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Manual Técnico para Enfermeiro Manual Técnico para Enfermeiro MARIA CRISTINA AZEVEDO DA SILVA Denise Celeste Godoy de Andrade Rodrigues Márcia Ribeiro Braz Manual Técnico para Enfermeiro SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Volta Redonda 2011

SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE …web.unifoa.edu.br/portal_ensino/mestrado/mecsma/arquivos/produto... · pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500

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Manual Técnicopara EnfermeiroManual Técnicopara Enfermeiro

MARIA CRISTINA AZEVEDO DA SILVADenise Celeste Godoy de Andrade Rodrigues

Márcia Ribeiro Braz

Manual Técnicopara Enfermeiro

SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Volta Redonda2011

Segregação de reSíduoS de ServiçoS de Saúde:

Manual Técnicopara Enfermeiro

Maria Cristina Azevedo da SilvaDenise Celeste Godoy de Andrade Rodrigues

Márcia Ribeiro Braz

Volta Redonda2011

1ª Edição

FICHA CATALOGRÁFICA

Bibliotecária: Gabriela Leite Ferreira -- CRB 7/RJ - 5521

S586 Silva, Maria Cristina Azevedo da. Segregação de resíduos de serviços de saúde : manual do enfermeiro / Maria Cristina Azevedo da Silva – Volta Redonda: FOA, 2011. 63 p. : il. Inclui apêndices, anexos e glossário. ISBN: 978-85-60144-41-9.

1. Serviços de saúde. 2. Saúde pública. 3. Lixo – Eliminação. 4. Resíduos sólidos. 5. Resíduos industriais. I. Título.

CDD: 614

APRESENTAÇÃO

A Agenda 21 preconiza uma gestão dos resíduos que deve ser baseada em quatro princípios: redução ao

mínimo dos resíduos, aumento ao máximo da reutilização e reciclagem ambientalmente saudáveis dos resídu-

os, promoção do depósito e tratamento ambientalmente saudáveis dos resíduos, ampliação do alcance dos ser-

viços que se ocupam dos resíduos e que o hospital como gerador de resíduos de saúde precisa buscar cumprir

esses quatro princípios e, para isto, torna-se necessário tomar uma série de medidas, não só com o objetivo

de cumprir as leis vigentes, mas também de criar condições que propiciem a educação dos funcionários em

relação às suas responsabilidades com os resíduos de serviço de saúde (DIAS, 2004).

Asquestõesconflitantesrelacionadasaosresíduosdeserviçosdesaúdetêmsidotemadediscussões

em inúmeras instituições públicas e privadas. O debate acerca da responsabilidade no que refere a destinação

finaldosresíduosaindaépolêmica,vistoqueváriosMunicípiosnãopossuemumsistemadetratamentoade-

quadoàsexigênciasdaResoluçãon°306de7dedezembrode2004daAgenciaNacionaldeVigilânciaSanitária

(ANVISA),nãosóadestinaçãofinal,mastambémoprocessodeadequaçãoqueenvolveaaplicabilidadeda

referidaResoluçãonasuatotalidade.

Tendoemvistaosinúmerosfatoresquedificultamodesenvolvimentodeumprogramadegerenciamen-

toderesíduoseficazequeatendaasexigênciaslegais,propomosummanualpráticocomdescriçãopassoa

passo e uma lista de checagem que irá contribuir para a elaboração do plano de gerenciamento de resíduos de

serviços de saúde.

5

Sumário

Cap.1-Objetivos 7Cap.2-GerenciamentodeResíduosdeServiçosdeSaúde-LegislaçãoeNormas 9Cap.3-Responsabilidades 11Cap.4-Identificação 13 4.1-SimbologiaerecomendaçõesdaNBR7500daABNT 14Cap.5-Acondicionamento 15 5.1-AcondicionamentodosResíduosdoGrupoA 16 5.2-AcondicionamentodosResíduosdoGrupoB 17 5.3-AcondicionamentodosResíduosdoGrupoD–ColetaSeletiva 18Cap.6-Armazenamento 19 6.1-ArmazenamentoexternodosResíduosdeServiçodeSaúde 21 6.2-ContainerparaArmazenamentodosResíduosColeta,transporteexternosedisposiçãofinal 22Cap.7-ColetaeTransportedosResíduosdeServiçosdeSaúde 23 7.1-ColetaeTransportedosResíduosdeServiçosdeSaúde 24Cap.8-Tratamento 25 8.1-ModelodeAutoclavedeLaboratório 26Cap.9-ModelodeProcedimentoOperacionalPadronizado 27 9.1-ModelodeProcedimentoOperacionalPadronizado 28Cap.10-MapeamentodosriscosassociadosaosResíduosdeServiçosdeSaúde 29 10.1-MapeamentodosriscosassociadosaosResíduosdeServiçosdeSaúde 30 10.2-Controlederiscos 30

Cap.11-SegurançaOcupacional 31Cap.12-Capacitação 33Cap.13-ElaboraçãodosIndicadores 35 13.1-ModeloparaElaboraçãoeMonitoramentodosIndicadores 36ApêndiceI 39ApêndiceII 41ApêndiceIII 47ApêndiceIV 51 1.Normaserequisitoslegais 51 1.1LegislaçãoFederal 51 1.2NormasTécnicas 53Anexo 57 1.TerminologiaquantoaclassificaçãodosgruposderesíduossegundoaRDC306/04 57Glossário 61

7

O objetivo principal deste manual é a criação de um instrumento informador e orientador para a im-plantaçãodeumaPolíticadeGerenciamentodeResíduosdeServiçosdeSaúde.Objetivatambémdisponibili-zar, de maneira sistemática e em linguagem simples, orientações técnicas básicas para o gerenciamento dos resíduos gerados em estabelecimentos prestadores de serviços de saúde e similares.

1Objetivos

8

Fluxo de gerenciamento de resíduos

9

O gerenciamento de resíduos deve ser baseado em leis e normas que norteiam os aspectos referentes às formas de redução do impacto ambiental gerado pelos resíduos. SegundoaResoluçãoDeliberativaColegiada(RDC)306de7dedezembrode2004,Ogerenciamentodosresíduos de serviços de saúde constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e imple-mentadosapartirdebasescientíficasetécnicas,normativaselegais,comoobjetivodeminimizaraproduçãoderesíduoseproporcionaraosresíduosgerados,umencaminhamentoseguro,deformaeficiente,visandoàproteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Oplanodegerenciamentode resíduos seguindoas recomendaçõesdaRDC306/04devera seguirasetapasde segregação,acondicionamento, identificação,armazenamento, transporteedestinaçãofinal.Osobjetivos do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde é proteger a saúde e o meio ambiente dosriscosgerados,reduzirovolumederesíduospotencialmenteinfectantesequímicos,atenderaLegislaçãovigente e melhorar as medidas de segurança e higiene no que se refere ao manejo destes resíduos. AResoluçãodoConselhoNacionaldeMeioAmbiente(CONAMA)nº358/2005–Dispõesobreotratamentoadestinaçãofinaldosresíduosdosserviçosdesaúde. PlanodeGerenciamentodeResíduosdeServiçosdeSaúde-PGRSS:documentointegrantedoprocessode licenciamento ambiental, baseado nos princípios da não geração de resíduos e na minimização da geração deresíduos,queapontaedescrevemasaçõesrelativasaoseumanejo,noâmbitodosserviçosmencionadosnoart.1º.destaResolução,contemplandoosaspectosreferentesàgeração,segregação,acondicionamento,coleta,armazenamento,transporte,reciclagem,tratamentoedisposiçãofinal,bemcomoaproteçãoàsaúdepública e ao meio ambiente.

