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LEI COMPLEMENTAR Nº 30, DE 17 DE NOVEMBRO 2006 DISPÕE SOBRE O PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE SANTANA DE PARNAÍBA, PARA O PERÍODO 2006/2013, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. JOSÉ BENEDITO PEREIRA FERNANDES, Prefeito do Município de Santana de Parnaíba, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei, FAZ SABER que a Câmara Municipal de Santana de Parnaíba aprovou, e ele sanciona e promulga a seguinte Lei: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Fica aprovado, na forma da presente Lei, o Plano Diretor do Município de Santana de Parnaíba 2005/2006, doravante denominado apenas Plano Diretor, que constitui a Revisão e Atualização do Plano Diretor 1997, aprovado pela Lei Complementar nº 11/97, de 27 de dezembro de 1997. Parágrafo único. As ações de implantação do Plano Diretor 1997, com um balanço de seus resultados, são apresentados de forma condensada no Anexo A.01 desta Lei. Art. 2º O Plano Diretor, na forma da presente Lei, atende ao disposto na Lei Orgânica Municipal de Santana de Parnaíba, arts. 10, Inciso IX; 11, Inciso XI; 47; 156; bem como às disposições da Constituição Federal, art. 182, § 2º; da Constituição do Estado de São Paulo, arts. 180 e 181; e da Lei Federal 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade - arts. 39; 40, §§ 1º, 2º, e 3º; 41, Incisos I, II, III, e IV; e 42.

SANTANA DO PARNAÍBA

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PLANO DIRETOR

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LEI COMPLEMENTAR N 30, DE 17 DE NOVEMBRO 2006

DISPE SOBRE O PLANO DIRETOR DO MUNICPIO DE SANTANA DE PARNABA, PARA O PERODO 2006/2013, E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

JOS BENEDITO PEREIRA FERNANDES, Prefeito do Municpio de Santana de Parnaba, Estado de So Paulo, no uso das atribuies que lhe so conferidas por Lei, FAZ SABER que a Cmara Municipal de Santana de Parnaba aprovou, e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:

TTULO IDAS DISPOSIES PRELIMINARES

Art. 1Fica aprovado, na forma da presente Lei, o Plano Diretor do Municpio de Santana de Parnaba 2005/2006, doravante denominado apenas Plano Diretor, que constitui a Reviso e Atualizao do Plano Diretor 1997, aprovado pela Lei Complementar n 11/97, de 27 de dezembro de 1997.

Pargrafo nico. As aes de implantao do Plano Diretor 1997, com um balano de seus resultados, so apresentados de forma condensada no Anexo A.01 desta Lei.

Art. 2O Plano Diretor, na forma da presente Lei, atende ao disposto naLei OrgnicaMunicipal de Santana de Parnaba, arts. 10, Inciso IX; 11, Inciso XI; 47; 156; bem como s disposies da Constituio Federal, art. 182, 2; da Constituio do Estado de So Paulo, arts. 180 e 181; e da Lei Federal 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade - arts. 39; 40, 1, 2, e 3; 41, Incisos I, II, III, e IV; e 42.

Art. 3Na elaborao do Plano Diretor, foram observadas, ainda, as obrigaes institudas pelaLei OrgnicaMunicipal, arts. 150; 157 a 159; e pelo Estatuto da Cidade, arts. 40, 4; e 43, Incisos I, II, e III.

Art. 4O Plano Diretor ter vigncia de 7 (sete) anos, contados a partir da data de sua publicao, devendo, ao final desse prazo, ser substitudo por verso revista e atualizada.

Pargrafo nico. Nas projees que fazem parte do presente Plano, bem como, no que couber, das diretrizes e proposies do mesmo, sero considerados os seguintes horizontes temporais:

I - nas anlises de fundamentao e referncia:

a) ano-base - 2005;b) ano censitrio bsico de referncia para dados estatsticos gerais - 2000;c) ano de referncia mais remoto levado em conta para fins de projees - 1950.

II - nas projees:

a) ano-horizonte final - 2025;b) anos-horizonte intermedirios - 2010, 2015, 2020.

TTULO IIDA INSERO DO PLANO DIRETOR NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO DO MUNICPIO E DE SEUS FUNDAMENTOS GERAIS

Art. 5Na condio de elemento central do processo de planejamento do Municpio, o Plano Diretor ser objeto de programao sistemtica de implantao, que dever prever o acompanhamento permanente, a avaliao peridica, a orientao para o uso dos instrumentos de poltica urbana selecionados, e a preparao de sua reviso e atualizao em tempo hbil, de forma a atender ao disposto no art. 4 desta Lei.

Art. 6O Plano Diretor tem por finalidades:

I - fornecer as bases para os Planos Plurianuais, as Diretrizes Oramentrias, e os Oramentos anuais;

II - orientar a elaborao dos planos complementares e dos programas financeiros dos rgos e entidades da administrao direta e indireta do Municpio, promovendo sua integrao, mediante o fornecimento das bases tcnicas e programticas necessrias;

III - propiciar as condies necessrias habilitao do Municpio captao de recursos financeiros de apoio a programas de desenvolvimento urbano junto a fontes nacionais, estrangeiras ou internacionais;

IV - tornar pblicos os dados atualizados concernentes realidade municipal, bem como os objetivos e diretrizes da Administrao, de modo a orientar as atividades pblicas e privadas;

V - permitir o adequado posicionamento da administrao municipal em suas relaes com os rgos e entidades federais e estaduais, da administrao direta e indireta, vinculados ao desenvolvimento urbano;

VI - motivar e canalizar adequadamente a participao da comunidade e dos rgos e entidades pblicas nas decises fundamentais relativas ao desenvolvimento urbano;

VII - orientar a manuteno de um acervo disponvel de projetos adequado utilizao dos recursos municipais e ao desenvolvimento urbano integrado.

