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ESCOLA ESTADUAL ARTUR AGOSTINI PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO SANTA TEREZA DO OESTE 2010

SANTA TEREZA DO OESTE 2010 - ESCOLA ESTADUAL … · “O projeto de ensino ou de escola, pode tornar-se um instrumento importante para a melhoria do estabelecimento de ensino, facilitando

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ESCOLA ESTADUAL ARTUR AGOSTINI

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

SANTA TEREZA DO OESTE

2010

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“O projeto de ensino ou de escola, pode tornar-se um instrumento importante para

a melhoria do estabelecimento de ensino, facilitando a inovação e aumentando a

sua eficácia e qualidade”. Portanto ,”ter um projeto de escola é ter um alvo

estratégico, uma ambição, uma visão do futuro, assente em princípios, valores e

políticas que se aplicam na ação educativa e pedagógica com os alunos.”

(BARROSO, 1992).

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO........................................................................................06

2. IDENTIFICAÇÃO..........................................................................................07

2.1 Trajetória Histórica........................................................................................07

2.2 Dados de Identificação..................................................................................08

2.3 Localização...................................................................................................08

2.4 Nível e Modalidade de Ensino Ministrado na Escola ...................................09

2.5 Turno de Funcionamento..............................................................................09

2.6 Estrutura Curricular.......................................................................................09

2.7 Atos e Pareceres..........................................................................................09

2.8 Ato de Aprovação do Regimento Escolar.....................................................09

3. MARCO SITUACIONAL...............................................................................09

3.1 Objetivos Gerais...........................................................................................09

4. A REALIDADE NO CONTEXTO ATUAL QUE ENCONTRA A ESCOLA ESTADUAL ARTUR AGOSTINI..................................................................11

5. RECURSOS HUMANOS..............................................................................22

5.1 Direção.........................................................................................................22

5.2 Equipe Pedagógica.......................................................................................22

5.3 Agente Educacional II ..................................................................................23

5.4 Corpo Docente..............................................................................................23

5.5 Agente Educacional I....................................................................................23

5.6 Direção..........................................................................................................24

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5.7 Equipe Pedagógica......................................................................................24

5.8 Corpo Docente.............................................................................................24

5.9 Secretário (a) Agente Educacional I ...........................................................24

5.10 Agente Educacional II.................................................................................25

6. COMO ESTA ORGANIZADA A GESTÃO DA ESCOLA............................25

6.1 Conselho Escolar.........................................................................................26

6.2 APMF..........................................................................................................27

6.3 Grêmio Estudantil........................................................................................28

7. ESPAÇO FISICO DISPONÍVEL..................................................................29

8. MARCO CONCEITUAL...............................................................................30

8.1 Filosofia da Escola.......................................................................................30

9. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO...................................................................32

10. PRINCIPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO.......................................33

11. FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES....................................34

12. ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE...................................................34

13. EDUCAÇÃO INCLUSIVA...........................................................................35

14. CULTURA AFRO-BRASILEIRA ...............................................................36

15. ESTUDO SOBRE O ESTADO DO PARANÁ.............................................37

16 AGENDA 21................................................................................................38

17. DESAFIOS EDUCACIONAIS COMTEMPORÂNEOS................................38

17.1 Gravidez na Adolescência...........................................................................39

17.2 Violência na Escola.....................................................................................40

17.3 Drogas na Escola...............................................................................................41

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18. ESTRATÉGIAS DA ESCOLA PARA ARTICULAÇÃO DA FAMILIA.......43

19. AVALIAÇÃO........................................................................................................43

19.1 Avaliação da Aprendizagem......................................................................43

19.1.1 Recuperação de Estudos...........................................................................45

19.2 Conselho de Classe...................................................................................46

19.3 Avaliação Institucional...............................................................................46

19.4 Avaliação do Projeto...........................................................................................48

20. MARCO OPERACIONAL..................................................................................49

20.1 Proposta Pedagógica Curricular.......................................................................49

21. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR..........................................................49

21.1 Sala de Apoio.............................................................................................50

21.2 Sala de Recurso.........................................................................................50

21.3 Viva Escola...........................................................................................................51

22. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA............................................51

23. PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO ESCOLAR.................................................52

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1. APRESENTAÇÃO

Este documento contém o Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Artur

Agostini e visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola de uma forma

coletiva e participativa .Pensar um Projeto Político-Pedagógico pressupõe uma concepção

de sociedade, educação, escola, cultura, ciência, tecnologia, trabalho, homem, cidadania,

conhecimento, ensino, aprendizagem e avaliação.

Nesse sentido, no Projeto Político - Pedagógico da escola fundem-se as

dimensões política e pedagógica, as quais sinalizam para uma meta, para um objetivo

comum, que amplia o campo de atuação desta escola para além dos seus limites,

ultrapassando os limites da relação professor-aluno.

Diante disso, a Escola Estadual Artur Agostini, busca neste trabalho coletivo com a

comunidade escolar, construir um projeto que sinalize para uma nova sociedade, a qual

contemple uma educação de qualidade, valorizando a cultura e a cidadania dos

educandos, fundamentados na democracia e na justiça social.

Denomina-se “Projeto” porque faz uma projeção da intencionalidade educativa.

Denomina-se “Político” porque define uma proposta do grupo e expressa um

conhecimento próprio, contextualizado, consciente e partilhado, com vistas à formação do

cidadão. Denomina-se “Pedagógico” porque define a intencionalidade formativa, refletida

e fundamentada, ou seja, a efetivação da finalidade da escola na formação para a

cidadania.

É importante ressaltar que este Projeto Político- Pedagógico não é um documento

definitivo, ao contrário, tem caráter dinâmico que possibilita mudanças que estejam

sempre de acordo com os interesses e necessidades de uma sociedade justa e igualitária.

Foram realizados encontros neste estabelecimento, juntamente com os

Funcionários, Equipe Pedagógica, Professores, Pais de Alunos e representantes das

Instâncias Colegiadas, tais como: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e Associação de

Pais, Mestres e Funcionários (APMF), participação em jornadas pedagógicas ofertadas

por este NRE ( Núcleo Regional de Ensino de Cascavel) e das formações continuadas,

ofertadas pela SEED, a fim de proporcionar um envolvimento amplo e iniciar as

discussões para a elaboração de uma proposta de trabalho, comprometido seriamente

com o ensino-aprendizagem dos educandos que estão inseridos neste estabelecimento

de ensino.

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2. IDENTIFICAÇÃO

2. 1 TRAJETÓRIA HISTÓRICA

No mês de outubro de 2003, enquanto o processo de autorização para criação de

um novo Estabelecimento de Ensino era organizado, reuniu-se a comunidade escolar

para a escolha do nome desse estabelecimento.

Em consenso definiu-se que a Escola passaria a chamar-se Escola Estadual Artur

Agostini – Ensino Fundamental, pois a comunidade quis prestar uma homenagem à

família Agostini que foram pioneiros na cidade e quando aqui chegaram cederam em sua

casa um espaço para funcionar a primeira sala de aula em Santa Tereza do Oeste.

No ano de 2004 sob a resolução nº. 341/04 passou a funcionar anexo à Escola

Municipal Levino Jorge Weidmann – Educação Infantil e Ensino Fundamental, a Escola

Estadual Artur Agostini – Ensino Fundamental, de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental,

com implantação gradativa, começando com duas turmas de 5ª série, com um total de 70

alunos.

De fevereiro a abril deste mesmo ano, ficou na Direção da escola a professora

Janete Schmidt de Proença.

Em 13 de abril de 2004 ocorreu a eleição para a Direção e a professora Janete

Schmidt de Proença foi candidata e apresentou-se também como candidato o Professor

Celso Machado. Elegeu-se a professora Janete para exercer o mandato de dois anos.

No ano de 2005, funcionaram na escola três turmas. Sendo duas turmas de 6ª

série e uma de 5ª série. Neste período a escola possuía uma média de 110 alunos.

No ano de 2006, a escola contava com cinco turmas. Sendo duas turmas de 5ª

série, uma turma de 6ª série e duas turmas de 7ª série. Neste período a escola conta com

171 alunos.

No ano de 2007, a escola passou a funcionar com apenas quatro turmas. Sendo

uma turma para cada série, compreendendo-se de 5ª a 8ª séries. Neste ano foram

transferidos três turmas para o Colégio Estadual Santa Tereza, pois o prédio não possui

espaço físico para atender a demanda que aumentou , portanto a escola conta neste ano

com 180 alunos.

No ano de 2008, a escola continua a ofertar somente o ensino para as quatro

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séries final do ensino fundamental, por não ter salas disponíveis para atender a

demanda .Neste ano a escola conta com166 alunos atendidos no período matutino .

No ano de 2009, a escola continua enfrentando problemas com o espaço físico

para atender a demanda, precisaria de mais salas. Com isso continuou ofertando

somente as quatro séries finais do ensino fundamental, totalizando 161 alunos.

Nesse ano de 2010 continua a frente na função de Direção a professora Janete

Schmidt de Proença, como pedagoga a professora Geneci de Fátima Soares Christmann,

secretário Valdemiro Tavares de Souza e Técnica Administrativa Maristela Conte. A

Escola Estadual Artur Agostini, conta atualmente com 141 alunos entre a 5ª e 8ª série,

com 09 professores e três auxiliares agentes educacionais l (conforme consta no Quadro

de Recursos Humanos deste).

2.2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Escola Estadual Artur Agostini – Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série.

Rua: Rui Barbosa, nº. 1031

Vila Malucelli

Município: Santa Tereza do Oeste - PR

Fone: (45) 3231 – 1367 Fone Fax: (45) 3231-1367

E-mail:[email protected]

CEP:85825-000

Atualmente a Escola Estadual Artur Agostini ocupa quatro sala de aulas, uma sala

para laboratório de informática e biblioteca, uma sala onde funciona a secretaria, direção

e coordenação pedagógica, todos esses ambientes funcionam em prédio cedido pelo

município, anexo à Escola Municipal Levino Jorge Weidmann – Educação Infantil e

Ensino Fundamental, tendo como mantenedora a Secretaria de Estado da Educação do

Paraná (SEED) - Governo Estadual do Paraná.

2.3 LOCALIZAÇÃO

Área urbana

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2.4 NÍVEL E MODALIDADE DE ENSINO MINISTRADO NA ESCOLA

Ensino fundamental – 5ª a 8ª série

SÉRIE MODALIDADE Nº DE TURMAS Nº DE ALUNOS5ª Ens. Fund. 01 366ª Ens. Fund. 01 317ª Ens. Fund. 01 378ª Ens.Fund 01 37

2.5 TURNO DE FUNCIONAMENTO

Matutino

2.6 ESTRUTURA CURRICULAR

Disciplinas Anuais – Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série

2.7 ATOS E PARECERES

Autorização de Funcionamento do Estabelecimento:

- Resolução nº. 341/04, de 02 de Fevereiro de 2004.

