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ISSN 1808-2645 dreamstime O Processo Eleitoral no CRP-08 Dia do Psicólogo Eventos que marcaram a data Editoria Por dentro: Psicólogos na Política Saúde Mental: a estrutura no modelo substitutivo ao hospitalocêntrico Ano 12 - Edição nº 71 - Set/Out/2010 - Publicação Bimestral - Conselho Regional de Psicologia do Paraná

Saúde Mental: a estrutura no modelo substitutivo ao hospitalocêntrico

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O Processo Eleitoral no CRP-08

Dia do PsicólogoEventos que marcaram a data

Editoria Por dentro: Psicólogos na Política

Saúde Mental: a estrutura no modelo substitutivo ao hospitalocêntrico

Ano 12 - Edição nº 71 - Set/Out/2010 - Publicação Bimestral - Conselho Regional de Psicologia do Paraná

expedientecontatosumário

Diretoria- Presidente: Celso Durat Junior- Vice-presidente: Rosemary Parras Menegatti- Secretária: Mariana Patitucci Bacellar - Tesoureira: Marilda Andreazza dos Anjos

Conselheiros Adriana Tié Maejima, Anaides Pimentel S. Orth, Beatriz Dorigo, Celso Durat Junior, Denise Matoso, Dionice Uehara Cardoso, Eugenio Pereira Paula Junior, João Baptista Fortes de Oliveira, Maria Elizabeth Haro, Maria Sezineide Cavalcante de Mélo, Márcia Regina Walter, Mariana Patitucci Bacellar, Marilda Andreazza dos Anjos, Marina Pires Machado, Rosangela Lopes de Camargo Cardoso, Rosângela Maria Martins e Rosemary Parras Menegatti.

Subsedes- Londrina

Avenida Paraná, 297- 8° andar - sala 81 e 82 - Ed. Itaipu - CEP 86010-390Fone: (43) 3026-5766/ (43) 8806-4740Conselheira: Denise MatosoCoordenador: José Antonio Baltazare-mail: [email protected]

- MaringáAvenida Mauá, 2109 - sala 08 - CEP 87050-020 Fone: (44) 3031-5766/ (44) 8808-8545Conselheira: Rosemary Parras Menegattie-mail: [email protected]

- Cascavel Rua Paraná, 3033 - salas 53/54 - CEP 85810-010Fone: (45) 3038-5766/ (45) 8808-5660Coordenador: Harumi Tateivae-mail: [email protected]

Representações Setoriais- Campos Gerais - e-mail: [email protected]

Representante efetivo: Marcos Aurélio Laidane - Fone: (42) 8802-0949Representante suplente: Lúcia Wolf

- Campo Mourão - e-mail: [email protected] efetiva: Cons. Maria Sezineide Cavalcante de Mélo - Fone: (44) 8828-2290Representante suplente: Patrícia Roehrig Domingues dos Santos

- Guarapuava - e-mail: [email protected] efetiva: Egleide Montarroyos de Mélo - Fone: (42) 8801-8948Representante suplente: Tânia Mansano

- Foz do Iguaçu - e-mail: [email protected] efetiva: Mara Julci K. Baran - Fone: (45) 8809-7555Representante suplente: Serena Nogueira e Silva Bragança

- Sudoeste - e-mail: [email protected] efetiva: Maria Cecília M. L. Fantin - Fone: (46) 8822-6897Representante suplente: Geni Célia Ribeiro

- Norte Pioneiro - e-mail: [email protected] efetivo: Lucas Renato Ribeiro Chagas - Fone: (43) 8813-3614Representantes suplentes: Ana Amélia de Lima e Valéria Aranha Meneghel.

- Litoral - e-mail: [email protected] efetiva: Kamilla Scremim Figueiredo - Fone: (41) 8848-1308Representante suplente: Silmara de Souza Lima

- Paranavaí - e-mail: [email protected] efetiva: Carla Christiane Amaral Barros Alécio - Fone: (44) 8828-7726

- Umuarama - e-mail: [email protected] Representante efetiva: Cons. Adriana Tié Maejima – Fone: (44) 8808-8553 Representante suplente: Orlete Maria Pompeu de Lima- União da Vitória - e-mail: [email protected]

Representante efetiva: Marly Perrelli - Fone: (42) 8802-0714Representantes suplentes: Alexsandra Esteves e Marínea Maria Fediuk

Produção Contato: informativo bimestral do Conselho Regional de Psicologia 8 - Região. (ISSN - 1808-2645)Avenida São José, 699 - CEP 80050-350 - Cristo Rei - Curitiba - ParanáFone: (41) 3013-5766. Fax: (41) 3013-4119Site: www.crppr.org.br / e-mail: [email protected]: 11.000 exemplares.Impressão: Maxigráfica e Editora Ltda.Jornalista Responsável: Licemar Vieira Melo (9635/SRTE-RS)Colaboração: Viviane MartinsComissão de Comunicação Social do CRP-08: Maria Elizabeth Nickel Haro e Mariana Patitucci Bacellar.Projeto Gráfico: RDO Brasil - (41) 3338-7054 - www.rdobrasil.com.brDesigner Responsável: Leandro Roth - Diagramação: Eduardo Rozende.Ilustração (Psicólogo da Silva): Ademir PaixãoPreço da assinatura anual (6 edições): R$ 20,00Os artigos são de responsabilidade de seus autores, não expressando, necessariamente, a opinião do CRP-08.

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A segunda matéria da série de reportagens “Saúde Mental”, que se refere à estrutura no modelo substitutivo ao hospi-talocêntrico, é o tema da matéria de capa desta edição. Ela contempla uma abordagem sobre a rede de atenção à saúde mental e privilegia a análise de um dos equipamentos dessa rede, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do Paraná.

A edição 71 da Contato também traz um breve rela-to sobre o XIV Congresso Brasileiro e VII Congresso In-ternacional de Psicologia do Esporte, que aconteceram em

agosto, em Curitiba; além de informações sobre o processo eleitoral no CRP-08.

Psicólogos na política é o tema da editoria “Por Den-tro” e nela há informações sobre cinco psicólogos do Paraná que estão concorrendo a deputado federal e deputado esta-dual nas eleições de 3 de outubro.

A programação e informações gerais sobre o III En-contro de Psicologia e Políticas Públicas, que acontece nos dias 17 e 18 de setembro de 2010 também são divulgadas.

A Campanha do Psicólogo 2010 é contemplada na revista. Um marcador de livros, produzido para divulgar a campanha deste ano, acompanha esta edição. 3

Boa leitura!

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coforientaConsultório de Psicologia:orientações quanto às instalações físicas

Tendo em vista os questionamentos dos profissionais sobre a necessidade de adequação do espaço físico para o tra-balho do psicólogo em consultório, a Comissão de Orienta-ção e Fiscalização do CRP-08 vem esclarecer alguns pontos pertinentes às normas estabelecidas pela Vigilância Sanitária, bem como ao que se encontra em nosso Código de Ética Pro-fissional, a saber:

“Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:

c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecida-mente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;”

O profissional deverá também preocupar-se com a in-violabilidade do local e com a privacidade do seu cliente, res-peitando o Art. 9 do referido Código, que esclarece:

“É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exer-cício profissional.

Em atenção a este Artigo ressalta-se o cuidado com o isolamento acústico, sendo que este se refere à capacidade de certos materiais formarem uma barreira, impedindo que a onda sonora (ou ruído) passe de um espaço físico a outro. Os profissionais que estão credenciados no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) poderão se responsabilizar tecnicamente para oferecer um serviço de

qualidade para esse tipo de infraestrutura, sugerindo os ma-teriais mais indicados para esse fim.

Em relação às condições exigidas pela vigilância sani-tária, é importante considerar que o espaço físico deverá apre-sentar boas condições de manutenção e limpeza, bem como possuir boa ventilação e luminosidade adequada.

Já nos consultórios onde é utilizada a acupuntura, além de serem observadas as orientações já descritas, a Vigi-lância Sanitária estabelece ainda outras exigências, tais como:

4Pia para lavagem das mãos e saboneteira líquida;4Papel toalha e lixeira;4Superfícies de fácil desinfecção e piso lavável;4Uso obrigatório de agulhas descartáveis;4Descarte de agulhas em recipiente específico para

esta finalidade e com destinação regularizada junto a empresa licenciada;4Uso de luvas de proteção pelo profissional

acupunturista;4Comprovação de capacitação nesta especialidade,

reconhecida junto ao Conselho de Classe pertinente.

Ainda segundo a Vigilância Sanitária, a partir da pu-blicação da Resolução n° 12/2009-SMS, a Licença Sanitária para atividade de Psicologia, passou a ter validade de 3 anos, passível de renovação. Ressalta que a categoria deverá sem-pre consultar a Vigilância Sanitária de seu município, antes de iniciar seus trabalhos em consultório, pois há vários pro-cedimentos a serem observados. Em Curitiba, o telefone para contato é 3350-9456. 3

Comissão de Orientação e Fiscalização

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Material produzido:

Para a Campanha do Psicó-logo 2010 foram produzidos flyers, cartazes, banners, outdoors, marca-dores de livros e hotsite.

A arte da campanha pode ser conferida, através de outdoor, nas ci-dades de: União da Vitória, São Ma-teus do Sul, Cascavel, Toledo, Assis Chateaubriand, Londrina, Pato Bran-co, Francisco Beltrão, Guarapuava, Campo Mourão, Paranavaí, Foz do Iguaçu, Umuarama e Ponta Grossa.

No hotsite, publicado na pági-na inicial do site do CRP-08, foram disponibilizadas informações sobre a

Campanha do Psicólogo 2010 - tema, a pro-gramação da sede, subsedes e representações setoriais do CRP-08 e artigos que os colaboradores das co-missões de Clínica e Tanatologia da sede produziram. Esses artigos serão publicados nas próximas edições.

Os flyers foram distribuídos, através de panfletagens, que aconte-ceram no dia 27, em várias cidades do Paraná.

E os marcadores de livros es-tão sendo distribuídos entre a catego-ria, através desta edição da Revista Contato.

A Psicologia sempre defendeu a LIBERDADE de ESCOLHAS, como fundamento para as pessoas enfrenta-rem os desafios da vida, relacionarem--se bem consigo e com os outros e para a conquista da CIDADANIA.

Essa Conquista é um processo que se dá pela ação COLETIVA, na dis-cussão, na troca de IDEIAS, no respeito à diversidade e na construção de novas propostas.

Na Campanha do Psicólogo 2010 o Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-08) sugeriu essas ref le-xões, para conscientizar que, é fazendo a DIFERENÇA, que construiremos uma sociedade melhor.

Material de divulgação

para o dia dia do piscólogo

A Campanha do Dia Psicólogo 2010

no Paraná

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Programação

Na semana de 23 a 28 de agosto as representações se-toriais, subsedes e a sede do CRP-08 realizaram diversas ativi-dades para divulgar a Campanha do Psicólogo 2010.

“Psicologia e Cidadania” foi o tema discutido em Curi-tiba e Guarapuava. No dia 25 de agosto houve mesa-redon-da na sede do CRP, com os psicólogos Dionísio Banaszewski (CRP-08/04735), Raphael Di Lascio (CRP-08/00967) e Deisy Joppert (CRP-08/01803). A Mesa foi coordenada pela Con-selheira Secretária do CRP-08 Mariana P. Bacellar (CR-08/10021). E a Representação Setorial de Guarapuava pro-moveu uma palestra, em parceria com a Faculdade Campo Real, que foi ministrada pelo psicólogo Valdir Sloboda (CRP-08/12888), no dia 27 de agosto.

Em Londrina, a semana foi de programação intensa. A subsede realizou mini-workshop, mesas-redondas, pales-tras e exibição de filme. Psicoterapia, participação e contro-le social e a intervenção do psicólogo na promoção da qua-lidade de vida foram alguns assuntos discutidos na subsede. Participaram como palestrantes: Eliane Subtil Marçal (CRP-08/05774); Kelly Christiane Favoreto Gongora Shimohiro (CRP-08/07303); Alessandra Jesus Politi (CRP-08/12295); José Carlos Da Silva Camargo (CRP-08/12173); Misma Félix de

Souza (CRP-08/05168); Maria Sezineide Cavalcante de Mélo (CRP-08/03183); Denise Matoso (CRP-08/02416) e Andrea Si-mone Schaack Berger (CRP-08/09933).

Em Cascavel, houve atividades em parceria com as universidades da região.

A Representação Setorial dos Campos Gerais apoiou as atividades realizadas pela Faculdade Sant Ana.

Em União da Vitória foram realizadas palestras com os temas “O mito do envelhecimento” e “Trajetória e Forta-lecimento da Psicologia: um resgate histórico”. Participaram, como palestrantes, os psicólogos: Maris Stela da Luz Stel-machuk (CRP-08/0874), Marly T Perrelli (CRP-08/04561), Solange Farah Wachholv (CRP-08/13102), Mara A. Novacki Fernandes Luiz (CRP-08/13098), Fernanda Silva da Costa (CRP-08/13106), Dionísio Banaszewski (CRP-08/04735), Ru-bens Weber (CRP-08/4009), Rogéria Sinimbu Aguiar (CRP-08/05128), Rosana Ehke Vistuba (CRP-08/07589) e Marínea Maria Fediuk (CRP-08/06907).

As outras representações setoriais e subsede do CRP-08 também realizaram eventos para a Campanha do Psicólogo 2010, que foram divulgados no site do Conselho.

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1 Mesa-redonda em Curitiba (25/08).2 Cerca de 90 pessoas assistiram a palestra “O mito do

envelhecimento”, dia 23, em União da Vitória.3 Outdoor, em Toledo.4 Psicólogos, reunidos na subsede de Londrina,

promoveram discussões durante a semana de 23 a 27/08.5 Psicólogos de Foz do Iguaçu.

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“Psicologia do Esporte: quali-dade de vida, ética e desenvolvimen-to de talentos”. Este foi o tema do XIV Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional de Psicologia do Esporte que aconteceram de 18 a 21 de agos-to, na PUCPR em Curitiba. O Conse-lho Regional de Psicologia do Paraná, em parceria com a Sociedade Brasileira de Psicologia do Esporte (SOBRAPE), Sociedade de Psicologia do Esporte do Paraná (SOPEPAR) e Pontifícia Uni-versidade Católica do Paraná (PUCPR), foram os organizadores.

Os eventos contaram com seis minicursos, três conferências e 10 me-sas -redondas, além da apresentação de trabalhos (exposição oral e pôster) e lan-çamento de livros da área.

Entre os temas que foram discu-tidos estavam: a intervenção psicológica em atletas olímpicos, dinâmica de grupo no futebol, qualidade de vida, o esporte paraolímpico no Brasil e o treinamento de crianças no esporte.

O evento contou com cerca de 280 participantes.

