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São Domingos Jornal da Escola 3 3 3 maio/julho de 2013 O segredo do sucesso é estudar! Vale tudo para aprender. Recorrer aos livros, resolver exercícios, elaborar um plano de estudos e até criar a sua própria metodologia para ter bom desempenho na escola e um futuro promissor. Afinal, ter o hábito de estudar pode fazer toda a diferença lá na frente. Quem sabe muito bem disso é o ex-aluno Guilherme Macedo, que estudou na Escola São Domingos desde os quatro anos e hoje está no 9º período do curso de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), em São Paulo. Desde fevereiro, ele está na Alemanha, onde conseguiu um estágio no laboratório Otto Schott Institut, um dos maiores do mundo na área de vidros e vitrocerâmi- cas. Assim que voltar ao Brasil, Guilher- me vai retornar à universidade para mais seis meses de aula e a conquista do diploma. Ele conta como se dedicou até ingressar no curso superior: “Eu criei uma rotina de estudos. Vestibular não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona que começa desde o Ensino Médio e vai até o dia da prova. E você precisa estar pronto para disputar a sua vaga com os melhores”, diz Guilherme, confiante. As ex-alunas e trigêmeas Isabela, Natália e Júlia Carvalhinho Carlos de Souza seguiram os passos de Guilherme e sempre se esforça- ram para obter boas notas. O resultado? Todas foram aprovadas com lou- vor no curso de Medicina da Emescam e em outras institui- ções do país. Júlia, por exemplo, ficou em primeiro lu- gar na Universidade Federal Fluminense (UFF). Isabela explica que elas sempre gostaram de estudar juntas e nunca se limitaram ao conteúdo de sala. “Assistir às aulas não é suficiente. A gente sempre recorreu a outros livros, além de ler bastante e fazer exercícios. O hábito de leitura enriquece culturalmente e sempre associamos isso às aulas”, afirma a jovem. A associação também foi um método utilizado pela ex-aluna Thaísa Malbar Rodri- gues, que passou em 18º lugar em Medicina na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). “Quando eu não lembrava o que es- tudei, sabia que tinha que me dedicar mais”, comenta Thaísa. Com esforço e dedicação, todos atingiram seus objetivos e garantem que valeu a pena. Afinal, o sucesso não acontece por acaso!

São Domingos · JULHO º AGOSTO A cada dia uma história para contar Ela já faz parte da história da Escola São Domingos e integra a equipe há mais de 20 anos

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SãoDomingos

Jornal da Escola 33EDIÇÃO N3EDIÇÃO N3O

maio/julho de 2013

O segredo do sucesso é estudar! Vale tudo para aprender. Recorrer aos

livros, resolver exercícios, elaborar um plano de estudos e até criar a sua própria metodologia para ter bom desempenho na escola e um futuro promissor. A� nal, ter o hábito de estudar pode fazer toda a diferença lá na frente.

Quem sabe muito bem disso é o ex-aluno Guilherme Macedo, que estudou na Escola São Domingos desde os quatro anos e hoje está no 9º período do curso de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), em São Paulo.

Desde fevereiro, ele está na Alemanha, onde conseguiu um estágio no laboratório Otto Schott Institut, um dos maiores do mundo na área de vidros e vitrocerâmi-cas. Assim que voltar ao Brasil, Guilher-me vai retornar à universidade para mais seis meses de aula e a conquista do diploma.

Ele conta como se dedicou até ingressar no curso superior: “Eu criei uma rotina de estudos. Vestibular não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona que começa desde o Ensino Médio e vai até o dia da prova. E você precisa estar pronto para disputar a sua vaga com os melhores”, diz Guilherme, con� ante.

As ex-alunas e trigêmeas Isabela, Natália e Júlia Carvalhinho Carlos de Souza seguiram os passos de Guilherme e sempre se esforça-

ram para obter boas notas. O resultado? Todas foram

aprovadas com lou-vor no curso de

Medicina da Emescam e

em outras institui-ções do

país. Júlia, por exemplo, � cou em primeiro lu-gar na Universidade Federal Fluminense (UFF).

Isabela explica que elas sempre gostaram de estudar juntas e nunca se limitaram ao conteúdo de sala. “Assistir às aulas não é su� ciente. A gente sempre recorreu a outros livros, além de ler bastante e fazer exercícios. O hábito de leitura enriquece culturalmente e sempre associamos isso às aulas”, a� rma a jovem.

