Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
Pesquisa concluída
1- Sara Juliana Santana Santos Mestranda no Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente -
Prodema da Universidade Federal de Sergipe. [email protected]
2- Acássia Cristina Souza, Profª. M.Sc. - Departamento de Geografia da Universidade Federal de Sergipe.
[email protected] 3- Ariovaldo Antônio Tadeu Lucas, Profº. Dr -
Departamento de Engenharia Agronômica da Universidade Federal de Sergipe [email protected]
IMPACTOS AMBIENTAIS NA COBERTURA VEGETACIONAL DA ÁREA DE
INFLUÊNCIA DA SUB-BACIA DO RIO POMONGA-SE
INTRODUÇÃO
A área de estudo está inserida nos municípios de Barra dos Coqueiros e Santo
Amaro das Brotas, que compõem o território da Grande Aracaju, estado de Sergipe. Os
núcleos populacionais que se inserem na área de influência direta da sub-bacia do rio
Pomonga são os povoados Jatobá, Capoã e Olhos d’água no município de Barra dos
Coqueiros. Em contato mais indireto com o afluente estão as sedes municipais e os
povoados Angelin, município de Santo Amaro das Brotas, e Touro, na Barra dos
Coqueiros.
O rio Pomonga é um dos afluentes da bacia hidrográfica do rio Sergipe,
localizado na região estuarina da supracitada bacia, nas proximidades da
desembocadura com o oceano. A sub-bacia está inserida em parte na área urbana, de
modo que recebe contribuição de dejetos, intensificando as transformações físico-
químicas da água entre o ambiente marinho e fluvial. Uma das principais características
da paisagem estuarina são os manguezais, pelas propriedades físico-químicas da água. A
2
vegetação de mangue é adaptada aos locais onde a água doce se mistura com a salgada,
proveniente do oceano.
O estudo objetivou realizar análise da cobertura vegetacional da área de
influência da sub-bacia do rio Pomonga e como os impactos do uso e ocupação do solo
foram responsáveis pela degradação existente na área. O mau uso dos recursos naturais
está evidenciado através do desmatamento do Bioma Mata Atlântica, incluindo os
ecossistemas manguezal e a restinga, pela prática inadequada da carcinicultura na área
de mangue e também pelo avanço da expansão imobiliária em terrenos com
sedimentação com alta porosidade e permeabilidade, bem como, lençol freático raso.
A vegetação desempenha papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas, é
parte integrante da dinâmica ambiental. Os rios comumente estão em áreas com flora
característica do local, podendo compor um bioma que extrapola os limites locais e
regionais. A vegetação da área da sub-bacia passou por interferência decorrente do
processo de ocupação do solo e inserção das atividades econômicas, e como resultado
verifica-se a degradação dos atributos ambientais e produção de uma nova paisagem
geográfica.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada foi embasada numa aprofundada revisão bibliográfica,
a qual proporcionou a obtenção de um arcabouço teórico, que forneceu os subsídios
necessários à pesquisa. Para tal, foram levantadas informações nas mais diversas obras
que abordam a temática em questão, como artigos, livros, periódicos.
A fundamentação do estudo também se realizou através da coleta de
informações e dados levantados em órgãos governamentais tais como Ibama (Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e Adema
(Administração Estadual do Meio Ambiente de Sergipe). As visitas in lócus ocorreram
no período compreendido entre os anos de 2011 e 2013 e foram relevantes para o
3
conhecimento da área de estudo. As visitas permitiram identificar os principais
impactos ambientais existentes na área de influência da sub-bacia do rio Pomonga,
como a intensa degradação vegetacional.
O software Acgis foi utilizado conjuntamente com o Atlas digital de Recursos
Hídricos do Estado de Sergipe para a elaboração do mapa temático de localização e
também a geomorfologia da sub-bacia que se constitui no objeto de estudo. O uso
dessas ferramentas foi fundamental para a identificação da área, bem como o
conhecimento das classes e subclasses geomorfológicas inseridas na área de influência
da sub-bacia do rio Pomonga.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A sub-bacia do rio Pomonga está inserida na planície costeira, que se constitui
com formações sedimentares que datam da era cenozóica, período quaternário,
compreendendo as épocas holocênicas e pleistocênicas. Este relevo é formado pela
regressão marinha, por acomodação dos sedimentos ao longo do tempo geológico,
deposição sedimentar e resultante da ação do intemperismo e erosão. As formações que
estão inseridas na planície costeira são a planície fluviomarinha e os terraços
fluviomarinho e marinho.
