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Sa úde Caderno F MANAUS, DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2015 [email protected] (92) 3090-1017 e bem- estar Alimentação saudável ao alcance Página 7 DIVULGAÇÃO Confundida com dor nas costas, especialistas alertam sobre importância de se consultar com um especialista em reumatologia para tratamento correto S egundo a Organiza- ção Mundial da Saú- de (OMS), estima-se que mais de 80% da população mundial sofrerá ao menos um episódio de dor nas costas na vida. Diante da alta incidência, é importante estar alerta, pois a dor nes- sa região pode ser sintoma de uma doença mais grave, como a Espondilite Anquilo- sante (EA), que pode levar à deformação da estrutura óssea e, cujo diagnóstico de- mora em média 7 anos para acontecer por desconheci- mento dos sintomas. A espondilite anquilosante é uma doença reumatológica crônica que causa inflamação na coluna vertebral e nas ar- ticulações que ligam o final da coluna aos ossos da ba- cia, afetando principalmente os quadris e ombro e nos casos mais graves deixando o paciente com o aspecto curvado. O principal sintoma da espondilite anquilosante é uma dor persistente, por mais de três meses. Pode co- meçar com uma simples dor nas costas ou nas nádegas e evoluir, chegando a causar dificuldades para a pessoa se movimentar. Muitas vezes é confundida com dores na coluna, na ci- ática ou até mesmo hérnia de disco. Como não há cura para a doença, quanto mais cedo for diagnosticada, me- nor será sua progressão e maior será a qualidade de vida do paciente. Os homens têm três vezes mais chances de desenvol- ver a EA e de forma mais grave, especialmente entre os 20 e 40 anos, afetando diretamente a qualidade de vida em idade produtiva. O fator genético pode explicar a maior prevalência entre os homens, porém, a espondilite anquilosante não tem causa conhecida. Ajuda Consultar-se com um mé- dico reumatologista é fun- damental para a identifica- ção correta do problema. “O diagnóstico tardio é um dos grandes desafios quando se fala no tratamento da doença, já que se perde muito tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico correto”, explica Marcelo Pinheiro, reumatolo- gista da Escola Paulista de Medicina. Ainda não há cura para a espondilite anquilosante, no entanto com o tratamento adequado, mudança de estilo de vida, prática de exercícios físicos e fisioterapia, o pa- ciente poderá levar uma vida normal, sem dores. Os medicamentos bioló- gicos são indicados apenas aos pacientes que não apre- sentam boa resposta ao tra- tamento convencional4, que incluem terapias para alívio da dor e anti-inflamatórios. Algumas dessas terapias já estão disponíveis no Brasil e outras em fases avançadas de desenvol- vimento ou aprovação junto às autori- dades reguladoras, como é o caso do secuquinumabe, medicamento biológico com indicação para espondilite anquilosante. Suspeitas Pessoas que sentem muitas dores nas costas podem pres- tar atenção a alguns sintomas. O ritmo da dor é uma das dicas. Em geral, a dor piora após longos períodos de repouso ou à noite e melhora com o exercício. Além disso, o des- pertar pode ser mais proble- mático, com rigidez matinal superior a 30 minutos, além de quadros de rigidez após períodos sem movimento. Dores que começam antes dos 40 anos, assim como dores que persistem por mais de três meses (crônicas), ini- ciam de forma leve e vão piorando com o tempo; o apa- recimento de manifestações nas articulações; queixas que envolvem olhos, intestinos ou pele; e história familiar de dor nas costas e espondilite são alguns dos sintomas para ficar de olho. Espondilite anquilosante: atraso no diagnóstico

Saúde - 24 de maio de 2015

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Saúde - Caderno de saúde e bem estar do jornal Amazonas EM TEMPO

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SaúdeCa

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o F

MANAUS, DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2015 [email protected] (92) 3090-1017

e bem-estar Alimentação saudável ao alcance

Página 7

DIVULGAÇ

ÃO

Confundida com dor nas costas, especialistas alertam sobre importância de se consultar com um especialista em reumatologia para tratamento correto

Segundo a Organiza-ção Mundial da Saú-de (OMS), estima-se que mais de 80% da

população mundial sofrerá ao menos um episódio de dor nas costas na vida. Diante da alta incidência, é importante estar alerta, pois a dor nes-sa região pode ser sintoma de uma doença mais grave, como a Espondilite Anquilo-sante (EA), que pode levar à deformação da estrutura óssea e, cujo diagnóstico de-mora em média 7 anos para acontecer por desconheci-mento dos sintomas.

A espondilite anquilosante é uma doença reumatológica crônica que causa infl amação na coluna vertebral e nas ar-ticulações que ligam o fi nal da coluna aos ossos da ba-cia, afetando principalmente os quadris e ombro e nos casos mais graves deixando o paciente com o aspecto curvado. O principal sintoma da espondilite anquilosante é uma dor persistente, por mais de três meses. Pode co-meçar com uma simples dor nas costas ou nas nádegas e evoluir, chegando a causar difi culdades para a pessoa se movimentar.

Muitas vezes é confundida com dores na coluna, na ci-ática ou até mesmo hérnia de disco. Como não há cura para a doença, quanto mais cedo for diagnosticada, me-nor será sua progressão e maior será a qualidade de vida do paciente.

Os homens têm três vezes mais chances de desenvol-ver a EA e de forma mais grave, especialmente entre os 20 e 40 anos, afetando diretamente a qualidade de vida em idade produtiva. O fator genético pode explicar a maior prevalência entre os homens, porém, a espondilite anquilosante não tem causa conhecida.

AjudaConsultar-se com um mé-

dico reumatologista é fun-damental para a identifi ca-ção correta do problema. “O

diagnóstico tardio é um dos grandes desafi os quando se fala no tratamento da doença, já que se perde muito tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico correto”, explica Marcelo Pinheiro, reumatolo-gista da Escola Paulista de Medicina.

Ainda não há cura para a espondilite anquilosante, no entanto com o tratamento adequado, mudança de estilo de vida, prática de exercícios físicos e fi sioterapia, o pa-ciente poderá levar uma vida normal, sem dores.

Os medicamentos bioló-gicos são indicados apenas aos pacientes que não apre-sentam boa resposta ao tra-tamento convencional4, que incluem terapias para alívio da dor e anti-infl amatórios. Algumas dessas terapias já

estão disponíveis no Brasil e outras em

fases avançadas de desenvol-

vimento ou aprovação

junto às a u t o r i -

dades reguladoras, como é o caso do secuquinumabe, medicamento biológico com indicação para espondilite anquilosante.

