SAMU em Minas Gerais

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    Esta anlise evidenciou fatos caractersticos e significativos das causas de bitos nasmacrorregies de sade de MG, como por exemplo:I - altas taxas de mortalidade por causas mal definidas nas macrorregies Norte, Nordeste,Jequitinhonha e Leste, que refletem as desigualdades sociais e econmicas, que englobam,tambm, a assistncia mdico-hospitalar,

    II - a taxa de mortalidade por causas externas se equivale das neoplasias constituindo juntocom estas o segundo principal grupo de causas de bitos na macrorregio Centro.Estes fatos demonstram a importncia de um sistema assistencial de urgncia e emergnciabem definido e refletem o grande problema de logstica tanto na rea de informao quanto detransporte em situaes de urgncia e emergncia.

    Objetivos

    O Servio de Atendimento Mvel de Urgncia (SAMU), de acordo com a Portaria GM/MS2.048/2002, tem como objetivos:

    I - assegurar a escuta mdica permanente para as urgncias, atravs da Central de RegulaoMdica das Urgncias, utilizando nmero exclusivo e gratuito;II - operacionalizar o sistema regionalizado e hierarquizado de sade, no que concerne s ur-gncias, equilibrando a distribuio da demanda de urgncia e proporcionando resposta ade-quada e adaptada s necessidades do cidado, atravs de orientao ou pelo envio de equipes,visando atingir todos os municpios da regio de abrangncia;III - realizar a coordenao, a regulao e a superviso mdica, direta ou distncia, de todosos atendimentos pr-hospitalares;IV - realizar o atendimento mdico pr-hospitalar de urgncia, tanto em casos de traumas co-mo em situaes clnicas, prestando os cuidados mdicos de urgncia apropriados ao estadode sade do cidado e, quando se fizer necessrio, transport-lo com segurana e com o a-companhamento de profissionais do sistema at o ambulatrio ou hospital;V - promover a unio dos meios mdicos prprios do SAMU ao dos servios de salvamento eresgate do Corpo de Bombeiros, da Polcia Militar, da Polcia Rodoviria, da Defesa Civil oudas Foras Armadas quando se fizer necessrio;VI - regular e organizar as transferncias inter-hospitalares de pacientes graves no mbitomacrorregional e estadual, ativando equipes apropriadas para as transferncias de pacientes;VII - participar dos planos de organizao de socorros em caso de desastres ou eventos commltiplas vtimas, tipo acidente areo, ferrovirio, inundaes, terremotos, exploses, intoxi-caes coletivas, acidentes qumicos ou de radiaes ionizantes, e demais situaes de cats-

    trofes;VIII - manter, diariamente, informao atualizada dos recursos disponveis para o atendimen-to s urgncias;IX - prover banco de dados e estatsticas atualizados no que diz respeito a atendimentos deurgncia, a dados mdicos e a dados de situaes de crise e de transferncia inter-hospitalarde pacientes graves, bem como de dados administrativos;X - realizar relatrios mensais e anuais sobre os atendimentos de urgncia, transferncias in-ter-hospitalares de pacientes graves e recursos disponveis na rede de sade para o atendimen-to s urgncias;XI - servir de fonte de pesquisa e extenso a instituies de ensino;XIIidentificar atravs do banco de dados da Central de Regulao, aes que precisam ser

    desencadeadas dentro da prpria rea da sade e de outros setores, como trnsito, planejamen-to urbano, educao dentre outros.

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    XIII - participar da educao sanitria, proporcionando cursos de primeiros socorros comu-nidade e de suporte bsico de vida aos servios e organizaes que atuam em urgncias;XIV - estabelecer regras para o funcionamento das centrais regionais.

    Componentes

    Central de Regulao Mdica de Urgncia

    A estruturao de uma central reguladora da ateno s urgncias, de abrangncia municipal

    ou regional, devidamente articulada com as demais centrais existentes, deve prever o acesso

    de duas categorias de clientela: pacientes e profissionais de sade. Naturalmente, alm da re-

    gulao do acesso dos pacientes s urgncias, atravs das centrais de regulao mdica, temos

    que ter outras centrais que possam operar a sada ordenada destes pacientes.

    O acesso do usurio em situao de risco, diante de um caso de urgncia (em domiclio, viapblica ou qualquer local da rea pr-estabelecida) deve ser feito por um nmero de acesso

    gratuito, nos casos de urgncia de sade ou mdicas o nmero 192, nmero este que, ao

    nvel nacional, ser o nmero de acesso ao SAMU, caracterizando este chamado a necessida-

    de de um atendimento de urgncia (pr-hospitalar mvel ou aconselhamento mdico).

    Caso o mdico regulador julgue necessrio, ir determinar a liberao de viatura com equipe

    de sade ou, atravs de protocolos pactuados, equipes de suporte bsico de vida de outros

    servios (Bombeiros, Polcia, etc.), para efetuar o atendimento no local.

