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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE 2010 (versão preliminar entregue ao CES para apreciação em 27 e 28/05/10) ATO DO CES-PR QUE APROVOU O PES 2008/2011: RESOLUÇÃO CES/PR N.º 16 /08. 1. INTRODUÇÃO A Programação Anual de Saúde (PAS) é, por definição, o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde, a cada ano de sua vigência. Apresenta, portanto, o detalhamento das ações, indicadores e metas anuais a serem atingidas, responsáveis e eventuais parcerias, bem como a previsão de recursos financeiros a serem disponibilizados no ano para a execução das proposições do Plano de Saúde. Tem como base legal para sua elaboração as normas do Ministério da Saúde, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA do respectivo exercício. A PAS é instrumento destinado a servir de referência para a construção do RAG (Relatório Anual de Gestão), delimitando o seu objeto. PAS e RAG representam, assim, recortes anuais do Plano de Saúde, o primeiro com caráter propositivo e o segundo analítico/indicativo. Em 2009 foram definidas dez prioridades para a SESA-PR, denominadas projetos estruturantes/estratégicos. Para 2010, após avaliação, reduziram- se os projetos para cinco, mediante mudança do enfoque anterior, de maneira que todas as prioridades continuam contempladas, porém inseridas no contexto dos projetos estratégicos que serão discutidos. A razão para esta alteração deve-se ao entendimento de que muitos dos projetos apresentados anteriormente tratavam de questões meio, muitas vezes transversais, que podem ser incluídas e discutidas no corpo de outros projetos ou como recursos a serem articulados para a gestão da saúde, compondo o que passa a ser denominado “Modernização e fortalecimento da gestão do SUS”. Outro aspecto relevante a ser incluído na PAS 2010 é o detalhamento das ações que serão desenvolvidas pelo Estado no sentido de apoiar os municípios no alcance das metas negociadas no processo de pactuação intergestores, conforme debatido e acordado na CIB-PR. Atendendo assim aos objetivos expostos, a presente Programação está estruturada em duas partes: a primeira explicita e detalha os projetos estratégicos da gestão do SUS estadual para 2010, bem como os compromissos assumidos em função da adesão do Paraná ao Pacto pela Saúde e PAVS. A segunda apresenta os recursos orçamentários previstos para o Fundo Estadual de Saúde na LOA - 2010 e os recursos previstos para transferência do Fundo Nacional de Saúde ao FES para financiamento das ações do SUS no Paraná, por bloco de financiamento e seus componentes. 1

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁPROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE 2010

(versão preliminar entregue ao CES para apreciação em 27 e 28/05/10)

ATO DO CES-PR QUE APROVOU O PES 2008/2011: RESOLUÇÃO CES/PR N.º 16 /08.

1. INTRODUÇÃOA Programação Anual de Saúde (PAS) é, por definição, o instrumento que

operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde, a cada ano de sua vigência. Apresenta, portanto, o detalhamento das ações, indicadores e metas anuais a

serem atingidas, responsáveis e eventuais parcerias, bem como a previsão de recursos financeiros a serem disponibilizados no ano para a execução das proposições do Plano de Saúde. Tem como base legal para sua elaboração as normas do Ministério da Saúde, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA do respectivo exercício.

A PAS é instrumento destinado a servir de referência para a construção do RAG (Relatório Anual de Gestão), delimitando o seu objeto. PAS e RAG representam, assim, recortes anuais do Plano de Saúde, o primeiro com caráter propositivo e o segundo analítico/indicativo.

Em 2009 foram definidas dez prioridades para a SESA-PR, denominadas projetos estruturantes/estratégicos. Para 2010, após avaliação, reduziram-se os projetos para cinco, mediante mudança do enfoque anterior, de maneira que todas as prioridades continuam contempladas, porém inseridas no contexto dos projetos estratégicos que serão discutidos. A razão para esta alteração deve-se ao entendimento de que muitos dos projetos apresentados anteriormente tratavam de questões meio, muitas vezes transversais, que podem ser incluídas e discutidas no corpo de outros projetos ou como recursos a serem articulados para a gestão da saúde, compondo o que passa a ser denominado “Modernização e fortalecimento da gestão do SUS”.

Outro aspecto relevante a ser incluído na PAS 2010 é o detalhamento das ações que serão desenvolvidas pelo Estado no sentido de apoiar os municípios no alcance das metas negociadas no processo de pactuação intergestores, conforme debatido e acordado na CIB-PR.

Atendendo assim aos objetivos expostos, a presente Programação está estruturada em duas partes: a primeira explicita e detalha os projetos estratégicos da gestão do SUS estadual para 2010, bem como os compromissos assumidos em função da adesão do Paraná ao Pacto pela Saúde e PAVS. A segunda apresenta os recursos orçamentários previstos para o Fundo Estadual de Saúde na LOA - 2010 e os recursos previstos para transferência do Fundo Nacional de Saúde ao FES para financiamento das ações do SUS no Paraná, por bloco de financiamento e seus componentes.

2. PROJETOS ESTRATÉGICOS

2.1 NASCER NO PARANÁ: DIREITO À VIDAO Plano Estadual de Saúde 2008-2011, no eixo “Condições de saúde da

População”, subeixo “Atenção Primária”, reforça como prioridade a redução da mortalidade materna e infantil e a implantação da Política de Atenção Integral à Saúde da

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Mulher e da Criança. No mesmo sentido está dirigida a prioridade III do Pacto pela Vida, com metas pactuadas pelo Paraná.

O “Nascer no Paraná: Direito à Vida”, implantado em 2009 mediante a articulação de estratégias de fortalecimento da atenção integral à saúde da mulher e da criança, especialmente de gestantes e recém-nascidos, foi estruturado com a finalidade de promover a redução dos indicadores de mortalidade infantil e materna. É uma das prioridades do SUS estadual, fundamentada em seis eixos estruturantes:

a. Implantação dos Comitês Municipais de Mobilização pela Redução da Mortalidade Materna e Infantil em todas as Regionais de Saúde e nos municípios do Paraná;

b. Ampliação e adequação da infraestrutura dos serviços de saúde para atenção integral à saúde da mulher e da criança;

c. Revisão dos protocolos de atendimento à gestante no pré-natal, parto, puerpério, e às crianças;

d. Articulação intra e intersetorial para estruturação da rede de atenção integral à saúde da mulher e da criança;

e. Fortalecimento da vigilância do recém-nato e do acompanhamento das crianças no primeiro ano de vida, atendendo as especificidades do binômio “mãe-filho”.

O Relatório Anual de Gestão do SUS Paraná de 2009 (RAG 2009) apresenta resultados positivos alcançados pelo Estado nos últimos anos, indicando que as ações já implantadas e desenvolvidas no sentido da redução dos óbitos maternos e de menores de 1 ano, na média estadual, têm sido exitosas. No entanto, ainda são verificadas regiões cujas curvas dos indicadores de monitoramento são oscilantes ou ascendentes, exigindo a concentração de esforços no sentido de revertê-las.

Essas constatações demandam o aprofundamento da compreensão acerca das causas destes desempenhos divergentes da tendência estadual para permitir a seleção de estratégias adequadas e capazes de promover a mudança da situação epidemiológica.

Em geral, estudos sobre as investigações dos óbitos ocorridos indicam a persistência de fragilidades na qualidade da atenção à saúde no pré-natal, parto e puerpério, bem como na atenção ao recém-nascido, de modo especial aquelas relacionadas ao atendimento ambulatorial e hospitalar, que continuam desafiando os gestores do SUS.

Dessa forma, a presente programação deve abranger o aprimoramento das ações já executadas, bem como a implantação de outras estratégias voltadas ao controle da atenção dispensada às gestantes e recém-nascidos, que incluem a qualificação da atenção no pré-natal, parto e puerpério; o acompanhamento contínuo do binômio “mãe-filho” após o nascimento; a estruturação de rede de serviços de saúde, ambulatorial e hospitalar, incorporando práticas humanizadas durante o parto, além da capacitação permanente dos profissionais envolvidos na atenção obstétrica e neonatal.

2.1.1 OBJETIVO 1 – REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL

Ações estratégicas Coordenação Estadual Parcerias Recursos

Orçamentários1. Apoio aos comitês municipais

de mobilização pela redução da mortalidade infantil e articulação da discussão de estratégias para cada macrorregião, por meio das RS.

SPPParceriasSociedade

Fonte 117 -BLVGS BLATB

Fonte 100

2. Apoio aos municípios nas ações de busca ativa a gestantes por meio de capacitação das equipes de saúde.

SMS

2

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3. Publicação do Protocolo Estadual de Puericultura.

4. Financiamento de custeio para a realização dos exames de urocultura e antibiograma em gestantes, bem como aquisição de medicamentos para o tratamento. SGS e SPP

SMS,Prestadores de Serviços, Comitês de Mobilização

Fonte 100Fonte 250

(R$410.041,00/mês)

5. Implantação e incentivo ao funcionamento da rede estadual de atenção ao parto, incluindo a gestação de alto risco, considerando especificidades regionais, articulada pelo nível central e regional.

SMS, Consórcios de Saúde Fonte 117 –

BLVGSBLATB

Fonte 1006. Capacitação de profissionais das unidades de Saúde da Mulher e da Criança.

SPPSMS

7. Estímulo às ações de vigilância ao recém-nascido. SVS

Ações estratégicasCoordenaç

ão Estadual

Parcerias Recursos Orçamentários

8. Estímulo às ações de puericultura e acompanhamento das crianças no primeiro ano de vida.

SPPSMS,Comitês de mobilização

Fonte 117 -BLVGSBLATB

Fonte 100

9. Fortalecimento do papel de apoio matricial das USAIMC (Unidades de Atenção Integral à Saúde da Mulher e da Criança) para a atenção primária.

SPP SMS

10. Implantação e equipagem de novas USAIMC. SPP E SIE

SMS

Fonte 100(R$ 150.000,00 para equipagem de cada unidade)

11. Monitoramento, avaliação e incentivo financeiro, para manutenção das USAIMC. SPP

Fonte 100(R$ 8.000,00/ mês para custeio de cada unidade)

12. Acompanhamento nutricional das crianças beneficiadas pelo Programa Leite das Crianças.

Fonte 117 –BLVGSBLATB

Fonte 100

13. Controle de qualidade do leite pasteurizado do Programa Leite da Criança.

SVS

14. Intensificação das investigações de óbitos infantis. (PAVS)

SVS

SMS Comitês de investigação

15. Implantação da investigação do óbito fetal acima ou igual 2.5kg. (PAVS)

16. Monitoramento e avaliação das inspeções sanitárias em serviços hospitalares de atenção ao parto e à criança. (PAVS)

SMS

Indicadores de Metas 2010 Resultados anteriores

3

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monitoramento 2008 2009Taxa de Mortalidade infantil (TMI).(nº de óbitos <1ano / nº de nascidos vivos X 1.000) Fonte: SIM.

Redução de 3,3%

(12,05/1.000 NV)

Óbitos <1ano: 1.959Nasc. vivos: 150.842TMI: 13,0

Óbitos <1ano: 1.708Nasc. vivos: 141.922TMI: 12,4

Taxa de mortalidade infantil neonatal (TMN)(nº. de óbitos de < 28 dias/ nº (total de nascidos vivos X 1.000) Fonte: SIM, SINASC.

Redução de 3%

(8,48/1000 NV)

Óbitos neonatais: 1382Nasc. vivos: 150.842TMN: 9,16

Óbitos neonatais: 1.190Nasc. vivos: 141.922TMN: 8,38

Taxa de mortalidade infantil pós-neonatal (TMPN)(nº. de óbitos de crianças entre 28 e 364 dias/ nº (total de nascidos vivos de mães residentes X 1.000) Fonte: SIM, SINASC.

Redução de 4%

(3,57/1000 NV)

Óbitos pós-neo: 586Nasc. vivos: 150.842TMPN: 3,90

Óbitos pós-neo: 518Nasc. vivos: 141.922TMPN: 3,6

Proporção de investigação de óbitos infantis/ fetais.(nº de óbitos em < de 1 ano/fetais investigados/ total de óbitos < 1 ano/fetais X 100) Fonte: SIM.