SuspeitasPessoas que sentem muitas

dores nas costas podem pres-tar atenção a alguns sintomas. O ritmo da dor é uma das dicas. Em geral, a dor piora após longos períodos de repouso ou à noite e melhora com o exercício. Além disso, o des-pertar pode ser mais proble-mático, com rigidez matinal superior a 30 minutos, além de quadros de rigidez após períodos sem movimento.

Dores que começam antes dos 40 anos, assim como dores que persistem por mais de três meses (crônicas), ini-ciam de forma leve e vão piorando com o tempo; o apa-recimento de manifestações nas articulações; queixas que envolvem olhos, intestinos ou pele; e história familiar de dor nas costas e espondilite são alguns dos sintomas para fi car de olho.

Espondilite anquilosante: atraso no

diagnóstico

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2015F2 Saúde e bem-estar

EditorMellanie [email protected]

RepórterAlik Menezes

Expediente

www.emtempo.com.br

DICAS DE SAÚDE

A bebida de arroz, também chamada de leite de arroz, é uma bebida vegetal, obtida através da fermentação do arroz e que, na maioria das vezes, é usada como substi-tuto do leite de vaca por pessoas que não podem ou não querem consumi-lo por algum motivo. Uma característica positiva que deve ser avaliada ao escolher a bebida de arroz, caso ela não seja feita artesanalmente, é olhar nos ingredientes da bebida a presença de fi bras prebióticas (como polidextrose e inulina) e a adição de vitaminas e minerais. As fi bras prebióticas servem de alimento para as bactérias intestinais positivas, contribuem para a re-gulação da fl ora intestinal, dão mais saciedade e ajudam na modulação do índice glicêmico do arroz, alimento que tem naturalmente alto índice glicêmico.

Benefícios da bebida de arroz

Um estudo feito pela Associação Americana de Hi-pertensão concluiu que o consumo de beterraba pode reduzir a pressão arterial e também melhorar a cir-culação do sangue. Além disso, a beterraba é rica em vitamina A, que auxilia no bom funcionamento da visão, tem vitaminas do complexo B, que são importantes para o sistema imunológico, contém ácido fólico, que é excelente para as gestantes e tem vitamina C, que retarda o envelhecimento e evita gripes e resfriados. A beterraba ainda é rica em fi bras, o que ajuda no funcionamento do intestino.

Propriedades da beterraba

RevisãoDernando Monteiro

DiagramaçãoAdyel Vieira

Infl uências platônicas na medicina

João Bosco [email protected] / www.historymedicine.net

Entre as mui-tas constru-ções teóricas originais, Pla-tão entendeu que a maioria dos seres humanos se encontra como prisio-neira de uma caverna”

João Bosco Botelho

Doutor Honoris Causa, França;

Humberto Figliuolohfi [email protected]

Humberto Figliuolo

A importância do sono

Humberto Figliuolo

farmacêutico

Há vários estudos apontando que uma signifi cativa parcela da população tem sono de má qualidade”

Durante o sono acorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equi-líbrio de todo o organismo a curto e longo prazo. Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico, quem dorme menos que o necessário tem menos vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, obesidade, hipertensão, diabetes e até infar-to do miocárdio. Por isso, quem dorme mal está correndo risco.

A medicina do sono, uma nova especialidade médica que conse-gue detectar, enquanto o paciente dorme a origem de noites mal dormidas, que podem ser muito danosas à saúde.

Hoje se sabe que o sono tem vários estágios. Os iniciais, o 1 e o 2 são superfi ciais, ou de transição. Já o estágio 3 é profundo e tem o valor fundamental para a regula-ção metabólica e restauração da energia. A última fase é o chamado sono REM, o sono dos sonos (da sigla inglesa Raspid Eyes Move-ment, ou movimentos rápidos dos olhos). O sono de boa qualidade percorre essas fases em três ou quatro ciclos de cerca de 90 mi-nutos, exatamente nessa ordem: 1/2/3/e REM. É o que chamamos de arquitetura do sono.

O sono REM é um estagio do sono caracterizado por um aumento de nossa atividade ce-rebral, quase tão intensa quanto a de um individuo acordado, com aumento da atividade cardíaca e respiratória.

O mais importante do sono é sua duração adequada. O indivi-duo que acorda necessitado de mais sono e tem pena de deixar a cama no mínimo está privado de sono, o que resulta em so-nolência, cansaço, irritabilidade e défi cit de alteração durante o dia. A maior parte da população porém, não dorme de mais ou de menos, mas se encaixa em uma necessidade média de 7 horas de sono. A exceção são os que saem dessa média.

Há vários estudos apontando que uma signifi cativa parcela da população tem sono de má qua-lidade e por vários motivos, pra-ticamente a questão do transito é um fator redutor do sono que provoca o estresse. Outros que dormem menos por decisão pes-soal, querem trabalhar mais, fazer mais exercícios, sair à noite é importante conscientizar as pes-soas sobre os efeitos colaterais do sono de má qualidade.

A higiene do sono é tão impor-tante quanto os problemas orgâ-

nicos que impedem ou difi cultam o sono. Em geral é preciso corrigir muitos hábitos para aperfeiçoar a qualidade do sono. O dormitó-rio deve ser silencioso e escuro, tecnicamente confortável. Comer antes de dormir também pode ser um fator de insônia.

De todos os distúrbios do sono, a apneia é a que causa mais pro-blemas. A apneia do sono é uma obstrução que ocorre na gargan-ta, órgão que não tem estrutura óssea e, portanto, pode colapsar com alguma facilidade, difi cultan-do a entrada de ar. Quem tem apneia sofre esse fechamento inúmeras vezes enquanto dorme o que leva a uma espécie de asfi xia durante o sono. Alguns acordam com sensação de sufocamento.

O tratamento da apneia, além de medidas profi láticas, como combate a obesidade, o trata-mento mais usado nos casos mais graves é o uso do CPAP, uma máscara nasal que o pa-ciente usa durante o sono para respirar melhor.

A polissonografia, exame que se faz com o paciente dormindo, onde se encontra realmente a suspeita de apneia obstruti-va do sono. A polissonogra-fia avalia a arquitetura e a eficiência do sono.

A estrutura teórica da Medici-na grega antiga foi concebida em torno da distinção entre o real e o imaginário. Sob essa égide, a ana-mnese, fazendo o paciente recordar o passado, é a porte que conduz a prática médica ao diagnóstico, isto é, a identifi cação do real e do imaginário no doente. Assim, é importante o pequeno comentário sob O mito da caverna, a alegoria platônica que serve para explicar a evolução do processo de conhe-cimento e a diferenciação entre o real e o imaginário.

