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Secretaria de Saúde do Estado da Bahia Superintendência de Vigilância em Saúde Diretoria de Informação em Saúde
outubro/2007
Monitoramento dos dados do Sistema
de Informações sobre Nascidos Vivos
Histórico e aspectos legais
l 1990 – (MS) no contexto da descentralização. – Início em capitais – 1992 e 1993 – implementação em todo o país – 1994 Documento padrão – adotado a partir de 1999 Fluxo conhecido: hospital e domicílio
l Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069 (13/07/90), em seu artigo 10, no IV – considerou obrigatória a emissão da declaração de nascido vivo.
l O registro de nascidos vivos tem 2 objetivos: legal e estatístico.
Perspectiva epidemiológica
Local de ocorrência:
local, estabelecimento, município de ocorrência.
Mãe:
nome, idade, estado civil, escolaridade, ocupação, nº de filhos vivos e mortos, residência.
Gestação/Parto:
duração, tipo, número de consultas de pénatal;
Recém Nascido:
data, sexo, raça/cor, peso, Índice de Apgar, malformação ou anomalia.
Competências (Port. nº 20 – 09/10/03): Estados:
consolidar os dados provenientes das unidades notificadoras dos municípios por meio de processamento eletrônico;
estabelecer fluxos e prazos para o envio de dados pelo nível municipal;
remeter os dados ao nível federal, regularmente, dentro dos prazos;
analisar os dados;
retroalimentar os dados para integrantes dos Sistemas;
divulgar informações e análises epidemiológicas.
Municípios: l Coletar e consolidar os dados provenientes das unidades notificantes;
l Enviar os dados, observados os fluxos e prazos estabelecidos pelos estados;
l Analisar os dados; l Retroalimentar os dados para os integrantes dos Sistemas;e
l Divulgar informações e análises epidemiológicas.
crítica prévia ao processamento dos dados – inconsistências peso ao nascer = 3.500 grs duração da gestação= 1 – Menos de 22 semanas
Disposições Finais (Portaria nº 20)
l Art. 24 A falta de alimentação de dados no Sistema de
informações sobre Mortalidade – SIM, e sobre Nascidos
Vivos – Sinasc, por mais de 60 dias ensejará a
suspensão das transferências dos recursos do Piso de
Atenção Básica – PAB e o cancelamento da Certificação
para gestão das Ações de Epidemiologia e Controle de
Doenças, bem como a conseqüente suspensão dos
recursos do Teto Financeiro de Epidemiologia e Controle
de Doenças – TFECD.
Ações Básicas (Port. Nº 648 de 28/03/2006)
l Compete aos municípios:
Verificar a qualidade e consistência dos dados nos
sistemas nacionais de informação a serem enviados às
outras esferas de gestão.
Coeficientes calculados com base nas notificações de Nascidos Vivos
l Gerais: Natalidade Fecundidade
l Mortalidade: Infantil Perinatal Neonatal precoce Neonatal tardia Infantil tardia
Pacto pela Vida: Redução da Mortalidade Materna e Infantil
Outros indicadores (Pacto pela Saúde 2007)
Indicador Memória de Cálculo Proporção de NV de mães com 4 ou mais consultas de prénatal*
nº. de NV de mães com 4 ou mais consultas de prénatal/ nº. de NV vivos x 100
Cobertura vacinal por tetravalente em menores de um ano de idade
nº. de crianças < 1 ano vacinadas com a 3ª dose de tetravalente / nº. de NV x 100
Razão de mortalidade materna
nº. de óbitos fem. por causas maternas em det. local e período / nº. de NV no mesmo local e período x 1.000
Proporção de partos cesáreos
nº. de NV de partos cesáreos de mães residentes, em det. local e período / nº. de NV de partos hospitalares no mesmo local e período x 100
Usos do SINASC
l demandas de diversos usuários: unidades de saúde; hospitaismaternidade; Conselhos Locais e Municipal de Saúde; Grupos de pesquisa, entre outros usuários do sistema.
l subsidiar a vigilância do recémnascido: risco biológico constituído pelas variáveis ‘baixo peso
ao nascer’ e ‘prematuridade’, risco social formado pelas variáveis ‘mãe analfabeta’,
‘mãe adolescente’.