60% dos óbitos infantis e 50%

dos óbitos fetais

MI: 1959 óbitos < 1ano;Inv: 1551 óbitos <1 ano78,8%

MI: 1.708 óbitos < 1 anoInv: 721 óbitos < 1 ano42,2% (preliminar)

Percentual de serviços hospitalares de atenção ao parto e à criança inspecionados.

100%

Número de USAIMC concluídas 56 unidades 74 unidadesNúmero de USAIMC iniciadas 212 unidades 72 unidades

2.1.2 OBJETIVO 2 – REDUZIR A MORTALIDADE MATERNA

Ações estratégicasCoordenaç

ão Estadual

Parcerias

Recursos Orçamentár

ios1. Intensificação da investigação dos

óbitos de mulheres em idade fértil e maternos.

SVSSMS Fonte 117-

BLVGS, BLATB,

Fonte 1002. Implantação do plano de redução da

transmissão vertical da sífilis congênita e HIV:

a. Implantação da testagem para sífilis no3º trimestre da gravidez.

b. Monitoramento e avaliação da incidência de HIV em menores de 5 anos nos municípios com mais de 100 mil hab.

c. Monitoramento e avaliação da detecção de casos de sífilis congênita.

d. Monitoramento e avaliação da notificação dos casos de sífilis em gestantes.

e. Monitoramento e avaliação da cobertura de testagem para sífilis no pré-natal.

f. Monitoramento e avaliação da

SVSSPP

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cobertura de tratamento adequado de gestantes com sífilis

g. Realização de capacitação de profissionais do Estado e municípios.

3. Apoio aos comitês municipais de mobilização pela redução da mortalidade materna e articulação da discussão de estratégias para cada macrorregião, por meio das RS.

SPPSGS

SMSSociedade

4. Publicação do Protocolo Estadual de Pré-natal. SMS

5. Implantação e monitoramento de funcionamento da rede estadual de atenção ao parto, incluindo a gestação de alto risco, considerando especificidades regionais, articulada pelo nível central e regional.

SMS,Consórcios de Saúde

6. Estímulo às ações de vigilância ao puerpério. SVS SMS

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados anteriores

2008 2009Proporção de investigação de óbitos de mulheres em idade fértil e maternos.(nº óbitos maternos e de mulheres com 10 a 49 anos de idade, residentes, investigados/ nº total de óbitos maternos e de mulheres com 10 a 49 anos de idade, residentes, no ano considerado X 100) Fonte: SIM.

90% de óbitos investigados

MIF: 3.732 óbitosInv: 3.553 óbitos95,2%

MIF: 3.641 óbitosInv: 2.215 óbitos60,8%(preliminar)

Razão de mortalidade materna (RMM).(nº de óbitos maternos/ nº de nascidos vivos X 1.000) Fonte: SIM

Redução de 5%

56,3/100.000 NV

85 mortes/ 150.908 NV

38,8/100 mil NV Óbitos MM: 55 Nasc. vivos: 141.922 (preliminar)

Incidência de sífilis congênita≤ 91 casos novos de sífilis congênita.

86 91

Cobertura de testagem para sífilis no pré-natal.

Aumento de 10%

Cobertura de tratamento nas gestantes com sífilis.

Aumento de 10%01 (um) CBVE-TV

2.2 FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE DE RESPOSTA DA VIGILÂNCIA E COMBATE A DOENÇAS EMERGENTES, REEMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE NA DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, INFLUENZA SAZONAL E PANDÊMICA, HEPATITE E AIDS . O PES 2008-2011 estabelece no eixo “Condições de Saúde da População”, subeixo

“Vigilância, prevenção e controle de doenças transmissíveis e doenças e agravos não transmissíveis”, prioridades que coincidem com a prioridade IV do Pacto pela Vida:

Fortalecimento da vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos considerados estratégicos;

Fortalecimento da vigilância, prevenção e controle de zoonoses e doenças transmitidas por vetores.

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Sinteticamente, os objetivos relacionados a estas questões tratam do monitoramento e controle de doenças e agravos de interesse à saúde coletiva, com a finalidade de reduzir o número de casos e suas conseqüências à população. Destacam-se nesta seara as ações de controle da Dengue e da Influenza A (H1N1).

2.2.1 PARANÁ SEM DENGUE - COMBATE À DENGUE TODO DIA A SESA-PR mantém as ações de controle da dengue no Paraná, contemplando

atividades de mobilização social, eventos técnico-científicos, ações de controle do vetor, além da estruturação da rede de atenção à saúde, com ações executadas por vários atores, nos diferentes níveis de gestão do SUS.

Em 2009, dos 263 municípios infestados por Aedes aegypti que informaram dados de levantamento de índice amostral no ano, 112 apresentaram índice zero, 73 IIP menor que 1%, 68 a entre 1 a 3,99% e 10 infestação acima de 4%, totalizando, portanto, 78 municípios com risco moderado ou alto de desenvolver epidemia de dengue. Esta situação demanda intervenção imediata para a redução da densidade do vetor nas localidades de risco. Dessa forma e em face do quadro de aumento no número de casos notificados e confirmados de dengue, da circulação concomitante dos sorotipos DEN-1, DEN-2 e DEN-3 no Paraná, bem como da manutenção de situações epidêmicas em outros estados do País, é necessário a manutenção e o aprimoramento das ações intersetoriais, bem como o efetivo engajamento de todos os segmentos da sociedade no combate da doença. A participação consciente de cada cidadão aliada ao esforço do setor saúde e órgãos de governo e setores afins poderá garantir um menor impacto dessa doença sobre a população.

2.2.1.1 OBJETIVO 1 – REDUZIR A LETALIDADE DOS CASOS GRAVES DE DENGUE.

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

1. Atualização e implantação do Plano Estadual de Contingência da Dengue, contemplando os principais componentes do PNCD.

SVS

SMS, Conselhos de Saúde, movimentos sociais, Secretarias Estadual e Municipais de Educação, e do Meio Ambiente, instituições religiosas, imprensa, IAP, MP, defesa civil, clubes de serviço, conselhos de classes.

Fonte 117 – BLVGS;Fonte 100. 2. Assessoria técnica aos

Municípios para elaboração dos Planos de Contingência Municipais e monitoramento de sua implantação.

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Plano de Contingência atualizado e implantado 1 Plano estadual * *

Proporção de municípios com Plano atualizado e implantado.

399 planos municipais.

Taxa de letalidade das formas graves da dengue < 40%. 0

* O Paraná dispunha de Plano de Contingência implantado em 2008 e 2009, no entanto o mesmo precisa de atualização conforme novas orientações do PNCD, o que está em processo desde o ano passado.

2.2.1.2 OBJETIVO 2 – MANTER E APRIMORAR A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E O CONTROLE DA DENGUE

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Ação estratégica Coordenação Estadual Parcerias

Recursos Orçamentári

osManutenção e aprimoramento das ações de vigilância à saúde e controle do vetor:

a. Monitoramento e avaliação de municípios não infestados.

b. Monitoramento, avaliação e apoio técnico à realização de levantamento do Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa).

SVS

SMS, Conselhos de Saúde, movimentos sociais, Secretarias Estadual e Municipais de Educação, e do Meio Ambiente, instituições religiosas, imprensa, IAP, MP, defesa civil, clubes de serviço, conselhos de classes.

Fonte 117 – BLVGS;Fonte 100.

Manutenção e aprimoramento das ações de vigilância à saúde e controle de casos:

a. Monitoramento das notificações e investigação imediata de casos graves e óbitos suspeitos. 

b. Monitoramento da qualidade das informações do SINAN, com implantação de estratégias em caso de subnotificação.

Realização de ações de promoção, atenção e educação em saúde.

SVSSPP

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Proporção de municípios não infestados com 3 levantamentos de índice/ano.

100% dos municípios não infestados

Proporção de municípios com adoção do LIRAa na rotina das atividades de controle do vetor.

90%

Proporção de investigação imediata de casos graves e óbitos suspeitos.

100%

Número de ações de promoção e educação em saúde

5 atividades/ campanhas 5

2.2.3 ENFRENTAMENTO DA NOVA GRIPE - INFLUENZA A H1N1

A Influenza A H1N1 é uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que afeta prioritariamente as vias respiratórias. O quadro clínico caracteriza-se de leve, moderado a grave, sendo as duas primeiras formas as mais frequentes. Apresenta-se sob as formas endêmica e epidêmica, esta última de rápida disseminação e, por vezes, com alta morbimortalidade.

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Em face do surgimento da nova gripe em 2009, a SESA-PR implantou e mantém inúmeras ações destinadas à prevenção, controle da disseminação e assistência à saúde dos infectados.

O Paraná encerrou o ano de 2009 com 51.600 casos de influenza A (H1N1) confirmados, dos quais 1.514 foram em gestantes. O total de óbitos decorrente de complicações respiratórias foi de 288 e as faixas etárias mais atingidas foram de 20 a 59 anos.

2.2.2.1 OBJETIVO 1 - REDUZIR A MORBIMORTALIDADE POR INLFUENZA A H1N1

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Atuação de forma integrada, intersetorial e interinstitucional, por meio de Comitês e Câmara Técnica, instituídos pela SESA-PR.a. Elaboração e assinatura das

Resoluções que instituem os Comitês Intra e Interinstitucional de Enfrentamento ao Vírus A(H1N1) e outros eventos adversos a saúde, e da Câmara Técnica;

b. Elaboração e assinatura dos Regulamentos Internos dos Comitês e Câmara Técnica.

SVS

Defesa Civil, Ministério Público, Secretaria de Educação, do Meio Ambiente, UFPR, AMO, CRM, Sociedade de Infectologia, Sociedade de Pediatria, ABIN, ANVISA, FUNASA, UNIMED, COSEMS, COREN, representação dos Hospitais, SMS Curitiba e Municípios da Região Metropolitana. 

Fonte 117- BLVGS

Fonte 100

Ampliação do acesso aos serviços de assistência à saúde e capacitação de profissionais da rede SUS para o diagnóstico e tratamento da influenza pandêmica. a. Ampliação da capacidade

instalada dos serviços de assistência;

b. Revisão e distribuição/divulgação de protocolo e outros materiais informativos para as diferentes categorias de profissionais;

c. Capacitação de profissionais por macrorregião;

d. Disponibilização de insumos e equipamentos necessários para a rede SUS de atendimento.

SVSSPPSGS

SMS

Monitoramento de surtos de doenças respiratórias no Paraná (agentes etiológicos circulantes, novos agentes, resistência e mutação do vírus pandêmico):a. Implantação do

monitoramento das doenças

SVS

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respiratórias;b. Implantação do sentinela

para coleta de amostra e diagnóstico laboratorial;

c. Implantação no LACEN do método de RT-PCR real Time;

d. Investigação de casos de DRA – Doença Respiratória Aguda com vinculo com área rural ou animais domésticos ou silvestres;

e. Capacitação da rede SUS em vigilância com supervisão anual.

Execução, em conjunto com os municípios, da Campanha de Vacinação para os Grupos de Risco.

Indicadores de monitoramento Metas 2010Resultado

s2009

Comitês/Câmara Técnica instituídos e em funcionamento

O1 Comitê interinstitucional, 01 intrainstitucional e 01 Câmara Técnica

Indicadores de monitoramento Metas 2010Resultado

s2009

Taxa de incidência e de mortalidade por Influenza A H1N1, por 100.000 hab.

Morbimortalidade por H1N1 < 2009

Proporção de municípios com monitoramento de doenças respiratórias implantado.

399 municípios.

Proporção de casos/surtos de doença respiratória investigados, em relação aos notificados.

100% dos surtos notificados investigados

Proporção de sentinelas instalados, coletando amostras e preenchendo relatório diário on line

22 Regionais de Saúde

Número de pessoas a serem vacinadas pior grupo de risco.