Entre as muitas construções teó-ricas originais, para Platão enten-deu que a maioria dos seres huma-nos se encontra como prisioneiros de uma caverna, permanecendo de costas para a abertura luminosa e de frente para a parede escura do fundo. Devido a uma luz que entra na caverna, o prisioneiro veria na parede do fundo as projeções dos seres que compõem a realidade. Acostumado a perceber somente essas projeções, assume a ilusão do que vê as sombras do real como se fosse a verdadeira realidade. Se escapasse da caverna e alcançasse o mundo luminoso da realidade, fi caria livre da ilusão. Mas, estan-do acostumado às sombras e às

ilusões, teria de habituar os olhos à visão do real: primeiro olharia as estrelas da noite, depois as imagens das coisas refl etidas nas águas tranqüilas, até que pudessem enca-rar diretamente o Sol e enxergar a fonte de toda luminosidade.

Possivelmente, a passagem de Platão pelo Egito foi a responsável pelo resgate da lenda do deus egípcio Thot, protetor dos escribas, inventor dos números e dos cálcu-los para criticar a substituição da memória oral já em curso naquele tempo na Grécia.

A divinização da memória, na Gré-cia, fez-se por meio da deusa Mne-mosine, que lembrava aos homens os seus heróis e feitos além de presidir a poesia lírica. A memória estava distribuída em funções especifi cas pelo poeta, resgatando o passado com os cantores, e pelo adivinho, pre-vendo o futuro. Estava intimamente associado com a vida e colocava-se como o contrário do esquecimento, aqui entendido como o sinônimo da morte desmemoriada.

A memória como dom, nas dou-trinas órfi cas e pitagóricas, ligada à crença da metempsicose, na qual a lembrança das vidas anteriores, um dos pontos angulares do orfi smo, vencia o esquecimento decorrente

da morte e fazia renascer (reencar-nar) com o conhecimento acumula-do da vida anterior com o objetivo de buscar a perfeição.

O médico, até hoje, edifi ca a sua relação com o paciente sobre a anamnese ou reminiscência, bus-cando, nas informações prestadas pela memória do doente, os fatos passados que possam ajudar a es-clarecer o diagnóstico.

Não há mais dúvida que uma parte dos saberes médicos presentes na cultura grega, representa o produto sincrético do conhecimento dos po-vos, de regiões próximas, que ante-cederam a formação da Grécia.

De acordo com a mitologia grega, a Medicina começou com Apolo, fi lha de Zeus com Leto. Apolo é reconhe-cido na literatura com dezenas de qualifi cações, além de deus–cura-dor. Foi também identifi cado como Aplous, aquele que fala de verdade. O seu poder era transmitido a água dos banhos que purifi cava a alma, e por isso, era considerado o deus que lavava e libertava o mal. De modo geral, o herói grego estava quase sempre associado à arte de curar. Grande número de deuses e persona-gens da mitologia grega ostentava, entre os atributos, o dom de curar doenças e feridas de guerra.

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2015 F3Saúde e bem-estar

Tucumã do norte!

Nutrição em [email protected]

Nutrição em Foco Flávia Cunha

Flávia CunhaNutricionista Clínica

99322-1385

Vens ao Amazonas? Den-tre tantas especiarias, não perca a oportunidade de ex-perimentar um fruto 100% Amazônico: o tucumã!

Você já deve ter ouvido falar do “xis caboquinho”, certo? Um lanche tradicional, com presen-ça garantida nas feiras e mer-cados da região norte. Trata-se de pão prensado com tucumã e queijo coalho. Há quem acres-cente, também, banana frita.

Também se faz tapioquinha – tucumã, queijo coalho e cas-tanha-do-pará. Ou apenas, a carne da fruta com farinha e café preto. Mas se estiver um dia quente, daqueles peculiares à nossa região, não deixe de ex-perimentar o sorvete de tucumã. Saboreie e depois nos conte.

É oriundo de uma palmeira da Amazônia Central e Ocidental. No Brasil, é certamente encon-trado nos Estados do Amazo-nas, Pará, Roraima, Rondônia e Acre, bem como, nas Guianas, Peru e Colômbia.

É um fruto altamente energé-tico, bem como uma boa fonte de provitamina A. Superior à famosa cenoura, chega a ofere-cer quase 100% desta vitamina a um adulto, com apenas 100g do fruto. Na década de 1970, inclusive, dizia-se ser o fruto que mais dispunha de vitamina A.

Dentre as gorduras predo-minantes, destaca-se o ácido oleico, um tipo de gordura saudável com a capacidade de reduzir o LDL (colesterol ruim), além de agir como an-tioxidante no organismo.

Além dos óleos, este fruto apresenta grande quantidade de fi bras, melhor aproveitada quando ingerido in natura. 100g do tucumã suprem, em até 90%, as nossas necessidades diárias

de fi bra. E aqui, vale lembrar, que as fi bras diminuem o colesterol do sangue, aumentando a se-creção pelas fezes; retardam a absorção da glicose e reduzem o risco de câncer de cólon.

Também apresenta vitamina C, ativadora do nosso sistema imunológico, previne doenças cardiovasculares e catarata, estimula o colágeno, além de ser importante na cicatrização tecidual. Bem como, a Tiamina, que interfere no metabolismo dos carboidratos; e a Ribrofl a-vina, cuja função é conservação e renovação tecidual.

Aliás... Astrocaryum aculea-tum nada mais é do que o tão querido tucumã. Oriundo de uma palmeira que chega a 15m de altura, com espinhos longos e fi nos, nos fornece, através de suas folhas, uma fi bra resistente de nome tucum, bastante utili-zada por nativos da Amazônia na fabricação de redes de dor-mir, por exemplo.

De polpa alaranjada, tem o sabor neutro, nem salgado e nem doce. É muito fácil ver a comercialização desta fruta de novembro a maio, pois neste período, a safra é alta. E em cada esquina, pra-ticamente, você verá alguém vendendo a fruta cortada em lascas ou inteira.

Os cocos de tucumã têm outra utilidade: depois de descascados, os mais visto-sos, com ranhuras definidas e viçosas, servem para en-feitar cabaças, calçados e tornam-se lindas joias, exce-lentes opções de presente.