2Gerenciamento de Resíduos de Serviços de SaúdeLegislação e Normas

10

AAssociaçãoBrasileiradeNormasTécnicas(ABNT,2004)defineresíduossólidoscomoosresíduosnosestados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comer-cial, agrícola, de serviços e de varrição. ANormaTécnica(NBR10.004/2004)–Classificaosresíduossólidosquantoaosseusriscospotenciaisaomeio ambiente e à sua saúde.

11

SegundoaRDC306,competeaosserviçosgeradoresderesíduosaelaboraçãodoplanodegerenciamen-to de resíduos, bem como nomear um responsável técnico com registro ativo junto ao seu Conselho de Classe, comapresentaçãodeAnotaçãodeResponsabilidadeTécnica–ART. Cabetambémaosserviçosgeradoresacapacitaçãoetreinamentodosprofissionaisenvolvidosnoge-renciamento de resíduos. Requerer das empresas prestadoras de serviços terceirizados a apresentação delicençaambientalparaotratamentooudisposiçãofinaldosresíduosdeserviçosdesaúde,edocumentodecadastro emitido pelo órgão responsável de limpeza urbana para a coleta e o transporte dos resíduos.

3Responsabilidades

13

Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e re-cipientes,fornecendoinformaçõesaocorretomanejodosresíduosdeserviçosdesaúde.Aidentificaçãodeveestar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma inde-lével,utilizando-sesímbolos,coresefrases,atendendoaosparâmetrosreferenciadosnanormatécnicaNBR7.500daAssociaçãoBrasileiradeNormasTécnicas,alémdeoutrasexigênciasrelacionadasàidentificaçãodeconteúdoeaoriscoespecíficodecadagrupoderesíduos. Aidentificaçãodossacosdearmazenamentoedosrecipientesdetransportepoderáserfeitaporadesi-vos,desdequesejagarantidaaresistênciadestesaosprocessosnormaisdemanuseiodossacoserecipientes.OGrupoAéidentificadopelosímbolodesubstânciainfectanteconstantenaNBR-7500daABNT,comrótulosdefundobranco,desenhoecontornospretos.OGrupoBéidentificadoatravésdosímboloderiscoassociado,deacordocomaNBR7500daABNTecomdiscriminaçãodesubstânciaquímicaefrasesderisco.OGrupoCére-presentado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos defundoamareloecontornospretos,acrescidodaexpressãoREJEITORADIOATIVO.OGrupoEéidentificadopelosímbolodesubstânciainfectanteconstantenaNBR-7500daABNT,comrótulosdefundobranco,desenhoecontornospretos,acrescidodainscriçãodeRESÍDUOPERFUROCORTANTE,indicandooriscoqueapresentaoresíduo(Brasil,2004).

4Identificação

14

Identificadopelosímbolodesubstanciainfectante,rótulode fundo branco, desenho e contornos pretos.

Identificadoporsímboloderiscoquímicoassociado,comainscrição de frases de risco.

Representadopelosímbolointernacionaldepresençade radiação ionizante em rótulos de fundo amarelo e contornosvermelhos,acrescidodaexpressãoRADIOATIVO.

Identificadopelosímbolodesubstanciainfectanteconstante, com rótulo de fundo branco, desenho e contornospretos,acrescidodainscriçãodeRESIDUOPERFUROCORTANTE.

Grupo A

Grupo B

Grupo C

Grupo E

4.1Simbologia e recomendações da NBR 7500 daAssociação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

15

Seguindo as recomendações da RDC 306, oacondicionamento consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acon-dicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material resistente a ruptura e vazamento, imper-meável,baseadonaNBR9191/2000daABNT, res-peitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de aber-

tura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento. Os recipientes de acon-dicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto não necessitam de tampa para vedação. Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante.

5Acondicionamento

Fonte:http://www.conesulrs.com.br/lnk_02-septico_embalagens.html

16

Fonte:http://www.roncalli.com.br/img/estrutura/cme-foto-acondicionamento-residuos-solidos.jpg

5.1 Acondicionamento dos Resíduos do Grupo A

17

http://people.ufpr.br/~dga.pcu/armazenamento%20e%20transp%20Res.htm

5.2 Acondicionamento dos Resíduos do Grupo B

18

Fonte:http://www.fa7.edu.br/recursos/imagens/Image/latasrecicla.jpg

5.3 Acondicionamento dos Resíduos do Grupo D – Coleta Seletiva

19

Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local pró-ximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entreospontosgeradoreseopontodestinadoàapresentaçãoparacoletaexterna.Nãopoderáserfeitoar-mazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. Oarmazenamentotemporáriopoderáserdispensadonoscasosemqueadistânciaentreopontodegeraçãoeoarmazenamentoexternojustifiquem.Asalaparaguardaderecipientesdetransporteinternoderesíduos deve ter pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos recipientes coletores.Devepossuirpontodeiluminaçãoartificialeáreasuficienteparaarmazenar,nomínimo,doisreci-pientes coletores, para o posterior traslado até a área de armazenamento externo. Quandoasalaforexclusivaparaoarmazenamentoderesíduos,deveestaridentificadacomo“SALADERESÍDUOS”.Asalaparaoarmazenamentotemporáriopodesercompartilhadacomasaladeutilidades.Nestecaso, a sala deverá dispor de área exclusiva de no mínimo 2 m2, para armazenar, dois recipientes coletores paraposteriortrasladoatéaáreadearmazenamentoexterno.Noarmazenamentotemporárionãoépermiti-da a retirada dos sacos de resíduos de dentro dos recipientes ali estacionados. Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por período superior a 24 horas de seu armazenamento, devem ser conservados sob refrigeração, e quando não for possível, serem submetidos a outro método de conservação. OarmazenamentoderesíduosquímicosdeveatenderàNBR12235daABNT.Oarmazenamentoexter-no consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivocomacessofacilitadoparaosveículoscoletores.Noarmazenamentoexternonãoépermitidaama-nutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados.

