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COMPLEXO REGULADOR DO AMAZONAS Protocolo de Acesso a Consultas e Exames / Procedimentos Ambulatoriais de Média e Alta complexidade. SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO AMAZONAS – SUSAM SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MANAUS – SEMSA/MANAUS COMPLEXO REGULADOR DO ESTADO DO AMAZONAS PROTOCOLO DE ACESSO ÀS CONSULTAS E PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE Revisado em 19.08.2013 MANAUS-AMAZONAS 2009

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Protocolo de Acesso a Consultas e Exames / Procedim entos Ambulatoriais de Média e Alta complexidade.

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO AMAZONAS – SUSAM SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MANAUS – SEMSA/MANAUS

COMPLEXO REGULADOR DO ESTADO DO AMAZONAS

PROTOCOLO DE ACESSO ÀS CONSULTAS E PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE

Revisado em 19.08.2013

MANAUS-AMAZONAS 2009

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GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS OMAR JOSÉ ABDEL AZIZ SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE- SUSAM

WILSON DUARTE ALECRIM PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MANAUS ARTHUR VIRGÍLIO DO CARMO RIBEIRO NETO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – SEMSA

ANTÔNIO EVANDRO MELO DE OLIVEIRA ELABORAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL

MARIA ARTEMISA BARBOSA EQUIPE TÉCNICA

ADRIANA LOPES ELIAS JOELLY CRISTINA TOMÉ FIGUEIRA KÁSSIA JANARA VERAS LIMA LYANA DA SILVA PORTELA

COLABORADORES

ANTÔNIO LUIZ DALAMA BERNADETE REZENDE COSTA SEABRA FRANCO DE LIMA CARNEIRO KELENA CUNHA RODRIGUES LEILA MARCIA SPREUWERS MARIA DO SOCORRO SISNANDO PEDREIRA MARIA ELENA UCHÔA LUPINETTI NUBYA RODRIGUES DA SILVA RANDOLPHO CASTRO DE ARAÚJO

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Atenção: De acordo com o que define a Lei 8080/90 o Sistema Único de Saúde poderá utilizar serviços privados para a complementação de sua rede assistencial, entretanto, esta utilização será, obrigatoriamente, em caráter complementar. De modo que a participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observado, as normas de direito público, que expressa a precedência do serviço público sobre o privado. Nesse sentido, a utilização do serviço terá como preferência os serviços das instituições públicas, seqüenciadas pelas entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos, somente após serão utilizados os serviços complementares dos prestadores privados. AGRADECIMENTOS

Aos médicos especialistas, representantes das sociedades médicas, enfermeiros, assistentes sociais, diretores, gestores e membros do Comitê Gestor que sem dúvida alguma, foram peça importante na elaboração deste protocolo.

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................. 6

I- PROTOCOLO PARA CONSULTAS ESPECIALIZADAS/AVALIAÇÃO ................................................................... 7

CONSULTA COM CARDIOLOGISTA ...................................................................................................................... 7 CONSULTA COM DERMATOLOGISTA ................................................................................................................. 10 CONSULTA EM ORTOPEDIA GERAL ................................................................................................................... 13 CONSULTA EM CIRURGIA ORTOPEDICA GERAL ................................................................................................ 14 CONSULTA EM OTORRINOLARINGOLOGIA ........................................................................................................ 15 PROTOCOLO PARA CONSULTA EM FONOAUDIOLOGIA ..................................................................................... 18 AVALIAÇÃO EM SAÚDE AUDITIVA ...................................................................................................................... 19

II- PROTOCOLO PARA CIRURGIAS AMBULATORIAIS DERMATOLÓGICAS ........................................................ 20

III- PROTOCOLO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAMES DE ALTA COMPLEXIDADE ................................................. 20

� TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA .............................................................................................................. 20 TOMOGRAFIA DE MEDIASTINO E PULMÃO ................................................................................................... 20 TOMOGRAFIA DE CRÂNIO E SELA TÚRCICA ................................................................................................. 21 TOMOGRAFIA DE TÓRAX .............................................................................................................................. 22 TOMOGRAFIA DE COLUNA ........................................................................................................................... 23 TOMOGRAFIA DOS SEIOS DA FACE / MASTÓIDES OU OUVIDOS/ ARTICULAÇÃO TEMPORO-MANDIBULARES ..................................................................................................................................................................... 23 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE PESCOCO (PARTES MOLES, LARINGE) .......................................... 24 TOMOGRAFIA DO ABDOME SUPERIOR ......................................................................................................... 24 TOMOGRAFIA DA PELVE OU BACIA .............................................................................................................. 25 TOMOGRAFIA DE ARTICULAÇÕES ................................................................................................................ 26

� RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR ......................................................................................................... 27 ANGIORESSONÂNCIA ................................................................................................................................... 27 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE CRÂNIO E ENCÉFALO / PESCOÇO E REGIÃO CERVICAL ............................ 28 CÓDIGO SIA/SUS: ......................................................................................................................................... 28 02.07.01.006-4 - Ressonância Magnética de Crânio E Encéfalo/Pescoço e Região Cervical .................................. 28 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR DE TÓRAX ....................................................................................... 29 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR DE ABDOME .................................................................................... 30 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR DA COLUNA VERTEBRAL ................................................................. 30 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR DE ARTICULAÇÕES ......................................................................... 31 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR DE PELVE ........................................................................................ 32

� CINTILOGRAFIA ............................................................................................................................................ 33 CINTILOGRAFIA DO SISTEMA CARDIO-VASCULAR ....................................................................................... 33 CINTILOGRAFIA DO SISTEMA NEUROLÓGICO .............................................................................................. 34 CINTILOGRAFIA DO SISTEMA ENDÓCRINO .................................................................................................. 35 CINTILOGRAFIA DO SISTEMA DIGESTIVO ..................................................................................................... 36 CINTILOGRAFIA DE FÍGADO, BAÇO E VIAS BILIARES ................................................................................... 36 CINTILOGRAFIA DO SISTEMA HEMATOLÓGICO ............................................................................................ 37 CINTILOGRAFIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO .............................................................................................. 37 CINTILOGRAFIA RENAL................................................................................................................................. 38 CINTILOGRAFIA DO CORPO INTEIRO ............................................................................................................ 39 CINTILOGRAFIA DAS ARTICULAÇÕES .......................................................................................................... 39 LINFOCINTILOGRAFIA ................................................................................................................................... 40 CINTILOGRAFIA DE MAMA ............................................................................................................................ 40 CINTILOGRAFIA COM GÁLIO 67 .................................................................................................................... 41 CINTILOGRAFIA PARA PESQUISA DE DIVERTICULITE DE MECKEL ............................................................... 42 CINTILOGRAFIA TESTICULAR (BOLSA ESCROTAL) ....................................................................................... 42 CINTILOGRAFIA DAS VIAS LACRIMAIS E ANEXOS/ DACRIOCISTOGRAFIA .................................................... 42 IMUNO-CINTILOGRAFIA ................................................................................................................................ 43

� URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL ............................................................................................................... 43 � DENSITOMETRIA ÓSSEA............................................................................................................................... 44 � CATETERISMO CARDÍACO ............................................................................................................................ 44 � ARTERIOGRAFIA ........................................................................................................................................... 45

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IV- PROTOCOLO PARA EXAMES DE MÉDIA COMPLEXIDADE ........................................................................... 46

� TESTE DE ESFORÇO OU ERGOMÉTRICO ...................................................................................................... 46 � ELETROCARDIOGRAMA (ECG) ...................................................................................................................... 47 � MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL DA PRESSÃO ARTERIAL (MAPA) ............................................................. 48 � MONITORAMENTO PELO SISTEMA HOLTER 24 HORAS ................................................................................. 48 � ELETROENCEFALOGRAMA (EEG) ................................................................................................................. 49 � ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA / ESOFAGOGASTRODUODENOSCOPIA ....................................................... 49 � COLONOSCOPIA ........................................................................................................................................... 50 � RETOSSIGMOIDOSCOPIA ............................................................................................................................. 51 � ULTRASSONOGRAFIA ................................................................................................................................... 51 USG DE MAMA BILATERAL ............................................................................................................................ 51 USG ABDOMINAL TOTAL ............................................................................................................................... 52 USG DA PRÓSTATA POR VIA ABDOMINAL E TRANSRETAL ........................................................................... 52 USG DO APARELHO URINÁRIO ..................................................................................................................... 53 USG DO ABDOMEM SUPERIOR ..................................................................................................................... 54 ULTRASSONOGRAFIA DAS ARTICULAÇÕES (osteomuscular) ......................................................................... 55 USG DO GLOBO OCULAR ............................................................................................................................. 55 USG TRANSFONTANELA ............................................................................................................................... 56 USG DO TÓRAX ............................................................................................................................................ 56 USG DA BOLSA ESCROTAL ........................................................................................................................... 57 USG DA TIREÓIDE ........................................................................................................................................ 57 USG PÉLVICA GINECOLÓGICA E TRANSVAGINAL ........................................................................................ 58 USG OBSTÉTRICA ........................................................................................................................................ 58 USG BI-DIMENSIONAL COM OU SEM DOPPLER (Ecocardiografia de estresse) ................................................. 59 USG BI-DIMENSIONAL COM OU SEM DOPPLER (Ecocardiografia transesofágica) ............................................ 60 USG BI-DIMENSIONAL COM OU SEM DOPPLER (Ecocardiograma Transtorácico) ............................................. 61 USG DOPPLER FLUXO OBSTÉTRICO E OBSTÉTRICA COM DOPPLER .......................................................... 61 USG DOPPLER COLORIDO DE VASOS (ATÉ 3 VASOS) – SCAN DUPLEX ....................................................... 62

� MAMOGRAFIA ............................................................................................................................................... 63 � ESTUDO URODINÂMICO ............................................................................................................................... 63 � UROGRAFIA EXCRETORA ............................................................................................................................. 64 � URETROCISTOGRAFIA ................................................................................................................................. 65 � PROCEDIMENTOS DE PATOLOGIA CLÍNICA .................................................................................................. 66 � PUNÇÃO ASPIRATIVA DA TIREÓIDE – PAAF .................................................................................................. 66 CÓDIGO SIA/SUS: 02.01.01.047-0 ........................................................................................................................ 66

IV- PROTOCOLO PARA SOLICITAÇÃO DE CIRURGIA EM OFTALMOLOGIA ....................................................... 67

APÊNDICES ....................................................................................................................................................... 82

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APRESENTAÇÃO O Estado do Amazonas com o compromisso de realizar sua adesão a Política Nacional de

Regulação, torna-se parte integrante do processo de implementação do Pacto de Gestão

responsabilizando-se de assegurar a eqüidade do acesso aos serviços de saúde, a reordenação do

fluxo de atendimento nos diversos níveis do Sistema Único de Saúde (SUS).

Esse processo avança com a regulação no sistema de saúde, priorizando a otimização do

atendimento através do Complexo Regulador do Amazonas, que funciona com gestão compartilhada

entre estado e município.

Para isso, existem duas unidades operacionais: a Gerência Estadual e a Gerência Municipal,

que realizam a marcação de consultas e exames pelo Sistema de Regulação on line (SISREG) ou

videofonia, contactando com as unidades de saúde que solicitam e executam o procedimento, gerando

alternativas para o atendimento diante de falta de vagas e trabalhando com base em critérios de

prioridades para o agendamento.

Para a realização da marcação de consultas através da Central de Regulação de consultas e

Exames (CR) foi necessária a elaboração dos fluxos de atendimento (apêndice I) e de protocolos de

acesso para as especialidades inicialmente reguladas (cardiologia e dermatologia) com base em

critérios a serem seguidos de acordo com modelo único que deverá ser utilizado tanto pelos

profissionais da atenção básica (unidades solicitantes), como também as unidades especializadas

diante das solicitações de consultas especializadas e exames de média e alta complexidade. O

encaminhamento para realização de exames e consultas deverá ser feito através de formulário

específico Termo de Referência (apêndice II), devidamente preenchido, de acordo com os critérios

estabelecidos no protocolo.

É importante distinguir os protocolos de acesso dos protocolos clínicos, que tratam da forma

de intervenção por patologia, para subsidiar as decisões terapêuticas. Enquanto os protocolos de

acesso ordenam o fluxo de pacientes entre os níveis de complexidade, definindo os limites resolutivos

de cada um deles. Portanto, este protocolo procura dar visibilidade a todos os profissionais sobre os

critérios de acesso às consultas especializadas e exames regulados.

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I- PROTOCOLO PARA CONSULTAS ESPECIALIZADAS/AVALIAÇÃO CONSULTA COM CARDIOLOGISTA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2

Motivos para encaminhamento:

1. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) de difícil controle 2. Avaliação cardiológica para populações acima de 45 anos (sexo masculino) e 50 anos (sexo

feminino). 3. Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) 4. Insuficiência Coronariana 5. Dor Torácica/Precordialgia 6. Sopros/ Valvulopatias estabelecidas 7. Parecer Cardiológico – Pré-Operatório 8. Miocardiopatias. 9. Avaliação para atividade física 10. Arritmias

OBS: Todo paciente encaminhado para o especialista continua sob a responsabilidade do médico que encaminhou e a ele deve retornar. 1. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) de difícil controle HDA – Encaminhar os pacientes com HAS moderada ou severa, sem controle clínico, associado com a presença de alterações em órgão-alvo ou aqueles com co-morbidades, devendo o médico que solicitar a avaliação, justificar com clareza o que deseja do encaminhamento. Encaminhar os pacientes hipertensos acima de 60 anos independente de complicações pelo menos duas consultas anuais. OBS: Pacientes com HAS de diagnóstico recente, leve, sem complicações ou doenças associadas, deverão ser acompanhados pelo clínico ou generalista em Unidade Básica de Saúde. Exame Físico – Medida da pressão arterial + relatos importantes (descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória, edema e visceromegalias, etc.). Exames Complementares Necessários – Hemograma com plaquetas, glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicerídeos e creatinina, acido úrico, sumário de urina, uréia, sódio e potássio, eletrocardiograma (ECG) e RX de tórax. Caso tenha feito outros exames, ex: Ecocardiograma (ECO), espirometria, ultra-sonografia de abdômen, orientar o paciente a levar para a consulta. Prioridade para a Regulação – HAS severa com sinais de doenças associadas descompensada (ICC, diabetes mellitus (DM), doenças vascular periférica, doenças cérebro vascular (acidente isquêmico e hemorrágico.), coronariopatas (pós-cirurgia cardíaca), Insuficiência Renal Crônica (IRC)). Prazo de espera – 15 dias para a 1ª consulta, 30 dias para o retorno. 2. Avaliação cardiológica para pessoas acima de 45 anos (sexo masculino) e 50 anos (sexo feminino). HDA – Encaminhar os pacientes com idade ≥ 45 anos para os homens e 50 anos para as mulheres, com ou sem fator de risco para doença cardiovascular. Exame Físico – Medida da pressão arterial + relatos importantes (descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória, edema e visceromegalias, etc.). Exames Complementares Necessários – Hemograma com plaquetas, glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicerídeos e creatinina, acido úrico, sumário de urina, uréia e potássio. Caso tenha feito outros exames, ex: eletrocardiograma (ECG), Ecocardiograma (ECO), raio X de tórax, espirometria, ultra-sonografia de abdômen, orientar o paciente a levar para a consulta.

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O usuário deve levar a primeira consulta do especialista o ECG e RX. Prioridade para a Regulação – Paciente com história de Diabetes Mellitus (DM) e/ou dois fatores de risco maiores para Doença Arterial Coronariana (DAC). Prazo de espera – 15 dias para a 1ª consulta, 30 dias para o retorno. 3. Insuficiência Cardíaca Congestiva HDA – Encaminhar todos os pacientes de ICC. Especificar os motivos de encaminhamento ao especialista, descrevendo os sinais e sintomas que justifiquem o encaminhamento. Exame Físico – Medida da pressão arterial + relatos importantes da ausculta cardio-respiratória. Descrever a presença de dispnéia, visceromegalias e edema de MMII. Exames Complementares Necessários: Hemograma com plaquetas, Glicemia de Jejum, Colesterol Total e frações, triglicerídeos, creatinina, uréia e potássio raio X e ECG. Caso tenha feito outros exames, tais como ECO, ergométrico, cateterismo, orientar o paciente a levar ao especialista. Prioridade para a Regulação - ICC de difícil controle e/ou presença de doenças associadas com sinais de descompensação (HAS. DM, IRC). Prazo de espera – 07 dias para a 1ª consulta, 15 dias para o retorno. ICC independente de classe, apresentando uma ou mais patologias associadas: DM, obesidade, arritmia, IRC – 15 dias para a 1ª consulta, 30 dias para o retorno. Contra- referência – retornar ao nível secundário, mas com acompanhamento mais freqüente na UBS (com relatório do especialista). 4. Insuficiência Coronariana HDA – Doenças Coronarianas (DC) estabelecida (pós-Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), pós-revascularização do miocárdio, pós-angioplastia). Exame Físico – Medida da pressão arterial + relatos importantes. Presença visceromegalias importantes. Exames Complementares Necessários – Hemograma com Plaquetas, Glicemia de Jejum, Colesterol Total e frações, triglicerídeos, creatinina, uréia, sódio e potássio, Rx de tórax e ECG. Caso tenha feito outros exames tais como, ECO, Ergométrico, Dosagem de Enzimas Cardíacas ou Cateterismo, orientar o paciente a levar ao especialista. Prioridade para a Regulação – Pacientes pós-infarto, pós-revascularização e pós-angioplastia. Prazo de espera – 07 dias para a 1ª consulta, 15 dias para o retorno. Angina Estável: 30 dias (1ª consulta) OBS: Angina Instável e Insuficiência Coronária Aguda (ICO), com suspeita de IAM, são situações que requerem avaliação de urgência em serviço de cardiologia. 5. Dor Torácica e Precordialgia HDA – Caracterizar a Dor Precordial se típica ou atípica, de acordo com os sintomas descritos pelo paciente. Descrever a presença ou não de Diabetes Mellitus, Insuficiência Renal, Pneumopatia, obesidade, dislipidemias e tabagismo. Exame Físico – Medida da pressão arterial + relatos importantes. Presença de dispnéia, visceromegalias importantes e edema de MMII. Exames Complementares Necessários – Hemograma com Plaquetas, Glicemia de Jejum, Colesterol Total e frações, triglicerídeos, creatinina, uréia e potássio, Rx de tórax e ECG. Caso tenha feito outros exames tais como, ECO, Ergométrico, Dosagem de Enzimas Cardíacas ou Cateterismo, orientar o paciente a levar ao especialista. Prioridade para a Regulação – Dor torácica com características de Angina estável. Prazo de espera – 07 dias para a 1ª consulta, 15 dias para o retorno.

