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SÃO PAULO, 21 DE SETEMBRO DE 2016.

SÃO PAULO, 21 DE SETEMBRO DE 2016. infantil no Museu do lpiranga é sucesso Sucesso absoluto. Esse é o resultado da avaliação feita pela organização de mais lima edição da

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SÃO PAULO, 21 DE SETEMBRO DE 2016.

Cidade Viva | Parque Burle Marx

Nesta edição do programa Cidade Viva, conheça o Parque Burle Marx, localizado na

zona sul de São Paulo.

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Ecocidade | Compostagem

Veja como funciona a compostagem no programa Ecocidade.

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Corrida infantil no Museu do lpiranga é sucesso

Sucesso absoluto. Esse é o resultado da avaliação feita pela organização de mais lima

edição da "Corrida Infantil Volta do Museu”, realizada na manhã de domingo (10), no

entorno do Museu Paulista da USP.

Grupos de meninos e meninas com idades entre cinco e 13 anos participaram das

provas, divididas por sexo e faixas etárias. Eles mostraram na pista suas qualidades

para o atletismo e ainda receberam de brinde um kit com duas camisetas, um squeeze

(garrafa plástica) e lanche. Se não bastasse, todos os corredores ganharam uma

medalha. Eufóricos, os pais torciam e acompanhavam os pequenos a todo momento.

“Sem duvidas esta edição foi a de maior sucesso entre todas já realizadas, por isso

queremos mais uma vez agradecer aos organizadores que lembraram dos atletas

mirins. É um dia especial para eles", frisou Maura Alcantara, que pela quarta vez

consecutiva leva seus filhos para participar do evento.

A médica Regina de Oliveira estava caminhando pelo Parque e destacou a importância

da atividade. "O evento nos mostra a importância do brincar. A integração, o

compromisso dos profissionais de resgatar as brincadeiras antigas e apresentá-las às

crianças”, comentou a psicóloga, que disse ter o interesse em adaptar o projeto para

ser utilizado dentro da sua clínica.

O morador de Araraquara, Marcos Antonio Surian, foi com a esposa Alda e a filha

Jaqueline aproveitar o Dia do Brincar. "Viemos em família aprov eitar este dia e

relembrar brincadeiras antigas”, disse Surian.

A competição é realizada desde 2006 pela Distrital Ipiranga da Associação Comercial

de São Paulo (ACSP), em parceria com o Conselho Gestor do Parque Independência. “O

esporte proporciona melhor qualidade de vida e, desde que meus fi Ihos começaram a

andar, eu já os incentivava a chutar bola”, lembrou a farmacèutiva Rosana Crisálida.

Praça do Pôr do Sol terá conselho gestor para ser transformada em

parque

Até o final do ano, a Praça do Pôr do Sol deve ganhar um conselho gestor, órgão

formado por representantes da administração municipal e da sociedade civil com o

objetivo de discutir medidas para gerenciar o espaço público. Nos últimos anos,

vizinhos têm convivido com diversos transtornos gerados pelos frequentadores do

local, como acúmulo de lixo, barulho na madrugada e pichações nas residências.

A situação se agravou no ano passado, quando a Prefeitura alterou a condição da

Praça do Pôr do Sol para parque municipal com o objetivo de adaptar sua

infraestrutura ao volume do público. A alteração foi requisitada pela própria

vizinhança, mas teve efeito contrário.

"Realmente a praça chegou ao máximo do limite em termos de ocupação, com drogas,

ambulantes, música alta e destruição de portões das casas pelos frequentadores.

Antes da mudança para parque, havia limpeza toda segunda-feira, até terminar o

contrato entre a empresa de limpeza e a subprefeitura. Depois, só com muita

reclamação o serviço foi feito", afirma a presidente da Associação dos Amigos de Alto

dos Pinheiros (Saap), Maria Helena Bueno.

Antes de ter a classificação modificada de praça para parque, a Pôr do Sol recebia os

serviços de manutenção por meio da Subprefeitura de Pinheiros. Posteriormente, os

trabalhos ficaram a cargo da Secretaria Municipal cio Verde e do Meio Ambiente, o

que agravou os problemas que já incomodavam a vizinhança, pois a execução de

serviços teria ficado menos frequente.