6Armazenamento

20

Oarmazenamentoexternodeveráserexclusivoparatalfinalidade,identificada,terfácilacesso,di-mensionada em conformidade com o volume de resíduos gerados e com o tamanho dos recipientes de coleta externa, podendo ser compartilhada com resíduos do grupo D, desde que existam separações físicas internas. Serrestritaàpessoasintegradasaopróprioserviço;terPisosrevestidosdematerialliso,lavável,impermeáveleresistenteaotráfegodosrecipientescoletores;terParedeslisaselaváveis;terCoberturaíntegra;canaletasde escoamento de águas servidas direcionadas para a rede de esgoto do estabelecimento e ralo sifonado com tampaquepermitaasuavedação;areamínimasuficienteparaarmazenamentoderesíduosproduzidosemumespaçodetempode72h;possuirpontodeiluminaçãoartificialepontodeágua;sistemaderenovaçãodearcompatível que permita ventilação cruzada, com aberturas para ventilação, de dimensão equivalente a, no mínimo,1/20(umvigésimo)daáreadopiso,comteladeproteçãocontravetores;contêinerdearmazena-mentodematerialresistente,liso,laváveledefácilhigienização,providodetampaeidentificado;eterportaprovidadeteladeproteçãoebarreiramecânicanaparteinferiorcontraroedoresevetores.

21

6.1 Armazenamento externo dos Resíduos de Serviço de Saúde

Fonte:http://biossegurancablog.blogspot.com/2008_06_01_archive.html

22

6.2 Container para Armazenamento dos Resíduos

http://www.mercantilaranha.com.br/produtos/produtos_containermetalico.html

23

ConsistemnaremoçãodosRSSdoabrigoderesíduos(armazenamentoexterno)atéaunidadedetrata-mentooudisposiçãofinal,utilizando-setécnicasquegarantamapreservaçãodascondiçõesdeacondiciona-mento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana. A coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saúde devemserrealizadosdeacordocomasnormasNBR12.810eNBR14652daABNT.Adisposiçãoderesíduosnosolo,previamentepreparadopararecebê-los,obedecendoacritériostécnicosdeconstruçãoeoperação,ecomlicenciamentoambientaldeacordocomaResoluçãoCONAMAnº.237/97eCONAMAnº.358/05.

7Coleta, transporte externos e disposição final

24

7.1 Coleta e Transporte dos Resíduos de Serviços de Saúde

Fonte:http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/gerenciamento-residuos-servico-saude.htm

Fonte:http://www.jetriunfenses.com/2010_05_01_archive.html

25

Consistenaaplicaçãodemétodo,técnicaouprocessoquemodifiqueascaracterísticasdosriscosine-rentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro estabele-cimento, observadas nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o estabelecimento gera-dor e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto delicenciamentoambiental,deacordocomaResoluçãoCONAMAnº.237/1997esãopassíveisdefiscalizaçãoedecontrolepelosórgãosdevigilânciasanitáriaedemeioambiente.Oprocessodeautoclavaçãoaplicadoemlaboratórios para redução de carga microbiana de culturas e estoques de microrganismos está dispensado de licenciamentoambiental,ficandosobaresponsabilidadedosserviçosqueaspossuírem,agarantiadaeficáciados equipamentos mediante controles químicos e biológicos periódicos devidamente registrados. Os sistemas detratamentotérmicoporincineraçãodevemobedeceraoestabelecidonaCONAMAnº.316/2002. Relativoaotratamentodeesgotamentosanitário,ainstituiçãodeveránformarsoluçãoadotadaparaa destinação de esgoto sanitário e o seu tratamento, sendo que, deverá constar: descrição da rede coletora; segregação interna (esgoto biológico, radioativo, químico, graxos/óleo); tratamento do esgoto (preliminartratamentoprimário,secundário,desinfecçãoeoutros);destinofinal-corporeceptor;apresentarplantadosistemadeesgotamentosanitário,deáguaspluviaisedaETE(casoexistente);caracterizarequantificarosresíduosgerados(lodo,sólidosgrosseirosetc.);indicarosparâmetrosmonitorizados:físico-químicosebioló-gico; apresentar o manual de procedimentos.

8Tratamento

26

8.1 Modelo de Autoclave de Laboratório

Fonte:http://seiteltda.com/

27

ProcedimentoOperacionalPadronizadoéumadescriçãodetalhadadetodasasoperaçõesnecessáriasparaarealizaçãodeumaatividade,ouseja,éumroteiropadronizadopararealizarumaatividade.Nopadrãooperacional deverá constar:

1. Objetivos:descrevermetodologiadesegregaçãoeacondicionamento;Definições:descreverasnor-mas e legislação utilizada para o desenvolvimento do padrão operacional;

2. Responsabilidades:descreveroresponsávelnosetorondeestásendogeradooresíduo.3. Atividades: descrever as atividades de segregação, acondicionamento, transporte dos resíduos ge-

rados no setor de acordo com o grupo.4. Procedimentosdesegurança:descreverosequipamentosdeproteçãoindividualparaaexecuçãodo

procedimento.

9Modelo de Procedimento Operacional Padronizado

28

Gerência: Título da atividade: Número:

Página:

Setor:

Objetivos: descrever metodologia de segregação e acondicionamento

Definições: descrever as normas e legislação utilizada para o desenvolvimento do padrão operacional

Responsabilidades: descrever o responsável no setor onde está sendo gerado o resíduo.

Atividades: descrever as atividades de segregação, acondicionamento, transporte dos resíduos gerados no setor de acordo com o grupo.

Procedimentos de segurança: descrever os equipamentos de proteção individual para a execução do procedimento.

9.1 Modelo de Procedimento Operacional Padronizado

29

Nomapeamentodeveráconterosprincipais riscosenvolvendoos resíduostaiscomo:riscosbiológi-cos:microorganismospatogênicos;riscosquímicos:compostosesubstâncias;riscosergonômicos:transporte,levantamentoepostura inadequada; riscosdeacidentes:acondicionamento inadequado, identificação ina-dequadadosrecipienteseiluminaçãoinadequada.Deverátambémidentificaraáreaondeexisteorisco,otipoeocorrênciadorisco;osfuncionáriosenvolvidos;açõesquepodemlevaraexposiçãodoriscoequaisasinteferencias a serem feitas para prevenir o risco. Também relativo aos riscos que envolvem o gerenciamento dos resíduos a instituição deverá apresen-tarumPlanodeContingência,quedeverádescrevermedidasalternativasparaocontroleeminimizaçãodedanosàsaúdeeaomeioambienteenvolvendoquaisquerdasetapasdogerenciamentodosRSS.Noplanodecontingênciadeveráconstar:osrecursoshumanosemateriaisenvolvidosparaocontroledosriscos,bemcomoadefiniçãodasresponsabilidadesdasequipesenvolvidasnoprocedimentoeprovidênciasaseremtomadasemcaso de acidentes. Os procedimentos a serem tomados deverão estar descritos no procedimento operacional padronizado.

10Mapeamento dos riscos associados aos Resíduos de Serviços de Saúde

30

• Riscosbiológicos:microorganismospatogênicos• Riscosquímicos:compostosesubstâncias• Riscosergonômicos:transporte,levantamentoeposturainadequada• Riscosdeacidentes:acondicionamentoinadequado,identificaçãoinadequadados

recipientes e iluminação inadequada.