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OBS: Angina Instável Insuficiência Coronária Aguda (ICO), com suspeita de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), são situações que requerem avaliação de urgência em serviço de cardiologia. 6. Sopros/Valvulopatias estabelecidas HDA – Encaminha os pacientes com alterações de ausculta, excluindo causas clínicas como anemia. Encaminhar os pacientes com diagnóstico de valvulopatia pré-estabelecida. Exame Físico – Medida da pressão arterial + relatos importantes. Presença de dispnéia, cianose e visceromegalias importantes. Informar as características do sopro. OBS: Em crianças, se o sopro for observado durante episódio febril, reavaliar após febre. Exames Complementares Necessários – Caso tenha feito exames tais como, Rx de Tórax, ECG, ECO, orientar o paciente a levar ao especialista. Prioridade para a Regulação – Pacientes com sinais de descompensação cardíaca. Prazo de espera – 30 dias para 1ª consulta, 15 dias para o retorno. 7. Parecer Cardiológico – Pré-operatório / Avaliação do Risco Cirúrgico. Paciente com indicação cirúrgica já confirmada será avaliado pelo cardiologista, para realização do parecer. Exames Complementares Necessários – Hemograma, coagulograma, glicemia de jejum, uréia e creatinina, TGO e TGP, ECG, e raio X de tórax. Se existirem outros exames específicos realizados (ECO, Cateterismo), orientar ao paciente a levar ao especialista. Prioridade para a Regulação – Pacientes com indicação cirúrgica eletiva e de grande porte. Prazo de espera – 30 dias para 1ª consulta, 15 dias para o retorno. 8. Miocardiopatias HDA – Informar a procedência do paciente e os antecedentes mórbidos importantes e o tratamento realizado. Encaminhar os pacientes para esclarecimento diagnóstico, ou aqueles com sinais de descompensação cardíaca. Exame Físico – Medida da pressão arterial + relatos importantes e visceromegalias importantes. Informar as características da ausculta cardíaca. Exames Complementares – Caso tenha feito exames tais como, raio-x de tórax, hemograma, ASLO, ECG, ECO, uréia e creatinina e potássio, sorologia para chagas, orientar o paciente a levar ao especialista. Prioridade para a Regulação – Pacientes estáveis, sem sinais clínicos de descompensação cardíaca. Prazo de espera: 30 dias para a 1ª consulta, 15 dias para o retorno. OBS: O paciente com sinais de descompensação cardíaca grave deve ser encaminhado para o serviço de Emergência Cardiológica. 9. Avaliação para atividade física HDA – Encaminhar os pacientes que iniciarão ou que já praticam atividade física para a avaliação cardiológica uma vez por ano. Exame Físico – Medida da pressão arterial + relatos importantes (descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória, edema e visceromegalias, etc.). Exames Complementares Necessários – Hemograma com plaquetas, glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicerídeos e creatinina, acido úrico, sumário de urina, uréia, sódio e potássio. Caso tenha feito outros exames, ex: eletrocardiograma (ECG), Ecocardiograma (ECO), raio-x de tórax, espirometria, ultra-sonografia de abdômen, orientar o paciente a levar para a consulta. O usuário deve levar a primeira consulta do especialista o ECG e RX. Prioridade para a Regulação – pacientes com história de Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus ou idade ≥ 45 anos para homens e/ ou ≥ 50 anos para mulher. Prazo de espera – 30 dias para 1ª consulta, 15 dias para o retorno.

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10. Arritmias HDA – Encaminhar os pacientes com diagnostico estabelecido de arritmia cardíaca, síncope ou pré-síncope, história de marcapasso permanente. Exame Físico – Medida da pressão arterial + relatos importantes (descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória, edema e visceromegalias, etc.). Exames Complementares Necessários – Hemograma com plaquetas, glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicerídeos e creatinina, acido úrico, sumário de urina, uréia, sódio e potássio. Caso tenha feito outros exames, ex: Eletrocardiograma (ECG), Ecocardiograma (ECO), raio-x de tórax, espirometria, ultra-sonografia de abdômen, orientar o paciente a levar para a consulta. O usuário deve levar a primeira consulta do especialista o ECG e RX. Prioridade para a Regulação – Pacientes com diagnostico de Insuficiência Cardíaca ou Insuficiência Coronariana associada. Prazo de espera – 15 dias para 1ª consulta, 07 dias para o retorno. CONSULTA COM DERMATOLOGISTA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2 Motivos para o encaminhamento:

1. Micoses 2. Prurido/Eczema 3. Dermatite de Contato 4. Neoplasias Cutâneas / Diagnóstico Diferencial de Lesões Infiltradas 5. Herpes Zoster 6. Discromias (Vitiligo, Melasma) 7. Hanseníase 8. Urticária Crônica 9. Dermatoses Eritêmato-Escamosas (Psoríase, Líquen-Plano, Pitiríase Rosa) 10. Farmacodermias 11. Buloses (Pêfigo, Penfigóide, Dermatite Herpetiforme) 12. Lesões ulceradas (leshimaniose) 13. DSTs

OBS: Lembrar que os pacientes com lesões dermatológicas tratadas sem sucesso, deverão suspender as medicações tópicas antes da consulta.Todo paciente encaminhado para o especialista continua sob a responsabilidade do médico que encaminhou e a ele deve voltar. 1. Micoses HDA – Encaminhar os pacientes tratados clinicamente sem melhora das queixas ou em casos de suspeita de micose profunda (cromomicose, lobomicose, etc), descrevendo a história sucinta constando data do início, evolução e tratamento instituído. Exame Físico – Descrever o aspecto das lesões. Informar outros achados importantes. Prioridade para a Regulação – Pacientes com queixas, lesões sugestivas e com resistência ao tratamento. Prazo de espera – 15 dias. Contra-referência – Retorno à UBS para acompanhamento com o relatório do especialista. 2. Prurido / Eczema HDA – Encaminhar os pacientes com queixas de prurido de difícil resolução, já afastadas possíveis causas orgânicas, de acordo com exame clínico. Ex: icterícia, causas medicamentosa, escabiose etc.

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Encaminhar paciente com historia sucinta constando inicio dos sinais e sintomas, localização, fatores desencadeantes, tratamentos instituídos e exames complementares (se houver). Exame Físico – Descrever o aspecto das lesões. Informar outros achados importantes. Prioridade para a Regulação – Pacientes com quadros extensos e/ou graves. Prazo de espera – 15 dias. Contra-referência – Permanecer no nível secundário ou retorno à UBS para acompanhamento com o relatório do especialista. 3. Dermatite de Contato HDA – Encaminhar somente casos sem causas definidas. Referir data do início dos sintomas, localização, fatores desencadeantes, freqüência, intensidade das crises, medidas de prevenção adotadas e tratamentos instituídos. Exame físico – Descrever aspecto e localização da lesão. Prioridade para a Regulação – Pacientes com queixas e com lesões extensas e/ou graves. Prazo de espera – 30 dias. Contra- referência – Retornar a UBS para acompanhamento com relatório do especialista. 4. Neoplasias Cutâneas / Diagnóstico Diferencial de Lesões Infiltradas HDA – Encaminhar os pacientes com lesões sugestivas. Ex: lesões com história de aumento progressivo, alteração das características iniciais (cor, aumento de espessura, bordas irregulares), presença de prurido e / ou sangramento. Exame Físico – Descrever o aspecto, localização das lesões e presença de linfonodos. Prioridade para a Regulação – Pacientes com suspeita de melanoma e enfartamento ganglionar. OBS: Suspeita de melanomas (07 dias) encaminhar para o CECON, FUAM e FMT/AM. Prazo de espera – 15 dias. 5. Herpes Zoster HDA – Encaminhar somente casos graves com comprometimento do estado geral ou pacientes imunodeprimidos. Informar tratamentos instituídos. Exame Físico – Descrever o aspecto das lesões. Prazo de espera – 01 dia. 6. Discromias, Vitiligo Prioridade para a Regulação – Pacientes com suspeita clínica. Prazo de espera – 30 dias. 7. Hanseníase HDA – Encaminhar os pacientes que apresentem dificuldade de diagnóstico, lesões extensas, resistência ao tratamento inicial ou complicações (comprometimento neurológico e reações hansênicas). Informar tratamento instituído e reações. OBS: Lembrar que o paciente portador de Hanseníase é um paciente com necessidades de acompanhamento multidisciplinar, devendo ser encaminhado a outras especialidades diante da necessidade, como: cirurgião plástico, oftalmologista, neurologista, psicólogo, entre outros. Exame Físico – Descrever o aspecto das lesões (tamanho, características e localização) e exame dermatoneurológico (palpação, teste de sensibilidade). Prioridade para a Regulação – Pacientes com reação hansênica. Prazo de espera – 07 dias. OBS: Em caso de reação hansênica, priorizar para atendimento em 24h.

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8. Urticária Crônica HDA – Encaminhar os pacientes com queixas de prurido e / ou placas pelo corpo, com episódios de repetição e naqueles com quadros prolongados, sem melhora com tratamentos realizados por mais de 90 dias. Relatar medidas de prevenção adotadas. Exame Físico – Descrever o aspecto das lesões. Prazo de espera – 30 dias. 9. Dermatoses Eritêmato-Escamosas (Psoríase, Líquen-Plano, Pitiríase Rosa, Ictioses) HDA – Encaminhar paciente com quadro clínico sugestivo e relatar tratamentos instituídos. Prioridade para a Regulação – Pacientes com quadros extensos. OBS: Pacientes com quadros graves e/ou dificuldade de tratamento, encaminhar para a FMT/AM. Prazo de espera –15 dias. 10. Farmacodermias HDA – Encaminhar os pacientes com queixas de lesões de pele, associadas ao uso de medicações. Relatar freqüência e intensidade das crises, descrevendo todos os medicamentos usados e o tempo de uso. Exame Físico – Descrever o aspecto das lesões. Prioridade para a Regulação – Pacientes com queixas lesões na mucosa e sintomas sistêmicos. Prazo de espera – 15 dias. 11. Buloses (Pênfigo, Penfigóide, Dermatite Herpetiforme) Prioridade para a Regulação – Pacientes com quadro extenso e/ou com comprometimento de mucosas. Prazo de espera – 07 dias. OBS: Em casos extensos e /ou com comprometimento de mucosas, priorizar atendimento para 24h. 12. Lesões ulceradas (leshimaniose) HDA – Encaminhar os pacientes com suspeita de lesões típicas de leishmaniose (com bordas elevadas, endurecidas que não cicatrizam há mais de 30 dias, mesmo instituído tratamento com antibioticoterapia). Exame Físico – Descrever o aspecto das lesões e evolução. Prioridade para a Regulação – Pacientes com queixas. OBS: Encaminhar somente para FUAM e FMT. Prazo de espera – 15 dias.

13 . DST (condiloma, DIP, úlcera genital) HDA – Encaminhar pacientes com lesões sugestivas. Exame físico – Descrever aspecto da lesão. Prioridade para regulação – Pacientes com lesões graves e/ou extensas e/ou gestantes. OBS: Casos de DIP, encaminhar somente a FUAM e FMT/AM Prazo de espera – 07 dias. OBS: Em casos de DIP, priorizar o atendimento para 24h. Outros motivos freqüentes de encaminhamento Acne – Encaminhar com historia suscinta, relatando os medicamentos empregados, se for o caso, e enumerar as doenças de base. Este caso não deve ser encaminhado para a FMTAM.

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Problemas estéticos – (melasma, cicatrizes de acne) evitar encaminhamento por este motivo ao dermatologista, avaliando-se obviamente, o grau de repercussão psico-social do problema. Este caso não deve ser encaminhado para a FMTAM. Exame de pele (carteira) – Deverá ser emitida pelo clínico geral, sendo encaminhado ao especialista somente casos que estejam estabelecidos no protocolo. Urgências dermatológicas: Casos que necessitam de internação, encaminhar diretamente ao pronto atendimento da FMT/AM. Estes casos não necessitam de agendamento prévio pela Central de Regulação. CONSULTA EM ORTOPEDIA GERAL CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2

Motivos para o encaminhamento: 1. Dores nas costas: cervicalgia, lombalgia; 2. Deformidades dos Membros Inferiores (Problemas nos Joelho e Quadris). 3. Deformidades da coluna (Cifose e Escoliose). 4. Deformidades dos Pés (Pé Torto Congênito e Pés Planos em Geral. 5. Dor localizada a esclarecer- Dores Articulares em Geral, Tendinite e Tendinopatia,Artrose Leve

( Grau I), Bursites e Osteoporose. 6. Seqüelas de fraturas.

1. Dores nas Costas: Cervicalgia, Lombalgia HDA – Encaminhar os pacientes com queixas freqüentes e persistentes, que não melhoram após tratamento inicial, constando história clínica sucinta com queixa, localização, irradiação, duração e evolução. Exames Complementares Necessários Rx da área afetada em AP e Perfil (com até 30 dias). Exame Físico – citar os achados significativos. Prioridade para Regulação – pacientes com queixas crônicas. Prazo de Espera – até 30 dias. Contra- referência – Dependendo da avaliação, o usuário poderá ser encaminhado para acompanhamento no nível secundário (Policlínicas), de posse do Termo de Contra-Referencia. 2. Deformidades dos Membros Inferiores (Problemas nos Joelhos e Quadris) HDA – Os casos de deformidades em crianças, ou adolescentes devem ser encaminhados ao especialista a partir do diagnóstico estabelecido o mais breve possível. A deformidade em progressão deve ser acompanhada pelo ortopedista. Exames Complementares Necessários: Rx da área afetada com até 30 dias de realização. Exame Físico – descrever os achados importantes. Prioridade para Regulação – prioridade para RN. Prazo de Espera – até 30 dias. Contra- referência – Não Há. 3. Deformidades Coluna (Cifose e Escoliose) HDA – Os casos de deformidades em crianças devem ser encaminhados ao especialista a partir de 6 meses de vida. A deformidade em progressão deve ser acompanhada pelo ortopedista. Exames Complementares Necessários: Rx da área afetada de ate 30 dias de realização. Exame Físico – descrever os achados importantes.

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Prioridade para Regulação – prioridade para RN. Prazo de Espera – até 30 dias. Contra- referência – Não Há. 4. Deformidades dos Pés – Pé Torto Congênito e Pés Planos em geral HDA – Os casos de deformidades em crianças devem ser encaminhados ao especialista a partir de seis meses de vida. A deformidade em progressão deve ser acompanhada pelo ortopedista. Os casos suspeitos de “pé torto” ou “pé plano rígido” deverão ser encaminhados para diagnóstico na Fundação Adriano Jorge. Exames Complementares Necessários: Rx da área afetada de até 30 dias de realização. Exame Físico – descrever os achados importantes. Prioridade para Regulação – prioridade para RN. Prazo de Espera – até 30 dias. Contra- referência – Não há. 5. Dor Localizada a Esclarecer – Dores Articulares em geral, Tendinites e Tendinopatias, Artrose leve (Grau I), Bursites e Osteoporose. HDA – Encaminhar os pacientes com queixas freqüentes e persistentes, que não melhoram após tratamento inicial, descrever presença ou não de dor ou limitação a movimentação. Exames Complementares Necessários: Rx da área afetada em AP e Perfil de até 30 dias de realização. Exame Físico – descrever a localização, presença ou não de dor ou limitação a movimentação. Prioridade para Regulação – limitação funcional e prioritariamente nos idosos. Prazo de Espera – até 30 dias Contra- referência – Dependendo da avaliação, o usuário poderá ser encaminhado a permanecer no nível secundário para acompanhamento, de posse do Relatório de contra-referencia. 6. Seqüela de Fraturas HDA – Descrever queixas, localização, duração, evolução, dor e limitação a movimentação. Relatar freqüência e intensidade das crises. Exames Complementares Necessários: Rx da área afetada em AP e Perfil com até 30 dias de realização. Exame Físico – descrever de forma minuciosa os achados encontrados no paciente. Prioridade para Regulação – pacientes com seqüelas mais recentes (até 30 dias). Prazo de Espera – até 30 dias. Contra- referência – Dependendo da avaliação, o usuário poderá ser encaminhado a permanecer no nível secundário para acompanhamento, de posse do Relatório de contra-referencia. CONSULTA EM CIRURGIA ORTOPEDICA GERAL CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2 1. Fraturas, lesões traumáticas e tendinosas agudas cirúrgicas HDA – Descrever queixas, localização, duração, evolução, dor e limitação a movimentação. Exames Complementares Necessários: RX da região acometida (membro ou articulação) em AP e Perfil com até 10 dias de realização. Exame Físico – presença de restrição ou dor a movimentação, deformidades, creptações e presença ou não de sinais flogísticos( INFLAMAÇÃO) da região acometida.