Assim, enquanto as intervenções necessárias para a viabilização do parque não

acontecem, a Prefeituraabriu entre os dias Io e 30 de setembro as inscrições para os

interessados em participar do conselho gestor, que será composto de dez integrantes.

Desses, cinco serão escolhidos pela administração municipal.

As outras cinco vagas serão reservadas à sociedade civil, que vai eleger três

representantes dos frequentadores do local, um integrante das organizações civis e

um porta-voz dos trabalhadores de entidades públicas ou privadas que venham a atuar

no futuro parque. Dessas cinco vagas, três deverão ser ocupadas por mulheres. A

eleição será realizada nos dias 11 (para os trabalhadores) e 13 de novembro (para

entidades e frequentadores), com a posse prevista para um mês depois. Os

interessados podem registrar suas candidaturas na Subprefeitura de Pinheiros

(Avenida Nações Unidas, 7123).

A ausência de um conselho gestor colaborou para que a implantação das melhorias na

área verde fosse adiada. Entre as intervenções que dependem de discussão entre os

agentes municipais e a população estão a construção de uma sede administrativa, a

instalação de mobiliários por meio de uma possível parceria com a iniciativa privada e

o polêmico cercamento do local, estrutura comum nos parques da cidade.

"O cercamento não me parece o melhor caminho. Menos ainda sem o necessário

debate entre os interessados", declarou neste ano o prefeito Fernando Haddad sobre a

possibilidade de a intervenção ser feita sem a existência do conselho gestor.

Na relação de itens previstos no futuro parque também constam guarita, sanitários,

iluminação e readequação de passeios e equipamentos, além de playground e espaço

para contemplação do pôr do sol, como sugere o apelido do local, oficialmente

chamado Praça Coronel Custódio Fernandes.

No entanto, apesar de ainda não existir conselho gestor, representantes da Secretaria

do Verde e do Meio Ambiente teriam dito aos moradores do Alto de Pinheiros,

durante reunião realizada em agosto, que não dispõem dos recursos necessários para

a implementação da infraestrutura do parque.

Procurada pela Gazeta de Pinheiros Grupo 1 de Jornais, a pasta municipal não

confirmou as dificuldades para a obtenção da verba e afirmou que o projeto de

readequação geral da praça está em desenvolvimento, o que inclui a manutenção

arquitetônica original da área, elaborada na década de 60 pela arquiteta Miranda

Martinelli Magnoli e a paisagista Rosa Kliass, com interferência mínima na paisagem.

Quanto à limpeza, a secretaria alega que o serviço segue um planejamento e que a

praça recebe rondas periódicas da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana.

Cerca de 30 países vão ratificar o acordo de Paris na Assembleia da ONU

Nações Unidas, Estados Unidos, 21 Set 2016 (AFP) - Espera-se que mais 30 países se

juntem formalmente nesta quarta-feira ao acordo de Paris sobre as mudanças

climáticas, aproximando-o da realidade, de acordo com as Nações Unidas.

O organismo mundial disse que 30 estados iriam apresentar sua ratificação do acordo

na Assembleia Geral da ONU, incluindo Brasil, Argentina, México, Bangladesh,

Cingapura, Tailândia e os Emirados Árabes Unidos.

Sob o acordo de Paris, selado no ano passado na capital francesa, mais de 170 países

se comprometeram a manter o aquecimento global abaixo de dois graus Celsius em

relação aos níveis pré-industriais, para evitar os piores efeitos das mudanças

climáticas.

Para entrar em vigor, no entanto, 55 países responsáveis por pelo menos 55% das

emissões globais de gases do efeito estufa devem aderir ao acordo em âmbito

nacional.

Até terça-feira, 29 países por trás de 40% das emissões já tinham ratificado o acordo,

segundo a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima.

O acordo recebeu um grande impulso no início deste mês, quando a China e os Estados

Unidos, os dois maiores emissores, o ratificaram durante uma reunião entre os

presidentes Barack Obama e Xi Jinping.

Com as 30 novas ratificações esperadas para esta semana, o número total de países a

darem seu consentimento ultrapassará 55, mas estes provavelmente não atingirão o

mínimo requerido de 55% das emissões.

A ministra francesa do Meio Ambiente, Ségolène Royal, disse à AFP na segunda-feira

que estava otimista sobre a entrada em vigor do acordo antes da próxima conferência

do clima promovida pelas Nações Unidas, em 7 de novembro em Marrakesh.

