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SÃO PAULO - XIX - NOVEMBRO DE 2017 - EDIÇÃO 231

SÃO PAULO - XIX - NOVEMBRO DE 2017 - EDIÇÃO 231 DA PENHA... · em comunhão, não permitindo que o ... 30 h. Todo primeiro ... a reconquistar o seu lugar de mestre, pastor e sacerdote,

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SÃO PAULO - XIX - NOVEMBRO DE 2017 - EDIÇÃO 231

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O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 20172

Estamos no mês de novembro, dedi-cado a todos os santos. A santidade é meta para todos os discípulos de Jesus – sede perfeitos como o vosso Pai do Céu é perfeito.

Ser santo é ser fiel à vontade do Pai, na observância da Palavra de Cristo, con-tida nos evangelhos. Ser santo é estar a serviço dos irmãos, a exemplo de Jesus, que lavou os pés de seus discípulos. Ser santo é buscar a humildade, que nos coloca diante do Criador, como criaturas dependentes do Senhor e como seres limitados e frágeis. Ser santo é ser des-prendidos, pobres de espírito, que coloca toda a sua segurança no poder maior e infinito. Ser santo é buscar viver sempre em comunhão, não permitindo que o egoísmo e o orgulho sejam barreiras para estarmos com nossos irmãos. Ser santo é lutar pela justiça, para que o direito de todos seja respeitado. Ser santo é respeitar os bens dos outros, vivendo honestamente

PARA VOCÊ LEMBRAR!

CONFISSÕES INDIVIDUAIS

NOTAS!NOTAS!

CELEBRAÇÃO NA IGREJA DO ROSÁRIO2ª feira às 11:30 h.Todo primeiro domingo do mês às 10:00 hMISSA NO OSSÁRIO DA BASÍLICA2ª feira às 15:00 h.NOVENA PERPÉTUA NA BASÍLICA4ª feira às 15:00 h.MISSA PELOS ENFERMOS NA BASÍLICA6ª feira às 15:00 h.MISSAS NO SANTUÁRIO EUCARÍSTICO3ª à 6ª feira às 07:15 h e 17:00 h.Sábado às 07:15 e 16:00 h.Domingo às 9:30 h.

MISSAS NA BASÍLICADomingo às 07:30, 10:30 e 19:00 h.MISSA NA CAPELA DO CLUBE ESP. DA PENHA2° Domingo do Mês às 09:00 h.MISSAS NA COMUNIDADE N. SRA. DE FÁTIMATodos os Domingos do Mês às 09:00 h.MISSA DO DIA 08: Missa de Nossa Se-nhora da Penha às 07:30; 15:00 e 19:00 h na Basílica.TARDE DE FORMAÇÃO: Todo 1º Domingo de cada mês, das 17:00 às 18:00h , na Basílica.

GRUPO DE ORAÇÃO – SINAL DA SALVAÇÃO: 6ª feira das 15:30 às 19:00 h na Igreja do Rosário.GRUPO DE ORAÇÃO – N. SENHORA DA PENHA 4ª feira às 20h e 21h h na Basílica de N. Sra. da Penha.CATEQUESE: Sábado das 09:00 h às 11:00h no prédio da Catequese da Ba-sílica.

TERÇO DOS HOMENS: Todas às 5ª feira as 19h00, na Capela do Santíssimo da BasílicaBATIZADOS e CASAMENTOS: Marcar de 2ª à 6ª feira das 08:30h às 11:30h e das 14:00h às 17:00 h e Sábado das 08:30h às 11:30 h e das 14:00h às 15:30 h na secretaria da Basílica.SEMANA BÍBLICA: Datas na Agenda Paroquial.

3ª à Sexta: das 09:00 h às 12:00 h e das 15:00 h às 16:30 h no Santuário Eucarístico.

Sábado: das 09:00 h às 12:00 h, no Santuário Eucarístico.Sábado: das 14:30 h às 15:00 h, na Basílica

O SANTÍSSIMO SACRAMENTOFica exposto durante o dia (exceto às 2ª feiras) no Santuário Eucarís-tico Diocesano (Igreja Velha da Penha).

VISITA AOS DOENTES:Para receber a visita do Padre ou de Ministros (as) para co-munhão, necessário agendar na livraria ou na secretaria (deixando: endereço, telefone e horários mais convenientes).

OFERTÓRIO DE ALIMENTOS ÀS

FAMÍLIAS CARENTES: Trazer como ofertório nas missas do dia 08 do mês, na Basílica.

ÓRGÃO INFORMATIVO E FORMATIVO DA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO – DIOCESE DE SÃO MIGUEL PAULISTARUA SANTO AFONSO, 199 – FONES: 2295-4462 – SÃO PAULO.

