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SANTANA INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR EIRELI · capazes de qualificar o processo de ensino-aprendizagem e de cidadania; VI. Aprimorar as atividades de ensino, pesquisa e extensão

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SANTANA INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR EIRELI

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – PPC

TAGUATINGA/DF, 2017

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SUMÁRIO

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO

1.1 Apresentação

Este Projeto apresenta a organização curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Hospitalar na modalidade presencial. Curso esse que tem como objetivo capacitar o profissional a gerenciar

negócios na área de saúde, seja em hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros (com espírito

empreendedor) e aplicar as técnicas modernas de administração para otimização de recursos, visando o

inter-relacionamento com clientes, fornecedores e parceiros em geral.

O eixo tecnológico do curso: ambiente, saúde e segurança se consolida por meio de disciplinas

específicas que estruturam o curso para o futuro tecnólogo que planeja, organiza e gerencia os processos

de trabalho em saúde e das instituições hospitalares com ênfase na gestão ambiental dos serviços, na

hotelaria e na metodologia nacional de acreditação hospitalar da Organização Nacional de Acreditação

(ONA) e na gestão dos custos em saúde.

A busca da relação teórico-prática se realiza por meio de visitas técnicas, atividades

extracurriculares em Instituições de Saúde credenciadas para tal finalidade. Dessa forma, o Curso superior

de Tecnologia em Gestão Hospitalar da Faculdade LS instrumentaliza o aluno para o desenvolvimento de

competências técnicas em prol da evolução do sistema de saúde e das novas funções e papéis que as

Instituições de Saúde precisam assumir no cenário nacional.

A proposta desta área de atuação reveste-se, pois, de fundamental importância, como de

significativa complexidade, posto que não se propõe somente transmitir conhecimentos, mas também

interagir com os valores e experiências acumuladas pelos participantes no seu cotidiano, para construir

novos conhecimentos, numa perspectiva dialética em que educadores e educandos atuam como agentes

do processo de formação, e neste processo cultivem saberes de uma cultura solidária e fraterna.

Este Projeto Pedagógico de Curso foi concebido a partir de reuniões do Colegiado e da

Coordenação de curso e do Núcleo Docente Estruturante do Curso em seu esforço permanente de

promover avaliações continuadas do atual currículo, de seu funcionamento, de suas carências, de suas

virtudes etc. Este Projeto é o resultado final desse longo trabalho, em diversas frentes, de discussão, de

avaliação e de deliberações.

1.2 Dados Gerais da Faculdade LS

IES: Santana Instituto de Educação Superior Eireli – Faculdade LS

CNPJ: nº 02.846.920/0001-50.

Endereço: Setor D Sul Lote 5 – Taguatinga / DF

Portaria de Credenciamento:

Portaria de Reconhecimento: Reconhecimento: Portaria Nº 430, de 21/10/2011 – DOU Nº

204, de 24/10/2011. Renovação de Reconhecimento: Portaria Nº 01, de 06/01/2012 – DOU Nº

06, 09/01/2012, Seção: 1, Pag.28.

Conceito Institucional: 4

1.3 Dados formais do Curso

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a) Nome do Curso: Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar

b) Habilitação: Tecnólogo em Gestão Hospitalar

c) Ato de autorização: Portaria nº 530, de 19 de Outubro de 2007 - DOU nº 203 Seção I –

Página 18 – Brasília – DF 22/10/2007.

d) Ato de reconhecimento: Portaria nº. 430 de 21/10/2011, DOU Nº. 204 Seção I – p. 18–

Brasília de 24/10/2011.

1.4 Regime Acadêmico

a) Carga Horária Total: 2.400 horas.

b) Regime Escolar: seriado e semestral

c) Tempo Mínimo e Máximo de Integralização: Tempo mínimo de 2 anos e 6 meses.

d) Número de Vagas: 150 vagas por período.

e) Funcionamento: turnos matutino e noturno

f) Regime de matrícula: Regime de crédito com periodização semestral

g) Legislação e normas que regem o curso: a organização do curso teve como suporte a Lei

n° 9394/96 - Lei das Diretrizes e Bases da Educação, Decreto n° 5.154, de 23 de julho de

2004, a Resolução CNECP nº 3/2002, que fixa as diretrizes curriculares nacionais gerais para

organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, com base no Parecer

CES/CNE 436/2001; Resolução CONAES nº 1, de 16/2010; Lei nº 9795/1999 e Decreto nº

4281/2002 (Políticas de educação ambiental); e Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e

Indígena (Lei nº 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP nº 01 de 17 de junho de 2004);

2 PERFIL INSTITUCIONAL

2.1 Missão

Educar, produzir e disseminar o saber universal e contribuir para o desenvolvimento humano,

comprometendo-se com a justiça social, a democracia e a cidadania, acreditando na capacidade de

educar e promover o progresso. Sendo capaz de:

I. Oferecer educação de alta qualidade para formação de um cidadão responsável e crítico;

II. Reunir, organizar e difundir o conhecimento humano, nos mais variados segmentos e

setores da sociedade e comunidade que está inserida.

III. Favorecer o desenvolvimento cognitivo do educando, estimulando ao mesmo tempo sua

competência emocional;

IV. Favorecer o desenvolvimento da comunidade, assumindo compromisso com valores éticos

e humanistas.

V. Contribuir para a realização e o aprimoramento das atividades didático-pedagógicas

capazes de qualificar o processo de ensino-aprendizagem e de cidadania;

VI. Aprimorar as atividades de ensino, pesquisa e extensão cultural.

VII. Contribuir com a sustentabilidade ambiental.

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2.2 Visão

Ser referência educacional na construção de uma comunidade acadêmica.

2.3 Valores

• Eficiência com excelência

• Integridade, Ética, Colaboração e Compromisso Social

• Criatividade e Inovação

• Postura, Senso de Justiça e Solidariedade

3 CONTEXTO EDUCACIONAL: REALIDADE REGIONAL

Atualmente, o Distrito Federal (DF) encontra-se plenamente consolidado, tendo deixado de ser

meramente uma cidade administrativa e se tornado um atuante partícipe na vida federativa, com forte

presença na área de prestação de serviços e comércio, que representa cerca de 90% do Produto Interno

Bruto (PIB do DF), ficando a Indústria com uma participação de 9,5% e 0,5% de participação para a

Agricultura. Aquela cidade inaugurada em abril de 1960 e que muitos acreditavam que não duraria cinco

anos, hoje conta com 221.157 habitantes (excluídos Lagos Norte e Sul), tendo sido superada, em termos

populacionais, por Ceilândia, que é a mais populosa do DF, com um total de 370.048 habitantes, e por

Taguatinga, com 240.041 habitantes. Hoje o DF conta com cerca de 2.043.000 de habitantes (Portal

Oficial do GDF, fevereiro de 2016).

A Faculdade LS está localizada na cidade de Taguatinga, próxima às Regiões Administrativas de

Ceilândia e Samambaia. Juntas, estas representam o maior adensamento urbano do Distrito Federal. Vale

ressaltar que entre estas três cidades, encontra-se a Área de Relevante Interesse Ecológico Juscelino

Kubitschek – ARIE JK, Unidade de Conservação que possui cerca de 210 hectares destinados à

manutenção da biota nativa: a flora e a fauna; os sítios arqueológicos, as nascentes dos córregos Cortado

e Taguatinga, e o curso do Ribeirão Taguatinga.

A ARIE JK tem maior parte de seu perímetro concentrado na Região Administrativa de Taguatinga,

a qual foi criada para desfazer as invasões que tomavam conta de Brasília. Os operários que se

deslocaram de todo o Brasil para construir a Nova Capital resolveram fazer ali também sua morada.

Como, no entanto, eram pobres, invadiram terras e construíram barracos, revelando para um país que cria

em seu rápido desenvolvimento, a realidade de pobreza em que vivia sua população. O planejamento da

cidade, nesse contexto, não obedeceu a um estudo antecipado, nem pelo espaço territorial, nem pelas

questões ambientais. Estava iniciando uma prática que se tornaria danosa ao meio ambiente e corriqueira

no DF: ocupação do solo para posterior urbanização e regularização.

A Faculdade LS reconhece a importância da ARIE JK para a manutenção da qualidade de vida

local, não somente pela sua riqueza paisagística, mas por propiciar à comunidade opções de esporte,

lazer e garantia dos recursos naturais. O maior desafio hoje é conciliar o avanço urbano com a

preservação dessas áreas naturais, uma vez que todos esses fatores refletem um contexto de tamanha

complexidade.

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Esses aspectos socioambientais não são desconsiderados pela comunidade acadêmica da

Faculdade LS, tendo em vista que os impactos no meio ambiente local afetam direta ou indiretamente a

saúde e o bem-estar da população local.

Ademais, os cursos implantados por esta Faculdade visam o enquadramento de novos profissionais

voltados ao mercado profissional dessa região, de modo que os aspectos socioeconômicos também são

relevantes e observados no momento da definição do curso.

Para favorecer esse desenvolvimento regional, o curso de Tecnologia em gestão hospitalar

oferecido por esta IES buscará responder às demandas no mercado de trabalho da região de Taguatinga

e proximidades. Estas regiões sofreram nas últimas décadas uma expansão significativa, em localidades

como Colônias Agrícolas Vicente Pires e Samambaia e Colônia Agrícola Arniqueira. Faz-se necessária,

então, a ampliação do oferecimento de qualificação profissional, capacitando a população para a

resolução de desafios e interesses emanados da sociedade e do desenvolvimento econômico e social da

região e também do país.

A região de Taguatinga, de modo específico, inscreve-se no Programa de Expansão Industrial, que

tem como objetivo a integração entre a área industrial, o desenvolvimento tecnológico e o meio ambiente.

Essa localidade, além de oferecer uma infraestrutura sólida para a instalação de indústrias, preocupa-se

em melhorar as condições naturais do local, preservando também a natureza.

A Faculdade LS vem ao encontro dessas necessidades, atuando na educação superior,

promovendo a disseminação do conhecimento e formando pessoas capacitadas a promover o

desenvolvimento ambiental. Para tanto, o curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar oportuniza uma

grade curricular estruturada de modo a favorecer uma profissionalização sólida e atual, com disciplinas de

ampla abrangência, que possibilitam ao egresso o desenvolvimento de habilidades e competências para o

exercício das diferentes atividades que o mercado e a sociedade solicitam.

(Fonte: maps.google.com.br)

JUSTIFICATIVA PARA OFERTA DO CURSO: DIAGNÓSTICO DA ÁREA NO PAÍS E NO QUADRO

GERAL DE CONHECIMENTO

Os Cursos Superiores de Tecnologia são respostas sociais às demandas por melhor formação

profissional e acesso ao ensino superior para suprir o apagão de mão-de-obra em determinadas áreas. A

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96 flexibilizou a formação superior objetivando

atender demandas que até então ficaram alheias ao ensino superior e também àqueles que já estão

inseridos no mercado de trabalho e necessitam ampliar seus conhecimentos teórico-práticos, objetivando

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um melhor desempenho profissional. A globalização tem transformado as formas de produção e

consequentemente o mundo do trabalho, tornando-se imperativo as Instituições de Ensino Superior aliarem

formação teórico/prática às exigências do mercado de trabalho.

A gestão hospitalar está em destaque no Brasil, pois a demanda por profissionais capazes de

produzir gerir recursos médico-hospitalares com recursos escassos é cada vez maior. Somos mais de 200

milhões de brasileiros e buscamos serviços em saúde de qualidade, com a tecnologia necessária ao

tratamento das morbidades. No Sistema Único de Saúde (SUS) são 201 milhões de brasileiros e o

investimento per capita é de US$ 382 (R$ 905), enquanto que a média mundial é de US$ 716. Já a receita

de contraprestações das operadoras atingiu R$ 95 bilhões em 2012, indicando crescimento de 12,2% em

relação a 2011, mas com uma taxa de sinistralidade de 85%. Os desafios são muitos em razão do

envelhecimento populacional; consumo excessivo de tecnologias em saúde, modelo assistencial curativo e

não aperfeiçoado para a promoção da saúde e gerenciamento de risco em um quadro de doenças crônicas.

Por sua vez, os próprios viézes do mercado, como risco moral e seleção adversa promovem o aumento do

custo da assistência. O hospital, em sua complexidade, possui vários serviços que necessitam de uma

gestão focada na qualidade, como é o caso da Acreditação Hospitalar. A certificação de hospitais pela

metodologia nacional de acreditação desenvolvido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), não

apenas oferece um diferencial ao hospital, como também garante a segurança do paciente no que tange ao

controle dos processos e da iatrogenia existente na atividade fim denominada “saúde”.

Em nosso País a utilização do instrumental teórico e analítico da economia para a gestão dos

recursos em saúde é ainda incipiente, tanto pela falta de cursos, como de programas de formação de

pesquisadores, docentes, economistas da saúde, administradores e gestores do sistema de saúde, são

alguns dos temas principais e pertinentes a essa importante área do conhecimento.

Para tal, o Curso oferece um instrumental teórico analítico cada vez mais reconhecido em âmbito

nacional e internacional, que dá suporte a tomada de decisão e que pode ser aplicado em nosso País

considerando nossas características econômicas, sociais, políticas e culturais.

A relevância do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar reside na necessidade de

melhor alocação e gestão dos escassos recursos em saúde, tendo em vista a tomada de decisões e a

melhoria das condições de vida da população. Problemas como a gestão dos recursos econômicos e

financeiros em saúde, o financiamento da saúde, a análise de custos, a adequação entre a demanda e a

oferta e questões gerais, ligadas à macroeconomia

Por entender a complexidade e as demandas atuais do setor por profissionais que possuam uma

visão sistêmica do quadro de gerenciamento e administração do negócio hospitalar, o curso oferece ao

tecnólogo uma formação teórico-prática que se complementa com visitas técnicas e estágios realizados em

Instituições de Saúde credenciadas a Faculdade LS.

Áreas de Atuação

Como apresentado antes, o tecnólogo em gestão hospitalar é preparado para gerenciar negócios na

área de saúde, seja em hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros (com espírito empreendedor) e aplicar

as técnicas modernas de administração para otimização de recursos, visando o inter-relacionamento com

clientes, fornecedores e parceiros em geral; técnicas estas, necessárias para a superação dos desafios que

o futuro graduado encontrará na carreira, preparando-o para os desafios proporcionados pelas

transformações da sociedade e do mercado de trabalho de sua profissão.

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4.1 Finalidades do Curso

A principal finalidade do curso é qualificar e/ou requalificar o aluno para atuar em hospitais e

seus setores, clínicas e unidades de saúde, laboratórios médicos e empresas prestadoras de serviços de

saúde, seja no âmbito público ou privado.

O Curso tem por finalidade promover a formação específica em nível superior tecnológico de

Gestão em Serviços de Saúde a pessoas interessadas neste campo do saber, capacitando-os tecnicamente

à aplicação dos conhecimentos adquiridos na análise e solução de problemas, bem como no

acompanhamento e controle dos serviços de saúde.

Os tecnólogos possuem formação direcionada para a aplicação, desenvolvimento e difusão de

tecnologias, com formação em gestão de processos, bens, serviços e capacidade empreendedora. A área

profissional de Gestão, por sua própria natureza de atividade-meio, está presente em todas as atividades

econômicas.

As atividades caracterizam-se pelo planejamento, organização e gerenciamento dos processos de

trabalho em saúde, envolvendo a área de gestão de pessoas, materiais, e equipamentos. O gestor

hospitalar organiza e controla compras e custos, áreas de apoio e logística hospitalar, bem como

acompanha e supervisiona contratos e convênios. Pelos princípios da gestão, qualidade e viabilidade dos

serviços, resta suporte aos setores fins.

Pode-se dizer, de forma genérica, que as atividades de Gestão, estão direcionadas à oferta de

apoio administrativo e logístico a todas as atividades produtivas, qualquer que seja o setor econômico no

qual elas se desenvolvam.

4.2 Objetivos

a) Identificar novas formas de gestão;

b) Produzir e compreender tecnologias associadas à melhoria de qualidade de vida, à

preservação da natureza e à utilização, desenvolvimento e inovação do aparato tecnológico de

suporte e atenção à saúde;

c) Identificar problemas e soluções que abrangem o âmbito da atuação da saúde;

d) Proporcionar uma visão global da realidade social, cultural, econômica, política, técnica e

científica do meio em que vive;

e) Internalizar valores humanísticos de responsabilidade social, justiça e ética profissional,

junto à transmissão de informações técnico-científicas;

f) Possibilitar a formação de adequado nível técnico e científico, desenvolvendo nos alunos o

raciocínio lógico, crítico e analítico, capaz de empreender ações e promover a transformação das

organizações públicas;

g) Incentivar o aluno para um contínuo aperfeiçoamento profissional e desenvolvimento de

auto-confiança.

h) Preparar o aluno para a interpretação da realidade, comunicação interpessoal e atuação de

forma interdisciplinar.

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4.3 Perfil, competências e habilidades

4.3.1 Perfil do egresso

O Tecnólogo em Gestão Hospitalar deve possuir competências multidisciplinares, capacidade de

autoaprendizagem, liderança e senso empreendedor, além do domínio de novas ferramentas tecnológicas e

de gestão, enfrentando as rápidas transformações da sociedade, das relações de trabalho e das condições

de exercício profissional. Deve estar apto para atuar em organizações hospitalares, nas mais diversas

posições, estando preparado para se adaptar às mudanças do ambiente organizacional, econômico, político

e social.

Nesta direção, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar da Faculdade LS deve

contribuir para a formação de um profissional que atue com responsabilidade social e ética, com excelente

atuação técnica e gerencial, que possua visão sistêmica, holística e interdisciplinar das organizações, que

use o raciocínio lógico-crítico e analítico para a solução de problemas e que lidere equipes multidisciplinares

para o atendimento de metas. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar deverá desenvolver

em seus futuros egressos o seguinte conjunto de competências e habilidades fundamentais, e incentivar um

conjunto de valores/atitudes importantes ao moderno gestor, que será apresentado em seguida.

4.3.2 Competências e habilidades fundamentais ao egresso do Curso Superior de Tecnologia

em Gestão Hospitalar

A matriz curricular do curso foi planejada para atender às necessidades do mercado de trabalho

regional e capacitar profissionais e cidadãos conscientes de seu papel na sociedade e com as

competências e habilidades abaixo relacionadas:

1. Possuir uma visão global e sistêmica dos ambientes interno e externo às organizações;

2. Pensar estrategicamente e analiticamente, de modo antecipar ameaças e oportunidades;

3. Pensar e agir de modo criativo e inovador diante dos diferentes contextos organizacionais,

econômicos e sociais;

4. Desenvolver raciocínio lógico e abstrato, e operar formulações matemáticas, de modo compreender

relações formais e causais entre os fenômenos;

5. Comunicar-se com clareza e utilizar a linguagem oral e escrita de modo adequado aos diferentes

contextos organizacionais;

6. Dominar conceitos e práticas relacionadas às atividades hospitalares;

7. Capacidade de empregar métodos, técnicas, táticas e instrumentos que otimizem as atividades

mercadológicas da empresa;

8. Compreensão das relações humanas nas organizações, capacidade de liderar/integrar equipes

multidisciplinares e de delegar responsabilidades;

9. Capacidade de analisar, avaliar, implementar, implantar e administrar sistemas e métodos na

organização;

10. Habilidade para criar e desenvolver sistemas de informação e controle gerencial, utilizando-se de

inovações tecnológicas e considerando os impactos organizacionais;

11. Capacidade de gerir as operações financeiras da empresa e realizar planejamento e controle

orçamentário;

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12. Capacidade de recrutar, formar, integrar e motivar equipes multidisciplinares;

13. Capacidade de auto-aprendizado, iniciativa e empreendedorismo;

14. Habilidade para aplicar criativamente os conhecimentos de gestão;

15. Capacidade de tomar decisões e de avaliar riscos e viabilidade de projetos, além de implementá-los

e consolidá-los em organizações;

16. Compreender as relações humanas nas organizações, capacidade de liderar/trabalhar em equipes

multidisciplinares e de delegar responsabilidades;

17. Capacidade de organização e planejamento do trabalho;

18. Flexibilidade e adaptabilidade às mudanças na organização e no mercado, e absorção de novas

tecnologias;

19. Capacidade de promover mudanças e desenvolvimento social;

20. Capacidade de elaborar políticas e métodos visando o crescimento empresarial, pautado nos

resultados e/ou na lucratividade;

21. Desenvolver processos de geração, organização, acesso e uso de informações que facilitem a

gestão do conhecimento das organizações; e

22. Desenvolver a capacidade de gestão de diferentes configurações organizacionais e de processos de

mudanças.

4.3.3 Acompanhamento de egressos

O acompanhamento de egressos é feito por meio de um cadastro informatizado dos

estudantes, com atualização periódica e acompanhamento das atividades profissionais e/ou acadêmicas

do egresso. A coordenação de curso encaminha ao egresso correspondências, e-mail e promove

palestras destinada ao grupo na Instituição para acolhimento dos ingressantes. Esta relação vem

fortalecer a avaliação institucional, uma vez que o egresso poderá indicar os pontos fortes e fracos dos

cursos, vivenciados no próprio mercado de trabalho e com isso permite que o redimensionamento das

diretrizes curriculares com vistas a um trabalho acadêmico de melhor qualidade.

4.3.4 Programa de apoio pedagógico e financeiro

A Faculdade LS busca promover um leque de facilidades e oportunidades ao corpo discente no

que tange aos apoios, como:

Apoio Pedagógico – por meio do trabalho das coordenações dos cursos e mesmos pelos

professores, numa política posicionada de modo a colaborar com os alunos de forma pacífica no sentido de

esclarecer suas dúvidas, orientá-los em relação ao plano curricular, ao sequenciamento das disciplinas,

qualquer grau de dificuldade dos alunos, formas de recuperação, aulas extras, nivelamento, de modo que o

aluno tenha o máximo de aproveitamento escolar. O apoio será também, quando necessário, por indicação

do professor, pela equipe psicopedagógica da Faculdade no sentido de esclarecer e ou resolver situações

problemas. Não sendo de competência, apenas da psicopedagogia, em casos mais graves de estudo e

avaliação o aluno é encaminhado aos serviços médicos competentes, acompanhado o tratamento, de modo

que ele sinta o interesse da instituição na sua recuperação.

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Iniciação Científica – apoio ao corpo discente no sentido de participação em atividades de

iniciação científica, representado pelas bolsas concedidas, em resposta a projetos aprovados pela comissão

de professores em que os alunos estão inseridos. Além do apoio financeiro serão disponibilizados aos

estudantes, salas, equipamentos, auxílio da biblioteca, professores designados para o devido

acompanhamento e orientação na realização dos trabalhos. A Faculdade acompanhará o aluno beneficiado

por um período de 12 (doze) meses, mantendo-o vinculado a Faculdade com compromissos firmados e com

obrigatoriedade de participação em congressos, seminários e eventos socioeducativos.

Atividades de extensão - os alunos são motivados e incentivados a participarem de atividades

extensionistas, mesmo sem remuneração, tendo em vista o valor que as mesmas representam em agregar

experiências à formação dos estudantes.

Participação em eventos - incentivo ao aluno à participação em todos os eventos realizados nas

áreas dos seus cursos, quando demonstrado uma relação afetiva, numa relação positiva custo/benefício.

Meios de divulgação - a instituição implementará na criação de jornal que destina a divulgação da

produção discente, como meio de motivação e estímulo e sociabilização, como também a produção da

revista científica ACTA DE CIENCIAS E SAUDE que terá neste próximo ano sua segunda edição.

Setor de Estágio - a instituição já conta hoje com este tipo de serviço, buscando incrementar com

vistas a ampliar as oportunidades de emprego ou estágios aos alunos. Obedecida à legislação o estágio

não obrigatório está sendo proporcionado aos estudantes dos 4º e 5º semestres, como o objetivo de

enriquecer a formação dos mesmos e apresentar a realidade hospitalar no que tange a gestão

administrativa.

Atividades Complementares - devem criar mecanismos de aproveitamento de saberes adquiridos

pelo discente em atividades de iniciação científica, monitoria, extensão, participação em eventos ou

programas científicos e/ou culturais e de visitas técnicas e cursos.

Facilidades para acesso às informações acadêmicas - o aluno tem acesso a todas as

informações pertinentes ao registro acadêmico por meio da Internet, no site da Instituição, e também de

forma direta na secretaria geral, que lhe fornecerá as informações cabíveis. Restando alguma dúvida, o

mesmo é orientado para apresentar um requerimento recursal para a devida revisão das informações

solicitadas.

Bolsas de estudo – tem a finalidade de assegurar a permanência e o bom rendimento escolar de

alunos que apresentem adequados potenciais, mas, com comprovada dificuldade econômica, mantendo-os

regularmente matriculados e frequentando as aulas.

Monitoria - é outra modalidade de acompanhamento por monitores que prestam atendimento extra-

classe aos acadêmicos nas disciplinas para os quais foram indicados. A IES possui Bolsa Monitoria,

oferecida aos alunos que se candidatarem e estiveram aptos de acordo com os critérios exigidos para o

desempenho desta função, previsto em regulamento próprio.

4.3.5 Estímulo à Permanência

As políticas de assistência estudantil, vistas como inclusão social, correntemente apresentam um

caráter que avança no sentido de atendimento à legislação federal. Assim, o acesso e a permanência do

estudante representam fator imprescindível à conclusão do curso superior.

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Desta forma, a assistência estudantil na Faculdade LS está direcionada às atividades destinadas ao

fortalecimento do desempenho acadêmico, da permanência estudantil, das atividades de cultura,

principalmente para aqueles discentes com vulnerabilidade social.

As políticas estabelecidas na seção anterior consideram em especial ações direcionadas a: (1)

fortalecer o desempenho acadêmico, via bolsas-estudos, participação político-acadêmica e

acompanhamento psicopedagógico; (2) ampliar as ações direcionadas para a permanência estudantil, o que

inclui portadores de necessidades especiais; e (3) apoiar atividades culturais.