A conferência começará um dia antes da eleição nos Estados Unidos, na qual o

candidato presidencial republicano Donald Trump, que rejeita a ciência sobre as

mudanças climáticas, prometeu rasgar o acordo de Paris.

O presidente do Brasil, Michel Temer, disse à Assembleia Geral da ONU no início desta

terça-feira que ele iria ratificar o acordo, afirmando que seu país está comprometido

com a proteção ambiente.

Presidente destaca meio ambiente na ONU

Na abertura da Assembleia Geral, em Nova York, Michel Temer fala do empenho

brasileiro frente a mudança do clima.

O presidente Michel Temer defendeu ambição frente à mudança do clima no discurso

de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta

terça-feira (20/09), em Nova York. Na ocasião, o presidente reiterou, ainda, o

compromisso do País com o desenvolvimento sustentável e abordou assuntos como a

questão internacional dos refugiados.

Marcada para ocorrer nesta quarta-feira (21/09), a entrega do instrumento de

ratificação brasileira do Acordo de Paris sobre mudança do clima foi destacada pelo

presidente. “O planeta é um só. Não há plano B. Devemos tomar medidas ambiciosas,

sob o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas”, declarou Michel

Temer.

A entrega da ratificação às Nações Unidas contará com a presença do ministro do Meio

Ambiente, Sarney Filho, que acompanha o presidente na viagem oficial a Nova York. O

ato encerra a validação nacional do Acordo de Paris, tramitada e aprovada em tempo

recorde pelo Congresso Nacional.

POTÊNCIA AMBIENTAL

No plenário, o presidente ressaltou o potencial brasileiro em relação à conservação

ambiental e ao desenvolvimento de uma economia de baixo carbono. “O Brasil, país

mais biodiverso do mundo, detentor de matriz energética das mais limpas, é uma

potência ambiental que tem compromisso inequívoco com o meio ambiente”, afirmou

o presidente.

As medidas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), para

a implementação da Agenda 2030 e para a inclusão social foram apontadas como

fundamentais para o País. “O apoio aos países em desenvolvimento será decisivo para

a concretização dos ODS”, declarou Michel Temer. “Em uma palavra, desenvolvimento

é dignidade – e a dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos do Estado

brasileiro, conforme previsto no artigo primeiro da nossa Constituição Federal”,

acrescentou.

Brasil mostra ações ambientais ao mundo

Em viagem a Nova York, Sarney Filho participa de reuniões com Noruega, União

Europeia e GEF para divulgar ações brasileiras na agenda ambiental.

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, reforçou nesta terça-feira (20/09) a

liderança brasileira na agenda sobre mudança do clima, conservação e

sustentabilidade. Na programação paralela à abertura da Assembleia Geral da

Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, Sarney Filho participou de

reuniões bilaterais com representantes da Noruega, da União Europeia e do Fundo

Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês).

A ratificação em tempo recorde do Acordo de Paris está entre os principais temas

abordados nos encontros. O comissário da União Europeia para o Clima e a Energia,

Miguel Angel Cañete, destacou a atuação brasileira na agenda climática e afirmou que

o bloco tem interesse em alinhar propostas com o Brasil para obter novos resultados

na próxima Conferência das Partes, a COP 22, que ocorrerá em Marrakesh, em

novembro.

O ministro Sarney Filho explicou que o governo brasileiro está, atualmente, em

processo de discussão e coordenação das estratégias de implementação das metas

brasileiras assumidas no contexto do Acordo de Paris. Ambos também discutiram

questões ligadas ao financiamento de ações de corte de emissões de gases de efeito

estufa.

PARCERIAS

O pioneirismo brasileiro no combate ao desmatamento foi reiterado pela Noruega. O

ministro de Clima e Ambiente da Noruega, Vidar Helgesen, assegurou os interesses do

país em dar continuidade à parceria com o Brasil no combate ao desmatamento.

Sarney Filho ressaltou que impulsionará o Fundo Amazônia e ampliará a Cooperação

Sul-Sul nesse tema com os países da Bacia do Congo, a exemplo do que já faz com os

integrantes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

Com a presidente do GEF, Naoko Ishii, o ministro Sarney Filho afirmou que o Brasil

prosseguirá com as políticas ambientais já em curso ao mesmo tempo em que

estabelecerá novas ações e parcerias com o setor privado e a sociedade civil, inclusive

para a implementação do Acordo de Paris. Naoko atendeu ao convite de Sarney Filho

para que uma equipe do GEF viaje ao Brasil e enfatizou que o Fundo deve funcionar

como catalisador de recursos privados.