Solenidade de abertura

A solenidade de abertura dos Congressos aconteceu na noite do dia 18. Integraram a mesa: o Pró-reitor de Desenvolvimento da PUCPR, professor Eduardo Damião da Silva, a Conselhei-ra Secretária do Conselho Regional de Psicologia do Paraná, Psicóloga Maria-na Patitucci Bacellar (CRP-08/10021), a Presidenta do XIV Congresso Brasi-leiro e VII Congresso Internacional de Psicologia do Esporte, Psicóloga Már-cia Regina Walter (CRP-08/02054) e o Presidente de Honra da Sociedade Bra-sileira de Psicologia do Esporte (SO-BRAPE) - Psic. Dr. Benno Becker Ju-nior (CRP-07/02049).

Psicóloga Márcia agradeceu à Diretora do Departamento de Psicologia da PUCPR, Profª Regina Celina Cruz, que incentivou a realização do evento prestando o apoio necessário a sua rea-lização e o Professor Rodrigo Reis Dire-tor do Departamento de Educação Física da PUCPR.

A psicóloga Mariana Patitucci Bacellar destacou a importância dos Congressos para aprimorar as discus-sões na área da Psicologia do Esporte.

O Presidente de Honra da SO-BRAPE, Dr. Benno Becker Junior, de-fendeu a necessidade de registrar os debates que acontecem, pois é esse re-gistro que permite perceber a evolução dos debates da Psicologia do Esporte. Ele também citou a carência de cursos de especialização na área de Psicologia do Esporte, no Brasil.

O Pró-reitor de Desenvolvimen-to da PUCPR, Eduardo Damião da Sil-va parabenizou a comissão organizadora e enfatizou a relevância das discussões propostas, na programação, nessa fase de preparação do Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpía-das de 2016.

Encerrando a solenidade de aber-tura a Presidenta do Congresso Brasilei-ro e Internacional de Psicologia do Es-porte, Psicóloga Márcia Regina Walter, defendeu que é preciso garantir o espa-ço da Psicologia no esporte e na socie-dade. Ela também destacou que durante os eventos o Centro de Referência Téc-nica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP) do Conselho Federal de Psi-cologia vai realizar uma pesquisa, para avaliar a realidade dos psicólogos do es-porte. Solicitou o apoio dos psicólogos do esporte, para garantir através das in-formações o planejamento futuro de po-líticas públicas para a área.

Conferência de abertura

XIV Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional de Psicologia do Esporte

Participantes da mesa na solenidade de abertura.

Dr. Dietmar Samulski, durante a Conferência: “O futuro da Psicologia do Esporte: visões e desafios”.

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O Dr. em Ciências do Esporte e Presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia do Esporte (SOBRAPE), Dietmar Samulski, de Minas Gerais, fez a conferência de abertura.

Ele falou sobre “o futuro da Psi-cologia do Esporte: visões e desafios”.

Na conferência Dr. Samulski enfatizou que “a Psicologia do Espor-te e do Exercício representa uma das disciplinas da Ciência do Esporte e se constitui em Psicologia Aplicada”.

Recreação, lazer, prevenção, promoção da saúde e esporte de rendi-mento foram algumas áreas de inter-venção da Psicologia do Esporte des-tacadas pelo conferencista.

Também divulgou os temas de suas pesquisas recentes e publicações na área, entre esses: o planejamento de carreira esportiva, overtraining (ex-cesso de treinamento), instrumentos para avaliar estresse e recuperação de atletas e perfil de liderança de treina-dores no futebol brasileiro.

Para o Dr. Samulski a tolerân-cia, a ética no trabalho (relacionada ao respeito a diversidade profissional), a criatividade (novas ideias e propostas), coragem, persistência e solidariedade devem ser os princípios norteadores dos profissionais da Psicologia do Es-porte.

Treinamento de crianças

“Análise crítica sobre o treina-mento de crianças no esporte”, esse foi o tema de uma conferência realizada pelo Presidente de Honra da Socieda-de Brasileira de Psicologia do Esporte (SOBRAPE) e da Sociedade Sulameri-cana de Psicologia do Esporte (SOSU-PE), Psic. Dr. Benno Becker Junior, do Rio Grande do Sul.

Dr. Becker Jr. af irmou que, conforme pesquisas, “entre 50 e 66% das crianças tem um impulso fortís-simo para encerrar as suas carreiras esportivas, principalmente porque a prática do esporte não causa mais di-versão a ela”.

O conferencista relacionou esse fato a uma atitude e conduta conheci-da, cientificamente como Burnout, e fez referência ao pensamento de Gold (1993), que relaciona essa atitude ao estresse extremo causado pela prática desportiva.

Também afirmou que, confor-me mostram estudos, as crianças têm a necessidade de realizar atividade fí-sica, mas, em média, quando chegam aos 13 anos de idade, abandonam o exercício.

“Em alguns esportes, a carga de trabalho, e os abusos no treinamen-to, são muito fortes e as crianças po-dem apresentar ansiedade, depressão e baixo auto-estima”, enfatizou o confe-rencista que fez referência a inserção, em competições de triathlon, nos Es-tados Unidos, de crianças, a partir dos três anos de idade. “Os estudos cien-tíficos comprovam que há limites hu-

manos para atividade física”, enfatizou Becker Jr.

“O esporte têm que ser agradá-vel, para a criança, não precisa ser tão rígido assim”, concluiu.

Avaliação

A Presidenta do XIV Congres-so Brasileiro e VII Congresso Interna-cional de Psicologia do Esporte, Psi-cóloga Márcia Walter avaliou que o evento foi marcado por muita alegria e o entusiasmo dos convidados conta-giaram a todos. Conferências e mini--cursos foram bastante elogiados pelo conteúdo, experiência e enfoque abor-dados pelos palestrantes. A sintonia entre integrantes de mesas trouxe da-dos importantes quanto a vivência e conhecimento da Psicologia do Espor-te aos ouvintes. Segundo a avaliação realizada pelos participantes do even-to, 90% dos participantes considerou o evento entre excelente e bom, o que confirma a percepção da organização sobre a grande aceitação dos presentes aos temas e palestrantes escolhidos.

Dr. Benno Becker Jrdurante a conferência.

O XIV Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional de Psicologia do Esporte contou com cerca de 280 participantes.

Junho

No dia 25 de junho de 2010 aconteceu uma reunião plenária, em

Curitiba. Entre outros assuntos discutiu-se sobre:

- Posse da Nova Diretoria - Foi informado que a posse da gestão, 2010/2013, do CRP-08 será no dia 25 de setembro de 2010 às 20h.

- GT Métodos de Trabalho em Neuropsicologia - Foi divulgada a formação do Grupo de Trabalho Métodos de Trabalho em Neuropsicolo-gia, o qual será coordenado pela psicóloga Maria Joana Mader Joaquim (CRP-08/01899) e foram nomeados colaboradores: Tatiana I.J. Sá Riechi (CRP-08/04418); Raphael C. Borguezan (CRP-08/15003); Clotilde Ap. S. Giublin (CRP-08/05171); Denise R. Jamus (CRP-08/11462) e Rosicler E.S. Andrade (CRP-08/04982).

- Seminário Nacional (on-line) sobre atuação do psicólogo no

SUAS - Foi mencionada a importância do Seminário (On-line) Nacio-nal sobre a atuação do Psicólogo no Sistema Único da Assistência Social (SUAS), promovido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) e Minis-tério do Desenvolvimento Social (MDS), realizado nos últimos dias 21, 22 e 23 de junho. Psic. Célia Mazza de Souza (CRP-08/02052) informou que a filmagem estará disponível para download no site do CFP, nos próximos dias. O grupo (de aproximadamente 30 pessoas) que assistiu ao Seminário no Auditório “Nélio Pereira da Silva” solicitou novo momento de encon-tro para ampliar o debate. Assim que o material estiver disponível, o novo debate será organizado.

- Combate à Violência contra o Idoso - Foi destacado que 15 de junho é o dia de Combate à Violência Contra o Idoso. O coordenador da Comissão de Gerontologia, Benedito Guilherme Falcão Farias (CRP-08/04130), ressaltou que o desafio para a Psicologia é trabalhar o relacio-namento intergeracional e o desenvolvimento da cidadania do idoso.

- Seminário sobre Saúde Pública - A coordenadora da Comissão de Tanatologia, Psic. Thereza Cristina de Arruda Salomé D’Espíndula (CRP-08/04776), participou do Seminário “A Saúde Pública tem que ser do povo”, que aconteceu no dia 24/06, no plenarinho da Assembleia Legisla-tiva do PR. A psicóloga fez um relato sobre as discussões que aconteceram no evento, referentes à privatização da saúde pública. Também participa-ram desse Seminário os psicólogos André Luiz Vendel (CRP-08/014073) e Bruno Jardini Mäder.(CRP-08/13323), da Comissão de Saúde do CRP-08. O evento foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores e Servi-dores Públicos Estaduais dos Serviços de Saúde e Previdência do Paraná (Sindisaúde- PR). - Quartas-feiras on-line - Em junho foi inaugurada a modalidade de

transmissão on-line das “Quartas-fei-ras no CRP”. A transmissão acontece através do site do CRP-08 (www.crppr.org.br).

- Avaliação Psicológica para Porte de Arma

de Fogo - A Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) do CRP-08 informou que a Resolução CFP Nº 010/2009, altera a Resolução CFP nº 018/2008 e dá outras providências, no que se refere à avaliação psicológica para porte de arma de fogo.

No dia 26 de junho foi realizada, na sede do CRP-08, uma reunião

plenária. Entre os assuntos discutidos estavam:

- Congresso Nacional da Psicologia (CNP) - Os psicólogos, partici-pantes como delegados do CRP-08 no VII Congresso Nacional da Psicolo-gia - evento de definições políticas para o Sistema Conselhos de Psicologia (CRPs e CFP), para os próximos três anos - realizado no início de junho, em Brasília, avaliaram que a forma de sistematização das teses deve ser repensada. Como ponto positivo foi apontado à experiência de vivenciar o processo de organização política da profissão.

- Protocolo em Foz do Iguaçu - está sendo organizado um protocolo para a área da Saúde Mental, definindo as atividades que são prerrogativas do Psicólogo.

- Representação Setorial do Litoral - Foi apresentada a nova Re-presentante Setorial do Litoral: Psic. Kamilla Scremim Figueiredo (CRP-08/10032). A Psic. Silmara Souza Lima mantém-se como suplente.

- Novos Representantes no Setorial do Sudoeste - Foi solicitada a realização de reunião para consulta e indicação de novos representantes seto-riais para a região do Sudoeste. A categoria será consultada para a indicação de novos representantes setoriais, com a antecedência prevista em regimento.

- Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS) - Foi infor-mado que a Psic. Maria Cecília M. L. Fantin (CRP-08/00480) representa a região do Sudoeste, via CRP, no CEAS. A suplente é a Psic. Geni Célia Ribeiro (CRP-08/09281). Pela região de Foz do Iguaçu, a Psic. Mara Julci K. Baran (CRP-08/02832) está representando o CRP. A posse dos novos conselheiros do CEAS aconteceu no último dia 1º de junho.

Julho

Na reunião plenária do dia 09 de julho, na sede do CRP-08, foram

discutidos, entre outros assuntos, os seguintes:

- Atuação do Psicólogo como Perito e Assistente Técnico no

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Deliberações das Plenárias de Junho e Julho

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Poder Judiciário - Foi informado que foram publi-cadas no Diário Oficial da União resoluções do CFP,

entre elas a 008/2010 - Sobre Atuação do Psi-cólogo como Perito e Assistente Técnico

no Poder Judiciário.

- Políticas Públicas - Psic. Fernan-da Rossetto (CRP-08/12857) apresentou

ao plenário informações sobre sua participa-ção na 4ª Conferência Nacional das Cidades,

de 19 a 23 de junho de 2010, em Brasília.

- Propostas da 4ª Conferência Nacional das Cidades - Entre as propostas apresentadas na 4ª Conferência Nacional das Cidades, conforme informou a Psicóloga Fernanda Rossetto (CRP-08/12857), reitera-se que os Conselhos das Cidades devem ser deliberativos e existirem em todas as unidades da Federação. Há necessidade de formulação do Sistema Nacio-nal de Desenvolvimento Urbano – integrando políticas, Conselhos e Con-ferências. Com relação aos Planos Diretores propõe-se a obrigatoriedade para todos os municípios, independentemente do tamanho da população. Demonstra-se a importância de que programas e projetos sejam políticas de Estado, e não de Governos, para permitir a sua continuidade em mu-danças de governo.

- Resolução do CNJ nº 111/2010 - Psic. Cleia Cunha (CRP-08/00477) trouxe, para conhecimento do Plenário, cópia da Resolução do CNJ nº 111, de 6 de abril de 2010, que institui o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário – CEAjud e dá outras providências. Propõem capacitação dos técnicos e reiteram a necessidade do trabalho interdisciplinar na Justiça.

- Comunidades Terapêuticas - Psic. Guilherme Bertassoni da Silva (CRP-08/10536) trouxe ao plenário a questão do crack e a proposta de comunidades terapêuticas como parte de uma rede social, mas que não compõem a rede de saúde. Há um protocolo para funcionamento das co-munidades terapêuticas, que prevê equipe mínima.

No dia 24 de julho aconteceu a 562ª reunião plenária do CRP-08,

em Maringá. Entre outros assuntos foram discutidos os seguintes:

- Ofícios enviados pelo CFP - Foi informado que o CRP-08 recebeu alguns ofícios enviados pelo Conselho Federal de Psicologia, entre esses: o que se refere às regras estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde, para a cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde para Psicoterapia; o que sugere a realização de debates, referentes à Resolução CFP nº010/2010 – sobre escuta de crianças e adolescentes; e o que se refere à Resolução para credenciamento de sites no Sistema Conselhos de Psicologia.

- Novos links no site - O plenário foi informado sobre a inclusão de três novos links no site do CRP-08: deliberações da Plenária; clipping online e Psicólogos na mídia.

- Manifesto pela acessibilidade - Psic. Célia Mazza de Souza (CRP-08/02052) informa que está participando de um grupo, composto por re-

Diretoria do CRP-08 em Maringá.

Plenária de 2407 em Maringá.

presentantes de entidades da Sociedade Civil, que está organizando um documento em prol da acessibilidade em Curitiba, a partir da adequação do espaço público.

- Lançamento de Caderno sobre Medidas Socioeducativas

- O Conselho Federal de Psicologia, por meio do CREPOP Nacional, lançou o caderno de “Referências técnicas para atuação de Psicólogos no âmbito das medidas socioeducativas em unidades de internação”. O material será enviado às instituições com unidades de internação de ado-lescentes e também poderá ser acessado pela web, no site do CFP (www.pol.org.br), para download de arquivo em PDF.

- Novas comissões da Subsede de Londrina - Foi informado que na subsede de Londrina estão sendo organizadas as Comissões de Políti-cas Públicas e da Pessoa com Deficiência.