- Reconhecimento resolução nº. 1721/05, 20 de julho de 2005.

2.8 ATO DE APROVAÇÃO DO REGIMETO ESCOLAR

- Ato Ato Administrativo 429/03, de 24 de Dezembro de2003.

- Regimento Escolar Ato nº 685/07, 20 de dezembro de 2007.

3. MARCO SITUACIONAL

3.1 OBJETIVOS GERAIS

A Escola Estadual Artur Agostini é uma instituição de ensino público, tendo como

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mantenedora a Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED, que visa ofertar o

Ensino Fundamental (de 5ª a 8ª série).

Tendo por base os princípios das constituições Estadual e Federal e a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96), a escola visa proporcionar aos seus

educandos a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades para o

exercício da cidadania e para a continuidade dos estudos de forma a desenvolver sua

autonomia, o senso crítico, a liberdade de expressão e os sentimentos de coletividade e

solidariedade.

Dessa forma, como prevê o Art. 3º da LDB, o ensino será ministrado com base nos

seguintes princípios:

I. Igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola;

II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,

a arte e o saber;

III. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

IV. Gratuidade do ensino público;

V. Valorização do profissional da educação escolar;

VI. Gestão democrática do ensino;

VII. Garantia de padrão de qualidade;

VIII. Valorização da experiência extra-escolar;

IX. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Diante disso, o Ensino Fundamental ofertado por esta instituição escolar,

obrigatório e gratuito na escola, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,

das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III.O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV.O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e

de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

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4. A REALIDADE NO CONTEXTO ATUAL QUE ENCONTRA A ESCOLA ESTADUAL

ARTUR AGOSTINI.

A Escola Estadual Artur Agostini por estar atendendo sua comunidade em prédio

cedido pelo município vem enfrentando alguns problemas o que gera muitas vezes

conflito, pois os trabalhos realizados pela Equipe Pedagógica e Administrativa necessitam

de um espaço adequado para um melhor atendimento de cada setor, pois o espaço que

nos é ofertado é apenas uma sala pequena onde se dá o atendimento pedagógico aos

alunos e professores, tendo em vista que o atendimento aos pais quando necessário e

feito neste mesmo local, que muitas vezes causa constrangimento por se tratar de

assuntos relacionados à vida escolar do alunado.

Toda a parte de documentação da Secretaria é realizada neste mesmo espaço, o

que muitas vezes gera dificuldades na realização dos trabalhos que estão sendo

desenvolvidos pela Equipe Administrativa, pelo interrompimento constante das

solicitações dos professores a Equipe Pedagógica, para resolver problemas com o

educando. Outro problema que nos aflige é não termos sala de aula suficiente para

atender a comunidade que procura a secretaria para a realização de matricula numa

escola mais próxima de casa. Enfrentamos mais desafios, em não termos um espaço

adequado para o funcionamento da Biblioteca, pois até o momento nossos alunos e

professores não podem realizar quaisquer tipos de trabalhos que seja referente à

pesquisa e leitura.

A Escola Estadual Artur Agostini- Ensino- Fundamental de 5ª a 8ª série, localizada

na Vila Malucelli, realizou uma pesquisa de campo junto aos educandos para

levantamento do perfil socioeconômico da comunidade.

Os gráficos abaixo representam o perfil da nossa comunidade escolar.

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RESIDE EM

7%

17%

69%

7%0%0%

Casa de Familiares

Casa Alugada

Casa Própria

Casa Financiada

MEIO DE TRANSPORTE

13%

3%

73%

11% 0%0%

Onibus

Transporte alternativo

A Pé

Carro

EM QUE ESCOLA/COLÉGIO ESTUDOU

100%

0%

Publica

Particular

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NÍVEL DE INSTRUCÃO DO PAI

15%

33%

26%

25%

1%Analfabeto

Ensino Fundamental(1ºgrau) incompleto

Ensino Fundamental(1ºgrau) completo

Ensino Médio (2ºgrau)completo

Curso superior completo

NÍVEL DE INSTRUCÃO DA MÃE

13%

36%

17%

31%

3%Analfabeto

Ensino Fundamental(1ºgrau) incompleto

Ensino Fundamental(1ºgrau) completo

Ensino Médio (2ºgrau)completo

Curso superior completo

OCUPAÇÃO DO PAI OU RESPONSÁVEL

10%

9%

46%

20%

15%

Desempregado

Servidor Público

Empregado emempr.priv./empreg.rural/agric.Profissionalliberal/empresário

Outros

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OCUPAÇÃO DA MÃE OU RESPONSÁVEL

38%

11%

37%

8%6%

Desempregada / do lar

Servidora Pública

Empregada emempr.priv./empreg.rural/agric.Profissionalliberal/empresária

Outros

SITUAÇÃO CONJUGAL DOS PAIS

19%

13%

67%

1%0%0%

Separados

Amasiados

Casados

Viúvo

QUAL O NUMERO DE MEMBROS DE SUA FAMÍLIA (apenas as que moram em sua casa)

7%10%

80%

3%0%0%

7 ou mais pessoas

3 pessoas

4 a 6 pessoas

2 pessoas

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QUAL A SUA RELIGIÃO

24%

1%

75%

0%0%0%

Evangélica

Adventista

Católica

RENDA TOTAL MENSAL DA FAMÍLIA

15%

9%

70%

6%0%0%

Menos de 1 salário

3 a 5 salários minimos

1 a 3 salários minimos

mais de 5 salários

QUAL SUA PARTICIPAÇÃO NA RENDA FAMILIAR

12%

4%

75%

9% 0%0%

Não trabalho. Souresponsável pelosustento da familia

Trabalho.Contrib.parcialmentepara o sustento dafamiliaNão. Recebo ajudafinanceira da familia

Trabalho. Recebo ajudafinanceira da familia

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EXISTE AUTOMOVEL EM SUA CASA

58%

42%

0%0%

Sim Não

TEVE REPROVAÇÃO/REPROVAÇÕES NO ANO ANTERIOR

7%7%

86%

Sim - (reprovação porfaltas)

Sim - (reprovação pormédia)

Não

INDIQUE QUAIS OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO QUE O (A) MANTÉM INFORMADO (A)

46%

10%

24%

4%

16%

TV Jornal

Rádio Revista

Internet

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TEM COMPUTADOR EM CASA

44%

20%

36%Sim

Não

Não,mas faço uso deleem outro lugar

ESTÁ INSCRITO EM ALGUM PROJETO DO GOVERNO

71%

27%

2%

Não

Bolsa Familia

Outros

Em que localidade você mora?

78%

22%

Urbana

Rural

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Quem é Responsável Por Você?

82%

10%1%7% 0%

Os Pais

Sómente a Mãe

Sómente o Pai

Os Avós

Outros

O que você faz quando não esta na Escola?

17%

61%

14%

8%

Outros Cursos

Fica em Casa

Trabalha

Não faz nada

Tem Lugar adequado para Estudar em Casa?

79%

21%

Sim

Não

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Com quém você fica em casa quando os responsáveis por você estão trabalhando?

61%11%

3%

25%sozinho

Avós

Empregada

Outros

Você Prática Esporte?

72%

28%

Sim

Não

Você Participa de Atividades Culturais?

32%

68%

Sim

Não

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Quais opções de lazer?

7%9%

46%

38% Cinema

Shopping

Passeio com a Familia

Outros

Você Possui Algum Plano de Assistência Médica?

24%

76%

Sim

Não

Santa Tereza do Oeste vive a realidade de uma cidade em pleno desenvolvimento,

onde a economia já esteve voltada ao ciclo da madeira, passando pelo ciclo da

agricultura e hoje está em pleno desenvolvimento o ciclo da industrialização. O

município é um grande produtor de grãos, destacando-se a soja e milho, contando com a

pecuária, principalmente na criação de suínos e aves.

Sua principal rodovia é a BR 277, privatizada, que corta o Estado do Paraná no

sentido Leste-Oeste, de Paranaguá a Foz do Iguaçu. Em sua área está parte do Pargue

Nacional do Iguaçu, reserva nacional que compreende vários municípios paranaenses

conhecido mundialmente pelas belezas das Cataratas do Iguaçu.

Os dados obtidos nos mostram que a maior parte da comunidade escolar mora em

casa própria, e que vem a pé para a escola, sendo um número pequeno que usufruem de

transporte para vir à escola. Os estudos levantados contribuíram com dados relevantes

tais como: uma totalidade de cem por cento de nossos alunos estudou em escolas publica

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até o momento, sendo que a maioria dos pais dos alunos não concluiuram o Ensino

Fundamental (1º grau), e que a ocupação dos pais diante ao trabalho são empregados

privados ou rurais, as mães, a maioria, é desempregada e cuida dos afazeres domésticos,

os dados apontam que a maior parte dos pais são casados, totalizando um número de

quatro a seis pessoas morando sobre o mesmo espaço, onde a religião católica

predomina entre as famílias, a renda familiar varia entre um a três salários mínimo, onde

não há outra participação de renda a não ser a dos pais, que com esforço tendam dar o

máximo de conforto possível a seus familiares, com esforço a maior parte possui carro

próprio, onde educandos contam com o apoio dos pais nos estudos o que leva o baixo

índice de reprovação, tendo os mesmos como meios de comunicação a TV e o rádio, o

computador vem sendo um atrativo de lazer na vida familiar, e diante dos projetos do

governo, como um auxilio na renda familiar, a maior parte das famílias não estão inscritos

em nenhum projeto social.

Com os dados da realidade levantada em nossa comunidade escolar, verificamos

que o capitalismo vem sendo um dos grandes responsáveis pelas inúmeras desigualdade

entre os homens, o que gera a desigualdade social e cultural da comunidade em que está

inserida.

Outro fator e por estarmos próximos de uma cidade polo “Cascavel”, encontramos

dificuldades em termos atividades de lazer e entretenimento para nossos jovens, pois os

mais abastados financeiramente procuram seu lazer nesta cidade polo, enquanto que a

outra parte fica sem opção envolvendo-se assim em vandalismo, drogas e

consequentemente a violência.

Diante da realidade levantada, a comunidade escolar Artur Agostini encontra-se

num perfil que leva a considerar alguns aspectos que influenciam em seu âmbito

socioeconômico e cultural. Por estar num espaço geográfico onde se apresenta o

corredor do Merco-Sul, oportunizando assim envolvimento de famílias com contrabandos,

produtos importados e até o tráfico de produtos ilícitos, p21or falta de trabalho com

carteira assinada, esses passam a ser um componente a mais na renda familiar.

Haja vista as mudanças nos setores sociopolítico, econômico e cultural da

sociedade, precisam-se enriquecer o diálogo com respeito às diferenças. A discussão

sobre o direito à diferença e à cidadania cultural, embora tenha sido intensamente

debatida nas últimas décadas, devido aos efeitos da globalização, isto é, a integração

mundial das economias, dos meios de comunicação de massa e das políticas

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governamentais. Neste mundo globalizado, uma antiga concepção de nação, vista como

culturalmente homogênea [uma só língua, uma só história, uma só cultura, uma só raça

etc.] deixou de fazer sentido.

