28
O FutureBrand Index criou o ranking das 100 empresas mais promissoras do planeta, cru- zando dados de percepção de marca e performance financeira. O Google lidera a lista, seguido por Microsoft e The Walt Disney Company. Curiosamente, marcas de boa perfor- mance financeira não despontam, necessariamente, na preferência do consumidor, e vi- ce-versa. A Disney, por exemplo, que produz desenhos animados como “Pocahontas” (foto), aparece no ranking financeiro da PricewaterhouseCoopers na 40ª posição. As cha- madas future brands são aquelas que moverão o mercado e vão liderar as principais mu- danças que irão reinventar o futuro. Segundo o estudo, têm mais chances as empresas das áreas de tecnologia e entretenimento, consideradas “à prova de futuro”. pág. 9 Pesquisa aponta marcas de futuro VOO Novo Terminal 3 do GRU Airport tem instalações modernas e telões digitais com notícias e publici- dade que deram ar high-tech ao aeroporto de SP. A responsável pela mídia do GRU é a Modern. pág. 7 Divulgação IGUALDADE Comandada por Anselmo Ramos, David Miami cria para Burger King e explora Parada Gay de São Francisco (EUA) para mostrar que “somos todos iguais por dentro” pág. 21 R$ 9,00 ANO 50 - Nº 2505 - São Paulo, 7 de julho de 2014 FILMBRAZIL TRAZ COMPRADORES DE PRODUÇÃO AO PAÍS pág. 17 Divulgação CNA COMEMORA CANNES Desenvolvido pela FCB, projeto “Speaking Exchan- ge” ganhou três Leões no festival. Luciana Fortuna (foto) destaca o lado humano da peça. pág. 15 Entrevista........................................................................... 15 Copa do Mundo 2014................................................16 FilmBrazil recebe compradores ....................... 17 Marcas & Produtos.....................................................18 Supercenas......................................................................20 Burger King inova em ação.................................. 21 Marketing Best 2014 ................................................. 22 Mercado faz balanço do 1º semestre .......... 25 Levi's lança campanha global .......................... 27 Quem Fez .........................................................................28 TNS avalia emoção de torcedores....................4 Forbes tem nova diretora........................................6 Mundo.com........................................................................6 GRU Airport renova mídia ...................................... 7 Lula Vieira.......................................................................... 8 Facebook se envolve em polêmica................. 8 Pesquisa FutureBrand ...............................................9 Breaks e Afins................................................................. 12 Beyond the Line............................................................ 14 Provar mostra que consumo recua ............... 14 ÍNDICE Divulgação Divulgação Uma das marcas mais emblemáticas da moda mundial, a Levi’s lança trabalho global inspirado nas histórias dos consumidores com os produtos da companhia. Criado em conjunto por FCB e The House Worldwide, apresenta o conceito “Live in Levi’s”, divulgando a nova coleção da marca e algumas de suas peças icônicas, caso do jeans 501. A campanha conta com filme para TV, mídia impressa e social media. pág. 27 Levi’s tem nova campanha global Editorial ................................................................................2 Dorinho.................................................................................2 Madia .....................................................................................4

Segunda, 07 de julho de 2014

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O FutureBrand Index criou o ranking das 100 empresas mais promissoras do planeta, cru-zando dados de percepção de marca e performance financeira. O Google lidera a lista, seguido por Microsoft e The Walt Disney Company. Curiosamente, marcas de boa perfor-mance financeira não despontam, necessariamente, na preferência do consumidor, e vi-ce-versa. A Disney, por exemplo, que produz desenhos animados como “Pocahontas” (foto), aparece no ranking financeiro da PricewaterhouseCoopers na 40ª posição. As cha-madas future brands são aquelas que moverão o mercado e vão liderar as principais mu-danças que irão reinventar o futuro. Segundo o estudo, têm mais chances as empresas das áreas de tecnologia e entretenimento, consideradas “à prova de futuro”. pág. 9

Pesquisa apontamarcas de futuro

VOO Novo Terminal 3 do GRU Airport tem instalações modernas e telões digitais com notícias e publici-dade que deram ar high-tech ao aeroporto de SP. A responsável pela mídia do GRU é a Modern. pág. 7

Divulgação

Igualdade Comandada por Anselmo Ramos, David Miami cria para Burger King e explora Parada Gay de São Francisco (EUA) para mostrar que “somos todos iguais por dentro” pág. 21

R$ 9,00ANO 50 - Nº 2505 - São Paulo, 7 de julho de 2014

FilmBrazil traz compradores de produção ao país

pág. 17

Divulgação

cna comemora cannes Desenvolvido pela FCB, projeto “Speaking Exchan-ge” ganhou três Leões no festival. Luciana Fortuna (foto) destaca o lado humano da peça. pág. 15

Entrevista ...........................................................................15Copa do Mundo 2014 ................................................16FilmBrazil recebe compradores ....................... 17Marcas & Produtos .....................................................18Supercenas ......................................................................20Burger King inova em ação ..................................21Marketing Best 2014 .................................................22Mercado faz balanço do 1º semestre ..........25Levi's lança campanha global .......................... 27Quem Fez .........................................................................28

TNS avalia emoção de torcedores ....................4 Forbes tem nova diretora........................................6Mundo.com........................................................................6GRU Airport renova mídia ...................................... 7Lula Vieira .......................................................................... 8Facebook se envolve em polêmica ................. 8Pesquisa FutureBrand ...............................................9Breaks e Afins.................................................................12Beyond the Line ............................................................14Provar mostra que consumo recua ...............14

Í N D I C E

Divulgação

Divulgação

Uma das marcas mais emblemáticas da moda mundial, a Levi’s lança trabalho global inspirado nas histórias dos consumidores com os produtos da companhia. Criado em conjunto por FCB e The House Worldwide, apresenta o conceito “Live in Levi’s”, divulgando a nova coleção da marca e algumas de suas peças icônicas, caso do jeans 501. A campanha conta com filme para TV, mídia impressa e social media. pág. 27

Levi’s tem nova campanha global

Editorial ................................................................................2Dorinho .................................................................................2Madia .....................................................................................4

Page 2: Segunda, 07 de julho de 2014

Meu amigo Armando Ferrentini me pediu para escrever um texto cujo título seria “Vencer em Cannes”. Se fosse para falar só sobre vencer em Cannes, este texto não existiria, simples-mente porque, para nós da FCB, Cannes é uma passagem do nosso percurso e não o nosso destino final. Explico: há três anos resolvi que era hora de mudar, evoluir, subir a barra da agência em vários aspectos. Trazer o Pedro Cruz para FCB foi meu primeiro passo. Juntos, traçamos um plano de longo prazo para garantir mais reputação criativa sem perder a reputação de eficiência que sempre tivemos. O Pedro trouxe a Joanna, depois trouxe o Rapha, aí veio o Max, que trouxe o Gravena que, junto com o Mauro no atendimento, o Ugadin na mídia, e outras 350 pessoas, começaram a trabalhar nessa agência que todos queriam, mais próxima do cliente e mais criativa. É esta agência que mantém a Sky no Top of Mind, que criou o Nivea Viva, uma plataforma cultural para Nivea, que lançou Oreo no Brasil, atingindo metas de vendas muito antes do esta-belecido. Que ganhou todas as contas do Gruppo Campari e de Smiles, que lançou Nestlé Grego e o tornou líder de mercado. É esta agência que realmente trabalha junto com o cliente que fez o “Speaking Exchange” para o CNA e o “Anúncio Protetor” para Nivea Sun, projetos que levam tempo e envolvem toda a agência e também os clientes. Clientes grandes, que deman-dam comprometimento com resultados e pertinência de todo e qualquer trabalho à sua estratégia. Nivea é um cliente global de mais de 100 anos. Está cada vez mais próxima dos brasileiros e cada vez mais moderna, com a ajuda de trabalhos que unem tecnologia e emoção, como o anúncio que carrega celular, que ganhou Leões no ano pas-

sado e o “Anúncio Protetor”, que foi o único GP brasileiro em Cannes neste ano e o primeiro em Mobile, uma categoria iné-dita para o Brasil e promissora no mundo todo. CNA não é menor. São quase 600 escolas pelo Brasil. Imagine se diferenciar no mercado de escolas de inglês no ano da Co-pa do Mundo, no país das próximas Olimpíadas. O “Speaking Exchange” que criamos para o CNA fez isso. Uma ideia sim-ples, mas tão poderosa que ganhou o mundo. Alunos do CNA podem agora conversar com idosos americanos. É o ganha--ganha. Ganham os alunos, que podem praticar o inglês com americanos nativos, e os senhores americanos, que têm tempo livre e muitas histórias para contar. A repercussão na inter-net no Brasil e no mundo foi incrível. E esse é o core business do CNA, o inglês aprendido de forma divertida, falando e não traduzindo a língua, vivenciando o inglês. Mais uma vez ga-nhamos Cannes com um trabalho que é totalmente pertinente para o cliente e que mudou o negócio dele. Imagine que hoje alunos de todas as escolas CNA querem ter o “Speaking Ex-change” e que mais de mil comunidades de idosos nos Estados Unidos e Canadá já se inscreveram para participar do projeto. Antes de ganhar Cannes, esses dois trabalhos já tinham ga-nhado o coração de muita gente. Acho que o que hoje Cannes premia é justamente isso. Premia criatividade, mas com efeti-vidade e inovação. E isso é o que a FCB tem feito para todos os seus clientes. Este ano Nivea e CNA passaram por Cannes e fizeram a festa. Ano que vem ninguém sabe, mas uma coisa é certa, vamos continuar trabalhando para fazer a diferença no negócio dos nossos clientes, todos os dias. Porque a gente acredita que Cannes é resultado de um trabalho e não o seu objetivo.Vai, Brasil!!!

*Presidente FCB Brasil e Chairman América Latina

Trouxe problemas, deixando saudades

Não se pode negar, hoje, que a Copa está caminhando para o seu desfecho e com absoluto sucesso

ciplinas do marketing, naturalmente procurando tam-bém sempre separar o joio do trigo.

O que se vê agora, nesta reta final da Copa, é um setor fortalecido, mas que deve urgentemente voltar à sua normalidade para possibilitar o ganho ou, ao me-nos, a luta pelo ganho de todos e não apenas de uma parcela reduzida de players.

Os anunciantes que não se aproveitam da Copa, pe-los mais diversos motivos, sabem que a hora do retorno está chegando. O afunilamento das seleções dos países concorrentes contribui para o aumento de maior tempo e espaço nas mídias, o que, em outras palavras, signifi-ca, repetimos, o retorno à normalidade, condição essen-cial para democratizar a distribuição de oportunidades.

2. Desde quando o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) aprovou reso-lução vetando a publicidade voltada para menores de idade, tem crescido a onda contra esse tipo de comuni-cação comercial.

A proibição do Conanda, por si só uma excrecência, pois o órgão não tem função legislativa, é um atentado não apenas à liberdade de expressão comercial, como uma declaração implícita de descrédito ao Conar e a todo o mercado publicitário brasileiro, um dos mais respeitados mundo afora (Cannes que o diga).

Entende-se claramente nesse tipo de decisão do Co-nanda, um viés ideológico que a História explica. Até por isso, não podemos tolerar essa forma descabida de intromissão em um setor que atende os altos interesses do país (inclusive cuidando de contas oficiais) e que muito contribui não apenas para os cofres públicos, como, e principalmente, para apurar a nossa imagem diante do olhar de além fronteiras.

O exemplo disso está se vendo com a realização da Copa da Fifa no Brasil, onde os créditos que são expres-sos pelos visitantes estrangeiros ao nosso país e ao nos-so povo são um moto contínuo e da melhor qualidade.

A propósito, quem pode negar não ter sido – e pros-seguir sendo – a nossa publicidade galvanizadora des-se sentimento, ao mostrar por meio da mídia o Brasil e os brasileiros sob múltiplas formas, todas absoluta-mente verdadeiras e sob aplausos e admiração geral dos gringos?

3. Aproveitando os bons ventos da Copa, embora a

decisão do tema tenha sido bem anterior a ela – o que só confirma que o país não torceu contra o evento, mas sim contra o que poderia prejudicá-lo –, o Lide, presidi-do por João Doria, e a Editora Referência, promoverão de 15 a 17 de agosto, no Guarujá, ao 5º Fórum de Mar- keting Empresarial.

Dentro do Fórum, o seminário com importantes pa-lestrantes discorrerá sobre “O Brasil no Mercado Glo-bal: Limites e Oportunidades”.

Nada mais oportuno como neste período do nosso país e do mundo, onde todos já nos conhecem e creem o suficiente para o estabelecimento de parcerias em-presariais, para a compra e venda e tudo o mais que diga respeito ao planeta globalizado.

4. A Globo promoveu na última quinta-feira (3), no

Palacete Modesto Leal, no Rio de Janeiro, o lançamen-to da próxima novela das onze, “O Rebu”, inspirada na obra de Bráulio Pedroso, com adaptação de George Moura e Sergio Goldenberg e direção de núcleo de José Luiz Villamarim, a ser apresentada em 37 capítulos ao público.

O protagonista da novela, Toni Ramos, foi o astro da noite nas Laranjeiras.

5. Embora o melhor da Copa da Fifa ainda esteja

para acontecer, o título deste Editorial exprime o sen-timento de dezenas de pessoas ouvidas pelo propmark nos últimos dias. Algumas até jocosamente entenden-do que a Fifa sente da mesma forma.

Quem já amou, sabe o que é isso.

1. Qualquer que tenha sido o resultado do jogo Brasil x Colômbia (este editorial foi redigido antes dele), já se percebe, embora ainda tênue, movimentação no merca-do da comunicação comercial com o retorno de novos investimentos e o descolamento mesmo que parcial da Copa da Fifa.

Como se recorda, nas últimas semanas as queixas fo-ram gerais (com as exceções dos envolvidos diretamen-te no grande evento do futebol mundial). O mercado, se não parou, diminuiu sensivelmente suas atividades, devido à soma de vários fatores, além da Copa da Fifa, que provocou inclusive a decretação de feriados em vá-rias cidades-sedes dos jogos, todas importantes para o andar da economia nacional.

O principal deles já existia antes do Mundial, que são os fatores econômicos negativos e por consequên- cia perturbadores, como a progressão da inflação, a queda do PIB nacional, a falta de estímulos oficiais à produção (os recentemente anunciados foram conside-rados de baixo poder de fogo pelos experts) e, porque não, também os resultados das pesquisas eleitorais, que têm mantido a presidente Dilma Rousseff na diantei-ra, com a vantagem de ligeira recuperação na última consulta (Datafolha), embora também registrando um empate técnico na soma dos demais concorrentes com o primeiro lugar por ela ocupado.

Voltando à melhora que começa a se apresentar, muito deve ter contribuído o fato da Copa da Fifa es-tar se desenrolando dentro de um clima amistoso e de intensa alegria. As esperadas manifestações de junho de 2013 praticamente não se repetiram, os estádios ficaram prontos (e, diga-se, bonitos e confortáveis), os aeroportos reformados idem e a população brasileira, cumprindo à risca a sua tradição, recebendo os es-trangeiros com o carinho e atenção que a eles sempre dedicou.

Somos contra os que se aproveitam do clima atual para mais uma vez condenar a imprensa em geral, a ela atribuindo um certo terrorismo que não praticou.

Até acreditamos que as denúncias antes da Copa, as críticas ao que se encontrava em estado de atraso (obras), as observações sobre mazelas de todo o tipo, pressionaram o poder em busca de um basta à ameaça de termos um evento dessa magnitude comprometido por muitas desídias que eram percebidas a olho nu pela opinião pública.

Nesse particular, e mais uma vez, a imprensa cum-pria a sua missão de combater e denunciar os erros, inclusive interpretando e traduzindo para as suas pla-taformas, o pensamento dominante naquele momento na maior parte da coletividade brasileira.

Não se pode negar, hoje, que a Copa está caminhan-do para o seu desfecho e com absoluto sucesso, que o movimento #nãovaitercopa obteve grande adesão po-pular em todo o país. A ponto, dizem, de surgirem os black blocs – que até hoje têm origem desconhecida, mas desconfiada – desqualificando aquelas manifesta-ções inicialmente pacíficas e com gente do povo, des-compromissada de ideologias políticas e até mesmo de vínculos partidários-profissionais.

No contexto da proposta editorial do propmark, que abrange todo o amplo espectro da comunicação comer-cial e tudo o que lhe influencia ou diz respeito, o leitor é testemunha do nosso otimismo sobre a boa realização da Copa, desde há muito. Até porque, desenvolvendo as suas atividades jornalísticas voltado para um mercado, embora amplo, muito específico, o propmark sempre procurou olhar e interpretar o grande evento mundial como fator de multiplicação de ações das diversas dis-

Vencer em CannesAurelio Lopes*

D O R I N H OBALANÇOA Adidas, patrocinadora e forne-cedora oficial da Copa do Mundo da Fifa 2014, fará balanço final dos resultados para a marca com o evento. O CEO mundial do grupo, Herbert Hainer, e o diretor do pro-jeto do Mundial no Brasil, Rodrigo Messias, comandarão o encontro, na próxima quinta-feira (10), no Rio de Janeiro.

GUERRAA guerra das marcas de material es-portivo, durante a Copa do Mundo, gerou 294.111 posts no Facebook, Instagram e Twitter. É o que mos-tra a pesquisa feita pela R18 com a ferramenta Airstrip, que analisou as redes sociais entre os dias 5 e 29 de junho. A Nike foi a marca mais mencionada, com 95.401 posts. A Adidas, patrocinadora oficial da competição, ficou em segundo lugar, contabilizando 65.475 pu-blicações. A camiseta da seleção brasileira, fabricada pela Nike, foi o produto mais citado: 24.111 vezes. Outra curiosidade é que a camisa de Cristiano Ronaldo foi tema de mais publicações do que a de Ney-mar.

REESTREIAA Troller, da Ford, vai lançar entre os próximos dias 16 e 18 o seu utilitário off-road “Novo T4”. Nesse mesmo período, será reinaugurada a fábrica da marca no Ceará.

DESEMPENHOA Anfavea, que representa a indús-tria automobilística nacional, reve-lará nesta segunda-feira (7), em São Paulo, dados do desempenho do se-tor no mês de junho e no primeiro semestre deste ano.

TORRESA Highline do Brasil e o Grupo Bandeirantes anunciaram a cria-ção da Highline Broadcast para fornecimento de infraestrutura para rádio e televisão. A nova companhia já nasce com 100 torres de transmissão que per-tenciam à Bandeirantes e estão espalhadas em todo o país. A composição acionária da Highli-ne Broadcast será dividida em 40% para o Grupo Bandeirantes e 60% para a Highline do Brasil. Como uma empresa independen-te de infraestrutura para rádio e

televisão, a Highline Broadcast poderá fornecer seus serviços para qualquer emissora no país, otimizando a infraestrutura de torres existente.

CANALA Sky apresenta nova platafor-ma de varejo digital com foco no conteúdo da programação. De-senvolvido pela Isobar, o canal de vendas online procura oferecer ao consumidor uma compra mais didática, simples e que esteja alinhada aos interesses e gostos pessoais. Essa nova função é de-nominada “Assistente Sky”.

VOCÊ SABIA?Que a Isobar Brasil, ex-Agência-Click, e a mcgarrybowen brasilei-ra, ex-Age Isobar, mudarão suas instalações do Real Parque (SP), para um prédio na Vila Madale-na?As mudanças deverão ocorrer até o final de agosto.

FRASES1. “Existe um gap enorme entre o que se fala e o que se faz, prin-cipalmente no Brasil.” (Marcelo Tripoli, CCO da SapientNitro, no propmark de 30/6)2. “O inferno tem três portas de entrada: raiva, vulgaridade e co-biça.” (Doutrina hindu)3. “Se me fecham as portas de saí- da, saio pelas entradas.” (Carlito Maia)

editorialp+m

por Armando Ferrentini

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O Pro pa gan da & Mar ke ting é uma pu bli ca ção da Edi to ra Re fe rên cia Ltda. Rua Fran çois Coty, 228 - São Pau lo - SP - CEP: 01524-030 Tel.: (11) 2065-0766As ma té rias as si na das não re pre sen tam ne ces sa ria-men te a opi nião des te jor nal, po den do até mes mo ser con trá rias a ela.

Jor na lis ta res pon sá velAr man do Fer ren ti niDiretoresAr man do Fer ren ti ni e Nel lo Fer ren ti niDiretor de redaçãoMarcello QueirozeditoresNeu sa Spau luc ciKaran Novas (Site)Alê Oliveira (Fotografia)editores-assistentes Daniel Milani Dotoli e Kelly Dores repórteresAndréa Valerio, Keila Guimarães e Vinícius Novaes (SP)Claudia Penteado (RJ)Ana Pau la Jung (RS)João Coscelli (Site) especialista em Comunicação DigitalFelipe Collins Figueiredoeditor de arteAdu nias Bis po da Luzassistente de arteRé gis SchwertDiagramadorSér gio Os ni Pai varevisores Alexandre Oliveira e Túlio D'El-Reyassistente Vanessa Franco de Bastossitewww.propmark.mobiwww.propmark.com.brredação Rua Fran çois Coty, 228 CEP 01524-030 – São Pau lo-SP Tels: (11) 2065-0772 e 2065-0766e- mail: re da cao@prop mark. com.brDepartamento ComercialDiretor: Oswaldo Oliva [email protected].: (11)2065-0745, 2065-0746, 2065-0743 – Telefax: (11) 2065-0741Contato: Antonio Carlos [email protected] propmark online

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2 j o r n A l p r o p A g A n d A & m A r k e t i n g - São paulo, 7 de julho de 2014

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3São Paulo, 7 de julho de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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madia

Fora! Já pra rua!

“A porta da rua é a serventia da casa... E das empresas, também!”

Fralber Saidam

A porta da rua é a serventia da casa, diziam os antigos. Nós dizemos, a porta da rua é o caminho em direção à luz, ao mercado. Onde se encontram e se revelam todas as verdades. Lembra, marketing = “put yourself in someone´s shoes”, bran-ding = “walk the talk”. Isso posto, e de dez anos para cá, em todos os processos de consultoria do MadiaMundoMarketing para seus clientes, e além da indução de uma cultura de marketing na empresa, faz-se e cultiva-se em paralelo um processo de indução de uma cultura de inovação. Pela simples razão que se comunicar e ino-var-se é preciso, viver não é preciso. Quem nos ensinou e nos convenceu disso? Ele, Drucker – “Todos os negócios têm duas e apenas duas funções: marketing e ino-vação. Marketing para conquistar e preservar clientes; inovação para sobreviver”.