- Núcleos Formadores - Foi informado que estão acontecendo na sede do CRP-08, em Curitiba, reuniões com os núcleos formadores, vi-sando aproximação entre as entidades e cadastro dessas no CRP, facili-tando o acesso às informações para divulgação dos cursos promovidos pelas entidades cadastradas.

- Novas comissões da Subsede de Cascavel - Na subsede de Cascavel estão sendo criadas as comissões de Políticas Públicas e de Estudantes.

- Unificação das comissões de Dependência Química e de

Saúde - Foi proposta a unificação das Comissões de Dependência Quí-mica e Saúde, que funcionam na sede do CRP-08. Não houve manifesta-ção contrária.

- Enfrentamento do crack – Os psicólogos Fernanda Rosseto (CRP-08/12857), André Luiz Vendel (CRP-08/14073) e Bruno Jardini Mader (CRP-08/13323) fizeram uma apresentação sobre “enfrentamento ao fe-nômeno do crack através de comunidades terapêuticas”. Na apresentação foi enfatizado que a aceitação da pessoa, encaminhada por meio de man-dado judicial, pressupõe a aceitação das normas e do programa terapêutico dos serviços, por parte do residente. Defendido, conforme normativa, que a equipe mínima para atendimento de 30 residentes deve ser composta por: 01 (um) Profissional da área de saúde ou serviço social, com formação su-perior, responsável pelo Programa Terapêutico; 01 (um) Coordenador Ad-ministrativo e 03 (três) Agentes Comunitários capacitados em dependência química. O serviço deve garantir a presença de, pelo menos, um membro da equipe técnica no estabelecimento no período noturno. Recomenda-se a inclusão de Curso de Primeiros Socorros no curso de capacitação. Foi suge-rido o levantamento do número de comunidades terapêuticas no Estado.3

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matériacontato Grandes perdaspara a Psicologia do PR

TELMA FONTOURA

Morreu aos 53 anos, vítima de estrangulamen-to, a psicóloga Telma Fontoura (CRP-08/00748). Ela saiu para caminhar, na praia de Shangri-lá, em Pontal do Paraná, no final da tarde do dia 11/07 e não mais retornou. O corpo da psicóloga foi encontrado no dia seguinte. O crime está sendo investigado pela polícia.

Telma Fontoura se formou em Psicologia na PUCPR, em Curitiba, em 1980. Há 27 anos ela atuava como docente na Instituição.

“A partida de nossa amiga Telma Fontoura foi muito precoce. Interrompeu projetos e a incansável energia que ela sempre dedicava ao nosso Curso e à PUCPR, instituição onde fez a sua graduação em Psi-cologia e atuou por 27 anos, participando da formação de muitos psicólogos. Disciplinada, ética e muito com-prometida com os valores da profissão e da instituição, teve uma vida profissional na qual pode compartilhar conosco de muitas conquistas, dificuldades e supera-ções. Foi companheira para todas as horas e para nós foi uma grande perda. Encerrou-se um semestre e uma vida! Tivemos que voltar e freqüentar os lugares onde costumeiramente vivíamos a nossa rotina! Não é uma tarefa fácil e estamos todos juntos, reunindo força e afe-to para disfarçar a tristeza que ficou. Um pouquinho da Telma ficou em todos nós e temos muitas lembranças, as quais confortam nossos corações. Ficou o exemplo de luta que ela sempre nos deu e hoje tentamos trans-formar em aprendizagem para continuar a nossa cami-nhada”, comentou a Diretora do curso de Psicologia da PUCPR, Regina Celina Cruz (CRP-08/01383).

DURVAL LOMBA

Morreu no final de julho (27), em Curitiba, vítima de infarto, o psicólogo Durval Lomba (CRP-08/00004), com 86 anos.

Lomba, que atuava como psicólogo clínico, fez parte da primeira turma de Psicologia do Paraná, que se formou em 1973, na antiga Universidade Católica, hoje PUCPR, e integrou o grupo que lutou pela criação do Conselho Regional de Psicologia do Paraná. Durval Lomba foi Conselheiro do CRP-08, entre 1979-1982, no primeiro plenário (gestão) do Conselho. O psicólogo tam-bém atuou como professor na Universidade Federal do PR, na PUCPR e na UTP.

O psicólogo Nélio Pereira da Silva (CRP-08/00016), que teve a oportunidade de conviver com Durval Lomba (na década de 70 eles organizaram os pri-meiros grupos de terapeutas no Paraná), destacou: “Dur-val Lomba foi uma referência, no Paraná, como profes-sor e terapeuta. Ele mostrava uma dedicação admirável, a impressão que dava era que a idade não conseguia fazê-lo diminuir o ritmo. Conversei com ex-alunos dele e todos guardam boas recordações do Lomba”.

No ano passado, em entrevista a jornalista do CRP-08, publicada na edição 64 da Revista Contato (ju-lho/agosto de 2009)-comemorativa aos 30 anos do Con-selho Regional de Psicologia do Paraná – Lomba deixou um conselho aos colegas de profissão: “atualizem-se, es-tudem, aprendam a desenvolver nas pessoas o desejo, e conheçam outras áreas: Filosofia, Sociologia, e por que não....poesia?”

contato 13

eleiçõesCRP-08

ELEIÇÕES DO CRP-08 Aconteceram no dia 27 de agos-

to as eleições para a gestão 2010-2013 do CRP-08 e do CFP.

Houve mesas eleitorais na sede, Curitiba, e nas subsedes de Cascavel, Londrina e Maringá. Ao todo, entre votos nas mesas eleitorais e votos por correspon-dência, a eleição registrou um número de 3.328 votantes.

Para o Conselho Regional de Psi-cologia do Paraná havia apenas uma cha-pa concorrendo na eleição, a “Ação Para-naense”, encabeçada pelo Psicólogo João Baptista Fortes de Oliveira CRP-08/00173, que foi eleita com 3.019 votos, dos 3.314 votos válidos.

Fazem parte da chapa os seguintes

psicólogos:

Conselheiros efetivos: João Bap-tista Fortes de Oliveira (CRP-08/00173), Rosangela Lopes de Camargo Cardo-so (CRP-08/01520), Sérgio Luiz Braghi-ni (CRP-08/15660), Márcia Regina Walter (CRP-08/02054), Anaides Pimentel S. Orth (CRP-08/01175), Maria Sezineide Caval-cante de Mélo (CRP-08/03183), José Anto-nio Baltazar (CRP-08/03359), Suzana Maria Borges (CRP-08/01855), Amarilis de Fáti-ma Wosniack Falat (CRP-08/06610), Karin Odette Bruckheimer (CRP-08/03984), Bru-no Jardini Mäder (CRP-08/13323), Carolina de Souza Walger (CRP-08/11381), Guilher-me Bertassoni da Silva (CRP-08/10536).

Conselheiros suplentes: Márcia Re-

gina da Silva Santos (CRP-08/03336), Vera Regina Miranda (CRP-08/01386), Ludia-na Cardozo Rodrigues (CRP-08/14941), Benedito Guilherme Falcão Farias (CRP-08/04130), Fernanda Rossetto (CRP-08/12857), Carlos Nicolau Piffero Steibel (CRP-08/04726), Nelson Fernandes Júnior (CRP-08/07298), Paula Matoski Butture (CRP-08/12879), Liliane Casagrande Sab-bag (CRP-08/01407), Maria Sara de Lima Dias (CRP-08/04400), Harumi Tateiva (CRP-08/02512), Célia Regina Cortellete (CRP-08/00457), Andreia Simone Schaack Berger (CRP-08/09933).

AÇÕES

A “Ação Paranaense” vai assumir a gestão 2010-2013, comprometendo-se em preservar ações que já vêm sendo con-quistadas no CRP-08:

4 Fazer frente ao Projeto de Lei 7.703 conhecido como PL do Ato Médico.

4 Psicólogo presente nos núcleos de atenção à família e em políticas de

ação social.4 Comissões mais atuantes na produção

do conhecimento e no diálogo com acadêmicos e profissionais.

4 Proximidade com as instituições de ensino superior (canal aberto de con-tato entre CRP e instituições).

4 Aumento da solicitação da participa-ção do psicólogo na mídia (TV, rádio, jornal, entre outros).

4 Ampliação da comunicação e da orientação do CRP.

4 Continuidade da valorização e incen-tivo da participação do interior por meios das Representações Setoriais e Subsedes. E, como consequência, maior reconhecimento pela sociedade da Psicologia enquanto profissão.

CFP

No CRP-08 a chapa 22 “Forta-lecer a Profissão”, encabeçada pela psi-cóloga Maria da Graça Corrêa Jacques (CRP-07/00023), do Rio Grande do Sul, conseguiu 2.346 votos, contra 758 votos da chapa 21 “Cuidar do Futuro da Profis-são”, encabeçada pelo Psicólogo Humber-to Verona (CRP-04/03331), de Minas Ge-rais. Até o fechamento desta edição não havia sido divulgado o resultado, em nível nacional, das eleições para o CFP.

Justificativa de voto

Como o voto para o Conse-

lho Regional de Psicologia e o CFP

são obrigatórios, o psicólogo, que

não votou nessa eleição, deve en-

viar a justificativa de voto pelo cor-

reio ou entregá-la pessoalmente na

Secretaria do CRP-08. O modelo de

justificativa está disponível no site do

CRP-08, área destaques, no banner

“Processo Eleitoral no CRP-08”.

A apuração dos votos no CRP-08 aconteceu na noite de 27/08, logo após encerrada a votação.

Ao todo 3.328 psicólogos do Paraná votaram nessa eleição.

“Políticas Públicas para o Enfrenta-mento da Exclusão e da Violência”. Este é o tema do III Encontro de Psicologia e Polí-ticas Públicas e Seminário Regional de Po-líticas Públicas que acontecem nos dias 17 e 18 de setembro, na PUCPR, em Curitiba.

Os eventos, destinados aos psicó-logos, profissionais de áreas correlatas e estudantes, serão promovidos pelo CRP-08, com apoio da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. O objetivo é de pro-porcionar a troca de informações teórico--metodológicas, e de experiências práticas, entre profissionais que atuam na área das políticas públicas, para o enfrentamento da exclusão e da violência.

Nessa matéria você encontra infor-mações gerais sobre a programação e as inscrições.

Programação:

Na programação estão previstas cinco oficinas, duas Conferências e duas mesas redondas, que vão possibilitar a dis-cussão sobre a realidade do trabalho do psicólogo nos seguintes eixos das políticas públicas: saúde mental, segurança pública, cultura da paz, violência de gênero, pesso-as em situação de vulnerabilidade e inclu-são social.

As oficinas, que acontecem no dia 17 de setembro, das 14 às 18 h, vão abordar

os seguintes temas: violência e juventude, drogas e redução de danos, trabalho com o agressor, população em situação de rua e acessibilidade.

Segurança e Cultura da Paz e Se-gurança e Saúde Mental são os temas das duas conferências. Já os temas das mesas redondas são: Violência e Saúde Mental e Violência e Gênero.

Acompanhe a programação a seguir:

17/09 das 14h às 18hOFICINAS:

Oficina 1: Violência e Juventude.

Coordenadores:4José Luis Ventura LealProfessor de Educação Física 4Rudinei NicolaEducador Coordenadores de Projetos do IDDEHA

Oficina 2: Drogas e Redução de Danos.

Coordenadoras:4 Sandra Regina Fergütz Batista(CRP-08/02667), Membro da Associação Internacional e da Associação Latinoa-mericana de Redução de Danos causados por Drogas. Diretora da ONG Humanar.4Vera Da Ros(CRP-06/35841). Psicóloga, Mestre pela

PUC/SP, psicoterapeuta de jovens e adul-tos. Especialista nas áreas de adoles-centes, drogas e Aids; membro do grupo de Educação e Prevenção de Drogas da ABRAMD www.abramd.org.br; coorde-nadora de projetos junto ao PROAD/UNI-FESP; assessora técnica da área de redu-ção de danos, drogas e Aids por 5 anos, junto a ONU e ao Ministério da Saúde. Diretora do Núcleo-SP da Ong Psicotro-picus www.psicotropicus.org

Oficina 3: Trabalho com o Agressor.

Coordenador:4Eduardo Gomes Worms(CRP-05/29191), terapeuta de família e ca-sal, especialista em stress pós-traumático e coordenador do grupo reflexivo de gê-nero de homens do Instituto Noos/RJ

Oficina 4: População em Situação de Rua.

Coordenadoras:4Cleia Oliveira Cunha(CRP-08/00477), especialista em Psico-logia Social e Jurídica e Coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do CRP-08 4Sandra Mancino Assistente Social – CRESS-10ª Região/701, membro da equipe técnica da Coordenado-ria de Apoio Operacional às Promotorias de Garantias Constitucionais.

políticaspúblicas

14 contato

Oficina 5: Acessibilidade.

Coordenadores: 4Irajá de Brito VazSecretário da Secretaria Especial de Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba (SEDPcD)4Denise Maria Amaral de Oliveira Moraes(CRP-08/03416), Psicóloga membro da equipe da SEDPcD 4Ricardo Tempel Mesquitaarquiteto, militante na defesa da cidadania e acessibilidade das pessoas com deficiência, coordenador e ministrante de cursos e pales-tras sobre o tema. Consultor de Acessibilidade junto ao Ministério Público Estadual, Assesso-ria Especial das Pessoas com Deficiência da Prefeitura Municipal de Curitiba e entidades representativas das Pessoas com Deficiência. Inspetor Chefe do CREA (segundo mandato)

17/09 às 19h30 ABERTURA OFICIAL

4Celso Durat Junior (CRP-08/04537), Conselheiro Presidente do CRP-084Maria Sezineide Cavalcante de Mélo(CRP-08/03183), Conselheira Responsável do CREPOP

4Bruno Jardini Mäder (CRP-08/13323), Coordenador do Núcleo de Articulação em Políticas Públicas e Coordenador do III Encontro de Psico-logia e Políticas Públicas e Seminário de Políticas Públicas.4Regina Celina Cruz (CRP-08/01383), Diretora do Curso de Psicologia PUCPR

20h às 22h Conferência 1: Segurança e Cultura da Paz

4Pedrinho GuareschiPHD em Ciências Sociais. Professor convi-dado da Universidade Federal do Rio Gran-de do Sul e Conferencista Internacional.

18/09 das 9h às 11hMesa-redonda 1: Violência e Saúde Mental

4Fernanda Otoni de Barros Brisset e Pedrinho Guareschi

18/09 das 13h30 às 15h30 Conferência 2: – Segurança e Saúde Mental

4Fernanda Otoni de Barros Brisset(CRP-04/09608), doutora em Ciências Humanas: Sociologia e Política pela Universidade Federal de Minas Gerais. Coordenadora do Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário com So-frimento Psíquico (PAI-PJ) - Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

18/09 das 16h às 18h -Mesa-redonda 2: Violência e Gênero

4Márcio MarinsCoordenador da ONG Dom da Terra - Curitiba (PR)4Evalnete Rodrigues(CRP-08/09578). Especialista em Formu-lação e Gestão de Políticas Públicas pela UFPR. Psicóloga do Centro de Referência da Mulher.4Eduardo Worms (CRP-05/29191), terapeuta de família e ca-sal, especialista em stress pós-traumático e coordenador do grupo reflexivo de gê-nero de homens do Instituto Noos - RJ.

