorno do Tricolor ao cenário na-cional que falamos nesta revista. Confira o quanto o clube cresceu nos últimos anos, o quanto o ano de 2012 foi especial para todos os bolivianos e o que o futuro espe-ra para todos aqueles que amam o Sampaio Corrêa Futebol Clube.

Boa leitura!

Hoje o futebol

maranHense está de volta a série c do campeonato brasileiro e vamos levar o sampaio a série a se deus quiser

““

Sampaiowww.sampaiocorreafc.com.br

revista

EXPEDIENTEDiretoriaPresidente – Sérgio FrotaVice-presidente – Nilson GarciaDiretor Administrativo Financeiro – Batista OliveiraDiretor de Patrimônio – Luís Fernando Cadilhe, Diretor de Futebol - Sérgio FrotaDiretor Jurídico – Marcello Pires LealDepartamento Médico – André Luis Neves

Assessoria ARENA SPORTSEditor - Michel SousaFotos - Honório MoreiraReportagens - Camillo Durans e Gustavo ArrudaComercial - Edvaldo Silva (98) 8867 1982 / 8151 4055Revisor - Edmilson Alves de SousaPesquisa - Manoel Raimundo do AmaralProjeto Gráfico e Diagramação - Yvan Viana

Rua das Paparaúbas, 10, São Francisco (Prédio da HCG) - Fone: (98) 2106 5065

sergio frota, presidente do sampaio

!veja como o sampaio desbancou os grandes times do rio de janeiro e sÃo paulo e ganHou destaque nacional pag. 7 e 8

WWW.SAMPAIOCORREAFC.COM.BR 3

sérgio frota

rodrigo ramos um dos melHores goleiros dos brasileiros

pag. 18

e mais...amor incodicionalpag. 5 e 6

eterniZado pag. 11

guerreiros do acessopag. 12 e 13

o Herói do acessopag. 14

História dos brasileirospag. 16 e 17

patrimôniopag. 20 e 21

conHeÇa a História de um dos maiores artilHeiros do sampaio corrÊa

pag. 9

FALA TORCEDOR!

TRICOLOR NO FACEBOOK

BLOG ESTRÉIAMeses atrás entrou no ar um blog que virou febre nas redes sociais, principalmente por ser direcionado, exclusivamente, para a torcida do Mais Querido. Com conteúdo infor-mativo e notícias de todos os gêne-ros, o blog conquistou inúmeros fãs. Confira: Diário do Sampaio Corrêa (http://diariodosampaiocorrea.brasil-diario.com)

4 WWW.SAMPAIOCORREAFC.COM.BR

"e mesmo de longe o amor é incondicional!time que amo sem fronteiras,meu sampaio,meu amor e minHa paixÃo. jamais te esquecerei bolivia querida do meu coraÇÃo!"

"sampaio, muito mais que um clube, uma religiÃo. me arrebata em segundos e meu coraÇÃo transborda de alegria na emoÇÃo de um gol! sampaio é um modo de vida!"

nayara tavares

Karlla fonseca

CURTA: FACEBOOK SAMPAIO CORRÊA MINHA PAIXÃO

MAIOR TORCIDA DO MARANHÃO

Como grande clube de fute-bol, o Sampaio Corrêa pos-sui também um grande pa-

trimônio que está sempre presente com ele: a sua torcida. Com a volta do Tricolor ao cenário nacional, devido ao trabalho forte da ges-tão, a sua numerosa massa passou a comparecer em número ainda maior, sendo uma das dez torcidas com maior média de público no Campeonato Brasileiro, conside-rando todas as divisões.

Entre esses torcedores, há um tipo que se destaca pela presença maciça nos estádios e que são res-

ponsáveis por empurrar o time, com cantos, gritos de incentivo e apoio em todo o período de jogo. São os torcedores organizados, que, com seu amor incondicional pelo Sam-paio Corrêa, acompanham o time onde quer que seja. Desde a década de 80, existem torcidas organizadas do Sampaio, sendo que as pioneiras foram a Sangue Tricolor e a Garra Tricolor. Atualmente, a mais conhe-cida é a Tubarões da Fiel (TTF).