Local:Riscos biológicos:

Riscos químicos:

Riscos ergonomicos:

Riscos de acidentes:

Onde: identificar as áreas onde existe risco

O quê: que tipo de risco pode estar exposto ou ocorrer

Quem: quais funcionários estão envolvidos nesse tipo de risco

Como: que ação pode levar ao risco

Quando: em que momento o risco existe

Ação: que interferência podem ser feitas para previnir o risco

10.1

10.2

Mapeamento dos riscos associados aos Resíduos de Serviços de Saúde

Controle de riscos

31

Oprofissionalenvolvidodiretamentecomosprocessosdehigienização,coleta,transporte,tratamento,e armazenamento de resíduos, deve ser submetido a exame médico admissional, periódico, de retorno ao tra-balho,demudançadefunçãoedemissional,conformeestabelecidonoProgramadeControleMédicodeSaúdeOcupacional(PCMSO)daPortaria3214doMinistériodoTrabalhoouemlegislaçãoespecíficaparaoserviçopúblico.OstrabalhadoresdevemserimunizadosemconformidadecomoProgramaNacionaldeImunização(PNI),devendoserobedecidoocalendárioprevistonesteprogramaounaqueleadotadopeloestabelecimen-to. Deverá também ser capacitado na ocasião de sua admissão e mantido sob educação continuada para as atividades de manejo de resíduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene pessoal, dos materiais e dos ambientes(Brasil,2004).

11Segurança Ocupacional

33

Acapacitaçãodeveabordarsegundaalegislaçãovigente,aimportânciadautilizaçãocorretadeequi-pamentos de proteção individual - uniforme, luvas, avental impermeável, máscara, botas e óculos de seguran-çaespecíficosacadaatividade,bemcomoanecessidadedemantê-losemperfeitahigieneeestadodecon-servação.OsserviçosgeradoresdeRSSdevemmanterumprogramadeeducaçãocontinuada,independentedo vínculo empregatício existente, que deve contemplar dentre outros temas:

• Noçõesgeraissobreociclodavidadosmateriais;• Conhecimentodalegislaçãoambiental,delimpezapúblicaedevigilânciasanitáriarelativasaosRSS;• Definições,tipoeclassificaçãodosresíduosepotencialderiscodoresíduo;• Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento; • Formasdereduzirageraçãoderesíduosereutilizaçãodemateriais;• Conhecimento das responsabilidades e de tarefas; • Identificaçãodasclassesderesíduos;• Conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta; • OrientaçõesquantoaousodeEquipamentosdeProteçãoIndividual(EPI)eEquipamentodeProteçãoColetiva(EPC)• Orientações sobre biossegurança (biológica, química e radiológica); • Orientações quanto à higiene pessoal e dos ambientes; • Orientações especiais e treinamento em proteção radiológica quando houver rejeitos radioativos; • Providênciasaseremtomadasemcasodeacidentesedesituaçõesemergenciais;• Visãobásicadogerenciamentodosresíduossólidosnomunicípio;• Noçõesbásicasdecontroledeinfecçãoedecontaminaçãoquímica.

12Capacitação

35

A avaliação da efetividade do plano de gerenciamento de resíduos será comprovada mediante a apresenta-çãodosindicadoresquedeverão,segundoaRDC306,seremdesenvolvidosnomomentodaimplantaçãodoplanoemonitorados anualmente. Deverão ser lançados diariamento o peso dos resíduos gerados por grupo. Após tabulação mensalanalisaravariaçãodopesoconformeaaplicabilidadedoPGRSSatéasuatotalidade,englobandotodasasetapasdeadequaçãoetreinamentos.VeremapêndiceIImodelodeplanilhaparacriaçãodosindicadores.

• Taxadeacidentescomresíduoperfurocortante(TARP=númerodeacidentescomperfurocortantenoperíodo/númerototaldeacidentesnoperíodox100).

• Variaçãodageraçãoderesíduos(pesodototalderesíduosporGRUPO).• VariaçãodaproporçãoderesíduosdoGrupoA(pesodoresíduodoGRUPOAnoperíodo/pesodos

resíduosdosGRUPOSA+B+C+D+Enomesmoperíodox100).• VariaçãodaproporçãoderesíduosdoGrupoB(pesodoresíduosdoGRUPOBnoperíodo/pesodos

GRUPOSA+B+C+D+Enoperíodox100).• VariaçãodaproporçãoderesíduosdoGrupoD(pesodoresíduosdoGRUPODnoperíodo/pesodos

GRUPOSA+B+C+D+Enoperíodox100).• VariaçãodaproporçãoderesíduosdoGrupoE(pesodoresíduosdoGRUPOEnoperíodo/pesodos

GRUPOSA+B+C+D+Enoperíodox100).• Variação do percentual de reciclagem no período/peso dos resíduos dosGRUPOSA+B+C+D+E no

mesmo período x 100.• Taxadeprofissionaiscapacitados(TPC=númerodeprofissionaiscapacitadosnoperíodo/totalde

profissionaislotadosnohospitalx100).

13Elaboração dos Indicadores

36

Setor:Dia Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E Acidentes Reciclagem

1 0 0 0 0 0 0 02 0 0 0 0 0 0 03 0 0 0 0 0 0 04 0 0 0 0 0 0 05 0 0 0 0 0 0 06 0 0 0 0 0 0 07 0 0 0 0 0 0 08 0 0 0 0 0 0 09 0 0 0 0 0 0 0

10 0 0 0 0 0 0 011 0 0 0 0 0 0 012 0 0 0 0 0 0 0... 0 0 0 0 0 0 031 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL

Mês anteriorMês atualMédia

13.1 Modelo para Elaboração e Monitoramento dos Indicadores

37

AsauditoriastambémauxiliamnaavaliaçãodaeficáciadoPGRSS,deverãoserinternas,comfreqüênciapréestabelecida,acompanhandotodasasetapasdaimplantaçãodoPGRSS,obedecendoacritériosdescritospreferencialmente em uma lista de checagem das questões vinculadas aos resíduos. Auditorias externas deve-rão ocorrer em todos os serviços contratados pela instituição geradora dos resíduos. O resultado das auditorias e da análise dos indicadores resultará em um relatório que apontará as não conformidades encontradas. Após a apresentação deste relatório, as ações corretivas e preventivas deverão ser planejadas, com cronograma de execução monitorado pela instituição geradora dos resíduos.

39

Orientações para o preenchimento do cheklist doPlano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde

1. Identificaçãodoestabelecimento:dadosreferentesaoCadastroNacionaldeEstabelecimentodeSaúde(CNES).

2. Identificaçãodoresponsáveltécnicooupelogerenciamentopelaelaboração:Preenchercomoen-dereçocomercial,emcasodefirmasespecializadasnaelaboraçãodoPGRSS.OcampoIdentificaçãoProfissionalrefere-seàprofissão.