Inscrições:

As inscrições para o III Encontro de Psicologia e Políticas Públicas e o Seminário Regional de Políticas Públicas são feitas exclusivamente pelo site do CRP-08 (www.crppr.org.br).

A taxa é de R$ 70,00 (setenta reais) para psicólogos, estu-dantes e outros profissionais. Os psicólogos que atuam em políti-cas públicas ou representam o CRP-08 em Conselhos de Controle Social tem 50% de desconto na taxa de inscrição.São 230 vagas disponíveis. Garanta a sua!

Organização:

O Encontro e o Seminário Regional são partes de um projeto construído pelos colaboradores do Núcleo de Articulação em Polí-ticas Públicas do CRP-08, coordenado pelo Psic. Bruno Jardini Mäder CRP-08/13323.

Fazem parte da Comissão Organizadora:

4André Luiz Vendel CRP-08/140734Bruno Jardini Mader CRP-08/133234Carmen Regina Ribeiro - Socióloga4Célia Mazza de Souza CRP-08/020524Claudia Cobalcchini CRP-08/079154Dione Maria Menz CRP-08/054914Guilherme Bertassoni da Silva CRP-08/105364Maria Sezineide Cavalcante de Mélo CRP-08/03183

Integram a equipe de apoio técnico:

4Elaine Bernert (CRP-08/14475) - Gerente Técnica do CRP-084Maurício Cardoso - Gerente Administrativo Financeiro do CRP-084Angelo Horst – Auxiliar Administrativo4Vitor Lemes de Resende - Auxiliar Administrativo4Joseli Wasik – Assistente Administrativo4Marilene Antoniacomi dos Santos – Assistente Administrativo4Licemar Vieira Melo – Jornalista do CRP-08 (9635 SRT/RS)4Viviane Martins – estagiária de Jornalismo

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Psicólogosna política

pordentro

As eleições de 03 de outubro e o compromisso

com a Psicologia

A participação no cenário político brasileiro sempre foi uma reivindicação de várias categorias profissionais. No CRP 08, a clareza desta necessidade tem ficado cada vez mais evidente quando se discutem as demandas dos psicólogos, e tem sido alvo de discussões desde gestões an-teriores, perpassando pela atual e pelo grupo que assumirá a gestão a partir de setembro.

A urgência de um maior envolvimento nas propostas e decisões que envolvam nossa atuação, defesa de deman-das específicas e de outras em que nos solidarizamos com profissões afins passa por uma representação sistemáti-ca e ampla no âmbito das decisões governamentais. Nas eleições de 03 outubro alguns psicólogos do Paraná estão buscando garantir esse espaço de representação política, concorrendo a vagas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa do PR.

A partir de uma solicitação feita através da Psico-news, informativo eletrônico do CRP-08, a Revista Con-tato recebeu informações referentes a área de atuação e proposta política de cinco candidatos, sendo dois deles a Deputado Federal e três a Deputado Estadual.

Os psicólogos do Paraná estão se candidatando, comprometendo-se em defender, por exemplo: a adequação do Projeto de Lei do Ato Médico e a fixação de piso salarial e carga horária para a categoria (Dionísio Banaszewski); implantação do atendimento de “Psicologia Escolar” desde

a Educação Básica (Maria Tereza Cunha), melhores con-dições de trabalho do psicólogo (Alfredo Welker Sobri-nho); trabalhar pela ampliação da participação dos pro-fissionais de Psicologia em políticas públicas (Luiz Tadeu Seidel Bernardina); defender políticas públicas que ga-rantam a implantação e/ou implementação dos serviços da psicologia nas áreas de saúde e educação (Mônica Ca-etano da Silva).

Como as eleições representam uma oportunidade para a categoria demarcar seu espaço no cenário político, na expectativa de futuros avanços sociais, a Revista Conta-to publica os dados profissionais dos cinco psicólogos can-didatos, seus lemas de campanha, propostas, partido polí-tico e número dos candidatos.

Essa é a forma que a Revista pretende colaborar para o debate político e democrático.

Primeiro serão apresentadas as propostas dos can-didatos a Deputado Federal: Dionísio Banaszewski (CRP-08/04735) e Maria Tereza Cunha (CRP-08/05727). Ele can-didato pelo PPS e ela candidata pelo PDT.

Na sequência virão os candidatos a Deputado Es-tadual: Alfredo Welker Sobrinho (CRP-08/15239), do PV, Luiz Tadeu Seidel Bernardina (CRP-08/04594), do PSB e Monica Caetano da Silva (CRP-08/07734) do PPS.

Para conhecer mais sobre as propostas dos candi-datos, em setembro, todos serão entrevistados pela comu-nicação do CRP-08. As entrevistas serão publicadas num informativo eletrônico especial, que será disparado, por e-mail, aos psicólogos do Paraná, e no site do Conselho (www.crppr.org.br). Confira!

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Candidatos a Deputado Federal

Dados profissionais: Graduado em Psicologia na Faculda-de Tuiuti do Paraná, em Curitiba, em 1992. Foi Presidente do Conselho Re-gional de Psicologia do Paraná (CRP-08) entre os anos 2001-2004, Conse-lheiro Tesoureiro do CRP-08, entre os anos de 1998-2001, ex-Presidente do Conselho Estadual Antidrogas. Atua como psicoterapeuta e professor uni-versitário da Universidade do Contes-tado, em União da Vitória – PR. Foi representante do CRP-08 nas discus-sões referentes ao Projeto de Lei do Ato Médico em 2009 e 2010.

Lema de campanha:Competência a serviço das pessoas: educação, família, saúde e combate ao uso de drogas.

Propostas:4Combate ao uso de drogas. As po-líticas públicas nessa área estão mui-to aquém do desejável. Isso acarreta violência, acidentes no trânsito, des-truição de famílias, problemas no tra-balho e muitos outros. Precisamos melhorar as leis que orientam as po-

líticas de saúde pública, mas precisa-mos também fiscalizar se elas estão sendo respeitadas e cumpridas pelo poder executivo.

4Ajudar na adequação da Lei do Ato Médico, para que ela atenda a real ne-cessidade da Medicina, sem invadir e desrespeitar as outras profissões da saúde, já regulamentadas, como por exemplos, serviço social, biologia, biomedicina, enfermagem, bioquímica, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, educação física, psicologia, terapia ocupacional e radiologia.

4Lutar pela inclusão do psicólogo, juntamente com os demais técnicos, na prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Inserir na lei o direito à qualidade de vida. Uma vez aprovada, esta proposta resultará em abertura de mais de 50 mil vagas para psicólogos em todo o país, melhoran-do o atendimento a todos os trabalha-dores.

4Buscar garantir o estabelecimento de jornada de trabalho e piso salarial

para a categoria dos psicólogos, pois isso depende de Lei Federal.

4Pretende ser porta-voz dos psicólo-gos em todos os assuntos que depen-dam de adequação das leis para o bom atendimento à população brasileira, em todos os campos em que a catego-ria atua, do lazer às conquistas sociais, passando pela saúde e pela educação.

4Representar efetivamente o cidadão ético dentro do poder público, através da defesa dos interesses coletivos e da construção de um Brasil melhor.

4Representar os psicólogos e demais profissionais da saúde, sem esquecer as famílias brasileiras, vítimas do abu-so de drogas.

Partido político/número do candidato:Partido Popular Socialista (PPS)/2347

Mais informações: www.psicologodionisio.com.br facebook: psicólogodionisiotwitter: @psi_dionisio

DIONÍSIO BANASZEWSKI (PPS/2347)

Dionísio Banaszewski

(CRP-08/04735)

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Dados profissionais: Graduada em Educação Física (UFPR-1975), Pedagogia (Universidade Tuiu-ti do Paraná-UTP-1977) e Psicologia (UTP-1994). Especialista em Educação Especial (PUC-PR1986), Educação In-fantil (Universidade Estadual de Ma-ringá -UEM-1987) e Ciência Política (FIES-1996).Funcionária pública do Estado do Para-ná e da Prefeitura Municipal de Curitiba, atuou como Professora nas áreas de Edu-cação Física e Educação Especial. Pela Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, exerceu cargo de Direção em Centros Municipais de Atendimento Espe-cializado (CMAES - instituição que aten-de alunos de escolas regulares, que apre-sentem necessidades especiais), visando o desenvolvimento de suas potencialidades e resgate de desempenho, que os habilite à uma inclusão de qualidade. Colaborou com a multiplicação destes centros.Na época, criou um dispositivo legal cha-mado “Empréstimo Técnico” nele, Fisio-terapeutas, Psicólogos e Fonoaudiólogos eram inseridos, para atendimento den-tro dos CMAES. Atuou na Supervisão/Suporte Técnico de Educação Especial

(CMEIS - Centros Municipais de Educa-ção Infantil-creche). Assim, “patenteou a demanda funcional“ junto aos canais competentes de ordem política e funcio-nais- administrativas para que fossem es-tabelecidas vagas oficiais em concurso público; para os profissionais atuarem na área da Educação Especial.Atuou na Supervisão e Suporte Téc-nico de Educação Especial, junto aos CMEIS conveniados, com o foco na pre-venção quanto ao período de escolari-dade, além de encaminhamentos especí-ficos em referência às demandas.Como Psicóloga, atende em consultório, principalmente, jovens e mulheres.

Lema de campanha:“Sem saúde, educação e trabalho, uma pessoa não pode ser considerada cidadã”!

Propostas:4Educação – Incrementação das gra-des curriculares da Educação Básica e Ensino Médio, minimizando a proble-mática de evasão escolar, sustentando assim a sua conclusão. Implantação do atendimento de “Psicologia Escolar” desde a Educação Básica.

4Saúde - Zelo total ao parto durante todo o seu processo. Que vai de 12h a 15h antecedentes ao momento em que o parto ocorre, até quando a criança re-cebe alta. Pois a grande maioria de al-gumas deficiências e/ou seqüelas, ad-vém de cuidados não tomados, dentro deste período.

4Profissionalização do Jovem – Cria-ção de Cursos Técnicos Profissionali-zantes, que atendam a culturas e voca-ções comerciais de cada localidade, com estágio/oficina e bolsa auxílio (transporte+alimentação) custeados, através de convênios com cooperati-vas e empresas.

Partido político/número do candidato:Partido Democrático Trabalhista – PDT/1233.

Mais informações: [email protected] http://mariaterezacunha1233.blogspot.com/ twitter: @mtzcunhaPDT

MARIA TEREZA CUNhA(PDT/1233)

Maria Tereza Cunha

(CRP-08/05727)

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Dados profis-sionais: Graduado em Psicologia pelo Centro Univer-

sitário de Brasília (UniCEUB), em 1980. Trabalhou 30 anos na Força Aérea Brasileira. Atuou, como psicólo-go voluntário, na área de Políticas Públicas. Foi eleito, em 2007, Presidente do Conselho Municipal de Saúde, em Curitiba. Atualmente é o Presidente do Conselho Distrital de Saúde e participa da Comissão de Assistência à Saú-de, da Comissão de Saúde Ambiental do Con-selho Municipal de Saúde de Curitiba. É coor-denador da Subcomissão de Acompanhamento

do Centro Municipal de Urgências Médicas do Bairro Boa Vista, em Curitiba, desde 2006.

Lema de campanha:Oportunizar à sociedade o conhecimento de que informação, promoção e prevenção podem reduzir a postura da proibição, cor-reção e repressão, atualmente tão em evi-dência no país.

Propostas:4Lutar por conquistas de categorias profis-sionais, como a dos psicólogos.4Trabalhar por maior participação dos psi-cólogos na área de Políticas Públicas, para que a população tenha mais oportunidade na melhoria de sua qualidade de vida. 4Ampliar e incentivar a implantação dos Nú-cleos de Apoio em Atenção Primária à Saúde (NAAPS) nos municípios do Paraná, com os

profissionais de educação física, fisioterapeu-tas, farmacêuticos, nutricionistas e psicólogos. 4Promover debates e apresentar propostas que contribuam para a atuação do Psicólogo na Promoção da Saúde. 4Reforçar o projeto dos psicólogos desen-volverem trabalhos com os pais (começan-do pelas creches) para que compreendam como oportunizar o desenvolvimento emo-cional de seus filhos.

Partido político/número: Partido Socialista Brasileiro (PSB)/40400.

Mais informações: [email protected]

Luiz Tadeu Seidel Bernardina(CRP-08/04594)

LUIZ TADEU SEIDEL BERNARDINA (PSB/40400)

Dados profis-sionais: Graduado em Ciências Con-

tábeis pela Uni-versidade Estadual de Maringá (1993). Especialista em Administração Pública pela Faculdades Maringá (2000), Forma-do em Psicologia pelo Centro Universitá-rio de Maringá (2009). Atuou como pro-fessor universitário, analista econômico do Banco Banestado em Curitiba, e atual-mente trabalha como psicólogo clínico em Maringá-PR. É Fundador da Associação Mundial de PNL e Assistência Social.

Lema de campanha:Pessoas precisam de pessoas. Colaborar é o segredo do sucesso!

Propostas:4Trabalhar em projetos que visem a defe-sa da ecologia e do naturalismo.4Lutar por melhores condições de traba-lho do Psicólogo.4Trabalhar pelo reconhecimento do tra-balho psicológico na intervenção dos ma-les do século, principalmente os relacio-nados ao sistema cognitivo. 4Fazer estudos para intervir na adminis-tração pública para a ampliação do atendi-mento gratuito e universal para as pessoas que necessitam do trabalho da Psicologia.4Atuar como multiplicador nas ações do Conselho de Psicologia, ampliando a voz

e a vez do psicólogo.

Partido político/número: Partido Verde (PV)/43777

Mais informações: http://alfredowelke.blogspot.comhttp://www.verde.org.br/2010/alfredo-we-lker-sobrinho

Alfredo Welker Sobrinho (CRP-08/15239)

ALFREDO WELKER SOBRINhO (PV/43777)

Candidatos a Deputado Estadual

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Dados profis-sionais: Formada em Psi-cologia pela Uni-versidade Tuiuti

do Paraná (UTP), em 2000. Atualmente cursa Especialização em Psicologia Hospitalar e da Saúde na Fa-culdades Pequeno Príncipe. Trabalhou como mediadora voluntária na Defensoria Pública do Paraná e Conselho da Condição Femini-na. Foi professora universitária na UTP. Tra-balhou na área de Psicologia Organizacional e Clínica. Atua na área da educação e saúde. Desde 2007 trabalha como Técnica Pedagógi-

ca do Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional, na Secretaria de Esta-do da Educação do PR.