Fundada em 16 de maio de 2000, no bairro do Caratatiua, a TTF é a organizada do Tricolor com o maior número de membros. O nome “Tu-

barões” vem do mascote do clube, e foi ideia de Cláudio Néri, um dos fundadores da torcida. A organiza-da conta, atualmente, com mais de 200 integrantes ativos, possui uma torcida só de mulheres chamada de “Tanque Feminino”, e conta com o apoio de torcidas aliadas em outros estados do Brasil. A Tubarões, sem-pre presente nas arquibancadas com faixas, bandeiras e camisas tricolores, tem como objetivo a pro-moção e o desenvolvimento de pro-jetos sociais e atividades culturais, educacionais e esportivas, além de filiações e convênios com torcidas

Conheça as torcidas organizadas que estão sempre presentes com o Sampaio Corrêa


Amorincondicional


coirmãs para integração cultural, social e esportiva. Recentemente, em abril de 2012, um desmembra-mento da TTF gerou uma nova tor-cida organizada, a Sampaio Roots, que tem inspiração na cultura rastafári e no reggae, ritmo musi-cal jamaicano símbolo da cultura maranhense, sendo que São Luís é considerada a “capital brasileira do reggae”. O símbolo da Sampaio Roots, como não poderia deixar de ser, é o grande ícone do reggae, o cantor jamaicano Bob Marley.

Outra torcida organizada tricolor que marca presença nas arquibanca-das do Castelão e do Nhozinho San-tos é a Mancha Tricolor. Criada em 6 de setembro de 1986 pelos irmãos José Carlos e Fernando Castelo, é facilmente identificada nos estádios por suas faixas, instrumentos de percussão, camisas brancas com lis-tras horizontais em vermelho, verde e amarelo e por seu bandeirão em

formato de camisa tricolor. Recentemente criada, a Paixão

Tricolor foi fundada em abril de 2011 por um grupo de torcedores do Sampaio que organizava pela internet, nas redes sociais, festas e ações em jogos importantes do clube, como festas de balões, mo-

saicos e bobinaços. Além disso, a Paixão foi a organizadora da cam-panha “Nordestino de coração torce pelo time da sua região”, so-bre a valorização do futebol mara-nhense, sendo a primeira torcida do Estado a levantar essa bandei-ra. Existem ainda outras torcidas menores, como a União Tricolor, a Sampaixão e as Bolivetes, que, apesar de terem número menor de membros, também costumam marcar presença nos jogos do Sampaio. Não importando o tama-nho e os ideais, todas as organiza-das ajudam o Tricolor a ser cada dia um clube mais forte.

TORCIDAS•sangue tricolor

•garra tricolor

•tubarÕes da fiel

•tanque feminino

•sampaio roots

•mancHa tricolor

•sampaixÃo

•bolivetes

•uniÃo tricolor

•paixÃo tricolor

desde a década de 80, existem

torcidas organiZadas do sampaio, sendo

que as pioneiras foram a sangue

tricolor e a garra tricolor

MAIOR TORCIDA DO MARANHÃO


O destaque do portal Terra, um dos mais lidos do Brasil, já diz

tudo: “Sampaio Corrêa é o melhor time do Brasil”. E não é para menos. A campanha do Tricolor no Campeonato Bra-sileiro da Série D rendeu mui-tos elogios da mídia nacional. O desempenho de oito jogos e oito vitórias na primeira fase, com direito a melhor ataque e melhor defesa da competi-ção, além de um acesso con-quistado com mais de 30 mil pessoas no Estádio Castelão, acabou dando ao Sampaio um grande destaque na mídia. Outros grandes sites, como

o Futebol Interior, exaltam a força do Tricolor jogando em São Luís, onde venceu todos os seus jogos, além de relembrar a campanha do tí-tulo brasileiro da Série C em 97, que o Sampaio faturou de forma invicta e que pode ser igualada nesta Série D.