Programa de Nivelamento

Trata-se de uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos

didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados

isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. São adicionadas ao

calendário acadêmico horas a mais para as disciplinas com problemas mais atenuantes e dentro de um

contexto interdisciplinar trabalha-se o nivelamento da turma para a posteriori iniciar o conteúdo

propriamente dito de cada disciplina constante do plano de ensino.

Objetivo Geral do Programa

Melhorar o aproveitamento do aluno durante sua trajetória acadêmica na Faculdade LS.

Objetivos Específicos do Programa

a) Proporcionar um aumento qualitativo no conhecimento do aluno em relação ao ensino

fundamental e médio;

b) Provocar uma modificação da atitude do aluno em relação ao processo de

ensino/aprendizagem, ao que chamamos de autoaprendizagem;

c) Minimizar a deficiência dos alunos em relação aos conteúdos de disciplinas do ensino médio;

d) Propiciar ao aluno contato com uma nova forma de aprendizagem;

e) Proporcionar a interatividade entre docente e alunos neste processo de ensino – aprendizagem;

f) Estimular os alunos a raciocinar e desenvolver a capacidade de análise dos problemas e de sua

resolução.

Público Alvo

Todos os alunos ingressantes nos cursos de Graduação da Faculdade, que tenham dificuldade de

aproveitamento.

Metodologia

A metodologia adotada para o Programa de Nivelamento é seu maior diferencial, já que será

desenvolvido no inicio do semestre aumentado o número de horas semestrais de cada período.

Certamente o Programa de Nivelamento não é a solução mágica para resolver o problema da crise

educacional da educação brasileira atual, mas é uma saída para que possamos melhorar a qualidade da

formação profissional dos nossos alunos.

Atendimento psicopedagógico

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A Faculdade LS proporciona atendimento psicopedagógico aos acadêmicos com objetivo de auxiliá-

los na busca de soluções de problemas de ordem emocional, financeira ou familiar que trazem reflexos

negativos ao desempenho do acadêmico.

Atua, ainda, com os professores, grupos, equipes, diretores, alunos, administrando ansiedades e

conflitos relacionados com a atividade ensino-aprendizagem; identificando sintomas e dificuldades;

transformando queixas em pensamento transformador e reconstrutivo, criando espaço de escuta, fazendo

encaminhamentos de estruturação significativa, sempre tendo como meta principal o processo ensino-

aprendizagem.

Atendimento aos estudantes com necessidades educacionais especiais

Compreende-se que a atenção à diversidade está focalizada não só no direito de acesso à

educação superior, mas visa à melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem para todos, bem como as

perspectivas de desenvolvimento e socialização.

Como as manifestações de dificuldades de aprendizagem apresentam-se como um contínuo, serão

necessárias respostas educacionais adequadas envolvendo graduais e progressivas adequações, tanto no

curso do trabalho pedagógico até situações mais graves e persistentes que requererem o uso de recursos

específicos para a sua solução. Nesse sentido, a Faculdade LS busca atender as necessidades

educacionais especiais de forma que os alunos possam participar integralmente de um ambiente rico de

oportunidades educacionais com resultados favoráveis a dinâmica do ensino e da aprendizagem,

destacando-se entre eles:

- a preparação e a dedicação da equipe educacional e dos docentes;

- o apoio adequado e recursos especializados, quando forem necessários;

- as adequações curriculares e de acesso ao projeto pedagógico do curso;

- a adoção de um currículo flexível, respeitando os diferentes ritmos e aprendizagens dos alunos;

- o desenvolvimento de um trabalho simultâneo, cooperativo e participativo.

Assim, são adotadas medidas de adequações para atender as necessidades particulares de

aprendizagem dos alunos com deficiência auditiva, levando-se em consideração não somente as

capacidades intelectuais e os conhecimentos dos alunos, mas, também seus interesses e motivações.

Nesse contexto, diferentes auxílios são oferecidos, de modo a cumprir as finalidades da educação superior,

conforme adequações a seguir:

a) Adequações organizativas:

- organização didática da aula – proposição de conteúdos e objetivos de interesse do aluno ou

diversificados, para atender às suas necessidades especiais, bem como disposição física de

mobiliários, de materiais didáticos e de espaços disponíveis para trabalhos diversos.

b) Adequações relativas aos objetivos e conteúdos:

- priorização de conteúdos que garantam funcionalidade e que sejam essenciais e instrumentais

para as aprendizagens posteriores;

- reforço da aprendizagem e à retomada de determinados conteúdos para garantir o seu domínio e

a sua consolidação.

c) Adequações avaliativas:

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- seleção de técnicas e instrumentos diferenciados utilizados para avaliar o aluno.

d) Adequações nos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino-aprendizagem:

- seleção de métodos mais acessíveis para o aluno;

- introdução de atividades prévias, quando necessário;

- introdução de atividades complementares que requeiram habilidades diferentes ou a fixação e

consolidação de conhecimentos já ministrados;

- alteração do nível de abstração de uma atividade oferecendo recursos de apoio diversos;

e) Adequações individualizadas para garantir o acesso ao currículo para o aluno com deficiência

auditiva:

- materiais e equipamentos específicos sempre que se fizerem necessários, como tablado,

softwares educativos, prótese auditiva e todos aqueles que assegurem o acesso às novas

tecnologias da informação e da comunicação;

- textos escritos complementados com elementos que favoreçam a sua compreensão: linguagem

gestual, língua de sinais e outros;

- sistemas alternativos de comunicação adaptados às possibilidades do aluno: leitura orofacial,

gestos e língua de sinais;

- posicionamento do estudante na sala de tal modo que possa ver os movimentos orofaciais do

professor e dos colegas;

- material visual e outros de apoio necessários a apreensão das informações expostas

verbalmente;

- a iluminação da sala de aula, mesmo com uso de recursos audiovisuais, deverá ser sempre

adequada;

- trabalho pedagógico bilíngue – Libras e Língua Portuguesa tornou-se disciplina obrigatória na

matriz curricular e permite que o aluno possa refletir sobre práticas de gestão hospitalar que

atendam as necessidades especiais do portador de deficiência auditiva e promova a humanização

do seu atendimento em instituições de saúde.

Organização Estudantil

De acordo com as normas regimentais, a Faculdade proporciona aos estudantes espaços para se

organizarem em um Diretório Central de Estudantes, com representatividade. Além do Diretório Acadêmico,

o curso possui um representante por turma que tem como função estabelecer um diálogo constante entre os

alunos e a coordenação pedagógica do curso.

5 ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

5.1 Breve Histórico

Santana Instituto Superior de Educação EIRELLI foi criado em 19 de dezembro de 1998, idealizada

pela empresária Sra. Lourdes Conceição Santana, uma pessoa compromissada e interessada em melhorar

o sistema de saúde. A Faculdade LS iniciou o seu trabalho primeiramente como uma organização

16

educacional que oferecia cursos técnicos no campo da saúde, visando o avanço científico-tecnológico-

cultural , com ideais humanísticos.

A Faculdade LS encontra-se credenciada pelo Ministério da Educação-MEC oferecendo quatro

cursos de graduação: Enfermagem e Letras, e dois cursos tecnológicos (Radiologia e Gestão Hospitalar).

Apresenta um corpo docente e técnico-administrativo compatível com os cursos que oferece.

A Instituição prisma pela ética, pela moral e pela cidadania, além de ter como princípio a

responsabilidade social, assim, tem como Missão “Educar, produzir e disseminar o saber universal e

contribuir para o desenvolvimento humano, comprometendo-se com a justiça social, a democracia e a

cidadania, acreditando na capacidade de educar e promover o progresso.”

Neste contexto, a visão da Faculdade LS é ser referência educacional na construção de uma

comunidade acadêmica. Para isso, adota como valores: Eficiência com excelência; Integridade, Ética,

Colaboração e Compromisso Social; Criatividade e Inovação; Postura, Senso de Justiça e Solidariedade

Na procura de exercer o seu papel com seriedade, a Faculdade LS almeja realizar com amplitude,

tanto na competência de criar como na de gerenciar, com o objetivo de apresentar a comunidade uma

instituição de educação democrática comprometida com sua missão e objetivos institucionais.

A FACULDADE LS nasceu da percepção do corpo administrativo da LS Escola Técnica de

Enfermagem que, numa visão vanguardista, respaldado pelo conjunto de conquistas alcançadas, fez surgir

uma Instituição de Ensino Superior para atender, prioritariamente, uma demanda de técnicos da área de

enfermagem que buscavam uma qualificação superior.

As propostas de trabalho da Administração da FACULDADE LS, após discutidas extenuantemente

com os principais Gestores e com membros da Comunidade de ensino superior, foram consolidados: a

Missão, a Visão, os Valores, os Objetivos e Princípios, as Diretrizes e as Metas globais a serem cumpridas

pela instituição.

Uma Faculdade que prima pela Ética, pela Moral e pela Cidadania, além de ter como princípio a

Responsabilidade Social.

A Faculdade LS parte do princípio de que os diferentes campos do saber estão sempre sendo

questionados e que às respostas aos anseios da sociedade devem ser atendidas, e a educação tem papel

decisivo neste cenário, que é colocar-se a serviço do bem comum sem se limitar ao senso comum.

Compreender que as mudanças da sociedade constituem foco de estudo e pesquisa permite a

produção e a prestação de serviço em qualquer setor econômico e em todas as organizações públicas e

privadas, de todos os portes e ramos de atuação.

O Projeto Pedagógico de Curso, como instrumento político, cultural e científico, decorrente de

construção coletiva, deverá englobar o conjunto de atividades vivenciadas pelo aluno, durante o período de

sua formação, e pressupõe a adoção dos seguintes princípios:

a) Formação cidadã – baseada na crítica e reflexão sociológica e moral do aluno,

capacitando-o para a cidadania e para a realidade em que irá atuar, com senso de

responsabilidade ética e social, na qualidade de ator social na mudança do paradigma assistencial curativo

para o modelo assistencial de promoção da saúde do ser humano;

17

b) Formação profissional – propiciadora do saber ser para o conhecimento profissional com

competências e habilidades que o qualifique para atuar na atenção à saúde do indivíduo e da coletividade

em nível ambulatorial e hospitalar por meio de ações de assistência, de

educação, de gestão e de pesquisa.

O objetivo geral do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar da Faculdade LS é

contribuir, a partir do desenvolvimento das competências, habilidades e atitudes fundamentais, na efetiva

formação de pessoas aptas a exercerem com eficiência e senso crítico a profissão de Gestor Hospitalar,

capazes de assumir posições de liderança nas organizações e comprometidas com a atualização

permanente, com os princípios éticos que norteiam a profissão e com o desenvolvimento econômico-social

do país.

Para tanto, o curso tem como objetivos específicos:

1. Proporcionar aos alunos oportunidades para desenvolverem a capacidade de raciocínio lógico e

abstrato, a fim de refletirem a respeito da heterogeneidade das demandas sociais e organizacionais e

de analisarem o contexto geral em que estão inseridos, tornando-se capazes de renovar

continuamente suas competências, a partir de um processo de auto aprendizado;

2. Possibilitar aos alunos uma efetiva compreensão dos modernos instrumentos e técnicas de novos

modelos de gestão, em consonância com as políticas nacional de saúde;

3. Despertar a capacidade de liderança e o espírito empreendedor dos mesmos;

4. Criar condições para a assimilação da visão estratégica na condução das organizações

hospitalares;

5. Estimular um olhar crítico da realidade organizacional e socioeconômica que conduz o setor de

saúde;

6. Formar, por meio da consolidação de um perfil multidisciplinar, profissionais capazes de

compreender as inter-relações das diferentes áreas da organização;

7. Conhecer as implicações de suas ações no todo organizacional.

5.2 Estrutura Administrativa

De acordo com o Regimento Interno, CAPÍTULO I, DOS ORGÃOS:

Art. 3º. São órgãos da faculdade:

I - Conselho Superior;

II - Diretoria Geral;

18

III – Diretoria de Ensino;

IV– Instituto Superior de Educação;

V - Colegiado de Curso;

VI - Coordenadoria de Curso.

5.3 Organograma institucional

5.4 Organização Administrativa

De acordo com o Regimento Interno,

CAPÍTULO I - DOS ÓRGÃOS:

Art. 4º. O funcionamento dos órgãos deliberativos obedece às seguintes normas:

I - as reuniões realizam-se no início e no final de cada semestre e, extraordinariamente, por convocação do

Presidente ou a requerimento de 1/3 (um terço) dos membros do respectivo órgão;

II - as reuniões realizam-se com a presença de metade mais um dos membros do respectivo órgão;

III - as reuniões de caráter solene são públicas e realizam-se com qualquer número;

IV - nas votações são observadas as seguintes regras:

a) as decisões são tomadas por maioria dos presentes;

b) as votações são feitas por aclamação ou por voto secreto, segundo decisão do plenário;

c) as decisões que envolvem direitos pessoais são tomadas mediante voto secreto;

d) o Presidente do colegiado participa da votação e no caso de empate, terá o voto de qualidade;

e) nenhum membro do colegiado pode participar de sessão em que se aprecie matéria de seu interesse

particular;

f) cada membro do respectivo colegiado terá direito a apenas 1 (um) voto;

V - da reunião de cada órgão é lavrada ata, que é lida e aprovada ao final da própria reunião ou início da

reunião subseqüente;

VI - os membros dos órgãos, quando ausentes ou impedidos de comparecer às reuniões, são

representados por seus substitutos;

19

VII - as reuniões que não se realizarem em datas pré-fixadas no calendário acadêmico, aprovado pelo

Colegiado, são convocadas com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, salvo em caso de

urgência, constando da convocação, a pauta dos assuntos.

Art. 5º. É obrigatório e preferencial a qualquer outra atividade na Instituição o comparecimento dos membros

dos órgãos deliberativos às reuniões de que façam parte.

CAPÍTULO II - DO CONSELHO SUPERIOR

Art. 6º. O Conselho Superior, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria

administrativa, didático-científica e disciplinar, é constituído:

I – pelo Diretor Geral, seu Presidente;

II – pelos Coordenadores de Curso;

III – pelo Coordenador do Instituto Superior de Educação – ISE;

IV - por 2 (dois) representantes dos professores;

V – por 1 (um) representante da mantenedora, por ela indicado;

VII – por 1 (um) representante do corpo discente, indicado na forma da legislação vigente;

§ 1º. Os representantes do corpo docente serão eleitos por seus pares, para mandato de 1 (um) ano,

podendo ser renovado.

§ 2º. Os representantes da Mantenedora e do corpo discente terão mandato de 1 (um) ano, podendo ser

renovado.

Art. 7º. O Conselho Superior da faculdade reúne-se, ordinariamente, duas vezes em cada ano civil, nos

meses de março e dezembro, e, extraordinariamente, quantas vezes forem necessárias por convocação do

Diretor Geral, quando julgar necessário ou conveniente, ou por deliberação escrita que lhe for feita por, no

mínimo, 2/3 (dois terços) de seus membros.

Art. 8º. A convocação de todos os seus membros é feita pelo diretor mediante aviso expedido pela

Secretaria Geral da Faculdade, pelo menos 48 (quarenta e oito) horas antes da hora marcada para início da

sessão e, sempre que possível, com a "Ordem do Dia" da reunião.

Parágrafo Único - Somente em casos de extrema urgência poderá ser reduzido o prazo de que trata o caput

deste artigo, desde que todos os membros do Conselho Superior tenham conhecimento da convocação e

ciência das causas determinantes de urgência dos assuntos a serem tratados.

Art. 9º. Todo membro do Conselho Superior tem direito à voz e voto, cabendo ao Presidente o voto de

qualidade.

Art. 10. O Conselho Superior da observará, em suas votações, as seguintes normas:

I - nos casos atinentes a pessoas, a votação é por estímulo secreto;

II - nos demais casos a votação é simbólica;

III - qualquer membro do Conselho pode fazer consignar em ata expressamente o seu voto;

IV - nenhum membro do Conselho deve votar ou deliberar em assuntos que lhe interessem pessoalmente;

V - não serão aceitos votos por procuração.

Art. 11. Compete ao Conselho Superior:

I - aprovar, na sua instância, o Regimento da Faculdade e suas alterações, submetendo-o à aprovação do

Órgão Competente do Ministério da Educação;

II - aprovar o calendário acadêmico e o horário de funcionamento dos cursos da Faculdade;

20

III - aprovar o plano semestral de atividades e a proposta orçamentária da Faculdade, elaborados pelo

Diretor Geral;

IV - deliberar sobre a criação, organização, modificação, suspensão ou extinção de cursos de graduação,

pós-graduação e seqüenciais, suas vagas, planos curriculares e questões sobre sua aplicabilidade, na

forma da lei;

V - apurar responsabilidades do Diretor Geral e dos Coordenadores de Curso, quando, por omissão ou

tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento da legislação do ensino ou deste Regimento;

VI - decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica e

disciplinar;

VII - apreciar o relatório semestral da Diretoria;

VIII - superintender e coordenar em nível superior todas as atividades acadêmicas desenvolvidas pela

Faculdade;

IX - fixar normas gerais e complementares às deste Regimento, sobre processo seletivo de ingresso aos

cursos de graduação, currículos, planos de ensino, programas de pesquisa e extensão, matrículas,

transferências, adaptações, aproveitamento de estudos, avaliação escolar e de curso, planos de estudos

especiais, e outros que se incluam no âmbito de suas competências;

X - decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;

XI - deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina coletiva e individual;

XII - deliberar quanto à paralisação total das atividades da Faculdade;

XIII - apreciar atos do Diretor Geral, praticados ad referendum deste Colegiado;

XIV - praticar todos os demais atos de sua competência, como instância de recursos, segundo os

dispositivos deste Regimento;

XV – respeitar e executar as decisões do Conselho Nacional de Educação e demais órgãos do Ministério da

Educação;

XVI - exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste Regimento.

6 POLÍTICAS DE ENSINO, EXTENSÃO, PESQUISA, QUALIFICAÇÃO E PLANO DE CARREIRA

6.1 Políticas de Ensino

A instituição educacional, como lócus de divulgação e sistematização do saber construído

historicamente pela humanidade, nos seus diferentes estágios de produção, assume, na

contemporaneidade, aquilo que a caracteriza como instância articuladora do conhecimento nas suas

diferentes dimensões. Nessa perspectiva, a política de ensino da Faculdade LS enfatiza a preparação do

ser humano para entender e intervir adequadamente na sociedade em que vive, buscando formar cidadãos

com uma visão inter e multidisciplinar de sua área de atuação, com pensamento global em suas ações e

elevados padrões éticos.

Os princípios pedagógicos estão estruturados sobre a égide da interdisciplinaridade e da

contextualização que vinculem a educação ao mundo do trabalho e à prática social, à compreensão de

significados, à preparação para o exercício da cidadania, à construção da autonomia intelectual e do

pensamento crítico, ao aprendizado da flexibilidade para a compreensão das novas condições de vida e de

organização social, ao relacionamento da teoria com a prática.

21

Visando um padrão de excelência acadêmica, o ensino proporciona a construção de competências,

habilidades e atitudes, por meio da utilização de práticas pedagógicas diversificadas, fundamentais na

formação mais qualificada. Tais práticas deverão ser constituídas por aulas teóricas e teórico-práticas, ao

utilizar tecnologias educacionais inovadoras, práticas laboratoriais e de campo, elaboração de monografia,

atividades de monitoria e estágio, participação em projetos de pesquisa, de iniciação científica e em

atividades de extensão, bem como em congressos, eventos, oficinas e colóquios, entre outros.

São objetivos da política de ensino da Faculdade LS:

Objetivo 1 – Assegurar a qualidade do ensino do curso superior de Gestão Hospitalar, buscando a

excelência acadêmica.

Ações:

Formulação e avaliação das políticas e ações relacionadas ao curso superior de Gestão Hospitalar

em consonância com a missão da Faculdade LS e de acordo com as diretrizes curriculares

nacionais.

Acompanhamento dos processos de avaliações internas e externas do curso superior de Gestão

Hospitalar, para conscientizar a comunidade acadêmica da sua importância na melhoria contínua da

qualidade do curso.

Implementação de cursos de pós-graduação lato senso na área de gestão e saúde, a fim de

promover a integração com o curso de graduação.

Promoção da formação continuada dos professores do curso superior de Gestão Hospitalar da

Faculdade LS.

Monitoramento dos índices e das causas de evasão e repetência curso superior de Gestão

Hospitalar.

Fomento a integração, a convivência harmônica e o bem-estar social da comunidade interna.

Fomento a realização de atividades extracurriculares.

Objetivo 2 – Incentivar ações inovadoras nas atividades de ensino do curso superior de Gestão

Hospitalar.

Ações:

Estimulo a utilização de metodologias educacionais inovadoras.

Fortalecimento da interdisciplinaridade.

Estimulo ao desenvolvimento e a responsabilidade dos alunos do curso superior de Gestão

Hospitalar em atividades de monitoria, iniciação científica, extensão e aprimoramento profissional.

Incentivo a ampliação na promoção de eventos acadêmicos inovadores com a participação de

palestrantes externos.

Objetivo 4 – Institucionalizar ações de interação com os egressos do curso superior de Gestão

Hospitalar.

Ações:

22

Implementação da política de relacionamento com os egressos.

Implementação do programa de monitoramento dos egressos para fornecer subsídios ao curso,

visando à constante atualização do currículo perante as necessidades da sociedade.

Desenvolvimento de ações de cooperação e de promoção institucional com os egressos.

6.2 Política de Pesquisa

A Faculdade LS, ao incentivar a iniciação científica, entende que está baseada no princípio de que

aprender a pensar é uma atitude metodológica que se aplica a qualquer disciplina. Uma de suas funções é

conduzir ao aprendizado de métodos e técnicas para o desenvolvimento da capacidade de pensar

criticamente, direcionar o olhar e exercitar a habilidade para lidar com problemas e buscar soluções.

Constituem objetivos essenciais da Faculdade LS para o curso superior de Gestão Hospitalar, no

campo da iniciação científica:

Objetivo 5 – Promover a iniciação científica, incentivando os projetos de pesquisa integrados à

coordenação do curso superior de Gestão Hospitalar.

Ações:

Definição de linhas de pesquisa que deverão servir como um direcionamento para a capacitação de

docentes e para o desenvolvimento dos discentes em programas de iniciação científica, no nível do

curso superior de Gestão Hospitalar.

Incentivo a participação de docentes e discentes no Programa de Iniciação Científica (PIC-LS).

Fomento a participação de docentes e discentes em eventos científicos para apresentação de

trabalhos.

Apoio a produção bibliográfica dos docentes.

6.3 Política de Extensão

As atividades de extensão da Faculdade LS ocorrerão articuladas às atividades acadêmicas de

ensino junto à comunidade local, visando, sobretudo, contribuir para elevar as condições de vida da

comunidade e para o progresso e desenvolvimento da região.

As atividades de extensão serão realizadas por meio de cursos, assessoramentos ou serviços a

pessoas, grupos, comunidade, instituições.

O objetivo no campo da extensão é:

Objetivo 07 – Implementar a política de extensão, estimulando propostas inovadoras de interação

comunitária.

Ações:

Incentivo a participação de docentes e discentes no Programa de Extensão (PEx-LS)

23

Aumento do número de cursos de extensão oferecidos que atendam as necessidades dos alunos

do curso superior de Gestão Hospitalar.

Estabelecimento de uma política de avaliação das ações de extensão.

Aprimoramento da interação dos alunos com o Núcleo de Atenção à Comunidade nas ações de

ensino e projetos sociais.

6.4 Política de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho

De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade LS, o corpo docente terá sua

carreira disciplinada pelo “Plano de Carreira Docente” no que diz respeito à progressão de categorias

funcionais, contratos e regimes de trabalho e remuneração. Conforme novas turmas sejam iniciadas em

cada curso (por conta da progressão da turma iniciante para os módulos seguintes do curso, e

considerando a formação de turmas no período matutino e noturno), a expansão do corpo docente tende a

seguir os quadros esboçados abaixo, que explicitam o número de disciplinas disponíveis a cada semestre,

desde a formação da primeira turma do curso.

O intuito é facilitar a coesão do quadro, mantendo-o enxuto. Docentes serão aproveitados em mais de

uma disciplina, do mesmo período ou de períodos diferentes, respeitadas sua formação e experiência,

sempre que possível. A base do corpo docente será mantida por professores “parciais”, designados para o

trabalho didático em disciplinas específicas. A coordenação de curso e a direção acadêmica contarão com

profissionais envolvidos em regimes de trabalho diferenciados, com um número de horas de dedicação

maior, que permita o planejamento e a supervisão das atividades acadêmicas, bem como o atendimento

aos docentes e discentes.

Para o corpo docente, a política é no sentido de contratação de professores com uma titulação ulterior

no contexto da área, porém se encontrada dificuldades, estabelece estratégia de incentivo de

aperfeiçoamento no contexto da pós-graduação. O plano de carreira docente regulamenta a admissão e os

critérios de progressão na carreira. O programa da entidade contempla a política de capacitação dos

professores e dos técnicos administrativos:

• Perceber salários compatíveis com a função docente, estipulados em seu contrato e segundo as

normas da Entidade Mantenedora;

• Escolher seus representantes nos órgãos colegiados da Faculdade;

• Afastar-se temporariamente para a participação de cursos de pós-graduação, desde que

autorizado previamente pelo Colegiado do Curso, Conselho Superior e mediante apresentação de

respectivo projeto.

Como forma de incentivo à titulação do corpo docente, a Mantenedora já tem à disposição da

Faculdade um Plano de Cargos, Carreira e de Salários para o corpo docente, contemplando a formação

acadêmica do professor em níveis, denominados de categorias funcionais, assim definidas segundo a

titulação do professor e do técnico administrativo em tramite na IES.

A política de desenvolvimento de recursos humanos da Faculdade LS busca criar condições para o

crescimento pessoal e profissional, proporcionando oportunidade de conhecimento, desenvolvimento de

habilidades e de competências, em compromisso com a instituição e com a sociedade. Pretende-se com as

24

estratégias e ações propostas tornar o ambiente acadêmico humanístico nas relações de trabalho e

convívio social.