Site: www.basilicadapenha.com.br / e-mail: [email protected]://www.facebook.com/basilicanossasenhoradapenha

• DIRETOR: Monsenhor Carlos de Souza Calazans • EDITOR: Roberto Alves de Oliveira • JORNALISTA RESPONSÁVEL: Ricardo Bigi - MTb 39.450 • SUPERVISÃO DE TEXTO E DIGITAÇÃO: Soleimar Maria Rossi e Roberto A. de Oliveira • REVISÃO: Eduardo Mazzocatto • RELAÇÕES PÚBLICAS/ COMERCIAIS: Roberto A. de Oliveira e Elvis R. Bertola • ASSINATURAS: José Pinfildi Filho • REPORTAGEM e PESQUISAS: Roberto A. de Oliveira • COLABORADORES: Mons. Calazans, Elvis Roberto Bertola, Soleimar M. Rossi, Roberto A. de Oliveira, Ralph Rosário Solimeo, Claudio e Maria Pincinato, Emilia T. Costa Tierno, Paulo Imparato, Marta Ap. L. de Ana, Marilena Alfano Teixeira Lima, Leonardo C. de Almeida e Atílio Monteiro Jr.• ILUSTRAÇÕES e FOTOS: : Roberto A. de Oliveira, Memorial Penha de França, Inventy Soluções Criativas, site da Diocese de São Miguel Paulista• TIRAGEM: 3.000 exemplares • DIAGRAMAÇÃO: José Hildegardo– Fone: (88) 99974-9086• FOTOLITO e IMPRESSÃO: Atlântica Gráfica e Editora Ltda Fone: (11) 4615-4680.

As matérias assinadas são de total responsabilidade de seus autores, isentando este jornal de qualquer responsabilidade sobre as mesmas.

SECRETARIA DA BASÍLICASegunda à Sexta-Feira das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 17:30 h

Sábado das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 16:00hA secretaria está fechada aos Domingos e Feriados

Dízimo do mês de Outubro de 2017 - R$ 6.781,00Ganhador(a) da Bíblia sorteada em 08 de Outubro 2017

Antônio Ganância dos Santos – Nº 149

EDITORIAL / IGREJA

PASTORAL DO DÍZIMO

com o que Deus deu a cada um de nós. Ser santo é respeitar a natureza, não a poluindo e nem a destruindo por motivos econômicos. Ser santo é ser cidadão consciente dos seus deveres para com a sociedade, procurando fazê-la mais igua-litária e justa. Ser santo é sentir-se livre para amar e construir um mundo de paz e fraternidade. Ser santo é sentir-se útil, cumpridor de seus deveres, ajudando a construir um mundo em que todos sejam amados e ninguém se sinta excluído. Ser santo é imitar Jesus Cristo e sua mãe Maria, que são os grandes modelos de santidade.

Que Nossa Senhora da Penha nos conduza até Jesus e abençoe a todos nós.

MONSENHOR CARLO DE SOUZA CALAZANS

Pároco da Basílica de Nossa Senhora da Penha

AGENDA PAROQUIAL de NOVEMBRO e DEZEMBRO09/nov Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.12/nov Curso para Noivos das 08h00 às 12h00, na Basílica.16/nov Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.18/nov Primeiro dia do Tríduo de Natal da Catequese.18/nov Palestra para pais e padrinhos do batismo às 18h00, no salão da Catequese.19/nov Celebração de Batismo às 09h00, na Basílica.23/nov Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.25/nov Segundo dia do Tríduo de Natal da Catequese.26/nov 8º Encontro Diocesano de Ministros não ordenados - Solenidade de Cristo Rei, missa às 15h00, celebrada pelo Bispo D. Manuel, na Basílica.30/nov Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.02/dez Terceiro dia do Tríduo de Natal da Catequese.07/dez Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.09/dez Encerramento do ano letivo da Catequese (início das férias)03/fev/2018 Reinicio da Catequese para o ano letivo de 2017/2018.

O Terço dos Homens é uma pastoral nova da Igreja Católica, com espírito pós-moderno, reflexo do Concílio Vaticano II, que pretende conquistar e va-lorizar o religioso dos homens, através da descoberta de sua natureza como ser filial, dependente de Deus, para melhor desempenhar a sua paternidade e a sua missão cristã. Através desta oração comunitária, o homem desenvolve uma devoção que o leva, como chefe de família, a reconquistar o seu lugar de mestre, pastor e sacerdote, a exemplo de Cristo. O Terço dos Homens apresenta-se, sem dúvida, como uma resposta à problemática pessoal, social

e comunitária dos dias de hoje, onde o homem, de modo geral, é um ser presente em todas as atividades humanas, mas ausente no seio da Igreja.

Encontros todas às 5ª feira as 19h00, na Capela do Santíssimo da Basílica.

EDITORIAL

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O SANTUÁRIO DA PENHA NOVEMBRO DE 2017 3PUBLICIDADES

“O CRISTÃO CONSTRÓI SUA VIDA A CADA DIA NO SENHOR, ILUMINADO POR SUA PALAVRA”

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O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 20174FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

ROBERTO ALVES DE OLIVEIRA | Equipe de Comunicação

Odete Gouveia Alves Apostolado S.C.J. 09/novMaria Eugênia Arruda Dizimista 09/novTatiane T. Vasconcelos Dizimista 09/novEster Machado Barreira Apostolado S.C.J. 10/novJoão Marcelo C. Lopes Dizimista 10/novAna Cacilda dos Reis Ministra a Eucaristia 13/novAna Maria de Oliveira Antunes Dizimista 14/novZenaide Braz dos Santos Dizimista 16/novMaria Conceição Frutos Dizimista 17/novNair Mazili Silva Ministério da Eucaristia 17/novAparecida da Silva Dizimista 18/novConceição Manzulini Dizimista 18/novElcira Santos Liturgia e Coral 18/novSueli C. do Nascimento Grupos de Rua 18/novGercina Lemos Silva Dizimista 19/novRogério Menari Fessore Dizimista 19/novTelma Partal Ministério da Eucaristia 19/novClotilde de Oliveira Floriano Dizimista 20/novNazaré Proença Grupos de Rua 20/novAdriana e Rafael Moreira Dizimista 21/novAgostinha Pereira dos Santos Apostolado S.C.J. 21/novIsabel Kanashiro Dizimista 21/novMauricio Aparecido Eulálio Dizimista 21/novMaria do Socorro Lira Grupos de Rua 22/novOdete de Souza Grupos de Rua 23/novStella Maris F. Martins da Silva Past. do Batismo/Liturgia 23/novJosé Dias Filho Funcionário 24/novOlinda da Glória F. Pinto Ministério da Eucaristia 24/novRoberto Alves de Oliveira Eq. De Comunicação 24/novCarminda Meleiros Fernandes Dizimista 29/novEugenio Carlos dos S.Junior Dizimista 29/novMagali Zuanon Dizimista 29/novEsmeralda Guimarães SASP 01/dezLeonilda Maria Souza Morais Dizimista 01/dezAparecida Caracciolo Dizimista 02/dezLaura C. Oliver Assinante 03/dezLúcia Nalepa de Oliveira Congregação Mariana 03/dezPaulo Celso dos Reis Dizimista 03/dezPadre Mário Sérgio S. Prado Fund. deste informativo 04/dezDom Fernando Legal Bispo Emé. de S. Mig.Pta. 08/dez