Nunca se discutiu tanto a possibilidade de uma escola que forme o cidadão, quanto

nas últimas décadas. E quando se fala em cidadania, lida-se com o termo cidadania em

construção, mas não se deve permitir que esta cidadania fique limitada à formação de um

sujeito idêntico preconizado pelo sistema. É necessário que dentro desse campo sejam

preparados cidadãos conscientes do seu papel, com todos os seus direitos assegurados

no que se refere aos princípios de liberdade, igualdade, fraternidade e alteridade, onde

estes princípios estejam disponibilizados de forma interdisciplinar com a vida, que é uma

das gerações dos direitos humanos.

Nessa perspectiva, a cidadania não pode pretender ser uma identidade geral,

constituída sob o princípio de que todos são iguais. Cada pessoa é única; um indivíduo é

criativo e criador de si mesmo e, ao mesmo tempo, transmite cultura que difere de acordo

com as referências e identificações passadas e presentes; cada pessoa é resultado das

relações que estabelecem com os outros. Em outras palavras, a identidade humana se

forma em resposta às novas relações e inclui os diálogos com quem se convive.

5. RECURSOS HUMANOS

O quadro de funcionários da Escola Estadual Artur Agostini – Ensino Fundamental é

composto pelas seguintes funções: Direção, Equipe Pedagógica, Corpo Docente, Agente

Educacional l e Agente Educacional ll.

5.1 DIREÇÃO

Nº NOME FUNÇÃO RG FORMAÇÃO

01Janete Schmidt

ProençaDiretora 6.090.281-0

Letras – Pós em Língua

Portuguesa

5.2 EQUIPE PEDAGÓGICA

Nº NOME FUNÇÃO RG FORMAÇÃO

01Geneci de F. Soares

Christmann Pedagoga 4.366.051.9

Pedagogia

Pós em Gestão Educacional.

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5.3 AGENTE EDUCACIONAL ll

Nº NOME FUNÇÃO RG FORMAÇÃO01 Valdemiro Tavarez

de Souza

Secretário 4.483435-9 Pedagogia

01 Maristela C. Hoff Tec.Adm. 5.982.587.9 Ciências Biológicas.

5.4 CORPO DOCENTE

Nº NOME DISCIPLINA RG FORMAÇÃO

01 Francieli R.S. Nicola História 9.905.205-8História – Pós em História e

Geografia

02 Ivan Luiz Chiumento Matemática 3.158.682-8Arquitetura e Urbanismo,

Matemática

03Erico F. da Silva Português /

inglês8.374.565-7

Letras- Port. Com Pós em

Literatura, Ed. Especial e Gestão

Escolar e Politicas Educacionais.04 Marlene R. Lopes Ciências 6.410.453-5 Ciências Biológicas

05 Salete Piovesan Geografia 8.875.788-2Geografia – Pós em Ensino de

Geografia e História

06 Márcia R.B.ColomboEducação

Física3.638.987-7

Educação Física –Pós em

Didática e Metodologia do

Ensino.

07Meire R. L. de

OliveiraArtes 4.469.545-2 Artes-

08 Simone A.Ferreira Inglês 8.072.748-8 Letras-09 Vera V.F. Leite Português 3.416.113-5 Letras-

5.5 AGENTE EDUCACIONAL l

Nº NOME FUNÇÃO RG FORMAÇÃO

01 Derli VillettiAuxiliar de

serviços gerais5.521.388-7 Ensino Médio

02 Marilei VesohoskiAuxiliar de

serviços gerais8.811.806-5

Ensino

Fundamental

03Janete Vodonis da

Silva

Auxiliar de

serviços gerais5.827.413-5 Ensino Médio

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5.6 DIREÇÃO

Atualmente encontra-se à frente da direção uma professora que faz parte do

Quadro Próprio do Magistério (QPM), graduada em Letras e Pós graduada em Língua

Portuguesa. Sua carga horária na direção é de 20 horas, no período matutino.

É responsável pela direção e coordenação do trabalho coletivo e tem como

funções articular, propor, problematizar, mediar, operacionalizar e acompanhar o pensar-

fazer político-pedagógico da escola.

5.7 EQUIPE PEDAGÓGICA

A equipe pedagógica do estabelecimento conta com 1 pedagoga (PSS), graduada

em Pedagogia e com pós graduação em Administração, Orientação e Supervisão

Escolar, com carga horária de 20 horas semanal.

5.8 CORPO DOCENTE

É função primordial dos professores zelarem pela aprendizagem dos alunos, e para

tanto deverão aplicar metodologias diferenciadas, diagnosticar através dos processos de

avaliação os conteúdos não apreendidos para retomá-los através de uma recuperação

paralela.

Cabe ao professor valorizar o desenvolvimento do aluno através de um processo contínuo

de avaliação e de atividades que oportunizem a todos os alunos demonstrar suas

capacidades e conhecimentos.

É necessário que o professor tenha interesse e disponibilidade para a formação

continuada, buscando participar de cursos, grupos de estudo, reuniões pedagógicas e

leituras individuais, aprimorando sua práxis pedagógica.

5.9 SECRETÁRIO (A) AGENTE EDUCACIONAL l

O secretário(a) é responsável pelo apoio administrativo que é um dos setores que

serve de suporte para o funcionamento do Estabelecimento de Ensino, oferecendo

condições para que os outros setores exerçam suas reais funções.

Está encarregado (a) dos serviços burocráticos pertinentes a vida escolar dos

educandos, matrículas, transferências, boletins, relatório final, registro de freqüência e

notas, e outros documentos que se fizerem necessários.

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Se incumbe do andamento da vida legal da escola: horários de aula, regimentos,

pareceres, decretos, atas, ofícios, avisos, convocações e outras escriturações, bem como

do controle do livro ponto de todos os funcionários e relatório mensal de frequência.

O secretário (a) é designado (a) para representar a direção em reuniões quando

esta não pode se fazer presente.

Estes profissionais estão engajados no trabalho pedagógico do estabelecimento,

dando suporte ao trabalho dos professores, equipe pedagógica, secretário (a) e diretor

(a), além de exercerem da melhor forma as atribuições específicas de suas funções.

5.10 AGENTE EDUCACIONAL ll

Formado por auxiliares de serviços gerais – serventes e merendeiras

responsabilizam-se pelos serviços de manutenção, preservação, segurança e merenda

escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção,

ficando a ela subordinada.

6. COMO ESTÁ ORGANIZADA A GESTÃO DA ESCOLA

A atual gestão é organizada de forma que atenda todos os seguimentos : Grêmio

Estudantil, Conselho Escolar, APMF, Professores, Agentes Educacionais l e ll, fazendo

com que sintam-se parte da orgnização escolar. Todos participam do planejamento, na

tomada de decissões, na definição do uso de recursos e necessidades de investimentos,

nas deliberações coletivas e nos momentos da avaliação da escola e da politica

educacional. A organização e de forma que toda a comunidade escolar tenha voz e vez,

tendo assim uma gestão com a participação social, ou seja uma gestão democrática.

A Gestão Democrática implica o dialogo como forma superior de encontro das

pessoas e solução dos conflitos. A Escola procura criar momentos de conscientização da

comunidade escolar, como um todo, para o fato de que os problemas enfrentados no

cotidiano escolar não estão dissociados da realidade social em que a escola está inserida.

A gestão participativa caracteriza-se por uma força de atuação consciente, pela

qual os membros da escola reconhecem e assumem seu poder de influenciar na

determinação da dinâmica dessa unidade escola, de sua cultura e de seus resultados,

pois o clima relacional de uma escola provém, basicamente, dos educadores que nela

atuam. São eles que determinam as relações internas, através do acolhimento, da

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aceitação, da empatia, da real comunicação, do diálogo, do ouvir e do escutar, do

partilhar interesses, preocupações e esperanças.

Numa Gestão Democrática os professores, gestores e a comunidade escolar,

trabalham juntos para melhorarem a qualidade do ambiente escolar, criando as condições

necessárias para o ensino e a aprendizagem mais eficaz.

As instãncias colegiadas desta instituição de ensino estão representadas pelo

Conselho Escolar, como órgão soberano de tomada de decisões, Grêmio Estudantil e a

APMF.

6.1 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um orgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar,

de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e

realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição Escolar em

conformidade com as políticas da SEED.

É constituído por representantes de pais, estudantes, professores, demais

funcionários, membros da comunidade local e o diretor da Escola.

Cada Escola deve estabelecer regras transparentes e democráticas de eleição dos

membros do Conselho Escolar.

Plano de Ação do Conselho Escolar 2010 a 2012:

– Zelar pela manutenção da Escola Estadual Artur Agostini;

– Participar da gestão Administrativa, pedagógica e Financeira;

– contribuir com as Ações dos dirigentes escolares;

– Fiscalizar a Aplicação dos Recursos destinados à Escola;

– Contribuir na Elaboração do Projeto Politico-Pedagógico juntamente com a direção e

Professores.

O atual Conselho Escolar da Escola Estadual Artur Agostini é composto por:

Presidente Janete Schmidt de Proença

Representante dos Professores Salete Piovesan

Suplente dos Professores Francieli Raquel Schawinski

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Representante da Equipe Pedagógica Geneci de Fatima S. Christmann

Representante dos F Administrativos Maristela Conte Hoff

Representante dos F. Serviços Gerais Derli Villetti Doff Sotta

Suplente de Serviços Gerais Janete Vodonis da Silva

Representante do Conselho Tutelar Lindamar Redivo wichoski

Suplente do Conselho Tutelar Zelia Coelho Neves

Representante da Ação Social Neide Motta

Suplente da Ação Social Kauana Cindy Fogari

Representante da Sec. de Educação Cleusa Quadros Cunegundes

Suplente da Sec. De Educação Liana Claudia Oliveira Redivo

Representante da Sec. de Saude Mariza Tonielo Costa

Suplente da Sec. de Saude Rita Fereira Lecheta

6.2 APMF

A APMF. é um orgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

Estabelecimento de Ensino, sem carater politico partidario, religioso, racial e nem fins

lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros. Sendo constituida

por prazo detgerminado. Um de seus objetivos é:

– Prestar Assistência aos Educandos, Professores e Funcionários, assegurando-lhes

melhores condições de eficiência escolar em consonância comn a Proposta

Pedagógica do Estabelecimento de ensino.