    Considera-se como nvel pr-hospitalar mvel de urgncia, o atendimento feito aps ter ocor-

    rido o agravo sua sade que possa levar deficincia fsica ou mesmo morte, sendo neces-

    srio, portanto, prestar-lhe atendimento adequado e transporte a um hospital devidamente hie-

    rarquizado e integrado ao Sistema nico de Sade. (Portaria 2048/GM).

    Este tipo de atendimento chamado tambm de Atendimento Primrio, sendo o atendimento

    inicial prestado ao paciente.

    O acesso dos profissionais de servios de sade do municpio sede da central ou de outros

    municpios da regio, que necessitam transferir pacientes para servios de referncia, pode ser

    feito a partir deste mesmo nmero, sendo as ligaes distribudas internamente em ramais ou

    podem ser feitas atravs de uma linha telefnica especfica, de conhecimento apenas dos esta-

    belecimentos de sade, mediante protocolos especficos. A esta clientela dever ser oferecido

    o que chamamos de Atendimento Secundrio, pois j houve um atendimento inicial por um

    profissional de sade, sendo necessria uma transferncia para um outro servio, dando conti-

    nuidade ao tratamento.

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    A estrutura fsica e de apoio a uma Central Reguladora deve ser compatvel com jornadas de

    trabalho ininterruptas, que contemplem espaos em ambiente reservado para atuao do m-

    dico e da equipe de regulao, respeitando o sigilo profissional. O trabalho na central de regu-

    lao mdica das urgncias dever, se possvel, no exceder 6 horas continuadas visto o nvel

    de exigncia do mesmo.

    Assim, a Central de Regulao contar minimamente com:

    I - sistema de telefonia com nmeros suficientes de linhas gratuitas disponveis populao,

    II - aparelhos telefnicos, linhas diretas para envio e recebimento de FAX, e comunicao

    com rgos pblicos de reas afins (Bombeiros, Defesa Civil, Secretarias de Sade, Servios

    de Sade, etc.),

    III - sistema de radio comunicao entre ambulncias, base e conexes com bombeiros e

    demais servios integrados,

    IV - sistema de gravao contnua para o registro de todas as chamadas e do dilogo dos m-

    dicos reguladores com os solicitantes,

    V - sistema de localizao de chamadas,

    VI - sistema informatizado para arquivamento dos registros, processamento dos chamados e

    anlises estatsticas.

    A composio das equipes seguir o estabelecido pelas portarias do Ministrio da Sa-

    de n. 2.048, de 5 de novembro de 2002, n. 1.863, de 29 de setembro de 2003, e n. 1.864 de

    29 de setembro de 2003, assim como o estabelecido na Resoluo do Conselho Federal de

    Medicina n. 1.671, de 9 de julho de 2003.

    A funo de Tcnico Auxiliar de Regulao Mdica (TARM) ser realizada por tcni-

    co administrativo e/ou tcnico de enfermagem. Quando a funo TARM for realizada por

    tcnico de enfermagem ele ser alternado com o trabalho nas unidades mveis, melhorando a

    eficincia da regulao e a integrao entre as equipes e entre os mdicos reguladores e as

    unidades mveis.

    Acesso a cada central e fluxos para o atendimento

    * Acesso a cada central

    Os critrios mnimos para o acesso a cada central seguir os parmetros determinados

    sendo que toda a regulao pblica de urgncia sanitria ser realizada pelo mdico regulador

    do SAMU. As centrais da(s) Polcia(s), dos Corpos de Bombeiros remetero para regulao

    mdica pelo SAMU toda a necessidade de ateno urgente de sade, em que inclui a necessi-dade de suporte bsico de vida nas situaes traumticas, cabendo somente ao mdico regula-

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    Ilustrao 01Sistema de atendimento s chamadasSAMU192

    Portas de entrada das solicitaes

    A entrada da solicitao poder vir de diferentes solicitantes:

    Ilustrao 02Definio da porta de entrada

    Definio do fluxo

    Recebido o chamado, ao TARM caber a funo de identificar o chamador e localizar

    o evento, sem o qual no poder ser realizado atendimento.

    O TARM realizar perguntas protocolares, de acordo com a Classificao de Risco de

    Manchester, para a qualificao de prioridade vermelha. Nestes casos, dever imediatamente

    avisar o mdico regulador para que o mesmo possa priorizar o chamado em questo.

    Quando no qualificado como prioridade vermelha e seguindo o fluxo normal, o

    TARM passa ao mdico regulador, que por meio de anamnese dirigida, utilizando inicialmen-

    te ao Classificao de Risco de Manchester, define a prioridade correspondente, classifica o

    grau de urgncia, e decide qual a resposta mais adequada.O mdico regulador, utilizando a Classificao de Risco de Manchester decidir se o

    caso trata-se de um cdigo vermelho (atendimento em at 10 minutos), amarelo(atendimento

    em at 1 hora) ou verde (atendimento em at 4 horas) e repassa ao rdio-operador/controlador

    de frota a deciso tomada e qual tipo de unidade [(bsica(USB), avanada(USA) ou de ligao

    medicalizada(VLM)], para que o mesmo possa solicitar que a unidade mais prxima e ade-

    quada ao evento se desloque, sendo que o radio-operador igualmente informa a unidade os

    dados da ocorrncia e acompanha o deslocamento da mesma.