Mais uma Palestra de Batis-mo aconteceu na noite do dia 21/10/2017. Estiveram presentes: Atílio (Diácono); Pe. Edilson Souza Silva; Maria e Claudio (Mi-nistros). A Palestra versou sobre os Sacramentos e seus efeitos que nos torna filhos de Deus, nos dão a Graça Santificante, tornando-nos membros da Igreja, nos livrando do pecado original, nos reme-tendo à Ressurreição de Cristo. Com referência ao Sacramento do Batismo, comentamos sobre a importância da presença dos pais até aos sete anos, quando forma-se a personalidade das crianças, e é o momento ideal para a inclusão

O mundo oferece muitos caminhos e atalhos perigosos, porque são vias onde a felicidade se insinua no começo, mas não se apresenta no fim da jornada. São caminhos fáceis, pois basta a satisfação do nosso orgulho e egoísmo em detrimento da felici-dade dos outros. Mas a facilidade de caminhar nessa estrada se contrasta com o sofrimento que nos causará ao longo do percur-so. Jesus, no entanto, nos fala da estrada do amor, que leva à felicidade. É uma estrada mais di-fícil, pois, muitas vezes, o amor implica renúncias e sacrifícios, atitudes que hoje estão fora de

PASTORAL DO BATISMOde valores, exemplos, limites, con-ceitos de cidadania, importância das orações, participação regular nas Missas, falar de Deus, tudo isso afora os deveres de alimen-tação, saúde, vestimenta e muito carinho.

Dia 22, Domingo pela manhã, em clima festivo com a presença dos pais, padrinhos, familiares e convidados, aconteceu a Ceri-monia do Batismo, que teve pela primeira vez a celebração do Pe. Edilson, que transmitiu com muita serenidade, ternura e carinho in-dividual a bênção cada batizando.

Nós, Maria e Claudio, que participamos da Pastoral do Ba-

tismo há 14/15 anos podemos afirmar que foi uma cerimonia inesquecível.

CLAUDIO e MARIA PINCINATO

Pastoral do Batismo

SASP - Serviço Social da Penhamoda: cada um quer ser feliz a qualquer preço, mesmo que esse preço seja a desgraça do próximo. A estrada indicada por Jesus pede que se ande com humildade, pois o orgulho impede a presença do AMOR. É a estrada que exalta o perdão no lugar da vingança, que cultua paz em prejuízo da guerra. É o caminho onde ninguém é feliz sozinho, pois a suprema felicidade é ser feliz com gente também feliz ao seu redor.

Peçamos a Deus, nosso Pai, que nos dê forças para caminhar na estrada de Seu Filho Jesus, para que acolhamos sempre com alegria nossos irmãos menos

favorecidos, pois eles também merecem ser felizes!

SOLEIMAR MARIA ROSSI

Equipe do SASP

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O SANTUÁRIO DA PENHA NOVEMBRO DE 2017 5PUBLICIDADES

“NÓS SOMOS CHAMADOS A SANTIDADE, TESTEMUNHANDO NOSSA FÉ ONDE ESTAMOS PRESENTES”

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O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 20176

“TOMA E LÊ!”: É PARA TI QUE ELE FALA!

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

Aurélio Agostinho, futuro Santo Agostinho, professor de retórica, fugira, havia pouco, para o jardim de sua casa em Milão. O dia está quente. Os pensamentos lhe fervem na cabeça. Ele tornou-se inseguro. Sua vida requintada não pode continuar. As bases de sua filosofia maniqueísta vaci-lam. Ele procura uma solução. Fé quando ouve vozes de crianças que brincam no jardim da casa vizinha. Elas cantam umas para as outras: “Toma e lê! Toma e lê!”. Ele escuta com atenção. A Bíblia está ali, em cima da mesa do jardim. Ele a toma e desdobra o rolo manuscrito. Seus olhos se detêm, casualmente, em Rm 13, 11- 14: “Já é hora de acordar... a salvação está mais perto do que quando abraçamos a fé. A noite vai adiantada e o dia vem chegan-do. Despojemo-nos das obras das trevas e vistamos as armas da luz. Comportemo-nos honestamente como em pleno dia: nada de or-gias, nada de bebedeiras, nada de desonestidades nem dissoluções, nada de contendas nem de ciú-

mes. Ao contrário, revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não façais caso da carne nem lhe satisfaçais as inclinações!” Esta leitura o atinge com um raio. Não consegue ler mais, tamanha comoção toma conta dele. Ele se dirige ao bispo, a Ambrósio, e se inscreve como candidato ao Batismo. Uma única leitura da Sagrada Escritura foi motivo para a decisão definitiva para a conversão.