Seu objetivo no contexto das políticas de qualificação está voltado para um plano permanente de

desenvolvimento profissional, no que se refere ao corpo docente e pessoal administrativo, que tem como

estratégias:

1. Elevar o índice de qualificação do corpo docente, investindo em capacitação para o desenvolvimento

e qualificação, dando prioridade para capacitação interna e externa por meio de parcerias com

empresas ou intuições congêneres.

2. Implementar o projeto de qualificação do corpo técnico administrativo.

3. Definir uma política de atração de profissionais qualificados/titulados para os programas

institucionais.

4. Promover a capacitação dos recursos humanos nas áreas acadêmica, administrativa,

relacionamento pessoal e pedagógica.

5. Incentivar a capacitação continuada de todos os colaboradores.

6. Estimular programas de educação continuada nas áreas pedagógicas, metodológicas e didáticas

para equipes de formadores de profissionais na Instituição.

8. Implementar um programa de recepção aos docentes e técnico-administrativos na Faculdade e

capacitação didático-pedagógico aos docentes recém-ingressos.

9. Fortalecer a integração sócio-político-comunitária.

A Faculdade LS tem ainda como objetivo estabelecer:

um programa institucional de desempenho nas diversas áreas de atuação da faculdade, a fim de

reformular o sistema de avaliação de desempenho vigente quanto a metas e objetivos definidos;

a busca de uma alocação otimizada do pessoal, com qualificação compatível para desempenho das

funções a exercer;

a implementação do programa de desenvolvimento institucional de valorização pessoal e

profissional ao corpo docente e demais colaboradores utilizando períodos de recesso letivo ou de

acordo com as necessidades institucionais;

o incentivo na participação em atividades extra-curriculares por meio de implementação de

valorização aos membros participantes.

Para tanto a Faculdade LS promove um diagnóstico das necessidades de capacitação; identifica os

fatores que efetivamente prejudicam as atividades do corpo técnico da instituição, estuda procedimentos

que busquem o comprometimento acadêmico-científico e promove mudanças de atitudes, de

comportamento profissional que incentivem a integração e o bem-estar social dos seus colaboradores;

implanta uma política de segurança no trabalho e na saúde, identificando áreas de risco dentro da

instituição; buscar otimizar a alocação dos recursos humanos sempre priorizando iniciativas

comportamentais e motivacionais.

6.5 Composição (titulação, regime de trabalho, experiência acadêmica no magistério

superior e experiência profissional não acadêmica)

25

O Plano de Carreira Docente integra o Plano de Cargos, Salários e Carreira do pessoal docente e

técnico-administrativo. O Plano de Cargos, Salários e Carreira define, normatiza e disciplina as condições

de admissão, regime de trabalho, direitos e vantagens, deveres, afastamento.

A carreira do pessoal docente é constituída por categorias, classes e níveis. As categorias

constituem divisões da carreira fundamentadas na escolaridade e na titulação acadêmica, o que implica um

conjunto específico de competências, habilidades, responsabilidades e experiências ligadas à qualificação e

à formação profissional. As categorias são referências para a ascensão ou promoção para uma categoria

mais elevada ou para um cargo de maior complexidade, com aumento remuneratório. Níveis são as

subdivisões de uma mesma categoria, as quais determinam a progressão no quadro de carreira. Entende-

se por progressão a passagem de um nível para outro dentro da mesma categoria, oportunizando aumento

de remuneração.

As categorias são estabelecidas conforme a titulação do docente, da seguinte forma: I - Doutor; II -

Mestre; III - Especialista; IV – Graduado, com categorias nominadas de “D” a “A”.

Quanto aos níveis, as categorias subdividem-se em seis níveis. Para fins de ascensão à uma

categoria mais elevada, o critério é a titulação do docente e o enquadramento é automático. A progressão

entre os níveis de uma mesma categoria ocorrerá mediante cumprimento de interstícios mínimos de dois

anos e avaliação de desempenho, observados os seguintes critérios básicos:

I - Dedicação ao ensino, em nível de graduação e ou de pós-graduação, incluindo, entre outros, indicadores

como o envolvimento com o projeto pedagógico do curso e com projetos institucionais, orientação de

alunos, atenção aos alunos, comprometimento, criatividade, assiduidade, pontualidade, disponibilidade de

tempo e cumprimento de prazos;

II – Promoção e execução de cursos ou de outros projetos de extensão;

III – Promoção e execução de projetos de responsabilidade social;

IV – Produção científica, incluindo, entre outros, publicações e apresentação de trabalhos em eventos

científicos;

V – Avaliação do professor pelo aluno;

VI – Avaliação do professor pela Instituição.

A avaliação do professor, para fins de progressão horizontal, cabe a uma Comissão Especial de

Avaliação designada pelo Conselho Superior, observado o perfil ético, técnico e profissional dos membros a

serem escolhidos. A avaliação bienal não é cumulativa, o que significa que serão levados em conta o

desempenho e o mérito do professor no respectivo período de dois anos, após os quais se inicia sempre um

novo ciclo avaliativo.

6.6 Sistema de Avaliação

A necessidade de avaliar a capacidade institucional, o processo de ensino e produção do

conhecimento, bem como a responsabilidade social dos cursos que integram a Faculdade LS é fator de

extrema preocupação para os seus dirigentes, principalmente no que tange à busca pela qualidade do

ensino ministrado na IES.

Ao longo do processo de construção do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em

Gestão Hospitalar. A avaliação Institucional sempre teve papel de elevada importância, pois somente

através de tal mecanismo é possível o aprimoramento de atividades essenciais ao processo ensino-

aprendizagem. Contudo, em atenção à publicação da Lei no. 10.861, de 14 de abril de 2004, a IES toma

26

providências para se adequar ao SINAES - Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior, por ela

instituído.

A Faculdade LS apresenta um Plano de Avaliação Institucional que prevê princípios, procedimentos

e critérios das dimensões relevantes do processo ensino-aprendizagem, do processo de gestão, da

avaliação de desempenho de funcionários e docentes sob a ótica de um processo de avaliação embasado

em duas lógicas: Processo de Avaliação Interno que contará com a participação de toda a comunidade

acadêmica (incluindo os egressos e representantes de instituições parceiras); Processo de Avaliação

Externa através de indicadores de avaliação institucionalizados pelo SINAES, além da opinião regular e

periódica de uma comissão de especialistas em Administração Universitária. Os desdobramentos

institucionais advindos desta proposta serão oportunamente discutidos e aprovados pelos conselhos

competentes.

Uma campanha de marketing interno (endo-marketing) com os professores, funcionários e alunos,

no sentido de aceitação das mudanças que são introduzidas diariamente, são necessárias, realizando uma

campanha externa pelos meios de comunicação com o objetivo de mostrar à comunidade a intenção de

oferecer cursos superiores de alto padrão de ensino. A Faculdade LS faz a opção pela avaliação

institucional permanente, forma de busca incessante por melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da

extensão. Isso implica em mudanças profundas, introduzidas de maneira democrática, dialogada e

resultante de cuidadoso processo de avaliação institucional permanente.

A qualidade será a consequência natural desse processo, seja no ensino oferecido, seja nos

projetos de extensão e mesmo na dimensão da pesquisa. Tal objetivo implica na interação entre dirigentes

e corpos docente e discente irmanados no ideal comum de apresentar à sociedade local um ensino superior

partícipe da comunidade, apto a responder aos desafios do mundo contemporâneo. A Faculdade LS busca

de uma integração do processo avaliativo com o planejamento e vocação institucional. Resultados,

consequências e eficácia da avaliação; Articulação entre planejamento e avaliação; Total integração no

processo avaliativo por meio de planejamento e ajuda na vocação institucional. Resultados, consequências

e eficácia da avaliação. As ações e resultados relativos a cada uma das dez dimensões contidas na Lei que

institui o SINAES, Nº 10.861, artigo 3º, referente às Dimensões da Avaliação Institucional do Projeto CPA da

Faculdade LS.

Como se percebe, pretende-se que a avaliação institucional seja implementada no dia-a-dia da

Instituição, de maneira a criar uma cultura de avaliação. Tanto a Direção da Faculdade como a comissão da

CPA, professores e alunos deverão colaborar ativamente com as atividades de avaliação, de maneira a

tornar o processo participativo, coletivo, autônomo, livre de ameaças, crítico e transformador dos sujeitos

envolvidos e da Instituição. Professores, alunos, funcionários administrativos, constituem uma tríade de um

processo, respondendo questionários, registrando os aspectos positivos e negativos da Instituição, assim

como de seus cursos, discutindo em grupo os problemas de ensino e também dando sugestões sobre as

mudanças que devem ser introduzidas no ensino e na Instituição como um todo. A avaliação é estudada

sistematicamente para possíveis correções ou mesmo aprimoramentos que demonstraram fragilidades na

IES.

6.7 Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação institucional

27

Com o intuito de averiguar a qualidade do ensino ofertado para a melhoria da efetividade acadêmica e

social, frente aos compromissos e responsabilidades sociais institucionais, o curso é avaliado,

sistematicamente, por meio de duas estratégias:

A) autoavaliação dos cursos;

b) avaliação qualitativa.

A autoavaliação dos cursos consiste em mecanismo autoreflexivo das políticas e ações

implementadas no curso, em consonância com as diretrizes instituídas pela comissão Nacional de

Avaliação da Educação Superior – CONAES, visando à identificação dos pontos fortes e fracos do curso,

para o autoconhecimento das fortalezas e tomada de decisão das estratégias para a correção das

debilidades.

As categorias de indicadores dessa autoavaliação do curso constituem-se dos seguintes itens:

a) Organização didático-pedagógica – atuação, formação, experiência do Coordenador do Curso;

composição e funcionamento do colegiado de curso; articulação entre PPC e PDI; performance do currículo

e flexibilização; procedimentos de avaliação; adequação e abrangência das atividades acadêmicas para a

formação do aluno; planejamento e implementação das atividades complementares; desempenho dos

alunos no ENADE.

b) Corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo – formação, atuação nas atividades

acadêmicas, experiência acadêmica e profissional e capacidade produtiva científica dos docentes;

c) Instalações físicas – adequação do acervo bibliográfico à proposta do curso; nível de adequação

dos ambientes de aprendizagens e qualidade dos equipamentos disponibilizados para a formação geral

básica e profissional.

A metodologia utilizada para essa vertente autoavaliativa caracteriza- se pela simulação de uma

comissão externa de avaliação do curso, formada por dois professores indicados pelo Coordenador do

Curso. A responsabilidade quanto à orientação e acompanhamento do processo de autoavaliação do curso

é da Comissão Própria de Avaliação - CPA, que, por sua vez, após recebimento do relatório, dá

encaminhamentos às instâncias de decisão para revisão e aperfeiçoamento das políticas e ações

institucionais. A periodicidade de realização dessa estratégia é cíclica e está condicionada ao período de

solicitação de reconhecimento e renovação de reconhecimento do curso.

A avaliação qualitativa caracteriza-se pela busca de informações em um grupo focado –

representantes de turmas – do curso, realizada semestralmente, e visa, essencialmente, investigar as

disfunções de correção emergencial de caráter pedagógico e administrativo, logo no início do semestre

letivo, bem como conscientizar o papel do aluno e professor no locus da faculdade.

Nessa metodologia, o papel de moderador é exercido pelo Coordenador da CPA ou Coordenador

do Curso. Os depoimentos dos representantes de turmas são compatibilizados e encaminhados para a

Diretoria de Ensino, visando a encaminhamentos qualitativos.

A autoavaliação do curso articula-se com a autoavaliação institucional, uma vez que ambas visam à

consecução de objetivos comuns, relacionados à qualidade do curso do crescimento institucional. Sendo

que a autoavaliação institucional caracteriza-se como a avaliação interna da Faculdade, na busca de um

conjunto de informações de sua própria realidade, pré-projetada no PDI, por meio da avaliação de suas

atividades, cursos, programas, projetos e setores, tendo como referenciais as dimensões instituídas pelo

SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, quais sejam:

28

a) A missão institucional e o PDI;

b) A política para o ensino, a pesquisa, a pós- graduação, a extensão e as respectivas formas de

operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de

pesquisa, de monitoria e demais modalidades;

c) A responsabilidade social da IES, considerada especialmente no que se refere a sua contribuição

em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente,

da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;

d) A comunicação com a sociedade;

e) As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico- administrativo, seu

aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;

f) Organização e gestão da IES, especialmente o funcionamento e representatividade dos

colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora e a participação dos

segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;

g) Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação

e comunicação;

h) Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da autoavaliação

institucional;

i) Políticas de atendimento aos estudantes;

j) Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos

na oferta da educação superior.

A Coordenação do curso está constantemente atenta ao nível de adequação das condições de ensino

oferecidas aos estudantes, em especial às relativas ao perfil do corpo docente, às instalações físicas afetas

ao curso e à organização didático-pedagógica. Participa, também, ativamente, dos procedimentos e

instrumentais diversificados, demandadas pela Comissão Própria de Avaliação, especialmente aqueles

inerentes às etapas obrigatórias antecedentes exigidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais Anísio Teixeira (INEP), por ocasião da visita da comissão de especialistas de avaliação

externa a Faculdade LS, bem como das obrigações institucionais estabelecidas para o Exame Nacional de

Desempenho dos Estudantes – ENADE.

6.8 Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem

De acordo com o Regimento Geral da Faculdade LS o sistema de avaliação do processo de ensino

aprendizagem se da seguinte forma:

Art. 70. A avaliação do desempenho escolar do aluno é realizada por disciplina, incidindo sobre a frequência

e o aproveitamento, tendo por objetivos:

I - compreender o seu processo de aprendizagem;

II - oferecer informações para mudanças ou referendamento dos procedimentos de ensino;

III - verificar o nível de aprendizagem individual e coletiva de cada conteúdo;

IV - comparar o aluno com ele próprio no início, no decorrer e no final de cada período, para verificar sua

evolução;

V - fornecer ao aluno informação sobre seu desempenho, para que possa melhorar sua aprendizagem;

VI - servir como indicador para avaliação da Faculdade LS.

29

Art. 71. As avaliações são denominadas:

I – AS - Avaliação Semestral

§ 1o

. Estabelece que numa disciplina de duração semestral os elementos de avaliação serão definidos

entre 02(dois) e 04(quatro), conforme carga horária da disciplina.

§ 2o

. a classificação final será o resultado da ponderação de todos os elementos

de avaliação fixados pelo docente e realizados no decurso da disciplina;

§ 3o

. a não realização pelo estudante dos elementos mínimos de avaliação inviabiliza a atribuição de

qualquer classificação na disciplina, podendo o mesmo utilizar do recurso da prova de 2ª chamada

e/ou prova multidisciplinar, previamente estabelecidas em Calendário Escolar;

§ 4o

. para o estudante que tiver interesse em melhorar sua nota em todas as

disciplinas, poderá optar pela prova multidisciplinar, que versará de todo o conteúdo do curso,

acompanhando a previsão do calendário escolar, mensurado em até um ponto na média final;

II – AF - Avaliação Final, realizada após o encerramento do semestre letivo, nos termos do artigo

78.

III – A avaliação qualitativa é objetiva, se interpreta e se descreve o fenômeno e/ou o seu resultado.

Envolve aspectos quantitativos e qualitativos do desempenho do estudante. Atribui valor, julga quão bem

foi o desempenho do estudante. Art. 73. A avaliação do aproveitamento escolar far-se-á por meio do acompanhamento contínuo do

estudante e dos resultados por ele obtidos nas provas, nos testes, nos exercícios escolares e na

participação em atividades complementares de ensino, incluindo: pesquisa, extensão, seminários,

simpósios, congressos, monitoria e demais atividades de cunho pedagógico.

§ 1o

. Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios escolares e

determinar trabalhos, bem como julgar-lhes os resultados.

§ 2o

. Os exercícios escolares, em número de 02(dois) a 04(quatro) por período letivo, visam à

avaliação progressiva do aproveitamento do estudante e constam de trabalhos escritos, seminários, provas

e outras formas de verificação, previstas no plano de ensino da disciplina. Art. 74. A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos estudantes, é

obrigatória.

§ 1o

. Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o

estudante que não obtenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) nas aulas e demais

atividades programadas.

§ 2o

. A verificação, o registro e o controle da frequência são de responsabilidade do

professor.

§ 3º. Não haverá abono de faltas, sendo adotado o regime de exercícios domiciliares, nos

casos previstos em legislação. Art. 75. Os resultados de avaliações e a nota final divulgado através de instrumentos próprios serão

expressos em notas na escala de zero a dez, sendo considerado aprovado o estudante que obtiver, no

mínimo, nas avaliações periódicas, média final 5,0 (cinco vírgula zero).

30

§ 1o

. Ao final de cada período letivo, será atribuída ao estudante, em cada disciplina regularmente

cursada, uma média final para registro em seu Histórico Escolar.

§ 2o

. Ao estudante que deixar de comparecer a qualquer uma das avaliações na data fixada, pode

ser concedida segunda oportunidade desde que requerida no prazo de

72(setenta e duas) horas, comprovando motivo justo e arcando com o ônus financeiro decorrente, exceto

nos casos previstos em lei.

§ 3o

. Ao estudante que optar pela prova substitutiva, não poderá utilizar-se do recurso da prova de 2ª

chamada. Essa concessão deverá ser requerida, pelo estudante, somente em substituição as avaliações

fixadas pelo professor no decurso do semestre, com 24(vinte e quatro) horas após a publicação da média

semestral, arcando com o ônus financeiro decorrente.

§ 4o

. Caso a nota da prova substitutiva seja inferior, prevalecerá à maior nota. Art. 76. Será considerado aprovado na disciplina, sem necessidade da avaliação final, o estudante que

tiver freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina e tiver

alcançado média nas avaliações periódicas, igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero).

Parágrafo único. Os critérios para atribuição das notas das avaliações periódicas e a

ponderação a fim de se obter a sua média final serão aprovados pelos colegiados do curso, observadas as

normas fixadas pelo Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão. Art. 77. Deverá realizar a avaliação final o estudante que, tendo frequência igual ou superior a 75%

(setenta e cinco por cento), não tiver alcançado, nas avaliações periódicas, média igual ou superior a 5,0

(cinco vírgula zero) na disciplina cursada.

Art.78. A avaliação final é realizada após o período letivo e visa à avaliação da capacidade de domínio do

conteúdo trabalhado em cada disciplina durante o semestre letivo.

§ 1º. Após a realização da avaliação final, será aprovado na disciplina o estudante que obtiver

média final igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero), resultante da média aritmética entre a média do

semestre e a nota da avaliação final.

§ 2º. A avaliação final será realizada em prazo não superior a 10 (dez) dias, após a publicação da

média das avaliações periódicas em edital oficial.

§ 3º. Será reprovado em qualquer disciplina em que estiver matriculado o estudante

que:

I - não cumprir a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da

disciplina, independentemente do resultado do desempenho escolar;

II - ao final do período letivo e após a realização da avaliação final obtiver média final inferior a 5,0

(cinco vírgula zero). Art. 79. O estudante reprovado por não ter alcançado a frequência, ou as notas mínimas exigidas, repetirá,

no semestre subsequente, as disciplinas nas quais foi reprovado, em regime de dependência, respeitados

os pré-requisitos e as mesmas exigências de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste

Regimento.

Parágrafo único. O estudante promovido em regime de dependência deverá matricular-se

obrigatoriamente em todas as disciplinas do semestre subsequente, respeitando-se a compatibilidade de

horários.

6.9 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO

31

A Faculdade LS, preocupada em cumprir sua Missão, procura atuar de forma responsável por meio

da aplicação das melhores práticas de Ensino, Cultura, Arte, Extensão e Gestão, implementando ações

voltadas a Gestão Integrada que envolve a qualidade, o meio ambiente, a segurança e saúde ocupacional e

de responsabilidade ética e social.

As mudanças que aconteceram nas duas últimas décadas, especialmente as relacionadas aos avanços

científicos e tecnológicos e, também, às expectativas das empresas que têm enfrentado os mercados

globalizados extremamente competitivos, têm provocado súbitas transformações no exercício do trabalho e

nas modalidades de ensino. Essas necessidades, de uma maneira geral, têm demonstrado uma visão

global dos problemas e das necessidades que a sociedade tem em relação ao ensino.

Após a constituição de 1988, o Brasil busca efetivar a condição de um estado democrático de direito

com ênfase na cidadania e na dignidade da pessoa humana, porém ainda prevalece uma realidade de

discriminação aos afrodescendentes e indígenas, que historicamente, enfrentam dificuldades para o acesso

e permanência nas escolas (ORLANDI, 2002).

A educação constitui o principal mecanismo de transformação de uma sociedade e por este motivo

o resgate deste debate no seio dos conteúdos programáticos das disciplinas afins dos cursos superiores

constitui um caminho para estimular a formação de hábitos, valores e comportamentos que respeitem as

diferenças e características próprias de grupos e minorias e combata o racismo (FRANTZ, 2010).

Para reeducar as relações étnico-raciais no Brasil, é preciso fazer entender que o sucesso de uns

tem o preço da marginalização de e da desigualdade impostas a outros, para então decidir que sociedade

queremos construir daqui para frente.

Consciente de sua responsabilidade social no processo de transformação da sociedade e em

cumprimento ao disposto na Lei 11.645 de 10/03/2008, Resolução CNE/CP 01 de 17/06/2004 e Portaria do

MEC 30 de agosto 2013, o Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar propõe nas disciplinas afins um

debate que busca trazer à reflexão étnico-racial, embora compreenda que este não seja um trabalho

exclusivo da escola.

A atual realidade caracterizada por rápidas transformações no mundo do trabalho, pela

competitividade e desintegração de barreiras que separavam setores econômicos, pela velocidade da

informação e mercado em constante modificação, criaram novas necessidades dentre as quais a de uma

profunda reflexão acerca da concepção e das finalidades da educação e sua relação com a sociedade, os

direitos humanos, o tipo de indivíduo que se deseja formar e a contribuição de cada um na construção

de um mundo mais justo.

Outro debate atual passou a incorporar a agenda dos diversos setores da sociedade e áreas do

conhecimento, exigindo mudanças de valores, bem como a instauração de um novo paradigma na

educação do sujeito para que sua atuação profissional estabeleça soluções em prol da manutenção da

saúde e da vida no planeta: a sustentabilidade das organizações e o meio ambiente.

A crise ambiental é um dos grandes desafios globais da humanidade, e exigem muito mais que

soluções técnicas, pois requerem soluções educacionais que se configurem em mudanças de hábitos,

valores e atitudes.

No Brasil, ainda prevalece problemas graves relacionados às questões primárias de sobrevivência,

que implicam diretamente na saúde e qualidade de vida (LOUREIRO, LAYRARGUES, CASTRO, 2011). O

ensino superior, segundo Noal (2001), ao trabalhar os conteúdos de forma fragmentada e isolada de um

32

contexto sistêmico, perde a capacidade de pensar os problemas concretos se afastando cada vez mais da

realidade que está em processo constante de mutação.

Entende-se que a Educação Ambiental- EA é um processo que deve ser estabelecido em longo

prazo, pois para alcança-la o sujeito necessita evoluir intelectualmente para refletir num contexto mais

amplo, tal como seu papel de agente transformador de práticas em sua vida diária e profissional que

impactam negativamente sobre o meio ambiente (ROOS, BECKER, 2012). Concorda-se que o Ensino

Superior não é o melhor momento para a inserção de uma abordagem educacional em EA, e que a

educação infantil certamente é o melhor caminho, porém não se pode ignorar a importância de se começar

este processo, seja em que fase da vida conhecermos EA. Percebe-se que a literatura revisada aponta para

a importância das práticas educacionais do ensino superior.

Atendendo a esta perspectiva, uma competência curricular exigida no currículo denomina-se gestão

ambiental onde se trabalha estas questões emergentes de forma interdisciplinar. O Instrumento utilizado

para este fim são os projetos integradores que permitem a perfeita integração entre a teoria e prática. Para

Guimarães e Tomazello (2003), a pedagogia transdisciplinar ou didática de projeto pode apresentar uma

opção que o educador pode fazer uso em suas disciplinas, pois supõe o romper por completo a

compartimentalização disciplinar tradicional, pois, todas as disciplinas se põem a serviço de um projeto

comum, funcionando como uma unidade de integração.

A Faculdade LS, neste contexto, pauta-se na necessidade de formação e qualificação de recursos

humanos, a fim de acompanhar as transformações do mundo globalizado e atender às novas exigências do

mercado, contribuindo para diminuir assim a demanda ainda existente de vagas no ensino superior do país

e, especialmente, no Distrito Federal, por meio da oferta de um ensino de qualidade.

Esta proposta está construída considerando o contexto de uma realidade complexa, porém, buscando

a identidade da instituição. Foram consideradas as potencialidades da Região Centro-Oeste brasileira e,

mais precisamente, do Distrito Federal, dentre os quais necessitam de mão de obra-qualificada para o

desenvolvimento de um serviço à altura de que a população necessita.

Assume-se, neste contexto, o compromisso de trabalhar junto aos estudantes as situações que se

apresentam como problemas e necessidades locais, regionais e nacionais, incluindo entre outras, neste

processo, a competência de trabalhar com as novas tecnologias; trabalhar com populações com

características diferentes de suas próprias (da cultura, da linguagem, da família, da comunidade, do gênero,

da escolarização) e trabalhar em outros ambientes educacionais além da escola por meio dos projetos

integradores, das atividades complementares que permitem reflexões sobre as políticas e as práticas de

saúde e meio ambiente, como também abordam questões sobre os direitos humanos; considerando suas

dimensões históricas, teórico-conceituais e organizacionais.