Lema de campanha:Respeito e seriedade com a questão humana

Propostas:4Trabalhar pela promoção e prevenção nas áreas de Educação, Saúde e Direitos Huma-nos, buscando a implantação e implementa-ção de Políticas Públicas eficazes que ga-rantam e viabilizem ao cidadão paranaense, o direito, o acesso e a utilização de serviços fundamentados e embasados no conhecimen-to, na especialidade, na qualidade e nos re-sultados reais em benefício da dignidade da vida humana.4Propor, defender e apoiar políticas pú-

blicas que: a) Garantam a implantação e/ou implementação dos serviços da psicolo-gia nas áreas de saúde e educação, possibi-litando que todo cidadão tenha acesso aos benefícios advindos do importante trabalho que é realizado pela área; b) garantam dig-nidade, respeito e condições adequadas às necessidades especiais de crianças, adoles-centes, jovens e/ou idosos, que necessitem de atenção diferenciada quanto a limitações de natureza física, intelectual e emocional.

Partido político/número: Partido Popular Socialista (PPS)/23016.

Mais informações: http://monicaetano23016.blogspot.com/http://twitter.com/monica23016

MONICA CAETANO DA SILVA (PPS/23016)

Monica Caetano da Silva (CRP-08/07734)

pordentro

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série SAúDE MENTAL

matériacapa

A ESTRUTURA NO MODELO SUBSTITUTIVO AOhOSPITALOCêNTRICO

A partir da Lei da Reforma Psiquiátrica (Lei 10.216/01), que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental, privilegiando o oferecimento de tratamento em serviços de base comunitária, a Revista Contato está publicando uma série de reportagens.

A primeira matéria, publicada na edição 70 (disponível no site www.crppr.org.br, link Revista Contato), abordou alguns aspectos contemplados na Lei 10.216, no que se refere: aos di-reitos do portador de transtorno mental, a responsabilidade do Estado no desenvolvimento da política de saúde mental, aos casos em que a internação está prevista e a reinserção social. A matéria também abordou o contexto histórico (12 anos de trami-tação no Congresso Nacional) e os avanços representados pela Lei da Reforma Psiquiátrica.

Na reportagem desta edição, a segunda da Série Saúde Mental, o tema discutido se refere à estrutura da Saúde Mental

no modelo substitutivo ao hospitalocêntrico, já que o processo de redução de leitos em hospitais psiquiátricos e de desinsti-tucionalização de pessoas, com longo histórico de internação, ganhou grande impulso em 2002 (após a Lei 10.216), com uma série de normatizações do Ministério da Saúde.

O que compõe a rede de serviços, previstos para substi-tuir os antigos manicômios, na rede de saúde mental? Essa ma-téria vai tentar responder essas questões.

Uma das fontes de informação utilizadas na produção dessa reportagem foi o documento “Reforma Psiquiátrica e po-lítica de saúde mental no Brasil”, divulgado na Conferência Re-gional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental, realizada em Brasília, em 2005, através do qual o Ministério da Saúde assu-miu o seguinte posicionamento: “o processo de desinstitucio-nalização pressupõe transformações culturais e subjetivas na sociedade e depende sempre da pactuação das três esferas de governo (federal, estadual e municipal)”.

95 CAPS

Rede de serviços

Em substituição ao modelo hospitalocêntrico, a partir da reforma psiquiátrica é formada a rede de atenção à saúde mental, composta por Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), Centros de Convivência, Ambu-latórios de Saúde Mental e leitos psiquiátricos em Hospitais Gerais. Essa rede caracteriza-se por ser essencialmente pública, de base municipal, e com um controle social fiscalizador e gestor no pro-cesso de consolidação da Reforma Psiquiátrica.

“A rede representa um avanço, pois valoriza a integra-ção social da pessoa com so-frimento psíquico, mas ela ainda não se consoli-dou, considerando que faltam alternativas de tratamento ambula-torial, especialmente Centros de acolhi-mento 24 horas e leitos psiquiátricos em hospitais gerais” comenta a Coordenadora Técnica de Políticas Públicas do CRP-08, psicóloga Célia Mazza de Souza (CRP-08/02052).

CAPS

Na impossibilidade de, numa única matéria, abordar toda a rede de atenção `a saúde mental, optamos por privilegiar uma abordagem referente aos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), pois esses, regulamentados por uma portaria do Ministério da Saú-de (nº 336) de 2002, assumiram, entre outras, a função de prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando assim as internações em hospitais psiquiátricos.

Cabe a esses centros, o acolhimento e a atenção às pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preser-var e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território.

Conforme destacado num documento do Ministério da Saúde - “Reforma Psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil” - já referido no início dessa matéria, os CAPS são servi-ços de saúde municipais, abertos, comunitários, que oferecem atendimento diário às pessoas com transtornos mentais seve-ros e persistentes, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dessas pessoas através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços fa-miliares e comunitários.

Classificação dos CAPS

Os CAPS se diferenciam pelo porte, complexidade de atendimento, clientela atendida e perfil populacional dos muni-cípios brasileiros. Esses serviços são classificados como: CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPSi (Infantil) e CAPSad (Álcool e outras drogas).

Os CAPS I são os Centros de Atenção Psicossocial de menor porte, previstos para municípios com população en-

tre 20 e 70 mil habitantes, para atender adultos com transtornos mentais severos e persistentes e transtornos decorrentes do uso de álcool e ou-tras drogas.

Os CAPS II são serviços de médio por-te, e dão cobertura a municípios com popula-

ção entre 70 a 200 mil habitantes, também para atender adultos com trans-tornos mentais severos e persis-tentes.

O CAPSad (Álcool e outras drogas), é especializado no atendi-

mento de pessoas que fazem uso preju-dicial de álcool e outras drogas. Reco-

menda-se esse equipamento nos municipios com mais de 70 mil habitantes.

Para os municípios com mais de 200 mil habitantes a recomendação é que possuam CAPS III, CAPSi (Infantil), as-sociados a outros equipamentos como os CAPSad e os CAPS II.

Os CAPS III são serviços de maior porte da rede CAPS, eles correspondem aos de grande complexidade, que funcio-nam 24 horas.

Os CAPSi (Infantil) são especializados no atendimento de crianças e adolescentes com transtornos mentais.

Números no Paraná

A partir de um levantamento de dados junto ao Ministério da Saúde (Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil – CNES), da Secretaria de Estado da Saúde e das Secreta-rias Municipais de Saúde, no início de agosto existiam no Paraná 94 CAPS.

CAPS I

Segundo o levantamento de dados são 34 o número de CAPs I no Paraná. Eles estão nos municípios de: Andirá, Arapoti,

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Bandeirantes, Bela Vista do Paraíso, Cambi-ra, Campina Grande do Sul, Campo Magro, Castro, Chopinzinho, Cianorte, Colorado, Co-

ronel Vivida, Dois Vizinhos, Goioerê, Ibiporã, Irati, Itaperuçu, Ivaiporã, Jacarezinho, Lapa,

Loanda, Mandaguari, Marialva, Nova Esperança, Paiçandu, Paranagua, Pinhão, Pitanga, Prudentópo-lis, Rio Branco do Sul, Rio Negro, Santo Antonio

da Platina, Telêmaco Borba e União da Vitória.

CAPS II

São 26 os CAPS II. Eles são encontra-dos nos municípios de: Almirante Tamanda-ré, Araucária, Cambé, Campo Largo, Campo Mourão, Colombo, Cornélio Procópio, Curitiba (5), Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Fran-

cisco Beltrão, Guarapuava, Maringá, Paranavaí, Pato Branco, Pinhais, Piraquara, Ponta Grossa, Rolândia, Sarandi, Toledo e Umuarama.

CAPS III

Apenas 2 municípios do Paraná pos-suem CAPS III. São eles: Cascavel e Londrina.

CAPSi (Infantil)

Sete municípios do Paraná possuem CAPSi. Ao todo há 10 des-ses equipamentos no Estado, nos municipios de: Apucarana, Cambé, Cas-cavel, Curitiba (3), Ibiporã, Londrina, Paranavaí e Rolândia.

CAPSad

São 23 os CAPS Alcool e outras Drogas no Paraná. Eles estão em: Apucarana, Araucária, Campo Largo, Cascavel, Colom-bo, Curitiba (6), Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranavaí, Pinhais, Piraquara, Ponta Grossa, Rolândia, São José dos Pinhais, Toledo e Umuarama.

O que os dados revelam?

Os dados revelam que o Paraná ainda não segue a reco-mendação do Ministério da Saúde de possuir um CAPS para cada 100 mil habitantes, já que são 95 CAPS no Estado para uma popu-lação estimada, em 2009, pelo IBGE, em 10.686.247 (dez milhões, seiscentos e oitenta e seis mil, duzentos e quarenta e sete) habitan-tes. Ou seja seriam necessários outros 11 CAPS para atingir essa meta. Hoje há um CAPS para cerca de 112 mil habitantes.

Mas não é só isso. Analisando a situação dos cinco maiores municípios do Paraná: Curitiba, Londrina, Maringá,

Foz do Iguaçu e Ponta Grossa. Todos com população que supera os 200 mil habitantes, e portanto deveriam possuir CAPS III, CAPSi (Infantil), além de CAPSad (Álcool e outras Drogas) e CAPS II, percebe-se que:

-exceto Londrina, não há CAPS III (equipamento que deve fun-cionar 24 horas) nos outros municípios. Nem Curitiba, com cerca de 1,8 milhão de habitantes possui esse equipamento. -não há CAPSi em Foz do Iguaçu, Maringá e Ponta Grossa. -os cinco municípios possuem CAPSad, sendo 6 em Curitiba e apenas um nos outros quatro municípios.

Em contrapartida há municípios, como Apucarana que, apesar de possuir menos de 200 mil habitantes, garante atendimen-to às crianças e adolescentes portadores de transtorno mental. Em Apucarana há um CAPSad e um CAPSi (Infantil), mas os adultos com transtorno mental não possui CAPS II.

De outro lado

Conforme estimativas do IBGE, de 2007, o Paraná conta com 57 municípios com a população entre 20 e 70 mil habitantes e que, portanto, deveriam contar com um CAPS I, para atender adul-tos com transtornos mentais severos e persistentes e transtornos de-correntes do uso de álcool e outras drogas. Mas há apenas 34 CAPS I no Estado. Cidades como Assis Chateubriand (cerca de 32 mil ha-bitantes) e São Mateus do Sul (cerca de 40 mil habitantes), não pos-suem esse equipamento.

Em contrapartida, há exceções no Paraná, municípios com menos de 20 mil habitantes implantaram o CAPS I. Em Apucara-na, além de um CAPSad, há um CAPSi, mas os adultos com trans-tornos mentais não possuem CAPS II

Critério populacional

A técnica do Centro de Referência Técnica em Psicolo-gia e Políticas Públicas do CRP-08, socióloga Carmem Ribeiro, avalia que o uso do critério populacional, apenas, pode levar a outras distorções, quando não se considera a distribuição espa-cial da população. A grande maioria dos municípios paranaen-ses, cerca de 80% de acordo com a contagem Populacional de 2007/IBGE, possuem população inferior a 20 mil habitantes, portanto, abaixo do parâmetro considerado pelo Ministério da Saúde para a implantação de um CAPS. Tais municípios têm dificuldades, também, para manter os serviços, dada as precá-rias condições orçamentárias da maioria deles. Esta realidade aponta para distorções na garantia de acesso da população aos serviços. Há que se pensar em alternativas de organização e distribuição dos serviços que possibilitem a universalidade da atenção à saúde mental, princípio constitutivo do SUS, garanti-do pela Constituição Federal.

Relatos

Como foi solicitado, na edição anterior, a Série Saúde Mental reserva espaço para que os profissionais que trabalham nessa área enviem seus relatos. Recebemos seis relatos que seguem abaixo:

CAPS DE PRUDENTÓPOLIS

Vanderléia ShinemannAssistente Social (CRESS 4414) Coordenadora do CAPS de Prudentópolis

No município de Prudentópolis/PR, há o CAPS I que foi implantado em 11/09/2006. Durante este tempo vem pres-tando atendimento à pessoas com transtorno mental, porém como também é comum em municípios de pequeno porte, torna-se a porta de entrada da saúde mental, configurando--se em referência no acolhimento de pessoas com transtorno mental e usuários de álcool e outras drogas, como também é responsável pela organização da rede de atendimento, re-alizando periodicamente reuniões com profissionais de ou-tros programas municipais, bem como com os funcionários do próprio serviço, visando avaliar as ações e pensando na reestruturação dessas.

É um serviço de saúde aberto e comunitário do SUS, subordinado à Secretaria Municipal de Saúde. Possui uma co-ordenação própria, com autonomia na organização adminis-trativa e financeira do serviço, podendo definir o trabalho específico do Centro, como também administrar a utilização dos recursos financeiros que o CAPS recebe do Ministério da Saúde mensalmente, através do faturamento das APACs (Au-torização de Procedimentos de Auto-Custo).

Durante esses 4 anos de funcionamento do CAPS, mantivemos as despesas do serviço, e pudemos alcançar so-nhos, como a aquisição de dois veículos (Fiat Uno e Kombi) e a construção da sede própria (450 m²).

O CAPS – Prudentópolis atende diariamente cerca de 60 pessoas. Estando em atendimento no CAPS: 232 Usuários com transtorno mental e 361 Usuários dependentes de álcool e outras drogas em ambulatório.

A essas pessoas são oferecidos diversas atividades, que respeitam o projeto terapêutico de cada usuário: Atendi-mento individual e em grupo, atendimento familiar, ativida-des comunitárias, assembléias ou reuniões, oficinas terapêuti-cas, visitas domiciliares, atividades de suporte social, oficinas

culturais, desintoxicação ambulatorial, encaminhamentos, ati-vidades da vida diária, etc.

Temos parceria com os programas Brasil Alfabetizado e com o Paraná Alfabetizado, com o SENAR e SENAC, com a Universidade da região (UNICENTRO) e com as secretarias municipais. Essas parcerias auxiliam na conquista da cidada-nia dos usuários, facilitando a sua integração no meio social.

Analisando a atuação do CAPS, enfatizamos que é uma ação efetiva no atendimento das pessoas acometidas por trans-tornos mentais, ao percebermos a diminuição considerável dos internamentos, a participação dos familiares no CAPS e a rein-serção social e no mercado de trabalho de alguns usuários.

Para a consolidação da política de saúde mental nesse município, se faz necessário a ampliação de ações que visem a inserção efetiva dos usuários na sociedade, buscando a sen-sibilização da população quanto a essa temática, como tam-bém redefinirmos a demanda para o CAPS I, a organização do ambulatório municipal de saúde mental e a implantação do CAPSad, ou a contratação de mais profissionais para atender a demanda dos usuários de álcool e outras drogas.