Vale ressaltar a sua quanti-dade calórica (247 kcal). Deste modo, deve ser consumido com moderação por aqueles que se-guem uma dieta hipocalórica.

A Lenda do TucumãDiz uma lenda amazônica

que, há muitos anos, um caci-que resolveu oferecer a noite como presente de núpcias para sua fi lha. Para isso, a prendeu dentro de um coco da palmei-ra do tucumã, entregando-o à moça, que seguiria de canoa ao encontro do noivo.

Durante o trajeto, entretan-to, embora a noite estivesse bem presa dentro da casca grossa e dura do tucumã, os índios que conduziam a ca-noa podiam escutar os ruídos misteriosos que ela fazia. Um dos índios, tomado pela curio-sidade, não se conteve e abriu o coco, a deixando escapar. Esta, então, se estabeleceu, confortavelmente, no céu.

Aliás, você se considera uma pessoa forte? Parabéns! Você acaba de ser nomeada Tucumã do Norte!

Grande abraço e até a próxima.

Exame durante pré-natal identifi ca síndrome de DownPrecisão superior a 99% para identifi car a trissomia 21 no exame que pode ser feito em uma clínica de Manaus

Há mais de meio sé-culo foi descoberta a causa da síndrome de down, que é uma alte-

ração genética causada por um cromossomo a mais no par 21. Alguns exames podem identifi -car a síndrome, ainda na gra-videz. Esse diagnóstico pode ajudar a família a se preparar para receber esse bebê que precisará de mais cuidados. O exame pré-natal não invasivo, o Harmony Teste, agora já é realizado em Manaus.

Segundo a médica geneticis-ta Vânia Gadelha, a síndrome é um “acidente genético” causado por um cromossomo extra, no caso, no par 21. De acordo com a especialista, pode estar rela-cionada também com a idade das mães. Acima dos 40 anos o risco é ainda maior. “Todas as mulheres acima de 35 anos vão aumentando o risco de ter uma criança com sín-drome de Down e esse risco vai aumentando com a idade da mãe. Isso porque os óvulos vão envelhecendo”.

Para a especialista toda a grávida deve fazer o pré-natal, além de exames específi cos, independente da idade, para verifi car se o feto tem a síndro-me. “Existem testes bioquími-cos que são indiretos e existe, também, a possibilidade de ser colher o sangue da mãe e separar o sangue do feto para fazer o teste”, disse.

Segundo Vânia, mulheres grávidas de 35 anos a pos-sibilidade de ter uma criança com Down é de 1 em 400. No caso das mulheres acima de 40 as chances aumentam.

Segundo Vânia, a partir do diagnóstico a família poderá se programar para os cuida-dos que o bebê necessitará. Dentre eles a médica destacou a necessidade de fazer fi siote-rapia motora. “A criança nasce um pouco mais mole. Então é necessário fazer fi sioterapia para ela se desenvolver mais rápido”, orientou.

Vania destacou ainda que as crianças têm a difi culdade de aprendizagem. Por isso é neces-sário maior dedicação dos pais. “Não quer dizer que ele não vai

aprender! O que vai acontecer é que ele vai precisar ser mais estimulado”, pontuou.

De acordo com a médica, cer-ca de 50% das crianças podem ter alguma doença no coração. Por isso, quanto mais cedo for identifi cada a síndrome, mais cedo uma intervenção cirúrgica poderá ser realizada. “Isso já pode ser identifi cado com o bebê ainda no útero. Logo, é importante que se faça os exa-mes para que uma intervenção mais precoce seja feita”.

O exameAntes o exame não era re-

alizado em Manaus. A coleta era feita, mas os exames eram feitos em laboratórios de ou-tros Estados. O Laboratório Sabin agora disponibiliza o teste pré-natal não invasivo, o Harmony Teste.

O exame garante precisão superior a 99% para a trissomia

21. O teste identifi ca também as síndromes como de Patau (a trissomia 13), de Edwards (trissomia 18), além de altera-ções dos cromossomos sexuais como a síndrome de Turner e Klinefelter. O prazo para o resultado de exame é de até 20 dias úteis.

A partir do diag-nóstico a família

poderá se pro-gramar para os cuidados que o

bebê necessitará

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ULG

AÇÃO

ALIK MENEZESEspecial EM TEMPO

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Page 4: Saúde - 24 de maio de 2015

F4 Saúde e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2015 F5

O uso nocivo de álcool para as

mulheresONG apresenta dados sobre o consumo abusivo de álcool no organismo feminino

As mulheres são mais vulne-ráveis aos efeitos do álcool devido a diferenças na com-posição biológica entre os

gêneros, enfrentando, por isso, riscos particulares à saúde. Em comparação aos homens, elas têm relativamente menos água no corpo – o que faz com que a substância fi que mais concentrada –, geralmente pesam menos e possuem níveis menores de enzimas responsáveis pelo metabo-lismo do álcool. As informações do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), organização não go-vernamental que se destaca como uma das principais fontes no País, ressaltam a importância de alertar a população sobre os riscos do uso de álcool nocivo entre mulheres.

Ao consumirem as mesmas quan-tidades de bebida alcoólica que os homens, as mulheres apresentam níveis mais elevados de álcool no sangue e demoram mais tempo para metabolizá-lo, ou seja, os efeitos ocorrem mais rapidamente e tendem a ser mais duradouros. Além disso, elas têm mais probabilidade de de-senvolver problemas relacionados ao álcool mesmo com níveis inferio-res de consumo e/ou em idade mais precoce do que os homens.

Em númerosDados do relatório da Organização

Mundial da Saúde (OMS) mostram que 3,2% das mulheres brasileiras apresentam algum transtorno re-lacionado ao uso de álcool, sendo que 1,8% apresenta diagnóstico de dependência. Já entre universitárias, quase 84% apresentaram baixo ris-co para desenvolver dependência alcoólica, enquanto 15% exibiram risco moderado e 1%, alto risco. Tais dados reforçam a necessidade de cuidado e assistência, além de polí-ticas de prevenção do uso nocivo de álcool e estratégias de intervenção direcionadas a essa parcela de 16% de jovens mulheres com grandes chances de desenvolver problemas relacionados à bebida.

Considerando as questões nutri-cionais, o consumo de álcool em

excesso pode diminuir a absorção ou prejudicar o metabolismo de diversos alimentos. Sendo assim, dependendo da quantidade e padrão de consumo, o estado nutricional de uma pessoa pode ser afetado seriamente.