Art. 7So princpios orientadores da elaborao do Plano Diretor e do uso deste como instrumento do desenvolvimento do Municpio:

I - sua insero em um processo de planejamento permanente e contnuo;

II - o comprometimento e a cooperao entre os diversos agentes sociais pblicos e privados no planejamento municipal;

III - o relacionamento democrtico entre sociedade civil e Poder Pblico, mediante a garantia aos cidados do direito informao sobre o planejamento e a gesto municipal;

IV - a considerao da cultura local como fator de afirmao da identidade da populao, de atratividade do Municpio, e de gerao de oportunidades econmicas e sociais;

V - a valorizao da posio do Municpio no contexto de sua Sub-regio e da Regio Metropolitana da Grande So Paulo, como repositrio de tradies histricas e de testemunhos do processo de povoamento e expanso regionais, como lcus qualificado para a localizao de atividades econmicas diversificadas e dinmicas, e para o assentamento de populao em estratos diferenciados de renda;

VI - a viso estratgica do planejamento, caracterizada pela considerao material dos meios e recursos disponveis, de forma a assegurar a factibilidade e a oportunidade das propostas;

VII - a perspectiva do desenvolvimento do Municpio como empenho coletivo de sua populao, e realizao compartilhada, sem quaisquer excluses, por todos os estratos sociais;

VIII - a busca da produtividade, eficincia, e economia de recursos, na organizao da administrao e nas aes levadas a cabo pelo Poder Pblico;

IX - o fortalecimento da capacidade de auto-financiamento;

X - a presena das componentes cultural e ambiental na fundamentao e definio das diretrizes e proposies dirigidas a todos os campos e setores abrangidos pelo Plano Diretor.

TTULO IIIDOS DADOS GERAIS DO MUNICPIO E DAS UNIDADES ESPACIAIS

Art. 8Para os fins do Plano Diretor, so considerados como dados gerais do Municpio os constantes do Anexo A.02 desta Lei.

Art. 9Para finalidades de planejamento, totalizao de dados e informaes em geral referentes realidade do Municpio, e direcionamento de aes administrativas, so adotadas as seguintes subdivises do territrio municipal em unidades espaciais:

I - os setores censitrios, conforme definidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE - para o Censo Nacional de 2000;

II - os setores cadastrais utilizados pelo setor competente do Executivo municipal para tabulao de dados referentes s propriedades imobilirias e s atividades desenvolvidas no Municpio, sujeitas a tributao;

III - as circunscries administrativas empregadas, com finalidades de gesto, pelos diversos setores da Administrao municipal e entidades do Estado atuantes no Municpio;

IV - as unidades de assentamento municipais, conforme definidas no Plano Diretor 1997.

Pargrafo nico. O Anexo A.03 desta Lei apresenta a especificao e a configurao das unidades espaciais a que se referem os Incisos I, II e IV deste artigo.

TTULO IVDAS QUESTES FUNDAMENTAIS DO DESENVOLVIMENTO DE SANTANA DE PARNABA

CAPTULO IDA PROBLEMTICA DE DESENVOLVIMENTO DO MUNICPIO

Art. 10So considerados como caractersticas e elementos de definio da problemtica presente de desenvolvimento de Santana de Parnaba, para efeito da formulao dos Objetivos, Polticas, Diretrizes e Proposies do Plano Diretor, os elementos constantes do Anexo A.04 desta Lei.

CAPTULO IIDOS DESAFIOS E PERSPECTIVAS CONSIDERADOS PELO PLANO DIRETOR

Art. 11Para os mesmos fins de que trata o artigo anterior, so considerados como desafios e perspectivas do desenvolvimento de Santana de Parnaba os elementos constantes do Anexo A.05 desta Lei.

Pargrafo nico. A definio da problemtica de desenvolvimento e dos desafios e perspectivas considerados no Plano Diretor tem seus fundamentos e dados de qualificao e quantificao sistematizados na forma do TTULO V desta Lei.

TTULO VDA EVOLUO, PROJEES E DEMANDAS REFERENTES AOS COMPONENTES DO DESENVOLVIMENTO DO MUNICPIO

CAPTULO IDA POPULAO

Art. 12So adotados, para os fins do Plano Diretor, os dados de evoluo e projees de populao constantes do Anexo A.06 desta Lei, os quais passam a constituir referncia obrigatria para todos os planos e programas do Municpio que requeiram projees populacionais.

CAPTULO IIDA ATIVIDADE ECONMICA

Art. 13Para os fins do Plano Diretor, a atividade econmica desenvolvida no Municpio ser caracterizada a partir dos dados referentes s empresas instaladas, ocupao da mo-de-obra, ao pessoal assalariado, ao salrio mdio, e ao valor adicionado, correspondentes quela atividade, na forma dos elementos apresentados no Anexo A.07 desta Lei.

CAPTULO IIIDA RENDA E DOS NDICES DE DESENVOLVIMENTO DA POPULAO

Art. 14So considerados como elementos bsicos de fundamentao dos contedos do Plano Diretor, ao lado dos mencionados nos artigos 11 e 12 antecedentes, os dados e indicadores de renda e desenvolvimento da populao do Municpio constantes do Anexo A.08 desta Lei.

CAPTULO IVDOS SERVIOS E EQUIPAMENTOS SOCIAIS

SEO IDA EDUCAO

Art. 15No mbito do Plano Diretor, so considerados fundamentos para a ao junto ao setor Educao:

I - a repartio constitucionalmente definida entre os nveis de governo, com base no princpio da descentralizao, cabendo ao nvel municipal, com preferncia, a responsabilidade pelo ensino fundamental e infantil;

II - a abertura participao da iniciativa privada na manuteno e oferta de ensino em todos os nveis, obedecidos padres e referncias estabelecidos pelo Poder Pblico;

III - gesto do sistema municipal de educao efetuada com participao da comunidade,assegurada pela presena desta na composio do Conselho Municipal do setor, e nos sistemas de gesto compartilhada, por estabelecimento de ensino;

IV - exigncia, nos termos daLei OrgnicaMunicipal, de Plano Municipal de Educao, voltado para a orientao da ao pblica e privada junto ao setor.

Pargrafo nico. Em decorrncia das determinaes constitucionais, a ao junto ao setor Educao ser orientada, tambm, pela Lei federal n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que dispe sobre as diretrizes e bases da educao no Pas.

Art. 16So considerados como base para as propostas do Plano Diretor no que se refere educao os dados de evoluo, oferta, desempenho e projees de demanda constantes do Anexo A.09 desta Lei.

SEO IIDA SADE

Art. 17As propostas do Plano Diretor para a sade observam as determinaes constitucionais incidentes sobre o setor, na forma que se segue:

I - insero da sade no quadro das polticas econmicas e sociais;

II - superao do conceito de direito sade como direito previdencirio, para a condio de direito social e universal, derivado do exerccio pleno da cidadania;

III - caracterizao dos servios e aes de sade como de relevncia pblica;

IV - instituio do Sistema nico de Sade - SUS - descentralizado, de comando nico em cada esfera de governo, com atendimento integral e participao da comunidade;

V - integrao da sade seguridade social.