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Prioridade para Regulação – pacientes com fraturas articulares, da coluna e lesão dos tendões flexores das mãos. Prazo de Espera – até 10 dias. Contra- referência – Não há. 2. Lesões Ortopédicas (cirúrgicas) – Exceção das fraturas. HDA - Descrever queixas, localização, duração, evolução, dor e limitação a movimentação. Exames Complementares Necessários: Rx da área afetada em AP e Perfil (de até 30 dias), caso haja, Tomografias e/ou Ressonância Magnética. Exame Físico – presença de restrição ou dor a movimentação e grau de deformidade da região acometida, se for o caso. Prioridade para Regulação – pacientes idosos. Prazo de Espera – até 30 dias. Contra- referência – Não há. Profissionais solicitantes: Otorrinolaringologista, Fonoaudiólogo. Motivo para encaminhamento: 1. Perda auditiva HDA: Perda auditiva, dificuldade de linguagem (comunicação). Exames complementares necessários: Audiometria tonal limiar, imitanciometria, logoaudiometria. Exames para diagnóstico diferencial complementar: Emissões otoacústicas (EOAT/EOAPD), potencial auditivo evocado de curta latência (BERA), audiometria de observação comportamental e condicionada, caso houver. Prioridade para a regulação: Menores de 15 anos. Tempo de espera: 30 dias. Contra-referência: Dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado ao otorrinolaringologista e/ou fonoaudiólogo, de posse do Termo de contra-referência. CONSULTA EM OTORRINOLARINGOLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2 Motivos para encaminhamento:

1. Amigdalite crônica 2. Blastomas nasais e paranasais 3. Hipertrofia das adenóides 4. Laringite crônica 5. Otomastoidite crônica 6. Rinossinusite crônica 7. Tontura incapacitante 8. Malformações congênitas craniofaciais 9. Otite média crônica 10. Perda auditiva 11. Alterações de voz

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1. Amigdalite crônica HDA: Encaminhar todos os casos cirúrgicos. Exames complementares necessários: Não há. Exame físico: Distúrbios mecânicos com maior ou menor freqüência de surtos de anginas febris; sensação de engasgo; dificuldade na deglutição; recorrência dos sintomas . Prioridade para a regulação: Casos tratados e descompensados. Tempo de espera: 20 dias. Contra-referência: Dependendo da avaliação o paciente poderá ser encaminhado ao EAS para acompanhamento, de posse do Termo de contra-referência. 2. Blastomas nasais e paranasais HDA: Encaminhar todos os casos. Exames complementares necessários: RX simples dos seios paranasais (incidências: mento- naso; fronto-naso; submentovertex e perfil). Exame físico: Obstrução nasal, episódios de sangramento nasal, rinorréia purulenta, cefaléia frontal e/ou em projeção de outras cavidades paranasais, diplopia e exoftalmia. Prioridade para a regulação: Diplopia, rinorréia purulenta e exoftalmia Tempo de espera: 3 dias. Contra-referência: Dependendo da avaliação o paciente poderá ser encaminhado ao EAS para acompanhamento, de posse do Termo de contra-referência. 3. Hipertrofia das adenóides HDA: Encaminhar todos os casos. Exames complementares necessários: Radiografia de perfil da nasofaringe (boca aberta e fechada) e Radiografia de cavum. Exame físico: A criança dorme de boca entreaberta, baba noturna, estridor noturno (ronco) e por vezes crises de apnéia noturna e respiração oral. Prioridade para a regulação: Apnéia noturna Tempo de espera:20 dias. Contra-referência: Dependendo da avaliação o paciente poderá ser encaminhado ao EAS para acompanhamento, de posse do termo de contra-referência. 4. Laringite crônica HDA: Encaminhar todos os casos. Exames complementares necessários: Não há. Exame físico: Rouquidão permanente em maior ou menor intensidade, com expectoração muco-catarral, sobretudo pela manhã, pigarro e tosse. Prioridade para a regulação: Casos tratados clinicamente e descompensados. Tempo de espera: 25 dias. Contra- referência: Dependendo da avaliação o paciente poderá ser encaminhado ao EAS para acompanhamento, de posse do Termo de contra-referência. 5. Otomastoidite crônica HDA: Encaminhar todos os casos. Exames complementares necessários: Não há. Exame físico: Otalgia, otorréia de caráter contínuo ou intermitente, hipoacusia. Prioridade para a regulação: Otalgia. Tempo de espera: 15 dias. Contra- referência: Dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado ao EAS para acompanhamento, de posse de relatório de contra-referência.

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6. Rinossinusites crônicas HDA: Encaminhar todos os casos. Exames complementares necessários: RX simples dos seios paranasais (incidências: fronto-naso,mento-naso e posição axial de Hirtz ou perfil). Exame físico: Paciente apresenta dor ao nível das cavidades afetadas e eliminação pelo vestíbulo nasal ou pela rinofaringe de exsudato oriundos do interior dos seios afetados de odor fétido, obstrução nasal permanente, cefaléia frontal, dor no globo ocular. Prioridade para a regulação: Cefaléia, rinorréia purulenta. Tempo de espera: 25 dias. Contra-referência: Dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado ao EAS para acompanhamento, de posse do Termo de contra-referência. 7. Tontura incapacitante HDA: Encaminhar os pacientes após investigação clínica e laboratoriais com resultados sem alterações (investigação específica para casos de labirintopatia). Exames complementares necessários: hemograma completo, glicemia, sorologia para VDRL, lipidograma e avaliação clínica geral. Exame físico: malformação de estruturas auditivas, zumbido, náuseas, vômitos, tremores, calafrios, vertigens, cefaléia, história de quedas frequentes. Prioridade para a regulação: sintomas neurovegetativos (náuseas, vômitos, calafrios, tremores). Tempo de espera: 10 dias. Contra-referência: Dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado ao EAS para acompanhamento, de posse do Termo de contra-referência. 8. Malformações congênitas craniofaciais HDA: Encaminhar todos os casos. Exames complementares necessários: Achados clínicos. Exame físico: Malformação de estruturas de ouvido, nariz, garganta e face. Prioridade para a regulação: Fissura palatina. Tempo de espera: 30 dias. Contra-referência: Dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado para equipe multidisciplinar. 9. Otite média crônica HDA: Encaminhar somente os casos diagnosticados como crônicos. Exames complementares necessários: Achados clínicos. Exame físico: otorréias crônicas, otalgia, otites de repetição. Prioridade para a regulação: Otalgia, otorréias. Tempo de espera: 15 dias. Contra-referência: Dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado ao EAS para acompanhamento, de posse do Termo de contra-referência. 10. Perda auditiva HDA: Encaminhar todos os casos. Exames complementares necessários: Achados clínicos. Exame físico: Otoscopia, zumbido, tontura, otorragia, hipoacusia (dificuldade para ouvir). Prioridade para a regulação: otorragia. Tempo de espera: 30 dias

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Contra-referência: Dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado para consulta em otorrinolaringologia – Programa Saúde Auditiva. 11. Alterações de voz HDA: paciente com disfonias orgânicas e funcionais, alterações do trato vocal e neuropsicológicas etc. Exames complementares necessários: Laringoscopia. Exame físico: disfonia/rouquidão, tosse, alterações de órgãos fonoarticulatórios e trato vocal, laringe, faringe etc. Prioridade para a regulação: Rouquidão persistente (> 15 dias), que não obteve melhora após tratamento clínico. Tempo de espera: 20 dias. Contra-referência: Otorrinolaringologista, fonoaudiólogo, EAS. PROTOCOLO PARA CONSULTA EM FONOAUDIOLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.004-8 Motivos para encaminhamento: 1. Alterações de linguagem oral 2. Alterações de motricidade orofacial 3. Alterações de fala/articulação 4. Alterações de audição (reabilitação auditiva) 5. Alterações de leitura/escrita 1. Alterações de linguagem oral HDA: paciente com transtornos da linguagem oral, perda auditiva/surdez, paciente que faz uso de AASI, afasias, comprometimento neuropsicomotor etc. Exames complementares necessários: achados clínicos. Exame físico: malformação de órgãos fonoarticulatórios e de estruturas auditivas (perfuração de membrana timpânica, otites etc). Prioridade para a regulação: -Menores de 3 anos Tempo de espera: 30 dias. Contra-referência: otorrinolaringologista, neurologista. 2. Alterações de motricidade orofacial HDA: paciente com alterações do sistema estomatognático (fonação, deglutição, sucção, mastigação e respiração), disfagias, uso de aparelho ortodôntico, deglutição atípica, dificuldade de alimentação, comprometimento neuropsicomotor etc. Exames complementares necessários: achados clínicos. Exame físico: malformação de órgãos fonoarticulatórios, comprometimento neurológico,ausência e/ou má conservação de unidades dentárias. Prioridade para a regulação: Disfagias. Tempo de espera: 10 dias. Contra-referência: otorrinolaringologista, neurologista odontólogo, psicólogo e nutricionista 3. Alterações de fala/articulação

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HDA: paciente com transtornos de fala (trocas, omissões e/ou distorções fonéticas), disfluência/gagueira, perda auditiva, comprometimento neuropsicomotor etc. Exames complementares necessários: achados clínicos. Exame físico: malformação de órgãos fonoarticulatórios, alterações auditivas. Prioridade para a regulação: menores de 15 anos Tempo de espera: 30 dias. Contra-referência: otorrinolaringologista, neurologista, psicólogo. 4. Alterações de audição (reabilitação auditiva) HDA: paciente com alterações no desenvolvimento da linguagem oral decorrente de perda auditiva/surdez etc. Exames complementares necessários: achados clínicos. Exame físico: malformação de órgãos fonoarticulatórios e de estruturas auditivas (perfuração de membrana timpânica, otites etc). Prioridade para a regulação: crianças menores de 15 anos que fazem uso de AASI Tempo de espera: 30 dias. Contra-referência: otorrinolaringologista, psicólogo. 5. Alterações de leitura/escrita HDA: paciente com atraso de linguagem, dificuldade de leitura/escrita, discalculia, disortografia,disgrafia, dislexia etc. Exames complementares necessários: achados clínicos. Exame físico: malformação de órgãos fonoarticulatórios e de estruturas auditivas. Prioridade para a regulação: dificuldade na aprendizagem Tempo de espera: 30 dias. Contra-referência: neurologista, otorrinolaringologista, oftalmologista, pedagogo, psicólogo. AVALIAÇÃO EM SAÚDE AUDITIVA CÓDIGO SIA/SUS: 02.11.07.009-2: Avaliação para diagnostico de deficiência auditiva paciente maior de três anos – saúde auditiva. 02.11.07.010-6: Avaliação para diagnostico diferencial de deficiente auditiva – saúde auditiva.

Motivos para encaminhamento: 1. Alterações de Audição; 2. Alterações de Linguagem Oral. HDA – Perda auditiva, atraso na fala, falha nos testes de triagem auditiva, dificuldade de linguagem oral (comunicação verbal). Exames Complementares Necessários – Audiometria tonal e vocal, imitanciometria, Logoaudiometria, Audiometria com reforço visual, Emissões otoacusticas (EOAT/EOAPD), potencial auditivo evocado de curta, média e longa latência (Peate). Exames para diagnostico diferencial complementares: Tomografia das Mastóides e de Crânio, Ressonância Magnética de Mastóides com reconstrução volumétrica. Prioridade para a Regulação - RN com falha na triagem auditiva e crianças menores de 2 anos. Prazo de espera – 30 dias.

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Contra referencia – Após avaliação o usuário poderá ser encaminhado ao solicitante para acompanhamento ambulatorial das condutas implementadas no Projeto Terapêutico singular de posse do termo de contra referência. II- PROTOCOLO PARA CIRURGIAS AMBULATORIAIS DERMATOLÓGICAS

Motivos para encaminhamento

1. Nevus (Código SIA/SUS: 04.01.01.004-0): encaminhar pacientes que apresentam nevus com aumento de tamanho, mudança da cor, sangramento, ulceração, com comprometimento funcional, com lesões pigmentares palmo- plantar e congênitos > 6 cm.

2. Verrugas (Código SIA/SUS: 04.01.01.009-0): encaminhar pacientes com resistência ao tratamento clínico usual.

3. Câncer de pele (Código SIA/SUS: 04.01.01.006-6): encaminhar pacientes com qualquer lesão sugestiva.

4. Lipoma (Código SIA/SUS: 04.01.01.007-4): encaminhar pacientes com lipomas dolorosos e com tamanho de até 5 cm.

5. Cistos sebáceos (Código SIA/SUS: 04.01.01.007-4): Não encaminhar cisto com processo inflamatório, tratar antes.

6. Fibromas moles (Código SIA/SUS: 04.01.01.006-6): encaminhar pacientes com fibromas localizados em áreas de trauma.

7. Onicocriptose (Código SIA/SUS: 04.01.01.006-6): encaminhar casos reincidivantes de unha encravadas.

8. Quelóides (Código SIA/SUS: 04.01.01.006-6): encaminhar todos os casos. III- PROTOCOLO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAMES DE ALTA COMPLEXIDADE � TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CONTRA-INDICAÇÕES

− Gravidez − Processos alérgicos às substâncias farmacológicas utilizadas no procedimento

TOMOGRAFIA DE MEDIASTINO E PULMÃO CÓDIGO SIA/SUS: 02.06.02.004-0 INDICAÇÕES

- Alargamento do mediastino - Dissecção de aneurisma - Síndrome da compressão de veia cava superior - Suspeita de mediastinite - Alterações endócrinas ou metabólicas de origem mediastinal - Estudar transição cervico- torácica ou tóraco-abdominal - Estadiamento dos tumores do esôfago e pulmão - Rouquidão por lesão do laríngeo recorrente - Pesquisa de adenomegalia - Diferenciar abscesso de empiema - Pesquisa de metástases pulmonares

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- Pesquisa de foco de infecção e neoplasias - Avaliação de enfisema pulmonar para avaliação de cirurgia redutora de pulmão - Hemoptise - Bronquiectasias

PRÉ-REQUISITOS - História clínica - Exame físico - RX simples com laudo

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Oncologista - Infectologista - Pneumologista - Cirurgião torácico - Cirurgião cardiovascular - Hematologista - Reumatologista - Cardiologista - Alergologista

TOMOGRAFIA DE CRÂNIO E SELA TÚRCICA CÓDIGO SAI/SUS: 02.06.01.007-9: Crânio 02.06.01.006-0: Sela Túrcica INDICAÇÕES

- Traumatismo - Hemorragias - Tumores (diagnóstico e estadiamento) - Metástases (detecção e acompanhamento) - Processos Expansivos - AVCs - Doenças Degenerativas do Encéfalo - Aneurismas - Convulsões recentes a esclarecer - Cefaléia grave a esclarecer - Hidrocefalia - Distúrbio do comportamento* - Estudo da hipófise*

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - RX simples com laudo - Exame do Líquor (se doença infecciosa)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Neurologista - Neurocirurgião

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- Ortopedista - Oncologista - Infectologista - Cirurgião Cabeça e Pescoço - Endocrinologista * - Psiquiatra* - Geriatra* - Dermatologista - Bucomaxilo

PRIORIDADES − Pesquisa de metástase cerebral − Crise convulsiva a esclarecer de origem recente

TOMOGRAFIA DE TÓRAX CÓDIGO SIA/SUS: 02.06.02.003-1 INDICAÇÕES

- Traumatismo - Sangramentos (vias aéreas) - Tumores (diagnóstico e estadiamento) - Metástases (detecção e acompanhamento) - Nódulos não-neoplásicos (avaliação e acompanhamento) - Pneumopatias Intersticiais - Mediastino, Hilos, Pleura (avaliação) - Bronquiectasias (acompanhamento) - Síndrome de compressão da veia cava superior - Doenças da aorta (aneurisma/dissecção) - Tromboembolismo pulmonar - Investigar comprometimento de órgãos devido: micoses sistêmicas, colagenoses e sarcoidoses - Fraturas de costelas com lesão pulmonar ou pleural

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - RX do tórax PA/Perfil (com laudo)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Pneumologista - Oncologista - Cirurgião geral - Cirurgião torácico - Cardiologista - Cirurgião cardíaco - Dermatologista - Ortopedista - Hematologista - Alergologista - Reumatologista - Infectologista

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PRIORIDADES

- Traumatismo - Sangramento (vias aéreas)

TOMOGRAFIA DE COLUNA CÓDIGO SIA/SUS: 02.06.01.001-0: Tomografia Computadorizada da Coluna Cervical 02.06.01.002-8: Tomografia Computadorizada da Coluna Lombo-sacra 02.06.01.003-6: Tomografia Computadorizada da Coluna Torácica INDICAÇÕES