    A ENTRADA DA SOLICITAO

    POPULAO BOMBEIROS POLCIA OUTROSMDICOS

    1 9 21 9 2

    AVALIAO PELO MDICO REGULADOR

    RESPOSTA

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    Aps comunicar o meio necessrio, a central de regulao faz o acompanhamento do

    atendimento, e serve de apoio a todas as solicitaes da equipe de interveno, ou seja, prepa-

    ra a unidade hospitalar para a recepo do paciente/vtima, tentando sempre encaminhar

    unidade de referncia adequada s necessidades do caso. Alm disso, trabalha na eventualida-

    de de inexistncia de leitos, com o conceito de vaga zero para URGNCIA, isto , em um

    caso de urgncia o mesmo deve ser prioritariamente atendido, independente da existncia de

    vaga.

    A central de regulao encaminha, sempre que possvel, o paciente/ vtima diretamen-

    te ao destino de atendimento adequado s necessidades do mesmo.

    Possveis respostas do Mdico Regulador do SAMU192

    Ilustrao 03 - Tipos de respostas possveis pelo Mdico Regulador do SAMU192

    Estabelecimento de protocolos operacionais e clnicos inter-institucionais

    Protocolos operacionais estabelecidos entre os servios de salvamento e resgate e o

    SAMU, favorecem a atuao conjunta e complementar o que dinamiza a assistncia em caso

    de urgncia e emergncia. J os Protocolos clnicos de regulao e interveno facilitam a

    rotina de atendimento e coleta de dados.

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    te inter-hospitalar que necessitam de cuidados mdicos intensivos. Deve contar com os

    equipamentos mdicos necessrios para esta funo.

    TIPO EAeronave de Transporte Mdico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizadapara transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para aes de

    resgate, dotada de equipamentos mdicos homologados pelo Departamento de Avia-

    o Civil - DAC.

    TIPO FEmbarcao de Transporte Mdico: veculo motorizado aquavirio, destina-do ao transporte por via martima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos mdicos

    necessrios ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade.

    VECULOS DE LIGAO MEDICALIZADA (VLM) ou de INTERVENORPIDA: veculos, tambm chamados de veculos leves, veculos rpidos ou veculos

    de ligao mdica so utilizados para transporte de mdicos com equipamentos que

    possibilitam oferecer suporte avanado de vida nas ambulncias do Tipo A, B, C e F.

    OUTROS VECULOS: veculos habituais adaptados para transporte de pacientes debaixo risco, sentados (ex. pacientes crnicos) que no se caracterizem como veculos

    tipo lotao (nibus, peruas, etc.). Este transporte s pode ser realizado com anuncia

    mdica.

    Definio dos Materiais e Equipamentos das Ambulncias

    As ambulncias devero dispor, no mnimo, dos seguintes materiais e equipamentos

    ou similares com eficcia equivalente:

    AMBULNCIA PARA TRANSPORTE (Tipo A): sinalizador ptico e acstico; e-quipamento de radiocomunicao em contato permanente com a central reguladora;

    maca com rodas; suporte para soro e oxignio medicinal.

    AMBULNCIA DE SUPORTE BSICO (Tipo B): sinalizador ptico e acstico; e-quipamento de radiocomunicao fixo e mvel; maca articulada e com rodas; suporte

    para soro; instalao de rede de oxignio com cilindro, vlvula, manmetro em local

    de fcil visualizao e rgua com dupla sada; oxignio com rgua tripla (a- alimenta-

    o do respirador; b- fluxmetro e umidificador de oxignio e c - aspirador tipo Ven-

    turi); manmetro e fluxmetro com mscara e chicote para oxigenao; cilindro de o-

    xignio porttil com vlvula; maleta de urgncia contendo: estetoscpio adulto e in-

    fantil, ressuscitador manual adulto/infantil, cnulas orofarngeas de tamanhos varia-

    dos, luvas descartveis, tesoura reta com ponta romba, esparadrapo, esfigmomanme-

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    tro adulto/infantil, ataduras de 15 cm, compressas cirrgicas estreis, pacotes de gaze

    estril, protetores para queimados ou eviscerados, cateteres para oxigenao e aspira-

    o de vrios tamanhos; maleta de parto contendo: luvas cirrgicas, clamps umbilicais,

    estilete estril para corte do cordo, saco plstico para placenta, cobertor, compressas

    cirrgicas e gazes estreis, braceletes de identificao; suporte para soro; prancha cur-

    ta e longa para imobilizao de coluna; talas para imobilizao de membros e conjunto

    de colares cervicais; colete imobilizador dorsal; frascos de soro fisiolgico e ringer

    lactato; bandagens triangulares; cobertores; coletes refletivos para a tripulao; lanter-

    na de mo; culos, mscaras e aventais de proteo e maletas com medicaes a serem

    definidas em protocolos, pelos servios.