Além disso, por ser um depres-sor do Sistema Nervoso Central, as inibições e a capacidade de julga-mento são rapidamente afetadas, havendo diminuição da percepção e prejudicando o processo de tomada de decisões. Assim, um dos maiores problemas decorrentes é ter relações sexuais sem proteção, aumentando os riscos de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e gravi-dez indesejada, por exemplo. Além disso, o uso abusivo do álcool está associado de forma signifi cativa a comportamentos violentos, gerando maior vulnerabilidade a brigas e re-lação sexual não consentida. Dessa forma, relaciona-se com quantidade de vítimas afetadas, entre as quais a mulher é a mais exposta.

ModeraçãoSegundo o Instituto Nacional de

Alcoolismo (NIAAA, em inglês), os limites de consumo de baixo risco entre as mulheres incluem as se-guintes recomendações, que preci-sam ser seguidas juntas, e não são excludentes: não consumir mais do que 7 doses de álcool por semana e não consumir mais do que 3 doses em um único dia.

Mesmo dentro desses limites, o NIAAA alerta que o indivíduo pode ter problemas se beber muito ra-pidamente ou apresentar outros danos de saúde. É preciso, ainda, se certifi car de que se alimentou o sufi ciente. A OMS recomenda, também, que o consumo de bebidas alcoólicas não deve ser feito se a pessoa estiver grávida ou amamen-tando; se for dirigir, operar máqui-nas ou realizar outras atividades que envolvam riscos; se apresentar problemas de saúde que possam ser agravados pelo álcool; se fi zer uso de medicamento que interage diretamente com o álcool; e se não conseguir controlar o seu consumo.

Potenciais danos do consumo de álcool à saúde

• Danos ao fígado: mulheres que bebem são mais propensas a desenvolver infl amação do fí-gado do que os homens;

• Doença cardíaca: mulheres são mais suscetíveis à doença cardíaca relacionada ao álcool do que os homens;

• Câncer de mama: mulheres que ingerem cerca de uma dose* de álcool por dia têm chances maiores de desenvolver câncer de mama em comparação com as mulheres abstinentes;

• Gravidez: beber em qualquer quantidade durante a gravidez representa risco para a mãe e para o feto, que estará propenso a problemas comportamentais, de aprendizado e outros.

*Uma dose de bebida alcoólica equivale a aproximadamente 330 ml de cerveja, 100 ml de vinho ou 30 ml de destilado.

Sobre o CisaO Centro de Informações sobre

Saúde e Álcool (CISA), organização não governamental criada em 2004 e qualifi cada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Públi-co (OSCIP) desde 2005, foi fundado pelo psiquiatra e especialista em de-pendência química Dr. Arthur Guerra de Andrade e consolidou-se como a maior fonte de informações no país sobre o binômio saúde e álcool. Por meio de seu website (www.cisa.org.br), disponibiliza um banco de da-dos direcionado à população geral, estudantes, profi ssionais de saúde, pesquisadores e empresas, que têm como base publicações científi cas reconhecidas no cenário nacional e internacional, dados ofi ciais (gover-namentais) e informações de quali-dade publicadas em jornais e revistas destinados ao público geral sobre o álcool e suas relações com o corpo, a mente e a sociedade.

Elas têm mais probabilidade de

desenvolver proble-mas relacionados ao álcool mesmo

com níveis inferio-res de consumo que

os homens

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F4 Saúde e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2015 F5

O uso nocivo de álcool para as

mulheresONG apresenta dados sobre o consumo abusivo de álcool no organismo feminino

As mulheres são mais vulne-ráveis aos efeitos do álcool devido a diferenças na com-posição biológica entre os

gêneros, enfrentando, por isso, riscos particulares à saúde. Em comparação aos homens, elas têm relativamente menos água no corpo – o que faz com que a substância fi que mais concentrada –, geralmente pesam menos e possuem níveis menores de enzimas responsáveis pelo metabo-lismo do álcool. As informações do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), organização não go-vernamental que se destaca como uma das principais fontes no País, ressaltam a importância de alertar a população sobre os riscos do uso de álcool nocivo entre mulheres.

Ao consumirem as mesmas quan-tidades de bebida alcoólica que os homens, as mulheres apresentam níveis mais elevados de álcool no sangue e demoram mais tempo para metabolizá-lo, ou seja, os efeitos ocorrem mais rapidamente e tendem a ser mais duradouros. Além disso, elas têm mais probabilidade de de-senvolver problemas relacionados ao álcool mesmo com níveis inferio-res de consumo e/ou em idade mais precoce do que os homens.

Em númerosDados do relatório da Organização

Mundial da Saúde (OMS) mostram que 3,2% das mulheres brasileiras apresentam algum transtorno re-lacionado ao uso de álcool, sendo que 1,8% apresenta diagnóstico de dependência. Já entre universitárias, quase 84% apresentaram baixo ris-co para desenvolver dependência alcoólica, enquanto 15% exibiram risco moderado e 1%, alto risco. Tais dados reforçam a necessidade de cuidado e assistência, além de polí-ticas de prevenção do uso nocivo de álcool e estratégias de intervenção direcionadas a essa parcela de 16% de jovens mulheres com grandes chances de desenvolver problemas relacionados à bebida.

Considerando as questões nutri-cionais, o consumo de álcool em

excesso pode diminuir a absorção ou prejudicar o metabolismo de diversos alimentos. Sendo assim, dependendo da quantidade e padrão de consumo, o estado nutricional de uma pessoa pode ser afetado seriamente.

Além disso, por ser um depres-sor do Sistema Nervoso Central, as inibições e a capacidade de julga-mento são rapidamente afetadas, havendo diminuição da percepção e prejudicando o processo de tomada de decisões. Assim, um dos maiores problemas decorrentes é ter relações sexuais sem proteção, aumentando os riscos de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e gravi-dez indesejada, por exemplo. Além disso, o uso abusivo do álcool está associado de forma signifi cativa a comportamentos violentos, gerando maior vulnerabilidade a brigas e re-lação sexual não consentida. Dessa forma, relaciona-se com quantidade de vítimas afetadas, entre as quais a mulher é a mais exposta.

ModeraçãoSegundo o Instituto Nacional de

Alcoolismo (NIAAA, em inglês), os limites de consumo de baixo risco entre as mulheres incluem as se-guintes recomendações, que preci-sam ser seguidas juntas, e não são excludentes: não consumir mais do que 7 doses de álcool por semana e não consumir mais do que 3 doses em um único dia.