3. Dadosgerais:OcampoNúmerodeCadastrodeveserpreenchidocomonúmerogeradonaInternetnomomentodocadastro.Adatadoiníciodefuncionamentorefere-seàdatadaaberturadafirma.A empresa que realiza o serviço de controle de pragas e vetores (desinsetizadora) deverá possuir alvará sanitário, conforme a legislação sanitária vigente. As rotinas de biossegurança devem incluir os procedimentos de higienização e limpeza em vigor no estabelecimento e as ações a serem ado-tadasemsituaçõesdeemergência.

4. Dados sobre geração e armazenamento de resíduos: Os resíduos devem ser contabilizados por gru-posemsuatotalidade,especificandootipoderecipientedeacondicionamento.Maisdeumitempoderá ser marcado, conforme o tipo de resíduo.

5. Dadossobrecoletaderesíduos:Informarafreqüênciadacoletaparacadatipoderesíduo.

Apêndice I

40

6. Informaçõessobreaemprezadecoletaderesíduos,tratamentoedisposiçãofinalInformarquaisasempresasrealizamacoleta,porgrupoderesíduos.:GrupodeRSS=GrupoB,GrupoAeE.Casooestabelecimentopossuamaisdetrêsempresasquerealizemacoleta,informaremfolhaanexa.

7. O padrão operacional deverá ser desenvolvido por área, onde deverão ser descritos todos os proce-dimentosdesdeageraçãoatéadestinaçãofinal,sendonomeadooresponsávelpelasupervisãodaexecução do mesmo.

8. OmapeamentodosriscosdeveráserfeitoporáreajuntamentecomoServiçodeEngenhariaeSegu-rançadoTrabalho,ComissãodeControledeInfecçãoeComissãoInternadePrevençãodeAcidentes.

41

1. Lista de Checagem

Dados gerais da instituição e adequações necessárias para o desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos

Apêndice II

Horário de funcionamento do estabelecimento (horas/dia e dias/semana):

Controle integrado de insetos e roedores: ( ) Sim ( ) Não

Empresa que presta serviço:

Número da licença na Vigilância Sanitária:

Manual de Procedimento operacional padrão (POP): ( ) Sim ( ) Não ( ) Em fase de elaboração.

Procedimento descrito no caso de acidentes com perfuro cortante?

Notificação de acidentes aos órgãos competentes? ( ) Sim ( ) Não

Quem?

Limpeza de reservatório de água a cada 6 meses, com rotina operacional descrita? ( ) Sim ( ) Não

( ) Não possui reservatórios

Destinação do esgoto: ( ) rede pública ( ) esgotamento alternativo,

Especifique:

42

2. Geração e Acondicionamento dos Resíduos

Quantidade total de resíduos gerados por mês: __________

Resíduos do Grupo A ( biológicos) __________ quilogramas/mês

Tipo de recipiente de acondicionamento: ( ) Recipiente rígido, com tampa e pedal ( ) Contêiner de Polietileno de alta densidade – PEAD ( ) Saco plástico branco, com simbologia infectante ( ) Outros:

Resíduos do Grupo B (químicos que precisam de incineração) __________ quilogramas/mês

Tipo de recipiente de acondicionamento: ( ) Recipiente rígido, com tampa e pedal ( ) Contêiner PEAD

Resíduos do Grupo B (medicamentos descaracterizados que podem ser descartados em lixo comum) __________ quilogramas/mês

Tipo de recipiente de acondicionamento: ( ) Recipiente rígido, com tampa e pedal ( ) Contêiner de PEAD( ) caixa resistente a ruptura e punctura

Resíduos do Grupo D (lixo orgânico) __________ quilogramas/mês

Tipo de recipiente de acondicionamento: ( ) Recipiente rígido, com tampa e pedal ( ) Contêiner de PEAD( ) Saco plástico preto

Resíduos do Grupo D (recicláveis – papel, papelão, plástico, vidro, metal) __________ quilograma/mês

Tipo de recipiente de acondicionamento: ( ) Recipiente rígido, com tampa e pedal ( ) Contêiner de PEAD( ) Saco plástico preto

43

Resíduos do Grupo E: __________ quilogramas/mês

Tipo de recipiente de acondicionamento: ( ) Recipiente rígido, com simbologia infectante ( ) Contêiner de PEAD ( ) caixa resistente a ruptura e punctura

Possui área interna de acondicionamento de resíduos, fechada, telada e com identificação por grupo de resíduos:( ) Sim ( ) Não

Possui área externa de acondicionamento de resíduos, fechada, telada e com identificação por grupo de resíduos. Com ponto de água para higienização dos carrinhos de transporte e pia para higienização das mãos, com sistema de drenagem da água para rede de esgoto: ( ) Sim ( ) Não

44

3. Coleta de Resíduos e Empresa de Coleta, Tratamento ou Disposição Final

Freqüência da coleta dos resíduos do Grupo A

( ) Diariamente, horário: ( ) Dias alternados, horário: ( ) 2 vezes por dia, horários:

Empresa de coleta dos resíduos:

Razão Social:

Nº da licença ambiental:

Empresa de tratamento / disposição final dos resíduos:

Razão Social:

Nº da licença ambiental:

Freqüência da coleta dos resíduos do Grupo B ( a serem incinerados)

( ) Semanal, horário ( ) Mensal, horário:

( ) Trimestral, horário ( ) Semestral, horários:

( ) Outros: horário: ( ) A ser implantado

Empresa de coleta dos resíduos:

Razão Social:

Nº da licença ambiental:

Empresa de tratamento / disposição final dos resíduos

Razão Social:

Nº da licença ambiental:

45

Freqüência da coleta dos resíduos do Grupo B(medicamentos descaracterizados que podem ser descartados em lixo comum)

( ) Diariamente, horário: ( ) Dias alternados, horário:

( ) Semanal, horário: ( ) 2 vezes por dia, horários

( ) Outros: horário

Empresa de coleta dos resíduos:

Razão Social:

Nº da licença ambiental:

Empresa de tratamento / disposição final dos resíduos

Razão Social:

Nº da licença ambiental:

Freqüência de coleta dos resíduos do Grupo D (recicláveis)

( ) Diariamente, horário: ( ) Dias alternados, horário:

( ) Semanal, horário: ( ) 2 vezes por dia, horários

( ) Outros: horário

Empresa de coleta dos resíduos:

Razão Social:

Nº da licença ambiental:

Empresa de tratamento / disposição final dos resíduos

Razão Social:

Nº da licença ambiental:

46

Freqüência da coleta dos resíduos do Grupo D (lixo orgânico/comum)

( ) Diariamente, horário: ( ) Dias alternados, horário:

( ) Semanal, horário: ( ) 2 vezes por dia, horários

( ) Outros: horário

Empresa de coleta dos resíduos:

Razão Social:

Nº da licença ambiental:

Empresa de tratamento / disposição final dos resíduos

Razão Social:

Nº da licença ambiental:

Freqüência da coleta dos resíduos Grupo E

( ) Diariamente, horário: ( ) Dias alternados, horário:

( ) Semanal, horário: ( ) 2 vezes por dia, horários

( ) Outros: horário

Empresa de coleta dos resíduos:

Razão Social:

Nº da licença ambiental:

Empresa de tratamento / disposição final dos resíduos

Razão Social:

Nº da licença ambiental:

47

Apêndice III

4.IdentificaçãodoEstabelecimento

Razão Social:

Nome Fantasia:

Tipo de estabelecimento:

CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas):

CNPJ:

4.1.LocalizaçãodoEstabelecimento

Endereço completo:

Bairro:

CEP:

Telefone:

E-MAIL:

4.2.IdentificaçãodoresponsáveltécnicopeloProgramadeGerenciamentodeResíduosdeServiçosdeSaúde

Nome:Identificação profissional:

Endereço completo:

Bairro: CEP:

Telefone: E-MAIL:

4.3 Diagnóstico de situação atual da instituição

Horário de funcionamento:

Número de leitos:

Capacidade de atendimento: paciente/ mês

Número de habitantes:

Área total do terreno: m2

Quantidade de prédios:

Número de pavimentos:

Área total construída: m2

CARACtERizAção Dos AsPECtos AMBiEntAis

Unidade ou serviço: listar os locais (unidades ou serviços) do estabelecimento de saúde que geram resíduos (sólidos, emissões gasosas, efluentes líquidos).

Resíduos sólidos: descrever resíduos dos quatro grupos (biológico, químicos, radioativos, comuns) gerados em cada local listado na coluna anterior.

Emissões gasosas: descrever as emissões gasosas geradas em cada um dos locais (caldeira, autoclave, fogão, lavanderia, laboratório de química).

Efluentes líquidos: Descrever os efluentes líquidos resultantes dos procedimentos realizados no estabelecimento de serviços de saúde.

49

EfLuEntEs LíquiDos – tRAtAMEnto

Tipos de tratamento de efluente realizados no estabelecimento:

( ) Não realiza tratamento

( ) Pré-tratamento

( ) Tratamento primário

( ) Tratamento secundário

( ) Tratamento terciário

( ) Tanque séptico

Descrever onde é disposto o efluente líquido após tratamento e o controle de qualidade do processo:

51

Apêndice IV

1. Normas e requisitos legais

1.1 Legislação Federal

• ResoluçãoANVISARDC306/04;• DecretoFederalnº96.044de18/05/1988–Aprovaoregulamentoparaotransporterodoviáriode

produtos perigosos;• Portarianº231/76-MS,de27/04/1976–PadrõesdeQualidadedoAr;• Portaria nº 3.214, de 08/06/1978 –Normas Regulamentadoras (NR) daConsolidação das Leis do

Trabalho;• PortariaMINTERnº053,de01/03/1979–Estabelecenormasaosprojetosespecíficosdetratamento

e disposição de resíduos sólidos;• Portarianº1.884/94-MSde11/11/1994–Normasparaprojetosfísicosdeestabelecimentosassis-

tenciais de saúde;• Portarianº204,de20/05/1997–Aprovainstruçõescomplementaresaosregulamentosdostranspor-

tes rodoviários de produtos perigosos;• PortariaFederalnº543,de29/10/1997–Aprovaarelaçãodeaparelhos,instrumentoseacessórios

usadosemmedicina,odontologiaeatividadesafins;• NormasRegulamentadoras:• NR1–DisposiçõesGerais

52

• NR4–serviçosEspecializadosemEngenhariadeSegurançaeemMedicinadoTrabalho–SESNMT;• NR5–ComissãoInternadePrevençãodeAcidentes–CIPA;• NR6–EquipamentosdeProteçãoIndividual–EPI• NR7–ProgramadeControleMédicodesaúdeOcupacional–PCMSO(Portarianº24,de29/12/1994,

alteradanaPortarianº8,de08/05/1996);• NR9–ProgramadePrevençãodeRiscosAmbientais–PPRA;• NR15–AtividadeseOperaçõesInsalubres;• Anexos1e2–Ruído;Anexo3–Calor;Anexo5–Radiaçõesionizantes;Anexo7–Radiaçõesnão-

ionizantes;Anexo10–Umidade;Anexos11e13–AgentesQuímicos;Anexo14–AgentesBiológicos;• NR16–AtividadeseOperaçõesPerigosas(item4e5);• NR17–Ergonomia;• NR24–CondiçõesdeConforteeHigienenosLocaisdeTrabalho;• ResoluçãoCONAMAnº001,de23/01/1986–enº001/A–Diretrizesgeraisparausoeimplementação

de avaliação de impacto ambiental;• ResoluçãoCONAMAnº020,de18/06/1986–Padrõesdequalidadedaáguadoscorposreceptorese

padrõesparalançamentosdeefluentes;• ResoluçãoCONAMAnº5,de15/06/1988–Dispõesobreocontroledelicenciamentodeatividades

industriais geradoras de resíduos;• ResoluçãoCONAMAnº6,de15/06/1988–Inventáriodosresíduosperigososgeradose/ouexistentes

noPaís;• ResoluçãoCONAMAnº2de22/08/1991–Resíduosdecargasdeterioradas,contaminadaseforade

especificaçãoouabandonadascomriscoparaomeioambiente;• ResoluçãoCONAMAnº6,de19/09/1991–Desobrigaa incineraçãoouqualqueroutrotratamento

de queima dos resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos;• ResoluçãoCONAMAnº8,de06/12/1990–Estabeleceoslimitesmáximosdeemissãodepoluentesdoar;• ResoluçãoCONAMAnº8,de19/09/1991–VetaaentradanoPaísdemateriaisresiduaisdestinados

53

ádisposiçãofinaleincineraçãonoBrasil;• ResoluçãoCONAMAnº5,de05/08/1993–Dispõesobreoplanodegerenciamento,tratamentoe

destinaçãofinalderesíduossólidosdeserviçosdesaúde,portos,aeroportos,terminaisrodoviáriose ferroviários;

• ResoluçãoCONAMAnº9,de31/08/1993–Gerenciamentodosresíduosoleosos;• ResoluçãoCONAMAnº19,de29/09/1994–Dispõesobreaautorização,emcaráterdeexcepcionali-

dade,daexportaçãoderesíduosperigososcontendoPCB;• ResoluçãoCONAMAnº24,de07/12/1994–Dispõesobreimportaçãoouexportaçãoderejeitoradioativo;• ResoluçãoCONAMAnº37,de30/12/1994–Controledemovimentotransfronteiriçoderesíduos.