    As ambulncias para suporte bsico que realizam tambm aes de salvamento deve-

    ro conter o material mnimo para salvamento terrestre, aqutico e em alturas, maleta de fer-

    ramentas e extintor de p qumico seco de 0,8 kg, fitas e cones sinalizadores para isolamento

    de reas, devendo contar, ainda com compartimento isolado para a sua guarda, garantindo um

    salo de atendimento s vtimas de, no mnimo, 8 metros cbicos.

    AMBULNCIA PARA RESGATE (Tipo C): sinalizador ptico e acstico; equipa-mento de radiocomunicao fixo e mvel; prancha curta e longa para imobilizao de

    coluna; talas para imobilizao de membros e conjunto de colares cervicais; colete

    imobilizador dorsal; frascos de soro fisiolgico; bandagens triangulares; cobertores;

    coletes refletivos para a tripulao; lanterna de mo; culos, mscaras e aventais de

    proteo; material mnimo para salvamento terrestre, aqutico e em alturas; maleta de

    ferramentas e extintor de p qumico seco de 0,8 kg; fitas e cones sinalizadores para

    isolamento de reas.

    Quando realizarem tambm o suporte bsico de vida, as ambulncias para resgate de-

    vero ter uma configurao que garanta um salo de atendimento s vtimas de, no mnimo 8

    metros cbicos, alm de compartimento isolado para a guarda de equipamentos de salvamentoe devero estar equipadas com: maca articulada e com rodas; instalao de rede de oxignio

    com cilindro, vlvula, manmetro em local de fcil visualizao e rgua com dupla sada;

    oxignio com rgua tripla (a - alimentao do respirador; b - fluxmetro e umidificador de

    oxignio e c - aspirador tipo Venturi); manmetro e fluxmetro com mscara e chicote para

    oxigenao; cilindro de oxignio porttil com vlvula; maleta de emergncia contendo: este-

    toscpio adulto e infantil; ressuscitador manual adulto/infantil, luvas descartveis; cnulas

    orofarngeas de tamanhos variados; tesoura reta com ponta romba; esparadrapo; esfigmoma-nmetro adulto/infantil; ataduras de 15 cm; compressas cirrgicas estreis; pacotes de gaze

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    estril; protetores para queimados ou eviscerados; cateteres para oxigenao e aspirao de

    vrios tamanhos; maleta de parto contendo: luvas cirrgicas; clamps umbilicais; estilete estril

    para corte do cordo; saco plstico para placenta; cobertor; compressas cirrgicas e gazes es-

    treis; braceletes de identificao;

    AMBULNCIA DE SUPORTE AVANADO (Tipo D): sinalizador ptico e acsti-co; equipamento de rdio-comunicao fixo e mvel; maca com rodas e articulada;

    dois suportes de soro; cadeira de rodas dobrvel; instalao de rede porttil de oxig-

    nio como descrito no item anterior ( obrigatrio que a quantidade de oxignio permita

    ventilao mecnica por no mnimo duas horas); respirador mecnico de transporte;

    oxmetro no-invasivo porttil; monitor cardioversor com bateria e instalao eltrica

    disponvel (em caso de frota dever haver disponibilidade de um monitor cardioversor

    com marca-passo externo no-invasivo); bomba de infuso com bateria e equipo; ma-

    leta de vias areas contendo: mscaras larngeas e cnulas endotraqueais de vrios ta-

    manhos; cateteres de aspirao; adaptadores para cnulas; cateteres nasais; seringa de

    20ml; ressuscitador manual adulto/infantil com reservatrio; sondas para aspirao

    traqueal de vrios tamanhos; luvas de procedimentos; mscara para ressuscitador adul-

    to/infantil; lidocana gelia e spray; cadaros para fixao de cnula; laringoscpio

    infantil/adulto com conjunto de lminas; estetoscpio; esfigmomanmetro adul-

    to/infantil; cnulas orofarngeas adulto/infantil; fios-guia para Intubao; pina de

    Magyll; bisturi descartvel; cnulas para traqueostomia; material para cricotiroidosto-

    mia; conjunto de drenagem torcica; maleta de acesso venoso contendo: tala para fixa-

    o de brao; luvas estreis; recipiente de algodo com anti-sptico; pacotes de gaze

    estril; esparadrapo; material para puno de vrios tamanhos incluindo agulhas met-

    licas, plsticas e agulhas especiais para puno ssea; garrote; equipos de macro e mi-

    crogotas; cateteres especficos para disseco de veias, tamanho adulto/infantil; tesou-

    ra, pina de Kocher; cortadores de soro; lminas de bisturi; seringas de vrios tama-nhos; torneiras de 3 vias; equipo de infuso de 3 vias; frascos de soro fisiolgico, rin-

    ger lactato e soro glicosado; caixa completa de pequena cirurgia; maleta de parto como

    descrito nos itens anteriores; sondas vesicais; coletores de urina; protetores para evis-

    cerados ou queimados; esptulas de madeira; sondas nasogstricas; eletrodos descart-

    veis; equipos para drogas fotossensveis; equipo para bombas de infuso; circuito de

    respirador estril de reserva; equipamentos de proteo equipe de atendimento: cu-

    los, mscaras e aventais; cobertor ou filme metlico para conservao do calor do cor-po; campo cirrgico fenestrado; almotolias com anti-sptico; conjunto de colares cer-