Entretanto, a campanha arrasadora na Série D foi ape-nas a cereja do bolo na gran-de visibilidade nacional obti-da pelo Sampaio nos últimos anos. Já na disputa da Série D em 2010, o canal por assi-natura Sportv fez uma gran-de reportagem sobre a Bolívia Querida na série de reporta-

gens chamada “Brasil Fora de Série”, exaltando a força da torcida tricolor e contando a história do ex-goleiro e ídolo Juca Baleia, além da cobertu-ra do confronto da segunda fase daquele ano entre Sam-paio e CSA, de Alagoas, venci-do pelo Tricolor por 5 a 0.

No ano seguinte, em 2011, o Sampaio voltou a ser desta-que em âmbito nacional, gra-ças a sua participação na Copa do Brasil. Na primeira fase, o Tricolor surpreendeu o favori-to Sport Recife e, com um em-pate por 2 a 2 em plena Ilha do Retiro, voltou para São Luís com uma histórica classifica-

DESTAQUE NACIONAL

Com grandes participações em competições nacionais, o Sampaio Corrêa volta a ser manchete em todo o Brasil.

De volta aos holofotes

MÉDIA gERAL

O público con-siderado para a média é o pagante, que é divulgado através dos borderôs das partidas. A média de público é como mandante. Não consideramos o público total porque o mesmo nem sempre é divulgado.

MÉDIA

TOTAL

16,976

118.832

jOgOS

7

MÉDIA

TOTAL

15.050

225.750

jOgOS

15

MÉDIA

TOTAL

14.664

117.312

jOgOS

8

MÉDIA

TOTAL

13.203

198.045

jOgOS

15

MÉDIA

TOTAL

21.412

jOgOS

15 321.180

MÉDIA

MÉDIA

MÉDIA

TOTAL

TOTAL

TOTAL

19.720

18.039

17.020

jOgOS

jOgOS

jOgOS

15

15

15

295.800

270.585

255.300

MÉDIA

TOTAL

25.228

jOgOS

15 378,420

MÉDIA

TOTAL

24.563

196.504

jOgOS

8

MÉDIAS NORDESTE

ção, transmitida ao vivo para todo o Maranhão. A façanha do Tubarão repercutiu bastante em todo o Brasil, com o nome do clube sendo um dos assun-tos mais comentados do país na rede social Twitter durante uma hora após a conquista da vaga. Na fase seguinte, o Sam-paio esteve muito próximo de conseguir a classificação para as oitavas de final, onde en-frentaria o Palmeiras, mas foi derrotado pelo Santo André fora de casa, em jogo novamen-te transmitido para todo o Ma-ranhão, que acompW anhou e torceu bastante pelo Tricolor.

Em 2012, uma nova partici-pação na Copa do Brasil, nova-mente em um confronto contra uma grande equipe do país, ser-viu para alavancar ainda mais o nome do Sampaio Corrêa na mídia nacional. Na primeira fase, a Bolívia Querida recebeu o Clube Atlético Paranaense e conseguiu uma grande vitória por 2 a 1 diante de sua apai-xonada torcida no Nhozinho Santos. Além da superioridade

tricolor no jogo, os maiores si-tes do Brasil

exa l taram a grande

atuação de Edgar, autor de um dos gols do confronto e maior destaque da partida, já que, com grandes dribles e lances velozes, infernizou a defesa atleticana. Mesmo com a elimi-nação na partida de volta, em Curitiba, houve muitos elogios ao esquadrão tricolor, que ven-deu caro a sua eliminação fora de casa, com direito a ótima atu-ação do goleiro Rodrigo Ramos no segundo confronto. Mais re-centemente, o Tricolor coroou

de vez a sua volta às manchetes esportivas de todo o Brasil, com a grande vitória sobre o Vilhe-na (RO), pelas oitavas de final da Série D. Na reinauguração do Estádio Castelão, o Sam-paio levou impressionantes 40 mil pessoas ao estádio, sendo o maior público da competição e o segundo maior da temporada no Brasil. “Quero registrar o Sampaio Corrêa levando 40 mil (pessoas no Castelão), no dia em que a Série A teve menos de dois mil pagantes no Rio de Janeiro e menos de mil em Goi-ás”, elogiou Leonardo Bertozzi, comentarista do canal ESPN, em sua conta no Twitter. Além dos destaques nos grandes si-tes e da enorme repercussão nas redes sociais, os gols do confronto e a festa do torcedor foram exibidos no programa Tá na Área, do canal Sportv, além do Globo Esporte, da Globo. E no jogo do acesso, contra o Mixto (MT), novos destaques e elogios de todo canto ao acesso tricolor e ao excelente público no Castelão. Público esse, aliás, que também recebeu atenção por ser um dos dez maiores do Brasil em média, considerando as quatro divisões do futebol brasileiro.