Podemos perceber no relato acima, que o próprio Agostinho revela em suas famosas Confis-sões, o efeito decisivo que a Palavra de Deus teve na sua vida. Há um sem número de obras, clás-sicas ou não, que tratam do tema do relacionamento com Deus, evidentemente, tão importante para qualquer pessoa de fé cons-ciente e profunda. No entanto, não podemos perder de vista, que, justamente a escuta da Palavra de Deus se dirige a nós pessoal-mente. Temos várias passagens da própria Sagrada Escritura que nos ensina esta realidade: É PARA TI QUE ELE FALA! Assim, quando nos

debruçamos sobre as páginas da Bíblia, devemos esperar que o Se-nhor mesmo nos fale. E Ele o faz, com certeza. Mas, sobretudo, o faz no sagrado ambiente da Missa. E, na dinâmica da Palavra ouvida e respondida, cantada e explicada, ouve-se aí, então, como uma voz clara: “Toma e lê!” lemos, escu-tamos. Porém, quantas vezes a voz daquele que escreveu ou que lê um texto bíblico entra num ouvido e sai pelo outro... quantas vezes ela nos deixa indiferentes e não produz nenhum fruto.

Mas acontece também, não se sabe como nem quando, que uma palavra, uma frase, um pen-samento penetra profundamente e produz uma nova visão da vida, uma conversão! Foi assim com o jovem Antão, foi assim com Davi, foi assim com Inácio de Loyola e tantos outros. Às vezes, bastou um “vem e segue-me”, para mover de sua letargia um Mateus, um Za-queu, um Natanael. Nenhum des-tes leu, mas ouviu Aquele que é a Palavra dirigir-lhes sua palavra. À audição da palavra segue-se o

toque interior do Espírito Santo. Tocado em seu coração, Davi se converte, assim como Paulo, assim como Agostinho.

Diz o eminente liturgista The-odor Schnitzler: “Qualquer leitura da Santa Missa visa a tocar o coração do ouvinte. Embora isso nem sempre seja possível. Mas talvez seja um grão de areia que imperceptivelmente se põe em movimento. Amanhã acrescen-tar-se-á um segundo grãozinho. No final, será uma duna que se deslocou. O homem encontrou um novo ponto-de-vista. Houve uma renovação interior.” (Missa, mensagem de vida).

Ah, se tivéssemos consciência cada vez mais plena do poder efi-caz que a Palavra de Deus tem na nossa vida! Certamente nos pre-pararíamos cada vez melhor para escutá-la na assembleia litúrgica. Buscaríamos saber de antemão quais leituras serão lidas na San-ta Missa. Já iríamos à Eucaristia sabendo o “cardápio” espiritual que o Senhor nos preparou a cada domingo. E mais, rezaríamos cada leitura e o salmo oferecidos, já degustando de antemão o di-vino encontro coma Palavra de Deus. Tal como um apaixonado ou apaixonada se prepara para o encontro com o amado ou amada.

Esta deveria ser a atitude interior de quem vai à Missa. Não chegar como quem “caiu de paraquedas”, a fim de que procuremos o único necessário, como ensinou Jesus em casa de Maria de Betânia.

Estamos findando mais um Ano Litúrgico. Após os últimos domingos do Tempo Comum, encerraremos o ano corrente da Igreja com a Festa de Cristo Rei do Universo e teremos o início do novo Ano Litúrgico com o Primeiro Domingo do Advento. Ora, sempre é tempo de recomeçarmos a beber das fontes da salvação que a Igreja a cada ano nos oferece no ciclo da celebração dos Mistérios do seu Senhor. Assim, a escuta frutuosa da Palavra de Deus será como o cair do orvalho sobre o terreno do nosso coração e da nossa alma, para que brote em nós e em nossa vida os frutos da salvação, para nós e para os demais.

Que a intercessão de Nossa Senhora, a perfeita orante, aquela que “guardava tudo que ouvia Dele no seu íntimo”, nos ensine a ouvir com os ouvidos do nosso coração, para que possamos nos tornar cada vez mais verdadeiros discípulos e missionários como Ele espera de cada um de nós.

ATÍLIO MONTEIRO JÚNIOR

A Basílica de Nossa Senhora da Penha começou a ser cons-truída no dia 11/02/1953 (dia de Nossa Senhora de Lourdes), e em 15/09/1957 ocorreu a bênção da pedra fundamental deste novo Santuário. Em 1969 foi elaborado pelo vigário padre Waldemar Marques da Conceição e pelo padre Santo Marini (este especializado em construção de Igrejas), uma CAMPANHA PRÓ-VITRAIS, (cerca de 90) para este novo Santuário. O plano encontrou boa receptividade na Comunidade que podia colaborar através de diversos planos de pagamento com parcelas mensais. Destes 32 fazem alusão a diversos títulos de Nossa Senhora. Por estes nomes os povos devotam sua devoção à Mãe de Deus e estas invocações, conforme suas origens podem ser de três naturezas:

Litúrgica: compreende as in-vocações criadas pela Igreja e

estão relacionadas as comemora-ções litúrgicas.

Histórica: compreende, de modo abrangente, as invocações surgidas ao longo da história do cris-tianismo, referindo-se, geralmente, aos lugares onde determinado culto da Virgem Maria foi iniciado.