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    lor do corpo; campo cirrgico fenestrado; almotolias com anti-sptico; conjunto de co-

    lares cervicais; equipamentos de proteo equipe de atendimento: culos, mscaras,

    luvas. -Outros: colete imobilizador dorsal; cilindro de oxignio porttil com vlvula;

    manmetro e fluxmetro com mscara e chicote para oxigenao; bandagens triangu-

    lares; talas para imobilizao de membros; coletes reflexivos para a tripulao; lanter-

    na de mo; equipamentos de proteo equipe de atendimento: culos, mscaras, lu-

    vas.

    AERONAVES DE ASAS ROTATIVAS (Helicpteros) PARA ATENDIMENTOPR-HOSPITALAR SECUNDRIO OU TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR:

    Conjunto aeromdico (homologado pelo Departamento de Aviao Civil DAC): ma-

    ca ou incubadora; cilindro de ar comprimido e oxignio com autonomia de pelo menos

    4 horas; rgua tripla para transporte; suporte para fixao de equipamentos.-

    Equipamentos fixos: respirador mecnico; monitor cardioversor com bateria com mar-

    ca-passo externo no-invasivo; oxmetro porttil; monitor de presso no-invasiva;

    bomba de infuso; prancha longa para imobilizao de coluna; capngrafo;-

    Equipamentos mveis: maleta de vias areas contendo: cnulas endotraqueais de v-

    rios tamanhos; cateteres de aspirao; adaptadores para cnulas; cateteres nasais; se-

    ringa de 20 ml; ressuscitador manual adulto/infantil completo; sondas para aspirao

    traqueal de vrios tamanhos; luvas de procedimentos; lidocana gelia e spray; cadar-

    os para fixao de cnula; laringoscpio infantil/adulto com conjunto de lminas cur-

    vas e retas; estetoscpio; esfigmomanmetro adulto/infantil; cnulas orofarngeas a-

    dulto/infantil; fios; fios-guia para intubao; pina de Magyl; bisturi descartvel; cnu-

    las para traqueostomia; material para cricotiroidostomia; conjunto de drenagem de t-

    rax; maleta de acesso venoso contendo: tala para fixao de brao, luvas estreis, reci-

    piente de algodo com anti-sptico; pacotes de gaze estril; esparadrapo; material para

    puno de vrios tamanhos, incluindo agulhas metlicas, plsticas e agulhas especiaispara puno ssea; garrote; equipos de macro e microgotas; cateteres especficos para

    disseco de veias tamanhos adulto/infantil; tesoura, pina de Kocher; cortadores de

    soro; lminas de bisturi; seringas de vrios tamanhos; torneiras de 3 vias; equipo de in-

    fuso polivias; frascos de soluo salina, ringer lactato e glicosada para infuso veno-

    sa; caixa completa de pequena cirurgia; maleta de parto contendo: luvas cirrgicas;

    clamps umbilicais; estilete estril para corte do cordo; saco plstico para placenta, ab-

    sorvente higinico grande; cobertor ou similar para envolver o recm-nascido; com-pressas cirrgicas estreis; pacotes de gases estreis e braceletes de identificao; son-

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    das vesicais; coletores de urina; protetores para eviscerados ou queimados; esptulas

    de madeira; sondas nasogstricas; eletrodos descartveis; equipos para drogas fotos-

    sensveis; equipos para bombas de infuso; circuito de respirador estril de reserva;

    cobertor ou filme metlico para conservao do calor do corpo; campo cirrgico fe-

    nestrado; almotolias com anti-sptico; conjunto de colares cervicais; equipamentos de

    proteo equipe de atendimento: culos, mscaras, luvas.

    Definio dos Medicamentos das Ambulncias

    Os medicamentos obrigatrios nas USA, seja nos veculos terrestres, aquticos e nas

    aeronaves ou naves para transporte (Classes D, E F) so:

    Lidocana sem vasoconstritor; adrenalina, epinefrina, atropina; dopamina; aminofilina;dobutamina; hidrocortisona; glicose 50%;

    Soros: glicosado 5%; fisiolgico 0,9%; ringer lactato; Psicotrpicos: hidantona; meperidina; diazepan; midazolan; Medicamentos para analgesia e anestesia: fentanil, ketalar, quelicin; Outros: gua destilada; metoclopramida; dipirona; hioscina; dinitrato de isossorbitol;

    furosemide; amiodarona; lanatosideo C.

    Tripulao das ambulncias

    Para atender s necessidades do SAMU a tripulao dos diversos tipos de ambulncia

    se difere quanto especialidade profissional.

    AMBULNCIA TIPO A: 2 profissionais, sendo um o motorista e o outro um Tcni-co ou Auxiliar de enfermagem.