De que extinção estamos falando?

Leandro de Andrade (CRP-08/15814)

No último ano (2° semestre de 2009 e 1° semestre de 2010), realizei um trabalho em um Hospital de Psiquia-tria localizado na cidade de Curitiba.

O mais importante desse trabalho realizado, foi justa-mente perceber que apesar de um grande movimento político--social, para a extinção progressiva dos hospitais psiquiátricos, não se trata exatamente da extinção dessa estrutura física dos hospitais, mas sim, de um modelo de atendimento manicomial reprodutivista da idade clássica. Percebemos que os hospitais psiquiátricos podem sim se adaptar ao novo modelo de atenção ao doente mental, visto que muitos pacientes necessitam de in-ternamento e que a rede substitutiva não daria conta de atendê--los. Alguns hospitais fazem esse movimento de adaptação, ou-tros não, então de qual extinção se trata realmente?

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Minha experiência em Hospital Psiquiátrico

Maria Olivia das Chagas e Silva (CRP 08/2540)

Até poucos dias atrás ainda não havia percebido a di-ferença enorme entre o que eu visualizo quando falo “hospital psiquiátrico” e a imagem que ocorre à maioria das pessoas, diante dessa mesma expressão. Essa percepção só aconteceu durante uma discussão no CRP a respeito do que temos e do que queremos no atendimento às pessoas com problemas de saúde mental.

Durante esse debate, percebi que trabalhei durante quase vinte anos em instituições que se chamavam “hospital psiquiátrico”, mas que ofereciam às pessoas ali atendidas um atendimento com características defendidas pela reforma psi-quiátrica. Internamento de curta duração, tratamento em uni-dades separadas para dependentes químicos, valorização do discurso do sujeito, inclusão da família no tratamento, ênfase na reinserção social, trabalho em equipe interdisciplinar, uso mínimo de medicamentos, evitando seus efeitos colaterais, po-dem ser apontados como alguns dos aspectos mais relevantes do atendimento oferecido tanto no Hospital Pinel de Curitiba, que hoje se chama Clínica Dr. Hélio Rotenberg e privilegia os atendimentos em ambulatório, CAPS e hospital-dia, quanto no Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Retiro, que mudou seu atendimento, deixando de ser um hospital tradicional a partir de 1984.

Esse ano foi marcado, ali, pelo processo de desinstitu-cionalização, indispensável para a implantação da nova filo-sofia de trabalho, defendida pela diretoria que então assumia, mas que era questionada por muitos dos médicos que lá aten-diam. O comentário de um deles pode resumir o que pensa-vam da nova proposta de tratamento:

“Eu permito que os pacientes fiquem com as meninas da psicologia. Sei que não adianta nada, mas é uma horinha que eles ficam lá e não dão trabalho à enfermagem...”

Também algumas famílias reagiram mal à desinsti-tucionalização e tiveram muita dificuldade para receber os pacientes que estavam asilados ali. Com o correr dos anos, contudo, as práticas inovadoras começaram a mostrar seus resultados e uma nova clientela se formou, com pessoas que acreditam que podem vencer a crise e continuar sua vida.

Uma proposta diferente sempre desperta desconfian-ça. Muitas vezes era o próprio SUS que dificultava o trabalho, com orientações retrógradas. Em alguns momentos, conside-

ravam as licenças para os pacientes passarem o fim de semana em casa como forma do hospital economizar, não reconhe-cendo essa prática como necessária à manutenção do paciente inserido na família e na sua comunidade. Em outros casos, as dificuldades econômicas das famílias também eram um obstá-culo. Felizmente, o que era inusitado e esquisito há vinte anos hoje é considerado não apenas normal, mas desejado.

Mas ainda há muito a fazer. Especialmente no combate ao preconceito. Muita gente (inclusive profissionais da área) ainda duvidam que as pessoas que passam por uma crise psi-cótica possam se recuperar e voltar a ter uma vida produtiva. Muitos pacientes têm essa mesma dúvida. Muitos programas assistenciais, de caráter permanente, alimentam essa crença. Se não vencermos o preconceito, logo teremos um novo inimi-go a combater: a manicomização dos CAPS, onde já encontra-mos uma população que não está ali apenas para superar a cri-se e voltar ao ambulatório, mas para ter direito aos programas assistenciais, como auxílio-doença ou vale-transporte.

Em defesa da desinstitucionalização

Bruno Jardini Mäder (CRP-08/13323)

O atendimento desinstitucionalizado mostra-se mais efetivo que o internamento hospitalar. Um CAPS funcionando regularmente no território proporciona assistência e trabalha em favor da saúde mental do usuário. Conta com o apoio da Unidade Básica de Saúde e agentes comunitários de saúde, além de equipamentos de outras políticas.

Os atuais desafios da reforma psiquiátrica são os aten-dimentos a situação de urgência e emergência e a usuários de álcool e outras drogas. É a partir da escassez de serviços de atenção integral, como os CAPS III, que se sustenta a ar-gumentação em favor da manutenção dos leitos em hospitais psiquiátricos.

Percebe-se que o atendimento a crise é defasado, se observarmos o reduzido número de CAPS-III, no Paraná, que é o equipamento que oferece atenção 24h. O atendimento a emergência em Saúde Mental necessita de equipe qualificada. Equipamentos como Unidades Básicas de Saúde e Hospitais Gerais, não dispondo de recursos para a efetiva atenção, recor-rem ao internamento em hospitais psiquiátricos.

A diferença entre hospital psiquiátrico e CAPS-III é observada desde de estrutura física, plano terapêutico e tempo de internamento, mas a principal diferença é o atendimento no território e proposta de intervenção comunitária.

O atendimento a usuários de álcool e outras drogas en-frenta também a dificuldade de atenção a emergência. Além da desintoxicação, há o pedido de saída do território, muitas vezes como medida de proteção social.

O número de CAPS que temos, no Paraná, mostra, en-tretanto que, infelizmente, a opção dos gestores não foi pelo investimento na rede substitutiva, embora os CAPS represen-tem apenas uma parte dessa rede.

Ao mesmo tempo percebemos que a implantação de leitos psiquiátricos, em hospitais gerais, ainda não é suficien-te, para que possamos cobrar a redução de leitos em hospitais psiquiátricos. Então, a partir da óptica dos CAPS e dos hospi-tais gerais, percebe-se que o modelo substitutivo ao hospita-locêntrico ainda não foi implantado na íntegra, e, por isso, é possível afirmar que a reforma ainda não se efetivou. Essa é uma luta que precisa continuar!

A experiência do Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Retiro

Marlon Reikdal (CRP-08/14014)

Sou psicólogo do Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Retiro, de Curitiba.

Antes de mais nada, coloco-me a disposição para quais-

quer esclarecimentos, ou caso queiram conhecer o nosso hospi-tal, o público que atendemos e seu funcionamento. Estamos re-alizando inúmeras mudanças no tratamento, visando uma maior efetividade na vida daqueles sujeitos. Falo de reformas físicas (como refeitório central e comum a todos, melhora da qualidade de vida durante o internamento, etc) como reformas no modelo de tratamento, através de um Centro de Convivência Terapêuti-ca, centrando o tratamento nas demandas específicas do sujeito, e não, fazendo do hospital um depósito de pessoas.

No HEPBR temos 3 serviços diferentes. O internamento,

que atende com unidades do SUS,particular/convênios, além de uma unidade específica para dependência química (também par-ticular); além do CAPS II e do Hospital Dia que são mantidos pelo SUS. Agora, implantamos também um Hospital Dia particular.

Então, com todos estes serviços, considero uma ótima

experiência para avaliar o tratamento dos pacientes, o SUS x Particular, e os serviços de internamento e de regime aberto.

Evidente que hoje não temos, como acontecia há mui-tos anos, em diversas instituições, pacientes que ficavam mo-rando no hospital. E isso seria o modelo hospitalocêntrico.

O que é uma falta de cuidado é que muitos profissio-nais ainda acham que o hospital psiquiátrico é moradia das pessoas. Muito pelo contrário, nosso trabalho primordial é de reinserção deste sujeito, e por isso, temos uma média de aten-dimento de 25 dias. Os do SUS ficam em média 30 dias, e muitos do particular ficam apenas 15 dias; com visitas tera-pêuticas de final de semana e etc.

Vejo muitas pessoas (que desconhecem o sistema)

achando que reforma psiquiátrica é eliminar os hospitais psi-quiátricos. Isso é um grande engano. Pois se as pessoas pro-curam livremente o hospital é porque essas pessoas não en-contrarm nenhum outro lugar. Fechar os hospitais seria fechar ainda mais portas a essas pessoas.

Entendo que reforma psiquiátrica seja uma reforma so-cial, de estruturas e instituições que atendam as pessoas em crise e as auxiliem. Por exemplo, o que você faz com uma pes-soa que está afirmando constantemente que vai se matar, se no primeiro segundo que ela ficar sozinha ela eliminará a própria vida... Ou com o sujeito que não quer mais sair da cama, tomar o remédio e nem falar com ninguém, e a família já não tem mais condições emocionais, físicas e médicas de auxiliá-lo. O que você faz com um indivíduo, num surto psicótico, que sobe no telhado e começa a destelhar a casa, com o pensamen-to completamente desorganizado, ou aquele outro, agressivo?

Ao responder a estas perguntas, estamos respondendo

o que é reforma psiquiátrica.

Não podemos ficar naquele discurso raso de que o hos-pital faz mal às pessoas... E descompromete a sociedade. Este era o hospital-moradia, que é raro hoje em dia.

O HEPBR, de seus mais de 250 leitos de internamento

tem apenas UM morador que JÁ ESTÁ indo embora, (em pro-cesso de adaptação) para uma residência terapêutica pois não tinha onde ficar e a sociedade não sabia o que fazer com ele.

Será que o problema dele era fechar o hospital? Ou proporcionar um local descente e adequado para que pudesse levar sua vida?

Recebemos muitos pacientes que vêm encaminhados

do CAPS e do HD.

Fulano ficou agitado, agressivo, tentou suicídio... E es-tas próprias instituições precisam hoje do intemamento. Se apenas desarticulamos o hospital, para onde vão essas pes-soas? Para a prisão? Para os leitos psiquiátrico em hospital clínico? Que hospital que quer receber estes pacientes? Que

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Próxima reportagem

A próxima reportagem da série “Saúde Mental” conti-nuará abordando a estrutura no modelo substitutivo ao hospita-locêntrico, especificamente no que se refere aos leitos psiquiá-tricos, no sentido de perceber o movimento dos hospitais gerais do Paraná, para implantar leitos psiquiátricos x mudanças nos hospitais psiquiátricos, que continuam em funcionamento.

Participe

Se você atua na área de Saúde Mental envie o seu relato para [email protected].

Participe das discussões que envolvem a luta anti-manicomial e a Reforma Psiquiátrica.

hospital tem estrutura para atender adequadamente um indi-víduo em episódio de mania, eufórico, psicótico, agressivo..?

Então, por isso disse que me coloco a disposição, e em nome do Bom Retiro, para que conheçam um pouco mais a REALIDADE de muitos pacientes que NÃO APARECEM... que não vão para o CAPS, que não tomam a medicação... que não conseguem a vaga depois de meses de espera... que não conseguem se quer uma consulta de ambulatório... e por isso “surtam”, precisando do hospital. (não do manicômio, não do hospital-moradia, mas do hospital-emergência).

Fico muito feliz com essa iniciativa do nosso CRP

e espero, ansiosamente, que consigamos aprofundar nossos discursos, não de acordo com o que dizem, mas com a reali-dade dura e sofrida com a qual nos deparamos todos os dias.

Rede de Atenção à Saúde Mental

Fernanda Rossetto (CRP-08/12857)

A reforma psiquiátrica consiste no progressivo des-locamento do centro do cuidado para fora do hospital, em direção a comunidade, e o CAPS, assume papel estratégico neste movimento. O CAPS organiza a rede de atenção a saú-de mental, regulando a rede de serviços de saúde e articu-lando os recursos existentes em outras redes como escolas, associações, cooperativas, empresas, etc.

No entanto, a atenção primária à saúde faz parte da construção de uma nova lógica de atendimento aos usuários com sofrimento psíquico. Ela é o primeiro contato na rede assistencial dentro do sistema de saúde, caracterizando-se, principalmente, pela continuidade e integralidade da aten-ção, além de representar a coordenação da assistência dentro do próprio sistema, da atenção centrada na família, da orien-tação e participação comunitária e da competência cultural.

As equipes dos CAPS devem estar integradas as equipes da rede básica de saúde em seu território. Ou me-lhor, a rede de cuidados deve estar estabelecida e integrada, estão inclusos nesta rede além da atenção básica e os CAPS, os ambulatórios, as residências terapêuticas, hospitais ge-rais, os centros de convivência, entre outros.

As ações de saúde mental necessitam de atuação trans-versal com outras políticas específicas buscando o estabele-cimento de vínculo e acolhimento. Para constituir essa rede e potencializar a atenção em saúde todos os recursos (afetivos, econômicos, sociais, culturais) devem ser convocados.

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EstranhamentoPor Tonio Luna

psicólogodasilva

Dedicado aos psicólogos companheiros de estranhamentos.

Do alto dos meus quase cinquenta anos e, julgava eu, uma flexibilidade para absorver situações heterodoxas desta contemporaneidade, recebi de minha sobrinha uma notícia que me calou: “Tio, tenho uma amiga travesti”. Depois de alguns segundos de fusão nuclear cerebral, pois nem o tradicional “o que você quer dizer, com isto” veio a minha mente, caímos ambos em uma gargalhada. Concluí que nada tinha a dizer, a não ser o fato de que aquilo me causou muita surpresa. Refeito do susto, passamos a conversar sobre o fato curioso até minha primitiva flexibilidade reaparecer. Na mesma idade que ela, vi um travesti pela janela do carro do meu pai, que teve alguma dificuldade para explicar o que eu tinha visto.

Esta sensação de estranhamento me recorda tantas outras que tive em tempos de marinheiro, quando morei no Rio de Janeiro. Recordo-me do primeiro salto de pára-que-das (quem me conhece hoje vai sentir também este estranha-

mento), de passar em meio a um arrastão na Avenida Brasil, de dançar ao som da Orquestra Tabajara no Iate Clube e de enfrentar um furacão em alto-mar aos 19 anos. Estranho foi também o que encontrei em mim nos meus processos tera-pêuticos.

Passado o tempo, sei que estranhamentos dão um sen-tido especial em minha vida e, vez por outra, provoco-os intencionalmente. Assim, bem recentemente, provoquei um destes que me tomou de surpresa: decidi apoiar a campanha política de um amigo psicólogo. Confesso que a sensação foi especialmente estranha, pois sempre me preparei como psicólogo para tantas coisas, mas nunca mergulhar em um terreno tão complexo. Sei que a Psicologia precisa de repre-sentantes que provoquem algum estranhamento ético na po-lítica. Assim, estranhamente, abracei uma causa cujos efeitos em mim ainda desconheço.