As agendas contaram com a participação do secretário de Mudanças Climáticas e

Qualidade Ambiental do MMA, Everton Lucero; do subsecretário-geral de Meio

Ambiente do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador José Antonio

Marcondes de Carvalho; do assessor internacional do MMA, Fernando Coimbra; e do

diretor executivo do Centro Brasil no Clima, Alfredo Sirkis.

Nesta quarta-feira (21), o ministro Sarney Filho acompanha o presidente Michel Temer

na cerimônia de entrega do instrumento de ratificação do Acordo de Paris ao

secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.

Países amazônicos articulam rede ambiental

Encontro promovido pela OIT e MMA debate soluções para reduzir pobreza na

Amazônia fortalecendo programas de preservação ambiental.

Cinco países que integram o bioma amazônico debatem, em Brasília, os rumos dos

programas de conservação ambiental com proteção social. Brasil, Bolívia, Colômbia,

Equador e Guiana participam do primeiro seminário internacional sobre o tema. O

encontro vai até sexta-feira (24/09) para trocar experiências e articular a criação de

uma Rede de Panamazônica de Proteção Socioambiental. Serão debatidos programas

como o Bolsa Verde, do Brasil, e o Conserbo, da Bolívia.

“Estamos buscando o diálogo para fortalecer as iniciativas de conservação e ampliar os

mecanismos de proteção social das comunidades que vivem e trabalham na floresta”,

destacou o diretor de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente, Mauro Pires,

durante a abertura do encontro. Ele representou a secretária de Extrativismo e

Desenvolvimento Sustentável, Juliana Simões. O evento é promovido pelo Ministério

do Meio Ambiente, com apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT),

Conservation Internacional e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O diretor da organização para o Brasil, Peter Poschen, abriu o seminário falando dos

desafios dos programas de inclusão social e conservação da Amazônia. “Não há

solução mágica, não tem panaceia”, afirmou, referindo-se à redução das desigualdades

sociais no bioma. Ele defendeu a adoção de um “piso socioambiental” que garanta a

vida digna para quem vive no bioma. “Quem vive da floresta, vive mal”, analisou.

Segundo ele, os países amazônicos terão que buscar soluções adequadas a suas

realidades, levando em conta a eficiência, eficácia e equidade.

Poshen citou estudo realizado pelas Nações Unidas que alerta para a importância de

estabelecer uma rede de proteção socioambiental para os povos da floresta. Citou,

como exemplo, a pesca nos rios amazônicos, responsável por quase 200 mil empregos.

Elogiou o programa brasileiro do defeso, que permite o acesso ao seguro desemprego

na época da reprodução dos peixes.

Salientou que “o uso sustentável da floresta é capaz de gerar emprego e renda na

Amazônia”, mas que “hoje, quem vive da exploração de produtos não madeireiros no

bioma é a população mais pobre”.

Secretaria de Licenciamento nega alvará para projeto imobiliário em

área verde

Conforme a Folha adiantou com exclusividade na edição passada, a Prefeitura, através

da Secretaria de Licenciamento, indeferiu o pedido de alvará de aprovação e execução

de edificação nova para conjunto residencial de grande porte no terreno de 16 mil

entre a avenida Vila tinia e as ruas Batuns, Manoel Vieira Pinto e Travessa São

Frederico. O indeferimento foi publicado no Diário Oficial do Município no último dia

9. A área abriga expressiva vegetação com mais de 470 espécies, algumas delas

remanescentes da Mata Atlântica.

Um dos motivos alegados pela Secretaria para negar o pedido de alvará é justamente a

importância ambiental do terreno definido como Zona Especial de Proteção Ambiental

(Zepam) no Plano Diretor Estratégico e incluído no novo mapa do Plano Municipal de

Mala Atlântica (PMMA) anunciado pela Prefeitura no último dia 30 de junho. A área

conta ainda com decretos estadual e municipal que a classificam como Patrimônio

Ambiental. Outra justificativa foi que as ruas do entorno não comportam o

empreendimento residencial proposto. Cabe recurso à Orcgan Investimentos

Imobiliários, empresa do grupo Tecnisa proprietária do terreno.