Justificativa
l omissão de notificações desigualdades sociais;
l diferenças entre municípios/DIRES;
l decréscimo do número de notificações de NV;
l utilização de estimativas para o ano de 2007 (AL, BA, RO e SE);
l qualidade insuficiente dos dados.
l O fechamento do ano estatístico deveria ter
ocorrido até o dia 30 de junho de 2007 (Portaria nº
20).
l Ano de referência para o cálculo de indicadores
para a elaboração do Plano Estadual de Saúde
(PES).
2006
Número de nascidos vivos. Bahia, 2000 a 2006
Ano do Nascimento Total
2000 239.530
2001 235.725
2002 237.375
2003 239.017
2004 234.454
2005 232.858
2006* 213.098 Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SINASC * Dados existentes na base estadual em 04/10/2007
Número de nascidos vivos, segundo o ano e municípios selecionados. Bahia, 2000, 2004, 2005 e 2006.
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SINASC * Dados existentes na base estadual em 04/10/2007
Município 2000 2004 2005 2006
Alagoinhas 1.973 2.476 2.423 2.264
Camaçari 3.233 3.566 3.550 3.857
Salvador 46.513 41.232 39.013 41.351
S.Sebastião do Passé 535 297 263 292
Senhor do Bonfim 1.657 1.741 1.849 1.804
Vera Cruz 901 271 301 212
Bahia, 2004 – nasceram vivas 27 crianças a cada hora.
Uma olhada qualitativa.....
l Dados de 2006 (19/09/2007)
l Estado – melhoria do preenchimento na quase totalidade das variáveis
l Alguns municípios/DIRES baixo preenchimento nas variáveis: índice de Apgar, grau de instrução da mãe, paridade, filhos nascidos vivos e nascidos mortos, raça/cor.
Apgar Apgar 5 5º º 18% 18% (0,5% (0,5% 68,7%) 68,7%)
Cons Cons PN PN – – 3,7% 3,7% (0,6% (0,6% 22,4%) 22,4%)
Anos de estudo Anos de estudo 5,8% (0,9% 5,8% (0,9% 41,7%) 41,7%)
Ra Raç ça/Cor a/Cor – – 9,5% 9,5% (0,5% (0,5% 21,7%) 21,7%)
Ocupa Ocupaç ção ão – – 52% 52% (22,9% (22,9% 92,9%) 92,9%)
Percentual de raça/cor ignorada nas declarações de nascidos vivos em municípios em gestão plena. Bahia, 1996 2006
Ano do Nascimento
%
1996 99,9
1998 79,3
2000 23,1
2002 30,4
2004 25,0
2006* 9,5
Fonte: SESAB/SUVISA/DIS – SINASC * Dados existentes na base estadual em 04/10/07
Algumas questões sobre o preenchimento
l Raça/ Cor – quem define?
l Núm. de filhos tidos em gestações anteriores referese aos filhos tidos anteriormente, não computada a gestação que deu origem ao nascido vivo objeto da DN em questão, diferentemente da maneira que é preenchido no prontuário hospitalar da mãe.
l O preenchimento da variável “Residência da Mãe” comparar com o SIAB
LEMBRESE:
EM GRANDE PARTE A VERACIDADE DE UM INDICADOR ESTÁ NA DEPENDÊNCIA DO PREENCHIMENTO CORRETO DA VARIÁVEL REFERENTE AO ENDEREÇO
Número de partos, de nascidos vivos e diferenças, em municípios em Gestão P lena. Bahia, 2006
Município Partos (SIH)*
NV (SINASC) NV Partos
TOTAL 6.350 7.852 1.502
Alagoinhas 2.090 2.264 174
Bom J. da Lapa 698 1.200 502
Ilhéus 2.707 3.375 668
Itabela 495 480 15
Sta.Cruz Cabrália 360 307 53
Fonte: MS/DATASUS/SIH/SUS * Normal + cesáreo Nota: Tabulação realizada em 04/10/07
Relacionar as bases do SINASC e do SIM
l Campos que constam na DN e na DO, podem ser utilizadas para fins comparativos
boa cobertura dos eventos e que os dados obtidos tenham fidedignidade;
l Monitorizar o SIM possibilita identificar a ocorrência de óbitos infantis de nascidos vivos primeiras horas de vida.