DESTAQUE NACIONAL

““quero registrar o sampaio

levando 40 mil ao castelÃo, no dia em que a série a teve

menos de dois mil pagantes no rio

de janeiro

jogadores do sampaio comemoram

gol de eloir sobre o baraúnas/rn na

semifinal da série d8 WWW.SAMPAIOCORREAFC.COM.BR

MÉDIA

TOTAL

16,976

118.832

jOgOS

7

MÉDIA

TOTAL

15.050

225.750

jOgOS

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TOTAL

14.664

117.312

jOgOS

8

MÉDIA

TOTAL

17.020

jOgOS

15 255.300

MÉDIA

MÉDIA

TOTAL

24.563

196.504

jOgOS

8

Foram levadas em consideração as 30 rodadas disputadas nas Séries A e B, assim como as 16 da Série C. Na Série D foram contados todos (primeira fase e mata-mata), com exceção da final contra o CRAC-GO, no Castelão.

FAZ PARTE DA HISTÓRIA

Ídolo para sempre

Muitos atletas abrilhantaram o cenário do futebol mara-nhense, dentre tantos cra-

ques, eis que surge um dos maiores protagonistas do Sampaio Corrêa e peça fundamental para a evolução do futebol local, tornando-se ídolo da torcida. Trata-se de José Dolimar Nunes, mais conhecido no mundo da bola como Pelezinho. Teve destaque maior na década de 70, quando foi um dos principais responsáveis pelo título do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão. Dono da camisa número 9, mostrou a verdadeira es-sência do futebol maranhense.

O atleta dedicou 12 anos da vida destinados ao futebol e por onde pas-sou deixou sua marca positivamente. Começou a carreira no Vitória do Mar (MA), em 1961, e logo depois se trans-feriu para o Sampaio Corrêa. Teve passagem pelo Sport (PE) e atuou pela Seleção Pernambucana, onde enfren-tou times tradicionais. Voltou para o futebol maranhense e defendeu o Moto. Logo depois voltou ao Sampaio Corrêa, onde fez história e encerrou a carreira.

Chegou a assinar um contrato de risco na volta ao Sampaio, após ter se recuperado de uma contu-são, que sofreu quando ainda era atleta do Moto Club. Porém se recuperou e deu a volta por cima com boas atuações, o que motivou a diretoria da Bolívia Querida a assinar um novo con-trato. Não deu outra, o atacante rapidamente se destacou e aju-

dou o time em várias oportunidades.Em 1971 foi vice-campeão após

derrota para o Vitória do Mar, no Es-tadual. No ano seguinte, se dedicou mais e ajudou o time na conquista do Campeonato Maranhense e no inédi-to título Brasileiro da Série B, sen-do o último um dos momentos mais marcantes na carreira de Pelezinho.

A conquista do Brasileiro veio de forma emocionante. No tempo nor-mal, o placar insistiu em ficar no empate sem gols, mas na disputa das penalidades máximas, melhor para o Tricolor maranhense, que se consagrou campeão da Série B do Campeonato Brasileiro de 1972. Pe-lezinho foi o maior destaque do time maranhense naquela competição, responsável por balançar a rede em oito oportunidades.

Hoje fala emocionado sobre a tal façanha. “Eu me emociono muito quando falo naquele título de 1972, onde eu pude ajudar o Sampaio da melhor maneira possível na conquis-ta desse título. Só tenho a agradecer o carinho que os torcedores sentem por mim, principalmente os mais an-tigos, que me viram jogar, porque já parei há 40 anos e muita gente não me viu em campo”, comentou.