Mesmo dentro desses limites, o NIAAA alerta que o indivíduo pode ter problemas se beber muito ra-pidamente ou apresentar outros danos de saúde. É preciso, ainda, se certifi car de que se alimentou o sufi ciente. A OMS recomenda, também, que o consumo de bebidas alcoólicas não deve ser feito se a pessoa estiver grávida ou amamen-tando; se for dirigir, operar máqui-nas ou realizar outras atividades que envolvam riscos; se apresentar problemas de saúde que possam ser agravados pelo álcool; se fi zer uso de medicamento que interage diretamente com o álcool; e se não conseguir controlar o seu consumo.

Potenciais danos do consumo de álcool à saúde

• Danos ao fígado: mulheres que bebem são mais propensas a desenvolver infl amação do fí-gado do que os homens;

• Doença cardíaca: mulheres são mais suscetíveis à doença cardíaca relacionada ao álcool do que os homens;

• Câncer de mama: mulheres que ingerem cerca de uma dose* de álcool por dia têm chances maiores de desenvolver câncer de mama em comparação com as mulheres abstinentes;

• Gravidez: beber em qualquer quantidade durante a gravidez representa risco para a mãe e para o feto, que estará propenso a problemas comportamentais, de aprendizado e outros.

*Uma dose de bebida alcoólica equivale a aproximadamente 330 ml de cerveja, 100 ml de vinho ou 30 ml de destilado.

Sobre o CisaO Centro de Informações sobre

Saúde e Álcool (CISA), organização não governamental criada em 2004 e qualifi cada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Públi-co (OSCIP) desde 2005, foi fundado pelo psiquiatra e especialista em de-pendência química Dr. Arthur Guerra de Andrade e consolidou-se como a maior fonte de informações no país sobre o binômio saúde e álcool. Por meio de seu website (www.cisa.org.br), disponibiliza um banco de da-dos direcionado à população geral, estudantes, profi ssionais de saúde, pesquisadores e empresas, que têm como base publicações científi cas reconhecidas no cenário nacional e internacional, dados ofi ciais (gover-namentais) e informações de quali-dade publicadas em jornais e revistas destinados ao público geral sobre o álcool e suas relações com o corpo, a mente e a sociedade.

Elas têm mais probabilidade de

desenvolver proble-mas relacionados ao álcool mesmo

com níveis inferio-res de consumo que

os homens

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2015F6 Saúde e bem-estar

www.personalfi tnessclub.com.brPersonal Fitness Club

Mulheres não treinam membros superiores? Está errado!

É algo comum que todos os professores já ouviram uma vez na academia uma mulher dizendo: “não quero trei-nar braços porque eu ganho massa muscular fácil e não quero ficar musculosa”.

Este texto é para informá-las que vocês estão completamen-te enganadas. Vou citar abai-xo alguns motivos importantes para que todas vocês mudem de opinião na hora de treinar membros superiores. E o pri-meiro deles é…

Treinar membros superiores ajuda a melhorar a postura. Exatamente isso.

Quando concentramos de-mais nossos treinamentos em apenas um grupo muscular, este se desenvolve de forma diferente dos demais, fazendo com que nosso corpo adapte-

se de forma errada, podendo causar a médio e longo prazo, problemas sérios de postura.

Treinar não signifi ca apenas “ser bonita”, mas sim “ser sau-dável”, e ser saudável signifi ca também ter uma boa postura.

Você provavelmente nunca parou para pensar, mas, para executar exercícios como aga-chamento, stiff , afundo, avan-ço entre outros é necessário uma grande força de membro superiores. Isso mesmo, o de-senvolvimento que você terá desses membros lhe ajudará a realizar exercícios melhores e com mais precisão para os membros inferiores. E além da postura na realização dos exercícios, você também aguentará mais carga, fazen-do com que os desenvolva.

Este é o mais importante

Zeudo Lavor

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Coordenador na Personal Fitness Club

de todos. Quando treinamos, nossos músculos se desgastam, e nosso organismo para recupe-rá-los aumenta a produção de hormônios. Visto isso, podemos concluir que para pessoas que não treinam superiores, o or-ganismo não é “habituado” a produzir mais hormônios para este grupo. Uma vez que você comece a treinar este grupo periodicamente, o organismo

passará a produzir mais hormô-nios e aumentar sua reconstru-ção muscular.

Em resumo, isso fará com que seus membros inferiores cresçam mais rápidos e com mais qualidade.

Portanto meninas que ado-ram fugir dos “treinos de braços” comecem a treinar com a mesma intensidade de inferiores e com certeza seus

ganhos para todo o corpo serão muito maiores.

Portanto, treinem o corpo por igual e crescerão muio mais belas!!!

Entre em contato conosco (92 3584-0317/ 2115) ou faça-nos uma visita e tire suas duvidas com os nossos profi ssionais de educação física para que tenha um excelente acompa-nhamento.

Doença pode causar sérios problemas de autoestima em jovens, mas o ideal é procurar ajuda profi ssional

acne!Dê adeus à

Quem sofre com cravos e espinhas tenta de diversas maneiras se livrar

das infl amações e marcas que ela causa na pele, sem contar os problemas de autoestima. Para esclarecer as dúvidas sobre a acne e explicar suas formas de tratamento, o dermatologista Rodrigo Motta ensina qual a melhor forma de lidar com cada grau da doença.

Segundo o médico do Hospital e Maternidade São Cristóvão, aproximadamen-te 80% dos adolescentes e adultos jovens entre 11 e 30 anos vão apresentar acne em algum grau. Mesmo que, em alguns casos, o problema se resolva de forma espontânea o tratamento da doença deve ser feito com acompanha-mento médico.

“A acne possui cinco graus diferentes de acometimen-to. O primeiro grau apre-senta apenas cravos, sem lesões infl amatórias como espinhas e cistos, a partir

do segundo grau começam a surgir na pele pontos ama-relos de pus”, diz.

De acordo com Motta, as receitas caseiras não costumam ser efi cazes no tratamento da acne além do paciente correr o risco de piorar o quadro. “Nesses casos, o tratamento é rea-lizado com medicações de uso tópicos, como produtos contendo peróxido de benzo-íla, ácido retinóico e seus de-rivados, antibióticos e ácido salicílico, bem como loções adstringentes, sabonetes es-pecífi cos e esfoliantes, além do protetor solar ideal para cada tipo de pele”, ressalta.

Avaliação profi ssional“No terceiro grau as lesões

de acne são mais profundas e dolorosas, avermelhadas e bem infl amadas” comenta Motta. “Quando o paciente apresenta o grau quatro, as lesões se comunicam en-tre si causando infl amação mais grave e aspecto desfi -

gurante. Este tipo de acne também é conhecido como acne conglobata”.