- Fratura (suspeita) - Estenose do canal medular (suspeita) - Tumores (diagnóstico e estadiamento) - Metástases (detecção e acompanhamento) - Processos expansivos - Má formação congênita (hemi-vértebras) - Escoliose (pré-operatório)

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL

- Hérnia discal PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - RX simples de coluna (com laudo)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Ortopedista - Neurocirurgião - Neurologista - Oncologista - Reumatologista - Mastologista - Infectologista

PRIORIDADES

- Estenose do canal medular (suspeita) - Fratura (suspeita) - Processos expansivos

TOMOGRAFIA DOS SEIOS DA FACE / MASTÓIDES OU OUVIDOS/ ARTICULAÇÃO TEMPORO-MANDIBULARES CÓDIGO SIA/SUS: 02.06.01.004-4 INDICAÇÕES

- Sinusopatia crônica - Trauma facial

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- Pólipos mal caracterizados por radiografia dos seios da face - Tumores - Celulite facial / Abscesso em face

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - RX dos seios da face com laudo

PROFISSIONAIS SOLICITANTES:

- Otorrinolaringologista - Oncologista - Cirurgião de cabeça e pescoço - Bucomaxilo - Neurologista - Infectologista

PRIORIDADES

- Trauma facial - Tumores - Celulite facial / Abscesso em face

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE PESCOCO (PARTES MOLES, LARINGE) CÓDIGO SIA/SUS: 02.06.01.005-2 INDICAÇÕES - Pesquisa de tumores, gânglios, processos infecciosos e nódulos da tireóide, laringe e faringe - Anomalias Congênitas - Anormalidades Vasculares PRÉ-REQUISITOS - História clínica - Exame físico - RX com laudo PROFISSIONAIS SOLICITANTES: - Otorrinolaringologista - Oncologista - Cirurgião de cabeça e pescoço - Bucomaxilo - Neurologista - Infectologista TOMOGRAFIA DO ABDOME SUPERIOR CÓDIGO SIA/SUS: 02.06.03.001-0 INDICAÇÕES

- Abscessos

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- Traumatismos - Tumores (diagnóstico e estadiamento) - Processos expansivos - Ruptura de órgãos (suspeita) - Metástases - Aneurismas - Pancreatites - Hemorragias pós-cirurgia, pós-cateterismo, pós-tratamento anticoagulante) - Investigar comprometimento de órgãos: micoses sistêmicas, colagenoses e sarcoidoses - Linfonodomegalia - Cálculo renal - Tumor renal/cálculo renal em rim único

PRÉ-REQUISITOS - História clínica - Exame físico - RX simples de abdome (de pé ou deitado) - USG, se houver

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Cirurgião Geral - Cirurgião vascular - Cirurgião pediátrico - Gastroenterologista - Oncologista - Endocrinologista - Proctologista - Nefrologista - Urologista - Dermatologista - Hematologista - Infectologista

PRIORIDADE

- Abscessos - Traumatismos - Tumores (diagnóstico e estadiamento) - Processos expansivos - Ruptura de órgãos (suspeita) - Metástases - Pancreatites - Hemorragias pós-cirurgia, pós-cateterismo, pós-tratamento anticoagulante)

TOMOGRAFIA DA PELVE OU BACIA CÓDIGO SIA/SUS: 02.06.03.003-7 INDICAÇÕES

- Traumatismos - Tumores (diagnóstico e estadiamento)

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- Processos expansivos - Metástases (detecção e acompanhamento) - Abscesso intracavitário

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - USG de pelve

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Cirurgião geral - Oncologista - Ginecologista - Proctologista - Nefrologista - Dermatologista - Urologista - Gastroenterologista - Infectologista

PRIORIDADE

- Traumatismos - Tumores (diagnóstico e estadiamento) - Abscesso intracavitário

OBS: Nos casos excepcionais, o ginecologista, mesmo de uma UBS pode solicitar. CASOS EXCEPCIONAIS: A paciente já realizou:

- USG transvaginal - USG obstétrica - Preventivo - Apresenta suspeita de câncer - Urinocultura - EAS - Suspeita de agudização de doença preexistente

TOMOGRAFIA DE ARTICULAÇÕES CÓDIGO SIA/SUS: 02.06.02.003-1: Articulações Esterno-Claviculares 02.06.02.001-5: Articulações dos Ombros 02.06.02.001-5: Articulações dos Cotovelos 02.06.02.001-5: Articulações dos Punhos 02.06.03.003-7: Articulações Sacro-Ilíacas 02.06.03.002-9: Articulações Coxo-Femurais 02.06.03.002-9: Articulações dos Joelhos 02.06.03.002-9: Articulação dos tornozelos 02.06.01.002-8: Articulação lombo-sacra 02.06.02.002-3: Tomografia Computadorizada de segmentos apendiculares

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INDICAÇÕES

- Tumores (diagnóstico e estadiamento) - Processos expansivos - Metástases (detecção e acompanhamento) - Fraturas (cominutivas) - Má formação congênita - Traumatismos

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL

- Tendinites e Sinovites - Lesão ligamentar

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - RX da articulação com laudo - USG Articular

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Ortopedista - Oncologista - Reumatologista - Cirurgião Geral

PRIORIDADES

- Tumores (diagnóstico e estadiamento) - Fraturas (cominutivas) - Processo expansivo - Má formação congênita

� RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR CONTRA-INDICAÇÕES

− Gravidez − Implantes metálicos (Marca-Passo Cardíaco, clipes de aneurisma, fragmentos metálicos intra-

oculares, Próteses Metálicas auditivas, Materiais de síntese, etc) − Processos alérgicos às substâncias farmacológicas utilizadas no procedimento

RESTRIÇÕES - Peso do paciente para realização do exame, a maioria dos aparelhos suporta até 120 Kg; - Idade do paciente, que deverá ser maior de 10 anos ANGIORESSONÂNCIA CÓDIGO SIA/SUS 02.07.01.001-3: Angioressonância Cerebral INDICAÇÕES

- Investigação de doença ateromatosa intracraniana

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- Estudo das doenças estenóticas e oclusivas das artérias cerebrais - Malformações artério-venosas cerebrais - Hemorragia subaracnóide

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - Doppler de carótidas alterado (se houver) - Tomografia cerebral ou Ressonância nuclear magnética cerebral

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Cardiologista - Cirurgião Vascular - Cirurgião Cardíaco - Neurocirurgião - Neurologista - Cirurgião Geral - Infectologista

PRIORIDADES

- Hemorragia subaracnóide

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE CRÂNIO E ENCÉFALO / PESCOÇO E REGIÃO CERVICAL CÓDIGO SIA/SUS: 02.07.01.006-4 - Ressonância Magnética de Crânio E Encéfalo/Pescoço e Região Cervical 02.07.01.007-4 - Ressonância Magnética de Sela Turcica INDICAÇÕES

- Avaliar fossa cerebral posterior e tronco cerebral - AVC isquêmico - Infartos cerebrais múltiplos (suspeita) - Demência - Tumores (diagnóstico) - Metástases (detecção) - Lesões orbitárias ou Trato visual - Infecções - Esclerose múltipla - Baixa acuidade visual (B.A.V.)

PRÉ-REQUISITOS - História clínica - Exame físico - RX Crânio com laudo - TC Crânio, se necessário

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Neurologista - Neurocirurgião - Cirurgião Cabeça e Pescoço

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- Oncologista - Infectologista - Oftalmologista - Clínica Médica - Geriatra - Otorrinolaringologista - Endocrinologista - Buco-maxilo

PRIORIDADE

- AVC isquêmico - Infartos cerebrais múltiplos (suspeita) - Tumores (diagnóstico) - Infecções - Lesões orbitárias ou Trato visual

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR DE TÓRAX CÓDIGO SIA/SUS: 02.07.02.003-5 INDICAÇÕES

- Avaliar artérias pulmonares - Avaliar massas hilares, parenquimatosas e pleurais - Avaliar anomalias do arco aórtico e aorta descendente - Tumores neurais e mediastinais - Tumores cardíacos - Dissecção aórtica

PRÉ-REQUISITOS - História clínica - Exame físico - RX tórax PA/Perfil com laudo - TC Tórax, se necessário

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Pneumologista - Oncologista - Cirurgião geral - Cirurgião torácico - Cardiologista - Cirurgião cardíaco - Clínica Médica - Hematologista - Reumatologista - Infectologista

PRIORIDADE

- Avaliar massas hilares, parenquimatosas e pleurais - Tumores neurais e mediastinais - Tumores cardíacos - Dissecção aórtica

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR DE ABDOME CÓDIGO SIA/SUS: 02.07.03.001-4: Ressonância Magnética Nuclear de Abdome Superior 02.07.03.004-9: Ressonância Magnética Nuclear de Vias Biliares INDICAÇÕES

- Metástase hepática - Adenoma de supra-renal - Diferenciar tumor hepático e hemangioma - Doenças dos ductos pancreáticos e vias biliares - Suspeita de metástase em veia cava inferior - Seguimento de portadores de cálculo renal com insuficiência renal instalada

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL

- Sangramentos - Fratura de órgão sólido (suspeita)

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - RX simples de abdome com laudo - USG Abdome, se necessário - TC Abdome, se necessário

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Cirurgião geral - Cirurgião pediátrico - Gastroenterologista - Oncologista - Endocrinologista - Nefrologista - Urologista - Clínica Médica - Proctologista - Infectologista

PRIORIDADES

- Doenças dos ductos pancreáticos e vias biliares - Adenoma de supra-renal

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR DA COLUNA VERTEBRAL CÓDIGO SIA/SUS: 02.07.01.003-0: Ressonância Magnética Nuclear de Coluna Cervical 02.07.01.004-8: Ressonância Magnética Nuclear de Lombo-Sacra 02.07.01.005-6: Ressonância Magnética Nuclear de Coluna Torácica INDICAÇÕES

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- Tumores ósseos primários (suspeita) - Metástases - Processos expansivos - Hérnia de disco - Infecções (suspeita) - Complicações pós-operatórias - Esclerose múltipla - Investigação de tuberculose extra- pulmonar - Prurido braquiradial - Notalgia parestésica

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL

- Fraturas (detecção) PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - RX simples com laudo - TC com laudo, se necessário

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Ortopedista - Neurologista - Neurocirurgião - Infectologista - Reumatologista - Tisiologista - Dermatologista

PRIORIDADES

- Processos expansivos - Infecções (suspeita) - Complicações pós-operatórias

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR DE ARTICULAÇÕES CÓDIGO SAI/SUS: 02.07.01.002-1: Ressonância Magnética Nuclear de Articulações Temporo-Mandibular (Bilateral) 02.07.02.002-7: Ressonância Magnética Nuclear de Ombro 02.07.02.002-7: Ressonância Magnética Nuclear de Cotovelo-Punho (Unilateral) 02.07.03.003-0: Ressonância Magnética Nuclear de Coxo-Femural (Bilateral) 02.07.03.003-0: Ressonância Magnética Nuclear de Joelho (Unilateral) 02.07.03.003-0: Ressonância Magnética Nuclear de Tornozelo ou Pé (Unilateral) 02.07.03.002-2: Ressonância Magnética Nuclear de Bacia/Pelve 02.07.02.003-5: Ressonância Magnética Nuclear Esterno-claviculares 02.07.02.002-7: Ressonância Magnética Nuclear do Plexo Braquial (Unilateral) 02.07.02.002-7: Ressonância Magnética Nuclear de Segmento Apendicular (Unilateral) INDICAÇÕES

- Traumatismos articulares - Derrames articulares (suspeita)

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- Fraturas ocultas - Patologias inflamatórias, ósseas, musculares, ligamentares e cartilaginosas - Patologias degenerativas, ósseas, musculares, ligamentares e cartilaginosas - Neoplasias de partes moles e ósseas - Malformações congênitas.

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL

- Fraturas simples (detecção) - Tendinites e sinovites

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - RX simples com laudo - Exames laboratoriais - USG articular com laudo (quando indicado) - Tomografia Computadorizada (quando indicado)

PROFISSIONAL SOLICITANTE

- Ortopedista - Reumatologista - Neurologista - Oncologista - Cirurgião de tórax - Cirurgião Geral - -Neurocirurgião - Cirurgião Bucomaxilofacial - Fisiatra - Médico do trabalho

PRIORIDADES

- Traumatismos Articulares RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR DE PELVE CÓDIGO SIA/SUS: 02.07.03.002-2

INDICAÇÕES

- Tumores - Metástases - Processos inflamatórios, linfoproliferativos ou Indefinidos no RX, US ou TC

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL – Sangramentos traumáticos

PRÉ-REQUISITOS – História clínica – Exame físico – US pélvico com laudo – TC da pelve (se for o caso)

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PROFISSIONAIS SOLICITANTES – Cirurgião geral – Ginecologista – Oncologista – Infectologista – Proctologista – Gastroenterologista – Nefrologista – Urologista

PRIORIDADES

- Processos inflamatórios, linfoproliferativos ou indefinidos no RX, US ou TC - Tumores

OBS: Nos casos excepcionais, o ginecologista, mesmo de uma UBS pode solicitar. CASOS EXCEPCIONAIS: A paciente já realizou:

- USG transvaginal - USG obstétrica - Preventivo - Apresenta suspeita de câncer - Urinocultura - EAS - Suspeita de agudização de doença preexistente

� CINTILOGRAFIA CONTRA-INDICAÇÕES

− Gravidez − Aleitamento − Processos alérgicos às substâncias farmacológicas utilizadas no procedimento

CINTILOGRAFIA DO SISTEMA CARDIO-VASCULAR CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.01.006-8: Cintilografia para Quantificação de “Shunt” Extracardíaco 02.08.01.005-0: Cintilografia para Avaliação de Fluxo Sanguíneo das Extremidades (Angiologista) 02.08.01.004-1: Cintilografia do Miocárdio (Necroses) 02.08.01.008-4: Cintilografia Sincronizada das Câmaras Cardíacas em situação de repouso 02.08.01.007-6: Cintilografia Sincronizada das Câmaras Cardíacas em situação de esforço 02.08.01.002-5: Cintilografia do Miocárdio em Stress 02.08.01.003-3: Cintilografia do Miocárdio em Repouso INDICAÇÕES

- Isquemia (localização e extensão) - Quantificar fluxos anômalos - Alterações da contratilidade miocárdica

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- Diferenciar isquemia miocárdica de necrose miocárdica - Coronariopatias (seguimento) - Pacientes sob quimioterapia cardiotóxica (seguimento) - Pós IAM - Avaliação funcional e prognóstica na insuficiência cardíaca - Procedimento de revascularização (acompanhamento) - Avaliar função biventricular global

PRÉ-REQUISITOS

− História clínica − Exame físico − Angiografia simples (se indicado) – Angiologista − DOPPLER de vaso periférico – Angiologista − ECG − Ecocardiograma − Teste de esforço (se houver) − Cateterismo (se indicado)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES - Cardiologia - Cirurgião cardíaco - Cirurgião vascular - Hemodinamicista - Angiologista - Geriatra - Oncologista

PRIORIDADES

− Isquemia (localização e extensão) − Pacientes sob quimioterapia cardiotóxica (seguimento) − Pós-infarto − Pacientes internados em unidades hospitalares

CINTILOGRAFIA DO SISTEMA NEUROLÓGICO CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.06.001-4: Cintilografia de Perfusão Cerebral 02.08.06.002-2: Cisternocintilografia 02.08.06.002-2: Pesquisa de Trânsito Liquórico INDICAÇÕES

− Detectar isquemia − Fluxo liquórico − Doenças degenerativas − Avaliar extensão de AVC − Pós-Carotidoangioplastia (controle)

PRÉ-REQUISITOS − História clínica − Exame físico

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− EEG com laudo − TC e/ou RMN

PROFISSIONAIS SOLICITANTES − Neurologista − Oncologista − Neurocirurgião

PRIORIDADES

− Detectar Isquemia − Avaliar extensão de AVC − Pós-Carotidoangioplastia (controle)

CINTILOGRAFIA DO SISTEMA ENDÓCRINO CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.03.002-6: Cintilografia com ou sem Captação: 02.08.03.003-4: Cintilografia com teste de Supressão (T3 ou T4) 02.08.03.003-4: Cintilografia com teste de Estímulo (TSH) 03.03.12.006-1: Cintilografia para Tratamento de Hipertireoidismo Tipo Plummer 03.03.12.007-0: Cintilografia para Tratamento de Hipertireoidismo Tipo Graves 02.08.03.001-8: Cintilografia de Paratireóides

INDICAÇÕES

− Distúrbios funcionais da tireóide e paratireóide − Tireóide ectópica (identificação) − Tumores e nódulos (diagnóstico) − Hipertireoidismo tipo graves e plummer (tratamento) − Carcinoma diferenciado tireoidiano (tratamento de metástases) − Tireoidite (diagnóstico) − Lesões suspeitas e tratamento hormonal (acompanhamento)

PRÉ-REQUISITOS

− História clínica − Exame físico − Exames laboratoriais − USG

PROFISSIONAIS SOLICITANTES - Endocrinologista - Oncologista - Cirurgião geral

PRIORIDADES

− Hipertireoidismo tipo graves e plummer (tratamento) − Carcinoma diferenciado tireoidiano (tratamento de metástases) − Tumores e nódulos (diagnóstico)