A atual APMF. da Escola Estadual Artur Agostini é composta por:

Presidente Luiz Roberto Gall

Vice -Presidente Wagner Fernandes Batistela

Primeira Secretária Salete Piovesan

Segundo Secrtário Vanderlei Roque Mussi

Primeiro Tesoureiro Valdemiro Tavares de Souza

Segundo Tesoureiro Sirlene Rosa Nogueira

Primeiro Diretor Sócio-Cultural Ivan Luiz Chiumento

Seg.Diretor Sócio-Cultural Geneci de F.S. Christmann

Conselho Fiscal Valdecir Soder

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Conselho Fiscal Leonice Adojan Soder

Conselho Fiscal Sebastião Claudio Ribeiro

Conselho Fiscal Anai Aparecida Alencar Gall

Conselho Fiscal Marizete Conte Shuren

Conselho Fiscal Maristela conte Hoff

Conselho Fiscal Pedro Rodrigues

Conselho Fiscal Neli Maria Hoff

Conselho Fiscal Margarida Boroges da Costa

Conselho Fiscal Adelir Padilha

Conselho Fiscal Joares Tonse

Conselho Fiscal Erico Fernandes da Silva

Conselho Fiscal Jorge de Lima

Conselho Fiscal Juliana Patricia Sequinel

6.3 GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é a organização que representa os interesses dos estudantes

na Escola, sem fins lucrativos, tem como finalidade ensinar os alunos a defender seus

direitos e interesses, bem como a Ética e a Cidadania.

Plano de ação do Gremio Estudantil:

– Dança, Semana cultural;

– Exposições de desenhos, pintura e escultura;

– campeonatos de futebol, volei;

– Participação em campeonatos interescolares;

– Gincanas, Palestras, debates;

– Campanha do agasalho, alimento;

– reciclagem de lixo;

– Campanhas de prevenção (gravidez precoce, drogas etc.);

– Participação na reunião de representantes de classe;

– Participação no Conselho Escolar.

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O atual Grêmio Estudantil da Escola Estadual Artur Agostini é composto por:

Presidente Grabiela Nunes Frutuoso

Vice Presidente Diessica Fernandes de Menezes

Primeiro Secretário (a) Jennefer Werus Carneiro

Segundo Secretário (a) Marquinhos Hercil de Oliveira

Primeiro Tesoureiro (a) Amanda Sartori da Silva

Segundo Tesoureiro (a) Camila Coelho Acacio

Diretora Social Bruno Nogueira de Moraes

Diretor de Esportes Felipe Schmoeller Ferreira

Diretor de Cultura Giovana Carolina Chavier

Diretor de Meio Ambiente Mayara Augustinhaki

7. ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEL

O espaço do estabelecimento encontra-se em bom estado de conservação, sendo

esta uma preocupação constante, uma vez que o espaço é pequeno, reflete diretamente

no aspecto da escola e consequentemente no bem estar dos alunos e comunidade

escolar.

A escola atualmente conta com um espaço cedido de quatro salas de aula, uma

sala para laboratório de informática e biblioteca, uma única sala pequena para Direção,

Coordenação e Secretaria. Neste espaço há interação de informações diariamente no

tocante a todo tipo de informações desde as pertinentes à vida profissional, até

informações a respeito dos alunos (problemas, progressos) enfim, há uma troca informal

que muito contribui para o andamento do processo ensino-aprendizagem. É neste espaço

em que se assina o Livro Ponto .

Não dispomos de sala própria de Hora Atividade, os professores a realizam na sala

dos professores e as vezes no laboratório de informática, pois esta sala também é usada

pelos professores municipais, por isso não temos um espaço adequado para realização

da mesma.

Os demais espaços (Cozinha, Banheiros masculino e feminino, sala de

professores, e quadra de esportes) também são utilizados em dualidade com a escola

municipal Levino Jorge Weidmann.

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8. MARCO CONCEITUAL

8.1 FILOSOFIA DA ESCOLA

A democratização da escola, a integração escola-comunidade, nos dá um novo e

mais humano relacionamento entre professores e alunos, conteúdos, métodos e recursos

mais apropriados, onde só poderão tornar-se realidade na medida em que os

educadores e os alunos, e os diversos segmentos sociais e governamentais passarem a

adotar efetivamente uma nova filosofia da educação.

A Equipe Pedagógica desta instituição de ensino leva em conta o que realmente

pesa é a própria condição histórico-cultural dessa sociedade, a sua trama constitutiva, a

teia de suas relações econômico-sociais que definem previamente o grupo em que a

escola esta inserida.

Partindo do já conhecido, que o trabalho desenvolvido por este estabelecimento de

ensino, seja , conduzido pelos princípios de uma perspectiva histórico- crítica, e como

método de conhecimento resulta o Materialismo Histórico Dialético, o qual tem como

pressuposto norteador, considerar a forma como o homem se produz na sociedade, por

meio de sua interação com a natureza e tendo como opção psicológica a teoria de

Vygotsky, a Psicologia-Sócio Cultural, é a de que o processo de ensino e aprendizagem

precede o desenvolvimento, criando zonas de desenvolvimento proximal.

Optamos pela metodologia da Pedagogia Histórico-Crítica, como método de

trabalho no cotidiano escolar, visando construir a ponte entre o ambiente escolar e o

contexto do aluno e o saber científico.

Segundo Saviani, é uma pedagogia articulada com os interesses das classes

populares.

Para atender a esses interesses, a escola deve ser valorizada como instrumento

de apropriação do saber e garantir a todos um bom ensino. È uma pedagogia empenhada

em que a escola funcione bem, portanto, que os alunos aprendam os conteúdos culturais

universais. A escola precisa assumir um posicionamento sobre o que é educação e o que

significa educar seres humanos, buscando identificação das formas mais desenvolvidas

em que se expressa o saber objetivo produzido historicamente, reconhecendo as

condições de sua produção e compreendendo as suas principais manifestações bem

como as tendências atuais de transformação do saber objetivo em saber escolar de modo

a torná-lo assimilável pelos alunos no espaço e tempo escolares, proporcionando meios

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necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto

resultado, mas apreendam o processo de sua produção bem como as tendências de sua

transformação.

Dessa forma, a interação social faz o desenvolvimento avançar, e os processos de

ensino e aprendizagem voltam-se para o futuro, para as funções psíquicas que ainda se

encontram em processo de amadurecimento no indivíduo. A zona proximal dos alunos

nossos não pode ser medida, pois representa o desenvolvimento que ainda está por vir.

Além disso, cada ser humano possui uma zona proximal diferente, pois cada informação,

cada contato com a realidade e, portanto, cada aprendizagem, altera a nossa zona

proximal, considerando que o desenvolvimento ainda não aconteceu ou que a

aprendizagem ainda está por vir.

Neste sentido, pensar em educação é pensar homens e mulheres, como se

relacionam entre si e com a natureza. O homem não age sozinho: ele age junto com os

outros homens ( age-e-reage). Quando o homem se adapta à natureza, aprende.Quando

o homem modifica a natureza, produz cultura. Ele faz cultura e aprende junto com os

outros, em grupo.

A educação é um processo de aprendizagem e aperfeiçoamento, por meio do qual

as pessoas se preparam para a vida. Através da educação, obtém-se o desenvolvimento

global do ser humano. Desse modo, cada um pode receber conhecimentos obtidos por

outros seres humanos e trabalhar para a obtenção de novos. Fica evidente, portanto, a

importância da educação na vida de todas as pessoas, tornando-as mais preparadas para

vida e também para a convivência.

A educação está a serviço da humanidade e para tanto é papel da escola a

formação de um cidadão crítico, com responsabilidade social e princípios éticos de

solidariedade para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Vista a realidade, a escola propõe-se um trabalho pedagógico a partir de um

planejamento participativo envolvendo atividade conjunta da escola, família e comunidade

escolar, onde a maior preocupação é desenvolver um trabalho de orientação educacional,

comprometida com o aluno em particular,com o professor, com o currículo e com a escola

como um todo. Mas também deve ter em vista suas relações com a sociedade onde está

inserida.

Cabe a escola formar o aluno através de uma metodologia de trabalho,

essencialmente uma educação para a formação de pessoas críticas, conscientes e

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atuantes, estabelecendo com outros, relações de reciprocidade, para construir sua cultura

e história.

Um dos principais bens da humanidade é a educação.

Segundo Paulo Freire, “a educação não transforma a sociedade, porém tampouco

sem ela a sociedade muda”.

9. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação é um processo que acontece não somente nas instituições escolares,

mas nas mais variadas esferas da vida social. Seja na família, nos grupos sociais, nas

associações profissionais, nas escolas, nas igrejas, nas associações políticas, etc., o

homem assume diferentes formas de organização e educação.

Entretanto, a educação nunca assume um papel de neutralidade social pois ela

tem um trabalho intencional de mediação da prática social, contribuindo para a

humanização do homem.

Neste sentido, por ter uma ação intencional, a educação deve ser planejada de

forma reflexiva e consciente para que tenha objetivos claros e bem definidos. Há que se

considerar neste processo que tipo de ações/relações a escola deve estabelecer para

contribuir efetivamente com a formação do homem; qual a intencionalidade das ações

educativas; a que sociedade a escola serve; qual a melhor forma de planejar e avaliar as

ações da escola; entre outros fatores.

Uma vez que a educação formal se dá dentro do espaço escolar, esta pode

contribuir significativamente para a compreensão da realidade, na medida em que os

alunos se apropriem dos conhecimentos historicamente construídos e acumulados pela

humanidade, bem como percebam-se enquanto sujeitos da própria história e agentes de

transformação da realidade social.

Segundo Paulo Freire, “a educação não transforma a sociedade, porém tampouco

sem ela a sociedade muda”. Desta forma, a escola deve ser um espaço privilegiado de

conhecimento dinâmico, adequado a faixa etária e aos interesses do aluno, um lugar onde

se promova a reflexão e a análise sobre o processo de produção do conhecimento

escolar, ampliando a compreensão sobre as questões curriculares, seus limites e suas

possibilidades.

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10. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Os princípios que norteiam o trabalho educacional realizado pela Escola Artur

Agostini, tomam por base a Constituição Federal Brasileira de 1988, a qual estabelece

como objetivos fundamentais do país a construção de uma sociedade livre, justa e

solidária, reduzindo as desigualdades sociais e regionais, sem preconceitos e

discriminação de qualquer ordem (Art. 3º).

Além disso, embasada também na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, nº. 9.394/96, que define como princípios fundamentais da educação nacional a

liberdade e a solidariedade humana (Art. 2º) e, como finalidade da educação básica, o

desenvolvimento do educando para o exercício da cidadania, a escola pauta seu trabalho

de modo fornecer meios para que o aluno possa progredir no trabalho e em estudos

posteriores.

No tocante ao nível estadual, cabe aos órgãos normativos e executivos de seu

sistema assegurar a cada unidade escolar, tanto um grau progressivo de autonomia

pedagógica, administrativa e financeira (LDB 9.394/96, Art. 15), quanto estabelecer

normas complementares e políticas educacionais, considerando as peculiaridades

regionais e locais, observando o disposto nas Diretrizes Curriculares para o Ensino

Fundamental.