    AMBULNCIA TIPO B: 2 profissionais, sendo um o motorista e um tcnico ou au-xiliar de enfermagem.

    AMBULNCIA TIPO C: 3 profissionais militares, policiais rodovirios, bombeirosmilitares, e/ou outros profissionais reconhecidos pelo gestor pblico, sendo um moto-

    rista e os outros dois profissionais com capacitao e certificao em salvamento e

    suporte bsico de vida.

    AMBULNCIA TIPO D: 3 profissionais, sendo um motorista, um enfermeiro e ummdico.

    AERONAVES: o atendimento feito por aeronaves deve ser sempre considerado comode suporte avanado de vida. - Para os casos de atendimento pr-hospitalar mvel

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    - Realizar a avaliao inicial do paciente, reportar via rdio ao mdico regulador. A

    equipe de suporte bsico deve repassar via rdio para o regulador todas as informaes obti-

    das, para subsidiar a deciso mdica sobre intervenes possveis de serem realizadas para

    estabilizao e indicao do servio de sade mais adequado resoluo do problema seguin-

    do a grade hierarquizada e regionalizada.

    - Transporte ao servio de sade indicado pelo mdico regulador.

    - Passagem do caso equipe do servio receptor.

    - Encerramento do caso junto Central do SAMU.

    Ambulncia de Suporte Avanado de Vida (USA ou UTI Mvel) - SAMU

    Definio: Veculo destinado ao atendimento e transporte de pacientes com alto risco em

    urgncias pr-hospitalares ou transporte inter-hospitalar que necessitem de cuidados mdicos

    intensivos. Dispe de equipamentos e materiais para realizao de procedimentos complexos

    e avanados de reanimao e estabilizao, realizados por mdico e enfermeiro Segundo o

    parmetro populacional calcula-se uma ambulncia SAV para 400.000hab.

    Composio da equipe: A equipe do SAV composta por mdico, enfermeiro e condu-

    tor. O Trabalho nestas unidades (UTI Mveis e Veculos de Ligao Medicalizada) dever ser

    realizado em regime de planto de 12 horas.

    Fases do Atendimento de Suporte Avanado de Vida:

    I - recebimento, identificao e localizao do pedido de atendimento de urgncia pelo

    TARM (Tcnico auxiliar de regulao mdica);

    II - avaliao pelo mdico regulador do risco presumido do evento;

    III - em situaes de alto risco/gravidade, envio de equipe de suporte avanado de vida;

    IV - atendimento no local:

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    V - mdicos intervencionistas: mdicos responsveis pelo atendimento necessrio para a rea-

    nimao e estabilizao do paciente, no local do evento e durante o transporte;

    VI - enfermeiros assistenciais: enfermeiros responsveis pelo atendimento de enfermagem

    necessrio para a reanimao e estabilizao do paciente, no local do evento e durante o

    transporte;

    VII - tcnicos de enfermagem: atuao sob superviso imediata do profissional enfermeiro;

    OBS: As responsabilidades tcnicas podero ser assumidas por profissionais da equipe

    de interveno, sempre que a demanda ou o porte do servio assim o permitirem.

    Alm desta equipe de sade, em situaes de atendimento s urgncias relacionadas s

    causas externas ou pacientes em locais de difcil acesso, dever ocorrer ao pactuada, com-

    plementar e integrada de outros profissionais no oriundos da sade, como bombeiros milita-

    res, policiais militares e rodovirios, formalmente reconhecidos pelo gestor pblico para o

    desempenho das aes de segurana, socorro pblico e salvamento. tais como: sinalizao do

    local, estabilizao de veculos acidentados, reconhecimento e gerenciamento de riscos poten-

    ciais (incndio, materiais energizados, produtos perigosos) obteno de acesso ao paciente e

    suporte bsico de vida.

    Perfil dos Profissionais Oriundos da rea da Sade para o SAMU da macrorregio

    Norte de MG e respectivas Competncias/Atribuies:

    I - Mdico: profissional de nvel superior titular de Diploma de Mdico, devidamente

    registrado no Conselho Regional de Medicina de sua jurisdio, habilitado ao exerccio da

    medicina pr-hospitalar. Atuar nas reas de regulao mdica, suporte avanado de vida, em

    todos os cenrios de atuao do pr-hospitalar e nas ambulncias, assim como na gerncia do

    sistema.

    * Requisitos Gerais: equilbrio emocional e autocontrole; disposio para cumprir aes ori-

    entadas; capacidade fsica e mental para a atividade; iniciativa e facilidade de comunicao;

    destreza manual e fsica para trabalhar em unidades mveis; capacidade de trabalhar em equi-pe; disponibilidade para a capacitao de acordo com o Ncleo de Educao em Urgncia

    (NEU), conforme preconiza a Portaria 2.048/2002 do Ministrio da Sade.

