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Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos HumanosSecretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social
Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
Serviço realizado em grupos, organizado a partir depercursos, conforme as especificidades dos ciclos de vida; Intervenção social planejada; Se propõe a assegurar espaços de convívio e odesenvolvimento de relações de afetividade e sociabilidade;Valoriza a cultura de famílias e comunidades locais peloresgate de suas culturas e a promoção de vivências lúdicas; Desenvolve o sentimento de pertença e de identidade; Promove a socialização e a convivência comunitária; Incentiva a participação comunitária, a apropriação dosespaços públicos e o protagonismo no território.
(Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais/2009)
SCFV Segurança do Convívio
• “A segurança da vivência familiar ou a segurança do convívio(...) supõe a não aceitação de situações de reclusão, de situaçõesde perda das relações. (...) A dimensão societária da vidadesenvolve potencialidades, subjetividades coletivas, construçõesculturais, políticas e, sobretudo, os processos civilizatórios.”.
(PNAS, 2004, p. 26)
Entende-se por Serviço em Funcionamento:
Aquele que é planejado e continuado; Possui um local, uma unidade física onde é executado; Referenciado ao CRAS; Possui equipe de referência; Disponível em determinado tempo e horário defuncionamento; Possui usuários que participam.
Equipe de Referência:
Técnico de Referência – profissional de nível superior queintegra a equipe do CRAS para ser referência aos grupos doSCFV. Atua no planejamento junto com o orientador social eatividades envolvendo as famílias dos usuários.
Orientador Social – profissional de, no mínimo, nível médio,com atuação constante junto ao(s) grupo(s) é responsável pelaexecução do Serviço.
Facilitadores – profissional com formação mínima de nívelmédio, responsável pela realização de oficinas de convívio pormeio de esporte, lazer, arte, cultura etc. É de contrataçãoopcional.
Processo de Reordenamento possíveis ganhos:
Qualificação do Serviço;
Flexibilidade e autonomia do município e DF na organização da oferta doSCFV de acordo com as características locais de vulnerabilidade e risco esituações prioritárias; Ampliação da interlocução entre os níveis de proteções permitindo aintegralidade das ações; Registro da participação dos usuários no Serviço em sistema deinformações e não mais a utilização de frequência obrigatória (permite que ousuário participe de acordo com sua necessidade e interesse), com base noestudo social da equipe técnica e disponibilidade dos usuários; A Flexibilidade na composição dos grupos por faixa etária: váriaspossibilidades de composição dos grupos, de acordo com os ciclos de vida,com ênfase aos grupos intergeracionais.
Flexibilidade para composição dos grupos:
Tipificação SCFV Crianças até 6 anos, Crianças e adolescentes
de 6 a 15 anos, adolescentes e jovens de 15 a 17 anos e Idosos.
Atendimento de Público Prioritário:
Em situação de isolamento; Trabalho infantil; Vivência de violência e, ou negligência; Fora da escola ou com defasagem escolar superior a 2 anos; Em situação de acolhimento; Em cumprimento de MSE em meio aberto; Egressos de medidas socioeducativas; Situação de abuso e/ ou exploração sexual; Com medidas de proteção do ECA; Crianças e adolescentes em situação de rua; Vulnerabilidade que diz respeito as pessoas com deficiência.
Os recursos para
o Reordenamento são
oriundos dos Pisos
que cofinanciam:
Projovem
Adolescente
PBV I
SCFV
para crianças
até 6 anos e idosos
PBVII
Serviço
Socioeducativo
do PETI
PVMC
PJA
PETICrianças
de 0 a 6 e
Idosos
Adotou-se o maior valor de referência para o SCFV,
ou seja, o do PJA.
Componente I :
Visa garantir a manutenção e continuidade do serviço, sendoseu valor fixado anualmente;Tem como base a capacidade de atendimento (oferta
planejada)do município;Representa 50% do valor do PBV;O valor mínimo para esse componente é de R$ 4.500,00 está
baseado em mínimo do PJA 2.500,00 + mínimo do PETI1.000,00 + mínimo do SCFV 0 a 6 e idosos 1.000,00
Componente II :
Valor que objetiva induzir o atendimento em geral e a inclusãodo público prioritário no SCFV;Considera a quantidade total de atendimentos, independente da
situação, e do percentual de inclusão do público prioritário;É calculado sobre o atendimento total, mas conta com um
mecanismo de indução para a inclusão do público prioritário;Pode chegar até a valor igual ao do componente I (permanente);Seu cálculo é proporcional à capacidade de atendimento e
alcance da meta de inclusão do público prioritário;Possui uma meta de atendimento para o público prioritário.
Meta de inclusão do público prioritário:
• Pactuação de meta de 50% da capacidade de atendimento domunicípio e DF para inclusão dos usuários identificados nassituações prioritárias;
• Impacta no cálculo do Componente II;
• Caso o município não alcance o percentual definido, o cálculodo componente II será proporcional, não sendo inferior a 10%.