Trabalhadores de Saúde 138.917Indígenas 13.016Gestantes 140.703Portador de doença crônica < 60 anos 948.317Portador de doença crônica > 60 anos 228.769Crianças < 2anos 226.420Adultos de 20 a 29 anos

1.883.369

Adultos de 30 a 39 anos

1.641.345

2.2.3 OUTROS AGRAVOS CONSIDERADOS ESTRATÉGICOS TUBERCULOSE

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No Paraná, a taxa de incidência da tuberculose pulmonar bacilífera é de 13/100.000 habitantes (dados preliminares de dezembro/2009). Os percentuais de cura e abandono desta forma da doença encontram-se em 72% e 9,1%, respectivamente. A taxa de letalidade é elevada, com tendência de aumento, e os óbitos têm causa multifatorial, destacando-se a co-infecção HIV/Tb, cuja taxa no Estado é de 20%.

Os resultados alcançados no monitoramento da tuberculose indicam que o Paraná tem alcançado as metas pactuadas, porém com taxa de cura em patamar inferior ao mínimo recomendado para o seu controle (85%). Em 2009 a meta estabelecida foi maior ou igual a 65% e o Estado alcançou 72%, cumprindo o pactuado, porém aquém do desejável.

Há regiões do Estado em que os resultados negativos são mais relevantes: Curitiba e Região Metropolitana, Paranaguá e Foz do Iguaçu, as duas últimas em razão da alta incidência de co-infecção com o HIV. Nessa perspectiva, é importante aprofundar a avaliação e intensificar as intervenções nestas localidades.

2.2.3.1 OBJETIVO 1 – AMPLIAR A CURA DE CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE PULMONAR BACILÍFERA DIAGNOSTICADOS A CADA ANO

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Manutenção e aprimoramento das ações de controle da tuberculose, por meio das RS:a. Estímulo à ampliação da realização

de cultura e teste de sensibilidade para os casos de retratamento de tuberculose (recidiva, reingresso após abandono e falência de tratamento);

b. Monitoramento e avaliação do encerramento oportuno dos casos novos de tuberculose no SINAN.

SVSSPP

SMS,Consórcios de Saúde, Centro de Referência, Complexo médico-penal (SEJU), CENSES (SECJ)

Fonte 117 - BLVGS

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

c. Monitoramento e avaliação da cobertura do tratamento supervisionado dos casos novos pulmonares bacilíferos.

d. Estímulo à busca ativa de contatos de casos de tuberculose pulmonar bacilífero (TBP+).

Capacitação de profissionais e incentivo ao diagnóstico e tratamento precoces da tuberculose.

SVSSPP

SMS,Consórcios de Saúde, Centro de Referência, Complexo médico-penal (SEJU), CENSES (SECJ)

Fonte 117 - BLVGS

Indicadores de monitoramento Metas 2010

Resultados2008 2009

Taxa de cura dos casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera diagnosticados nos anos das coortes.

≥ 77% 73,3%72,0%(1.418 casos novos; 1.021 curados)

Proporção de casos com exame de cultura realizado.

40% de casos

Proporção de casos novos encerrados oportunamente em relação aos notificados.

90%

Proporção de casos novos com tratamento supervisionado. 50%

10

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Proporção de contatos examinados. 70%

HANSENÍASEEm relação à hanseníase, o Paraná vem diminuindo gradativamente o indicador

de casos novos. Em 2003, o coeficiente de descoberta de casos foi de 17,38% e, em 2008, 12,54%. A média de casos novos nos últimos quatro anos é de 1.400/ano. Credita-se este resultado ao investimento em supervisão das atividades realizadas, educação permanente, monitoramento e melhoria da qualidade das informações do banco de dados.

Os resultados alcançados em termos de taxa de cura de casos novos têm sido satisfatórios, tendo-se atingido as metas pactuadas para este indicador (maior ou igual a 85%), patamar considerado mínimo para o controle da doença.

2.2.3.2 OBJETIVO 2 – AMPLIAR O PERCENTUAL DE CURA NAS COORTES DE CASOS NOVOS DE HANSENÍASE A CADA ANO

Ação estratégica Coordenação Estadual

Parcerias

Recursos Orçamentá

riosManutenção e aprimoramento das ações de controle da hanseníase, por meio das RS:a. Monitoramento e avaliação da

realização de exames nos contatos intradomiciliares dos casos novos;

b. Monitoramento e avaliação do grau de incapacidade física dos casos novos de hanseníase, no diagnóstico.

c. Monitoramento e avaliação do grau de incapacidade física dos casos curados no ano de avaliação;

d. Realização de capacitação de profissionais para ações de controle da hanseníase (conteúdo mínimo: diagnóstico, tratamento e prevenção de incapacidades).

e. Elaboração de Plano de Atenção à Hanseníase e Tuberculose, definindo atribuições e referências no contexto de redes de atenção.

f. Monitoramento e qualificação do SINAN.

SVSSPP

SMS,ONG NLR, MOHAN

Fonte 117 - BLVGS, Recursos da ONG

Indicadores de monitoramento Metas 2010

Resultados2008 2009

Taxa de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes.

≥ 89%86,8%(1.248 pacientes curados, 1.437 diagnosticados).

85,4*(1.163 pacientes curados, 1.364 diagnosticados)

Proporção de contatos registrados examinados. 60%Proporção dos casos novos de hanseníase com grau de incapacidade avaliado no diagnóstico.

90%

Proporção dos casos novos de hanseníase com grau de incapacidade avaliado na cura.

75%

* Dados preliminares

11

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INFLUENZA SAZONALO monitoramento da influenza sazonal no Paraná era pactuado com

Curitiba e Foz do Iguaçu que possuíam unidades sentinela para a coleta de amostras. Curitiba reduziu o número destas unidades de 4 (quatro) existentes em 2008 para 2 (duas) em 2009. Foz do Iguaçu contou com 1 (uma) unidade em 2009. Essas 3 unidades teriam potencial para coleta de 5 amostras/semana/por unidade, ou seja, 780 amostras (100%) no ano. No entanto, a meta pactuada pelo Estado foi de 50% desse montante, o que equivale a 390 amostras ano. Da meta pactuada alcançou-se apenas 49,5%. Para 2010, somente Curitiba pactuou meta em relação à vigilância da gripe sazonal.

2.2.3.3 OBJETIVO 3 – MANTER A VIGILÂNCIA DA INFLUENZA SAZONAL

Ação estratégica Coordenação Estadual Parcerias

Recursos Orçamentári

osEstímulo ao aumento da proporção de coleta de amostras clínicas para o diagnóstico do vírus influenza de acordo com o preconizado. SVS SMS Curitiba

Fonte 117 - BLVGS

Monitoramento e avaliação de desempenho dos indicadores da rede sentinela.

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Proporção de amostras clínicas do vírus influenza coletadas em relação ao preconizado por municípios com unidades sentinelas.

  ≥ 50% 40,76% 24,7%

HEPATITES Nos últimos anos, o Programa Estadual de Controle das Hepatites Virais avançou

muito, sobretudo na vigilância epidemiológica das doenças. As metas para controle e investigação de surtos de hepatite A têm sido alcançadas; detecção de portadores dos vírus B e C com critério laboratorial em 100% dos casos, além de exames laboratoriais complementares. Porém, há necessidade de aprimoramentos que envolvem melhor oferta de testes sorológicos para triagem e detecção de portadores assintomáticos; capacitações de profissionais da rede de atenção básica e especializada; melhoria das ações de vigilância epidemiológica, e adequado encaminhamento aos serviços de referência.

Observa-se também subnotificação de casos no SINAN, especialmente quando se cruzam os dados de pacientes que já se encontram em tratamento, recebendo medicamentos por meio das farmácias especiais nas 22 Regionais de Saúde, com os dados do sistema. Cerca de 40% dos pacientes que estão recebendo o medicamento pelo SUS para tratamento de hepatite B e C não estão notificados.

As inconsistências nas fichas de notificação lançadas no SINAN demandam correções para manter a qualidade das informações epidemiológicas no Estado.

2.2.3.4 OBJETIVO 4 – FORTALECER A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA HEPATITE B PARA AMPLIAR A DETECÇÃO DE CASOS DA DOENÇA, E A QUALIDADE

DO ENCERRAMENTO DOS CASOS POR CRITÉRIO LABORATORIAL

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

Parcerias

Recursos Orçamentário

s

12

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Manutenção e aprimoramento da vigilância epidemiológica das hepatites virais:a. Monitoramento e avaliação da realização

de inspeção sanitária em serviços de hemoterapia;

b. Monitoramento e avaliação da realização de inspeção sanitária em serviços de terapia renal substitutiva.

c. Monitoramento e avaliação das notificações de casos suspeitos de hepatites virais no SINAN.

d. Monitoramento e avaliação dos casos notificados para identificação imediata dos que não houve coleta de amostras sorológicas

e. Monitoramento das notificações no SINAN dos portadores em tratamento pela Farmácia Especial, para identificação de subnotificação.

SVS SMS Fonte 117 - BLVGS

Indicadores de monitoramento Metas 2010

Resultados2008 2009

Confirmação por sorologia dos casos de hepatite B. ≥ 95% 95% 100%Proporção de serviços de hemoterapia e TRS inspecionados no ano. 100% Proporção de investigação de casos de hepatite B notificados. 100%

DST/AIDSEm relação ao controle das DST/Aids, o Paraná tem registrados 22.729 (vinte dois

mil cento e setecentos e vinte e nove) casos de Aids no SINAN, desde o início da epidemia . Estima-se que aproximadamente 100 mil pessoas vivem com HIV, sem saber do seu estado sorológico, e muitos destes casos estão sendo diagnosticados apenas por ocasião da internação, quando já apresentam quadro clínico grave, evoluindo rapidamente, na maioria das vezes, ao óbito.

Pacientes de Aids que apresentam co-infecção com a tuberculose, a estão fazendo por cepas de micobactéria tuberculosa resistentes ao tratamento convencional, diferentemente do início da epidemia.

Em relação ao indicador pactuado pelo Paraná, os resultados vêm sendo atingidos desde a implantação do Pacto pela Saúde. A taxa de incidência de Aids em menores de 5 anos foi de 1,7/100.000 em 2007, 1,25/100.000 em 2008 e, em 2009, 2,12/100.000, todas abaixo do pactuado (menor ou igual a 2,7/100.00). Porém após a redução de 2008, observa-se o aumento deste indicador em 2009, fato que merece maiores investigações.

2.2.3.5 OBJETIVO 5 – PROMOVER A REDUÇÃO DO IMPACTO DA EPIDEMIA DE HIV/AIDS

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Monitoramento e avaliação da cobertura de testagem para o HIV no pré-natal e parto:a. Proposição de Deliberação da

SVS ONGS, OSCS, MS, SOGIPA, Rede de Laboratórios, SMS, Hospitais, Consórcios

Fonte 117- BLVGS - AIDS

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CIB vinculando o teste rápido à AIH.

Monitoramento e avaliação da cobertura das ações de profilaxia da transmissão vertical do HIV em gestantes/parturientes e em crianças expostas.

de Saúde, Comissão Municipal e Estadual da AIDS, Secretaria de Educação.

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Taxa de incidência de Aids em menores de 5 anos de idade. ≤ 3,2/ 100.000 1,25 / 100 mil 2,12/100 mil

(16 casos**)

Proporção de gestantes testadas para HIV em Municípios com pop. > 100 mil hab.

≥ ao nº de gestantes testadas para HIV em 2009.

2.2.4 OUTROS AGRAVOS DE RELEVÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NÃO CONTEMPLADOS NO PACTO PELA SAÚDE

OBJETIVO: MANTER E APRIMORAR A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E O CONTROLE DE DOENÇAS DE INTERESSE DA SAÚDE COLETIVA

Ação estratégica Coordenação Estadual Parcerias

Recursos Orçamentári

osManutenção e aprimoramento da vigilância epidemiológica e do controle de zoonoses: raiva, leptospirose e acidentes por animais peçonhentos:a. Monitoramento e avaliação da

circulação do vírus da raiva na população canina e de morcegos, com envio de amostra de animais com suspeita de doença neurológica para diagnóstico laboratorial.

b. Vacinação de cães na Campanha de Vacinação Antirrábica, nos municípios da 9ª e 20ª RS.

c. Monitoramento da realização de esquema profilático pós-exposição de vacinação contra raiva nas pessoas que agredidas por morcego.

d. Capacitação de profissionais (clínicos) para diagnóstico e tratamento oportuno da leptospirose.

e. Monitoramento e avaliação do tratamento adequado dos casos de acidentes por animais peçonhentos e capacitações de profissionais para melhorar a qualidade das notificações.