33

7 CONCEPÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR

CURSO: Curso Superior de Graduação - Gestão Hospitalar – Tecnólogo (Matriz 4)

Carga Horária (CH) Total : 2.280 Qtd. Créd. Total:114 CH Disc. Obrigatórias: 2.160 Qtd. Créd. Disc. Obrig.: 108 CH Disc. Optativas:120 Qtd. Créd. Disc. Optat.: 6 Atividades Complementares:120 Nº. semestres Mínimo: 5 Nº semestres Máximo: 7,5 Graduação: Gestor / a Início da vigência do currículo: 2º/2015 Aprovação: Reconhecido pela portaria nº 01, de 06 de janeiro de 2012 – DOU nº 06, 09/01/2012, Seção: 1, Pag.28

Turnos disponíveis: Matutino Vespertino Noturno

Sem Seq

. Nome da Disciplina

Pré-requisito

Carga Horária

Teo Prat Total

1º 01 Gestão de Serviços em Saúde I -- 80 1º 02 Contabilidade Básica -- 80

1º 03 Metodologia Científica -- 40

1º 04 Tecnologia em Saúde -- 60 1º 05 Língua Portuguesa -- 80

1º 06 Comportamento Organizacional -- 40

1º 07 Gestão de Qualidade -- 60

2º 08 Epidemiologia -- 60 2º 09 Economia, Saúde e Política no Brasil -- 80

2º 10 Gestão de Serviços em Saúde II 1 80

2º 11 Gestão de Hotelaria Hospitalar -- 80 2º 12 Logística Operacional em Saúde I 2 60

2º 13 Acreditação Hospitalar 7 60

2º 14 Gestão de Recursos Humanos -- 40 3° 15 Direito de Serviços em Saúde -- 60

3° 16 Gestão de Recursos Orçamentários e Financeiros -- 60

3° 17 Logística Operacional em Saúde II 12 80 3° 18 Gestão de Contratos e Convênios -- 40

3° 19 Arquitetura e Design de Serviços em Saúde -- 80

3° 20 Auditoria e Faturamento Hospitalar no Sistema Privado de Saúde

-- 60

3° 21 Ética Profissional 40 3° 22 Marketing de Serviços em Saúde 60

4° 23 Gestão de Serviços em Nutrição e Saúde -- 60

4° 24 Gestão de Pessoas -- 60

4° 25 Custos de Serviços em Saúde 17 80 4° 26 Métodos Quantitativos -- 60

4° 27 Auditoria e Faturamento Hospitalar no Sistema Público de Saúde

-- 40

34

4° 28 Projeto de Iniciação Científica I -- 40

4° 29 Gestão de Serviços em Saúde III 1,10 80

4° 30 Disciplina Optativa I -- 40

5° 31 Gestão da Informação -- 80 5° 32 Gestão Ambiental em Saúde -- 60

5° 33 LIBRAS -- 40

5° 34 Gestão de Serviços de Farmácia -- 80 5° 35 Projeto de Iniciação Científica II 3,28 40

5° 36 Planejamento Estratégico --- 60

5° 37 Disciplina Optativa II -- 80 Carga Horária 2.280

Horas complementares 120

Carga Horária Total 2.400

Seq. Nome da Disciplina Pré-

requisito Carga Horária

Teo Prat Total 01 Biossegurança

02 Educação e Saúde

03 Saúde Coletiva 04 Tópicos atuais em Gestão Hospitalar

05 Tópicos atuais em atualidades

06 Organização sistemas e métodos 07 Tecnologia da Informação

Políticas do Projeto Final de Curso e de Atividades complementares

Entende-se por Projeto Final do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, a atividade

curricular oferecida pela Faculdade LS, essencial à obtenção do título de Tecnólogo, sendo uma disciplina

obrigatória, sob a denominação de Projeto de Iniciação Científica I e II de 108 h cada, a serem cursadas no

4º e 5º semestres do curso. Possui, ainda, um professor que supervisiona e orienta o aluno durante o

desenvolvimento de sua pesquisa, conforme abaixo especificado:

a) Projeto de Iniciação Científica I - é uma disciplina na qual o aluno, sob acompanhamento do

orientador, deverá fazer um levantamento bibliográfico do assunto sobre o qual pretende trabalhar,

preparar uma proposta do tema a ser desenvolvido, elaborar um cronograma de atividades, apresentar

relatórios periódicos ao orientador e ao final do semestre, apresentar um trabalho escrito e oral ao

professor da disciplina, que dará o parecer sobre a viabilidade ou não do projeto, além de contribuições

pertinentes ao trabalho.

b) Projeto de Iniciação Científica II - é uma disciplina na qual o aluno, após ter sido aprovado na

disciplina de Projeto de Iniciação Científica I, deverá desenvolver a sua pesquisa, sobre o tema já

escolhido e sob acompanhamento do orientador, apresentado relatórios periódicos e, ao final do curso,

os seus resultados na forma de um artigo científico com uma apresentação oral, perante uma banca

examinadora a ser escolhida pela coordenação de Projeto Final de Curso (PFC).

35

As atividades complementares previstas na sua organização curricular serão integralizadas por meio

de participação em eventos acadêmicos e extra-acadêmicos, devidamente comprovados, pertinentes a sua

formação.

Explicitação do diploma e certificado a serem expedidos

A conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar denomina-se como a aquisição da

totalidade de suas competências e confere direito ao diploma de graduação em curso superior de tecnologia

e o respectivo histórico escolar que o acompanha. Inclui as competências profissionais definidas no perfil

profissional de seus concludentes. A cada dois semestres o aluno recebe uma certificação de conclusão

com o respectivo histórico escolar, dando o caráter de terminalidade.

Concepção Pedagógica de Sustentação às Atividades Acadêmicas

A estrutura pedagógica às atividades acadêmicas tem o ato educativo como uma produção humana

que envolve educador e educando em um contínuo processo de construção e reconstrução da realidade,

cuja essência desse ato emerge dos esforços analíticos e interpretativos dos diferentes atores sociais

envolvidos no processo ensino-aprendizagem.

Assim, por meio de uma triangulação teórica de tendência crítica, que envolve a Pedagogia

Libertadora e a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos, buscar-se-á refletir cotidianamente os papéis do

educador, do educando, a teoria e a prática com sua indissociabilidade e os significados dos conteúdos,

mesclando dialética, interdisciplinaridade problematizando a temática estudada para abstrair e transformar,

por meio de uma visão crítica, o conteúdo vivido.

Contudo, estamos cônscios de que romper com o paradigma do pensamento liberal do professor

como um ser dominante e tecnicista é um desafio que a Faculdade LS terá por enfrentar e sobrepor para

implantar novas tendências pedagógicas na educação superior.

Logo, as teorias que fundamentam a Enfermagem como Ciência e prática social, enfatizam a visão

holística do homem como ser bio-psico-sócio-espiritual, inserido no seu ecossistema. Por este prisma, a

Enfermagem é uma profissão humanística, dotada de um amplo significado social. Dentro dessa

perspectiva, a concepção pedagógica de sustentação às atividades acadêmicas está pautada no paradigma

crítico-social ancorado na abordagem clínico-epidemiológica dos conteúdos.

Tal perspectiva implica que o ensino esteja centrado no aluno, nas suas motivações e interesses,

proporcionando uma aprendizagem de qualidade, não circunscrita a uma acumulação de informações e

repetições de técnicas, mas que propicie uma reorganização de vida das pessoas, das emoções, da

cognição, dos valores e das atitudes.

Para que a aprendizagem ocorra, ela deve ser auto iniciada pelo estudante, de acordo com seus

objetivos, e deve ter por base as atitudes empáticas do professor como facilitador dessa aprendizagem, e

não um simples transmissor de conteúdos. Sendo assim, o professor deve confiar no aluno no sentido de

oferecer oportunidades de desenvolvimento do aprendizado, mantendo uma relação cooperativa com o

aluno.

Articulação do projeto pedagógico do curso com o PDI

36

O Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar segue as orientações

do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) no que concerne ao plano de metas e ações da instituição,

que preconiza a construção de projetos pedagógicos compromissados com suas bases conceituais, sua

missão, seus objetivos e seus princípios norteadores.

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade LS exibe uma inovação que

transcendente do meio universitário, implicando, assim, tal avanço, o ensino de alto padrão o que

pressupõe uma coletividade consciente e, por conseguinte, um saber ativo relacionado não somente ao

conhecimento, mas também à crítica e à construção da sociedade. Sob essa perspectiva de inovação, o

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar tem como missão contribuir para a formação de

profissionais imbuídos da responsabilidade de formular e implementar estratégias que assegurem a

eficiência, a melhoria da produtividade e a qualidade exigida pelo mercado profissional.

Concepção Epistemológica

Segundo Freire (2005) quando o aluno consegue trazer para a sua vida, os saberes trabalhados em

sala de aula, os conteúdos passam a fazer sentido para ele e os ajuda na resolução de problemas diários.

O curso de gestão hospitalar dissemina está pratica entre os docentes por meio de seminários, realização

de pesquisas e debates, pois acredita que quando o estudante atribui sentido para aquilo que o professor

está tentando explicar, quando tem algo a ver com a sua realidade, a aprendizagem acontece de forma

natural e se afasta do modelo cartesiano tradicional.

As percepções dos sujeitos sobre a importância do estabelecimento da relação entre a teoria e a

prática, ou seja, relacionar os saberes escolares e os da vida de forma que os educandos percebam a

significação dos conteúdos são valorizados e praticados pelos discentes da Faculdade LS.

Os educadores percebem que seus educandos não são seres passivos e não devem receber a

mesma educação bancária concebida por Paulo Freire, a que muitos de nós fomos submetidos: “[...] só

existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem

no mundo, com o mundo e com os outros.” (FREIRE, 2005, p.67).

Podemos afirmar então que só terá um real valor para o aluno, aquele conteúdo que ele conseguir

lhe atribuir significado social. A aprendizagem é um processo de construção que parte dos conhecimentos

prévios dos estudantes. A proposta de inclusão do curso esta mediada pela interação entre a realidade do

sujeito e o conhecimento coletivo construído entre educador e educando. Como afirmou o referido autor:

“Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” (FREIRE,2006, p. 25).

Estratégias para Operacionalização do Currículo

O objeto de trabalho docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar não está restrito

a um conteúdo (ao domínio deste). Trata-se de um processo que envolve diferentes elementos (entre eles

professor e aluno) na construção de saberes.

Os saberes envolvidos no exercício da docência são plurais: disciplinares, curriculares, profissionais e

experienciais (TARDIFF, 2003). O processo de ensino-aprendizagem lida, diretamente, com processos

mentais e operações de pensamento. A docência é uma ação cooperativa, colegiada, coletiva. A

aprendizagem é uma ação cooperativa, colegiada, coletiva. Ambas são singulares.

37

Dessa forma, as estratégias utilizadas para operacionalizar um currículo teórico-prático, que permita

ao aluno estabelecer relações, comparações e contrastes em diferentes situações; detectar contradições;

fazer escolhas valorativas, avaliando conseqüências; questionar a realidade e argumentar coerentemente

conhecimentos que estruturam a sua formação, estão voltadas permanentemente para a reconstrução da

cultura docente.

A participação em ações colegiadas faz evoluir rapidamente as questões relativas às estratégias. A

arte de aplicar ou explorar os meios e condições favoráveis e disponíveis, visando à efetivação do ensino-

aprendizagem são debatidos em reuniões de colegiado onde os docentes compartilham experiências

positivas no que tange a integração horizontal e vertical da matriz curricular, respeitando os eixos

estabelecidos pelo projeto pedagógico do curso. As estratégias se articulam em torno de técnicas de

ensino, as quais podem ser compreendidas como o conjunto de processo de uma arte, maneira, jeito ou

habilidade de executar ou fazer algo (ação).

Os docentes desenvolver estratégias que buscam envolver os alunos em torno do plano de trabalho,

motivando-os para as atividades e objetivos da disciplina por meio do claro entendimento de que o sucesso

da disciplina depende de um trabalho de equipe.

Outras estratégias são construídas a partir da criação de oportunidades para integração entre os

membros do grupo. Para isto são utilizados técnicas para aproximar o grupo e para fazer levantamento

sobre idéias que o grupo possua sobre a disciplina, sobre as questões que ela aborda, sobre os

conhecimentos prévios do grupo. Pequenos grupos realizam pesquisa orientada pelo professor que ocorre

paralelamente às atividades da disciplina (aulas).

São propostas também atividades como seminários, mesa redonda, coordenadas pelo professor,

sobre um novo tema, relacionadas aos temas pesquisados. Assim, cada grupo contribui para a construção

coletiva de um novo conhecimento.

A leitura de livros e artigos científicos são estimuladas a partir de trabalhos em que o estudante pode

formular as questões que serão debatidas, o curso privilegia a autonomia e o desenvolvimento profissional

do aluno.

As visitas técnicas realizadas em hospitais complementam a formação teórica e permitem ao aluno a

visão sistêmica necessária entre as seções e departamentos dentro de uma Instituição de Saúde.

Orientações Metodológicas

Os conteúdos, organizados em áreas temáticas, deverão ser desenvolvidos a partir de ações, que

visam à concretização dos seguintes:

1. articulação do curso com instituições voltadas à assistência de saúde, garantindo parcerias;

2. vinculação entre os saberes e a prática no decorrer da formação;

3. reflexão sobre a realidade do mundo, do Brasil e de sua população quanto à saúde e cidadania;

4. implementação de espaços formativos necessários à capacitação profissional nos aspectos

conceituais, procedimentais e atitudinais, dentro da área da saúde;

5. utilização da pesquisa acadêmica e da metodologia das ciências no contexto das disciplinas;

6. utilização das diversas tecnologias existentes na área de saúde.

38

A estruturação dos conteúdos programáticos das disciplinas elencadas na matriz curricular visa

adequar o curso à formação de profissionais adequados ao momento social e científico. Possibilitando,

assim, um estudante capaz de compreender, analisar, criticar e intervir nos diversos contextos em que estão

inseridos de forma competente, humana e ética. Esse processo possibilita a inserção dos egressos no

mercado de trabalho, desenvolvendo alternativas que atendam à melhoria da qualidade de vida da

comunidade local e da sociedade como um todo, além do desenvolvimento de atitudes éticas norteadoras

de sua atuação como cidadão e como gestor hospitalar.

Temas transversais

A Faculdade LS indica, ainda, eixos transversais às propostas curriculares, os quais favorecem

uma organização curricular mais integrada à realidade da sociedade contemporânea. Esses eixos focam

temas ou conteúdos atuais e relevantes socialmente e que, em regra geral, são deixados à margem do

processo educacional (SANTOMÉ, 1998). A expectativa é de que a transversalidade desses temas torne o

currículo mais reflexivo e menos normativo e prescritivo, ao mesmo tempo em que indica que a

responsabilidade pelo estudo e discussão dos eixos não é restrita a grupos ou professores individualmente,

mas ao coletivo de profissionais que atuam no curso.

Os eixos transversais possibilitam o acesso do (a) estudante aos diferentes referenciais de leitura

do mundo, com vivências diversificadas e a construção/reconstrução de saberes específicos. Os conteúdos

passam a ser organizados em torno de uma determinada ideia ou eixo que indicam referenciais para o

trabalho pedagógico a ser desenvolvido por professores (as) e estudantes, de forma interdisciplinar,

integrada e contextualizada.

Os temas assumidos são: cidadania e direitos humanos; diversidade e, sustentabilidade, os quais

interagem entre si e demandam a criação de estratégias pedagógicas para abordá-las da maneira mais

integradora possível, mais imbricada, capaz de fazer com que os (as) estudantes percebam as múltiplas

relações que todos os fenômenos acomodam e exercem entre si.

a) Cidadania e Direitos Humanos

Cidadania e direitos humanos são termos utilizados algumas vezes para expressar uma mesma

realidade, política ou ação. Aqui tomamos a diferenciação feita por Benevides (s/d), pois partimos dos

mesmos pressupostos que a autora utiliza para construir as diferenças e proximidades dessas categorias. A

cidadania é uma ideia fundamentada em uma ordem jurídicopolítica, ou seja, o cidadão é membro de um

determinado Estado e seus direitos ficam vinculados a decisões políticas. Por isso, os direitos de cidadania

são variáveis em função de diferentes países e culturas e determinados por diversos momentos históricos.

No entanto, jamais podem estar dissociados dos direitos humanos em sociedades democráticas.

A organização política e social baseada na cidadania é um avanço importante para a inclusão de

minorias nas políticas sociais, porém não é suficiente para garantir uma convivência entre grupos

considerados maiorias e minorias, sendo necessária a introdução de outro nível de direitos.

Apesar de serem considerados universais e naturais, os direitos humanos são também históricos,

pois sofreram alterações, mudanças e até mesmo rupturas em períodos históricos diferentes e até em

países que os incorporaram tardiamente em suas legislações, em relação a outros. Benevides (s/d),

seguindo as orientações da II Conferência de Direitos Humanos da ONU, em Viena, 1993, explicita as

características dos direitos humanos como indivisíveis e interdependentes. Nessa perspectiva, portanto não

39

se trata de utilizar os dois termos para identificar os mesmos processos de organização da sociedade, mas

de especificar as características de cada um para construir a relação com o tema aqui proposto.

A Escola, em seu privilegiado espaço de promoção do Estado Democrático de Direito, não pode

exercer uma prática negativa em relação ao que defende e, assim, colocar em xeque seu papel

transformador da realidade, pois conforme vem sendo amplamente discutido em inúmeras convenções

nacionais e internacionais, a educação é um direito fundamental que contribui para a conquista de todos os

demais direitos humanos. Daí a importância de termos este eixo como transversal ao currículo.

O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (BRASIL, 2007) define a educação em

direitos humanos como um processo sistemático e multidimensional que orienta a formação do sujeito de

direitos, articulando as seguintes dimensões:

a) Apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e sua

relação com os contextos internacional, nacional e local.

b) Afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos

humanos em todos os espaços da sociedade.

c) Formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo,

social, cultural e político.

d) Desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva,

utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados.

e) Fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor

da promoção, proteção e defesa dos direitos humanos, bem como reparação das violações.

Sugere-se o estudo cauteloso e pormenorizado dessas dimensões, de forma a contemplá-las em

toda a organização do trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores. Para tanto, é fundamental o

uso de metodologias e dispositivos que possibilitem uma ação pedagógica progressista e emancipadora,

voltada para o respeito e valorização da diversidade, para os conceitos de sustentabilidade e de formação

da cidadania ativa. A cidadania ativa pode ser entendida como o exercício que possibilita a prática

sistemática dos direitos conquistados, bem como a ampliação de novos direitos, devendo contribuir para a

defesa da garantia do direito à educação básica pública, gratuita e laica para todas as pessoas, inclusive

para os que a ela não tiveram acesso na idade e condições próprias. É ampla a discussão nos dias atuais

sobre o “direito à aprendizagem”, como um dos maiores desafios da Escola.

Essas reflexões foram retomadas e reforçadas nas Diretrizes Nacionais de Educação em Direitos

Humanos, Resolução 08/2012, segundo as quais o escopo principal da Educação em Direitos Humanos é a

formação ética, crítica e política.

Por formação ética compreende-se a promoção de atitudes orientadas por valores humanizadores,

como dignidade da pessoa, liberdade, igualdade, justiça e paz, reciprocidade entre povos e culturas,

servindo de parâmetro para a reflexão dos modos de ser e agir individual, coletivo e institucional. A

construção de uma atitude crítica diz respeito ao exercício de juízos reflexivos sobre as relações entre

contextos sociais, culturais, econômicos e políticos, promovendo práticas institucionais coerentes com os

Direitos Humanos.

A formação política deve estar pautada numa perspectiva emancipatória e transformadora dos

sujeitos, esforçando-se por promover o empoderamento de grupos e indivíduos, situados à margem de

processos decisórios e de construção de direitos, favorecendo sua organização e participação. Esses

40

aspectos tornam-se possíveis por meio do diálogo e de aproximações entre diferentes sujeitos

biopsicossociais, históricos e culturais, bem como destes em suas relações com o Estado.

Diante disso, evidencia-se a necessidade e importância de tornar a sala de aula e a faculdade

espaços de fortalecimento da participação individual e coletiva, que reconheça e valorize todos os grupos. A

educação em e para os Direitos Humanos é, assim, uma forma de reposicionar compromissos nacionais

com a fomentação de sujeitos de direitos e de responsabilidades, podendo influenciar na construção e

consolidação da democracia.

b) Diversidade

Etimologicamente, o termo diversidade significa diferença, dessemelhança, heterogeneidade,

desigualdade. A diversidade está relacionada, a um só tempo, à diferença de padrões, saberes e culturas

hierarquizadas e à desigualdade econômica. Esse atributo nos leva a alguns grupos excluídos que,

historicamente, têm vivenciado a desigualdade em virtude de suas diferenças dos padrões

preestabelecidos: mulheres, pessoas com deficiências, negros, povos indígenas, população LGBT,

quilombolas, pessoas do campo e pobres, entre outros.

Existe, então, a compreensão de que fenômenos sociais, tais como: discriminação, racismo,

sexismo, homofobia, transfobia, lesbofobia, valorização dos patrimônios material e imaterial e depreciação

de pessoas que vivem no campo acarretam a exclusão de parcelas da população dos bancos escolares e

geram uma massa populacional sem acesso aos direitos básicos.

A faculdade apresenta-se como um espaço propício para tratar dessas questões, não como

verdades absolutas, mas que possibilitem aos estudantes “[...] compreenderem as implicações éticas e

políticas de diferentes posições sobre o tema e construírem sua própria opinião nesse debate. [...] A ideia

de que educação não é doutrinação talvez valha aqui mais do que em qualquer outro campo, pois

estaremos lidando com valores sociais muito arraigados e fundamentais” (BRASIL, 2009, p. 14).

Pensar uma educação para a diversidade significa, na prática:

Reconhecer a existência da exclusão no ambiente escolar.

Buscar permanentemente a reflexão a respeito dessa exclusão.

Repudiar toda e qualquer atitude preconceituosa e discriminatória.

Considerar, trabalhar e valorizar a diversidade presente no ambiente escolar, pelo viés da

inclusão dessas parcelas alijadas do processo.

Pensar, criar e executar estratégias pedagógicas com base numa visão crítica sobre os

diferentes grupos que constituem a história social, política, cultural e econômica brasileira.

O trabalho concomitante com as questões de gênero, diversidade sexual, relações étnico-raciais e

educação patrimonial é oportuno e necessário, pois na vida cotidiana e na história das sociedades

ocidentais essas questões estão imbricadas, necessitando de uma abordagem conjunta. Nesse sentido, ao

se sobreporem as diferentes desigualdades, acabam por serem reforçadas, formando um universo de

subcidadãos e subcidadãs.

c) Sustentabilidade

Para a sociedade, o capital passou a ser qualificado como princípio de felicidade, em detrimento de

populações que se aglomeravam entre os altos índices de desemprego e pobreza. As cidades começaram

41

a inchar e a população planetária cresceu como nunca; as áreas agricultáveis foram expandidas e as

florestas europeias, norte-americanas e asiáticas foram dizimadas.

E no século XX, com o fim da escravidão, a globalização se intensifica e o desenvolvimento

tecnológico expandem a produção agrícola, iniciando o pensamento ambientalista. “Esse momento histórico

influenciou as relações humanas e o uso dos recursos naturais” (TORRES, 2011, p. 110). Os governos

começaram a instituir nos marcos legais os princípios da liberdade, no capitalismo, e da igualdade, no

socialismo.

Na década de 1960, as questões ambientais passaram a ser melhor percebidas pela humanidade,

momento em que foi lançado o importante livro: “Primavera Silenciosa”, de Rachel Carson, em 1962, e

realizada a Conferência da Biosfera em Paris, em 1968 (DUARTE; WEHRMANN, 2002, p. 11-12).

A partir de então, correntes científicas começaram a entender o planeta de forma sistêmica. Ou

seja, o método reducionista e mecanicista da Ciência começou a ser questionado e em seu lugar, alguns

autores, como Capra, propuseram que estudos sobre o funcionamento dos organismos fossem realizados a

partir de uma concepção sistêmica, onde o mundo passasse a ser visto “em termos de relações e de

integração” (1986, p.259-260).

Com isto, na década de 1980 surgiu um novo conceito, o de Desenvolvimento Sustentável. Esse

conceito assumiu grandes proporções após a publicação do livro “Nosso Futuro Comum”. A bibliografia,

também conhecida como relatório Brundtland, foi publicada em 1987, a partir do trabalho realizado pela

Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, órgão vinculado à ONU.

O conceito de desenvolvimento sustentável conduz ao raciocínio de um desenvolvimento que una a

sociedade, o meio ambiente e a economia de forma equilibrada. Como explica Sachs: “devemos nos

esforçar por desenhar uma estratégia de desenvolvimento que seja ambientalmente sustentável,

economicamente sustentada e socialmente includente [...]” (2004, p.118).

Diante desse novo modelo de desenvolvimento exposto pelo relatório Brundtland e com o

lançamento do primeiro Relatório do Desenvolvimento Humano em 1990, houve a ruptura com o

pensamento de que o crescimento econômico poderia sanar todos os problemas do mundo moderno. Até

então, havia uma noção de desenvolvimento como sendo a mesma de crescimento econômico (VEIGA,

2006).

A ruptura desse paradigma, fez com que muitos autores passassem a refletir sobre o melhor tipo de

desenvolvimento. Excluía-se a ideia do crescimento zero, utilizado outrora por defensores do meio ambiente

e moradores de países “desenvolvidos”. Neste sentido, o Brasil promoveu a Conferência das Nações

Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento - CNUMAD no Rio de Janeiro em 1992, também

conhecida como Rio-92 ou Eco-92. Esse evento reuniu representantes de diversas nações e de várias

organizações da sociedade civil e, entre outros resultados, criou a Agenda 21. O documento gerado “tratava

de praticamente todas as grandes questões, dos padrões de produção e consumo à luta para erradicar a

pobreza no mundo e às políticas de desenvolvimento sustentável” para o século XXI (NOVAES, 2003,

p.324).

Em decorrência da Rio-92, surgiu também o “Tratado de Educação Ambiental para Sociedades

Sustentáveis e Responsabilidade Global”, documento formulado pela sociedade civil com 16 princípios e 22

diretrizes, indicando a necessidade de “[...] estimular a formação de sociedades socialmente justas e

ecologicamente equilibradas, que conservam entre si relação de interdependência e diversidade” (2012). As

sociedades sustentáveis devem buscar desenvolver suas potencialidades locais, aproveitando os

42

conhecimentos tradicionais e respeitando o equilíbrio ecossistêmico, superando o modo de produzir e

reproduzir do capitalismo.

