40
Profa. Dra. Ada Clarice Gastaldi Ausculta pulmonar

Ausculta pulmonar

  • Upload
    others

  • View
    15

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Ausculta pulmonar

Profa. Dra. Ada Clarice Gastaldi

Ausculta pulmonar

Page 2: Ausculta pulmonar

Profa. Dra. Ada Clarice Gastaldi

Avaliação Respiratória

Page 3: Ausculta pulmonar

Avaliação e tratamento

Coleta de dados e avaliação

Lista de problemas / Diagnóstico funcional

Plano inicial de tratamento e objetivos

Evolução

Resumo de alta

Page 4: Ausculta pulmonar

Avaliação e tratamento

Coleta de dados e avaliação

Lista de problemas / Diagnóstico funcional

Plano inicial de tratamento e objetivos

Evolução

Resumo de alta

Page 5: Ausculta pulmonar

Por que avaliar?

Page 6: Ausculta pulmonar

Avaliação Respiratória

CONCEITO: Avaliação respiratória é o processo da

entrevista e do exame do paciente em busca de sinais e de sintomas da doença e dos efeitos do tratamento.

Quando realizar ? Iniciar um tratamento Observar evolução Avaliar eficácia do tratamento

Page 7: Ausculta pulmonar

Recursos Fisiológicos

AUDIÇÃO

TATO

VISÃO

OLFATO

Page 8: Ausculta pulmonar

Avaliação fisioterapêutica respiratória

1. Coleta de dados

2. Exame físico 1. Inspeção

2. Palpação

3. Percussão

4. Ausculta

1. Sons pulmonares

2. Ressonância vocal

3. Testes específicos

Page 9: Ausculta pulmonar

Avaliação fisioterapêutica respiratória

1. Coleta de dados

2. Exame físico 1. Inspeção

2. Palpação

3. Percussão

4. Ausculta

1. Sons pulmonares

2. Ressonância vocal

3. Testes específicos

Page 10: Ausculta pulmonar
Page 11: Ausculta pulmonar

Árvore traqueobrônquica

Page 12: Ausculta pulmonar

Ausculta Pulmonar

Método de exploração funcional que tem por objetivo identificar os sons normais e/ou patológicos que ocorrem no interior dos pulmões durante a ventilação.

2. Exame físico

Page 13: Ausculta pulmonar

Equipamento utilizado: Estetoscópio

Olivas Campânula

Diafragma Considerações: Adulto e infantil Próprio / da unidade Conservação e limpeza

Page 14: Ausculta pulmonar

Sistema para gravação de ruídos respiratórios

Page 15: Ausculta pulmonar

Orientações ao paciente

Informar sobre o exame

Tórax preferencialmente desnudo

Posicionamento: preferencialmente sentado

Inspirações e expirações orais, lentas e profundas

Page 16: Ausculta pulmonar

Ausculta Anterior

• Pontos

• Seqüência

Page 17: Ausculta pulmonar

Ausculta Anterior

• Pontos

• Seqüência

Mínimo 4

De cima para baixo Medial para lateral Um lado e depois outro Comparativo

Page 18: Ausculta pulmonar

Ausculta Posterior

• Pontos

• Seqüência

Page 19: Ausculta pulmonar

Ausculta Posterior

• Pontos

• Seqüência

Mínimo 5

De cima para baixo Medial para lateral Um lado e depois outro Comparativo

Page 20: Ausculta pulmonar

Vista Posterior

• Referência da Fissura oblíqua

• Referência da área Pulmonar

Page 21: Ausculta pulmonar
Page 22: Ausculta pulmonar

Anatomia – segmentação pulmonar

1 Apical

2 Posterior

3 Anterior

4 Lateral

5 Medial

6 Superior

7 Basal anterior

8 Basal lateral

9 Basal posterior

10 Basal medial

1-2 Apico-posterior

3 Anterior

4 Lingular superior

5 Lingular inferior

6 Superior

7-8 Basal antero-medial

9 Basal lateral

10 Basal posterior

Page 23: Ausculta pulmonar

Características do som

Page 24: Ausculta pulmonar

Classificação físico-acústica dos ruídos respiratórios

Page 25: Ausculta pulmonar

Ausculta Pulmonar Sons fisiológicos

Traqueal ou bronquial Local: pescoço, região da traqueia

Insp=exp, rudes

Broncovesicular Local: supra e infra-clavicular, supra-escapular

Insp=exp, rudes

Som vesicular Local: restante do tórax

Insp>exp, som insp suave e exp suave (curto e menos audível)

Page 26: Ausculta pulmonar

Ausculta pulmonar

Som respiratório normal ou som vesicular ou

murmúrio vesicular

Exemplo: MV+

Normal, aumentado, diminuído ou ausente

Page 27: Ausculta pulmonar

Sons anormais ou ruídos adventícios “clássicos”