Na semana passada, o secretário adjunto de Governo, Webcr Sulti, se comprometeu a

fazer no próximo mês um novo Decreto de Utilidade Pública (DUP) para o terreno.

Antes disso, caberá à Secretaria do Verde e Meio Ambiente realizar os trâmites

necessários.

No passado, o terreno na Vila Ema foi uma chácara de imigrantes alemães. Na região,

foi criado há seis anos o Movimento Viva o Parque Vila Ema que defende a

preservação integral do espaço. Desde sua fundação, o Movimento conta com o apoio

irrestrito da Folha.

Nasa fará anúncio de ‘atividade surpreendente’ em Europa, a lua-oceano

de Júpiter

A Nasa se prepara para anunciar evidências de, nas palavras da própria agência,

“atividade surpreendente” em Europa, a mais intrigante das luas de Júpiter. Ela é

conhecida por ter um oceano de água líquida potencialmente habitável sob sua crosta

de gelo.

Uma teleconferência foi marcada para a próxima segunda-feira (26), a partir das 15h

(de Brasília), para apresentar os resultados, obtidos a partir de imagens feitas pelo

Telescópio Espacial Hubble.

De acordo com o comunicado sumário, astrônomos apresentarão resultados de uma

“campanha singular de observação de Europa que resultou em evidências

surpreendentes de atividades que podem estar relacionadas à presença de um oceano

subsuperficial em Europa”.

Se o Mensageiro Sideral fosse bidu, diria que provavelmente é a tão esperada

confirmação de que ocasionalmente Europa emite plumas de água para o espaço, a

exemplo do que faz a lua saturnina Encélado.

O Hubble já havia feito uma detecção nessa direção em 2013 (e claro que você leu

sobre ela aqui), mas a falta de corroboração em anos subsequentes, assim como em

registros de observações feitas em anos anteriores, inclusive por sondas, deixou uma

dúvida no ar — poderia esse ser um fenômeno recorrente ou seria apenas um episódio

raríssimo? Pior ainda, poderia ser um falso positivo?

Agora, ao que tudo indica, os astrônomos devem ter conseguido a confirmação de que

isso acontece mesmo. Ou, alternativamente, como o Mensageiro Sideral não é bidu,

pode ser outra coisa. Só saberemos na segunda-feira que vem.

De toda forma, a ansiedade é grande. Caso as plumas realmente sejam recorrentes, é

boa a chance de que a próxima missão a Europa, que deve decolar no começo da

década de 2020, possa estudar o conteúdo da água mesmo sem realizar um pouso —

e, quem sabe, encontrar evidências de vida em seu oceano subsuperficial.

Parques da região ficam sem equipe de segurança

A não renovação do contrato entre a Prefeitura de São Paulo e uma empresa de

segurança tem obrigado alguns parques municipais a fecharem os portões mais cedo

para o público. O acordo para a prestação do serviço já havia terminado em julho e foi

prorrogado em agosto.

Nas regiões de Pinheiros e Butantã, os parques que tiveram a segurança patrimonial

suspensa são o do Povo, Raposo Tavares, Linear do Sapé, Previdência e Alfredo Volpi.

Porém, o problema afeta outras áreas verdes da cidade, como o Ibirapuera, Aclimação,

Mario Covas, Trianon e Buenos Aires.

No início do ano, a falta de segurança também afetava os parques localizados na

periferia paulistana. Na época, a suspensão do serviço teria ocorrido porque a gestão

Fernando Haddad pretendia revisar os contratos acima de R$ 500 mil firmados pelas

secretarias. O objetivo seria reorganizar os investimentos do Município.

No último dia 31, a Prefeitura deslocou guardas civis-metropolitanos (GCMs) da função

de fiscalização do trânsito para a vigilância dos parques municipais. Antes da mudança,

eles operavam radares-pistola nas marginais Pinheiros e Tietê para flagrar motoristas

acima dos novos limites de velocidade. A fiscalização do trânsito não tem prazo para

ser retomada pelos agentes municipais.

Em nota ao Grupo 1 de Jornais, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

informou que os contratos estão sendo reestruturados de modo a atender as

necessidades específicas de cada um dos acordos. A pasta afirmou ainda que negocia

com as empresas e atua para normalizar os serviços o mais breve possível.