Mesmo com os problemas para a implantação da Agenda 21, foi reconhecido que as comunidades

locais, baseadas em suas tradições culturais e na cooperação, poderiam facilitar e criar uma alternativa

para o modelo de sociedade atual, fundado na superprodução e no superconsumo. Com isto, passa-se a

buscar um novo modelo de humanidade, que “através do reencantamento das práticas sociais locais/globais

e imediatas/diferidas plausivelmente possam conduzir do colonialismo à solidariedade” (SANTOS, 2002,

p.116).

O Estado tem um papel fundamental para que a globalização se torne mais simétrica e justa. Entre

outras coisas, o poder público tem a função de harmonizar metas sociais, ambientais e econômicas,

“buscando um equilíbrio entre diferentes sustentabilidades (social, cultural, ecológica, ambiental, territorial,

econômica e política) [...]” (SACHS, 2004, p.11). Assim, as dimensões social, cultural, ecológica, ambiental,

territorial, econômica, política e espiritual devem ser observadas em todo momento do processo educativo.

O eixo transversal “Sustentabilidade” sugere um fazer pedagógico que busque a construção de

cidadãos comprometidos com o ato de cuidar da vida, em todas as fases e tipos, pensando no hoje e nas

próximas gerações. O eixo perpassa o entendimento crítico, individual e coletivo de viver em rede e de

pensar, refletir e agir acerca da produção e consumo consciente, qualidade de vida, alimentação saudável,

economia solidaria, agroecologia, ativismo social, cidadania planetária, ética global, valorização da

diversidade, entre outros.

Para tal, é necessário que os valores individuais e coletivos sejam baseados em princípios definidos

na Política Nacional de Educação Ambiental, Lei 9.795/1999, e reafirmados pelas Diretrizes Nacionais de

Educação Ambiental, Resolução CNE/CP nº 2, de 15/06/2012. Todas as áreas do conhecimento das etapas

e modalidades do processo de escolarização, bem como suas atividades pedagógicas devem permear, de

forma articulada e transversal, a educação para a Sustentabilidade. Assim, caminharemos juntos para uma

mudança de postura e prática rumo à sustentabilidade da estadia humana no planeta Terra.

Esses temas transversais articulam-se, também, aos eixos integradores do curso de Tecnologia

em gestão hospitalar proposto e realizado pela Faculdade LS, que são:

- gestão dos serviços em saúde: que se refere ao processo de assistência da forma que seus

processos são concebidos em consonância com a definição de saúde compreendida como aquela

preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), estado de completo bem-estar físico, mental e

social e não, simplesmente, a ausência de doenças e enfermidades; a prevenção de doenças; a

recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo e da sociedade.

- Humanização: diz respeito à formação ética que envolve a atitude de usuários, gestores e profissionais de

saúde comprometidos e corresponsáveis. É, também, estética porque envolve o processo de produção da

saúde e de subjetividades autônomas e protagonistas. E, ainda, é política porque está associada à

organização social e institucional das práticas de atenção e gestão. Refere-se, em síntese, ao processo no

qual o farmacêutico coopera com outros profissionais para a elaboração, implementação e monitoramento

do plano terapêutico do paciente, por meio de uma atenção específica e orientações quanto aos riscos

inerentes à utilização de medicamentos. Faz parte dessa atenção a educação do paciente, orientação

farmacêutica, dispensação, atendimentos e acompanhamento farmacêutico, registro sistemático das

atividades, mensuração e avaliação de resultados.

43

Desde o início do curso, projetamos o envolvimento dos estudantes nos projetos de iniciação

científica e de extensão desenvolvidos no âmbito da Faculdade LS, seguindo assim, o que propõe a

Constituição de 1998, Art. 2017: a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Busca-se, desse

modo, a integração entre essas atividades, considerando-as como tempos, espaços e processos de

aprendizagem, e não como o somatório de atividades isoladas.

Partimos da compreensão de que entre o ensino, pesquisa e extensão há a produção de

conhecimentos, num processo inovador, complexo e instigante para os estudantes. Durante esse processo

de produção de ideias, o ensino é enriquecido com o compartilhamento de inquietudes, experiências e

expectativas, ações consolidadoras do princípio da indissociabilidade. Assim, o ensino passa a ser

movimentado pela revisão crítica dos conhecimentos ensinados, oportunizando outras construções e

aprendizagens a ele relacionadas. Além disso, há a possibilidade de reflexão, questionamentos e

indagações, provenientes tanto das atividades de extensão como daquelas associadas à iniciação científica.

Desta maneira, os assuntos tratados em aula e o material didático utilizado não perdem a referência com o

contexto histórico, social e cultural onde foram produzidos, articulando-se, ainda, às questões éticas com os

quais estão relacionados.

No curso de tecnologia em gestão hospitalar, o posicionamento crítico e reflexivo acerca do

conhecimento, dentro do contexto da realidade onde se insere, são os princípios presentes nas atividades

pedagógicas que se realizam nas disciplinas: discussões, debates em pequenos ou grandes grupos, nas

atividades práticas, nas saídas de campo e visitas técnicas, nos estudos de caso e na construção e

realização de pequenos projetos de iniciação científica.

Desde as primeiras disciplinas os estudantes têm oportunidade de realizar leitura crítica de textos

científicos, atividades externas, como saídas de campo e visitas técnicas, realizar experimentos, em que

fazem observações, levantam suas perguntas e também produzem seus relatórios. Há, nessa direção, a

perspectiva de inserção na realidade, o que implica em atividades de diagnóstico, ensino e proposição de

ações de intervenção na comunidade. Isso é possível porque a contextualização do conhecimento é

princípio para todas as disciplinas.

Para tanto, no decorrer do curso, são organizados eventos relacionados: à jornada acadêmica do

curso de Tecnologia em gestão hospitalar, momento em que os estudantes integram as atividades

promovidas; visitas técnicas; ações de responsabilidade social junto à comunidade local; atividades

relacionadas a projetos integradores, dentre outras situações.

Plano de Acompanhamento Discente (Monitorias e Afins)

Entendido como uma modalidade específica de ensino-aprendizagem, a monitoria é estabelecida

dentro do princípio de relação exclusiva às necessidades de formação acadêmica do aluno e inserida no

planejamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos a que está ligada.

O Programa tem como objetivos:

intensificar e assegurar a cooperação entre o corpo docente e o discente nas atividades

relativas a ensino, pesquisa e extensão.

possibilitar ao aluno a otimização do seu potencial acadêmico.

44

criar condições de aprofundamento teórico e de desenvolvimento de habilidades à atividade

docente.

promover a melhoria do ensino de graduação, por meio do aperfeiçoamento do processo de

formação profissional.

despertar vocações acadêmicas.

O Programa de Monitoria está organizado no contexto da BOLSA DE MONITORIA (alunos

monitores em prática de exercício no Laboratório de Informática). A Faculdade LS ao iniciar suas

facilidades, já exposto sua política neste projeto, no contexto da assistência estudantil, concedendo,

também, um limite de vagas para bolsas de assistência ao estudante (oferecidas a alunos carentes,

devidamente comprovados por documentação), pretende ainda normatizar por meio de Resolução, outros

programas de Monitoria, a saber:

Monitoria VOLUNTÁRIA que será concedida, respeitando-se o limite de vagas disponíveis

aos candidatos que se inscreverem, desde que atenda ao perfil definido pelo professor e

tenham disponibilidade de horário compatível com a exigida no plano inicial de trabalho;

Monitoria REMUNERADA: terá seu número de vagas definido, em cada Coordenação de

Curso, inicialmente, pelo cálculo de 5% do total de turmas das disciplinas oferecidas naquele

semestre. Cada Coordenação definirá norma própria para divisão das bolsas de monitoria

entre as diversas disciplinas ministradas. A remuneração dar-se-á pelo desconto, no valor

cobrado na mensalidade, de 64% (sessenta e quatro por cento).

A Faculdade LS incentivará, ainda, o aluno à participação em todos os eventos realizados nas áreas do

seu curso, sejam seminários, exposições, workshops, semanas culturais e eventos afins.

Estrutura Curricular de Formação Específica

A estrutura curricular do Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar privilegia o eixo tecnológico

“Ambiente e Saúde”, conforme dispõe o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. A

compreensão das tecnologias associadas a melhoria da qualidade de vida, à preservação da natureza e à

utilização, desenvolvimento e inovação da tecnologia em saúde, associados aos aspectos epidemiológicos

da população brasileira são privilegiados desde o primeiro semestre do curso. Os conceitos que norteiam o

paradigma entre o modelo assistencial curativo vigente e o novo modelo preventivo que amplia a

possibilidade de envelhecimento populacional saudável são amplamente discutidos dentro da estrutura

curricular.

O tecnólogo em Gestão Hospitalar da Faculdade LS compreende os desafios do cenário nacional da

saúde e percebe a importância dos custos em instituições de saúde.

Conceitos relacionados ao estudo da economia da saúde e suas implicações diante do consumo

desenfreado de tecnologias para diagnóstico e terapia são analisados e expostos na forma da relação custo

efetividade, pois a saúde não tem preço, mais a medicina tem.

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Conteúdos Curriculares

Ementas e Bibliografias

1º. SEMESTRE

DISCIPLINA: GESTÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE I

Período letivo : 1º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Oferecer ferramentas conceituais de gestão aplicadas ao campo das organizações de saúde em geral, e ao

campo hospitalar, em particular. Estimular o pensamento estratégico, o raciocínio prospectivo e capacidade

comunicativa, características da liderança, da organização. Destacar posturas a criação de condições de

trabalho que estimulem o comprometimento das equipes de saúde.

Ementas

Políticas Públicas e Organização do Sistema de Saúde Complementar. Sistema de Informação em Saúde.

Vigilância em Saúde. Avaliação da Qualidade em Saúde de Marketing para Serviços de Saúde. Gestão

Administrativa e Financeira na Área de Saúde. Formação e desenvolvimento de equipes em Saúde.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Análise estratégica em saúde e

gestão pela escuta

RIVERA, F. J. U. Rio de Janeiro Fiocruz 2003

Gestão de servições e

marketing interno

SPILLER, E. S. Rio de Janeiro FGV 2006

Marketing para serviços de

saúde

SELLES, A.; MINADEO,

R.

Rio de Janeiro Cultura

Médica

2006

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Reforma sanitária em busca de

uma teoria.

TEIXEIRA, S. F. (Org) São Paulo Cortez 1989

Avaliação em saúde: dos

modelos teóricos à prática na

avaliação de programas e

sistemas de saúde.

ARTZ, Z. M. A.; SILVA; L. V. Rio de

Janeiro

Fiocruz 2005.

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DISCIPLINA: CONTABILIDADE BÁSICA

Período letivo : 1º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Garantir ao aluno o conhecimento básico das normas e aplicação das técnicas contábeis. Discutir sua utilização em um ambiente empresarial e de saúde. Passar o entendimento dos fatos e atos contábeis, estruturas e análise de balanço e de relatórios contábeis, por meio de cálculos e simulações de situações que proporcionarão o desenvolvimento de suas capacidades de análise e síntese sobre as informações contábeis. A disciplina visa também desenvolver habilidades de cálculos necessários à boa execução das situações contábeis, também proporcionando o desenvolvimento de habilidades para construção de documentos contábeis, como balancetes, balanço patrimonial, demonstração de resultado de exercício, cenários contábeis, indicadores que reflitam a saúde financeira da empresa, assim como proporcionar ao aluno capacidade crítica sobre valores e situações contábeis no meio empresarial, com destaque para o meio de saúde.

Ementas

Noções Preliminares: Princípios contábeis. Objeto e campo de aplicação da contabilidade. Contabilidade

em empresas de saúde. Ativo, Passivo, Despesas e Receitas. Método das partidas dobradas. Estatística

Patrimonial. Atos e fatos contábeis. Sistema de informação contábil. Procedimentos e cálculos contábeis.

Gestão de Custos. Variáveis patrimoniais. Operações contábeis. Balanço Patrimonial. Apuração do

Resultado. Demonstração de Resultado. Análise de balanço. Indicadores econômico-financeiros. Análise

vertical e horizontal. Noções de depreciação. A contabilidade como sistema de informação e controle.

Particularidades contábeis em empresas de saúde.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Escrituração contábil simplificada

para micro e pequena empresa.

CHIOMETO, D. O. (Coord.)

et al

1ª Brasília CFC 2008

Gestão de custos e resultado na

saúde.

BEULKE, R; BERTÓ, D. J. 4ª São Paulo Saraiva 2008

Princípios fundamentais e

normas brasileiras de

contabilidade.

Conselho Federal de

Contabilidade

3ª Brasília CFC 2008

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Balanço socioambiental 2009 –

novos rumos para a

contabilidade.

CARNEIRO, J. D. (Coord.) et al 1ª Brasília CFC 2010

Gestão de custos. BEULKE, R.; BERTÓ, D. J. 1ª São Paulo Saraiva 2006

47

DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA

Período letivo : 1º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Visão geral sobre pesquisa científica, abordando métodos, técnicas, etapas, tipos de pesquisa, elementos construtivos do projeto de pesquisa. A pesquisa no campo da gestão em serviços de saúde. Produção do conhecimento científico: artigos, resenhas, normas para elaboração, formatação e apresentação de trabalhos acadêmicos e científicos.

Ementas

Promover oportunidades especiais para o aluno comportar-se cientificamente, demonstrando uma postura

reflexiva, crítica, dinâmica e criativa com vistas a uma produção acadêmica e científica de qualidade,

reconhecendo como fundamental a pesquisa para a construção do conhecimento acerca da gestão de

serviços em saúde.

Proporcionar situações que permitam a análise das características essências do conhecimento científico, distinguindo-o de outras formas de conhecer.

Oferecer oportunidades que conduzam o aluno à leitura crítica da realidade e posterior produção própria.

Favorecer informações e referencial para a montagem formal e substantiva de trabalhos acadêmicos e científicos

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Métodos e técnicas de pesquisa

social.

GIL, A. C. 5.ed. São Paulo Atlas

2002

Metodologia do trabalho

científico.

SEVERINO, A. J. São Paulo Cortez 2003

Pesquisa qualitativa de serviços

de saúde.

BOSI, M. L. M. Petrópolis Vozes 2004

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Como elaborar projeto de

pesquisa.

GIL, A. C. São Paulo Atlas 1996

Planejar e redigir trabalhos

científicos.

REY, L. 2.ed. São Paulo Edgard

Blucher

1998

48

DISCIPLINA: TECNOLOGIA EM SAÚDE

Período letivo : 1º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Utilização de ferramentas para melhor desempenhar suas funções em seu ambiente de trabalho e enquanto

atua em seu curso de graduação;

Apresentar ao aluno as tecnologias (aplicativos) desenvolvidas para a gestão em saúde. Discutir os

padrões de software e hardware para funcionamento de um sistema de comunicação e sua interface com

as ferramentas web para funcionamento das redes de computadores (intranet e internet).

Ementas

Estudos dos recursos computacionais e ferramentas de gestão para o administrador contemporâneo, com a construção de competências facilitadoras da organização de ambientes de serviços de saúde.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Openoffice.org ao seu alcance. LAMA, M. Rio de

Janeiro

Editora

Beto

Brito

2004

Informática básica. LANCHARRO, E. A.;

LOPEZ, M. G.;

FERNANDEZ, S. P.

São Paulo Pearson

Makron

Books

2004 269p.

Informática aplicada às areas de

contabilidade, administração e

economia.

CORNACHIONE, E. B 3ª edição São Paulo Atlas 2000

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Novas aplicações com

microcomputadores.

MEIRELLES, F. S. São Paulo Pearson

Makron

Books

2004

Introdução à informática. NORTON, P. São Paulo Makron

Books

2006

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA

49

Período letivo : 1º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Oportunizar a manipulação dos constituintes formais do texto para a produção de textos coesos e coerentes;

Favorecer o desenvolvimento da competência comunicativa do aluno na produção de textos orais e escritos.

Ementas

Leitura e interpretação de textos. Elaboração de textos. O discurso científico de caráter dissertativo.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Texto e coerência. KOCH, I. G. V. 10ª São Paulo Cortez 2005 107p.

Roteiro de redação – lendo e

argumentando.

VIANA, A. C. São Paulo Scipione 1998

A coerência textual. KOCH, I. G. V. 15. ed. São Paulo Contexto 2003

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Correspondências técnicas

de comunicação criativa.

MEDEIROS, J. B. 18ª São Paulo Atlas 2006

Como elaborar projetos e

pesquisa.

GIL, A. C. 4ª São Paulo Atlas 2002

Texto e leitor: aspectos

cognitivos da leitura.

KLEIMAN, A. 10 ed. º Campinas Pontes 2007

DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Período letivo : 1º SEMESTRE Carga Horária : 36 h

Objetivos

Compreender as organizações como um todo e as especificidades das organizações de saúde, visando uma ação contextualizada e eficaz. Fornecer conhecimentos teóricos sobre o comportamento humano no contexto organizacional, suas relações e interações para que possam desenvolver uma postura crítica e

50

responsável no exercício profissional .

Ementas

Conceituação de organização. Complexidade e especificidades das organizações de saúde, visando o entendimento dos componentes internos e externos: objetivos, tecnologia, divisão do trabalho, estrutura, poder, informação, cultura, liderança, inserção na sociedade, relações externas. Noções de Teoria Geral da Administração (TGA).

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Psicologia aplicada a administração de empresas: psicologia do comportamento organizacional.

BERGAMINI, C.W. 4ª ed.

São

Paulo

Atlas 2006

Os 5 desafios das equipes: uma fábula sobre liderança.

LENCIONE, P. Rio de

Janeiro

Campus 2003 202p.

Administração de recursos

humanos.

DESSLER, G. 2º ed. São

Paulo

Prendice

Hall

2003

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Administração de recursos

humanos.

BOHLANDER,G.W. 1ª ed. São

Paulo

Thonsom

Learning

2009

Comportamento organizacional-

criando vantagem competitiva.

WAGNER III, ,J.A.,

HOLLENBECK, J.

2ª ed. São

Paulo

Saraiva 2006

DISCIPLINA: GESTÃO DE QUALIDADE

Período letivo : 1º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Inserir no aluno o conceito de gestão como qualidade e produtividade, pessoas no sistema de qualidade.

Ementas

Qualidade e produtividade: histórico, atualidades e tendências; as várias abordagens da qualidade e as ferramentas gerenciais para a gestão da qualidade.

Metodologia da qualidade: TQM e ISO - o manual de procedimentos (manual da qualidade).

51

Interface com a produção de alimentação coletiva – a legislação e as boas práticas de fabricação.

A gestão de pessoas nos sistemas de qualidade.

Gestão por resultados, formação de indicadores em saúde, sistema gerencial, visão integrada da organização, principais conceitos relacionados com a questão da qualidade.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Hospital – Acreditação e

gestão em saúde.

COUTO, R. C;

PEDROSA, T. M. G.

2ª ed. São

Paulo

Livraria

Cultura

2007

Gestão da qualidade na saúde

– princípios básicos.

MEZOMO, J. C. Barueri Manole 2001.

Gestão da qualidade: teoria e

prática.

PALADINI, E. P. 2ª ed. São

Paulo

: Atlas 2006

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Qualidade total – padronização

de empresas.

CAMPOS, V. F. 1ª ed. Rio de

Janeiro

Guanabara 2004

Qualidade total em serviços. LAS CASAS, A. L. 6ª ed. São

Paulo

Atlas 2008

Artigos: WOOD Jr, T, URDAN, F. T. Gerenciamento da qualidade total: uma revisão crítica. São Paulo: Revista

de administração de empresas. Fundação Getúlio Vargas, v. 34, n. 6, p. 46 - 59, nov./dez. 94 FELDMAN, L.B.; GATTO, M.A.F., CUNHA, I, C.K.O .História da evolução da qualidade hospitalar: dos padrões a acreditação. ACTA paulista de enfermagem. São Paulo: [s.n.], 2005-. v. 18, n. 2, abr./jun. 2005.

2º SEMESTRE

DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA

Período letivo : 2º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Reconhecer a vigilância epidemiológica e sanitária como método de controle e transformação das ações

utilizadas nos níveis de promoção da saúde.

Reconhecer os sistemas de informações de estatísticas vitais e de serviços de saúde.

52

Ementas

Princípios da epidemiologia: método epidemiológico em epidemiologia clínica; Vigilância Epidemiológica e sanitária. Imunizações. O homem e o processo saúde/doença, produção e distribuição das doenças e doenças transmissíveis.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Epidemiologia teoria e prática. PEREIRA, M. G. Rio de

Janeiro

Guanabara

Koggan

2005

Epidemiologia e emancipação. AYRES, J,R 2ª ed. São Paulo Ed. Hucitec- 2002

Introdução à epidemiologia.

1.1 ALMEIDA

FILHO, N.;

ROUQUAYROL,

M. Z.

4ª ed. Rio de

Janeiro 1.2 Guanabara

Koogan

2006

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Epidemiologia, bioestatística e

medicina preventiva. JEKEL, J. F.; ELMORE,

J. G.; KATZ, D. L.

2. ed...

Porto Alegre Artmed 2005

Epidemiologia básica. EAGLEHOLE, R. . 2. ed..

São Paulo: Santos Editora, 2003

ARTIGOS: PAES, N. A. Qualidade das estatísticas de óbitos por causas desconhecidas dos Estados brasileiros. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 41, n. 3, jun. 2007 . Disponível em

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-

DISCIPLINA: ECONOMIA, SAÚDE E POLÍTICA NO BRASIL

Período letivo : 2º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Compreender a conceituação da saúde- doença e suas interfaces.

Abordar a evolução da Saúde Pública no Brasil e sua mudança em caráter político, social e econômico.

Ementas

53

Introdução de Economia (conceito, oferta, demanda, mercado etc...)

Estudo do binômio saúde doença, abordando os aspectos da economia e da saúde no Brasil. Política

Nacional da Saúde da Pessoa Idosa. Política Nacional de Atenção a Saúde da Mulher. Política Nacional de Atenção a Saúde do Homem. Política nacional de atenção a saúde dos povos indígenas.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Fundamentos da saúde.. MELO, C; CUNHA, F.T.S. 2.ed. Rio de

Janeiro

Ed. Senac

Nacional

1999 112

p.11.

Sistema Único de Saúde-

Comentários à lei orgânica da

saúde (leis 8.080/90 e

8.142/90).

CARVALHO, G.I.;

SANTOS, L.

São

Paulo

Hucitec 1995 394p.

Fundamentos de economia. GARCIA, M. E;

VASCONCELOS, M. A.S.

3ª ed. São

Paulo

Saraiva 2008 246p.

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Atenção primária e promoção

da saúde.

Ministério da Saúde.

CONSELHO NACIONAL

DE SECRETÁRIOS DE

SAÚDE

1 ed. Brasília-

DF

Ed. MS-

CONASS

2007

A reprodução social e a saúde:

elementos teóricos e

metodológicos sobre a questão

das relações" entre saúde e

condições de vida.

SAMAJA, J; COUTINHO,

D.(Org.)

1º Salvador Casa da

Qualidade

2000

Artigos: CAMPOS G. W.; BARROS, R. B.; CASTRO, A. M. Avaliação de política nacional de promoção da

saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 2004, v. 9, n. 3, p.745-749.

MACHADO, R. F.O.; VELASCO, F.C. G.; AMIM, V. Encontro da Política Nacional da Educação Ambiental com a Política Nacional do Idoso. Saúde e Sociedade, set-dez 2006, v.15, n.3, p.162-169.

54

DISCIPLINA: GESTÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE II

Período letivo: 2º SEMESTRE Carga Horária: 72 h

Objetivos

apacitar o aluno para entender e gerenciar estruturas hospitalares e ambulatoriais;

Identificar quais os modelos de administração e sua contribuição para a área da saúde;

Introduzir conceitos de organização, administração e as funções do Gestor de Saúde;

Introduzir os conceitos teóricos sobre Gestão de Serviço de Saúde, corpo clínico e classificação dos hospitais, laboratórios e clínicas.

Compreender as organizações de saúde como um todo e as complexidades e especificidades , visando uma ação contextualizada e eficaz;

Fornecer conhecimentos teóricos e práticos sobre a importância da gestão de protocolos e dos prontuários, a fim de despertar uma postura crítica e responsável no exercício profissional.

Ementas

Compreensão dos fundamentos operacionais que envolvem a elaboração dos protocolos e prontuários, suas especificidades e implicações legais e funcionais no controle de infecção, epidemiologia e o impacto na gestão financeira. Conceito e estruturas da prestação de serviço hospitalar e ambulatorial. Segmentação no mercado. Aspectos estruturais do atendimento hospitalar. Evolução dos conceitos de atendimento de saúde - novos paradigmas.

Pré-requisitos

Gestão em Serviços de Saúde I

Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Gestão de custos e resultados

na saúde.

BEULKE, R.; BERTÓ, D.

J.

4ª Ed. São Paulo SARAIVA 2008 25

1p

Prontuário do paciente e os

registros de enfermagem.

POSSARI, J. F. São Paulo Iátria 2005 24

6p.

TQC – controle da qualidade

total no estilo japonês.

CAMPOS, V. F. 8ª ed. São Paulo Livraria

Cultura

2004 25

6p.

Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Manual brasileiro de acreditação

– organizações prestadoras de

serviços de saúde.

ORGANIZAÇÃO NACIONAL

DE ACREDITAÇÃO

4ª Ed. Brasília ONA 2010

Gestão dos serviços em saúde. SPILLER, E. S. et al. Rio de

Janeiro

FGV 2009

55

Artigos:

BRASIL. RESOLUÇÃO CFM Nº 1.639/2002. Resoluções. Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM N°

1639/2002 - Normas técnicas para o uso de sistemas informatizados para a guarda e manuseio do

prontuário médico.

<http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=155&sid=55>. Acesso em: 02

jun. 2008.