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CINTILOGRAFIA DO SISTEMA DIGESTIVO CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.02.005-5: Cintilografia para estudo de transito esofágico (liquido) 02.08.02.006-3: Cintilografia para estudo de trânsito esofágico (sólidos) 02.08.02.007-1: Cintilografia para estudo de trânsito Gástrico 02.08.02.011-0: Cintilografia para Pesquisa de Refluxo Gástrico-Esofágico

INDICAÇÕES

− Análise do trânsito esofágico e gástrico para esvaziamento e refluxo − Gastroparesia (diabéticos)

PRÉ-REQUISITOS

− História clínica − Exame físico

PROFISSIONAIS SOLICITANTES - Gastroenterologista - Cirurgião geral - Cirurgião pediátrico - Pediatra

PRIORIDADES

− Gastroparesia (diabéticos) CINTILOGRAFIA DE FÍGADO, BAÇO E VIAS BILIARES CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.02.001-2: Cintilografia do Fígado e Baço 02.08.02.002-0: Cintilografia de Fígado e Vias Biliares INDICAÇÕES

- Traumas e cirurgias hepáticas com suspeita de perda da integridade das vias biliares - Detectar escapes biliares por trauma ou cirurgia - Disfunção dos Esfíncteres

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL

− Cálculos biliares − Colecistite infecciosa

PRÉ-REQUISITOS

− História clínica − Exame físico − US do abdome superior − TC (conforme o caso)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

– Gastroenterologista – Cirurgião geral – Cirurgião pediátrico – Pediatra – Neonatologista

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PRIORIDADES

− Traumas e cirurgias hepáticas com suspeita de perda da integridade das vias biliares − Detectar escapes biliares por trauma ou cirurgia

CINTILOGRAFIA DO SISTEMA HEMATOLÓGICO CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.02.010-1: Cintilografia para pesquisa de Hemorragia não Ativa 02.08.02.009-8: Cintilografia para pesquisa de Hemorragia Ativa 02.08.08.002-3: Demonstração do Seqüestro de Hemácias pelo Baço em Radioisótopos

INDICAÇÕES

− Visualizar e quantificar hemorragia em qualquer órgão ou segmento com determinação da volemia

− Hemorragias de origem obscura − AVC Hemorrágico − Seqüestro de hemácias − Determinar tempo de sobrevida das hemácias

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL − Hemorragia esôfago-gástrica − AVC Isquêmico

PRÉ-REQUISITOS − História clínica − Exame físico − Exames laboratoriais − TC do crânio (AVC) − RMN (se indicado)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES – Hematologista – Angiologista – Nefrologista – Neurocirurgião – Pediatra

PRIORIDADES

− Visualizar e quantificar hemorragia em qualquer órgão ou segmento com determinação da volemia

− Hemorragias de origem obscura − AVC Hemorrágico

CINTILOGRAFIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.07.003-6: Cintilografia Pulmonar (Inalação) 02.08.07.002-8: Cintilografia Pulmonar para Pesquisa de Aspiração

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02.08.07.004-4: Cintilografia Pulmonar (Perfusão)

INDICAÇÃO − Embolia pulmonar (Diagnóstico e Extensão)

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL − Pneumopatias inflamatórias simples − Tumores (Diagnóstico)

PRÉ-REQUISITOS − História clínica − Exame físico − RX do tórax PA/Perfil com laudo − TC do tórax (conforme o caso)

PROFISSIONAL SOLICITANTE – Pneumologista

PRIORIDADES

− Embolia pulmonar (Diagnóstico e Extensão) CINTILOGRAFIA RENAL CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.04.005-6: Cintilografia Renal Qualitativa e/ou Quantitativa / Renograma 02.08.04.008-0: Determinação da Filtração Glomerular com Radioisótopos 02.08.04.009-9: Determinação do Fluxo Plasmático com Radioisótopos 02.08.04.007-2: Cistocintilografia Indireta 02.08.04.006-4: Cistocintilografia Direta 02.08.04.010-2: Estudo Renal Dinâmico com ou sem Diurético

INDICAÇÕES

− Verificar função do rim direito ou esquerdo (Fluxo, Déficit Glomerular, Obstrução de Vias Excretoras, Função Tubular)

− Hipertensão renovascular − Avaliar cicatrizes remanescentes de infecções renais − Quantificar córtex renal funcionante (segmento de Pielonefrite por Refluxo) − Avaliar envolvimento renal de tumores − Avaliar diagnóstico diferencial entre tumor e hipertrofia da coluna de Bertin − Avaliar refluxo vésico-uretral (CISTOCINTILOGRAFIA)

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL − Tumores (diagnóstico e estadiamento) − Cálculo renal, vesical ou uretral − Alterações morfológicas somente − Infecção do trato urinário

PRÉ-REQUISITOS

− História clínica − Exame físico

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− Exames laboratoriais − US Rim/Vias urinárias − Urofluxometria (se houver)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES – Urologista – Nefrologista – Pediatra – Oncologista

PRIORIDADES - Infecção urinária de repetição (avaliar cicatrizes renais) - Seguimento de crianças com refluxo vésico- uretral

CINTILOGRAFIA DO CORPO INTEIRO CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.03.004-2 INDICAÇÕES

− Tumores (Diagnóstico e Estadiamento) − Metástases (Diagnóstico e Acompanhamento) − Osteomielite (Diagnóstico e Acompanhamento) − Necroses ósseas − Fratura de stress − Avaliar integridade de próteses articulares − Dores ósseas (Diagnóstico) − Doença de Paget

PRÉ-REQUISITO: − História clínica − Exame físico − TC (se houver)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES – Ortopedista – Oncologista – Endocrinologista – Infectologista

PRIORIDADES

- Tumores - Osteomielite (Diagnóstico e Acompanhamento) - Necroses ósseas

CINTILOGRAFIA DAS ARTICULAÇÕES CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.05.001-9 INDICAÇÕES

− Necrose da cabeça do fêmur

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Protocolo de Acesso a Consultas e Exames / Procedim entos Ambulatoriais de Média e Alta complexidade.

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− Processos expansivos gerais − Pioartrites

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL − Lesões ligamentares, condrais ou dos meniscos (vistas na RMN) − Fraturas (Diagnóstico)

PRÉ-REQUISITOS − História clínica − Exame físico − US Articulação − RMN Articulação (inconclusiva)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES – Ortopedista – Oncologista – Infectologista

PRIORIDADES − Necrose da cabeça do fêmur

LINFOCINTILOGRAFIA CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.08.004-0

INDICAÇÕES

− Linfedema pós-cirúrgico oncológico − Linfedema de outras causas − DOPPLER negativo para patologia venosa

PRÉ-REQUISITOS − História clínica − Exame físico − DOPPLER Venoso (se for o caso)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES – Oncologista – Angiologista – Cirurgião vascular

PRIORIDADES

− Linfedema pós-cirúrgico oncológico CINTILOGRAFIA DE MAMA CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.09.003-7

INDICAÇÕES

− Detectar linfonodo sentinela em câncer de mama − Nódulos inconclusivos na USG ou mamografia

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Protocolo de Acesso a Consultas e Exames / Procedim entos Ambulatoriais de Média e Alta complexidade.

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CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL

− Menopausadas (prevenção de Câncer de Mama)

PRÉ-REQUISITOS − História clínica − Exame físico − USG − Mamografia.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES – Ginecologista – Oncologista

PRIORIDADES – Em casos de detecção de linfonodo sentinela em câncer de mama

CINTILOGRAFIA COM GÁLIO 67 CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.09.001-0: Cintilografia de Corpo Inteiro com Gálio 67 02.08.07.001-0: Cintilografia de Pulmão com Gálio 67 02.08.01.001-7: Cintilografia de Coração com Gálio 67 02.08.04.002-1: Cintilografia de Rim com Gálio 67 02.08.05.004-3: Cintilografia de Osso com Gálio 67

INDICAÇÕES

− Infecções − Tumores − Metástases − Febre de origem obscura − HAS secundária/ revascularização

PRÉ-REQUISITOS

− História clínica − Exame físico − RX simples − Exames laboratoriais − TC ou RMN (conforme o caso)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES – Infectologista – Oncologista – Cardiologista – Nefrologista – Ortopedista – Cirurgião geral

PRIORIDADES - Infecções

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Protocolo de Acesso a Consultas e Exames / Procedim entos Ambulatoriais de Média e Alta complexidade.

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- Tumores

CINTILOGRAFIA PARA PESQUISA DE DIVERTICULITE DE MECKEL CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.02.008-0

INDICAÇÃO

− Suspeita de divertículo sangrante PRÉ-REQUISITOS

− História clínica − Exame físico − US de Abdome (não conclusivo) − RX contrastado (não conclusivo ou não indicado)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES – Cirurgião geral – Proctologista

CINTILOGRAFIA TESTICULAR (BOLSA ESCROTAL) CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.04.003-0

INDICAÇÃO

− Diagnóstico diferencial entre torção testicular e orquiepididimite PRÉ-REQUISITOS

− História clínica − Exame físico − USG inconclusivo

PROFISSIONAIS SOLICITANTES – Urologista – Oncologista

CINTILOGRAFIA DAS VIAS LACRIMAIS E ANEXOS/ DACRIOCISTOGRAFIA CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.09.002-9

INDICAÇÃO

− Obstrução das vias lacrimais excretoras (diagnóstico) PRÉ-REQUISITOS

− História clínica − Exame físico − RX de seios da face

PROFISSIONAL SOLICITANTE – Oftalmologista

PRIORIDADES

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Protocolo de Acesso a Consultas e Exames / Procedim entos Ambulatoriais de Média e Alta complexidade.

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- Lesão orbitária - Tumores cerebrais

IMUNO-CINTILOGRAFIA CÓDIGO SIA/SUS: 02.08.02.012-8

INDICAÇÃO

− Neoplasias (identificação e mapeamento) PRÉ-REQUISITOS

− História clínica − Exame físico − Exames comprobatórios de tumor

PROFISSIONAIS SOLICITANTES – Hematologista – Oncologista

� URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL CÓDIGO SIA/SUS: 02.04.05.017-0 INDICAÇÕES

− Nefropatia de refluxo (sinais) − Lesão medular (seguimento) − Pré-Operatório de transplante renal − Lesões obstrutivas da bexiga ou uretra − Lesões traumáticas do trato urinário inferior

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL − Gravidez − Hemorragia − Traumas perineais − Pielonefrite

PRÉ-REQUISITOS − História clínica − Exame físico − US do aparelho urinário ou pelve (se houver) − RX Contrastado (se houver)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES - Urologista - Nefrologista - Cirurgião geral - Cirurgião pediátrico

PRIORIDADES

- Candidato a transplante renal

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Protocolo de Acesso a Consultas e Exames / Procedim entos Ambulatoriais de Média e Alta complexidade.

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- Sequelado de AVC com perda de função renal - Trauma de uretra

� DENSITOMETRIA ÓSSEA Código SIA/SUS: 02.04.06.002-8 INDICAÇÕES

- Osteoporose - Tumores - Patologias metabólicas - Doença de Paget - Controle de osteopenia e osteoporose em pacientes com uso crônico de corticóides, em

doenças auto- imunes e hanseníase. PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - Rx da coluna com laudo

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Ortopedista - Endocrinologista - Ginecologista - Oncologista - Reumatologista - Dermatologista - Clínico Geral - Geriatra

PRIORIDADES

- Osteoporose - Tumores - Patologias metabólicas

� CATETERISMO CARDÍACO CÓDIGO SIA/SUS: 02.11.02.001-0 INDICAÇÕES

- Clinica de DAC (Doença Arterial Coronariana) com ECG alterado, ou Cintilografia alterada, ou Teste Ergométrico alterado

- Após IAM (Infarto Agudo do Miorcardio) - Lesão de válvula cardíaca importante evidenciada pelo Ecodopllercardiograma - Investigar etiologia de insuficiência cardíaca - Angina após revascularização do miocárdio - Cirurgia Cardíaca em pacientes maior que 39 anos de idade

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL

- Gravidez

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- Discrasia sanguínea - Insuficiência renal

PRÉ-REQUISITOS - História clínica - Exame físico - Raio-x de tórax - Ecocardiograma transtorácico - DF - Exame clínico - Raio-X de Torax - ECG - Ecodopllercardiograma Transtorácico (caso necessário) - Exames complementares previamente analisados pelo médico solicitante:

- Hemograma, sódio, potássio, uréia, creatinina, glicemia, coagulograma.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES - Cardiologista - Cirurgião cardiovascular - Geriatra

PRIORIDADES - Após IAM (Infarto Agudo do Miorcardio) - Lesão de válvula cardíaca importante evidenciada pelo Ecodopllercardiograma - Angina após revascularização do miocárdio

OBSERVAÇÕES:

- O médico solicitante só deve preencher a APAC quando julgar que o paciente encontra-se em condições de realizar o exame;

- Após o preenchimento da APAC, o paciente deve ser orientado a se dirigir ao setor de agendamento de sua Unidade/Posto;

- Após agendamento do exame o Enfermeiro ou Assistente Social da Unidade/Posto solicitante, deve orientar o paciente nos itens abaixo:

- Explicações detalhadas sobre o preparo para o exame; - Como chegar ao Hospital Universitário Francisca Mendes/UFAM: transporte coletivo ou

não e vias de acessos.

� ARTERIOGRAFIA CÓDIGO SIA/SUS: 02.10.01.006-1: Arteriografia cervico- torácico 02.10.01.007-0: Arteriografia de Membro 02.10.01.008-8: Arteriografia digital (por via venosa) 02.10.01.009-6: Arteriografia para investigação de doenças arteriosclerótica aorto- ilíaca e distal 02.10.01.010-0: Arteriografia para investigação de hemorragia cerebral 02.10.01.011-8: Arteriografia de investigação de isquemia cerebral 02.10.01.012-6: Arteriografia pélvica 02.10.01.013-4: Arteriografia seletiva de carótida 02.10.01.014-2: Arteriografia seletiva por cateter (por vaso) 02.10.01.015-0: Arteriografia seletiva vertebral

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02.10.01.017-7: Flebografia de membro INDICAÇÕES

- Estenose de vasos - Dilatações aneurismáticas

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL

- Gravidez - Anticoagulação plena - Insuficiência renal

PRÉ-REQUISITOS - História clínica - Exame físico - Raio-x - Doppler do vaso (se houver)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Cirurgião cardiovascular - Cirurgião vascular - Cardiologista - Neurocirurgião - Neurologista

PRIORIDADES - Aneurisma

IV- PROTOCOLO PARA EXAMES DE MÉDIA COMPLEXIDADE � TESTE DE ESFORÇO OU ERGOMÉTRICO CÓDIGO SIA/SUS: 02.11.02.006-0 INDICAÇÕES

- Angina do peito - Dor torácica - ECG com alteração do seguimento ST - Risco de doença arterial coronariana - Hipertensão ventricular esquerda - WPW (Wolf-Parkinson-White) - Marca-passo ventricular - IAM - Histórico familiar de coronariopatia - Arritmias - Avaliação de capacidade funcional - Avaliação cardiológica em atletas

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica

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Protocolo de Acesso a Consultas e Exames / Procedim entos Ambulatoriais de Média e Alta complexidade.