David Kelley vem oferecendo extraordinárias contribuições ao entendimento, prá-tica e referências à inovação, via sua empresa Ideo, no Vale do Silício, Califórnia. Nascido em 1951, na cidade de Barberton, Ohio, David tem como parceiro seu irmão Tom, que é quem comanda a Ideo. Formado em engenharia elétrica pela Carnegie-Mellon University, trabalhou na Boeing e NCR, e em 1977 alcançou o grau master em design pela Stanford University.

O que nos ensina David Kelley? Em entrevista para Lucas Rossi, da Exame, a pretex-to do livro que acaba de lançar no Brasil, “Confiança Criativa”, é taxativo: “Criati-vidade não se ensina, se desperta. Quando fundei a D. School, muitos acreditavam ser impossível tornar alguém criativo. Em verdade, todos podem. Com o tempo, e às vezes por culpa das empresas, as pessoas desistem de correr riscos... Pessoas criativas arriscam e todas as pessoas criativas são sistemáticas na forma de pensar, embora quase nunca se deem conta disso”.

Em determinado momento da entrevista, urra, Rua! “As empresas vivem dentro da caverna do mito de Platão. Os executivos passam horas em frente a um computa-dor e falam com as mesmas pessoas. Eles só veem sombras, não a realidade. Em vez de ir a uma reunião, deveriam estar na rua com quem usa o produto ou serviço que oferecem. É no campo que as grandes ideias surgem. As empresas costumam ter uma grande ideia e depois vão procurar entender como as pessoas lidam com ela. Quando começamos um projeto pelo lado humano, não precisamos estudar se as pessoas vão querer aquilo, mesmo porque tudo já partiu do desejo de quem usará.”

E ainda na entrevista, dois outros relevantes ensinamentos de David. O primeiro sobre a intolerância ao erro que existe nas empresas: “A mediocridade é o preço mais caro que uma empresa pode pagar. Com a inovação, a empresa traz novas perspectivas, novas formas de ganhar dinheiro. A Pixar é o lugar mais criativo que conheci. Eles fizeram 14 filmes e todos foram grandes sucessos. Investem para isso, criando uma cultura de experimentação”. E o segundo sobre a matemática irrefutável da inovação: “Para obter mais sucessos, você precisa estar preparado para encarar fracassos”.

Isso posto, e daqui para frente, me digas quantos erros já cometeu e te direi quem és; e, a propósito, está mais do que na hora de colocar todos os seus colaboradores na rua. Rua!

[email protected]

Mercado “Além da bola” avalia conexão do brasileiro com equipes que disputam a Copa

TNS pesquisa emoção p or A ndréa Va le r io

A TNS Brasil divulgou semana passada a pesquisa “Brasil

além da bola”. O objetivo do es-tudo foi revelar a conexão emo-cional dos brasileiros com a se-leção brasileira de futebol e com outros times que participam da Copa do Mundo 2014.

Segundo Karina Meyer, dire-tora da empresa, a ideia principal foi transformar as seleções em marcas e entender as emoções que norteiam as escolhas dos brasileiros tanto como torcedo-res quanto como consumidores.

Entre outros pontos, a pes-quisa apontou que 82% dos bra-sileiros acreditam na conquista do hexacampeonato, mas 18%, principalmente jovens, são críti-cos em relação ao desempenho da equipe na competição.

O estudo também destacou que 62% dos entrevistados não torcerão para outras seleções caso o Brasil seja eliminado. Já 38% disseram que vão escolher entre Itália, Portugal e Espanha.

De acordo com a executiva, o apoio a essas seleções está relacionado com sua herança cultural. Vale lembrar que 13% da população brasileira têm ori-gem portuguesa, 11% italiana, 6% espanhola e 5% alemã. A re-gião Sul do Brasil está disposta a apoiar a Argentina e o Uruguai, seus vizinhos mais próximos.

O levantamento também apontou quais características das seleções fazem o torcedor se identificar mais. No caso do Bra-sil, os entrevistados citaram que a equipe é animada, divertida, amorosa, apaixonada e intensa. Eles consideram a seleção brasi-leira como uma equipe que joga de maneira criativa, que tem jo-gadores de alta qualidade, torce-dores que apoiam o time e um técnico bem preparado.

Já a França é percebida pelos brasileiros como mais focada e

Partida entre Alemanha e Gana, que jogaram na primeira fase da Copa: TNS tenta entender torcedor

Divulgação

disciplinada, com jogadores res-peitados, admirados, dedicados e fiéis. A seleção francesa em ge-ral é descrita como integrada e potente em campo.

O time da Alemanha, por sua vez, é visto como inteligente, analítico, respeitado, focado e sé-rio. Também é percebido como integrado, forte na defesa e com o melhor formato.

No caso da Holanda, as prin-cipais características são supe-rioridade, determinação e força.

A Argentina também foi ava-liada e apresentou característi-cas semelhantes às da seleção brasileira. Mas, para os entrevis-tados, enquanto o Brasil é visto como empolgado e persistente, os argentinos demonstram ser corajosos e não ter medo, além de possuir um ataque mais ofen-sivo.

Karina ressaltou que se com-pararmos esses resultados com

o universo corporativo, o que podemos concluir é que quando existe mais de uma marca que atende as mesmas necessidades emocionais, a força do líder po-de se sobressair sobre os outros players, mas, mesmo assim, ela precisa reforçar e manter as ca-racterísticas daquilo que a co-locou na posição de liderança, tanto emocionalmente quanto funcionalmente.

“Já quando competimos com algo que trabalha emocional-mente características opostas às nossas, em vez de mudarmos nosso estilo para se adaptar ao oponente, temos que reforçar ainda mais a nossa diferencia-ção.”

De acordo com a executiva, a análise foi realizada com ba-se em duas metodologias da TNS. Uma delas é a NeedScope, ferramenta que avalia as neces-sidades emocionais e capta as

impressões dos brasileiros a par-tir de seis arquétipos: emoção, poder, domínio, competência, conexão e amizade. A outra fer-ramenta foi a Conversion Model, utilizada para a avaliação da par-ticipação de cada time para os brasileiros.

Segundo Karina, as duas fer-ramentas têm como finalidade oferecer dados para as marcas poderem trabalhar, com ações de marketing mais direcionadas. “Utilizamos essa metodologia para desenvolver posicionamen-to de marca específico para cada público.”

A executiva afirmou que, em meio à concorrência tão acirra-da, informações sobre o emocio-nal do consumidor podem fazer toda a diferença.

O estudo TNS Brasil foi rea-lizado por meio de 968 entrevis-tas, em nível nacional, nos me-ses de maio e junho de 2014.

INSCRIÇÕES ABERTASNOVO ENDEREÇO: RUA GOMES DE CARVALHO, 1.195 | VILA OLÍMPIA | SÃO PAULO

w w w . e s p m . b r / v i l a o l i m p i a

(11) 5081.8200 [email protected]

M B A E M M A R K E T I N G | M A S T E R E M M A R K E T I N G | M B A E M C I Ê N C I A S D O C O N S U M O A P L I C A D A S M B A E M G E S T Ã O D E M E R C A D O S | M B A E M M A R K E T I N G D I G I T A L | M B A E M M A R K E T I N G E S P O R T I V O

G R A D U A Ç Ã O

TRANSFORME O MUNDO.FAÇA PÓS-GRADUAÇÃO NA ESPM.A expertise da ESPM chegou à Vila Olímpia. MBA em Marketing e Cursos de Atualizaçãono período matutino, das 7h30 às 10h40.

4 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 7 de julho de 2014

Page 5: Segunda, 07 de julho de 2014

5São Paulo, 7 de julho de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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De olho na carência, Impacta lança MBA em e-commerce

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p or Ke l l y D ores

A falta de profissionais prepa-rados para atuar no merca-

do de tecnologia no país é um assunto recorrente e vem movi-mentando o meio acadêmico. O e-commerce, por exemplo, é uma das áreas que tem a mão de obra mais defasada, afirma o publici-tário Felipe Morais, que teve a ideia de lançar um MBA em e--commerce em conjunto com a Faculdade Impacta, que oferece cursos de graduação, pós-gradu-ação e MBA em TI, Gestão, De-sign e Mercado Digital.

O MBA em Gestão Estratégi-ca de E-commerce da Impacta começou no último dia 31 de maio em São Paulo e busca pre-parar os alunos para atender às necessidades do comércio eletrô-nico brasileiro, que triplicou seu faturamento nos últimos cinco anos e fechou em 2013 com R$ 28,8 bilhões, segundo o e-bit.

“Dentro do varejo, o e-com-merce é o que mais cresce e

não tem profissional capacita-do. Pode ter certeza de que os maiores varejistas passam por esse problema. A gente vive is-so. Muita gente diz que é espe-cialista depois de fazer cursos mais rápidos, mas quando che-ga ao mercado não consegue de-senvolver”, destaca Morais, que também dá aulas no novo curso.

“O e-commerce exige um conhecimento muito amplo. E quando a pessoa consegue fa-zer tudo direito, ainda tem que conseguir dar lucro, porque muitos e-commerces trabalham no prejuízo”, completa Célio An-tunes de Souza, fundador e CEO do Grupo Educacional Impacta Tecnologia, que, além da facul-dade, oferece mais de 300 trei-namentos e 40 certificações em diversas áreas do Design, Gestão e TI há 25 anos.

O Grupo Impacta, por onde já passaram mais de 500 mil alunos, declara faturamento de R$ 50 milhões e cresce à medida que o mercado de TI vive uma

carência enorme de mão de obra qualificada, ameaçado inclusi-ve de um apagão de talentos. Segundo projeções do IDC (In-ternational Data Corporation), existe atualmente no Brasil uma carência de cerca de 39,9 mil profissionais de tecnologia. Até 2015, esse número deve crescer para 117 mil vagas.

Souza garante que os alunos que passam pelo Grupo Impacta não ficam desempregados. “Até faço uma aposta nas minhas palestras. Comecei em R$ 5 mil e já estou em R$ 25 mil para quem trouxer um aluno Impac-ta que tenha feito o programa inteiro e esteja desempregado. O nosso curso tem teoria e labora-tório. Quis criar uma escola de qualidade. Fui para um desafio gigante agora, que é a inaugu-ração da faculdade no próximo dia 11 de agosto em um prédio novo, gigante, na Barra Funda, três vezes maior do que o an-terior. A capacidade é para sete mil alunos por período”, conta.

Célio Antunes de Souza: o e-commerce exige um conhecimento muito amplo

Mercado Falta de profissionais é o grande gap do segmento

e não levar em conta a evolução de soluções e in-tegrações entre hardware e OS que temos em um smartphone, como o GPS, o microfone, a câmera, o acelerômetro etc.

Para a produção de aplicações mobile, sempre te-mos que levar em conta o fato do usuário querer informação rápida e sua atenção pode ser desvia-da muito mais facilmente do que quando ele está no desktop.

Em anúncios, esses aspectos também devem ser máximas. Quem fará revisão do carro às 21h?

Que impacto um banner minúsculo tem para um jovem voltando da faculdade, que abriu um site apenas para ver quanto está o jogo de seu time?

Os anúncios que mais me lembro positivamente utilizavam a seu favor o fato de eu estar em co-nexão e em movimento. Já descobri novos restau-rantes, novas lojas e novos games.

Mas, ainda fico bastante frustrado por não ter fei-to o download de nenhum cupom de desconto de algum estabelecimento perto de mim, de ver um trailer (ou vídeo qualquer) de um novo blockbus-ter.

E pior, nenhum Adgame! O Yahoo! possui um video- case que apresenta diversas ideias. Banners que chamam para cadastro e cuponagem, trailers, conteúdos que precisam da interação do usuário para serem mostrados e alguns Adgames.

Simplesmente sensacional. E este vídeo é de 2011. [link do vídeo: http://youtu.be/3inWGVlz-7E]

Com isso, penso que a grande questão não é ape-nas saber o tamanho do mercado, e sim, conduzir uma reciclagem em como aplicar boas ideias à tecnologia móvel.

E com os 12 Leões e o GP na categoria mobile do Cannes Lions, que trouxemos recentemente, acre-dito que estamos no momento certo para fazer de 2014 o ano do mobile.

Acredito que semana sim, semana não, alguém me pergunta: “A aí Zé! Esse é o ano do mobile, né”? Nunca sei se é uma pergunta séria, ou ci-nismo, mas sempre respondo que sim (porque eu acredito que será!).

Em nossa última reunião do Comitê Mobile IAB, falamos muito sobre a falta de investimento sig-nificativo nesse formato, e as principais questões levantadas foram sobre o tamanho deste setor.

Sempre que ouço suas estatísticas, já espero por informações não muito precisas. Mas, segundo a americana Gartner, o nosso mercado chegará a quase US$ 42 bi em 2017. É muito pouco diante de quase US$ 200 bi da televisão, mas um belo aumento perto dos US$ 13 bi de 2013.

Já segundo a eMarketer, Google e Facebook so-mam dois terços desse investimento. E os dois gi-gantes não contam apenas com “simples” anún-cios em mobile browsers.

Com a criação do Facebook Audience Network, ambas investem em suas Ad Networks. Lembran-do que a AdMob foi comprada em 2009 pelo Google.

Correndo, o Twitter já anunciou que irá comprar a Namo Media, especializada em publicidade nati-va, e integrar seus serviços ao MoPub, plataforma de entrega de anúncios que o Twitter comprou em 2013.

Quando vejo os formatos disponíveis nas Ad Net- works, sempre imagino as possibilidades de inte-ração com o usuário de forma criativa e não in-vasiva.

Depois, abro algum aplicativo e logo sou bombar-deado para baixar outro app com banners e full pages, vou para um portal mobile e mais banner.

Não, a culpa não é da Ad Network porque logo depois abro uma publicação digital e vejo um anúncio estático.

O grande erro é produzir mobile apenas imaginan-do que se trata de uma tela menor que o desktop, *Diretor de contas da Mobint e membro do Comitê Mobile do IAB

mundo.com

O anO dO mObile

Acredito que estamos no momento certo

José Luiz Souza Silva*[email protected]

6 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 7 de julho de 2014

Leticia Moreira/Divulgação

Veículos Responsável pela Forbes e Billboard, empresa traz Cristina Falcão como diretora da área comercial

Editora BPP tem nova executivap or Joã o Cosce l l i

A Editora BPP, responsável pe-las revistas Forbes e Billbo-

ard no Brasil, anuncia a chegada de Cristina Falcão, que deixou o Grupo Doria para atuar como di-retora comercial e de marketing da editora.

A executiva chegou em maio com a proposta de transformar os negócios envolvendo os títulos da editora, transformando-os em uma plataforma de negócios mais ampla para marcas e anunciantes que vai além dos anúncios nas publicações.

De acordo com Cristina, desde que voltou a circular no Brasil, em 2012, a Forbes teve como fo-co sua consolidação na mídia im-pressa, na qual circula com 50 mil exemplares, segundo o IVC, e na online. Agora, inicia-se uma nova fase de expansão de negócios que extrapola o mercado editoral.

O primeiro passo dessa expan-são é o lançamento da Forbes Life neste mês, publicação focada em lifestyle e lazer que será veicula-da junto com a edição oficial da revista.

“Decidimos por não fazer ven-da separada porque é o primeiro número e precisamos garantir a circulação da revista. Mesmo as-sim vamos entregar esse conteú-do de qualidade para o leitor.”

A Forbes Life terá mais uma edição neste ano, prevista para o bimestre de dezembro e novem-bro. A publicação também terá versões digitais.

Outro avanço da editora é a área de eventos. “Teremos even-tos a partir do segundo semestre, todos os meses. Serão eventos de conteúdo e relacionamento, mas vamos aproveitar a ferramenta da própria revista para valorizar o conteúdo desses eventos. Fare-mos também eventos sob deman-da para as empresas”, explica.

A maioria deles deve acontecer no Espaço Iate Clube de Santos,

deve entrar no ramo de eventos, mas com shows e outras iniciati-vas ligadas à música.

De acordo com Cristina, a deci-são de criar uma plataforma mais complexa de negócios está ligada à ideia de explorar o potencial de uma marca forte como a Forbes.

“Não dá para dizer que o mer-cado de revistas não esteja um pouco difícil. Não é um mercado ascendente, mas quando você trabalha uma plataforma de ne-gócios, que é o que estamos fa-zendo, ela consegue dar um bom resultado. Para a Forbes em espe-

em Higienópolis, na zona oeste de São Paulo. O único que deve ser sediado em outro local é o Vi-sionários 2014, que escolherá o homem e a mulher do ano.

“Não será necessariamente um empresário, pode ser um cientis-ta, uma figura política. Vamos es-colher cerca de 20 nomes, levan-tar o histórico de cada um e essa lista vai para a votação do conse-lho editorial, que é composto por empresários. Como cada um atua num segmento diferente, as vi-sões são distintas”, conta.

A revista Billboard também

PArceriAsA parceria com a Ogilvy Brasil, que atende tanto Forbes quan-to Billboard, continua. Há uma mudança, porém, na platafor-ma digital da Forbes. A partir de agosto a revista deixa de se hospedar no MSN e vai para o Portal Terra.

De acordo com Cristina, de-vido a questões contratuais, a revista não podia comercializar anúncios em suas páginas do MSN, mas será responsável pela sua própria publicidade na nova plataforma.

cial, com esse cenário de empre-sas se tornando globais, somos favorecidos, porque a revista é muito conhecida em outros pa-íses”, explica a diretora, que diz que a empresa está vendendo a “plataforma completa”.

“Todos os nossos eventos têm uma entrega de contrapartidas que inclui espaço na revista, por exemplo. No caso da revista em si, estamos tentando sair do convencional e vender páginas inteiras e criando formatos alter-nativos, como rodapés e brand voice.”

Cristina Falcão, que trabalhou no Grupo Doria e agora está no comando de duas áreas da editora

RODAVIVA

A Lew´Lara\TBWA reforçou seu time de diretores com a contratação de Antonio Sal-gueiro. Com mais de 23 anos de experiência em agências, principalmente na área auto-mobilística, Salgueiro respon-derá pelas contas de Nissan, Michelin, Outback e ANJ. O executivo tem passagens por agências como AlmapBBDO, DPZ, Wieden+Kennedy São Paulo e Africa.

A Ogilvy Brasil fez duas contra-tações e uma promoção, todas no departamento de mídia da agência. Carolina Bacarin, ex--Click Isobar, chegou para ocupar o cargo de supervisora de mídia digital, e Renata Le-mos, ex-WMcCann, assumiu como gerente de mídia digital. Tiago Sato, que era supervisor da IBM, foi promovido a ge-rente de mídia digital da Cla-ro. Carolina, que está há oito anos no mercado publicitário, já trabalhou na WMcCann e também na Ogilvy, para onde retorna depois de quatro anos. Já Renata está no mercado há dez anos e tem passagem pe-las agências Africa e também pela Ogilvy. Sato começou sua carreira na Ogilvy como assis-tente de mídia há seis anos e já atendeu contas como Anha-guera, Allianz, Claro, IBM. Em 2012, teve uma breve passa-gem pela Ogilvy NY.

A TV1.com anunciou a chega-da de três novos profissionais para reforçar os departamen-tos de criação e planejamento. Adriano Domingues e Bruno Cobbi são os novos planners, enquanto Bruno Cruz é o cria-tivo contratado. Domingues acumula passagem por FCB Brasil e Sunset, onde atuava como supervisor de planeja-mento.

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las de embarque, estacionamen-to, bem como a compra dos no-vos equipamentos.

A construção do Terminal 3, dedicado exclusivamente a voos internacionais, faz parte do con-trato de concessão firmado em ju-nho de 2012. O governo federal (a Infraero possui 49% das ações da concessionária do GRU) divulgou que foram investidos cerca de R$ 3 bilhões na obra, que amplia a capacidade total do aeroporto pa-ra aproximadamente 42 milhões de passageiros por ano.

O T3, que ainda não está ope-rando com 100% da sua capaci-dade, possui uma área de 192 mil metros quadrados com arquitetu-ra que privilegia a entrada da luz com muitos vidros. São cinco pi-sos e 34 posições no pátio de aero-naves. De acordo com o aeroporto, foram instalados 108 balcões de check-in, 26 totens de autoatendi-mento e 104 balcões para controle de passaporte. Além disso, serão mais de 100 novas lojas, como a maior Duty Free do mundo, já em funcionamento.

Carlos Brust: isso tudo faz parte do novo momento do aeroporto

Mercado Empresa do Grupo Bandeirantes ganhou concorrência há um ano e realiza várias intervenções inéditas no aeroporto de SP

Modern renova mídia no GRU AirportFotos: Divulgação

no GRU, sendo que 82% são novos anunciantes e 14% são marcas que já anunciavam no aeroporto e renovaram contra-to. “Aumentamos bem a receita. Houve um crescimento na qua-lidade e quantidade de anun-ciantes, de vários segmentos, como HSBC, Citibank, Samsung, Nissan, Coca-Cola e Itaú. Temos peças novas para serem instala-das que não existem em nenhum aeroporto do Brasil. Eu diria que o céu é o limite, porque temos muito espaço e muita condição de criar projetos diferenciados e customizados de acordo com a necessidade do anunciante”.

TECNOLOGIAEsqueça os anúncios nas esca-das rolantes do aeroporto. A Modern está oferecendo muito mais ao mercado publicitário. São mais de 300 peças estáticas e 200 equipamentos digitais, en-tre painéis de LED e videowalls em formatos diferenciados, que permitem projeções no piso, in-teração das marcas com os pas-

sageiros e visitantes, além de circuitos customizados de mídia. Os equipamentos digitais da Mo-dern exibem notícias, prestação de serviços, conteúdos exclusivos e mensagens publicitárias.

“O videowall, por exemplo, tem oito telas que possuem sen-sores que, conforme o passageiro vai passando na esteira, são exi-bidas mensagens diferentes em cada tela”, explica Brust.

Em 2013, 36 milhões de passa-geiros passaram pelo GRU. O T3 tem capacidade para receber até 12 milhões de passageiros por ano. A Modern é a única empre-sa a operacionalizar e comerciali-zar 100% do espaço publicitário do GRU, o que ajudará a tornar o ambiente publicitário mais har-mônico e padronizado. Antes da entrada da Modern, a mídia do aeroporto era fracionada entre diversos fornecedores.

Para o recém-inaugurado edifício-garagem, por exemplo, é possível fazer a comercialização de naming rights. “A gente fez um investimento grande para mostrar para o anunciante que a mídia aeroportuária é eficaz em vários sentidos. Em qualquer ae-roporto do mundo só há grandes anunciantes. A gente pode fazer o que quiser, obviamente com o aval do aeroporto, como montar um cenário de um filme”, diz ele.