SVS Fonte 117- BLVGS

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Proporção de amostras de cães e morcegos encaminhadas para análise.

Cães: 0,1% em geral e0,2% em áreas de risco;

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Morcegos: 100%Cobertura vacinal canina. 80%Percentual de esquemas profiláticos pós-exposição realizados. 100%Proporção de hospitais de referência de Curitiba com clínicos capacitados em leptospirose.

50%

Proporção de pacientes vítimas de acidentes por animais peçonhentos com tratamento realizado.

90%

Proporção de municípios com capacitações sobre acidentes por animais peçonhentos realizadas.

90%

OBJETIVO: MANTER E APRIMORAR A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E O CONTROLE DE DOENÇAS DE INTERESSE DA SAÚDE COLETIVA

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Manutenção e aprimoramento da vigilância epidemiológica e do controle de doenças transmitidas por vetores, em municípios ou áreas prioritários e conforme classificação epidemiológica: Esquistossomose: a. Monitoramento e avaliação da

realização de exames coproscópicos para controle da doença em áreas endêmicas e do tratamento dos portadores diagnosticados.

b. Pesquisa malacológica em municípios com coleções hídricas de importância epidemiológica para esquistossomose.

Leishmaniose:a. Monitoramento e avaliação da cura dos

casos de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) e Leishmaniose Visceral (LV);

b. Execução de ações de controle químico e manejo ambiental nos municípios.

c. Realização da vigilância entomológica de flebotomíneos para LV e LTA, segundo classificação epidemiológica. (No Paraná esta atividade é desenvolvida pelos Núcleos de Entomologia em 58 municípios.

Doença de Chagas:a. Monitoramento e avaliação da realização

de pesquisa de triatomíneos nos municípios de médio risco e capacitação de profissionais para o monitoramento e controle vetorial.

b. Realização de controle químico em unidades domiciliares positivas.

Febre amarela:a. Monitoramento e avaliação da notificação

e investigação de casos humanos suspeitos de febre amarela e de epizootias de primatas não humanos (PNH), equinos, aves

SVS SMS Secretarias Estadual e Municipais de Educação, Laboratórios.

Fonte 117 – BLVGSFonte 100

15

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e animais silvestres.Monitoramento e avaliação da situação epidemiológica do Tracoma nos municípios, com estímulo à busca ativa de casos em escolares, e do tratamento e controle de casos e de comunicantes. SVS

SMS Secretarias Estadual e Municipais de Educação, Laboratórios.

Fonte 117 – BLVGSFonte 100Implementação da vigilância do rotavírus em

unidades sentinela e monitoramento da coleta de amostra de fezes para diagnóstico laboratorial.

Indicadores de monitoramento Metas 2010

Resultados2008 2009

Proporção de localidades com transmissão de esquistossomose com cobertura de exames coproscópicos.

80%

Proporção de portadores de S. mansoni tratados. 90%Proporção de coleções hídricas de importância epidemiológica pesquisadas (pesquisa malacológica).

10%

Percentual de cura da Leishmaniose.≥ a 80% (LTA)≥ 90%. (LV)

Indicadores de monitoramento Metas 2010

Resultados2008 2009

Proporção de municípios com atividade de vigilância entomológica realizadas ≥ 75%Proporção de municípios de médio risco para Doença de Chagas pesquisados. 70%Proporção de controle químico em Unidades Domiciliares positivas. 100%Investigação oportuna (< 24 horas) dos casos notificados de febre amarela e epizootias.

> 90%

Proporção de tratamento de Tracoma nos casos identificados 90%Proporção de escolares do 1° ao 5° ano do ensino público examinados para tracoma. 5%Proporção de amostras clínicas coletadas para diagnóstico de rotavírus na unidade sentinela.

≥ 25%

2.3 SAÚDE ACESSÍVEL A TODOSO PES 2008-2011 prioriza no eixo “Condições de Saúde da População”, subeixo

“Redes Assistenciais”, a organização das redes assistenciais por grupo de atendimento e níveis de complexidade.

O projeto “Saúde acessível a todos” tem a finalidade de garantir o acesso da população a todos os níveis de atenção à saúde, por meio da estruturação de redes regionalizadas e hierarquizadas. Entre elas a rede estadual de urgência e emergência.

Essa estruturação da Região de Saúde dirige-se ao cumprimento dos princípios constitucionais de universalidade do acesso e integralidade do cuidado à saúde. Suas ações devem ser pactuadas entre os gestores envolvidos, definindo-se o conjunto de responsabilidades de cada um. O Paraná possui 47 Microrregiões; 22 Regiões de Saúde; 6 Macrorregiões, além de 2 Pólos Estaduais, que promovem a articulação dos atores

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envolvidos, a fim de otimizar os esforços na implantação de estratégias para os problemas comuns, aprofundando conhecimentos e interrelacionando distintas formas de gestão.

PROGRAMAÇÃO PACTUADA INTEGRADA

A Portaria GM/MS n.º 1.097, de 22 de maio de 2006, define que a Programação Pactuada e Integrada da Assistência em Saúde seja um processo instituído no âmbito do SUS, em que, em consonância com o processo de planejamento, são definidas e quantificadas as ações de saúde para a população residente em cada território, bem como efetuados os pactos intergestores para garantia do acesso aos serviços de saúde.

A Portaria GM/MS n.º 2.751, de 11 de novembro de 2009, estabelece que o Plano Diretor de Regionalização e o Termo de Compromisso de Gestão Estadual são instrumentos de gestão, como o Plano Estadual de Saúde, Relatório de Gestão e Programação Anual de Saúde. A Programação pactuada Integrada e o Plano Diretor de Investimentos são instrumentos complementares do Plano Diretor de Regionalização.

A última PPI do Paraná é do ano de 2002. Processos de atualização foram iniciados, porém, não concluídos, havendo a necessidade de atualizar e renovar as pactuações nela contempladas. Em dezembro de 2009, a SESA tomou a iniciativa de solicitar ao MS, por meio da Secretaria de Assistência à Saúde/Departamento de Regulação Controle e Avaliação/Gerência de Projetos, assessoria para a elaboração da PPI do Estado.

Desde então, criou-se uma comissão composta por representantes da SESA e do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS-PR) com a finalidade de desencadear os debates sobre os parâmetros e critérios para a elaboração da PPI. A metodologia de trabalho é orientada pelo MS que possui sistema informatizado (SISPPI) para registro do processo, já utilizado em outros Estados. A função dessa mediação do MS é compatibilizar as discussões dos parâmetros e critérios com o sistema de informação que, em síntese, vai estabelecer o teto financeiro e a programação física-orçamentária dos municípios do Estado, bem como o fluxo de encaminhamentos para a prestação de serviços no SUS.

Até o momento houve três encontros em 2010 e estão sendo aprofundadas as discussões dos parâmetros hospitalares e ambulatoriais da média e alta complexidade.

2.3.1 OBJETIVO 1 – ELABORAR A PROGRAMAÇÃO PACTUADA INTEGRADA DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE, VISANDO À DISTRIBUIÇÃO MAIS EQUITATIVA DE

RECURSOS FINANCEIROS DO TETO DA MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE – MAC – DO ESTADO

Ação estratégica Coordenação Estadual Parcerias

Recursos Orçamentá

riosDefinição da programação físico-orçamentária de procedimentos com base em parâmetros de atendimento.

DG/GPS e SGSMS,COSEMS-PRSMS

Fonte 117 – BLGestãoBLMACFonte 100

Organização dos serviços de saúde a partir das necessidades da população. Estímulo aos municípios para a elaboração de programação de procedimentos com base em linha de cuidado.

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Parâmetros para pactuação definidos em consenso com o COSEMS-PR

100% das áreas estratégicas

Sistema de informação SISPPI 100%

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implantado e em funcionamento

2.3.2 OBJETIVO 2 – ESTRUTURAR A REDE DE ATENÇÃO INTEGRAL ÀS URGÊNCIAS

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Ampliação da cobertura das Centrais SAMU 192 existentes, por meio da reestruturação do projeto da Rede de Atenção Integral às Urgências.

SGSMS, SMS/CRESEMS, SESA

Fonte 117 – BLMACFonte 100

Implantação de novas Centrais conforme Projeto de Descentralização do SAMU e diretriz de regionalização.Apoio técnico aos municípios para a implantação de Unidades de Pronto Atendimento - UPAS e elaboração dos projetos arquitetônicos.

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados

2008 2009Cobertura populacional do SAMU -192 50% da população 44% 44%Proporção de municípios com UPAs e salas de estabilização implantadas.

30 municípios com unidades em implantação.

15 *

(*) Autorizadas por portaria.

2.4 A SAÚDE PERTO DE VOCÊO Plano Estadual de Saúde 2008-2011, no eixo “Gestão em Saúde”, subeixo

“Reequipamento da rede assistencial existente e implantação de novas unidades estaduais”, estabelece como prioridade a implantação de novas unidades de saúde no Estado, com a finalidade de fortalecer o SUS e facilitar o acesso da população a todos os níveis de atenção à saúde.

O projeto “A Saúde Perto de Você” tem como objetivo a reordenação dos fluxos da atenção à saúde no Estado, por meio da regionalização e qualificação do atendimento hospitalar aos usuários do SUS. A identificação de diferentes variáveis, em nível regional, como o fluxo espontâneo de usuários influenciado pelo papel socioeconômico dos diferentes municípios, o conflito de interesses em face do direcionamento de recursos, a apuração das necessidades regionais e sua contraposição às propostas dos prestadores, bem como, a dificuldade para se mensurar a demanda real por serviços, serviram de motivação para que a SESA definisse a regionalização dos serviços.

2.4.1 OBJETIVO – IMPLANTAR OS HOSPITAIS REGIONAIS DO ESTADO

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

Parcerias

Recursos Orçamentár

iosImplantação das Unidades Hospitalares de Telêmaco Borba e Guaraqueçaba:

a. Aquisição de equipamentos, materiais e insumos.

DG/DUP SEOP Fonte 100

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Implementação das unidades já implantadas:1. Hospital Regional do Litoral:

Operacionalização da 3ª fase de implantação, com o funcionamento das UTIs pediátrica e neonatal.

2. Centro Hospitalar de Reabilitação: Operacionalização da 3ª fase de implantação, com o funcionamento da UTI, Centro Cirúrgico, Centro de Imagem e Unidades de Internação.

3. Hospital Regional do Sudoeste – Francisco Beltrão: Operacionalização das 2ª e 3ª fases de implantação, com o funcionamento de novos leitos de UTI, Centro Cirúrgico e capacidade plena da Unidade de Internação.

4. Hospital Regional Wallace Thadeu de Mello e Silva – Ponta Grossa: - Operacionalização das 1ª e 2ª fases de implantação, com funcionamento do ambulatório em sua capacidade plena e parcialmente do Centro Cirúrgico, Unidades de Internação, UTIs e Centro de Imagem.

5. Hospital Regional Infantil Dr. Waldemar Monastier – Campo Largo: Operacionalização das 2ª e 3ª fases de implantação com o funcionamento pleno das UTIs pediátrica, neonatal e UCI, Centro Cirúrgico, Unidades de Internação e Centro de Imagem.

6. Hospital Dr. Anísio Figueiredo – HZN de Londrina: Conclusão das obras e funcionamento em sua capacidade plena.

7. Hospital Dr. Eulalino Ignácio de Andrade – HZS de Londrina: implantação de funcionamento em sua capacidade plena.

Abertura de processo de licitação para a construção da unidade hospitalar de Quedas do Iguaçu, por meio da SEOP.

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Proporção de hospitais regionais implantados. (nº de hospitais regionais em funcionamento / nº total de hospitais regionais X 100)

Mais 3 hospitais (total de 12 unidades)

Até 2008 = 6 mais 3 = 9

2.5 ESTRATÉGIAS DE FORTALECIMENTO E MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO DO SUS

2.5.1 GESTÃO DO TRABALHO

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O Plano Estadual de Saúde 2008-2011 indica a Gestão do Trabalho como uma prioridade, no eixo “Gestão em Saúde”.