    * Competncias/Atribuies: exercer a regulao mdica do sistema; conhecer a rede de ser-

    vios da regio; manter uma viso global e permanentemente atualizada dos meios dispon-

    veis para o atendimento pr-hospitalar e das portas de urgncia, checando periodicamente sua

    capacidade operacional; recepo dos chamados de auxlio, anlise da demanda, classificao

    em prioridades de atendimento, seleo de meios para atendimento (melhor resposta), acom-panhamento do atendimento local, determinao do local de destino do paciente, orientao

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    vidades auxiliares, de nvel tcnico, sendo habilitado para o atendimento Pr-Hospitalar M-

    vel, integrando sua equipe e participar da equipe da Central de Regulao, por meio da funo

    de TARM e/ou nos Rdios Operativos e Controle de Frota. Alm da interveno conservadora

    no atendimento do paciente, habilitado a realizar procedimentos a ele delegados, sob super-

    viso do profissional Enfermeiro, dentro do mbito de sua qualificao profissional.

    * Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposio pessoal para a atividade; capacidade

    fsica e mental para a atividade; equilbrio emocional e autocontrole; disposio para cumprir

    aes orientadas; disponibilidade para re-certificao peridica; experincia profissional pr-

    via em servio de sade voltado ao atendimento de urgncias e emergncias; capacidade de

    trabalhar em equipe; disponibilidade para a capacitao de acordo com o Ncleo de Educao

    em Urgncia (NEU), conforme preconiza a Portaria 2048 do Ministrio da Sade.

    * Competncias/Atribuies: assistir ao enfermeiro no planejamento, programao, orientao

    e superviso das atividades de assistncia de enfermagem; prestar cuidados diretos de enfer-

    magem a pacientes em estado grave, sob superviso direta ou distncia do profissional en-

    fermeiro; participar de programas de treinamento e aprimoramento profissional especialmente

    em urgncias/emergncias; realizar manobras de extrao manual de vtimas. Realizar funo

    de TARM, Controle de Frotas da Central de Regulao e Rdios Operativos.

    Equipe de Profissionais No Oriundos da Sade, Perfis e Respectivas Competn-

    cias/Atribuies:

    A equipe de profissionais no oriundos da rea da sade deve ser composta por, com os se-

    guintes perfis e competncias/atribuies:

    IV - Tcnico Auxiliar de Regulao: profissional telefonista, que poder ser o tcnico

    de enfermagem ou tcnico administrativo, habilitado a prestar atendimento telefnico s soli-

    citaes de auxlio provenientes da populao, nas centrais de regulao mdica, devendo

    anotar dados bsicos sobre o chamado (localizao, identificao do solicitante, natureza daocorrncia) e prestar informaes gerais. Sua atuao supervisionada diretamente e perma-

    nentemente pelo mdico regulador. Sua capacitao e atuao seguem os padres previstos na

    Portaria Ministerial 2048/2002.

    * Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; ser tcnico de enfermagem ou tcnico administra-

    tivo, disposio pessoal para a atividade; equilbrio emocional e autocontrole; disposio para

    cumprir aes orientadas; capacidade de manter sigilo profissional; capacidade de trabalhar

    em equipe; disponibilidade para a capacitao discriminada no Captulo VII da PortariaGM/MS 2048/2002.

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    * Competncias/Atribuies: atender solicitaes telefnicas da populao; anotar informa-

    es colhidas do solicitante, segundo questionrio prprio; prestar informaes gerais ao soli-

    citante; estabelecer contato radiofnico com ambulncias e/ou veculos de atendimento pr-

    hospitalar; estabelecer contato com hospitais e servios de sade de referncia a fim de colher

    dados e trocar informaes; anotar dados e preencher planilhas e formulrios especficos do

    servio; obedecer aos protocolos de servio; atender s determinaes do mdico regulador.

    V - Rdio-Operador / Controlador de Frota: profissional de nvel mdio, ser tcnico de

    enfermagem ou tcnico administrativo, habilitado a operar sistemas de radiocomunicao e

    realizar o controle operacional de uma frota de veculos de emergncia, obedecendo aos pa-

    dres de capacitao previstos na GM/MS 2048/2002.

    * Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposio pessoal para a atividade; equilbrio

    emocional e autocontrole; disposio para cumprir aes orientadas; disponibilidade para re-

    certificao peridica; capacidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para a capacitao

    discriminada no Captulo VII da Portaria GM/MS 2048/2002.

    * Competncias/Atribuies: operar o sistema de radiocomunicao e telefonia nas Centrais

    de Regulao; exercer o controle operacional da frota de veculos do sistema de atendimento

    pr-hospitalar mvel; manter a equipe de regulao atualizada a respeito da situao opera-

    cional de cada veculo da frota; conhecer a malha viria e as principais vias de acesso de todo

    o territrio abrangido pelo servio de atendimento pr-hospitalar mvel.

    VI - Condutor de Veculos de UrgnciaMotorista-Socorrista:

    * Veculos Terrestres: profissional de nvel bsico, habilitado a conduzir veculos de urgncia

    padronizados pelo cdigo sanitrio e pelo e pela Portaria GM/MS 2048/2002; obedecer aos

    padres de capacitao e atuao previstos no Regulamento citado acima.