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XVIII CONGRESSO INTERNACIONAL DA ASSOCIAÇÃO JUNGUIANA DO BRASIL EM CURITIBA

Acontece de 21 a 24 de outubro, em Curitiba, o XVIII Con-gresso Internacional da Associação Junguiana do Brasil.

O evento, que será realizado no Teatro HSBC, vai ser pro-movido pela Associação Junguiana do Brasil (AJB) e Instituto Jun-guiano do Paraná (IJPR).

Criação, é o tema geral do congresso. As discussões vão abordar a criação relacionada à mitologia, alquimia, literatura, ar-quitetura, religião e em especial à Psicologia, já que, conforme des-taca Renata Cunha Wenth (CRP-08/02952)– Presidente do IJPR, “o próprio Jung foi estudar a Psique nas suas mais diversas abran-gências”.

O evento vai contar com seis conferências, três mesas de temas livres, seis mesas redondas e quatro mini-cursos. O sonho

coletivo da cidade; a obra do artista: novos paradigmas e espiritu-alidade; os processos criativos do Liber Novus e os futuros cami-nhos da Psicologia Analítica serão alguns temas de conferências.

Serão conferencistas: Betto, Walter Boechat, Isabela Fer-nandes, Jaime Lerner. A programação também conta com um con-ferencista internacional, Paul Kugler, dos Estados Unidos.Kugler irá abordar temas associados à Alquimia, Fotografia e Livro Ver-melho.

A presidente do XVIII Congresso Internacional da Asso-ciação Junguiana do Brasil é a psicóloga Maria de Lourdes Bairão Sanchez (CRP-08/0007).

Mais informações (programação e inscrições) no site: ww.ajb.org.br/congresso. Acesse, confira e participe! 3

Acontece de 21 a 24 de outubro, em Curitiba, o XVIII Congresso Inernacional da Associação Junguiana do Brasil.

O evento, que será realizado no Te-atro HSBC, vai ser promovido pela Asso-ciação Junguiana do Brasil (AJB) e Institu-to Junguiano do Paraná (IJPR).

Criação, é o tema geral do congres-so. As discussões vão abordar a criação re-lacionada a mitologia, alquimia, literatura, arquitetura, religião e em especial a Psi-cologia, já que, conforme destaca Renata Cunha Wenth (CRP-08/02952)– Presidente

do IJPR, “o próprio Jung foi estudar a Psi-que nas suas mais diversas abrangências”.

O evento vai contar com seis confe-rências, três mesas de temas livres, seis me-sas redondas e quatro mini-cursos. O sonho coletivo da cidade; a obra do artista: novos paradigmas e espiritualidade; Os processos criativos do Liber Novus e os futuros cami-nhos da Psicologia Analítica serão alguns temas de conferências.

Serão conferencistas no evento: Frei Betto, Walter Boechat, Isabela Fernan-des, Jaime Lerner. A programação também

conta com um conferencista internacional, Paul Kugler, dos Estados Unidos. Ele faz parte da Associação Internacional Jungiana (IAP) e aborda interfaces entre teorias freu-dianas e jungiana.

A presidente do XVIII Congresso Internacional da Associação Junguiana do Brasil é a psicóloga Maria de Lourdes Bai-rão Sanchez (CRP-08/0007).

Mais informações sobre o evento (programação e inscrições) estão disponí-veis no site: ww.ajb.org.br/congresso. Aces-se, confira e participe!

Acontece de 21 a 24 de outubro, em Curitiba, o XVIII Congresso Inernacional da Associação Junguiana do Brasil.

O evento, que será realizado no Te-atro HSBC, vai ser promovido pela Asso-ciação Junguiana do Brasil (AJB) e Institu-to Junguiano do Paraná (IJPR).

Criação, é o tema geral do congres-so. As discussões vão abordar a criação re-lacionada a mitologia, alquimia, literatura, arquitetura, religião e em especial a Psi-cologia, já que, conforme destaca Renata Cunha Wenth (CRP-08/02952)– Presidente

do IJPR, “o próprio Jung foi estudar a Psi-que nas suas mais diversas abrangências”.

O evento vai contar com seis confe-rências, três mesas de temas livres, seis me-sas redondas e quatro mini-cursos. O sonho coletivo da cidade; a obra do artista: novos paradigmas e espiritualidade; Os processos criativos do Liber Novus e os futuros cami-nhos da Psicologia Analítica serão alguns temas de conferências.

Serão conferencistas no evento: Frei Betto, Walter Boechat, Isabela Fernan-des, Jaime Lerner. A programação também

conta com um conferencista internacional, Paul Kugler, dos Estados Unidos. Ele faz parte da Associação Internacional Jungiana (IAP) e aborda interfaces entre teorias freu-dianas e jungiana.

A presidente do XVIII Congresso Internacional da Associação Junguiana do Brasil é a psicóloga Maria de Lourdes Bai-rão Sanchez (CRP-08/0007).

Mais informações sobre o evento (programação e inscrições) estão disponí-veis no site: ww.ajb.org.br/congresso. Aces-se, confira e participe!

IPTCIPTC

Psicólogas Maria de Lourdes Bairão Sanchez, Presidente do XVIII Congresso Internacional da Associação Junguiana do Brasil e Renata Cunha Wenth, Presidente do IJPR.

matériascontato

COMUNICADOO Conselho Regional de Psicologia – 8ª Região informa a categoria que, devido ao alto índice de inadimplên-cia dos profissionais junto ao CRP-08, não serão produzidos, para o ano de 2011, calendários e agendas para os psicólogos do Paraná.

AGENDA DO CRP-08:

Setembro:

4Dias 17 e 18: III Encontro de Psicologia e Políticas Pú-blicas - PUCPR - Curitiba4Dia 25: Reunião Plenária em Curitiba, a partir das 9h.4Dia 25: Posse da novo plenário (diretoria e con-selheiros) do CRP-08, gestão 2010-2013.

Outubro:

4Dia 1º: Reunião Plenária em Curitiba.4Dia 23: Reunião Plenária em Cascavel. (a confirmar)

Novembro:

4Dia 6: X Fórum de Psicologia Hospitalar; no CRP-08.

Quartas-feiras no CRP:

Em setembro serão discutidos temas rela-cionados às ”mudanças na vida”.

E em outubro serão discutidos temas re-lacionados à “Produção de Conhecimento Científico”.

As Quartas-feiras no CRP contam com transmissão simultânea online pelo site www.crppr.org.br

contato 31

IPTCIPTC

32 contato

sindicatodospsicólogosdoParaná

Diretoria

Presidente: Eugenio P. de Paula Junior - CRP-08/6099Vice-Presidente: Rogéria Sinimbu Aguiar - CRP-08/05128 Secretário: Sérgio Luis Ferraz Spinato - CRP-08/4902 Tesoureiro: Luciano Nadolny - CRP-08/7098Suplentes: Salete Coelho Martins - CRP-08/4667 e Nilce Noélia P. Bri-to - CRP-08/4519Conselho Fiscal (Efetivo): Mauro Cesar Carsten - CRP-08/4001, Telmara Carsten Vieira - CRP-08/10228 e Deolindo Dorta de Oliveira - CRP-08/4031Conselho Fiscal (Suplentes): Mariana Patitucci Bacellar - CRP-08/10021 e Ceciana A. Schallenberger - CRP-08/12508Delegados Representantes (Efetivos): Marly Terezinha Perelli - CRP-08/4561 e Mara Julci K. Baran - CRP-08/02832Delegados Representantes (Suplentes): Cesar A. C. de Marchi Gonçal-ves - CRP-08/9034 e Cristiane Maria Dierka - CRP-08/10891 Assessoria jurídica: Solange Teixeira Carrilho Filon - OAB 10.790-PR

NOSSAS AÇÕES

Dia 21 de junho, Sérgio Luis Ferraz Spinato, nosso secretário, visitou o SENGE (Sindicato dos Engenheiros). Com o objetivo de fazer benchmarking sobre a área de convênios, ele foi rece-bido pela Gisele que apresentou um trabalho bem consisten-te e estruturado na área. Esse contato confirmou o desejo do SINDYPSI de que é possível fazer convênios com Previdência Privada, Assistência Médica e Odontológica, Livrarias, Aca-demias, Hotéis e Agências de viagem, entre outros. Já temos ações em andamento e pretendemos intensificar este trabalho no segundo semestre de 2010. Colega Psicólogo envie suas su-gestões. Estamos aguardando seu contato! Fone: 41 3224-4658 | Site: www.sindypsipr.com.br | e-mails: [email protected] | [email protected]

NOSSAS CONQUISTAS

No dia 12 de maio de 2010 conforme acordo coletivo firmado pelo SINDYPSI – Sindicato dos Psicólogos do Paraná com o SINDIPAR – Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Ser-viços de Saúde do Paraná, os psicólogos terão reajuste de 5,5% em maio de 2010 e 1,5% em janeiro de 2011, ambos sobre os sa-lários praticados em 30 de abril de 2010. O piso salarial mínimo ficou em R$ 1.299,00 (um mil e duzentos e noventa e nove reais), fixado para as categorias superiores na CCT e obsevância da carga horária legal. A base de insalubridade ficou em R$ 540,00 (quinhentos e quarenta reais) em maio de 2010 e R$ 570,00 (qui-nhentos e setenta reais) para janeiro de 2011. O vale alimenta-ção fixado em R$ 130,00 (cento e trinta reais) que será pago no mesmo prazo dos salários. Também fechamos negociação com as seguintes instituições; Sescap- Sincoopar- Sanepar – Unimed e Sinange. Para mais detalhes, veja as convenções na integra em nosso site ou entre em contato conosco.

Sou obrigado a pagar a contribuição confederativa?

A política de nosso sindicato não é coagir o profissional a pagar esta contribuição. Optamos pelo caminho da consci-ência, na qual cada profissional deve aderir ao seu órgão de classe e contribuir, não só com o pagamento, mas com uma participação efetiva, oferecendo seus potenciais em prol da Psicologia. Isto acaba sendo uma questão de cidadania, pois cidadão é aquele que contribui com a sua coletividade. Di-ferente do imposto sindical (que é obrigatório), a contribuição confederativa é facultativa e o psicólogo só deve pagá-la se acreditar e considerar que o Sindicato é seu órgão de classe. Uma Psicologia forte se faz com psicólogos participativos.

Eugenio Pereira de Paula Jr.Presidente do Sindicato dos Psicólogos do Paraná

Sindicato dos Psicólogos no Estado do Paraná. Rua Dr. Muricy, 390 -

Conjunto 201 - Centro - Curitiba - PR - 800010-120

Fone: (41) 3224-4658 - Fax: (41) 3224-4658 - E-mail: sindypsipr@yahoo.

com.br - www.sindypsipr.com.br

Quem é quem

Rogéria Sinimbu Aguiar - Nossa Vice-Presidente é formada pela UTP; Pós gra-duada em Sexualidade Humana pela mesma Universidade. Atua como Psicólo-ga Clínica em Consultório particular e como psicóloga Jurídica no âmbito da segurança pública. Também representa o Paraná na FENAPSI – Federação Nacional dos Psicólogos no cargo de diretora de assuntos jurídicos.

Sérgio Luis Ferraz Spinato - Nosso secretário é administrador de empresas e psicólogo, com formação em Dinâmica dos Grupos, Jogos Dramáticos e Coa-ching Executivo e Empresarial. Trabalha principalmente na área de desenvol-vimento e educação em empresas nacionais e multinacionais. Suas atividades profissionais envolvem treinamento e desenvolvimento e coaching.

Luciano Nadolny - Nosso tesoureiro é psicólogo pela UFPR, pós-graduado em GestãoEstratégica de Pessoas pela FAE/CDE, especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho, Certificado em Investigação Apreciativa pela Case Western Rserve e Ergonomista pelo CNAM – Consevatoire National dês Arts et Metires. Atua como professor do Centro Tecnológico Positivo, como Analista Técnico do SESI/ PR, e como palestrante em Psicologia Aplicada à Segurança do Trabalho. É co-autor do PRAT – Programa de Redução de Aci-dentes do Trabalho e representa o Paraná no Projeto de Cooperação Interna-cional para o Fortalecimento da Segurança e Saúde do Trabalho na Indústria Brasileira (Brasil – Canadá)

o seu sindicato

Gestão 2010-2013

NOSSAS AÇÕES

Dia 21 de junho, Sérgio Luis Ferraz Spinato, nosso secretário, visitou o SENGE (Sindicato dos Engenheiros). Com o objetivo de fazer benchmarking sobre a área de convênios, ele foi rece-bido pela Gisele que apresentou um trabalho bem consisten-te e estruturado na área. Esse contato confirmou o desejo do SINDYPSI de que é possível fazer convênios com Previdência Privada, Assistência Médica e Odontológica, Livrarias, Aca-demias, Hotéis e Agências de viagem, entre outros. Já temos ações em andamento e pretendemos intensificar este trabalho no segundo semestre de 2010. Colega Psicólogo envie suas su-gestões. Estamos aguardando seu contato! Fone: 41 3224-4658 | Site: www.sindypsipr.com.br | e-mails: [email protected] | [email protected]

NOSSAS CONQUISTAS

No dia 12 de maio de 2010 conforme acordo coletivo firmado pelo SINDYPSI – Sindicato dos Psicólogos do Paraná com o SINDIPAR – Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Ser-viços de Saúde do Paraná, os psicólogos terão reajuste de 5,5% em maio de 2010 e 1,5% em janeiro de 2011, ambos sobre os sa-lários praticados em 30 de abril de 2010. O piso salarial mínimo ficou em R$ 1.299,00 (um mil e duzentos e noventa e nove reais), fixado para as categorias superiores na CCT e obsevância da carga horária legal. A base de insalubridade ficou em R$ 540,00 (quinhentos e quarenta reais) em maio de 2010 e R$ 570,00 (qui-nhentos e setenta reais) para janeiro de 2011. O vale alimenta-ção fixado em R$ 130,00 (cento e trinta reais) que será pago no mesmo prazo dos salários. Também fechamos negociação com as seguintes instituições; Sescap- Sincoopar- Sanepar – Unimed e Sinange. Para mais detalhes, veja as convenções na integra em nosso site ou entre em contato conosco.

Quem é quem

Rogéria Sinimbu Aguiar - Nossa Vice-Presidente é formada pela UTP; Pós gra-duada em Sexualidade Humana pela mesma Universidade. Atua como Psicólo-ga Clínica em Consultório particular e como psicóloga Jurídica no âmbito da segurança pública. Também representa o Paraná na FENAPSI – Federação Nacional dos Psicólogos no cargo de diretora de assuntos jurídicos.