A gestão do trabalho tem o objetivo de assegurar política de contratação de servidores por meio da realização de concursos públicos e processos seletivos simplificados, implantando o trinômio “conhecimentos, habilidades e atitudes” para que os novos contratados desempenhem suas atividades com qualidade, buscando o desenvolvimento operacional e técnico. Inclui, também, o acompanhamento profissional e humano nas unidades próprias, o estímulo à formação profissional plena e a democratização das relações de trabalho por meio da implantação da Mesa Estadual de Negociação Permanente do SUS, além das discussões acerca do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) do SUS.

2.5.1.1 OBJETIVO - AMPLIAR O NÚMERO DE SERVIDORES DA SESA POR MEIO DE CHAMAMENTO E NOMEAÇÃO DE CONCURSADOS E DEMOCRATIZAR AS RELAÇÕES

DE TRABALHO NO SUS-PR

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Chamamento e nomeação de servidores aprovados em concurso público para os novos hospitais e unidades da SESA.

DG/GRHSSEAP, SEPL e SEFA

Fonte 100

Acolhimento e acompanhamento de servidores colocados à disposição por uso indevido de substâncias psicoativas, problemas psiquiátricos e outras situações relacionadas às relações de trabalho.Implantação da Mesa Estadual de Negociação Permanente na Gestão do Trabalho no SUS.Discussão e negociação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos próprio da SESA.Ambientação dos novos servidores com apresentação e debate da política do SUS, da estrutura do Estado e da legislação aplicável ao servidor público. Fortalecimento à formação profissional dos servidores estatutários e contratados.

Indicadores de monitoramento Metas 2010

Nº de profissionais concursados chamados e nomeados, em relação ao programado por fase.

1ª fase de chamamento – unidades hospitalares novas ou ampliadas2ª fase de chamamento – unidades com profissionais contratados temporariamente por processo seletivo que vence em 20103ª fase de chamamento – profissionais para as demais unidades da SESA, nas áreas com maior necessidade.

Mesa Estadual de Negociação Permanente na Gestão do Trabalho no SUS implantada

Mesa implantada

Projeto de lei sobre o PCCV-SESA discutido e negociado, para encaminhamento à Assembleia

Projeto de Lei discutido, negociado e encaminhado à Assembleia Legislativa.

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Legislativa

2.5.2 EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

Entre outras estratégias de fortalecimento da gestão do SUS, destacam-se os processos de Formação e Educação Permanente em Saúde, também priorizados no PES 2008-2011, cujo objetivo é qualificar os profissionais da saúde para a implantação e implementação das políticas do SUS, com a finalidade de promover mudanças nas práticas sanitárias, valendo-se da construção coletiva de saberes para o avanço e consolidação do Sistema Único de Saúde.

2.5.2.1 OBJETIVO 1 - OTIMIZAR E CONSOLIDAR A EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE COMO FORMA DE QUALIFICAR OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SUS

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Desenvolvimento de ações de formação técnica, de preparo pedagógico para instrutores e formação inicial para ACS, para qualificar o desenvolvimento das políticas do SUS.

SPP

SMS, COSEMS, CRESEMS, Universidades, trabalhadores, CMS, prestadores

Fonte 117Fonte 100

Execução do Plano Estadual de Educação Permanente 2010 pactuado na CIB-PR

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados

2008 2009Plano Estadual de Educação Permanente executado. 100%

PACTO DE GESTÃO - RESPONSABILIDADES NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE

2.5.2.2 OBJETIVO 2 - AMPLIAR O PERCENTUAL DE CIES EM FUNCIONAMENTO, PARA QUE ESSAS POSSAM CONTRIBUIR PARA O PLANEJAMENTO REGIONAL DE

AÇÕES EDUCATIVAS DE ACORDO COM AS NECESSIDADES E REALIDADES LOCAIS

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Fortalecimento dos PREPS (CIES); e reestruturação do Colegiado Gestor Estadual.

SPP/ESPP

SMS, COSEMS, CRESEMS, Universidades, trabalhadores, CMS, prestadores

Fonte: 117- BLGestão Fonte 100

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Proporção de Comissões de Integração Ensino-Serviço (CIES) em funcionamento.

100% 100% 100%

21

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2.5.3 PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIALO fortalecimento do controle social em âmbito estadual é prioridade do PES 2008-

2011, com o objetivo de prover recursos e infraestrutura necessários ao adequado funcionamento do Conselho Estadual de Saúde e apoiar as capacitações de conselheiros de saúde para o efetivo exercício do controle social no SUS.

Caracteriza-se pelo estimulo ao fortalecimento da representatividade no Conselho Estadual de Saúde (e Conferências Estaduais de Saúde), pelo apoio às suas atividades, garantia de autonomia e independência financeira para o desenvolvimento de suas ações, respeito a sua agenda, valorização de seu papel como espaço de discussão e avaliação das políticas de saúde em curso no Estado e apoio às ações de educação permanente desenvolvidas para os conselheiros.

2.5.3.1 OBJETIVO – FORTALECER O CONTROLE SOCIAL NO SUS

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Apoio ao funcionamento do CES e respeito à autonomia de suas ações:a. Garantia de

infraestrutura e recursos financeiros para o funcionamento do CES e desenvolvimento de suas atividades;

b. Apoio à comunicação institucional do CES por meio da internet (site).

Secretaria Executiva CES-PR

Fonte 100Fonte 117 – BLGestão/ ParticipaSUS

Fortalecimento do CES como instância de controle social:a. Garantia de representação da SESA

nas Comissões e plenárias do CES;b. Apoio ao CES nas regiões, por meio

da assessoria de técnicos das Regionais de Saúde junto aos Conselhos Municipais.

Capacitação de conselheiros estaduais e municipais de saúde, em conjunto com as RS/PREPs:a. Diagnóstico da situação dos

CMS.b. Elaboração e execução dos

projetos de capacitação.c. Execução do Plano de Ação

do Participasus – eixo controle social.

CES-PRCOSEMS, CRESEMSSMS, MP

Implantação de ouvidoria no Estado com vistas ao fortalecimento da gestão estratégica do SUS.a. Realização de oficinas de

ouvidoria regionais;b. Equipagem das ouvidorias

estadual e regionais.c. Execução do plano de ação

do Participasus – eixo ouvidoria.

OUVIDORIACOSEMS, CRESEMSSMS, CES, CMS

22

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Indicadores de monitoramento Metas 2010Número de ouvidorias implantadas 02 ouvidorias implantadas (estado e

capital )Proporção de conselheiros de saúde capacitados

100% de conselheiros estaduais e 100% de conselheiros municipais dos municípios prioritários.

Nº de atividades ordinárias do CES realizadas.

1 Reunião ordinária mensal;1 Reunião das comissões temáticas/mês

Plano de Ação do Participasus realizado conforme pactuação na CIB-PR e no CES-PR

100%

2.5.4 GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRAA consolidação da nova estrutura administrativa da SESA-PR e a reestruturação

dos processos de trabalho e fluxos de informações administrativas e orçamentário-financeiras são pré-requisitos para a qualificação da gestão do SUS no Paraná, priorizados no Plano Estadual de Saúde 2008-2011.

Envolve a proposição de novos processos de monitoramento e avaliação da execução orçamentária e financeira do Fundo Estadual de Saúde (FES), bem como a implantação de sistema de controle interno com revisão/alteração dos trâmites de processos administrativos.

Atividades para 2010: I. Implantação de sistema de controle financeiro e orçamentário

interno na SESA:a. Identificação e avaliação das ferramentas de controle em utilização na Secretaria;b. Elaboração de plano de implantação que contemple ferramentas de controle já

utilizadas e implantação de novos recursos;c. Capacitação da área administrativa para adequação dos procedimentos ao

sistema de controle internod. Execução do plano de implantação do sistema de controle interno.

II. Revisão e adequação dos fluxos de processos administrativos:a. Identificação dos principais nós críticos nos fluxos de tramitação de processos

administrativos;b. Elaboração de propostas de alteração dos fluxos, incluindo definição de prazos

máximos;c. Implantação de mudanças em caráter piloto;d. Disseminação de informações sobre novos fluxos.

III. Reorganização da rotina de acompanhamento da execução orçamentária e financeira da SESA:

a. Identificação e avaliação de ferramentas de acompanhamento da execução já utilizadas;

b. Definição, por meio de instrumento legal, de nova rotina de acompanhamento da execução (com vistas ao monitoramento do índice constitucional);

c. Definição de rotina específica para acompanhamento da execução de recursos de convênios e blocos de financiamento.

2.5.5 MANUTENÇÃO DE UNIDADES PRÓPRIASA manutenção predial das unidades próprias estaduais é atividade fundamental

para a oferta de ações e serviços de qualidade à população. Inclui a recuperação, ampliação, reforma e instalação de equipamentos nas estruturas existentes, conforme necessidades identificadas, visando manter condições adequadas ao atendimento aos cidadãos. A coordenação Estadual destas ações está sob a responsabilidade da DG/SIE, em parceria com a SEOP.

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Atividades previstas para 2010:I. Realização de intervenções de recuperação:

a. Reforma da ala administrativa - Hospital Osvaldo Cruz – Curitibab. Construção de nova ala para atendimento a adolescentes - Hospital Adauto

Botelho – Piraquarac. Reforma de uma das alas - Hospital de Dermatologia Sanitária – Piraquarad. Construção do Centro Cirúrgico - Hospital São Sebastião – Lapae. Reforma do telhado e reforma do centro cirúrgico - Hospital Luiza Borba Carneiro –

Tibagif. Reforma elétrica e do ambulatório - Prédio Central da Rua Piquiri – Curitibag. Prédio do CRE Kennedy – Farmácia Especial h. Projeto ampliação do Prédio do LACEN – São José dos Pinhaisi. Projeto de ampliação do CPPI - Pinhaisj. Reforma do telhado dos prédios do Jardim Botânico – Curitibak. Adaptações e adequações no prédio do Hospital Regional do Sudoeste – Francisco

Beltrão

II. Instalação de novos equipamentos:a. Complementação de equipamentos - Hospital Regional Wallace Tadheu de Mello e

Silva – Ponta Grossab. Complementação de equipamentos – Hospital Walter Pecoit – Francisco Beltrãoc. Hospital de Reabilitação Ana Carolina Xavier - Curitibad. Complementação de equipamentos no Hospital Zona Norte – Londrinae. Complementação de equipamentos no Hospital Zona Sul – Londrinaf. Renovação de equipamentos do Hospital do Trabalhador - Curitibag. Renovação de equipamentos – Hospital Luiza Borba Carneiroh. Renovação de equipamentos no Hospital Osvaldo Cruzi. Renovação de equipamentos no Hospital São Sebastião da Lapaj. Renovação de equipamentos no Hospital Regional do Noroeste – Paranavaí

III. Firmar parcerias com a equipe técnica e logística da Secretaria de Obras na execução dos levantamentos e das intervenções físicas.

IV. Promover a adequação dessas unidades à Política de acessibilidade.

Indicadores de monitoramento Metas 2010Percentual de unidades recuperadas. (nº de unidades recuperadas/ 23 X 100) Fonte: SIE

21 unidades programadas

3. OUTRAS PRIORIDADES DO PACTO PELA SAÚDE 3.1 PACTO PELA VIDA

PRIORIDADE I – ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO.

OBJETIVO – FORTALECER A ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO

Ação estratégica Coordenação Estadual

Parcerias

Recursos Orçamentár

iosFormação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa:a. Distribuição de material para

prevenção de quedas;

SPP SMS Fonte 117, BLGestão, BLATB.Fonte 100 Fonte 281

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b. Realização de cursos de “Cuidador de Idoso” no âmbito das Regionais de Saúde.

c. Estímulo à implantação e implementação da caderneta do idoso nos municípios.

Ação estratégica Coordenação Estadual

Parcerias

Recursos Orçamentár

iosEstímulo à vacinação de idosos na faixa etária ≥ 60 anos na campanha anual contra a influenza. SVSMonitoramento e realização, quando for o caso, de inspeção sanitária em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI).