O atleta encerrou a carreira em 1973, ano que o Sampaio parou as atividades, pois tinha sido elimi-nado do seletivo para a disputa do Campeonato Brasileiro daquele ano. “Encerrei a carreira após uma boa temporada. O Sampaio parou as atividades. Ainda che-guei a realizar algumas parti-das combinadas. Mas, graças

a Deus, dei sorte por ter con-seguido um bom emprego em uma repartição pública e hoje, com 70 anos, estou aposentado”, destacou.

Segundo Pelezinho, o time do Sampaio de 1972 marcou

““sinto saudades de treino todos os dias e dos fins de

semana todo mundo concentrado. nÃo

ganHei dinHeiro como jogador, mas ficaram a amiZade e

as lembranÇas

Muitos atletas abrilhantaram o cenário do futebol maranhense, dentre tantos craques, Pelezinho, herói do título da série B do Brasileiro de 72

jOSÉ DOLIMAR NUNESartilHeiropeléZinHo foi o maior goleador da equipe durante o brasileiro de 72 com 6 gols.

cadeira cativao atacante também foi destaque no tricolor por ter participado 16 dos 17 jogos disputados durante a série b de 72.


época. Era um time difícil de ser ba-tido. O ex-atleta sente saudades desse pe-ríodo e relembra com carinho dos momentos de ale-gria que vivenciou no futebol. “Sinto saudades de treino to-dos os dias e dos fins de semana todo mundo concentrado. Enquanto muita gente se divertia, nós trabalhávamos e era prazeroso jogar ao lado de todos os companhei-ros de equipe. Não ganhei dinheiro como jogador, mas ficaram a amizade e a lembrança que guardo na memória e fortalecem minha vida”, disse.

Atualmente Pelezinho está afastado dos estádios, acompanha bem pouco o fute-bol maranhense. Em algumas oportunidades, acompanha alguns

programas de rádio e admira o atual momento do Sampaio Cor-rêa, com a conquista do acesso da equipe à Série C do Bra-sileiro e a vaga do MAC na série D. Para o ex-jogador, caso o futebol maranhense perca o Sampaio Corrêa e o Moto Club, será o fim do futebol no estado, principalmente pelas conquistas do passado e pelo grande núme-ro de torcedores que ambos conquista-ram com glórias. “O futebol evoluiu

muito. O Sampaio tem um presidente aguer-

rido, que cumpriu a promessa de subir o time. Só quem ganha com isso é o nosso futebol e os torcedores, que são apaixonados por essa prática es-portiva. Não podemos deixar o nosso futebol se acabar. Temos é que evoluir e ser destaque nacionalmente”, finali-zou Pelezinho.

FAZ PARTE DA HISTÓRIA


time do sampaio campeÃo da série b

do campeonato brasileiro de 1972

CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE D 2012em pé: pedro Henrique (preparador físico); rodrigo ramos; robinHo; mimica; célio codó; denílson; joHildo; ricardinHo; júnior cHicÃo; david; Wellington recife (preparador de goleiros) agacHados: joel (roupeiro); arlindo maracanÃ; robson simplício; deca; Zé paulo; cleitinHo; dudu;

roniery; pimentinHa; eloir; arlindo júnior (preparador físico)

guERREIROS DO ACESSO

CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE D 2012em pé: pedro Henrique (preparador físico); rodrigo ramos; robinHo; mimica; célio codó; denílson; joHildo; ricardinHo; júnior cHicÃo; david; Wellington recife (preparador de goleiros) agacHados: joel (roupeiro); arlindo maracanÃ; robson simplício; deca; Zé paulo; cleitinHo; dudu;

roniery; pimentinHa; eloir; arlindo júnior (preparador físico)

guERREIROS DO ACESSO

O REI DO ACESSOACESSO SÉRIE C

FLÁVIO jOSÉ ARAÚjO

41 jogos15 pela série d – 10 vitórias e 5 empates15 no estadual – 11 vitórias e 4 empates 5 na copa uniÃo1 amistoso contra flamengo-pi

jOgOS NO SAMPAIO


Flávio Araújo jogou profissio-

nalmente no Ceará, Fortaleza

e outras equipes do futebol ce-

arense. em seguida iniciou sua car-

reira de treinador, no Icasa e passou

por diversas equipes na região Nor-

deste, até voltar ao Fortaleza.