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- Exame físico - ECG prévio

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Cardiologista - Cirurgião cardiovascular - Clínica Médica - Geriatra

� ELETROCARDIOGRAMA (ECG) CÓDIGO SIA/SUS: 02.11.02.003-6 INDICAÇÕES

- Avaliação inicial cardiológica - Rotina pré-operatório - Sincope ou pré-síncope - Angina péctoris - Dor torácica - Dispnéia - Fadiga extrema ou inexplicada - Hipertensão arterial pulmonar - Arritmias - Hipertensão arterial sistêmica - AVC recente - Uso do medicamentos que possam alterar o ritmo cardíaco - Sopros - Doença cardiovascular adquirida ou congênita

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - ECG prévio (se houver)

OBS: Solicitações anteriores com menos de 01 ano devem ser acompanhadas de relatório médico para avaliação da equipe médica reguladora. PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Cardiologista - Cirurgião cardiovascular - Pneumologista - Clínico geral/ UBSF - Pediatra - Neurocirurgião - Neurologista - Clínica Médica - Geriatra

PRIORIDADES

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- Maiores de 40 anos - Portadores de cardiopatias ou doenças que lesem o coração

� MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL DA PRESSÃO ARTERIAL (MAPA) CÓDIGO SIA/SUS: 02.11.02.005-2 INDICAÇÕES

- Avaliação de sintomas causados pela Hipertensão Arterial Sistêmica (Palpitações, Cefaléia occipital, dispnéia paroxística ou não, fadiga, prostração, mal estar geral com ou sem palidez, pré-síncope ou síncope)

- Avaliar Pressão Arterial limítrofe - Avaliar abruptas variações da pressão arterial sistêmica (Uso de medicamentos, Idosos,

Diabéticos, Menopausadas e Grávidas) - Avaliar paciente suspeito de Hipertensão Arterial Sistêmica do Jaleco Branco - Avaliar paciente suspeito de Hipertensão Arterial Sistêmica Lábil ou Episódica - Avaliar Hipotensão Arterial e Síncope Hipotensiva - Avaliar suspeita de disfunção autonômica

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico detalhado - ECG com laudo - Teste Ergométrico (se houver)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Cardiologista - Cirurgião Cardiovascular - Clínico Geral - Nefrologista - Neurologista - Neurocirurgião - Geriatra

PRIORIADES

- Portadores de Doenças Renais Crônicos – com HAS

� MONITORAMENTO PELO SISTEMA HOLTER 24 HORAS CÓDIGO SIA/SUS: 02.11.02.004-4 INDICAÇÕES

- Infarto agudo do miocárdio (pós-IAM) - Insuficiência cardíaca congestiva (ICC) - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) - Miocardiopatias, - Hipertensão Ventricular Esquerda (HVE) - Arritmias - Valvulopatias - Insuficiência coronariana

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- Síncope PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - ECG - Teste ergométrico ou Ecocardiograma

PROFISSIONAL SOLICITANTE

- Cardiologista - Geriatra - Cirurgião Cardiovascular

PRIORIDADES

- Síncope - História com arritmia diagnosticada - Pós-infarto

� ELETROENCEFALOGRAMA (EEG) CÓDIGO SIA/SUS: 02.11.05.003-2: Eletroencefalograma em sono induzido com ou sem medicamentos 02.11.05.004-0: Eletroencefalograma em vigília e sono espontâneo com ou sem fotoestímulo 02.11.05.005-9: Eletroencefalograma quantitativo com mapeamento INDICAÇÃO

- Convulsão maior, menor e focal (Diagnóstico, acompanhamento e planejamento terapêutico) - Encefalopatia metabólica - Narcolepsia - Cefaléia (para pesquisa de fator determinante cerebral) - Intoxicação por drogas - Ausência (todos os tipos) - Determinar morte cerebral em comatosos

PRÉ-REQUISITOS

- História Clínica detalhada - Exame Físico com ênfase nos dados neurológicos principalmente focais

PROFISSIONAIS SOLICITANTES - Neurologista - Neurocirurgião - Neuropediatra - Pediatra - Clínico geral/UBSF - Clínica Médica

� ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA / ESOFAGOGASTRODUODENOSCOPIA CÓDIGO SIA/SUS: 02.09.01.003-7 INDICAÇÕES

- Hemorragia digestiva alta

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- Esofagite de refluxo - Úlcera gástrica com pesquisa de Helicobacter Pylori - Úlcera duodenal com pesquisa de Helicobacter Pylori - Câncer gástrico - Hérnia de Hiato - Cirrose hepática - Varizes esofagianas - Anemia a esclarecer - Metástases - Disfagia - Odinofagia

PRÉ-REQUISITOS - Disfagia - História Clínica - História de patologia pregressa e história familiar - Exame Físico com ênfase no aparelho digestivo

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Gastroenterologista - Proctologista - Oncologista - Clínica Médica - Geriatra - Cirurgião do Aparelho Digestivo - Infectologista

� COLONOSCOPIA CÓDIGO SIA/SUS: 02.09.01.002-9 INDICAÇÕES

- Hemorragia digestiva baixa - Doenças inflamatórias intestinais - Diarréia crônica - Tumor maligno e benigno de cólon - Doença diverticular do cólon - Pólipos do cólon - Corpo estranho - Angiodisplasia

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica detalha com antecedentes pessoais e familiares relacionados à patologia - Exame físico específico do aparelho digestivo - Ultrassonografia, retosigmoidoscopia ou exame radiológico anterior

PROFISSIONAIS SOLICITANTES: - Gastroenterologista - Proctologista - Oncologista

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- Clínica Médica - Geriatra - Cirurgião do Aparelho Digestivo - Cirurgião Geral

� RETOSSIGMOIDOSCOPIA CÓDIGO SIA/SUS: 02.09.01.005-3

INDICAÇÕES

- Tumores - Sangramento retal - Diarréia crônica - Eliminação de muco nas fezes - Dor abdominal

PRÉ-REQUISITOS

- História Clínica completa - Exame Físico

PROFISSIONAIS SOLICITANTES - Gastroenterologista - Proctologista - Oncologista - Cirurgião do Aparelho Digestivo - Cirurgião Geral - Infectologista

� ULTRASSONOGRAFIA

USG DE MAMA BILATERAL CÓDIGO SIA/SUS: 02.05.02.009-7 INDICAÇÕES

- Identificação e caracterização anormalidades palpáveis - Para guiar procedimentos invasivos (OBS: Aspiração de Cistos e Aspiração com agulha fina

para procedimentos pré-cirúrgicos e biopsia) - Para avaliar problemas associados com implantes mamários - Massas palpáveis em mulheres com idade abaixo de 35 anos - Imagem suspeita em mamografia de pacientes com idade igual ou inferior a 35 anos - Indicada para pacientes maiores de 40 anos

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - USG prévio (se houver)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Mastologista

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- Ginecologista - Clínico Geral/ UBSF - Oncologista

USG ABDOMINAL TOTAL CÓDIGO SAI/SUS: 02.05.02.004-6 INDICAÇÕES

- Lesões tumorais (Císticas e Sólidas) - Aneurismas - Colelitíase - Nefrolitíase - Estudo do retroperitônio - Orientar biopsia para punção de lesões tumorais - Alterações morfofuncionais (má formação de vísceras) - Dor abdominal - Hepatoesplenomegalia - Pancreatopatias - Trauma

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica detalhada - Exames físico específico - Raio X simples (conforme o caso)

OBS: Apresentar EPF, EAS e/ou Urocultura para os casos encaminhados pelo médico do UBSF, clínicos gerais e pediatras. Em caso de identificação de doenças graves pelo generalista ou medico do UBSF, este deve encaminhá-lo ao especialista referente imediatamente. PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Clínico geral - Cirurgião geral - Cirurgião pediátrico - Cirurgião vascular - Oncologista - Urologista - Oncologista - Gastroenterologista - Pediatra - Endocrinologista - Geriatria - Infectologista - Ginecologista - Nefrologista

PRIORIDADES

- Suspeita de câncer e situações que dependam do resultado do exame para intervenção imediata ou suspeita de agudização de doença preexistente

USG DA PRÓSTATA POR VIA ABDOMINAL E TRANSRETAL CÓDIGO SIA/SUS:

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02.05.02.010-0: USG da Próstata via Abdominal 02.05.02.011-9: USG da Próstata via Transretal INDICAÇÕES

- Câncer prostático (suspeita) - Hipertrofia prostática benigna - Prostatite - Infertilidade - Abscessos - Prostatismo

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - PSA - Exame de toque retal - USG prévia (se houver)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Clínico geral / UBSF - Urologista - Cirurgião geral - Oncologista - Geriatra

PRIORIDADES − PSA alterado − Pacientes acima de 40 anos

USG DO APARELHO URINÁRIO CÓDIGO SAI/SUS: 02.05.02.005-4 INDICAÇÕES

- Infecção urinária de repetição - Tumores - Litíase - Más formações - Rim policístico - Insuficiência renal - Hipertensão Arterial Sistêmica Renovascular (suspeita), - Disfunção miccional

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - EAS - Função renal - Raio X simples (conforme o caso) - USG de abdome prévia (se houver)

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PROFISSIONAIS SOLICITANTES − Urologista − Cirurgião geral/ UBSF − Cirurgião pediátrico − Clinico geral − Nefrologista − Oncologista − Pediatra − Geriatra

PRIORIDADE

- Suspeita de neoplasias - Passado de litíase de vias urinárias - Crianças e recém nascidos com infecções urinárias, comprovadas por urocultura ou internação

prévia por sepse ou pielonefrite USG DO ABDOMEM SUPERIOR CÓDIGO SIA/SUS:02.05.02.003-8 INDICAÇÕES

- Colelitíase - Hepatopatias - Tumores

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - Transaminases hepáticas - Raio X simples (conforme o caso) - USG prévio (se houver)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Geriatra - Cirurgião geral - Clinico geral / UBSF - Gastroenterologista - Cirurgião pediátrico - Pediatra

PRIORIDADES - Suspeita de câncer e sinais de obstrução das vias biliares - Histórico compatível com cólica biliar - Portadores de hepatite B e C - Acompanhamento de doenças crônicas de recém nascidos

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ULTRASSONOGRAFIA DAS ARTICULAÇÕES (osteomuscular) CÓDIGO SIA/SUS:02.05.02.006-2 INDICAÇÕES

- Artrite séptica - Tendinite - Cisto sinovial - Lesão por esforço repetido (LER) - Disfunção da articulação temporomandibular - Derrame articular - Bursite - Espessamento de bainha tendinosa de qualquer natureza - Lesão muscular e tendinosa

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - Raio X simples (conforme o caso)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Ortopedista - Reumatologista

PRIORIDADES

- Artrite séptica USG DO GLOBO OCULAR CÓDIGO SIA/SUS: 02.05.02.008-9 INDICAÇÕES

- Avaliação do olho com opacidade de meios ópticos - Tumores intra-oculares - Traumas oculares - Patologias coróideanas - Patologias vítreas e retinianas - Doenças do nervo óptico e da órbita

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Oftalmologista PRIORIDADES

- Traumatismo - Suspeita de câncer

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USG TRANSFONTANELA CÓDIGO SIA/SUS:02.05.02.017-8 INDICAÇÕES

- Hidrocefalia - Estenose dos vasos intracranianos de maior calibre - Avaliar efeitos hemodinâmicos e repercussão de doença obstrutiva das carótidas extracranianas - Avaliar roubo da subclávia - Monitorar vasoespasmo - Rastrear comprometimento da circulação cerebral na anemia falciforme

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - Raio X simples (conforme o caso)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Neurologista - Neurocirurgião - Pediatra - Neonatologista

PRIORIDADES

- Menores de 01 ano - Portadores de válvulas de derivação ventrículo-peritoneal - Pacientes falcêmicos SS

USG DO TÓRAX CÓDIGO SIA/SUS: 02.05.02.013-5 INDICAÇÕES

- Derrame pleural - Pleuropatia - Patologia do diafragma - Patologia do mediastino

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - Raio X do tórax PA / Perfil

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Cirurgião Torácico - Pneumologista - Cirurgião geral - Pediatra

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USG DA BOLSA ESCROTAL CÓDIGO SIA/SUS: 02.05.02.007-0 INDICAÇÕES

- Aumento da bolsa escrotal - Tumores - Varicocele - Cistos de cordão - Infecções - Torções

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - Raio X simples (conforme o caso)

OBS: Médicos generalistas devem encaminhar para os especialistas PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Urologista - Pediatra - Cirurgião geral - Cirurgião pediátrico

PRIORIDADES - Suspeita de câncer - Crianças - Adolescentes

USG DA TIREÓIDE CÓDIGO SIA/SUS: 02.05.02.012-7 INDICAÇÕES

- Hipotireoidismo - Hipertireoidismo - Cistos - Tumores

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - Exames de laboratório (TSH, T4, T3)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Endocrinologista - Oncologista - Cirurgião geral - Cirurgião de cabeça e pescoço - Cirurgião torácico - Cirurgião pediátrico

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PRIORIDADES

- Nódulo de tireóide USG PÉLVICA GINECOLÓGICA E TRANSVAGINAL CÓDIGO SIA/SUS: 02.05.02.016-0: USG Pélvica 02.05.02.018-6: USG Transvaginal INDICAÇÕES

- Dor pélvica aguda - Dor pélvica crônica - Anexite - Investigação de massa abdominal - Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos - Sangramento genital pós-menopausa - Sangramento genital anormal no menacme - Seguimento periódico de climatério - Amenorréia primária - Amenorréia secundária não relacionada à gravidez - Tumores e cistos ovarianos pré e pós menopausa - Inicio de gravidez - Gestação de 1º trimestre

PRÉ REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - Preventivo recente - EAS - RX simples, conforme o caso - USG prévio, se houver

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Ginecologista - Cirurgião geral - Cirurgião pediátrico - Obstetra - Clínico geral/ UBSF - Dermatologista

PRIORIDADES

- Gestantes e idosas com suspeitas de CA USG OBSTÉTRICA CÓDIGO SIA/SUS: 02.05.02.014-3 INDICAÇÕES

- Doença hipertensiva da gravidez (DHEG)

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- Seguimento de desenvolvimento fetal - Medida de espessura do colo uterino - Localização da placenta, nos casos de suspeita de placenta prévia - Acretismo placentário (suspeita) - Oligodrâmnio e polidrâmnio - Gestante obesa grau 3 - Erro provável de data do parto - Amniorrexe prematura confirmada - Gravidez múltipla - Ausência de BCF - Sofrimento fetal - Circular de cordão - Crescimento Intra-uterino retardado (CIUR)

PRÉ REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - Teste de gravidez - Cartão de pré-natal

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Ginecologista - Obstetra - Enfermeiro na gestação de baixo risco para avaliação do médico - Médico do UBSF - Clínico geral que atua no pré-natal

PRIORIDADES - Gestação de alto risco

USG BI-DIMENSIONAL COM OU SEM DOPPLER (Ecocardiografia de estresse) CÓDIGO SAI/SUS: 02.05.01.001-6 INDICAÇÕES -Doença arterial coronariana, principalmente em pacientes com inabilidade para esforço físico - Prognóstico e estratificação de risco em pacientes com diagnóstico estabelecido de coronariopatia -Avaliação de risco pré-operatório em pacientes com risco intermediário em cirurgias não cardíaca de alto risco -Avaliação de origem cardíaca de dispnéia -Evolução após revascularização do miocárdio -Avaliação de doenças valvares -Avaliação dos pacientes com precordialgia na sala de emergência e na pesquisa de viabilidade miocárdica, apos infarto agudo do miocárdio e na coronariopatia crônica -Avaliação de gradiente transvalvar em estenoses graves -Identificação de viabilidade miocárdica em pacientes com disfunção ventricular CONTRA-INDICAÇÕES -Janela ecocardiográfica inadequada

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-Instabilidade cardiovascular ou clínica: angina instável não controlada, infarto do miocárdio há menos de 5-7 dias, coronariopatia obstrutiva importante, lesão de tronco não protegido, insuficiência cardíaca descompensada, pressão arterial inadequada: <90 mmHg ou >210 x 120 mmHg, arritmia ventricular complexa recente, BAV avançado (segundo ou terceiro grau), valvopatia grave ou endocardite, miocardite ou pericardite, trombo móvel, dissecção ou pré-ruptura da aorta, embolia pulmonar ou HAP importante, isquemia ou infarto cerebral recente Contra-indicações para uso de atropina: prostatismo e glaucoma de ângulo estreito -Estenose valvar grave -Gestação -Asma brônquica e uso de xantinas nas últimas 24 horas. PRÉ-REQUISITOS -História clínica -Exame físico PROFISSIONAIS SOLICITANTES -Cardiologista -Cirurgião geral -Cirurgião torácico

USG BI-DIMENSIONAL COM OU SEM DOPPLER (Ecocardiografia transesofágica) CÓDIGO SAI/SUS: 02.05.01.002-4

INDICAÇÕES - Diagnóstico de alterações estruturais e/ou funcionais do coração -Visualizar a anatomia cardíaca e suas malformações -Diagnóstico de fontes de embolia pulmonar e sistêmica Identificar a presença de trombos intracavitários pré-cardioversão -Melhor detalhamento anatômico e funcional das valvas cardíacas e de próteses valvares (sobretudo em posição mitral) -Diagnóstico e avaliação de complicações de endocardite, diagnóstico de doenças da aorta, e ecocardiografia transtorácica com limitação importante de imagem. CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS: IMPEDEM A REALIZAÇÃO DO EXAME -Estenose de esôfago -Tumor com envolvimento do esôfago -Discrasia sanguínea -Anticoagulação excessiva -Uso recente (menor que 48h) de fibrinolítico -Sangramento recente (menor que 1 semana) de varizes de esôfago -Divertículo de Zenkel

CONTRA-INDICAÇÕES RELATIVAS: DIFICULTAM O EXAME MAS NÃO IMPEDEM A REALIZAÇÃO -Uso recente (menor que 48h) de fibrinolítico -Sangramento recente (entre 1 semana e 1 mês) de varizes de esôfago não tratadas por escleroterapia -Insuficiência respiratória (necessário suporte ventilatório prévio).

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PRÉ-REQUISITOS -História clínica -Exame físico PROFISSIONAIS SOLICITANTES -Cardiologista -Cirurgião geral -Cirurgião torácico

USG BI-DIMENSIONAL COM OU SEM DOPPLER (Ecocardiograma Transtorácico) CÓDIGO SAI/SUS: 02.05.01.003-2 INDICAÇÕES

- Lesão valvular - Disfunção ventricular esquerda de qualquer etiologia - Cardiopatias congênitas

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - Raio X simples (conforme o caso) - ECG - Teste Ergométrico (se houver)

OBS: em caso de exames com menos de 01 ano deve ser acompanhado relatório médico para avaliação do médico regulador PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Cardiologista - Cirurgião Cardiovascular - Geriatra - Nefrologista - Oncologista - Pediatra - Pneumologista

OBS: O Ecocardiograma fetal somente poderá ser solicitado pelo médico obstetra no ambulatório de alto risco. PRIORIDADES

- ECG alterado - Uso de medicações cardiotônicas - Pacientes pós-infarto - Pós-cirurgia cardíaca - Menores de 05 anos e maiores de 65 anos

USG DOPPLER FLUXO OBSTÉTRICO E OBSTÉTRICA COM DOPPLER CÓDIGO SIA/SUS: 02.05.01.005-9: USG Doppler Fluxo Obstétrico

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02.05.02.015-1: USG Obstétrica com Doppler INDICAÇÕES

- Retardo de crescimento intra uterino - Gestante diabética e/ou hipertensa

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - USG obstétrica

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Obstetra do programa de pré-natal de alto risco USG DOPPLER COLORIDO DE VASOS (ATÉ 3 VASOS) – SCAN DUPLEX CÓDIGO SAI/SUS 02.05.01.004-0 Nomenclatura Usual: DUPLEX SCAN, ECO-DOPPLER, TRIPLEX-SCAN, ULTRA-SOM COM DOPPLER, MAPEAMENTO DOPPLER, DOPPLER COLORIDO ARTERIAL E VENOSO, ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER ARTERIAL: MID, MSD, MIE, MSE, ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER DE ARTERIAS RENAIS, ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER DE ARTERIAS VERTEBRAIS, ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER DE CAROTIDAS, ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER VENOSO: MID, MSD, MIE, MSE, ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER DE AORTA ABDOMINAL E ILIACA, ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER DE VEIA CAVA E ILIACA, DOPLLER DE BOLSA ESCROTAL.