O investimento declarado pe-la Modern para a operação é de cerca de R$ 30 milhões, entre custos para equipar saguões, sa-

p or Ke l l y D ores

Padrão internacional com ins-talações modernas, bonitas e

novíssimas. Seja bem-vindo ao Terminal 3 do Aeroporto Inter-nacional de Guarulhos, em São Paulo, inaugurado no último dia 11 de maio, que também apre-senta uma comunicação high-te-ch como nenhum outro aeropor-to brasileiro. A responsável pelos novos painéis digitais no T3 e em outros terminais do maior aeroporto da América Latina é a Modern Airport Media (do Gru-po Bandeirantes), que ganhou a concorrência realizada pelo con-sórcio Grupar (Grupo Invepar e ACSA, que venceu o leilão de concessão do governo federal) e começou a modernização da mí-dia do GRU Airport (nova mar-ca administrativa do aeroporto) desde o ano passado.

“Praticamente não tinha mí-dia digital no aeroporto. Hoje a gente tem mais de 200 telas digitais, incluindo tecnologias diferentes e que não se encon-tram em outros aeroportos”, con-ta Carlos Brust, diretor-geral da Modern.

O executivo diz que a empre-sa não fez nem a metade do que pretende realizar em termos de renovação de mídia no GRU. “Es-tamos também trocando e subs-tituindo todo o material estático. Isso tudo faz parte do novo mo-mento do aeroporto.”

De fato é um novo momento do Aeroporto de Guarulhos – os terminais 1 e 2 também passarão por um retrofit. Brust ressalta que, com a privatização, existe a necessidade de trazer coisas no-vas, como três mil carrinhos de bagagem vindos da Alemanha e que também receberão propa-ganda. “Com eles, serão 10 mil carrinhos de bagagem para aten-der a demanda dos passageiros.”

O executivo afirma que hoje há 80 empresas que anunciam

Novas telas instaladas no Terminal 3 têm sensores que acompanham o passageiro e mudam de mensagem publicitária Há mais de 200 telas digitais espalhadas no GRU

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7São Paulo, 7 de julho de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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paradores físicos, locutores, repórteres, filósofos que falam, falam, falam, falam. E estatísticas, a maioria ab-solutamente inútil.

A quantidade de cusparadas que um jogador dá durante a partida.

Os quilômetros andados, corridos e deslizados de cada um. As finalizações, os passes errados, as cabeçadas. Na próxima Copa vão convidar o IBGE para analisar a partida.

A última obsessão é o choro dos jogadores. Já ouvi de tudo, inclusive uma enorme matéria com o João Salda-nha e o Nelson Rodrigues comentando o acontecimento.

Ainda que os considere imortais, achava que eles tinham morrido, mas outro dia estavam num jornalão qualquer deitando falação sobre “estabilidade emocional” de jo-gadores e sua influência no resultado de uma partida.

Que me perdoem as feministas, que me matem os politi-camente corretos, mas em mesa redonda eu gosto mes-mo é das meninas que ultimamente colaboram com os diversos programas. São lindas!

Voltando à vaca fria. Ou melhor, voltando ao choro dos atletas.

Confesso que, como chorão assumido, me derreto em lágrimas durante o hino. E se tivesse milhões de pessoas esperando eu marcar um pênalti provavelmente sentaria na bola e rezaria a todos os deuses cujo nome eu con-seguisse lembrar e para Nossa Senhora da Aparecida, negra e brasileira, capaz de me auxiliar nessa hora tão importante para a humanidade.

Talvez, por isso, nunca serei as duas coisas que mais quis ser na minha vida inteira. Comentarista esportivo e joga-dor de futebol.

Uma competição como a Copa do Mundo é, antes de mais nada, um exercício de criação. Não existem fatos que preencham o tempo destinado a uma competição como esta.

Centenas de horas de TV e rádio, milhares de centímetros de jornal e revista, milhões e milhões de caracteres na internet são gastos para contar histórias a respeito da competição que não tem capacidade de gerar notícias para preencher com alguma seriedade uma pequena fra-ção deste espaço.

Logo, um bom jornalista, um cronista, um colunista, um humorista destacado para falar de Copa deixa de ser um apurador para se tornar um criador. Não há um único assunto, uma única visão, uma única historinha que já não tenha sido explorada.

Desde o tipo de clareador de cabelo utilizado pelos nos-sos craques até longas discussões sobre a utilidade ou não da abstenção sexual.

Aliás, nesse quesito já li de tudo. Desde que uma bimba-dinha é a melhor maneira de relaxar antes da partida à teoria defendida por outros de que a libido contida acaba fazendo o cara tentar descontar na rede adversária.

Ou morder o ombro do outro, quem sabe?

Gente que se pressupõe séria fica deitando falação sobre a ausência de laterais ofensivos (ou meio-campistas de-fensivos, tanto faz) horas a fio nas intermináveis mesas redondas.

Aliás nem mesas nem redondas, mas a expressão con-tinua.

Entre um merchan de operadora e de um plano de saúde a gente fica ouvindo as mais disparatadas opiniões sobre a Copa vindas da mais variada gama de comentaristas. São ex-jogadores, ex-técnicos, médicos, psicólogos, pre-

lul a v ie ir a

As obsessões dA CopA Não serei comentarista esportivo nem jogador de futebol

Santa Clara reforça novoposicionamento e contrata

Divulgação

p or V in íc iu s Novaes

Rodrigo Toledo é o novo COO da Santa Clara. A con-

tratação do executivo faz parte de um novo momento na em-presa no qual as áreas de aten-dimento e mídia passam a ser lideradas por um único gestor.

Dessa forma, Fernando Cam-pos ficará concentrado nos pro-dutos desenvolvidos e ofereci-dos pela agência. Um dos princi-pais desafios de Toledo será aju-dar no crescimento da empresa.

“Eu sou um profissional mais híbrido, que sabe trabalhar bem tanto com o offline quanto com o meio online. E isso vem muito ao encontro com a filosofia da Santa Clara”, afirma o executi-

vo, acrescentando: “Não exis-te pensar em disciplina mais, existe pensar em ideias. A gen-te está caminhando para uma demanda de profissionais mais híbridos”.

Agora, com esse formato, a gestão executiva ficará dividida pela tríade formada por CEO, CCO e COO. Esse novo momen-to reforça o posicionamento da Santa Clara em oferecer pro-dutos sempre baseados em so-luções estratégico-criativas em prol do avanço dos negócios dos clientes e da própria agência.

“A dobradinha do Fernando Campos, meu sócio, que agora é o guardião do produto final, com o novo COO, que faz a gestão dos ‘negócios’ da agên-cia, nos parece uma plataforma perfeita para a continuidade do nosso crescimento nos próxi-mos anos”, diz o CEO Ulisses Zamboni.

Com mais de 17 anos de ex-periência no mercado de comu-nicação, Rodrigo Toledo possui experiência executiva na área

de negócios e é especialista em P&L (Profit & Loss Statement).

Além disso, o executivo pas-sou pelas maiores agências offli-ne e online do país. “A escolha do Rodrigo Toledo para essa função se deve mormente à sua capacidade de gerar e gerir ne-gócios de forma moderna, com processos contemporâneos que melhoram não só nossas rela-ções com os clientes, mas tam-bém as relações internas”, diz Zamboni.

Toledo já passou por agên-cias como Y&R, Catalyst Marke-ting Inc., Lowe, JWT São Paulo e JWT Bancoc. Mais recente-mente foi General Manager da CuboCC/FLAG e CEO/COO da Pong Dynasty, também agência da holding Flag.

Formado em Publicidade e Propaganda pela Faap, Toledo já trabalhou com clientes globais como Loreal, Mondelez, Nestlé, Unilever, Ambev, Google, Mi-crosoft, Nokia, Samsung, Coca--Cola, Red Bull, Reckitt Bencki-ser, Heinz, entre outros.

Rodrigo Toledo: estamos caminhando para uma demanda de profissionais mais híbridos

Mercado Rodrigo Toledo tem missão de ajudar agência crescer

[email protected]

8 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 7 de julho de 2014

p or V in íc iu s Novaes

Um levantamento feito pela E.life traçou o perfil do tor-

cedor brasileiro nesta Copa do Mundo. A empresa analisou as timelines de 378 usuários do Twitter que fizeram check--in nos estádios em que o Bra-sil jogou na primeira fase do Mundial. Ao todo, foram cole-tados 61.005 tweets postados entre os dias 1º e 25 de junho. Do total de 378 usuários que fizeram check-in nos estádios durante os três primeiros jogos do Brasil, foi possível obter in-formações de perfil de parte da amostra. Entre 205 usuários, os homens foram a grande maio-ria – 83,9% –, contra 16,1% de mulheres.

“O perfil do torcedor brasi-leiro é certamente o perfil de todo o brasileiro. Já quem foi aos estádios é, em sua maioria, homem, de 25 a 35 anos, apai-xonado por esportes, de classe A/B. Um ponto interessante é que não notamos grandes di-ferenças de perfilamentos para jogos em diferentes regiões do país”, revela Breno Soutto, co-ordenador de inteligência na E.life.

A análise dos termos mais frequentes no perfil de 281 usuários revela que 4,3% men-cionam a palavra “Sports” ou “Esporte” na sua descrição, e outros 2,1% se declaram “Tor-cedores”, o que indica uma par-cela apaixonada por futebol e esportes em geral. Em relação à profissão, 3,6% se dizem “Jor-nalista”, 3,2% se declaram “Ad-

Levantamento traça perfil de torcedor brasileiro

México – e a invasão mexicana pode ser constatata pela torci-da numerosa no Castelão – e 12,3% dos Estados Unidos.

Além do check-in nos está-dios para as partidas do Brasil contra Croácia, México e Cama-rões, os torcedores também es-tiveram em aeroportos (3,19%), outros estádios (2,89%), bares (2,19%), restaurantes (1,36%), hotéis (1,31%), praias (1,04%) e parques (0,96%).

vogado” e 2,8% “Estudante” ou “Estudiante”.

O levantamento também identificou a origem de 203 usuários: 65,4% são brasilei-ros, principalmente dos Esta-dos que sediaram os jogos (São Paulo – 22,9%, Ceará – 17,6%, Distrito Federal – 13,7%). Ca-riocas (6,9%) e mineiros (4,6%) se destacam entre os demais. Dos 35% de torcedores de ou-tros países, um quarto veio do

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Breno Soutto: empresa analisou timelines de quase 400 usuários

Digital Estudo foi baseado em mais de 60 mil tweets de usuários

p or Ke i la Gu im a rã es

Após revelar que havia feito um experimento emocional

com cerca de 700 mil usuários sem consultá-los previamente, o Facebook enfrentou duras críti-cas ao redor do mundo na sema-na passada. O estudo, realizado em 2012, manipulou o newsfe-ed de usuários para entender como as pessoas respondem ao compartilhamento de emoções positivas e negativas. Por meio de um algoritmo, a pesquisa expôs usuários a conteúdos de cunho positivo e outros a conte-údos de cunho negativo e con-cluiu que “estados emocionais são contagiosos”.

O experimento gerou revolta e duras críticas ao Facebook. O The New York Times afirmou que a empresa usou seus usuá-

Facebook tem repercussão negativa após experimento

tender o porquê as pessoas têm preocupações em relação a isso, e meus coautores e eu sentimos muito pela forma como o estudo foi descrito e pela ansiedade que ele causou.”

Depois da repercussão, Inder M. Verma, editora da revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA (PNAS, na sigla em in-glês), onde o estudo foi divulga-do, incluiu uma nota de esclare-cimento na pesquisa. Ela explica que a revista aceitou publicar o estudo, que não deu aos partici-pantes a possibilidade de acei-tarem ou recusarem participar, porque os autores do Facebook haviam declarado que ele estava de acordo com as regras de uso da companhia.

Apesar do argumento, a edi-tora da revista conclui a nota dizendo que e o caso é preocu-pante. “É preocupante que a co-leta de dados do Facebook possa ter envolvido práticas que não sejam totalmente consistentes com os princípios de obtenção de consentimento e de possibi-litar aos usuários decidirem não participar.”

rios como “ratos de laboratório”. A revista Slate chamou o estudo de “antiético”. Usuários taxaram a pesquisa de bizarra e pertur-badora.

Mas os problemas da empre-sa não devem ficar somente no âmbito da repercussão negativa. Autoridades europeias afirma-ram na semana passada que irão investigar o Facebook para verificar se a empresa quebrou as regras de privacidade da re-gião ao realizar o experimento. A sede da companhia na Euro-pa fica na Irlanda. Em respos-ta, o Facebook declarou que os termos de uso com os quais os usuários concordam ao entrar na rede dão carta branca para a empresa realizar pesquisas.

Apesar da empresa alegar que atuou de forma legal, Adam D. I. Kramer, um dos cientistas do Facebook responsável pelo estudo, postou um pedido de desculpas público em sua pági-na na rede social. “O objetivo de toda a nossa pesquisa era apren-der como prover um serviço melhor. A meta não era decep-cionar ninguém. Eu posso en-

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Empresa expôs usuários a conteúdos positivos e negativos para ver como eles respondiam

Internet Experiência manipulou o newsfeed de 700 mil pessoas

I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E R A Salles Chemistri assina nova campanha de varejo para a Chevrolet. A estratégia, que conta com divulgação por filme em TV aberta e por assinatura, mídia digital e anúncios impressos, tem como principal ponto a venda de automó-veis para os consumidores finais pelo mesmo

preço que as concessionárias compram. O tra-balho leva a assinatura “Chevrolet a preço de concessionária – você vai pagar o mesmo que as concessionárias pagam” e tem como base o conceito “Find new roads”, globalmente adota-do pela montadora.

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Pesquisa aponta as mais promissoras

Boa saúde financeira não é garantia

Tecnologia e entretenimento dominarão

Mercado FutureBrand apresenta novo estudo que revela as marcas de futuro; Google, Microsoft e Walt Disney lideram ranking

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Walt Disney, que produz desenhos animados como “Universidade monstros”, tem boa imagem

No ranking por setor, Apple está entre as dez primeiras

Mas também revela que empresas dos segmentos de eletrônicos e internet vêm do-minando o discurso. Google e Apple, por exemplo, foram apontados no estudo como “a Coca-Cola e o McDonald’s do século XXI”.

A quinta descoberta do estudo diz respeito às marcas chinesas. Apenas duas empresas chinesas encontram-se entre as 50 princi-pais – Tencent (28ª colocada) e China Mobile (45ª). Ao contrário da maioria das grandes empresas americanas de alcance global, as chinesas – apesar de fortes do ponto de vista financeiro – não possuem percepção global pro-porcional.

Não são, portanto, fortes co-mo outras asiáticas do porte de Samsung e Toyota – o que, na avaliação de alguns especialistas, poderia ameaçar o seu futuro. A menos que elas expandam e rea-lizem, claro, um trabalho de cons-trução de marcas à altura de suas ambições. CP

p or C lau dia Pen tea do

O Google, a Microsoft e a Walt Disney são as empresas mais

fortes em novo estudo da Futu-reBrand, que avaliou a diferença entre a percepção do consumidor e a performance financeira das 100 maiores empresas do mundo. O ranking FutureBrand Index avalia a força de 100 empresas globais em 17 países, inclusive o Brasil, a partir de entrevistas com 3.030 especialistas.

Para chegar à lista final, foram cruzados dados de percepção e imagem das empresas pelas pes-soas e suas respectivas perfor-mances financeiras (com base no ranking da PricewaterhouseCoo-pers Global das maiores empresas no mercado de capitais).

O resultado é surpreendente e revela, entre outras tendências, quais são as marcas mais pro-missoras para o futuro. Abaixo das três primeiras colocadas no ranking estão Apple, Samsung, Intel, Toyota, J&J, Unilever e IBM. O Facebook aparece na 11ª posi-ção. Vale notar que empresas de tecnologia ocupam seis das dez primeiras posições na lista (veja tabela ao lado).

O Google ocupa, no ranking financeiro, o terceiro lugar, mas sua percepção o colocou no topo da lista da FutureBrand, enquan-to a Microsoft, segunda colocada, na lista da PwC tem a quarta po-sição. A empresa possui força em quesitos como liderança e inova-ção – o que poderia estar ligado à entrada de um novo CEO em fe-vereiro deste ano, o indiano Satya Nadella. A Walt Disney foi uma surpresa.

No ranking PwC Global das maiores empresas no mercado de

A primeira grande descoberta do estudo, segundo seu rela-

tório divulgado na semana pas-sada e disponível para download no site da empresa (http://www.futurebrand.com), é que boa per-formance e valor financeiro não garantem a força da marca no fu-turo. Por sinal, entre as empresas mais fortes do ponto de vista fi-nanceiro, encontram-se as piores performances em percepção de marcas – como é o caso da Exxon Mobil, segunda colocada no ranking da PricewaterhouseCoo-pers e 89ª no FutureBrand Index.

JP Morgan e PetroChina são outros exemplos. Enquanto isso, empresas menos bem-sucedidas têm posições privilegiadas em percepção e imagem de marca,

O FutureBrand Index apontou as marcas consideradas mais

promissoras de acordo com uma série de sinalizadores. São marcas que não estão entre as primeiras posições do levantamento, mas vêm crescendo e prometem trans-formações nos próximos três anos. São elas Pfizer, IcBC, Ten-cent, United Technologies, Ama-zon, Oracle, GSK e TSMC.

Há três “drivers” de crescimen-to apontados pela FutureBrand para as empresas que querem ganhar relevância principalmen-te junto aos seus públicos. O pri-meiro deles aponta que empresas de tecnologia e entretenimento continuarão dominando a cena. Empresas desses segmentos ten-

capitais, ocupa a 40ª posição, mas sua percepção – leia-se proposta e experiência junto ao consumidor – a levou ao terceiro lugar no Fu-tureBrand Index.

“Empresas são marcas e nos-sos resultados mostram, pela primeira vez, até onde sua força pode transcender performance e valor financeiro”, disse Tom Ada-ms, head global de estratégia da FutureBrand.

É o caso, em especial, de em-presas como Intel, Unilever e In-ditex, que operam em setores que não priorizam a área financeira. Por outro lado, perdem posições no ranking da FutureBrand em-presas como a EcoPetrol, associa-das a um setor com imagem bas-tante desgastada (combustíveis/petróleo).

As “dimensões” de uma cha-mada marca de futuro, ou Futu-reBrand, passam pela experiência que ela proporciona – se ela cons-trói uma conexão emocional com as pessoas, engaja nos pontos de venda e contribui para uma vida melhor de uma maneira geral – e sua proposta – se ela tem uma visão clara do futuro, redefine a categoria de alguma forma e en-trega valores sustentáveis.

O estudo prova que, de fato, existe uma grande diferença en-tre o que as marcas entregam jun-to aos consumidores e sua perfor-mance como empresas lucrativas e bem-sucedidas.

EquilíbriOCom base no estudo, as empre-sas/marcas foram divididas em quatro subcategorias. As “marcas corporativas” são organizações com percepções de proposta e experiência mais pobres. Elas po-dem ser mais admiradas, como Amazon.com, GSK, 3M, Bayer, PepsiCo, Novartis. Ou menos,

como Walt Disney, Intel, Sabic, L’Oreal e Abbvie.

A segunda grande descoberta foi: independentemente da força financeira, organizações globais

dem a ter índices mais positivos de percepção e experiência junto aos seus públicos, além de boa performance financeira. São, co-mo diz o relatório, “à prova de futuro”. Outro “driver” a ser le-vado em conta é a ética. Práticas de negócios éticas serão um fator de diferenciação vital no futuro – em especial em segmentos mais complicados como combustíveis, energia e financeiro.

O terceiro driver está ligado a um apetite crescente por simpli-cidade e conveniência tanto para empresas de produtos quanto de serviços. Dos produtos compra-dos a serviços contratados, as pessoas buscarão, cada vez mais, facilitadores, organizadores e simplificadores para suas vidas. Ingressar em áreas como mape-amento global, informação em tempo real, produtividade no tra-balho, informática em domicílio, entretenimento on demand, pro-dutos sustentáveis, combustíveis

como ComCast, Santander, BNP Paribas, ConocoPhillips, segundo o estudo.

As “marcas com proposta” ins-piram, têm autenticidade, inova-ção e diversos atributos positivos. Enquadram-se nesse perfil Gilead Sciences, Oracle e Tencent Hol-dings.

Já as “marcas de experiência” têm mais força nos quesitos per-sonalidade, história, conexão, consistência, prazer e respeito. Al-guns exemplos seriam Coca-Cola, Ambev e LVMH Moet Hennessy.

As FutureBrands são as mar-cas que de fato conseguem um equilíbrio entre proposta e expe-riência e são aquelas que moverão o mercado, que liderarão as prin-cipais mudanças, que reinventa-rão o futuro.

São as que aparecem no topo do ranking. Foram montados al-guns sub-rankings por quesito. Por exemplo: sob o guarda-chu-va das marcas com proposta, as marcas que mais inspiram, por exemplo, são, nesta ordem: Goo-gle, Apple, Microsoft, Samsung e Intel. As consideradas mais indis-pensáveis são Google, Microsoft, Visa, Apple e Intel.

Em inovação, aparece mais uma vez outra ordem: Microsoft, Google, Samsung, Apple e Intel. Sob o guarda-chuva “experiên-cia”, no atributo história apare-cem as marcas Walt Disney, Ap-ple, Microsoft, Coca-Cola e Goo-gle.

Em personalidade, mais uma vez a Walt Disney lidera, segui-da de Google, Apple, Samsung e Coca-Cola.

Marcas como BNP Paribas, Bank of China, ConocoPhillips, Union Pacific, British American Tobacco e ComCast aparecem, em praticamente todos os quesi-tos, nas últimas posições.

são melhor sucedidas no ranking da FutureBrand, obtendo melhor percepção de uma maneira geral. Entre as 20 primeiras colocadas, 14 são empresas globais (ameri-

canas na origem). A terceira des-coberta é que percepção de valor varia bastante por setor. Setores como petróleo e gás, tabaco e fi-nanceiro, se saem bem nos núme-

ros, mas estão entre as últimas posições no FutureBrand Index.

Empresas dos segmentos de tecnologia e serviços ao consu-midor ou bens de consumo, por sua vez, encabeçam a lista do FB Index, o que demonstra um claro desafio para alguns setores como um todo, que em épocas de cri-se podem ter problemas ainda maiores por não possuírem mar-cas suficientemente fortes.

A quarta descoberta é que conhecimento de marca (aware-ness) não garante uma boa per-cepção por parte das pessoas e is-so foi demonstrado com a posição relativamente ruim de players como Coca-Cola (22ª no ranking da Futurebrand), PepsiCo (47ª) e McDonald’s (51ª colocada).