A planície costeira caracteriza-se por ser uma zona possuidora do nível mais
elevado de pluviosidade com médias de 1800 mm/ano. Os domínios ambientais –
terraços marinhos, cordões litorâneos, dunas costeiras e estuários – refletem as
influências dos processos de origens marinha, eólica e fluviomarinha. Apresentam um
processo de deposição de sedimentos superior ao erosivo (solos de areias quartzosas
marinhas) (Silva et al 2009) (Figura 1).
4
Figura 1 - Planície Costeira da sub-bacia do rio Pomonga - SE.
Fonte: Atlas da SRH, 2011. Organizado por Nathaly Cardoso Santos, 2013.
O uso e ocupação do solo na planície costeira formaram núcleos populacionais
que estão contidos nos municípios de Santo Amaro das Brotas e Barra dos Coqueiros. A
relação do homem com a natureza resultou em impactos ambientais de diferentes
amplitudes na sub-bacia incluindo a biota. A expansão imobiliária na área ocorreu de
forma intensa, por fatores como proximidade com a capital Aracaju, implantação do
Terminal Portuário Inácio Barbosa e indústrias que se instalaram nas três últimas
décadas.
A especulação imobiliária nos últimos dez anos se mantém de forma intensa
devido à expansão urbana em direção ao município de Barra dos Coqueiros. Durante
esse período intensificou-se principalmente no território do município da Barra dos
5
Coqueiros a especulação imobiliária, avançando nas áreas recobertas pela vegetação de
mangue e restinga. É notório ressaltar que o Bioma Mata Atlântica, presente na área de
estudo, durante as fases de exploração e povoamento do estado de Sergipe foi
fortemente degradado, resultando em áreas desnudas e recobertas por mata secundária e
pastagens.
A vegetação desempenha papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas, é
parte integrante da dinâmica ambiental. Os rios comumente estão em áreas com flora
característica do local, podendo compor um bioma que extrapola os limites locais e
regionais. A cobertura vegetacional nas margens dos cursos fluviais tem como principal
ação a proteção e conservação dos solos, amortecimento das chuvas, mitigação dos
processos erosivos e a lixiviação do solo.
A análise da problemática existente na área de influência se torna relevante
devido aos impactos ambientais provocados, a partir do avanço urbano em direção a
sub-bacia do rio Pomonga, com destaque para a avaliação dos danos provocados a
vegetação da área. A partir da última década a especulação imobiliária aumentou
consideravelmente, resultado da expansão da Grande Aracaju e da construção da ponte
Aracaju-Barra.
Para a implantação dos imóveis é retirada a vegetação natural, principalmente
da restinga, presente nos terrenos mais firmes da área. No entanto, é preciso analisar que
os condomínios construídos estão localizados em áreas com solos suscetíveis a impactos
ambientais de contaminação, por apresentarem litologia porosa e permeável e lençol
freático raso. (Figura 2).
6
Figura 2 - Área de especulação imobiliária nas proximidades da sub-bacia do rio Pomonga-SE.
Fonte: Canal do imóvel classificados, 2013.
As formações vegetacionais que compõe o quadro florístico da área de
influência do rio Pomonga é diversificado pelos ecossistemas: manguezal, restinga e,
resquícios, do Bioma Mata Atlântica de terra firme. Há também a existência de áreas
cultivadas, pastagem e mata secundária. Os mangues estão presentes na região estuarina
e margeando o curso fluvial.
De acordo com Nascimento (2008), o manguezal funciona como unidade
morfologicamente homogênea em todas as suas características principais e claramente
distintas de outras formações vegetais. Convém salientar que dentro de cada manguezal
se encontra uma série de agrupamentos ou tipos, cada um dos quais possui seu próprio
micro-habitat definido e diferente dos demais. Tais diferenças são devido a pequenas
irregularidades no nível do terreno, aparentemente uniforme. (Figura 3).
Dentro do ecossistema manguezal há cinco espécies e mangue: Rhyzophora
mangle Laguncularia racenosa, Avicennia germinans, Avicennia schoueriana e
Conocarpus erectus. No percurso do rio Pomonga a espécie Rhyzophora mangle é
predominante e se encontra desde as margens, como mata ciliar, até as áreas adjacentes
ao canal fluvial. É imprescindível ressaltar que os manguezais se constituem como
7
fornecedores de alimentos para diversas espécies e habitat para o desenvolvimento de
outras. Os peixes, moluscos e crustáceos são os animais mais presentes no manguezal.
Figura 3 - Mangue Rhyzophora mangle as margens da sub-bacia do rio Pomonga/SE.