PINTO, V. B. Prontuário eletrônico do paciente:documento técnico de informação e comunicação do

domínio da saúde – Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação. Disponível em: <

http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/147/14702104.pdf >, UFSC, Florianópolis, 2006.

SILVA. C. A. F. A gestão de si na reinvenção das normas: práticas e subjetividade no trabalho. Saúde

e sociedade, n. 4, v. 17, 2008. p. 111-123 / 61(05).

DISCIPLINA: GESTÃO DE HOTELARIA HOSPITALAR

Período letivo : 2º SEMESTRE Carga

Horária :

72 h

Objetivos

Desenvolver conhecimentos inerentes as boas práticas de atendimento no que diz respeito a qualidade em serviços de hotelaria na administração hospitalar.

Ementas

Conceitos básicos de serviço, linhas de ação, qualidade em serviços, envolvimentos das pessoas, história da indústria hoteleira e sua administração.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Gestão em hotelaria e

humanização.

BOEGER, M. A. 1ª Ed São

Paulo

Livraria

Cultura

2009

Administração hoteleira. DELA TORRE, F. São

Paulo

Roca 2001

Administração de hotelaria

hospitalar.

TARABOULSI, F. A. 4ª ed. São

Paulo

Atlas 2009

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Hotelaria hospitalar: uma GUIMARÃES, N. V. R. São Atheneu 2007

56

visão interdisciplinar. R. Paulo:

Hotelaria hospitalar. GODOI, A.F. 2ª Ed. São

Paulo

Icone Editoria –

Livraria Cultura

2008

DISCIPLINA: LOGÍSTICA OPERACIONAL EM SAÚDE I

Período letivo : 2º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Compreender a área de gestão de materiais e logística como um todo e as complexidades e especificidades

das organizações de saúde, visando uma ação contextualizada e eficaz;

Construir conhecimentos teóricos sobre a logística no contexto de organizações da saúde , suas

possibilidades, problemáticas e ferramentas, para com isso os acadêmicos possam desenvolver ações

eficientes e eficazes na gestão e controle em saúde.

Ementas

Conceituação de logística. Complexidade e especificidades das organizações de saúde, visando o entendimento dos componentes internos e externos: ferramentas (curva ABC, Criticidade), objetivos de logística, conceito de estoques, almoxarifados, farmácia; conceito de administração de materiais e patrimônio.

Pré-requisitos

Contabilidade Básica

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

ADMINISTRAÇÃO DE

MATERIAIS – UMA

ABORDAGEM

INTRODUTÓRIA.

CHIAVENATO, I. Rio de

Janeiro,

Ed

Campus

2005

LOGÍSTICA HOSPITALAR:

TEORIA E PRÁTICA.

BARBIERI, J. C.;

MACHLINE, C..

São Paulo : Saraiva 2006

ADMINISTRAÇÃO DE

MATERIAIS

ARNOLD, J. R. T. São Paulo Atlas 1999

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

7Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS : UMA ABORDAGEM LOGÍSTICA

DIAS; M. A. P. 4ª São Paulo Atlas 2007

LOGÍSTICA EMPRESARIAL : TRANSPORTES, ADMINISTRAÇÃO DE

BALLOU; R. H. tradução

de Hogo T. Y. Yoshizaki

São Paulo Atlas 2009

57

DISCIPLINA: ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

Período letivo : 2º SEMESTRE Carga Horária : 36 h

Objetivos

Apresentar o manual brasileiro de acreditação hospitalar desenvolvido pela Organização Nacional de

Acreditação (ONA).

Proporcionar aos alunos acesso ao portal da ONA para acesso ao conteúdo bilbiográfico disponível para

visitantes.

Permitir que o aluno identifique a importância e o papel da acreditação nos hospitais públicos e privados.

Apresentar as principais diferenças entre a Comissão Brasileira de Acreditação (CBA) e ONA.

Ementas

Conceitos de qualidade e produtividade pela NBR/ISO 8000:2000, história da acreditação no mundo. O sistema brasileiro de acreditação. Modelos de Instituições de Saúde que são acreditadas em diferentes níveis. A comissão Brasileira de Acreditação (CBA). Sistemas de saúde de outros países e a contribuição da acreditação na segurança e qualidade dos serviços prestados.

Pré-requisitos

Gestão de Qualidade.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

TQC – controle da qualidade

total no estilo japonês

CAMPOS, V. F. 8ª ed. São Paulo Livraria

Cultura

2004

Hospital – acreditação e gestão

em saúde

COUTO, R. C;

PEDROSA, T. M. G.

2ª ed. São Paulo Livraria

Cultura

2007

Gestão da qualidade: teoria e

prática.

PALADINI, E. P. 2. ed. São Paulo Atlas 2006

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

MATERIAIS E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA

Artigos: INFANTE, M.;SANTOS, M.A.B. A organização do Abastecimento do Hospital público a partir da cadeia produtiva:uma abordagem logística para a área de saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 12(4):945-954, 2007.

SIMONETTI, V.M.M; NOVAES, M.L.O; GONÇALVES, A.A. Seleção de Medicamentos, Classificação ABC e

redução do nível de estoque na farmácia hospitalar. Ass Bras Eng Prod:Paraná , 2007.

58

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Qualidade total em serviços LAS CASAS, A. L. 6ª ed. São Paulo Atlas 2008

Manual brasileiro de acreditação

– organizações prestadoras de

serviços de saúde

ORGANIZAÇÃO

NACIONAL DE

ACREDITAÇÃO

4ª ed. Brasília ONA 2010

Artigos: WOOD Jr, T, URDAN, F. T.Gerenciamento da qualidade total: uma revisão crítica. São Paulo: Revista de

administração de empresas. Fundação Getúlio Vargas, v. 34, n. 6, p. 46 - 59, nov./dez. 94 FELDMAN, L.B.; GATTO, M.A.F., CUNHA, I, C.K.O .História da evolução da qualidade hospitalar: dos

padrões a acreditação. ACTA paulista de enfermagem. São Paulo: [s.n.], 2005-. v. 18, n. 2, abr./jun. 2005.

DISCIPLINA: GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Período letivo : 2º SEMESTRE Carga Horária

:

72 h

Objetivos

Estudos dos aspectos conceituais: recursos humanos em saúde pessoal de saúde e força de trabalho em saúde. Trabalha a administração de pessoal, abordando suas especificidades e legislação trabalhista. Suprimento de recursos humanos. Desenvolvimento de recursos humanos. Avaliação de desempenho. Planejamento de carreira. Benefícios e serviços. Negociação coletiva. Auditoria e controle em recursos humanos.

Ementas

Promover, planejar, coordenar e controlar as atividades desenvolvidas relacionadas à seleção, orientação, avaliação de desempenho funcional e comportamental, capacitação, qualificação, acompanhamento do pessoal da instituição num todo, assim como as atividades relativas à preservação da saúde e da segurança no ambiente de trabalho da Instituição. Escala e plantão em hospitais. Conhecer os apectos relevantes da CLT e da lei 8.112/90.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Equipes dão certo, a

multiplicação do talento humano.

MOSCOVICI, F. 8ed Rio de

Janeiro

José

Olympio

2003

Psicologia aplicada a

administração de empresas:

psicologia do comportamento

organizacional.

BERGAMINI,C.W São Paulo Atlas 1990

Os 5 desafios das equipes: uma

fábula sobre liderança.

LENCIONE, P. 1º Rio de

Janeiro

Campus 2003

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

59

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Gestão técnicas e estratégias no

contexto brasileiro. SOUZA, J. M. M. 1 ed. São Paulo Saraiva 2009

Comportamento organizacional:

a dinâmica do sucesso das

organizações.

CHIAVENATO, I.. 2. ed. Rio de

Janeiro:

Elsevier, 2005.

3º SEMESTRE

Disciplina: DIREITO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Compreender as atribuições das instituições de saúde. Prestação jurisdicional. Obrigações e direitos das instituições frente a órgãos administrativos e judiciários.

Conhecimentos essenciais de previdência pública e privada. Conhecimento dos planos de saúde.

.Obrigações advindas do cargo de tecnólogo frente à instituição administrada, seus direitos e obrigações. Ética na saúde e legislação pertinente. Entendimento quanto a função social saúde.

Ementas

Noções básicas de direito. Direitos e obrigações advindos da Constituição Federal. Responsabilidade Civil. Conceituação de previdência pública e privada. Função social. Conceituação de serviços de saúde. Defesa na esfera administrativa. Defesa judicial. Conferência de saúde. Planos de saúde.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Direito da seguridade social:

custeio da seguridade social,

benefícios, acidente do

trabalho, assistência social,

saúde.

MARTINS, S. P. 26. ed. São Paulo Atlas 2008.

Regime de previdência social

dos servidores públicos do

Brasil.

SILVIA, D. G. P. São Paulo LTR 2003

A era dos direitos . BOBBIO, N. Rio de

Janeiro

Campus 2004

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

60

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Direito à saúde no âmbito privado. SCAFF, F. C. São Paulo SARAIVA 2010

O direito á saúde da pessoa

idosa. 1.3 BARLETTA, F. R. São Paulo SARAIVA 2009

Artigos:

PUCCINI, P. T.; CECÍLIO, L.C.O. A humanização dos serviços e o direito à saúde. Cad. Saúde Pública, Rio

de Janeiro, v. 20, n. 5, p.:1342-1353, set-out, 2004.

DISCIPLINA: GESTÃO DE RECURSOS ORÇÃMENTÁRIOS E FINANCEIROS

Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Fornecer uma introdução à administração financeira e ao planejamento e controle orçamentário, de acordo com a realidade dos serviços de saúde. Desenvolvendo a capacidade de mobilizar, alocar e utilizar eficientemente os recursos orçamentários e financeiros dos serviços de saúde, através do emprego de métodos de orçamentação, avaliação econômica e apuração de custos. Matemática básica e financeira.

Ementas

Utilização eficiente dos recursos orçamentários e financeiros através do emprego de métodos de orçamentação públicos e privados.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Gestão de custos e resultados

na saúde: hospitais, clinicas,

laboratório e congêneres.

BEULKE, R; BERTÓ,D.

J.

3º São

Paulo

Saraiva 2005

Manual técnico de orçamento –

versão 2011.

BRASIL. Ministério do

Planejamento

Orçamento e Gestão

Brasília. Secretaria de

Orçamento

federal

2010

Princípios de administração

financeira.

GITMAN, L. J. 10ª São

Paulo

Pearson

Addison

Wesley

2007

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Contabilidade de custos. MARTINS,E. 3º São

Paulo

Atlas 2008

61

Orçamento empresarial. WELSCH, G. 4º São

Paulo

Atlas 2007

DISCIPLINA: LOGÍSTICA OPERACIONAL EM SAÚDE II

Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Compreender as organizações como um todo e as complexidades e especificidades das organizações de

saúde, visando uma ação contextualizada e eficaz;

Fornecer conhecimentos teóricos e práticos sobre a importância da gestão de materiais no contexto organizacional;

Ter uma visão abrangente e integrada da teoria administrativa aplicada aos Recursos Humanos, com vistas a uma melhor capacitação frente aos desafios futuros e suas ações como profissionais; e

Vivenciar a prática de técnicas relacionadas aos fluxos e a negociação. Desenvolver o senso crítico embasado no debate e reflexão sobre realidades organizacionais por meio de estudos e busca de alternativas para solução dos problemas encontrados com relação ao trabalho humano.

Ementas

Definição de gerenciamento de compras, estocagem, manuseio e serviços intermediários. Estudo de formas alternativas de gestão: parcerias, terceirização e gestão participativa. Administração de Compras, Sistema de Controle de Estoque. Dimensionamento dos estoques. Levantamento patrimonial. Tombamento e controle do patrimônio da empresa.

Pré-requisito

Logística Operacional em Saúde I

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Logística empresarial: transportes,

administração de materiais e distribuição

física.

BALLOU, R.H. São Paulo Atlas 1995

Administração de materiais: princípios,

conceitos e gestão.

DIAS, M.A.P. 6ª ed. São Paulo : Atlas 2009

Administração de materiais: uma

abordagem logística.

DIAS, M. A.. P. 4ª ed. São Paulo Atlas 2007

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Administração de materiais: uma

abordagem introdutória.

CHIAVENATO, I. . Rio de

Janeiro:

Elsevier 2005

Administração de materiais: um

enfoque prático.

VIANA, J. J. São Paulo Atlas 2009

62

Disciplina: GESTÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS

Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Estabelecer relações, comparações e contrastes em diferentes situações relacionadas a negociação de procedimentos médicos;

Fazer escolhas valorativas avaliando consequências financeiras a longo prazo;

Redigir contrato e / ou convênio de prestação de serviços na área de saúde conforme legislação vigente; e

Adquirir visão sistêmica para negociação e gerenciamento de conflitos.

Ementas

Elaboração e supervisão de contratos e convênios, gestão de contratos, compras e desenvolvimento de fornecedores. Técnicas de negociação. Aplicação da legislação vigente no objeto contratado.

Pré-requsitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Direito à saúde no âmbito privado.

SCAFF, F. C.

SARAIVA

2010

A era dos direitos. BOBBIO, N. Rio de

Janeiro

Campus 2004

Auditoria de enfermagem no

processo de credenciamento.

MOTA, A.L.C São Paulo Iátria 2003

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Auditoria médica no sistema

privado.

MOTTA, A.L.C.; LEÃO, E.;

ZAGATTO, J.R.

São Paulo Iátria 2005

Negociação empresarial. MARTINELLI, D.P São Paulo Ed. Manole, 2002

63

DISCIPLINA: ARQUITETURA E DESIGN EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária

:

72 h

Objetivos

Fornecer aos participantes um quadro geral das normas e conceitos que regem a arquitetura hospitalar e demais serviços de saúde.

Ementas

Normas e conceitos a cerca da arquitetura e design hospitalares e demais serviços de saúde.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Saúde e arquitetura. SANTOS, M.;

BURSZTYN, I. (orgs).

Rio de

Janeiro

SENAC 2004

Manual prático de arquitetura

hospitalar.

GOÉS, R. São

Paulo

Edgard

Blucher

2004

Acessibilidade a edificações,

mobiliário, espaços e

equipamentos urbanos.

ABNT NBR 9050

(ASSOCIAÇÃO

BRASILEIRA DE

NORMAS TÉCNICAS)

Rio de

Janeiro

ABNT 2004

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Saúde, ambiente e sustentabilidade. PORTO, M. F; FREITAS,

C M.

Rio de

Janeiro

FIOCRUZ 2007

A concepção estrutural e a

arquitetura. 1.4 REBELLO, Y C.

P.

São

Paulo 1.5 ZIGURATE 2000

Outros:

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE BRASÍLIA. Código de Edificações do Distrito Federal. Decreto nº 19.915,

de 17 de dezembro de 1998

DISCIPLINA: AUDITORIA E FATURAMENTO NO SISTEMA PRIVADO DE SAÚDE

Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária : 36 h

64

Objetivos

Entender a função da Auditoria no contexto geral dos serviços de saúde, não apenas como cumprimento legal

mas, e principalmente, como mecanismo de racionalização de custos e educação para o trabalho em Saúde.

Compatibilizar o trabalho de Auditoria de de contas hospitalares com os aspectos éticos dos profissionais da Saúde, bem como da resolução de conflitos inter-profissionais.

Ementas

Conceitos e legislação. Implicações ético-profissionais da auditoria. Normas Técnicas de Auditoria. Papel e importância da auditoria nas organizações e na sociedade. Conduta ética. Redução do desperdício de recursos. Tabelas de honários, materiais e medicamentos. Órteses, Póteses e Material Especiais (OPME). RDC 59 e a rastreabilidade de materiais e medicamentos. Glosas e relatórios.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Auditoria e análise de contas

médico-hospitalares.

LOVERDOS, A. São Paulo STS 1999

Auditoria de enfermagem no

processo de credenciamento.

MOTA, A.L.C São Paulo Iátria 2003

Auditoria médica no sistema

privado

MOTTA, A.L.C.; LEÃO, E.;

ZAGATTO, J.R.

São Paulo Iátria 2005

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Auditoria de enfermagem nos

hospitais e operadoras de

planos de saúde.

MOTTA, A. L. C. 4ª Ed. São Paulo Iátria 2008

Regulação em saúde. Conselho Nacional de

Secretários de Saúde

Brasília CONASS 2007

DISCIPLINA: ÉTICA PROFISSIONAL

Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária : 36 h

Objetivos

Inserir o aluno no exercício do pensar ético, conscientizando-o da necessidade de uma visão crítica, através de questionamentos e da formulação de um pensamento argumentativo, bem como propiciar a análise do momento histórico atual, seus problemas e desafios humanos e sociais, relacionando-os com as questões empresariais, tais como: a conduta humana, a dimensão ética do homem, a crise na modernidade e a responsabilidade social nos negócios

65

Ementas

A ética da Administração, da empresa e do gerente. Lógica. A objetividade dos valores. Cidadania.

Dimensões das medidas protetivas das minorias e grupos discriminados (preconceito, racismo). Regras de

proteção de idosos, mulheres e crianças. Diferença entre líder e liderado (conhecer e vivenciar, papéis):

comportamento e ética profissional na tomada de decisões. A importância na busca do equilíbrio entre o saber

e o fazer para gerar resultado. Personalização profissional.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Introdução geral a bioética. DURAND, G. São Paulo

Loyola: 2003..

Deontologia e enfermagem. GELAIN, I. 3ª ed. São

Paulo

E.P.U. 2005

Ética e saúde: questões éticas,

deontológicas e legais,

autonomia e direitos do

paciente, estudo de casos.

FORTES, P. A. C. São

Paulo

Editora

Pedagógica e

Universitária,

2005

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

A questão ética e a saúde

humana.

SEGRE, M. 1ª Ed. São

Paulo

ATHENEU 2006

Ética e farmácia, uma

abordagem latino america em

saúde.

1.6 QUEZADA, A;

NOVAES, M. R. C.

G; LOLAS, F.

Brasília Thesaurus Editora 2009

DISCIPLINA: MARKETING EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Capacitar os alunos para que tenham uma visão estratégica do marketing em serviço de saúde através de sua aplicação teórico prática.

Incentivar a pesquisa e a criatividade dos discentes no mercado competitivo através de análise das ferramentas de MKT, da criação e desenvolvimento de produtos do cliente e do mercado.

Ementas

66

Conceitos e evolução do marketing tradicional até o marketing do relacionamento. Objetivos.Composto de MKT.Variáveis controláveis e incontroláveis. Importância do Marketing para o setor de saúde. Endomarketing. Pesquisa mercadológica. Marketing de relacionamento. Responsabilidade social e ética. Responsabilidade social e ética. Estratégias de marketing. Comportamento do consumidor e clientes potenciais. Comunicação integrada ao marketing voltada para o serviço de saúde.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Administração de marketing:

análise, planejamento,

implementação e controle.

KOTLER, P. 5 ed. São

Paulo

Atlas 1998

Marketing : teoria e prática no

Brasil.

ROCHA, A;

CHRISTENSEN, C

2 ed São

Paulo

Atlas 1999

Marketing: criando valor para o

cliente.

CHURCHILL JÚNIOR, G. São

Paulo

Saraiva 2000

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Marketing de relacionamento

para organizações de saúde:

fidelização de clientes e gestão

de parcerias.

BORBA, V. R. (org). . São

Paulo

Editora Atlas 2004

Marketing e gestão estratégica

de serviços de saúde.

KUAZAQUI, E; TANAKA,

L. C. T.

São

Paulo:

Thomson

Learning

2008.

4º SEMESTRE

DISCIPLINA: GESTÃO DE SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO EM SAÚDE

Período letivo : 4º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Compreender a estrutura do Serviço de Nutrição, visando obter um conhecimento geral dentro do contexto

organizacional.

Fornecer conhecimentos teóricos sobre funcionamento do Serviço de Nutrição e sua interação com os demais setores da instituição, desenvolvendo uma visão crítica e responsável do exercício profissional.

Ementas

Compreensão da estrutura e funcionamento do Serviço de Nutrição, ressaltando a necessidade de estabelecer procedimentos que contribuam para a qualidade da assistência e obtenção dos resultados da instituição.

67

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Os serviços de alimentação:

planejamento e administração.

MEZOMO, I. B. . 5. ed. São Paulo Manole 2002.

Administração aplicada as

unidades de alimentação e

nutrição.

TEIXEIRA, S.M.F.G. São Paulo Livraria

Atheneu

2007

Introdução a teoria geral da

administração.

CHIAVENATO, I. 3º São Paulo Mcgraw

Hill do

Brasil

1993

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Alimentos, nutrição &

dietoterapia..

KRAUSE, L. MAHAN,

K.; ESCOTT-STUMP, S.

11ª ed. Saõ Paulo Roca 2005

O hospital : manual do ambiente

hospitalar.

MOZACHI, N.; SOUZA, V.

H.S.

10ª ed. Curitiba, Manual Real 2005.

DISCIPLINA: GESTÃO DE PESSOAS

Período letivo : 4º SEMESTRE Carga Horária

:

72 h

Objetivos

Aplicar práticas de gestão de pessoas voltadas para os resultados e para a missão institucional para o pleno atendimento das necessidades dos clientes.

Ementas

Participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento do Capital Humano. Capacidade de atuação

baseada nos princípios da gestão empreendedora. Capacidade de realização de tarefas que incorporem

inovações tecnológicas. Visão sistêmica. Trabalho em equipe. Bom relacionamento inter-pessoal,

Planejamento. Capacidade empreendedora. Capacidade de adaptação e flexibilidade. Cultura da Qualidade,

68

Criatividade e comunicação. Liderança, Iniciativa e dinamismo.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Recursos humanos: o capital

humanos das organizações.

CHIAVENATO, I. 8. ed. São

Paulo

: Atlas 2006

Fundamentos do comportamento

organizacional.

ROBBINS, S. São

Paulo

Prentice

Hall

2004

Administração de recursos

humanos.

DESSLER,G. 2º São

Paulo

Prendice

Hall

2003

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Administração de recursos

humanos.

BOHLANDER,G, W. 1º São

Paulo

Thonsom

Learning

2009

Comportamento organizacional-

criando vantagem competitiva.

WAGNER III, J. A.;

HOLLENBECK,J.

São

Paulo

Saraiva 2002

DISCIPLINA: CUSTOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Período letivo : 4º SEMESTRE Carga Horária

:

72 h

Objetivos

Oportunizar aos alunos um conhecimento mais abrangente na estruturação dos dados e informações de cursos;

Enfatizar a apuração, sua aplicabilidade e utilidade dentro de um enfoque contábil e gerancial, visando obter informações importantes e confiáveis para a tomada de decisões. Noções de contabilidade de custos.

Ementas

Terminologia de custos. Esquema básico da contabilidade de custos abrangendo sistemas de custos nas áreas de saúde e gestão hospitalar / ambulatorial.

OBJETIVO

Logística Operacional II

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

69

Gestão de custos hospitalares. MATOS, A. J. São

Paulo

STS 2002

Manual de custos de instituições

de saúde.

CHING, H. Y. 2ª ed. São

Paulo

Atlas 2010

Contabilidade de custos. MARTINS, E. 9ª ed. São

Paulo

Atlas 2008 370p.

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Custeio baseada em atividades. NAKAGAWA, M. 2ª ed. São

Paulo

Atlas 2009

Custos: uma abordagem prática. DUTRA,R. 6ª ed.º São

Paulo

Atlas 2009

DISCIPLINA: MÉTODOS QUANTITATIVOS

Período letivo : 4º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Entender a relação entre variáveis, e suas possibilidades de ocorrência e implicações. Interpretar adequadamente, resultados estatísticos. Relacionar os métodos estatísticos com situações práticas da área de saúde, desenvolvendo no aluno capacidades , habilidades e competências voltadas para utilização dos métodos quantitativos como ferramenta no desempenho da atividade profissional de Tecnólogo Gestão de Serviços em Saúde.

Ementas

Probabilidade elementar, variáveis aleatórias: Bonomial, Poisson, Normal. Amostragem, estimação, decisão, distribuição de Student e pequenas amostras; Distribuição do quiquadrado, análise de variância, correlação e regressão.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Estatística básica, volume 1:

probabilidade.

MORETTIN, L. G. 7ª. ed. São Paulo Pearson

Makron

Books

2006

Estatística aplicada a ciências

humanas.

LEVIN, J. São Paulo Harbra 1987

Estatística básica: inferência MORETTIN, L. G. São Paulo Pearson 2005.

70

Makron

Books

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Curso de estatística. FONSECA, J.S. ,

MARTINS,G A.

6º São Paulo Atlas 1996

Estatísticas de saúde. LAURENTI, R et al. 2. ed São Paulo Editora

Pedagógica e

Universitária

2005

DISCIPLINA: AUDITORIA E FATURAMENTO HOSPITALAR NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE

Período letivo : 4º SEMESTRE Carga Horária

:

36 h

Objetivos

Conhecer a sistemática de faturamento e auditoria no Sistema Único de Saúde;

Identificar as ferramentas e métodos utilizados pelos hospitais públicos para implantação das despesas ambulatorias e internações;e

Utilizar o sistema DATASUS para identificar a Tabela SUS e as informações constantantes no SIA(Sistema de Informações Ambulatorias) e SIH (Sistema de Informações Hospitalares).

Ementas

Conceitos e Legislação. Complexidade da auditoria no SUS. Níveis de execução. Sistema Nacional de Auditoria. Manual de auditoria técnica. Práticas e geração de arquivos de faturamento por meio DATASUS.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Auditoria e análise de contas

médico-hospitalares.

Adriano Loverdos São Paulo STS 1999

Regulação em saúde. Conselhos de Secretários

de Saúde (Org.)

Brasília CONASS 2007

Princípios fundamentais e

normas brasileiras de

contabilidade : auditoria e

perícia.

Auditoria médica em

perspectiva

3ª Brasília CFC 2008

71

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Auditoria de enfermagem no

processo de credenciamento.

MOTA, A.L.C São Paulo Iátria 2003

Manual de normas de auditoria BRASIL. Ministério da

Saúde. Deildes de Oliveria

Prado et al.