(MID-Membro Inerior Direito; MIE-Membro Inferior Esquerdo; MSD-Membro Superior Direito; MSE-

Membro Superior Esquerdo).

INDICAÇÕES

- Trombose Venosa Profunda; - Doença Ateromatosa; - Diabetes Melitus; - Varizes de Membros Inferiores; - Compressão Venosa Extrínseca; - Arterite de Takayasu. - Gravidez com Comprometimento Vascular

CONTRA-INDICAÇÕES / INDICAÇÃO QUESTIONÁVEL

- Não há. PRÉ-REQUISITOS

- História Clinica - Exame Físico.

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Angiologista - Cardiologista;

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- Cirurgião Cardiovascular. - Cirurgião Vascular - Intensivista; - Ginecologista/Obstretricia.

PRIORIDADES

- Suspeita de Trombose Venosa Profunda; - Pré-Operatório de Cirurgia Vascular; - Avaliação de Quadro de Edema; - Grávidas com comprometimento Vascular

� MAMOGRAFIA CODIGO SIA/SUS: 02.04.03.003-0 INDICAÇÕES

- Mulheres com idade igual ou superior a 40 anos anualmente - Mulheres com idade igual ou superior a 35 anos, com fator de risco - Nódulos - Alterações da pele das mamas - Fluxo papilar - Linfonodo axilar suspeito - Mulheres em tratamento de reposição hormonal - Achado anormal em mamografia anterior

PRÉ-REQUISITOS

- História clínica - Exame físico - USG ou mamografia prévia (se houver)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Clínico geral / UBSF - Mastologista - Oncologista - Ginecologista

PRIORIDADE - Nódulos no exame físico - Pedidos de mastologistas

� ESTUDO URODINÂMICO CÓDIGO SIA/SUS: 02.11.09.007-7: Urofluxometria 02.11.09.004-2: Cistometria 02.11.09.006-9: Perfil de Pressão Uretral 02.11.09.001-8: Urodinâmica Completa INDICAÇÔES

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− Pacientes que tenham vários sintomas urinários associados como incontinência urinária, nictúria, perda aos esforços, etc...;

− Pacientes já submetidos a tratamentos (clínico ou cirúrgico) para incontinência urinária, sem resultados satisfatórios;

− Pacientes com incontinência urinária recidivadas; − Pacientes com antecedentes de cirurgias ginecológicas ou para tratamento de neoplasias

malignas da pelve; − Pacientes submetidas à radioterapia; − Pacientes com bexiga neurogênica; − Pacientes Prostáticos com Insuficiência Renal Aguda

Recomendamos a realização da avaliação urodinâmica em todos os pacientes para os quais

esteja programado tratamento cirúrgico para cura de incontinência urinária. PROFISSIONAIS SOLICITANTES

− Urologista − Nefrologista − Ginecologista − Cirurgião Pediátrico − Neurologista − Geriatra − Clinica Médica

EXAMES COMPLEMENTARES NECESSÁRIOS

− Creatinina com resultado > ou = 1,5mg/dl PRIORIDADES

− Paciente prostático com insuficiência renal aguda; − Pacientes com seqüelas de AVC e TRM com insuficiência renal (creatinina > ou = 1,5mg/dl).

� UROGRAFIA EXCRETORA CÓDIGO SIA/SUS: 02.04.05.018- 9 INDICAÇÕES

− Lesões uretrais e renais duvidosas − Avaliar alterações na face póstero-lateral da bexiga − Avaliar obstruções altas ou baixas − Hidronefrose − Calculose (diagnóstico e planejamento terapêutico) − Avaliar Anomalias Congênitas do trato urinário − Tumores Intraluminares: piélicos ou uretrais − Avaliar hematúria macro e microscópica

CONTRA-INDICAÇÕES

– Hipotensão – Desequilíbrio do cálcio ou tetania – Descompensação cardíaca – Diabetes Mellitus descompensada – Mieloma múltiplo

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– Desidratação – Insuficiência renal descompensada – Pielonefrite aguda – Alergia ao contraste iodado

PRÉ-REQUISITOS

– História clínica – Exame físico – RX simples abdome com laudo – US rins/vias urinárias

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

– Clínico geral / UBSF – Urologista – Nefrologista – Cirurgião geral – Cirurgião pediátrico – Infectologista

PRIORIDADE

– Clínico geral / UBSF – Seguimento pós litotripsia extra-corpórea – Calculose renal

� URETROCISTOGRAFIA CÓDIGO SIA/SUS: 02.04.05.017-0 INDICAÇÕES

- Nefropatia de Refluxo (sinais) - Lesão Medular (seguimento) - Pré-operatório de Transplante Renal - Lesões Obstrutivas da bexiga ou uretra - Lesões traumáticas do trato urinário inferior

CONTRA-INDICAÇÕES − Pielonefrite − Hemorragia − Traumas Perineais

PRÉ-REQUISITOS - História clínica - Exame físico - Ultrassonografia do Rim/ Vias Urinárias ou Pelve (se houver) - Rx Contrastado (se houver)

PROFISSIONAIS SOLICITANTES

- Urologista - Nefrologista - Cirurgião Geral - Cirurgião Pediátrico

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- Ginecologista - Oncologista -

� PROCEDIMENTOS DE PATOLOGIA CLÍNICA CÓDIGO SIA/SUS: 02.02.03.005-9: Detecção de RNA do vírus da Hepatite C (Qualitativo) 02.02.03.021-0: Genotipagem do HCV- Biologia Molecular 02.02.03.108-0: Quantificação de RNA do Virus da Hepatite C INDICAÇÕES -Testes de triagem na suspeita de infecção pelo HCV, para diagnóstico sorológico inicial - Para confirmar diagnóstico de hepatite C -Para caracterizar transmissão vertical -Em acidentes com materiais biológicos, para definir a transmissão -No monitoramento clínico, para avaliar resposta virológica CONTRA-INDICAÇÕES PRÉ-REQUISITOS -Anamnese -Exame físico -Exames laboratoriais PROFISSIONAIS SOLICITANTES -Gastroenterologista PRIORIDADE PARA REGULAÇÃO -Pacientes gestantes -Pacientes com transtornos mentais -Pacientes portadores de insuficiência renal -Pacientes portadores de cirrose -Pacientes pediátricos

� PUNÇÃO ASPIRATIVA DA TIREÓIDE – PAAF CÓDIGO SIA/SUS: 02.01.01.047-0 INDICAÇÕES -Avaliação da doença nodular da tireóide -Avaliação de massa palpável ou visualizada por imagem -Tumoração cervical indefinida -Linfonodos clinicamente insignificantes - Hiperparatiroidismo primário com achados ultra-sonográficos duvidosos CONTRA-INDICAÇÕES -Massas superficiais -Massas profundas (coagulopatias, terapia anti-coagulante)

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-Pulmão: com enfisema e hipertensão arterial pulmonar, risco de pneumotórax -Feocromocitoma: crise hipertensiva -Tumores do seio carotídeo: hemorragia -Lesões altamente vasculares -Cisticercose: anafilaxia por liberação de antígenos PRÉ-REQUISITOS - História clínica -Exame físico -Resultado de USG de tireóide PROFISSIONAIS SOLICITANTES -Endocrinologista -Oncologista

IV- PROTOCOLO PARA SOLICITAÇÃO DE CIRURGIA EM OFTALMOLOGIA

INDICAÇÔES

− Pacientes submetidos Consulta em Oftalmologia ou Consulta em Oftalmologia Avaliação Cirúrgica.

− Usuários que requer sedação geral nos casos de CRIANÇAS, PACIENTES ESPECIAIS E IDOSOS; PROFISSIONAIS SOLICITANTES

− Oftalmologista - unidade executante do procedimento. EXAMES COMPLEMENTARES NECESSÁRIOS

− Risco cirúrgico para pacientes a partir dos 40 anos ou todas que apresentem doenças associadas (Hipertensão, Diabetes, outras). PRIORIDADE

− Vide tabela de classificação de risco

COR CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃOMÉDIA DE TEMPO P/

ATENDIMENTO

VERMELHO P0 (prioridade zero)Emergência, necessidade de

atendimento imediato≤ 7 DIAS

AMARELO P1 (prioridade um) Urgência, atendimento o mais

rápido possível7 A 10 DIAS

VERDE P2 (prioridade dois) Não urgente 10 A 20 DIAS

AZUL P3 (prioridade três) Atendimento eletivo ≥ 20 DIAS

1. CAPSULOTOMIA YAG LASER – 04.05.05.002-0 Motivos para encaminhamento:

1. Pós-cirúrgico de capsulotomia posterior, iridotomia, remoção de depósitos de pigmento na superfície da lente intraocular; tratamento de cisto da íris e aderência dentro do globo ocular.

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2. Opacificação da cápsula do cristalino ou capsulotomia; 3. Iridotomia; 4. Abertura de cirurgias não funcionantes; 5. Sinequiotomia; 6. Limpeza de lente intra-ocular; 7. Vitrectomia (vitreólise).

HDA: Informar história clínica do paciente Exame Físico: citar os achados significativos relacionados à acuidade visual (deve ser ≤20/30) Exames eventualmente necessários: Biomicroscopia (opacificação de cápsula posterior) Prioridade para a regulação – Casos de difícil controle Prazo de espera- 10 dias Classificação de risco- Contra-referência: retornar a UBS para acompanhamento com o relatório do especialista. CID PROVÁVEL Código Doença

H264 Pós catarata

2. FACECTOMIA C/ IMPLANTE DE LENTE INTRA-OCULAR – 04.05.05.009-7; FACECTOMIA S/ IMPLANTE DE LENTE INTRA-OCULAR – 04.05.05.010-0 Motivos para encaminhamento:

1. Conjunção de extração intra-capsular; 2. Ruptura e diálise zonular; 3. Implante de 2ª lente.

Exame Físico: citar os achados significativos referentes à acuidade visual do paciente. Exames eventualmente necessários: Potencial de acuidade visual; Biometria ultra-sônica; Mapeamento de Retina (cristalino transparente) ou Ecografia B (cristalino opaco); Ceratoscopia Computadorizada; Retinografia, ERG, quando houver; Microscopia especular da Córnea Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 10 dias Classificação de risco- Contra- referência – dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. OBS: Quando não for possível colocar a lente intraocular na cirurgia de catarata, esse paciente é dito afácico e pode ter a LIO implantada em um segundo tempo (Implante secundário da LIO) CID PROVÁVEL Código Doença

A300 Hanseníase [lepra] indeterminada A301 Hanseníase [lepra] tuberculóide A302 Hanseníase [lepra] tuberculóide borderline A303 Hanseníase [lepra] dimorfa A304 Hanseníase [lepra] lepromatosa borderline

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A305 Hanseníase [lepra] lepromatosa A308 Outras formas de hanseníase [lepra] A309 Hanseníase [lepra] não especificada B92 Seqüelas de hanseníase [lepra] H250 Catarata senil incipiente H251 Catarata senil nuclear H252 Catarata senil tipo morgagni H258 Outras cataratas senis H259 Catarata senil não especificada H260 Catarata infantil, juvenil e pré-senil H261 Catarata traumática H262 Catarata complicada H263 Catarata induzida por drogas H268 Outras cataratas especificadas H269 Catarata não especificada H271 Deslocamento do cristalino H278 Outros transtornos especificados do cristalino H279 Transtorno não especificado do cristalino H280 Catarata diabética H282 Catarata em outras doenças classificadas em outra parte Q120 Catarata congênita

3. FACOEMULSIFICACAO C/ IMPLANTE DE LENTE INTRA-OCULAR RÍGIDA – 04.05.05.011-9; FACOEMULSIFICACAO C/ IMPLANTE DE LENTE INTRA-OCULAR DOBRAVEL – 04.05.05.037-2 Motivo para encaminhamento: 1- Opacidade do Cristalino 2- Catarata HDA: investigar história de visão embaçada ou uma alteração do grau do paciente. Exame Físico: registrar os achados significativos referente à percepção do paciente de halos ao redor das luzes à noite, visão dupla ou sombras na visão. Nos casos muito avançados, pode haver a formação de uma mancha branca na área da pupila. Exames eventualmente necessários: Potencial de acuidade visual; Biometria ultra-sônica; Mapeamento de Retina (cristalino transparente) ou Ecografia B (cristalino opaco); Ceratoscopia Computadorizada; Retinografia, ERG, quando houver; Microscopia especular da Córnea Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 10 dias Classificação de risco- Contra- referência – dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

H250 Catarata senil incipiente H251 Catarata senil nuclear H258 Outras cataratas senis

H259 Catarata senil não especificada

H260 Catarata infantil, juvenil e pré-senil

H261 Catarata traumática H262 Catarata complicada H263 Catarata induzida por drogas H268 Outras cataratas especificadas

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H269 Catarata não especificada H271 Deslocamento do cristalino H278 Outros transtornos especificados do cristalino H279 Transtorno não especificado do cristalino

4. FOTOCOAGULAÇÃO A LASER (MÁXIMO 4 APLICAÇÕES POR OLHO) – 04.05.03.004-5 Motivos para encaminhamentos:

1. Retinopatia diabética e Retinopatias pré-proliferativa e não proliferativas com maculopatia focal ou difusa (A indicação de fotocoagulação não se faz em todas as retinopatias diabéticas mas sim quando há edema macular

ou isquemia retiniana significante) 2. Membrana neovascular subretiniana; 3. Oclusões vasculares da retina; 4. Cirurgias vítreo-retinianas; 5. Lesões predisponentes ao descolamento; 6. Tumores da retina; 7. Doenças do epitélio pigmentar da retina e corióide;

HDA: Investigar condições de acuidade visual e resultado de exames realizados Exame Físico: citar os achados significativos. Exames eventualmente necessários: Fundo de olho e Biomicroscopia; Fluoresceinografia; Retinografia; Tonometria de Aplanação. Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 10 dias Classificação de risco- Contra- referência – dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. OBS: Os casos de fotocoagulação a laser devem vir especificados quanto ao número de sessões necessárias, podendo ser de até no máximo 04 (quatro) por laudo médico. CID PROVÁVEL Código Doença

H340 Oclusão arterial retiniana transitória H360 Retinopatia diabética H368 Outros transtornos retinianos em doenças classificadas em outra parte

H330 Descolamento da retina com defeito retiniano

5. FOTOTRABECULOPLASTIA A LASER – 04.05.05.012-7 Motivos para encaminhamentos: Pressão intra ocular aumentada e Glaucoma Exame Físico: citar os achados significativos referentes a aumento da pressão intraocular. Exames eventualmente necessários: tonometria e padrão de acuidade visual Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 10 dias Classificação de risco- Contra-referência: - dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência.

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CID PROVÁVEL Código Doença

H220 Iridociclite em doenças infecciosas e parasitárias classificadas em outra parte

H221 Iridociclite em outras doenças classificadas em outra parte H228 Outros transtornos da íris e do corpo ciliar em doenças

classificadas em outra parte

6. IRIDOTOMIA A LASER – 04.05.05.019-4 Motivos para encaminhamentos: Glaucoma de ângulo estreito ou fechado Exame Físico: citar os achados significativos referente ao olho afetado e acuidade visual. Exames eventualmente necessários: tonometria e gonioscopia Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 15 dias Classificação de risco- Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

A300 Hanseníase [lepra] indeterminada A301 Hanseníase [lepra] tuberculóide A302 Hanseníase [lepra] tuberculóide borderline A303 Hanseníase [lepra] dimorfa A304 Hanseníase [lepra] lepromatosa borderline A305 Hanseníase [lepra] lepromatosa A308 Outras formas de hanseníase [lepra] A309 Hanseníase [lepra] não especificada B92 Seqüelas de hanseníase [lepra] H200 Iridociclite aguda e subaguda H201 Iridociclite crônica H202 Iridociclite induzida pelo cristalino H208 Outras iridociclites H209 Iridociclite não especificada H402 Glaucoma primário de ângulo fechado

7. CORRECAO CIRURGICA DE EPICANTO E TELECANTO – 04.05.01.002-8 Motivos para encaminhamentos: Blefarofimose Exame Físico: – citar os achados significativos referentes ao aumento das distâncias entre o canto médio dos olhos resultando em tendões cantais mediais anormalmente longos e diminuição da acuidade visual. Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 15 dias Classificação de risco- Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

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H029 Transtorno não especificado da pálpebra Q103 Outras malformações congênitas das pálpebras

8. CORREÇÃO CIRÚRGICA DE ENTRÓPIO E ECTRÓPIO – 04.05.01.001-0 Motivos para encaminhamentos:

1. CORREÇÃO DE ECTRÓPIO: Indicar quando a eversão palpebral determinar uma exposição do terço inferior do olho, provocando lacrimejamento, irritação do olho ou da pálpebra, ceratite punctada superficial e espessamento e hiperemia conjuntival. Indicar também nos casos mais avançados onde ocorre queratinização da conjuntiva exposta devido o ressecamento crônico.