Já o quinto grau da doença é mais raro e atinge com maior frequência os homens. “Nesses casos é comum o surgimento súbito da acne com lesões graves, como cistos dolorosos que ulceram deixando gran-des cicatrizes, acompanhado de sintomas como febre, mal estar e dor no corpo”, explica o profi ssional.

Em casos mais graves, normalmente a partir do ter-ceiro grau da doença o tra-tamento é mais intensivo. “Utilizamos, a partir desse grau da doença, antibióticos orais e podemos instituir o uso da isotretinoína oral (Roacutan), porém devido ao seu potencial teratogê-nico – que é a capacidade de causar má formação e anomalias fetais e das vá-rias reações adversas pos-síveis –, esse tratamento fi ca restrito para os casos mais graves e refratários a outras terapêuticas, desde que o paciente não tenha contraindicação para o seu uso”, explica.

O profi ssional ainda escla-rece que há risco da acne retornar após o tratamen-to, porém isso depende de fatores como a produção excessiva de sebo, produção de andrógenos pelo corpo, alteração na descamação do epitélio do ducto da glândula sebácea, prolife-ração de uma bactéria que causa as lesões de acne (Propionibacterium acnes), respostas infl amatórias e imunológicas do indivíduo, uso de alguns medicamen-tos e a ingestão de alguns tipos de alimentos. Todas as formas

de acne podem ser controladas, independente-mente do grau de acne e da idade do paciente

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Alimentação saudável: sem desculpa para comer bemServiço oferece refeições saudáveis e balanceadas para quem quer comer bem, manter a forma ou perder uns quilinhos

As refeições da Quali Nutri são preparadas com produtos orgânicos de alta qualidade

O cardápio e a preparação são elaborados e supervisionados por uma nutricionista profissional

A alimentação saudável é apontada como uma das grandes responsá-veis pelo sucesso obti-

do com as horas de treino nas academias. Mas, para muitas pessoas se alimentar correta-mente chega a ser um sacrifico, já que algumas delas não con-seguem tempo para preparar as famosas quentinhas. Por conta disso, há gente de olho nessa necessidade, preparan-do refeições balanceadas ide-ais para esse público.

O universitário Ítalo Frota, 22, aderiu a alimentação sau-dável há dois anos e obteve resultados em pouco mais de dois meses. “Eu era muito ma-gro e não conseguia ganhar muitos músculos só com a academia. Então, fui a uma nutricionista que me explicou sobre a comida”, disse.

Desde então, Frota aderiu a um cardápio mais saudável. Contudo, em virtude da cor-reria diária, o estudante de odontologia precisou começar a comprar a comida. “Como eu passo o dia na rua, era meio difícil conseguir seguir a dieta.

Eu não tenho tempo para fazer isso em casa, porque já acordo em cima da hora de sair. Pes-quisei e achei o serviço, agora fico despreocupado ligo e peço minhas cinco marmitas. O re-sultado? Estou cada vez mais satisfeito com o meu corpo, e isso é muito bom”.

Necessidade diáriaOcupada com diversas ativi-

dades e a correria do dia a dia, a empresária Bianca Almeida é outra que não para em casa. Por isso, ao notar a própria necessidade assim como a de vários amigos, ela decidiu inves-tir no segmento. “A motivação não veio de outra pessoa ou de sites. Sou atleta, e preciso de uma alimentação regrada. Há anos me alimento assim, mas de uns tempos para cá, a rotina diária vem ficando complicada. Por isso resolvi oferecer a todos o tipo de alimentação que faço para aguentar o pique”, disse Bianca, que é rainha de bateria da Balaku Blaku e já foi rainha do Carnaval de Manaus.

Com a Quali Nutri, Bianca Almeida conta com a orien-tação de uma nutricionista para o preparo dos alimentos, elaboração do cardápio e a in-

dicação da melhor dieta para os clientes. “Temos refeições e alimentos que são ideais para quem necessita perder peso, manter o shape, ou ganhar massa muscular. São pratos preparados com brócolis, frango, carne, arroz integral e batata doce, entre outros, tudo com a supervisão de uma profissional qualificada”.

Entre os benefícios da boa alimentação, está o aumento da imunidade e redução de in-fecções; prevenção de doenças, entre elas o câncer; aumento da energia e redução do cansaço; melhora do humor; combate a depressão e os efeitos do estresse; retarda o envelheci-mento e melhora a circulação.

O serviço está disponível para toda a cidade de Ma-naus, além de alguns municí-pios mais próximos como Ma-nacapuru, Iranduba, Autazes e Presidente Figueiredo. “Esse é um dos nossos diferenciais, pois, além de ter um car-dápio variado, nós também podemos entregar em vários lugares”, destaca. Para saber mais informações, basta en-trar em contato por meio dos números (92) 98119-5756 ou 99478-9408.

As refeições não são restritivas: tem sobremesa, sucos, lanchinhos e tudo de bom para a dieta

ALIK MENEZESEquipe EM TEMPO

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F8 MANAUS, DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2015Saúde e bem-estar

Relações virtuais e seus aspectos psicológicos

Psicologia no divã[email protected]

Psicologia no divã Fabíolla Fonseca

Apesar de ser um tema abran-gente e bem complexo, no que se refere às dinâmicas das relações virtuais do ponto de vista da Psicologia, tomaremos como ponto inicial, o fato de que a internet em si, já não pode mais ser entendida como um único veículo de comuni-cação, mas, um dos inúmeros recursos que provê a sociedade para a formação de diferen-tes maneiras de relacionar-se com o mundo e com os outros. Portanto, nada que for tratado aqui, jamais suprirá todas as possibilidades que existem para se explorar esse assunto de tamanha complexidade.

As câmeras digitais, celulares e outros equipamentos tecno-lógicos modernos, integram de maneira defi nitiva a “INTER-NET” à vida das pessoas, de maneira que não cabe mais, de forma alguma, fazer uma cisão entre o real (entenda-se aqui, virtual como digital), au-mentando consideravelmente as possibilidades de relacio-namento interpessoal e tam-bém um grande acréscimo no número de pessoas envolvidas nessas possíveis relações.