Curiosamente essas gigantes estão abaixo de nomes como Sa-bic, Gilead e Abbvie, por exem-plo. Isso pode estar relacionado ao setor ao qual as marcas citadas pertencem (alimentos), que vem sofrendo ataques e é alvo de polê-micas mundialmente.

e tecnologias híbridas pode ser bom negócio.

SETOrO estudo também montou rankin-gs por setor. Em tecnologia, as dez primeiras colocadas são Goo-gle, Microsoft, Apple, Intel, IBM, Facebook, Mastercard, Tencent Holdings, SAP, Cisco Systems.

Em serviços ao consumidor, li-deram, nesta ordem: Walt Disney, Amazon, Walmart, Home Depot, CBS Caremark, McDonald’s e Comcast. Em saúde/cuidados pes-soais: J&J, Gilead, Abbvie, GSK, Pfizer, AmGen, Roche, Merck e Sanofi.

Em bens de consumo: Sam-sung, Toyota, Unilever, Nestlé, VW, L’Oreal, Coca-Cola, P&G, Ambev, Daimler e PepsiCo. Na área industrial, aparecem, pela ordem, Boeing (já na 12ª posi-ção do ranking), GE, Siemens, 3M, UPS, United Technologies e Union Pacific. CP

AS 20 MAIORES

EmprEsa rankingFuturEbrands

rankingpwC

sEtor

Google 1 3 TecnoloGia

Microsoft 2 4 TecnoloGia

The Walt Disney company 3 40 ServiçoS ao conSuMiDor

apple 4 1 TecnoloGia

Samsung 5 18 BenS De conSuMo

intel 6 49 TecnoloGia

Toyota 7 21 BenS De conSuMo

J&J 8 7 SaúDe

unilever 9 52 BenS De conSuMo

iBM 10 24 TecnoloGia

Facebook 11 29 TecnoloGia

Boeing 12 76 inDúSTria

Sabic 13 85 inSuMoS

visa 14 42 Financeiro

nestlé 15 10 BenS De conSuMo

Mastercard 16 83 TecnoloGia

volkswagen 17 53 BenS De conSuMo

General electric 18 8 inDúSTria

Gilead Sciences 19 46 BenS De conSuMo

abbvie 20 100 TecnoloGia

9São Paulo, 7 de julho de 2014 - J o r n a l P r o P a G a n D a & M a r k e T i n G

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SE A PROPAGANDAÉ A ALMA DO NEGÓCIO,ESTE FÓRUM É UMA TERAPIA EM GRUPO.

www.forumktempresarial.com.br

Iniciativa: Realização:Apoio:

11São Paulo, 7 de julho de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 10 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 7 de julho de 2014

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Page 12: Segunda, 07 de julho de 2014

Apresentação

BRUNA CALMON

QUINTA - 17hHORÁRIOS ALTERNATIVOS: SEXTA-FEIRA: 15H, SÁBADO: 8H, DOMINGO: 3H30, SEGUNDA-FEIRA: 7H30, QUARTA-FEIRA: 3H30

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BORGHI/LOWECANNES LIONS

E O LANÇAMENTO DA BOUTIQUE CRIATIVAMUSE BRANDS

BETC SPENTREVISTA EXCLUSIVA

A MAIS CRIATIVA AGÊNCIA FRANCESA DESEMBARCAEM SÃO PAULO

Fotos: Divulgação

breaks e Afins kelly dores*[email protected]

Skol inova mais uma vez e cria um ice pack que foi distribuído para os russos se refrescarem em Cuiabá

GELOSó poderia ser mesmo Skol para criar um ice pack. A embalagem exclusiva, totalmente feita de ge-lo, é assinada pela F/Nazca Saa-tchi & Saatchi e gela sem congelar a cerveja. A novidade foi distribu-ída pela primeira vez a turistas russos em Cuiabá, que vieram pa-ra assistir ao jogo da sua seleção na capital do Mato Grosso, uma das mais quentes do Brasil. A inovação integra a campanha que dá boas-vindas aos estrangeiros durante o Mundial. Há um vídeo da ação no YouTube que mostra a reação dos russos.

TOPA TUDOA Fiat prossegue com comerciais em ritmo acelerado para divulgar o Palio Fire Way 2015, o carro mais barato do Brasil, sob o con-ceito “Topa Tudo”. O filme para TV, também disponível no brand channel da marca no YouTube, mantém a brincadeira com me-mes ao fazer alusão ao clássico jargão “Como me sinto quando” e apresentar situações inusitadas vividas por um pai, como ele “vo-ando” com o carro entre pássaros. A criação é da Agência Fiat.

NO INSTAGRAMA campanha do novo Halls Pra-ta acaba de entrar na segunda fase. E a novidade é que a mar-ca usou os vídeos no Instagram para mostrar os detalhes da car-reira de José Aldo, peso-pena campeão do MMA, e de Karen Jonz, skatista tricampeã mun-dial. Essa foi a primeira vez que a marca investiu na plataforma para divulgar um produto. Ca-da atleta protagoniza cinco fil-mes de 15” em que contam um pouco mais sobre os desafios enfrentados, o medo de encarar o desconhecido e outros aspec-tos em suas carreiras. O tema da campanha é #vaiencarar.

PLANETA IA IBM quebrou a tradição de mostrar imagens de festa e come-moração em comerciais da Copa do Mundo e lançou um filme que explora as atividades do torcedor – discutir e comentar futebol –

A Fiat repete o conceito “Topa Tudo” para divulgar o Palio com situações inusitadas, como a do carro “voando” entre pássaros

A skatista Karen Jonz conta sobre desafios da sua carreira em vídeo do Halls no Instagram; o tema da campanha é #vaiencarar

A IBM saiu do lugar-comum dos comerciais da Copa e

lançou um filme que explora as atividades do torcedor

para divulgar a solução de análise de sentimento nas

redes sociais

de forma mais lúdica. Em “Little Planet”, criado pela Ogilvy Brasil para divulgar a solução de análise de sentimento nas redes sociais, a marca mostra um pequeno plane-ta onde todos são torcedores e ex-põem suas opiniões sobre o que

está acontecendo nos campos do Mundial.

PLANETA IIA técnica de gravação utiliza um drone e seis câmeras GoPro e cria o efeito de um pequeno mundo

onde estão os torcedores, ou seja, onde todos comentam e falam so-bre os melhores lances e jogado-res da Copa. Foi uma solução cria-tiva sem entrar em clichês para divulgar uma ferramenta ligada às redes sociais como Facebook e

Twitter, já que praticamente todo o conteúdo gerado pelos usuários dessas mídias é relacionado ao Mundial.

* Co lab ora ra m Joã o Cosce l l i e V in íc iu s Novaes

12 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - são paulo, 7 de julho de 2014

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13São Paulo, 7 de julho de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Mídia movimentará R$ 750 milhõesMercado Em 2016, ano das Olimpíadas no Rio de Janeiro, os investimentos no setor de audiovisual televisivo deverão chegar a R$ 900 mi

de merchandising e parcerias com os anunciantes, e esta relação tem evoluído com sucesso. É um cami-nho interessante, porque dá mais autonomia a quem cria e produz e a longo prazo pode tornar esta indústria menos dependente de fi-nanciamento estatal e da renúncia fiscal”, diz. “É importante lembrar que graças à digitalização, hoje há novas maneiras de aproveitar as salas de cinema, como em trans-missões de competições e shows ao vivo”, completa.

BROADCAST & CABLEO Broadcast & Cable traz para a edição deste ano uma nova grade de conferências, cursos práticos e muito espaço na área de exposição para as mais recentes tecnologias de produção e engenharia de tele-visão, cinema, publicidade, anima-ção 3D, games e novas mídias.

A feira e congresso, que será realizado entre os dias 29 de julho e 1º de agosto no Centro de Expo-sições Imigrantes, em São Paulo, reunirá os principais fornecedores para criação de conteúdo audiovi-sual, estúdios, produções cinema-tográficas, radiodifusão, broad-band, efeitos visuais, mixagem de som, HDTV, 4K, Ultra HD, OTT, entre outras.

Um dos destaques do evento é a sala de cinema com tecnologia 4K, que terá programação contínua durante os quatro dias de evento. Os participantes também poderão manusear equipamentos UltraHD nos workshops da série “Workflow de captação de 2K a 6K”, outro des-taque do Congresso Panorama Au-diovisual, durante a Broadcast & Cable 2014.

“O evento tem a missão de apre-sentar as tecnologias mais ade-quadas para produzir e distribuir mídia dentro de cada orçamento. Ele também é o mais importante fórum do país para analisar as so-luções que irão predominar na tele-visão, cinema e nas novas mídias, nos próximos dez anos”, diz Piroja.

p or V in íc iu s Nova es

O mercado brasileiro de equipa-mentos e infraestrutura para

televisão e produção comercial de áudio e vídeo movimentará cerca de R$ 750 milhões em 2014, con-siderando a Copa do Mundo e as eleições. Esse valor é 10% supe-rior ao do ano passado, quando os principais contratos do setor para a cobertura do Mundial foram fe-chados. No entanto, para Victor Piroja, presidente e CEO da VP Group, ainda existe uma distância em relação aos mercados europeu e americano.

“Há uma distância importante e ela está relacionada às diferenças entre o PIB de cada região. Entre-tanto, devemos ressaltar que no Brasil o mercado de mídia e entre-tenimento tem grande relevância na nossa economia. Mantidas as proporções, ele é duas vezes maior do que o norte-americano na parce-la que ocupa do PIB”, diz.

Piroja revela que alguns contra-tos são fechados às vésperas dos eventos e têm impacto no volume de negócios. No caso da Copa do Mundo, diz ele, esses contratos es-tão atrelados às cotas de patrocínio, estratégias de cobertura para cada mercado e até mesmo a evolução das seleções ao longo da competi-ção. “Já as eleições são sensíveis aos acordos entre partidos, que tam-bém afetam o volume de contratos para compra de equipamentos e produção de programas”, garante.

A expectativa, porém, é de que este número seja incrementado em 15% em 2015, quando têm início os investimentos para os Jogos Olím-picos do Rio de Janeiro, em 2016. Esse crescimento estimado deve-se às Olimpíadas chegarem a ter oito eventos simultâneos e precisarem de mais equipes de profissionais para acompanhar as delegações e competições.

PUBLICIDADEVictor Piroja afirma que, para o mercado publicitário, os jogos de 2016 serão melhores. “Há um in-teresse muito diversificado nas competições que acontecem simul-taneamente e ao longo do dia. O in-vestimento para realizar o evento Olimpíadas é superior ao do evento

Copa, e a publicidade acompanha”, afirma. Em 2016, ano também das eleições municipais, os investimen-tos no mercado de audiovisual te-levisivo deverão atingir os R$ 900 milhões.

Para o CEO da VP Group, esse é um momento ímpar para o Brasil. “A publicidade brasileira poderia

aproveitar essa fase apoiando efeti-vamente os esportes olímpicos, an-tes e depois das Olimpíadas, criando empatia com o consumidor ao de-monstrar o seu compromisso com a promoção de uma vida saudável.”

Já no segmento de Cinema, os maiores investimentos estão sendo feitos na digitalização das salas de

exibição. Atualmente, pouco mais de 1000 salas – das 2,5 mil exis-tentes no país – ainda precisam ser migradas para digital. Esse merca-do representa até R$ 250 milhões em investimentos nos próximos três anos.

“Os produtores de cinema es-tão abertos a diversos formatos

*Diretor de marketing do WTC

acontecessem, seria um desastre para a imagem do país. E, felizmente, o que vemos é uma reversão de expectativa ruim para uma percepção que se coa-duna com aquela já consolidada fora do Brasil. Os estrangeiros não cansam de elogiar a receptividade do nosso povo, as belezas naturais e até a infraes-trutura encontrada. O único senão – pelo menos por parte dos vizinhos latinos – são os preços. Sem dúvida, o Brasil está mais caro para argentinos, co-lombianos, chilenos.

Mas nada que possa neutralizar os aspectos posi-tivos. Infelizmente, no campo de marketing, a at-mosfera negativa que precedeu os jogos inibiu a realização de mais ações de ativação e eventos pa-ralelos. Quem foi aos estádios também presenciou atividades um tanto quanto tímidas de patrocina-dores.

Escrevi esse texto ainda antes do jogo do Brasil contra a Colômbia pelas quartas. Espero que, no momento em que você lê este artigo, já estejamos comemorando a passagem para as semifinais. E que continuemos nesse clima de festa, paz e congraça-mento. Por outro lado, se o #imaginanaCopa se esvaziou, deve vir agora o #imaginadepoisdaCopa.

O que acontecerá nos 12 novos estádios utilizados para os jogos da Copa? Serão elefantes brancos, fa-dados à deterioração e ao pouco uso? Logicamente não me refiro aos estádios erguidos ou reformados nos maiores centros do país.

Falo da Arena Pantanal, de Manaus, de Natal... Um grande desafio para governantes, que deveriam, desde já, estar articulando parcerias com empreen-dedores e agências ligadas ao mundo de entreteni-mento para potencializar o uso desses novíssimos equipamentos. Resta então a última análise: o am-biente político e socioeconômico pós-Copa.

Se é verdade que os movimentos, por civismo ou pressão, “deram um tempo” durante a Copa, o que podemos esperar agora, nos meses que precedem as eleições? Voltaremos ao nível de instabilidade e preocupação existente antes do grande evento? Mas essa é uma outra história. Por enquanto, va-mos comemorar jogos fantásticos e mais um mo-mento de grande realização do nosso país!

Convido você a voltar no tempo. Bastam dois ou três meses. Como a Copa do Mundo estava pintan-do para você? Duvido que você, assim como eu, a torcida do Corinthians e a do Flamengo, não temia que algo de muito ruim pudesse acontecer.

Às vésperas do evento pipocavam protestos e movi-mentos de grupos, alguns deles demonstrando um poder de violência preocupante. Ameaças de greve, ruas fechadas por manifestações e protestos aqui e ali, nos faziam até acreditar no #nãovaitercopa. Some-se a isso o atraso na conclusão de obras de infraestrutura e dos próprios estádios e nuvem cin-za no horizonte se avolumava.

Como consequência desse clima de horror, temia--se o esvaziamento da torcida, principalmente es-trangeira, temerosa em vir para um país que mos-trava uma cara carrancuda que conflitava com o imaginário consolidado do nosso Brasil.

De um lado, a alegria e a cordialidade de um povo acolhedor, de outro, os potenciais problemas com transporte, hospedagem, aeroportos e com a infra-estrutura em geral. E a novidade dos black blocs e a violência nas ruas.

Pois bem... a Copa chegou e, como num passe de mágica, o clima mudou e tudo virou festa. Seja por uma ação dos governos (e da polícia, mais propria-mente) ou por uma decisão dos protestadores, os movimentos de rua mais contundentes não acon-teceram ou, se aconteceram, foram mais brandos e ficaram sob certo controle.

Parece que todo mundo resolveu “dar um tempo” durante a Copa. Os propalados problemas com os aeroportos não se concretizaram. Sim, há filas e de-moras aqui e ali, mas não se passa incólume por um evento dessas dimensões.

O receio de que não haveria hotéis suficientes para abrigar torcedores de fora também ficou para trás. A ida aos estádios tem se transcorrido com certa normalidade... Enfim, o que vemos por aqui é um clima de alívio e de até um certo ufanismo pela for-ma com que o maior evento esportivo do mundo passará pelo Brasil. Confesso que meu maior te-mor era o “legado” de imagem negativa espalha-da pelo mundo. Se todos os problemas previstos

beyond the line

SurpreSaS da Copa

Como num passe de mágica, o clima mudou e tudo virou festa

Alexis Thuller Pagliarini* [email protected]

p or A ndréa Va le r io

Pesquisa realizada pelo Provar (Programa de Administração

do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração), revelou que o índice de consu-midores que pretendem efetuar compra de bens duráveis no pe-ríodo de julho a agosto de 2014 é de 46,8%, o que significa uma queda de 6,6 pontos percentu-ais em relação ao registrado no segundo trimestre de 2014, em que se verificou 53,2%.

De acordo com o estudo, que foi feito em parceria com a Feli-soni Consultores Associados, na comparação com o mesmo pe-ríodo do ano passado, o índice representou uma queda de 3.8 p.p., já que no terceiro trimestre de 2013, 50,4% dos entrevista-dos sinalizavam a intenção de comprar pelo menos um item da categoria de bens duráveis.

Segundo Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Conselho do Provar/FIA, esta é a intenção mais baixa entre todos os ter-ceiros trimestres desde 2002, quando se verificou o patamar de 21,9%.

O estudo foi realizado com 500 consumidores da cidade de São Paulo e analisou a intenção de compra e de gasto em relação a diversas categorias de produ-tos. Entre elas, eletroeletrôni-cos, informática, cama, mesa e banho, cine e foto, móveis, te-lefonia e celulares, material de construção, linha branca, ves-tuário e calçados, automóveis e motos, imóveis, eletroportáteis e viagens e turismo.

Provar/FIA aponta quedana intenção de compra

A renda disponível das famí-lias manteve-se praticamente inalterada, com uma pequena melhora, passando de 10,7% no segundo trimestre para 11% no terceiro trimestre. A intenção de uso de crediário, entretanto, caiu 3.8 p.p.

Para o executivo, o principal objetivo do estudo foi avaliar o desempenho do varejo global brasileiro e seus principais seg-mentos. “A pesquisa também pretende analisar o grau de con-fiança das famílias e suas possi-bilidades de consumo, além de identificar tendências.”

As principais conclusões do estudo, segundo Felisoni de An-gelo, é que houve uma conside-rável redução de compra, princi-palmente nas lojas físicas. Tam-bém foi verificado o aumento do índice de inadimplência. Outro ponto ressaltado pelo estudo é que houve uma piora no índice de expectativa de desemprego.

A pesquisa verificou ainda que houve um crescimento de 2% nas vendas, ficando bem abaixo do esperado para 2014.

Ainda foi analisada a utiliza-ção de crédito nas compras de bens duráveis. De acordo com o estudo, entre os itens que serão mais adquiridos pelos paulista-nos neste período estão imóveis, com 125%, vestuário e calça-dos (20,8%), viagens e turismo (12,8%) e eletroeletrônicos (9%).

Segundo Felisoni de Angelo, os resultados do levantamento reforçam a ideia da forte desa-celeração do consumo em 2014. “Já no trimestre passado obser-va-se a menor intenção de com-pra dos últimos dez anos. Ago-ra, essa nova sondagem reitera o fraco desempenho das vendas de varejo.”

No que se refere às compras pela internet. O indicador ficou em 84,7%, apresentando uma nova queda de 1 p.p. para este terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre, que regis-trou 85,7%. Entre os itens com maior intenção de compras no e-commerce estão telefonia e celulares (28,6%), informáti-ca (26,6%) e eletroeletrônicos (25,3%).

Divulgação

Claudio Felisoni de Angelo: varejo tem maior queda desde 2002

Pesquisa 46,8% dos paulistanos devem adquirir bens duráveis

14 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 7 de julho de 2014

o mercado de cinema

terá até R$ 250 miem investimentos nos próximos três anos

em 2016, os investimentosno mercado de audiovisualtelevisivo deverão atingir

R$ 900 mi

em 2014,o mercado brasileiro de

equipamentos e infraestrutura paratelevisão e produção comercial deáudio e vídeo movimentará

R$ 750 mi

Régis Schwert

Page 15: Segunda, 07 de julho de 2014

Cannes surpreende e CNA quer maisENTREVISTA LUCIANA FORTUNA

Juliano Nascimento/Divulgação

De um lado, alunos querendo colocar em prática tudo aquilo que aprenderam dentro de sala de aula – simplesmente falar inglês. De outro lado, idosos de uma casa de repouso nos Estados Unidos querendo conversar. Uma ideia simples, mas que uniu dois mundos diferentes. O "Speaking Exchange", um projeto do CNA em parceria com a FCB, trouxe três Leões do Festival de Cannes – Cyber, Direct e Branded Content. Para a diretora de marketing da rede, Luciana Fortuna, a beleza do projeto está no lado humano. “Você pensa que é como se você fosse um menino e o seu avô conversando”, conta a executiva, que chegou à escola em novembro do ano passado com o desafio de fazer o CNA se destacar nesse universo.

mos um retorno super bacana, com elogios vindo de todos os lugares e falando justamente desse lado humano. Além disso tudo, também tem a história da verdade da marca. Ou seja: nós trabalhamos com educação e o nosso objetivo é transformar vidas. E, quando você mostra um projeto como esse, que transfor-ma a vida de alunos e de pessoas, como os idosos dessas casas de repouso, é algo formidável. Essa é uma discussão que eu tenho tido bastante com a FCB, sabe? Vamos ser mais profundos. Eu tenho uma forma de educar que faz com que as pessoas apren-dam e a gente fala em aprender brincando. Então, como eu falo isso por meio de uma campa-nha? O “Speaking Exchange” é mais do que uma campanha, é

que está na internet, e hoje ele está em duas unidades – na Vila Mariana e na Liberdade, ambas em São Paulo. A gente está agora no processo de identificar casas de repouso para fazer esse encontro.

Cannes foi uma surpresa?Cannes foi uma surpresa, mas a FCB já sabia. E eu senti que o prêmio viria por conta da reper-cussão internacional que teve esse case. A gente não entendia o que estava acontecendo. Quando soltaram o vídeo, eu falei: nós vamos estourar um champanhe quando bater um milhão de views. E bateu em dez dias desde que a FCB global lançou o vídeo. Outro sinal que eu tive foi quan-do estive com alguns franquea-dos do CNA e mostrei para eles o

p or V in íc iu s Nova es

Como nasceu o projeto “Spe-aking Exchange”?A FCB Estados Unidos buscou uma casa de repouso, que é uma rede que tem 11 unidades. Eles então entraram em contato e fizeram toda a ponte, todo o alinhamento. Agora, o que temos que fazer? Identificar escola por escola para fazer esse encontro. Temos também que instalar o programa, que foi desenvolvido pela FCB para isso. Esse projeto foi pensado para alunos de níveis mais avança-dos, que é justamente para gerar essa conversação. O “Speaking Exchange” funciona assim: a gente lança um assunto na tela e eles conversam sobre, mas você vê que acaba existindo uma interação. Os alunos perguntam como é a vida deles e vice-versa. E você pensa que é como se você fosse um menino e o seu avô conversando. Enfim, esse projeto é lindo justamente por

esse lado humano, porque tem a ver com a nossa metodologia de ensino e pela parte dos idosos, que estão do outro lado, solitá-rios e precisando conversar. E tem, também, um negócio que falo desde o começo: quando você aprende inglês no Brasil e nunca morou fora, tem até uma insegurança em relação a isso. E os alunos, ao perceberem que conseguem falar e conseguem entender, é fantástico.