2. CORREÇÃO DE ENTRÓPIO: Indicar quando a eversão palpebral estiver provocando lacrimejamento, irritação do olho ou vermelhidão, ceratite punctada superficial devido o atrito dos cílios com a superfície do olho. HDA: Investigar história de lesão palpebral com formação ou não de cicatriz Exame Físico: citar os achados significativos referentes às características das pálpebras do paciente, irritação, lacrimejamento e vermelhidão local. Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P2 Prazo de espera- 10 dias Classificação de risco- Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

H01 Outras inflamações da pálpebra H011 Dermatoses não infecciosas da pálpebra H018 Outras inflamações especificadas da pálpebra

H019 Inflamação não especificada da pálpebra

H02 Outros transtornos da pálpebra

H020 Entrópio e triquíase da pálpebra H021 Ectrópio da pálpebra A300 Hanseníase [lepra] indeterminada A301 Hanseníase [lepra] tuberculóide A302 Hanseníase [lepra] tuberculóide borderline A303 Hanseníase [lepra] dimorfa A304 Hanseníase [lepra] lepromatosa borderline A305 Hanseníase [lepra] lepromatosa A308 Outras formas de hanseníase [lepra] A309 Hanseníase [lepra] não especificada B92 Seqüelas de hanseníase [lepra] Q101 Ectrópio congênito Q102 Entrópio congênito

9. RECONSTITUICAO TOTAL DE PALPEBRA – 04.05.01.013-3 Motivos para encaminhamentos: Neoplasias malignas da pálpebra. Exame Físico: citar os achados significativos. Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 10 dias

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Classificação de risco- Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

H01 Outras inflamações da pálpebra H011 Dermatoses não infecciosas da pálpebra H018 Outras inflamações especificadas da pálpebra

H019 Inflamação não especificada da pálpebra

H02 Outros transtornos da pálpebra

H020 Entrópio e triquíase da pálpebra H021 Ectrópio da pálpebra D09.2 Carcinoma in situ do olho D09.7 Carcinoma in situ de outras localizações especificadas D09.9 Carcinoma in situ, não especificado A300 Hanseníase [lepra] indeterminada A301 Hanseníase [lepra] tuberculóide A302 Hanseníase [lepra] tuberculóide borderline A303 Hanseníase [lepra] dimorfa A304 Hanseníase [lepra] lepromatosa borderline A305 Hanseníase [lepra] lepromatosa A308 Outras formas de hanseníase [lepra] A309 Hanseníase [lepra] não especificada B92 Seqüelas de hanseníase [lepra] C698 Neoplasia maligna do olho e anexos com lesão invasiva D231 Neoplasia benigna da pele da pálpebra, incluindo o canto Q100 Ptose congênita Q103 Outras malformações congênitas das pálpebras S011 Ferimento da pálpebra e da região periocular S088 Amputação traumática de outras partes da cabeça S089 Amputação traumática de parte não especificada da cabeça S097 Traumatismos múltiplos da cabeça S099 Traumatismo não especificado da cabeça T200 Queimadura da cabeça e do pescoço, grau não especificado T203 Queimadura de terceiro grau da cabeça e do pescoço T260 Queimadura da pálpebra e da região periocular

T950 Seqüelas de queimadura, corrosão e geladura da cabeça e pescoço

10. SUTURA DE PALPEBRAS - 04.05.01.017-6 Motivos para encaminhamentos: 1. Correção das rugas palpebrais, bolsas palpebrais, olhos orientais (onde não existe o sulco palpebral superior) 2. Epicanto (dobra da pele no ângulo interno do olho dos orientais) 3. Blefarocalazeo (pálpebras gordas) 4. Manchas de nascença 5. Xantelasma (placas amarelas das pálpebras) 6. Papilomas e cicatrizes 7. Tumores benignos em geral 8. Ptose palpebral

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Exame Físico: citar os achados significativos. Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 20 dias Classificação de risco- Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

H024 Ptose da pálpebra H026 Xantelasma da pálpebra H027 Outros transtornos degenerativos da pálpebra e da área periocular H03 Transtornos da pálpebra em doenças classificadas em outras partes H025 Outros transtornos que afetam a função da pálpebra H028 Outros transtornos especificados das pálpebras H029 Transtorno não especificado da pálpebra H159 Transtorno não especificado da esclerótica S011 Ferimento da pálpebra e da região periocular S051 Contusão do globo ocular e dos tecidos da órbita S056 Ferimento penetrante do globo ocular sem corpo estranho

V031 Pedestre traumatizado em colisão com um automóvel [carro], pick up ou caminhonete - acidente de trânsito

11. CORRECAO CIRURGICA DE ESTRABISMO (ACIMA DE 2 MUSCULOS) – 04.05.02.001-5; CORRECAO CIRURGICA DO ESTRABISMO (ATE 2 MUSCULOS) – 04.05.02.002-3 Motivos para encaminhamentos: 1- Desvio ocular e compensação do estrabismo pela posição de cabeça (diagnóstico diferencial do torcicolo congênito) 2- A cirurgia pode ser recomendada quando o estrabismo não responde ao tratamento com remédios ou ao tratamento óptico. 3- Esotropia, exotropia ou heterotropia em cuja correção será necessário a ressecção,

recuo ou tenotomia de mais de 2 músculos extra-oculares retos ou oblíquos

Exame Físico: citar os achados significativos. Exames eventualmente necessários: Prioridade para Regulação: menores de 7 anos – P3 Prazo de espera- 20 dias Classificação de risco- Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

H502 Estrabismo vertical H504 Outras heterotropias e as não especificadas H494 Oftalmoplegia externa progressiva H500 Estrabismo convergente concomitante H501 Estrabismo divergente concomitante H502 Estrabismo vertical H503 Heterotropia intermitente H504 Outras heterotropias e as não especificadas H505 Heteroforia H506 Estrabismo mecânico

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H508 Outros estrabismos especificados

12. RETINOPEXIA C/ INTROFLEXAO ESCLERAL - 04.05.03.007-0 Motivos para encaminhamentos: Relatos de descolamento de retina Exame Físico: citar os achados significativos. Exames eventualmente necessários: Mapeamento de retina; Ecografia B(eventual) Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 10 dias Classificação de risco- Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

H334 Descolamento da retina por tração H335 Outros descolamentos da retina

13. TRATAMENTO DE PTOSE PALPEBRAL – 04.05.04.020-2 Motivos para encaminhamentos: Relato de Ptose causada por distrofia do músculo elevador da pálpebra ou paralisia de nervo. Indicar sempre que houver interferência na visão e risco de ambliopia. Contra-indicado quando a ptose possa ser transitória, nos casos quando ela deriva de doenças sistêmicas. Exame Físico: citar os achados significativos relacionados a dificuldade visual, peso sobre os olhos, posição anômala da cabeça e ambliopia Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P2 Prazo de espera- 30 dias Classificação de risco- Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

H024 Ptose da pálpebra Q100 Ptose congênita Q103 Outras malformações congênitas das pálpebras

14. CICLODIALISE – 04.05.05.005-4 Motivos para encaminhamentos: Glaucoma Exame Físico: citar os achados significativos e evidências clínicas da necessidade de separação do corpo ciliar da esclerótica para reduzir a tensão dentro do globo ocular em alguns casos de glaucoma Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 30 dias Classificação de risco- Contra- referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra-referência.

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CID PROVÁVEL Código Doença

H401 Glaucoma primário de ângulo aberto H402 Glaucoma primário de ângulo fechado H403 Glaucoma secundário a traumatismo ocular H409 Glaucoma não especificado

15. IMPLANTE SECUNDARIO DE LENTE INTRA-OCULAR – LIO (SUBSTITUICAO DE LENTE INTRA-OCULAR) – 04.05.05.015-1 Motivos para encaminhamentos: 1- Opacificação tardia da lente 2- Pacientes que realizaram facoemulsificação com implante de LIO HDA: Investigar os achados significativos para idade, sexo, doenças oculares e doenças sistêmicas) Exame Físico: citar os achados significativos relacionados a diminuição do campo visual e foco de inflamação local Exames eventualmente necessários: refração; medida da pressão intra-ocular; biomicroscopia; fundoscopia; microscopia especular (microscópio especular computadorizado sem contato); ecobiometria (ecógrafo A com sonda de contato) Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 10 dias Classificação de risco- Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

H250 Catarata senil incipiente H251 Catarata senil nuclear H258 Outras cataratas senis

H259 Catarata senil não especificada

H260 Catarata infantil, juvenil e pré-senil

H261 Catarata traumática H262 Catarata complicada H263 Catarata induzida por drogas H268 Outras cataratas especificadas H269 Catarata não especificada H271 Deslocamento do cristalino H278 Outros transtornos especificados do cristalino H279 Transtorno não especificado do cristalino A300 Hanseníase [lepra] indeterminada A301 Hanseníase [lepra] tuberculóide A302 Hanseníase [lepra] tuberculóide borderline A303 Hanseníase [lepra] dimorfa A304 Hanseníase [lepra] lepromatosa borderline A305 Hanseníase [lepra] lepromatosa A308 Outras formas de hanseníase [lepra] A309 Hanseníase [lepra] não especificada B92 Seqüelas de hanseníase [lepra] H250 Catarata senil incipiente

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H264 Pós-catarata H270 Afacia T852 Complicação mecânica de lente intraocular

16. TRABECULECTOMIA – 04.05.05.032-1 Motivos para encaminhamentos: Glaucoma HDA: História clínica de aumento da pressão intra-ocular. Exame Físico: citar os achados significativos Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 30 dias Classificação de risco- Contra-referência: - dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

H401 Glaucoma primário de ângulo aberto H402 Glaucoma primário de ângulo fechado H403 Glaucoma secundário a traumatismo ocular H404 Glaucoma secundário a inflamação ocular H405 Glaucoma secundário a outros transtornos do olho H406 Glaucoma secundário a drogas H408 Outro glaucoma H409 Glaucoma não especificado

H420 Glaucoma em doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas classificadas em outra parte

H428 Glaucoma em outras doenças classificadas em outra parte

17. TRATAMENTO CIRURGICO DE BLEFAROCALASE – 04.05.01.018-4 Motivos para encaminhamentos: Dermatose palpebral HDA: investigar fatores genéticos e raciais e história de traumas e doenças associadas. Exame Físico: citar os achados significativos e características clínicas referente à flacidez das pálpebras; aparecimento de bolsas de gordura nas pálpebras inferiores e nas superiores;

registrar redução do campo de visão

Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 30 dias Classificação de risco- Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

A300 Hanseníase [lepra] indeterminada A301 Hanseníase [lepra] tuberculóide A302 Hanseníase [lepra] tuberculóide borderline A303 Hanseníase [lepra] dimorfa A304 Hanseníase [lepra] lepromatosa borderline

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A305 Hanseníase [lepra] lepromatosa A308 Outras formas de hanseníase [lepra] A309 Hanseníase [lepra] não especificada B92 Seqüelas de hanseníase [lepra] H023 Blefarocalásia

18. TRATAMENTO CIRURGICO DE TRIQUIASE C/ OU S/ ENXERTO – 04.05.01.019-2 Motivos para encaminhamentos: Triquíase e entrópio HDA: Investigar fatores genéticos para triquíase congênita Exame Físico: Indicar sempre quando o atrito dos cílios com a superfície do olho provocar irritação ocular, sensação de corpo estranho, lacrimejamento e olho vermelho e ceratite punctada e superficial. Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 15 dias Classificação de risco- Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

A300 Hanseníase [lepra] indeterminada A301 Hanseníase [lepra] tuberculóide A302 Hanseníase [lepra] tuberculóide borderline A303 Hanseníase [lepra] dimorfa A304 Hanseníase [lepra] lepromatosa borderline A305 Hanseníase [lepra] lepromatosa A308 Outras formas de hanseníase [lepra] A309 Hanseníase [lepra] não especificada B92 Seqüelas de hanseníase [lepra] H020 Entrópio e triquíase da pálpebra

19. INJECAO INTRA-VITREO – 04.05.03.005-3 Motivos para encaminhamentos: 1- Endoftalmite 2- Uveítes intermediária e posterior 3- Retinopatia diabética 4- Degeneração macular relacionada à idade HDA: Investigar história clínica de infecção por vírus, bactérias e fungos; Doenças sistêmicas, como toxoplasmose, inclusive a toxoplasmose congênita, herpes simples, citomegalovírus, tuberculose, sífilis; Moléstias reumatológicas (artrite reumatoide, lúpus eritematoso); Corpos estranhos e traumas oculares e Leucemias e linfomas. Exame Físico: registrar os achados significativos para hiperemia (olho vermelho); Fotofobia (sensibilidade à luz); Dor local; Visão turva, embaçada; Pequenos pontos escuros que se movimentam. Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Prazo de espera- 30 dias Classificação de risco-

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Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

H44.0 Endoftalmite purulenta H45.1 Endoftalmite em doenças classificadas em outra parte H21 Outros transtornos da íris e do corpo ciliar H21.1 Outros transtornos vasculares da íris e do corpo ciliar H21.2 Degenerações da íris e do corpo ciliar H21.3 Cistos da íris, do corpo ciliar e da câmara anterior H21.5 Outras aderências e roturas da íris e do corpo ciliar

H21.8 Outros transtornos especificados da íris e do corpo ciliar

H21.9 Transtorno não especificado da íris e do corpo ciliar

H22 Transtornos da íris e do corpo ciliar em doenças classificadas em outra parte

H22.8 Outros transtornos da íris e do corpo ciliar em doenças classificadas em outra parte

H36.0 Retinopatia diabética H31.1 Degeneração da coróide H35.3 Degeneração da mácula e do pólo posterior

20. IRIDECTOMIA CIRURGICA – 04.05.05.017-8 Motivos para encaminhamentos: Glaucoma de ângulo fechado Exame Físico: citar os achados significativos. Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. Prazo de espera- 30 dias Classificação de risco- Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

H210 Hifema H213 Cistos da íris, do corpo ciliar e da câmara anterior H214 Membranas pupilares H215 Outras aderências e roturas da íris e do corpo ciliar

H218 Outros transtornos especificados da íris e do corpo ciliar

H402 Glaucoma primário de ângulo fechado

21. RETIRADA DE CORPO ESTRANHO DA CAMARA ANTERIOR DO OLHO – 04.05.05.024-0 Motivos para encaminhamentos: Lesões traumáticas de câmara anterior Exame Físico: citar os achados significativos. Exames eventualmente necessários:

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Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. Prazo de espera- 15 dias Classificação de risco- Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

A300 Hanseníase [lepra] indeterminada A301 Hanseníase [lepra] tuberculóide A302 Hanseníase [lepra] tuberculóide borderline A303 Hanseníase [lepra] dimorfa A304 Hanseníase [lepra] lepromatosa borderline A305 Hanseníase [lepra] lepromatosa A308 Outras formas de hanseníase [lepra] A309 Hanseníase [lepra] não especificada B92 Seqüelas de hanseníase [lepra]

H446 Corpo estranho retido (antigo) intra-ocular de natureza magnética

H447 Corpo estranho retido (antigo) intra-ocular de natureza não-magnética

22. SINEQUIOLISE A YAG LASER – 04.05.05.026-7 Motivos para encaminhamentos: Aderências (sinéquias) irianas anteriores ou posteriores Exame Físico: citar os achados significativos. Prioridade para Regulação: pacientes com dor e maior tempo de evolução – P1 Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. Prazo de espera- 20 dias Classificação de risco- Contra-referência: dependendo da avaliação o usuário poderá ser encaminhado a UBS para acompanhamento de posse de relatório de contra referência. CID PROVÁVEL Código Doença

H21.5 Outras aderências e roturas da íris e do corpo ciliar

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. FORMIGA ECT al. Protocolo de acesso a exames/procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade. Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, SP, 2006. 2. MINISTÉRIO DA SAÚDE – Protocolos Clínicos. Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade. Disponível em Http:// portal.saúde.gov.br/portal/saúde/gestor, acessado em 20 de maio de 2008. 3. MINISTÉRIO DA SAÚDE – Protocolos Clínicos para exames de media e alta complexidade. Disponível em Http:// portal.saúde.gov.br/portal/saúde/gestor, acessado em 20 de maio de 2008. 4. ROCHA et al. Protocolo de acesso a exames/procedimentos ambulatoriais de média complexidade. Secretaria Municipal de Santo Antônio de Jesus, BA, 2007. 5. VILAR et al. Protocolos de Acesso às Consultas Especializadas. Secretaria de Saúde de Recife. Central de regulação do Recife, manual vol. 1, Recife – PE, 2006. 6. ZANON et al. Protocolo de acesso a exames/procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade. Secretaria Municipal de Saúde de Joinville, SC, 2002.

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APÊNDICES

• APÊNDICE I- FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO EM CARDIOLOGIA FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO EM DERMATOLOGIA FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PARA PACIENTES COM APAC FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PARA PACIENTES PROVENIENTES DO INTERIOR FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PARA PROCEDIMENTOS NÃO REGULADOS

• APÊNDICE II- GUIAS DE AUTORIZAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA SOLICITAÇÃO DE EXAMES