Upload
doannhi
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
RESOLUÇÃO CONSUP/IEMA nº 38, DE 30 DE MAIO DE 2017
Aprova o Plano de Curso Técnico em Mineração
concomitante ao Ensino Médio do Instituto de
Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão.
O Reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, no uso de
suas atribuições legais, ad. referendum do Conselho Superior do IEMA.
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar o Plano de Curso Técnico em Mineração concomitante ao Ensino
Médio do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, conforme Anexo Único
desta Resolução.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
JHONATAN UELSON PEREIRA SOUSA DE ALMADA
Reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
Presidente do Conselho Superior do IEMA
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
ANEXO ÚNICO
PLANO DE CURSO TÉCNICO EM MINERAÇÃO CONCOMITANTE AO ENSINO
MÉDIO DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
MARANHÃO
APRESENTAÇÃO
O Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA,
conforme a Lei 10.385 de 21 de dezembro de 2015, constitui-se em uma instituição de ensino
cuja finalidade é ofertar educação profissional técnica e tecnológica no Estado do Maranhão
em todas as modalidades de forma gratuita, inovadora e de qualidade.
Dessa forma, este Plano de Curso tem sua base legal nos princípios norteadores e
níveis de ensino explicitados na Lei nº 11.741 que altera dispositivos da LDB n° 9.394/96,
estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional, com o intuito de redimensionar,
institucionalizar e integrar as ações da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, entre
outros, indica que: "sendo atendida a formação geral do educando, poderá ser oferecida a
formação para o exercício de profissões técnicas" e, para o seu desenvolvimento, se
organizarão por eixos tecnológicos, possibilitando diferentes itinerários formativos, devendo
seus cursos estar contemplados no Catálogo Nacional de Cursos. Atende, também, o Decreto
CEB/CNE 8.268/2014, que altera o Decreto 5154/2004, a RESOLUÇÃO CEB/CNE 06/2012,
que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de
Nível Médio e a Resolução Nº 120/2013 do Conselho Estadual de Educação do Maranhão,
que estabelece normas para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio no Sistema
Estadual de Ensino do Maranhão.
Estão presentes, ainda, como marcos orientadores deste plano, as decisões
institucionais traduzidas no Regimento Geral do IEMA, aprovado pela Portaria nº. 41 de 05
de abril de 2016, a Resolução nº. 03/2016, que aprova o Regimento das Unidades Plenas de
Ensino Médio Integral e Integrado à Educação Profissional, e a Resolução nº120/2013, do
Conselho Estadual de Educação, que estabelece as normas de Educação Profissional Técnica
de Nível Médio no sistema estadual do Maranhão, que se materializam na função social de
promover a educação científica, tecnológica e humanista, visando à formação do jovem
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
profissional, crítico, reflexivo e eticamente comprometido com as transformações sociais,
políticas e culturais.
Este plano de Curso situa ainda as metodologias de êxito, que se apoiam em
competências básicas para a inserção dos jovens educandos na vida adulta por meio de um
currículo contextualizado e compartimentalizado, buscando dar significado ao conhecimento
escolar, mediante a contextualização e a interdisciplinaridade, incentivando o raciocínio e a
capacidade de aprender. Estes parâmetros cumprem o duplo papel de difundir os princípios da
reforma curricular e orientar o docente na busca de novas abordagens e metodologias, com
vistas ao aperfeiçoamento permanente da prática educativa.
O técnico em Mineração se faz necessário em praticamente todas as áreas, desde a
industrial, mineração, portuária até exportação. Assim, os processos educacionais da Unidade
Plena de Bacabeira precisam o aluno para a abrangência permanente de oferta de empregos
entre ocupações numa mesma empresa, entre diferentes empresas e até mesmo, para o
trabalho autônomo. O Estado do maranhão ao buscar desenvolvimento sustentável e
crescimento econômico vem adotando políticas educacionais que suprem a enorme
necessidade de ter na sociedade maranhense, trabalhadores qualificados e com competência
geral e específica na área de atuação de mineralogia.
Nesta perspectiva, o Estado do Maranhão apresenta um cenário de grandes
oportunidades para investidores no segmento de mineração, com uma estrutura portuária e
ferroviária com uma localização estratégica para o mercado internacional, necessitando de
aplicação de novas tecnologias e mão de obra especializada para a exploração mineral.
Dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM, 2015), destacou
o Brasil no cenário mundial como o principal produtor de nióbio, com participação de 93,7%
no mercado desse metal, o segundo maior produtor de magnesita, com 14,5% e outras
substâncias minerais também mostraram elevada participação na produção mundial, como:
crisólita (15, 6%), manganês (15,3%), alumínio (14,9%), vermiculita (13,9%), ferro (12,8%),
tântalo (10,0%), talco e pirofilita(9,2%), estanho (8,3%) e grafita (7,8%).
Dessa maneira, o IEMA objetiva uma educação profissional, científica e
tecnológica para os jovens maranhenses da Região de Bacabeira para atuarem na sociedade,
sobretudo, no mundo produtivo cada vez mais especializado e que exige novas competências
sociais e intelectuais. O Instituto adota um modelo pedagógico que tem bases teóricas e
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
metodológicas no Modelo da Escola da Escolha, que articula um currículo integrado
caracterizado pela ampliação do tempo de permanência de toda comunidade das Unidades
Plenas, e fundamentadas nos seguintes princípios educativos: Protagonismo, quatro Pilares da
Educação (aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser),
Pedagogia da Presença e Educação Interdimensional.
1 PROJETO DO CURSO
1.1 Identificação do curso
O curso Técnico em Mineração será distribuído ao logo de três anos do Ensino
Médio da Educação Básica. Os Anos I e II não oferecem terminalidade e serão destinados à
construção de um conjunto de competências que subsidiarão o desenvolvimento de
competências mais complexas, previstas para o ano III do Ensino Médio. O aluno receberá o
Diploma de Técnico em Mineração, O aluno receberá o Diploma de Técnico em Mineração
desde que tenha concluído, com êxito, todos os componentes curriculares do Ensino Médio
Integrado.
O Projeto Curricular deste Curso se baseia na LDB 9394/96, nos princípios
norteadores e níveis de ensino explicitados na Lei nº 11.741/2008 que altera dispositivos da
LDB n° 9.394/96, estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional, com o intuito de
redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível
médio e, inclui ainda o Decreto 5.154/2004, o Decreto CEB/CNE 8.268/2014, que altera o
Decreto 5154/2004, a RESOLUÇÃO CEB/CNE 06/2012, que define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio e a Resolução
Nº 120/2013 do Conselho Estadual de Educação do Maranhão, que estabelece normas para a
Educação Profissional Técnica de Nível Médio no Sistema Estadual de Ensino do Maranhão.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
2 JUSTIFICATIVA
Desde épocas bem remotas o homem vem exercendo atividades de mineração.
Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM, 2015), trata-se de uma
atividade de natureza fundamentalmente econômica que também é referida, num sentido lato,
como indústria extrativa mineral, indústria de produtos minerais, ou indústria de
transformação mineral.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do
Ministério do Trabalho e Emprego do (MTE), no ano de 2014, o Brasil apresentou um
crescimento relativo do estoque de mão de obra na Indústria Extrativa Mineral e a atividade
econômica de melhor desempenho foi a extração de minério de ferro, com um saldo positivo
de 1.238 novos empregos, seguido pela extração de pedra, areia e argila.1
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística afirma que a Região
Metropolitana de São Luís, onde o município de Bacabeira está inserido e desponta como
grande explorador de granito para a produção de brita no Maranhão, tem condições favoráveis
de infraestrutura rodoviária e ferroviária, que permitem o escoamento da produção para suprir
a demanda da capital, seja para construção civil ou para obras públicas.
Nesta direção, caminha o IEMA sintonizado com a tendência nos planos
econômicos, social e cultural no contexto mundial e brasileiro, a organização do trabalho
centrada na flexibilidade, criatividade, permeabilidade e colaboração. A empregabilidade se
relaciona à qualificação profissional e as competências técnicas estão associadas ao
conhecimento, à tecnologia e à produção.
Assim, no século XXI, a nova ordem mundial produtiva tem exigido dos
governos, a revisão de suas políticas educacionais, sobretudo, no que tange à formação
técnica, novas competências e habilidades somadas a uma educação para valores e uma
formação acadêmica de excelência, com práticas de ensino mais eficazes e de processos de
aprendizagem que garantem ao estudante pleno domínio do conhecimento a ser desenvolvido
nesta fase de formação.
1 Sumário Mineral, Departamento Nacional de Produção Mineral. Disponível em
http://www.dnpm.gov.br/dnpm/sumarios/sumario-mineral-2015, em 05 de julho de 2016.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Neste contexto, deve-se reconhecer que para enfrentar os desafios de hoje, o
profissional precisa cumprir duas exigências fundamentais: ter uma sólida formação geral e
uma boa educação profissional. Sendo assim, uma das políticas educacionais atuais dos
governos brasileiros articuladas pelos Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e
Inovação, é a oferta de cursos técnicos integrados ao Ensino Médio.