E como esse projeto se operacio-nalizou?A área de educação é o nosso coração. E a gente está imple-mentando um novo produto na rede. A partir disso, resolvemos implantar um projeto piloto na unidade da Liberdade até mesmo para saber como os idosos iriam se comportar, como os alunos também iriam se com-portar. Então, foi um projeto que brilhou os olhos de todo mundo aqui dentro. A gente fez esse piloto, que gerou aquele vídeo

Mas a Copa vai ajudar, de certa forma, a trazer mais alunos para o CNA? Vai ajudar! Você andou pelas ruas de São Paulo nestes dias? A cidade virou um mundo poliglo-ta. Então, eu acho que agora vai dar um clique nas pessoas. Mas o antes, de se preparar, não acon-teceu. Agora é hora de colocar o carro na rua.

Você chegou ao CNA em no-vembro. E qual é o seu principal desafio?São dois desafios. O desafio Luciana, que é o de entender este mundo. Eu venho de outro mundo e eu mudei radical-mente. E esse desafio é: como eu posso me diferenciar nesse universo chamado educação? Aí, eu já entro no segundo desafio, que é o do CNA – como se diferenciar nesse mundo que tem muitas escolas de idiomas? Hoje em dia, apenas 3% da população brasileira sabe falar inglês. E isso tem muito a ver com o “Speaking Exchange”. De novo: eu morei seis meses em Nova York. E nunca tinha mo-rado fora. Eu me lembro que, depois de alguns meses lá, eu perguntei para o meu chefe, que era chinês: “E aí, você acha que o meu inglês está melhor?” E ele respondeu: “Mas ele nunca foi ruim!”. Então, o “Speaking” dá essa segurança para o aluno. É um projeto que fortalece isso no aluno. O desafio foi esse: mos-trar o meu diferencial, mostrar o diferencial do CNA.

E qual é o diferencial do CNA?O método de ensino, a sala de aula. A gente fala que a sala de aula é barulhenta. Então, você conquista a cada aula, você con-quista o seu inglês.

Como você avalia esse mercado hoje no Brasil?É muita gente. O CNA tem 40 anos, tem 587 unidades e ainda

temos um projeto de expansão de rede, que é para cidades me-nores. O objetivo é justamente esse: aumentar a capilaridade da marca. Queremos chegar em cidades menores. Estamos em todas as regiões do Brasil, mas nossa área de atuação é mais forte no Sudeste. Já estamos na metade de 2014. Como será a reta final?A gente soltou uma campanha agora, que começou em junho e vai até agosto, que é um período forte de captação de alunos. Então, até o dia 13 de julho a gente está estimulando a vinda de novos alunos por meio do curso online. A brincadeira é: matricule-se para o segundo semestre no CNA e já vá se aquecendo com o curso online de 20 horas. Aí, o aluno já vai entendendo o método da escola para, quando começarem as aulas, em agosto, ele já estar no clima. Essa promoção fica até o dia 13. E, a partir do dia 14, começa outra promoção, feita em parceria com a Chilli Beans – que é uma marca super inspi-radora. E a gente está brincando: apimente o seu inglês, apimente o seu espanhol. A gente identi-ficou a Chilli Beans pelo fato de ela ser uma marca jovem e pela capilaridade, afinal, tem Chilli Beans no Brasil inteiro. Então, nós vamos fazer mídia nacio-nal e mídia regional também. Obviamente que, quem quer es-tudar inglês, vai estudar inglês, mas essa parceria tem muito a ver com o CNA, porque são duas marcas modernas e, claro, chama a atenção para o CNA também.

Qual foi o faturamento da rede em 2013 e qual é a expectativa para este ano?A gente fechou 2013 com um faturamento de R$ 775 milhões. E a expectativa para este ano é de R$ 925 milhões.

"Na semana que o 'Speaking Exchange' foi lançado havia acontecido o linchamento

daquela mulher lá no Guarujá, então, você vinha com um projeto simples, lindo e as pessoas se emocionavam com tudo isso"

um produto. Como eu faço coisas relevantes para os meus alunos, para os meus futuros alunos?

Esse produto terá desdobramen-tos mais para frente?Não posso falar, mas os meus olhos estão brilhando para isso. No entanto, vão surgir outros projetos nessa mesma linha, com essa mesma realidade. A gente ainda está trabalhando.

Como a Copa do Mundo entrou no dia a dia do CNA?Nós usamos o termo Copa para trabalhar incentivo interno. Nós preferimos fazer ativações internas, mas para estimular as nossas vendedoras para trazerem mais alunos. A gente encarou a Copa como se o Carnaval acabas-se no dia 13 de julho.

vídeo. E, no final, eu via aqueles homens de 50 anos chorando. Pronto. Ali eu percebi que tinha alguma coisa.

Você acha que o caminho para essas campanhas é apostar mais no lado humano, como a AlmapBBDO fez com a Kombi, por exemplo?Eu conversei com várias pessoas que me procuraram para falar sobre o projeto e um dos motivos que eu tenho certeza dessa reper-cussão é porque, ultimamente, a gente só tem visto maldade. Na semana que o “Speaking Exchan-ge” foi lançado havia acontecido o linchamento daquela mulher lá no Guarujá, então, você vinha com um projeto simples, lindo e as pessoas se emocionavam com tudo isso. No Facebook, tive-

15São Paulo, 7 de julho de 2014 - j o r N a l P r o P a G a N d a & m a r k E t i N G

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16 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 7 de julho de 2014

Marcas aproveitam clima de euforia

Sucesso do Mundial reflete no mercado

copa do mundo 2014

Fotos: Divulgação

Fotos: Divulgação

Rodrigo Rivellino: “a Copa já deixou um legado”

Centauro é a primeira

varejista a fechar contrato

com a Fifa

Marcelo Anhuci: “se o Brasil for campeão, vamos falar de Copa até o final do ano”

Para Visa, primeiro semestre foi muito relevante

Ygor Caldeira: “muitos clientes se arrependeram de não ter investido mais no tema”

cial, abordou de outra maneira. Mapeou todas as oportunidades nas cidades-sede e com isso am-pliou os pontos de contato com os consumidores”, resume.

Para Visa, que é uma das pa-trocinadoras oficiais da Copa do Mundo, o primeiro semestre foi muito relevante. A marca investiu pesado em ações pro-mocionais e publicidade. “Fize-mos ações promocionais em 20 shoppings do Brasil, que davam ingressos para Copa, investimos muito em publicidade, além de oportunidades e experiências. Trabalhamos muito com bancos e varejistas, sobretudo nos últi-mos três meses. Foi um trimestre muito importante para Visa por conta de Copa, conta Martha Kra-wczyk, diretora-executiva sênior de marketing da Visa.

tre os clientes da agência estão HBO, Turner, Telefônica/Vivo, Tokio Marine, Gerdau, Aché e Pfizer.

LEGADOPara a Aktuellmix, a Copa já deixou um legado. “Criamos o slogan da Copa ‘Juntos num só ritmo’, organizamos os sorteios para os jogos da Copa das Confe-derações e da Copa do Mundo da Fifa 2014, estamos fazendo ações para Oi, Coca-Cola e Johnson & Johnson, patrocinadoras oficiais, e diversas outras ações ligadas ao tema futebol para nossos clien-tes. Tivemos a oportunidade de nos relacionar com profissionais que já fizeram cinco Copas do Mundo e nos ensinaram muito. O aprendizado que tivemos des-de o sorteio da Copa das Confe-derações até o sorteio da Copa do Mundo foi mais do que um MBA em termos de evento. E, ainda, daqui a 50 anos ainda veremos o slogan escrito nos quatro cantos do mundo. Sem dúvida sentire-mos falta de ter sido a capital do mundo nesse período”, afirma o CEO Rodrigo Rivellino.

p or Ana Pau la Ju ng

Embora a movimentação do mercado de marketing pro-

mocional para a Copa do Mundo tenha ficado aquém das expecta-tivas, algumas marcas consegui-ram tirar proveito do clima de euforia proporcionado pelo Mun-dial e pela invasão de milhares de turistas internacionais no Bra-sil. Marcas como Centauro, Nike e Visa aproveitaram a oportuni-dade para interagir diretamente com os consumidores.

“Contrariando expectativas do mercado de live marketing, a Co-pa ficou longe de ser um catalisa-dor de ações promocionais ou de

p or Ke l l y D ores

O sucesso da Copa do Mundo no Brasil, que está receben-

do elogios da mídia internacio-nal e da própria Fifa, melhorou o humor geral dos brasileiros, começou a refletir no mercado publicitário e a influenciar até as expectativas econômicas e políti-cas. Até agora, os números rela-cionados ao Mundial são todos positivos, basta ver os recordes de audiência das TVs, rádios e redes sociais. Pesquisa Datafo-lha divulgada na última semana mostra que a proporção de elei-tores favoráveis à Copa no país subiu de 51% para 63% em um mês; a avaliação do governo va-riou positivamente, de 33% para 35%, e agora 30% acham que a economia do país irá melhorar – em julho, eram 26%. No mercado de comunicação, a aposta é de que a Copa, que termina no pró-ximo dia 13, vai gerar oportuni-dades ao longo do ano.

“A Copa movimentou poucos negócios para a agência. Ficou todo mundo com receio de in-vestir, com exceção dos patroci-

ativação relacionadas ao grande evento”, avalia Alexis Thuller Pa-gliarini, presidente da MPI Brasil e VP da Ampro (Associação do Marketing Promocional).

Mesmo assim, as marcas que souberam agir usando o tema fu-tebol, no momento em que o pú-blico está aberto a receber novas mensagens, estão colhendo bons resultados no curto prazo. A Pu-blicis Dialog, por exemplo, desen-volveu uma operação de guerra para a Centauro, apoiadora nacio-nal da Copa do Mundo Fifa.

Segundo Alessandro Mar-tineli, diretor-geral da Publicis Dialog, agência de below the line da Publicis, a loja de produtos esportivos lançou uma série de promoções e distribuiu mais de dois mil ingressos para 36 jogos da competição, incluindo a final,

nadores que investiram forte e agora estão felizes da vida. Nin-guém sabia o que iria acontecer e como está tudo indo bem todo mundo quer pegar pelo menos o rabicho final da Copa. Os clientes estão nos perguntando o que po-de ser feito agora e estamos bus-cando alternativas. E se o Brasil for campeão, a gente vai falar de Copa até o final do ano”, acredita Marcelo Anhuci, diretor de estra-tégia e eventos da H2OTierra Co-municação.

Ygor Caldeira, sócio-diretor da H2OTierra, afirma que sentiu que muitos clientes se arrepende-ram de não ter relacionado mais o tema em sua comunicação. “Fi-cou muita gente com o pé atrás. O pessoal esperava que as ma-nifestações na Copa fossem ser piores do que na Copa das Con-federações. E não foi nada disso que aconteceu. Pelo contrário, os números da Copa estão sensacio-nais, tudo superando expectati-vas, como audiência, retorno, mí-dia espontânea, tudo está geran-do dinheiro”, reforça o executivo. “O Brasil esqueceu os protestos por um tempo. Eu tenho certeza

entre os seus consumidores. “Fo-ram cinco promoções usando o tema Copa e dando ingressos. Fi-camos em ação 24 horas por dia, sete dias por semana, pois existe uma logística muito grande por trás de uma ação como essa, para sortear, entrar em contato com as pessoas, levantar a documenta-ção etc.”, conta Martineli.

O diretor-geral da Publicis Dialog conta que esta é a primei-ra vez que a Fifa fecha contrato com uma empresa de varejo. “A Fifa nunca fechou cota com vare-jista antes. Valeu super a pena”, comemora. “É um diferencial brutal perante a concorrência num mercado bastante compe-titivo”, complementa. O impacto nas vendas foi imediato e muito positivo, avalia Martineli.

“A promoção final acabou es-

de que vamos voltar a ter essas manifestações nas eleições, mas na Copa os brasileiros deram uma trégua”, completa Anhuci.

A H2OTierra – o nome não tem nada a ver com a marca de refrigerantes e surgiu antes – completou dez anos em 2014. Especializada em live marketing, promoção, trade e healthcare, a agência vive um bom momento,

tendendo porque o impacto nas vendas foi superpositivo. Com todo mundo prestando atenção em esporte e em Copa do Mun-do, existe a expectativa natural de aumentar as vendas e com o processo da promoção, virou uma febre. Mexeu no ponteiro da Centauro”, avalia.

A CDA, agência de branding e design de Porto Alegre, também desenvolveu uma série de ações para a Nike nas cidades-sede da Copa, como Manaus, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. O trabalho contemplou a execução de 94 espaços permanentes de vendas da Nike, entre futebol, running e passeio. Também foram inau-guradas duas lojas exclusivas de futebol: a loja Inter Shop, no es-

afirma Caldeira, com crescimen-to de 30% nos últimos três anos e faturamento declarado de R$ 7 milhões em 2013 – a projeção é chegar a R$ 10 milhões este ano.

“Hoje concorremos com as grandes agências também. Antes, só participávamos de concorrên-cia para mostrar portfólio, mas hoje é diferente. Participamos pa-ra ganhar”, diz o executivo.

tádio Beira-Rio, em Porto Alegre, e a loja Arena Seleção, dentro da Sede da CBF, no Rio de Janeiro.

O projeto para os pontos de venda buscou valorizar o con-ceito da marca, que é de levar inspiração e inovação para to-dos os atletas no mundo, sejam eles profissionais ou não. Entre as 32 seleções, a Nike patrocina dez seleções. Mesmo não sendo um patrocinador oficial da Copa do Mundo, a marca está inves-tindo muito no evento em cima de ações de ativação. “No último ano, as ações foram bastante in-tensificadas”, conta Atila Franco, diretor de criação de Arquitetura e Retail da CDA.

“A Nike é a marca que mais in-veste em esporte no mundo. Está intimamente ligada ao futebol e, por não ser a patrocinadora ofi-

A agência também planeja voltar, a partir de 2015, a inscre-ver peças em festivais nacionais e internacionais, tanto trabalhos promocionais como na área de healthcare. “A gente está acele-rando um pouco mais o mercado health, com a criação de uma cé-lula exclusiva de atendimento, ao mesmo tempo em que estamos reforçando o lado de live marke-ting”, conta Caldeira.

Em fase de expansão, a H2O-Tierra mudará de sede para um espaço mais amplo na Vila Olím-pia, em São Paulo, onde espera abrigar até o final do ano 30 fun-cionários – hoje são 25. Recente-mente, também adotou o posicio-namento #levamosparaopessoal para mostrar que põe em prática um atendimento mais personali-zado em todas as etapas do tra-balho.

“O que a gente não quer é per-der o tête-à-tête com o cliente. O #levamosparaopessoal parte daí, de não ser uma agência que só recebe o briefing, a demanda, quase um bureau. A gente faz consultoria, quer estar presente no cliente”, destaca Caldeira. En-

Martineli, da Publicis

Dialog: impacto

superpositivo nas vendas

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17São Paulo, 7 de julho de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

FilmBrazil traz compradores ao paísProdução Agências norte-americanas visitam produtoras locais; apesar de interesse estrangeiro, mercado interno está desaquecido

Fotos: Marçal Neto

Marianna Souza, gerente-executiva do projeto: produções internacionais geraram US$ 3 milhões em receita para companhias brasileiras

Leyla Fernandes, presidente da Apro: número de produções nacionais retraiu em 2013 e volume estrangeiro não supre queda

Mark Peters, CCO da Deutsch Los Angeles: no Brasil para cotar para a Volkswagen Steve Charles, CCO da Leo Burnett Detroit: executivo administra orçamento de US$ 700 milhões da GM

Alex Mehedff, cofundador e produtor da Hungry Man Brasil, durante encontro com os executivos Sally-Ann Dale, CCO da Droga5 NY, em evento com produtoras na semana passada, em São Paulo

diretor”, explica Karin Stuckens-chmidt, produtora-executiva da Home.

Marianna Souza, gerente--executiva do projeto FilmBrazil, afirma que mais projetos são en-gatilhados ao passo que agências internacionais conhecem os pro-fissionais brasileiros. “O setor de serviços é complexo. Você precisa de bons talentos. Conforme os trabalhos são feitos, estabelece-se uma relação de confiança, sur-gem novos projetos e o mercado flui melhor.” Para quem vem de fora, a buro-cracia brasileira assusta. As regras estabelecidas pela Ancine soam atípicas para estrangeiros. “Fui apresentado às regras locais e, ho-nestamente, é algo que pode fazer você desistir”, diz Steve Charles, da Leo Burnett Detroit. “Soa mui-to complicado. Eu entendo o pen-samento da lei, a ideia de proteção [do mercado local], mas acredito que um mercado livre é a melhor solução”, afirma. No entanto, ele acredita em oportunidades. “Es-tou realmente impressionado pela qualidade do trabalho que vi aqui. Acredito que há a possibilidade de brasileiros produzirem publicida-de norte-americana e assim criar uma relação maior.” Apesar do interesse internacional, o mercado brasileiro de produção está em baixa. “Houve queda sig-nificativa de volume de peças pro-duzidas e de preço. Apesar de nos-so resultado com FilmBrazil ter sido bom, ele não supre a queda no volume e nos valores no mer-cado interno”, diz Leyla, da Apro.

O número de claquetes no país varia de 13 mil a 15 mil por ano, mas houve queda nos grandes fil-mes. “A nata das produções, que está no eixo Rio-SP, teve queda. E também retraiu o número de cam-panhas institucionais. Continuam os filmes de varejo, mas são as grandes campanhas que fazem o nosso mercado girar”, aponta. Ela afirma que, em 2014, o anuncian-te recuou devido à Copa do Mun-do. “O evento traz filmes pontuais, mas freia o resto.” A executiva acredita que, após a Copa, os clien-tes vão voltar a aparecer. “Acredi-tamos que o mercado interno vai melhorar, assim como aumentará a procura internacional. Os clien-tes estrangeiros sem relação com a Copa estão esperando o evento passar [para fazer orçamentos e definir filmagens].”

p or Ke i la Gu im a rã es

Em meio à Copa do Mundo, um grupo de executivos de agên-

cias norte-americanas visitou o país na semana passada para conhecer produtoras brasileiras. Steve Chavez, CCO da Leo Bur-nett Detroit, Mark Peters, diretor criativo da Deutsch Los Angeles, e Sally-Ann Dale, CCO da Droga5 Nova York, vieram a convite do projeto FilmBrazil Experience, que divulga a produção brasileira no exterior.

Os profissionais chegaram na última segunda-feira (30) e passa-ram cinco dias no Brasil em con-versas com um total de dez pro-dutoras. Entre elas, foram visita-das Vetor Zero/Lobo, Rebolución, Prodigo, YB Music, Zola, Hungry Man e Ocean Films.

Chavez, da Leo Burnett Detroit, disse que veio em busca de opor-tunidades para filmar no país. Sua agência atende a General Motors, uma conta de US$ 700 milhões anuais, e ele está cotando para produzir comerciais para a linha de caminhões da Chevrolet. “É mi-nha primeira vez no Brasil e o que vi até o momento é incrível. As produtoras nos EUA geralmente são especializadas em um aspecto ou outro, mas no Brasil as produ-toras fazem de tudo um pouco. Ve-jo oportunidades aqui”, disse.

Peters, da Deutsch LA, disse que seu foco é encontrar oportu-nidades para a Volkswagen, seu principal cliente. Sua equipe já havia filmado no Brasil, atraída pela possibilidade de encontrar um elenco diverso e uma grande variedade de paisagens, mas nun-ca usaram talentos brasileiros. “Eu estou aprendendo sobre o pa-ís, sobre as oportunidades e sobre o talento local”, afirmou.

O executivo diz que é “absolu-tamente possível” filmar no país, “mas é necessário uma razão para tal”. “Um filme global poderia ser uma razão. É caro filmar nos Esta-dos Unidos e procuramos possibili-dades em outros países. Há a África do Sul, alguns países da América do Sul e é necessário ver se o Brasil se encaixa num projeto assim.”

mais rEcEita ExtErnaO interesse de agências e clientes estrangeiros pelo país vem au-mentando. De acordo com Leyla Fernandes, presidente da Apro (Associação Brasileira das Produ-

toras de Audiovisual), o número de obras internacionais cresceu 55% de 2013 sobre 2012. Ao todo, US$ 3 milhões foram gerados para empresas brasileiras com o projeto.

Uma das produções estran-geiras recentes no país é o filme “Gol”, do McDonald’s, com foco na Copa do Mundo. No filme, pes-soas de todas as idades mostram truques quase irreais com uma

bola de futebol. O comercial é assinado pela DDB Chicago, com produção da Smuggler, em parce-ria com a produtora brasileira Ho-me. Há um ano, uma executiva da DDB Chicago havia visitado o pa-

ís por meio do projeto FilmBrazil Experience. “Montamos um elen-co global e filmamos em quatro dias. Toda a equipe, incluindo o diretor de fotografia, era brasilei-ra. De fora, vieram o produtor e o

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Marcas & produtos

HidratanteA francesa L’Occitane

incrementou a sua linha Karité com embalagens e

fragrâncias inspiradas em flores e joias tradicionais da

África. Em edição limitada, a marca traz nove produtos entre creme de mãos, hidratantes corporais e para

os lábios com novas fragrâncias.

DrinqueA aguardente chilena Pisco Campanario chegou ao Brasil. Importada e distribuída pela Interfood, a bebida ganhou ação especial para a Copa do Mundo, em parceria com o restaurante especializado na cozinha chilena El Guatón, com duas unidades em São Paulo. O consumidor que pedir um drinque de Pisco Sour Campanario levará uma taça personalizada da marca.

Neusa [email protected]

Foto

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gaçã

o Pin-up

A “Devassa by Playboy” apresenta nova pin-up em sua embalagem. O

desenho foi criado pelos ilustradores da marca Playboy e está na lata

e no cartonado de seis unidades da long neck. A pin-up foi escolhida

em 2012 como ícone da parceria entre as marcas, por representar

uma mulher com características

fortes, com postura provocante e

ousada.

18 j o r N a l p r o p a g a N d a & m a r k e t i N g - são paulo, 7 de julho de 2014

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A9 Áudio chega ao Rio de Janeiro com Marcelo Yuka

p or Da n ie l Mi la n i D o to l i

Depois de sete anos no merca-do, a produtora de som A9,

do produtor Apollo 9, inaugura sede no Rio de Janeiro em parce-ria com o músico Marcelo Yuka, um dos fundadores, letristas, ba-terista e líder da banda O Rappa até o início dos anos 2000.