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Taxa de internação hospitalar de pessoas idosas por fratura de colo de fêmur

≤18,42/10.000 18,8% 19,66 %

Cobertura vacinal contra influenza sazonal. 80% 69,2%Proporção de ILPIs inspecionadas no ano. 100% 100%

PRIORIDADE II – CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA.OBJETIVO 1 - AMPLIAR A OFERTA DO EXAME PREVENTIVO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO VISANDO ALCANÇAR UMA COBERTURA DE 80% DA POPULAÇÃO ALVO

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Qualificação da oferta do exame preventivo do câncer do colo do útero com foco na população de 25 a 59 anos e na periodicidade recomendada pelo programa de rastreamento:a. Divulgação ampla da importância do

exame e dos serviços e locais disponíveis para a realização.

b. Capacitação dos técnicos que realizam a coleta conforme necessidade local.

SPPSGS

APP, COSEMS

Fonte 117 - BLATBBLVGSFonte 100

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Monitoramento e Avaliação do processo de ressarcimento dos custos e incorporação no teto financeiro da média complexidade (MAC) dos exames citopatológicos de rastreamento realizados a mais em relação ao ano anterior, conforme Portaria nº 1183/GM de 03 de junho de 2009.

SPPSGS

APP, COSEMS

Fonte 117 - BLATBBLVGSFonte 100

Integração com a Associação Paranaense de Patologia para avaliação da qualidade dos exames citopatológicos realizados. SPP

Associação Paranaense de Patologia

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Aquisição e distribuição de insumos (kits e requisições) nas quantidades necessárias à realização dos exames.

SPPSIE

SMS e Associação Paranaense de Patologia (APP)

Fontes 100 e 107

Pactuação com os municípios de intensificação da busca ativa de mulheres, por meio da ESF e ACS.

SPP

Articulação intersetorial e interinstitucional para discussão de resultados e estratégias de enfrentamento do câncer ginecológico:a. Reunião gerencial do câncer

ginecológico com as regionais de saúde. b. Fórum do Comitê Estadual de Prevenção

da Mortalidade por Câncer com as RS, UNACOM, CACONS; Universidades e Instituições filantrópicas.

c. Encontro anual para discussão das ações do câncer ginecológico.

OBJETIVO 2: TRATAR/SEGUIR AS LESÕES PRECURSORAS DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NO NÍVEL AMBULATORIAL

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

Parcerias

Recursos Orçamentá

riosEstímulo à estruturação de unidades secundárias de assistência para diagnóstico e tratamento de mulheres com lesão intraepitelial de alto grau do colo do útero:a. Mapeamento das necessidades de aquisição,

reparos e manutenção de equipamentos para os serviços de referência e novos serviços, com base em critérios técnicos e epidemiológicos.

b. Aquisição e distribuição de equipamentos.

SPPSGS

SMS, COSEMS, Consórcios de Saúde, CRESEMS, Serviços e Hospitais de Referência, APP

Fonte 117, BLATB Fonte 100

Capacitação de profissionais para gerenciamento da informação sobre o seguimento da mulher, no módulo de coordenação do SISCOLO.Estímulo à qualificação de ginecologistas para a realização de procedimentos de colposcopia, biópsia e exérese da zona de transformação (EZT):a. Capacitação para profissionais em

colposcopia.b. Capacitação para técnicos conforme

necessidade local.Implantação de estratégias que garantam a contra-referência:a. Avaliação do atual instrumento utilizado na

contra-referência.b. Discussão e efetivação das atuais condutas e

fluxos para contra-referência nas CIBs Regionais.

OBJETIVO 3: AMPLIAR A OFERTA DE MAMOGRAFIA VISANDO ALCANÇAR UMA COBERTURA DE 60% DA POPULAÇÃO ALVO

Ação estratégica Coordenaç Parcerias Recursos

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ão Estadual

Orçamentários

Monitoramento e avaliação do processo de ressarcimento dos custos e incorporação no teto financeiro da média complexidade (MAC) das mamografias de rastreamento realizadas (PT GM/MS nº 1.183, de 03 /06/2009)

SPPSGSSVS

SMS, COSEMS, Consórcios de Saúde, CRESEMS, Serviços e Hospitais de Referência.

Fonte 117,BLATB Fonte 100

Ampliação do Programa de Qualidade de Mamografia:a. Implantação do Programa de Vigilância

da Qualidade de Serviços de Mamografia, em fase de definição do município piloto.

Qualificação da oferta de mamografias com foco na população alvo de 50 a 69 anos, recomendada pelo programa de rastreamento:a. Divulgação ampla sobre a importância

do exame e serviços ofertados. Pactuação com os municípios da intensificação da busca ativa de mulheres por meio da ESF e ACS.Realização de inspeção sanitária em serviços de diagnóstico e tratamento do câncer de colo de útero e mama.

SVS Fonte 117 - BLVGS

Indicadores de monitoramento Metas 2010

Resultados2008 2009

 Razão entre exames citopatológicos do colo do útero na faixa etária de 25 a 59 anos e a população alvo

≥ 0,21 0,19 a 19%

0,20 ou 20%

Percentual de seguimento/tratamento informado de mulheres com diagnóstico de lesões intraepiteliais de alto grau do colo do útero.

100% 38,8% 44,3%

Razão entre mamografias realizadas nas mulheres de 50 a 69 anos e a população feminina nesta faixa etária.

≥ 0,16.

PRIORIDADE V – PROMOÇÃO DA SAÚDE.OBJETIVO1: ESTIMULAR A REALIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO À

SAÚDE, COM FOCO NA REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE SEDENTARISMO E TABAGISMO DA POPULAÇÃO E NA PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

Parcerias Recursos Orçamentários

Realização de seminários de divulgação dos projetos de promoção à saúde.

SPP SMSFonte 117 – BLATBFonte 100Fonte 107

Estímulo à realização de atividades educativas sobre a temática nutricional com relação ao consumo de sódio, açúcar, gordura para o setor produtivo e população.Realização de capacitações das EAB na

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abordagem e tratamento do tabagismo.

Indicadores de monitoramento Metas 2010

Resultados2008 2009

Taxa de prevalência de sedentarismo.Número de adultos (≥ 18 anos) com atividade física suficiente / número de adultos (≥ 18 anos) residentes na respectiva cidade X 100. (VIGITEL)

≥ 15,2% 14.4%. *

Taxa de prevalência de tabagismo.Número de adultos (≥ 18 anos) fumantes por cidade/ número de adultos (≥ 18 anos) residentes na respectiva cidade X 100. (VIGITEL)

≤18% 18,2% *

* Pesquisa ainda não divulgada.

PRIORIDADE VI – FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA.

OBJETIVO: QUALIFICAR E FORTALECER A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE (APS) DO PARANÁ

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

Parcerias

Recursos Orçamentá

riosQualificação, monitoramento e avaliação da APS e capacitação de profissionais:a. Realização de oficinas de rede de atenção

à saúde. b. Realização de web conferências da ABS.c. Realização de oficinas de condições

crônicas.d. Apoio à qualificação dos profissionais da

ESF.e. Realização de seminários de divulgação

dos projetos de promoção à saúde.f. Realização de oficinas de AMQ e

PROGRAB. g. Realização de oficinas de atenção primária

e territorialização. h. Implementação de instrumentos de

monitoramento e avaliação da APS.i. Elaboração de estudo de morbidade e

mortalidade por condições sensíveis à APS.

SPP SMSFonte 117 – BLATB, Fonte 100Fonte 281

Ampliação da cobertura populacional da Atenção Básica por meio da Estratégia Saúde da Família:a. Estímulo à ampliação e manutenção da ESF,

através de repasse de incentivo financeiro Estadual aos municípios.

b. Ampliação do acesso à consulta pré-natal.c. Redução da internação hospitalar por diabetes

mellitus no âmbito do SUS.d. Redução da internação hospitalar por acidente

vascular cerebral (AVC) no âmbito do SUS.

SPP SMS Fonte 117 – BLATB, Fonte 100Fonte 281

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e. Redução e monitoramento da prevalência de baixo peso em crianças menores de 5 anos.

f. Manutenção do bochecho com flúor em crianças a partir de 6anos de idade.

g. Qualificação dos profissionais de saúde bucal para o diagnóstico precoce do câncer bucal.

h. Estímulo à atenção às comunidades negras tradicionais e quilombolas, através de repasse de incentivo financeiro estadual aos municípios.

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Cobertura da população cadastrada pela Estratégia Saúde da Família. ≥ 54% 50,8% 52,40%Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal.

≥ 80% 78,24 81,8%

Taxa de internações por diabetes mellitus e suas complicações

≤ 8,0 por 10 mil hab.

18,59/10.000

11,87/10.000

Taxa de internações por acidente vascular cerebral (AVC)

≤ 7,5 por 10 mil hab. 9,7/10.000 22,67/10.00

0 Percentual de crianças menores de cinco anos com baixo peso para idade

≤ 3,50%. 4,03

Percentual de famílias acompanhadas pela atenção básica, beneficiárias do Programa Bolsa Família

≥ 71% 64,03 69,73%

PRIORIDADE VII – SAÚDE DO TRABALHADOR.OBJETIVO: AUMENTAR A IDENTIFICAÇÃO E A NOTIFICAÇÃO DE AGRAVOS

RELACIONADOS AO TRABALHO, A PARTIR DA REDE DE SERVIÇOS SENTINELA EM SAÚDE DO TRABALHADOR, BUSCANDO ATINGIR TODA A REDE DE SERVIÇOS

DO SUS

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Organização e aprimoramento da rede de informação em Saúde do Trabalhador:a. Ampliar a rede de unidades

sentinelas para notificação dos agravos à saúde do trabalhador SVS/CEST

SPPSGS

MP do Trabalho, FUNDACENTRO, INSS, SRT, SETEP, MPE, Fiocruz

Fonte 117 – BLMACFonte 100

Estruturação da RENAST no PR, incluindo ações na atenção básica, de média e alta complexidade:a. Ampliar a capacitação de

profissionais para aplicação de protocolos.

Indicadores de Metas 2010 Resultados

29

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monitoramento 2008 2009Número de notificações da PT nº 777/04 no SINAN

≥ 4.836 agravos (aumento de 15% em relação a 2008)

Proporção de unidades sentinelas, realizando notificação dos agravos da saúde do trabalhador em relação a 2009.

15% de aumento

Proporção de unidades sentinelas capacitadas para aplicação dos protocolos em relação a 2009.

15% de aumento

PRIORIDADE VIII – SAÚDE MENTAL.OBJETIVO: AMPLIAR O ACESSO AO TRATAMENTO AMBULATORIAL EM SAÚDE

MENTAL

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Avaliação da atual capacidade instalada e da qualidade dos serviços prestados;

SPPSGS

COSEMS, CRESEMS, SMS, Consórcios, CMS, M Público

Fonte: 117, BLATB,BLMAC

Apoio técnico aos municípios para o planejamento e qualificação da rede ambulatorial;

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Implementação do Plano Emergencial de Álcool e Drogas visando à expansão da rede de CAPS infanto-juvenil, álcool e drogas e CAPS III.

SPPSGS

COSEMS, CRESEMS, SMS, Consórcios, CMS, M Público

Fonte: 117, BLATB,

BLMACManutenção dos leitos hospitalares em hospitais psiquiátricos para adolescentes e implantação de leitos psiquiátricos em novos hospitais da SESA.Discussão e pactuação da rede de saúde mental nas CIB Regionais e Estadual.

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Taxa de Cobertura CAPS ≥ 0,70 por 100 mil hab.

0,65/100 mil hab.

0,67/100 mil hab.

PRIORIDADE IX – FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE DE RESPOSTA DO SISTEMA DE SAÚDE ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.

OBJETIVO: AMPLIAR AS REDES ESTADUAIS DE SERVIÇOS DE REABILITAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Habilitação de serviços e implantação SPP CMS, CRESEMS, Fonte: 117,

30

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da rede estadual de reabilitação para o atendimento às pessoas com deficiência visual:a. Assessoria aos municípios para

organização do processo.

SGSCOSEMS, SMS, prestadores, colegiado de

gestão regional.