Se demitiu do América-RN no dia

26 de fevereiro, após perder o títu-

lo do primeiro turno potiguar para

o maior rival, ABC[1]. em março

de 2012, foi anunciado como novo

treinador do Sampaio Corrêa

títulos icasa – ce2º divisÃo do campeonato cearense – 2003 e 2010

4 de julHo2º divisÃo do campeonato piauiense – 2003

parnaHybacampeonato piauiense – 2004 e 2005

barrascampeonato piauiense – 2008

flamengo – picopa piauí – 2008

sampaio corrÊacampeonato maranHense – 2012 (invicto)

Flávio Araújo jogou profissio-

nalmente no Ceará, Fortaleza

e outras equipes do futebol ce-

arense. em seguida iniciou sua car-

reira de treinador, no Icasa e passou

por diversas equipes na região Nor-

deste, até voltar ao Fortaleza.

Se demitiu do América-RN no dia

26 de fevereiro, após perder o títu-

lo do primeiro turno potiguar para

o maior rival, ABC[1]. em março

de 2012, foi anunciado como novo

treinador do Sampaio Corrêa

bRASILEIROS

1972, 1997 e 2012

Quatrocentos e catorze jogos dispu-tados em Campeonatos Brasileiros e 32 anos de participação na com-

petição nacional. Dentro deste período dois títulos conquistados: o da Série B de 1972 e o da Série C de 1997, quando foi campeão invicto, assim como o Internacional-RS em 1979 (Série A) e o Vila Nova de Goiás em 1996 (Série C).

peleZinHo

neguinHo

marcelo baron

adÃoZinHo

CAMPANHA DE 1972 CAMPANHA DE 1997

17 jogos9 vitórias5 empates3 derrotas 19 gols marcados8 gols sofridos

artilHeiro: peleZinHo (6 gols)

jogador que mais atuou: neguinHo, que disputou todas as partidas.


1972, 1997 e 2012

pimentinHa

eloir

célio codó

arlindo maracanÃ

CAMPANHA DE 1997 CAMPANHA DE 2012*


artilHeiro: marcelo baron (9 gols)

jogador que mais atuou: adÃoZinHo, que disputou 17 das 18 partidas.


artilHeiro: pimentinHa (5 gols)

jogador que mais atuou: eloir, que disputou 14 das 15 partidas realiZadas.

*NãO FOI CONTABILIzADO A FINAL DISPUTADA NO CASTELãO, REFERENTE AO JOGO DE VOLTA DA SÉRIE D

ACESSO SÉRIE C

ParedãoRodrigo Ramos, ídolo do Sam-

paio Corrêa, foi um dos heróis do acesso à Série C de 2013, princi-palmente por ter entrado para o hall dos goleiros que mais passaram tempo sem sofrer gols no Brasil e no resto do mundo. Recentemen-te esteve bem perto de igualar e superar a marca estabelecida por Félix Miéli Venerando,

o “Papel”, goleiro cam-peão mundial pela Sele-

ção Brasileira em 1970, no México, que, em 1972,

chegou a 503 minutos de in-vencibilidade no Campeonato

Brasileiro defendendo o Flumi-nense do Rio de Janeiro.

O Paredão ficou 501 minutos sem buscar a bola no fundo das redes, o que corresponde a cinco jogos de invencibilidade na dispu-ta da Série D – lembrando que, no dia 2 de setembro, foi vazado du-

rante o primeiro jogo das oitavas de final contra o Vilhena-RO, aos 11 minutos do primeiro tempo.

Se tivesse ficado pelo menos 15 minutos sem levar gols, su-peraria em dois minutinhos o re-corde de “Papel”. Mesmo assim, conseguiu garantir a 46ª posi-ção no ranking dos 50 melhores goleiros do mundo, que mais tempo passaram sem levar gols em disputas de Brasileiros.