Pargrafo nico. Em decorrncia das determinaes constitucionais, o quadro de propostas para a sade orientado, tambm, pelas Leis federais 8.080, de 19 de setembro de 1990 -Lei Orgnicada Sade - e 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que dispem sobre a organizao do SUS no Pas e a participao social na sua gesto.

Art. 18As propostas do Plano Diretor para a sade observam, tambm, as orientaes quanto ao processo de descentralizao e as medidas de implantao do SUS consubstanciadas nas Normas de Ateno Sade - NOAS - em especial, a NOAS 200, que enquadra o Municpio de Santana de Parnaba no estgio de Gesto Plena de Ateno Bsica Ampliada, com autonomia financeira para gesto de toda a rede ambulatorial, de vigilncia epidemiolgica e sanitria, existncia e ao do Conselho Municipal de Sade - CMS - do Fundo Municipal de Sade - FMS - e dos Conselhos Gestores Locais.

Pargrafo nico. So consideradas condies complementares do Sistema de Sade, institudas conforme as NOAS:

I - criao do Piso de Ateno Bsica - PABA - estabelecendo critrio populacional para o financiamento das aes bsicas de sade;

II - instituio da Programao Pactuada Integrada - PPI - cabendo:

a) ao gestor municipal, programar as aes de sade das redes pblica e privada em seu territrio;b) ao Estado, o papel de mediador;c) ao Conselho Municipal de Sade - CMS - aprovar a programao, acompanhar e fiscalizar sua execuo;d) Comisso Intergestora Bipartite - CIB - negociar a programao;e) ao Conselho Estadual de Sade - CES - deliberar sobre a programao.

III - criao de sistemas municipais de auditoria, controle e avaliao, instituio de regionalizao e hierarquizao da rede de atendimento;

IV - indicao de formas de organizao a serem adotadas pelo gestor municipal para garantir o atendimento integral;

V - responsabilizao do Municpio pela sade de todos os residentes em seu territrio, com explicitao do Modelo de Sade centrado no bem estar das pessoas e na qualidade do meio ambiente, bem como no estreitamento dos vnculos das equipes de sade com a comunidade;

VI - Plano Municipal de Sade, atualizado, no mnimo, a cada quatro anos, tendo a vigilncia sade como modelo de atuao do setor;

VII - Programa de Agentes Comunitrios de Sade - PACS - e Programa Sade da Famlia - PSF - como programas principais, dentre aqueles previstos no SUS.

Art. 19A evoluo, organizao e disponibilizao presentes dos equipamentos e pessoal lotado para os servios de sade no Municpio, as condies de atendimento, desempenho, morbidade e mortalidade, bem como as demandas, consideradas como base para as propostas do Plano Diretor referentes ao setor, so as constantes do Anexo A.10 desta Lei.

SEO IIIDO LAZER, RECREAO E ESPORTES

Art. 20Os elementos que caracterizam a organizao, a programao, e a disponibilizao de equipamentos, do setor Lazer, Recreao e Esportes, em Santana de Parnaba, e que constituem as bases para as propostas do Plano Diretor referentes ao mesmo setor, so os constantes do Anexo A.11 desta Lei.

SEO IVDA PROMOO E ASSISTNCIA SOCIAL

Art. 21As proposies do Plano Diretor referentes ao campo da Promoo e Assistncia Social esto orientadas pelas diretrizes da Poltica Nacional de Assistncia Social - PNAS - com a regulamentao dada pelaLei Orgnicada Assistncia Social - LOAS.

Art. 22Para efeito do Plano Diretor, considera-se a ao de Promoo e Assistncia Social no Municpio como desenvolvida:

I - diretamente pelo Poder Pblico, no atendimento a segmentos sociais reputados como prioritrios;

II - por meio de entidades privadas, no atendimento a situaes selecionadas conforme as respectivas especializaes.

Art. 23Os programas e aes considerados no equacionamento das propostas do Plano Diretor em Promoo e Assistncia Social so os constantes do Anexo A.12 desta Lei.

SEO VDA SEGURANA PBLICA

Art. 24Para os fins do presente Plano Diretor, compreende-se por Segurana Pblica o conjunto de aes desenvolvidas por instituies pblicas, com o objetivo de garantir e preservar os direitos dos cidados na manuteno do bem estar social, abrangendo os campos da assistncia e da preveno.

1 No campo da assistncia, so enquadradas as atividades de pronto atendimento ao cidado na preservao dos direitos assegurados pelo pacto social da democracia, desenvolvidas a partir do poder de polcia, e que subsidiam a ao da justia no caso de violao dos direitos do cidado.

2 No campo da preveno, enquadram-se:

I - atividades de qualificao do pessoal envolvido com o setor Segurana;

II - campanhas de esclarecimento dos direitos e deveres dos cidados;

III - atividades de interao entre polcia, justia e populao;

IV - todas as demais atividades que garantem a cada cidado o livre arbtrio e a liberdade de ir e vir sem ser molestado.

Art. 25O sistema de segurana pblica considerado para os fins do Plano Diretor composto por:

I - Sistema de Segurana Pblica do Estado, integrado pela Secretaria da Segurana Pblica, qual acham-se vinculadas a Polcia Civil e a Superintendncia de Polcia Tcnica, pela Polcia Militar, qual est vinculado o Corpo de Bombeiros Militar, pelo Conselho Estadual de Segurana Pblica, e pelo conselho Estadual de Trnsito;

II - Guarda Municipal Comunitria, da Prefeitura do Municpio de Santana de Parnaba;

III - servio de segurana no trnsito, a cargo do Municpio.

Art. 26As propostas do Plano Diretor referentes segurana pblica esto fundamentadas nas definies de atribuies, tipologia e distribuio espacial de equipamentos, evoluo do movimento de ocorrncias, e demandas, constantes do Anexo A.13 desta Lei.

SEO VIDA DEFESA CIVIL

Art. 27As propostas do Plano Diretor referentes Defesa Civil fundamentam-se nos dados de organizao da gesto, evoluo e tipologia das ocorrncias, e sua distribuio espacial, constantes do Anexo A.14 desta Lei.