Por outro lado, a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada do Currículo,

estabelecidos na LDB 9.394/96, deve garantir que os currículos do Ensino Fundamental e

Médio possam formar o educando para o pleno exercício de sua cidadania, considerando

para tanto o domínio dos conhecimentos básicos, facilitando sua mobilidade nacional e

garantindo a permanência das referências culturais locais.

O art.24 da LDB 9.394/96 deixa de privilegiar a organização curricular em séries e

enfatiza outras formas de encadeamento do currículo, abrindo novas possibilidades à

criatividade dos educadores. Assim, comprometidos com a qualidade da educação que se

oferta, a escola pode buscar outras formas de organização de seu trabalho, de forma a

cumprir os objetos expostos nas instâncias federal e estadual da lei.

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11. FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

A prática escolar deve possibilitar a participação coletiva e responsável de todos os

sujeitos do processo educativo, assegurando autonomia e cooperação, respeito à

identidade cultural do aluno e a definição de estratégias de enfrentamento das

desigualdades sociais, com o intuito de superar os limites por elas impostos.

Sendo assim, é na escola que se constrói a unidade da diversidade, através de

discussões, debates e outras formas de participação de todos os envolvidos no processo

educacional.

Como em qualquer profissão, o educador deve buscar o aprimoramento

profissional e a atualização constante. Para tanto, esta busca de conhecimento deve estar

atrelada às políticas públicas para educação. Isso não significa dizer “ser passivos à elas”,

mas, ao contrário, buscá-las como forma de conhecimento (e de superação se necessário

for), numa constante e dinâmica maneira de formação continuada.

Dentro do espaço escolar, o processo de formação continuada para professores se

dá através de: seminários; reuniões pedagógicas; jornadas pedagógicas, grupos de

estudos; trocas de experiências e demais formas de discussões de assuntos tratados em

encontros, cursos, grupos de estudos ou eventos promovidos pela SEED.

As propostas oferecidas pela escola são: propiciar aos professores participação

nos cursos sem prejuízo aos alunos, oferecendo as folgas nos dias de cursos.

12. ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE

A Escola Estadual Artur Agostini organiza a hora-atividade do quadro funcional de

professores individualmente, de acordo com o número de aulas dos mesmos e os dias

que estes encontram-se em trabalho na escola, tendo em vista que não conseguiu outra

forma de organização pelo fato da maioria dos professores terem aula em outras escolas

no turno da manhã.

É organizada de acordo com o horário, sendo usada para pesquisas, leitura,

correção, elaboração de provas e formação continuada dos professores.

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13. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Conforme garante a Constituição Federal/1988 em seu artigo 208: “O acesso ao

ensino é gratuito de direito público e subjetivo.” Portanto, a educação se constitui em

direito humano, do qual todos os indivíduos devem ter garantido o ingresso, acesso e

permanência.

A inclusão é um processo complexo que configura diferentes dimensões:

ideológica, sociocultural, política e econômica. Nessa linha de pensamento, a educação

inclusiva deve ter como ponto de partida o cotidiano: o coletivo, a escola e a classe

comum, onde todos os alunos com necessidades educativas, especiais ou não, precisam

aprender, ter acesso ao conhecimento, à cultura e progredir no aspecto pessoal e social.

Diante disso, a Escola Artur Agostini parte do princípio de que todo ser humano é

educável, isso por considerar que os impedimentos, por mais graves que pareçam, de

forma alguma explicam todas as dificuldades e/ou possibilidades para a intervenção

educacional, seja na família, na escola, na sociedade, etc.

Vale ainda ressaltar que, as diferenças individuais estão sempre presentes em

qualquer ato educacional, o que significa dizer que, independentemente das limitações

físicas ou cognitivas, cada aluno tem seu tempo para aprender, para educar-se, para

desenvolver-se enquanto ser humano e cidadão.

Neste sentido, é papel da escola pensar em propostas educacionais que garantam

e assegurem o acesso igualitário de qualquer sujeito à escola. Mas não apenas o acesso,

mas também a apropriação dos bens culturais historicamente construídos e acumulados

pela humanidade, para que de forma competente possam atuar na vida cidadã.

Para que se efetive o processo de inclusão educacional no âmbito escolar, vindo

ao encontro das necessidades educacionais especiais de alguns alunos, faz-se

necessário modificar procedimentos de ensino, introduzindo atividades alternativas e/ou

complementares às previstas, na busca da flexibilização curricular e da garantia da

educação de qualidade.

No Paraná, a inclusão educacional é um projeto gradativo e prevê as escolas e

alunos suportes como: Sala de Recursos, Intérprete de Apoio para educandos surdos

com domínio da Língua de Sinais (LIBRAS), Professores de Apoio Permanente (PAP)

para alunos com acentuado comprometimento físico/neuromotor e de fala.

Vale salientar que temos claro que a educação inclusiva não pode estar atrelada a

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“boa vontade” dos profissionais que atuam na escola, o grande desafio está em fazer

cumprir as leis para que sejam respeitados os direitos de todos, para que efetivamente a

inclusão ocorra e não apenas a Inserção de alunos com necessidades educacionais

especiais em escolas que não lhes garantam (por falta de estrutura física, material e

humana adequada) os direitos constitucionais previstos na lei.

14. CULTURA AFRO- BRASILEIRA

A Lei nº 11.645, de 10 março de 2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de

1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003,que estabelece as diretrizes

e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a

obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

A lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que alterou a Lei das Diretrizes e Bases

da Educação Nacional nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, inclui no currículo oficial da

Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “Historia e Cultura Afro-Brasileira”. Essa lei

estabelece que é preciso conter no conteúdo programático o estudo da Historia da África

e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negro-brasileira e negro na

formação da nossa sociedade, resgatando assim a contribuição do povo negro nas áreas

social, econômica e política que fazem parte da historia do Brasil.

O parecer 003/2004 do Conselho Nacional de Educação – CNE/CP, que institui

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico–Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

E finalmente, no Paraná a Deliberação 04/2006 do Conselho Estadual de

Educação-CEE que prevê normas complementares para citadas diretrizes.

A Escola representa um espaço privilegiado que propicia condições para o

exercício da cidadania, sendo assim deve tornar-se cada vez mais democrática, na

construção do seu currículo, na relação com os alunos e o mundo que o cerca.

Sendo assim é certo que a escola juntamente com o governo federal tenha a

responsabilidade de buscar meios para inserir a população negra no projeto político tanto

da nação como da escola. Com isso professores e alunos independentes da cor terão a

oportunidade de ampliar seus conhecimentos, reavaliar seu processo de formação quanto

à sua identidade ético-cultural e se reapropiar da história de resistência do povo negro,

que foi então distorcida e ocultado.

Na prática escolar da Escola Estadual Artur Agostini, o diálogo deve estar sempre

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presente em todos os âmbitos. Os professores deverão privilegiar temas que sejam

significativos para a compreensão da história da África e da situação do negro no Brasil.

Cabe ao professor buscar novos conhecimentos, através dos quais os alunos negros e

não negros possam compreender que os afro-brasileiros possuem uma história cultural

que é parte da história da humanidade. Assim os professores estarão contribuindo para a

eliminação de preconceitos e discriminação, porém é necessário ter cuidado para que

esse debate “dialogo” não reforce os valores negativos, como já vimos acontecer, e o

oprimido acaba sendo responsabilizado pela situação em que se encontra.

Com o intuito de desenvolver uma visão mais ampla sobre a temática a SEED,

procurou capacitar os professores do Estado do Paraná propiciando encontro de

educadores negros/as do Paraná, a participação no Fórum Permanente da Educação e

Diversidade Étnico-Racial do Paraná, além de Simpósios, grupos de estudos e produção

de material didático-pedagógicos voltados para a formação dos educadores da rede

estadual de ensino, contribuindo assim para a prática pedagógica.

É preciso ressaltar que a obrigatoriedade é em especial nas áreas de arte,

literatura e história brasileira. Sendo assegurado isso no PPP de nossa escola.

Dentro desta perspectiva que a escola vem trabalhar o “novo” de ter novo olhar da

contribuição do negro para a sociedade.

15. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ

A Lei nº 13.381, de 18 de dezembro de 2001, tornou obrigatório os conteúdos dos

Estudos sobre o Paraná no Ensino Fundamental, onde o professor deve dar ênfase a

emancipação política do Paraná, utilizando mapas históricos, abordando o processo

histórico de formação territorial paranaense, privilegiando a superação de abordagens que

evidenciem o caráter cívico.

O trabalho nas disciplinas de História e Geografia especificamente, devem explorar

gradativamente, atividades que valorizem a diversidade histórico-cultural paranaense,

envolvendo a participação dos alunos através de pesquisas, debates, relatórios, entre

outros, a respeito do âmbito regional e estadual, visando a valorização do processo de

constituição do Estado.

As demais disciplinas devem abordar o tema num processo interdisciplinar, onde

os estudos de temas relacionados ao Estado Paraná nos reportem a necessidade de

conhecer, pesquisar, estudar, resgatar e divulgar a historia do estado onde vivemos, com

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isso, entendendo que a ocupação do Estado do Paraná não aconteceu de forma uniforme

e imediata, mas sim num processo gradativo.

16. AGENDA 21

O trabalho de construção e implementação da Agenda 21 Escolar traz como

objetivos levar o aluno a reflexão sobre a situação em que o ser humano encontra-se

diante de um desafio, do qual depende a própria sobrevivência da humanidade. E para

conseguir vence-lo, torna-se necessário a colaboração das várias areas do conhecimento,

atuando de forma interdisciplinar, a partir de uma cultura de planejamento integrado entre

as disciplinas e o do aperfeiçoamento da gestão pública.

Vivemos em um momento decisivo na história da humanidade, sendo necessária a

busca do entendimento dos complexos e dinâmicos sistemas que regem a sociedade

atual, assim também levar a inter-relação com o local onde a escola está inserida e nela

gera impacto ambiental. Sendo assim a Agenda 21 Escolar, requer o envolvimento de

toda a comunidade escolar como também a participação de parcerias oriundas da

comunidade local, pois se trata de uma construção coletiva e dentro uma gestão

democrática.

O documento conhecido como Agenda 21 tem sua origem na Conferência das

Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – Rio -92. Seu objetivo

consiste na criação de Agendas, ou propostas para ação, em âmbito global, nacional e

local, que tenham por base diagnósticos e tempos determinados para execução e

avaliação.

Nossa escola procurará trabalhar a Agenda 21, envolvendo todas as disciplinas,

mas não por meios de projetos e sim com enfoque interdisciplinar, aproveitando os

conteúdos específicos de cada disciplina de acordo com as Diretrizes Curriculares da

Educação Básica do Estado do Paraná. Tentamos realizar atividades que propicie a

transformação individual e coletiva de pensamentos e ações ambientais com atividades

voltadas a minimizar impactos na micro bacia, adotando uma nascente próxima a escola

para recuperação e preservação, assim como instalação de cisterna na escola, onde será

buscado parceria junto a Itaipu. Alunos serão preparados para aplicarem oficinas a

funcionários e professores sobre o tema “uso e desuso de água”.

17. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

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17.1 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A educação sexual deve começar na infância e, portanto, fazer parte do currículo

escolar – as temáticas discutidas na educação sexual são conhecimentos imprescindíveis

à formação integral da criança e do/a jovem. O sexo, o gênero, a sexualidade, a raça, a

etnia, a classe social, a origem, a nacionalidade, a religião, por exemplo, são identidades

culturais que constituem os sujeitos e determinam sua interação social desde os primeiros

momentos de sua existência.

A sexualidade se constitui num assunto amplo presente na sociedade em geral e

no cotidiano escolar e que permanece na condição de “tabu” em vários ambientes da

sociedade. Dentre estes a Escola, espaço que pressupõe turmas heterogêneas

compostas por alunos e alunas, com os quais trabalham professores e professoras,

funcionários e funcionárias, sujeitos históricos desta instituição que se manifestam por

meio de seus corpos sexuados. Discutir a sexualidade na Escola não é uma escolha

neutra, e sim fundamentada numa postura pedagógica que compreende uma determinada

visão de mundo, de sociedade, de sujeito histórico, de prática social, de cultura, de

linguagem, de corpo, de aluno/a, de professor/a, de educação e mesmo de Escola.

O trabalho pedagógico desses temas relativos à sexualidade precisa considerar

também as reproduções de padrões sociais feitas na escola. Essas reproduções, muitas

vezes, fundamentam-se apenas no senso comum, são influenciadas por uma série de

fatores culturais relacionados a crenças e valores pessoais, e legitimam a família

patriarcal. Nessa perspectiva, é importante o compromisso dos professores e das

professoras das diversas disciplinas escolares em assumir essa discussão de forma

sistematizada, com vistas a resgatar a função social da escola de tratar pedagogicamente

essa demanda educacional.

A Escola Estadual Artur Agostini, diante de enfrentamento do problema da gravidez

na adolescência não está somente no acesso à informação e aos métodos

contraceptivos. Este enfrentamento está na educação compreensiva, dialógica,

problematizadora, que permita aos adolescentes expressarem suas dúvidas, suas

verdades, suas urgências em relação à vida e aos desejos. Certamente que a educação

não pode se restringir ao espaço e ao tempo das aulas. No contexto escolar a educação

que problematiza o corpo, a sexualidade e o gênero pode ocorrer no interior das

disciplinas, mas recorrendo a outras linguagens e formas de expressão como o teatro, o

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cinema, a música, os quadrinhos e a literatura, por fim, um processo educativo que rompa

com a dicotomia professor(a)/estudantes e a polaridade emissão do saber/recepção

passiva de informações.

Diante do trabalho educacional que a Escola Estadual Artur Agostini desenvolve

não se pode ter a pretensão de esgotar as possibilidades de pensar sobre a prática

pedagógica de professores e professoras sobre essa prática que podem suscitar outras

reflexões pós-críticas, posicionamentos teórico-metodológicos. Com isso, os professores

e professoras precisam se ater à discussão dos conhecimentos na escola, sem avançar

sobre outras áreas do conhecimento, como por exemplo, a psicologia, no seu fazer

pedagógico. Muitas vezes, ao se provocar uma discussão em sexualidade na escola

focada em vivências, sentimentos, valores humanos e crenças individuais e nos princípios

da psicologia, pode-se criar uma situação com a qual as/os docentes, de fato, não estão

preparados para tratar, devido a falta de formação específica para trabalhar com essas

questões. Com isso há a intervenção quando necessário de encaminhamentos

pedagógicos em área especifica ao problema ou situação vivenciado pelo individuo que

necessite de atendimentos. Nessa perspectiva, é importante o compromisso dos

professores e das professoras das diversas disciplinas escolares e Equipe Pedagógica

em assumir essa discussão de forma sistematizada, com vistas a resgatar a função social

da escola de tratar pedagogicamente essa demanda educacional.

17.2 VIOLÊNCIA NA ESCOLA

Falar em violência nos dias atuais não possibilita uma resposta a qual possa

elucidar ou justificar esse fenômeno tão simplesmente. Deve-se considerar uma gama de

fatores que contribuem para a sua existência. A violência na escola é apontada na forma

da discriminação (por sexo, raça, condição social, opção sexual, padrões de beleza); no

não ensinar, criando o espaço sem sentido, espaço vazio, espaço cercado,

assemelhando-se a prisões.

Vale destacar, no entanto, que a violação de outros direitos nas escolas também

pode ser encarada como violência. Exemplo: escola que não oferece um ambiente digno

para o desenvolvimento da aula, com salas em péssimas condições, a falta de

bebedouros com água disponível para os alunos, difícil acesso, enfim toda a estrutura

física que deveria corresponder a um lugar adequado para o desenvolvimento das

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atividades educacionais e que deixa a própria escola, juntamente com todo o quadro de

conflitos, como vítima.

Aparece na escola, também, e é importante a atenção, questões que são reflexos

da violência na casa. Violência na família, maus tratos, negligência, abandono, abuso

sexual, assim como disputas que refletem a violência da localidade. Detectam-se padrões

de vitimização que interferem no cotidiano escolar e exigem uma atenção redobrada da

escola e Equipe Pedagógica.

A Escola Estadual Artur Agostini, para vencer esses desafios, busca atualizar-se

como tal, vindo reunir em suas funções, não só instruir, mas educar e garantir direitos

como comunidade que é, para que os preceitos constitucionais e legais sejam cumpridos,

entre tanto busca tratar da formação interior (moral, espiritual e ética) do aluno com o

propósito de desenvolver o respeito pelos direitos humanos, em um primeiro momento,

entre os que vivem na comunidade escolar e, posteriormente, nos demais espaços sociais

que o aluno vier a transitar.

Para que os preceitos constitucionais e legais sejam cumpridos, é fundamental que

os professores e toda a equipe que trabalha na escola estejam preparados para identificar

os sinais que, muitas vezes, não estão visíveis a não ser com um olhar mais atencioso

para a totalidade desta criança/adolescente que, de uma forma ou de outra, revela o

sofrimento ao qual está sendo submetida.

17.3 DROGAS NA ESCOLA

São chamadas drogas de abuso aquelas substâncias com ação no cérebro, que

alteram o seu funcionamento e consequentemente o comportamento, podendo levar à

dependência. Entre as mais conhecidas estão o álcool, o tabaco, a cocaína a maconha e

os remédios controlados. Essas drogas são chamadas de psicotrópicas. O termo abuso

diz respeito ao uso de uma substância em quantidade potencialmente produtora de

prejuízos.

Portanto, essas drogas afetam a capacidade de funcionamento normal do cérebro

e consequentemente o comportamento do indivíduo, com um importante risco de uso

abusivo e desenvolvimento de um quadro de dependência. O potencial de abuso destas

drogas está relacionado ao fato de elas inicialmente produzirem uma sensação agradável

de bem-estar. Isto se deve a ação direta ou indireta sobre uma via neuronal cerebral (via

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dopaminérgica meso límbica) responsável pela nossa capacidade de sentir prazer e/ou

satisfação em diferentes situações.

A frequência do uso de drogas é o que distingue o usuário ocasional do

dependente. Enquanto algumas pessoas consomem drogas esporadicamente outras se

tornarão dependentes, sem capacidade de controlar esse consumo que se torna

impulsivo e repetitivo. Um dos principais problemas é que não é possível prever quem

pode ou não se tornar dependente. Para compreender o significado das drogas na

atualidade é preciso recorrer aos contextos históricos, sociais, culturais, políticos e

econômicos, os quais permitem perceber as mudanças, a amplitude e a polissemia que

envolve tal significado.

Portanto, é na escola pública que o processo de reflexão se desenvolve pela

prática dialógica e problematizadora, favorecendo diferentes leituras de mundo e

possibilitando condições para que “sejam produzidas as bases de uma nova sociedade

que se contraponha ao modelo gerador de desigualdades e exclusão social que impera

nas políticas educacionais de inspiração neoliberal” (PARANÁ, 2006, p. 11).

Neste sentido, que a Escola Estadual Artur Agostini vê o quanto é importante

realizar um trabalho pedagógico que possa ser o mais coerente possível, considerando as

informações trazidas pelos alunos a fim de confrontá-las com o saber sistematizado,

permitindo, assim, maior reflexão e crítica sobre as questões que envolvem as drogas. É

necessário pôr em crise as informações, questioná-las, e com isso incitar os alunos a

discutir os aspectos sociais, econômicos, políticos, históricos, éticos e culturais envolvidos

na problemática das drogas, bem como as relações de poder nestas circunstâncias.

Desta forma, é preciso tratar os conteúdos relacionados às drogas de uma maneira mais

ampla, num processo de desconstrução e reconstrução de abordagens que contemplem

as implicações e as inter-relações dos contextos sociais, políticos e econômicos. Assim, o

entendimento sobre a prevenção ao uso indevido de drogas vai além das discussões do

campo biológico, e perpassa outras áreas do conhecimento como as Ciências Humanas e

Exatas, possibilitando que as diferentes disciplinas da matriz curricular possam contribuir

por meio de seus conteúdos. Outro ponto importante e o contato direto com pais e ou

responsáveis pelo aluno, através de reuniões, onde o assunto e discutido entre diretora,

professores, pedagoga, funcionários, no cotidiano escolar para que juntos busquem à

prevenção ao uso indevido de drogas.

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18. ESTRATÉGIAS DA ESCOLA PARA ARTICULAÇÃO DA FAMÍLIA

No processo de desenvolvimento educacional, percebe-se que a participação da

família na escola está distante, pois os conceitos e valores considerados fundamentais

para a interação família/escola, estão distantes. A falta de acompanhamento e

compreensão entre família e escola tem sido apontada como parte dos possíveis motivos

que levam os filhos a terem déficits de aprendizagem e de disciplina em sala de aula.

Neste sentido, a Escola Artur Agostini vem conscientizando as famílias sobre esta

situação, propondo encontros, reuniões, palestra, conversas individuais e coletivas, e

atividades festivas com o objetivo de resgatar o papel da família como fator

preponderante para o bom desempenho dos (as) alunos (as) no processo de

ensino/aprendizagem.

Não podemos deixar de lembrar que o ambiente educativo é espaço de formação,

onde abrir a escola para a participação cada vez mais efetiva dos pais é abrir-se para

relações cada vez mais democráticas e requer que a escola permita que eles venham a

se envolver ativamente no funcionamento da escola e da turma. Quanto maior a

participação parental maior o compromisso com a escola e com o bom desenvolvimento

do ensino e da aprendizagem.

19. AVALIAÇÃO

19.1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação é um processo permanente de acompanhamento do desenvolvimento

do aluno e deve propor outros indicadores de desempenho do aluno como interesse,

iniciativa, responsabilidade, comprometimento, participação coletiva e individual, etc.

O processo de avaliação tem sua definição na análise dos resultados produzidos

no processo de aprendizagem com o intuito de uma tomada de consciência por parte do

professor daquilo que foi aprendido e o que deve ser retomado e/ou ainda ensinado.

A avaliação está presente em todas as etapas da nossa vida, uma vez que,

consciente ou inconscientemente, ela reflete uma determinada forma de pensar e de agir

sobre o mundo. Da mesma forma a prática avaliativa também revela uma determinada

visão de mundo, do processo ensino-aprendizagem, do aluno, do professor e toda

comunidade escolar.

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Nesta perspectiva, o critério avaliativo tem papel importante, pois explicitam as

expectativas de aprendizagem, considerando objetivos e conteúdos propostos, atendendo

as particularidades dos alunos em cada momento da escolaridade, bem como as

possibilidades de aprendizagem em cada etapa do desenvolvimento pessoal e social.

Para garantir à legitimidade da prática avaliativa a escola adotará critérios

diversificados, tendo a avaliação como elemento do processo de construção da

aprendizagem onde este processo ensino-aprendizagem acorra de forma diagnóstica,

continua, formativa e qualitativa.

A avaliação diagnóstica permite ao educador observar o desempenho de cada

educando e a necessidade de intervenções pedagógicas diferenciadas, verificando

situações, alternativas referentes a tempo e espaço que poderão possibilitar a

aprendizagem do aluno. A avaliação diagnóstica se constitui por uma sondagem da

situação de desenvolvimento do aluno, oportunizando elementos para verificar o que

aprendeu e como aprendeu.

A avaliação contínua deve acontecer durante todo o processo de ensino e

aprendizagem, significando continuidade, sequencia, gradação e processo, respeitando o

tempo e o espaço de aprendizagem do educando.

A avaliação formativa constitui como um processo de comunicação dialógica,

envolvendo professores (as) alunos (as) situados (as) institucionalmente. A avaliação tem

propósito de informar ao professor e o educando sobre o resultado da aprendizagem

durante o desenvolvimento das atividades escolares. A mesma localiza deficiência na

organização do ensino-aprendizagem, de modo a possibilitar as reformulações da mesmo

e assegurar o alcance dos objetivos propostos.

Avaliação qualitativa está relacionada à qualidade e quantidade, visto que são

elementos distintos a aspectos qualitativos e quantitativos na avaliação. Na perspectiva

de garantir quantidade e qualidade nas avaliações cabe aos educadores propiciar aos

educandos momentos diversificados de avaliação, onde seja possibilitado o diagnóstico

do aprendizado em várias situações, que podem ser: pesquisa, debates, trabalho coletivo

e individual, seminários, avaliação orais, descritivas com questões objetivas e subjetivas.

Assim como a educação não se exprime de forma neutra, nem tampouco a

avaliação.

A escola optou pela organização curricular de avaliação bimestral.

Como instrumentos e técnicas de avaliação poderão ser utilizados testes de

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aproveitamento orais e escritos, pesquisas, trabalhos individuais e em grupo, tarefas,

atividades em sala, entre outros.

As notas atribuídas ao aluno corresponderão aos avanços obtidos na

aprendizagem. O resultado da avaliação será expresso através de notas numa escala de

0 (zero) a 10,0 (dez).

O rendimento mínimo exigido pela escola, conforme orientações da SEED, é 6,0

(seis) o mínimo por bimestre. Seguindo a fórmula abaixo para se obter a média anual.

O sistema de avaliação da escola é bimestral, sendo dividido em quatro bimestre.

MA = 1º BIMESTRE + 2º BIMESTRE + 3º BIMESTRE + 4º BIMESTRE

4

19.1.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Será proporcionado a todos educandos que não obtiveram a nota máxima cem

(100) e que desejarem a recuperação dos conteúdos trabalhados, uma recuperação

bimestral no valor de cem (100). Esta recuperação corresponderá ao valor das provas

aplicadas durante o bimestre, sendo que o valor de quatro (4,0) pontos de trabalho

também será recuperado juntamente com o valor de seis (6,0) das provas bimestrais.

Esta recuperação objetiva a retomada de conteúdos que ficarem em defasagem pelo

aluno e também é um meio de garantir que a avaliação tenha o cunho diagnóstica,

processual, contínua e qualitativa.

À medida que as dificuldades surgem, o professor deve proporcionar a

recuperação para todos os alunos que não tenham atingido a meta estabelecida e

também àqueles alunos que desejem aumentar o rendimento conseguido. Não há como

não superar os obstáculos no processo, pois o objetivo maior de qualquer avaliação é que

o aluno supere seus próprios limites.

As avaliações e trabalhos ofertados, bem como a Recuperação , constará em

registro no Livro de Registro de Classe do Professor, conforme instruções da SEED.

Para que o aluno possa ser promovido para a série seguinte, o mesmo deverá

obter a média igual ou superior a 6,0 (seis) para cada disciplina com frequência mínima

igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).

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19.2 CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didáticos pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-

aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

É constituido pelos Professores, Equipe Pedagógica, Direção, representantes do

orgão estudantil. Sendo atribuição do Conselho de Classe a avaliação do processo

ensino-aprendizagem, que sendo analisada em grupo criticamente, poderá fornecer

subsídios para superar os limites encontrados pelos alunos durante o processo.

A democratização da escola exige reflexão, compromisso de todos os profissionais

da educação, consciência quanto a limites e possibilidades, é um processo construído

dia-a-dia, é uma construção histórica, portanto dialética.

É por intermédio da avaliação da aprendizagem que se concretizam as concepções

de educação, explicitam-se as direções privilegiadas pelo professor e pela escola, nas

questões ligadas ao processo de ensino-aprendizagem que exigem a revisão da relação

entre professor-aluno, conteúdos, adaptações curriculares e o eixo metodológico que os

orienta.

A escola realiza o Conselho de Classe bimestralmente, assim é feita a análise do

rendimento escolar de cada aluno individualmente em todas as disciplinas. Neste

momento é realizada com professores uma reflexão profunda e autocrítica da ação

pedagógica.

Após o Conselho de Classe, é dado um retorno aos alunos e aos pais, dos

encaminhamentos para a superação das dificuldades e das deliberações que foram

tomadas.

Assim, o Conselho de Classe é a possibilidade de ser um instrumento eficaz,

dentro do processo global de avaliação que a escola desenvolve.

19.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Avaliação Institucional é o processo de avaliação das escolas Públicas e Privadas

que tem como objetivo melhorar a qualidade de ensino.

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Foram criadas diversas instâncias de avaliação da educação, abrangendo diversas

instâncias de Avaliação de educação, abrangendo diversos níveis de ensino, entre elas

estão:

- SAEB - Sistema de avaliação da Educação Básica, tem por objetivo a definição

de prioridades e a melhoria da qualidade de ensino, fornecendo informações sobre a

qualidade, e a eficiência da educação nacional, de forma a permitir o monitoramento das

politicas brasileiras. temos também o ENEM ( Exame Nacional do Ensino Médio ) é um

exame anual destinados aos alunos em vias de concluir ou que ja tenham concluído o

ensino médio.

Não existe apenas uma única metodologia capaz de medir e garantir a qualidade

de ensino da aprendizagem e da gestão possível de ser utilizada em qualquer tipo de

escola. Ao analisar o processo de mudança deve-se estudar como se pretende investigar

o que caracteriza um processo de avaliação institucional na expectativa de que permita a

reformulação de princípios administrativos, pedagógicos e que produza mecanismos para

a efetivação de uma avaliação democrática.

Dentro da avaliação institucional podem observar questões múltiplas como de

estrutura, organização e funcionamento, e expectativas, mas sobretudo, a construção do

conhecimento. A finalidade da avaliação institucional é perseguir um ensino cada vez

melhor que traduza, com clareza, seus compromissos com a sociedade.

A escola é um lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto

educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus

alunos. O projeto é construido e vivenciado em todos os momentos, por todos os

envolvidos com a comunidade escolar. Todo projeto pedagógico da escola é, também um

projeto politico por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolitico, com os

interesses reais e coletivos da comunidade.

A avaliação possibilita a construção da autonomia do sujeito e da instituição

escolar, produzindo mudanças melhorando a qualidade da educação como um todo. A

escola e as ações de seus profissionais serão de qualidade, quando puderem ser

consideradas, ao mesmo tempo, efetivas, relevantes, eficientes e eficazes.

A Avaliação Institucional é um processo imerso em aspectos ideológicos, políticos,

econômicos, culturais, dentre outros. A avaliação é um instrumento fundamental para que

busque desenvolvimento e qualidade.

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A metodologia utilizada pela Escola Estadual Artur Agostini no processo de

Avaliação Institucional faz-se por meio de avaliação em: reuniões com os membros da

comunidade escolar; durante a Formação Continuada para Professores e reuniões no

início de bimestre. Temos que é a Metodologia que possibilita identificar, analisar e

entender a realidade da instituição escolar, priorizando uma avaliação de processos ao

invés de avaliar produtos ou somente resultados. Para isso é fundamental que ocorra a

participação efetiva da comunidade escolar, pois esta assegura a Auto-Análise: a

instituição se pensa, repensa e viabiliza planos de ação que impliquem em mudança e

desenvolvimento.

Nesse sentido, procura-se realizar uma avaliação multifocal bimestral, valorizando

a descrição de contextos e a interpretação dos dados coletados. Os sujeitos do processo

de avaliação são: gestores, corpo docente e corpo técnico-administrativo; corpo discente

e representante da comunidade escolar.

19.4 AVALIAÇÃO DO PROJETO

O Projeto Político–Pedagógico deve partir da contextualização do espaço, tempo,

tendando mostrar que os desafios da vivência se encontra no próprio significado dessa

realidade.

A escola deve pensar no seu projeto a partir de suas relações com a comunidade,

das finalidades do processo educacional e das intenções em relação aos alunos que ela

vai formar. Um projeto não ocorre sem antes se fazer um diagnóstico ( uma pesquisa )

sobre os alunos, suas condições, seus recursos etc. Portanto, para se desenvolver um

projeto é preciso antes de tudo dados que o fundamente.

O Projeto Político-Pedagógico, se constitui em processo democrático de

participação e decisões, pressupõem uma forma de organização do trabalho pedagógico,

como a questão da rotina e da fragilidade do trabalho escolar, as questões que afetam as

relações, a inclusão e a exclusão social, o dinamismo interno.

O Projeto Político-Pedagógico é a organização do trabalho pedagógico da escola,

levando em consideração que a escola é concebida como espaço social marcado pela

manifestação de práticas contraditórias que apontam para a luta ou para a acomodação

dos que estão envolvidos nesse projeto. Dessa forma, sua elaboração deve representar

um espaço de luta para superar as dificuldades e os desafios encontrados. A avaliação

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do Projeto Político-Pedagógico será realizada em encontros pedagógicos, reuniões com a

APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e comunidade escolar.