A empresa, que tem sedes em São Paulo e Porto Alegre e parcerias de casting e produção em Los Angeles e Nova York, vi-sa, além de atender ao mercado carioca, trazer a criatividade de Yuka para os projetos voltados à música e, principalmente, publi-cidade, o carro-chefe da A9. “O Rio é importante para parcerias estratégicas comerciais e tam-bém artísticas. E é um local que apresenta características de cria-ção e de casting um pouco dife-rentes de São Paulo. A mão do Yuka, como produtor musical,

tria fonográfica teve uma queda e a publicidade surgiu como ou-tra fonte de renda”, diz, lembran-do que as próprias marcas, hoje, buscam cada vez mais essa apro-ximação do lado publicitário com a música. “A comunicação está em busca de uma verdade, fugindo de projetos artificiais. Muitos artistas no mundo são sponsors das marcas, levando storytelling até elas. E é isso que também queremos.”

O atendimento da A9 Áudio no Rio de Janeiro será coorde-nado por Guta Lima, diretora da área, e Renata Rodriguez. Ambas cuidam das três praças da produtora no país. Entre os filmes mais recentes com trilha assinada pela produtora no mer-cado está o comercial que divul-ga o projeto criado pela Africa para a Brahma, que está levando festas da marca para mais de 700 cidades do país até o final da Copa do Mundo.

irá nos ajudar neste sentido, até por ser uma pessoa influente na cidade, muito ativa, que conhece o mercado todo e está ampla-mente integrado à cultura local”, afirma Apollo. “É um cara muito respeitado não só pela música, mas também pelo engajamento que possui na sociedade”, com-pleta.

A parceria entre os dois é de longa data. Apollo e Yuka se conhecem desde os anos 90, e foram contemporâneos no ce-nário musical brasileiro – o pro-dutor foi integrante de uma das primeiras formações da banda Planet Hemp, fundada por Mar-celo D2. “Na época eu também já trabalhava com publicidade, em outra produtora de áudio, de por-te bem menor. E naquela época o pessoal do mundo musical olha-va para a propaganda de forma estranha, com preconceito, como se estivéssemos ‘nos vendendo’.” Isso mudou, até porque a indús-

Elza Cohen/Divulgação

Yuka e Apollo 9: foco principal continua sendo os trabalhos voltados ao mercado publicitário

Produtoras Músico se junta a Apollo 9 na unidade carioca

Mesmo em um ano atípico para o país, com boa par-

te dos investimentos anuais de agências e anunciantes tendo sido comprometidos em função da Copa do Mundo de 2014, a quinta edição do Fórum de Mar- keting Empresarial – encontro que ocorre entre os dias 15 e 17 de agosto no Hotel Sofitel Jequitimar, no Guarujá, litoral paulista – deve ter incrementos comerciais por parte de seus pa-trocinadores, apoiadores e forne-cedores em torno de 10% a 15% em relação ao ano passado.

Essa expectativa é de Vivian Salaro, diretora de projetos espe-ciais do Grupo Doria, presidido pelo empresário João Doria Jr., também à frente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que organiza o encontro junto com a Editora Referência e o jorna-lista Adonis Alonso. “Inclusive, de uma semana para cá, estamos tendo uma boa movimentação por parte de agências e anun-ciantes, além de alguns fornece-dores tradicionais, a respeito de cotas para o evento”, diz.

Para a executiva, as pessoas estarão voltando ao “ritmo nor-mal” pós-Copa, e essa será uma das primeiras oportunidades de discutir temas relevantes ao país e retomar o ritmo de crescimen-to. Inclusive, o tema central do Fórum este ano é “O Brasil no mercado global: limites e opor-tunidades”. “A expectativa é boa nesse sentido. Além de grandes anunciantes, teremos outros, por exemplo, como a Panini, que mesmo com toda relevância que possui no mercado, e é só ver pe-lo fenômeno que foi o álbum da Copa, não está inserida ainda no mercado publicitário com a for-ça de outras companhias. O Fó-rum de Marketing Empresarial tem por característica abrir essas portas, como vimos em edições anteriores”, ressalta.

Encontro mira crescimentode até 15% em 2014

ções de marketing da Copa para o Brasil”, com Andrea Cordeiro, diretora de marketing institucio-nal do Itaú-Unibanco; “O Brasil no mundo global: limites e opor-tunidades”, por Nizan Guanaes, chairman do Grupo ABC; e o empresário e cartunista Mauri-cio de Sousa, que irá abordar o tema “Marketing do desenho e o fenômeno multimídia”. DM D

O conteúdo proporcionado pelo evento é outro ponto alto para os 200 CEOs e executivos de marketing que deverão estar presentes no Guarujá. Para esta edição, quatro palestras já estão confirmadas: “Comunicação em linha direta com o consumidor”, por Lilian Miranda, vice-presi-dente de comunicação e marke-ting da Nestlé; “O legado e as li-

Divulgação

Vivian: pessoas estarão voltando ao “ritmo normal” após a Copa

fórum de marketing empresarial

19São Paulo, 7 de julho de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

“#tipoumamenina” é a no-va campanha global da

marca de absorventes e cuidados femininos de Always, da P&G. Criado a partir de um esforço de comunicação que reuniu os escritórios da Leo Burnett de Chicago, Toronto e Londres, o trabalho visa sensibilizar as meninas que estão entrando na puberdade a sentirem-se orgu-lhosas e confiantes quando elas fazem coisas como uma menina.

O objetivo da marca é estimu-lar os consumidores a repensar e redefinir as palavras e frases comuns usadas na sociedade que implicam que meninas são fracas ou inferiores, especial-mente em um dos momentos mais marcantes da vida delas, e mostrar que esse termo pode significar coisas incríveis se não for adotado como uma forma de expressão para humilhar ou di-minuir alguém.

Um vídeo, com produção da Chelsea Films e direção de cena de Lauren Greenfield, exi-be mulheres e homens jovens mostrando como é fazer coisas como correr, lutar e arremessar uma bola igual a uma menina – e todos repetem movimentos bem estereotipados. Até que a mesma pergunta é feita para me-ninas mais novas, que ainda não entraram na adolescência, e os movimentos passam a ser iguais aos de qualquer menino. A pro-dução explica que “a confiança de uma menina diminui durante a puberdade, e que Always quer mudar isto”.

Ao final, a marca convida a todos a “transformar o ‘#tipou-mamenina’ em coisas incríveis”.

A criação é de AJ Hassan, An-gel Capobianco, Hmi Hmi Gibbs e Nick Bygraves, com direção de criação de Judy John, Becky Swanson e Milos Obradovic (di-gital).

O documentário “Minha Tri-lha Sonora”, uma coprodu-

ção da Delicatessen Filmes com o Canal Bis, estreou neste do-mingo (6).

O programa mostrará, a ca-da episódio, um personagem do cenário musical brasileiro, que irá apresentar suas referências e contar sobre as curiosidades e os detalhes das composições que marcaram sua carreira. A estreia contou com a participação do rapper Emicida, que apresentou dez músicas, que tornaram o ar-tista conhecido nacionalmente.

A produção ainda contará com a participação de nomes como Mariana Aydar, Cachorro Grande, Fresno, Kiko Zambian-chi, Nasi, Simoninha, Mombojó, Rael, Vanguart, China, Esperan-za e Vivendo do Ócio. Os artistas vão apresentar um repertório que vai desde rap até músicas regionais, passando por uma lis-ta de rock ’n’ roll, blues e MPB. Ao todo, serão 13 episódios, que apresentarão cerca de 135 músi-cas. O documentário tem dire-ção-geral de Georgia Guerra-Pei-xe. Já os episódios têm direção de Gustavo Leme, Decio Matos Jr., Vitor Amati, Giuliano Saade e João Nuno Pinto.

A produção musical e a esco-lha das bandas e dos artistas fi-caram sob a responsabilidade da Conteúdo Musical.

O projeto, que foi gravado na sede da produtora, conta com mais de 100 horas de captação de imagens, cinco câmeras ope-radas simultaneamente e uma equipe de mais de 50 pessoas envolvidas.

Always lança campanha global “#tipoumamenina”

Programa “Minha Trilha Sonora” estreia no Canal Bis

Fotos: Divulgação Fotos: Divulgação

Filme mostra meninas fazendo qualquer coisa naturalmente Nasi, Cachorro Grande e Rael, convidados do programa

Anunciantes Trabalho reuniu três escritórios da Leo Burnett Mercado Delicatessen é coprodutora do documentário para a TV

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A Islândia foi escolhida como cenário para a filmagem de “Soundtrack”, primeiro longa-metragem da dupla 300ml e que conta a história de um artista em crise

As tops Bruna Carafini, Bruna Mattos e Marcela Vivan em campanha da Zinco O projeto Rua envelopou caçambas de lixo com estética de toy art

MARCELLO [email protected]

PUMAAs camisas “slim fit” dos uniformes das seleções patro-cinadas pela Puma caíram no gosto do público e são as mais pedidas da Copa

SAMSUNGA marca sul-coreana lançou o Galaxy S5 mini, uma versão compacta do smartphone que é seu carro-chefe

GOOGLEO gigante de tecnologia com-prou o serviço de streaming de música Songza

SUNGAA Fifa notificou extrajudicial-mente a grife Blue Man, que deu a Neymar a sunga que o craque mostrou em jogos da Copa

MCDONALD’SA rede de fast-food foi apon-tada por ter o pior lanche dos EUA, segundo estudo da Con-sumer Reports

CONVÊNIOS Os planos de saúde terão au-mento de até 9,65%, o maior reajuste desde 2005, segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde)

ISLÂNDIAA dupla 300ml se prepara para fil-mar o longa-metragem “Soundtra-ck”. Com argumento e roteiro dos diretores, o filme será rodado na Islândia. Estrelado por Selton Mello, também terá no elenco Seu Jorge e atores estrangeiros. O trabalho é uma coprodução das brasileiras Zo-har Cinema e Ananã, além da norte--americana Park Pictures.

CABEçAS IO Rua, coletivo de publicitários de São Paulo que promove conscienti-zação social por meio de manifesta-ções culturais e artísticas no espaço urbano, em atividade há três anos, está realizando uma nova ação fo-cada no público infantil. Em parceria com o Conexão Cultural e o CafeNa-Rua, o projeto envelopa caçambas de lixo em comunidades carentes, transformando-as em cabeças de personagens com estética de toy art.

CABEçAS IISegundo Rafael Willians, diretor de arte sênior da Lov e fundador do Rua, a intenção é “gerar consciên-cia coletiva em torno da reciclagem, buscando trazer o assunto à tona para as crianças de uma forma lú-dica”. Bairros da capital como Vila Mascote e Jardim Edite já receberam a ação, que deve chegar a novas co-munidades até o fim do ano.

MODAO cenário de pool parties é o fio condutor da nova campanha da Zinco, do Morena Rosa Group. As tops Bruna Carafini, Marcela Vivan e Bruna Mattos estrelam as peças. O trabalho clicado por Tavinho Costa será apresentado em Press Day no próximo dia 29, no QG do Morena Rosa, nos Jardins, em São Paulo.

EVENTOSAlexandre Vilalba, Fábio Shimana, Thiago Baron e Renato Neme, só-cios da Crane, lançam a Mothern, empresa de produção de eventos. “Acreditamos que evento deve ser tratado como fillho em passeio e trazer surpresas que o marcam co-mo experiência única”, diz Neme.

ÓCULOSAs Óticas Carol lançaram dois filmes com a atriz Maria Clara Gueiros para apresentar a nova coleção Vogue. A campanha da Explicita traz a mensa-gem de que os brasileiros não preci-sam viajar ao exterior para comprar óculos de marcas renomadas.

LICORCointreau inicia parceria com o por-tal de confeitaria I Could Kill For Dessert, de Danielle Noce, que será responsável por vídeos e postagens da marca na web com receitas que podem ser preparadas com o licor.

Divulgação

Renato Neme, da Mothern

Divulgação

Danielle Noce em ação da Cointreau

Divulgação

A humorista Maria Clara Gueiros em making of de campanha das Óticas Carol

NO NOSSO NEGÓCIO, O IMPORTANTE

NÃO É CORRER ATRÁS. É CORRER NA FRENTE.

www.whitepropaganda.com.br

20 j O R n A L p R O p A g A n d A & M A R k E t I n g - São paulo, 7 de julho de 2014

kELLy dORES ( in te r ina )

Page 21: Segunda, 07 de julho de 2014

Burger King prega igualdade em filmeCampanhas Comercial criado pela David Miami, agência comandada por Anselmo Ramos, explora a Parada Gay de São Francisco

Fotos: Divulgação

Filme produzido pela Smuggler Films diz que somos todos iguais e faz uso do novo conceito adotado pela marca, “Be your way” (“Seja do seu jeito”); direção de cena é de Henry-Alex Rubin

filme para a rede, baseado em pro-gramas de pegadinha que usam câmeras escondidas para captar a reação das “vítimas” das brinca-deiras. Na ocasião, os comerciais divulgavam a promoção que es-tabelece o preço de US$ 1 para al-guns dos sanduíches da rede.

Somos todos iguais por dentro. Esse é o mote da ação criada

pela David Miami para o Burger King durante a Parada do Orgu-lho Gay de São Francisco, nos Es-tados Unidos, que faz uso do no-

vo conceito adotado pela marca, “Be your way” (“Seja do seu jeito”, em tradução livre).

A ação divulgava uma edição limitada do Whooper, o icônico lan-che da rede, vinculada ao evento. A questão é que o sanduíche não continha nada de diferente: era um

Whooper original, mas com uma embalagem com as cores do arco--íris, símbolo da luta pelos direitos LGBT. A agência, então, criou um filme que captura a reação dos con-sumidores ao perceber que não há nada de diferente no sanduíche e ao descobrir a mensagem da embala-

gem: “We are all the same inside” (“Somos todos iguais por dentro”).

A criação é de Ivan Guerra, Bru-no Luglio e Rodrigo Bistene, com direção de criação de Anselmo Ra-mos, Roberto Fernandez e Russell Dodson. Produção da Smuggler Films, com direção de cena de

Henry-Alex Rubin e trilha assina-da pela Beacon Street Studios.

A ação é a segunda criada pela David Miami para o Burger King. A agência, comandada pelo brasi-leiro Anselmo Ramos e com escri-tório americano inaugurado em maio último, já havia criado um

21São Paulo, 7 de julho de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 22: Segunda, 07 de julho de 2014

27º marketing best 2014

A primeira fase do Prêmio Marketing Best 2014 está sendo lançada com a apresentação de quase 1.500 Marketing Ex-

perts – executivos de marketing selecionados pela organização

AAbram Szajman

Adélia Franceschini

Adilson Antonio Primo

Adilson do Nascimento

Adilson Xavier

Adonis Alonso

Adriana de Lemos do Valle

Adriana Parente

Adriana Souza Silva

Adriana Vasconcellos

Adriane A. Deimann

Adriane Velloso

Adriano Araújo

Adriano Civita

Adriano Rodrigues

Adrien Duarte

Afonso Antonio Hennel

Agenor Roveda Júnior

Aglae Maria Grimaldi Barboza dos Santos

Agnelo Pacheco

Agnelson Ricardo Correali

Agostinho Gaspar

Ailton Alves

Ailton Bonfim Brandão

Aires José Leal Fernandes

Airton Caetano

Airton José da Rocha

Alan Pescuma

Alan S. Grabowsky

Albano Schmidt

Alberto Fernandes Peixoto

Alberto Pecegueiro

Alberto Saraiva

Albertoni Bloisi Neto

Alcides Hellmeister Filho

Alcir Carvalho Gomes Leite

Aldo Alberto Lorenzetti

Aldo Blankenburg

Alessandra Dal Bianco

Alessandra Mara Contieri Botelho

Alessandra Mary Silva Musa

Alessandro Giuseppe Carlucci

Alessandro Paleologos

Alex Fernandes de Oliveira

Alex Periscinoto

Alexander Buholzer

Alexander Kunio dos Santos Sugai

Alexandre Aratangy Morsa

Alexandre Arruk de Souza

Alexandre Assis

Alexandre Augusto Teixeira Gonçalves

Alexandre Cesar Bonfá

Alexandre Gama

Alexandre Grendene Bartelle

Alexandre José Prearo

Alexandre L. Vasconcellos

Alexandre Magalhães

Alexandre Peralta

Alexandre Vinicius Moura

Alexandro Amaral Crespo

Alfredo Duarte

Alida Fleury Bellandi

Alisa Liu Ming Li

Almeris Armiliato

Almir Costa Neto

Almir Narcizo

Almir Rodrigues Sales

Aloysio de Andrade Faria

Álvaro Augusto Teixeira da Costa

Álvaro Augusto Vidigal

Álvaro Coelho da Fonseca

Álvaro Costa Rezende

Álvaro Musa

Amador Bueno de Camargo

Amarílio Proença de Macêdo

Amauri Pinto Caldeira

Amilcare Dallevo Jr.

Amos José Packer

Ana Christina Leite

Ana Dourado

Ana Irulegui Celina Bueno

Ana Leme

Ana Lúcia Donnini

Ana Lúcia Serra

Ana Maria Diniz

Ana Maria Gemignani Silva

Ana Paula de Queiroz Botezelli

Analuiza Castro

Anco Márcio Saraiva

Anderson Ramos

Andiara Petterle

Andre Camargo de Castro Pinto

André Luiz Almeida Oliver

André Mantovani

André Porto Alegre

André Prado

André Ricardo

Abbade Liberali

André Sobral

André Szajman

Andrea Barros Macedo Oliveira

Andrea Cintra

Andrea Oliveira Mota Baril

Andrea Pontual

Andréia C. Machado Beijatto

Andrés Bukowinski

Anésio Fassina Filho

Anete Selma Schonenberg Bekin

Angela Dourado

Angela Drumond

Angela Pellicer

da premiação, que irão indicar as empresas que devem concor-rer por seus investimentos em produtos e serviços.

Após a tabulação das indicações, as empresas serão contata-das pela Editora Referência para se inscreverem e prepararem seus cases de marketing, se assim o desejarem, que serão anali-

Angela Tamiko Hirata

Angelo Franzão Neto

Anita Louise Regina Harley

Antônio Arena

Antônio Augusto Pinho de Sá

Antônio Beltran Martinez

Antonio Calil Cury

Antonio Carlos Carletto

Antonio Carlos Franchini Ribeiro

Antonio Carlos Rego Gil

Antonio Carlos Rios Corral

Antônio Carlos Teixeira Alvares

Antonio Carlos Werlich Dias

Antônio Cássio dos Santos

Antonio Cesar Costa

Antonio dos Santos Maciel Neto

Antonio Ermírio de Moraes

Antonio Hercules Junior

Antonio Jacinto Matias

Antonio Laskos

Antonio Luiz da Cunha Seabra

Antonio Luiz de Freitas

Antonio M. Boralli

Antonio Nicolielo Mendes

Antonio Rodrigo Sant´Ana

Antonio Sabino de Souza

Antonio Setin

Ariane Noronha Nassau Cruz

Arison Souza

Armando Strozenberg

Arminda Tereza dos Santos Costa

Arnaldo Curvello

Arnaldo Frattini

Arnaldo Nissental

Arnaldo Nunes Giannini

Arnaldo Pacífico

Artur Oguri

Ary Kuflik Benclowicz

Ataíde Teruel Perez

Átila Francucci

Augusto M. Cruz Neto

Augusto Machado

Augusto Rodrigues

Aurélio Vianna Jr.

BBarbara Scarpim

Beatriz Alves

Beatriz Amary

Beatriz Peres Goettert

Benedito Abbud

Benjamin Rosenthal

Berenice Menezes

Bernardo Wolfson

Betina Fagundes Bellini

Beto Barros

Bianca Reis Verderosi

Bolivar Madruga Duarte

Braulio Oliveira

Bruna Picarelli

Bruno Airaghi

Bruno Leonardo Simionatto

Bruno Maimone

Bruno Moretti

CCacau Guarnieri

Caetano Haberli Jr.

Caio Davi Sanches

Caio Serrachioli

Caius Gatti

Camila Alcantara Amadeo Real

Cândido Botelho Bracher

Candido Leonelli

Carla Maestrali Almeida

Carla Schimitz Berger

Carlindo Martins Macedo

Carlos Alberto A. Sacco

Carlos Alberto Barros Ales

Carlos Alberto Dias

Carlos Alberto Fleury Bellandi

Carlos Alberto Rino Guimarães

Carlos Alberto Vieira

Carlos Antonio Monteiro

Carlos Carneiro Costa

Carlos Cesar Assis

Carlos Domingos

Carlos Eduardo Cyrillo de Araujo

Carlos Eduardo Firace Scappini

Carlos Eduardo Hue

Carlos Eduardo Pereira Barretto

Carlos Eduardo Vianna Pereira

Carlos G. Sarli

Carlos Geraldo de Oliveira

Carlos Henrique de Souza

Carlos Luiz Perim Júnior

Carlos Magno do Nascimento

Carlos Malta

Carlos Mazzei

Carlos Otenio

Carlos Ricardo

Carlos Ricardo Silva

Carlos Roberto Zoppa

Carlos Romano Goelzer Pansera

Carlos Sganzerla

Carlos Tilkian

Carlos Werner

Carolina Amaral

Carolina Dantas

Carolina Gonçalves Lima

Carolina Marques

sados em outubro por uma comissão julgadora. Os vencedores serão homenageados no mês de dezembro, em São Paulo.

O Marketing Best é uma realização da Editora Referência e do MadiaMundoMarketing. O propmark publica, a partir desta edição, a relação dos Marketing Experts.