Ciente disto, o Governo do Estado do Maranhão caminhou em 2015 em direção a
uma nova política educacional ao criar o Instituto Estadual de Educação, Ciência e
Tecnologia do Maranhão – IEMA, autarquia vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Inovação – SECTI, como órgão articulador de ações estratégicas relacionadas ao
desenvolvimento humano, com a missão de oferecer educação profissional integrada ao
Ensino Médio em tempo integral e tecnológico de nível superior nas modalidades presencial e
em EaD. Nesse modo, a organização curricular articula a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), Parte Diversificada (PD) e Base Técnica (BT) com a função primordial de
desenvolver uma prática pedagógica que alia formação humana, aquisição de conhecimento e
desenvolvimento de habilidades socioemocionais, bem como o desenvolvimento pleno do
estudante de todas as potencialidades.
O IEMA ao propor o Curso Técnico em Mineração Integrado ao Ensino Médio
em tempo integral vem ao encontro das novas exigências do mundo contemporâneo em
relação às inovações, aliados à formação de um jovem que ao final da educação básica deverá
ter formulado um Projeto de Vida que o capacite atuar na sociedade de forma plena e que
assuma um papel fundamental no que se refere ao desenvolvimento ambiental saudável e
socialmente aceitável.
Diante de tal perspectiva, a implantação do Curso Técnico em Mineração,
representa um marco e busca abranger uma demanda que, além de regional e local, é nacional.
No âmbito do estado do Maranhão, um dos interesses pelo Eixo Tecnológico Recursos
Naturais dar-se-á através de tecnologias associadas aos instrumentos, técnicas e estratégias
utilizadas na busca da qualidade, produtividade e competitividade das organizações. Abrange
ações de planejamento, avaliação e gerenciamento de pessoas e processos referentes a
negócios e serviços presentes em organizações públicas ou privadas de todos os portes e áreas
de atuação.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
3 OBJETIVOS
3.1 Geral
Formar profissional técnico de nível médio na área da Mineração para operar
equipamentos de extração mineral, sondagem, perfuração, amostragem e transporte. O
Técnico em Mineração auxilia na caracterização de minérios sob os aspectos físico-químico,
mineralógico e granulométrico; executa projetos de desmonte, transporte e carregamento de
minérios; monitora a estabilidade de rochas em minas subterrâneas e a céu aberto; auxilia na
elaboração de mapeamento geológico e amostragem em superfície e subsolo; opera
equipamentos de fragmentação, de separação mineral, separação sólido-líquido,
hidrometalúrgico e de secagem.
3.2 Específico
O Curso Técnico em Mineração do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia
do Maranhão – IEMA, tem por objetivos específicos:
Promover formação profissional de Técnico de Nível Médio em Mineração para
as comunidades do Estado do Maranhão;
Formar profissionais-cidadãos, competentes técnica, ética e politicamente, com
elevado grau de responsabilidade social e que contemple um novo perfil para saber, saber
fazer e saber ser;
Habilitar profissionalmente o educando para atuar em todos os segmentos da
área de mineração, utilizando-se de competências e habilidades adquiridas em sua área de
formação técnica para um bom desempenho profissional;
Aumentar a oferta de profissionais com formação na área de mineração,
visando atender as demandas local, regional e nacional do setor produtivo brasileiro;
Desenvolver estratégias metodológicas relacionando teoria/prática, tendo em
vista promover uma formação dinâmica e contextualizada;
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Realizar pesquisa em campo, sondagem, planejamento e abertura de lavra a céu
aberto/subterrânea, operacionalização de usinas bem como práticas laboratoriais.
4 REQUISITO E FORMAS DE ACESSO
O ingresso ao Curso de Técnico em Mineração Integrado ao Ensino Médio em
tempo Integral dar-se-á por meio de processo seletivo para alunos que tenham concluído o
Ensino Fundamental II, considerando o Edital Público divulgado pela Pró-Reitoria de
Ensino do IEMA, tendo seus critérios e normas definidas a partir do que estabelece a Lei nº.
10.385/15 em seu artigo 59 e será divulgado na Imprensa Oficial, com indicação dos
requisitos, condições e sistemática do processo e número de vagas oferecidas.
As competências e habilidades exigidas serão aquelas previstas para a primeira
série do Ensino Médio, nas quatro áreas do conhecimento: Linguagem; Ciências da
Natureza, Matemática e Ciências Humanas. Por razões de ordem didática e/ ou
administrativa que justifiquem, poderão ser utilizados procedimentos diversificados para
ingresso, sendo os candidatos deles notificados por ocasião de suas inscrições.
4.1 Da definição de vagas
O Regimento Comum das Unidades Plenas, aprovado pela Resolução CS/IEMA
nº. 03/16, em seu Art. 73, observa e estabelece o total de vagas a serem ofertadas para cada
ano letivo e serão subdividas de acordo com as especificações abaixo:
a) Vagas para candidatos egressos da rede pública: 80 % (oitenta por cento);
b) Vagas para candidatos em Ampla Concorrência: 15 % (quinze por cento);
c) Vagas para candidatos com deficiência que se enquadrem nas condições
estabelecidas no § 1º do art. 5º do Decreto Federal nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004: 5%
(cinco por cento).
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
4.2 Seleção dos estudantes, processo de matrícula e seu cancelamento
Para a definição dos estudantes que iniciarão o Curso Técnico em Mineração
Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral será realizado processo seletivo que estará
aberto e todo e qualquer interessado que tenha concluído o 9º ano do Ensino Fundamental,
com êxito, sendo que:
a. O processo de seleção só tem validade para o período letivo a que esteja
expressamente referido;
b. Os candidatos classificados em processo de seleção para ingresso nos cursos
oferecidos pelas Unidades Plenas do IEMA deverão fazer o seu cadastro por meio de
matrícula na secretaria da Unidade correspondente ao seu curso em data e local estabelecido
no edital de seleção;
c. A matrícula inicial do aluno será efetuada pelos pais ou responsáveis devendo
ser apresentado os documentos exigidos, de conformidade com o edital do processo de
seleção;
d. As matrículas iniciais e as renovações, em continuidade, serão efetuadas em
época prevista no Calendário Acadêmico;
e. O cancelamento da matrícula poderá ocorrer mediante requerimento do
discente ou do seu representante legal, dirigido à Secretaria da Unidade correspondente ao seu
curso, de acordo com a legislação vigente e respectivos regulamentos dos cursos.
5 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
O Curso Técnico em Mineração Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral
proporciona uma formação técnico-científica ao concluinte, no qual o conjunto de objetivos,
anteriormente relacionados, busca capacitá-lo a articular a teoria e prática nos diferentes
ambientes organizacionais, desenvolvendo conhecimentos, competências e habilidades, que o
desenvolva como cidadão crítico, participativo, solidário e competente para o desempenho
profissional direcionando suas ações para:
Compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando teoria e prática nas diversas áreas do saber;
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Assessorar na realização de mapeamento geológico, amostragem em superfície e
subsuperfície;
Auxiliar supervisão da estabilidade em minas subterrâneas e a céu aberto;
Auxiliar na supervisão das atividades específicas de planejamento e lavra de
minas.
Executar levantamentos e confeccionar mapas topográficos nas fases de
pesquisa mineral e lavra;
Manusear e armazenar explosivos e seus acessórios;
Executar plano de fogo em minas a céu aberto e subterrânea;
Aplicar métodos de análise mineralógica, granulométrico, bem como separação
física e físico-química ao tratamento de minérios;
Operacionalizar métodos fragmentação, classificação, balanço de massa e
transporte;
Operar equipamentos de análise mineralógica, granulométrica, de fragmentação
e de separação;
Operar máquinas e equipamentos de sondagem e perfuração;
Aplicar medidas de controle e proteção ambiental para os impactos gerados pela
pesquisa mineral, lavra e tratamento de minérios;
Ter iniciativa, responsabilidade e exercer liderança;
Aplicar normas técnicas nas atividades específicas da área de mineração;
Aplicar as normas de segurança do trabalho na área de mineração;
Ter atitude ética, saber conviver e trabalhar em equipe.
No compromisso de respeitar às demandas formativas e aos arranjos produtivos
locais, ao qual este plano está vinculado, a Unidade Plena de Bacabeira, reafirma seu
compromisso no processo de ensino quanto à formação profissional visando não só o fazer,
mas que o aluno se insira no mundo do trabalho sabendo como fazer e por que fazer,
internalizando e valorizando o ser humano como cidadão de forma consciente do seu lugar na
sociedade.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Curso Técnico em Mineração Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral,
ofertado pelo IEMA, está estruturado através dos componentes curriculares que articulam
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Base Técnica (BT) e Parte Diversificada (PD).
A proposta curricular preconiza o desenvolvimento das habilidades e
competências profissionais estabelecidas para o Curso, e as cargas horárias dos componentes
curriculares. A adequação curricular atende ao que propõe o Conselho Nacional de Educação
CNE/MEC, tendo como referência a LDB 9394/69, o Decreto CEB/CNE 8.268/2014, que
altera o Decreto 5154/2004, a Resolução CEE 120/2013, a RESOLUÇÃO CEB/CNE
06/2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional
Técnica de Nível Médio e a Resolução Nº 120/2013 do Conselho Estadual de Educação do
Maranhão, que estabelece normas para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio no
Sistema Estadual de Ensino do Maranhão.
A organização curricular está também organizada de acordo com o Eixo
Tecnológico Recursos Naturais e estruturada em disciplinas articuladas, com terminalidade
correspondente à qualificação profissional de nível técnico identificada no mundo do trabalho.
Os componentes curriculares da BNCC, PD e BT, assim constituídas, representam
importante instrumento de flexibilização e abertura do currículo para o itinerário formativo e
profissional, projeto de vida e práticas de vivências em protagonismo, que adaptando-se às
distintas realidades regionais, permitem a inovação permanente e mantêm a unidade e a
equivalência dos processos formativos.
6.1. Matriz Curricular
O Curso de Técnico em Mineração está com sua Matriz Curricular estruturada de
acordo com as competências profissionais preconizadas para o Curso e obedecerá a
organização do Anexo I.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
6.2 Componentes Curriculares
O Currículo compreende os componentes curriculares que integram a BNCC, que
contribuem para consolidar a formação global comum; componentes curriculares da Parte
Diversificada, para atender as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela de modo a complementar a BNCC (Art.26, da LDB); componentes
curriculares da Base Técnica, desenvolvidos em articulação com o Ensino Médio, oferecidos
de forma integrada em tempo integral com a finalidade de assegurar uma formação geral e as
condições de preparação para o exercício da cidadania. Além das aprendizagens promovidas
pelas diferentes experiências ofertadas ao longo do Ensino Médio.
6.2.1 Base Nacional Comum Curricular
A BNCC, como uma das partes que constituem o currículo escolar, traz em sua
essência os conhecimentos fundamentais que cada cidadão deve ter acesso ao longo de sua
trajetória escolar.
A BNCC na organização do trabalho pedagógico no Ensino Médio, conforme
Resolução CBE/CNE Nº 2, de 30 de Janeiro de 2012, que define as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio, se constitui a partir das áreas de conhecimentos desdobradas
em componentes curriculares: Linguagens; Ciências da Natureza; Matemática e Ciências
Humanas e, que conforme a LDB em seu Art. 9º, determina componentes obrigatórios para
compor o currículo:
a) o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo
físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil;
b) o ensino da Arte, especialmente em suas expressões regionais, de forma a
promover o desenvolvimento cultural dos estudantes, com a Música como seu conteúdo
obrigatório, mas não exclusivo;
c) a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da instituição de ensino,
sendo sua prática facultativa ao estudante nos casos previstos em Lei;
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
d) o ensino da História do Brasil, que leva em conta as contribuições das
diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes
indígena, africana e europeia;
e) o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, no âmbito de todo o
currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História
brasileiras;
f) a Filosofia e a Sociologia em todos os anos do curso;
g) uma língua estrangeira moderna na parte diversificada, escolhida pela
comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da
instituição.
Dessa forma, o IEMA apresenta os componentes curriculares obrigatórios
decorrentes da LDB que integram as áreas de conhecimento que se referem a:
I - Linguagens:
Língua Portuguesa e Literatura;
Língua Estrangeira: Espanhol e Inglês;
Arte;
Educação Física.
II – Matemática:
Matemática.
III - Ciências da Natureza:
Biologia;
Física;
Química.
IV - Ciências Humanas:
História;
Geografia;
Filosofia;
Sociologia.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Considerará ainda o Art. 10 da Resolução citada anteriormente, pois em
decorrência de legislação específica, são obrigatórios, em seu inciso II - Com tratamento
transversal e integradamente, permeando todo o currículo, no âmbito dos demais componentes
curriculares:
Educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre o
atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da
Educação Básica);
Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso, de forma a
eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria (Lei nº 10.741/2003, que
dispõe sobre o Estatuto do Idoso);
Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99, que dispõe sobre a Política Nacional de
Educação Ambiental);
Educação para o Trânsito (Lei nº 9.503/97, que institui o Código de Trânsito
Brasileiro);
Educação em Direitos Humanos (Decreto nº 7.037/2009, que institui o
Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH 3).
Esclarece-se, para melhor conhecimento, que o PNH3 é a terceira versão do
Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, que vem assegurar a continuidade ao
processo histórico de consolidação das orientações para concretizar a promoção e defesa dos
Direitos Humanos no Brasil e que avança incorporando a transversalidade nas diretrizes e nos
objetivos estratégicos propostos no Ensino Médio, na perspectiva da universalidade,
indivisibilidade e interdependência dos Direitos Humanos.
Assim, estarão presentes todos os conhecimentos previstos nas orientações legais,
que serão ampliados de forma significativa com as experiências de aprendizagens, por meio
de situações concretas que serão proporcionadas a cada educando nos diferentes espaços
educativos em que se farão presentes.
6.2.2 Parte Diversificada
Além da BNCC, diversos outros conhecimentos e experiências irão enriquecer a
formação dos educandos por meio da Parte Diversificada (PD), que precisam ser somados ao
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
currículo, respeitando a diversidade, as particularidades e os contextos onde estão. Conforme
definido no Art 13, da LDBEN nº9394/96:
Art. 13 - Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base
nacional comum e uma parte diversificada, cujos conteúdos são escolhidos
pela instituição de ensino, atendidas as características regionais e locais da
sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
A parte diversificada do currículo está distribuída de forma interdisciplinar e
objetiva a atender as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e
da clientela de modo a complementar a BNCC para que promova a educação profissional,
cientifica e tecnológica de forma gratuita, inovadora e de qualidade, visando à formação
integral dos jovens para atuarem na sociedade de maneira autônoma, solidária e competente,
conforme demonstrado a seguir:
Eletivas: disciplinas temáticas, oferecidas semestralmente, propostas pelos
professores e/ou estudantes, visando diversificar, aprofundar e enriquecer os conteúdos e
temas trabalhados nos componentes curriculares da BNCC.
Projeto de Vida: aulas que resultam em documento elaborado pelo estudante,
que expressa metas e definem prazos, com vistas à realização das aptidões individuais, com
responsabilidade individual, responsabilidade social e responsabilidade institucional em
relação ao IEMA.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Estudo Orientado: aulas com objetivo de “ensinar” o aluno a estudar, apoiá-lo
e orientá-lo em seu estudo diário, por meio da utilização de técnicas de estudo que o
auxiliarão em seu processo de ensino e aprendizagem.
Práticas Experimentais de Laboratório: aulas com objetivos de experiências
práticas dos conhecimentos teóricos aprendidos pelos estudantes em sala de aula.
Todos os eixos do trabalho escolar, apresentados na Parte Diversificada (PD)
fazem parte da Proposta Pedagógica da escola, cujos princípios e premissas estão
referenciados no modelo da Escola da Escolha.
6.2.3 Base Técnica – BT
Está organizada de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos Edição
2014 e estruturada de acordo com a demanda estadual nos seguintes componentes
curriculares:
Componente Curricular: Química Aplicada a Mineração
Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h
Competências/Habilidades:
Conhecer a classificação da tabela periódica;
Conhecer as ligações químicas;
Entender as reações estequiométricas;
Identificar as características das funções inorgânicas;
Ementa: Classificação Periódica Dos Elementos, Ligações Químicas, Estudo sobre os
principais elementos da Tabela, Funções Inorgânicas, Soluções e pH, Reações Químicas,
Estequiometria, Cinética e Equilíbrio Químico, Estudo das Funções Orgânicas, Pilhas e
Eletrólise, Estudo dos principais minerais.
Bibliografia Básica/ Complementar:
EWIING, G.W. Métodos Instrumentais de Análise Química. São Paulo: Ed. Blucher,
2012.
MASTERTON, W.L; SLOWINSKI, E.J; STANITSKI, C.L. Princípios de química. Editora
Guanabara. Rio de Janeiro, 2006.
ROCHA, J.C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto
Alegre: Bookman, 2004.
SANTOS, W.; MÓL, G. Química cidadã: materiais, substâncias, constituintes, química
ambiental e suas implicações sociais. São Paulo: Nova Geração, 2010.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Componente Curricular: Ética Profissional
Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h
Competências/Habilidades:
Conhecer os conceitos relacionados à ética;
Expressar ideias de forma clara e ética;
Entender as relações interpessoais e éticas
Ementa: Oferecer subsídios teóricos para discussão e reflexão acerca da ética como valor de
conduta na sociedade e no exercício profissional. Analisar a construção cultural de valores.
Problematizar a natureza e os fundamentos da ética profissional. Examinar as disposições
que regulamentam a profissão.
Bibliografia Básica/Complementar:
BARSANO, Paulo Roberto. Ética e Cidadania Organizacional.1 ed. São Paulo: Editora
Érica.2012.
DEMAJOROVIC, Jacques. Responsabilidade de Risco e Responsabilidade
Socioambiental: Perspectivas para a Educação Coorporativa. São Paulo: Editora Senac,
2003.
INSTITUTO ETHOS, Indicadores Ethos de responsabilidade social. São Paulo: Planeta
Terra, 2005.
PASSOS, Elizete, Ética nas organizações. São Paulo: Atlas, 2004.
Componente Curricular: Introdução a Mineração
Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h
Competências/Habilidades:
Conhecer noções de Contextualizar os fundamentos de mineração;
Classificar e descrever as rochas metamórficas mineralogia
Entender as propriedades físicas dos minerais;
Ementa: Noções sobre mineralogia. Propriedades físicas dos minerais. Mineralogia
determinativa. Noções sobre rochas. Rochas ígneas. Classificação e descrição das rochas
ígneas. Rochas sedimentares. Classificação e descrição das rochas sedimentares. Rochas
metamórficas. Classificação e descrição das rochas metamórficas.
Bibliografia Básica/ Complementar:
BAUER, J. - Minerals, rocks and precious stones. A Field guide in color to. 1974 208p.
BRANCO, P.M. Glossário Gemológico. Porto Alegre: Editora Sagra, 1989.
CHAVES, A. P. Teoria e Prática de Tratamento de Minérios, Vol I. Editora, São Paulo,
Signus Editora, 1996
DANA, J.D. - Manual de mineralogia. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A. 1984
DEER, W.A.; HOWIE, R.A. & ZUSSMAN, J. - Minerais Constituintes das Rochas - Uma
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Introdução. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1981 558p.
DEER, W.A.; HOWIE, R.A. & ZUSSMAN, J. Na Introducion to the rock-forming
minerals. 2nd. Longman Scientific & Technical, Hong Kong. 1992 696p.
KIRSCH, H. - - Mineralogia Aplicada. Ed. da USP. São Paulo-SP. 1972291p.
LEIN, C. & HURLBUT Jr. Tratamento de minérios. Editora Adão Benvindo da Luz ET.
AL. Rio de Janeiro – RJ. CETEM – CNPQ, 1998.
Componente Curricular: Topografia
Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h
Competências/Habilidades
Conhecer princípios da topografia;
Utilizar operações com ângulos;
Aplicar cálculos de coordenadas de área; Compreender cálculos das distâncias da
área; Compreender a estrutura magnética;
Conhecer técnicas de áreas
Ementa: Introdução e Definições. Medições Diretas de Distâncias. Levanta mento com
Trena e Balizas. Operações com ângulos. Avaliação de ângulos utilizando trena e balizas.
E.F.A. (Tolerância e Distribuição). Azimutes e Rumos (Vantes e Rés). Declinação
Magnética; Métodos e Processos de Levantamento Topográfico. Cálculo de Coordenadas
Parciais. Erro de Fechamento Linear (Tolerância e Distribuição), Coordenadas Totais.
Cálculo de Área pelo Método de Gauss; Cálculo das distâncias e Rumos das Divisas.
Bibliografia Básica/Complementar:
BORGES, Alberto de Campos. Topografia. São Paulo: Edgard Blüncher,
1977.ESPARTEL.
CASACA, João Martins; MATOS, João Luís de; DIAS, José Miguel Baio. Topografia
geral. 4. ed. Rio de Janeiro: editora LTC, 2007.
CORDINI, Jucilei. Topografia contemporânea: planimetria. Florianópolis: Ed. da UFSC,
2000.
LOCH, Lélis. Curso de topografia. 7. ed. Porto Alegre: Globo, 1980.
RODRIGUES. Gilberto J. Topografia aplicada a ciências agrárias Manuais de
equipamentos topográficos. São Paulo: Nobel, 1984.
Componente Curricular: Depósito Mineral
Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h
Competências/Habilidades:
Compreender os conceitos de depósitos minerais;
Conhecer fundamentos da mineralogia;
Utiliza sistemas e métodos de mineração.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Ementa: Estudar os depósitos minerais representativos dos diversos tipos de jazimentos
mundiais. Trata da gênese, estrutura, mineralogia, geoquímica e das associações litológicas
nos ambientes sedimentar, magmático, metamórfico e supergênico. Aborda os principais
exemplos brasileiros de depósitos minerais.
Bibliografia Básica/Complementar:
ALMEIDA, Fernando F.M; HASUI, Yociteru.. O Pré-Cambriano do Brasil. Edgard
Blucher Ltda,1984.
DARDENE, Marcel Augusto; SCHOBBENHAUS, Carlos. Matalogênese do Brasil.
Brasília: Editora UnB, 2001.
MYLOVSKY, a. KÓNONOV, O. V. Mineralogia. Moscou: Editora Mir, 1979.
SKINNER, BRIAN. J. Recursos Minerais da Terra. Editora Edgard Blucher Ltda, 1980.
Componente Curricular: Geologia Geral
Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h
Competências/Habilidades:
Entender a história da geologia;
Analisar espaço temporal dos processos;
Reconhecer os campos geológicos;
Utilizar mapas e perfis geológicos;
Ementa: Introdução à natureza do conhecimento geológico: filosofia e história da Geologia,
metodologia de investigação geológica, campos de aplicação e conceitos do conhecimento
geológico. Análise espaço-temporal dos processos: ciclo patogenético, origem e evolução
dos processos geológicos. Geologia e meio-ambiente. Noções sobre mapas e perfis
geológicos. Reconhecimento prático, laboratorial e de campo dos principais agentes
geradores da paisagem geológica, suas interações e representação de sua informação.
Bibliografia Básica/Complementar:
EVANS, A.M. (Ed.). Introduction to mineral exploration. Oxford: Blackwell Science,
1995.
Introdução a Pesquisa Mineral. Editora BNB, Fortaleza/CE, McKinstry, H.E. 1970.
W.G, Shackleton,. Economic and applied geology. London: Croom-Helm, 1986.
Componente Curricular: Planejamento e Gerenciamento Ambiental na
Mineração
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades
Compreender e estabelece a relação do ser e suas relações ambientais;
Executar atividades ambientais nas empresas de mineração
Ementa: Planejamento e gerenciamento dos aspectos ambientais da mineração. Poluição
das águas. Poluição do ar. Poluição do solo. Noções sobre relatórios de impacto ambiental.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Noções sobre legislação ambiental e órgãos fiscalizadores.
Bibliografia Básica/ Complementar:
CASTRO, Ana P. de; JUNQUEIRA, Paula G. Mineração: principais tipos e impactos
ambientais. Vale do Rio Doce, Carajás – PA, 2005.
CATERPILLAR, Manual de produção, Edição 24, 1993, USA.
FLORENZANO, Teresa Gallotti. Imagens de satélite para estudos ambientais.
LEME, O. A., Como garantir a produtividade, Revista Brasil Mineral, n. 126.
LIMA, Thiers Muniz; NEVES, Carlos Augusto Ramos (Coord). Regulamento do Código
de Mineração. DNM. Executado pela Companhia de Recursos Minerais – CPRM –
Sumário Mireral. Brasília, DF: 2013.
Componente Curricular: Saúde e Segurança do Trabalho
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades:
Conhecer medidas de controle da saúde e trabalho;
Conceitos: Qualidade de vida;
Aplicar os fundamentos da ABNT;
Aplicar métodos de investigação e intervenção
Ementa Qualidade de Vida e a Segurança no Trabalho: aspectos históricos. Conceitos de:
Saúde, Trabalho, Qualidade de Vida. Introdução a ergonomia e segurança no trabalho.
Métodos de investigação e de intervenção nos processos de adoecimento do trabalhador.
Relações de Saúde e Trabalho.
Bibliografia Básica/Complementar:
Apostila de Segurança no trabalho do curso técnico de segurança no trabalho do
CEFET-RN.
ARAÚJO, Giovanni Moraes de, Normas regulamentadoras Comentadas. 4ª ed.. Volume
1 e 2, Rio de Janeiro, 2003.
AZEVEDO, José Lacerda de. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: SENAI,
Divisão de Recursos Humanos, 1977. 57p.
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. 2 ed. São Paulo:
LTr Editora, 2003.
MICHEL, Oswaldo. Guia de Primeiros Socorros: para cipeiros e serviços especializados
em medicina, engenharia e segurança do trabalho. São Paulo: LTr, 2002.
Zoccihio, Álvaro. Segurança em trabalho com maquinaria. São Paulo, LTr, 2002. .
BRASIL, Ministério da Saúde. Profissionalização de Auxiliares de Saúde: Atendimento
de Emergência. 2 ed. Brasília, DF. MS. 2003.
Componente Curricular: Hidrogeologia
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Competências/Habilidades:
Conhecer conceitos básicos da hidrogeologia;
Analisar situações distribuição das águas subterrâneas;
Ementa: Estudos fundamentais da hidrogeologia. Ciclo hidrológico. Balanço hídrico.
Distribuição e ocorrência das águas subterrâneas. Classificação hidrogeologia das rochas.
Movimento das águas subterrâneas. Captação das águas subterrâneas. Hidráulica de poços.
Qualidade das águas subterrâneas. Aspectos de contaminação das águas subterrâneas.
Classificação e avaliação de reservas de águas subterrâneas.
Bibliografia Básica/Complementar:
Apostila: Construção, Operação e manutenção de Poços. CETESB/Outubro 81.
FEITOSA F.A.C. & Filho J.M. 1997. Hidrogeologia - Conceitos e Aplicações. 1a ed.
Fortaleza, CPRM, LABHID-UFPE, 412 p.. Apostila elaborada pelo professor.
PINTO, N. L. S., HOLTZ, A. C. T., MARTINS, J. A., GOMIDE, F. L. S Hidrologia
Básica, São Paulo, Edgard Blücher, Rio de Janeiro, Fundação Nacional de Material Escolar,
1976.
TUCCI. C. E. M. (org.), Hidrologia: Ciência e Aplicação, Porto Alegre: Ed. da
Universidade: ABRH : EDUSP, 1993.
Componente Curricular: Pesquisa e Prospecção Mineral
Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h
Competências/Habilidades:
Entender os fundamentos da geologia;
Conhecer a regulação e prospecção;
Conhecer estudos dos minerais no Brasil;
Elaborar instrumentos exploração de minerais Levantar informações quantitativas,
qualitativas sobre mineração;
Ementa: Estudos fundamentais de geologia econômica. Estudos fundamentais das técnicas
aplicadas à exploração regional, prospecção, pesquisa e avaliação de recursos minerais.
Busca e avaliação de jazidas minerais métodos diretos e indiretos, fases da busca. Estudo
geral dos depósitos minerais. Noções básicas de geologia do Brasil. Principais depósitos
minerais do Brasil. Estudos fundamentais das técnicas de prospecção mineral. Amostragem
de jazidas. Classificação e avaliação de reservas minerais. Relatório de pesquisa. Aspectos
ambientais relacionados a exploração mineral. Legislação mineira. Impacto da legislação
mineral nas atividades de exploração e produção.
Bibliografia Básica/Complementar:
BRASIL. Departamento Nacional da Produção Mineral. Métodos e Técnicas de Pesquisa
Mineral. Luiz Antônio
BRASIL. Processos Metalogenéticos e os Depósitos Minerais Brasileiros. São Paulo:
Oficina de Textos, 2003.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
IONDI, J. C. Depósitos de Minerais Metálicos de Filiação Magmática. São Paulo:
Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, 1986.
MARANHÃO, R. J. L. Introdução à Pesquisa Mineral . 3. ed. Fortaleza: ETENE, 1985.
796 p., il.
Oliva (Coord.). Brasília: Divisão de Fomento da Produção Mineral, 1985. 355 p.
PEREIRA, R. M. Fundamentos de Prospecção Mineral. Rio de Janeiro:Interciência, 2003.
Componente Curricular: Mineralogia
Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h
Competências/Habilidades:
Correlacionar elementos de simetria e cristalinos;
Identificar propriedades físicas de minerais;
Utilizar noções de direito empresarial;
Elaborar descritores de minerais isolados.
Ementa: Conceito de estado cristalino da matéria. Elementos de simetria e os sistemas
cristalinos. Prática com modelos de cristais. Noções básicas de radiocristalografia. Ligações
atômicas e número de coordenação. Modificações na estrutura cristaloquímica dos minerais:
isomorfismo, polimorfismo, pseudomorfismo; fórmula estrutural dos minerais. Propriedades
físicas e químicas dos minerais. Métodos de identificação dos minerais: macroscópicos e
químicos. Descrição das principais classes de minerais (química, estrutura, ocorrência,
gênese). Descrição e identificação de minerais isolados e em amostras de rochas.
Bibliografia Básica/Complementar:
BAUER, J. Minerals, rocks and precious stones. A Field guide in color to. 1974208p.
BRANCO, P.M. Glossário Gemológico. Porto Alegre: Editora Sagra, 1989. 2a edição,
187p.
BROWN, H.A. Geochemistry - Prentice-Hall, Inc. - Englewood Cliffs, 1979N.J. 477p.
CHAVES, A. P. Teoria e Prática de Tratamento de Minérios, Vol I. Editora, São Paulo,
Signus Editora, 1996.
DANA, J.D. - Manual de mineralogia. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A. 1984. 643p.
DEER, W.A.; HOWIE, R.A. & ZUSSMAN, J. - Minerais Constituintes das Rochas -
Uma Introdução. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1981.558p.
Componente Curricular: Petrografia
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades:
Analisar e dimensionar minerais formadores das rochas;
Auxiliar no entendimento de rochas sedimentares;
Utilizar as ferramentas de gestão de pessoas;
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Definir critérios de grupos do ciclo sedimentar.
Ementa: Estudos introdutórios dos minerais formadores das rochas ígneas, metamórficas e
sedimentares. O ciclo das rochas. Petrografia ígnea. Estrutura interna da Terra. Os principais
grupos de minerais formadores de rochas ígneas. Sistemas de classificações mineralógicas e
químicas de rochas ígneas. Conceituação e tipos de metamorfismo. O ciclo sedimentar no
contexto do ciclo das rochas intemperismo físico, químico e biológico. Rochas
sedimentares. Os principais tipos granulométricos. Principais estruturas sedimentares:
maciça, marcas onduladas, estratificações, laminações, turbiditos, gretas de contração, etc.
Estudos fundamentais de paleontologia.
Bibliografia Básica/Complementar:
BARTH, F. T. et al. Modelos para gerenciamento de recursos hídricos. São Paulo:
Coleção ABRH de Recursos Hídricos, 1987.
BIONDI, J. C. Processos Metalogenéticos e os depósitos minerais brasileiros. São Paulo:
Oficina de Textos, 2003. 3 –
BRASIL. Departamento Nacional da Produção Mineral. Principais depósitos minerais do
Brasil. Carlos Schobbenhaus (Coord.). Brasília: DNPM/CPRM, 1991. 4 v.
DANA, J. D. Manual de Mineralogia. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,
1976. v. 1.
EWIING, G.W. Métodos Instrumentais de Análise Química. Vol 1. São Paulo: Ed.
Blucher, 2012.
SUGUIO, K. Rochas sedimentares: propriedades, gênese, importância econômica. São
Paulo: Edgard Blücher, 1980.
Componente Curricular: Perfuração e Desmonte de Rochas
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades:
Conhecer a infraestrutura dos sistemas de perfuração;
Aplicar procedimentos adequados para procedimentos nas rochas remanescentes;
Administrar corretamente os serviços dos sistemas de fabricação, manuseio das
substancias explosivas.
Ementa: Desmonte mecânico e por explosivos. Métodos de perfuração: ar
comprimido, explosivos. Análise de custos e segurança. Planejamento de trabalhos de
desmonte de rocha. Planejamento e execução de plano de fogo a céu aberto e subterrâneo.
Fiscalização dos procedimentos de fabricação, manuseio, transporte e armazenagem das
substâncias explosivas. Técnicas para minimizar os danos, provenientes das detonações, na
rocha remanescente. Estudos dos efeitos das vibrações dos terrenos geradas pelos
desmontes, na estabilidade dos taludes, barragens e aberturas subterrâneas.
Bibliografia Básica/Complementar:
CAMERON, A.; HAGAN, T. Tecnologia de desmonte de rochas com explosivos para
minas a céu aberto e subterrâneas. Curso Internacional “Tecnologia de desmonte de
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
rochas com explosivos para minas a céu aberto e subterrâneas”, p.11-37, Belo Horizonte,
1996.
CASTRO, G. B. Explosivos comerciais. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, p.67-
86., v.11, n 41., 1983.
CASTRO, R. S. & PARRAZ, M. .M. Manual de Ferramentas de Perfuração, Sindicato
Nacional dos Editores de Livro, 225p., Rio de Janeiro, 1986.
DJORDJEVIC, N. Minimizing the environmental impact of blast vibration. Mining
Engineering, April, 1997.
SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de textos,
2004.
SILVA, V. C., Apostila do Curso de Desmonte e Transporte de Rocha, Departamento de
Engenharia de Minas da Escola de Minas da UFOP, 2001.
Componente Curricular: Lavra a Céu Aberto e Subterrâneo
Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h
Competências/Habilidades:
Conhecer os métodos de lavra;
Conhecer os tipos de planejamento curto;
Definir critérios para segmentação e setorização dos minérios;
Ementa: Definição dos métodos de Lavra. Tipos de Planejamento: curto, médio e longo
prazo. Desenvolvimento mineiro. Informações técnicas e planejamento preliminar. Estudos
de viabilidade econômica. Relação Estéril / Minério. Equipamentos de carregamento e
transportes. Etapas da lavra a céu aberto. Métodos convencionais da lavra a céu aberto.
Etapas da lavra subterrânea. Métodos convencionais da lavra subterrânea. Projeto de
mineração.
Bibliografia Básica/ Complementar:
COSTA, Roberto R. Projeto de Mineração. UFOP, Ouro Preto, 1979.
DNPM - Departamento Nacional da Produção Mineral. Regulamentos Básicos de
Mineração. Seção de lavra e beneficiamento. Brasília, novembro 1984. MORAES, M. A.
Lavra de minas- Anotações de aula. UFOP- ETFOP, Ouro Preto, outubro 1986
PINTO, L. R, Curso de carregamento e transporte em minas a céu aberto, Pitinga, 1998.
SILVA, V. C., Curso de Carregamento e Transporte de Rochas, Ouro Preto, 1994.
TEREX-GM, Manual de Produção e Custo de Equipamentos de Terraplenagem, Belo
Horizonte, 1997.
Componente Curricular: Hidrometalurgia
Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h
Competências/Habilidades:
Conhecer de técnicas para purificação de soluções;
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Organizar a matéria prima lixiviação;
Ementa: Matérias Primas. Lixiviação. Técnicas para purificação e concentração de
soluções. Precipitação. Processos industriais baseados em Hidrometalurgia. Importância da
Hidrometalurgia para a reciclagem de metais.
Bibliografia Básica/Complementar:
Anais dos Encontros de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa.
JACSON, E., Hydrometallurgical Extraction and Reclamation. Ellis Horwood Limited.
England. 1986. 266 p.
Livros Produzidos pelo Centro de Tecnologia Mineral do MCT, Periódicos disponíveis no
Portal Capes.
Tratamento de Minérios e Hidrometalurgia –, ITEP Fundação Instituto Tecnológico do
Estado de Pernambuco UFPE. 1998.
Componente Curricular: Geoprocessamento
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades:
Conhecer princípios básicos em geoprocessamento;
Entender os mapas e suas representações;
Aplicar os valores e princípios do geoprocessamento
Ementa: Princípios básicos em geoprocessamento. Mapas e suas representações
computacionais. Bancos de dados e SIGs. Operações de análise geográfica. Aplicações do
geoprocessamento em mineração.
Bibliografia Básica/Complementar:
BLOOM, A.L. Superfície da Terra. Série de Textos Básicos de Geociências. Editora
Edigard Blücher Ltda. 1976
MORAES, L. C., SEER, H. J. Apostila de Geologia Geral. Araxá: CTM Uned/Araxá–
CEFET/ MG, 2001.
POPP, J. H. Geologia Geral, 3. ed. Rio de janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora
S.A., 1985.
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R. et al. (Org.) Decifrando a Terra
São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
THE OPEN UNIVERSITY Os recursos físicos da Terra- Bloco 2 - materiais de
construção e outras matérias brutas. Tradução: LuisAugusto Milani Martins - Campinas, SP:
Ed. da UNICAMP, 1995.
Componente Curricular: Gestão de Produção
Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h
Competências/Habilidades
Entender evolução histórica da gestão da produção;
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Entender a gestão da produção; Aplicar os fundamentos da gestão;
Entender e analisar o planejamento básico da produção.
Ementa: Evolução histórica da gestão da produção. Conceitos e princípios da gestão da
produção. Planejamento e Controle da Produção (PCP). Sistemas de controle integrados
(segurança, custos, fluxos físicos). Apresentar conceitos e técnicas de planejamento da
produção, bem como um modelo de planejamento básico com diretrizes para implementação
em empresas de construção civil, com os horizontes de longo, médio e curto prazo e as
técnicas para avaliação e controle. Exercícios de aplicação.
Bibliografia Básica/Complementar:
BRITO, O. Gestão de riscos: uma abordagem orientada a riscos operacionais. São
Paulo: Saraiva, 2007.
FARIAS, Carlos Eugênio Gomes. Mineração e Meio Ambiente no Brasil. Programa das
Nações Unidas para Desenvolvimento, 2002.
ROMÉRO, M. A.; BRUNA, G. C.; PHILIPPI Jr. A. Curso de gestão ambiental. Barueri:
Manole, 2004.
Componente Curricular: Tratamento Mineral
Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h
Competências/Habilidades:
Entender o tratamento dos minérios;
Aplicar a amostragem para o processamento do mineral;
Aplicar as fases operatórias do tratamento de minérios.
Ementa: Terminologia do tratamento de minérios. Fases operatórias do tratamento de
minérios. Introdução ao estudo de fluxogramas. Quantificação das operações do tratamento.
Amostragem para processamento mineral. Granulometria. Liberação. Cominação.
Peneiramento industrial.
Bibliografia Básica/Complementar:
BERALDO, J. L. Moagem de Minérios em Moinhos Tubulares. Ed. Edgar Blücher, 1987.
CHAVES, A. P . Teoria e Prática do Tratamento de Minérios. 1. ed. São Paulo:Signus
Editora, 1996.
GAUDIN, A. M. Principles of Mineral Dressing . New Delhi: MacGraw-Hill, 1971.
LUZ, A. B. et al. Tratamento de Minérios. 3. ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCT, 2002
SAMPAIO, J. A.; LUZ, A. B.; LINS, F. F. Usinas de Beneficiamento de Minérios do
Brasil. Rio de Janeiro: CETEM/MCT, 2001.
Componente Curricular: Comunuição e Classificação
Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h
Competências/Habilidades:
Conhecer os objetivos da comunuição ;
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Conhecer as especificações dos mineiros depois da fragmentação;
Entender os processos de aproveitamento dos minerais.
Ementa: Introdução a comunuição e classificação. Objetivos da comunuição; Mecanismos
de fragmentação dos minérios. Tipos de britagem e formas de britador. Introdução a
moagem e tipos de moinhos. Peneiramento e Classificação.
Bibliografia Básica/ Complementar:
CHAVES, Arthur Pinto & PERES, Antônio Clarck. Teoria e Prática do Tratamento de
Minérios: Britagem, Peneiramento e Moagem. vol.3. 2ª ed. São Paulo: Signus
Editora,2003
DELBONI JR, H. Cominuição. In: Tendências Tecnológicas Brasil 2015- Geociência e
Tecnologia Mineral, CETEM/MCT, p.103-131, 2007
DNPMCETEM – Centro de Tecnologia Mineral – CNPq / MCT. ANO: 1998.
POSSA, M.V.; LUZ, Adão B. Amostragem para processamento mineral. Rio de Janeiro:
CETEM, 1982.
SILVA, Alberto Teixeira, Curso de Tratamento de Minérios. Minas Gerais: UFOP, 1990.
Componente Curricular: Concentração Mineral
Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h
Competências/Habilidades:
Conhecer os conceitos da separação dos minerais;
Entender os processos de usinas industriais de concentração;
Conhecer os leitos oscilantes das lâminas do minério.
Ementa: Separação Eletrostática: Princípio, Variáveis de Operação e suas aplicações
(Separadores Eletrostáticos e Eletrodinâmicos de Rolos Induzidos). Separação
Eletromagnética: Princípio, Variáveis de Operação e suas aplicações (Separadores
Eletromagnéticos: A úmido e à seco de baixa – média – alta intensidades; Extratores de
sucata: Manual e automático; Polias magnéticas; Separadores de: Discos, Correias cruzadas,
Tambor, Carrossel de alto gradiente, e outros). Separação Gravítica e/ou Centrífuga:
Princípio, Variáveis de Operação e suas aplicações (Mesas – Jigues – Espirais – Ciclones –
Espessadores – Classificadores – Células de atrição). Separação por Flotação: Princípios,
Classes de reagentes, Fluxogramas de Flotação, Flotação simples e diferencial, direta ou
reversa, baterias de flotação, partículas minerais hidrofóbicas ou hidrofí- licas, ângulo de
contato, condicionadores de polpa mineral (Flotação Convencional e em Coluna).
Fluxogramas Clássicos: Usinas de Beneficiamento de Minérios (UBM). Cálcúlos de UBM:
Balanço de Massas e Metalúrgico. Relatórios: Atividades de laboratório e aulas técnicas de
campo em Minerações.
Bibliografia Básica/Complementar:
FUERSTENAU, M. C., Han, K. N. Principles of Mineral Processing. Society for mining,
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
metallurgy and exploration, 2003. 573 p.
GUPTA, A.; Yan, D. S. Mineral processing design and operation: an introduction. First
edition. Elsevier Science, 2006, 718p.
LUZ, A. B.; Sampaio, J. A.; França, S. C. A. Tratamento de minérios. 5ª edição. Rio de
Janeiro: CETEM/CNPq, 2010. 932 p.
VALADÃO, G. E. S.; Araújo, A. C. Introdução ao tratamento de minérios. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2007. 234 p.
WILLS, B. A., Napier-Munn, T. Wills' Mineral Processing Technology: An Introduction
to the Practical Aspects of Ore Treatment and Mineral Recovery. Elsevier, 7 ed., 2006.
456 p.
6.3. Itinerário Formativo
O Curso Técnico em Mineração Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral
apresenta uma estrutura por disciplinas, de forma a atender o perfil desejado. Para a obtenção
do Diploma de Técnico em Mineração do Eixo Temático de Recursos Naturais exige-se a
conclusão das três séries finais da educação básica e do estágio curricular obrigatório
supervisionado. A proposta de implementação do Curso está organizada por componentes
curriculares em regime anual, em que o estudante deverá cumprir os dois primeiros anos de
formação básica, parte diversificada e base técnica, sem terminalidade, e ao final do terceiro
ano do Ensino Médio, o concluinte dos três anos e do estágio curricular obrigatório
supervisionado receberá o diploma de Técnico em Mineração.
6.4. Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado
Conforme a Lei 11.788/08 de 25 de setembro, o estágio é ato educativo,
desenvolvido no ambiente de trabalho, visando à preparação para o desenvolvimento das
respectivas atividades laborativas. Ademais, é uma oportunidade de aprendizagem,
proporcionada por meio da vivência de situações reais de vida e de trabalho.
O estágio supervisionado do Curso Técnico em Mineração da Unidade Plena de
Bacabeira é obrigatório, tem carga horária mínima de 180 (cento e oitenta) horas e constitui-
se como requisito para aprovação e obtenção de diploma de Técnico em Mineração.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Somente poderão realizar o estágio supervisionado os estudantes que tiverem, no
mínimo, 16 (dezesseis) anos de idade, completos na data do início do estágio. O estudante
poderá estagiar em empresas com CNPJ, órgãos da administração pública, bem como junto a
profissionais liberais de nível superior, devidamente registrados em seus respectivos
conselhos de fiscalização profissional, desde que estejam conveniados e apresentem
condições de proporcionar experiências práticas na área de formação do educando. O
estudante deverá ter um professor orientador, preferencialmente da área do estágio a ser
realizado, que o orientará no decorrer do estágio e na realização do Relatório Descritivo do
Estágio.
O estágio deverá estar diretamente relacionado ao o curso do estagiário e será
precedido da celebração do Termo de Outorga de Estágio (TOE) entre o estudante e a
entidade concedente. O estudante só poderá dar início ao estágio após o recebimento do TOE
e entrega de uma das vias no local de estágio, sendo a outra via será guardada com o
estudante. Para a realização do TOE, o estudante deverá preencher o Requerimento de Estágio
com seus dados, os dados da empresa e assinatura do professor orientador e dos responsáveis
legais para os casos de menores de idade, além de apresentar cópia da Apólice de Seguro com
seu número de registro válido para o período de estágio.
O Professor Orientador, só assinará o Requerimento de Estágio, após
comprovação do cumprimento da carga horária mínima de seiscentas (600) horas de
disciplinas obrigatórias, mediante declaração ou histórico emitidos pela Secretaria Escolar. A
carga horária do estágio poderá ser de até seis (06) horas diárias e trinta (30) horas semanais,
não podendo ser realizada no horário de aula.
Nos períodos de férias escolares, os estudantes não poderão estar em campo de
estágio. Ao finalizar o estágio o estudante tem até seis (06) meses para a entrega do relatório
de estágio.
Caso o estágio seja feito após o término do Curso o aluno deverá fazer na
secretaria uma matrícula para fins de estágio. Os casos omissos serão levados à Supervisão de
Estágio e Trabalho do IEMA, e resolvidos juntamente com o Gestor Geral da Unidade Plena,
sempre utilizando como referência a Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO ESTUDOS
O estudante do Curso Técnico em Mineração Integrado ao Ensino Médio em
tempo Integral poderá ter aproveitamento de estudos para prosseguimentos de estudos
conforme previsto no Art. 83 do Regime das Unidades Plenas de Ensino Médio Integral e
Integrado à Educação Profissional, poderá haver aproveitamento de estudos e de
competências desenvolvidas no âmbito do ensino técnico de nível médio, de acordo com o
perfil profissional de conclusão definido para o Curso Técnico em Mineração.
Os procedimentos que devem ser tomados para o aproveitamento e reclassificação
no Ensino de Nível Técnico, até 02 (dois) meses do início do ano letivo, tem os seguintes
critérios:
I. O estudante apresentar, no início do ano letivo, nível de aproveitamento
equivalente ou superior ao exigido para conclusão da série, através de exame especial
realizado pela Instituição;
II. O estudante desistente cumprir mais de 50% do programa de ensino da última
série cursado, obtiver índice de aproveitamento, definido pela Unidade, em todas as
disciplinas e comprovar 75% da frequência mínima das horas letivas ministradas até a data da
desistência;
III. O estudante apresentar interrupção do fluxo acadêmico em período igual ou
superior a um ano;
IV. O estudante reprovado por frequência obtiver índice de aproveitamento
satisfatório, conforme definido neste Regimento, em todos os componentes da série cursada.
8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
Compreende-se avaliação como a ação de refletir os processos e produtos da
aprendizagem como um instrumento indispensável ao desenvolvimento cognitivo do aluno,
estando pautada na contextualização e interdisciplinaridade cujos objetivos permeiam as aulas
teóricas e práticas em seus diferentes campos de ação.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
A avaliação nas Unidades Plenas será processual e contínua e terá os seguintes
objetivos, levando em consideração as avaliações sistêmicas/externas:
Ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais;
Diagnosticar competências prévias e adquiridas, as dificuldades e o rendimento
dos estudantes;
Orientar o estudante para superar as suas dificuldades de aprendizagem;
Subsidiar a reorganização do trabalho docente;
Subsidiar as decisões do Conselho de Classe para promoção, retenção ou
reclassificação de estudantes.
Na avaliação do aproveitamento escolar deverão preponderar os aspectos
qualitativos da aprendizagem, além de consideradas a interdisciplinaridade e a
multidisciplinaridade dos conteúdos.
O processo de avaliação na Unidade Plena compreende:
Verificação do rendimento escolar;
Recuperação;
Promoção.
O desempenho escolar do aluno é expresso por componente curricular e avaliado
mediante:
Atividade 1 : AV 1 - Participação em conjunto de atividades socioeducativas
desenvolvidas pela Unidade Plena a cada semana –
Avaliação Semanal: 0 a 10 pontos;
Atividade 2 : AV 2 - Proposta de atividades envolvendo aspectos qualitativos e
quantitativos desenvolvidos pelos professores ao longo de
cada período: sendo 5,0 pontos para os aspectos
qualitativos e 5,0 pontos referente a outra atividade a
critério do professor;
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Atividade 3 : AV 3 - Atividade planejada pelos professores da disciplina e série
e, realizada individualmente por todos os alunos da série
por disciplina, contemplando os conteúdos mínimos
definidos pelo IEMA e realizados ao final de cada período:
0 a 10,0 pontos.
Ao final de cada período letivo a média será gerada de acordo com o seguinte
critério:
Média = AV 1 + AV 2 + AV 3
3
As médias serão expressas em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), arredondando-se
os décimos conforme regras matemáticas.
O ano compreenderá quatro períodos letivos e para a verificação do
aproveitamento escolar será apurada a Média Final (MF) em cada componente curricular. A
Média Final adotada pela Unidade Plena para aprovação será igual ou superior a 7,0 (sete),
obtida pela média aritmética dos graus apurados em cada período letivo.
O aluno que obtiver a Média Final (MF) inferior a 7,0 (sete) terá direito, conforme
a legislação vigente, a aulas de estudos paralelos de recuperação, conforme previsto no
Calendário Acadêmico 2017 e a realização da Prova Final (PF).
Não será limitado o número de componente curricular para efeito de recuperação.
A recuperação final não se aplica ao aluno com frequência inferior a 75% (setenta
e cinco por cento) do total de horas letivas anuais.
O aluno que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete) na Prova Final (PF) deverá
ser promovido para a série seguinte.
O aluno que não obtiver a nota 7,0 na Prova Final (PF) deverá ser submetido ao
Conselho de Classe, onde será feita a apreciação de sua situação final. A deliberação quanto à
aprovação ou reprovação dos alunos que foram encaminhados ao Conselho de Classe será
exclusiva do corpo docente e gestores da Unidade de Ensino.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
O controle de frequência dos estudantes fica a cargo da escola, conforme disposto
no regimento e nas normas do IEMA, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por
cento do total de horas letivas para aprovação.
9 PROMOÇÃO, RETENÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Todos os aspectos apresentados neste item estão melhor descritos no Regimento
das Unidades Plenas, publicado em Diário Oficial do Estado, em 03.05.2016, em seus artigos
de números 82 a 85. Ficando estabelecido que o estudante só será promovido na série:
Se obtiver frequência mínima de 75% do total de horas letivas para aprovação
em cada série do Ensino Médio, conforme legislação vigente;
E se o estudante obtiver médias 7,0 (sete) por componente curricular, a qual
será calculada pelo processo de média aritmética das notas atribuídas pelo professor ao
estudante, em cada período.
Poderá, ainda, ocorrer a reclassificação do estudante, mas ficará condicionada à
realização de exame, através de banca especial, instituída pela Unidade Plena, composta de
professores das disciplinas que serão examinadas e com a comprovação de resultados
satisfatórios em todas os componentes curriculares, revelando competências para a conclusão
da série em curso ou anteriores a que o aluno requerer sua matrícula, devendo ser observada a
correlação idade-série.
10 BIBLIOTECA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Estes compreendem os espaços disponibilizados pela instituição para propiciar o
aprofundamento dos conhecimentos obtidos em sala de aula, com planta baixa (anexo II).
Dentre esses espaços, conta-se com laboratório para as práticas de Informática possuindo
dezoito (18) microcomputadores conectados à internet e a biblioteca como fonte de pesquisa
bibliográfica, dispondo de literaturas específicas.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
10.1 Memorial Descritivo
Recomenda-se a utilização da estrutura física, vidrarias e reagentes disponíveis
nos laboratórios de química da Unidade para atender as aulas práticas que terá como base a
CBO 316320 – Pesquisa mineral, a qual objetiva contemplar a formação em avaliação,
planejamento e extração de recursos naturais.
Laboratório de Informática
DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO
Notebook Hp Elitebook 2540p Intel Core I7 Ssd 160 4 Giga Ram 20 unid
Tela de projeção 01 unid
Projetor de multimídia 01 unid
Caixa de som amplificada 01 unid
Impressoras multifuncional: Funções: Impressão, Cópia,
Digitalização, Fax Comunicação: Dispositivo USB2 HS, USB 2.0
alta velocidade.
01 unid
Cadeiras giratória, concha dupla 20 unid
Mesas para computador 20 unid
Conjunto de mesa e cadeira para o professor 01 unid
Quadro branco 01 unid
Laboratório de Topografia e Geoprocessamento
DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO
Teodolito 01 unid
Estação total 01 unid
Estereoscópio de espelho 03 unid
Nível Laser Giratório Tripé Profissional 360° Nagano N 10 unid
Curvímetro 40 unid
Planímetro 40 unid
GPS 02 unid
Trena De Fibra Aberta De Vidro Starfer 50 m - 17990 40 unid
Trena de bolso (5metros), 40 unid
Baliza 10 unid
Softwares de geoprocessamento 20 unid
Solftware de Topografia 20 unid
Solftware de Planejamento de Lavras 20 unid
Cadeiras giratória 20 unid
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Conjunto de mesa e cadeira para o professor 01 unid
Quadro branco 01 unid
Armário de Aço para guardar equipamentos 01 unid
Laboratório de Geociências e Tratamento Mineral
DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO
Microscópio de lente polarizante e gemológico 02 unid
Estação meteorológica 03 unid
Lupa de bolso 20 x 40 unid
Placa de porcelana 40 unid
Medidor de dure Vicker 40 unid
Mostruário de rochas Ígneas 01 unid
Mostruário de rochas Metamóficas 01 unid
Mostruário de rochas Sedimentares 01 unid
Mostruário de Minerais 03 unid
Magnetômetro vlf 05 unid
Lupa de bolso com 10x 40 unid
Lupa binocular 01 unid
Canivete 20 unid
Ecobatímetro 01 unid
Conjunto de mesa e cadeira para o professor 01 unid
Banquetas 25 unid
Quadro branco 01 unid
Armário de Aço para guardar mostruários 01 unid
11 PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
11.1 Corpo Docente
O corpo docente do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão – IEMA, com funções e atribuições específicas, é constituído pelos servidores do
Subgrupo Magistério da Educação Básica, regidos pela Lei nº 9.860, de 1° de julho de 2013.