Cornagem

Roncos

Sibilos

Crepitantes

finas bolhas

Bolhosos médias bolhas

grossas bolhas

Secos

Úmidos

Estertores

Atrito pleural

Page 28: Ausculta pulmonar

Sons respiratórios ATS 1977

Sons vesiculares

Sons interrompidos Crepitantes

Grossos

Finos

Sons contínuos Sibilos

Roncos

GPS 1996 Ruídos respiratórios

normais

Estalidos ou crepitações

Baixa freqüência

Média freqüência

Alta freqüência

Sibilos alta frequência

Sibilos de baixa frequência ou roncos

Page 29: Ausculta pulmonar

Outros ruídos patológicos Som traqueal no tórax

→ sopro ou respiração soprosa

Cornagem ou estridor

Atrito pleural

Page 30: Ausculta pulmonar

Síntese: AUSCULTA PULMONAR Sons normais:

Som traqueal Som brônquico / Som broncovesicular Som respiratório ou murmúrio vesicular

Sons anormais: Contínuos:

Sibilos Roncos Estridor

Descontínuos: Crepitações / estalidos / estertores

Finos: mais tardios Grossos

Atrito pleural

Ressonância vocal

Page 31: Ausculta pulmonar

Sons ou ruídos normais Som traqueal:

Audível na região de projeção da traqueia, no pescoço e na região esternal, origina-se na passagem do ar através da fenda glótica e na própria traqueia.

Som brônquico / broncovesicular: Som brônquico: corresponde ao som traqueal audível na zona de

projeção de brônquios de maior calibre, na face anterior do tórax, nas proximidades do esterno

Som broncovesicular: soma as características do som brônquico com o murmúrio vesicular, normalmente auscultado na região esternal superior e interescapulovertebral.

Este som em outras regiões indica condensação, atelectasia ou caverna (sopro).

Som respiratório ou murmúrio vesicular: São os ruídos ouvidos na maior parte do tórax, produzidos pela

turbulência do ar circulante ao chocar-se contra as saliências das bifurcações brônquicas, ao passar por cavidades de tamanhos diferentes, tais como dos bronquíolos para os alvéolos.

Page 32: Ausculta pulmonar

A: murmúrio vesicular B: som broncovesicular C: som traqueal

Page 33: Ausculta pulmonar

Sons ou ruídos anormais Descontínuos:

Estertores: são ruídos audíveis na inspiração ou expiração, superpondo-se aos sons respiratórios normais. Podem ser finos ou grossos. Os estertores finos ou crepitantes ocorrem no final da

inspiração, têm frequência alta (agudos) e duração curta. Não se modificam com a tosse.

Mecanismo de formação: abertura sequencial das vias respiratórias anteriormente fechadas devido à pressão exercida pela presença de líquido ou exsudato no parênquima pulmonar ou por alteração do tecido de suporte das paredes brônquicas.

Podem ser comparados ao atrito de uma mecha de cabelos

Page 34: Ausculta pulmonar

Sons ou ruídos anormais Descontínuos:

Estertores: são ruídos audíveis na inspiração ou expiração, superpondo-se aos sons respiratórios normais. Podem ser finos ou grossos. Os estertores finos ou crepitantes..

Os estertores grossos ou bolhosos têm frequência menor e maior duração que os finos. Sofrem nítida alteração com a tosse e podem ser ouvidos em todas as regiões do tórax. São audíveis no início da inspiração e durante toda a expiração.

Mecanismo de formação: parecem ter origem na abertura e fechamento de vias respiratórias contendo secreção viscosa e espessa, bem como pelo afrouxamento da estrutura de suporte das paredes brônquicas.

Page 35: Ausculta pulmonar

Sons ou ruídos anormais Contínuos:

Roncos: são sons graves (baixa frequência) Sibilos: são sons agudos (alta Originam-se nas vibrações das paredes brônquicas e do

conteúdo gasoso quando há estreitamento destes ductos, seja por espasmo ou edema da parede ou achado de secreção aderida a ela. Aparecem na inspiração ou espiração, mas predominam na última. São fugazes, mutáveis, surgindo e desaparecendo em curto período de tempo.

Estridor: som produzido pela semiobstrução da laringe ou da traqueia.

Sopros: som broncovesicular em outras regiões indica condensação, atelectasia ou caverna

Atrito pleural: nos casos de pleurite, o deslizamento dos folhetos pleurais produz um som irregular, descontínuo, mais intenso na inspiração, com frequência comparada ao ranger de um couro atritado.

Page 36: Ausculta pulmonar

Ressonância vocal “33”

Som normal

Som “filtrado”, pouco ↓

Alterações: classificar grau de intensidade e

clareza

Page 37: Ausculta pulmonar

Ressonância vocal “33”

Ressonância vocal normal

Ressonância vocal diminuída

Ressonância vocal aumentada Broncofonia

Som “filtrado”, voz confusa e indistinguível Consolidação volumosa com brônquios permeáveis

Pectorilóquia Se difere da broncofonia pelo fato de as sílabas ficarem mais

nítidas Caverna ou condensação

Egofonia Voz “caprina”, anasalada

Derrame pleural

Page 38: Ausculta pulmonar

https://www.youtube.com/watch?v=fn25J1eXlig

Page 39: Ausculta pulmonar
Page 40: Ausculta pulmonar

Livros

Fisioterapia Respiratória Pediátrica

Guy Postiaux – Ed. Artmed

Doenças Pulmonares

Affonso Berardinelli Tarantino – Ed. Guanabara-Koogan

Semiologia Médica

Celmo Celeno Porto e Arnaldo Lemos Porto - Ed. Guanabara-Koogan