Caroline Guimarães Souto

Caroline Sanchez

Caroline Steenmijer

Cássia Pimentel Niel

Cássio Clemente

Cátia Favale

Ceci Moresco

Cecile Marie Pacheco Harrison

Cecilia Eugênia Rocha Horta

Cecília Freitas

Celia Belem Chiavone

Celso Loducca

Celso Luiz Teani de Freitas

Celso Marin Vergeiro

Celso Piratininga Junior

Celso Ricardo Consolo

Cesar Aymoré

Cesar Eduardo Pedroso

Cesar Paz

Charles Hegler Dias Fonseca

Cheila Biallowons

Chieko Aoki

Christina Assumpção

Christina Carvalho Pinto

Chu Kong

Cibele Pugliesi

Ciro Dias Reis

Ciro Silveira

Clarissa Turra

Claudia Cardillo

Claudia Cecília Bindo

Claudia Cristina Mendes Colucci

Claudinéia Ribeiro

Cláudio Bessa

Claudio Carlos de Souza

Cláudio Fernando Zorzett

Claudio Gaspar

Cláudio Roberto Ely

Cláudio Szajman

Cláudio Tomanini

Claudio Xavier

Claudio Younis

Clauir Luiz Santos

Clausius Steven

Clóvis Calia

Clóvis Tramontina

Conrado Gonçalves Santos

Constantino de Oliveira Júnior

Constantino Marques Neto

Corina Sagesser de Souza Ramos

Cristiana Arcangeli

Cristiane Araújo Martins

Cristiane Ferreira

Cristiane Uhlig Fernandes Barreiros

Cristiano Calamonaci

Cristina Bellentani

Cristina Carvalho Melo

Cristina Chacon

Cristina Kuchiki Voltarelli

Cristina Rosa de Freitas

Cynthia Bueno

DDaisy Huang Saliba

Dalton Pastore

Daniel Araújo

Daniel Augusto Nadalutti de Barros

Daniel Caliope

Daniel Chalfon

Daniel Dutra de Carvalho

Daniel Egger

Daniel Fachini Castilhos

Daniel Ferreira

Daniel Gabriolli Martins

Daniel Leônidas Mazzocchi

Daniel Lifschitz

Daniel Neiva

Daniel Setin

Daniel Sgambatti

Daniel Terres

Daniela Cavalcante Gomes

Daniela Chamas Daud Malouf

Daniela Cividanes Perri

Daniela Pauer

Daniela Rodrigues Oliveira Osório

Danielle Antunes

Danielle Ferraz Alves

Danilo Fernando Goulart

Danilo Tanese

Danilo Toledo

Danilo Zappala

Dante Letti

Dario Augusto Santanna de Gaspar

David Barioni Neto

Dayse Maciel

Débora Ivanov

Débora Schisler

Décio Vomero

Democrito Filho

Denilson Novelli

Denis Gonzalez Gallego

Denis Zanini

Denise C. Costa

Denise Campielo Barros

Denise Costa

Dilson Verçosa Jr.

Dimitrios Paleologos

Dinho Luiz

Dorian Taterka

Douglas Costa

Duílio Malfatti

EEdimilson Antonio Dato Sant’Anna

Edison Benetti

Edison Fioravante Mazzucatto

Edison Paes de Melo

Edison Zenóbio

Edivaldo Colombo

Edo Rocha

Edson de Godoy Bueno

Edson Fernandes

Edson Júlio Harduim

Eduardo Aidar Netto

Eduardo Augusto Buarque de Almeida

Eduardo Bernstein

Eduardo Bicudo

Eduardo Cama

Eduardo de Souza Ramos

Eduardo Fischer

Eduardo Fleury

Eduardo Gomes

Eduardo Gurman

Eduardo Jordão Ribeiro Seidenthal

Eduardo Lugo

Eduardo Luna

Eduardo Mangabeira Albernaz

Eduardo Melzer

Eduardo Najar Roque

Eduardo Roncolatto

Eduardo Simon

Eduardo Souza Aranha

Eduardo Tracanella

Eduardo Vaz da Costa Junior

Eduardo Vieira Cipullo

Einhart Jacome da Paz

Elcio Anibal de Lucca

Elenice Galera

Elian Trabulsi

Eliana Laudivio Leonhardt

Eliane Rodrigues Munhoz

Elias Calil Jorge

Elias Klugue

Elisabete Augusto

Elisangela Peres

Elite José Sandri

Elmano Moisés Nigri

Eloy Gonçalves de Oliveira

Emílio Alves Odebrecht

Emmanuel Publio Dias

Ênio Vergeiro

Enrique Ricardo Ussher

Ercilio Faria Tranjan

Ercio Antonio Ribeiro

Eric Cabral Urban

Eric Christopher Schultz

Eric Magnin Chammas

Erica Maria Mitteregger

Erika Akemi Thinen

Eros Dalhe

Esdras José Maciel

Euizer Domingos Forner

Evaldo Gambogi de Mendonça

Evandro Luiz Silva Amidani

Evandro Piccino

Everaldo Ramalho Jr.

Everton Pequeno

FFabiano Gullane

Fabiano Xavier Fontes

Fabio Alvim

Fábio Arruda Mortara

Fábio Gonçalves da Silva

Fábio Hering

Fábio Lopes Siqueira

Fabio Luiz Cortez Cardoso

Fabio Moruzzi

Fabio Passerini

Fabio Quartim Barbosa Madia de Souza

Fabio Romano

Fabio Rovêdo de Mello

Fabio Urbanas

Fabio Villas Bôas

Fabricio Biondo

Fabrício Cunha Machado Tozzi

Fátima Aparecida de Souza PinhoFátima Brêtas de Noronha Gomes Fernandes PereiraFatima de Sá Pereira

Federico Maria Lancieri

Felipe Abbud

Felipe Cardoso Cavalcante

Felipe de Guida

Felipe Dianese Neto

Felix Stocco

Fernanda Cristina França Nunes

Fernando Barbosa Recco

Fernando Barros Silva

Fernando Campos

Fernando Casagrande da Silva

Fernando Chacon

Fernando Costa Lummertz

Fernando Duriguello

Fernando Funicelli

Fernando Luiz Alterio

Fernando Luna

Fernando Menezes

Fernando Piccinini Jr.

Fernando Quinteiro

Fernando Segredo

Fernando Tigre

Firmin António

Flávia C. V. Moraes

Flávia Chiaradia de Carvalho de Samia

Flavia Fernandes Lemos

Flávia Freire

Flavia Liz Di Paolo

Flávia Martins Breve Abrahão

Flávia Perez Coutinho

Flávio Casarotti

Flávio Conti

Flávio Fernandes

Flavio Mergulhão

Flavio Rochliz

Flavio Rozemblatt

Francesco Civita

Francine Harumi Kaga

Francine Martinez

Francisco Abreu

Francisco Antônio Santos

Francisco Assis de Oliveira Mattosinho

Francisco Bosco

Francisco Gracioso

Francisco Javier Sebastian Mendizabal Alvarez

Francisco La Gamba

Francisco Petruccelli

Francisco Valim

François Engelmajer

Fred Castilho

Frederico Bellini Coelho

Frederico Pinheiro Fleury Curado

Frederico Trajano Inácio Rodrigues

GGabriel Couto Ferreira Lima

Gabriel Dolcemascollo Rossi

Gabriel Lacerda

Gabriel Zellmeister

Geovane de Morais

Geraldo F. Mosse

Geraldo José Carbone

Geraldo Rocha Azevedo

Gerhard Bohne

Gero Herrmann

Gerson Luiz Baldin Torre

Gian Franco Contoli

Giancarlo Paladino

Gil Castillo

Gilberto Bernardo Benevides

Gilberto da Silva Braga

Gilberto de Souza Biojone Filho

Gilberto Martins Tota

Gilberto Mendes

Gilberto Pedreira de Freitas

Gilberto Tomazoni

Gilberto Vieira Rocha

Gilberto Vilaça

Gilda Montalbano

Gilmar Pinto Caldeira

Gilson Fernando Fornari

Gilson Storck

Giovanni Vannucchi

Gisela Pastorino

Gisela Toledo

Gisele Daher Nunes

Gláucia Camperlingo

Glauco Ciasca

Glaucon Pereira

Glória M. G. Pereira

Gui Bamberg

Guilherme Correa

Guilherme de Castilho Queiroz

Guilherme de Jesus Paulus

Guilherme Defilippi Jr.

Guilherme Jahara

Guilherme Marconi Neto

Guilherme Peirão Leal

Guilherme Ribenboim

Guilherme Simões de Abreu

Guilherme Toussaint Nascimento

Guilherme Villaça

Gustavo Greco

Gustavo Henrique Almeida Giglio

Gustavo Leme

HHamilton Cesar Silva

Hans Prayon

Haroldo Cardoso

Haroldo Guimarães Neto

Helcio Beninatto

Helcio Emerich

Hélcio Vieira

Hélide Borges

Hélio Antonio Martins

Hélio Freddi Filho

Helio Pacelli Favarini

Hélio Seibel

Helios Dominguez Alvarez Filho

Heloisa Ribeiro Borges

Henrique Nicolini

Henry Charles Deberdt

Herbert José de Souza Mendes

Herbert Luiz Dias Greco

Hércules Capibaribe Junior

Hilton Madeira

Homero Amaral Junior

Homero Correa de Arruda Filho

Horácio Lafer Piva

Hugo A. de Vasconcelos Rodrigues

Hugo da Costa Rodrigues Filho

Hugo Janeba

Hugo Marcelo M. Rodrigues

Hugo Marques da Rosa

Humberto Neto

Começa primeira fase da premiação

22 J O R N A L P R O P A G A N D A & M A R K E T I N G - São Paulo, 7 de julho de 2014

Page 23: Segunda, 07 de julho de 2014

23São Paulo, 7 de julho de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 24: Segunda, 07 de julho de 2014

Apresentação

BETH FURTADO

DIA 12/07, SÁBADO 13h reapresentação DOMINGO 19h

Mário D’AndreaPresidente e CCO

da Dentsu

Isabela AmbrifiGerente de produto

da Ajinomoto

PROGRAMA RECLAME NO RÁDIOONDE A PROPAGANDA ACONTECE

APOIO

COLUNISTAS

Daniel Dotoli

Vini Alvarez

Lula Vieira

Ruy Lindenberg

Carlos Ferreirinha

Tatiana Ferrentini

PaulaRizzo

NO RÁDIO

de som, adaptação musical); Animação (2D, 3D, Stop Mo-tion); e Digital. São mais de 20 categorias, incluindo Mobile App, Live Experience, entre outras. Ao contrário de outras premiações, o Ciclope foca na execução em vez das ideias. Além da premiação, o festival também reúne profissionais para discutir as principais questões do negócio.

Em 2014, estão na lista de convidados confirmados no-mes como Carlos Bayala, di-retor global de criação e sócio da Mother Worldwide; Ben Davies, diretor de RTV da Dro-ga5 (EUA); Georges Bermann, fundador da Partizan (Fran-ça); Guido Heffels, cofundador e CCO da Heimat (Alemanha); Andrea Roman-Perse, sócia e produtora-executiva da Big- Fish (Alemanha); Davud Kar-bassioun, diretor de filme da BBH Londres (GBR); Marisa Clifford, cofundadora da Pulse Films (GBR); Michael Ritchie, diretor e produtor-executivo da Revolver (Austrália); Mo-rihiko Hasebe, diretor-execu-tivo de criação da Hakuhodo (Japão); Fan Ng, CCO da Saat- chi & Saatchi Xangai (China) e outros. A PJ

Estão abertas as inscrições para a quinta edição do

Ciclope International Adverti-sing Craft Festival, que premia as melhores produções publici-tárias. O festival acontece em Berlim nos dias 6 e 7 de no-vembro. O evento nasceu em 2010 em Buenos Aires como o primeiro a premiar exclusiva-mente a área de produção.

Nas últimas edições, o evento se transformou numa reunião global da indústria, com produtoras como Stink, casas de pós-produção como The Mill e Framestore e agên-cias como W+K Amsterdam e AKQA. A mudança para Ber-lim foi para atingir uma co-munidade mais internacional e facilitar o acesso de produto-ras e de agências de mercados fortes, como Estados Unidos e Europa.

O festival distribui prêmios em cinco áreas: Live Action (direção, direção de arte, edi-ção, efeitos visuais e design de produção); Specials (branded content, baixo orçamento); Som (música original, design

Festival abreinscrições

Alê Oliveira

Hasebe, que esteve em Cannes e participa agora do Ciclope de mídia intermináveis e um monte de outros problemas.”

Já para o criativo brasilei-ro, Miguel Bemfica, fundador da Escola Cuca, “a campanha brinca com um fato corriquei-ro na vida dos profissionais de agências, de que não adianta se iludir, porque mais cedo ou mais tarde o e-mail do aten-dimento chega”. “E aí, parece que, a cada ideia, a salinha de brainstorm vai ficando menor, um bafo quente vai chegando mais perto do seu pescoço e você não tem para onde cor-rer”, diz.

A criação é de Alexandre Freire, João Guilherme e Mai-con Pinheiro, com direção de criação de Battiston, Nicolás Ferrario e Fred Saldanha. O comercial é assinado pela Fu-lano Filmes, com direção de cena de René Sampaio. Trilha da Cabaret.

Fundada por Miguel Bem- fica, premiado criativo do mercado, a Escola Cuca conta com um time de professores formado por alguns dos mais renomados criativos da publi-cidade brasileira. As inscrições para os cursos do segundo se-mestre, cujas aulas começam no dia 4 de agosto, já estão abertas.

O ator de filmes adultos, Kid Bengala, é o protagonista

da nova campanha da Escola Cuca, voltada para jovens cria-tivos que buscam trabalhar em grandes agências.

A ação, criada pela Isobar Brasil, mostra uma dupla de criação tentando inspiração para um trabalho. Os dois apa-recem, altas horas da madru-gada, lutando para não serem surpreendidos pelo job. Mas, nesse caso, eles estão batalhan-do contra um briefing, que é representado por Kid Benga-la, que não gosta de nenhuma ideia proposta pela dupla. A as-sinatura: “Tem sempre um job que quer te f*&#$”.

O diretor-executivo de criação da agência, Eduardo Battiston, explicou que essa é uma situação muito conheci-da pelos profissionais da área, mas até quem não é do meio vai entender o drama vivido pelos personagens. “Quando você menos espera aparece um daqueles briefings ‘cabelu-dos’ que dão até calafrio. Falta de verba, pouco prazo, planos

Escola Cuca tem nova campanha

Divulgação

Cena da campanha que traz o famoso ator de filmes adultos

Anunciantes Kid Bengala é protagonista 5º ciclope

FOCO NOS DEBATESDesde a última edição, o Fes-tival de Gramado extinguiu a premiação, focando nos deba-tes e seminários com palestras nacionais e internacionais. Além disso, Rocha diz que a Alap pretende transformar o evento num grande polo de discussão do setor com reuni-ões nacionais da ABA, Fenapro, Abap, Conar, Cenp, além do encontro dos secretários de co-municação de todos os Estados brasileiros.

rElACiONAmENTOUma ação de relacionamento diferente entre fornecedor e agência. A CMC, de Jaraguá do Sul (SC), criou o evento bati-zado de “Projeto Vem VêMais” que reuniu 80 profissionais da comunicação para mostrar de maneira impactante todas as possibilidades de mídia exte-rior que a “Vê Mais” tem capa-cidade de fazer. Até o convite chamou atenção. Era uma caixa de papelão que se transforma-va em um sofá. mOBilEO Jornal do Comércio, veículo de economia do RS, lançou um site versão mobile, customi-

PrESiDENTEUm dos grandes nomes da publicidade brasi-leira, Roberto Duailibi (foto), fundador da DPZ, será o presidente do Fes-tival Mundial de Publici-dade de Gramado 2015, quando o evento com-pleta 40 anos. Segundo Airton Rocha, presi-dente do conselho da Alap (Associação Latino Americana de Agências de Publicidade), a ideia é ampliar ainda mais a projeção do festival co-mo um evento interna-cional, e não somente do Rio Grande do Sul. “Vamos fazer um gran-de evento com Duailibi na presidência.”

sul online

[email protected]

Ana Paula Jung

zado para acesso por tablets e smartphones. No mês de maio, segundo Paulo Serpa Antunes, editor de internet, 19% dos acessos ao site do JC foram fei-tos via tablets e smartphones. Antunes conta que a ideia é oferecer a esse público um site mais rápido, mais legível e com menos elementos.

PilOTO O projeto piloto do IVC que está acontecendo em SC apresenta seus primeiros resultados. São os números de circulação dos jornais de pequeno porte como A Tribuna do Vale, Cabeça Ne-gro, Correio Otaciliense, Jornal Atual e Parole. O convênio fir-mado entre IVC e Associação de Diários do Interior (ADI-SC), Associação dos Jornais do Inte-rior (Adjori/SC) e o Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas (Sindejor/SC) visa ampliar a base de dados dos veículos no Brasil.

PrOFiSSiONAiSSerá na Casa NTX, em Porto Alegre, no próximo dia 16, a festa da etapa Regional Sul do 36º Prêmio Profissionais do Ano.

Web Fim da rede social se deve ao seu declínio perante outras plataformas do Google

p or Ke i la Gu im a rães

Poucos meses depois de com-pletar dez anos, o Orkut che-

ga ao fim. O Google anunciou na semana passada que a rede social criada em 2004 será en-cerrada em setembro deste ano.

O fim do Orkut se deve ao seu declínio perante outras pla-taformas da companhia. Paulo Golgher, diretor de engenharia do Google, declarou em comuni-cado que o crescimento de ser-viços como YouTube, Blogger e Google+ ultrapassou o do Orkut. “Por isso, decidimos dizer adeus ao Orkut e concentrar nossas energias e recursos para tornar essas outras plataformas sociais ainda mais incríveis para todos os usuários”, disse.

Desde a última segunda-feira (30), quando a empresa comu-nicou os usuários sobre o fato, não é mais possível criar novos perfis no Orkut. De acordo com a empresa, os usuários atuais podem exportar as informações do seu perfil, mensagens de comunidades e fotos usando a

ferramenta Google Takeout, que ficará disponível até setembro de 2016. Os usuários atuais es-tão sendo encorajados a migrar para o Google+, a rede social que a empresa criou em 2011, mas que não conseguiu atingir ainda o sucesso do Orkut e mui-to menos de concorrentes como Facebook e Twitter.

Usuários protestaram no blog do Google contra a alter-nativa sugerida pela empresa. “Estou tentando me adaptar [ao Google+], mas de cara já não gostei. Tá [sic] longe de ser uma rede social melhor que o Orkut”, afirmou um usuário identifica-do como Flávio Grinder. “Então deixe o Google+ com a cara do Orkut, com fóruns para dis-cussão divididos por tópicos, possibilidade de adicionar ‘emo-ticons’ e tudo mais que faz o su-cesso do Orkut”, sugeriu Karina Cassandra, em resposta ao post de despedida da empresa.

Outros lamentaram o fim da rede social. “30 de setembro se-rá um dia de luto para a internet brasileira. É bem verdade que o Orkut já não era mais capaz de se sustentar como rede social, porém, o Facebook nunca foi

melhor que ele. As histórias do pioneiro das redes sociais fica-rão marcadas para sempre nos usuários brasileiros, seus anfi-triões!”, postou Carlos Paixão.

Outro usuário comparou o fim do Orkut ao do MSN, en-cerrado pela Microsoft em 2013, após a empresa migrar os usu-ários do serviço de mensagem instantânea para o Skype. “Fo-ram anos inesquecíveis. Junto com o MSN, o Orkut foi uma das minhas primeiras intera-ções com a internet. Vou sen-tir saudades. Primeiro o MSN e agora o Orkut, aos poucos as coisas vão indo embora”, lamen-tou Rafael Prado.

O Orkut foi criado em 2004 pelo engenheiro do Google, Orkut Büyükkökten, e fez gran-de sucesso em países como Bra-sil e Índia. Pela popularidade do site no país, em 2008 o Google anunciou que o Orkut seria ad-ministrado a partir de seu escri-tório em Belo Horizonte (MG). Nos últimos anos, contudo, o crescimento de concorrentes, como Facebook e Twitter, além de plataformas do próprio Goo-gle, como o YouTube, desbanca-ram o Orkut e o site hoje está

distante da popularidade que já teve.

Dados da ferramenta Alexa, que mede a popularidade de sites na internet, mostra que o Orkut hoje está na posição 7,564ª entre os sites mais aces-sados no mundo. No Brasil, sua posição no ranking é melhor e ele está na posição 454ª. Ainda assim, é muito distante do Face-book, que figura como o segun-do site mais popular do mun-do, e distante de plataformas do próprio Google, que está na primeira posição com o Google.com e na terceira, com o YouTu-be.

Apesar da pouca popularida-de do site, usuários brasileiros começaram uma petição online pelo site Avaaz para que o Goo-gle desista do fim do Orkut. Até o fechamento desta reportagem, o abaixo-assinado tinha 67,6 mil assinaturas. Além de tentar evitar a descontinuação do site, o grupo solicita que o Google mantenha o modelo de organi-zação de fóruns em comunida-des, algo que tornou o Orkut tão popular. A petição pede que o Google considere incluir esse modelo no Google+.

RODA VIVADivulgação

i N T E r V A l O i N T E r V

24 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 7 de julho de 2014

pp, além de ter trabalhado em companhias como Sky, Claro e Hospital Sírio Libanês.

A mixer, uma das princi-pais produtoras do merca-do, anuncia a contratação de

A Talent reforça as áreas de planejamento e atendimen-to com as contratações de Gustavo Casas, Fabiana Ri-beiro, Marcelo Bazán, Caro-lina Avari e Amanda Ferrei-ra (foto). Bazán (ex- F/Naz- ca S&S, JWT e Borghi/Lo-we), Casas (Neogama/BBH e Ogilvy) e Carolina (W/Brasil, Fischer e Etco Ogil-vy) chegam como gerentes de planejamento, que tam-bém conta agora com a as-sistente Fabiana. Já Aman-da assume como gerente de contas no atendimento à Net. A profissional já passou pela Ra-

Alessandra Pais como sua executiva de atendimento para publicidade. A pro-fissional, com quase 20 anos de carreira, tem tam-bém um vasto know-how como RTV, atuando em produções para grandes clientes.

luiza Teani é a nova aten-dimento da O2 Filmes. Formada em publicidade e propaganda, a profissional morou um tempo em Bar-

celona antes de atuar na área em agências como Y&R, Ta-terka, Peralta e AlmapBBDO.

A Academia Brasileira de Eventos e Turismo realiza nesta segun-da-feira (7), em São Paulo, a cerimônia de posse de sua diretoria--executiva para o biênio 2014/2015. Na ocasião, a entidade home-nageará o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o primeiro mandatário a colocar o setor de turismo como um ministério. Ele receberá a medalha do Mérito Acadêmico concedido pelo órgão. Também na ocasião, a academia apresentará um projeto educa-cional da área, que tem abrangência internacional, e parcerias feitas com instituições do Brasil e do exterior. A nova diretoria tem como presidente Sergio Pasqualin.

Divu

lgaç

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Orkut encerra sob protestos

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25São Paulo, 7 de julho de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

publicitário como um todo. “A realização da Copa no Brasil aqueceu diversos setores da eco-nomia, com reflexos positivos para o mercado anunciante, que explorou muito bem as oportu-nidades geradas pelo alto nível de envolvimento do público com o evento.”