Se ficasse mais 90 minutos, su-peraria o recorde do goleiro italia-no Walter zenga que passou 517 minutos sem levar gol na Copa do Mundo de 1990. Rodrigo Ramos destaca o trabalho em conjunto e atribui isso a marca alcançada. “Tudo isso é fruto de muito traba-lho e dedicação. Mas é claro que isso não seria possível se a gente não tivesse um grupo forte e uni-do. Sem tudo isso o Sampaio não estaria com essa brilhante campa-nha na Série D”, explicou.

Rodrigo Ramos entrou no hall dos goleiros que mais passou tempo sem sofrer gols


Paredão

CLUbE

PatrimônioresgatadoGestão recupera o Centro de Treinamento José Carlos Macieira e investe para evoluir ainda mais o patrimônio do clube.

Um dos grandes orgulhos do Sampaio Corrêa Futebol Clube, além dos títulos e

da história vencedora, é o seu cen-tro de treinamento. Construído em 1973, e que herdou o nome de Dr. José Carlos Macieira, médico e con-selheiro do Sampaio, o CT está lo-calizado na Avenida General Arthur Carvalho, no bairro do Turu Velho, e sempre foi um local querido pela torcida tricolor, que acompanha os treinos e a evolução da equipe. Como a questão do patrimônio é algo fundamental para o sucesso de uma equipe de futebol, a atual gestão do presidente Sérgio Frota trabalhou fez significativos avanços estruturais para atender melhor os profissionais que vestem a camisa e trabalham pelo sucesso do maior time do Maranhão.

Desde o início da gestão, há a preocupação com a estrutura do Sampaio Corrêa. O diretor de patri-mônio do Sampaio, Luís Fernando Cadilhe, conta que quando chegou ao clube em 2007, juntamente com o presidente Sérgio Frota, encon-trou o CT em estado de abandono. “Chegamos e vi que o trabalho seria mais difícil do que eu pensava. O CT não tinha a mínima estrutura. Mas, com a colaboração de vários ami-gos bolivianos e algumas empresas, conseguimos juntar nossas forças e montar uma estrutura melhor, que é simples, mas é bem funcional”, in-formou Cadilhe, que também rece-beu bastante apoio de gente ligada ao clube para ajudar na reconstru-ção patrimonial do clube. “Tivemos

a colaboração, além do presiden-te Frota e do vice-presidente Níl-son Garcia, de conselheiros como o Hélio Rego, do vice do conselho deliberativo, Sílvio Magno, além de amigos, torcedores e empresas”, ex-plicou.

Nesse período, a atual estrutura do Sampaio Corrêa evoluiu bastan-te. Em cinco anos de avanços, o clu-be agora conta com uma academia com equipamentos de ponta, um hotel-concentração com sete apar-tamentos, restaurante, cozinha in-dustrial, sala para a comissão téc-nica e para o departamento médico, salão social, piscinas limpas, um campo de treinos com o gramado em bom estado e irrigação nova,

além de vestiário, material de treino e rouparia. Há também o memorial do clube, que está em fase de con-clusão, sendo disponível em breve para visitação dos torcedores. Para cuidar da sede tricolor, existe uma equipe de manutenção e limpeza de dez funcionários, que cuidam do dia a dia no local. Há o planejamento de aumentar ainda mais o patrimônio do clube. Isso inclui dar mais con-forto aos torcedores e à imprensa que forem ao CT José Carlos Maciei-ra e, acima de tudo, melhorar ain-da mais a estrutura para os profis-sionais do clube. “Existe inclusive a ideia do presidente Sérgio Frota de construir um novo CT na mesma área do atual”, afirmou Cadilhe.