pareamento da DO e da DN l Planilha para anotação de óbitos de menores de 1 ano (SIAB Planilha 3A)
l Planilha de notificação de nascidos vivos (SIAB)
Monitorar, e por que?
l acompanhar e avaliar;
l atribuição dos diferentes níveis de gestão;
l ótica da ocorrência – contribui para a gestão dos serviços de saúde (invasão e evasão de nascimentos);
oferta de leitos de maternidade e UTI, entre outros.
l detectar subregistro;
l aumentar a cobertura e a fidedignidade dos registros.
Monitoramento nos diferentes níveis
l MS/SVS: média mensal trienal (2003 – 2005)
Variação entre as DIRES: 31% a 10,7%
Bahia, 2006: 8,4%
l SESAB/DIS: média trimestral bianual (2006 – 2007)
Algumas reflexões....
l Dificuldades existem: falta treinamento; condições materiais insuficientes; dificuldades para realizar supervisão, entre outras;
l Facilidades: o Sinasc web facilidades de comunicação interpessoal e
intersistemas . l A DIS tem a intenção de: sensibilizar e motivar para o monitoramento tornar as informações mais fidedignas somar esforços e estimular o diálogo;
informação X vigilância epidemiológica
Superar problemas identificados
l monitoramento insuficiente ou inexistente; l atraso ou irregularidade na transferência de dados; l versão desatualizada do Sistema (1.804a); l problemas na transmissão; l perda sistemática do banco de dados; l diferenças quantitativas nos níveis; l incorreções e/ou lacunas no preenchimento e na digitação;
l lacunas no controle das series numéricas das DN l descompasso entre as responsabilidades assumidas em relação à informação –
SINAN tem uma situação diferenciada?
É possível ....?
•Monitorar: mensalmente o quantitativo por
estabelecimento; trimestralmente os dados do SINASC e SIH;
mensalmente a qualidade dos dados recebidos.
•aprimorar o controle das DN no âmbito estadual;
• utilizar o banco do SIM, SIAB para identificar nascimentos que não constam no SINASC;
• atender as demandas locais por dados e informações.
Considerações finais
– Pelo menos 4 dos nossos 5 sentidos estão envolvidos no monitoramento dos dados:
tato: na coleta e digitação;
visão: do que o monitoramento pode revelar;
audição:no escutar os relatos e dificuldades;
paladar: vai sentir o gosto de ver uma maneira diferente
de trabalhar.
– Permite identificar fatores internos e externos que afetam
a cadeia de produção de informações.
Impacto na gestão
Informações “saem do município” ...
... deveriam retornar ao município
l Não temos como ignorar que as omissões de registros impedem que as ações de saúde cheguem àqueles que mais necessitam posto que “não existem”.
É preciso muito mais....
... ...o que requer
A cidadania começa pelo registro do nascimento
Busca Ativa Busca Ativa
Processamento Processamento
Monitoramento Monitoramento
É Ética tica
V1 V2
Muito obrigada!
SINASC Fluxo da DN
Hospital
Preenche
1ª via 2ª via
3ª via
Encaminha
Família
Cartório de Registro Civil
Arquiva
Arquiva
SMS
SES
MS
Digita Analisa
Encaminha
Analisa Encaminha
SINASC – Fluxo da DN
Domicílio Cartório de Registro Civil
Preenche
1ª via 2ª via
3ª via
Encaminha
Secretaria Municipal de Saúde
Arquiva
Secretaria Estadual de Saúde
Ministério da Saúde
Digita Analisa
Encaminha
Analisa Encaminha
Família Unidade