Popular: compreende as invo-cações surgidas da devoção po-pular, conforme as necessidades.

Estão contemplados nos vi-trais da Basílica os seguintes títulos de Nossa Senhora:

Nossa Senhora de Sião; Nossa Senhora do Brasil; Nossa Senhora da Salete; Nossa Senhora do Clero; Nossa Senhora da Abadia; Nossa Senhora de Lujan; Nossa Senhora do Pilar; Nossa Senhora das Dores; Nossa Senhora Aparecida; Nossa Senhora dos Navegantes; Nossa Senhora do Santíssimo Sacra-mento; Nossa Senhora da Penha; Nossa Senhora de Fátima; Nossa Senhora do Loreto; Nossa Senhora da Paz; Nossa Senhora das Mercês; Nossa Senhora da Assunção; Nos-sa Senhora de Guadalupe; Nossa

Senhora do Sagrado Coração; Nossa Senhora de Lourdes; Nossa Senhora da Luz; Nossa Senhora do Carmo; Nossa Senhora Auxiliadora; Nossa Senhora de Nazaré; Nossa Senhora do Perpétuo Socorro; Nossa Senhora do Rosário; Nossa Senhora do Líbano; Nossa Senhora da Conceição; Nossa Senhora das Graças; Nossa Senhora de Belém; Nossa Senhora do Bom Conselho e Nossa Senhora do Monte Serrat.

- Na entrada principal, acima das portas de vidro, contempla-mos um enorme vitral (formado por três partes), onde esta ilus-trada uma Procissão de Nossa Senhora até a Catedral da Sé.

- No altar na lateral esquerda atrás da Pia Batismal, temos o vitral FONTE DE VIDA e na lateral direita acima do Sacrário, temos o vitral PÃO DA VIDA. Ainda no altar circundando a imagem de Nossa Senhora da Penha, temos seis vitrais que ilustram detalhes da metrópole paulistana (industriali-zação; modernização; fé/romaria; família, educação e fundação).

- Na Capela do Santíssimo temos cinco vitrais ilustrando o Sacramento da Eucaristia, sendo que do lado esquerdo do Sacrário vemos a ilustração do trigo e do lado direito a ilustração da uva.

- Temos três rosáceas grandes com 12 pétalas e a Estrela de Davi ao centro sobre as entradas, frontal e as duas laterais (esquerda e direita) da nave da Basílica. Outras quatro rosáceas sobre as imagens dos Evan-

gelistas em volta do baldaquino e quatro rosáceas menores, duas em cada entrada lateral.

Os demais vitrais com desenhos geométricos deixam entrar luz nas áreas da sacristia; do salão paro-quial; da sala de cumprimentos; da lojinha e das secretarias da Basílica.

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

Equipe de Comunicação

VOCÊ CONHECE SUA IGREJA?

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O SANTUÁRIO DA PENHA NOVEMBRO DE 2017 7

“OS QUE ESCOLHEM O CAMINHO DE JESUS SÃO RECONHECIDOS PELA DE CARIDADE E MANSIDÃO”

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O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 20178FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

FORMANDO COM A IGREJA O Purgatório

PASTORAL DA CATEQUESE

Caros leitores, Bob Marley afir-mou que “Seja feliz do jeito que você é, não mude sua rotina pelo o que os outros exigem de você, simplesmente viva de acordo com o seu modo de viver”. Assim, neste mês, transcrevo abaixo uma crôni-ca de autoria desconhecida. Espero que gostem! Beijos carinhosos!

MARTA Ap. L. da ANACatequista

Esta vida vai passar rápido: não brigue com as pessoas, não critique tanto seu corpo. Não reclame tanto.

Não perca o sono pelas contas. Não deixe de beijar seus

amores. Não se preocupe tanto em

deixar a casa impecável. Bens e patrimônios devem ser conquista-dos por cada um, não se dedique a acumular herança.

Deixe os cachorros mais por perto. Não fique guardando as taças.

Use os talheres novos. Não economize seu perfume

predileto, use-o para passear com você mesmo.

Gaste seu tênis predileto, re-

A principal razão para come-morarmos o Dia Dos Finados, está, justamente, na nossa obrigação de rezarmos pelas almas dos nossos falecidos e isto só tem sentido, se acreditarmos na existência do Purgatório. Daí, entendermos oportuno reprisarmos, neste mês de novembro, o artigo abaixo.

As religiões protestantes, não aceitam a existência do purgatório, em razão de pregarem a justificação pela fé. A expressão povo santo e pecador, designando os cristãos, tem para os protestantes a leitura de que somos santos, por termos fé e pecadores, por nossa imperfeição natural. Entretanto, as nossas más obras, decorrentes dessa imper-feição, não interferem na nossa salvação, pois são justificadas pela fé e foram remidas pelo sangue de Cristo. Assim, para eles, só há duas situações para as almas dos mortos: o Céu para os crentes e o inferno para os que não têm fé. Logo, rezar pelos defuntos seria uma perda de tempo, pois que os que foram para o Céu, já não precisam de orações e aos que foram para o inferno elas de nada lhes adiantariam. Lembrando-me que já havia escrito sobre o Céu e o in-ferno, decidi escrever sobre o purga-tório, buscando subsídios no Tratado do Purgatório, publicado pelas Servas dos Corações Traspassados de Jesus e Maria: http://www.corazones.org/diccionario/purgatorio.htm

Muito embora a Igreja só tenha formulado a doutrina de fé rela-tiva ao Purgatório, nos Concílios de Florença (1439) e de Trento (1562), a Tradição católica, sempre fez referências a vários textos das Sagradas Escrituras, como 1 Co-ríntios 3,15, 1 Pedro 1, 7, falando do fogo purificador para apagar os pecados. Inúmeros Santos, séculos antes destes Concílios já vinham pregando sobre os benefícios das orações para os mortos, como S. Cirilo-(386), S. João Crisósto-mo-(407), Santo Agostinho-(430), S. Gregório Magno-(604) e além destes, vários Santos se dedicaram ao assunto, sendo mais conheci-dos os tratados escritos por Santa Catarina de Genova-(1447-1510) e pelo grande místico São João

da Cruz-(1542-1591), que tiveram visões do purgatório.