CLUbE

ESTRUTURA

ACADEMIA PISCINA

LIMPEZA DO CT

CAMPO CT

DEPARMENTO MÉDICO

PRÉDIO

ANTES

DEPOIS

ANTES

ANTES

DEPOIS

DEPOIS

ANTES

DEPOIS

DEPOISANTES

O presidente Sérgio Frota fez significa-tivos avanços estruturais para atender melhor os profissionais que vestem a camisa e se esforçam pelo sucesso do maior time do Estado. Desde o início há a preocupação com a estrutura do clu-be. O diretor de patrimônio, Fernando Cadilhe, conta que quando chegou ao clube em 2007, juntamente com o en-controu o CT em estado de abandono.


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EternizadoCom a construção de um memorial na sede do clube, o Sampaio Corrêa mostra sua preocupação com a preservação de seu passado.

Setenta e nove anos de histó-rias. Triunfos, títulos, feitos importantes. O Sampaio Cor-

rêa Futebol Clube, em toda a sua gloriosa e vitoriosa existência, pos-sui muitas histórias. Com o intuito de contar e preservar essa história tão rica em conquistas, a atual ges-tão do clube prepara o Memorial do Sampaio Corrêa, que ficará locali-zado no CT José Carlos Macieira e contará com um acervo riquíssimo, que mostra vários momentos da his-tória da equipe. O espaço, com cer-

ca de 50m², terá mais de 130 peças e permitirá ao torcedor conhecer e relembrar momentos históricos. O memorial deve ser inaugurado logo após o término da participação tri-color no Campeonato Brasileiro da Série D.

Primeiro clube do Maranhão a ter um memorial com itens históri-cos, o Sampaio conseguiu montar um acervo com várias peças raras e históricas do clube. Luís Fernan-do Cadilhe, diretor de patrimônio do Sampaio, explica que a ideia de

montar o memorial surgiu em 2009, com o objetivo de valorizar o passa-do do Tricolor. “Um clube de futebol tem o presente, mas tem o passado também. Precisamos mostrar de forma bem clara a história glorio-sa do Sampaio, que é uma história muito bonita. É importante também mostrar a história para os jovens que estão começando a se identifi-car com o clube, renovar a torcida”, afirma Cadilhe, que se inspirou em outros museus de clubes de futebol para iniciar o projeto.


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Para montar o acervo, Luís Fer-nando conta que o trabalho come-çou do zero, já que não havia nada guardado da história do clube no CT José Carlos Macieira. Nestes três anos de trabalho na construção do memorial, foram encontrados e adquiridos diversos materiais, com itens sendo localizados até em sites de compra na internet. “Houve algu-mas doações também: o historiador Manoel Raimundo do Amaral, por exemplo, forneceu materiais raros para o memorial, especialmente do título brasileiro de 72”, explica.

O acervo do memorial conta com troféus, bolas, faixas de campeão, recortes de jornal, ingressos de jo-gos históricos do clube e cerca de 50 camisas de diversos períodos da história do Sampaio Corrêa, nas quais o torcedor poderá dar um mergulho no tempo e acompanhar a evolução, dos uniformes mais an-tigos aos mais modernos.

Entre os itens mais raros, desta-que para a bola da final da Série B do Campeonato Brasileiro de 1972 e uma camisa da conquista invicta da Série C de 1997. As conquistas recentes, como o tricampeonato estadual 2010-2011-2012, também estão eternizadas, com a presença de camisas, medalhas, fotos, bolas e até mesmo uma luva, usada pelo goleiro Rodrigo Ramos. A intenção

primeiro clube do maranHÃo a ter

um memorial com itens Históricos, o sampaio conseguiu montar um acervo com várias peÇas

raras e inestimavéis do clube.

da diretoria é ampliar ainda mais o acervo. “Vamos atrás de réplicas dos troféus dos títulos brasileiros de 72 e 97”, explicou Luís Fernan-do.

Além do Memorial do Sampaio Corrêa, existe ainda a ideia de cons-truir um memorial virtual, com fo-tos e vídeos, no site do clube. “Há um projeto para esse memorial, para os torcedores que queiram co-nhecer a história ou torcedores de outros estados”, informa o diretor de patrimônio. A previsão é de ini-ciar o projeto após a inauguração do Memorial.

““um clube de futebol tem o presente,

mas tem o passado também. precisamos mostrar de forma

bem clara a História gloriosa

do sampaio


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