A associação também foi um método utilizado pela ex-aluna Thaísa Malbar Rodri-gues, que passou em 18º lugar em Medicina na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). “Quando eu não lembrava o que es-tudei, sabia que tinha que me dedicar mais”, comenta Thaísa.

Com esforço e dedicação, todos atingiram seus objetivos e garantem que valeu a pena. A� nal, o sucesso não acontece por acaso!

Av. Joubert de Barros, 229 - Bento Ferreira – Vitória/ES • (27) 3357.4400 • [email protected] Francisco Rubim, 428 - Bento Ferreira – Vitória/ES • (27) 3134.6200 • [email protected]

Edição CONECTA COMUNICAÇÃO INTEGRADA(27) 3227-5242 • [email protected] responsável Katiuscia Comarella (MTB 1180/ES) Colaboração Ingrid PaganiProjeto Gráfico e Editoração BiosImpressão Gráfica e Editora GSA

Jornal da Escola São DomingosUma publicação da Escola São Domingos

w w w. es c o la sa o d o m i ng o s . c o m . b r2

ENTREVISTA

“O exemplo dos pais faz toda a diferença”

Colhemos o que plantamos. Quando o aluno perceber as

vantagens de uma rotina, ele mesmo vai

aderir à proposta”

Hoje o sucesso parece estar ligado à instantanei-dade, a exemplo de muitos artistas e atletas que têm uma carreira meteórica. Como mostrar aos � lhos a importância dos estudos e do trabalho a longo prazo?

A postura dos pais interfere muito neste mo-mento. É como se emprestassem aos � lhos lentes através das quais eles verão o mundo. Se os � lhos virem os pais lamentando porque têm uma rotina no trabalho e porque têm que se esforçar muito para conseguir algo, terão esse modelo a seguir e a tendência será que se distanciem da rotina de estudo e do esforço.

Porém, se a atitude dos pais for de valorizar a dedicação a algo que mereça investimento, a disci-plina como um caminho para atingir as metas e o esforço como uma ferramenta útil no aprimoramento pessoal, essa será a referência deles, mesmo em uma sociedade com indivíduos que têm sucesso meteórico.

Portanto, três perguntas merecem ser feitas pelos pais: quem eu quero que seja referência de sucesso para meu � lho? Quais são os valores que realmente consideramos necessários para nos levar a ter uma vida digna? A resposta a essas perguntam leva à terceira questão: estamos sendo essas � guras de referência, colocando em prática esses valores que consideramos fundamentais? O exemplo dos pais faz toda a diferença nesse momento.

Como estimular o aluno a estudar em casa?Estudar é parte da responsabilidade de um

aluno e, como tal, deve ser cumprida antes de se ini-ciar outra atividade. Essa poderia ser uma premissa básica a partir da qual a família elabora uma rotina que inclua tanto a responsabilidade quanto o lazer.

Colhemos o que plantamos. Quando o aluno perceber as vantagens de uma rotina, ele mesmo vai aderir à proposta. Mas, até este momento chegar, os pais devem estar junto dos � lhos observando, orientando e auxiliando no cumprimento da res-ponsabilidade.

Ela é fascinada pela área de educação e formou-se em Terapia de Família. Em seguida, fez mestrado em Psicologia do Desenvolvimento, com foco na educação em valores morais nas escolas. Nesta edição, a psicóloga Adriana Müller fala sobre o papel dos pais no aprendizado dos � lhos, a importância de uma rotina de estudos e muito mais. Con� ra!

aspectos merecem mais atenção para que o aluno melhore seu desempenho acadêmico.

De que forma a família pode contribuir para o bom desempenho dos � lhos na escola e, consequente-mente, na vida pro� ssional?

Se pensarmos em longo prazo, a melhor estraté-gia é que os pais sejam o exemplo para seus � lhos. Pouco adianta falar muito sobre o que deve ou não ser feito se na convivência diária os � lhos percebem que seus pais não agem de forma coerente com aquilo que pregam.

Outro papel fundamental dos pais no bom de-sempenho escolar dos � lhos é o acompanhamento constante e dedicado. Ir à escola nas reuniões, saber como está o desempenho do � lho, conversar com a equipe pedagógica, criar rotinas em casa, veri� car as tarefas, olhar as provas, se interessar pela vida escolar dos � lhos. A� nal, educar é isso mesmo: realizar pequenas atitudes simples, milhares de vezes ao longo dos anos.

Em outras palavras, que cada um de nós, pais e mães, possa colocar em prática o aviso de linha férrea: Pare! Olhe! Escute!