Qual a justificativa dou-trinária para a existência do Purgatório? É a impossibi-lidade que a alma, após a morte do pecador, tem de chegar até Deus, sem estar perfeitamente pura. Em todo pecado há uma culpa, que nos sujeita a duas penas: uma, que é a mancha deixada pelo pecado em nossa alma e a outra, que é o castigo a que estamos sujeitos pela ofensa cometida contra Deus. Pelo Sacramento da Confissão, acompa-nhado de sincero arrependimento, temos toda a culpa apagada, mas não, necessariamente, todas as pe-nas a que nos sujeitamos por termos pecado. A mancha da nossa alma, bem como o castigo merecido, somente serão apagados pela pe-nitência. Assim, a alma do pecador arrependido, que enquanto na terra não tenha feito penitência suficien-te para pagar as suas penas, embora livre da culpa, irá para o purgatório onde deverá padecer até que o fogo purificador tire “toda a ferrugem e toda a mancha de pecado”, para que possa ter a mais perfeita e beatífica união com Deus, que é a Perfeição Infinita. Consideramos importante, para um melhor entendimento do assunto, destacar alguns tópicos do tratado de autoria de Santa Catarina de Genova: “O fundamento de todas as penas é o pecado, seja o original, sejam os atuais. Deus criou a alma pura, simples, limpa de toda mancha do pecado, com certo instinto que a leva a buscar Nele a felicidade. Mas o pecado original a afasta desta inclinação, e mais ainda quando se lhe acrescentam os pecados atuais. E quanto mais se desvia de Deus, se vai se tornando mais maligna, e menos se comunica com Deus”. “... Por isso, quando uma alma se aproxima do estado de sua primeira criação, pura e limpa, aquele instinto beatífico até Deus se vai descobrindo, e se lhe acres-centa com tanto ímpeto e com tão veemente fogo de caridade - o qual a impulsiona até o seu fim último – que lhe parece algo impossível de ser impedida. Sendo assim, como as

almas do purgatório não tem culpa de pecado algum, não existe entre elas e Deus outro impedimento que a pena do pecado, a qual retarda aquele instinto, e não a deixa che-gar à perfeição”. É a culpa, que faz maligna a vontade dos condenados ao inferno, aos quais Deus não se comunica com a Sua bondade e eles permanecem naquela deses-perada vontade maligna, contrário à vontade de Deus”. “As que estão no inferno saíram desta vida com a má vontade, e por isso sua culpa não foi perdoada, e nem pode sê-lo, pois uma vez saídas da vida, não podem mudar de vontade. Com efeito, ao sair da vida a alma fica fixa no bem ou no mal, segundo se encontra a sua livre vontade... Este juízo é irrevogável“. “... as almas do purgatório têm a sua vontade to-talmente conformada à vontade de Deus. Por isso Deus, a essa vontade conformada, corresponde com a Sua bondade, e elas permanecem con-tentes...” “Apesar do que foi dito, sofrem estas almas umas penas tão extremas, que não há língua capaz de expressá-las, nem entendimento algum as pode compreender mini-mamente, a não ser que Deus lhes mostrasse por uma graça especial”.

O Catecismo da Igreja Católica traz vários artigos em que trata do valor das orações, sacrifícios e indulgências para as almas do purgatório e a este se refere, espe-cificamente, nos seus artigos 1030 e 1032. Santa Catarina se lamenta que os católicos pensem tão pouco no purgatório, pois se mais pensassem nele, certamente menos pecariam e mais se lembrariam de rezar pelos seus defuntos para abreviar-lhes e mitigar-lhes seus sofrimentos.

RALPH ROSÁRIO [email protected]

pita suas roupas prediletas, e daí? Se não é errado, por que não ser

agora? Por que não dar uma fugida? Por que não orar agora ao

invés de esperar para orar antes de dormir?

Por que não ligar agora? Por que não perdoar agora? Espera-se muito o Natal, a sex-

ta-feira, o outro ano, quando tiver dinheiro, quando o amor chegar, quando tudo for perfeito…

Olha, não existe o tudo perfeito. O ser humano não consegue

atingir isso, porque simplesmente não foi feito para se completar aqui.

Aqui é uma oportunidade de aprendizado.

Então, aproveite este ensaio de vida e faça o agora... ame mais, perdoe mais, abrace mais, viva mais intensamente e deixe o resto nas mão de Deus.

