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SEBASTIÃO SALGADO O fotógrafo brasileiro

SEBASTIÃO SALGADO O fotógrafo brasileiro. Êxodos O Projeto Êxodos foi realizado ao longo de seis anos, em viagens por quarenta países. É o próprio Sebastião

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SEBASTIÃO SALGADO

O fotógrafo brasileiro

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ÊxodosO Projeto Êxodos foi realizado ao longo de seis anos, em viagens por quarenta países.

É o próprio Sebastião Salgado quem escreve:

"Este livro [Êxodos] conta a história da humanidade em trânsito. É uma história perturbadora, pois poucas pessoas abandonam a terra natal por vontade própria. Em geral, elas se tornam migrantes, refugiadas ou exiladas constrangidas por forças que não têm como controlar, fugindo da pobreza, da repressão ou das guerras. [...] Viajam sozinhas, com as famílias ou em grupos. Algumas sabem para onde estão indo, confiantes de que as espera uma vida melhor. Outras estão simplesmente em fuga, aliviadas por estarem vivas. Muitas não conseguirão chegar a lugar nenhum".

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Êxodos

http://diversitas.fflch.usp.br/node/644

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Deslocamentos populacionais e novas formas de solidariedade:

1. Apresentação2. Novas fronteiras de sofrimento e esperança3. Surpresas ao amanhecer em Gibraltrar4. Refugiados políticos no Vietnã5. Uma pequena prisioneira em Galang6. Cabul destruída7. O dilema da terra prometida8. Da vida pacata nas montanhas aos campos de refugiados9. Pequenos moradores de antigos trens alemães10.Longe das águas e das riquezas antigas11.Orfanatos e hospitais em Kubimba e Minigi12.Contrastes e confrontos13.Ouro e cassiterita sob o chão ianomami14.A terra entre o sagrado e o profano15.Uma bola de esperança

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O valor e a necessidade da obra de Sebastião Salgado residem na capacidade que ela tem de oferecer uma das melhores respostas às diferentes possibilidade da fotografia e às expectativas críticas sobre ela já formuladas.

Ao revelar os aspectos espiritualmente dolorosos da modernidade, que teima em separar as pequenas ilhas de prosperidade dos grandes latifúndios da pobreza, Salgado usa a fotografia como uma testemunha ocular que presta contas do mundo. Mas, ao mesmo tempo, do interior desse vasto panorama social, nos aproximamos dos sentimentos individuais de seus personagens, das emoções e das sensibilidades particulares que eles transmitem – melancolia e esperança, medo ou ternura, firmeza ou desalento.

Apresentação

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Isso significa dizer que sua obra não é apenas um evidente e indispensável manifesto político, mas uma preciosa concepção de arte fotográfica que une o geral ao particular.

Fazendo o caminho inverso, partimos de uma presença definida, de alguém enraizado ou desenraizado de sua realidade, e induzimos que essas pessoas vívidas e evanescentes, claras e sombreadas, poderosas pela sobrevivência ao desastre e ainda frágeis pelas circunstâncias vividas nos conduzem gradualmente à reflexão e à tomada de consciência de um mundo em crise.

Entendemos ainda que a vida e a obra de Sebastião Salgado reúnem, à denúncia da barbárie, o desejo de uma civilização digna desse nome; e à memória da miséria, a expectativa de ser ela uma simples lembrança passada.

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Razões que justificam este projeto educacional e pedagógico de cidadania, compartilhado pelo SESC e pela USP, tendo por conteúdo as imagens altamente significativas de Salgado a respeito da sociedade contemporânea. Trata-se de um incentivo para que professores e alunos de escolas públicas e privadas apreendam e discutam, criticamente, as realidades e as contradições do cotidiano: as migrações, o desemprego, a pobreza, a violência, suas causas e consequências, assim como as relações possíveis entre o que é imediatamente visível na fotografia (sua forma) e os sentidos que ela guarda e sugere (os significados).

Constituem, ao mesmo tempo, exercícios de pensamento e de construção ética – qualidades educacionais indispensáveis às mudanças que o presente e o futuro exigem.

Danilo Santos de MirandaDiretor Regional do SESC no Estado de São Paulo

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Novas fronteiras de sofrimento e esperança

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Surpresas ao amanhecer em Gibraltar

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Refugiados políticos do Vietnã

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Uma pequena prisioneira em Galang

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Cabul destruída: êxodos afegães

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O dilema da terra prometida

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Da vida pacata nas montanhas aos campos de refugiados

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Longe das águas e das riquezas antigas

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Orfanatos e hospitais em Kibumba e Minigi

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Contrastes e confrontos: refugiados de Angola e retorno a Moçambique

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Ouro e cassiterita sob o chão ianomami

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A terra entre o sagrado e o profano

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Uma bola de esperança

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“Os retratos de Salgado oferecem um retrato múltiplo da dor humana. Ao mesmo tempo, convidam-nos a celebrar a dignidade humana. São de uma franqueza brutal essas imagens de fome e de pena, e, no entanto, têm respeito e pudor. Nada a ver com o turismo da miséria...”

A visibilidade adquirida por Sebastião Salgado e alguns outros fotógrafos na imprensa nacional e internacional tem contribuído para um olhar diferenciado sobre esses fenômenos sociais. Nas palavras de Eduardo Galeano: