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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

ELIANA APARECIDA PACHECO

FORMAÇÃO DE LEITORES COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM A PARTIR DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

IRATI – PARANÁ

2012

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

ELIANA APARECIDA PACHECO

PRODUÇÃO DIDÁTICO- PEDAGÓGICA

FORMAÇÃO DE LEITORES COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM A PARTIR DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Trabalho apresentado ao Programa de

Desenvolvimento Educacional, para

conclusão das atividades do segundo

período do PDE – 2012, na disciplina

de Língua Portuguesa, sob a orientação

da Profª. Regina Maria Vink.

IRATI – PARANÁ

2012

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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2012

Título: Formação de leitores com dificuldades de aprendizagem a partir da contação de histórias.

Autora: Eliana Aparecida Pacheco

Disciplina/Área (ingresso no PDE):

Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira – Ensino Fundamental e Médio. Rua Nossa Senhora de Fátima, 815.

Município da escola: Irati - Paraná

Núcleo Regional de Educação:

Irati - Paraná

Professora Orientadora: Regina Maria Vink

Instituição de Ensino Superior:

UNICENTRO – Paraná

Relação Interdisciplinar: Língua Portuguesa, História, Arte

Resumo:

Este material foi elaborado com o propósito de auxiliar os professores em seu trabalho com a leitura, procurando desenvolver práticas como a contação de histórias, com o intuito de buscar uma efetiva formação de leitores, despertando nos alunos o gosto e interesse literários. O caderno pedagógico é dividido em seis oficinas a serem trabalhadas em duas etapas distintas, sendo a primeira destinada aos alunos do Curso De Formação de Docentes e a segunda aos alunos do Sexto Ano. Para atingir os objetivos propostos, serão utilizadas cerca de 60 aulas no desenvolvimento das oficinas, bem como a participação de pessoas da comunidade e alunos do Curso de Formação de Docentes na contação de histórias a uma turma do Sexto Ano do Ensino Fundamental.

Palavras – chave: Leitura; formação; leitor; contação; histórias.

Formato do Material Didático:

Caderno Pedagógico

Público Alvo: Alunos do Curso de Formação de Docentes Alunos do Sexto Ano do Ensino Fundamental

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“O ato de ler não se esgota na decodificação

puramente da palavra escrita, mas antecipa e se

alonga na inteligência do mundo.”

(Paulo Freire)

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Caderno Pedagógico

Material composto por várias Unidades Didáticas, com abordagem centrada

em tema(s) de área/disciplina específica, contendo texto de fundamentação teórica

com, obrigatoriamente, as respectivas sugestões de atividades a serem

desenvolvidas.

(Programa de desenvolvimento Educacional – PDE – Seminário Integrador

2011, Curitiba – Paraná)

1. Apresentação:

Contar histórias é uma prática muito antiga que se inicia desde o berço, com

os familiares que utilizam a oralidade através de contos às crianças - como forma de

socialização entre as pessoas - até o momento que elas próprias passam a ler seus

livros.

Abramovich (2008) considera que o processo de formação de um leitor

começa bem antes dele aprender a decodificar a leitura a partir do texto escrito. O

início e o incentivo para esse caminho se dá ainda no berço, no momento de afeto.

A partir das cantigas de ninar, a criança vai criando mecanismos para se tornar leitor

das narrativas futuras.

Na escola, essa prática deve ser retomada com o objetivo de oportunizar ao

aluno o contato com diversos textos a fim de proporcionar-lhe sua formação como

leitor.

Ao pensar sobre esse aspecto resolveu-se criar esse caderno pedagógico, na

forma de oficinas de contação de histórias, a serem aplicadas com alunos do Curso

de Formação de Docentes, com o intuito de prepará-los para contar histórias em

turmas do Sexto Ano para inseri-los e estimulá-los à prática de leitura.

Esse material será dividido em seis oficinas a partir da seleção de diversas

histórias a serem trabalhadas e terá a duração mínima de trinta e duas aulas

podendo chegar a sessenta e quatro aulas.

Segundo Cagneti (2010):

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Ler, como se sabe, vem se tornando, a cada dia, um ato mais complexo. O leitor hoje é solicitado cada vez mais a uma leitura participativa, na qual recria o texto, dá a ele o seu tom, a sua cor, o seu jeito, a sua abordagem, tornando-se um coautor dele. Uma coisa, portanto, é o texto do escritor, e outra, o do leitor. (CAGNATI, 2010: p. 102)

A partir desse pensamento, procura-se desenvolver práticas de leitura, como

a contação de histórias, com o objetivo de buscar uma efetiva formação de leitores.

Ainda segundo Cagnati (2010):

O leitor que se busca hoje, portanto, destaca-se pela sua irreverência (querendo fazer acertos textuais); por sua criatividade (olhando “as verdades” por diferentes pontos de vista); por sua atuação (não aceitando questões fechadas, delimitadas apenas pelo olhar de quem a escreveu); pela sua inventividade (refazendo as histórias a partir da sua própria história). (CAGNATI, 2010: p. 103)

Assim, com a pretensão de desenvolver a criatividade e formar esse tipo de

leitor, organizou-se esse caderno pedagógico como material de apoio aos

professores da rede pública de ensino.

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2. Fundamentação teórica:

“Se saber ler é indispensável para o desempenho do cotidiano, não basta

para fazer um leitor. É no passo seguinte, quando depois de aprender a ler o que

está escrito aprende-se a ler o que não está escrito, que se faz o leitor”.

É Colasanti, (2004) quem faz essa referência sobre leitura, para ela saber

decodificar as palavras não é suficiente para formar um leitor, é preciso atribuir

sentido àquilo que se lê. E é na escola que o sujeito vai ter oportunidade de buscar

essa formação através da prática de leitura.

Tendo em vista que a leitura tem relevância na formação do cidadão,

resolveu-se elaborar esse caderno pedagógico, dividido em seis oficinas, com a

pretensão de oportunizar aos alunos, através da contação de histórias, sua

formação com leitores.

Segundo Carvalho (2006):

O processo de leitura da literatura contribui para a formação do sujeito não só enquanto leitor, mas, sobretudo, como indivíduo historicamente situado, uma vez que a situação texto-leitor promove o diálogo entre o conjunto de normas literárias e sociais presentes tanto no texto literário quanto no imaginário do sujeito. (CARVALHO, 2006: p. 127)

Fica claro, nessa perspectiva de leitura, que o professor tem um papel

fundamental na formação de seus alunos, pois ele próprio tem que gostar de ler para

poder transmitir às crianças esse prazer que é desvendar os mistérios, as fantasias,

os encantamentos dos livros, de forma que ler possa trazer-lhes algum sentido, que

lhes seja significativo. Assim se pronuncia Burlamaque (2006):

A experiência leitora do professor é um dos componentes imprescindíveis no trabalho que ele desenvolverá em sala de aula com o objetivo de formar novos leitores literários. (...) Se a relação do professor com o texto não for significativa, se não houver interação entre ambos, a sua atuação como mediador de leitura fica comprometida. Além de não conseguir atingir o aluno, talvez ainda ajude a referendar a tradicional aversão dos alunos pela leitura proposta na escola. (BURLAMAQUI, 2006: p. 83)

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Sobre a importância da leitura, Zotz (2010) comenta em seu livro “Livro que te

quero livre” que os motivos para se formar leitores são vários. O autor divide em

quatro tópicos a relevância desses motivos.

1. O acesso à leitura deve ser direito de todos.

Nesse tópico o autor diz:

Só quando a leitura fizer parte do ambiente cultural de um povo, só quando existirem livros identificados com os anseios e gostos das diversas faixas etárias de uma população, é que poderemos afirmar que todos gozam do mesmo direito de ler. (ZOTZ, 2010: p. 18)

2. A leitura é processo de contínuo aprendizado.

Sobre esse aspecto assim se pronuncia o autor:

Hoje já não se consegue mais estabelecer os limites do conhecimento humano. E ele avança a cada novo dia. Sendo assim, como esperar que a escola, com suas limitações próprias consiga passar aos alunos todos os conhecimentos que vão necessitar ao longo da vida. No entanto, alguém acostumado a ler tem onde buscar respostas para suas dúvidas e atualizar-se, sempre que necessário. (ZOTZ, 2010: p. 19)

3. A leitura ajuda a formar seres pensantes.

Zotz, em seu raciocínio, afirma que “trabalhar com a linguagem é criar

condições para o crescimento do homem”. (p. 19)

Segundo o autor:

A leitura contribui, de forma decisiva, na formação do ser humano. Ela desenvolve a reflexão e o espírito crítico. É fonte inesgotável de assuntos para melhor compreender a si e ao mundo. Propicia o crescimento interior. Leva-nos a viver as mais diferentes emoções, possibilitando a formação de parâmetros individuais para medir e codificar nossos próprios sentimentos. (ZOTZ, 2010: p. 19)

4. Leitura é lazer.

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Nesse último tópico o autor fala do lazer proporcionado pela leitura como

qualidade de vida, fundamental para a saúde tanto mental como física. Assim ele

argumenta:

Claro que não se entende lazer dissociado de prazer. E que prazer gostoso esse de ler um bom livro! A leitura é capaz de nos levar ao riso e à tristeza, de nos tornar íntimos e velhos conhecidos dos personagens, de nos fazer acompanhar – gulosos e sedentos – seu enredo, de nos inquietar com suas dúvidas, de nos transportar a outros mundos, de dar vida a nossos sonhos... (ZOTZ, 2010: p. 20)

Portanto, pensando leitura sobre esse prisma mencionado acima, chega-se a

conclusão de que, primeiro na família e depois na escola, há momentos essenciais e

indispensáveis para a formação de leitores ao longo da vida.

Entende-se aqui que contando histórias em casa bem como no ambiente

escolar pode ser possível contribuir com a formação integral do aluno, tornando-o

crítico, capaz de interpretar e atribuir sentido àquilo que lê.

Segundo Silva (1993): “A qualificação e a capacitação contínua dos leitores

ao longo das séries escolares colocam-se como uma garantia de acesso ao saber

sistematizado, aos conteúdos de conhecimento que a escola tem de tornar

disponível aos estudantes”. (SILVA, p. 7)

Silva (2010), em seu livro “A produção da leitura na escola”, faz uma brilhante

analogia com relação à leitura, ele substitui o termo “espaço da leitura” por “terreno

da leitura” e dispõe dos seguintes argumentos para explicar como se dá a produção

de leitores e leitura:

- Sementes de boa qualidade, que germinem as plantas e permitam o

amadurecimento dos frutos;

- Trabalhadores competentes, que cuidem do crescimento das plantas,

combatendo, nesse processo, as ervas daninhas e outros perigos que podem

afetar a produção;

- Domínio de conhecimentos e técnicas, pelos trabalhadores, sobre esse tipo

específico de cultura, sem o que não há como sustentar as etapas de produção;

- Equipamentos disponíveis, de modo a incrementar as fases de evolução da

planta e permitir melhores colheitas.

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A elaboração desse material didático vem de encontro a essa perspectiva de

leitores e leitura, os contadores de histórias – alunos do Curso de Formação de

Docentes – são as sementes de boa qualidade; a professora – produtora do material

didático – é a trabalhadora competente que cuida do crescimento das plantas; a

técnica de contagem de histórias é o equipamento que será utilizado para cultivar a

terra e produzir bons frutos que são as crianças do Sexto Ano – as plantas a serem

cultivadas – que ao ouvirem as histórias serão estimuladas à leitura de uma forma

dinâmica, alegre e entusiasmada, com o intuito de, através da contação de histórias,

formem-se leitores.

Dell’Isola (1996) faz a seguinte reflexão:

A leitura acontece ao desencadear-se o processo criativo em que o sujeito e linguagem interagem permanentemente, uma vez que o texto nunca está acabado, não é produto, antes, dispositivo de produção. O texto é enunciação projetada pelo autor, continuada ad infinitum e perpetuada pelo leitor, um exercendo influência sobre o outro. Na relação entre a página impressa, a imagem acústica ou visual e o sujeito leitor, este dá ao texto um sentido, uma forma, uma dimensão dentro da multiplicidade de possibilidades que a linguagem permite. A leitura produto é pessoal, individual, determinada pelas condições sociais, culturais, históricas, afetivas e ideológicas do leitor, portanto, é variável, porque o texto apresenta lacunas que convidam o leitor a preenchê-las. Nesse processo ativo, os espaços textuais serão ocupados pelo eu/ sujeito/ leitor/ ser do mundo a seu modo: ele pode produzir do mesmo texto diferentes leituras, passíveis de variação de momento para momento, pois a relação leitor/ mundo/ contexto também é passível de mudanças (as novas expectativas pessoais interferem nas impressões que se tem sobre a realidade, sobre o modo de ver, de estar e viver no mundo). (DELL’ISOLA, 1996: p. 73)

Assim, através dessa fala, pode-se perceber que os alunos, ao ouvirem as

histórias a serem contadas, poderão fazer suas inferências das leituras do que estão

ouvindo.

Segundo Menegassi (2010):

O leitor constrói inferências ao longo da leitura do texto, retomando ideias, produzindo sentidos, construindo novas inferências a partir da convalidação ou não das ideias levantadas durante a leitura. Portanto, um leitor competente constrói inferências que vão além do texto, que são extratextuais. (MENEGASSI, 2010: p. 78)

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Assim, vê-se a importância de apresentar ao aluno diversas leituras, através

da contação de várias versões para uma mesma história, desse modo ele pode

inferir sobre aquela que mais lhe atraiu.

Ainda citando Menegassi (2010):

As estratégias de leitura com o emprego de inferências de ligação textual e inferências extratextuais necessariamente precisam ser ensinadas e praticadas, com os alunos, para o bom desenvolvimento do leitor, durante seu processo de formação. (MENEGASSI, 2010: p. 78)

Justamente por pensar numa prática que venha auxiliar nesse processo de

formação de leitores é que se elaborou esse caderno pedagógico com as oficinas de

contação de histórias para incentivar e estimular os alunos a buscarem suas leituras.

Menegassi (2010), finaliza seu pensamento da seguinte maneira:

O que importa é o trabalho de interação entre o leitor em formação – o aluno do Ensino Fundamental – o professor e o texto – e seu autor, consequentemente, permitindo a produção de sentidos variados ao texto lido, ampliando os modos de leituras e o desenvolvimento mais adequado do leitor em formação. (MENEGASSI, 2010: p. 87)

Segundo esse autor, o processo de leitura buscando a formação efetiva do

leitor passa por determinadas etapas, são elas: a decodificação – o

reconhecimento do código escrito e sua ligação com o significado pretendido no

texto; a compreensão – entendimento da temática que um texto apresenta; a

interpretação – é a etapa de utilização da capacidade crítica do leitor, o momento

em que analisa, reflete e julga as informações que lê; e finalmente a última etapa

que é a retenção – é responsável pelo armazenamento das informações mais

importantes na memória do leitor.

Ao observar essas etapas pode-se perceber que o propósito de tomar como

ponto de partida a contação de histórias na sala de aula é um recurso apropriado

para despertar o interesse dos alunos com relação à leitura, pois ouvindo, o leitor em

formação se torna capaz de reter em sua memória os pontos mais importantes de

muitas histórias e certamente buscará outros caminhos para as mais variadas

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leituras que lhes forem de interesse para que, assim, se concretize a formação de

leitores críticos e efetivamente competentes.

Afinal, contar histórias é importante e fundamental para os alunos que, ao

habituarem-se a escutá-las, desenvolvem mais a leitura, raciocinam melhor,

conseguem perceber e interpretar o que acontece no mundo à sua volta, analisam

mais criticamente os efeitos que essa leitura lhes causa, atribuem sentido e

percebem as muitas possibilidades que essa prática pode lhes proporcionar.

Espera-se que esse caderno possa ser útil, de forma a auxiliar os professores

em seu trabalho com leitura em suas escolas, de maneira que seus alunos se

tornem, efetivamente, leitores dos mais variados livros de nossa literatura.

Professor! Seja você um leitor e incentive seus alunos a lerem, mostre-lhes o

maravilhoso mundo da leitura! Faça essa viagem!

Conta que te quero ouvir!

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3. Metodologia aplicada:

A professora de língua Portuguesa trabalhará várias oficinas de contação de

histórias com alunos do Curso de Formação de Docentes, que serão os

“contadores”, em uma turma do Sexto Ano do Ensino Fundamental para despertar-

lhes o gosto e interesse literário.

Para esse trabalho serão selecionadas várias histórias a serem contadas e

recontadas como: A Contadora de histórias, O Pássaro Mil Cores e A Prima Famosa

(todas de Pedro Bandeira), O Trem da Amizade (Wolfgang Slawski) e o filme Deu a

Louca na Chapeuzinho (Hoodwinked, 2005). Os alunos participantes do projeto

caracterizarão diversas personagens e confeccionarão vestimentas, cenários e

materiais a serem utilizados para a contação de histórias com o intuito de dar vida e

encantamento aos contos. Ao ouvir e ler histórias, estas permanecem na imaginação

das crianças e a partir daí pode-se elaborar uma série de atividades

complementares como: dramatização, desenho, pintura, colagem, criação de textos

orais e escritos que muito contribuirão no processo de ensino – aprendizagem e na

formação integral dos alunos, pois como diz Silva (2005): “Escrevendo ou lendo nos

unimos para além do tempo e do espaço, e os limitados braços se põem a abraçar o

mundo; a riqueza de outros nos enriquece a nós. Leia.”

Também serão convidadas pessoas da comunidade para participarem do

projeto e contribuírem com seus contos.

Através dessa prática, espera-se que os alunos do Sexto Ano sejam

estimulados a buscarem, na biblioteca da escola e em outros locais destinados à

leitura, os livros que contém as histórias ouvidas e trabalhadas em sala de aula, com

o propósito de, efetivamente, se formarem leitores. Ao ler, o aluno faz uma viagem

de sonhos, elabora suas ideias e aprimora a sua própria escrita.

Para atingir os objetivos propostos, serão utilizadas cerca de 60 aulas no

desenvolvimento das oficinas, bem como a participação de pessoas da comunidade

e alunos do Curso de Formação de Docentes na contação de histórias a uma turma

do Sexto Ano do Ensino Fundamental.

As oficinas serão divididas em duas etapas, sendo a primeira destinada aos

alunos do Curso de Formação de Docentes e a segunda aos alunos do Sexto Ano

do Ensino Fundamental, sendo que os alunos do Curso de Formação de Docentes,

após participarem das oficinas, tornar-se-ão os “contadores de histórias” que

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repassarão aos alunos do Sexto Ano aquilo que aprenderam nas oficinas

trabalhadas.

Espera-se, dessa forma, atingir os objetivos propostos nesse caderno

pedagógico, que busca o aprimoramento literário, bem como uma efetiva formação

de leitores para que os alunos envolvidos nesse trabalho possam formar conceitos,

fazer análises críticas, desenvolver sua oralidade, contribuindo assim, para seu

conhecimento integral.

O desenvolvimento das oficinas sugeridas nesse caderno cumprem seu papel

no que diz respeito ao seu objetivo de oportunizar ao aluno sua formação como leitor

através da contação de histórias.

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4. Desenvolvimento das oficinas:

Oficina 01: A voz da comunidade

Primeira Etapa: Curso de Formação de Docentes

Observação: Essa oficina será trabalhada somente na primeira etapa no Curso de

Formação de Docentes. Serão utilizadas cerca de seis aulas para sua execução.

Objetivo: Mostrar aos alunos que é possível aprender a contar histórias para

desenvolver a oralidade e formar leitores.

Motivação: Levar os alunos à sala de informática e realizar uma pesquisa sobre os

contadores de histórias da região do Paraná. (uma aula)

Atividades propostas

Atividade 1: Convidar um membro da comunidade que goste de contar histórias

para vir até a escola contá-las nas turmas do Curso de Formação de Docentes, para

que os alunos possam, efetivamente, ter uma referência e um exemplo dessa arte

que é contar histórias. (três aulas)

Avaliação: Após ouvirem o(a) “contador(a) de histórias” da comunidade, propor aos

alunos que contem algo para a turma de forma individual, pode ser uma piada, um

relato de sua vivência, uma fofoca, uma notícia, um conto... (duas aulas)

DICA: NESSA OFICINA, O PROFESSOR PODE SUGERIR AOS ALUNOS

QUE ELABOREM PERGUNTAS PARA ENTREVISTAR O(A) “CONTADOR(A)

DE HISTÓRIAS” DA COMUNIDADE.

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Oficina 02: Embarque nesse trem!

Primeira Etapa: Curso de Formação de Docentes

Observação: Essa oficina será trabalhada somente na primeira etapa no Curso de

Formação de Docentes. Serão utilizadas cerca de dezesseis aulas para sua

execução.

Objetivo: Propor aos alunos a produção de histórias a partir do livro “O trem da

Amizade” de Wolfgang Slawski.

Motivação: Contar a história “O Trem da Amizade” à classe e promover uma

conversação sobre a temática do livro. (uma aula)

Atividades propostas:

Atividade 1: Apresentar o autor Wolfgang Slawski e comentar sobre sua obra. (uma

aula)

Atividade 2: Dividir a turma em cinco equipes e sugerir que os grupos componham

suas próprias histórias trocando a palavra “amizade” por outro substantivo abstrato

que se refira a sentimento, atitude, virtude... Exemplo: O Trem da Alegria, O Trem da

Responsabilidade, O Trem da Generosidade... (cinco aulas)

Atividade 3: Nesta atividade os alunos ensaiam as histórias a serem contadas

posteriormente. (quatro aulas)

Atividade 4: As equipes contam as histórias que elaboraram para a turma. (três

aulas)

Avaliação: Além de autor do livro “O Trem da Amizade”, Wolfgang Slawski, também

é o ilustrador de sua obra, sendo assim, propor aos alunos que façam uma

ilustração da história que criaram em seus grupos que ficará exposta na sala de aula

ou no mural da escola. (duas aulas)

LEMBRETE: PROFESSOR, TALVEZ SEJA NECESSÁRIO RETOMAR O

CONCEITO DE SUBSTANTIVO ABSTRATO COM A TURMA, ANTES DE

PROPOR A ATIVIDADE 2 DESTA OFICINA.

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Oficina 03: As muitas faces da “Chapéu”

Primeira Etapa: Curso de Formação de Docentes

Segunda etapa: Sexto Ano do Ensino fundamental

Observação: Essa oficina será trabalhada tanto na primeira como na segunda

etapa. Serão utilizadas cerca de dezoito aulas para sua execução.

Objetivo: Preparar os alunos do Curso de Formação de Docentes para aplicar a

oficina em turmas do Sexto Ano, para estimulá-los a escreverem suas próprias

histórias e auxiliá-los em sua formação como leitores.

Motivação: Trazer o filme “Deu a louca na Chapeuzinho” para a sala de aula e

assistir com os alunos. (três aulas)

Atividades propostas

Atividade 1: Discutir com os alunos as várias versões da história apresentada: do

lobo, da Chapeuzinho, do coelho, da vovó, do caçador... (duas aulas)

Atividade 2: Deixar as equipes do Curso de Formação de Docentes livres para

criarem suas próprias versões das histórias da Chapeuzinho Vermelho a serem

contadas às turmas do Sexto Ano, servindo de exemplo às crianças. (quatro aulas)

Atividade 3: Os alunos do Curso de Formação de Docentes contam algumas

versões criadas por eles às crianças, posteriormente, dividem a turma do Sexto Ano

em equipes e cada equipe escreverá um texto utilizando uma das personagens do

filme assistido no início da oficina. Cada grupo pensará numa forma de contar sua

história. (seis aulas)

Avaliação: Os alunos do Sexto Ano produzem seus textos e a turma do Curso de

Formação de Docentes os corrigem com o auxílio da professora de Português. (três

aulas)

LEMBRETE: PROFESSOR, ESSA OFICINA SERÁ TRABALHADA

PRIMEIRAMENTE COM OS ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE

DOCENTES, NA PRIMEIRA ETAPA, E EM SEGUIDA, NUMA SEGUNDA

ETAPA, OS ALUNOS APLICARÃO ESSA MESMA OFICINA NUMA TURMA

DE SEXTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.

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Oficina 04: Sessão Pipoca com “Pedro Pedroca”

Primeira Etapa: Curso de Formação de Docentes

Segunda Etapa: Sexto Ano do Ensino Fundamental

Observação: Essa oficina será trabalhada tanto na primeira como na segunda

etapa. Serão utilizadas cerca de doze aulas para sua execução.

Objetivo: Fazer com que, tanto os alunos do Curso de Formação de Docentes como

os alunos do Sexto Ano, aprendam a trabalhar em equipe e sejam estimulados a

desenvolverem sua oralidade.

Motivação: A professora de Português contará uma história de Pedro Bandeira para

a turma do Curso de Formação de Docentes, posteriormente, os alunos da primeira

etapa da oficina contarão outra história do mesmo autor ao Sexto Ano do Ensino

Fundamental. (uma aula)

Atividades a serem desenvolvidas

Atividade 1: Fazer um relato, aos alunos, sobre a biografia do autor Pedro Bandeira

para que eles tomem conhecimento do autor. (uma aula)

Atividade 2: Levar até a sala de aula os seguintes livros de Pedro Bandeira: A

Prima Famosa, O Pássaro Mil Cores e A Contadora de Histórias, entre outros, e

deixar os alunos manuseá-los. (uma aula)

Atividade 3: Dividir a turma em grupos e entregar a cada um deles uma das

histórias selecionadas para a oficina. Leitura dos livros. (uma aula)

Atividade 4: Os grupos se reúnem, discutem sobre a história apresentada no livro,

anotam o que acharem necessário e pensam na forma que melhor lhes convier para

contar essa história na turma em que estão inseridos. (seis aulas)

Avaliação: Propor um debate com as turmas do Curso de Formaçao de Docentes e

do Sexto Ano do Ensino Fundamental sobre as histórias trabalhadas nessa oficina,

com o intuito de estimular a oralidade dos alunos. (duas aulas)

LEMBRETE: PROFESSOR, DA MESMA FORMA EM QUE OCORREU NA OFICINA ANTERIOR, PRIMEIRAMENTE A PROFESSORA DE PORTUGUÊS TRABALHARÁ COM OS ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES E EM SEGUIDA ESSES ALUNOS APLICARÃO A OFICINA NA TURMA DO SEXTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL. DICA: APROVEITE TAMBÉM PARA ESTIMULAR SEUS ALUNOS A CONHECEREM MAIS SOBRE O AUTOR PEDRO BANDEIRA E SUA OBRA.

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Oficina 05: Fazendo cena e arte

Primeira Etapa: Curso de Formação de Docentes

Segunda Etapa: Sexto Ano do Ensino Fundamental

Observação: Essa oficina será trabalhada tanto na primeira como na segunda

etapa. Serão utilizadas cerca de dez aulas para sua execução.

Objetivo: Orientar os alunos do Curso de Formação de Docentes na confecção das

vestimentas, materiais e cenários utilizados nas histórias a serem contadas às

crianças do Sexto Ano do Ensino Fundamental. Verificar quais materiais poderão ser

confeccionados com as crianças do Sexto Ano nessa oficina.

Motivação: Levar até a classe revistas e outros materiais ilustrativos para que os

alunos tenham ideia do que confeccionar nessa oficina. (uma aula)

Atividades a serem realizadas

Atividade 1: Estabelecer com os alunos uma conversação sobre as histórias

trabalhadas anteriormente para decidir quais delas serão escolhidas para a

contagem de histórias a fim de produzir os materiais necessários. Fazer um

levantamento de tudo o que será utilizado nessa oficina. (duas aulas)

Atividade 2: Realizar a confecção dos materiais, vestimentas e cenários a serem

utilizados na contação de histórias, tanto com os alunos do Curso de Formação de

Docentes como os alunos do Sexto Ano do Ensino Fundamental. (seis aulas)

Avaliação: Os alunos realizam um desfile apresentando a produção das

vestimentas, materiais e cenários confeccionados por eles. (uma aula)

DICA: PROFESSOR, NESSA OFICINA, VOCÊ PODERÁ CONVIDAR ALGUÉM

DA COMUNIDADE QUE SAIBA CONFECCIONAR ALGUM MATERIAL A SER

UTILIZADO PELOS ALUNOS, PARA QUE ESSA PESSOA POSSA ENSINAR-

LHES A TÉCNICA QUE UTILIZA NA REALIZAÇÃO DO SEU TRABALHO.

LEMBRETE: É INTERESSANTE QUE ESSA OFICINA SEJA DESENVOLVIDA

TANTO COM A TURMA DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES COMO

COM O SEXTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.

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Oficina 06: Conta que te quero ouvir!

Primeira Etapa: Curso de Formação de Docentes

Observação: Essa oficina será trabalhada somente na primeira etapa no Curso de

Formação de Docentes e apresentada aos alunos do Sexto Ano do Ensino

Fundamental. Serão utilizadas cerca de treze aulas para sua execução.

Objetivo: Propiciar aos alunos a oportunidade de contar histórias trabalhadas nas

oficinas numa turma do Sexto Ano do Ensino Fundamental e escolher quais alunos

realizarão esse trabalho.

Motivação: Promover um concurso, na classe do Curso de Formação de Docentes,

para selecionar quais alunos serão os “contadores de histórias” que atuarão na

turma do Sexto Ano do Ensino Fundamental.

Atividades a serem desenvolvidas:

Atividade 1: Cada aluno, previamente, escolhe uma cena a ser representada para a

classe e terá de cinco a dez minutos para realizar sua apresentação. (cinco aulas)

Atividade 2: Uma comissão julgadora formada por funcionários e alunos da própria

escola realizarão a escolha dos “contadores” atribuindo-lhes uma nota de 5 a 10, no

momento em que os alunos participantes do concurso estão se apresentando.

Atividade 3: Após a formação do grupo de “contadores de histórias” os alunos

selecionados poderão ensaiar a história a ser contada na turma do Sexto Ano do

Ensino Fundamental. (seis aulas)

Atividade 4: Os alunos do Curso de Formação de Docentes vão até a turma do

Sexto Ano e encerram essa oficina realizando a contação de história para as

crianças. (duas aulas)

Avaliação: Nessa oficina será avaliada a oralidade dos alunos ao apresentarem a

história para as crianças, bem como o envolvimento dos demais no auxílio à equipe.

LEMBRETE: PROFESSOR, NESSA OFICINA FINAL OS ALUNOS DO CURSO

DE FORMAÇÃO DE DOCENTES ESTARÃO UTILIZANDO AS VESTIMENTAS,

CENÁRIOS E MATERIAIS QUE FORAM CONFECCIONADOS NA QUINTA

OFICINA. O OBJETIVO DESSE TRABALHO É DESPERTAR, NOS ALUNOS,

O INTERESSE PELA LEITURA E AUXILIÁ-LOS EM SUA FORMAÇÃO COMO

LEITORES.

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5. Referências:

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997.

BANDEIRA, Pedro. A contadora de histórias. São Paulo: Melhoramentos, 2005.

BANDEIRA, Pedro. A prima famosa. São Paulo: Melhoramentos, 2005.

BANDEIRA, Pedro. O pássaro milcores. São Paulo: Melhoramentos, 2006.

BURLAMAQUE, Fabiane Verardi. Os primeiros passos na constituição de leitores autônomos: a formação do professor. In: TURCHI, Maria Zaira; SILVA, Vera Maria Tietzmann. (Orgs.). Leitor formado, leitor em formação: a leitura literária em questão. São Paulo: Cultura Acadêmica; Assis, SP: ANEP, 2006.

CARVALHO, Bárbara Vasconcelos de. A literatura infantil, visão crítica e histórica. 3ª ed., São Paulo: Global Editora, 1984.

COLASANTI, Marina. Fragatas para terras distantes. Rio de Janeiro: Record, 2004.

DELL’ISOLA, R.L.P. A interação sujeito – linguagem em leitura. In: MAGALHÃES. I. (Org.) As múltiplas faces da linguagem. Brasília: UNB, 1996.

EDWARDS, Cory. Deu a louca na Chapeuzinho. Hoodwinked, 2005.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 46 ed., São Paulo: Cortez, 2005.

SILVA, Agostinho da. Textos e ensaios filosóficos. V.I., Edição/reimpressão, São Paulo: Âncora Editora, 2005.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. A produção da leitura na escola – pesquisas x propostas. 2ª ed., São Paulo: Ática, 2010.

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SLAWSKI, Wolfgang. O trem da amizade. 10ª reimpressão. São Paulo: Brinque – book , 1998.

ZOTZ, Werner & CAGNETI, Sueli de Souza. Livro que te quero livre. 4ª ed., Florianópolis: Letras Brasileiras, 2010.