Pare o que você está fazendo, um pouco, só durante o dia ou quando chegar em casa. Olhe seu � lho: como ele está? Olhe seu caderno, suas notas: em que ele precisa de ajuda? Escute o que ele tem a lhe dizer sobre a escola, os amigos, seus planos, suas dúvidas e certezas. Escute a escola: o que eles têm a dizer sobre o seu � lho?

E, somente depois, aja. Dessa forma, ninguém perde o trem da vida – e nem é atropelado por ele.

Muitas crianças e adolescentes têm di� culdade para criar uma rotina de estudos. Como se orga-nizar para dar conta de todo o conteúdo?

A rotina de casa é complementar à escola. Na escola, é lugar de aprender; em casa, é lugar de revisar. Quando vamos ajudar os � lhos a montar uma rotina, é interessante que haja uma lógica: pode-se revisar o que se estudou naquele dia, ou atualizar o que será visto no dia seguinte, ou enfocar temas que são mais difíceis para o aluno. Uma vez de� nida a estratégia da rotina, ela deverá ser mantida por um tempo para veri� car se surte efeito.

Isso signi� ca que cabe aos pais a tarefa de orientar e supervisionar: ver se as tarefas estão sen-do cumpridas, se as notas estão boas, se o resultado � nal da rotina está sendo satisfatório para todos. Caso contrário, é hora de modi� car a rotina para que se torne mais adequada à realidade daquele aluno.

O aprendizado está mais relacionado à dedicação e à disciplina do que propriamente à inteligência?

Aprender é o resultado da coordenação de múltiplas variáveis: dedicação, disciplina, inteli-gência, interesse, envolvimento dos pais, valores familiares, entre tantas outras. Cada aluno mescla esses ingredientes de uma forma particular. Cabe à parceria pais-escola a tarefa de veri� car quais

29 JULHO1º AGOSTO

A cada dia umahistória para contarEla já faz parte da história da Escola São Domingos e integra a equipe há mais de 20 anos. Pelas suas mãos, passaram inúmeros alunos da Educação Infantil e, hoje, são os estudantes das séries iniciais do Ensino Fundamental que estão sob a sua supervisão. Estamos falando da Supervisora Pedagógica do 1º, 2º e 3º ano, Adriana Cortes.Natural de Vitória, Adriana é casada, tem dois � lhos e adora trabalhar com crianças. Conheça um pouco mais da sua trajetória!

• QUAL A SUA FORMAÇÃO?Sou formada em Pedagogia na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e tenho es-pecialização em Psicopedagogia Institucional.

• HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ ESTÁ NA SÃO DOMIN-GOS?Ingressei na ESD em 1992.

• VOCÊ SEMPRE TRABALHOU COM A EDUCAÇÃO INFANTIL? Trabalhei muito tempo com a Educação Infantil e hoje atuo na Supervisão Pedagógica do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Fundamental.

• O QUE TE MOTIVA A TRABALHAR COM CRIANÇAS?A motivação para trabalhar com crianças vem de sua espontaneidade, vontade de aprender, de perguntar, de não ter medo de arriscar...

• LEMBRA-SE DE ALGUMA HISTÓRIA MARCANTE NA SÃO DOMINGOS AO LONGO DESSES ANOS?Cada dia na Escola tem uma história para contar. Dos tempos mais distantes, lembranças dos alunos subindo no pé de amora, Maria na cantina dizendo que todos estavam “uma graça” e alunos de alfabetização procurando o ninho da Cocota. Mais recentemente, eu me lembro de alunos descobrindo a leitura e, quando perguntados como isso aconteceu, responderam: “Foi assim, eu dormi e as letras entraram na minha cabeça”; e “Eu tomei três pratos de sopa de letrinhas e aprendi a ler.”

• O QUE TE DEIXA FELIZ?Fico feliz com um sorriso de criança.

• O QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER QUANDO NÃO ESTÁ TRABALHANDO?Gosto muito de ler. Atualmente, estou lendo “Por que é tão difícil aprender?” e “O Diário de Helga”.

IDENTIDADE

Quem você gostaria que fosse o próximo entrevistado da coluna Identidade? Envie suas sugestões para o e-mail: [email protected]

Participe! 3

A revista Época completou 15 anos e em maio publicou uma edição de aniversário cuja capa estampou a se-guinte reportagem: “15 jovens mostram a cara do Brasil”. Um deles foi a aluna da Escola São Domingos Luiza Vieira!

Foram eleitos 15 estudantes de diferente estados para participar da reportagem, que condensou as ideias principais de um debate acerca do pre-sente e do futuro, incluindo temas como política, religião, sociedade e educação.