CAPTULO VDOS SERVIOS E EQUIPAMENTOS DE INFRA-ESTRUTURA

SEO IDO SANEAMENTO BSICO

SUB-SEO IDO ABASTECIMENTO DE GUA

Art. 28As propostas do Plano Diretor para o setor Abastecimento de gua prevem a manuteno da concesso dos servios Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo S/A - SABESP - vinculada Secretaria de Estado de guas e Saneamento, nos termos da Lei municipal 1.191, de 21 de novembro de 1986, de outorga da concesso, com base na qual foi firmado o contrato de concesso vigente, de n 2.260, em 21 de setembro de 1987, com prazo de 30 (trinta) anos, tendo, em decorrncia, sua expirao fixada para 29 de setembro de 2017.

Art. 29O abastecimento de gua considerado para o atendimento das necessidades e demandas do Municpio nos horizontes do Plano Diretor composto por:

I - sistema geral, em rede, com seus sub-sistemas respectivos seguintes:

a) inserido no Sistema Adutor Metropolitano;b) ligados a Estaes de Tratamento de gua - ETEs;c) ligados a poos;

II - sistema supletivo.

Art. 30Os dados referentes configurao, dimenses, demandas, intervenes ordenadas segundo escala de prioridades, do sistema considerado, e que formam a base para as propostas de abastecimento de gua no mbito do Plano Diretor, so os apresentados no Anexo A.15 desta Lei.

SUB-SEO IIDO ESGOTAMENTO SANITRIO

Art. 31As propostas do presente Plano Diretor para o setor Esgotamento Sanitrio prevem a continuidade da concesso dos servios, nos mesmos termos constantes do Art. 27 desta Lei.

Art. 32As propostas deste Plano Diretor referentes a esgotamento sanitrio baseiam-se nos dados de configurao, dimenses, demandas e intervenes constantes do Anexo A.16 desta Lei.

SUB-SEO IIIDA DRENAGEM

Art. 33As propostas do Plano Diretor, no que se refere a drenagem, consideram, como fundamentao, os dados constantes do Anexo A.17 desta Lei.

SUB-SEO IVDA DISPOSIO FINAL DOS RESDUOS SLIDOS

Art. 34As propostas do Plano Diretor para o setor Disposio Final dos Resduos Slidos tm como base os dados constantes do Anexo A.18 desta Lei.

SEO IIDA ENERGIA

Art. 35O Municpio considerar a energia eltrica como fonte principal de seu provimento energtico, sem prejuzo das demais fontes, cujo uso ser permanentemente incentivado.

Art. 36Nos horizontes do Plano Diretor, o sistema considerado de provimento de energia eltrica ao Municpio ser o que atende Regio Centro-Sudeste do Pas, tendo sua distribuio efetuada pela concessionria Eletricidade de So Paulo S/A - ELETROPAULO.

Art. 37A situao do sistema de provimento de energia eltrica do Municpio, dada por sua configurao, dimenses, demandas e intervenes programadas, e a partir do qual so definidas as propostas do Plano Diretor para o setor, a apresentada no Anexo A.19 desta Lei.

Art. 38So consideradas como formas alternativas de energia, a serem potencialmente exploradas para o suprimento do Municpio, a co-gerao, a clula combustvel, a energia elica, a geotrmica, e a solar.

Pargrafo nico. As condies presentes e potenciais consideradas no Plano Diretor para o uso das formas alternativas de provimento de energia ao Municpio so as constantes do Anexo A.20 desta Lei.

Art. 39As propostas do Plano Diretor, no que se refere ao provimento energtico por gs natural, esto assentadas nas determinaes constitucionais federais que cominam ao Estado federado a distribuio desse combustvel, instrumentadas no Estado de So Paulo pela Lei Estadual n 7.835 de 08/05/1992 e Decretos Estaduais n 43.036, de 14/04/1998; n 43.885, de 08/02/1999; e n 43.889, de 10/03/1999; e tendo como concessionria a Companhia de Gs Natural do Estado de So Paulo S/A - COMGS.

Art. 40As configuraes, dados dimensionais, de demandas estimadas, e de intervenes em programao, para o sistema de gs natural no Municpio, consideradas no Plano Diretor, so as constantes do Anexo A.21 desta Lei.

SEO IIIDAS TELECOMUNICAES

Art. 41Para efeito de definio das propostas do Plano Diretor referentes ao setor Telecomunicaes, so consideradas as condies resultantes do processo de desestatizao dos servios do mesmo, que contemplam, no Municpio, a gesto organizada a partir da empresa holding TELEBRS, da concessionria estadual, e da Empresa Nacional de Telecomunicaes - EMBRATEL - sob controle da Agncia Nacional de Telecomunicaes - ANATEL.

Art. 42So considerados, para os fins do Plano Diretor, como integrantes do setor Telecomunicaes, os servios:

I - de Voz;

II - de Textos, Imagem e Vdeo;

III - de Vdeo Broadcasting;

IV - de Emisso Sonora.

Art. 43So considerados, para fins de fundamentao das propostas do Plano Diretor referentes ao setor Telecomunicaes, os dados tcnicos, de programao e demandas, constantes do Anexo A.22 desta Lei.

SEO IVDOS TRANSPORTES E CIRCULAO

Art. 44Para os fins deste Plano, so considerados como operantes no Municpio os seguintes modos de transporte:

I - aerovirio;

II - hidrovirio;

III - rodovirio;

IV - pedestre/ciclovirio.

Art. 45So considerados, para efeito de caracterizao da operacionalidade dos diversos modos presentes no Municpio, os seguintes raios de alcance espacial de suas operaes:

I - local, restrito a um bairro ou unidade espacial;

II - municipal, entre unidades espaciais;

III - regional, intermunicipal interligando o Municpio a outros da Grande So Paulo;

IV - inter-regional, intermunicipal interligando Santana de Parnaba a outros municpios no situados na Grande So Paulo.

Art. 46Os raios de alcance espacial correspondentes aos diversos modos, os sistemas de gesto e operacionais, os equipamentos fsicos, a organizao das rotas, linhas e circuitos, os dados referentes a distribuio modal, fluxos e carregamentos, segundo as modalidades Transporte de Passageiros e Transporte de Cargas, no Municpio, sobre os quais se fundamentam as propostas deste Plano para o setor Transportes, so os constantes do Anexo A.23 desta Lei.