2ª ed Brasília Ministério da

Saúde

1998

DISCIPLINA: PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA I

Período letivo : 4º SEMESTRE Carga Horária : 108 h

Objetivos

Subsidiar a reflexão crítica em torno da gênese, evolução, significado e expectativa de solução de temas-problemas no campo da gestão em serviços de saúde.

Proporcionar ao aluno a leitura crítica da realidade e posterior produção própria a partir da abordagem científica.

Favorecer informações e referencial para a montagem formal e substantiva de TCC.

Ementas

Intervenção na dinâmica organizacional, gerencial e operacional através de aprofundamento dos conhecimentos das matérias de formação profissional definidas no currículo.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Métodos e técnicas de pesquisa

social.

GIL. A. C. 5ª ed. São Paulo Atlas 2007

Metodologia do trabalho

científico.

SEVERINO. A. J. São Paulo Cortez 2003

Fundamentos de metodologia. ACHIN, O. 4ª ed. São Paulo Saraiva 2005

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Redação científica: a prática de

fichamentos, resumos,

MEDEIROS, J. B. 11ª ed. São Paulo Atlas 2009

72

resenhas.

Fundamentos de metodologia científica.

MARCONI, M. A.;

LAKATOS, E. M.

6ª. ed.

SÃO

PAULO:

ATLAS 2005

DISCIPLINA: GESTÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE III

Período letivo : 4º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Justificar a importância da ciência da administração para a gestão dos serviços em saúde, bem como proporcionar a visão do pensamento teórico e a estruturação organizacional fundamentadas na prática.

Ementas

Permitir ao aluno por meio de visitas técnicas realizar a aplicação conceitual das disciplinas: gestão de qualidade; marketing em saúde; biossegurança; liderança, motivação, empreendedorismo, planejamento participativo e do trabalho em equipe.

Pré-requisitos

Gestão de Serviços de Saúde I e II.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Agir em saúde: um desafio para

o público.

MERHY. E. ;ONOCKO. R. 3ª ed. São

Paulo

Hucitec 2007

Administração hospitalar. MALAGON, L. 3ª ed. Rio de

Janeiro

Guanabara

Koogan

2009

Marketing para serviços de

saúde.

SELLES, A. ; MINADEO,

R.

Rio de

Janeiro

Cultura

Médica

2006

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Logística hospitalar – teoria e

prática.

MARCHILINE, C;

BARBIERI, J. C.

São

Paulo

Saraiva 2006

Empreendedorismo:

transformando idéias em

negócios.

DORNELAS, J. C. A. Rio de

Janeiro

Campus 2008

5º SEMESTRE

73

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DE SERVIÇOS

Período letivo : 5º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Apresentar conceitos de administração estratégica e análise do ambiente;

Identificar os principais conceitos e estruturas para elaboração de projetos organizacionais;

Identificar os principais conceitos relacionados à gestão por competência.

Descrever as mudanças reivindicadas pela “sociedade do conhecimento”;

Descrever as vantagens da implantação de sistemas corporativos que auxiliam no atendimento do cliente e em sua fidelidade .

Ementas

Estratégias voltadas para o atendimento ao cliente. O mercado de saúde e sua especificidade. Elaboração de projetos. Ações estratégicas que determinam um plano de alto nível para o desempenho superior de uma empresa no longo prazo. Fortalecer as competências da organização com vistas à obtenção da vantagem competitiva.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Gestão de custos e resultado na

saúde : hospitais, clínicas,

laboratórios e congênere

BEULKE, R.; BERTÓ, D. J. 4ª ed. São Paulo Saraiva 2008 251p.

Administração estratégica de

serviços operações para a

satisfação do cliente.

GIANESI, I.G.N.,

CORRÊA, H

São Paulo Atlas 2009 233p.

Estratégia empresarial -

conceitos, processo e

administração estratégica.

1.7 BETHLEM, A. S. 6ª ed. São Paulo Atlas 2009

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Empreendedorismo:

transformando idéias em

negócios.

DORNELAS, J. C. A. Rio de

Janeiro

Campus 2001

A arte de gerenciar serviços : quando o

espírito humano supera a ciência na

gestão

FREIRE, A. São Paulo Strong Consultoria

Educacional

2009

74

DISCIPLINA: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Período letivo : 5º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Conhecer níveis e tipos de estratégias e sua formulação, bem como discutir sua utilização visando a

competitividade empresarial. Simular situações para que o aluno desenvolva sua capacidade de liderança e

tomada de decisões. A disciplina visa avaliar estratégias adotadas pelos alunos no mercado atual,

estimulando desempenho nas suas funções, melhor produção, investimentos adequados, resolução de

problemas e reação às mudanças de ambiente. Enfocar conceito de vantagem competitiva e estratégias

genéricas de competição, discutindo sua construção e sustentação. Proporcionar informações indispensáveis

ao sucesso da empresa em novo contexto competitivo, onde os níveis de satisfação dos empregados e

clientes são indicadores dos padrões de qualidade e produtividade da empresa e de sua lucratividade.

Ementas

Planejamento e Gerenciamento Estratégico: conceitos, processos e escola. Desenvolvimento da visão estratégica. Análise do setor econômico e da posição competitiva. Modelo SWOT. Estratégias competitivas genéricas. Desdobramento das estratégias e objetivos. Definição de missão, visão, valores e princípios. Análise da concorrência. Construindo e desenvolvendo um plano de ação a serviço da saúde. Organização e reorganização de espaços e procedimentos. Estruturas, estratégias, desempenho, processos organizacionais. Jogos empresariais.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Vantagem competitiva, criando e

sustentando o desempenho

superior.

PORTER, Michael Rio de

Janeiro

Campus 1989

Planejamento estratégico ,

elaboração implementação e

execução

THOMPSON JR., Arthur a

e STRICKLANDIII,A.J.

São Paulo Pioneira 2000

Princípios de marketing KOTLER, Philip,

ARMSTRONG, Gary.

São Paulo Prentice

Hall

2004

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/periódico Autor Edição Local Editora Ano

A prática do planejamento

participativo.

GANDIN, Danilo 14. ed. Petrópolis Vozes 2007

Análise estratégica em saúde e gestão pela escuta.

RIVERA, Francisco Javier

Uribe

Rio de

Janeiro:,

Fundação

Oswaldo Cruz

2003

75

DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL EM SAÚDE

Período letivo : 5º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

Instrumentalizar os alunos para o desenvolvimento de sua trajetória em serviços de saúde humana na

interseção com o ambiente. Caracterizar e compreender as relações existentes entre os processos culturais,

políticos, ético e, econômicos das pessoas nos ambientes.

Ementas

Conceito de saúde. Conceito de ambiente. Inter-relação entre os conceitos de Saúde/Ambiente/Trabalho. Produção e Reprodução de Saúde. Racionalidade Ambiental como processo indutor para sustentabilidade socioambiental. A Ética para práxis em saúde. Políticas

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Epistemologia ambiental LEFF, E São Paulo Cortez 2001

Saber cuidar: ètica do humano-

compaixão pela terra

BOFF, L Rio de

Janeiro

Vozes 1999

Gestão ambiental e

responsabilidade social : conceitos,

ferramentas e aplicações

ALBUQUERQUE, J. L. São Paulo

:

Atlas 2009 326 p

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/periódico Autor Edição Local Editora Ano

Saúde, ambiente e sustentabilidade. PORTO, M. F; FREITAS,

C. M.

Rio de

Janeiro

FIOCRUZ 2007

Sistemas de gestão ambiental. SEIFFERT, M E. B. São Paulo Atlas 2007

Outros:

DIAS, S. L. F. G..Consciência ambiental: um estudo exploratório sobre suas implicações para o

ensino de administração. RAE-eletrônica. n. 1, v. 8, 2009

DISCIPLINA: LIBRAS – LINGUA BRASILEIRA DOS SINAIS

Período letivo : 5º SEMESTRE Carga Horária : 60 h

Objetivos

76

Apresentar o sistema lingüístico da comunidade de pessoas surdas no Brasil;

Identificar alternativas de atendimento intra-hospitalar voltado para portadores de necessidades especiais;

Contribuir no contexto da educação em saúde para que existam práticas voltadas para deficientes auditivos

em ambientes formais de saúde.

Ementas

Estudo dos pressupostos teóricos históricos, filosóficos, sociológicos, pedagógicos e técnicos da LIBRAS, a qual se constitui como sistema lingüístico da comunidade de pessoas surdas no Brasil, contribuindo para a formação do gestor hospitalar no contexto da educação inclusiva. Estudo e análise dos aspectos teóricos: explicitação da gramática; classificadores, parâmetros; datilologia. aplicação e desenvolvimento dos aspectos práticos; alfabeto; numerais; cumprimentos/saudações; família; profissões; localidades; vestuário;corpo humano; higiene; saúde/doenças; documentos; cômodos e objetos; calendário; substantivos; adjetivos; pronomes; verbos.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Livro ilustrado de língua brasileira de sinais – LIBRAS.

FRIZANCO, M. L. E.;

HONORA,M.

Editora Ciranda

Cultural.

2009

Dicionário Enciclopédico

Ilustrado Trilíngue da

Língua De Sinais Brasileira.

CAPOVILLA, F. C.;

RAFAEL, W. D.

VOLUME I:

A a Z e

VOLUME:II

de M a Z

São

Paulo

Editora da

Universidade

de São Paulo

2002.

Inclusão: construindo uma

sociedade para todos.

SASSAKI, Romeu

Kazumi

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/periódico Autor Edição Local Editora Ano

Língua de sinais brasileira: estudos

lingüísticos.

KARNOPP, L. B.;

QUADROS, R. M

São Paulo

Artmed 2004

Curso de libras. 4v.Rio de

Janeiro: LSB vídeo.

PIMENTA, N.;

QUADROS, R. M.

WVA 1999

DISCIPLINA: GESTÃO EM SERVIÇOS DE FARMÁCIA

Período letivo : 5º SEMESTRE Carga Horária : 72 h

Objetivos

77

Fornecer conhecimentos teóricos e práticos sobre o funcionamento da farmácia , explicitando as prioridades

a serem conferidas em sua implementação e as responsabilidades dos gestores.

Incrementar atividades e através de recursos técnicos e pedagógicos e de uma ação contextualizada

,possibilitar a construção do conhecimento.

Ementas

Compreensão da importância da gestão da farmácia integrada como atividade administrativa, em especial com área de administração de recursos materiais , na busca de redução de custos, na aquisição de medicamentos, fracionamento e manipulação de medicação, no combate ao desperdício com enfoque a padronização e importância a farmacovigilância.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Guia prático de farmácia

magistral

FERREIRA, A. O. 1º São

Paulo

Livraria LMC 2000

Ciências farmacêuticas; uma

abordagem em farmácia

hospitalar

1.8 GOMES, M. V. M.;

REIS,A. M. M.

1º São

Paulo

Atheneu 2000

Ética e farmácia, uma

abordagem latino america em

saúde

1.9 QUEZADA, A.;

NOVAES, M. R. C.

G; LOLAS, F.

Brasília Thesaurus

Editora

2009

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/periódico Autor Edição Local Editora Ano

Ciências farmacêuticas - uma

abordagem em farmácia

hospitalar

1.10 GOMES, M. V. M.

São

Paulo 1.11 ATHENEU 2006

Gestão estratégica em

farmácia hospitalar

1.12 PINTO, V. B;

CHAVES, C. E.s;

CIPRIANO, S. L.

São

Paulo 1.13 ATHENEU

2009

DISCIPLINA: PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II

Período letivo : 5º SEMESTRE Carga Horária : 108 h

78

Objetivos

- subsidiar a reflexão crítica em torno da gênese, evolução, significado e expectativa de solução de temas-problemas no campo da gestão em serviços de saúde.

- Proporcionar ao aluno a leitura crítica da realidade e posterior produção própria a partir da abordagem

científica.

- Favorecer informações e referencial para a montagem formal e substantiva de TCC.

Ementas

Planejamento, execução, depuração, avaliação e apresentação oral e escrita de um projeto tecnológico relacionado à área de formação do curso sob a orientação metodológica, científica e tecnológica de um professor.

Pré-requisitos

Não há pré-requisito.

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT

Métodos e técnicas de pesquisa

social..

ANTÔNIO, C. G. 5 São Paulo Atlas 2007

Metodologia do trabalho

científico

SEVERINO, A. J. São Paulo Cortez 2003

Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto.

CRESWELL, J. W. 2. ed. .

Porto

Alegre

Artmed 2007 248p.

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Manual para normalização de publicações técnico-científicas.

FRANÇA, J. L. 8. ed. ,

Belo

Horizonte

Editora UFMG, 2007

Como elaborar projetos de

pesquisa.

ANTÔNIO, C. G. 4º ed. São Paulo Atlas 2002

ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Simpósio de gestão e Saúde

Visa complementar a formação acadêmica dos diferentes cursos da área da saúde,

trazendo uma visão multidisciplinar para o estudante dentro da sua área de formação. Neste sentido, o

evento ocorre anualmente e busca orientação em temas atuais de abrangência nacional e internacional

contará com palestrantes vindos de diferentes partes do estado.

Jornada de Gestão Hospitalar

79

A jornada é realizada com o objetivo de promover debates que impactam diretamente nos

resultados do negócio saúde e na performance dos profissionais atuantes no segmento hospitalar e afins.

Durante a jornada são organizados outros espaços de natureza cultural e oficinas de extensão que

fortalecem a formação específica e o vínculo do estudante com o curso.

Visitas Técnicas

As visitas são realizadas a partir do 2º. Semestre em hospitais conveniados ou cadastrados

para tal finalidade. Os alunos sempre são acompanhados pelos professores das disciplinas afins. Esta

atividade complementa a formação teórico prática do aluno e expõe a realidade da gestão hospitalar.

Projetos Integradores

Os projetos denominado Saúde, Sociedade e Envelhecimento e LS Verde utilizam a didática

de projeto permitindo uma reflexão sobre as práticas sociais nas áreas de gestão, saúde e meio ambiente;

como também a integração dos alunos com diversos cursos de graduação.

COMISSÃO DE PROMOÇÃO E AVALIAÇÃO (CPA)

A estrutura e finalidade da CPA

Em 15 de abril de 2004, através da lei nº 10861, foi criado o Sistema Nacional de Avaliação da

Educação – SINAES, onde todas as instituições de ensino superior foram orientadas quanto as formulações

de ações que favorecessem o processo de auto-avaliação da faculdade. Assim, uma das propostas é a

construção da Comissão Própria de Avaliação – CPA com o objetivo de instituir o processo de avaliação

permanente na institucional.

A Comissão Própria de Avaliação compõe o SINAES, tendo como objetivo coordenar o processo de

autoavaliação da instituição. Dessa forma, percebe-se que a proposta do SINAES, representada pelas

CPAs, dentro da instituição, coaduna com os interesses da faculdade, sendo eles: oferecer educação de

alta qualidade para formação de um cidadão responsável e crítico; favorecer o desenvolvimento da

comunidade, assumindo compromisso com valores éticos e humanistas; contribuir para a realização e o

aprimoramento das atividades didático-pedagógicas capazes de qualificar o processo de ensino-

aprendizagem e de cidadania; aprimorar as atividades de ensino, pesquisa e extensão cultural e contribuir

com a sustentabilidade ambiental.

A CPA é composta por representantes da comunidade acadêmica e sociedade civil, onde entende-

se que o processo de avaliação é cíclico e deve oportunizar a reflexão e autoconsciência institucional, o

grupo é formado por: representantes da mantenedora, docentes, coordenadores de graduação, núcleo de

pesquisa, núcleo de hipermídia, corpo técnico-pedagógico, comunidade local e corpo discente. Essa junção

dos vários personagens que constituem da faculdade, representa uma soma de esforços em busca da

melhoria da qualidade acadêmica e o desenvolvimento pela análise consciente das qualidades, problemas e

desafios para o presente e futuro.

80

São dez dimensões que norteiam o trabalho da CPA garantindo uma unidade do processo avaliativo

em todas as instituições de nível superior seja ela privada ou pública:

1 – A missão e plano de Plano de Desenvolvimento Institucional;

2 – A política para o ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão;

3 – A responsabilidade social da instituição;

4 – A comunicação com a sociedade;

5 – As políticas de pessoa;

6 – Organização e gestão da instituição;

7 – Infra-estrutura;

8 – Planejamento e avaliação;

9 – Política de atendimento ao estudante;

10 – Sustentabilidade financeira

Compreende-se que a CPA ocupa um espaço de grande relevância, uma vez que, através dessa

comissão a faculdade sistematiza informações, analisa coletivamente os significados obtidos por suas

ações; estuda formas de organização administrativa e didático-pedagógica; identificam fraquezas, bem

como forças, potencialidades para construir estratégias de superação dos problemas levantados.

INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA

11.1 Instalações

FACULDADE LS

PÓS-GRADUAÇÃO 11m2

ASSESSORIA 7m2

ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO 4,44m2

REPOGRAFIA 7m2

COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM 10,96m2

COORDENAÇÃO DE RADIOLOGIA 10,98m2

COORDENAÇÃO DE GESTAO HOSPITALAR 10,92m2

COORD. DE BIOLOGIA BACHARELAO E

LICENCIATURA

5,36m2

COORDENAÇÃO DE FARMACIA 7,16m2

TCC 4,38m2

SAP 10.89m2

SECRETARIA 55m2

ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA- 3ª ANDAR 87,5m2

ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA- - 2ª ANDAR 51m2

81

ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA- 1º ANDAR 51m2

ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA- TERREO 53m2

DIRETORA DE ENSINO 13,56m2

DIRETORIA ADMINISTRATIVA 19m2

GERENCIA ADMINISTRATIVA 24m2

DIRETORA GERAL 19m2

DIRETORA FINANCEIRA 19m2

SALA DE REUNIÃO 10,53m2

COPA 4,56m2 e outra de 5m2

FINANCEIRO 10,60m2

TESOURARIA 11,71m2

HALL DE ATENDIMENTO-SECRETARIA E

FINANCEIRO

36,81m2

PATIO 232,41m2

AUDITÓRIO 98m2

BIBLIOTECA 337,08m²

SANITÁRIOS 12 m2

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 80m2

SALAS DE AULA 48m2

SALA DE RECURSOS HUMANOS (DP) 19m2

SALA DE CONSTAS A PAGAR 19m2

SALA DE CONTAS A RECEBER 19m2

SALA DO GERENTE FINANCEIRO 19m2

SALA DA TI 19m2

SALA DE SERVIDORES (DATA CENTER) 8m2

DECOB 16m2

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 39,55m2

LABORATÓRIOS EM GERAL 1200m2

ESTACIONAMENTO Para mil vagas

11.2 Laboratório de Informática

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m

2 por aluno

LabInfo 50 m2

2 m2 2 m

2

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Windows, editor de texto - Word, planilha eletrônica - Excel, software de apresentação – Power Point, correio eletrônico - Outlook, e browser - Internet Explorer

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde. Especificações 19

AMD

CPU LE 1150 2.0 GHZ Sistema Operacional Windows XP Professional

Memória SDRAM 1 GB Gravadora de DVD

82

Internet e Intranet Comunicador

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Sistema Operacional : Windows XP

Editor de texto: Word 2007

Pacote Office 2007

Planilha de Texto: Excell 2007

Gerenciador de Banco de Dados – SQL 2000

Art Finance é um software completo que abrange as áreas de Contas a Pagar, Receber, Tesouraria e

Controle Bancário. Integra-se ao Service - Software de Gestão de Vendas, Serviços e CRM. FATUMATIC – Sistema de Faturamento – é um sistema que auxilia no controle diário e principalmente no gerenciamento da sua empresa o sistema disponibiliza orçamentos, pedidos de vendas, notas fiscais e controle de duplicatas, dentre outros softwares que serão disponibilizados no decorrer do curso.

Quantidade Especificações

Disco Rígido ou HD 160GB

Fonte de Alimentação 550 watts

CPU ou o Processador AMD – LE 1150 2.0 GHZ

Placa-Mãe Phitronics

Memória RAM 1 GB

GRAVADORA SAMSUNG

Unidades de Disquete 1.44 b

Monitor

17”

Impressora Laser

HP 1160

Impressora Jato de Tinta

MP 820

Ploter

Providenciando

Mouse

Optical

Teclado

Padrão ABNT 2

Scanner

multifuncional

Sistema Operacional:

Windows – oem (licenciado)

Windows XP

Editores de Texto

Pacote Office

Word 2007

Planilha de Texto Excel 2007

Gerenciadores de Banco de Dados SQL 2000

83

Multimídia

Áudio e vídeo, projetor

Sistema de Rede - Conectividade mundial – Internet - Provedor

Brasil Telecom

ADSL

800 kbps multiusuário com firewall

Home Page - Web

www.ls.edu.br

Recursos Áudio-visuais

Item Observações Quantidade

Televisores 29 polegadas 05

Data Show 18

Câmeras Digital 04

Vídeo móvel equipado com CPU 02

Quadro Branco 37

Quadro resumo de recursos humanos de apoio Laborarório:

11.3 Biblioteca Ana Nery

Como parte integrante da Faculdade LS a Biblioteca Ana Nery atua como núcleo referencial de

informação, oferecendo os recursos informacionais necessários ao desenvolvimento das atividades de

Ensino, Pesquisa e Extensão objetivando:

I. Proporcionar o desenvolvimento das disciplinas inseridas nos programas curriculares.

II. Orientar os alunos no uso adequado da biblioteca.

III. Oferecer suportes de informação atualizados para o desenvolvimento de trabalhos e

pesquisas.

IV. Contribuir para o crescimento cultural e intelectual dos usuários.

O acervo é composto por livros didáticos, literatura, enciclopédias, periódicos, slides, mapas,

vídeos e CD-ROOM, que compatibiliza-se à bibliografia do curso.

A política de atualização do acervo é uma constante na Instituição, observando os critérios para a

formação de uma coleção atualizada com maior qualidade de títulos.

11.4 Espaço Físico

A Biblioteca tem uma área total de 337,08m² capacidade para atender a 87 alunos simultaneamente em

instalações para estudo individual e em grupo, sendo:

10 baias individuais

Jamyson Aguiar Gerente Administrativo Integral

Allison Elias Estagiário Integral

Taynah.Cavalcante de Freitas Auxiliar Administrativo Integral

84

3 salas de estudo em grupo, medindo 7,70m² cada, com 01 mesa e 05 cadeiras em

cada uma.

1 sala de estudo em grupo de 8,91m², com 02 mesas e 10 cadeiras.

13 mesas para estudo em grupo, com 04 cadeiras em cada

15 máquinas conectadas à internet, exclusivas para pesquisas e consultas dos

discentes e docentes da Faculdade LS ao acervo e bases de dados acadêmicas.

11.5 Serviços

O Serviço de Biblioteca serve de suporte ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem,

constituindo-se centro de leitura, orientação e pesquisa de toda a comunidade escolar, com atendimento

nos três turnos e sob a orientação de um profissional especializado, onde dispõe dos seguintes serviços:

Consulta local : A consulta local é permitida a todos os usuários, com acesso restrito às estantes, tendo o

usuário que solicitar a obra desejada no balcão de atendimento.

Empréstimo domiciliar: Os documentos do acervo, com exceção dos periódicos, obras de referência e

multimeios (dvd, fitas vhs) são emprestados para os usuários devidamente cadastrados e sem multa na

biblioteca.

S e r v i ç o s / E m p r é s t i m o

Usuário Livros Revistas, Dicionários,

Reserva técnica DVD, Fita VHS CD-ROM

Aluno 3 por 4

dias Empréstimo local Empréstimo local

3 por 2

dias

Professor 5 por 15

dias Empréstimo local 3 por 2 dias

3 por 2

dias

Funcionário 3 por 4

dias Empréstimo local 1 por 2 dias

3 por 2

dias

Renovação : Não havendo reserva do material este poderá ser renovado por igual período, tanto

pessoalmente quanto pela Biblioteca Online.

Reserva: Os documentos que se encontram emprestados podem ser reservados pelos usuários. A reserva

poderá ser pessoalmente e pela Biblioteca Online. A reserva é nominal e obedecerá à ordem cronológica de

pedidos, permanecendo à disposição do usuário por dois (2) dias úteis.

Devolução: Efetuada somente no balcão de empréstimo da biblioteca onde o material foi retirado.

Visitas orientadas à biblioteca: O grupo de alunos, previamente agendado, será recebido e orientado pela

bibliotecária e receberá informações a respeito das normas e serviços da biblioteca, organização e acesso

ao acervo.

85

Pesquisa bibliográfica: Este serviço visa atender a comunidade acadêmica da Faculdade LS em suas

necessidades de informação, oferecendo pesquisa de qualidade em base de dados e no catálogo da

biblioteca.

Uso dos Computadores: A biblioteca disponibiliza 15 computadores com acesso à internet, à Biblioteca

Online e bases de dados com acesso gratuito.

Salas de Estudo em Grupo: Existem 4 salas de estudo em grupo, com capacidade para 2 pessoas, no

mínimo, e 5 pessoas no máximo. Elas podem ser utilizadas somente para a elaboração de trabalhos

acadêmicos, monitoria e orientações de professores.

11.6 Atualização do acervo

A biblioteca adquire materiais que dão apoio informacional às atividades de ensino, pesquisa e

extensão, de acordo com os programas das disciplinas, contemplando seus diversos suportes (livros,

periódicos, bases de dados, multimídia).

A formação do acervo compete aos coordenadores de curso e ao bibliotecário. Os coordenadores recebem

as solicitações dos professores e repassa ao bibliotecário, que verifica a existência ou não da obra no

acervo, o número de exemplares necessários e providencia a aquisição.

Os custos da aquisição dos materiais informacionais é de responsabilidade da mantenedora da Faculdade

LS. Neste sentido, serão priorizados os seguintes requisitos:

adequação do material aos objetivos e níveis educacionais da Instituição;

autoridade do autor e/ou editor;

atualidade;

qualidade técnica;

quantidade (excesso/escassez) de material sobre o assunto na coleção;

cobertura/tratamento do assunto;

custo justificado;

idioma;

número de usuários potenciais que poderão utilizar o material;

conveniência do formato e compatibilização com os equipamentos existentes.