Sérgio Luis Ferraz Spinato - Nosso secretário é administrador de empresas e psicólogo, com formação em Dinâmica dos Grupos, Jogos Dramáticos e Coa-ching Executivo e Empresarial. Trabalha principalmente na área de desenvol-vimento e educação em empresas nacionais e multinacionais. Suas atividades profissionais envolvem treinamento e desenvolvimento e coaching.

Luciano Nadolny - Nosso tesoureiro é psicólogo pela UFPR, pós-graduado em GestãoEstratégica de Pessoas pela FAE/CDE, especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho, Certificado em Investigação Apreciativa pela Case Western Rserve e Ergonomista pelo CNAM – Consevatoire National dês Arts et Metires. Atua como professor do Centro Tecnológico Positivo, como Analista Técnico do SESI/ PR, e como palestrante em Psicologia Aplicada à Segurança do Trabalho. É co-autor do PRAT – Programa de Redução de Aci-dentes do Trabalho e representa o Paraná no Projeto de Cooperação Interna-cional para o Fortalecimento da Segurança e Saúde do Trabalho na Indústria Brasileira (Brasil – Canadá)

V JORNADA DE SAÚDE MENTAL E PSICANÁLISE DA PUCPR – CURITIBA - PR

Promovido por: Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Data: 26 e 27/11/2010. - Local: PUCPR – Campus Curitiba – Prado

Velho – Bloco CCBS - Inscrições e mais informações: www.pucpr.br/

cursos/extensao - Inscrição de trabalhos: Enviar resumo para os e-

-mails acima até o dia 30 de setembro de 2010.

CURSOS DE TERAPIA SISTÊMICA – CURITIBA - PR

Promovido por: INTERCEF

Início: Março de 2011 (um sábado ao mês)

Local: INTERCEF - Curitiba/PR - 41-33388855

Informações/Inscrições: www.intercef.com.br

e [email protected]

VIII JORNADA DE PSICOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO – UEL

2ª CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE – LONDRINA - PR

Promovido por: Setor de Psicologia do Hospital Universitário

de Londrina e Universidade Estadual de Londrina - Data: 27 a

29/10/2010. - Local: Teatro Marista – Londrina – PR - Mais informa-

ções e inscrições: www.hu.psc.br/jornada e (43) 3371-2351.

WORKSHOP INTERNACIONAL “UM MODELO DE ATENDIMENTO A FAMÍ-LIAS COM DOENÇAS CRÔNICAS, TERMINAIS E PERDAS” – LONDRINA - PRPromovido por: Instituto da Família – FTSA (faculdade Teológica Sul Ameri-cana). CRP – PJ 08/00440 - Data: 22 e 23/10/2010. - Local: Hotel Blue Tree

Premium Londrina - Inscrições: www.ftsa.edu.br/workshopMais Informações: (43) 3327-6676

XVIII CONGRESSO INTERNACIONAL DA ASSOCIAÇÃO

JUNGUIANA DO BRASIL – CURITIBA – PR

Promovido por: Associação Junguiana do Brasil (AJB) e Instituto

Junguiano do Paraná (IJPR). - Data: 21 a 24/10

Local: Teatro HSBC – Centro – Curitiba

Mais informações e inscrições: www.ajb.org.br/congresso

XXI JORNADA PARANAENSE DE PSICODRAMA – CURITIBA-PR

Promovido por: Associação Paranaense de Psicodrama

Data: 24 e 25/09 - Local - Associação Paranaense de Psicodrama .

(Rua Conselheiro Dantas, nº534, Rebouças – Curitiba – PR)

Mais informações e inscrições no site: www.psicodrama.org.br

Contato: (41) 3332-7387

contatoagenda

contato 33

VI WORKSHOP DE TEORIAS E PRÁTICA EM PSICOLOGIA – AUTO CON-CEITO DE INDENTIDADE – MARINGÁ - PR

Promovido por: Clínica Com.tato Data: 13 e 14/11/2010. - Local: Pousada a ser definida na região de

Maringá - Mais informações e inscrições: Rua Neo Alves Martins, 3176 sala 142 - Maringá . Telefones: (44) 3224 - 4632 – (44) 9964 – 8678.

www.clinicacomtato.com.br ou [email protected]

JORNADA PARANAENSE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLO-

GIA HOSPITALAR - CURITIBA

Promovido por: Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar (SBPH)

e Hospital de Clínicas da UFPR | Data: 16/10/2010 Local: Auditório

do Setor de Saúde – Hospital de Clínicas – UFPR | Mais informações:

Serviço de Psicologia do Hospital de Clínicas – Fones: (041) 3360-

7882 ou 3224-6907.

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cionista, internet wireless, amplo salão de cursos, ótima localização,

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Centro). Portaria, sala de reuniões e salão de eventos. Contato com Joyce

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4Subloca-se salas mobiliadas para Psicologia, Psicopedagogia e Psiquia-

tria. Excelente localização, telefone e secretaria. Av. Pres. Getúlio Vargas,

2682 Água Verde –Curitiba (PR). Tel.: (41) 3243 1007

O CRP-08 dá as boas-vindas aos novos inscritos de Junho e Julho de 2010

novosinscritos

Elesandra Barchak Mesquita - CRP-08/15740Gisiele Zierhut - CRP-08/15741

Patricia Nunes da Silva Carbonara - CRP-08/15742 Priscilla Vieira Santos - CRP-08/15743

Monica Calliari - CRP-08/15744Márcia Voltolini Loch - CRP-08/15745

Fernanda da Conceição Zanin - CRP-08/15746Elis Regina Pieta - CRP-08/15747

Luciene Cristina Carneiro - CRP-08/15748Márcia Fernandes da Silva - CRP-08/15749Gisele Aparecida Fonseca - CRP-08/15750

Giuliano Oliveira Alves - CRP-08/15751Antonio Gonçalves Ferreira Junior - CRP-08/15752

Karoline Brambila - CRP-08/15753Amanda Gaffuri Crema - CRP-08/15754

Osmarina Carsoni - CRP-08/15755Bruna Akui - CRP-08/15756

Larissa Dias de Almeida - CRP-08/15757Felipe Jose Silva de Carvalho - CRP-08/15758

Melina Suellen Ribeiro dos Santos - CRP-08/15759Larissa Buiar Nakata - CRP-08/15760

Judith Baran - CRP-08/15761Daiany Lara Massias Lopes - CRP-08/15772Mariana Dietzsch Ricetti - CRP-08/15773

Fernanda Tortelli - CRP-08/15774Kessiley Alysson Correa Ferreira - CRP-08/15775

Priscila Prazeres - CRP-08/15776Lineia Dalarmi - CRP-08/15777

Lara Stresser Schmitt - CRP-08/15778

Solange Sanches - CRP-08/15779Vanessa Silvestro - CRP-08/15780

Daniela Lopes Ribeiro - CRP-08/15781Debora Stela - CRP-08/15782

Fabiellen Sarah Ferreira de Campos - CRP-08/15783Rosangela Silvestre Quadros - CRP-08/15796

Susane da Silva - CRP-08/15784Melina Ostrowski de Freitas - CRP-08/15785

Ana Paula Bezerra Cunha Valadão - CRP-08/15786Ivelize Cruz Duarte - CRP-08/15787

Paula Roberta Baptista Pelege - CRP-08/15788Giselle Zavadniak - CRP-08/15789

Elenice Klettenberg - CRP-08/15810 Samara Ivana Lazzarotto - CRP-08/15811

Hailton Luz - CRP-08/15812Raquel Maia Hamilko - CRP-08/15813Leandro de Andrade - CRP-08/15814

Viviane Genovezzi Salatiel da Silva - CRP-08/15815Patricia da F. Xavier Wrublevski - CRP-08/15816

Michelle Suzana de Almeida Gabani - CRP-08/15817Patricia Androukovitch - CRP-08/15818Rafael Felippe Follador - CRP-08/15819

Ana Maria Herzog Ziviani - CRP-08/15820Tania Isotton Mior - CRP-08/15821

Michele Karoline de Marques - CRP-08/15822Julyana do Val Osternack - CRP-08/15823

Cristiane Virbiski de Andrade - CRP-08/15824Celia Cristina Palma Vidovix Hornke - CRP-08/15825

Maria Clara Quaresma de Araujo - CRP-08/15826

Tiara Corradi - CRP-08/15827Vania Maria Mulek - CRP-08/15828Tiara Graziela Urnau - CRP-08/15829

Danielle de O. Sganzerla Juliani - CRP-08/15830Thales Nehner - CRP-08/15831

Andrea Mara Gutierrez Bernardino - CRP-08/15832Juliana Canuto Gouveia - CRP-08/15833

Fernanda Judite de CamarGo - CRP-08/15834Mariana de Mello Gusso - CRP-08/15835

Sonali Candida Knorr Lippmann - CRP-08/15836Nikolli Evelyn Gubert - CRP-08/15837

Silvia Mira Willms - CRP-08/15838Rosangela Ribeiro - CRP-08/15839

Alloma Gregorini Braz - CRP-08/15840Fernanda Rutkoski Rosa - CRP-08/15841

Maryangela Couraça Tezelli - CRP-08/15842Luciana Pereira de Paula - CRP-08/15843

Monica Yuki Hidaka - CRP-08/15844Débora Regina Bueno - CRP-08/15845Estelita de Assis Couto - CRP-08/15846

Renata Aparecida Eckert - CRP-08/15847Rejane Alves dos Santos - CRP-08/15849Eliete Dias da Silva Larini - CRP-08/15848

Juliana Stegues Pazzinatto Lipski - CRP-08/15850Carla Caroline Ferrarezi - CRP-08/15851

Solange Weirich - CRP-08/15852Adriana Maria de Oliveira e Luna - CRP-08/15853Ana Paula dos Santos Rodrigues - CRP-08/15854

inscrição CRP-08

Andréia Aparecida Simão - CRP-08/15762Arlene Carignano Winter - CRP-08/15763Josiani Cristina Marques - CRP-08/15764

Luciane Sayuri Sato - CRP-08/15765Carina Oliveira de Mattos - CRP-08/15766

Jussara Terezinha Bergamin - CRP-08/15767Edmar Gualberto – CRP-08/15768

Jair Ferreira de Queiroz - CRP-08/15769Aline Cristina Carta - CRP-08/15770

Monica Nascimento Saporiti - CRP-08/15771Maria Elisa Buosi Correia - CRP-08/15790

Ligian Valeria Xavier de Sá - CRP-08/15791Luiza Pedroso Felkl Filipetto - CRP-08/15792Luiziane Medeiros Schirmer - CRP-08/15793

Cristina Misturini - CRP-08/15794Serena Nogueira e Silva Bragança - CRP-08/15795

Inez Grochoviski - CRP-08/15856Bruna Akemi Jin Brandão - CRP-08/15857

Ana Cristina F. Borgatto Ribeiro - CRP-08/15858Gisele Rodrigues de Oliveira - CRP-08/15859.

Priscilla Manfre Mann Cansian - CRP-08/07791Chayane Simioni Godoy - CRP-08/12575Ligia Regina Yokomizo - CRP-08/00247

Candida Regina Gaiovis - CRP-08/08448, Joseane Cristina Salvador - CRP-08/10494

Karine Aparecida Sachetti Andreis - CRP-08/10826

Marcia dos Santos Teófilo - CRP-08/11614.

inscriçãoportransferência

reativaçãotransferência

Angelica Previdi - CRP-08/05367Maristela Dumas - CRP-08/08815

Greicy Rondon Teixeira - CRP-08/12466Maressa Cabral de Oliveira Souza - CRP-08/13020

Ordalia A. Nocetti Segalovich - CRP-08/02060Soraya Afonso Cornélio - CRP-08/07012

Karla Kristine Niece Plastwich - CRP-08/08786

Ana Lucia Canetti - CRP-08/10403Sidnei Marins de Barros - CRP-08/13430Tatiana Fenato da Silva - CRP-08/13757

Lenita Malluta - CRP-08/00657Luciani Lombardi Sigolo Vanhoni - CRP-08/01926

Elisa Fernandes Rodrigues - CRP-08/04894Alma Fabiola Scaramella Muraro - CRP-08/06323

Alessandra Pierin - CRP-08/07251Anita Leocadia da Costa Mendes - CRP-08/07711Marcela de C. Gonçalves Brandina - CRP-08/10886

Regiane Cristina dos Passos - CRP-08/13398Alvarez Kelly da Costa Dantas - CRP-08/13534

reativação

Cesar Cini - CRP-08/IS-228 Fernanda Andrade de Freitas - CRP-08/IS-229.

inscriçãosecundária

pessoajurídica(registro)

Galdioli & Palma S/S Ltda. - CRP-08/PJ-00567Clinica Com.Tato Ltda. – ME - CRP-08/PJ-00568

Clinica Adonai Ltda. - CRP-08/PJ-00569K.M. Donansan Consultório de Psicologia Ltda. - CRP-08/PJ-00570,

Clinicap - Clinica de Psicologia e Medicina Aplicada ao Trânsito Ltda. - CRP-08/PJ-00572Ananda Psicologia Ltda - CRP-08/PJ-00575

Nucleo de Psicologia Prelude Ltda - CRP-08/PJ-00576

Hospital de Olhos do Norte Pioneiro S/S Ltda. - CRP-08/PJ-00566Medicpisik Assistência Medica Ltda. - CRP-08/PJ-00571

Liga Paranaense de Combate ao Câncer - CRP-08/PJ-00573ODONTOMED – Consultório Odontológico e Médico S/S Ltda - CRP-08/PJ-00574

Yvelize Francisca Marcondes - Clínica Médica - CRP-08/PJ-00580.

CANCELAMENTO: Por falecimento: TELMA FONTOuRA - CRP-08/00748MARCiA FOLMANN - CRP-08/04847

HEiNz GERHARD MAuL - CRP-08/06082REjANE NEPPEL GODOy CRP-08/09101.

CANCELAMENTO Ex-Oficio pela não entrega do Diploma:

Noel Rodriguez de Almeida - CRP-08/13278Jose Luis Manicka - CRP-08/13327

Camila Cristina R. Orlandina da Matta - CRP-08/13338Samantha de Farias Becegato - CRP-08/13341Regiane Cristina dos Passos - CRP-08/13398

Daniel Kazahaya - CRP-08/13399Camila Midori de Almeida Costa - CRP-08/13439Karla Dayane Franchini Valerio - CRP-08/13441.

Rosimar Avila Toneti - CRP-08/12981Viviane Pissolato - CRP-08/12982

Zeneide Silveira Pereira - CRP-08/12983

cancelamento

pessoajurídica(cadastro)

IMPORTANTEO prazo para envio de anúncio para publicação na edição

72 da Contato encerra no dia 08/10.

O anúncio deverá ser enviado no padrão de divulgação estabelecido no CRP-08 que se encontra disponível no site www.crppr.org.br, link “divulgações via CRP-08”.