Art. 47Para os fins do Plano Diretor, so considerados os dados constantes do Anexo A.24 desta Lei, referentes a tipologia, hierarquizao, e identificao, das vias que integram o sistema virio do Municpio, o qual constitui a base fsica para os modos rodovirio e pedestre/ciclovirio.

CAPTULO VIDOS SERVIOS MUNICIPAIS

SEO IDO ABASTECIMENTO ALIMENTAR

Art. 48Para os fins do Plano Diretor, so considerados servios e equipamentos pblicos de abastecimento alimentar, de funes supletivas s da rede privada do setor, composta de emprios, mercadinhos, supermercados, lojas de convenincia, padarias/confeitarias, e congneres:

I - as feiras fixas e mveis;

II - o mercado municipal.

Art. 49As condies presentes, problemas, necessidades identificadas e aes emergentes, considerados para fundamentao das propostas deste Plano referentes ao setor Abastecimento Alimentar, so os constantes do Anexo A.25 desta Lei.

SEO IIDOS CEMITRIOS E SERVIOS FUNERRIOS

Art. 50Para os fins do Plano Diretor, no que se refere ao setor Cemitrios e Servios Funerrios, observado o disposto naLei OrgnicaMunicipal, Art. 152, sero considerados os servios e equipamentos mantidos pelo Poder Pblico municipal e pelas entidades da comunidade.

Art. 51Os dados referentes a organizao e gesto, servios e equipamentos disponibilizados, problemas e necessidades presentes, e demandas estimadas, no setor Cemitrios e Servios Funerrios, sobre os quais se fundamentam as propostas deste Plano correspondentes, so os constantes do Anexo A.26 desta Lei.

SEO IIIDA ILUMINAO PBLICA

Art. 52Para a definio das propostas referentes iluminao pblica a serem includas no Plano Diretor, so considerados os dados de organizao e gesto do sistema do setor, situao presente quanto tipologia e tcnicas empregadas, e necessidades identificadas, constantes do Anexo A.27 desta Lei.

SEO IVDA LIMPEZA PBLICA, VARRIO E LIMPEZA DE RUAS E LOGRADOUROS

Art. 53Para a definio das propostas referentes limpeza pblica, varrio e limpeza de ruas e logradouros, a serem includas no Plano Diretor, so considerados os dados de organizao e gesto do sistema do setor, situao presente quanto ao atendimento, e necessidades identificadas, constantes do Anexo A.28 desta Lei.

CAPTULO VIIDOS ASSENTAMENTOS, DO USO E OCUPAO DO SOLO, NO TERRITRIO DO MUNICPIO

Art. 54So considerados como dados de fundamentao das propostas espaciais do presente Plano Diretor os seguintes elementos, que caracterizam presentemente, e prospectivamente, o assentamento, o uso e a ocupao no territrio do Municpio:

I - os padres gerais de assentamento, uso e ocupao;

II - a estrutura do assentamento urbano;

III - a distribuio populacional;

IV - o uso e ocupao do solo;

V - as demandas de espao para assentamento nos horizontes temporais adotados.

Pargrafo nico. A distribuio espacial, a configurao fsica, e, no que cabe, o dimensionamento e quantificao dos elementos a que se refere o caput deste artigo so os constantes do Anexo A.29 desta Lei.

CAPTULO VIIIDAS FINANAS PBLICAS DO MUNICPIO

Art. 55Para os fins do Plano Diretor, so considerados na caracterizao do quadro presente, e prospectivo, das finanas pblicas do Municpio, os dados de evoluo do perfil, nos aspectos de receita e despesas, dos oramentos municipais, os resultados primrios e operacionais, o nvel do endividamento, as estimativas e simulaes constantes do Anexo A.30 desta Lei.

TTULO VIDOS OBJETIVOS E DA POLTICA GERAL DE DESENVOLVIMENTO DO MUNICPIO

CAPTULO IDOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO

Art. 56Para os fins do Plano Diretor, so considerados, como Objetivos Gerais, e Especficos, do desenvolvimento do Municpio de Santana de Parnaba, os constantes do Anexo A.31 desta Lei.

CAPTULO IIDA POLTICA GERAL DE DESENVOLVIMENTO

Art. 57A Poltica Geral de Desenvolvimento do Municpio, que orienta a definio do quadro de propostas setoriais, espaciais, habitacionais, de meio ambiente e cultura, do presente Plano, a que vem definida no Anexo A.32 desta Lei.

TTULO VIIDAS DIRETRIZES E PROPOSIES POR CAMPOS E SETORES

CAPTULO IDAS DIRETRIZES E PROPOSIES ECONMICAS E SOCIAIS

Art. 58So diretrizes e proposies econmicas e sociais do Plano Diretor de Santana de Parnaba 2005/2006 as constantes do Anexo A.33 desta Lei.

CAPTULO IIDAS DIRETRIZES E PROPOSIES PARA OS SERVIOS E EQUIPAMENTOS SOCIAIS

Art. 59As diretrizes e proposies deste Plano Diretor, no que se refere a servios/equipamentos sociais, so as constantes do Anexo A.34 da presente Lei.

CAPTULO IIIDAS DIRETRIZES E PROPOSIES PARA OS SERVIOS E EQUIPAMENTOS DE INFRA-ESTRUTURA

Art. 60So propostas deste Plano, para os servios/equipamentos de infra-estrutura, as diretrizes e proposies integrantes do Anexo A.35, que faz parte da presente Lei.

CAPTULO IVDAS DIRETRIZES E PROPOSIES PARA OS SERVIOS MUNICIPAIS

Art. 61So diretrizes e proposies do presente Plano, para os servios municipais, as apresentadas no Anexo A.36 desta Lei.

TTULO VIIIDAS DIRETRIZES E PROPOSIES ESPACIAIS

CAPTULO IDOS PRECEITOS ORIENTADORES E DOS CONDICIONANTES DA ORGANIZAO ESPACIAL

Art. 62So consideradas como linhas de orientao para a definio das diretrizes e proposies espaciais, em consonncia com a Poltica Geral de Desenvolvimento do Municpio:

I - propiciar a extenso de espaos devidamente equipados para a localizao da atividade econmica emergente, principalmente da que se reveste de peso estratgico como indutora de desenvolvimento;

II - assegurar a manuteno e a estabilidade das localizaes existentes, com preveno de conflitos de vizinhana e do processo de substituio danoso de usos do solo;

III - criar condies favorveis e equilibradas para o assentamento residencial, do ponto de vista de sua relao com a distribuio espacial da ocupao da mo-de-obra e dos servios e equipamentos territorialmente baseados;

IV - valorizar os elementos urbansticos e ambientais que se constituem em referenciais para a populao residente e em fatores de gerao de fluxos tursticos em direo ao ncleo histrico;

V - adequar e direcionar as ofertas de infra-estrutura e servios distribuio fsico/espacial das demandas da economia e da populao.