BLMACFonte 100

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Número de serviços de reabilitação visual habilitados no estado

1

PRIORIDADE X – ATENÇÃO INTEGRAL ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO OU RISCO DE VIOLÊNCIA.

OBJETIVO: AMPLIAR A REDE DE PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA E PROMOÇÃO À SAÚDE NOS ESTADOS E MUNICÍPIOS E A COBERTURA DA FICHA DE

NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, SEXUAL E/OU OUTRAS VIOLÊNCIAS

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Apoio técnico ao desenvolvimento de projetos para estruturação de Núcleo de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde.

SVSSPP

SECJ, SESP, SEED, SETP,

SEJU, Universidad

es, SMS, CMS, MP, Conselhos Tutelares, Conselhos de Direitos

Fonte: 117, Fonte 100Fonte 281

Apoio técnico ao desenvolvimento de redes de atendimento as vítimas de violência, por meio das RS.Sensibilização de gestores locais para a estruturação dos Núcleos e Redes de atendimento.Apoio ao Plano Estadual de Enfrentamento da Violência Contra Criança e Adolescente e fortalecimento das Comissões Estadual e Regionais de Enfrentamento da Violência Contra Criança e Adolescente.

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Criação do Núcleo Estadual de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde.

SVSSPP

SECJ, SESP, SEED, SETP,

SEJU, Universidades, SMS, CMS, MP,

Conselhos Tutelares,

Conselhos de Direitos

Fonte: 117, Fonte 100Fonte 281

Sensibilização e capacitação das RS e municípios prioritários para a notificação de violências

Realização de seminários estadual e macrorregionais sobre violência.

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Número de municípios prioritários do Estado com rede de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde implantadas.

75% de municípios prioritários

31

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Proporção de municípios prioritários com notificação de violência doméstica, sexual e/outras violências implantadas

40% de municípios prioritários

PRIORIDADE X – SAÚDE DO HOMEM.

OBJETIVO - IMPLEMENTAR A POLÍTICA DE SAÚDE DO HOMEM NO ESTADO

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Sensibilização dos gestores para implantação da Política de Saúde do Homem.

SPPSMS,

CRESEMS, COSEMS, CMS, CES

Fonte: 117, Fonte 100Fonte 281

Capacitação de RS e gestores municipais na implementação de ações e estratégias de saúde voltadas à população masculina:Assessoria técnica aos municípios, monitoramento e avaliação do processo no Estado.

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Número de Prostatectomias suprapúbicas

2% de aumento (505 cirurgias ano)

32

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3.2 PACTO DE GESTÃO

RESPONSABILIDADES GERAIS

OBJETIVO - ENCERRAR OPORTUNAMENTE AS INVESTIGAÇÕES DAS NOTIFICAÇÕES DE AGRAVOS COMPULSÓRIOS REGISTRADAS NO SINAN

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Manutenção dos Planos de Erradicação e controle de doenças transmissíveis:a. Monitoramento do encerramento das

investigações das notificações de agravos compulsórios registrados no SINAN e da regularidade do envio de dados.

b. Poliomielite: monitoramento da vacinação de crianças menores de cinco anos e da notificação de Paralisia Flácida Aguda (PFA) em menores de 15 anos, bem como da realização de 1 coleta oportuna de amostra de fezes para cada caso de PFA.

c. Rubéola e do Sarampo: monitoramento das notificações, das investigações e encerramento de casos de doenças exantemáticas por critério laboratorial e da cobertura vacinal para tríplice viral.

d. Fortalecimento do sistema de vigilância epidemiológica das meningites.

SVSSMS, LABORATÓRIOS,

Fonte 117 - BLVGS

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Proporção de notificações com investigação encerradas no prazo.

≥ 80% 85,30% 91,9%

Proporção de lotes enviados com regularidade. ≥ 80% Cobertura vacinal contra poliomielite em < 1 ano. ≥95% 94,74% 97,03%

Nº de notificações de PFA1 caso por 100 mil hab. < 15 anos.

29/100 mil hab.

31/ 100 mil hab.

Proporção de casos de PFA com 1(uma) coleta oportuna de fezes. 80%Proporção de casos de doenças exantemáticas investigados oportunamente.

80% 97,10% 82,0%

Proporção de casos de doenças exantemáticas notificados, encerrados pelo critério laboratorial.

95%

Cobertura vacinal da tríplice viral em < 1 ano. ≥95% 92,94% 99,63%

33

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Proporção de casos de meningite bacteriana confirmados por critério laboratorial.

35%

OBJETIVO - MANTER A COBERTURA VACINAL ADEQUADA NOS SERVIÇOS DE IMUNIZAÇÕES

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Manutenção e aperfeiçoamento do Programa Estadual de Imunização:a. Monitoramento e avaliação da

cobertura e homogeneidade vacinal do calendário básico de vacinação.

b. Capacitação de profissionais na metodologia desenvolvida para a implantação da VE das coberturas e implantação do sistema de informação nominal por procedência sobre vacinação.

SVS SMS, COSEMS Fonte 117 - BLVGS

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Cobertura vacinal de Tetravalente, pólio e Hepatite B, em menores de 1 ano

≥ 95% Tetra – 95,47%Pólio – 94,74%

Tetra – 97,10%Pólio – 97,03%

Cobertura vacinal de rotavírus e BCG em menores de 1 ano. ≥ 90% Rotavírus –

BCG – 101,2%Rotavírus – BCG – 102.61%

Homogeneidade vacinal nos municípios do Estado. Proporção de municípios que alcançaram as coberturas vacinais preconizadas.

≥ 70%

OBJETIVO - AMPLIAR A CLASSIFICAÇÃO DA CAUSA BÁSICA DE ÓBITO NÃO FETAL

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Manutenção e aperfeiçoamento dos sistemas de informação epidemiológica:a. Intensificação da coleta das declarações

de óbitos. b. Envio de dados do SIM com regularidade.c. Aprimoramento da qualidade da

classificação da causa básica de óbito no SIM

SVS Fonte 117 - BLVGS

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Cobertura do SIM: proporção de óbitos não fetais com causa

≥ 95% 95,5% 95,0%

34

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básica definida informada.Proporção de registros de óbitos alimentados no SIM em até 60 dias da data de ocorrência.

≥80%

OBJETIVO: REDUZIR OS RISCOS À SAÚDE HUMANA DECORRENTE DO CONSUMO DE ÁGUA COM QUALIDADE MICROBIOLÓGICA FORA DO PADRÃO DE

POTABILIDADE

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Estruturação dos laboratórios de baixa complexidade, nos níveis regionais e municipais, e adequação da rede de laboratórios existente para realização das análises de qualidade da água.

SVS SMS, COSEMS Fonte 117 - BLVGS

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Manutenção do SISAGUA - Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água com alimentação dos dados de controle da qualidade da água para consumo humano. SVS SMS, COSEMS Fonte 117 -

BLVGSCapacitação de técnicos em coleta de água; Curso Básico de Procedimentos do VIGIAGUA; Curso para operacionalização do SISAGUA.

Indicadores de monitoramento Metas 2010

Resultados2008 2009

Proporção de municípios com realização das análises de vigilância da qualidade da água, referente ao parâmetro coliformes totais.

30%

Proporção de laboratórios de baixa complexidade estruturados nas RS (9 das 22 RS) para análises de qualidade da água.

40%

Proporção de municípios com pelo menos um cadastro atualizado no SISAGUA.

100%

Proporção de municípios com dados de controle de qualidade da água no SISAGUA.

97% (387 dos 399)

OBJETIVO: CONSOLIDAR E AMPLIAR A DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Ação estratégica Responsável Parcerias

Recursos Orçamentário

sa. Capacitação técnica de profissionais

das RS para realização de oficinas de apoio à elaboração dos planos de ação municipais.

SVS SMS, COSEMS Fonte 117 - BLVGS

35

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b. Pactuação das ações estratégicas de VISA nas CIBs Regionais e Estadual.

Indicadores de monitoramento Metas 2010 Resultados2008 2009

Proporção de municípios com pactuação de ações estratégicas de vigilância sanitária.

96% 96,2%

RESPONSABILIDADES NA REGIONALIZAÇÃO

OBJETIVO - CONSTITUIR COLEGIADOS DE GESTÃO REGIONAL (CGR)

Ação estratégica Coordenação Estadual

Parcerias

Recursos Orçamentário

sFortalecimento dos Colegiados Regionais já constituídos, por meio da realização de oficinas.

Secretaria Executiva Bipartite

COSEMS, CRESEMS Fonte: 117

Indicadores de monitoramento Metas 2010

Resultados2008 2009

Colegiados de Gestão Regional (CGR) constituídos no estado e informados à Comissão Intergestores Tripartite (CIT).

100% 100% 100%

RESPONSABILIDADES NO PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO

OBJETIVO: ASSEGURAR QUE 100% DE ESTADOS E MUNICÍPIOS TENHAM O RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO (RAG) APRECIADO PELOS RESPECTIVOS

CONSELHOS DE SAÚDE

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

a. Apoio técnico e qualificação às RS e aos municípios em instrumentos básicos de gestão do SUS;

b. Monitoramento e Avaliação da elaboração dos RAG municipais.

c. Execução do Plano de Ação do Planejasus.

GPS SMS, COSEMS, CRESEMS

Fonte 117BL GestãoPlanejasus

Indicadores de monitoramento Metas 2010Proporção de municípios com relatórios anuais de gestão apreciados nos Conselhos Municipais de Saúde.

100%

Plano de Ação do Planejasus executado 100%

RESPONSABILIDADES NA REGULAÇÃO, CONTROLE, AVALIAÇÃO E AUDITORIA

OBJETIVO: FORTALECER O CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE (CNES) COM DADOS ATUALIZADOS SISTEMATICAMENTE, VISANDO

MELHORAR A QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

36

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Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

Parcerias

Recursos Orçamentário

sMonitoramento e avaliação do CNES:a. Sensibilização dos municípios sobre a

necessidade de manter atualizados os cadastros no CNES.

b. Vinculação da liberação da licença sanitária à atualização dos cadastros.

c. Execução do Plano de Ação do Participasus – eixo regulação, controle, avaliação e auditoria.

SGSSMS,

COSEMS, CRESEMS

Fonte: 117- BLGestão Fonte 100

Indicadores de monitoramento Metas 2010Proporção de alimentação regular da base de dados do cadastro nacional de estabelecimentos de saúde (CNES).

100%

Plano de Ação do Participasus executado 100%

4 OUTRAS ATIVIDADES SOB RESPONSABILIDADE DO ESTADO4.1 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

OBJETIVO 1 - PROVER OS MEDICAMENTOS DESTINADOS À ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA NO SUS ESTADUAL

Ação estratégica Coordenação Estadual Parcerias

Recursos Orçamentári

osManutenção dos Convênios com o Consórcio Paraná Saúde para viabilização da aquisição dos medicamentos destinados à Assistência Farmacêutica Básica, com o respectivo repasse de recursos financeiros

DG e SGS/CEMEPAR

Consórcio Paraná Saúde

Fonte: 117, BL Assistência Farmacêutica,Fonte 100

OBJETIVO 2 - PROMOVER O ACESSO E O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS, COM GARANTIA DO FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS, IMUNOBIOLÓGICOS E

INSUMOS NO ÂMBITO DA SESA-PR

Ação estratégicaCoordena

ção Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Constituição da Comissão de Farmácia e Terapêutica - CFT

SGS/ CEMEPAR

Universidades, CRF-PR, CRM-PR, Sociedades Científicas

Fonte: 117, BL Assistência Farmacêutica,Fonte 100Revisão do Elenco de

Medicamentos da Assistência Farmacêutica Básica

Universidades, SMS, Consórcio Paraná Saúde.

Constituição e Formalização de Centros de Referência em Especialidades

Universidades e Hospitais Universitários

Desconcentração do atendimento a pacientes cadastrados no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, com

CELEPAR

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implantação de uma nova unidade de farmácia especial em Curitiba.