1.2 Normas Técnicas

• NBR7.500de1994,deSímbolosderiscoemanuseioparaotransporteearmazenamentodemateriais;• NBR7.501de1989,deTransportedeprodutosperigosos–Terminologia;• NBR7.503de1996,deTransportedecargaperigosa–Fichadeemergência;• NBR7.504de1999,deTransportedecargaperigosa–Envelope;• NBR8.285de1996,deTransportedecargaperigosa–Procedimento;• NBR8.286de1997,deTransportedeprodutosperigosos–Procedimentodefichadeemergência;• NBR8.418de1983,deApresentaçãodeprojetodeaterrosderesíduosindustriaisperigosos–Pro-

cedimentos;• NBR8.419de1992,deApresentaçãodeprojetosdeaterrossanitáriossólidosurbanos–Procedimento;• NBR8.849de1985,deApresentaçãodeprojetosdeaterroscontroladosderesíduossólidosurbanos• Procedimentos;• NBR9.190de1993,deSacosplásticos–Classificação;• NBR9.191de1993,deSacosplásticos–Especificação;

54

• NBR9.195de1993,deSacosplásticos–Determinaçãodaresistênciaàquedalivre;• NBR9.734de1998,deEquipamentodeproteçãoindividual–Avaliaçãodeemergênciaefugano

transporte rodoviário de produtos perigosos;• NBR9.735de1999,deEquipamentodeproteçãoindividual–Emergência;• NBR9.804de1987,deAutoclaveHospitalar;• NBR10.004de2004,deResíduossólidos–Classificação;• NBR10.005de2004,deLixiviaçãoderesíduos–Procedimentos;• NBR10.006de2004,deSolubilizaçãoderesíduos;• NBR10.007de2004,deAmostragemderesíduos;• NBR10.157de1987,deAterrosderesíduosperigosos–Critériosparaprojeto,construçãoeoperação;• NBR10.700de1989,dePlanejamentodeamostragememdutosechaminésdefontesestacionárias;• NBR10.701de1989,deDeterminaçãodepontosdeamostragememdutosechaminésdefontes

estacionárias;• NBR11.174de1990,deArmazenamentoderesíduos;• NBR11.175de1990,deIncineraçãoderesíduossólidosperigosos–Padrõesdedesempenho;• NBR12.235de1992,deArmazenamentoderesíduossólidosperigosos–Procedimento;• NBR12.710de1998,deTransporterodoviário–Extintores;• NBR12.807de1993,deResíduosdeserviçosdesaúde–Terminologia;• NBR12.808de1993,deResíduosdeserviçosdesaúde–Classificação;• NBR12.809de1993,deManuseioderesíduosdeserviçosdesaúde–Procedimento;• NBR12.810de1993,deColetaderesíduosdeserviçosdesaúde–Procedimento;• NBR12.980de1993,Definetermosutilizadosnacoleta,varriçãoeacondicionamentoderesíduos

sólidos urbanos;• NBR13.055de1993,deSacosplásticosparaacondicionamentodelixo–Determinaçãodacapaci-

dade volumétrica;• NBR13.056de1993,deFilmesplásticosparasacosparaacondicionamentodolixo–Requisitose

55

métodos de ensaio;• NBR13.095de1998,deTransporterodoviáriodeprodutosperigosos–Extintores;• NBR13.221de1994,deTransportederesíduos–Procedimentos;• NBR13.853de1997,deColetoresparaperfurocortantes;• NormaIPTNEA-55–Recipientepararesíduosdeserviçosdesaúde,perfurantesoucortantes.

57

Anexo

1. Terminologia quanto a classificação dos grupos de resíduos segundo a RDC 306/04

Grupo A: Resíduoscomapossívelpresençadeagentesbiológicosque,porsuascaracterísticasdemaiorviru-lênciaouconcentração,podemapresentarriscodeinfecção.

A11. culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderi-vados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados paratransferência,inoculaçãooumisturadeculturas;resíduosdelaboratóriosdemanipulaçãogenética;2. resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológicaporagentesclassederisco4,microrganismoscomrelevânciaepidemiológicaeriscodedissemina-ção ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido;3.bolsastransfusionaiscontendosangueouhemocomponentesrejeitadasporcontaminaçãooupormáconser-vação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta;4. sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultan-tesdoprocessodeassistênciaàsaúde,contendosangueoulíquidoscorpóreosnaformalivre;

A21.carcaças,peçasanatômicas,vísceraseoutrosresíduosprovenientesdeanimaissubmetidosaprocessosdeexperimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais

58

suspeitosdeseremportadoresdemicrorganismosderelevânciaepidemiológicaecomriscodedisseminação,queforamsubmetidosounãoaestudoanátomo-patológicoouconfirmaçãodiagnóstica;

A31.peçasanatômicas (membros)doserhumano;produtodefecundaçãosemsinaisvitais,compesomenorque500gramasouestaturamenorque25centímetrosouidadegestacionalmenorque20semanas,quenãotenhamvalorcientíficooulegalenãotenhahavidorequisiçãopelopacienteoufamiliares;

A41.kitsdelinhasarteriais,endovenosasedialisadores,quandodescartados;2.filtrosdearegasesaspiradosdeáreacontaminada;membranafiltrantedeequipamentomédico-hospitalare de pesquisa, entre outros similares;3.sobrasdeamostrasdelaboratórioeseusrecipientescontendofezes,urinaesecreções,provenientesdepacientesquenãocontenhamenemsejamsuspeitosdeconteragentesClassedeRisco4,enemapresentemrelevânciaepidemiológicaeriscodedisseminação,oumicrorganismocausadordedoençaemergentequesetorne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons.4. resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;5.recipientesemateriaisresultantesdoprocessodeassistênciaàsaúde,quenãocontenhasangueoulíquidoscorpóreos na forma livre;6.peçasanatômicas(órgãosetecidos)eoutrosresíduosprovenientesdeprocedimentoscirúrgicosoudees-tudosanátomo-patológicosoudeconfirmaçãodiagnóstica;7.carcaças,peçasanatômicas,vísceraseoutrosresíduosprovenientesdeanimaisnãosubmetidosaprocessosde experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; e8.bolsastransfusionaisvaziasoucomvolumeresidualpós-transfusão.

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A51.órgãos,tecidos,fluidosorgânicos,materiaisperfurocortantesouescarificantesedemaismateriaisresultan-tes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons.

Grupo B:Resíduoscontendosubstânciasquímicasquepodemapresentar riscoà saúdepúblicaouaomeioambiente,dependendodesuascaracterísticasdeinflamabilidade,corrosividade,reatividadeetoxicidade.

1. produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores;digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, droga-riasedistribuidoresdemedicamentosouapreendidoseosresíduoseinsumosfarmacêuticosdosmedicamen-toscontroladospelaPortariaMS344/98esuasatualizações;2. resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes;3.efluentesdeprocessadoresdeimagem(reveladoresefixadores);4.efluentesdosequipamentosautomatizadosutilizadosemanálisesclínicas;e5.demaisprodutosconsideradosperigosos,conformeclassificaçãodaNBR10.004daABNT(tóxicos,corrosivos,inflamáveisereativos).

Grupo C: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantida-dessuperioresaoslimitesdeeliminaçãoespecificadosnasnormasdaComissãoNacionaldeEnergiaNuclear-CNENeparaosquaisareutilizaçãoéimprópriaounãoprevista.

1. enquadram-se neste grupo quaisquer materiais resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia que contenham radionu-clídeos em quantidade superior aos limites de eliminação.

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Grupo D: Resíduosquenãoapresentemriscobiológico,químicoouradiológicoàsaúdeouaomeioambiente,podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.