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“A PALAVRA DE DEUS É SEMPRE A LUZ QUE NOS ILUMINA NO CAMINHO DO REINO DO CÉU”

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O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 201710FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

ANO NACIONAL MARIANO – FINAL Experiência única e Histórica de celebrar o Jubileu

“Não se deixem vencer pelo desânimo! Confiem em Deus, con-fiem na intercessão de nossa Mãe Aparecida. (...) Com saudades do Brasil...” – Foram essas algumas das palavras do Papa Francisco durante a vídeo-mensagem que o Santo Padre enviou ao Brasil por ocasião do Jubileu dos 300 anos de Aparecida. O vídeo foi exibido durante a Missa Solene Jubilar campal na manhã quentíssima e ensolarada de 12 de outubro, quando estiveram em Aparecida cerca de 200 mil fiéis. Presidiu a Eucaristia o Cardeal italiano Giovanni Batista Re, delegado Pontifício, isto é, representante do Papa Francisco, que também presenteou Nossa Senhora com uma nova Rosa de Ouro. Trata-se da terceira Rosa para o Santuário de Aparecida e a quarta para o Brasil, enviadas pelos papas como gesto de reconhecimento e homenagem. Concelebraram o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Giovanni d’Aniello, o Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, além de inúmeros outros bispos e padres de todo o Brasil. Um coral de trezentas vozes entoou os cantos oficiais, recentemente compostos pela saudosa Ir. Miria

Kolling. Milhares de devotos de todos os estados e de outros paí-ses, além de autoridades políticas, acompanharam a grande celebra-ção, ao final da qual aconteceu a obliteração do Selo Jubilar, com a presença de representantes dos Correios. Dom Orlando agradeceu ao Cardeal Ré pela presença e, para a alegria dos devotos, insistiu que dê uma atenção especial à beatificação do Padre Vítor Coelho de Almeida, missionário redentorista com gran-de fama de santidade. Após, o Rei-tor do Santuário coroou a imagem original e milagrosa, em cerimônia restrita, com a coroa jubilar.

Durante o dia foram cele-bradas outras diversas missas, todas imensamente concorridas, com destaque para as Missas das Crianças e do Terço dos Homens e das Mulheres.

À tarde, refazendo o “caminho histórico” da imagem de Nossa Senhora ao longo dos séculos, após a oração da Consagração Jubilar, a procissão solene partiu do Porto Itaguaçu, onde a imagem foi encontrada pelos três pescado-res em 1717. De lá, seguiu para o centro de Aparecida, passando pela Matriz Basílica (igreja velha), e chegando ao Santuário Nacional

para a Missa de encerramento do Jubileu. Surpreendente o número de fiéis que se uniram ao cortejo ao longo do itinerário (com quase 4 km e duração de cerca de 3h), particularmente quando chegou ao centro da Cidade, onde foram prestadas homenagens efusivas e emocionadas. Uma multidão espremia-se para poder chegar o mais próximo possível da imagem da Rainha e Padroeira do Brasil.

Após a missa, realizou-se um show com diversos nomes famosos da Música Popular Brasileira, que prestaram sua homenagem a Nossa Senhora na Tribuna Bento XVI do Santuário Nacional, onde também foi celebrada a Missa Solene da manhã. Concluindo os festejos, uma belíssima queima de fogos iluminou a noite de Aparecida.

Com o tema central “Senhora Aparecida: 300 anos de bênçãos e de graças”, a Novena da Padro-eira, celebrada em dois horários, entre os dias 1º e 10/10, recordou diversos momentos da história da Mãe Aparecida e reuniu milhares de romeiros, além de diversos setores do Município de Apare-cida. Presidiram as paraliturgias diversos bispos de todo o Brasil, que teceram profundas e tocantes

reflexões, com ênfase na difícil fase política e social vivida pelo país. Diversos cantores famosos prestaram homenagens a Nos-sa Senhora durante a Novena. Belíssimos carros-andores que conduziram a imagem durante as cerimônias emocionaram os presentes, que realizaram ofertas de flores e alimentos para obras so-ciais. Foram apresentados também frascos contendo as terras de todos os estados e águas dos principais rios brasileiros, coletadas, espe-cialmente, para o Jubileu. Durante esses dias também aconteceram carreata, passeio ciclístico, vigílias, exposições, documentários, shows com grupos estrangeiros, artistas da TV Aparecida e padres cantores.

Durante o Tríduo Jubilar, de 10 a 12/10, houve diversas celebra-ções festivas com homenagens aos padres redentoristas, aos colabo-radores da Campanha dos Devotos, aos pescadores que encontraram a imagem e diversos outros nomes ligados à história da Padroeira.

Um dos momentos mais mar-cantes das comemorações foi a coroação da imagem de Nossa Senhora com a nova coroa jubilar (que contém a terra de todos os estados brasileiros e foi con-feccionada com o ouro ofertado pelos devotos) e a inauguração do belíssimo revestimento interno da grande cúpula central do San-tuário Nacional – obra do maior artista sacro do Brasil, Cláudio

Pastro, recentemente falecido. Os milhares presentes, extasiados e tomados de emoção, ovacionaram a cúpula ao ser desvelada. Após, a tradicional “Procissão Memória”, com o imenso número de devotos, conduziu a imagem coroada até o Porto Itaguaçu, recordando os primeiros milagres de Aparecida.

Impressionante o número de peregrinos e romeiros de todo o Brasil caminhando há dias pelas estradas rumo a Aparecida e “pagando” suas promessas às lágrimas diante do nicho da ima-gem, na Capela das Velas, Sala dos Milagres, Passarela da Fé etc. Muitos, exaustos, dormiam pelo chão do Santuário e pelos pátios.