OBJETIVO 3 - APRIMORAR O GERENCIAMENTO DAS INFORMAÇÕES ACERCA DOS PROGRAMAS DE MEDICAMENTOS SOB RESPONSABILIDADE DO ESTADO

Ação estratégicaCoorden

ação Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Produção, organização e disponibilização de informações gerenciais e técnicas no âmbito da Assistência Farmacêutica:a. Elaboração de instrumento de avaliação

da AF;b. Produção e disponibilização materiais

técnico-científicos e educativos relacionados à AF;

c. Realização de estudos de utilização de medicamentos em parceria com universidades e sociedades científicas.

SGS/CEMEPAR

Universidades, CRF-PR, CRM-PR, Sociedades Científicas

Fonte: 117,BL Assistência Farmacêutica,Fonte 100

OBJETIVO 4 - ESTRUTURAR A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NAS REGIONAIS DE SAÚDE

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Regularização da responsabilidade técnica das farmácias especiais das Regionais de Saúde

SGS/ CEMEPAR,

SIE, DG

Fonte: 117,BL Assistência Farmacêutica,Fonte 100

Regularização da responsabilidade técnica dos almoxarifados das Regionais de Saúde (SCINS)Estruturação de espaço físico adequado para constituição dos almoxarifados das Regionais de Saúde, em atendimento à legislação sanitária.

OBJETIVO 5 - PROMOVER A EDUCAÇÃO PERMANENTE DOS PROFISSIONAIS DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Ação estratégica Coordenação Estadual Parcerias

Recursos Orçamentári

osRealização de reuniões técnicas para capacitação de profissionais da SESA: SGS/

CEMEPARSPP

MS,Universidade

s, ENSP,Fonte: 117,Fonte 100Realização de curso de especialização em

Gestão da Assistência Farmacêutica no SUS

OBJETIVO 6 - REALIZAR AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS E PRODUTOS RELACIONADOS À ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Monitoramento e avaliação/realização de SVS SMS Fonte: 117,38

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inspeções sanitárias em fabricantes, distribuidoras e importadoras de medicamentos

BLVGS,Fonte 100

Monitoramento e avaliação/realização de inspeções sanitárias em fabricantes, distribuidoras e importadoras de produtos para a saúde - Classe III e IV (kits para diagnóstico, próteses e similares)

Indicadores de monitoramento Metas 20101 Comissão de Farmácia e Terapêutica – CFT em funcionamento.1 Centro de Referência para o tratamento das Distonias e Espasticidades no Hospital de Clínicas da UFPR

Proporção de RS com responsabilidade técnica das farmácias especiais e almoxarifados, regularizada

100%

Nº de reuniões técnicas realizadas. 3 reuniões técnicas no ano de 2010Nº de profissionais cursando especialização. 40 especialistas

Proporção de estabelecimentos inspecionados/ano.

Fabricantes - 100%; Distribuidores 50%; Importadores 50%

4.2 FORTALECIMENTO DA POLÍTICA ESTADUAL DE TRANSPLANTES

OBJETIVO: AUMENTAR A CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS NO PARANÁ

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

a. Promoção de atividades educativas de sensibilização em relação às doações de órgãos e tecidos para profissionais, população e estudantes.

b. Criação das OPOs (organização de procura de órgãos e tecidos), conforme Portaria MS n.º 2.601, de 21/10/2009.

c. Credenciamentos de novas equipes de retirada de órgãos, entre as quais o Hospital de Caridade de Irati (Santa Casa de Irati) como Unidade de Captação de Tecido Humano (Córnea).

SGS/CETHospitais, Banco de Olhos.

Fonte: 117, Bloco MACFonte: 100

Indicadores de monitoramento Metas 2010Pacientes na fila de transplante de córneas 0 (zero)Número de transplantes de órgãos em relação a 2009 > que dados de

2009

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4.3 FORTALECIMENTO DA POLÍTICA ESTADUAL DE SANGUE

OBJETIVO - OTIMIZAR ADMINISTRATIVAMENTE AS UNIDADES DA HEMORREDE DE ACORDO COM A REGIÃO DE ABRANGÊNCIA, VISANDO À COBERTURA DE

ATENDIMENTO DE 100% DE LEITOS SUS DO ESTADO

Ação estratégica Coordenação Estadual Parcerias

Recursos Orçamentári

osCumprimento do pactuado na (Deliberação n° 120/2007) para a retirada de 10% ao ano das cotas (Programação físico-orçamentária) dos serviços de Hemoterapia Privados.

SGS/HEMEPAR

Fonte: 117, Fonte 100

Indicadores de monitoramento Metas 2010Percentual de transferência anual da Programação Físico Orçamentária dos serviços privados de Hemoterapia para a Hemorrede Pública com a efetiva absorção dos leitos SUS.

10%

Implantação do Sistema de Garantia de Qualidade no Hemocentro Coordenador SGQ implantadoProporção de atendimento às unidades para manutenção da rede de frio. 100%

4.4 PRODUÇÃO E PESQUISA DE IMUNOBIOLÓGICOS

OBJETIVO: PRODUZIR E PESQUISAR IMUNOBIOLÓGICOS DE INTERESSE DO SUS, ESPECIALMENTE OS DESTINADOS A PROGRAMAS ESTRATÉGICOS

Ação estratégicaCoordenaç

ão Estadual

ParceriasRecursos

Orçamentários

Incremento da estruturação da unidade fabril localizada em Piraquara:a. Implementação de parcerias

interinstitucionais em caráter de cooperação científica, tecnológica e industrial.

b. Organização da estrutura laboratorial para cumprimento das exigências relacionadas a Boas Práticas de Fabricação

SGS/CPPI

MS,TECPAR,Instituto Butantan,Fundação Araucária,UFPR

Fonte: 107, 281,284

Fonte 100Monitoramento e avaliação das ações de produção e pesquisa pactuadas com o Ministério da Saúde e outros parceiros da Rede Pública de Saúde por meio do cumprimento de convênios e respectivos planos de trabalho.

Produtos Realizado Meta 20102008 2009Produção de soros, antígenos e insumos (número de frascos). 51.674 62.034 60.700Realização de Pesquisas 10 pesquisas 18 pesquisas 18

pesquisas programa

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dasProdução de veneno loxoscélico ( mg ) 1.155,8 mg 2.276,3 mg 2.340mgProdução de veneno botrópico (mg) - 964,4mg 460mg

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5. RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS

ORÇAMENTO TOTAL DA SESA POR ESPÉCIE - 2010 COM VETORESExecutado até 30/04/2010. Todas as Fontes R$ 1,00 ESPÉCIE ORÇ.INICIAL %

TOTALORÇ.PROGRAMADO

(LIBERADO) % TOTAL

Pessoal 776.448.660

30,76 628.563.922

36,39

Custeio

1.640.624.660

65,00 1.033.182.809

59,81

Capital 107.017.330

4,24 65.602.413

3,80

     

Total Geral

2.524.090.650

100 1.727.349.144

100

Fonte: QDD COP05K70/SEPL, de 30/04/2010 por espécie e fonte - até 30/04/2010.

ORÇAMENTO TOTAL SESA R$ 1,00

UNIDADE ORÇ.INICIAL%

TOTALORÇ.PROGRAMA

DO % TOTAL

Só SESA

1.962.090.140

77,73 1.386.622.320

80,27

Só VETORES

562.000.510

22,27 340.726.824

19,73

Total Geral

2.524.090.650

100,00 1.727.349.144

100,00

Fonte: QDD COP05K70/SEPL, de 30/04/2010 por espécie e fonte - até 30/04/2010.

BLOCOS DE FINANCIAMENTO E TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DO FNS PARA O FES

BLOCO DE FINANCIAMENTO COMPONENTES SUBCOMPONENTES

Atenção básica

Piso da Atenção Básica (custeio de ações de atenção básica à saúde, transferidos mensalmente, de forma regular e automática)

Piso da Atenção Básica Variável(custeio de estratégias específicas desenvolvidas no âmbito da atenção básica em saúde)

Saúde da Família.Agentes Comunitários de Saúde.Saúde Bucal.Compensação de especificidades regionais ¹.Fator de incentivo da Atenção Básica aos Povos Indígenas.Incentivo à Saúde no Sistema Penitenciário.

Atenção de média e Limite Financeiro da FAEC

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alta complexidade(MAC)

Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar do Estado ²(financiamento dos procedimentos relativos à média e alta complexidade em saúde)

Centros de especialidades odontológicas. Financiamento aos centros de referência em saúde do trabalhador.

Teto sob gestão estadual da média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar.

Fonte: Fundo Nacional de Saúde / MS.1 Montante financeiro igual a 5% do valor mínimo do PAB fixo multiplicado pela população do Estado, para que as CIBs definam a utilização do recurso em atenção às especificidades regionais.2 Incorporou o Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC – destinado ao custeio de procedimentos: Procedimentos regulados pela CNRAC – Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade; Transplantes; Ações Estratégicas Emergenciais, de caráter temporário, com prazo pré-definido; Novos procedimentos: cobertura financeira de aproximadamente seis meses, quando da inclusão de novos procedimentos.

BLOCO DE FINANCIAMENTO COMPONENTES SUBCOMPONENTES

Vigilância em Saúde

Vigilância e Promoção da Saúde

Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde - PFVPS Piso Variável da Vigilância e Promoção da Saúde - PVVPS.

Vigilância Sanitária Piso Fixo de Vigilância Sanitária - PFVisaPiso Variável de Vigilância Sanitária - PVVisa.

Assistência Farmacêutica

Básico(financiamento das ações de assistência farmacêutica na atenção básica e para agravos e programas de saúde específicos, inseridos na rede de cuidados da atenção básica)

Parte Fixa (valor per capita para ações de assistência farmacêutica da atenção básica, transferido ao Estado, cf. pactuação nas CIB e com contrapartida financeira do estado)Parte Variável(valor per capita para ações de assistência farmacêutica dos Programas de Hipertensão e Diabetes, exceto insulina; Asma e Rinite; Saúde Mental; Saúde da Mulher; Alimentação e Nutrição e Combate ao Tabagismo)

Estratégico(financiamento das ações de assistência farmacêutica de programas estratégicos ³:)Especializado da Assistência Farmacêutica(financiamento para aquisição e distribuição de medicamentos tratamento de patologias que compõem o Grupo 36 – Medicamentos da Tabela Descritiva do SIA/SUS)

Grupo 1 – financiamento MS 4

Grupo 2 – financiamento estadualGrupo 3 – financiamento tripartite

Gestão do SUS 5 Educação permanente em saúde.

Educação permanenteEducação profissional de nível técnico.Formação profissional dos agentes comunitários de saúde.Incentivo destinado ao apoio da org./func. dos colegiados de gestão regional.

Regionalização

Incentivo financeiro do sistema de planejamento do

Planejamento e Orçamento

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SUS – PLANEJASUS. Implementação da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa

Auditoria, monitoramento e avaliação da gestão do SUS, ouvidoria e participação e controle social no SUS

Fonte: Fundo Nacional de Saúde / MS.3 O financiamento e o fornecimento de medicamentos, produtos e insumos para os Programas Estratégicos são de responsabilidade do Ministério da Saúde (Controle de Endemias: Tuberculose, Hanseníase, Malária e Leishmaniose, Chagas e outras doenças endêmicas de abrangência nacional ou regional; Programa de DST/AIDS (anti-retrovirais); Programa Nacional do Sangue e Hemoderivados; Imunobiológicos; Insulina).4 Nova organização do Bloco da Assistência Farmacêutica foi estabelecida pelas Portarias do MS n° 2.981 e n° 2.982, de 26 de novembro de 2009, que aprovam respectivamente: o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica como parte da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, integrante do Bloco de Financiamento da Assistência Farmacêutica,; e as normas de financiamento e de execução do Componente Básico do Bloco de Financiamento da Assistência Farmacêutica, como parte da Política Nacional de Assistência Farmacêutica do Sistema Único de Saúde, além de definir o Elenco de Referência Nacional de Medicamentos e Insumos Complementares para a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.5 Custeio de ações específicas relacionadas com a organização dos serviços de saúde, acesso da população e aplicação dos recursos financeiros do SUS. Os recursos referentes a este Bloco serão transferidos fundo a fundo e regulamentados por portaria específica. O financiamento deverá apoiar iniciativas de fortalecimento da gestão.

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