De acordo com o editor da revista Marcelo Mou-ra, a escolha da ESD foi feita a partir do acesso ao site da Escola. “Fiquei muito feliz por ter participado do projeto”, diz Luiza.

Acompanhada da mãe, Simone, a aluna viajou para São Paulo, onde visitaram a sede da Editora Globo e � caram por conta da equipe da revista.

Luiza conta que a experiência foi maravilhosa e que conhecer outros jovens que pensam dife-rente dela só veio a acrescentar. “Existem vários pontos de vista e a diversidade é uma coisa boa. Desde que participei dessa

reportagem, passei a observar mais a opinião e o comportamento das pessoas. Na verdade, a gente tem que aprender a tirar proveito das diferenças”, ressalta a aluna.

Chances de ingressar na São Domingos

Atenção, pais! As inscrições para novos alunos na Escola São Domingos começam em breve e é preciso � car atento aos prazos de� nidos nas Unidades I e II.

A primeira etapa do processo de seleção na Unidade I terá início no dia 29 de julho. Já na Unida-de II, as inscrições para o ano letivo de 2014 serão a partir do dia 1º de agosto.

Os interessados poderão conhecer as instala-ções da Escola e, em seguida, devem preencher um formulário na secretaria. Os candidatos às vagas serão avaliados de acordo com o ano.

Há prova escrita de Português e Matemática a partir do 2º ano do Ensino Fundamental. No caso de candidatos ao 3º, 4º e 5º anos, a ESD também realiza a análise de boletim.

Para os pais que desejam matricular os � lhos na

Unidade II, que oferece o Ensino Fundamental

do 6º ao 9º ano e o Ensino Médio, além das avalia-ções de Português, Matemática e análise de boletim, haverá ainda o preenchimento de um questionário pessoal para diagnose e entrevista do aluno com o Serviço de Orientação Pedagógica.

Quem disse que a Matemática é um bicho--de-sete-cabeças? Pois os alunos da Escola São Domingos encaram os desa� os dessa disciplina e provam que é possível se dar bem no raciocínio lógico e nos cálculos.

Muitos deles, inclusive, participaram da Olimpíada Canguru sem Fronteiras 2013 e con-

quistaram medalhas de ouro, prata e bronze. Ao todo, foram 34 ganhadores.

Empenharam-se em resolver a prova alunos das turmas de 3º ao 8º ano do Ensino Fundamental, além do Ensino Médio. A competição foi acirrada. A premiação dos medalhistas na ESD foi realizada em junho. Todos os participantes estão de parabéns!

Prêmio para feras da Matemática

Aluna da ESD é destaque nacional

Familiares prestigiaram a cerimônia de entrega dos certi� cados e medalhas da Olimpíada Canguru sem Fronteiras 2013

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Em clima de festa junina Alfredo Volpi e festa junina: você sabe qual é a relação

entre eles? Quem estuda na ESD pôde colocar em prática os conhecimentos sobre esse assunto nas aulas de Artes. Isso porque o arraial deste ano teve como tema “Volpi e as festas interioranas”.

Esse pintor ítalo-brasileiro, que é considerado um dos artistas mais importantes da geração do Modernismo, tem como marca registrada as bandeirinhas multicoloridas que enfeitam as festas juninas.

Quer ver? Con� ra a decoração e a animação dos alunos nas apresentações que rolaram na Unidade II, nos dias 6, 7 e 8 de junho.

PREPARO:

Cozinhe o milho com uma pitada de sal na panela de pressão por cerca de 20 minutos, até � car mole.

Em seguida, despeje o leite de coco, o leite, o açúcar, a canela, o cravo, o coco e vá mexendo. Por último, acrescente o leite condensado e mexa até ferver e � car denso (cerca de 10 minutos).

RECEITA A canjica que ela faz é tão gostosa que já ganhou destaque até na TV. Por isso, nesta edição trazemos a receita dessa guloseima preparada por Joselene Soledade Vieira, a Jose, da cantina da Unidade II. O segredo para ser tão saborosa? “É o amor”, diz ela, sem titubear.

INGREDIENTES: 1 kg de canjica; 1 caixa de leite; 1 vidro de leite de coco pequeno; 1 coco pequeno; 2 xícaras de açúcar; 1 lata de leite condensado (opcional); Canela e cravo a gosto.

A canjica que ela faz é tão gostosa que já ganhou destaque até na TV. Por isso, nesta edição , da cantina da Unidade