Art. 63So consideradas como linhas de orientao para a definio das diretrizes e proposies espaciais, determinadas precipuamente no campo urbanstico:

I - proviso e manuteno de espaos pblicos, resguardando-os enquanto ambientes de convvio, sociabilizao, e como meio de integrao social e fortalecimento da identidade coletiva;

II - acessibilidade e fluidez na circulao entre os espaos urbanos, garantindo aos cidados o desfrute da cidade em sua totalidade, tornando-a mais permevel e favorvel integrao econmica e social;

III - garantia da qualidade urbana para todo o Municpio, com elevao dos padres mdios existentes, e insero gradativa dos espaos excludos ao urbanismo da cidade;

IV - melhoria das condies de habitabilidade, compreendida esta como a habitao em sua relao com os espaos pblicos, equipamentos e servios complementares;

V - re-qualificao dos espaos urbanos j estruturados, resgatando-lhes o valor econmico, ambiental e scio-cultural, e evitando sua deteriorao e ociosidade;

VI - coibio da abertura desordenada de novas fronteiras de assentamento e da pulverizao das atividades econmicas no espao do Municpio, otimizando os investimentos realizados e reduzindo custos de urbanizao;

VII - preveno da reproduo nos espaos ainda no ocupados dos processos de assentamento que comprometem a qualidade urbana, orientando a ocupao de reas para uma utilizao mais equilibrada do territrio e menos danosa aos recursos ambientais deste, especialmente daqueles que contribuem diretamente para a imagem da cidade e a afirmao de sua singularidade;

VIII - conservao e viabilizao da coexistncia no espao da cidade das reas de valor ecolgico, essenciais ao equilbrio do meio urbano e ao conforto ambiental, pelo incremento de espaos dotados de cobertura vegetal.

Art. 64So considerados como elementos fsico-espaciais condicionadores principais dos partidos urbansticos contemplados neste Plano:

I - as restries e favorabilidades ocupao de reas no Municpio derivadas das caractersticas geomorfolgicas e ambientais em geral do territrio municipal;

II - a oferta de infra-estrutura presente e as previses de expanso de sua configurao e reas de atendimento;

III - a estrutura do assentamento urbano na rea municipal, conforme presentemente verificada;

IV - as estimativas de demanda de espaos para expanso do assentamento, estabelecidas com base no uso e ocupao do solo atuais.

Pargrafo nico. A conjugao dos preceitos, linhas de orientao, e condicionantes, considerados na definio dos partidos urbansticos deste Plano, so os constantes do Anexo A.37 desta Lei.

CAPTULO IIDOS PARTIDOS ESPACIAIS ESTRUTURADORES

SEO IDA CLASSIFICAO DAS REAS DO MUNICPIO SEGUNDO AS CONDIES DE SUA UTILIZAO

Art. 65Ficam as reas territoriais do Municpio, enquadradas todas como urbanas por legislao vigente, classificadas segundo condies de sua utilizao, nas seguintes categorias:

I - reas urbanas existentes consolidadas;

II - reas urbanas existentes com ocupao a ser intensificada;

III - reas urbanas existentes de ocupao no prioritria ou eventual;

IV - reas no urbanizadas passveis de ocupao sem restries;

V - reas no urbanizadas passveis de eventual ocupao com restries mdias;

VI - reas no urbanizadas de ocupao no prioritria com fortes restries;

VII - reas a serem preservadas de ocupao.

Art. 66A distribuio espacial das reas do Municpio classificadas de acordo com o que dispe o Art. antecedente, bem como as respectivas extenses, so as constantes do Anexo A.38 desta Lei.

SEO IIDO USO E OCUPAO DO SOLO

Art. 67Para orientao da distribuio espacial dos usos do solo, e seu correspondente ordenamento, so consideradas as seguintes categorias:

I - reas exclusivamente residenciais;

II - reas predominantemente residenciais;

III - reas mistas com possibilidade de usos residenciais;

IV - reas mistas no residenciais;

V - reas especializadas industriais;

VI - reas especializadas ligadas infra-estrutura e grandes equipamentos;

VII - reas verdes e espaos abertos organizados, com possibilidade de usos ligados ao lazer/recreao/esporte;

VIII - reas verdes e espaos abertos de conservao e proteo ecolgica.

Art. 68A ocupao do solo proposta para o Municpio ser dada pelos ndices urbansticos:

I - Taxa de Ocupao, representando a relao entre a rea ocupada, num determinado terreno, e a rea total deste;

II - Coeficiente de Aproveitamento, representando a relao entre a rea construda, num determinado terreno, e a rea total deste;

III - ndice de Elevao Mdia, representando a relao entre a rea construda, num determinado terreno, e a rea neste ocupada pela edificao.

Art. 69A distribuio espacial e dimensionamento propostos das reas de usos de que trata o Art. 66, bem como dos ndices urbansticos de que trata o Art. 67, so os dados no Anexo A.39 desta Lei.

SEO IIIDA CENTRALIDADE

Art. 70Considera-se centralidade, para os fins de organizao espacial e estruturao do assentamento no Municpio, o conjunto de reas de concentrao de atividades comerciais e de servios, e sua correspondente distribuio espacial, hierarquizados de acordo com as seguintes categorias:

I - Centro Municipal Principal;

II - Centro Municipal Regional;

III - Centro de Unidade Espacial;

IV - Centro Local, ou de Bairro;

V - Corredores de Atividades Diversificadas.

Art. 71A identificao e a distribuio espacial da centralidade propostas neste Plano so as que constam do Anexo A.40 da presente Lei.

SEO IVDAS REAS VERDES E ESPAOS ABERTOS

Art. 72Consideram-se reas Verdes e Espaos Abertos, para os fins deste Plano:

I - os organizados, com possibilidade de usos ligados ao lazer/recreao/esporte;

II - os de conservao e proteo ecolgica.