1.papeldeusosanitárioefralda,absorventeshigiênicos,peçasdescartáveisdevestuário,restoalimentardepaciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificadoscomoA1;2. sobras de alimentos e do preparo de alimentos;3.restoalimentarderefeitório;4. resíduos provenientes das áreas administrativas;5.resíduosdevarrição,flores,podasejardins;e6.resíduosdegessoprovenientesdeassistênciaàsaúde.

Grupo E: Materiaisperfurocortantesouescarificantes,taiscomo:lâminasdebarbear,agulhas,escalpes,am-polasdevidro,brocas,limasendodônticas,pontasdiamantadas,lâminasdebisturi,lancetas;tuboscapilares;micropipetas;lâminaselamínulas;espátulas;etodososutensíliosdevidroquebradosnolaboratório(pipetas,tubosdecoletasanguíneaeplacasdePetri)eoutrossimilares.

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Glossário

AGENTE BIOLÓGICO:Bactérias,fungos,vírus,clamídias,riquétsias,micoplasmas,prions,parasitas,linhagenscelulares, outros organismos e toxinas.

ATERRO DE RESÍDUOS PERIGOSOS - CLASSE I: Técnicadedisposiçãofinalderesíduosquímicosnosolo,semcausar danos ou riscos à saúde pública, minimizando os impactos ambientais e utilizando procedimentos espe-cíficosdeengenhariaparaoconfinamentodestes.

ATERRO SANITÁRIO: Técnicadedisposiçãofinalderesíduossólidosurbanosnosolo,pormeiodeconfinamentoemcamadascobertascommaterialinerte,segundonormasespecíficas,demodoaevitardanosouriscosàsaúde e à segurança, minimizando os impactos ambientais.

CADÁVERES DE ANIMAIS: sãoosanimaismortos.Nãooferecemriscoàsaúdehumana,àsaúdeanimaloudeimpactos ambientais por estarem impedidos de disseminar agentes etiológicos de doenças.

CARCAÇAS DE ANIMAIS: são produtos de retaliação de animais, provenientes de estabelecimentos de trata-mentodesaúdeanimal,centrosdeexperimentação,deUniversidadeseunidadesdecontroledezoonoseseoutros similares

CARROS COLETORES: são os contenedores providos de rodas, destinados à coleta e transporte interno de re-síduos de serviços de saúde .

CLASSE DE RISCO 4 (elevado risco individual e elevado risco para a comunidade): condição de um agente biológico que representa grande ameaça para o ser humano e para os animais, representando grande risco a quem o manipula e tendo grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro, não existindo medidas preventivas e de tratamento para esses agentes.

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - CCIH: órgão de assessoria à autoridade máxima da ins-

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tituição e de coordenação das ações de controle de infecção hospitalar.

DESTINAÇÃO FINAL:processodecisórionomanejoderesíduosqueincluiasetapasdetratamentoedisposiçãofinal.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI: dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde eaintegridadefísicadotrabalhador,atendidasaspeculiaridadesdecadaatividadeprofissionaloufuncional.

ESTABELECIMENTO: denominaçãodadaaqualqueredificaçãodestinadaàrealizaçãodeatividadesdepreven-ção, promoção, recuperação e pesquisa na área da saúde ou que estejam a ela relacionadas.

HEMODERIVADOS:produtosfarmacêuticosobtidosapartirdoplasmahumano,submetidosaprocessodein-dustrializaçãoenormatizaçãoquelhesconferemqualidade,estabilidadeeespecificidade.

INSUMOS FARMACÊUTICOS: Qualquer produto químico, ou material (por exemplo: embalagem) utilizado no processo de fabricação de um medicamento, seja na sua formulação, envase ou acondicionamento.

INSTALAÇÕES RADIATIVAS: estabelecimento onde se produzem, processam, manuseiam, utilizam, transportam ouarmazenamfontesderadiação,excetuando-seasInstalaçõesNuclearesdefinidasnanormaCNEN-NE-1.04“LicenciamentodeInstalaçõesNucleares”eosveículostransportadoresdefontesderadiação.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL: atos administrativos pelos quais o órgão de meio ambiente aprova a viabilidade dolocalpropostoparaumainstalaçãodetratamentooudestinaçãofinalderesíduos,permitindoasuacons-truçãoeoperação,apósverificaraviabilidadetécnicaeoconceitodesegurançadoprojeto.

LOCAL DE GERAÇÃO:representaaunidadedetrabalhoondeégeradooresíduo.Materiaisdeassistênciaàsaúde:materiaisrelacionadosdiretamentecomoprocessodeassistênciaaospacientes

MAPEAMENTO DE RISCO:representaçãográficadeumconjuntodefatorespresentesnoslocaisdetrabalho,capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores

METAL PESADO:qualquercompostodeAntimônio,Cádmio,Crômio(IV),Chumbo,Estanho,Mercúrio,Níquel,Selênio,TelúrioeTálio,incluindoaformametálica.

PADRAO OPERACIONAL: descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização de uma ati-vidade, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade

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PATOGENICIDADE: capacidade de um agente causar doença em indivíduos normais suscetíveis.

REJEITO RADIOATIVO: qualquer material resultante de atividades humanas relacionadas a radionuclídeos (ma-teriaisradioativos)emquantidadessuperioresaoslimitesestabelecidospornormasdaCNEN,deacordocomparâmetrosinternacionais,eparaoqualareutilizaçãoéimprópriaounãoprevista

SEGURANÇA OCUPACIONAL:definidacomoumconjuntoderegras,ferramentaseprocedimentosquevisameliminar, neutralizar ou reduzir a lesão e os danos decorrentes das atividades.

QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS:substânciasquímicasqueatuamanívelcelularcompotencialdepro-duzirem genotoxicidade, citotoxicidade e teratogenicidade .

RECICLAGEM:processodetransformaçãodosresíduosqueutilizatécnicasdebeneficiamentoparaorepro-cessamento,ouobtençãodematériaprimaparafabricaçãodenovosprodutos.Reduçãodecargamicrobiana:aplicação de processo que visa a inativação microbiana das cargas biológicas contidas nos resíduos

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - RSS: são todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos serviços definidosnoartigo1oque,porsuascaracterísticas,necessitamdeprocessosdiferenciadosemseumanejo,exigindoounãotratamentoprévioàsuadisposiçãofinalSistemadeTratamentodeResíduosdeServiçosdeSaúde: conjunto de unidades, processos e procedimentos que alteram as características físicas, físico-quími-cas, químicas ou biológicas dos resíduos, podendo promover a sua descaracterização, visando a minimização do risco à saúde pública, a preservação da qualidade do meio ambiente, a segurança e a saúde do trabalhador. Sobras de amostras: restos de sangue, fezes, urina, suor, lágrima, leite, colostro, líquido espermático, saliva, secreçõesnasal,vaginaloupeniana,pêloeunhaquepermanecemnostubosdecoletaapósaretiradadoma-terial necessário para a realização de investigação.

VEÍCULO COLETOR: veículo utilizado para a coleta externa e o transporte de resíduos de serviços de saúde.

9 788560 144419