Dar materialidade ao SCFV tipificado;
Garantir serviços socioassistencial continuados;
Garantir a lógica de serviços no atendimento de todas as faixas
etárias previstas e consequentemente o processo de continuidade;
Potencializar a inclusão dos usuários identificados nas situações
prioritárias, que estavam invisíveis nas nossas atividades coletivas
com foco no convívio e fortalecimento de vínculos;
Planejar e incentivar a oferta do SCFV considerando a realidade
territorial de cada município;
Fortalecer a gestão a partir do conhecimento de demanda local;
Unificar a lógica de cofinanciamento, independente da faixa etária;
Facilitar a execução do SCFV.
Com este Reordenamento pretende-se:
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Registro de Usuário
Usuários
Campo de identificação (por exemplo, NIS, nome etc.)
Registrar a situação do usuário (prioritária ou demais)
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Faixas etárias:-0 a 3 anos-3 a 6 anos
-6 a 10 anos-10 a 13 anos-6 a 12 anos
-12 a 15 anos-12 a 17 anos-15 a 17 anos
-Pessoas idosas-intergeracionais
Vincular o usuário a um grupo
Escolher o grupo quando houver mais de um
Confirmação da Participação
A cada trimestre será necessário confirmar se o
usuário continua participando do serviço
• Após o sistema estar disponível iniciarimediatamente o registro, para evitara perda do prazo;• Preparar-se antecipadamente para o registro dos usuários:a) gestor estar de posse da senha do SAA;b) Identificar e preparar os profissionais que receberão as
senhas para operar o SISC;c) Ter em mãos a relação dos usuários que serão registrados e
dos profissionais do serviço (técnico de referência eorientador social).
d) No caso de execução indireta identificar as instituições queprestam o serviço (Nome e responsável, CNPJ, endereço deonde o serviço será prestado e informações da equipe doserviço); qual será o CRAS referência.
Redesenho do PETI – Marco Legal
É um programa de caráter intersetorial que, no âmbito do SUAScompreende, transferências de renda, trabalho social comfamílias e oferta de Serviços de Convivência e Fortalecimento deVínculos para crianças e adolescentes que se encontrem emsituação de trabalho. Tem abrangência nacional e édesenvolvido de forma articulada pelos entes federados, com aparticipação da sociedade civil.
(LOAS - Lei no 8.742, de 1993)
• Sensibilização
• Mobilização Social
• Campanhas
• Audiências Públicas
I - Informação e Mobilização
• Busca Ativa:
• Notificação Integrada
• Registro CADÚNICO
II - Identificação
• Transferência de Renda
• Inserção em Serviços de Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer, e Trabalho p/ as famílias
III - Proteção
• Identificação
• Atendimento criança, adolescente e família;
• Metas pactuadas
V -Monitoramento• Fiscalização e
autuação do empregadores
• Aplicação de Medidas protetivas à família
• Audiência pública para pactuação
IV - Defesa e Responsabilização
O PETI, conforme o Art. 2º da Resolução do CNAS Nº 08, de 18 de
abril de 2013, no âmbito do SUAS, será estruturado com base em
cinco eixos.
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SCFV
Equipes
VolantesAbordagem
Social
PETI
PAEFI
SUASPAIF
Trabalho Infantil
Crianças, Adolescentes e suas Famílias
Educação
TrabalhoSaúde
Esporte e
Lazer
Cultura
Responsabilidades:
Proteção Social Especial de Média Complexidade:
Identificar as situações de trabalho infantil – ServiçoEspecializado em Abordagem Social;
Nos casos confirmados cabe ao Serviço de proteção eAtendimento especializado a Família e Indivíduos – PAEFI realizaro acolhimento e o acompanhamento por um prazo mínimo de 3meses, caso não ocorra reincidência da situação de trabalho, afamília será contrarreferenciada ao CRAS.
Responsabilidades:
Proteção Social Básica
Compete acolher a criança ou adolescente encaminhandopelo CREAS, com indicativo de inserção no SCFV, e acompanharo usuário dentro do Serviço em constante interlocução com o
CREAS.
Cofinanciamento do PETI
Para o cofinanciamento das ações estratégicas do PETI serãoconsiderados os municípios e Distrito Federal com alta incidênciade crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil,conforme IBGE/Censo 2010. O cofinanciamento será de formaprogressiva, com pactuação bienal dos critérios de partilha. Osmesmos terão o prazo de três anos para atingir as metaspactuadas a partir da adesão ao cofinanciamento federal. Casoatinjam as metas pactuadas o cofinanciamento eacompanhamento por parte do Governo Federal continuará porum período de mais 1 ano.
Faixa 4: Acima
de 70,01% de
cadastros
Faixa 3: 50,01 a
70% de
cadastrosFaixa 2: 20,01 a 50% de cadastros
Faixa 1: 0 a 20% de cadastros
R$ + 35%
R$ + 25%
R$ + 25%
Erra
dic
ação
do
Tra
bal
ho
In
fan
til
R$
Quanto maior o cadastramento, maior o cofinanciamento a partirde faixas que indicam a qualidade da focalização do CadastroÚnico.
Pagamento em parcela única, de três em três meses, com avaliação semestral.
GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO – GPPC
(81) 3183-3051 / 3183-3042