Art. 73As reas Verdes e Espaos Abertos Organizados tm finalidades e destinaes essencialmente urbanas, sendo de livre acesso e destinados, com preferncia, ao exerccio de atividades de lazer/recreao/esporte pela populao.

Art. 74As reas Verdes e Espaos Abertos Organizados sero classificados nas seguintes categorias funcionais:

I - reas correspondentes aos intitulados Sistemas de Recreio, de reserva obrigatria segundo a legislao dos trs nveis de governo que disciplina o parcelamento urbano;

II - praas urbanas no aparelhadas para outras atividades que no o lazer contemplativo, e, eventualmente, outras atividades performticas e de natureza cultural;

III - parques urbanos passveis de acolher a realizao de atividades diversificadas de lazer/recreao/esportes;

IV - espaos abertos de uso diversificado, em condies de acolher atividades performticas e exposies de carter transitrio, feiras, e eventos especiais com previso de grande afluncia de pblico.

Pargrafo nico. As reas a que faz referncia o Inciso I deste artigo podero ser enquadradas em algumas das categorias citadas nos trs demais Incisos do mesmo artigo, desde que destinadas expressamente em lei ou ato administrativo para as finalidades que a estas categorias correspondem, e sendo objeto de projetos especficos de urbanizao, paisagismo, e infra-estrutura, consentneos com tais finalidades.

Art. 75As reas Verdes e Espaos Abertos de Conservao e Proteo Ecolgica sero considerados, para fins de partido urbanstico, sem distino em categorias, ficando contida a definio de suas caractersticas, finalidades, e funcionalidade, na Poltica de Meio Ambiente que integra o presente Plano.

Art. 76O enquadramento em categorias, o dimensionamento, e a distribuio espacial, das reas a que se refere o Art. 74, bem como a distribuio espacial daquelas a que faz referncia o Art. 75, so os apresentados no Anexo A.41 desta Lei.

SEO VDO SUPORTE LOGSTICO EM INFRA-ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS

Art. 77Os elementos da infra-estrutura e equipamentos de Saneamento Bsico, Energia, Telecomunicaes, e Transportes, em especial, considerados como logsticos para a implantao das diretrizes e proposies espaciais do presente Plano, so os constantes do Anexo A.42 desta Lei.

SEO VIDO PLANO DE MASSA

Art. 78O conjunto dos partidos urbansticos contemplados no presente Plano se consubstancia, de forma condensada, no Plano de Massa constante do Anexo A.43 desta Lei.

SEO VIIDOS PLANOS E PROJETOS ESPECFICOS, E DOS INSTRUMENTOS DE POLTICA URBANA

Art. 79Para a efetivao das diretrizes e proposies que compem os partidos urbansticos contemplados no presente Plano, sem prejuzo das funes que, a esse respeito, correspondem s legislaes de ordenamento do uso e ocupao do solo, de obras, edificaes e instalaes, e de posturas municipais, sero elaborados planos e projetos especficos, e utilizados instrumentos de poltica urbana, apresentados no Anexo A.44 desta Lei, em seu teor e situao espacial.

Pargrafo nico. A implementao dos planos e projetos especficos referidos no caput deste artigo se dar a partir de termos de referncia orientadores de sua elaborao, e a dos instrumentos de poltica urbana mediante leis, as quais daro as condies de sua aplicao, observadas as delimitaes espaciais das reas de aplicao dadas por esta Lei, nos casos assim requeridos pelo Estatuto da Cidade.

SEO VIIIDAS NORMAS DE ORDENAMENTO DO USO E OCUPAO DO SOLO, OBRAS, EDIFICAES E INSTALAES, E POSTURAS MUNICIPAIS

Art. 80So consideradas instrumentos de implantao das diretrizes urbansticas do presente Plano, sem prejuzo dos planos e projetos especficos e de poltica urbana referidos no artigo antecedente:

I - a legislao de ordenamento do uso e ocupao do solo;

II - a legislao de obras, edificaes e instalaes;

III - a legislao de posturas municipais.

1 A legislao vigente no Municpio, segundo as categorias citadas nos Incisos deste artigo, ser revista e atualizada de forma a se ajustar s diretrizes e proposies urbansticas do presente Plano.

2 Na reviso e atualizao a que se refere o pargrafo anterior, sero observadas as orientaes e definies espaciais dadas no Anexo A.45 desta Lei.

3 Na reviso e atualizao a que se referem os pargrafos anteriores, sero observadas, ainda, as orientaes tcnicas e instrumentais apresentadas no Captulo final desta Lei.

TTULO IXDAS POLTICAS MUNICIPAIS ESPECIAIS INTEGRADAS AO PLANO DIRETOR

CAPTULO IDOS CONCEITOS E PRECEITOS GERAIS ATINENTES S POLTICAS ESPECIAIS

Art. 81So consideradas como Polticas Municipais Especiais integradas ao Plano Diretor:

I - a Poltica Habitacional;

II - a Poltica de Meio Ambiente;

III - a Poltica Cultural.

1 A condio de Especiais, atribuda no presente Plano s Polticas referidas nos Incisos I a III deste artigo, corresponde s seguintes caractersticas, comuns aos campos que constituem seus respectivos objetos de atuao:

I - posio fundamental, na condio de agentes de estruturao e configurao desses campos, da comunidade municipal, em especial, dos empreendedores e dos produtores ligados a atividades econmicas e sociais;

II - papel eminentemente supletivo do Poder Pblico na ao junto aos mesmos;

III - indispensabilidade, para a eficcia dessa ao, de articulao orgnica permanente entre as representaes da comunidade e a Administrao;

IV - convenincia, para o suporte tcnico e de informaes a essa articulao, de um referencial integrado e completo, a ser tido em conta pelas representaes comunitrias e pelo Poder Pblico.

2 Os enunciados das Polticas Especiais, conforme encaminhados nos Captulos que se seguem, contero, de forma completa e integrada, os seguintes elementos de fundamentao, planejamento e programao:

I - princpios da Poltica, a serem observados na ao compartilhada entre comunidade e Poder Pblico;

II - situao presente verificada no campo objeto da Poltica, incluindo a organizao administrativa para a ao junto ao mesmo, os dados de problemtica, e, no que couber, de demandas;

III - a legislao incidente sobre o campo, que estabelece as bases para a ao a ser realizada junto ao mesmo;

IV - o teor dessa ao conforme realizada, com especificao dos planos, projetos e programas concebidos e postos em marcha;

V - as linhas de ao a serem seguidas segundo os horizontes temporais fixados;

VI - os instrumentos, e meios em geral, a serem acionados para a realizao da Poltica;

VII - os dispositivos, e meios em geral, de acompanhamento e monitoramento compartilhados da ao a ser realizada.