20. MARCO OPERACIONAL

20.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

A Proposta Pedagógica Curricular aqui sistematizada traduz o trabalho coletivo dos

profissionais compromissados com a educação. E traz, em si, o chão da escola, que

visam nortear o trabalho do professor e garantir a apropriação do conhecimento pelos

estudantes que fazem parte dessa instituição. Ela expressa a preocupação e o

compromisso dos educadores com a melhoria do ensino no sentido de responder às

necessidades sociais e históricas, que caracterizam a sociedade em que a Escola está

inserida, é constituída no desenvolvimento de aprendizagens de um conjunto mais

implícito ou oculta de normas, valores e práticas que estão impregnadas na cultura da

escola.

A Proposta Pedagógica Curricular traz a necessidade de repensar os conteúdos

básicos das disciplinas, tem uma ampla trajetória, assentada em constantes reflexões e

discussões entre os educadores, no que se refere aos aspectos teórico - metodológicos

de cada área do conhecimento.

É preciso que os professores tenham acesso ao conhecimento produzido na área

da educação e da cultura em geral, para repensarem sua prática, se reconstruírem como

cidadãos e atuarem como sujeitos da produção de conhecimento. E para que possam –

mais do que "implantar" currículos ou "aplicar" propostas à realidade da escola em que

atuam –, efetivamente, participar de sua concepção, construção, consolidação.

21. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

A Escola Artur Agostini participa desta política educacional da SEED incluindo

alunos com necessidades especiais em Salas de Recursos, a qual funciona no período

contraturno no Colégio Estadual Santa Tereza do Oeste (neste município).

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21.1 SALA DE APOIO

A Sala de Apoio pedagógico é uma modalidade de atendimento aos alunos de 5ª

série que apresentam dificuldades de aprendizagem, abrange as disciplinas de Lingua

Português e Matemática.

O professor da Sala de Apoio deve trabalhar de forma que haja mudanças no

rendimento escolar do aluno.

O encaminhamento à Sala de Apoio deve decorrer a partir das observações e

avaliação do professor regente que juntamente com a equipe pedagógica farão o

encaminhamento do aluno.

Na Escola Estadual Artur Agostini a Sala de Apoio funciona juntamente com o

Colégio Estadual Santa Tereza do Oeste, pois não temos espaço físico, e é preciso ter

três turmas de 5ª série em um mesmo turno, sendo assim juntamos a nossa 5ª série com

a 5ª série do Colégio Estadual Santa Tereza do Oeste, onde são ofertadas as aulas no

período da tarde no mesmo colégio.

As aulas são distribuídas de duas aulas intercaladas entre as disciplinas e o

professor trabalha conteúdos defasados de 1ª a 4ª série, que devem ser base para a

aprendizagem dos conteúdos da 5ª série.

A organização é de no máximo 15 alunos por disciplina e com atendimento em

contra-turno, onde é utilizada uma metodologia diversificada com atividades adequadas

ao aluno, atendendo as diferenças individuais, contribuindo assim para amenizar e/ou

superar as defasagens de aprendizagem.

21.2 SALA DE RECURSO

Pela constituição de 1988, foi assegurado que as pessoas com necessidades

educacionais especiais tenham o direito à educação realizada em classes comuns e ao

atendimento educacional especializado complementar que deve ser realizado

preferencialmente em Salas de Recursos na escola onde estejam matriculados, em outras

escolas, ou em centros de atendimento educacional especializados. Esse atendimento

especializado é uma forma de garantir que sejam reconhecidas e atendidas as

particularidades de cada aluno.

A Escola Estadual Artur Agostini funciona com dualidade administrativa, junto a

Escola Municipal Levino Jorge Weidmann, sendo assim ofertamos o ensino fundamental

de 5ª a 8ª série apenas no turno matutino, com isso encontramos dificuldades em relação

ao espaço físico para atender aos alunos com necessidade de atendimento educacional

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especializado, sendo assim os alunos eram encaminhados a Sala de Recurso do Colégio

Estadual Santa Tereza do Oeste com cessação da Sala de Recurso nesse mesmo

colégio do período vespertino. Ficou difícil mantermos nossos alunos em contra turno na

sala de recurso, já que esta passou no período matutino, sendo assim fomos orientados a

encaminhar nossos educandos com dificuldades educacionais a fazer sua matrícula neste

mesmo colégio.

21.3 VIVA ESCOLA

O Programa Viva a Escola visa dar atendimento aos estudantes no horário

contrário ao turno em que atualmente frequentam o ensino regular, a fim de atender às

especificidades da formação do aluno.

Sabendo da importância do Projeto, visamos implantar na escola assim que seja

ofertado um espaço físico adequado, com condições básicas de conforto e espaço para

atender nossos alunos, pois o espaço que utilizamos e em dualidade com a Escola

Municipal Levino Jorge Weidmann.

22. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

O pedagogo atua numa perspectiva de trabalho coletivo na organização escolar. O

seu objetivo de estudo é a busca pelo processo de produção do conhecimento elaborado

cientificamente.

Na perspectiva coletiva nada mais se improvisa, mas tudo passa a ter um

significado e um comprometimento para se chegar a um mesmo objetivo (citado acima),

assumindo a educação em sua totalidade.

O papel do professor pedagogo inicia-se pela organização na elaboração do PPP

(Projeto Político-Pedagógico), junto a direção, professores e demais funcionários que

fazem parte do corpo escolar, neste coletivo, discute-se o PPP num sentido geral e

especifico. Num segundo momento, divide-se os professores por disciplina, para que haja

discussão e efetivação da proposta curricular da escola seguindo as políticas

Educacionais e Diretrizes Curriculares Estaduais da (DCE's) da SEED, elaborando o

planejamento anual para todas as séries.

A Equipe Pedagógica também é responsável por: coordenar junto a direção e o

corpo docente da escola, os conselhos de classe bimestralmente para discutir questões

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relevantes referente aos educandos; organizar reuniões com os pais; assessorar e avaliar

a implantação de projetos paralelos ao currículo escolar; promover e formar grupos de

estudos junto aos professores, de modo que contribua na produção do conhecimento;

acompanhar o processo de ensino e desenvolvimento dos alunos, orientando-os sempre

que se fizer necessário; elaborar com o corpo docente planos de recuperação para os

alunos com baixo rendimento nas avaliações e no desempenho dos conteúdos; observar

e intervir quando necessário no trabalho didático desenvolvido na escola pelos

professores; primar pelo bom andamento da escola, coordenando junto a direção,

reuniões com a APMF, Comunidade em geral, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e

demais segmentos que fazem parte da Escola Estadual Artur Agostini.

Portanto, o professor pedagogo deve ter uma visão ampla de tudo o que está

acontecendo no meio escolar, buscando alternativas para solucionar problemas que

impedem o desenvolvimento do estudante, visto que este deve ser o centro do trabalho

nas instituições de ensino. Coordenar discussões, avaliando junto aos professores, pais e

alunos a qualidade do que está sendo proposto pela escola, tentando superar a

fragmentação quando se trata de discussões construtivas, fazendo com que todos os

envolvidos no processo educacional participem.

É grande o desafio de coletividade, mas o pedagogo deve lutar para que esse

compromisso se efetive.

23. PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO ESCOLAR

Uma escola voltada para o aluno exige a participação dos pais, funcionários e a

sociedade em geral.

No mundo que vivemos faz-se necessário valorizar sempre o humano e a

construção coletiva, sem perder de vista as diferenças individuais, as características da

comunidade escolar, suas necessidades, seus anseios e ter clareza do que se quer

alcançar, num processo contínuo de construção de uma sociedade humana, e portanto,

mais justa.

A Gestão Democrática é entendida como o envolvimento de professores,

funcionários, especialistas, pais, alunos e diretores de uma organização no movimento de

seu processo decisório, e nessa gestão sempre buscou-se envolver todos os segmentos

da escola na solução dos problemas, e na tomada de decisões. Assim pretendo, continuar

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uma Gestão Democrática, cada vez mais fazer uma escola emancipadora, onde o aluno

possa assegura-se do seu exercício democrático, possa estar cada vez mais

comprometido com a sociedade.

Para isso traçamos metas das quais esperamos que nos levem a alcançar essa

escola sonhada por todos.

Saber ouvir o que o outro tem a dizer, também certamente é o que muitas pessoas

não sabem fazer e dar importância ao que é dito, com interesse e paciência.

Acredito que desde pequenos já lideramos com atitudes, crescemos e vamos nos

modificando nesta constante mudança se complementando na experiências vividas.

- A luta (incansável) pela sede própria de nossa escola;

- A valorização dos professores e funcionários;

- A busca pela ampliação de turno da escola, e ampliação de vagas;

- Continuar e projeto de recuperação para atender os educandos com dificuldade;

- Incentivar projetos de teatro, projetos da horta escolar e outros;

- Apoiar e incentivar projetos do Grêmio Estudantil;

- Buscar junto com a diretoria municipal a cobertura da quadra esportiva;

- Promover seminários com pais e professores para discutir a situação de aprendizagem e

disciplina na escola;

- Incentivar a prática desportiva;

- Ampliação do acervo bibliográfico;

- Promover o projeto Viva a Escola e outros projetos contra-turno;

- Junto com a Equipe Pedagógica manter sempre contato com os pais para deixá-los

conscientes da situação escolar do seu filho;

- Resgatar valores através de projetos, que venham valorizar a vida, o ser humano;

- Buscar junto à Secretaria da Educação, Conselho Escolar e APMF a ampliação da

secretaria;

- Orientar junto com a Equipe Pedagógica o processo de elaboração dos Planos de

Trabalho Docente junto ao coletivo de professores;

- Junto com a Euipe Pedagógica promover reuniões pedagógicas e grupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à

elaboração de propostas de intervenção.

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REFERÊNCIAS

Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 152 p. – (Cadernos temáticos dos desafios educacionais

contemporâneos, 3).

CDU 615+37

CDU 57.017.5+37

Estatuto do Conselho de Classe da Escola Estadual Artur Agostini

Estatuto do Grêmio Estudantil da Escola Estadual Artur Agostini

Estatuto da APMF da Escola Estadual Artur Agostini

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1168-2.pdf

Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED / DEPG, 1992.

Sexualidade / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de

Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. –

Curitiba : SEED – Pr., 2008. - 216 p. - (Cadernos temáticos dos desafios educacionais

contemporâneos, 2).

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Editora Autores Associados. 9ª edição, 2005.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia históricocrítica: Primeiras aproximações. 2. ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1991.Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas

e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos.

1. Educação sexual. 2. Escolas. 3. Gênero. 4. Mulher. 5. Violência. 6. Saúde pública. 7. Mídia. I.

Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e

Programas Educacionais.

1. Drogas. 2. Escolas. 3. Violência. 4. Álcool. 5. Legislação. 6. Políticas públicas. 7. Educação-

Paraná.

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I. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de

Políticas e Programas Educacionais. II. Coordenação de Desafios Educacionais

Contemporâneos. III. Título. IV. Série.

II. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. III. Título. IV. Série.