Segundo Haas, as transmis-sões dos jogos da Copa vêm que-brando recordes de audiência em todo o mundo. “Não podia ser diferente no Brasil, onde a televisão é sempre o grande pon-to de encontro dos brasileiros, apaixonados por televisão e fute-bol. A TV Globo, que preparou a maior cobertura de todos os tem-pos, também comemora os seus recordes de audiência da Copa do Mundo”, destacou.

primeiro semestre foi razoável apenas para quem atende con-tas de governo. “Para as demais agências não foi tão bom por-que a Copa criou barreiras no consumo, houve redução no varejo e até na produção indus-trial. Vejo um mercado muito atento a tudo. Foi um semestre de muita cautela.”

RegionaisRosa Senra Estrella, presidente do Sinapro-SC e diretora-exe-cutiva do Grupo Fórmula, tam-bém vê o cenário do primeiro semestre com otimismo. Rosa ressalta que a pesquisa recente-mente apresentada sobre os in-vestimentos em mídia em Santa Catarina, pelo Instituto Mapa, aponta otimismo do setor para

MÊs PaRaDoSe por um lado o primeiro se-mestre não foi ruim, em junho tudo parece ter parado, segun-do Glaucio Binder, presidente da Federação Nacional de Agên-cias de Propaganda. “Em junho o varejo parou, por conta da Co-pa. Mercado imobiliário, varejo de carros e de eletro deixaram de fazer ações expressivas. Por-que ninguém imagina, com a sucessão de jogos que tivemos, gente saindo de casa para pro-curar imóveis ou comprar um carro novo. Tudo represou. Ju-nho foi Copa, Copa e mais Co-pa.”

Já Airton Rocha, presidente do Conselho da Alap (Associa-ção Latino Americana de Agên-cias de Publicidade), diz que o

2014. Para 96% dos veículos de comunicação existe uma previ-são de aumento do faturamento proveniente de veiculação pu-blicitária, em relação a 2013.

“Historicamente, o desempe-nho do mercado acompanha o movimento da economia, mas neste primeiro semestre vive-mos um fenômeno diferente por conta da Copa do Mundo no Brasil. Apesar dos números da indústria e outros setores da economia estarem abaixo dos apurados no mesmo período do ano passado, segundo dados recentes do IBGE, o que eu per-cebo é que os anunciantes de di-versos setores aumentaram seus investimentos em comunicação, principalmente o varejo, que precisava girar os estoques fei-

tos para esse momento ímpar”, comenta.

Ao mesmo tempo, segun-do ela, os governos estaduais e municipais também investiram em comunicação no primeiro semestre, pois sabiam que no se-gundo semestre estariam limita-dos pela legislação eleitoral.

Gustavo Oliveira, presidente do capítulo Rio de Janeiro da Abap, argumenta que o primeiro semestre foi bom para a propa-ganda carioca. “O clima positivo da Copa do Mundo tem gerado várias campanhas e promoções. Ainda estamos avaliando como será o segundo semestre. É pro-vável que o pós-Copa e o perío-do eleitoral venham a diminuir o ritmo de crescimento”, comen-tou.

Balanço O mercado considera que o primeiro semestre teve bom desempenho; alguns profissionais dizem que o Mundial salvou o período

o “efeito Copa” foi positivo

p or C lau dia Pen tea do eAna Pau la Jung

o “efeito Copa” parece ter sido positivo para a propaganda

no primeiro semestre, período em que pouco se esperou, por-que foi mesmo um ano atípico, em que se evitou fazer previsões de qualquer ordem.

Orlando Marques, presidente da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), diz que a estimativa da entidade é de que o crescimento tenha sido de 12% a 13% em relação a 2013. “Pudemos notar um ritmo de in-vestimentos superior ao de anos sem o evento.” Como empresá-rio do grupo Publicis, Marques afirma que a agência cresceu na casa de dois dígitos no primeiro semestre – fruto principalmente dos investimentos da agência em integrar soluções above the line, below the line e digital.

Ezra Geld, presidente da JWT, concorda que o período foi bom, inclusive, superou a expectativa inicial. “Estávamos conservado-res com o cenário para o ano, que na realidade veio mais forte do que imaginávamos. Os clien-tes investiram mais. Houve, no segundo trimestre, elevação no otimismo dos clientes. Vamos ver como vai ser o segundo.”

Alcir Gomes Leite, copresi-dente da DM9DDB, diz que a Copa “salvou o primeiro semes-tre”. Ele analisa 2014 como um ano atípico não só por causa da Copa do Mundo, mas porque, após uma década de crescimen-to e boas perspectivas de futuro, a passagem de 2013 para 2014 trouxe sinais de gripe para a economia. Depois do ciclo virtu-oso de crescimento, a economia começou a esmorecer, trazendo sinais claros de desaquecimento que impactariam negativamente a indústria. Aí veio a Copa.

“O Brasil demorou a entrar no clima do Mundial, mas quando a sociedade de fato abraçou a Copa, o humor dos anunciantes também mudou. Aos investi-mentos que já estavam previstos, somou-se outro volume ainda maior. A Copa salvou o primeiro semestre. Se a economia tivesse indo bem, a Copa impulsionaria o período. Mas, o que vimos foi a Copa salvando o semestre. Já para o segundo semestre, o mer-cado prevê uma redução impor-tante dos investimentos”, afirma.

Para ele, se historicamente a distribuição da verba é feita 40% no primeiro semestre e 60% no segundo, é senso comum que este ano será o contrário. “Pesso-almente, tenho uma visão mais otimista. Acho que, no grupo de anunciantes que patrocinaram o Mundial, haverá, sim, uma redu-ção da verba, mas acredito que aquele anunciante que não pôde aproveitar este momento pode vir com mais força no segundo semestre, mesmo que as eleições – e este é o terceiro fator atípico do ano – reduzam drasticamente o espaço para veiculação de cam-panhas publicitárias”, conclui.

TV A Rede Globo é um bom exem-plo do clima de otimismo. Willy Haas, diretor-geral de negócios da Rede Globo, diz que o pri-meiro semestre foi positivo pa-ra a emissora e para o mercado

Fotos: Alê Oliveira e Divulgação

Orlando Marques: “Notamos um ritmo de investimentos superior aos de anos sem o evento” Ezra Geld, presidente da JWT: período ficou acima da expectativa

Glaucio Binder: “Em junho o varejo parou” Willy Haas: primeiro semestre muito bom para a emissora e para o mercado publicitário

Anunciantes estão otimistaseduardo Tracanella, superintendente de marke-

ting institucional do Itaú Unibanco, diz que o ano de 2014 tem sido especial. O primeiro se-mestre foi focado na implementação do projeto da Copa. “O resultado está acima de nossas ex-pectativas mais otimistas. Conseguimos nos co-nectar com a torcida a partir de uma estratégia focada em estabelecer um elo emocional entre os brasileiros e a seleção. Avançamos muito em nos-sa presença no ambiente digital, desenvolvendo projetos importantes de experiência de marca e branded content, que culminaram, por exemplo, com nosso primeiro documentário exibido nos cinemas, ‘Os brasileiros de coração’”, conta.

Para Visa, que é uma das patrocinadoras ofi-ciais da Copa do Mundo, o primeiro semestre foi muito relevante. “Investimos 40% a mais do que no ano passado. Isso é muito significativo”, diz Martha Krawczyk, diretora-executiva sênior de marketing da Visa.

A marca investiu fortemente em publicidade, em diversas mídias e também ações promocio-nais em 20 shoppings do Brasil. “Este ano de Copa investimos 64% da nossa verba anual de marketing, sobretudo nos últimos três meses”, conta.

Para o setor de live marketing, incluindo pro-moções, eventos, incentivo, trade marketing e ati-vações, o semestre foi “bastante atípico”. Apesar da Copa ter sido bastante esperada pelo setor e das expectativas positivas criadas há alguns anos por conta do mundial, as oportunidades de negó-cios não corresponderam.

“Por causa da instabilidade política relaciona-da à questão da Copa e outros fatores, as empre-

sas seguraram verbas e investiram muito pouco em ações promocionais. Pouca gente quis arris-car ter seu nome ou sua marca atrelado a um evento que poderia não acontecer ou acontecer de forma trágica”, disse Mônica Schiaschio, dire-tora-executiva da Ampro (Associação de Marke-ting Promocional).

Outro fator que corroborou com a redução dos investimentos foi o fato de a Fifa estabelecer rí-gidas regras em relação ao uso de imagens e dos termos Fifa, Copa do Mundo, Mundial de Futebol e vários outros alusivos ao evento.

“Isso tudo impactou toda a cadeia produtiva do Live Marketing. Foi um semestre difícil. Po-rém, agora que a Copa já está quase chegando ao fim e que tudo transcorreu a contento, sem os tumultos e a expectativa, o mercado voltará a aquecer no segundo semestre”, espera Mônica.

Na área de produção, um bom termômetro do meio publicitário, o cenário não é dos mais animadores. Sônia Piassa, presidente da Asso-ciação de Produtoras, afirma que a Copa, férias e eleições iminentes contribuíram para estagnar a produção – em especial as eleições, ao tirar do ar o maior anunciante do país (o governo). Ela também se diz preocupada com a Lei dos Meios argentina, que entrou em vigor em junho, e que obriga 60% das produções locais a serem de au-toria argentina.

O produtor Antonio Carlos Accioly, da A+Movieart, diz que as produtoras trabalharam até fim de abril, em maio menos e em junho nada. “Julho está começando a mexer, entram alguns jobs. Se o Brasil permanecer na Copa, deve ha-ver mais jobs de oportunidades”, disse. CP e APJ

Divulgação

David Luiz em campanha do Itaú

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O cenário é de uma cida-de devastada e deserta. O casal deixa a escotilha e percebe que o mundo pra-ticamente acabou (foto). O motivo? O rapaz esque-ceu de contribuir com o Programa Reduza e Com-pense CO2 do Santander. Essa é a história por trás do comercial criado pela Talent para o banco. O filme integra a linha de comunicação “Proposta pra você” e retoma a ex-pressão “upalelê”, presen-te em outros comerciais do banco. Direção de cria-ção de João Livi, Philippe Degen e Eduardo Martins. Criação de Philippe Degen, Eduardo Mar-tins, Antonio Rogoski e Daniel

“Aproximadamente dois meses depois de san-cionada a lei pela presidente, começou ‘a valer’ o Marco Civil da Internet. Minha opinião é que estamos diante de uma importante conquista para a sociedade brasileira, principalmente se considerarmos a rapidez e o ritmo acelerado com que a tecnologia cresce no Brasil. Hoje já são mais de 105 milhões de internautas, se-gundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI, e sabemos que o processo de digita-lização é irreversível. Portanto, precisamos do digital, pois ‘cada vez mais as coisas serão di-gitais’. Logo, a internet tem uma projeção de crescimento contínua e o Marco Civil ajudará na construção e solidificação deste número.

Considerado vilão por uns, mocinho por ou-tros, a indústria digital deve comemorar esta conquista. E por quê? Minha resposta é que ela traz em si uma palavra de ordem do século em que vivemos, ‘o acesso à internet é essen-cial ao exercício da cidadania’, a promoção da inclusão digital e também a redução das de-sigualdades de acesso à tecnologia da infor-mação em várias regiões do nosso país, itens esses mencionados na Lei 12.965/14.

Imagine você que, até então, a internet que revolucionou o mundo, principalmente os ne-gócios, era simplesmente negligenciada aos olhos da lei, a famosa ‘terra de ninguém’. Todo e qualquer problema civil em relação à internet tinha que recorrer às leis que não eram do seu tempo, que não encaixavam e que, em muitos casos, não faziam sentido algum considerando a nova realidade em que vivemos. Foi exata-mente em resposta a esse cenário que surgiu o Marco Civil da Internet.

Para o usuário, não muda nada. A lei apenas garante o direito à privacidade, a não sus-pensão da conexão à internet e também co-bra informações mais claras e completas nos contratos de prestação de serviço de internet, apenas para citar alguns dos principais itens da lei na parte em referência aos internautas. Ou seja, os usuários de internet só ganham com o Marco Civil. As empresas, departamentos de marketing e agências, por sua vez, precisarão

cuidar com maior atenção do processo de co-leta, armazenamento, guarda e tratamento de registros, de dados pessoais. A partir de já, as empresas precisam deixar claro para os usuá-rios em seus termos de uso e políticas a manei-ra como seus dados serão armazenados, cuida-dos e qual será a sua finalidade. Qualquer uso de informação pessoal que não esteja previsto nas políticas e termos de uso, e principalmente com clareza, pode gerar problemas para a em-presa em questão.

Portanto, reveja suas políticas e termos de uso, para ver se eles são efetivamente claros para os usuários. E sempre que você for utilizar as informações de uma maneira diferente, deve-rá pedir a revalidação do usuário, pois o uso de qualquer informação do usuário só poderá acontecer com o consentimento dele. É impor-tante ressaltar que isso não ameaça em nada a maneira como fazemos a comunicação digital atualmente, em termos de segmentação, estra-tégias e formatos.

As marcas e plataformas apenas precisarão deixar claro para o usuário a maneira como utilizam suas informações pessoais. Empresas, redes e veículos de mídia online mais tradicio-nais, já têm suas políticas e termos claros neste sentido. Então, não teremos surpresas ou veí-culos deixando de existir, fique tranquilo.

Apesar de ser um desafio do ponto de vista de infraestrutura, para os usuários, mais uma vez, é um ponto positivo, pois elimina qualquer tipo de censura a conteúdo ou favorecimento na entrega. Diante disso tudo, e concluindo, o saldo final do Marco Civil da Internet é positi-vo, pois garante privacidade para os usuários, também elimina qualquer tipo de risco de cen-sura com a neutralidade da rede e mantém a li-berdade da internet ao impedir que conteúdos sejam excluídos por razões que não estejam previstas em lei, direitos autorais, por exemplo, ou por ordem judicial. Então, continue conec-tado e despreocupado. E tenha uma certeza, a internet vai continuar crescendo, ainda mais e mais rápido.”

entre aspas

Marco civil está valendo. e agora?Vitor Elman*

[email protected]

Westend61/Other Images

*Sócio e diretor de engajamento da Cappuccino Digital

Na TV aos Domingos ao meio-dia. Reprise SEG, QUA e SEX às 8h. No canal MGM: 67 na SKY e 158 na NET.Apoio

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I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E RDivulgação Divulgação

RODA VIVA

A Fischer contratou Monica Moraes (foto) como diretora de opera-ções. A publicitária atuou nos últimos seis anos na PA Publicida-de, respondendo como diretora-geral de atendimento das divisões Extra e Pão de Açúcar. Na Fischer, onde iniciou sua carreira no começo dos anos 90, Monica terá a missão de aprimorar e inte-grar os processos da agência. Com 20 anos de experiência, Monica também passou por Z+, Grupo Newcomm, Y&R, Neogama/BBH e DM9DDB.

A APAA (Associação Paulista dos Amigos da Arte) tem, agora, Luiz Lara, sócio e chairman da Lew’Lara\TBWA, como novo integran-te do conselho administrativo da entidade. A organização presta serviços para o Governo do Estado de São Paulo e é responsável por eventos como a Virada Cultural, o Circuito Cultural Paulista e o Cultura Livre SP, e administra os teatros Sérgio Cardoso (SP) e o Estadual de Araras.

A Properly contratou Marcela Pierin para atuar como gerente co-mercial da empresa, que desenvolve ferramentas de tecnologia pa-ra o mercado publicitário. A executiva terá como funções a pros-pecção de clientes, o planejamento e o desenvolvimento da área de vendas. Marcela tem mais de 12 anos de experiência no mercado, tendo passado por agências como AgênciaClick, CuboCC e Ogilvy & Mather. A profissional também trabalhou na equipe que desen-volveu as estratégias online de empresas como Samsung, Unilever e Magazine Luiza.

Leitão. Produtora do filme: O2 Filmes, com direção de cena de Paulo Caruso. Trilha da Audio Boutique.

A Nova Live Marketing fechou parceria com a europeia Me-gaPromotionsWorldwide, am-pliando sua oferta de serviços

e área de atuação. A Me-ga, que trabalha na Eu-ropa, no Oriente Médio, nos Estados Unidos e na Austrália, passa a ter a possibilidade de rea- lizar ações no Brasil. “A associação com a Mega nos capacita, de forma imediata, a desenvolver campanhas dentro dos moldes já desenvolvidos no mercado internacio-nal, além de disponibili-zar uma base e estrutura na Ásia, que visa a pro-dução de itens com alto padrão de qualidade a

um custo bastante acessível”, diz Alexandre San Galo, que comanda a unidade de negó-cios brasileira.

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Levi’s celebra os momentos reais Campanhas Novo trabalho global para a marca traz o conceito “Live in Levi’s”, e foi criado em conjunto pela FCB e The House Worldwide

Fotos: Divulgação

Filme e anúncios também

apresentam nova coleção e

alguns produtos icônicos da

marca, como o jeans 501

“Live in Levi’s” é o conceito da nova campanha global da

tradicional marca de vestuário, líder mundial em jeans. E é o pri-meiro trabalho desenvolvido em conjunto pela FCB e pela The Hou-se Worldwide em uma colabora-ção criativa que também envolveu a própria Levi’s.

Inspirada pelas diversas histó-rias que consumidores contam so-bre as coisas que fazem usando as roupas da marca, o centro da cam-panha é a celebração de momentos reais de “Live in Levi’s”, desde pri-meiros encontros até viagens com os amigos.

O trabalho também apresenta a nova coleção, com destaque pa-ra o 511T Slim, jeans masculino, e o Levi’s RevelT, calça feminina, além de produtos icônicos reinven-tados, como o jeans 501, a Western Shirt e a Trucker Jacket, em linha-gens que homenageiam a atenção aos detalhes e o formato original.

“‘Live in Levi’s’ é mais do que uma campanha, é uma nova dire-

ção otimista que revigora a essên-cia da marca”, afirma Jennifer Sey, CMO da Levi’s. “A autenticidade está na essência da marca. A Levi’s inventou o jeans e a campanha capta o que significa vesti-los”, diz Eric Springer, diretor de criação da FCB.

A campanha, composta por fil-

me para TV e cinema e anúncios de mídia impressa, conta ainda com uma abordagem digital que visa envolver e ativar a comunida-de global de fãs da Levi’s em torno de experiências compartilhadas. Um filme social, apresentando his-tórias de pessoas e produtos, será lançado no início de agosto.

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Leandro Hassum é a estrela da campanha da escola de idiomas. A es-tratégia de divulgação conta com três filmes onde ele interpreta dife-rentes personagens, tendo o humor sempre como pano de fundo. Os filmes serão veiculados em 17 Estados do país a partir do dia 16 de ju-lho. A Yes! Possui mais de 60 mil alunos espalhados por 170 unidades.

Título/produto: Curso de idiomas; criação: Roberto Sá Filho, Pedro Henrique Gomes, Fernando Jardim Siqueira e Daniel Salomão; direção de criação: Roberto Sá Filho; produtora: Pixel Produtora; diretor de cena: Chico Pithon; diretor de fotografia: João Pádua; aprovação: Clodoaldo Nascimento e Flávio Gonzaga

c+a YES! IDIOMaS

Título: Batucada de Coração; produto: institucional; criação: Paulo Coelho e Aricio Fortes (Africa) e Fernando Brandt e Gladys Esher (Tudo); direção de criação: Sergio Gordilho, Paulo Coelho e Aricio Fortes (Africa) e Rodolfo Barreto (Tudo); produtora: Killers; diretor de cena: Claudio Borrelli; trilha: Tesis; aprovação: Fernando Chacon, Andrea Pinotti, Eduardo Tracanella, Juliana Cury e Cinthia Kato

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Com criação das agências Africa e Tudo e de-senvolvimento da Primo Comunicação, a tec-nologia foi um dos destaques da campanha do Itaú para a Copa do Mundo. Nela, uma bola captou a batida dos corações de torcedores de diferentes cidades e as levou para os jogadores da seleção. Para ter os seus batimentos cardía-cos “doados” para o time, a pessoa colocava as duas mãos no dispositivo, que captava a pulsa-ção por meio de dois sensores ópticos. Em se-guida, as batidas eram convertidas em frequên- cia cardíaca e reproduzidas de acordo com a sua intensidade por um alto-falante instalado em seu interior. No final, o som de 30 mil cora-ções se transformou na trilha sonora do prin-cipal comercial da instituição para o torneio.

Batidasdo coração

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Título: Sentir na pele faz crescer; produto: Nebacetin; criação: Juliana Utsch, Rodrigo Barbosa, Léo Ávila e Fernando Campos; planejamento: Larissa Berbare e Ignacio Slocker; mídia: Márcio Zorzella, Nino da Silva e Renan Rossito; atendimento: Fábio Simão, Roberta Sanches e Nathany Neves; aprovação: Jenniffer Santos

SanTa clara nEBacETIn

O mote “Sentir na pele faz crescer” integra a campanha da pomada antibiótica do laboratório farmacêutico Takeda. O trabalho, com um filme para a web, enfatiza que a vida não anda para quem decide ficar parado, e encoraja as pessoas a vivenciar experiências, desafiar o medo e não desistir – mesmo que isso implique, às vezes, em se machucar.

DesafiosPersonagens

A campanha para as três concessionárias do Grupo – Coelba, Celpe e Cosern – dão dicas de segurança e alertam, neste período de Copa do Mundo e festas de São João, sobre os riscos da rede elétrica. A série de anúncios criados traz uma inversão de papéis: as crianças pedindo aos pais que tomem cuidado ao mexer com eletricidade.

Título: Dicas de segurança; produto: institucional; criação: Lenilson Lima; direção de criação: Ana Luisa Almeida e Fabiano Ribeiro; mídia: Eder Galindo, Lorena Borba e Ivna Pires; aprovação: Lady Morais, Guiliane Calvi, Amine Darzé, Danielle Luz e Karine Severo

PrOPEg gruPO nEOEnErgIa

Segurança

Patrocinadora da seleção brasileira, a Gillette lançou a iniciativa “Feitos de Aço e Paixão Verde-Amarela” que busca traduzir a garra e o amor dos atletas. Para materializar a ação, os jogadores Oscar e Paulinho, além de Felipão, viraram bonecos de aço, cujos exemplares estão ligados aos produtos da edição especial lançada pela marca.

Título: Feitos de aço; produto: institucional; criação: Claudio Xavier, Thomas Tagliaferro, Victor Morais, André Kovadloff e Fernando Mussi; atendimento: Alice Coutinho, Roberta Lourenço, Erika Lopes e Delyan Campo; produção: Claudia Lopes, Marcelo Trevisan e Tatiana Monteiro; aprovação: Juliana Moretti e Renata Alves

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Bonecos de aço

quem fez daniel milani [email protected]

28 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 7 de julho de 2014