A facilidade do meio virtual transformou pessoas comuns, em usuários contumazes ao ponto de muitos não consegui-rem mais desvencilharem-se da internet e para nós psicólogos, nos concedeu uma percepção sistemática de que tínhamos

nas mãos um novo campo de estudo e atuação. Nos consul-tórios cada vez mais, pessoas trazem queixas relacionadas ao uso da internet e suas possíveis relações em chats, facebook, instagram, watsupp e etc... Onde, se criou um novo contexto para a expressão humana, e quantas pessoas necessitam ul-timamente disso? Criando com essa difusão desse ambiente um novo espaço social, mais conhecido como “CYBERESPA-ÇO”, que é um fértil terreno para novas relações sociais que de-termina regras para uma nova identidade, a virtual.

Segundo Levy (1999) “no cyberespaço emerge a cyber-cultura, uma fusão de cultu-ras regionais em uma cultura globalizada e cibernética. Uma mudança importante nas con-dições psicossociais acarreta-das pela comunicação mediada pelo computador (CMC) que in-terfere diretamente no proces-so de comunicação”. Esse mo-delo tradicional da informação que passa de uma pessoa para outra, fi cou obsoleto em parte devido a algumas especifi cida-des dos ambientes eletrônicos. Os usuários são encorajados a encontrar outras maneiras de fazer comunicação como expressão facial, tom de voz, postura corporal, mas, princi-palmente o anonimato.

Existe também um aspecto voyeurístico na participação

A facilidade do meio virtual transformou pessoas co-muns, em usuários contumazes ao ponto de muitos não conseguirem mais desvenci-lharem-se da internet”

Psicólogacontato pelo fone:

991610218

no cyberespaço, que pode ser mais saliente em uns do que em outros indivíduos. As pessoas podem espreitar participarem dos chats ou grupos de email sob modelo de leitura, obser-vando as ideias, sentimentos e interações dos participantes. E com todas essas novidades, não foi de se estranhar que as pessoas começassem a apre-sentar problemas em suas vi-das em decorrência do uso da Internet, fi cando viciadas em Internet, que gera um compor-tamento patológico que geram algumas necessidades psico-lógicas que estariam sendo satisfeitas no cyberespaço.

No âmbito da realização se-xual, encontramos as fantasias eróticas das pessoas que po-

dem ser exercitadas quando estas se engajam em roman-ces sexuais comunmente co-nhecidos como cybersex. Usar a CMC com esta fi nalidade é um método seguro, que satis-faz os desejos sexuais sem os riscos das doenças sexualmen-te transmissíveis, deixando o usuário isento, de certa forma, de receber criticas e punições e aqueles que não se sentem atraentes ou têm poucas opor-tunidades de encontros sexuais, sentirem mais facilidade em “conquistar” alguém por esse meio, do que na vida real. O com-portamento patológico surge aqui quando o individuo utiliza apenas essa forma de sexo para obter prazer com o sexo virtual. A criação de Nicks (apelidos),

cria um estado virtual que leva a pessoa a agir sob novo papel no desenvolvimento da identi-dade que constrói as bases das relações interpessoais.

Aqueles que sofrem de bai-xa autoestima, sentimentos de inadequação e desapro-vação constantes por parte dos ouros, estariam sob o risco máximo de desenvolver uma identidade online secre-ta e distinta da que possui na realidade, trazendo sérios prejuízos psicológicos em de-corrência de vivenciar e expe-rimentar diferentes possibili-dades. É preciso está atento à Internet, principalmente por esta, ter se tornado um complexo e variável “SUPER-MECADO DE PESSOAS”.

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AÇÃO

Pouca gente sabe re-conhecer os sintomas

do infarto – apenas 2% dos brasileiros que já

sofreram desse proble-ma sabem reconhecer

os seus sintomas

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AÇÃO

Suor em excesso e azia podem indicar infarto

CORAÇÃO

O principal sinal do infarto é a dor aguda no peito. Mas ele também pode se manifestar por meio de outros sintomas atípicos e igualmente impor-tantes como fadiga, azia, suor excessivo, dores nas costas e no pescoço, indigestão e sensação de obstrução na garganta. Ou seja, além da sensação de que algo aperta o coração, a pes-soa que está enfartando pode sentir dores e desconforto em toda a região torácica.

“Isso acontece porque os ór-gãos e tecidos do corpo são interligados e interdependen-tes. O músculo cardíaco não funciona sozinho, ele preci-sa de uma boa oxigenação promovida pelos pulmões, da pressão sanguínea efi ciente e constante. Além de um sistema circulatório sadio, livre de pla-cas de gordura ou coágulos que impeçam a chegada do sangue e do oxigênio aos diversos órgãos”, esclarece o cardiolo-gista Ricardo Pavanello.

O infarto agudo do miocár-dio é a morte das células do coração por falta de oxige-nação adequada. “Para que o coração funcione, é preciso que as artérias coronárias le-vem o oxigênio até o músculo cardíaco. Quando uma dessas artérias está obstruída, esse fornecimento é interrompido. Se nada for feito para frear essa obstrução, as células cardíacas morrem”, explica Pavanello.

De acordo com o especialista, os sintomas do infarto são agu-dos. “Dependendo de qual arté-ria estiver obstruída, o paciente pode apresentar um conjunto de sintomas diferentes. A dor

de infarto costuma durar poucos minutos e pode vir acompanhada de palidez, mal-estar e difi culda-de para respirar”, explica.

Sinais de alertaOs sintomas atípicos são mais

comuns em idosos, em diabé-ticos e nas mulheres. Neles, o sintoma “dor” deve ser olhado com mais atenção. O quadro clássico de dor no peito, que irradia para o braço esquerdo, é muito comum até os 60 anos, mas 50% dos idosos, diabéticos e mulheres podem apresentar sintomas menos comuns.

“Isto faz com que o paciente leve mais tempo para pensar que tem um problema cardíaco e demora mais para procurar ajuda. O ideal é não esperar sentir dor para procurar aten-dimento. No cenário ideal, todos deveriam procurar saber se têm fatores de riscos e se cuidar para prevenir algo mais grave”.

Diabéticos, em especial, po-dem sofrer diminuição da sensi-bilidade à dor. Idosos e mulheres, podem atribuir as dores, a ou-tras causas não cardíacas.

“Se você não se enquadra em nenhum dos casos anterio-res, também deve fi car alerta se ocorrer, por exemplo, azia ou queimação com vômitos e náuseas persistentes ou fal-ta de ar súbita e limitante, pois esses sintomas devem ser avaliados por um mé-dico. Nos casos de infarto que não são atendidos ade-quadamente, podem ocorrer complicações graves e até óbitos, que com abordagem precoce certamente seriam evitados”, fi naliza.

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