CAPTULO IIDA POLTICA HABITACIONAL

Art. 82O enunciado da Poltica Habitacional, conforme os preceitos dados no artigo anterior, o constante do Anexo A.46 desta Lei.

Pargrafo nico. O contedo do Anexo a que se refere o caput deste artigo, poder ser editado em separata, como documento autnomo em relao ao Plano Diretor, para servir ao articulada entre comunidade e Poder Pblico junto ao campo habitacional.

CAPTULO IIIDA POLTICA DE MEIO AMBIENTE

Art. 83O enunciado da Poltica de Meio Ambiente, conforme os preceitos dados no Art. 81, o constante do Anexo A.47 desta Lei.

Pargrafo nico. O contedo do Anexo a que se refere o caput deste artigo, poder ser editado em separata, como documento autnomo em relao ao Plano Diretor, para servir ao articulada entre comunidade e Poder Pblico junto ao campo ambiental.

CAPTULO IVDA POLTICA CULTURAL

Art. 84O enunciado da Poltica Cultural, conforme os preceitos dados no Art. 81, o constante do Anexo A.48 desta Lei.

Pargrafo nico. O contedo do Anexo a que se refere o caput deste artigo, poder ser editado em separata, como documento autnomo em relao ao Plano Diretor, para servir ao articulada entre comunidade e Poder Pblico junto ao campo da cultura.

TTULO XDO ENCAMINHAMENTO DA IMPLANTAO

CAPTULO IDAS INDICAES GERAIS PARA A IMPLANTAO

Art. 85A implantao das diretrizes e proposies do Plano Diretor ser feita com base em programao sistemtica, a ser desenvolvida to logo aprovada e promulgada a presente Lei.

1 Para a definio da programao de implantao do Plano Diretor, sero elaborados Termos de Referncia Gerais, nos quais estaro explicitadas as diferentes aes componentes do processo dessa implantao, e as indicaes metodolgicas e programticas necessrias ao seu desenvolvimento.

2 Os Termos de Referncia a que alude o pargrafo anterior tero carter estratgico e observaro, para as diferentes aes de implantao propostas, as indicaes constantes dos Captulos subseqentes deste Ttulo.

Art. 86O processo de implantao das diretrizes e proposies do Plano Diretor ser acompanhado e monitorado, ao longo de todo seu desenvolvimento, por dispositivo de apoio ao planejamento do Municpio, contando com a participao obrigatria da comunidade, na forma disposta na lei municipal.

Art. 87Obedecidas as indicaes constantes dos Termos de Referncia Gerais, sero preparados Termos de Referncia Especficos, para cada uma das aes componentes da programao de implantao.

Art. 88Os Termos de Referncia Gerais e Especficos contero todas as indicaes necessrias efetivao da participao comunitria em todas as fases do desenvolvimento das aes compreendidas no processo de implantao do Plano Diretor.

Art. 89Na programao do processo de implantao, ser feita previso para a reviso e atualizao do Plano Diretor, a ter incio, no mximo, at 12 (doze) meses antes do final do prazo de sete anos previsto para vigncia deste.

CAPTULO IIDAS INDICAES ESPECFICAS PARA ENCAMINHAMENTO DE AES DE IMPLANTAO

Art. 90As aes de implantao do Plano Diretor organizam-se segundo as seguintes categorias:

I - medidas de transio e preparatrias para o processo de implantao;

II - medidas de ordem administrativa e ligadas ao processo e ao sistema de planejamento, envolvendo, inclusive, os sistemas de informao municipais;

III - oramentao;

IV - medidas no plano econmico e social geral;

V - medidas fiscais e de instituio de programas e carteiras de incentivo geral e seletivo a atividades econmicas;

VI - reviso e atualizao, com ajuste s diretrizes e proposies do Plano, da legislao vigente no Municpio sobre:

a) ordenamento do uso e ocupao do solo, e meio ambiente;b) obras, edificaes e instalaes;c) posturas municipais.

VII - planos e projetos especficos;

VIII - instrumentos de poltica urbana;

IX - gestes a serem efetuadas junto a outros poderes;

X - medidas de participao e gesto na ao regional.

Art. 91As indicaes especficas para encaminhamento de aes de implantao, segundo as categorias consideradas, so as constantes do Anexo A.49 desta Lei.

TTULO XIDO MATERIAL DE REFERNCIA

Art. 92Considera-se material de referncia no processo de implantao do presente Plano:

I - as delimitaes cartogrficas formais de reas designadas para planos e projetos urbansticos, e para aplicao de instrumentos de poltica urbana;

II - a documentao consultada e produzida no curso da elaborao do Plano, e que conformam a bibliografia de consulta deste, aberta a toda a populao;

III - o glossrio de terminologia tcnico-cientfica empregada no Plano.

Art. 93As delimitaes cartogrficas formais a que se refere o Inciso I do artigo anterior so as constantes do Anexo A.50 desta Lei.

Art. 94A documentao consultada e produzida, e que conforma a bibliografia de consulta do Plano, referida no Inciso II do Art. 92, a constante do Anexo A.51 desta Lei.

Art. 95O glossrio de terminologia tcnico-cientfica empregada no Plano Diretor, referido no Inciso III do Art. 92, o constante do Anexo A.52 desta Lei.

TTULO XIIDAS DISPOSIES FINAIS

Art. 96Fica estabelecido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da promulgao desta Lei, para a concluso da reviso e atualizao da legislao referida no Inciso VI, de seu Art. 90.

Art. 97Fica autorizada a reproduo total ou parcial dos contedos do Plano Diretor, em verses condensadas e simplificadas, para fins de divulgao e comunicao social, desde que mencionados os textos desta Lei a que se referem.

Art. 98Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicao.

Art. 99Revogam-se as demais disposies em contrrio.

Santana de Parnaba, 17 de novembro de 2006

JOS BENEDITO PEREIRA FERNANDESPrefeito Municipal

SRGIO GONALVES PINTOSecretrio Interino dos Negcios Jurdicos