    * Requisitos Gerais: maior de vinte e um anos; possuir carteira de habilitao D; possuir 6

    meses de experincia de atuao profissional, conforme preconizado no edital do processo

    seletivo; disposio pessoal para a atividade; equilbrio emocional e autocontrole; disposiopara cumprir aes orientadas; habilitao profissional como motorista de veculos de trans-

    porte de pacientes, de acordo com a legislao em vigor (Cdigo Nacional de Trnsito); capa-

    cidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para a capacitao, bem como para a re-

    certificao peridica.

    * Competncias/Atribuies: conduzir veculo terrestre de urgncia destinado ao atendimento

    e transporte de pacientes; conhecer integralmente o veculo e realizar manuteno bsica do

    mesmo; estabelecer contato radiofnico (ou telefnico) com a central de regulao mdica eseguir suas orientaes; conhecer a malha viria local; conhecer a localizao de todos os

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    estabelecimentos de sade integrados ao sistema assistencial local, auxiliar a equipe de sade

    nos gestos bsicos de suporte vida; auxiliar a equipe nas imobilizaes e transporte de vti-

    mas; realizar medidas reanimao cardiorrespiratria bsica; identificar todos os tipos de ma-

    teriais existentes nos veculos de socorro e sua utilidade, a fim de auxiliar a equipe de sade.

    * Veculos Areos: profissional habilitado operao de aeronaves, segundo as normas e re-

    gulamentos vigentes do Comando da Aeronutica/Cdigo Brasileiro de Aeronuti-

    ca/Departamento de Aviao Civil, para atuao em aes de atendimento pr-hospitalar m-

    vel e transporte inter-hospitalar sob a orientao do mdico da aeronave, respeitando as prer-

    rogativas legais de segurana de vo, obedecendo aos padres de capacitao e atuao pre-

    vistos no Regulamento GM/MS 2048/2002.

    * Requisitos Gerais: de acordo com a legislao vigente no pas (Lei n. 7.183, de 5 de abril

    de 1984; Lei n. 7.565, de 19 de dezembro de 1986; e Portaria n. 3.016, de 5 de fevereiro de

    1988do Comando da Aeronutica), alm de disposio pessoal para a atividade, equilbrio

    emocional e autocontrole, disposio para cumprir aes orientadas, capacidade de trabalhar

    em equipe e disponibilidade para a capacitao discriminada no Captulo VII, bem como para

    a re-certificao peridica.

    * Competncias/Atribuies: cumprir as normas e rotinas operacionais vigentes no servio a

    que est vinculado, bem como a legislao especfica em vigor; conduzir veculo areo desti-

    nado ao atendimento de urgncia e transporte de pacientes; acatar as orientaes da equipe de

    sade da aeronave; estabelecer contato radiofnico (ou telefnico) com a central de regulao

    mdica e seguir suas orientaes; conhecer a localizao dos estabelecimentos de sade inte-

    grados ao sistema assistencial que podem receber aeronaves; auxiliar a equipe de sade nos

    gestos bsicos de suporte vida; auxiliar a equipe nas imobilizaes e transporte de vtimas;

    realizar medidas reanimao cardiorrespiratria bsica; identificar todos os tipos de materiais

    existentes nas aeronaves de socorro e sua utilidade, a fim de auxiliar a equipe de sade.VII - Profissionais Responsveis pela Segurana:

    * Policiais militares, rodovirios ou outros profissionais, todos com nvel mdio, reconhecidos

    pelo gestor pblico da sade para o desempenho destas atividades, em servios normatizados

    pelo SUS, regulados e orientados pelas Centrais Pblicas de Regulao Mdica das Urgn-

    cias. Atuam na identificao de situaes de risco, exercendo a proteo das vtimas e dos

    profissionais envolvidos no atendimento. Fazem resgate de vtimas de locais ou situaes que

    impossibilitam o acesso da equipe de sade. Podem realizar suporte bsico de vida, com aesno invasivas, sob superviso mdica direta ou distncia, sempre que a vtima esteja em

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    prestar o primeiro atendimento intoxicaes, de acordo com protocolos estabelecidos ou por

    orientao do mdico regulador; dar assistncia ao parto normal em perodo expulsivo e reali-

    zar manobras bsicas ao recm nato e parturiente; manter-se em contato com a central de re-

    gulao mdica repassando os informes iniciais e subseqentes sobre a situao da cena e

    do(s) paciente(s) para deciso e monitoramento do atendimento pelo mdico regulador; co-

    nhecer e saber operar todos os equipamentos e materiais pertencentes a veculo de atendimen-

    to; repassar as informaes do atendimento equipe de sade designada pelo mdico regula-

    dor para atuar no local do evento; conhecer e usar equipamentos de bioproteo individual;

    preencher os formulrios e registros obrigatrios do sistema de ateno s urgncias e do ser-

    vio; realizar triagem de mltiplas vtimas, quando necessrio ou quando solicitado pela equi-

    pe de sade; participar dos programas de treinamento e educao continuada.