Tendo em vista a seleção qualitativa do material a ser adquirido, considera-se:

as bibliografias básicas e complementares dos programas das disciplinas dos cursos devem

ser atualizadas periodicamente pelos docentes, cabendo às coordenações encaminhar as solicitações à

biblioteca;

cursos em implantação e/ou em fase de reconhecimento e reformulações curriculares;

renovação de assinaturas de periódicos científicos que já façam parte da lista básica,

conforme indicações dos docentes junto às coordenações e que possuam uso estatisticamente relevante.

11.7 Multas

Cada obra devolvida fora do prazo implica em pagamento de multa no valor de R$1,00 por dia de

atraso, exceto sábado, domingo e feriado.

86

10.8 Usuário em débito com a biblioteca

O usuário em débito com a biblioteca não poderá retirar obras por empréstimo domiciliar.

10.9 Reposição de obras extraviadas e danificadas

O extravio ou danificação das obras implicará na obrigatoriedade de reposição do mesmo material,

além de multa equivalente aos dias de atraso.

10.10 Recursos Humanos

O corpo técnico administrativo da biblioteca é formado por 2(duas) bibliotecárias e 3 (três) auxiliares

de biblioteca.

Horário de funcionamento

Segunda a sexta-feira: 7h45 às 22h30

Sábado: 9h às 13h

E-mail: [email protected]

Telefone: 3352-2294 - ramal 9328

ATIVIDADES DE FORMAÇÃO CONTINUADA E PÓS-GRADUAÇÃO

Plano de Capacitação Docente

Pensar o desenvolvimento profissional pressupõe considerar a subjetividade do professor; sua

formação inicial; suas práticas pedagógicas; seu cotidiano; as relações pessoais e profissionais construídas

em espaços diversos, mas principalmente no contexto escolar, no convívio com seus pares. Surge aí um

aspecto fundamental a ser considerado ao se pensar políticas de formação de professores, porque no bojo

dessas relações emergem questões primordiais, como: a maneira como os docentes mais experientes são

referências para os iniciantes; a relação dialógica que impulsiona a reflexão na prática e sobre a prática e o

compartilhamento de saberes e fazeres.

Concepções sobre formação confrontam-se no âmbito educacional, fundamentadas em

pressupostos filosóficos, epistemológicos e metodológicos diferenciados e podem ser reunidas em duas

grandes tendências. A primeira, identificada como estruturante – formação tradicional, comportamentalista,

tecnicista, define previamente programas, procedimentos e recursos “a partir de uma lógica de

racionalidade científica e técnica, aplicados aos diversos grupos de professores” (NÓVOA 1992, p. 21). A

segunda, interativo-construtivista: dialética, reflexiva, crítica, investigativa, organiza-se a partir dos contextos

educativos e das necessidades dos sujeitos a quem se destina, sem considerá-los carentes, ao contrário, a

perspectiva que assumimos é de que as experiências de formação devam ser articuladas às experiências

subjetivas do trabalho, contribuindo para que os profissionais se tornem autores de sua própria experiência

(CORREIA, 1999).

É nesta última concepção que situamos a proposta ora apresentada, mesmo compreendendo

que essas concepções não se excluem totalmente no processo de formação inicial e continuada de

professores. Conscientes de que a formação acontece de maneira indissociável da experiência de vida, é

87

processo que não termina com a formação inicial, impõe-se, como indispensável, a formação permanente

“em que as práticas profissionais se tornem o terreno de formação” (MARQUES 1992, p. 194).

Nesse sentido, o Plano de Capacitação Docente da Faculdade LS busca atender aos anseios

dos profissionais que cotidianamente enfrentam o desafio de construir uma prática pedagógica alicerçada

na relação teoria-prática num processo de ação-reflexão-ação, com vistas a uma educação superior de

qualidade referenciada no social.

Objetivos

Investir no desenvolvimento Profissional dos educadores que atuam no Ensino Superior, numa

perspectiva crítica, tendo a IES como lócus de formação;

Subsidiar teórica e metodologicamente os docentes;

Subsidiar a elaboração, execução e avaliação dos Projetos Pedagógicos de Cursos – PPCs;

Incentivar a capacitação dos docentes em nível lato sensu e stricto sensu (mestrado e doutorado);

Incentivar a participação dos docentes no programas de iniciação científica, em congressos,

seminários, cursos de extensão, feiras, reuniões científico, tecnológica ou pedagógica, com ou sem

apresentação de trabalho de sua autoria ou co-autoria.

Metodologia

a) Incentivo para cursos de pós-graduação “lato sensu” e “sctrito sensu” (mestrado e doutorado e

pós-doutorado) aprovados pelo Conselho Acadêmico desta Instituição de Ensino Superior, com

vistas ao Conselho Superior.

b) Auxílio financeiro para participação de docente da Faculdade em congressos, seminários, feiras,

reuniões científicas, tecnológicas ou pedagógicas e cursos para capacitação docente, com ou sem

apresentação de trabalho de sua autoria ou co-autoria, desde que considerado relevante pelo

Conselho Superior, e quando o Conselho Acadêmico determinar que seja concedido total ou

parcialmente.

c) Bolsa para orientação e produção acadêmica, a partir do Programa de Iniciação Científica –

PIC/LS.

d) Incentivo à produção científica, com remuneração para produções acadêmicas.

e) Incentivo para participação de cursos de Extensão oferecidos pela IES (número de vagas

gratuitas para professores).

f) Promoção de palestras, seminários e workshops para formação continuada.

88

ANEXOS

(ANEXO I) -PLANO DE CARGOS DOCENTES DA FACULDADE LS

(ANEXO II)-PLANO DE CARREIRA CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

ANEXO I - PLANO DE CARGOS DOCENTES DA FACULDADE LS

2 O que é o Plano de Cargos e Salários Docentes da LS – PCSD ?

Instrumento que estabelece e regula a estrutura de progressão salarial e ascensão funcional dos DOCENTES, visando atender a política institucional e de recursos humanos.

Disponibiliza, aos docentes, mecanismos que possibilitem a realização pessoal e o desenvolvimento profissional .

O PCSD, aplica-se a todos os Professores da FACULDADE LS.

Professor Titular: é o professor contratado por processo seletivo, por prazo indeterminado, conforme regime da consolidação das leis do trabalho - CLT.

Professor Substituto: é o professor contratado por processo seletivo, para substituir professor titular afastado temporariamente de suas atividades, por até 01 (um) ano.

2.1 O Plano de cargos é dividido em 4 categorias de acordo com a titulação :

Categoria A = Professor Auxiliar = Classe de Graduados

Categoria B = Professor Especialista = Classe de Especialistas

Categoria C = Professor Assistente = Classe de Mestres

Categoria D = Professor Adjunto = Classe de Doutores

2.2 Obs.: Cada nível, de série de classes, compreende 06 (seis) níveis, designados de 01 (um) a 06 (seis).

O ingresso do professor no quadro efetivo da Faculdade LS dar-se-á em uma das 04 (quatro) categorias previstas no Plano de Cargos, precedido de processo seletivo, realizado segundo o Regulamento do Processo de Seleção do Pessoal.

Cabe ressaltar, que a titulação deve ser comprovada por meio de documentos originais no ato da contratação.

A partir do momento em que o professor for selecionado e fizer parte do corpo docente da faculdade, ele será encaixado no NIVEL 1 da categoria específica a sua titulação.

2.3 IMPORTANTE!!!

A autorização de abertura de vagas de Docentes, é de competência final da Mantenedora.

Não haverá ascensão automática para preenchimento de novas vagas ou vacância das existentes, em ambos os casos deve-se abrir processo seletivo.

3

4 PROGRESSÃO FUNCIONAL

A progressão funcional do Docente, deverá ocorrer, mediante titulação, desempenho acadêmico e

aprovação em processo seletivo, sobre as formas de PROGRESSÃO HORIZONTAL e/ou VERTICAL.

89

CONCEITO: Entendida como progressão de um nível para o outro, passagens de nível em uma mesma

categoria. Dar-se-á após o cumprimento, pelo docente de 02 (dois) anos no respectivo nível e aprovação

na avaliação de desempenho.

4.1

4.2

90

4.3

Cabe ao professor gerir sua própria carreia dentro da Instituição, portanto, ele deverá acompanhar seu interstício para saber quando solicitar a progressão. Tanto a Coordenação quanto o DP estarão aptas a fornecer essas informações.

OBS: O tempo de serviço contará a partir da vigência do plano.

5 PROGRESSÃO VERTICAL

CONCEITO: Entendida como progressão de uma para outra classe, da mesma série de classes.

Passagem de uma categoria para outra.

91

5.1 POSSIBILIDADE 1 – Vertical por Titulação.

Dar-se-á mediante obtenção de titulação e aprovação em processo seletivo, independente do nível que ele estiver da categoria anterior. Para isso terá que cumprir os seguintes critérios:

5.2 Apresentar Requerimento à a avaliação de Direção de Ensino, Relatório de Atividades realizadas

durante o período e submeter-se desempenho acadêmico.

5.3 Obs.: Aprovação na avaliação de Desempenho. Pontuação igual ou acima de 50 pontos

5.4 POSSIBILIDADE 2 - Vertical por Avaliação de Desempenho Acadêmico

Dar-se-á mediante Avaliação de desempenho acadêmico e aprovação em processo seletivo. Após ter passado por todos os níveis de sua categoria, e esteja posicionado, no mínimo, há 02 (dois) anos no nível 06 (seis) da sua classe. O docente irá para o nível 1 da categoria imediatamente superior a sua. Para isso terá que cumprir os seguintes critérios:

5.5 Apresentar Requerimento à Direção de Ensino, Relatório de Atividades realizadas durante o período e

submeter-se a avaliação de desempenho acadêmico.

5.6 Obs.: Aprovação na avaliação de Desempenho. Pontuação igual ou acima de 50

5.7 Pontos

6 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

6.1 QUEM?

Julgado pela Banca examinadora + Comissão avaliadora

92

6.2 CRITÉRIOS

6.3 1. Produção intelectual (quantidade? Revista publicada?)

6.4 Pontuação máxima 25

6.5 2. Pesquisa (quantidade? Importância?)

6.6 Pontuação máxima 25

6.7 3. Projetos de extensão (quantidade? Apresentada? Implementada?)

6.8 Pontuação máxima 10

6.9 4. Atividades de Administração e chefia (tipo do cargo? Tempo no cargo?)

6.10 Pontuação máxima 10

6.11 5. Representação ( quantidade? Tipo de evento?)

6.12 Pontuação máxima 10

6.13 6. Atividades de supervisão, orientação, participação de bancas (quantidade? Tempo?)

6.14 Pontuação máxima 10

• HABILITADO QUEM ALCANÇA PONTUAÇÃO X >50

• PERIODICIDADE 6.15 2 em 2 anos

93

ANEXO II - PLANO DE CARREIRA CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. Este Plano amparado na Lei nº. 9.394/96, na Constituição Federal disciplina a situação

jurídica da equipe administrativa e pedagógica, contratada pela Santana Instituto Superior de Educação

Ltda. em exercício na Faculdade LS, situada no Setor "D" Sul Área p/ Comércio lote 5, Taguatinga, Distrito

Federal, Instituição de Ensino instalada para oferecer Educação Profissional e Superior em nível de

Graduação de:

I – Enfermagem. (Bacharelado)

II – Ciências Humanas - de Letras Português-Inglês/ Espanhol e Respectivas Literaturas

(Licenciatura e Bacharel)

III - Cursos Superiores de Graduação Tecnológica

Art. 2º Entende-se por equipe administrativa e pedagógica, todo pessoal que atua em docência ou

em atividades técnicas, pertencentes ao quadro efetivo de trabalho, constituindo-se como:

I - Corpo Técnico-Administrativo

Parágrafo único - Este Plano aplica-se a todos os que ocupam suas funções sob a regência das

Leis Trabalhistas e gozam das prerrogativas legais.

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS

Art.3º. Com o objetivo de promover a valorização profissional daqueles que exercem suas

funções na área educacional, princípio consagrado na Lei nº 9.394/96 este Plano foi traçado, visando nortear o regime de trabalho, direito e vantagens do Técnico-administrativo sendo considerados:

I. paridade de retribuição do técnico-administrativo, com a fixada para outros cargos que exijam idêntico nível de formação;

II. igualdade de tratamento para funcionários ou contratados, para efeitos didáticos e técnicos e de retribuição, ressalvadas as peculiaridades dos respectivos cargos e funções;

6.15..1 CAPÍTULO II

7 DO PROVIMENTO

SEÇÃO I

8 DO ACESSO

Art. 4º O acesso na carreira far-se-á mediante seleção criteriosa, através de análise do:

I. Curriculum Vitae; II. Prova de títulos;

§. 1º O acesso nas carreiras poderão ocorrer indistintamente, em qualquer dos diversos níveis de

acordo com as necessidades do ensino.

§. 2º O acesso à classe superior a que ocupa só se efetiva quando o cargo estiver vago.

94

Art. 5º O Técnico administrativo iniciará seu exercício sempre na tabela de remuneração da carreira

inicial de seu nível ou categoria, identificada no Padrão “I”, sendo alterada na ordem crescente a cada 2

(dois) anos de efetivo exercício, até o Padrão XII para os administrativos do sexo feminino, XV para os

administrativos do sexo masculino nos termos da legislação trabalhista, posicionados na seguinte ordem:

Padrão/Nível – Tempo de Serviço

I. 2 anos de serviço; II. 4 anos de serviço;

III. 6 anos de serviço; IV. 8 anos de serviço; V. 10 anos de serviço;

VI. 12 anos de serviço; VII. 14 anos de serviço;

VIII. 16 anos de serviço; IX. 18 anos de serviço; X. 20 anos de serviço;

XI. 22 anos de serviço; XII. 24 anos de serviço;

XIII. 26 anos de serviço; XIV. 28 anos de serviço; XV. 30 anos de serviço;

XVI. 32 anos de serviço; XVII. 34 anos de serviço.

§. 6º A aposentadoria do técnico administrativo ocorre nos termos da legislação trabalhista.

Art. 7º O acesso na carreira Técnico Administrativo da Faculdade LS, se inicia no ato do registro da

Carteira de Trabalho do profissional.

9 SEÇÃO III

10 DA PROMOÇÃO

Art. 8 Promoção é a passagem do Técnico Administrativo de uma para outra categoria superior da

mesma classe ou nível, na respectiva carreira.

Art. 9 A promoção far-se-á, alternadamente, de acordo com os critérios de antigüidade, ou

merecimento por obtenção de títulos, nos termos do Regimento e da Legislação em vigor.

Art. 10 Quando houver empate na classificação para promoção, por antigüidade ou merecimento,

tem preferência sucessivamente o candidato que possua:

I. Idade avançada; II. Sorteio publico ;

§. 1º As readaptações são feitas sempre para a classe inicial de cada nível, se houver a vaga.

11

12 SEÇÃO III

DA VACÂNCIA

Art. 11 A vacância do Técnico Administrativo em qualquer classe ou nível ocorre nos seguintes

casos:

95

I. acesso; II. aposentadoria;

III. rescisão de contrato de trabalho; IV. falecimento; V. remanejamento interno;

VI. alteração do quadro de lotação; .

CAPÍTULO III

DA REMUNERAÇÃO

Art. 12 - Os integrantes da Carreira do Técnico Administrativo r da Faculdade LS são remunerados de acordo

com a política salarial e a tabela de remuneração prevista para cada setor e definida pela Entidade Mantenedora.

TÍTULO II

DA DIRETORIA DA FACULDADE LS

Art 13.A Diretoria, composta Diretor Geral e Diretor de Ensino é o órgão encarregado da supervisão e controle administrativo e pedagógico da Faculdade LS.

§. 1º As funções de Diretor de Ensino será exercida por Docentes, do quadro de pessoal da Faculdade LS, indicados pelo Presidente, após ouvido os demais Diretores em exercício.

§. 2º Em suas ausências e impedimentos, o Diretor será substituído pelo Diretor de Ensino e, na

ausência simultânea de ambos, assume o Coordenador Geral na parte pedagógica. Art. 14 São competências da Diretoria:

I. preparar o plano diretor que contemple as áreas acadêmica e administrativa, e submetê-lo à aprovação do Diretor Geral;

II. organizar o quadro de pessoal, docente e administrativo, e encaminhar ao Diretor Geral; III. preparar e submeter ao Diretor de Recursos Humanos, Economia e Finanças, proposta

orçamentária, suas revisões e alterações e respectivos planos de aplicação; IV. executar o orçamento aprovado pelo Diretor de Recursos Humanos Economia e Finanças e

homologado pelo Diretor Geral; V. através dos órgãos que a integram, executará todas as atividades de apoio administrativo

necessários ao adequado funcionamento da Faculdade LS.

Art. 15 São atribuições do Diretor Geral:

I. representar a Faculdade LS junto às pessoas ou instituições públicas ou privadas;

II. elaborar, em conjunto com a Diretoria, o plano anual de atividades da Faculdade LS e

submetê-lo à aprovação do Conselho Superior; III. elaborar, em conjunto com a Diretoria, o relatório das atividades desenvolvidas na

Faculdade LS, durante o ano e encaminhá-lo para apreciação do Conselho Superior e

homologação da Entidade Mantenedora; IV. conferir grau, assinar diplomas e títulos acadêmicos; V. zelar pelo cumprimento do regime escolar e a execução dos programas e cronogramas;

VI. zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da Faculdade LS, respondendo por

abuso ou omissão; VII. convocar as eleições para escolha dos representantes do Corpo Docente e Discente; VIII. propor à Mantenedora a contratação e/ ou demissão de pessoal docente e técnico

administrativo; IX. autorizar as publicações sempre que estas envolvam responsabilidade da Faculdade LS;

X. resolver os casos omissos neste Regimento, submetendo-os à apreciação final do Conselho Superior;

XI. delegar competência no âmbito de suas atribuições;

96

XII. exercer o direito recursal, no prazo de (05) cinco dias úteis, das decisões do Conselho Superior;

XIII. viabilizar a integração disciplinar e multiprofissional entre unidades acadêmica e administrativa da Faculdade LS, para garantir a qualidade dos serviços, associada à

satisfação de seus clientes internos e externos; XIV. estabelecer o relacionamento harmônico e interativo da Faculdade LS com a Entidade

Mantenedora, para cumprimento da missão e dos objetivos institucionais; XV. propor ao Conselho Superior a cessão de bolsas de estudos; XVI. pronunciar-se sobre admissão, transferência, desligamento e reintegração de alunos;

XVII. regulamentar o ingresso, avaliação e progressão na carreira docente; XVIII. interpretar e orientar sobre a legislação e normas superiores, nas áreas de sua

competência; XIX. cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e demais normas pertinentes; XX. exercer as demais atribuições previstas em Lei, neste Regimento e em razão de normas

complementares aprovadas.

Art. 16. São atribuições do Diretor de Ensino I. planejar e controlar os Recursos Humanos, Econômicos e Financeiros da Faculdade LS;

II. elaborar e submeter ao Conselho Superior a proposta orçamentária a ser encaminhada à

Mantenedora; III. elaborar o programa orçamentário para o ano imediato, no devido tempo, para encaminhar ao

Diretor-Geral; IV. elaborar, no início de cada exercício financeiro, o plano de aplicação dos recursos

orçamentários que lhe forem destinados; V. executar o plano orçamentário da Instituição;

VI. controlar e aplicar as receitas e despesas da Instituição; VII. analisar, aprovar ou desaprovar os orçamentos apresentados; VIII. levantar a arrecadação e estimar os gastos e investimentos da Instituição; IX. apresentar o Balanço Contábil, anualmente; X. manter a escrituração fiscal atualizada;

XI. efetuar o inventário patrimonial da Instituição; XII. pagar e receber fundos, obrigações trabalhistas, impostos, taxas e valores; XIII. admitir e demitir docentes e funcionários, quando necessário; XIV. auxiliar o Diretor Pedagógico na execução de suas atividades; XV. praticar as demais atribuições inerentes a sua função; XVI. emitir parecer técnico em assunto afeto às áreas incluídas nas competências da sua Diretoria;

XVII. substituir o Diretor-Pedagógico responsabilizando-se pela área pedagógica, na ausência ou no impedimento simultâneo do Diretor.

TITULO III

CAPÍTULO I

DO REGIME DE TRABALHO DO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 17 o corpo técnico-administrativo, constituído por todos os servidores não docentes, tem a seu

cargo os serviços administrativos e técnicos de apoio necessários ao normal funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Art. 18 os servidores não-docentes são contratados sob o regime da legislação trabalhista, estando

sujeitos, ainda, ao disposto nas normas expedidas pelos órgãos da administração superior da Faculdade.

CAPÍTULO II

DO APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL

Art. 19 A melhoria da qualificação dos técnicos administrativos, dentro do respectivo nível de

formação sob a denominação genérica, de aperfeiçoamento profissional, será realizada sob a forma de

aperfeiçoamento, qualificação, capacitação, especializações e mestrado, no País e no Exterior.

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Parágrafo 1º. a Faculdade zela pela manutenção de padrões de recrutamento e condições de

trabalho condizentes com sua natureza, bem como por oferecer oportunidades de aperfeiçoamento técnico-

profissional a seus empregados.

DOS DEVERES ESPECIAIS

Art. 20 Além das atribuições de seus respectivos cargos e dos deveres concernentes aos demais

funcionários os docentes e direção estão obrigados a:

I. desenvolver os seus trabalhos no sentido de promover o funcionamento do sistema educacional da Faculdade LS e o aproveitamento máximo do aluno;

II. dirigir a aprendizagem de forma a estimular a criatividade e proporcionar aos alunos habilitação que escolheram;

III. subordinar a programação de suas atividades às diretrizes e prioridades estabelecidas pela Faculdade LS;

IV. controlar e avaliar os trabalhos executados ou fornecer informações necessárias aos órgãos competentes para o desempenho dessa função;

V. participar, ativamente, de todas as atividades educacionais constantes dos planos de trabalho e programas da Faculdade LS;

VI. acompanhar o desenvolvimento tecnológico e científico, procurando seu aperfeiçoamento profissional a fim de garantir a qualidade e atualização do seu desempenho;

VII. obedecer os preceitos éticos especiais fixados, neste Plano e no Regimento da Instituição.

CAPÍTULO III

DAS PENALIDADES

Art. 21 O pessoal do Técnico Administrativo está sujeito às mesmas penalidades previstas em

Legislação Trabalhistas, pela inobservância dos seus deveres.

Art. 22 Estão previstas a aplicação das seguintes penalidades:

I-advertência,

II-repreensão,

III-suspensão.

Parágrafo único. Na hipótese da aplicação das penalidades, são ouvidas as equipes de

Especialistas das Faculdade LS, visando a decisão justa preventiva e corretiva.

TÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 23 A implantação do presente plano de Carreira respeitará os direitos adquiridos pelos atuais

Técnico-Administrativos e Direção, já citados no Projeto de Autorização e Funcionamento da Faculdade LS

desde que estejam devidamente qualificados de acordo com a legislação vigente e atenda aos pré-

requisitos exigidos de Titulação.

Art. 24 Os técnico-administrativos e direção que não se enquadram dentro das normas previstas

neste Plano ou na Legislação Trabalhista e não possuam a Titulação prevista na legislação do ensino, tem

um prazo de 02 (dois) anos a contar da data da implantação deste, para regularização da situação, ao final

do qual se assim não ocorrendo, será rescindido o seu Contrato de Trabalho, nos termos da legislação

trabalhista.

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Art. 25 Este Plano de Carreira tem valor transitório, devendo ser revisto, analisado e reformulado

quando da reunião em assembléia de todo o Corpo Técnico-Administrativo que integrarão a Faculdade LS,

por ocasião da Autorização de Funcionamento da Faculdade.

Art. 26 Este Plano de Carreira entra em vigor na data de homologação pelo Ministério do Trabalho

Funcionamento pelo MEC, da Faculdade LS, podendo ser alterado no todo ou em parte até essa data,

mediante proposta do Conselho Superior da Administração em conjunto com a Entidade Mantenedora,

visando ajustá-los as legislações pertinentes, se assim for considerados.

A FACULDADE LS ao elaborar seu plano de carreira, tomou por base um roteiro para devida

implantação deste plano, atenta para todas as etapas similares às de um grandioso projeto, que tem como

fundamentação a política adotada aos funcionários já existentes. Os passos para implantação do plano de

carreira docente e técnico-administrativo foram:

I. Estabelecer uma remuneração adequada no que diz respeito à média regional das empresas que desenvolvem o mesmo ramo de atividades.

II. Eliminar a subjetividade com que se trata a remuneração dos colaboradores. III. Estabelecer avanços salariais que permitam diferenciar os colaboradores que ocupam os

mesmos cargos em função de seus méritos. A utilização de métodos quantitativos permite demonstrar os pensamentos e atitudes abstratas da

administração através de valores concretos, bem como resulta na construção de uma estrutura que evite

comportamentos contraditórios, definindo um padrão de conduta.

Mais importante que a implantação do plano de carreira docente, no entanto, é o apoio que a

administração deve dispensar ao trabalho, durante seu desenvolvimento, e à manutenção, promovendo as

atualizações necessárias e implantando um plano de avaliação de pessoal.

Com o intuito de institucionalizar as relações de trabalho, elaborou-se, a partir de um amplo

processo de consulta aos diversos segmentos envolvidos, o Plano de Carreira Docente, o qual procurou

contemplar as diversas formas de vínculo empregatício necessárias ao funcionamento da Instituição.

Como critérios de ingresso, a idoneidade profissional, a capacidade didática, e a competência

técnico-científica são condições fundamentais, os critérios de seleção por provas e títulos estão

especificados no referido plano.

Para fins de ascensão à categoria mais elevada, o critério será a disponibilidade de vaga, a titulação

e o desempenho científico-didático-pedagógico.

Os demais critérios são os constantes do Plano de Técnico Administrativo e os fixados pela

legislação em vigor.

A FACULDADE LS conta com o Plano de Carreira dos Técnico Administrativos.