Fonte: SANTOS, trabalho de campo (11-11-2012)
A Rhyzophora mangle é a espécie dominante no curso do rio Pomonga, devido
a fácil adaptação a condições desfavoráveis a outras espécies, como o solo com
sedimentos inconsolidados, principalmente nas desembocaduras de rios, e pela
oscilação das marés, que gera nesses ambientes uma grande quantidade de energia,
dificultando a reprodução de espécies mais frágeis.
Para Nascimento:
A Rhyzophora mangle, por meio de suas raízes escoras, forma e retém detritos à margem de um filtro e se propaga para frente e para os lados, de tal maneira que a formação dos manguezais é dinâmica. Atrás da Rhyzophora mangle, as condições ecológicas variam: são desfavoráveis para as pioneiras e favoráveis para outras espécies. O terreno vai se formando e endurecendo, sendo abandonado pelos mangues e ocupado mais ou menos densamente, por formações herbáceas-arbustivas de espécies psamófitas, halófitas e xerófitas. Às vezes, atrás da
8
linha dos manguezais pode-se encontrar um bosque tropical, quando as condições climáticas favorecem tal evolução (NASCIMENTO, 2008 p. 37).
Como o manguezal se constitui num local rico em nutrientes, atrai espécies de
outros ambientes, como as aves, anfíbios e répteis. Os camarões quando se reproduzem
acompanham a nova geração do nascimento até o período de maturação no manguezal,
para depois voltarem para o mar. No manguezal do estuário do rio Pomonga são
encontrados crustáceos, como o caranguejo, o sururu e a ostra; peixes e camarão.
Nas proximidades das margens do curso fluvial é possível verificar a atividade
da carcinicultura, criação de camarão em viveiros. A atividade é realizada nas
formações paleolagunares, resultantes da regressão marinha ocorrida na área. As
fazendas de carcinicultura estão na área de influência direta do rio Pomonga e em
contato direto com o manguezal, portanto os impactos são de amplitude significativa,
principalmente pelas substâncias produzidas, como a amônia, fósforo e outras, que são
carreadas para dentro do canal, impactando todo o ambiente. (Figura 4).
De acordo com a Resolução Conama 312/02 de 10 de outubro de 2002 no Art.
2º é vetada a atividade de carcinicultura em manguezal. Contudo, para a criação das
fazendas de carcinicultura a vegetação de mangue foi retirada, diminuindo
consideravelmente a vegetação no local, uma vez que foi mantida apenas uma curta
faixa de mata ciliar.
9
Figura 4 - Lagoas de carcinicultura localizada nas margens da sub-bacia do rio Pomonga-SE.
Fonte: SANTOS, trabalho de campo (11-11-2012)
Através de estudos de Leite et al. (1976) e Franco (1983) sobre a composição
florística da restinga em Sergipe foi possível conhecer espécies predominantes como o
angelim (Anidira humilis), cajueiro (Anacardium occidentale), maçaranduba
(Manilkara solzmanni), mangabeira (Hancornia speciosa), jenipapo (Genipa
americana), bananeira (Musa sp.), cabeça de frade (Melacactus bahiensis), faxeiro
(Cereus fernambrecensis), louro babosa (Octea gardneril), oitizeiro da praia (Moquileia
tomentosa), aroeira da praia (Schinus terebinthifolius), palmeira oroba (Cocos
schyzophilla), ouricurizeiro (Syagros coronata), araçazeiro (Psidium spp.) (Figura 5).
10
Figura 5 - Restinga localizada na área de influência da sub-bacia do rio Pomonga-SE
Fonte: SANTOS, trabalho de campo (11-11-2012).
O Bioma Mata Atlântica ocupava uma área de mais de 1.360.000 quilômetros
quadrados do território brasileiro, estendendo-se do nordeste ao sul do Brasil, de acordo
com dados levantados pela fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais. A mata atlântica estava presente em todo o litoral de Sergipe,
associada a outros ecossistemas, como o manguezal, mas devido ao processo de
ocupação, fora desmatada e nos últimos dois séculos apenas são encontrados resquícios
do bioma.
Os ecossistemas que compõem a mata atlântica são atingidos devido à perda e
fragmentação dos habitat. Em Sergipe, a Floresta Atlântica, também denominada de
mata atlântica ou mata costeira, é uma estreita faixa costeira de cerca de quarenta
quilômetros de largura, que se estende de sul para norte, direcionando-se do Estado da
Bahia e prolongando-se para Alagoas até o Rio Grande do Norte (Franco, 1983, p.85).