A Lei nº. 10.385/15 em seu capitulo II, parágrafo único diz que “para atender
necessidades temporárias da programação acadêmica, o IEMA poderá contratar pessoal
docente, por tempo determinado, mediante a realização de processo seletivo específico, de
acordo com as normas legais vigentes”. Tal medida visa assegurar o corpo docente em
número e formação adequada ao desenvolvimento do curso.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
11.2 Corpo Técnico-Administrativo
O corpo técnico-administrativo do Instituto Estadual de Educação, Ciência e
Tecnologia do Maranhão – IEMA é constituído pelos seguintes grupos ocupacionais:
I. Gestão da Unidade:
a) Gestor Geral;
b) Gestor Auxiliar com função administrativo/financeira;
c) Gestor Auxiliar com função pedagógica;
d) Secretária Escolar.
II. Equipe pedagógica
a) Psicopedagogo;
b) Professores Coordenadores de Área;
III. Equipe de Apoio
a) Bibliotecário;
b) Coordenador de pátio;
c) Técnico-administrativo;
d) Auxiliares de Serviços Gerais;
e) Enfermeiros.
12 CERTIFICADOS E DIPLOMAS
A Pró-Reitoria de Ensino do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia
do Maranhão – IEMA encaminhará ao Conselho Superior as normas regulamentares, de
conformidade com a legislação vigente, para a expedição de diplomas e certificados a alunos
concluintes de cursos e programas ministrados pelo IEMA em suas Unidades Plenas,
considerando: o disposto no Art. 10 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº
9.394/96, de 20 de dezembro de 1996; o Parecer Nº 05/97, do Conselho Nacional de
Educação e a Resolução nº 228/2002 – CEE-MA, que dispõe sobre o registro de diplomas,
certificados e históricos escolares da Educação Básica do Sistema de Ensino do Estado do
Maranhão e dá outras providências.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Fica, portanto, definido que após a realização de todas as etapas curriculares da
formação acadêmica, formação geral e técnica, o aluno solicitará junto a Secretaria Escolar o
certificado único de Técnico em Mineração Ensino Médio Integrado em tempo Integral,
conforme regulamento interno.
A certificação do Curso Técnico em Mineração Ensino Médio Integrado em
tempo Integral, além dos componentes curriculares previstos em Lei, apresentará todas as
experiências formativas proporcionadas pela escola, que possa demonstrar o significado
efetivo do tempo escolar vivido, em torno das aprendizagens concretizadas.
Após realização de todas as etapas de cumprimento de estágio e feito a entrega de
relatório final para o professor orientador e aprovação nos demais componentes curriculares
do curso, o aluno solicitará junto a Secretaria Escolar o diploma de Técnico de Nível Médio,
conforme regulamento interno.
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com a metodologia aplicada pela equipe de implantação da Rede de
Unidades Plenas do IEMA, foram realizadas rodas de conversas com os setores econômicos,
políticos e sociais dos municípios e audiências públicas, para a escolha dos cursos do IEMA,
nas cidades de Bacabeira, Pindaré – Mirim e São Luís. Foram apresentados diversos cursos e
o Curso Técnico em Mineração, que se situa no Eixo Tecnológico de Recursos Naturais, foi
escolhido durante este processo para atender aos anseios da comunidade local e regional de
Bacabeira.
Além da oferta de cursos técnicos, o IEMA atua na formação inicial e continuada
de jovens e avança gradativamente no enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e
cooperativismo, e no desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada
Unidade Plena, da pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das atividades
produtivas locais e da democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas
representações.
A Educação Profissional ministrada pelo IEMA é entendida como um conjunto de
ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos conhecimentos
tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades produtivas. Este tipo de formação é
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
imprescindível para o desenvolvimento social da região de Bacabeira, sem perder de vista os
interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez mais definido pelos
conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma reflexão crítica das
atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o ser humano.
Dadas as características econômicas do município de Bacabeira, que foi incluída
recentemente na Região Metropolitana de São Luís que, atualmente, de acordo com o Senso
2014, possui 114 empresas cadastradas, em que se destacam as atividades econômicas ligadas
ao agronegócio e à indústria, ambos os setores com forte apelo exportador a partir da
implantação do porto de Bacabeira, construído na foz do Rio Mearim, que possibilita a maior
escoação de produtos, tornando-se fundamental que os programas de formação profissional
contemplem o desenvolvimento de competência nessa área.
Informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística relatam que a
atividade econômica da indústria extrativa mineral com o maior estoque de mão-de-obra é o
grupo de extração de pedra, areia e argila que empregam homens na região metropolitana de
São Luís. Essa mesma situação se repete o município de Bacabeira com a necessidade de
formação profissional que responda pela formação, entre outros, de profissionais para
atividades de apoio mineração.
Essa situação corrobora com a ideia de regionalidade que permeia a
replicabilidade do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - IEMA. Assim,
dada a amplitude de atuação dos profissionais de mineração nos diversos setores da economia,
a oferta de cursos na área de extração mineral é tarefa importante do poder público como
forma de incentivo ao desenvolvimento econômico e social, contribuindo efetivamente para a
iniciação na ciência, nas tecnologias, nas artes e na promoção de instrumentos que elevem a
reflexão sobre o mundo e a região onde está inserida a Unidade Plena de Bacabeira.
E, além de priorizar o atendimento à cadeia produtiva do Estado ao qual este
plano está vinculado, a Unidade Plena de Bacabeira reafirma seu compromisso no processo de
ensino quanto à formação profissional visando não só o fazer, mas que o concluinte se insira
no mundo do trabalho sabendo como fazer e por que fazer, internalizando e valorizando o ser
humano como cidadão de forma consciente do seu lugar na sociedade.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Profissional Técnica
de Nível Médio. Parecer CNE/CEB Nº11/2012. Brasília: MEC; 2012.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Profissional Técnica
de Nível Médio. Resolução CNE/CEB Nº06/2012. Brasília: MEC; 2012.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação. Câmara de
Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Profissional Técnica de
Nível Médio. Parecer CNE/CEB Nº11/2012. Brasília: MEC; 2012.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Diretoria de Politicas de Educação Profissional e
Tecnológica. Catálogo Nacional de Cursos Técnico, edição 2014. Brasília: MEC; 2014.
CAMERON, A.; HAGAN, T. Tecnologia de desmonte de rochas com explosivos para
minas a céu aberto e subterrâneas. Curso Internacional “Tecnologia de desmonte de rochas
com explosivos para minas a céu aberto e subterrâneas”, p.11-37, Belo Horizonte, 1996.
CHAVES, A. P . Teoria e Prática do Tratamento de Minérios. 1. ed. São Paulo: Signus
Editora, 1996.
DANA, J.D. 1984 - Manual de mineralogia. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A. 643p.
DEER, W.A.; HOWIE, R.A. & ZUSSMAN, J. 1981 - Minerais Constituintes das Rochas -
Uma Introdução. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 558p.
DNPM - Departamento Nacional da Produção Mineral. Regulamentos Básicos de
Mineração. Seção de lavra e beneficiamento. Brasília, novembro 1984.
FEITOSA F.A.C. & Filho J.M.. Hidrogeologia - Conceitos e Aplicações. 1a ed. Fortaleza,
CPRM, LABHID-UFPE, 412 p.. Apostila elaborada pelo professor. 1997
GAUDIN, A. M. Principles of Mineral Dressing . New Delhi: MacGraw-Hill, 1971.
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. 2 ed. São Paulo:
LTr Editora, 2003.
IEMA. Projeto Político-Pedagógico do IEMA: uma construção coletiva – DOCUMENTO
BASE. São Luís – MA, 2016.
LUZ, A. B.; Sampaio, J. A.; França, S. C. A. Tratamento de minérios. 5ª edição. Rio de
Janeiro: CETEM/CNPq, 2010. 932 p.
MARANHÃO, R. J. L. Introdução à Pesquisa Mineral . 3. ed. Fortaleza: ETENE, 1985.
796 p., il.
MORAES, M. A. Lavra de minas- Anotações de aula. UFOP- ETFOP, Ouro Preto, outubro
1986
POPP, J. H. Geologia Geral, 3. ed. Rio de janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora
S.A., 1985.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
POSSA, M.V.; LUZ, Adão B. Amostragem para processamento mineral. Rio de Janeiro:
CETEM, 1982.
VALADÃO, G. E. S.; Araújo, A. C. Introdução ao tratamento de minérios. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2007. 234 p.
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
ANEXOS
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
ANEXO A - Matriz Curricular
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
ANEXO B – Indicadores temporais
INDICADORES TEMPORAIS DA MATRIZ CURRICULAR
CURSO TÉCNICO EM MINERAÇÃO: 5.380h
DIAS LETIVOS SEMANAS ANUAIS DIAS DA SEMANA TRABALHADOS DURAÇÃO DA HORA AULA
200 40 05 dias 50 min
TEMPO DIÁRIO DE PERMANÊNCIA ESCOLAR: 07h30 ÀS 17h00 (NOVE HORAS E TRINTA MINUTOS)
INTERVALOS
MANHÃ ALMOÇO TARDE
20 min 1h e 20min 20 min