Para os próximos anos, o Santuário Nacional tem inúmeros projetos, como o acabamento externo da Catedral Basílica, a inauguração do Caminho do Ro-sário e homenagens à Virgem aos dias 12, em sintonia com o Ano do Laicato. Neste Jubileu, fica-nos a certeza de que nossa Casa-Brasil tornara-se, de fato, a Casa de Maria, fazendo-nos sentir ecoar e ressoar em nós aquela Palavra bonita e consoladora: “E dessa hora em diante, o discípulo a levou para a sua casa” (Jo 19,17).

LEONARDO CAETANO DE ALMEIDA

Equipe de Comunicação e Associado da Academia Marial de

Aparecida

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“JESUS NOS CHAMA PARA SEGUI-LO PORQUE NELE ESTÃO A VIDA E A SALVAÇÃO ETERNA”

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O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 201712FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

O ANO DO LAICATO 39ª ASSEMBLEIA DAS IGREJAS PARTICULARES DO REGIONAL SUL 1

VIGÍLIA ABRAÇA SÃO PAULO NA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA

A Igreja no Brasil vai celebrar, no período de 26 de novembro de 2017, Solenidade de Cristo Rei, à 25 de novembro de 2018, o “Ano do Laicato”. O tema escolhido para animar a mística do Ano do Laicato foi: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saí-da’, a serviço do Reino” e o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”, Mt 5,13-14. O Ano do Laicato terá como objetivo geral: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vo-cação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”. Ano do Lai-cato, pretende trabalhar a mística do apaixonamento e seguimento a Jesus Cristo. “Isto leva o cris-tão leigo a tornar-se, de fato, um missionário na família e no trabalho, onde estiver vivendo”, disse o bispo.

Pretende ainda: Dinamizar o estudo e a prática do documento 105: ‘Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade’ e demais documentos do Magistério, em

De 20 a 22 de outubro de 2017, em Itaici, foi rea-lizada a 39ª assembleia das Igrejas Particulares do Re-gional Sul 1, com a participação de 270 pessoas, vindas de todas as Dioceses do Estado de São Paulo. De cada Diocese participou o Bispo, o Coordenador Diocesano de Pastoral e três leigos. O tema central deste encontro foi: Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade e com o lema “Sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-14). O encontro contou com a assessoria de Laudelino Augusto dos Santos Azevedo do Setor Leigos da CNBB que desen-volveu o tema: “Formação dos cristãos leigos e leigas para a participação na vida social e política como um processo de iniciação à vida cristã”; Dom José Roberto Fortes Palau, bispo auxiliar de São Paulo, com o tema: “O processo de iniciação à vida cristã para formar cris-tãos leigos e leigas para a participação na vida social e política”; por fim, Dom Edmilson Amador Caetano, bispo de Guarulhos falou sobre o Ano do Laicato. O encontro aconteceu em um ambiente de fraterna cordialidade, troca de experiências nos grupos e nos plenários. Foram marcantes os momentos de espiritualidade e celebrações eucarísticas.

FONTE: http://www.diocesesaomiguel.org.br

por ROBERTO A. de OLIVEIRAEquipe de Comunicação

Na noite do dia 07/10 foi re-alizada na Basílica Nossa Senhora da Penha a Vigília Canção Nova Abraça São Paulo com os padres Adriano Zandoná e Marcelo Rossi. Participaram também Serginho, Adriana Arydes e Comunidade Can-ção Nova. A cerimônia foi transmiti-da ao vivo pelo canal Canção Nova.

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

Equipe de Comunicação

especial do Papa Francisco, sobre o Laicato; e estimular a presença e a atuação dos cristãos leigos e leigas, ‘verdadeiros sujeitos eclesiais’ (DAp, n. 497a), como “sal, luz e fermento” na Igreja e na Sociedade.

A Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato organizou as atividades em quatro eixos: 1) Eventos; 2) Comunicação, cate-quese e celebração; 3) Seminários temáticos nos Regionais; e 4) Publicações. Segundo o presiden-te da comissão, dom Severino, espera-se que este ano traga um legado para a Igreja missionária autêntica, com maior entusiasmo dos cristãos leigos e leigas na vida eclesial e também na busca da transformação da sociedade. “Eu acredito que se conseguirmos es-timular a participação e presença efetiva dos cristãos leigos na so-ciedade provocando que aconteça a justiça e a paz, será um grande legado”, disse o bispo.

FONTE: CNBB

por ROBERTO A. de OLIVEIRAEquipe de Comunicação

A memória que a Igreja celebra no dia 21 não encontra funda-mentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado proto-evangelho de Tiago, livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do templo de Jerusalém.

Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância

APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA NO TEMPLO

se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Oci-dente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:

“Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela

fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse à salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente”.

A Beata Maria do Divino Coração dedicava devoção especial à festa da Apresentação de Nossa Senhora, de modo que quis que os atos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia.

Foi no dia 21 de novembro de 1964 que o Papa Paulo VI, na clausura da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II, consagrou o mundo ao Coração de Maria e declarou Nossa Senhora Mãe da Igreja.

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

Equipe de Comunicação

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O SANTUÁRIO DA PENHA NOVEMBRO DE 2017 13

“ATRAVÉS DE SUA PALAVRA E PELA EUCARISTIA O SENHOR ESTÁ PRESENTE EM NOSSA VIDA”

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O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 201714FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

“A PALAVRA É PLENITUDE DE VIDA E SALVAÇÃO E NOS ORIENTA NO CAMINHO DO REINO”

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O SANTUÁRIO DA PENHANOVEMBRO DE 201716

“MARIA NOS ENSINA A TOMAR A DECISÃO DE SERVIR E DE AGIR NA DIREÇÃO DO AMOR”

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