A vegetação tem função essencial na proteção dos corpos hídricos. A flora é de
fundamental importância para o controle da erodibilidade e equilíbrio dos corpos
hídricos. Os solos desnudos, principalmente os de composição sedimentar, são mais
facilmente erodidos e lixiviados. Os danos aos corpos hídricos perturbam o ciclo
11
hidrológico, que se reflete nos meios abiótico, biótico e antrópico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O homem como produtor do espaço geográfico se apropria dos recursos
naturais conforme os interesses que estão embutidos nesse processo. A natureza é
composta por recursos que são esgotáveis, portanto, é importante atentar-se para o uso e
a ocupação do meio ambiente.
A área de influência do rio Pomonga apresenta núcleos populacionais
pertinentes ao município de Barra dos Coqueiros e um povoamento disperso nos limites
do município de Santo Amaro das Brotas. São também desenvolvidas atividades
econômicas nos dois territórios. O uso e ocupação da área de estudo resultaram na
modificação da paisagem natural e na produção de um espaço geográfico antropizado,
resultante da retirada da vegetação, inserção de novos cultivos, modificação em alguns
locais, inclusive afetando a geologia e pedologia e a geomorfologia, com a remoção das
dunas e modificação das encostas.
As formações geomorfológicas da planície costeira já se encontram com
acentuado desgaste, resultado da ação dos intemperismos físico e químico, e erosão,
acentuados com a retirada da vegetação pela ação antrópica. As formações dunares e os
cordões litorâneos também passaram por grandes transformações, reflexo do uso e
ocupação do solo, como exemplo da extração de sedimentos, realizada comumente de
maneira irregular. Há locais que os processos foram tão marcantes que a geomorfologia
foi praticamente modificada, restando apenas o solo desnudo.
A ação do homem sobre a natureza resulta em mudanças que podem
comprometer a qualidade ambiental dos ambientes e alterar o equilíbrio das paisagens.
A urbanização é um processo de expansão da malha urbana de cidades que, inclusive
12
vivenciam o processo de conurbação, conforme ocorreu com o município da Barra dos
Coqueiros e a capital Aracaju.
REFERÊNCIAS BIBILOGRÁFICAS
ARAÚJO, H. M. et al. Hidrografia e Hidrogeologia: qualidade e disponibilidade de
água para abastecimento humano na Bacia Costeira do rio Sergipe. In: Simpósio da Universidade de Viçosa 2010. Viçosa: Universidade de Viçosa, 2010.
ARAÚJO, H. M. Cobertura vegetal, Uso do solo e Ocupação da terra na Bacia
costeira do Rio Sergipe. In: VII Encontro de Geógrafos da América Latina. Montevidéu, 2009. Disponível em: http://www.uc.pt/fluc/cegot/VISLAGF/actas/tema3/helio2. Acesso em: 05 de jan de 2013.
BRASIL. SOS Mata Atlântica. Disponível em: http://www.sosma.org.br/. Acesso em: 08 de abril de 2013.
BRASIL. Resolução CONAMA n.o 357, de 17 de março de 2005. Disponível em:
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf. Acesso em: 19 jun. 2012.
BRASIL. Resolução CONAMA nº. 274, de 29 de novembro de 2000. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res00/res27400.html. Acesso em: 25 ago. 2012.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 312 de 10 de outubro de 2002. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res31202.html. Acesso em: 10 de jan. 2013.
BRASIL. Lei nº 9433, de 08 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de
Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l9433.htm. Acesso em: 13 de abril de 2013.
CANAL DO IMÓVEL: Classificados 2.0. Disponível em: http://www.canaldoimovel.com.br/pt/terreno-para-venda-sergipe-aracaju-283575.html. Acesso em 03 de julho de 2013.
FRANCO, E. Biogeografia do Estado de Sergipe. Aracaju, 1983.
13
NASCIMENTO, S. A. Ecofisiologia do Manguezal. Aracaju: Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, 2008.
SIRHSE, Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos do Estado de Sergipe. Disponível em: http://sirhse.semarh.se.gov.br/sirhse/. Acesso em mai/2012.
SILVA Fº, M. A. DA; BOMFIM, L. F.C.; SANTOS, R. A. A geossinclinal sergipana:
estratigrafia, estrutura e evolução. In: Congresso Brasileiro de Geologia, 1978, Recife. Anais. Recife: SBG, 1978.
SILVA, D. A.; CONCEIÇÃO, A. S.; MOREIRA, A. M. M.; DA CONCEIÇÃO, I. S.; MATOS, L. F.; DOS SANTOS, M. S.; ARAUJO, V. S. Recorte geomorfológico:
Lagarto/SE à Jandaira/BA. Revista Eletrônica da FEJAV. ANO II – Julho, 2009 – ISSN – 1983-1285.